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Vetores e Geometria Analítica

Caderno de Exercícios - 2017.1


Bacharelado em Ciência e Tecnologia

1 Dependência e Independência Linear


1. Mostre que, se { #«
u , #«
v } é LI então { #«
u + #«
v , #«
u − #«
v } também é LI. Faça um
desenho ilustrando tal situação.

2. Suponha que os vetores #«


u , #«
v,w#« sejam LI. Mostre que os vetores #«
u + #«
v , #«
u−
#« #« #« #«
v e u + v + w também são LI.

3. Diga se o conjunto { #«
u , #«
v , #«
u /2 + 5 #«
v } é LD ou LI. Justifique.

4. Sejam #«
u , #«
v,w#« vetores de V3 . Mostre que:

(a) Se { #«
u , #« #« é LI, então { #«
v , w} u + #« #« #«
v + w, u − #«
v , 3 #«
v } também é LI.
#« #« #« #« #« #« #« #« #«
(b) { u − 2 v + w, 2 u + v + 3 w, u + 8 v + 3 w} é LD.
# « # «
5. Em um triângulo ABC o ponto M é tal que 3BM = 7M C. Verifique que
# « # « # «
os vetores AM , AB e AC são LD.
# « # « # «
Sugestão: Escreva o vetor AM em função de AB e AC.

6. Sejam ABC um triângulo arbitrário, M o ponto médio do lado AB e N um


ponto em AC. Sabendo M N é paralelo ao lado BC, mostre que N é o ponto
médio do lado AC.

7. Seja { #«
u , #« #« LI. Mostre que são LI:
v , w}

(a) { #«
u+ #«
v + w, #« #«
u − #«v , 3 #«
v}

(b) { u + #« #« #« #«
v , u − w, v + w} #«

8. Mostre que { #«
u − 2 #« #« 2 #«
v + w, u + #« #« #«
v + 3 w, u + 8 #« #« é LD, quaisquer
v + 3 w}
#« #« #«
que sejam u , v , w ∈ V .
3

1
2 Base
1. Seja E uma base de V3 . Dado um vetor #« u , mostre que existe uma única tripla
ordenada (a, b, c) de números reais tais que

u = (a, b, c)E .

2. Fixemos uma base E de V3 . Dados #«


u = (a1 , b1 , c1 )E , #«
v = (a2 , b2 , c2 )E e
α ∈ R, mostre que:

(a) #«
u + #« v = (a1 + a2 , b1 + b2 , c1 + (b) α #«
u = (αa1 , αb1 , αc1 )E
c2 ) E

3. Seja E uma base de V3 . Sendo #« u = (1, −1, 3)E , #« #« =


v = (2, 1, 3)E e w
#« #« #«
(−1, −1, 4), verifique se w é combinação linear de u e v .

4. Fixada uma base E, verifique se são LI ou LD:

(a) #«
u = (1, 2, 3) e #«
v = (2, 1, 1) (b) #«
u = (1, 7, 1) e #«
v =
(1/2, 7/2, 1/2)

5. Seja E uma base de V3 . Mostre que #« u = (x1 , y1 , z1 )E , #«


v = (x2 , y2 , z2 )E e

w = (x3 , y3 , z3 )E são LI se, e somente se,

x1 y1 z1

x2 y2 z2 6= 0

x3 y3 z3

6. Dada uma base E, verifique se os vetores #«


u = (1, −2, 1)E , #«
v = (0, 1, 3)E e

w = (0, −1, 3)E são LI ou LD.

7. Sabendo-se que E = ( #«
e 1 , #«
e 2 , #«
e 3 ) é base, e
#« #« #«
f 1 = 2 #«
e 1 − #«
e 2 , f 2 = #«
e 1 − #«
e 2 + 2 #«
e 3 , f 3 = #«
e 1 + 2 #«
e 3,
#« #« #«
pode-se dizer que ( f 1 , f 2 , f 3 ) também é base de V3 ? Justifique.

8. Sendo E = ( #«
e 1 , #«
e 2 , #«
e 3 ) base, e
#« #« #«
f 1 = #«
e 1 + #«
e 2 + #«
e 3 , f 2 = #«
e 1 + #«
e 2 , f 3 = #«
e 3,
#« #« #«
decida se F = ( f 1 , f 2 , f 3 ) é base.

2
9. (Teorema de Pitágoras) Mostre que os vetores #«u e #«
v são ortogonais se, e
somente se,
k #«
u + #«
v k2 = k #«
u k2 + k #«
v k2

Seja E uma base ortonormal. Dado #«


10. √ u = (a, b, c)E , mostre que k #«
uk =
a +b +c .
2 2 2

11. Fixemos uma base E. Ache m de modo que #« u = (1, 2, 2) seja combinação
#« #«
linear de v = (m − 1, 1, m − 2) e w = (m + 1, m − 1, 2). Em seguida,
determine m para que { #«
u , #« #« seja LD.
v , w}

12. Seja OABC um tetraedro, e M o ponto médio de BC.


# « # « # «
(a) explique por que (OA, OB, OC) é uma base.
# «
(b) determine as coordenadas de AM nesta base.

3 Mudança de base
1. Seja E = ( #«
e 1 , #«
e 2 , #«
e 3 ) uma base de V3 , e defina

f 1 = #«
e1 − #«
e2
#« #«
f2 = e3

f 3 = #«
e2 + #«
e3
#« #« #«
(a) Mostre que F = ( f 1 , f 2 , f 3 ) é base.
(b) Encontre a matriz de mudança de E para F .
(c) Se #«
v = (1, −1, 3)F , determine as coordenadas de #«
v na base E.
(d) Se #«
u = (1, −1, 3) , determine as coordenadas de #«
E u na base F .

2. Sejam E e F bases de V3 . Sabendo-se que M é a matriz de mudança de E


para F , mostre que M é inversível e que M −1 é a matriz de mudança de F
para E.

3. Sejam E, F e G bases de V3 e suponha que MEF e MF G são as matrizes de


mudança de E para F e, de F para G, respectivamente. Se MEG é a matriz
de mudança de E para G, mostre que

MEG = MEF · MF G .

3
#« #« #«
4. Suponha que E = ( #«
e 1 , #«
e 2 , #«
e 3 ), F = ( f 1 , f 2 , f 3 ) e G = ( #« g 1 , #«
g 2 , #«
g 3)
são bases, onde
#« #« #«  #«
 g 1 = #« e 1 − 2 #«

 e 1 = f 1 + 2f 2 e2
#« #«


e2 = f1 − f3 e #« #«
g2 = e1 + e3 #«
 #«
 #« #«  #«
g 3 = #« e 2 − #«
e3
e3 = f2 + f3

Encontre as matrizes de mudanças de

(a) E para F ; (c) E para G; (e) G para F ;


(b) F para G; (d) F para E; (f) G para E.

5. Seja E = ( #«
e 1 , #«
e 2 , #«
e 3 ) uma base e defina

f 1 = #«
e 1 − 3 #«
e2
#« #« #«
f2 = e2 + e3

f 3 = #«
e 1 − #«
e2
#« #« #«
(a) Mostre que F = ( f 1 , f 2 , f 3 ) é base.
(b) Sendo #«
u = 3 #«
e 1 +4 #«
e 2 − #«e 3 , encontre as coordenadas de #« u em relação
à base F .
#« #« #«
6. A matriz de mudança da base E = ( #« e 1 , #«
e 2 , #«
e 3 ) para a base F = ( f 1 , f 2 , f 3 )
é  
1 0 1
M = 0 1 0  .
1 0 −1

(a) Exprima os elementos de F em termos da base E.


(b) Exprima os elementos de E em termos da base F .

4 Ângulo entre vetores e Produto Escalar


Observação: Nesta seção, está fixada uma base ortonormal.

1. Sejam #«
u , #« #« arbitrários. Mostre que
v ew

u ·( #« #« = #«
v + w) u · #«
v + #« #«
u ·w (distributividade) e #«
u · #«
v = #«
v · #«
u (comutatividade)

2. Mostre que #«
u e #«
v são ortogonais se, e somente se, #«
u · #«
v = 0.

4
3. Se #«
u = (2, 1, −1) e #« #« tal que
v = (1, −1, 2), encontre um vetor não nulo w

u ·w#« = #« #« = 0.
v ·w

4. Encontre, nos seguintes casos, o valor de x que torna #«


u e #«
v ortogonais:

(a) #«
u = (x + 1, 1, 2), #«
v = (x − 1, −1, −2);
#« #«
(b) u = (x, x, 4), v = (4, x, 1);
(c) #«
u = (x, −1, 4), #«
v = (x, −3, 1).

5. Seja #« #« = (2, −4, 6).


v = (2, 3, −1) e w

(a) Encontre todos os vetores #«
u que satisfazem k #«
u k = 3 3, #«
u ⊥ #«
v e
#« #«
u ⊥ w.
(b) Qual dos vetores encontrados em (a) forma um ângulo agudo com o
vetor (1, 0, 0)?

6. Calcule o cosseno do ângulo formado por duas diagonais de um cubo.

7. Se A, B, C são vértices de um triângulo equilátero de lado unitário, calcule:


# « # « # « # « # « # «
AB · BC + BC · CA + CA · AB.

8. Se #«
u + #« #« = #«
v +w 0 , k #«
u k = 3/2, k #« #« = 2, calcule
v k = 1/2, k wk

u · #«
v + #« #« + w
v ·w #« · #«
u.

9. (Desigualdade Cauchy-Schwarz) Sejam #«


u , #«
v ∈ V3 . Mostre que

| #«
u · #«
v | ≤ k #«
u k · k #«
vk

10. Seja ( #«
e 1 , #«
e 2 , #«
e 3 ) uma base ortonormal. Dado #«
u ∈ V3 , mostre que

u = ( #«
u · #«
e 1 ) #«
e 1 + ( #«
u · #«
e 2 ) #«
e 2 + ( #«
u · #«
e 3 ) #«
e 3.

11. Seja #« v um vetor não nulo fixado. Dado um vetor w, #« mostre que existe um
único par ( w 1 , w 2 ) de vetores tal que w 1 // v , w 1 ⊥ #«
#« #« #« #« #« v ew #« + w
1
#« = w;
2

#« chama-se projeção de w
w #« na direção de #«
v (ou sobre #« #« =
v ). Notação: w
1 1

proj #«v w.
#« #«
12. Dados w#« e um vetor não nulo #« #« = w · v #«
v , mostre que proj #«v w v . Conclua
k #«
v k2
#« = ( w
que proj #« w #« · #«
v ) #«
v , se #«
v é unitário.
v

5
13. Dada uma base ortonormal ( #«
e 1 , #«
e 2 , #«
e 3 ), mostre que, para todo #«
u ∈ V3 ,

u = proj #« #«
u + proj #« #« u + proj #« #«
u
e1 e2 e3

14. Dada a base ( #«


e 1 , #«
e 2 , #«
u ), onde #«
e 1 e #« e 2 são unitários e ortogonais, obtenha
#« #« #« #«
uma vetor e 3 tal que ( e 1 , e 2 , e 3 ) é uma base ortonormal.
#« #« #«
15. (Processo de ortonormalização de Gram-Schmidt) Dada a base ( f 1 , f 2 , f 3 ),

encontre uma base ortonormal ( #« e 1 , #«
e 2 , #«
e 3 ) tal que #«
e 1 k f 1 e #«
e 2 seja com-
#« #«
binação linear de f 1 e f 2 .
16. Dizemos que uma matriz quadrada M é ortogonal se M M t = M t M =
I (matriz identidade). Sejam E e F bases ortonormais de V3 . Mostre que
a matriz de mudança de E para F é ortogonal. Conclua que, neste caso,
MF E = MEF t
e | det MEF | = 1.
17. (Trabalho) O produto escalar é uma importante ferramenta para a Física, uma
vez que inúmeras grandezas físicas são definidas com seu emprego, como, por

exemplo, o trabalho. O trabalho realizado por uma força constante F ao longo

de um determinado deslocamento d é definido como o produto escalar dessa
força pelo deslocamento efetuado pelo corpo no qual a força está aplicada.
A grandeza física trabalho, denotada por W, é uma grandeza escalar e tem
como unidade de medida no Sistema Internacional o joule, denotado por J.
A expressão para o cálculo do trabalho W é
#« #« #« #«
W = F · d = k F k·k d k cos θ e 1 J = 1 N · m (1 Newton vezes 1 metro)


18. Observando a figura acima, calcule o trabalho realizado pela força F para
#« # «
deslocar a caixa de vermelho de A até B, sabendo que k F k = 10N , kABk =
20m e θ = π/6.

