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RELATÓRIO DO PLANO

INDIVIDUAL DE
APRIMORAMENTO E FORMAÇÃO
(PIAF)
2ºSEMESTRE DE 2018
COMPETÊNCIAS DESENVOLVIDAS

DOMÍNIO DO CONHECIMENTO E CONTEXTUALIZAÇÃO (FORMAÇÃO CONTINUADA)

DIFUSÃO E MULTIPLICAÇÃO.
Nome do profissional André Função/Discipli PCA de Ciências Humanas e Professor de História
Luís na
Teixeira
da Silva
Nome do responsável Lília Função do PCG Data 2º
Mara responsável SE
Malta G. DE
Oliveira
Competência/Dimensã Atividades realizadas Atividades Objetivos atingidos e Encaminha
o não evidências
realizadas
Estudos e Buscar devolu
fichamentos de artigos e minha atuaçã
Todas as PCA, tanto
das Diretrizes do atividades gestora co
Programa de Ensino inerentes a  Estudo e fichamento de professores
DOMÍNIO DO essa textos acadêmicos sobre visando o apr
CONHECIMENTO E
Integral sobre a função competência gestão escolar. na função.
de Coordenação foram
CONTEXTUALIZAÇÃO  Formações
executadas.
(FORMAÇÃO CONTINUADA) Pedagógica. desenvolvidas em
ATPCA.

Socializar e difundir a  Difundir as


DIFUSÃO E MULTIPLICAÇÃO atividades Identificar as fr
prática docente através Atividade desenvolvidas dentro potencialidade
executada da área de Ciências apresentadas p
dos diferentes espaços durante o 2º Humanas, apoiando Ciências Hum
oportunizados pela semestre. os professores da balizar a atuaç
área em suas professor
instituição escolar. práticas responsável.
docentes.

O desenvolvimento dessa premissa foi de encontro ao aspecto mais relevante que a função de
Professor Coordenador Pedagógico oportuniza dentro do modelo do Programa de Ensino Integral, ou
seja, permitir a ação-reflexão sobre a ação docente, tendo a prática em sala de aula como referência para
o papel formador desempenhado dentro da respectiva área do conhecimento, no caso, as Ciências
Humanas.
Nesse sentido, os desafios apresentados pela função de coordenação de área ampliaram o olhar
que até então possuía sobre a ação docente, compreendendo que formar para poder transformar,
interferir e potencializar o desempenho de outros profissionais, requer um olhar teórico para a sala de
aula e, ao mesmo tempo, tendo a própria ação docente como simulacro dessa pesquisa-ação.
Nesse diapasão, realizei estudos e fichamentos de textos e artigos acadêmicos sobre o papel do
coordenador pedagógico na escola. Antes porém, procurei estudar cada uma das prerrogativas que a
função de Professor Coordenador de Área exige do profissional dentro do Programa de Ensino Integral,
DOMÍNIO
conforme DO
presente no Mapa de Competências, quaisCONHECIMENTO
sejam: E
CONTEXTUALIZAÇÃO (FORMAÇÃO
 Validar e monitorar as disciplinas da Base Nacional Comum da sua área a partir das informações
obtidas com os professores.
Compreende-se que esta atividade abre espaço para o PCA atuar como um facilitador para o
desenvolvimento dos professores que atuam em sua respectiva área do conhecimento – Ciências
Humanas – e que esta validação deve ser pautada por meio do monitoramento, consistindo não apenas
através das trocas e compartilhamento de experiências, mas sobretudo observando a atuação do
docente em sala de aula, sempre com um olhar formativo e jamais sob a égide do “vigiar e punir”.

Fica evidente então que este espaço de atuação oportuniza o desempenho de uma atividade
formativa por parte do Professor Coordenador de Área.

 Integrar e alinhar, simultaneamente, sua função e atividades com as de outros profissionais da


equipe pedagógica da escola, PCA das outras áreas, professores da mesma área e PCG, garantindo
a implantação do Plano de Ação, visando, principalmente, à excelência acadêmica.

