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2- GEOLOGIA
INÍCIO
(em
ÉONS ERAS PERÍODOS ÉPOCAS PRINCIPAIS EVENTOS
milhões
de anos)
- formação das civilizações e
HOLOCENO 0,01
QUATERNÁRIO constituição do tempo histórico
PLEISTOCENO 1,6 - surgimento do homem
PLIOCENO 5,2 - primeiros hominídeos
- avanços na formação atual dos
CENOZÓICA MIOCENO 23
continentes
TERCIÁRIO - surgimento dos campos e
OLIGOCENO 36
pradarias
EOCENO 57 - primeiros roedores e baleias
PALEOCENO 65 - domínio dos mamíferos na Terra
- extinção dos dinossauros e outras
FANEROZÓICO
unicelulares
- formação da Terra
ARQUEOZÓICA 4500 - origem das rochas e primeiras
formas de relevo
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2.2 Estrutura interna da Terra
“Esboço do interior da Terra e nome das camadas internas da Terra (seguir o esboço à
esquerda)”
A crosta terrestre é subdividida em crosta superior e crosta inferior. Além disso, ela
apresenta profundidades que oscilam entre 30 km e 70 km, configurando-se como a menor das
camadas da terra. As temperaturas variam e podem alcançar os 1000ºC.
O manto é constituído basicamente por ferro, magnésio e silício, além de ser composto por
um material pastoso chamado de magma. Nessa camada, acontecem os movimentos de
convecção, em que o magma mais aquecido pelas altas temperaturas do interior da terra sobe para
as porções mais elevadas e, à medida que se resfria, desce novamente para as porções mais
inferiores em um processo cíclico. As profundidades do manto podem alcançar os 2900 km e
atingirem cerca de 2000ºC.
O núcleo é a camada mais inferior da terra e, assim como a crosta, também se divide em
dois: o núcleo externo e o núcleo interno. Não existe certeza sobre o estado físico do núcleo
interno, mas acredita-se que ele esteja em estado sólido devido à extrema pressão interna da terra,
ele apresenta temperaturas similares à superfície solar (cerca de 5000ºC). O Núcleo externo
provavelmente encontra-se em estado líquido, com temperatura de até 3000ºC.
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2.3 Agentes Internos ou Endógenos do relevo terrestre
Os fatores internos do relevo têm sua origem nas pressões que o magma exerce sobre a
crosta terrestre. Essas pressões podem provocar vulcanismo e outros fenômenos chamados
tectônicos, como a formação de dobras e fraturas e a criação de montanhas. A diferença entre a
temperatura do magma, uma substância quentíssima e por isso fluída, e a temperatura da crosta,
que é mais baixa, pode resultar em dois fenômenos: em algumas regiões, o magma extravasa para
a superfície, pelos vulcões, sob a forma de lavas; em outras, é a crosta que se transforma
novamente em magma, “sugada” para o interior do manto. Essa troca de calor é denominada
movimento de convecção.
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2.4.1 Rochas magmáticas ou ígneas
As rochas magmáticas ou Ígneas são formadas pela solidificação do magma e são antigas
e resistentes. Podem ser intrusivas, plutônicas, abissais ou extrusivas, vulcânicas, efusivas. As
rochas intrusivas formam-se no interior da Terra pela lenta solidificação do magma. Em função
desta lenta formação a rocha apresentará cristais de minerais. Já as rochas extrusivas resultam de
uma solidificação rápida do magma quando este entra em contato com a atmosfera durante o
vulcanismo. Em função desta rápida formação os minerais não formam cristais.
Biológico: ação de plantas que penetram nas fraturas das rochas, decomposição vegetal.
Estes desgastes transformam as rochas em partículas ou pequenos detritos, chamados de
sedimentos, irão ser transportados e depositados em locais mais baixos formando as bacias
sedimentares.
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se separado em um passado remoto. Uma observação semelhante a essa já havia sido feita por
Abraham Ortelius, em 1596.
E o que era desconfiança tornou-se, século depois, uma teoria científica com argumentos e
hipóteses previamente elaborados. Nascia, então, oficialmente, a teoria da Deriva Continental,
quando o alemão Alfred Wegener a formulou no ano de 1912. No entanto, tratava-se apenas de
uma polêmica teoria que ainda não havia encontrado uma comprovação completa, baseando-se
apenas em evidências, como a existência de fósseis e grupos de vegetação semelhantes em áreas
separadas por oceanos inteiros.