6
5 Orientação
6 Produto Vetorial
#« #« #«
Observação: Nesta seção, está fixada uma base E = ( i , j , k ) ortonormal
positiva.

1. (Identidade de Lagrange) Prove que k #«


u ∧ #«
v k2 = k #«
u k2 k #«
v k2 − ( #«
u · #«
v )2 .

2. Seja θ a medida do ângulo entre os vetores #«


u e #«
v . Mostre que

k #«
u ∧ #«
v k = k #«
u k · k #«
v k sin θ


3. Sejam #«
u e #«
v em V3 . Mostre que #«
u ∧ #«
v = 0 se, e somente se, #«
u e #«
v são
LD.

4. Mostre que #«u ∧ #«


v = − #« v ∧ #«
u , para quaisquer #«
u , #«
v ∈ V3 . [O produto
vetorial não é comutativo]
#« #« #« #« #« #«
5. Calcule ( j ∧ j ) ∧ i e j ∧ ( j ∧ i ), e conclua que o produto vetorial não
é associativo.

6. Demonstre as seguintes propriedades:

(a) #«
u ∧ ( #«
v 1 + #«
v 2) = #«
u ∧ #«
v1 + #«
u ∧ #«
v2
(b) ( #«
u + #«
1 u ) ∧ #«
2 v = #«
u ∧ #«
1 v + #«
u ∧ #«
2 v
(c) #«
u ∧ (λ #«
v ) = (λ #«
u ) ∧ #«
v = λ( #«
u ∧ #«
v)

7. Sejam #«
u e #«
v vetores linearmente independentes.

(a) Mostre que #«


u ∧ #«
v é ortogonal aos vetores #« u e #«
v.
(b) Use o item (a) para verificar que #«
u , #«
v e #«
u ∧ #«v são linearmente inde-
pendentes.
(c) Conclua que F = ( #«u , #«
v , #«
u ∧ #«
v ) é uma base positiva de V3 .

8. Calcule k #«
u k sabendo-se que k #« v k = 4 2, k #«
u ∧ #« v k = 2 e o ângulo entre #«
u

e v é 45 .

9. Sabendo-se que a área do paralelogramo


√ gerado pelos vetores #«
u = (1, 1, x)

e v = (−1, 1, 0) é igual a 22, encontre o valor de x.

10. Mostre que, se #«


u + #«
v +w #« = #«
0 então #«
u ∧ #«
v = #«
v ∧w #« = w#« ∧ #«
u.

7
# « # «
11. Calcule a área do triângulo ABC, sendo AC = (−1, 1, 0) e AB = (0, 1, 3).
# « # «
12. Sendo ABCD um tetraedro regular de lado unitário, calcule kAB ∧ ACk.

13. Calcule o momento em relação ao ponto O da força F = (−1, 3, 4), aplicada
# « # « #«
ao ponto P tal que OP = (1, 1, 1) [este momento é OP ∧ F ].
14. Ache um vetor unitário ortogonal a #«
u = (1, −3, 1) e a #«
v = (−3, 3, 3).
15. Dados #« u = (1, 1, 1), #«v = (0, 1, 2), ache uma base ortonormal positiva
#« #« #«
( e 1 , e 2 , e 3 ) tal que
(i) #«
e 1 // #«
u , #«
e 1 tem o mesmo sentido que #«
u.
#« #« #«
(ii) e é combinação linear de u e v , e sua primeira coordenada é positiva.
2

16. Prove que ( #«


u + #«
v ) ∧ ( #«
u − #«
v ) = 2( #«
u ∧ #«
v ).
17. Sejam #«
u e #«
v vetores linearmente independentes e suponha que
#« ∧ #« #« ∧ #« #«
w u =w v = 0.
#« = #«
Mostre que w 0 . Interprete geometricamente.
18. Mostre que a altura do 4ABC relativa ao lado AB mede
# « # «
kAB ∧ ACk
h= # «
kABk

19. Seja F uma base qualquer de V3 e considere #«


u = (a1 , b1 , c1 )F e #«
v =
#« #«
(a2 , b2 , c2 )F . Calcule u ∧ v .
20. (Torque) O torque é uma grandeza vetorial, representado por #«
τ , e está re-
lacionado com a possibilidade de um corpo sofrer uma torção ou alterar seu
movimento de rotação.
O vetor torque é definido como o produto vetorial (observe a figura):

#« #«
τ = #«
r ∧ F.
O torque é definido como o módulo do vetor torque, ou seja,


k #«
τ k = k #«
r kk F k sin θ,

onde θ é o ângulo entre #«
r e F.
# «
Observando a figura acima, calcule o torque sobre a barra AB, na qual AB =
#« #« #« #«
r = 2 j (em metros), F = 10 i (em newtons) e o eixo de rotação é o eixo z.

8
7 Duplo Produto Vetorial
8 Produto Misto
Observação: Para esta seção sugerimos ao aluno uma revisão das propriedades do
#« #« #«
determinante. Também fixamos uma base ortonormal E = ( i , j , k ) positiva.

9 Sistema de Coordenadas
10 Estudo da reta
11 Estudo do Plano
12 Posições relativas de retas e planos
13 Perpendicularidade e Ortogonalidade
14 Ângulos
#« #« #«
Observação: Nesta seção está fixado um sitema ortogonal (O, i , j , k ) de coorde-
nadas.

1. Ache o cosseno do ângulo entre as retas:



3x − 2y + 16 = 0
(a) X = (−5/2, 2, 0) + λ(1/2, 1, 1) e s:
3x − z = 0

1−y z 3x + y − 5z = 0
(b) r : x = = e s:
2 3 2x + 3y − 8z = 1
2. Ache a medida em radianos do ângulo entre reta e plano nos casos:

(a) x = y = z (reta) e z = 0 (plano) Interprete o item a) geometri-


camente.

 x=1+λ
(b) y=λ e x+y−z−1=0
z = −2λ


y =2−x
(c) e
p
45/7x + y + 2z = 10
x = 1 + 2z

9
3. Ache a medida em radianos do ângulo entre os planos:
a) 2x + y − z − 1 = 0 x − y + 3z − 10 = 0;
b) X = (1, 0, 0) + λ(1, 0, 1) + µ(−1, 0, 0). x + y + z = 0.

x−1 y−1 z  x = −1 + 5λ
4. Ache a reta que intercepta as retas r : = =− e y = 1 + 3z
3 2 3
z=λ

e forma ângulos congruentes com os eixos coordenados.

5. Ache uma reta que passa pelo ponto (1, −2, 3) e que forma ângulos de 45◦ e
60◦ , respectivamente, com o eixo dos x e dos y.

6. Ache um vetor diretor de uma reta paralela ao plano π1 : x + y + z = 0 e


que forma 45◦ com o plano π2 : x − y = 0.

7. Calcule a medida dos ângulos entre a diagonal de um cubo e suas faces.



x − 2y + 2z = 0
8. Obtenha uma equação geral do plano π, que contém a reta r :
3x − 5y + 7z = 0
e forma com o plano π1 : x + z = 0 um ângulo de 60 graus.

9. Obtenha uma equação geral do plano que contém a reta



3z − x = 1
r:
y−1=1

e forma com s :√X = (1, 1, 0)+λ(3, 1, 1) um ângulo cuja medida em radianos


2 30
é θ = arccos .
11
10. A diagonal BC de um quadrado ABCD está contida na reta r : X =
(1, 0, 0)+λ(0, 1, 1). Sabendo que A = (1, 1, 0), determine os pontos B, C, D.

15 Distâncias
#« #« #«
Observação: Nesta seção está fixado um sistema ortogonal (O, i , j , k ) de coor-
denadas.

1. Calcule a distância do ponto P à reta r nos casos:

(a) P = (0, −1, 0) e r : x−2


(b) P = (1, −1, 4) e r : =
4

x = 2z − 1
. y z−1
y =z+1 = .
−3 −2
10

2x − z = 3
2. Obtenha uma equação vetorial da reta r paralela à s : , con-
y=2
corrente com t : X = (−1, 1, 1) + λ(0, −1, 2), e que dista 1 do ponto
P = (1, 2, 1).

x=1
3. Um quadrado ABCD tem a diagonal BD contida na reta r : .
y=z
Sabendo que A = (0, 0, 0), determine os vértices B, C e D.

4. Obtenha  equações do lugar geométrico


 dos pontos de E3 que equidistam das
x+z =1 x+y =1
retas r : es: . Descreva o lugar geométrico.
y=0 z=0

5. Sejam P = (1, 0, 2) e r : x − y = x + 2z = x + z. Obtenha uma equação


geral do plano π que contém r e dista 2 do ponto P .

6. Dados um ponto P = (x0 , y0 , z0 ) e um plano π : ax + by + cz + d = 0,


mostre que

|ax0 + by0 + cz0 + d|


d(P, π) = √
a2 + b 2 + c 2
7. Calcule a distância entre as retas paralelas X = (0, 0, 2) + λ(−2, 1/2, 1) e
x−1 y
= 1 = z.
−2 /2
8. Calcule a distância entre os planos paralelos 2x − y + 2z + 9 = 0 e 4x −
2y + 4z − 21 = 0.

 x=2−λ 
x+y+z =0
9. Calcule a distãncia entre as retas r : y =1+λ e s: .
2x − y − 1 = 0
z = −λ


x+y =2
10. Ache os pontos de r : que distam 3 do ponto A = (0, 2, 1).
x=y+z
11. Ache os pontos da reta y = 2x + 1 que estão situados a distância 2 da origem.

12. Ache os pontos sobre o eixo y que distam 4 do plano x + 2y − 2z = 0



x+y =2
13. Ache os pontos de r : que distam 14/3 de s : x = y = z + 1.
p
x=y+z

11
14. Obtenha uma equação vetorial da reta t, paralela ao plano π : z = 0, que
dista 3 dele, e é concorrente com as retas

x−y =1
r : X = (1, −1, −1) + λ(1, 2, 4) e s : .
3y − 2z + 6 = 0



y =2−x
15. Ache os pontos da reta r : que distam 6 de π : x−2y −z =
x=y+z
1.

16. Dê uma equação geral do plano que passa pelos pontos P = (1, 1, −1), Q =
(2, 1, 1) e que dista 1 da reta r : X = (1, 0, 2) + λ(1, 0, 2).

17. Dê uma equação vetorial da reta r, contida no plano π : x + y = 0, que forma


um ângulo de 30◦ com o plano α : y − z = 1 e dista 1 do eixo dos x.

18. Se a distância da origem a um plano é d, e esse plano intercepta os eixos em


(a, 0, 0), (0, b, 0) e (0, 0, c), prove que:
1 1 1 1
2
= 2 + 2 + 2.
d a b c

16 Mudança de Coordenadas
#« #«
Observação: Nesta seção está fixado um sistema ortogonal (O, i , j ) de coorde-
nadas em E2 .
#« #« #«
1. Sejam Σ1 = (O, e#«1 , e#«2 , e#«3 ) e Σ2 = (O0 , f1 , f2 , f3 ) dois sistemas de coordena-
#« #« #«
das tais que f1 = e#«1 + e#«2 , f2 = e#«2 , f3 = e#«2 + e#«3 e O0 = (1, 1, 1)Σ1 . Obtenha
as equações paramétricas da reta r : [X = (0, 0, 0) + λ(0, 1, 1)]Σ1 no sistema
Σ2 .

2. Seja π : [2x − y + z = 0]Σ1 . Obtenha uma equação geral de π no sistema Σ2


do exercício anterior.

3. Faça
√ uma rotação √ em E de modo que as novas coordenadas do ponto P =
2

( 3, 1) sejam ( 3, −1).

4. Faça uma translação em E2 de modo que a reta r : x + 3y − 2 = 0 passe pela


(nova) origem, sabendo que esta tem abscissa −1.

