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constantes desafios
atuais.
análise.
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Doutora em Serviço Social; Docente do Curso de Serviço Social e do Programa de Pós-
Graduação em Serviço Social da Unesp/ Campus de Franca.
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Não se tem a pretensão, nos limites deste artigo, de um desenvolvimento aprofundado de tais
considerações. Para maior detalhamento desta temática consultar: IAMAMOTO, Marilda V.
Relações sociais e serviço social no Brasil: esboço de uma interpretação histórico-
metodológica. 7ª ed. São Paulo: Cortez, [Lima, Peru]: CELATS, 1990; MANRIQUE CASTRO,
Manuel. História do serviço social na América Latina. São Paulo: Cortez, 1989.
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Entendemos por questão social “[...] o conjunto de problemas políticos, sociais e econômicos
que o surgimento da classe operária impôs ao mundo, no curso da constituição da sociedade
capitalista. Assim, a questão social está fundamentalmente vinculada ao conflito entre o
capital e o trabalho.” (CERQUEIRA, 1982, p. 21)
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O neotomismo é uma corrente doutrinária cujo principal representante foi o filósofo francês
Jacques Maritain (1882-1973), sendo caracterizada, sobretudo, pela tentativa de abordar a
problemática filosófica contemporânea sob a perspectiva tomista – doutrina baseada em São
Tomás de Aquino, adotada oficialmente pela Igreja Católica.
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trabalhos voluntários.
no país.
partir de 1969 – início da sua fase mais rígida -, o Serviço Social teve sua
estruturalismo6.
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Dentre eles, José Paulo Netto: cf. Netto, J. Paulo. Ditadura e Serviço Social: uma análise do
Serviço Social, no Brasil pós 64. São Paulo, Cortez, 1991.
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Esta vertente teve influência principalmente em Althusser, que compreendia as instituições
como aparelhos ideológicos do Estado. Em decorrência desta concepção, o Movimento de
Reconceituação, naquela época, negara a prática institucional, enfatizando a militância política.
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profissional.
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Em 1946 foi instituída a ABESS – Associação Brasileira de Ensino em Serviço Social, por um
grupo de assistentes sociais das escolas pioneiras no ensino de Serviço Social. Criada com a
finalidade de definir e coordenar uma política de formação profissional do assistente social,
promove a adoção de um padrão mínimo de ensino; em 1998 funde-se com o CEDEPSS –
Centro de Documentação e Pesquisa em Política Social e Serviço Social, formando-se assim a
ABEPSS – Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social, que tem o papel
fundamental na construção do projeto ético político da profissão e nos avanços dos processos da
formação profissional do Serviço Social.
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Para maior detalhamento da proposta do novo currículo mínimo e como se deu seu processo
de implantação, consultar Revista Serviço Social & Sociedade nº. 14, São Paulo, Cortez, 1984.
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profissional no país.
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Em cada fase do desenvolvimento capitalista, a questão social apresenta suas formas de
expressão em consonância com o modelo de produção adotado. Sobre a questão social nesses
novos tempos consultar : SERRA, Rose Mary Sousa. “A questão social hoje” . Revista Ser
Social nº. 6, Brasília, UNB, 2000.
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repensar os rumos da educação para o século XXI, com base nas previsões das
podemos afirmar que este foi um período de grandes avanços para o Serviço
profissionais.
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Com o advento da Constituição de 1988, a assistência social passa a compor com a saúde e a
previdência social, o tripé da seguridade social brasileira (art. 194). Com isso, a assistência
passa a ser considerada como um meio, uma estratégia de redistribuição, estendendo direitos a
todos, independentemente de qualquer contribuição prévia, interagindo com as demais políticas
públicas.
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direitos.
cidadão.
assistentes sociais.
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O projeto ético-político do Serviço Social foi amplamente discutido e coletivamente
construído ao longo das duas últimas décadas, constituindo-se a base social da reorientação
profissional do Serviço Social. Para maior detalhamento do referido projeto consultar NETTO,
José Paulo. “A construção do projeto ético-político do Serviço Social frente à crise
contemporânea”. Capacitação em serviço social e política social: Mód. 1. Brasília: CEAD,
1999, pp. 91-110.
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mesmo.
Pinto:
profissional.
espaço profissional:
Social.14
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A referida proposta foi apreciada na II Oficina Nacional de Formação Profissional e aprovada
em Assembléia Geral da ABEPSS, ambas realizadas no Rio de Janeiro, nos dias 07 e 08 de
novembro de 1996. Com a promulgação da LDB, em 20 de dezembro de 1996, a ABEPSS
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profissional.
destaca:
curriculares.
3. do trabalho profissional.
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Não cabe, nos limites deste artigo a análise detalhada de cada núcleo. Para maiores estudos,
consultar: Diretrizes gerais para o curso de Serviço Social – ABESS/CEDEPSS. Cadernos
ABESS n º. 7, pp. 64-71; Proposta básica para o projeto de formação profissional. Ver. Serviço
Social e Sociedade n º. 50, pp. 143-171.
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comunidade.
integradoras do currículo.
curricular, este deverá ter como carga horária mínima 15% da carga horária do
curricular obrigatória.
Referências Bibliográficas
KOSIC, Karel. Dialética do concreto. 5ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989.
230p.
SERRA, Rose Mary Sousa. “A questão social hoje.” Rev. Ser Social. (Brasília)
nº. 6, 2000 p. 169-184.