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CAPÍTULO I
DAS DEFINIÇÕES
Art. 2º Para efeito da presente Instrução Normativa entende-se por:
III - Densidade - medida resultante da relação massa por volume, expressa em gramas por
mililitros (g.mL-1) ou gramas por centímetro cúbico (g.cm-3);
V - fertilizante a granel: produto que tenha passado por todas as etapas de produção, exceto o
processo de acondicionamento ou embalagem, pronto para uso ou comercialização tal qual.
VI - fertilizante foliar para pronto uso: produto em solução verdadeira, com ou sem agentes
quelante ou complexante e aditivo autorizados, pronto para aplicação direta via foliar sem a necessidade
do emprego de qualquer diluente;
VII - fluido: natureza física de produto líquido, pastoso ou gel, em solução ou suspensão;
VIII - fórmula base: fertilizante binário ou ternário, destinado exclusivamente para uso ou venda
como matéria-prima para a fabricação de fertilizantes.
XII - índice salino: valor que indica o aumento da pressão osmótica produzido por um
determinado fertilizante em comparação com nitrato de sódio, cujo índice salino é igual a cem;
XIII - maior relação soluto/solvente: é a maior concentração do produto indicada para aplicação;
XIV - minério concentrado: substância mineral natural que contém nutriente para plantas,
utilizado como matéria-prima para a fabricação de fertilizantes minerais simples ou complexos.
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XVI - Número Guia de Tamanho (SGN): valor equivalente a cem vezes o valor da Dimensão
Média de Partícula (D50).
XVIII - produto acabado: fertilizante que tenha passado por todas as fases de produção, pronto
para uso ou comercialização, seja embalado ou a granel;
XXII - solução: especificação de natureza física de produto fluido sem partículas sólidas;
XXIII - suspensão: especificação de natureza física de produto fluido com partículas sólidas
dispersas em um meio fluido.
XXV - estabilidade: capacidade que o produto ou formulação tem, num determinado período de
tempo, do início ao final de sua vida útil, de manter as propriedades e características que apresentava no
momento em que finalizou a sua fabricação, validada através de um procedimento padronizado.
CAPÍTULO II
DAS EXIGÊNCIAS, ESPECIFICAÇÕES E GARANTIAS, DO REGISTRO DE PRODUTO E DAS
AUTORIZAÇÕES
Seção I
Exigências, Especificações e Garantias Mínimas
Subseção I
Da Natureza Física
Art. 3º Os fertilizantes minerais, de acordo com a sua natureza física, sólida ou fluida, terão as
seguintes especificações de natureza física e garantia granulométrica:
NATUREZA ESPECIFICAÇÃO DE
GARANTIA GRANULOMÉTRICA
FÍSICA NATUREZA FÍSICA
Peneira Partículas
Passantes
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II - Para produtos uniformes quanto ao perfil granulométrico nas peneiras de 4,8 mm (ABNT 4), 2
mm (ABNT 10) e 1 mm (ABNT 18), porém diferentes das especificações estabelecidas para produtos
sólidos constantes do inciso I deste artigo para este conjunto de peneiras: informar as garantias
granulométricas para as partículas passantes em cada uma dessas peneiras, o Índice de Dispersão de
Partículas (GSI), sempre acompanhado de sua interpretação, da relação de peneiras utilizadas na
determinação do mesmo e do Número Guia de Tamanho (SGN).
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II) tamanho de partículas em suspensão presentes no produto: 100% menor que 50mm, sendo
que desse total 90% menor que 15mm;
Subseção II
Da Forma Química dos Nutrientes
Art. 4º Os teores dos macronutrientes primários, macronutrientes secundários e micronutrientes
dos fertilizantes previstos nesta Instrução Normativa devem ser expressos como segue:
III - Micronutrientes: Boro (B), Cloro (Cl), Cobalto (Co), Cobre (Cu), Ferro (Fe), Manganês (Mn),
Molibdênio (Mo), Níquel (Ni), Selênio (Se), Silício (Si) e Zinco (Zn).
Art. 5º Fica facultada a indicação, entre parênteses, com dimensão gráfica igual ou menor e
imediatamente após a indicação obrigatória, dos teores de macronutrientes primários Fósforo e Potássio
sob a forma elementar (P e K) e dos teores de macronutrientes secundários Cálcio, Magnésio e Enxofre sob
a forma de óxidos (CaO, MgO e SO3), devendo, para tanto, utilizarem os seguintes fatores de conversão:
I - Fósforo (P) = Pentóxido de Fósforo (P2O5) x 0,436 (zero vírgula quatrocentos e trinta e seis);
II - Potássio (K) = Óxido de Potássio (K2O) x 0,830 (zero vírgula oitocentos e trinta);
III - Cálcio (Ca) = Óxido de Cálcio (CaO) x 0,715 (zero vírgula setecentos e quinze);
IV - Magnésio (Mg) = Óxido de Magnésio (MgO) x 0,603 (zero vírgula seiscentos e três);
Subseção III
Da Solubilidade dos Nutrientes
Art. 6º Excetuados os casos em que se preveja a indicação da solubilidade de outra forma, os
fertilizantes minerais, segundo o seu modo de aplicação, terão a solubilidade de seus nutrientes indicada
como percentagem mássica (massa de nutrientes por massa de produto), no caso de produtos sólidos e
em percentagem mássica (massa de nutrientes por massa de produto) e facultativamente em massa por
volume expressa em g/L (gramas por litro), no caso de produtos fluídos, como segue:
I - Para os fertilizantes para aplicação via solo, via fertirrigação ou via semente:
1. teor total e teor solúvel em ácido cítrico a 2%, relação 1:100: para os produtos constantes do
Anexo I desta Instrução Normativa e outros fertilizantes mistos ou complexos que tenham esta
especificação de solubilidade ou para as misturas sólidas e suspensões que contenham estes produtos
em maior quantidade na formulação;
2. teor total e solúvel em Citrato Neutro de Amônio (CNA) + água: para os produtos constantes
do Anexo I desta Instrução Normativa e outros fertilizantes mistos ou complexos que tenham esta
especificação de solubilidade ou para as misturas sólidas e suspensões que contenham estes produtos
em maior quantidade na formulação;
3. teor solúvel em Citrato Neutro de Amônio (CNA) + água: para as misturas sólidas e suspensões
que contenham exclusivamente fosfatos acidulados;
4.1. obrigatório para os produtos constantes do Anexo I desta Instrução Normativa que tenham
esta especificação de solubilidade;
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1. teor solúvel em água para os produtos, misturas e soluções ou suspensões que contenham
fontes de potássio solúveis em água;
2. teor total e teor solúvel em ácido cítrico a 2% (dois por cento), relação 1:100 (um para cem) ou
teor total e teor solúvel em Citrato Neutro de Amônio (CNA) + água para os produtos ou misturas que
contenham fontes de potássio insolúveis em água.
3. no caso do nutriente enxofre, quando misturadas fontes de enxofre elementar (S0) com
fontes de enxofre sulfato (S-SO4), além do teor total, deve ser declarado o teor de S-SO4presente no
produto.
e) micronutrientes (B, Cl, Co, Cu, Fe, Mn, Mo, Ni, Se, Si e Zn):
2. teor solúvel em ácido cítrico a 2%, obrigatório para Boro (B), Cobalto (Co), Ferro (Fe),
Molibdênio (Mo), Níquel (Ni) e Zinco (Zn) nos produtos que contenham exclusivamente estes
micronutrientes ou estes micronutrientes com macronutrientes secundários e facultativamente para os
demais produtos e misturas que os contenham;
3. teor solúvel em Citrato Neutro de Amônio (CNA) + água (relação 1:1), obrigatório para Cobre
(Cu) e Manganês (Mn) nos produtos que contenham exclusivamente estes micronutrientes ou estes
micronutrientes com macronutrientes secundários e facultativamente para os demais produtos e misturas
que os contenham;
II - Para os fertilizantes para aplicação via foliar: teor solúvel em água, para todos os nutrientes
dos produtos nesses modos de aplicação, excetuados os casos de produtos com especificação de
natureza física suspensão concentrada contendo nutrientes insolúveis em água, quando deve ser
garantido o teor total.
III- Para os fertilizantes para aplicação via hidroponia: teor solúvel em água, para todos os
nutrientes dos produtos nesse modo de aplicação.
§ 1º Fará parte do índice N-P-K, N-P, N-K ou P-K dos fertilizantes binários ou ternários, a
percentagem de N total ou solúvel em água, P2O5solúvel em água ou em ácido cítrico ou em CNA + água
e K2O solúvel em água ou em ácido cítrico ou CNA + água, conforme o caso, os quais serão expressos em
números inteiros.