5. Faça uma rotação em E2 de modo que a reta r : x+2y +1 = O fique paralela


ao (novo) eixo das abscissas e esteja contida no 3° e 4° (novos) quadrantes.

12
6. Dado o sistema Σ1 = (O, e#«1 , e#«2 ), seja C a circunferência de centro O e raio
r > 0. Mostre que C, em qualquer sistema obtido por rotação de Σ1 , tem
equação u2 + v 2 = r2 .

7. Elimine os termos de 1° grau e o termo misto das seguintes equações:

(a) 9x2 − 4y 2 − 18x − 16y − 7 = 0; (i) 2x2 − 12xy + 7y 2 + 8x + 20y −


(b) 4x2 −24xy+11y 2 +56x−58y+ 14 = 0;
95 = 0; (j) 25x2 +20xy+4y 2 +30x+12y−
(c) 16x2 −24xy+9y 2 −85x−30y+ 20 = 0;
175 = 0; √
(k) 4x√2
− 4xy + y 2 − 8 5x −
(d) 4x2 + y 2 + 8x − 10y + 13 = 0; 16 5y = 0;
(e) x2 − 6x − 5y + 14 = 0;
(l) x2 + xy + y 2 − 1 = 0;
(f) x2 + 2y 2 − 4x − 4y − 1 = 0; √
(g) 8x2 − 2xy + 8y 2 − 46x − 10y + (m) 4x√ 2
− 12xy + 9y 2 − 8 13x −
11 − 0; 14 13y + 117 = 0;

(h) 12x2 +8xy−3y 2 +64x+30y = (n) 3x

2
− 2xy + 3y 2
+ 2 2x −
0; 6 6y + 2 = 0.

8. Considere a equação do segundo grau

Ax2 + Bxy + Cy 2 + Dx + Ey + F = 0, (16.1)

que após uma mudança de coordenadas em E2 é escrita na forma

A0 u2 + B 0 uv + C 0 v 2 + D0 u + E 0 v + F 0 = 0 (16.2)

(a) Mostre que  0   


D cos θ − sin θ D
= .
E0 sin θ cos θ E
(b) Prove que os números A + C e B 2 − 4AC são invariantes por rotação,
isto é, se (16.1) é transformada em (16.2) por meio de uma rotação, então

A + C = A0 + C 0 e B 2 − 4AC = B 02 − 4A0 C 0 .

(c) Mostre que as raízes λ1 e λ2 da equação



A − λ B/2
B/2 C − λ = 0,
(16.3)

são reais, quaisquer que sejam A, B e C.

13
(d) Mostre ainda que λ1 = λ2 apenas se A = C e B = 0, e neste caso,
λ1 = λ2 = A = C.
(e) Conclua que, se A2 + B 2 + C 2 6= 0 não pode ocorrer λ1 = λ2 = 0.
B 2 − 4AC
(f) Mostre que A+C é a soma da raízes de (16.3) e − é o produto
4
delas.
(g) Conclua que A0 e C 0 são raízes de (16.3), escolhido θ de modo a eliminar-
se o termo misto.

9. Prove que os números A + C e B 2 − 4AC são invariantes por uma mudança


de coordenadas da forma
      
x h cos θ sin θ u
= + .
y k − sin θ cos θ v

Sugestão: A mudança acima pode ser interpretada como uma translação se-
guida de uma rotação (roto-translação).

17 Cônicas
1. Escreva a equação e esboce o gráfico da elipse de focos F1 = (−1, 0), F2 =
(1, 0) e o eixo maior medindo 10.

2. Escreva a equação reduzida da elipse que tem centro na origem, focos num
dos eixos coordenados, e passa por A e B.

(a) A = (3, 2); B = (1, 4) (b) A = (5, 2); B = (2, 4)

3. Ache os vértices e a área de um quadrado com lados paralelos aos eixos,


inscrito na elipse 9x2 + 16y 2 = 100.

4. Escreva a equação reduzida da hipérbole, dados

(a) os vértices (±2, 0), e os focos 2y = ±x;


(±3, 0);
(b) os vértices (±15, 0), e as assín- (e) as assíntotas y = ±x, e um
totas 5y = ±4x; ponto da hipérbole, (5, 9);
(c) b = 4, e as assíntotas 2y = ±3x (f) os focos (±5, 0), e o compri-
(focos no eixo Oy); mento L = 92 da corda por um
(d) os focos (±5, 0), e as assíntotas dos focos, perpendicular a F1 F2 .

14
5. Determine os focos, os vértices e as diretrizes, das parábolas dadas a seguir.
Faça um esboço.

(a) y 2 = 16x; (c) x2 + 40y = 0; (e) 2x2 = 7y;


(b) y 2 + 28x = 0; (d) 5y 2 = 12x; (f) 7x2 = 15y.

6. Ache as equações das parábolas de focos e diretrizes dados abaixo.

(a) A = (2, 3), x = 0 (b) A = (3, 1), y + (c) A = (−4, −2),


3=0 2x + y = 3

Sugestão: Use translações e rotações.

7. Determine a equação da circunferência em cada caso:

(a) que passa pelos pontos (1, 2), (2, 1) e (−1, 1)


(b) circunscrito ao triângulo de vértices (7, 3), (2, 8) e (5, 7).
(c) concêntrico ao círculo 4x2 + 4y 2 − 16x + 20y + 25 = 0 e tangente à
reta 5x + 12y = 1.
(d) que tem seu centro sobre a reta 4x − 5y = 3 e é tangente às retas
2x − 3y = 10 e 3x − 2y = −5.
(e) que tem centro (3, −1) e determina sobre a reta 2x − 5y + 18 = 0 uma
corda de comprimento 6.

8. Esboce e reconheça as cônicas no Exercício 7 da Seção 16.

9. O ponto (3, 1) é um vértice de uma elipse E cujos focos se acham sobre a


reta y√
+ 6 = 0. Determine a equação de E sabendo que sua excentricidade é
c 2
= .
a 2
x2 y2
10. Determine os pontos da elipse + = 1 cuja distância ao foco que se
100 36
acha sobre o semi-eixo OX positivo seja igual a 14.

11. Determine a equação da família de elipses com centro (2, 3), reta focal paralela
c 1
ao eixo OX e excentricidade = .
a 2

12. Determine a equação da elipse que passa por (1, 3), (−1, 4), (0, 3 − 3/2)
e (−3, 3), sabendo que seus eixos são paralelos aos eixos coordenados.

15
13. Verifique que a equação da reta tangente à elipse E : b2 x2 + a2 y 2 = a2 b2 em
um ponto (x0 , y0 ) ∈ E é b2 x0 x + a2 y0 y = a2 b2 .

14. Mostre que as retas tangentes aos pontos extremos de um diâmetro de uma
elipse são paralelas.
x2 y 2
15. Determine as equações das retas tangentes à elipse + = 1 que passam
20 5
pelo (10/3, 20/3).

16. Determine a equação da hipérbole que tem assíntotas y = 2x e y = −2x e


passa pelo ponto (2, 1).

17. Determine a equação da hipérbole que tem focos em (2, 1) e (4, 1) e excen-
c 2
tricidade = √ .
a 3
x2 y 2
18. Calcule a área do triângulo formado pelas assíntotas da hipérbole − = 1
4 9
e a reta 9x + 2y = 24.

19. O ponto (1, −2) pertence a uma hipérbole em que um dos focos é (−2, 2),
tendo a diretriz correspondente a esse foco por equação 2x − y − 1 = 0.
Determine a equação da hipérbole.

20. Determine a equação da hipérbole equilátera(a = b) com centro no ponto


(2, 3) e um dos focos no ponto (2, 5).
(x − 4)2 y2
21. Determine os valores de k de modo que a equação + =1
9+k 5+k
represente uma hipérbole. Esboce a curva para k = −7 e dê os focos, a
c
excentricidade e = e as assíntotas.
a
22. Verifique que uma reta paralela a uma assíntota de uma hipérbole intersecta
a curva em apenas um ponto.

23. Verifique que a reta tangente à hipérbole b2 x2 − a2 y 2 = a2 b2 em qualquer


ponto (x0 , y0 ) sobre a curva tem por equação b2 x0 x − a2 y0 y = a2 b2 .

24. Verifique que o ponto de contato de qualquer tangente a uma hipérbole é o


ponto médio do segmento da tangente delimitado pelas assíntotas.
x2 y 2
25. Considere a hipérbole H : − = 1. Determine os valores de m de modo
9 36
5
que a reta y = x + m
2
16
(a) intersecta H em dois pontos distintos.
(b) é tangente a H.
(c) não intersecta H.

26. Uma circunferência de centro no ponto (4, −1) passa pelo foco da parábola
x2 + 16y = 0. Verifique que a diretriz da parábola tangencia a circunferência.

27. Calcule o comprimento da corda da parábola y 2 = 4x determinada pela in-


terseção da reta x − 2y + 3 = 0 com a parábola.

28. Dê a equação da parábola de vértice (2, 1) e diretriz 4x + 3y = 1.

29. Dê a equação da parábola de vértice na origem e diretriz 2x + y = 1.

30. Determine a equação da parábola cuja reta focal é paralela ao eixo OX e


passa pelos pontos ( 32 , −1), (0, 5) e (−6, 7).

31. Identifique os principais elementos das parábolas em cada caso:

(a) x2 − 8y = 0; (c) 3y 2 + 7y − 6 = 0; (e) 3y 2 − 2y + 1 = 0.


(b) 2y 2 +5x+8y−7 = (d) 9x2 − 42x + 49 =
0; 0;

32. Determine a equação da parábola com:

(a) Foco F = (−3/4, 0) e diretriz (b) Vértice V = (−1, −3) e diretriz


x = 3/4. x = −3.

33. Verifique que a equação do segundo grau 10y 2 + 8x − 30y − 9 = 0 é uma


parábola, determine o vértice, o foco e a equação da diretriz.

34. Determine as equações que descrevem o lugar geométrico dos pontos equi-
distantes à circunferência x2 + y 2 = 1 e ao eixo-OX.

35. Determine as equações que descrevem o lugar geométrico dos pontos que
são centros das circunferências tangentes simultaneamente à reta y = 1 e à
circunferência x2 + y 2 = 9.

17
18 Superfícies Esféricas

1. Ache uma superfície esférica que passa pelos pontos (1, 0, 0), (0, 1, 0), ( 21 , 12 , 2
2
),
(0, 0, 1).

2. Encontre uma equação geral do plano π, tangente à superfície esférica S :


x2 + y 2 + z 2 − 2x − 1 = 0 pelo ponto T = (1, −1, 1).

3. Determine uma equação geral do plano π, que contém a reta



x+y+z =0
s:
2x − 6y + 3z − 49 = 0

e é tangente à superfície esférica S de centro na origem e raio 7.

4. Obtenha equações gerais dos planos tangentes à superfície esférica

S : x2 + y 2 + z 2 + 2x + 2y − 1 = 0

que são paralelos ao plano π : x − y − 2z − 2 = 0.

5. Obtenha equações da circunferência E, de centro P = (1, 1, −2) e que passa


pelos pontos Q = (2, 3, 0) e R = (−1, −1, −1).

6. Obtenha equações da circunferência que tem diâmetro AB e passa por C,


sendo dados A = (3, −2, 5), B = (−1, 6, −3) e C = (1, −4, 1).

7. O plano 3x + 2y + 6z = 6 intercepta os eixos coordenados nos pontos A, B


e C. Obtenha equações da circunferência circunscrita ao triângulo ABC.

x = 2z − 3
8. Ache uma equação da superfície esférica que tem centro na reta r :
y =z−1
e passa pelos pontos A = (6, −1, 3) e B = (0, 7, 5).

9. Dê equações na forma simétrica da reta perpendicular ao plano 10x − 2y +


4z − 1 = 0 e que contém um diâmetro da superfície esférica x2 + y 2 + z 2 +
2x − 6y + z − 11 = 0.

10. Calcule a distância do ponto P = (1, −1, 3) à superfície esférica

S : x2 + y 2 + z 2 − 6x + 4y − 10z − 62 = 0

(isto é, a distância mínima de P aos pontos de S).

11. Mostre que, se k < 0, a equação x2 + y 2 + z 2 + ax + by + cz + k = 0


representa uma superfície esférica, quaisquer que sejam a, b, c reais.