Nesta segunda atividade estabelecida apreende-se que o PCA exerce uma função integradora
entre os docentes e a equipe gestora. Sua atuação oportuniza conhecer o cotidiano da sala de aula e
como alinhar as necessidades que essa requer perante a equipe gestora. Nesse sentido, sua atuação
precisa identificar sempre pontos em comuns com os demais profissionais que exercem esta função em
outras áreas do conhecimento (Ciências da Natureza e Matemática e Linguagens e Códigos).
Portanto, alinhar as ações para que o Plano de Ação convirja para um dos objetivos centrais da
escola, ou seja, a Excelência Acadêmica, precisa estar bem claro ao validar os Planos de Ações de cada
professor, orientá-los sobre as ações corretivas que possam aperfeiçoar o seu percurso profissional e
suas ações didáticas/metodológicas.

 Alinhar com o PCG e demais PCA atividades e ações dos professores em relação às disciplinas da
Base Nacional Comum e a interação com as inovações, principalmente com as disciplinas e
atividades da Parte Diversificada.

O alinhamento dentro da escola serve não apenas para definir rumos e traçar estratégias, mas
também para evidenciar a necessidade premente da articulação entre a Base Nacional Comum e as
disciplinas da Parte Diversificada (Projeto de vida, Protagonismo, Orientação de estudos, entre outras
premissas e princípios). Para isso, compreendo que o PCA deve integrar juntamente com o PCG e os
outros PCAs uma equipe coesa que prima pela constante articulação entre BNC e PD, visando um
desenvolvimento do aluno de forma global através de uma aprendizagem cada vez mais significativa e
capaz de atender as necessidades exigidas da Educação para o século XXI.

 Garantir o alinhamento de todos os Guias de Aprendizagem na sua área de conhecimento.


Por fim, mas não menos importante, cabe ao PCA verificar como os professores materializam seus
conhecimentos e também as formações recebidas através dos documentos que são inerentes ao
Programa de Ensino Integral. Os Guias de Aprendizagem devem ser vistos como uma espécie de
Planejamento Operacional (ou planejamento fim conforme estabelecido pelo campo de conhecimento
referente à Administração Geral e Pública) para que o planejamento das aulas esteja corroborando para a
aprendizagem dos alunos.
Dito em outras palavras, o PCA deve ter bem claro que o Plano de Ação da escola consiste no
Planejamento Estratégico, aquele que oferece uma visão macro da escola. O Programa de Ação consiste
no Planejamento Tático, aquele que coloca em prática as ações previstas pela equipe gestora e docente
durante o ano letivo. E por fim, os Guias de Aprendizagem conjuntamente com o planejamento das aulas
e das atividades dentro da respectiva área do conhecimento, oportunizam a execução de todas as ações
previstas.
Ao PCA então, cabe explicitar isso para a sua equipe durante a elaboração dos Guias de
Aprendizagens para que transpareça no planejamento das aulas de cada um dos docentes.
Além disso, realizei o estudo de dois artigos acadêmicos sobre o papel do coordenador pedagógico
na escola. O primeiro intitulado “O papel do coordenador pedagógico nas escolas públicas paulistanas:
entre as questões pedagógicas e o gerencialismo” e o segundo denominado “O coordenador pedagógico
e sua identidade profissional”. A leitura desses textos proporcionou uma clareza sobre como deve ser
pautada a atuação do coordenador pedagógico. E isso ficou consubstanciado pelo fato dos artigos
apresentarem que o espaço de atuação do Coordenador Pedagógico consiste:

[...] em seu papel formador, oferecer condições ao professor para que aprofunde sua
área específica e trabalhe bem com ela, ou seja, transforme seu conhecimento específico
em ensino. Importa, então, destacar dois dos principais compromissos do CP: com uma
formação que represente o projeto escolar [...] e com a promoção do desenvolvimento
dos professores [...] Imbricados no papel formativo, estão os papéis de articulador e
transformador”. (PLACCO; ALMEIDA; SOUZA, 2011, p. 230).