§ 3º O teor de S-SO4, a que se refere o item 3 da alínea "d" deste artigo, deve ser declarado na
embalagem e na nota fiscal e DANFE, mantendo-se a mesma dimensão gráfica do teor de enxofre
expresso na forma total.
§ 4º No caso de produto fluido, a indicação em massa por volume g/L (gramas por litro) deverá
ser feita entre parênteses, com a mesma dimensão gráfica, logo após ou abaixo da indicação feita em
percentagem mássica.
Subseção IV
Art. 7º Para os fertilizantes minerais simples, deve ser observado e dado cumprimento ao
seguinte:
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d) os documentos a que se refere a alínea "c" devem ser anexados ao processo de registro do
estabelecimento.
Parágrafo único. Para os fins desta Instrução Normativa, os fertilizantes constantes do Anexo I
ficam classificados como fertilizantes minerais simples, mantendo-se essa classificação no caso previsto
nos incisos IV e V deste artigo.
Art. 8oOs fertilizantes minerais simples em solução ou em suspensão, com modo de aplicação
via solo, via fertirrigação, via sementes, via hidroponia e via foliar, excetuados os fertilizantes foliares para
pronto uso e observadas as exigências no que se refere à natureza física, forma química e solubilidade dos
nutrientes, conforme o disposto nos artigos 3º, 4º, 5º e 6º desta Instrução Normativa, terão as seguintes
especificações e garantias:
I - suas garantias não podem ser inferiores a 1/10 (um décimo) das garantias mínimas dos
fertilizantes minerais simples constantes do Anexo I desta Instrução Normativa.
II - estas garantias podem ser expressas com até três casas decimais, facultado o seu
arredondamento pelo critério de truncamento, na forma do § 4º do art. 9º desta Instrução Normativa;
III - a estes fertilizantes podem ser adicionados agentes quelantes ou complexantes ou aditivos
autorizados, conforme os anexos II e III desta Instrução Normativa, devendo as suas garantias guardarem
proporcionalidade direta com as quantidades adicionadas destes agentes ou aditivos no produto final.
Art. 9º Os fertilizantes minerais mistos e complexos com modo de aplicação via solo, via
fertirrigação e via foliar, terão as seguintes especificações e garantias mínimas:
a) para produtos com modo de aplicação via solo ou via fertirrigação com ou sem
macronutrientes secundários ou micronutrientes, a soma dos macronutrientes primários deve ser igual ou
superior a:
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b) para os fertilizantes com modo de aplicação via foliar, o teor de cada macronutriente primário
no produto final deverá ser igual ou superior a um por cento;
a) para os fertilizantes mistos ou complexos com modo de aplicação via solo que contenham
apenas micronutrientes ou micronutrientes e macronutrientes secundários, para uso direto no solo ou em
misturas com outros fertilizantes como fonte fornecedora desses nutrientes, observado o disposto no art.
11 desta Instrução Normativa, as garantias mínimas dos micronutrientes nesses produtos não podem ser
inferiores a:
§ 1º Os fertilizantes de que trata a alínea "a" do inciso III deste artigo, devem apresentar, no
mínimo, 60% do teor total garantido solúvel no extrator solução de ácido cítrico a 2% (relação 1:100) ou no
extrator solução de citrato neutro de amônia (CNA) + água (relação 1:1), de acordo com a alínea "e" do inciso
I do art. 6º desta Instrução Normativa.
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I - quando o teor do nutriente obtido por cálculo ou através de análise laboratorial a ser
garantido for inferior a um por cento, por exemplo: 0,78956%, o teor final do micronutriente arredondado
pelo critério de truncamento será: (i) na primeira casa decimal = 0,7%; (ii) na segunda casa decimal = 0,78%
e, (iii) na terceira casa decimal = 0,789%.
II - quando o teor do nutriente obtido por cálculo ou através de análise laboratorial a ser
garantido for superior a um por cento, por exemplo: 1,78956%, o teor final do micronutriente arredondado
pelo critério de truncamento será: (i) em número inteiro = 1%; (ii) na primeira casa decimal = 1,7%; (iii) na
segunda casa decimal = 1,78% e, (iii) na terceira casa decimal = 1,789%.
§ 5º Aplica-se aos fertilizantes minerais complexos granulados com modo de aplicação via solo
o disposto para os fertilizantes minerais simples constante dos incisos IV e V do art. 7º desta Instrução
Normativa.
Art. 10. Para os fertilizantes minerais mistos ou complexos para aplicação via hidroponia, via
semente e fertilizante foliar para pronto uso, os teores dos macronutrientes primários, macronutrientes
secundários e micronutrientes serão aqueles informados e garantidos pelo fabricante ou importador.
Art. 11. Na produção de fertilizante mineral misto sólido de especificação de natureza física
mistura de grânulos, deve ser observado e dado cumprimento ao seguinte:
a) quando a(s) matéria(s) prima(s) fornecedora(s) do(s) nutriente(s) a ser adicionada à mistura se
tratar de um produto constituído de partículas em que cada grânulo que a compõe contém o(s)
nutriente(s) que se pretender adicionar e conforme o GSI do produto final, estas matérias primas devem
participar com no mínimo:
1. três por cento em massa no produto final, quando este apresentar valor de GSI cuja
interpretação vier delimitar tratar-se de fertilizante de baixa segregação, sendo obrigatório declarar no
rótulo, na nota fiscal e DANFE o valor do GSI do produto e sua interpretação; e
2. cinco por cento em massa no produto final, quando não puder ser dado atendimento ao valor
de GSI que estabelece tratar-se de fertilizante de baixa segregação, conforme item anterior, sendo
facultativo declarar o seu valor e interpretação no rótulo, nota fiscal e DANFE.
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Seção II
Art. 12. O registro de produto será concedido pelo serviço de fiscalização competente da
Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do MAPA - SFA da Unidade da
Federação onde se localizar o requerente.
IV - garantias químicas;
VIII - as culturas a que atendem, no caso de fertilizante para aplicação via sementes;
§ 4º Para os fertilizantes minerais mistos e complexos para aplicação via solo e via fertirrigação:
I - Atendido o que estabelece o art. 9º desta Instrução Normativa, o registro será concedido com
base nas garantias dos macronutrientes primários N; P; K; NP; NK; PK e NPK, observando ainda:
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§ 6º Para os fertilizantes com modo de aplicação via foliar, via fertirrigação e via hidroponia
devem ser garantidos também, através de declaração no rótulo, na nota fiscal e em documento auxiliar da
nota fiscal que acompanha o produto, os valores para:
I - solubilidade do produto sólido em água a 20ºC (vinte graus Celsius), expressa em g.L-
1(gramas por litro).
III - potencial hidrogeniônico (pH) em água na maior relação soluto/solvente recomendada pelo
fabricante ou importador, exceto para os produtos com modo de aplicação via foliar e fertirrigação.
IV - índice salino, exceto para os produtos com modo de aplicação via foliar.
§ 7º Para o registro de fertilizante para aplicação via semente deve ser apresentado resultado
de trabalho de pesquisa conclusivo que demonstre que o produto nas dosagens recomendadas não afeta
o potencial fisiológico das sementes, devendo ser informados também, por meio de declaração no rótulo,
na nota fiscal e em documento auxiliar da nota fiscal que acompanha o produto, os valores para índice
salino e condutividade elétrica e as dosagens recomendadas.
§ 9º O registro de produto novo será concedido de acordo com o disposto no art. 15 do Anexo
do Decreto nº 4.954, de 2004, e com o que estabelece os arts. 36 a 42 da Instrução Normativa MAPA nº 53,
de 2013.
§ 10. No caso de registro de novos fertilizantes minerais fornecedores de Silício (teor total), a
critério do órgão de fiscalização, pode ser exigido, alternativamente ao disposto no parágrafo anterior
deste artigo, apenas o teste de incubação no solo, realizado por instituição de pesquisa oficial ou
instituição privada credenciada, sendo que a metodologia do teste de incubação no solo será definida pelo
órgão técnico competente e publicada no sítio eletrônico do MAPA.
§ 12. O processamento dos produtos fabricados sob encomenda de que trata o parágrafo único
do art. 29 do Anexo do Decreto nº 4.954, de 2004, deve ser realizado mediante solicitação formal do
consumidor final ao estabelecimento, acompanhado de recomendação técnica firmada por profissional
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habilitado, devendo o estabelecimento manter na unidade de produção, pelo prazo de vinte e quatro
meses, toda a documentação pertinente ao pedido.
§ 13. Entende-se por produto fabricado sob encomenda de que trata o § 12 deste artigo, o
fertilizante mineral binário ou ternário, cuja soma NPK, NP, NK ou PK não atenda o disposto no inciso I
alínea "a" do art. 9º da Instrução Normativa nº 46/2016.