18
12. Prove que, se uma superfície esférica de centro C = (a, b, c) é tangente aos
três planos coordenados então |a| = |b| = |c|.

13. Mostre que o plano tangente a S : x2 + y 2 + z 2 = r2 no ponto P = (a, b, c) ∈


S tem equação ax + by + cz = r2 .

14. Mostre que para todo φ ∈ R e para todo θ ∈ R, o ponto de coordenadas x =


a sin φ cos θ, y = a sin φ sin θ e z = a cos φ pertence à superfície esférica de
centro na origem e raio a > 0. Faça uma figura e descubra o que são φ e θ.
Você já ouviu falar em coordenadas esféricas?

15. Encontre os planos tangentes à superfície esférica (x−1)2 +(y −2)2 +z 2 = 1


que são paralelos ao plano 2x + y − z = 0.

16. Ache os planos


 tangentes à superfície esférica x2 + y 2 + z 2 = 1 que contém
x+y+z =0
a reta r : .
x−y−z−2=0

17. Uma corda P Q da superfície


 esférica S : x2 +y 2 +z 2 −4x+2y −8z +10 = 0
x = 2z − 1
está contida na reta . Determine os planos tangentes em P e
y =1−z
Q.

18. Encontre o centro e o raio da circunferência interseção do plano 2x − 2y −


z + 9 = 0 com a superfície esférica x2 + y 2 + z 2 − 6x + 4y − 2z − 86 = 0.

19. Obtenha equações da circunferência que passa pelos pontos A = (3, −1, −2),
B = (1, 1, −2) e C = (−1, 3, 0).

20. Dados A = (3, −1, −2) e B = (1, 1, −2), obtenha equações do lugar geo-
métrico dos pontos X tais que o triângulo ABX seja equilátero. Interprete
geometricamente.

21. Dê equações gerais dos planos paralelos ao plano x − 2y − z = 0, que inter-


ceptam a superfície esférica
p S : x + y + z + 2x + 2y − 2z = 0, segundo
2 2 2

circunferências de raio 3/2.


 2
x + y 2 + z 2 + 2x + 2y + 2z − 3 = 0
22. Um hexágono regular inscrito na circunferência E :
x+y+z =1
tem um vértice na reta X = (−1, 1, 1/3) + λ(2, −1, 1). Determine seus seis
vértices.

23. Verifique se as superfícies esféricas

S1 : x2 +y 2 +z 2 −2x−2y−2z+2 = 0 e S2 : x2 +y 2 +z 2 +2x+2y+2z−4 = 0

19
são secantes. Em caso afirmativo, ache o centro e o raio da circunferência
S1 ∩S2 (observe que subtraindo as equações de S1 e S2 obtém-se uma equação
do plano que contém S1 ∩ S2 : por quê?).

24. Ache λ real tal que as superfícies esféricas S1 e S2 sejam tangentes:

S1 : (x−1)2 +(y−3)2 +z 2 = 1 e S2 : x2 +y 2 +z 2 −2λx+4λy+4λz = 0.

25. Dê uma equação da superfície esférica tangente ao plano z = 0 no ponto


(1, −2, 0), que tangencia externamente a superfície esférica x2 + y 2 + z 2 −
6x − 8y − 2z + 1 = 0.

26. Obtenha as equações gerais das superfícies esféricas com centro (1, 0, 1) que
tangenciam interiormente a superfície esférica S : x2 +y 2 +z 2 −2x+y−10 =
0.

19 Superfícies Cilíndricas, Cônicas, Quádricas e de Revo-


lução
1. Ache uma equação da superfície cílindrica de diretriz C cujas geratrizes são
paralelas à reta ∆ (faça um esboço!), onde:
 2 
x + y2 = z x = 2z
(a) C : e ∆ : ∆:
 x − y + z = 0 y =z+3
 x=1+λ 
xy = z
y =2−λ (c) C : e ∆ :
x+y−z =0
z =3−λ

x=y=z

x + y + xy = 0
 2
x − xy + 1 = 0 (d) C : e ∆:
(b) C : e z=0
z=0 x=y=z

2. Encontre uma equação da superfície cilíndrica de geratrizes paralelas a√#«v =


(3, −2, 1) circunscrita à superfície esférica de centro (1, −2, 2) e raio 3.

3. Mostre que uma relação do tipo F (X,  Y ) = 0 em E , é equação de uma


3

F (x, y) = 0
superfície cilíndrica S de diretriz C : .
z=0
4. Ache uma equação da superfície cônica de vértice V cuja diretriz é a curva C
(faça um esboço!), onde:

20
 
x2 − 2z + 1 = 0 xz = 1
(a) C : e (c) C : e V =
y−z+1=0 y=1
V = (0, 0, 0). (0, 0, 0).
 2  2
x + y2 − x = 0 x − z2 + 1 = 0
(b) C : e (d) C : e
z=0 y=1
V = (0, 0, 1). V = (0, 0, 0).

5. Determine uma equação da superfície cônica tendo a origem como vértice, e


circunscrita à superfície esférica S : x2 + y 2 + z 2 − 3x − y + 2 = 0.

6. Ache uma equação da superfície cônica circular reta de vértice V = (1, 1, 1),
sabendo que as geratrizes formam ângulo medindo 60◦ com o eixo, que é a
reta 
 x=1+λ
r: y = 1 + 2λ
z =1−λ

 2
x + y2 = 1
7. Encontre uma equação da superfície de rotação gerada pela curva C :
x+z =0
em torno da reta 
 x=λ
r: y=λ (λ ∈ R)
z=λ


f (x, y) = 0
8. Ache uma equação da superfície gerada pela rotação da curva C :
y=0
em torno do eixo Oz.

9. Ache uma equação da superfície de rotação gerada pela curva C em torno da


reta r (faça um esboço!), onde:

(a) C :
x−1=y
e r :x= Oz.
z=0 
y = z. (x − 1)2 + (z − 2)2 = 1
(e) C :
 y=0
x−1=y
(b) C : e r : x− e r : eixo Oz.
z=0  2
y = z = 0. 3z + 3x = 1
(f) C : e r :
 2
3z + 3x = 1 y=0
(c) C : e r : eixo Ox.
y=0
eixo Oz.
 2
x + z2 = 1
 2 (g) C : e r : eixo
x + z2 = 1 y=0
(d) C : e r : eixo Ox.
y=0

21
 
(x − 1)2 + (z − 2)2 = 1  z2 y2
(h) C : + 2 =1 e r :
y=0 (j) C : a 2 b
e r : eixo Ox. x=0

eixo Oy/Oz.

 x=α
(k) C : (α ∈ R) e

z − y 2 = −1 y = α2
(i) C : e r : 2
x=0 z=α

eixo Oy. r : eixo Oz.

10. Obtenha uma equação da superfície definida como


 2reunião das retas que se
2
x +y =1
apoiam no eixo Ox e na circunferência C : matendo-se
z=2
paralelas ao plano Oyz (esta não é uma superfície cilíndrica, nem cônica, e
tampouco de rotação; no entanto você pode adaptar as técnicas que aprendeu
nesses casos para resolver o exercício).
11. Ache as equações das seguintes superfícies:
(a) O cilindro com geratriz perpendicular ao plano xy e cuja diretriz é a
parábola y = x2 .
2
x2
(b) O elipsóide obtido girando a elipse 2
+ y4 = 1 ao redor do eixo maior.
(c) O cone obtido girando a reta y = ax + b, z = 0 ao redor dos eixo dos
y.
(d) O cone obtido girando a reta x = t, y = 2t, z = 3t ao redor da reta
x = −t, y = t, z = 2t.
12. Mostre que, se dois dos números a, b, c são iguais, o elipsóide
x2 y 2 z 2
E: + 2 + 2 =1
a2 b c
é uma superfície de rotação. Especifique o eixo de rotação em cada caso.
13. Mostre que se a = b, o hiperbolóide de uma folha
x2 y 2 z 2
H: + 2 − 2 =1
a2 b c
é uma superfície de rotação. Qual é o eixo de rotação?
14. Mostre que se a = b, o hiperbolóide de duas folhas
x2 y 2 z 2
H:− + 2 − 2 =1
a2 b c
é uma superfície de rotação. Qual é o eixo de rotação?

22
15. Mostre que se a = b, o parabolóide elíptico

x2 y 2
P:z= + 2
a2 b
é uma superfície de rotação. Qual é o eixo de rotação?
x2 y 2
16. A equação de um parabolóide hiperbólico S : z = − 2 + 2 pode ser escrita
a b
na forma  x y  x y 
z= − + + .
a b a b
(a) Mostre que, dado c 6= 0, a reta
 x y
 + =c
a b


rc :
 −x + y = z


a b c
está contida em S. Também, dado d 6= 0, a reta
 x y z
 a+b =d


rd :
 −x + y = d


a b
está contida em S.
(b) Prove que por cada ponto P de S de cota z 6= 0 passa uma única reta
da forma rc , e uma única reta da forma rd .

17. Mostre que a superfície de equação z = xy é um parabolóide hiperbólico, efe-


#« #« #«
tuando uma mudança de coordenadas de (O, #« e 1 , #«
e 2 , #«
e 3 ) para (O0 , f 1 , f 2 , f 3 ),
#« #«
e 1 + #«
e #« #«
e − #« e #«
sendo O0 = O, f 1 = √ 2 , f 2 = 2√ 1 e f 3 = #« e 3 . Faça uma
2 2
figura.

18. Obtenha uma equação do lugar geométrico dos pontos equidistantes do plano
π : x = 2 e do ponto P = (−2, 0, 0). Reconheça esse lugar geométrico.

19. Obtenha uma equação do lugar geométrico dos pontos de E3 que equidistam
das retas r : X = (0, 0, 0) + λ(1, 0, 0) e s : X = (0, 1, 0) + λ(0, 0, 1).
Descreva esse lugar geométrico.

20. Identificar as quádricas cujas equações sejam:

23
(a) x2 − y 2 + z 2 = 0 (e) x2 − 4y 2 = 4 (i) x2 + 4y 2 + 9z 2 =
(b) x2 − y 2 + z 2 = 1 (f) 2x = y 2 + z 2 25
(c) x2 − y 2 + z 2 = −1 (g) 9y = x2 (j) x2 − y 2 = z
(d) x2 − 4y 2 = 0 (h) 4z = y 2 − x2

21. Usando as translações e rotações dos eixos, identifique as superfícies cujas


equações sejam:

(a) 4x2 +y 2 +4z 2 −8x−2y−24z+ 12


44 = 1
(d) 2x2 − y 2 + 3z 2 + 1 = 0
(b) 2x2 +4y 2 +z 2 −8y −z + 61
4
=0
(c) 4x +y −z +12x−2y +4z =
2 2 2
(e) y 2 + 2x − z = 0

24
Cálculo Diferencial
20 Limites e Continuidade
1. Prove, usando a definição, que a função dada é contínua nos pontos dados.

(a) f (x) = 4x − 3 em p = 2; p = 4;
(b) f (x) = −3x em p = 1; √
(e) f (x) = 3
x em p = 1;
(c) f (x) = x4 em p = −1;

(d) f (x) = x em p = 0 e em (f) f (x) = x3 + x em p = 1;

2. Encontre os limites indicados se existirem:


 
(a) lim x3 + x2 + 5x + 1 R: 1 3

x→1 (i) lim − R:
8 x→1 1 − x 1 − x3
-1
x2 + 5x − 4 √
(b) lim R:-10 1+x−1
x→2 x2 − 5 (j) lim √ R: 3/2
x→0 3 1 + x − 1
2
x − 36 √
(c) lim R:12 x−1
x→6 x − 6 (k) lim R: 1/2
x→1 x − 1
x−2 √
(d) lim √ R: 0 x−8
x→2 2x − 4 (l) lim √ R: 3
x x→64 3
x−4
(e) lim √ R: 4 √
x→0 2 − 4−x
3
x−1
√ (m) lim √ R: 4/3
2− 3+x
x→1 4
x−1
(f) lim R: -1/4 √3 √
x→1 x−1 x2 − 2 3 x + 1
√ (n) lim R: 1/9
2x2 − 3x + 2 − 2 x→1 (x − 1)2
(g) lim √ R: √ √
x→2 3x2 − 5x − 1 − 1 x2 − 2x + 6 − x2 + 2x − 6
5/14 (o) lim
x→3 x2 − 4x + 3
x2 − (a + 1)x + a R: -1/3
(h) lim R: √
x→a x 3 − a3 3− 5+x
(a − 1)/3a2 (p) lim √ R: -1/3
x→4 1 − 5−x

3. Prove que lim f (x) = 0 se, e somente se, lim |f (x)| = 0.


x→p x→p

4. Mostre que lim f (x) = L se, e somente se, lim f (p + h) = L.


x→p h→0

25
5. (Conservação do sinal) Suponha que lim f (x) = L , com L > 0. Mostre que
x→p
existe δ > 0 tal que, para todo x ∈ Df :

0 < |x − p| < δ =⇒ f (x) > 0.

