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CURSO TÉCNICO DE FORMAÇÃO EM SERVIÇO PARA OS PROFISSIONAIS

DA EDUCAÇÃO– PROFUNCIONÁRIO

PRATIQUES

CURSO MÓDULO
Técnico em Secretaria Escolar I
DISCIPLINA PROFESSOR
Produção Textual na Educação Escolar Adriana dos Reis Silva

ORIENTAÇÕES GERAIS

Prezado cursista, seguem algumas informações importantes:


 Os pratiques abaixo se referem às questões práticas da linguagem escrita
contextualizada conforme poderá observar em seu caderno didático;
 Tais Pratiques devem ser realizados, no 1º encontro presencial da disciplina,
em grupos, compostos por, no máximo, 5 pessoas;
 Os Pratiques serão avaliados em 20 pontos, distribuídos da seguinte maneira:
o Pratique nº 1 - 10 pontos
o Pratique nº 2 - 10 pontos

Os pratiques serão propostos ao término das aulas didáticas e/ou videoaulas e deverão
ser discutidos, pelos cursistas e tutor, em sala de aula na data do encontro presencial.

PRATIQUES

Conceituando...

Os gêneros textuais Para Porto (2009) os gêneros textuais são “modelos” de textos que
circulam, socialmente e que estabelecem formas próprias de organização do discurso.
Segundo Bakhtin (1997, p.179), são caracterizados pelo conteúdo temático, pelo estilo
e pela construção composicional, que numa esfera de utilização apresentam tipos
relativamente estáveis de enunciados, tais como o conto, o relato, o texto de opinião, a
entrevista, o artigo, o resumo, a receita, a conta de luz, os manuais, entre outros. A
escolha do gênero depende do contexto imediato e, consequentemente, da finalidade a
que se destina, dos destinatários e do conteúdo.

Segundo Marcuschi (2002), os gêneros textuais são fenômenos históricos,


profundamente vinculados à vida cultural e social. Fruto de trabalho coletivo, os gêneros
contribuem para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia a dia. São
entidades sóciodiscursivas e formas de ação social incontornáveis em qualquer situação
comunicativa. Hoje contamos com uma diversidade infinita de gêneros. (...) os gêneros
não são instrumentos estanques e enrijecedores da ação criativa. Caracterizam-se
como eventos textuais altamente maleáveis, dinâmicos e plásticos”. Em nossas práticas
comunicativas, fazemos uso de inúmeros gêneros textuais, considerando-se o contexto,
o tema, a relação entre os interlocutores, etc. São exemplos de gêneros textuais: diálogo
face a face, bilhete, carta (pessoal, comercial, etc.), receita culinária, horóscopo, artigo,
romance, conto, novela, cardápio de restaurante, lista de compras, aula virtual, piada,
resenha, inquérito policial, ofício, requerimento, ata, relatório, o bate-papo on-line
(MSN), blog, twitter (micro blog), Facebook, mensagens SMS (celular), Whatsapp, etc.

Retomando a definição de “tipo e gênero” textual ...

Para uma maior compreensão do problema da distinção entre gêneros e tipos textuais
sem grande complicação técnica, trazemos a seguir uma definição que permite entender
as diferenças com certa facilidade. Essa distinção é fundamental em todo o trabalho
com a produção e a compreensão textual. Entre os autores que defendem uma posição
similar à aqui exposta estão Douglas Biber (1988), John Swales (1990.), Jean-Michel
Adam (1990), Jean Paul Bronckart (1999). Vejamos aqui uma breve definição das duas
noções:

a) Usamos a expressão tipo textual para designar uma espécie de construção teórica
definida pela natureza linguística de sua composição {aspectos lexicais, sintáticos,
tempos verbais, relações lógicas}. Em geral, os tipos textuais abrangem cerca de meia
dúzia de categorias conhecidas como: narração, argumentação, exposição, descrição,
injunção.

b) Usamos a expressão gênero textual como uma noção propositalmente vaga para
referir os textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que apresentam
características sociocomunicativas definidas por conteúdos, propriedades funcionais,
estilo e composição característica. Se os tipos textuais são apenas meia dúzia, os
gêneros são inúmeros. Alguns exemplos de gêneros textuais seriam: telefonema,
sermão, carta comercial, carta pessoal, romance, bilhete, reportagem jornalística, aula
expositiva, reunião de condomínio, notícia jornalística, horóscopo, receita culinária, bula
de remédio, lista de compras, cardápio de restaurante, instruções de uso, outdoor,
inquérito policial, resenha, edital de concurso, piada, conversação espontânea,
conferência, carta eletrônica, bate-papo por computador, aulas virtuais e assim por
diante.
Fonte: FUNDAÇÃO BRADESCO. Formação de alfabetizadores. Curso EaD, 2011.