Art. 13. Para os fertilizantes fluidos, independente do modo de aplicação, deve ser declarado no
rótulo, na nota fiscal e em documento auxiliar da nota fiscal que acompanha o produto, a densidade do
produto.
Art. 14. Podem ser registrados como fertilizantes minerais, observado o disposto nesta Instrução
Normativa, os produtos contendo matéria orgânica e que não atendam às garantias mínimas estabelecidas
em ato normativo específico para os fertilizantes organominerais, em relação ao Carbono Orgânico,
devendo ser informado no rótulo o teor em porcentagem deste componente.
Art. 16. Fica vedada a utilização direta de matérias-primas fornecedoras de Manganês que
apresentem este elemento na forma de Bióxido de Manganês (MnO2) e dos minérios concentrados
constantes do Anexo V desta Instrução Normativa para fabricação de fertilizantes minerais mistos.
CAPÍTULO III
DA EMBALAGEM, ROTULAGEM, DOCUMENTOS FISCAIS E PROPAGANDA
Art. 17. Para serem vendidos ou expostos à venda em todo o território nacional, os fertilizantes,
quando acondicionados ou embalados, ficam obrigados a exibir rótulos em embalagens apropriadas
redigidos em português, que contenham como dados obrigatórios:
I - nome empresarial;
II - endereço;
III - CNPJ; e
§ 2º Em relação ao produto:
a) via solo;
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b) via foliar;
c) via fertirrigação;
d) via hidroponia;
e) via semente.
IV - quando se tratar de fertilizante foliar para pronto uso, deve constar da embalagem a
seguinte frase: FERTILIZANTE FOLIAR PARA PRONTO USO.
VII - nome empresarial do fabricante e nome do país de origem, no caso de produto importado
registrado no MAPA como tal;
a) quando sólido:
3. para os fertilizantes minerais com especificação de natureza física "farelado" e para os que
não atendam as especificações de natureza física mencionadas no item 1 desta alínea, no rótulo, quando
se tratar de produto embalado, ou na nota fiscal e documento auxiliar da nota fiscal, quando se tratar de
produto a granel, deve ser informado, caso a caso, o disposto nos §§ 3º, 4º, 5º e 6º do art. 3º desta
Instrução Normativa.
4. para os produtos solúveis com aplicação via foliar, via fertirrigação, via hidroponia e via
semente, fica dispensada a indicação de especificação granulométrica.
b) quando fluido:
1. solução;
2. suspensão;
3. suspensão concentrada.
XIII - as garantias relacionadas ao índice salino para fertilizantes com modo de aplicação via
fertirrigação, via hidroponia e via semente;
XVI - a informação sobre a solubilidade do produto sólido em água a 20ºC (vinte graus Celsius),
expressa em g.L-1(gramas por litro), para fertilizantes com modo de aplicação via fertirrigação, via
hidroponia e via foliar, exceto os foliares para pronto uso;
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XXI - para produtos fabricados por terceiros, a expressão: "Produzido por (seguido do número de
registro do estabelecimento produtor contratado)";
XXII - quando utilizado agente quelante ou complexante, o seu nome ou o do grupo ao qual
pertença, tal qual o Anexo II desta Instrução Normativa;
XXIII - quando usado aditivo, o seu nome ou o do grupo ao qual pertença e a porcentagem de
sua participação no produto final;
XXIV - para os fertilizantes minerais mistos, quando utilizada carga, o nome desta de acordo
com o Anexo IV desta Instrução Normativa e a porcentagem de sua participação no produto final;
XXV - para os fertilizantes minerais mistos para aplicação via solo e via fertirrigação, quando
utilizados na sua fabricação matérias-primas fornecedoras de cálcio, magnésio ou ambos, na forma
química de carbonato, de hidróxido, de óxido ou de silicato, sejam eles minerais simples, complexos ou
mistos, deverá ser declarada a porcentagem de sua participação no produto final, conforme as expressões
seguintes para cada caso:
XXVI - Culturas indicadas, no caso dos fertilizantes para aplicação via foliar, via semente e via
hidroponia;
XXVII - para os fertilizantes para aplicação via fertirrigação, via semente, via hidroponia e via
foliar, exceto "fertilizante foliar para pronto uso":
a.dose (quilograma ou litros de produto por hectare ou quilogramas ou litros de produto por
quilograma de sementes);
§4º Outras propriedades do produto podem ser declaradas no rótulo, na nota fiscal e no
documento auxiliar da nota fiscal, desde que possam ser medidas quantitativamente, sejam indicadas as
metodologias de determinação e garantidas as quantidades declaradas;
§ 5º Para os casos previstos no §4º deste artigo, a declaração no rótulo, na nota fiscal e no
documento auxiliar da nota fiscal fica condicionada à aprovação, pela área técnica competente do MAPA,
da aplicação da metodologia indicada
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§ 9º A dose do produto a que se refere a alínea "a" do inciso XXVII deste artigo, deve ser
compatível, do ponto de vista agronômico, com as necessidades nutricionais das culturas para as quais o
produto é recomendado, tendo em conta a via de aplicação e a finalidade de uso do produto no
fornecimento de nutrientes.
§ 11. Quando se fizer necessário é facultado ao detentor de registro do produto, fazer uso de
folheto complementar trazendo informações relativas às garantias, armazenagem, indicações e restrições
de uso, dosagem, culturas, dentre outras informações, a embalagem, a nota fiscal e o documento auxiliar
da nota fiscal devem fazer menção da existência do folheto complementar.
Art. 18. As embalagens e as notas fiscais e documentos auxiliares podem conter outros dados,
desde que estes não dificultem a visibilidade e a compreensão dos dados obrigatórios e não induzam o
consumidor a erro ou confusão quanto à natureza, composição, segurança, eficácia, adequação de uso e
finalidade do produto.
Art. 19. Quando o produto ou material apresentar risco proeminente à saúde humana, animal e
ao meio ambiente, o estabelecimento fica obrigado a informar na embalagem, rótulo, Nota Fiscal e
documento auxiliar da nota fiscal ou, alternativamente e em observância ao disposto no § 11 do art. 17
desta Instrução Normativa, fazer uso de folheto complementar com instruções sobre os cuidados, as
restrições e as precauções de uso do produto.
CAPÍTULO IV
DAS TOLERÂNCIAS
Art. 20. Para os resultados analíticos obtidos, serão admitidas tolerâncias em relação às
garantias do produto, observados os seguintes limites:
Teores Garantidos Tolerância (T) Para Fertilizantes Minerais Tolerância (T) Para Fertilizantes
(Tg) em % Simples e Complexos Minerais Mistos
Até 0,1 25% 30%
Acima de 0,1 até 1 20% 25%
Acima de 1 até 5 T(p.p.) = (0,1375 x Tg) + 0,0625 T(p.p.) = (0,1875 x Tg) + 0,0625
Acima de 5 até 10 T(p.p.) = (0,0500 x Tg) + 0,5000 T(p.p.) = (0,0500 x Tg) + 0,7500
Acima de 10 até 40 T(p.p.) = (0,0333 x Tg) + 0,6667 T(p.p.) = (0,0417 x Tg) + 0,8333
Acima de 40 2 p.p. 2,5 p.p.
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Peneira Tolerância
4,8mm (ABNT nº 4) Até 2 unidades para menos, no mínimo, passante.
3,36mm (ABNT nº 6) Até 5 unidades para menos, no mínimo, passante.
2,8mm (ABNT nº 7) Até 5 unidades para menos, no mínimo, passante.
2,0mm (ABNT nº 10) Até 5 unidades para menos, no mínimo, passante
0,84mm (ABNT nº 20) Até 5 unidades para menos, no mínimo, passante
0,3 mm (ABNT nº 50) Até 5 unidade para menos, no mínimo, passante.
0,15 mm (ABNT n° 100) Até 5 unidades para menos, no mínimo, passante.
0,075 mm (ABNT n° 200) Até 5 unidades para menos, no mínimo, passante.
III - com relação ao potencial hidrogeniônico (pH): 1,0 unidade para menos.
Peneira Tolerância
2,0mm (ABNT nº 10) até 5 unidades para mais, no máximo, passante.
1,0mm (ABNT nº 18) Até 1 unidade para mais, no máximo, passante.
0,84mm (ABNT nº 20) até 5 unidades para mais, no máximo, passante.
0,5mm (ABNT nº35) Até 5 unidades para mais, no máximo, passante.