6. Seja f : I ⊆ R −→ R uma função Lipschitziana, isto é, existe M > 0 tal


que
|f (x) − f (y)| ≤ M |x − y|
para quaisquer x, y ∈ I. Mostre que f é contínua.
1
7. Prove (pela definição) que f : R∗ −→ R dada por f (x) = , é contínua em
x
todo p ∈ R∗ .

1, x∈Q
8. Considere f (x) = . Mostre que f é descontínua em
−1, x ∈ R − Q
todos os números reais.
 2
 x − 4, x < −1
9. Detemine os valores de a e b para os quais a função f (x) = ax + b, −1 ≤ x < 2
4 − x2 , x≥2

é contínua, qualquer que seja x ∈ R.

2(x − 4), se x < 1
10. Seja f : R → R a função definida por f (x) = .
kx, se x ≥ 1
Determine k, de modo que f seja contínua em x = 1.
11. Verifique se as funções abaixo são contínuas nos pontos indicados:
x2 − 9 (b) f (x) = 3x − 5 em x = 2.
(a) f (x) = em x = 3.
x−3

12. Determine lim f (x) em cada caso:


x→2

(a) lim [f (x) − x] = (b) lim [xf (x)] = 8 4x 12


x→2 x→2 (c) lim =
x→2 f (x) 5
10

13. Mostre que se f : [a, b] → R é uma função contínua então |f | : [a, b] → R


é contínua, isto é, se f é contínua então o módulo de f também o é. Mostre
através de um exemplo que a recíproca não é verdadeira.
x + 1 se

x∈Q
14. Seja f (x) = . Verifique se esta função possui
−x + 1 se x ∈ R − Q
limite em algum ponto. Justifique sua resposta.

26
21 Limites Laterais
1. Calcule caso exista. Jusfique em caso de não existência.
|x − 1|
(a) lim+
x→1 x−1
|x − 1|
(b) lim−
x→1 x−1
se x ≥ 1

f (x) − f (1) x+1
(c) lim em que f (x) =
x→1 x−1 2x se x < 1
se x ≤ 1

f (x) − f (1) x2
(d) lim em que f (x) =
x→1 x−1 2x − 1 se x > 1
x se

g(x) − g(2) x≥2
(e) lim em que g(x) = x2
x→1 x−2 2
se x<2
x2 − 2x + 1
(f) lim+
x→2 x−1
2. Determine os pontos para os quais a função dada por

|x|
f (x) =
x
possui limite. A função tem limites laterais em x = 0.?
 √2−x
, se x < 2
3. Seja f (x) = 4 . Verifique se esta função possui limite em
0, se x = 2
x = 2. Caso não possua, justifique sua resposta.

4. Dada uma função f : Df −→ R, suponha que existe δ > 0 tal que

0 < |x − p| < δ =⇒ x ∈ Df .

Mostre que lim f (x) = L se, e somente se, os limites laterais de f existem
x→p
em x = p e
lim+ f (x) = lim− f (x) = L.
x→p x→p

5. A afirmação

“ lim+ f (x) = lim− f (x) =⇒ f é contínua em p00


x→p x→p

é verdadeira ou falsa? Justifique.

27
6. Dê exemplo de uma função definida em R, que não seja contínua em 2, mas
que
lim+ f (x) = lim− f (x)
x→2 x→2

7. Para cada uma das funções a seguir, calcule f (x0 ), lim− f (x) e lim+ f (x):
x→x0 x→x0
|x|
(
, x 6= 0 , x = x0 = 3.
(a) f (x) = x 0
 2
0, x = 0  x + 1, x > 2
0. (c) f (x) = 5, x=2 ,
7x − 9, x < 2
 
 x − 1, x < 0
(b) f (x) = 5, x=0 , x 0 = 2
8−x x>0

22 Limites de função composta


1. Calcule
s √
3
3 √ x+7−2
(a) lim
3 x +1
R: 3 3 (c) lim R: 1/12
x→−1 x+1
x→1 x−1
√ √
3
x2 + 3 − 2 3x + 5
(b) lim R: 1/4 (d) lim R: 1/8
x→1 x2 − 1 x→1 x2 − 1
f (x)
2. Seja f : R −→ R uma função tal que lim = 1. Calcule:
x→0 x

f (3x) f (x2 ) (c) f (7x)


(a) lim (b) lim 2
(d) lim
x→0 x x→0 x f (x − 1) x→0 3x
lim
x→1 x−1

23 Teorema do Confronto
1. Sejam f, g : I ⊆ R −→ R tais que:

(i) lim f (x) = 0. (ii) g é limitada.


x→p

Mostre que
lim f (x)g(x) = 0
x→p

Dê um exemplo em que o teorema possa ser aplicado.

28
g(x)
2. Suponha que, para todo x, |g(x)| ≤ x4 . Calcule lim .
x→0 x
 
1
3. Seja n um número inteiro positivo. Demonstre que limx→0 x sin n
= 0.
x
4. Sejam f : R −→ R uma função e p ∈ R tais que, para todo x,

|f (x) − f (p)| ≤ M |x − p|2

Calcule, caso exista,


f (x) − f (p)
lim .
x→p x−p

−1, se x ∈ Q

5. Seja g(x) = . Calcule lim x2 g(x).
1, se x ∈/Q x→0

6. Sejam f, g : R −→ R tais que [f (x)]4 +[g(x)]4 = 4 para todo x real. Calcule:



(a) lim x3 g(x). (b) lim f (x) x2 − 9.
3

x→0 x→3

7. Sejam a, b, c números reais fixos e suponha que, para todo x, |a+ax+bx2 | ≤


|x|3 . Prove que
|a| = |b| = |c| = 0
√ √
8. Se 5 − 2x2 ≤ f (x) ≤ 5 − x2 para −1 ≤ x ≤ 1, determine lim f (x).
x→0

9. Suponha que 2 − x2 ≤ g(x) ≤ 2 cos x para todo x real. Determine lim g(x).
x→0

24 Limite e Continuidade das funções trigonométricas


1. Mostre que as funções trigonométricas seno, cosseno, tangente, secante, cos-
secante e cotangente são contínuas onde estiverem definidas.
sin x
2. (Limite Fundamental) Mostre que limx→0 = 1 e, em seguida, calcule
x
x2
lim .
x→0 sin x

3. Encontre os limites indicados se existirem:


1 − cos x sin x − sin a
(a) lim R: 1/2 (b) lim ;
x→0 x2 x→a x−a

29
cos x − cos a 3x2
(c) lim ; (p) lim R: 3
x→a x−a x→0 tan x sin x
sin(x + h) − sin x 
1

1
(d) lim ; sin x + 2
− sin
h→0 h x x
√ (q) lim
1 − cos x x→0 x
(e) lim . R: 0
x→0 x2
sin 3x x + sin x
(f) lim R: 3/2 (r) lim R: -2
x→0 2x x→0 x2 − sin x

sin x x − tan x
(g) lim R: 1/4 (s) lim R: 0
x→0 4x x→0 x + tan x

tan 2x sin πx
(h) lim R: 2/3 (t) lim R: −π
x→0 3x x→1 x − 1
tan 3x tan x − sin x
(i) lim R: 3/5 (u) lim R: 1/2
x→0 tan 5x x→0 x3
sin 3x − sin 2x arctan 2x
(j) lim R: 1 (v) lim R: 2/3
x→0 sin x x→0 sin 3x
sin 4x π
(k) R: 4/3

lim
x→0 sin 3x
(w) lim cotan (2x)cotan −x
x→0 2
1 − cos x R: 1
(l) lim R: 0 arcsin x
x→0 sin x (x) lim R: 1
1 − cos 2x x→0 x
(m) lim R: 0
x→0 sin 3x sin πx
(y) lim R: −π
1 − cos 4x x→1 x − 1
(n) lim R: 0
x→0 x πx
cos
tan 3x (z) √2 R: Não existe.
(o) lim R: 3/4 lim
x→1 1 − x
x→0 sin 4x

4. (a) Prove que existe r > 0 tal que


sin x
cos x − 1 < −1<0
x
para 0 < |x| < r.
x − sin x 6x − sin 2x
(b) Calcule lim . (c) Calcule lim .
x→0 x2 x→0 2x + 3 sin 4x

25 Limites Infinitos e Limites no infinito


1. Encontre os limites indicados se existirem:

30
√ √
(a) lim 5x3 − 3x R: +∞ x− 3x

x→+∞ (g) lim
x→+∞ x2 + 3
2x2 − 1 √
(b) lim R: 2 (h) lim [x − x2 + 1]
x→−∞ x2 − 1 x→+∞
3x
(c) lim 2 R: 0 2x3 + 1
x→−∞ x − 3 (i) lim
x→−∞ x4 + 2x + 3
x2 + x + 1
(d) lim R: 31 r
x
x→−∞ (x + 1)3 − x3 (j) lim 3 2
√  x→−∞ x +3
(e) lim x2 + 3x + 4 − x √
3
x→+∞ x3 + 2x − 1
R: 32 (k) lim √
√ x→+∞ x2 + x + 1
x2 + 1 √ √
(f) lim (l) lim [ x + 1 − x + 3]
x→+∞ 3x + 2 x→+∞

2. Suponha que lim+ f (x) = 0 e que existe r > 0 tal que f (x) > 0 sempre que
x→p
p < x < p + r. Prove que
1
lim+ = +∞
x→p f (x)

Solução. Seja  > 0 arbitrário. Como lim+ f (x) = 0, existe δ > 0, com
x→p
δ ≤ r, tal que
1
p < x < δ =⇒ 0 < f (x) < .

1 1
Isto implica que >  sempre que p < x < δ, e portanto, lim+ =
f (x) x→p f (x)
+∞.

3. Suponha lim f (x) = +∞ e lim g(x) = +∞. Mostre que


x→+∞ x→+∞

(a) lim (f (x) + g(x)) = +∞ (b) lim f (x)g(x) = +∞


x→+∞ x→+∞

4. Suponha lim f (x) = L ∈ R e lim g(x) = +∞. Mostre que


x→+∞ x→+∞

(a) lim f (x)g(x) = +∞, se L > (b) lim f (x)g(x) = −∞, se L <
x→+∞ x→+∞
0. 0.