Diante desta análise realizada consegui apreender alguns pontos norteadores para balizarem o
trabalho desenvolvido enquanto Professor Coordenador de Área, visto que essa abrupta mudança, de
professor para PCA, trouxe inúmeras inquietações e reflexões sobre as competências necessárias para a
função. Em linhas gerais, o aprendizado aqui adquirido foi:

O PCA atua 20 horas como professor coordenador e 14 aulas como professor, além da tutoria;
O PCA é, dentro do alinhamento, o elo entre os professores de sua área e o PCG e demais
membros da equipe gestora;
O PCA deve monitorar os professores de sua área sob a égide formativa.
O PCA orienta os professores de sua área sobre toda e qualquer documentação exigida pelo
Programa de Ensino Integral (Guias de Aprendizagens, Programas de Ação, PIAF e preparação das
aulas);
O PCA produz material didático e de estudo para atuar enquanto formador perante sua equipe
de professores.

COMPETÊNCIA DESENVOLVIDA
DIFUSÃO E MULTIPLICAÇÃO
Diante da necessidade de valorizar os saberes e as experiências docentes produzidas em
sala de aula, a presente atividade desenvolvida nesta competência pautou-se por esse viés.
Inicialmente, partimos da premissa de valorização da área de Ciências Humanas e do
fortalecimento das ações docentes que compõem a referida área do conhecimento.
Dito disso, houve a busca pela compreensão da função do Professor Coordenador de Área
e da sua função formativa dentro do programa de Ensino Integral. Constatei que havia a
necessidade de socializar as experiências docentes e oportunizar aprendizados na área,
ampliando os espaços de aprendizagens por meio de vivências significativas e enriquecedoras.
Em boa parte das atividades desenvolvidas contei com a participação corresponsável dos
profissionais da área de Ciências Humanas, diretamente ou indiretamente, pois procurei articular
os estudos teóricos com as atividades práticas desenvolvidas.
Conforme o exposto acima e corroborado pela visão de que:

Em nosso entendimento, nos processos de formação de professores, é preciso


considerar a importância dos saberes da área de conhecimento (ninguém
ensina o que não sabe), dos saberes pedagógicos (pois o ensino é uma prática
educativa que tem diferentes e diversas direções de sentido na formação do
humano), dos saberes didáticos (que tratam da articulação da teoria da
educação e da teoria de ensino para ensinar nas situações contextualizadas),
dos saberes da experiência do sujeito professor (que dizem do modo como nos
apropriamos do ser professor em nossa vida). Grifo meu. (Pimenta E
Anastasiou. 2011,p.71)
Posto isso, o desenvolvimento dessa atividade vislumbrou como que os saberes acima citados
foram articulados para que a práxis em sala de aula pudesse ser cada vez mais qualificada e
significativa para os alunos e os docentes. Visto que, enquanto docente e coordenador
pedagógico da área de Ciências Humanas, preciso ter bem claro que ninguém nasce professor,
mas se torna um. E esse processo de construção e reconstrução que perpassa todo o percurso de
um docente necessitada da coexistência desses saberes
(conceitual/metodológicos/didáticos/experiência).

Em outras palavras, o exercício da função de PCA permite estudar a prática e teorizá-la ao


mesmo tempo, tendo o “chão da sala de aula” como um espaço privilegiado para isso.

Assim sendo, pautei inicialmente essa atividade buscando ampliar o conceito de sala de
aula, tanto em termos físicos como também ressignificando-o. Para isso, oportunizei dois
passeios pedagógicos de forma conjunta com o professor de geografia, sendo um deles para o
Parque de Furnas do Bom Jesus em Pedregulho-SP e o outro para o Jardim Zoobotânico em
Franca-SP. Ambos tiveram como objetivos ampliar os saberes estudados pelos alunos em sala de
aula, dentro das situações de aprendizagens específicas previstas no Currículo.