II - com relação aos nutrientes garantidos ou declarados dos fertilizantes para aplicação via
solo, fertirrigação, foliar, hidroponia e semente:
1. para Boro (B), até 1,5 (uma e meia) vez o teor declarado, quando produzido ou comercializado
em misturas, e até 1/4 (um quarto) do valor declarado quando produzido ou comercializado isoladamente;
2. para Cobre (Cu), Manganês (Mn) e Zinco (Zn), até 3 (três) vezes o teor declarado desses
nutrientes, quando produzidos ou comercializados em misturas com macronutrientes primários e/ou em
misturas de micronutrientes e/ou em misturas de micronutrientes com macronutrientes secundários e até
1/4 (um quarto) do valor declarado, quando produzidos ou comercializados isoladamente;
III - com relação à condutividade elétrica e ao índice salino: até 20% do valor garantido.
VI - Com relação ao Índice de Dispersão de Partículas (GSI): até duas unidades para mais.
CAPÍTULO V
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§ 1º O pedido de inclusão dos insumos de que trata o caput deste artigo será analisado pelo
serviço de fiscalização da Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do MAPA da
Unidade da Federação onde se localiza a sede do interessado, que instruirá o processo pela emissão de
parecer conclusivo e o encaminhará ao órgão central de fiscalização do MAPA para decisão final quanto ao
deferimento ou não da solicitação.
§ 2º Deferido o pedido, o Anexo relacionado ao insumo objeto do pedido de inclusão, deve ser
atualizado no endereço eletrônico do MAPA.
§ 3º Fica vedada a utilização de aditivos sem função comprovada em fertilizantes e cuja ação
tóxica pode causar graves danos à saúde humana e animal, ao desenvolvimento e produção vegetal, ao
meio ambiente e a qualidade e segurança do fertilizante ao qual foi incorporado.
a) para o fechamento das formulações em cem por cento (100%), não havendo divergência
entre o resultado obtido no controle de qualidade das matérias-primas utilizadas e o teor nominal destas,
o fabricante deve utilizar o teor nominal ou o menor teor, abaixo do teor nominal da matéria-prima
utilizada, encontrado nas análises;
d) para efeito de fechamento de fórmula, tendo por base o cálculo teórico obtido a partir das
matérias-primas utilizadas, o valor apurado deve ser arredondado pelo critério de truncamento, conforme
o § 4º do art. 9º desta Instrução Normativa.
a) não havendo divergência entre o resultado obtido no controle de qualidade das matérias-
primas e o seu teor nominal, deve ser utilizado o teor nominal ou o menor teor, abaixo do teor nominal,
encontrado nas análises;
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divergência, ou o menor teor de análise, abaixo da garantia nominal, encontrado nas análises de controle
de qualidade das mesmas, caso haja divergência;
Art. 24. Sem prejuízo do disposto nos arts. 34 e 35 do Anexo do Decreto nº 4.954, de 2004, fica
vedada a comercialização e propaganda de fertilizante, qualquer que seja o meio de divulgação, que
contenha indicação de uso diferente do modo de aplicação constante do certificado de registro do
produto, bem como informações susceptíveis de induzir o consumidor a erro ou confusão quanto à sua
origem, natureza, composição, qualidade, finalidade e aplicação, incluindo aí os agentes quelantes ou
complexantes, aditivos e carga constantes, respectivamente, dos Anexos II, III e IV desta Instrução
Normativa.
Art. 25. Serão aplicadas as sanções previstas no Decreto nº 4.954, de 2004, aos infratores das
normas disciplinadas nesta Instrução Normativa.
Art. 26. Os estabelecimentos terão prazo de até 180 (cento e oitenta) dias, contados da
publicação desta Instrução Normativa, para, no que couber, se adequarem às novas exigências nela
previstas.
Art. 27. As dúvidas suscitadas na execução desta Instrução Normativa serão resolvidas pelo
órgão central de fiscalização do MAPA.
Art. 28. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
BLAIRO MAGGI
ANEXO I
GARANTIA
FERTILIZANTE OBTENÇÃO OBSERVAÇÃO
MÍNIMA
TEOR E SOLUBILIDADE
FORMA DO DO NUTRIENTE/
NUTRIENTE GRANULOMETRIA
Nitrogênio solúvel Obtido pela
Acetato de Amônio reação da amônia
16% de N em água
(CH3COONH4) com Ácido
Acético
Acetato de Cálcio Reação de Ácido
Cálcio solúvel em
18% de Ca Acético com
(Ca(C2H3O2)2.H2O) água Calcita.
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Reação de Ácido
Acetato de
Manganês 25% de Mn Manganês solúvel Acético com
em água Óxido
(Mn(C2H3O2)2)
Manganoso.
Acetato de Potássio Reação de Ácido
38% de K2O Potássio solúvel Acético com
(KC2H3O2) em água
Potassa.
Acetato de Zinco Reação de Ácido
Zinco solúvel em
28% de Zn Acético com
(Zn(C2H3O2)2) água Óxido de Zinco.
Obtenção a partir
de Borato de
Ácido Bórico Boro solúvel em Sódio ou Cálcio,
17% de B água tratado com
(H3BO3)
Ácido Sulfúrico ou
Clorídrico.
40% de Reação da rocha
Ácido Fosfórico P2O5 P2O5 solúvel em
fosfática com
(H3PO4) água
Ácido Sulfúrico.
Especificação de natureza
Cálcio e Extração e física: Pó.
32% de Ca Magnésio teores moagem a pó de Este produto pode ser
Alga Marinha totais. depósitos granulado desde que seja
2% de Mg
Lithothamnium. naturais de algas produzido a partir da
marinhas especificação de natureza
lithothamnium. física pó e seja utilizado
agente desagregante.
Síntese catalítica
Nitrogênio (N) entre o Nitrogênio
teor total do ar atmosférico
Amônia Anidra 82% de N e o Hidrogênio
N na forma proveniente do
amoniacal (NH3) craqueamento de
hidrocarboneto.
Nitrogênio (N)
teor total Reação da
Aquamônia 10% de N N na forma Amônia Anidra
amoniacal com água.
(solução aquosa)
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Nitrogênio teor
total com, no
mínimo, de 75%
18% na forma A partir da reação de
de N cianamídica, carbeto de cálcio com
Cianamida de nitrogênio com adição
cálcio 26% podendo conter
de até 3% de de nitrato.
Ca Nitrogênio na
forma de
Nitrato de
Cálcio.
Por meio da reação do
Citrato de 42% Ácido Cítrico com o
Potássio K2O solúvel em
de Hidróxido de Potássio
água.
(K2C6H5O7.H2O) K2O ou Carbonato de
Potássio.
20%
Cloreto Cúprico de Reação do Carbonato
Cobre solúvel de Cobre com Ácido Mínimo de 23% de Cloro (Cl).
(CuCl2.6H2O ) Cu em água.
Clorídrico.
1) Neutralização do
O Nitrogênio Ácido Clorídrico por
Cloreto de
25% deverá estar na Amônia.
Amônio Mínimo de 62% de Cloro (Cl).
de N forma 2) Reação entre
(NH4Cl) Amoniacal. Carbonato de Amônio
e Cloreto de Sódio.
24%
Cloreto de Cálcio de Reação do Óxido de
Cálcio solúvel
Ca em água. Cálcio com Ácido Mínimo de 43% de Cloro (Cl).
(CaCl2.2H2O) Clorídrico.
Cloreto de Reação do Carbonato
Cobalto 34%
Cobalto solúvel de Cobalto com Ácido
de Clorídrico. Mínimo de 40% de Cloro (Cl).
(CoCl2.2H2O) Co em água.
Cloreto de 10% Magnésio Reação de Óxido de
Magnésio de solúvel em Magnésio (MgO) com Mínimo de 26% de Cloro (Cl).
(MgCl2.6H2O) Mg água. Ácido Clorídrico.
25% A partir da reação de
Cloreto de de Manganês
Manganês Óxido de Manganês
Mn solúvel em Mínimo de 32% de Cloro (Cl).
(MnO2) com Ácido
(MnCl2.4H2O) água. Clorídrico
A partir de sais brutos
Cloreto de de Potássio por
50% K2O solúvel em dissoluções seletivas,
Potássio de Mínimo de 39% de Cloro (Cl).
água. flotação ou outros
(KCl) K2O
métodos de
separação.
24%
Cloreto de Zinco de A partir da reação de Mínimo de 26% de Cloro (Cl).
Zinco solúvel
Zn em água. Óxido de Zinco (ZnO)
(ZnCl2) com Ácido Clorídrico.
Cloreto Férrico 15% A partir da reação de
Ferro solúvel
de em água. Ferro (Fe) com Ácido Mínimo de 30% de Cloro (Cl).
(FeCl3.6H2O) Fe Clorídrico.