Wegener defendia que, no passado, havia apenas um único continente: Pangeia (termo que
significa “toda a Terra”). Com a sua lenta fragmentação, formaram-se então dois grandes
continentes: a Laurásia e a Gondwana. Em seguida, novas fragmentações aconteceram e, em
alguns casos, uniões de massas continentais também, a exemplo da inserção da área
correspondente ao território da Índia que se juntou à Ásia.
Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), com o desenvolvimento de equipamentos e
tecnologias mais avançadas, a exemplo dos sonares, é que se pôde conceber o fato de que a crosta
terrestre é apenas uma fina camada superior do planeta que se encontra dividida em várias placas
tectônicas, que se movimentam continuamente. Com isso, as suspeitas levantadas no passado e
defendidas por Wegener puderam ser finalmente comprovadas.
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A Astenosfera é a camada da Terra formada pela região superior do manto, apresentando
um aspecto mais fluido e pastoso, com um magma que se encontra em constante movimento. É a
camada terrestre que se encontra logo abaixo da litosfera e, por isso, atua e interfere diretamente
na sua dinâmica. Sua profundidade varia entre 100 km e 400 km e sua composição básica são os
silicatos de ferro e de magnésio.
As principais placas tectônicas são: Placa do Pacífico, Placa de Nazca, Placa Sul-
Americana, Placa Norte-Americana, Placa da África, Placa Antártica, Placa Indo-Australiana,
Placa Euroasiática Ocidental, Placa Euroasiática Oriental, Placa das Filipinas.
As placas realizam 3 tipos de movimentos: convergente, divergente e tangencial ou
transformante.
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2.6.2 Limites convergentes
Neste caso, há um choque e uma constante aproximação entre duas placas tectônicas, onde
uma delas acaba sendo “engolida” pela outra. Neste tipo de limite, podemos ter as três situações
listadas abaixo:
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2.6.2.4 Limites transformantes
Nos limites transformantes, há um movimento horizontal entre duas placas vizinhas, não
havendo, portanto, colisão direta entre elas. Porém, é típico nesta situação a ocorrência de sismos,
já que encontros de pequena escala entre as rochas acabam acontecendo.
Dentre os limites transformantes mais conhecidos, podemos citar a falha de San Andreas,
nos EUA, e da Anatólia, na Turquia.
2.7 Tectonismo
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2.8 Vulcanismo
O magma é uma massa pastosa com uma temperatura de mais de 2.000ºC, desprendendo
gases que pressionam a crosta terrestre. Ao pressionar a crosta, o magma pode subir até perto da
superfície, originando fraturas na crosta. Por essas fraturas, ele pode atingir a superfície,
ocorrendo o vulcanismo. Existe uma longa faixa da superfície terrestre onde os fenômenos
vulcânicos são muito comum, chamado de Círculo de Fogo do Pacífico.
Se o epicentro estiver no fundo do mar, forma-se um tsunami, nome japonês dado às ondas
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gigantescas (maremotos), que chegam a atingir 30 metros de altura, propagando-se a grandes
velocidades e arrasando zonas litorâneas. Esses fenômenos são frequentes na costa asiática do
Pacífico.
No Brasil os terremotos são raros em razão de o país estar localizado no centro de uma
grande placa tectônica e os abalos ocorrerem nos limites das placas.
A intensidade de um terremoto é medida por uma escala numérica crescente. A mais
utilizada é a escala de Richter, com graus de intensidade que variam de 1 a 9. Do ponto de vista
científico, um ponto na escala Richter é imperceptível, não causando danos nem é sentido,
entretanto a intensidade de 9 graus pode provocar uma catástrofe sem precedentes.
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2.10 As forças externas ou exógenas do relevo
Existem agentes externos, na superfície terrestre, que modificam o relevo, não tão
rapidamente como os vulcões ou terremotos, mas sua ação contínua transforma lenta e
ininterruptamente todas as paisagens da Terra. A ação dos ventos, do intemperismo e da água
sobre a crosta terrestre determina a erosão.
A intensidade da erosão é determinada pela resistência das rochas e pela ação e energia do
agente erosivo. Assim, por exemplo, certas regiões desérticas são submetidas a enormes
diferenças de temperatura. Durante o dia ela chega a alcançar mais de 40ºC e à noite, devido à
perda de calor, menos de 0ºC. Essas mudanças bruscas produzem finas aberturas nas rochas, que
pouco a pouco, dividem-se em partes e destroem-se.