Nessas oportunidades, além de organizar as viagens pedagógicas e acompanhar as


sequências didáticas propostas pelo professor, constatei que o turismo pedagógico é uma
importante ferramenta para consolidar o aprendido em sala de aula e isso ficou bastante
evidenciado quando os alunos explicitaram essa atividade em si, durante o 3º CAF, como sendo
rica de significados para a aprendizagem discente.

Conforme Silva, Gomes e Cavalcante (2011, p.03)

“[...] Acreditamos que excursões pedagógicas propiciam aos alunos uma


conexão da teoria com a prática educacional em prol de um melhor
aperfeiçoamento para a construção do conhecimento, elas permitem
uma interação entre os conteúdos aprendidos em sala de aula. [...]”

Diante do exposto, considero que a prática de sala de aula permite a reflexão sobre a
ação docente. E não pode ocorrer uma dicotomia no sentido de pensar a teoria e a prática em
momentos distintos ou estanques. Pelo contrário, a prática reflexiva incorporada pelo professor
proporciona uma intencionalidade em todas as suas aulas e no planejamento delas.
Assim, a presente premissa/competência contemplada permitiu uma prática
emancipatória. Pois, segundo Paulo Freire (2005, p. 81) a educação como prática da liberdade, ao
contrário daquela que é prática de dominação, implica a negação do homem abstrato, isolado,
solto, desligado do mundo, assim como também a negação do mundo como uma realidade
ausente dos homens.
E além do apoio nessas atividades já citadas, atuei na organização e desenvolvimento do I
Simpósio Educando para a Igualdade. Esse evento, subsidiado pela lei 10.639/03 favoreceu não
apenas o crescimento da Área de Ciências Humanas na instituição escolar, mas também o
contato dos alunos com diversas oficinas e palestras que corroboraram para um momento
edificante para o itinerário formativo de cada discente, ampliando a percepção de cada um
enquanto sujeito reflexivo, ao enfatizarmos a necessidade de pensarmos sobre o papel do negro
na contemporaneidade.
Posto isso, ao desenvolver a presente premissa por meio do PIAF compreendi que,
enquanto Professor Coordenador e docente, necessito ampliar a visão sobre o conceito de
espaços de aprendizagens, ampliando o papel da área de ciências humanas na formação de
sujeitos, reconstruindo e refazendo-me constante como professor, entendo a docência como um
processo dialógico e coletivo, em que ensinamos e aprendemos de forma praticamente
concomitante.

Figura 01: Visita ao Parque de Furnas Bom Jesus - Pedregulho (SP) Figura 02: Visita ao Jardim Zoobotânico - Franca (SP)

Figura 3: Abertura do I Simpósio Educando para a Igualdade (Novembro


2018)
Bibliografia
BELLO, Isabel Melero and PENNA, Marieta Gouvêa de Oliveira. O papel do
coordenador pedagógico nas escolas públicas paulistanas: entre as questões
pedagógicas e o gerencialismo. Educ. rev. [online]. 2017, n.spe.1, pp.69-86. ISSN
0104-4060. http://dx.doi.org/10.1590/0104-4060.49149. Acesso em 29/10/2018.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 48. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
PAIXÃO, Maria Edjane. Socialização de experiência como estratégia para
formação docente: uma abordagem freiriana. Artigo apresentado no Colóquio
Paulo Freire, Pernambuco. 2014.
SOUZA, Fabíola Jesus de, SEIXAS, Graziele Oliveira and MARQUES, Tatyanne
Gomes. O coordenador pedagógico e sua identidade profissional. Dossiê
temático: Política e Gestão da Educação, 2013. Acesso em 29/10/2018.

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