A partir da reação de
Cloreto Ferroso 23%
Ferro solúvel Ferro (Fe) com Ácido
de Mínimo de 30% de Cloro (Cl).
(FeCl2.4H2O) Fe em água. Clorídrico em
presença de redutor.
Boro total na
Colemanita forma de Mínimo de 6 % de Ca.
(CaO. 8% Borato de Como matéria-prima para a
de B Cálcio Beneficiamento físico
3B2.O35H2O fabricação de fertilizante, fica
do mineral natural.
ou Especificação dispensada a exigência de
CaB4O7.15H2O) de natureza especificação de natureza física.
física: pó.
Composto 8%
natural de de
folhelho Moagem e tamisação Especificação de natureza física: pó.
Ca do composto natural
carbonoso com Este produto pode ser granulado
carbonato de 6% Ca, Mg e S constituído das rochas
de teores totais folhelho carbonoso desde que seja produzido a partir da
cálcio e especificação de natureza física pó e
magnésio Mg com carbonato de
cálcio e magnésio seja utilizado agente desagregante.
(CaMg) 1,2%
(CO3)2+FeS2 de S
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Extração de depósitos
naturais de Enxofre ou 1) Para uso direto na agricultura,
Enxofre teor a partir da pirita, exigida especificação de natureza
total. subproduto de gás física pó.
Enxofre
Elementar 95% Especificação natural, gases de 2) Como matéria-prima para a
de S de natureza refinaria e fundições fabricação de ácido sulfúrico ou
(Sº) física: Pó do carvão. Pode ser outros fins, fica dispensada a
obtido também do exigência de especificação de
Sulfato de Cálcio ou natureza física.
Anidrita.
A partir da fusão de
Enxofre teor enxofre com moagem
total. e adição de agente Deve ser adicionado ao enxofre
Enxofre 90% Especificação desagregante, seguida
fundido, no mínimo, 9,5% de bentonita
Granulado de S de natureza de mistura,
em p/p do produto final.
física: homogeneização e
Granulado. granulação do produto
final.
Fósforo
determinado
18% como P2O5
Calcinação e moagem
Farinha de Osso de total e mínimo Deve conter, no mínimo, 15% de
a pó de ossos.
Calcinado P2O5 de 16% solúvel Cálcio.
em ácido cítrico
a 2% na relação
1:100.
Fósforo
determinado Autoclavagem de
como P2O5 ossos processados por
9% total e mínimo
de ação de vapor Deve conter 3% ou mais de Carbono
Farinha de Osso de 8% solúvel saturado direto, a mais Orgânico.
P2O5 em ácido cítrico
Autoclavado de 140ºC, sob pressão
1% a 2% na relação superior a 7 Bar, por, no Mínimo de 14% de Cálcio.
de N 1:100 mínimo, 3 (três) horas
Nitrogênio Total e moagem a pó.
K2O teor total e
8% mínimo de 1% Este produto pode ser granulado
solúvel em Moagem e tamisação
de desde que seja produzido a partir da
do mineral natural
Fonolito K2O Ácido Cítrico a Fonolito. especificação de natureza física
25% 2% na relação autorizada e seja utilizado agente
de Si 1:100. desagregante.
Silício teor total.
Podem ser declarados os teores
Granulometria: totais dos macronutrientes
Partículas secundários e micronutrientes
passantes, no existentes naturalmente no produto,
mínimo, 80% na quando este for comercializado
peneira de isoladamente e os teores forem iguais
0,075 mm ou superiores a: Ca= 1%; Mg =0,15%; B
(ABNT 200). =0,007%; Co= 0,0004%; Mn= 0,15%;
Mo = 0,0015% e Zn= 0,002% (p/p).
Formiato de 24%
Cálcio de Cálcio solúvel Reação de Ácido
em água. Fórmico com Calcita.
Ca(HCO2)2 Ca
Formiato 23%
Cobaltoso Cobalto solúvel Reação de Ácido
de Fórmico com Óxido
em água.
Co(HCO2)2 Co Cobaltoso.
Formiato de 35% Reação de Ácido
Cobre Cobre solúvel
de Fórmico com Óxido
em água.
Cu.HCO2 Cu Cuproso.
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Fósforo
15% determinado
de como P2O5
P2O5 solúvel em
Fosfatado Citrato Neutro Reação de rocha
15% de
Acidulado fosfática moída com
de
Sulfúrico Ca Amônio mais Ácido Sulfúrico
água e mínimo
10% de 60% deste
de S teor solúvel em
água.
Fósforo
36% determinado
de como P2O5
Fosfatado P2O5 solúvel em Reação de rocha
Citrato Neutro
Acidulado 10% fosfática moída com
de Amônio mais
Fosfórico de Ácido fosfórico
água e mínimo
Ca de 60% deste
teor solúvel em
água.
32% Nitrogênio e
de Cobre teores
Cu totais.
Fosfato Cúprico
34% P2O5solúvel Reação do Fosfato de
Amoniacal.
(CuNH4PO4.H2O) de em Citrato Cobre com Amônia.
P2O5 Neutro de
5% Amônio mais
de N água.
41% Cobalto teor
de total e P2O5
Fosfato de Co A partir da reação do
Cobalto solúvel em
CoCl2 com Fosfato de
32% Citrato Neutro
Co3(PO4)2
de de Amônio mais Amônio (NH4)2.HPO4
P2O5 água
Nitrogênio teor
17% total e P2O5
de N teor solúvel em
Fosfato Reação do Ácido
CNA mais água Nitrogênio na forma amoniacal.
Diamônico (DAP) 45% e mínimo de Fosfórico com Amônia.
de
P2O5 38% solúvel em
água.
Nitrogênio e
Fosfato 19% Fósforo teores 1) Reação do Ácido
de N Fosfórico de alta
Diamônico cristal solúveis em Nitrogênio na forma amoniacal.
50% água. pureza com Amônia 2)
(DAP cristal) Purificação do DAP.
P2O5
29%
de Ferro solúvel
Fe em água.
Fosfato Ferroso P2O5solúvel
36% Amoniação do Fosfato
Amoniacal em citrato
de Ferroso.
Fe(NH4)PO4.H2O P2O5 neutro de
amônio mais
5% água.
de N
Nitrogênio teor
9% total e P2O5
de N teor solúvel em
Fosfato
48% CNA mais água Reação do Ácido
Monoamônico Nitrogênio na forma amoniacal.
de e mínimo de Fosfórico com Amônia.
(MAP) P2O5 44% solúvel em
água.
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Fósforo
determinado
como P2O5 Pode ser declarado o teor total
5% total e mínimo Moagem e de Cálcio existente
Fosfato Natural de de 15% do teor peneiramento de naturalmente no produto,
P2O5 total solúvel rocha fosfática. quando este teor for igual ou
em ácido superior a 1% (p/p).
cítrico a 2% na
relação 1:100.
Granulometria:
partículas
devem passar,
no mínimo,
85% em
peneira de
0,075 mm
(ABNT 200).
Fósforo
determinado
20% em P2O5 total, Pode conter até 6% de Enxofre
de mínimo de 9% Acidulação parcial da
(S) e até 2% de Magnésio (Mg).
Fosfato Parcialmente P2O5 solúvel em rocha fosfática moída
Citrato Neutro com Ácido Sulfúrico, Mínimo de 11% de P2O5solúvel
Acidulado 16% de Amônio Ácido Clorídrico ou em Ácido Cítrico a 2% na relação
de mais água, e Ácido Fosfórico. 1:100.
Ca mínimo de 5%
solúvel em
água.
Secagem, moagem e Esse produto pode ser
peneiramento do
dispensado de registro quando,
7% Fósforo teor material resultante do
total e mínimo tratamento de na condição de material
de secundário e mediante
P2O5 de 3% de P2O5 efluentes da
autorização do MAPA, for
Fosfato Precipitado solúvel em solubilização de
12% Citrato Neutro rochas fosfáticaspor comercializado tal qual para
de estabelecimento produtor de
de Amônia via ácida, pela adição
Ca fertilizante como matéria-prima
mais água. de óxido de cálcio e para a fabricação de Fosfato
carbonato de cálcio e
Precipitado ou outro fertilizante.
magnésio.
Fósforo
27% determinado Extração natural e
de como P2O5 Poderá ser declarado o teor de
beneficiamento por
P2O5 total e mínimo meio do processo de
P2O5 solúvel em Ácido Fórmico
Fosfato Natural Reativo de 30% do teor a 2%, relação 1:100, quando este
28% total solúvel homogeneização
for, no mínimo, 55% do
de hidropneumática ou
em Ácido flotação. P2O5total.
Ca Cítrico a 2% na
relação 1:100.