O vento é outro agente de erosão. Sua ação engloba três fases: a de desgaste da rocha
(erosão), determinando curiosas formas nas paisagens; a de transporte de materiais resultantes
dessa erosão e, por fim, a deposição desses sedimentos, dando origem à outra forma de relevo.
A água, em seus estados líquido e sólido, atua sobre o relevo. As águas da chuva e do
degelo, ao deslizarem pelo solo, assumem grande importância ao transformarem-se em rios
torrenciais.
A ação erosiva de um rio é extremamente destrutiva em seu curso superior, pois aí se
encontram os maiores declives. O desgaste diminui à medida que se vai aproximando das
planícies.
O mar também atua como grande agente do relevo, na formação de praias ou no desgaste
de encostas, que no Brasil são conhecidas como falésias.
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2.11 As Principais Formas do Relevo Terrestre
Costuma-se definir as formas do relevo terrestre por seu aspecto, origem e composição, ou
seja, pela natureza das rochas que as compõem. Podemos diferenciar formas no relevo da terra:
montanhas, serras, planaltos, planícies e depressões.
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2.11.4 Planície: superfície plana, formadas pelo acúmulo recente de sedimentos trazidos
pela ação do mar, dos rios, das chuvas ou mesmo de lagos.
2.11.5 Depressões:são áreas rebaixadas em relação aos relevos circundantes. Sua origem
pode estar ligada a processos de erosão ou a afundamentos provocados por falhamentos. Pode ser:
absoluta (abaixo do nível do mar) e relativa (acima do nível do mar).
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2.14 CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO
Divisão do relevo
Planaltos: Guianas; Brasileiro (Central, Atlântico,
Meridional).
Planícies: Amazônica, Pantanal, Costeira, Pampas.
Divisão do relevo:
Planaltos: Guianas; Brasileiro (Maranhão – Piauí,
Nordestino, Central, Serras e Planaltos do Leste e Sudeste,
Meridional, Uruguaio – Sul – rio – grandense).
Planície e terras baixas associadas: Amazônia e Costeira.
Planície típica: Pantanal.
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2.14.3 Jurandyr L. S. Ross (década de 70 a 85)
Divisão do relevo:
Segundo esse critério, define-se planalto como uma superfície irregular, com altitudes
superiores a 300 metros e originado a partir da erosão sobre rochas cristalinas ou sedimentares.
Depressão é uma superfície geralmente mais plana que os planaltos, com inclinação suave e com
altitudes que variam entre 100 e 500 metros, resultante de prolongados processos erosivos,
também sobre superfícies cristalinas ou sedimentares. Planície é uma superfície extremamente
plana originada pelo acúmulo recente de sedimentos fluviais, marinhos ou lacustres.
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2.15 Perfis de Relevo
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EXERCÍCIOS
1(ENEM-2014)
a) A litosfera é a parte rígida que compõe a crosta terrestre; é segmentada em placas que
flutuam em várias direções sobre o manto.
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b) O movimento das placas pode ser convergente ou divergente, aproximando-as ou
afastando-as, ou ainda deslizando-as uma em relação à outra.
3 ( ENEM/2010)
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4 (UFMG/2009) Leia estes trechos:
“O interior do Ceará voltou a ser atingido por tremores de terra na madrugada de
ontem, com abalos sísmicos que alcançaram até 3,9 graus na escala Richter.” Folha de S.
Paulo, 10 mar. 2008. p. C1. (Adaptado)
d) as áreas continentais distantes das bordas de placas tectônicas – como é o caso de grande
parte do território brasileiro – se revelam, também, sismicamente instáveis, embora, nelas,
os terremotos apresentem magnitude e frequência reduzidas.
5 (Udesc 2014) O relevo corresponde às formas do terreno que foram moldadas pelos
agentes internos e externos sobre a crosta terrestre. Cada forma de relevo corresponde a um
estado da atuação desses agentes. Analise as proposições referentes ao relevo.
a) É muito antigo, por isso apresenta grandes cadeias de montanhas no planalto das
Guianas.
b) Sua formação, em mares de morro, favorece um clima mais ameno e com vegetação
predominante de araucárias.
e) É formado, em sua maioria, por bacias sedimentares, sendo muito antigo e baixo em
função do processo erosivo ao longo dos anos.