5. Calcule:

31
5x3 − 6x + 1 x+1
(a) lim (c) lim 2
x→+∞ 3
6x + 2 x→+∞ x −2
4
x − 2x + 3 2x + 3
(b) lim 4
(d) lim
x→−∞ 3x + 7x − 1 x→+∞ 3 + 2x


6. Prove que lim n x = +∞, onde n > 0 é um inteiro.
x→+∞

7. Calcule:
√ h √ i
(a) lim [2x − x2 + 3] (d) lim
3
x − 2 + 3x3
x→+∞ x→+∞
s
√ √
q 
2
3 4x + 6x + 3
(b) lim x+ x− x−1 (e) lim
x→−∞ x→−∞ x2 − 5
√ √
x+ x+3 x
(c) lim (f) lim p √ √
x→+∞ x+ x+ x
x→+∞ 2x − 1

8. Calcule os seguintes limites.

(1 + x)3 − (1 + 3x + 3x2 ) 2x2 − 3x − 4


(a) lim ; (k) lim √ ;
x→0 x4 + x3 x→∞ 4
x2 + 1
x2 − 4 100x
(b) lim 3 2
; (l) lim 2 ;;
x→2 x − 2x + x − 2 x→∞ x − 1

x2 − (a + 1)x + a x2 − 5x + 1
(c) lim ; (m) lim ;
x→a x 3 − a3 x→∞ 3x + 7
 1 3  x2
(d) lim − ; (n) lim √ ;
x→1 1 − x 1 − x3 x→∞ 10 + x x
(x + h)3 − x3 2x + 3
(e) lim . (o) lim √ .
h→0 h x→∞ x + 3 x

1+x−1 2x2 − 3x − 4
(f) lim √3
; (p) lim √ ;
x→0 1+x−1 x→∞ 4
x 2+1

x−1 100x
(g) lim √ ; (q) lim ;;
x→1 3
x−1 x→∞ x2 − 1
√ √
1+x− 1−x x2 − 5x + 1
(h) lim ; (r) lim ;
x→0 x x→∞ 3x + 7
√ √
x+h− x x2
(i) lim ; (s) lim √ ;
h→0 h x→∞ 10 + x x
√ √
3
x+h− 3x 2x + 3
(j) lim . (t) lim √ .
h→0 h x→∞ x + 3 x

32
9. Calcule:
3x + 1 3x sin x
(a) lim + (c) lim− (e) lim+
x→1/2 4x2 − 1 x→2 x−2 x→0 x3 − x2
x2 − 3x 2x + 3 1 + cos x
(b) lim+ (d) lim− (f) lim+
x→3 x2 − 6x + 9 x→1 x2 − 1 x→π x−π

26 Sequências
1. (Critério da Comparação) Sejam (an )n∈N e (bn )n∈N sequências reais e supo-
nha que, para algum n1 > 0 natural:

n > n1 =⇒ bn ≤ an

Mostre que, se lim bn = +∞ então lim an = +∞.


n→+∞ n→+∞

n
X 1
2. Verifique se a sequência cujo termo geral é an = , para n ≥ 1, é
k=1
k
convergente.

Solução. Dado n natural, seja bn o único número inteiro que satisfaz

2bn −1 < n ≤ 2bn (26.1)

Em particular, segue do Critério da Comparação que lim bn = +∞. Por


n→+∞
outro lado, da desigualdade (26.1) obtemos
1 1 1
b
≤ < bn −1 ,
2 n n 2
e portanto, podemos escrever:
     
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
an = 0 + 1 + + 2+ + + +· · ·+ bn + bn + ··· +
2 2 3 2 5 6 7 2 2 +1 n
Observe que a j-ésima parcela na soma acima é igual a
1 1 1
+ + ··· +
2j−1 2j−1 + 1 2j − 1
1
Esta soma é composta por 2j−1 parcelas e cada uma delas é maior que j , e
2
portanto,
1 1 1 j−1 1
+ + · · · + > 2 · ,
2j−1 2j−1 + 1 2j − 1 2j

33
ou seja,
1 1 1 1
+ + ··· + > .
2j−1 2j−1 +1 2j −1 2
Além disso,
     
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
an > 0 + 1 + + 2+ + + +· · ·+ bn −1 + bn −1 + · · · + bn
2 2 3 2 5 6 7 2 2 +1 2 −1

Nesta última desigualdade, o lado direito é composto por uma soma com bn
parcelas e, como vimos acima, cada parcela é maior que 1/2, de onde segue-se
que
bn
an >
2
bn
Como lim = +∞, o Critério da Comparação implica que
n→+∞ 2

lim an = +∞
n→+∞

3. Dado um número real a, mostre que:

(a) lim an = 0, se 0 ≤ a < 1. (b) lim an = +∞, se a > 1.


n→+∞ n→+∞

4. Calcule os seguintes limites:


2n + 1 (−1)n n2 + 2
 
(a) lim (c) lim +2 (e) lim
n→+∞ 3n + 2 n→+∞ 2 n→+∞ 2n3 + n − 1
n  n n
1 1
1 + 5n
X X
(b) lim (f) lim
n→+∞ 1, 5 (d) lim n→+∞ k
k=0 n→+∞ 2 + 3n k=1

n
X a
5. Supondo 0 < a < 1, mostre que lim ak = .
n→+∞
k=1
1−a

6. Considere a função dada por f (x) = x, para x ∈ R, e defina


     
1 1 2 2 n−1 n−1 n n
Sn = f +f + ··· + f +f
n n n n n n n n

(a) Calcule S3 e interprete o resultado geometricamente.


(b) Calcule lim Sn e compare com o resultado esperado geometricamente.
n→+∞

34
n n
X n(n + 1)(2n + 1) 1 X 2
7. Mostre que k =2
e calcule lim 3 k .
k=1
6 n→+∞ n
k=1

8. Uma partícula desloca-se sobre o eixo Ox com aceleração constante a > 0.


Suponha que no instante t = 0 a velocidade seja zero. A velocidade no instante
t é, então, v(t) = at. Divida o intervalo [0, T ] em n intervalos de amplitudes
T T aT 2T 2aT
iguais a . No instante a velocidade será , no instante será ,
n n n n n
e assim por diante. Supondo n suficientemente grande, o espaço percorrido
T 2T aT T
entre os instantes e será aproximandamente · (por quê?); entre
n n n n
2T 3T 2aT T
os instantes e o espaço percorrido será aproximandamente · ,
n n n n
e assim por diante.
 
aT T 2aT T (n − 1)aT T
(a) Calcule lim · + · + ··· + ·
n→+∞ n n n n n n
(b) Interprete cinematicamente e geometricamente o limite acima.
1 1 1
9. Considere a sequência de termo geral an = 1 + 2
+ 2 + ··· + 2.
2 3 n
(a) Prove que (an )n∈N é crescente.
1 1 1
(b) Mostre que, para todo n ≥ 1, 1 + 2 + 2 + · · · + 2 < 2.
2 3 n
 
1 1 1
(c) Prove que lim 1 + 2 + 2 + · · · + 2 existe e que é menor que
n→+∞ 2 3 n
2.

10. (ENADE-2011) Considere a sequência numérica definida por



 a1 = a,
4an
 an+1 = , para n ≥ 1
2 + a2n

Use o princípio de indução finita
√ e mostre que a n < 2, para todo número
natural n ≥ 1 e para 0 < a < 2, seguindo os passos indicados nos itens a
seguir:

(a) escreva a hipótese e a tese da propriedade a ser demonstrada;


4a
(b) mostre que s := > 0, para todo a > 0;
2 + a2

(c) prove que s2 < 2, para todo 0 < a < 2;

35

(d) mostre que 0 < s < 2;
√ √
(e) suponha que an < 2 e prove que an+1 < 2;
(f) conclua a prova por indução.

11. Dada uma função f : Df ⊆ R −→ R, suponha que lim f (x) = L. Seja


x→p
(an )n∈N uma sequência em Df tal que lim an = p e an 6= p para todo n.
n→+∞
Mostre que
lim f (an ) = L
n→+∞

cos( x1 ) sin( x1 ), se x 6= 0

12. Considere a função f definida por f (x) = .
0, se x = 0
Verifique se f é contínua em p = 0. Justifique.

Solução. Considere a sequência (an ) cujo termo geral é dado por


2 π
= 2πn + , n ∈ N.
an 2
4
Então, para cada n ∈ N, an = e portanto,
(4n + 1)π
lim an = 0.
n→+∞

E ainda,
sin(2/an ) 1 1
lim f (an ) = lim = lim = .
n→+∞ n→+∞ 2 n→+∞ 2 2
Como lim f (an ) 6= f (0), segue-se que f não é contínua em p = 0.
n→+∞

13. Seja f : Df ⊆ R −→ R uma função e suponha que existem duas sequências


(an ) e (bn ) em Df , com lim an = lim bn = p, an 6= p e bn 6= p para
n→+∞ n→+∞
todo n, tais que
lim f (an ) 6= lim f (bn )
n→+∞ n→+∞

Mostre que f não é contínua em p ∈ Df .


 
1
14. Prove que lim sin e lim cos x não existem.
x→0 x x→+∞

x, se x ∈ Q

15. Seja f (x) = . Calcule lim f (x) e mostre que lim f (x)
−x, se x ∈ /Q x→0 x→p
não existe, qualquer que seja p ∈ R.

36
16. Considere a sequência de termo geral an positivo. Sabendo-se que lim an =
n→+∞
1
a (real) e que an+1 = para todo n, calcule a.
1 + an
17. Sejam f uma função, p um número real e suponha que existam duas sequên-
cas an e bn convergindo a p, com an e bn pertencentes a Df para todo n, tais
que
lim f (an ) = L e lim f (bn ) = L.
n→+∞ n→+∞

Podemos afirmar, então, que lim f (x) = L? Por quê?


x→p

√ p √ √
q p
18. Mostre que a sequência a1 = 2, a2 = 2 2, a3 = 2 2 2, . . . é
convergente e calcule seu limite.
√ √ √
p q p
19. Mostre que a sequência a1 = 2, a2 = 2 + 2, a3 = 2 + 2 + 2,
. . . é convergente e calcule seu limite.

27 O número neperiano
1. (Constante de Neper) Para n ≥ 1 inteiro, defina
 n
1
an = 1 +
n
n
X 1
(a) Prove que an ≤ para todo n ≥ 1.
k=0
k!
(b) Verifique que 2n ≤ (n + 1)! para todo n ≥ 0
(c) Mostre que an < 3 para todo n ≥ 1.
(d) Prove que (an )n∈N é crescente.
(e) Conclua que (an )n∈N é convergente. O limite desta sequência, denotado
por e ≈ 2, 7182818 . . ., é chamado constante de Neper.
 n/2
2 + 3n
(f) Calcule lim .
n→+∞ 5n
 n+1
2n + 3
(g) Calcule lim
n→+∞ 2n + 1

37
2. (ENADE-2011) Sabe-se que, para todo inteiro n > 1, tem-se
√ √ √
nne n n n ne
< n! <
e e

Nesse caso, se lim n! = a então:
n

n→+∞

(a) a = 0 1 (c) a = 1 (d) a = e (e) a =


(b) a =
e +∞

28 Teoremas do Anulamento, do Valor Intermediário e de


Weierstrass
1. (Teorema do Valor Intermediário) Seja f : [a, b] −→ R uma função contí-
nua. Seja c um número real entre f (a) e f (b). Mostre que existe x0 ∈ [a, b]
tal que f (x0 ) = c.

2. Dada uma função contínua f : [a, b] −→ R, mostre que existe c ∈ [a, b] tal
que
f (a) + f (b)
f (c) =
2
3. (ENADE-2011) O Teorema do Valor Intermediário é uma proposição muito
importante da análise matemática, com inúmeras aplicações teóricas e prá-
ticas. Uma demonstração analítica desse teorema foi feita pelo matemático
Bernard Bolzano [1781 – 1848]. Nesse contexto, faça o que se pede nos itens
a seguir:

(a) Enuncie o Teorema do Valor Intermediário para funções reais de uma


variável real;
(b) Resolva a seguinte situação-problema.
O vencedor da corrida de São Silvestre-2010 foi o brasileiro Mailson
Gomes dos Santos, que fez o percurso de 15 km em 44 min e 7 seg.
Prove que, em pelo menos dois momentos distintos da corrida, a velo-
cidade instantânea de Mailson era de 5 metros por segundo.
(c) Descreva uma situação real que pode ser modelada por meio de uma
função contínua f , definida em um intervalo [a, b], relacionando duas
grandezas x e y, tal que existe k ∈ (a, b) com f (x) 6= f (k), para todo
x ∈ (a, b), x 6= k. Justifique sua resposta.

38
4. (Teorema do Anulamento) Seja f : [a, b] −→ R uma função contínua tal
que f (a)f (b) ≤ 0. Use o TVI para provar que existe x0 ∈ [a, b] tal que
f (x0 ) = 0.

5. Seja f (x) = x5 +x+1. Mostre que f possui pelo menos uma raiz no intervalo
[−1, 0].

6. Prove que a equação x3 − 4x + 2 = 0 admite três raízes reais distintas.

7. Seja α a menor raiz positiva da equação x3 −4x+2 = 0. Determine intervalos


de amplitudes 12 , 14 e 18 que contenham α.
1
8. Prove que a equação x3 − = 0 admite ao menos uma raiz real.
1 + x4
9. (Teorema de Weierstrass) Dada uma função f : [a, b] −→ R contínua,
mostre que existem x1 , x2 ∈ [a, b] tais que

f (x1 ) ≤ f (x) ≤ f (x2 )

para todo x ∈ [a, b]. Neste caso, f (x1 ) é o valor mínimo e f (x2 ) é o valor
máximo da função f no intervalo [a, b].
 