O gênero: Ata

Documento que registra, de forma clara e concisa, os acontecimentos de uma reunião.

Por ter valor legal, a ata precisa ser registrada em cartório. Para tanto, é preciso que se
tenha um livro de atas. Mas, o que é um livro de atas?

É um volume onde se “arquivam” essas atas depois de devidamente registradas.

Atualmente, como as atas são digitadas, deve-se imprimi-las e colar as folhas no livro.
Esse livro precisa ter um termo de abertura na primeira página e um termo de
encerramento na última página, e também todas as suas páginas numeradas e
rubricadas (geralmente no canto superior direito) pela mesma pessoa que redigiu o
termo de abertura.
O livro de atas deverá ser levado a um Cartório Distribuidor de Documentos para as
devidas tramitações de registro.

a) Componentes da ata:
›› número da ata e tipo de reunião (assembleia geral ordinária* ou extraordinária**);
›› data;
›› definição da mesa diretora (presidente/coordenador/secretário escolhidos por meio de
votação ou aclamação);
›› pauta;
›› deliberações (discussões em pauta);
›› encerramento (finalização da reunião);
›› assinaturas (todos os participantes).

Importante: Independente das assinaturas, é necessária uma lista de presença, na qual


os nomes serão grafados, preferencialmente, em letras de forma e seguidos da
assinatura correspondente. Vejamos um exemplo:
Importante: Para que se efetue o registro de cada ata, é preciso apresentar ao cartório
duas cópias digitadas, a lista de presença e seu respectivo edital de convocação.

No caso de atas manuscritas, a redação deve ser compacta, ou seja, sem espaços entre
os parágrafos para evitar-se a possibilidade de fraudes. No entanto, deve-se numerá-
los para facilitar a divisão de assuntos. Também ficam proibidas as rasuras. No caso de
erros, usar-se-á a palavra digo entre vírgulas e, na sequência,
o termo correto.

Por exemplo: indicou-se para diretor-geral, digo, diretor-financeiro, o Sr. Notário de


Souza…
Contudo, se o erro só for percebido após a redação, far-se-á uso da expressão “em
tempo”. Por exemplo: Em tempo, na quarta linha, onde se lê demissão, leia‑se
compensação.

Fonte: Luizari, Kátia. Comunicação empresarial eficaz: como falar e escrever bem. Curitiba: Ibpex, 2012.

Pratique 1

Situação-Problema:

Em sua escola há uma reunião de colegiado escolar para estabelecer calendário de


reposição de aula, gastos com materiais de secretaria e merenda escolar. Diante disso,
REDIJAM uma ata para registar tais ocorrências.

O gênero: carta aberta

A carta aberta representa um dos gêneros textuais cuja principal característica é a


argumentação com base em assuntos de interesse coletivo.

A carta aberta integra os gêneros textuais norteados pelo caráter argumentativo, cuja
principal característica é permitir que o emissor exponha em público suas opiniões ou
reivindicações acerca de um determinado assunto. Tal gênero, por sua vez, difere-se
da carta pessoal, a qual trata de assuntos que dizem respeito somente aos
interlocutores nela envolvidos, ao passo que a carta aberta faz referência a assuntos
cujo interesse é coletivo, normalmente se referindo a um problema de consenso geral.

Dessa forma, a carta aberta pode ser utilizada como forma de protesto contra esse
problema, como alerta, e até mesmo como meio de conscientização da população ou
de alguém com certa influência, como, por exemplo, um representante de uma
entidade ou do governo, acerca da problemática em questão. É possível afirmar que a
carta aberta, além da característica argumentativa, possui traços persuasivos, uma
vez que a intenção de quem a redige é a de convencer o interlocutor acerca de suas
ideias.