7 (UFOP/2005-2)
A figura a seguir apresenta a área de ocorrência do tsunami, provocado por terremotos,
no fim de dezembro último (2004), o que vitimou milhares de pessoas. Com base no mapa
e em seus conhecimentos, é incorreto afirmar:
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a) Considerando a área afetada, pode-se dizer que o tsunami ocorreu em região tropical e
atingiu somente países do continente asiático.
b) Considerando a localização geológica, foi um fenômeno originado pelo choque das
placas tectônicas localizadas sob o Oceano Índico e seu epicentro ocorreu no norte da ilha
de Sumatra.
c) Considerando as características econômicas dos países atingidos, pode-se afirmar que o
fenômeno atingiu países subdesenvolvidos.
d) Considerando as coordenadas geográficas, pode-se afirmar que o fenômeno atingiu
países localizados no sul e sudeste da Ásia e no leste da África.
8 (CTU/2007.2)
Analisando a distribuição geográfica das placas tectônicas, vulcões e zonas sujeitas a
terremotos, pode-se concluir que:
a) a grande maioria está nos países do Sul.
9 (CTU/2007.2)
Trata-se de uma área relativamente plana, com profundidade média de 200 metros e é
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bastante favorável à exploração de petróleo e gás natural. Essa é a definição do
compartimento do relevo submarino denominado:
a) crosta oceânica
e) plataforma continental
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MÓDULO 2 CAPÍTULO 2 PEDOLOGIA
Um problema natural relacionado aos solos de clima tropical, sujeitos a grandes índices
pluviométricos, é a erosão vertical, representada pela lixiviação e pela laterização. A água que se
infiltra no solo escoa através dos poros, como em uma esponja, e vai, literalmente, lavando os sais
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minerais hidrossolúveis (sódio, potássio, cálcio, etc.), o que retira a fertilidade do solo. Essa
“lavagem” chama-se lixiviação. Paralelamente a esse processo, ocorre a laterização ou surgimento
de uma crosta ferruginosa laterita – popularmente chamada de canga no interior do Brasil – que
em certos casos chega a impedir a penetração das raízes no solo.
No Brasil:
Região Sul e região Centro-Oeste com os latossolos vermelhos, conhecidos como “terra roxa”.
Recôncavo Baiano (Bahia) região com o solo massapê, argiloso e de elevada fertilidade química
natural.
No mundo:
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Mapa de Solos BrasileirosFonte: Embrapa Solos. Mapa de solos do Brasil na escala
1:5.000.000.
Pedologia o termo pedon, deriva do grego, significa solo ou terra, portanto, a Pedologia é a
ciência que estuda a origem, a evolução e a classificação dos solos. Edafologia o termo edafos,
derivado do grego, significa terreno ou chão, sendo que a Edafologia é a ciência que estuda a parte
superficial do solo onde o ser humano cultiva os diversos tipos de plantas.
Solo do ponto de vista pedológico, ele pode ser definido como a camada superficial da
litosfera resultante do intemperismo (físico-químico), sendo composto por quatro elementos
básicos: matéria orgânica, minerais, água e ar.
Os Horizontes são camadas com características diferenciadas que compõem o solo. Perfil
do solo conjunto dos horizontes que vão da superfície até o regolito e que pode ser observado, na
prática, nos cortes topográficos de rodovias. Quando se tem um solo bastante desenvolvido e
completo, ele é constituído principalmente por 3 horizontes: A, B e C. A subdivisão dos horizontes
pode ser feita incluindo os algarismos arábicos 1, 2 e 3 ao horizonte principal.
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O tempo Geológico e a evolução geológica da rocha geradora do solo também é um fator
importante na pedogênese (desagregação das rochas da crosta a partir do intemperismo),
principalmente na espessura do seu perfil. Logicamente, o tempo associado ao clima e ao tipo de
material será determinante para os estágios de formação de um solo. Daí, o fato de termos os solos
jovens ou pouco desenvolvidos e os solos maduros ou bem desenvolvidos.
http://brasilescola.uol.com.br/geografia/o-solo.htm
São aqueles que têm grande parte de suas partículas classificadas na fração areia, de
tamanho entre 2 mm e 0,05mm, formado principalmente por cristais de quartzo e minerais
primários. Os solos arenosos têm boa aeração e capacidade de infiltração de água. Certas plantas e
microorganismos podem viver com mais dificuldades, no entanto, devido a pouca capacidade de
retenção de água.
São aqueles que têm grande parte de suas partículas classificadas na fração silte, de
tamanho entre 0,05 e 0,002mm, geralmente são muito erosíveis. O silte não se agrega como as
argilas e ao mesmo tempo suas partículas são muito pequenas e leves.