1 1
10. Prove que o conjunto x2 + ; ≤ x ≤ 2 admite máximo e mínimo.
x 2
 2 
x +x
11. Considere o conjunto A = ; −1 ≤ x ≤ 1 . Prove que:
1 + x2
(a) A admite máximo e mínimo;
(b) o máximo de A é 1;
(c) existe x1 ∈ (−1, 0) tal que A atinja o valor mínimo em x1 .

12. Mostre que a função f : (0, 1] −→ R dada por f (x) = 1/x é contínua,
admite valor mínimo, mas não valor máximo. Isso contradiz o Teorema de
Weierstrass? Justifique.

sec x, se x 6= π/2

13. Considere a função f : [0, π] −→ R definida por f (x) = .
0, se x = π/2
Mostre que f não admite valor mínimo nem máximo. Isso contradiz o Teo-
rema de Weierstrass? Justifique.

14. Suponha que f : [0, 1] → R é contínua, f (0) = 1 e que f (x) é racional para
todo x em [0, 1]. Prove que f (x) = 1, para todo x em [0, 1].

39
15. (Teorema do ponto fixo) Seja f : [0, 1] → R contínua e tal que, para todo
x ∈ [0, 1], 0 ≤ f (x) ≤ 1. Prove que existe c em [0, 1] tal que f (c) = c.
16. É verdade que se você esticar um elástico movendo uma ponta para a direita
e a outra para a esquerda, algum ponto do elástico continuará em sua posição
original?
17. Um monge tibetano deixa o monastério às 7 horas da manhã e segue sua
caminhada usual para o topo da montanha, chegando lá às 7 horas da noite.
Na manhã seguinte, ele parte do topo às 7 horas da manhã, pega o mesmo
caminho de volta e chega ao monastério às 7 horas da noite. Use o Teorema
do Valor Intermediário para mostrar que existe um ponto no caminho que o
monge vai cruzar exatamente na mesma hora do dia em ambas as caminhadas.
18. Seja f contínua em [a, b] e tal que f (a) < f (b). Suponha que quaisquer que
sejam s e t em [a, b],
s 6= t ⇒ f (s) 6= f (t).
Prove que f é crescente em [a, b].
Observação: f é crescente em [a, b] se:
∀s, t ∈ [a, b], s < t ⇒ f (s) < f (t).

19. Suponha f contínua no intervalo I e que f admita neste intervalo uma única
raiz a. Suponha ainda, que existe x0 em I, com x0 > a, tal que f (x0 ) > 0.
Prove que, para todo x em I, com x > a, f (x) > 0.

20. Considere a função f dada por f (x) = 2x3 − x2 + 3x.
(a) Verifique que f é contínua em [0, +∞).
(b) Mostre que 1 é a única raiz de f em (0, +∞), que f (2) > 0 e que
f ( 21 ) < 0.
(c) Conclua que f (x) > 0 em (1, +∞) e que f (x) < 0 em (0, 1).
21. Seja f : I ⊆ R −→ R uma função contínua e suponha que a e b são as
únicas raízes de f no intervalo I, com a < b. Dados x0 , x1 e x3 em I com
x0 < a, a < x1 < b e b < x2 , estude o sinal de f em I, a partir dos sinais de
f (x0 ), f (x1 ) e f (x2 ). Justifique.

29 Exponencial natural
1. (A função exponencial) Seja a um número real positivo e diferente de 1. Mos-
tre que existe uma função f : R −→ R contínua tal que:

40
(i) f (r) = ar , para todo r ∈ Q. (ii) f é crescente, se a > 1.
(ii) f é decrescente, se 0 < a < 1.
 x
1
2. (O número neperiano) Mostre que lim 1+ = e. Conclua que
x→+∞ x
 a x
lim 1 + = e para a ∈ R.
a
x→+∞ x
3. Encontre os limites indicados se existirem:
2x
(e) lim (1 + 4x)1/x R: 2/3

1
(a) lim 1 + R: e2 x→0
x→+∞ x
(f) lim 21/x R: 0
x/3 x→0−


1
(b) lim 1 + R: 3 e 1 − 2x
x→−∞ x (g) lim R: 0
x→+∞ 1 − 3x
 x−3
1 4
(c) lim 1 + R: e (h) lim− R: 4
x→+∞ x x→0 1 + 21/x
x
3(x−1)/4 − 1

1
(d) lim 1 + 2 R: 0 (i) lim
x→+∞ x x→1 sin[5(x − 1)]

4. Mostre que se a > 1 e β ∈ R, então


ax ax
(a) lim = +∞ (b) lim β = +∞
x→+∞ x x→+∞ x

√ √
3 √
5. Mostre que lim n n = 1 e calcule lim 3 n . Mostre ainda que lim n a =
n→+∞ n→+∞ n→+∞
1 para todo a > 0.

Solução. Mostraremos lim n n = 1. Primeiro observe que, para n > 1
√ n→+∞ √
temos n n > 1 e portanto, o número cn := n n − 1 é positivo para cada
n > 1. Por outro lado, pelo Binômio de Newton
n  

 
n n
X
n n k n 2 n(n − 1) 2
n = ( n) = (1 + cn ) = cn > cn = cn ,
k=0
k 2 2

2
isto é, c2n < sempre que n > 2. Como cn > 0 para n > 2, devemos
n−1
ter r
2
0 < cn < ,
n−1

41
e portanto, lim cn = 0. Logo,
n→+∞

n
lim n = lim (1 + cn ) = 1
n→+∞ n→+∞

30 Função Logarítmica
1. (O logaritmo) Seja a um número real positivo e diferente de 1. Dado um
número real β > 0, mostre que existe um único γ ∈ R tal que

aγ = β

O número γ é chamado logaritmo de β na base a e indica-se γ = loga β. Em


particular,
γ = loga β ⇐⇒ aγ = β
loga n
2. Dados a > 0 e β ≥ 1 números reais, mostre que lim = 0.
n→+∞ nβ
3. Calcule.

(a) lim log3 x. x2 − 1


x→+∞ (g) lim ln
x→1 x−1
(b) lim+ ln x.
x→0 sin x
(h) lim ln
(c) lim+ log 1 x. x→0 x
x→0 3

x (i) lim xsin x R: 1


(d) lim ln . x→0
x→+∞ x+1 2
(j) lim (sin 2x)tan 2x
.
(e) lim [ln(2x + 1) − ln(x + 3)] x→π/4
x→+∞

(f) lim [x ln 2 − ln(3x + 1)] (k) lim (tan x)tan 2x .


x→+∞ x→π/2

ah − 1
4. Seja a um número real positivo e diferente de 1. Mostre que lim =
h→0 h
ln a.

5. Calcule

(a) (b) 5x − 1 3x − 1
(c) lim (d) lim
e2x − 1 2
ex − 1 x→0 x x→0 x
lim lim
x→0 x x→0 x

42
6. Calcule os limites abaixo, caso existam:
sin x (n) lim n(a1/n − 1).
(a) lim ; n→+∞
x→2 x
(b) lim sin x ln x; (o) lim [ln tan x − ln 2x].
x→0 x→0
sin x x
(c)

lim ; 1
x→+∞ x (p) lim 1+ 2 R: 0
 x − 1 x x→+∞ x
(d) lim ;
x→+∞ x + 1 (q) lim+ (1 + sin 2x)cossec x R:
 2 + x x x→0

(e) lim ; e 2
x→0 3 − x
(r) lim (1 + sin πx)cotan πx
 x x
(f) lim ; x→+∞
x→+∞ x + 1
 x − 1 x+1 8x2 +3
2x2 + 3

(g) lim 2 ; (s) lim
x→1 x − 1 x→+∞ 2x2 + 5
 1  x+12x

(h) lim . 
sin x
1/(x−a)
x→+∞ x2
(t) lim , a 6= kπ.
(i) lim (1 + sin x) x .
1 x→a sin a
x→0  (1−√x)/(1−x)
1 1 + 3x
(j) lim (cos x) x ; (u) lim .
x→0 x→+∞ 2 + 3x
1
(k) lim (cos x) x2 ;  2 (2x−1)/(x−1)
x→0 x + 2x − 1
eαx − eβx (v) lim .
(l) lim ;
x→+∞ 2x2 − 3x − 2
x→0 x r !
eαx − eβx 1 1+x
(m) lim . (w) lim ln .
x→0 sin(αx) − sin(βx) x→0 x 1−x

7. Calcule os seguintes limites:

(a) lim tanh x 1 log(1 + 10x)


x→+∞ (d) lim+ (f) lim
x→0 1 + e1/x x→0 x
(b) lim tanh x
x→−∞
1 ln(1 + ex ) cosh x − 1
(c) lim− (e) lim (g) lim
x→0 1 + e1/x x→−∞ x x→0 x2

31 A derivada
1. A quantidade de oxigênio que pode ser dissolvido em água depende da tem-
peratura da água. (Logo, a poluição térmica influencia o nível de oxigênio da

43
água). O gráfico mostra como a solubilidade do oxigênio S varia em função
da temperatura T da água.

(a) Qual o significado da derivada S 0 (T )? Quais são suas unidades?


(b) Dê uma estimativa do valor S 0 (16) e interprete-o.

x sin( x1 ), se x 6= 0
 2
2. Seja f (x) = . Calcule, caso exista, f 0 (0).
0, se x = 0

3. Mostre que f (x) = |x| não é derivável em x = 0.

4. Prove que toda função f : Df ⊆ R −→ R derivável é contínua.

5. Seja f uma função derivável em p ∈ Df . Mostre que existe uma função


ρ : Df −→ R tal que

f (x) = f (p) + f 0 (p)(x − p) + ρ(x)(x − p),

para todo x ∈ Df , e
lim ρ(x) = 0
x→p

Conclua que ρ é uma função contínua.

6. Calcule f 0 (p), pela definição, sendo dados:

(a) f (x) = x2 + x e p = 1 (c) f (x) = 5x − 3 e p = −3



(b) f (x) = x e p = 4 (d) f (x) = 2x3 − x2 e p = 1

44
7. Determine a equação da reta tangente em (p, f (p)) sendo dados:

(a) f (x) = 3 x e p = 2 (c) f (x) = x2 + x e p = −1
(b) f (x) = 1/x e p = 1 (d) f (x) = x/(x + 1) e p = −2

8. Mostre que a função dada por

2x + 1, se x < 1

g(x) =
−x + 4, se x ≥ 1

não é derivável em p = 1. Esboce o gráfico de g.

9. Para a função g cujo gráfico é dado, arrume os seguintes números em ordem


crescente e explique seu raciocínio.

0 g 0 (−2) g 0 (0) g 0 (2) g 0 (4)

se x ≥ 0

2,
10. Seja g(x) = .
x2 + 2, se x < 0

(a) Esboce o gráfico de g.


(b) g é derivável em p = 0? Em caso afirmativo, calcule g 0 (0).

11. Seja f : R −→ R uma função tal que quaisquer que sejam x e t,

|f (x) − f (t)| ≤ |x − t|2 .

Calcule f 0 (x).

12. Em cada caso, calcule g 0 (x).

45
(a) g(x) = x6 (b) g(x) = 1/x3 (c) g(x) = x−7

13. Determine a equação da reta ao gráfico de f (x) = 1/x2 no ponto de abscissa


2. Esboce os gráficos de f e da reta tangente.

14. Em cada caso, calcule g 0 (x).


√ √ √
(a) g(x) = 4 x (b) g(x) = 3 x (c) g(x) = 5
x

15. Seja f (x) = x5 . Calcule f 0 (x) e determine a equação da reta tangente ao


gráfico de f no ponto de abscissa 1.

16. Determine a equação da reta tangente ao gráfico de f (x) = ex no ponto de


abscissa 0. Esboce os gráficos de f e da reta tangente.

17. Determine a equação da reta tangente ao gráfico de f (x) = ln x no ponto de


abscissa 1. Esboce os gráficos de f e da reta tangente.