Granulometria:
Partículas
devem passar
100% na
peneira de
4,8mm (ABNT
nº 4) e passar,
no mínimo,
80% na
peneira de
2,8mm (ABNT
nº 7)
32%
de Fósforo e
Fosfato Tripotássio P2O5 Potássio Reação direta de ácido
fosfórico com potassa
(K3PO4) 64% teores solúveis
cáustica.
de em água.
K2O
Fósforo teor Calcinação da rocha
18% total e mínimo fosfática em
Fosfato Calcinado de de 14% solúvel temperaturas Podem ser declarados teores
para Cálcio e Magnésio.
P2O5 em CNA + superiores a 650ºC e
água. inferiores a 1.000ºC.
Pode conter, no máximo, 2% de
Nitrogênio Reação do ácido Sódio residual e deve conter, no
10% fosforoso com
Fosfito de Amônio solúvel em mínimo, 26% de P2O5oriundo
de N hidróxido ou
água. exclusivamente do ácido
carbonato de amônio. fosforoso.
Pode conter, no máximo, 2% de
Reação do ácido Sódio (Na) residual.
5%
Fosfito de Cálcio de Cálcio solúvel fosforoso com Óxido
em água de Cálcio ou Hidróxido Deve conter, no mínimo, 28% de
Ca P2O5oriundo exclusivamente do
de Cálcio.
ácido fosforoso.
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52% Molibdênio e
de Nitrogênio
Molibdato de Amônio Reação do Ácido
Mo solúveis em
Molíbdico com
((NH4)6Mo7O24.2H2O) água na forma Hidróxido de Amônia
5% Nitrogênio
de N total
10% Molibdênio Éster de Ácido
Molibdato de
Monoetanolamina de solúvel em Molíbdico com
Mo água Monoetanolamina
28%
de Molibdênio e Obtido pela reação do
Mo Potássio trióxido de molibdênio Pode conter, no máximo, 0,5%
Molibdato de Potássio solúvel em (MoO3) com hidróxido de Cloro (Cl) residual.
(K2MoO4.5H2O) 27%
de água. de potássio (KOH).
K2O
Molibdênio
Molibdato de Sódio 39% Reação do Trióxido de
de solúvel em Molibdênio com
(Na2Mo O4.2H2O) água na forma
Mo Hidróxido de Sódio.
de
18%
de Fósforo teor
P2O5 solúvel em
8% CNA mais
água e mínimo Reação de rocha
Multifosfato de
de 8% solúvel fosfática moída com
Magnesiano Ca em água.
Ácido Sulfúrico e
3% Óxido de Magnésio.
de Cálcio,
Magnésio e
Mg
Enxofre teores
6% totais.
de S
Granulometria:
Partículas
devem passar,
no mínimo,
90% na
peneira de 2,8
mm (ABNT nº
7) e passar, no
máximo, 35%
na peneira de
0,5 mm (ABNT
nº 35).
Nitrogênio teor Neutralização do O Nitrogênio deverá estar 50%
32% total.
Nitrato de Amônio de N Ácido Nítrico pela na forma amoniacal e 50% na
Amônia Anidra. forma nítrica.
1) Adição de calcário
ou dolomita sobre
Amônia Anidra e Ácido
20% Nítrico.
de N Nitrogênio e 2) Adição de calcário O Nitrogênio deverá estar 50%
Nitrato de Amônio e
Cálcio 2% Cálcio teores ou dolomita sobre na forma amoniacal e 50% na
de totais. Nitrato de Amônio forma nítrica
Ca fundido.
3) Mistura de Nitrato
de Cálcio com o
Carbonato de Amônio.
14%
de N
Nitrogênio e Reação de Ácido Nitrogênio na forma nítrica,
16%
Nitrato de Cálcio Cálcio teores Nítrico com Óxido ou podendo ter até 1,5% na forma
de
Ca totais. Carbonato de Cálcio. amoniacal.
17%
de Nitrogênio e A partir da reação de
Nitrato de Cobalto Cobalto carbonato de cobalto
Co
(Co(NO3)2.6H2O) solúveis em (CoCO3) com Ácido
8% água. Nítrico.
de N
22%
de A partir da reação de
Nitrato de Cobre Cobre solúvel
Cu óxido de cobre (CuO)
(Cu(NO3)2.3H2O) em água.
9% com Ácido Nítrico.
de N
8%
de
Nitrato de Magnésio Mg Magnésio A partir da reação de
solúvel em MgO com Ácido
(Mg(NO3)2.6H2O) 10%
água. Nítrico.
de N
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70%
Óxido Cúprico de Calcinação do Cobre
Cobre teor
Cu metálico finamente
(CuO) total. moído.
Obtido em processo
eletrolítico por meio do
80% Cobre metálico ou em
Óxido Cuproso de Cobre teor processo de redução
Cu
(Cu2O) total. em fornos por meio de
Óxido Cúprico mais
Cobre Metálico
finamente moído.
64%
Óxido de Cálcio de Calcinação total,
Cálcio teor
Ca moagem e tamisação
(CaO) total. do mineral calcita.
32%
de Calcinação total,
Ca Cálcio e moagem e tamisação
Óxido de Cálcio e Magnésio 6% Magnésio do mineral Dolomita ou
de teores totais. da mistura de calcita e
Mg magnesita.
56% Calcinação total,
Óxido de Cobalto de Cobalto teor moagem e tamisação
Co
(CoO) total. do Carbonato de
Cobalto.
Reação de Ferro
Metálico e Ácido
Óxido de Ferro 45%
de Ferro teor Sulfúrico, seguido de
(Fe2O3) total uma reação com
Fe
hidróxido de sódio e
oxidação.
45%
Óxido de Magnésio de Calcinação total,
Magnésio teor
Mg moagem e tamisação
(MgO) total. da magnesita.
72%
Óxido de Zinco de Zinco teor Calcinação, moagem e
Zn tamisação do Zinco
(ZnO) total.
metálico.
50%
Óxido Manganoso de Redução do Bióxido de
Manganês
Mn Manganês a alta
(MnO) teor total. temperatura.
1) Fusão do Borato de
Sódio com Anidrido
Pentaborato de Sódio 18% Boro teor Bórico.
((NaB5O8.5H2O) ou (NaB5O8)) de B total. 2) Reação do ácido
bórico com hidróxido
de sódio.
Nitrogênio e
10% Fósforo
de N Reação do ácido
solúveis em
fosfórico com amônia
Polifosfato de Amônio 34% água. sob temperaturas entre
de Nitrogênio na
170 ºC e 350 ºC
P2O5 forma
amoniacal
4%
de N
55% Nitrogênio,
Polifosfato de Ferro e Amônio de Tratamento do
Fósforo e
Pirofosfato Férrico com
(Fe(NH4)HP2O7) P2O5 Ferro teores amônia.
22% totais.
de
Fe
O agente quelante
Nutrientes utilizado na fabricação de
8% solúveis em Reação do sal cada produto quelatado
Quelato de Boro inorgânico com um
de B água ligados a deve estar previsto no
agente quelante.
um quelante. Anexo II desta Instrução
Normativa.
2%
Quelato de Cobalto de
Co
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5%
Quelato de Cobre de
Cu
5%
Quelato de Ferro de
Fe
5%
Quelato de Manganês de
Mn
3%
Quelato de Molibdênio de
Mo
2%
Quelato de Níquel de Ni
7%
Quelato de Zinco de
Zn
2%
Quelato de Cálcio de
Ca
2%
Quelato de Magnésio de
Mg
1) Oxidação do selenito
de sódio com peróxido
Selenato de Sódio 40% Selênio de hidrogênio;
de solúvel em
(Na2SeO4) Se água. 2) Reação de ácido
selenioso com
Hidróxido de Sódio
Especificação de
1) a partir da moagem e natureza física: pó.
29%
de Silício e Cálcio tratamento térmico Este produto pode ser
Silicato de Cálcio com monitoramento granulado desde que seja
Ca teores totais.
(CaSiO3) 20% diário da temperatura produzido a partir da
(mínimo de 1000ºC) do especificação de natureza
de Si
Silicato de Cálcio; física pó e seja utilizado
agente desagregante.
2) a partir da moagem
e tratamento térmico
com monitoramento
diário (mínimo de
1000ºC) de compostos
silicatados com
compostos calcíticos.
Especificação de
7% 1) a partir do natureza física: pó e
Silício total na tratamento térmico
Ca Farelado.
forma de com monitoramento
Silicato de Cálcio e Magnésio 1% silicato. Este produto pode ser
de diário da temperatura
Cálcio total. (mínimo 1000ºC) de granulado desde que seja
(CaSiO3+ MgSiO3) Mg
compostos silicatados produzido a partir da
Magnésio especificação de natureza
10% com compostos
total. física pó e seja utilizado
de Si dolomíticos;
agente desagregante.
