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DA EDUCAÇÃO– PROFUNCIONÁRIO
PRATIQUES
CURSO MÓDULO
Técnico em Secretaria Escolar I
DISCIPLINA PROFESSOR
Produção Textual na Educação Escolar Adriana dos Reis Silva
ORIENTAÇÕES GERAIS
Os pratiques serão propostos ao término das aulas didáticas e/ou videoaulas e deverão
ser discutidos, pelos cursistas e tutor, em sala de aula na data do encontro presencial.
PRATIQUES
Conceituando...
Os gêneros textuais Para Porto (2009) os gêneros textuais são “modelos” de textos que
circulam, socialmente e que estabelecem formas próprias de organização do discurso.
Segundo Bakhtin (1997, p.179), são caracterizados pelo conteúdo temático, pelo estilo
e pela construção composicional, que numa esfera de utilização apresentam tipos
relativamente estáveis de enunciados, tais como o conto, o relato, o texto de opinião, a
entrevista, o artigo, o resumo, a receita, a conta de luz, os manuais, entre outros. A
escolha do gênero depende do contexto imediato e, consequentemente, da finalidade a
que se destina, dos destinatários e do conteúdo.
Para uma maior compreensão do problema da distinção entre gêneros e tipos textuais
sem grande complicação técnica, trazemos a seguir uma definição que permite entender
as diferenças com certa facilidade. Essa distinção é fundamental em todo o trabalho
com a produção e a compreensão textual. Entre os autores que defendem uma posição
similar à aqui exposta estão Douglas Biber (1988), John Swales (1990.), Jean-Michel
Adam (1990), Jean Paul Bronckart (1999). Vejamos aqui uma breve definição das duas
noções:
a) Usamos a expressão tipo textual para designar uma espécie de construção teórica
definida pela natureza linguística de sua composição {aspectos lexicais, sintáticos,
tempos verbais, relações lógicas}. Em geral, os tipos textuais abrangem cerca de meia
dúzia de categorias conhecidas como: narração, argumentação, exposição, descrição,
injunção.
b) Usamos a expressão gênero textual como uma noção propositalmente vaga para
referir os textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que apresentam
características sociocomunicativas definidas por conteúdos, propriedades funcionais,
estilo e composição característica. Se os tipos textuais são apenas meia dúzia, os
gêneros são inúmeros. Alguns exemplos de gêneros textuais seriam: telefonema,
sermão, carta comercial, carta pessoal, romance, bilhete, reportagem jornalística, aula
expositiva, reunião de condomínio, notícia jornalística, horóscopo, receita culinária, bula
de remédio, lista de compras, cardápio de restaurante, instruções de uso, outdoor,
inquérito policial, resenha, edital de concurso, piada, conversação espontânea,
conferência, carta eletrônica, bate-papo por computador, aulas virtuais e assim por
diante.
Fonte: FUNDAÇÃO BRADESCO. Formação de alfabetizadores. Curso EaD, 2011.
O gênero: Ata
Por ter valor legal, a ata precisa ser registrada em cartório. Para tanto, é preciso que se
tenha um livro de atas. Mas, o que é um livro de atas?
Atualmente, como as atas são digitadas, deve-se imprimi-las e colar as folhas no livro.
Esse livro precisa ter um termo de abertura na primeira página e um termo de
encerramento na última página, e também todas as suas páginas numeradas e
rubricadas (geralmente no canto superior direito) pela mesma pessoa que redigiu o
termo de abertura.
O livro de atas deverá ser levado a um Cartório Distribuidor de Documentos para as
devidas tramitações de registro.
a) Componentes da ata:
›› número da ata e tipo de reunião (assembleia geral ordinária* ou extraordinária**);
›› data;
›› definição da mesa diretora (presidente/coordenador/secretário escolhidos por meio de
votação ou aclamação);
›› pauta;
›› deliberações (discussões em pauta);
›› encerramento (finalização da reunião);
›› assinaturas (todos os participantes).
No caso de atas manuscritas, a redação deve ser compacta, ou seja, sem espaços entre
os parágrafos para evitar-se a possibilidade de fraudes. No entanto, deve-se numerá-
los para facilitar a divisão de assuntos. Também ficam proibidas as rasuras. No caso de
erros, usar-se-á a palavra digo entre vírgulas e, na sequência,
o termo correto.
Fonte: Luizari, Kátia. Comunicação empresarial eficaz: como falar e escrever bem. Curitiba: Ibpex, 2012.
Pratique 1
Situação-Problema:
A carta aberta integra os gêneros textuais norteados pelo caráter argumentativo, cuja
principal característica é permitir que o emissor exponha em público suas opiniões ou
reivindicações acerca de um determinado assunto. Tal gênero, por sua vez, difere-se
da carta pessoal, a qual trata de assuntos que dizem respeito somente aos
interlocutores nela envolvidos, ao passo que a carta aberta faz referência a assuntos
cujo interesse é coletivo, normalmente se referindo a um problema de consenso geral.
Dessa forma, a carta aberta pode ser utilizada como forma de protesto contra esse
problema, como alerta, e até mesmo como meio de conscientização da população ou
de alguém com certa influência, como, por exemplo, um representante de uma
entidade ou do governo, acerca da problemática em questão. É possível afirmar que a
carta aberta, além da característica argumentativa, possui traços persuasivos, uma
vez que a intenção de quem a redige é a de convencer o interlocutor acerca de suas
ideias.
Situação-Problema:
Imaginem que SRE (a metropolitana a qual sua escola faz parte) iniciou uma cobrança
de serviço que extrapola a carga horária da secretaria, assim como a função do
secretariado. Essa Regional não estabelece critérios, apenas exige que se faça um
serviço que não é coerente com a função da secretaria. Sob tal pressão, REDIJAM uma
carta aberta propondo a SRE que direcionem o trabalho a ser executado e determinem
as funções de maneira adequada e objetiva.
Bom trabalho!!!