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RESULTADOS PRINCIPAIS

1.1. O inquérito EU Kids não referiu ter sido incomodada ou perturbada


no seu uso do online.
Online
 Olhando para os riscos incluídos no inquérito
 Este relatório apresenta os primeiros resultados (ver abaixo), uma minoria de crianças entre 9
de um inquérito inédito, concebido e e 16 anos – 39% no total – deparou-se com
conduzido pela rede EU Kids Online, de acordo um ou mais destes riscos. A maioria dos
com rigorosos standards. Foi financiado pelo riscos são vividos por menos de um quarto das
Programa Safer Internet da Comissão Europeia crianças – como detalhado adiante.
de modo a consolidar a base empírica para  Os riscos mais comuns reportados pelas
políticas de segurança na internet. crianças online são: comunicar com novas
 Foi entrevistada uma amostra aleatória pessoas que não conhecem cara-a-cara; e ver
estratificada de 23.420 crianças com idades conteúdos potencialmente nocivos gerados
entre os 9 e os 16 anos, utilizadoras da pelos utilizadores. É muito mais raro que as
internet, e um dos seus pais, durante a crianças conheçam um novo contacto offline ou
Primavera/Verão de 2010 em 25 países que sejam vítimas de bullying online.
europeus. Os resultados aqui apresentados  Regra geral, segundo as crianças, o risco
são baseados em 23 desses países. não resulta frequentemente em dano. Ser
 O inquérito incidiu sobre os seguintes vítima de bullying onlin ao receber mensagens
riscos online: pornografia; bullying, desagradáveis ou prejudiciais é o risco menos
mensagens de cariz sexual; contacto com comum mas o que parece mais as incomodar.
desconhecidos; encontros offline com  Os riscos sexuais – ver ou receber imagens
contactos online; conteúdo potencialmente ou mensagens sexuais online – são os mais
nocivo gerado por utilizadores; e abuso de comuns mas poucas das crianças expostas os
dados pessoais. acham nocivos.
 Neste relatório, ‘crianças’ refere-se a  Uma em cada 12 crianças encontrou-se
crianças e jovens dos 9 aos 16 anos offline com um contacto online; este risco
utilizadores da Internet em toda a Europa. raramente resulta numa experiência nociva.
‘Usar a internet’ significa qualquer dispositivo e
 Comparando os países, a exposição a um
quaisquer lugares onde acedem à internet.
ou mais riscos inclui até dois terços das
crianças na Estónia, Lituânia, República
Checa e Suécia. Encontrou-se uma menor
1.2. Resultados principais incidência de risco na Turquia, Portugal e Itália.
As crianças têm mais probabilidade de dizer
 12% das crianças europeias dos 9 aos 16 que foram incomodadas ou perturbadas por
anos dizem que já se sentiram incomodadas alguma coisa na internet na Dinamarca (26%),
ou perturbadas por alguma coisa na Estónia (25%), Roménia e Suécia (ambos
internet. Isto inclui 9% das crianças com 9 ou 21%); têm menor probabilidade de dizer o
10 anos. No entanto, a maioria das crianças mesmo na Itália (6%), Portugal (7%) e
Alemanha (8%).
 Quanto mais as crianças de um país usam a – sobretudo para crianças mais novas que
internet diariamente, mais dizem já ter utilizam a internet.
encontrado um ou mais riscos. Contudo, mais  Os pais das crianças que já viveram um
uso também traz mais oportunidades e, sem daqueles riscos não se apercebem
dúvida, mais benefícios. São as crianças da frequentemente disso: 41% dos pais cujos
Estónia, Lituânia, República Checa e Suécia filhos já viram imagens sexuais online dizem
que declaram uma maior gama de actividades que eles não as viram; 56% dos pais cujos
online, enquanto as da Turquia e Irlanda filhos receberam mensagens desagradáveis ou
declaram menos. Por outras palavras, o uso da prejudiciais online respondem que eles não as
internet acarreta tanto o risco como as receberam; 52% dos pais de crianças que
oportunidades, e a sua separação não é fácil receberam mensagens sexuais declaram que
de traçar. elas não as receberam; 61% dos pais cujas
 Como a maioria das crianças afirma não ter crianças se encontraram offline com um
encontrado nenhum dos riscos questionados, e contacto online desconhecem esse facto. Ainda