2) a partir do
tratamento e moagem
de escórias silicatadas
(agregado siderúrgico)
geradas no processo
de produção de ferro e
de aço (processo
siderúrgico).
Especificação de
Fusão do minério de
natureza física: pó. Este
24% Silício teor níquel, seguido de
resfriamento, secagem produto pode ser
Si total granulado desde que seja
Silicato de Magnésio e moagem do silicato
21% Magnésio teor de magnésio gerado na produzido a partir da
Mg total especificação de natureza
produção de liga ferro-
física pó e seja utilizado
níquel
agente desagregante.
10%
de Potássio e Reação de minerais
Silicato de Potássio Silício teores silicatados ou de sílica
K2O Fluido: solução
(K2SiO3) solúveis em reativa com Hidróxido
10% água. de Potássio.
de Si
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A partir da dissolução
em água de soluções
aquosas de Amônia
Solução Nitrogenada 14% Nitrogênio e/ou Nitrato de Fluído: solução
de N teor total.
Amônio e/ou Uréia ou
outros compostos de
Nitrogênio.
1) Neutralização do O Nitrogênio deverá estar
20% Ácido sulfúrico pela na forma amoniacal.
de N Nitrogênio e Amônia Anidra. O teor de Tiocianato,
Sulfato de Amônio Enxofre teores
22% totais. 2) Reação do expresso em Tiocianato
de S Carbonato de Amônio de Amônio, não poderá
com o gesso. exceder a 1%.
3) A partir de gases de
coqueria provenientes
de unidades de
fabricação de Ácido
Sulfúrico.
16% 1) Produto resultante
de Cálcio e da fabricação do Ácido
Sulfato de Cálcio Ca enxofre teores Fosfórico.
13% totais. 2) Beneficiamento de
de S gipsita.
1) A partir da reação de
10% CoCO3com Ácido
de S Cobalto e Sulfúrico.
Sulfato de Cobalto 20% Enxofre teores 2) Reação do Cobalto
de solúveis em metálico com ácido
(CoSO4.xH2O) Co água. sulfúrico, neutralizado
com Hidróxido de
Amônio.
1) Por meio da reação
11%
de S do Óxido de Cobre com
Cobre teor Ácido Sulfúrico.
Sulfato de Cobre 24%
de solúvel em 2) Por meio da reação
(CuSO4.H2O) água.
Cu por oxidação do Cobre
Metálico com ácido
Sulfúrico.
11%
de S
Sulfato de Magnésio 9% Magnésio teor Por meio da reação do
de solúvel em Óxido de Magnésio
(MgSO4.H2O) água. com Ácido Sulfúrico.
Mg
16%
Sulfato de Manganês de S Manganês Reação de óxidos de
26% teor solúvel Manganês com Ácido
(MnSO4.H2O) de em água. Sulfúrico.
Mn
48%
de Potássio teor
Sulfato de Potássio A partir de vários De 0 a 1,2% de Magnésio
K2O solúvel em
(K2SO4.H2O) minerais potássicos. (Mg).
15% água.
de S
20%
de
K2O Potássio e Reação de sais de
Sulfato de Potássio e Magnésio
Magnésio 10% Potássio mais sais de Pode conter 1% ou mais
teores
de solúveis em Magnésio com ácido de Cloro (Cl).
(K2SO4.Mg SO4) Mg sulfúrico.
água.
20%
de S
14%
de
K2O
12%
de Potássio teor
Sulfato de potássio, cálcio e solúvel em Extração e
Ca beneficiamento do
magnésio água.
3% mineral natural
(K2SO4.MgSO4.2CaSO4.2H2O) de Ca, Mg e S Polihalita.
Mg teores totais.
19%
de S
18%
de S Ferro e Obtém-se com
Sulfato Férrico 23% oxidação do Sulfato
Enxofre teores Ferroso com o oxigênio
(Fe2(SO4)3.4H2O) de solúveis em
Fe água. ou em contato com
soluções alcalinas.
10%
de S Ferro solúvel
em água na Por meio da reação do
19% Ferro Metálico ou
Sulfato Ferroso de forma de
Sulfato Carbonato de Ferro
Fe com Ácido Sulfúrico.
(FeSO4xH2O)
1) Ação do Sulfato
de Amônio sobre o
25% Nitrato de Amônio
de N Nitrogênio e fundido. O Nitrogênio deverá estar
Sulfonitrato de Amônio Enxofre teores 75% na forma Amoniacal e
12% totais. 2) Neutralização de 25% na forma Nítrica.
de S mistura de Ácido
Nítrico e Sulfúrico
pela Amônia Anidra.
19% Neutralização da
de N mistura de Ácido
3,5% Nitrogênio, Sulfúrico e Nítrico O Nitrogênio deverá estar
Sulfonitrato de Amônio e de Magnésio e pela Amônia Anidra, 67% na forma amoniacal e
Magnésio Enxofre teores
Mg totais. com adição de 33% na forma nítrica.
10% composto de
de S Magnésio.
Fósforo 1) Reação da rocha
28% determinado fosfática moída com
de como P2O5 mistura de Ácido
P2O5 solúvel em Citrato Sulfúrico e
16% Neutro de Amônio Fosfórico.
Superfosfato Duplo de mais água e
2) Tratamento de
Ca mínimo de 24% Superfosfato
5% solúvel em água. Simples com
de S Cálcio e Enxofre Metafosfato de
total. Cálcio.
18% Fósforo teor
de solúvel em Citrato
P2O5 Neutro de Amônio
16% mais água e Reação da rocha
Superfosfato Simples de mínimo de 16% em fosfática moída com
Ca água. Ácido Sulfúrico.
10% Cálcio e Enxofre
de S teores totais.
1%
de N Nitrogênio, Cálcio Nitrogênio na forma
14% e Enxofre teores amoniacal.
de totais e Fósforo Reação de
Superfosfato Simples P2O5 teor solúvel em Superfosfato A somatória de N +
Amoniado Citrato Neutro de Simples pó com P2O5solúvel em Citrato
14% Amônia e Ácido Neutro de
de Amônio mais
água. Sulfúrico. Amônio mais água deve ser,
Ca
no mínimo, de 18%.
6%
de S
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1% Fósforo teor
de N solúvel em Citrato Nitrogênio na forma
Neutro de Amônio amoniacal.
38% Reação de
Superfosfato de mais água. Superfosfato Triplo A somatória de N +
P2O5 Nitrogênio e pó com Amônia e P2O5solúvel em Citrato
Triplo Amoniado Neutro de Amônio mais
8% Cálcio teores Ácido Fosfórico.
totais. água deve ser, no mínimo,
de de 41%.
Ca
17% Tratamento térmico
de Fósforo teor total da rocha fosfática,
P2O5 e P2O5 mínimo de concentrado
4% 11% em Ácido apatítico ou outras Podem ser incorporadas
Termofosfato Magnesiano de Cítrico a 2% na fontes de fósforo fontes fornecedoras de
Mg relação de 1:100. com adição de micronutrientes, desde que
16% Cálcio, Magnésio e compostos garantidos os seus teores.
de Silício teores calcíticos,
Ca totais. Magnesianos e
8% Si Silícicos.
Granulometria:
(1) Partículas
passantes no
mínimo 75% em
peneira de 0,15
mm (ABNT nº
100); ou (2)
Partículas
passantes no
mínimo 85% na
peneira de 0,84
mm (ABNT nº 20).
12%
de
P2O5 Fósforo teor total
e mínimo de 6% A partir do
3% tratamento térmico
de solúvel em ácido
cítrico a 2% na a, no mínimo, Podem ser incorporadas
K2O 1000ºC (fundição),
relação 1:100. fontes fornecedoras de
16% Potássio teor da rocha fosfática
Termofosfato Magnesiano de ou outras fontes de micronutrientes, desde que
Potássico Ca solúvel em ácido garantidos os seus teores.
cítrico a 2% na fósforo com adição
de compostos Especificação de natureza
4% relação 1:100. física: Pó e Farelado.
de Magnesianos,
Mg Cálcio, Magnésio e Potássicos e
Silício teores Silicílicos.
8% totais.
de Si
18%
de Fósforo
P2O5 determinado Reação seguida de
1% como P2O5 total; granulação do
de mínimo de 16% de Termofosfato
Mg P2O5 solúvel em Magnesiano, com
Termo-Superfosfato
10% Ácido Cítrico a 2% Superfosfato
de na relação de Simples e/ou
Ca 1:100 e mínimo de Superfosfato Triplo
2% 5% de P2O5 e Ácido Sulfúrico.
de S solúvel em água.