São aqueles que tem grande parte de suas partículas classificadas na fração argila, de
tamanho menor que 0,002mm (tamanho máximo de um colóide). Não são tão arejados, mas
armazenam mais água quando bem estruturados. São geralmente menos permeáveis, embora
alguns solos brasileiros muito argilosos apresentam grande permeabilidade - graças aos poros de
origem biológica. Sua composição é de boa quantidade de óxidos de alumínio (gibbsita) e de ferro
(goethita e hematita). Formam pequenos grãos que lembram a sensação táctil de pó-de-café e isso
lhes dá certas caraterísticas similares ao arenoso.
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3.4.4 Latossolo
Possui a capacidade de troca de cations baixa, menor que 17 cmolc, presença de argilas de
baixa atividade (Tb), geralmente são solos muito profundos (maior que 2 m), bem desenvolvidos,
localizados em terrenos planos ou pouco ondulados, tem textura granular e coloração amarela a
vermelha escura.
São aqueles que a grande quantidade de chuva carrega seus nutrientes, tornando o solo
pobre (pobre de potássio, e nitrogênio).
São aqueles que pela ausência de chuva não desenvolvem seu solo.
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EXERCÍCIOS
2-Um dos principais objetivos de se dar continuidade às pesquisas em erosão dos solos é o
de procurar resolver os problemas oriundos desse processo, que, em última análise, geram
uma série de impactos ambientais. Além disso, para a adoção de técnicas de conservação
dos solos, é preciso conhecer como a água executa seu trabalho de remoção, transporte e
deposição de sedimentos. A erosão causa, quase sempre, uma série de problemas
ambientais, em nível local ou até mesmo em grandes áreas.
GUERRA, A. J. T. Processos erosivos nas encostas. In: GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B.
Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,2007
(adaptado).
A preservação do solo, principalmente em áreas de encostas, pode ser uma solução para
evitar catástrofes em função da intensidade de fluxo hídrico. A prática humana que segue
no caminho contrário a essa solução é
A) a aração.
B) o terraceamento.
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C) o pousio.
D) a drenagem.
E) o desmatamento.
a) Plantio direto.
b) Associação de culturas.
c) Implantação de curvas de nível.
d) Aração do solo, do topo ao vale.
e) Terraceamento na propriedade.
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5-As queimadas, cenas corriqueiras no Brasil, consistem em prática cultural relacionada
com um método tradicional de “limpeza da terra” para introdução e/ou manutenção de
pastagem e campos agrícolas. Esse método consiste em: (a) derrubar a floresta e esperar
que a massa vegetal seque; (b) atear fogo, para que os resíduos grosseiros, como troncos e
galhos, sejam eliminados e as cinzas resultantes enriqueçam temporariamente o solo.
Todos os anos, milhares de incêndios ocorrem no Brasil, em biomas como Cerrado,
Amazônia e Mata Atlântica, em taxas tão elevadas, que se torna difícil estimar a área total
atingida pelo fogo. Um modelo sustentável de desenvolvimento consiste em aliar
necessidades econômicas e sociais à conservação da biodiversidade e da qualidade
ambiental. Nesse sentido, o desmatamento de uma floresta nativa, seguido da utilização de
queimadas, representa:
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a) X1; Y2;Z3.
b) X2;Y1; Z3.
c)X3; Y1;Z2.
d) X2;Y3; Z1.
e)X1; Y3;Z2.
7-Observe a gravura.
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A interpretação dos dados mostra que a água é um dos importantes fatores de pedogênese,
pois nas áreas...
Quem viaja pela serra da Mantiqueira (sul de Minas Gerais) e vale do Paraíba, ou observa
as colinas do oeste de São Paulo e norte do Paraná, nota a presença de fendas e cortes
disseminados nas vertentes cada vez mais frequentes: são as boçorocas (ou voçorocas),
temidas pelos moradores locais porque constituem feições erosivas, altamente destrutivas,
que rapidamente se ampliam, ameaçando campos, solos cultivados e zonas povoadas.
Teixeira, Wilson; Toledo, Maria Cristina Motta; Fairchild , Thomas Rich; Taioli , Fabio (Org.).
Decifrando a Terra. São Paulo:Companhia Editora Nacional, 2008. p. 128.
Com relação ao processo erosivo descrito julgue os itens abaixo:
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10- (Enem) Muitos processos erosivos se concentram nas encostas, principalmente
aqueles motivados pela água e pelo vento. No entanto, os reflexos também são sentidos
nas áreas de baixada, onde geralmente há ocupação urbana. Um exemplo desses reflexos
na vida cotidiana de muitas cidades brasileiras é
11-(Enem)
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