Quanto aos aspectos estruturais, o gênero em pauta compõe-se dos seguintes


elementos:

* Título – no qual se evidencia o destinatário;


* Introdução – parte em que se situa o problema a ser resolvido;
* Desenvolvimento – Diz respeito à análise do problema, no qual há a
apresentação dos argumentos, fundamentando, portanto, o ponto de vista do (s)
emissor (es).
* Conclusão – elemento em que geralmente se solicita uma resolução para o
assunto em pauta.
Mediante os pressupostos evidenciados, eis a seguir um exemplo representativo,
tornando práticas todas as características ressaltadas. Observe:
CARTA ABERTA DE ARTISTAS BRASILEIROS SOBRE A DEVASTAÇÃO DA
AMAZÔNIA
Acabamos de comemorar o menor desmatamento da Floresta Amazônica
dos últimos três anos: 17 mil quilômetros quadrados. É quase a metade da
Holanda. Da área total já desmatamos 16%, o equivalente a duas vezes a
Alemanha e três estados de São Paulo. Não há motivo para comemorações. A
Amazônia não é o pulmão do mundo, mas presta serviços ambientais
importantíssimos ao Brasil e ao Planeta. Essa vastidão verde que se estende por
mais de cinco milhões de quilômetros quadrados é um lençol térmico engendrado
pela natureza para que os raios solares não atinjam o solo, propiciando a vida da
mais exuberante floresta da terra e auxiliando na regulação da temperatura do
Planeta.
Depois de tombada na sua pujança, estuprada por madeireiros sem
escrúpulos, ateiam fogo às suas vestes de esmeralda abrindo passagem aos
forasteiros que a humilham ao semear capim e soja nas cinzas de castanheiras
centenárias. Apesar do extraordinário esforço de implantarmos unidades de
conservação como alternativas de desenvolvimento sustentável, a devastação
continua. Mesmo depois do sangue de Chico Mendes ter selado o pacto de
harmonia homem/natureza, entre seringueiros e indígenas, mesmo depois da
aliança dos povos da floresta “pelo direito de manter nossas florestas em pé,
porque delas dependemos para viver”, mesmo depois de inúmeras sagas cheias
de heroísmo, morte e paixão pela Amazônia, a devastação continua.
Como no passado, enxergamos a Floresta como um obstáculo ao
progresso, como área a ser vencida e conquistada. Um imenso estoque de terras
a se tornarem pastos pouco produtivos, campos de soja e espécies vegetais para
combustíveis alternativos ou então uma fonte inesgotável de madeira, peixe, ouro,
minerais e energia elétrica. Continuamos um povo irresponsável. O
desmatamento e o incêndio são o símbolo da nossa incapacidade de
compreender a delicadeza e a instabilidade do ecossistema amazônico e como
tratá-lo.
Um país que tem 165.000 km2 de área desflorestada, abandonada ou
semiabandonada, pode dobrar a sua produção de grãos sem a necessidade de
derrubar uma única árvore. É urgente que nos tornemos responsáveis pelo
gerenciamento do que resta dos nossos valiosos recursos naturais.
Portanto, a nosso ver, como único procedimento cabível para desacelerar os
efeitos quase irreversíveis da devastação, segundo o que determina o § 4º, do
Artigo 225 da Constituição Federal, onde se lê:
"A Floresta Amazônica é patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma
da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente,
inclusive quanto ao uso dos recursos naturais"
Assim, deve-se implementar em níveis Federal, Estadual e Municipal A
INTERRUPÇÃO IMEDIATA DO DESMATAMENTO DA FLORESTA AMAZÔNICA. JÁ!
É hora de enxergarmos nossas árvores como monumentos de nossa
cultura e história.
SOMOS UM POVO DA FLORESTA!
Disponível em: http://www.amazoniaparasempre.com.br/

Fonte: Equipe Brasil Escola


Pratique 2

Situação-Problema:

Imaginem que SRE (a metropolitana a qual sua escola faz parte) iniciou uma cobrança
de serviço que extrapola a carga horária da secretaria, assim como a função do
secretariado. Essa Regional não estabelece critérios, apenas exige que se faça um
serviço que não é coerente com a função da secretaria. Sob tal pressão, REDIJAM uma
carta aberta propondo a SRE que direcionem o trabalho a ser executado e determinem
as funções de maneira adequada e objetiva.

Bom trabalho!!!

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