1% Si
Cálcio, Enxofre,
Magnésio e Silício
teores totais.
54%
de Reação de
K2O Potássio e Fósforo Hidróxido de
Tetrapotássio difosfato
42% solúveis em água Potássio e Ácido
(K4P2O7) de Difosfórico.
P2O5
Reação entre
11% amônia anidra
Tiossulfato de Amônio de N Nitrogênio e (NH3), anidrido Nitrogênio determinado na
Enxofre solúveis sulfuroso (SO2), forma amoniacal.
((NH4)2S2O3) 25% em água.
de S Enxofre elementar e
água.
6% Reação entre
de Hidróxido de Cálcio
Tiossulfato de Cálcio Ca Cálcio e enxofre Ca(OH) 2, anidrido
solúveis em água sulfuroso (SO2),
(CaS2O3)
10% Enxofre elementar e
de S água.
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ANEXO II
AGENTES QUELANTES E COMPLEXANTES ORGÂNICOS AUTORIZADOS PARA FERTILIZANTES
MINERAIS
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Trietilenotetramina
Tetraetilenopentamina
Grupo dos Ácidos Hidroxicarboxílicos
Ácido Tartárico
Ácido Cítrico
Ácido Glucônico
Acido Heptaglucônico
Grupo dos Compostos Hidroxiaminas
Monoetanolamina
Dietanolamina
Trietanolamina
N-hidroxietiletilenodiamina
N-dihidroxietilglicina
Grupo dos Polióis
Sorbitol
Manitol
Dulcitol
Glicerina
Grupo dos Compostos naturais
Lignosulfonatos
Poliflavonóides
Substâncias Húmicas
Extratos de Algas
D-aminoácidos
ANEXO III
ADITIVOS AUTORIZADOS PARA USO EM FERTILIZANTES MINERAIS
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Ácido salicílico
Ácido tartárico
Ácido ou Extrato Pirolenhoso
Ácido fosfórico
Ácido sulfúrico
Ácido Clorídrico
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Hidróxido de Sódio
Evitar o congelamento Fertilizantes
Anticongelante Glicerina das soluções e fluídos e para
suspensões sólidos solúveis
Polióis
Polissacarídeos
Propilenoglicol
Polietilenoglicol
Fertilizantes
Anticristalizante Glicerina Evitar formação de fluídos e para
cristais
sólidos solúveis
Polissacarídeo
Surfactante não iônico
Polióis
Surfactante Aniônico
Evitar ou diminuir o Concentração
contato direto entre as Fertilizantes máxima de 5%
Antiempedramento Cera partículas do produto
impedindo a formação sólidos em geral da massa em
de pontes. p/p.
Óleo
Talco
Carvão ativado
Dióxido de Silício
Sílica precipitada
Caulim
Parafina
Óxido de Titânio
Grafite
Desde que
recomendado
produtos
tensoativos n
iônicos e
Agente antievaporante e Fertilizantes aniônicos bem
fluidos e como
Antievaporante Óleo vegetal protetivo das gotas de fertilizantes surfactantes
pulverização foliares. não iônicos e
aniônicos
podem ser
enquadrados
neste grupo d
aditivos.
Copolimeros poliacrilamida
Acrilatos
Goma Xantana
Goma Guar
Siliconados
CMC (Carboximetilcelulose)
Manter a dispersão a) Concentraç
sólida-líquida máxima
homogênea, evitando a Fertilizantes
Dispersante/ Tripolifosfato de sódio reagregação de fluidos e sólidos admitida no
Emulsificante/Tensoativo partículas; Evitar solúveis produto final
de até 10%
formação de espumas (p/p);
nas formulações;
Lignossulfonato
Polisorbato
Argilas de suspensão
Bentonita
Polietilenoglicol
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b) Desde que
recomendado
produtos
tensoativos n
iônicos e
aniônicos bem
como
CMC (Carboximetilcelulose)
surfactantes
não iônicos e
aniônicos
podem ser
enquadrados
neste grupo d
aditivos.
HMC (Hidroximetilcelulose)
LASS (Laurilsulfonato de
Sódio)
Glycosperse
Ácido Etidrônico
Silicone
Aumentar a viscosidade Concentração
de suspensões, máxima
reduzindo a velocidade
Espessante/Suspensor Goma Xantana de sedimentação das Fertilizantes admitida no
partículas dispersas em fluídos produto final
de até 20%
um meio no qual elas (p/p).
não são solúveis.
Goma Guar
CMC (Carboximetilcelulose)
HMC (Hidrometilcelulose)
Gelatina
Gelana
Carragena
Polietilenoglicol
Poliuretano
Argilas de suspensão
Sílica
Silicato de sódio
Amiláceos
Bentonita
Manter as
condições físicas
e/ou químicas
e/ou físico-
químicas e/ou
Estabilizante/Conservante Ác. Carboxílicos e biológicas do Fertilizantes
Hidroxicarboxílicos produto, em geral
garantindo a sua
vida útil e
características
desejáveis.
Aminas e Poliaminas
Compostos Salicílicos
Compostos hidroxi-aminas
Polímeros Vegetais
Polióis
Ácido ou Extrato
Pirolenhoso
Lignossulfonato
Maltodextrina
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Manitol
Melaço de cana de açúcar
Monoetanolamina
N-dihidroxietilglicina
N-hidroxietiletilenodiamina
O-fenantrolina
Oxina, 8-hidroxiquinolina
Poliflavonóides
Polissacarídeos
Dietanolamina
Dietilenotriamina
Trietilenopentamina
Trietanolamina
Trietilenotetramina
Tripolifosfato de sódio
Ácido 2 (3-clorofenoxi)
propiônico
Acido 5-sulfosalicilico
Ácido acético
Ácido cítrico
Ácido glucônico
Ácido nitriloacético
Ácido oxinesulfônico
Ácido
propilenodiaminotetracético
- PDTA
Ácido salicílico
Ácido tartárico
Aminas e Poliaminas
Compostos Naturais
(Aminoácidos, Substâncias
Húmicas e Extrato de Algas)
Amiláceos
Polietilenoglicol
Dióxido de silício
Carvão ativado
Ácido lático
Ácido heptaglucônico
Ácido adípico
Ácido Ascórbico
Ácido sórbico e seus sais
Ácido
dietilenodiaminopentacético
Ácido benzóico e seus sais
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Diferenciação do
produto, melhoria
da sua aparência Fertilizantes
Marcador Corante Natural e identificação,
permite a em geral
rastreabilidade do
produto.
Corante Sintético
Usado
principalmente
para fins de
pesquisa e
experimentação,
visando
determinar, entre
outras variáveis, a
porcentagem do
Traçador nutriente
absorvido pela
cultura (a partir do
adubo marcado), a
absorção total de
nutrientes e a
quantidade de
nutrientes
fornecido pelo
fertilizante.
Proporcionar Fertilizantes
para
Secante Surfactante Não Iônico rápida secagem aplicação
na aplicação foliar
Surfactante Aniônico
Talco
Terra Diatomácea
Bentonita
Caulim
Dióxido de silício
Fertilizantes
Tamponante Tripolifosfato de sódio Manter o pH do fluídos e
produto. para sólidos
solúveis
Citrato de Sódio
Carbonato de Potássio
Tetrapirofosfato
Manter a esfera Fertilizantes
Umectante/Emoliente Glicerol de hidratação da fluídos e
fase sólida em para sólidos
uma fase líquida solúveis
Manitol
Sorbitol
Polietilenoglicol
Polisorbato
Polióis
ANEXO IV
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06/03/2020 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 39, DE 8 DE AGOSTO DE 2018 - Imprensa Nacional
ANEXO V
MINÉRIOS CONCENTRADOS AUTORIZADOS PARA FABRICAÇÃO DE FERTILIZANTES
COMPLEXOS FORNECEDORES DE MICRONUTRIENTES
GARANTIA
MATÉRIA-PRIMA MÍNIMA/ OBTENÇÃO MINÉRIO
CARACTERÍSTICAS
1) Moagem e Concentração do Cuprita
Minério concentrado de 8% de Cu
Teor total minério Malaquita
Cobre 2) Moagem e ustulação Calcopirita
1) Moagem e Concentração do Rodocrisita
Minério concentrado de 15% de Mn
Teor total minério Pirocroita
Manganês 2) Moagem e redução térmica Piroluzita
Minério Concentrado de 8% de Mo Tratamento térmico do minério
Molibdênio Teor total de Molibdênio (Mo) Molibdenita
Willemita
1) Moagem e Concentração do Herminorfita
Minério Concentrado de 10% de Zn minério
Zinco Teor total Hidrocincita
2) Moagem e ustulação Smithsonita
Esfarelita
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