ainda menos crianças se sentiram que a incidência destes riscos afecte um
incomodadas ou perturbadas pelas pequeno número de crianças em cada caso,
experiências online, a futura política de destaca-se o elevado nível de
segurança deve orientar os seus recursos desconhecimento dos pais.
para onde são particularmente necessários
conteúdos potencialmente nocivos
gerados por utilizadores: apelo ao ódio
(12%); pró-anorexia (11%); auto-mutilação
1.3. Resultados específicos (8%); consumo de drogas (7%); e suicídio
sobre riscos e danos (5%).
 14% das crianças dos 9 aos 16 anos
As crianças que utilizam a internet foram viram nos últimos 12 meses imagens
questionadas sobre se tinham encontrado um
online que eram “obviamente sexuais –
leque de riscos online e, depois, se tinham sido
incomodadas por isso. ‘Incomodadas’ foi definido por exemplo, mostrando pessoas nuas
como algo que “te fez sentir desconfortável, ou a ter relações sexuais”. Das que viram
perturbado, ou pensar que não devias ter visto imagens sexuais ou pornográficas online,
aquilo”. Os resultados variam por criança (por uma em três ficou incomodada pela
exemplo com idade e género), país e tipo de experiência e, destas, metade (isto é, 1/6
risco, por isso as generalizações devem ser
das que foram expostas a imagens sexuais,
tratadas com cuidado.
ou cerca de 2% de todas as crianças) sentiu-
 29% das crianças europeias dos 9 a 16 se bastante ou muito perturbada pelo que
anos que usam a internet já comunicaram viu.
com alguém que não conheciam cara-a-  Numa análise por todos os media, 23%
cara, uma actividade que pode ser das crianças viram conteúdos sexuais ou
arriscada mas que também pode ser pornográficos nos últimos 12 meses –
divertida. com a internet agora como fonte de
 8% das crianças encontrou-se offline com pornografia tão comum como a televisão,
um contacto online no último ano. 1% de o cinema ou o vídeo.
todas as crianças (ou uma em sete das  Os adolescentes mais velhos têm quatro
que foram a um encontro) sentiu-se vezes mais probabilidades do que as
incomodada por estes encontros. Apesar crianças mais novas de ter visto pornografia
de as crianças com 9 ou 10 anos parecerem online ou offline e as imagens sexuais que
ser as que menos se encontram offline com viram online são mais explícitas. Contudo,
um contacto online, são as que mais as crianças mais novas sentem-se mais
parecem se incomodar com o que aconteceu incomodadas ou perturbadas por
(41% das que tiveram tais encontros). imagens sexuais online.
 22% dos jovens dos 11 aos 16 anos  53% das crianças que ficaram
tiveram exposição a um ou mais tipos de incomodadas por ver imagens sexuais
online falaram disso a alguém da última mensagens maldosas ou desagradáveis,
vez que aconteceu – 36% disseram a um e 3% enviaram esse tipo de mensagens.
amigo, 18% disseram ao pai ou à mãe. Dois terços das que receberam mensagens
Contudo, 24% apenas deixaram de usar a de bullying ficaram bastante ou muito
internet por uns tempos e mudaram as suas incomodadas.
definições de filtros ou contactos.  Uma vez que 19% foram vítimas de bullying
 15% dos jovens de 11 a 16 anos online e/ou offline, e 11% exerceram bullying
receberam “mensagens ou imagens sobre outra pessoa no último ano, parece
sexuais… [significando] conversar sobre ocorrer mais bullying offline do que
ter relações sexuais ou ver imagens com online.
pessoas nuas ou a ter relações sexuais”,  A maioria das crianças que recebem
e 3% disseram que enviaram ou mensagens online maldosas ou
publicaram mensagens dessas. De entre desagradáveis pediu apoio a alguém:
os que receberam mensagens desse tipo, apenas um quinto não falou a ninguém.
aproximadamente um quarto ficou Cerca de metade usou também estratégias
incomodado. Mais: de entre os que ficaram online – apagar mensagens ofensivas ou
incomodados, aproximadamente metade bloquear o agressor, medidas vistas pelas
ficou bastante ou muito perturbado. crianças como eficazes.
 Entre os que ficaram incomodados por  Todos os riscos aumentam com a idade:
receber mensagens de teor sexual, cerca 13% das crianças com 9 ou 10 anos
de um terço apagou as mensagens deparou-se com um ou mais destes riscos,
indesejadas (38%) e/ou bloqueou a subindo para 32% dos que têm 11 ou 12,
pessoa que as enviou (36%). Na maioria 49% dos 13 ou 14 anos e 61% dos jovens
dos casos, disseram que isto foi útil. Estas com 15 ou 16.
formas construtivas de lidar com a situação
 Os rapazes, sobretudo adolescentes, estão
podem ser encorajadas entre mais crianças.
mais expostos a imagens sexuais online,
 9% das crianças dos 11 aos 16 anos enquanto que as raparigas adolescentes têm
foram vítimas de usos indevidos dos ligeiramente mais probabilidade de receber
seus dados pessoais – password (7%) e mensagens online maldosas ou
informação pessoal (5%), e de fraudes desagradáveis. No entanto, as raparigas
monetárias (2%). parecem sentir-se mais incomodadas
 Em relação ao bullying online, 5% das pelos riscos que experienciam.
crianças dos 9 aos 16 anos já recebeu
usam-na no seu quarto e 31% através de um
telemóvel ou outro dispositivo móvel. O acesso
por dispositivos móveis ultrapassa um em cinco
1.4. Contexto global do casos na Suécia, Reino Unido e Irlanda.
 As crianças estão a usar a internet cada vez
uso da internet pelas mais novas – a média de idades do primeiro
crianças uso da internet é sete anos na Suécia e oito
noutros países do Norte da Europa. Em todos
 As crianças fazem muitas actividades online,
os países, um terço das crianças com 9 ou 10
potencialmente benéficas: as crianças dos 9
anos que usam a internet fazem-no diariamente,
aos 16 anos usam a internet para o trabalho
o que aumenta para os 77% entre os jovens
escolar (84%); jogam (74%); vêem clips de
com 15 ou 16 anos.
vídeo (83%); e trocam mensagens instantâneas
(61%). São menos as que publicam imagens  O uso está agora completamente inserido
(38%) ou que partilham mensagens (31%), as nas vidas quotidianas das crianças: 92% dos
que usam uma webcam (29%), sites de partilha utilizadores dos 9 aos 16 anos acedem pelo
de ficheiros (17%) ou blogues (10%). menos semanalmente (57% usam diária ou
quase diariamente).
 A localização mais comum de uso da internet é
a casa (85%), seguida pela escola (63%). Mas o  30% dos jovens de 11 aos 16 anos declaram
acesso à internet está-se a diversificar – 48% uma ou mais experiências ligadas ao uso
excessivo da internet, situação que acontece jovens declarou já se ter deparado com riscos
‘bastante’ ou ‘muito frequentemente’ (por como pornografia, bullying, mensagens de cariz
exemplo, negligenciando amigos, trabalho sexual, contacto com desconhecidos, encontros
escolar ou sono), subindo para os 49% em offline com contactos online, conteúdo
Portugal ou 50% na Estónia. potencialmente nocivo gerado por utilizadores e
 É provável que mais uso facilite a literacia abuso de dados pessoais.
digital e práticas mais seguras. Um terço  Contudo, Portugal é um dos países onde mais
(37%) dos jovens dos 9 a 16 anos dizem que a crianças e jovens declaram já ter sentido
afirmação “eu sei mais sobre a internet do que bastantes vezes que estavam a fazer um uso
os meus pais” é ‘muito verdadeira’ no seu caso, excessivo da internet (49%), muito acima da
um terço (31%) diz que é algo verdadeira e um média europeia (30%).
terço (32%) responde não ser verdadeira.
 As crianças mais novas tendem a ter falta de Uso excessivo da Internet
capacidades e confiança. Contudo, a maioria
dos jovens dos 11 aos 16 anos consegue EE 50
bloquear mensagens de quem não deseja
PT 49
contactar (60%) e encontrar conselhos de
segurança online (58%). Cerca de metade UK 43
consegue mudar as definições de privacidade BG 43
num perfil de rede social (52%), comparar sites ES 41
para avaliar a sua qualidade (51%) ou bloquear
IE 41
spam (47%).
DK 35
 57% das crianças dos 9 aos 16 anos têm um
perfil numa rede social – incluindo 24% com 9 SE 34
ou 10 anos, 48% dos que têm 11 ou 12 anos, RO 32
72% dos de 13 ou 14 anos e 81% dos 15 ou 16 CZ 32
anos. As redes sociais são mais populares na
EL 31
Holanda (78%), Eslovénia (76%) e Lituânia
(75%); e menos na Roménia e Turquia (47% DE 31

cada). NL 30

 Entre os utilizadores de redes sociais, 29% SI 30


têm perfis públicos – mais em França (53%), BE 29
Suécia (45%), Turquia (45%) e Polónia (44%);
FR 28
29% têm mais de 100 contactos, embora muitos
FI 26
tenham menos.
LT 26
TR 25

PORTUGAL AT

PL
24

23
HU 20
IT 14
 78% das crianças portuguesas entre 9 e 16
anos usam a internet. ALL 30

 As crianças e jovens portugueses estão entre 0 20 40 60 80 100


as crianças europeias que acedem mais à Crianças (11-16 anos) que experienciaram uma ou mais
internet nos seus quartos (67%) do que formas de uso excessivo da internet, por país, ‘muito
noutros lugares da casa (26%), uma diferença ou bastante frequentemente’ (%)
mais acentuada do que a média europeia
(respectivamente 48 e 37%).
 Apenas 13% crianças e jovens declaram ter
 Portugal é um dos países com menor visto imagens sexuais em sites, e apenas 4%
incidência de riscos, abaixo da média dos pais acham que os filhos já as encontraram.
europeia (12%): apenas 7% das crianças e
 Entre as crianças e jovens que viram Polónia, Portugal, Reino Unido, República
imagens sexuais, uma em quatro declara ter Checa, Roménia, Suécia e Turquia. A menos
ficado incomodada com isso. que os países estejam especificados, os
 O risco de bullying online foi referido apenas resultados são médias ponderadas por todos os
por 2% das crianças e jovens, sendo menor do países.
que o ocorrido presencialmente (8%), e  Reconhece-se que é particularmente difícil
ambos estão abaixo da média europeia medir os aspectos privados ou perturbantes das
(respectivamente 5 e 17%). experiências da criança. O inquérito foi
 Entre as crianças e jovens, 4% respondeu já conduzido nas suas casas, numa entrevista
ter ido a encontros com pessoas que cara-a-cara. Incluiu uma secção de auto-
conheceu online e 15% diz manter contactos preenchimento para perguntas sensíveis para
com essas pessoas, abaixo da média europeia, evitar que fossem ouvidas pelos pais, por outros
respectivamente 6% e 25%. membros da família ou pelo entrevistador. Para
detalhes completos da metodologia do
 58% das crianças e jovens têm um perfil
projecto, materiais, relatório técnico do trabalho
numa rede social. Destas, 34% tem até 10
de campo e ética da investigação, consulte
contactos e 25% até 50. Entre os jovens
www.eukidsonline.net.Este relatório é resultado
utilizadores de redes sociais, 25% tem o perfil
do trabalho da rede EU Kids Online,
público, enquanto 7% partilham a morada ou
coordenada pela LSE, com equipas de
número de telefone (estão entre os que menos
investigação e consultores de stakeholders em
o fazem em comparação com as crianças
cada um dos 25 países e um painel consultivo
europeias).
internacional.
 Uma versão completa deste relatório, prevista
Que coisas na internet podem incomodar para Novembro de 2010, incluirá os 25 países,
pessoas da tua idade? novos resultados sobre mediação parental e
recomendações para políticas. Adira à mailing
“O excesso de violência, de pornografia, de list para ser notificado desta publicação.
produtos comerciais totalmente
incomodativos e penso que a União www.eukidsonline.net
Europeia devia usar o seu poder a nível www.fcsh.unl.pt/eukidsonline
informático para bloquear sites que todos
nos conhecemos onde podemos encontrar
estes conteúdos.” (rapaz, 15 anos)

“Nas minhas redes sociais aparecer uma pessoa


que eu não conheço a falar comigo e
ameaçarem-me ou também adicionarem como
amigo sem saberem quem eu sou, só me
adicionarem só por conhecerem um amigo meu
por exemplo, mas não quer dizer que seja só isto
que me incomoda.” (rapariga, 10 anos)

METODOLOGIA
 Os países incluídos no EU Kids Online são:
Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre,
Dinamarca, Eslovénia, Espanha, Estónia,
Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda,
Itália, Lituânia, Noruega, Países Baixos,

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