18. Seja f (x) = ax , onde a > 0 e a 6= 1 é constante. Mostre que f 0 (x) = x ln a.

19. Seja g(x) = loga x, onde a > 0 e a 6= 1 é constante. Mostre que g 0 (x) =
1
.
x ln a
20. Determine a equação da reta tangente ao gráfico de f (x) = sin x no ponto
de abscissa 0. Esboce os gráficos de f e da reta tangente.

21. Seja f e g funções deriváveis em p ∈ Df ∩Dg e suponha que as retas tangentes


aos gráficos de f e g, no ponto de abscissa p, sejam perpendiculares. Mostre
que
f 0 (p)g 0 (p) = −1

22. Suponha que f é uma função derivável em p ∈ Df . Sabendo-se que a reta


tangente ao gráfico de f no ponto de abscissa p é paralela à reta

r : ax + by + c = 0,

mostre que
a = −bf 0 (p)

23. Seja f (x) = cos x. Calcule:

46
(a) f 0 (x) (b) f 0 (0) (c) f 0 (π/3) (d) f 0 (−π/4)

24. Calcule f 0 (x) sendo: (a) f (x) = tan x; (b) f (x) = sec x; (c) f (x) = cotan x;
(d) f (x) = cossec x.

25. Seja f uma função derivável em p. Mostre que f é contínua em p.

x , se x ≤ 1
 2
26. A função f (x) = é derivável em p = 1? Por quê?
2, se x > 1

x , se x ≤ 1
 2
27. A função f (x) = é contínua 1? É derivável em 1?
1, se x > 1

32 Regras de Derivação
1. Calcule f 0 (x) em cada caso.
√ √
(a) f (x) = (3x2 + (g) f (x) = 6x3 + 3
x (l) f (x) = x sec x
1)ex 1 (m) f (x) = xcotan x
(h) f (x) = 2x + +
sin x x
(b) f (x) = 2 (n) f (x) = 4 sec x +
x+1 5cotan x
x2 x
2x + 3 √ √
(c) f (x) = 2 (i) f (x) = 3 x + x (o) f (x) =
x +1 √ cossec x
(d) f (x) = x3 + ln x x x + sin x
(j) f (x) = (p) f (x) =
√ x+1 x − cos x
(e) f (x) = x + x √
x+ 4x (q) f (x) = x2 +
(f) f (x) = 5 + 3x−2 (k) f (x) = √ 3x tan x
x
−3
1
2. Seja g(x) = x3 + . Determine a equação da reta tangente ao gráfico de g
x
no ponto (1, g(1)).

3. Seja f (x) = x2 sin x + cos x, para 0 ≤ x ≤ 2π. Calcule:

(a) f 0 (x) (b) f 0 (0) (c) f 0 (3a) (d) f 0 (x2 )

4. Calcule f 0 (x).

(a) f (x) = x2 ex ln x 2ex


(d) f (x) =
x
(b) f (x) = 3x+5 ln x
x+1
(c) f (x) = ex cos x (e) f (x) = x2 ln x + (f) f (x) =
x ln x
47
ex 1 + ex
(g) f (x) = (h) f (x) =
1+x 1 − ex

5. Calcule g 0 (x).

(a) g(x) = xex cos x (c) g(x) = (1 + x)ex tan x
(b) g(x) = x2 (cos x)(1 + ln x) (d) g(x) = ex sin x cos x

6. Esboce os gráficos de f , f 0 e f 00 .

x2 + 3x, se x ≤ 1

(a) f (x) = x2 |x| (b) f (x) =
5x − 1, se x > 1

7. Determine a derivada de ordem n.

(a) f (x) = ex (b) f (x) = (c) f (x) = (d) f (x) =


sin x cos x ln x

dx dx
8. Seja x = t2 sin t. Calcule: (a) ; (b) .
dt dt t=π
9. Seja y = u2 , onde u = u(x) é uma função derivável. Verifique que

dy du
= 2u
dx dx

d2 y d2 y
10. Seja y = 3x3 − 6x + 2. Calcule: (a) ; (b) .
dx2 dx2 x=0
11. Seja y = t3 x onde x = x(t) é uma função derivável até 2ª ordem. Verifique
que:
dy dx d2 y 2 dx
2
3d x
(a) = 3t2 x + t3 = (b)
6tx + 6t + t
dt dt dt2 dt dt2
dy
12. Seja y = t2 x, onde x = x(t) é uma função derivável. Calcule supondo
dt t=1
dx
= 2 e x = 3 para t = 1.
dt t=1

t
13. Considere a função y = , onde t = t(x) é uma função derivável. Calcule
x + t
dy dt
sabendo que = 4 e que t = 2 para x = 1.
dx x=1 dx x=1

48
d2 y dy
14. Seja y = ex cos x. Verifique que 2
−2 + 2y = 0.
dx dx
d2 y dy
15. Seja y = tet . Verifique que 2
− 2 + y = 0.
dt dt
16. Suponha que y = y(r) seja derivável até 2ª ordem. Verifique

d2 y
 
d 2 dy dy
(r + r) = (2r + 1) + (r2 + r) 2
dr dr dr dr

17. Suponha que x = x(t) seja derivável ate a 2ª ordem. Verifique que:
2   2
 
d 2 dx dx 2d x d2 x

d dx dx
(a) t = 2t +t 2 (b) x = +x 2
dt dt dt t dt dt dt dt

33 Regra da Cadeia
1. Derive.

(a) y = xe3x sin 3x)3 (e) y = sin(cos x)


(b) y = e−x sin x (d) f (t) =
te2t et − e−t
(c) y = (cos 2x + (f) g(t) =
ln(3t + 1) et + e−t

2. Seja f : R −→ R uma função derivável e considere g(x) = f (cos x). Calcule


g 0 ( π3 ) supondo f 0 ( 12 ) = 4.

3. Seja g uma função derivável. Verifique que


0
(a) eg(x) = eg(x) g 0 (x) (c) [cos g(x)]0 = −g 0 (x) sin g(x)


g(x)
(b) [ln g(x)]0 = 0 (d) [sin g(x)]0 = g 0 (x) cos g(x)
g (x)

4. Seja f : R −→ R uma função derivável até 2ª ordem e seja g dada por


g(x) = f (x2 ). Calcule g 00 (2), supondo f 0 (4) = 2 e f 00 (4) = 3.

5. Seja f : R −→ R uma função derivável e g uma função dada por g(x) =


f (e2x ). Supondo f 0 (1) = 2, calcule g 0 (0).

49
6. A função diferenciável y = f (x) é tal que, para todo x ∈ Df ,

xf (x) + sin f (x) = 4

Mostre que
f (x)
f 0 (x) = −
x + cos f (x)
para todo x ∈ Df , com x + cos f (x) 6= 0.

7. Seja y = eαx , em que α é uma raiz da equação λ2 + aλ + b = 0, com a e b


constantes. Verifique que
d2 y dy
2
+ a + by = 0.
dx dx

8. Seja y = f (x) uma função derivável num intervalo aberto I, com 1 ∈ I.


Suponha f (1) = 1 e que, para todo x em I,

f 0 (x) = x + [f (x)]3 .

(a) Mostre que f 00 (x) existe para todo x em I;


(b) Calcule f 00 (1);
(c) Determine a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto de abs-
cissa 1.

9. Considere o polinômio

P (x) = A0 + A1 (x − x0 ) + A2 (x − x0 )2 + A3 (x − x0 )3 ,

onde A0 , A1 , A2 , A3 e x0 são números reais fixos. Mostre que


P 00 (x0 ) P 000 (x0 )
P (x) = P (x0 ) + P 0 (x0 )(x − x0 ) + (x − x0 )2 + (x − x0 )3
2! 3!

10. Considere o polinômio

P (x) = a0 + a1 x + a2 x2 + a3 x3 ,

onde a0 , a1 , a2 e a3 são números reais fixos. Seja x0 um número real fixo.

(a) Mostre que existem A0 , A1 , A2 e A3 tais que

P (x) = A0 + A1 (x − x0 ) + A2 (x − x0 )2 + A3 (x − x0 )3

[Sugestão: Faça x = (x − x0 ) + x0 ]

50
(b) Conclua que

P 00 (x0 ) P 000 (x0 )


P (x) = P (x0 )+P 0 (x0 )(x−x0 )+ (x−x0 )2 + (x−x0 )3
2! 3!
(33.1)
Dizemos que (33.1) é o desenvolvimento de Taylor do polinômio P (x)
em potências de x − x0 .
(c) Determine o desenvolvimento de Taylor de P (x) = x3 + 2x + 3, em
potências de (x − 1).

11. (L’Hospital) Sejam f e g funções deriváveis em p tais que f (p) = g(p) = 0.


Supondo g 0 (p) 6= 0, mostre que

f (x) f 0 (p)
lim = 0 .
x→p g(x) g (p)

Em seguida, calcule os limites:


√ 2
ln(x + 1) x3x+1 e−x + x − 1
(a) lim 2 (c) lim (e) lim x4
x→0 x + sin x x→−1 sin πx2 x→0 e + x5 − 1

e2x−π − 1 x + 3 x2 + sin 3x sin(sin πx)
(b) lim (d) lim (f) lim √ √
3
2
x→π/2 2 sin x + sin 6x − 2x→0 ln(x + x + 1) x→1 2 − x − x2

12.

34 Derivada de f (x)g(x)
1. Calcule a derivada.

(a) f (x) = (c) f (x) = (e) y = (1 + (g) y = (x2 +


−x
5x + log3 x xsin 3x x)e 1)π
(b) f (x) = (f) y = (4 + (h) y = (3 +
(d) y = x xx
x 2
(2x + 1) sin 5x)x π)x

35 Derivação de Função Implícita


1. Expresse dx
dy
em termos de x e y, em que y = f (x) é uma função diferenciável
dada implicitamente pela equação

51
(a) x2 − y 2 = 4 (d) y 5 + y = x (g) xey + xy = cos y = xy
(b) y 3 + x2 y = 3 (j) 2y+sin y =
(e) x2 + 4y 2 =
x+4 (h) y + ln(x2 + x
3
(c) xy 2 + 2y = y2) = 4
3 (f) xy+y 3 = x (i) 5y +

2. A função y = f (x) é dada implicitamente pela equação xy + 3 = 2x. Mostre


que x dx
dy
= 2 − y. Calcule dx
dy
|x=2 .
3. A função y = f (x), y > 0, é dada implicitamente por x2 + 4y 2 = 2. Deter-
mine a equação da reta tangente ao gráfico de f , no ponto de abscissa 1.
4. Suponha que y = f (x) seja uma função derivável dada implicitamente pela
equação y 3 + 2xy 2 + x = 4. Suponha ainda 1 ∈ Df .

(a) Calcule f (1); tangente ao gráfico de f no


(b) Determine a equação da reta ponto de abscissa 1.

5. A figura mostra uma lâmpada localizada três unidades à direita do eixo y e


uma sombra originada pela região elíptica x2 + 4y 2 ≤ 5. Se o ponto (−5, 0)
estiver na borda da sombra, qual a altura da lâmpada acima do eixo x?

6. Determine uma reta paralela a x + y = 1 e tangente à curva y 3 + xy + x3 = 0


em um ponto (x0 , y0 ), com x0 < 0 e y0 < 0.
7. Determine uma reta que seja tangente à elipse x2 + 2y 2 = 9 e que intercepta
o eixo y no ponto de ordenada 9/4.
8. Seja y = f (x) definida e derivável num intervalo contendo 1 e suponha que
f seja dada implicitamente pela equação y 3 + x2 y = 130. Determine as
equações das retas tangente e normal ao gráfico de f , no ponto de abscissa 1.

52
9. Determine a para que as circunferências x2 + y 2 = 1 e (x − a)2 + y 2 = 1 se
interceptem ortogonalmente.
10. Mostre que, para todo a, as curvas y = ax2 e x2 + 2y 2 = 1 se interceptam
ortogonalmente.
11. Mostre que, na astróide x2/3 + y 2/3 = a2/3 o segmento tangente, compreen-
dido entre os eixos coordenados, tem comprimento constante a.
12. Um ponto move-se sobre a espiral de Arquimedes:
r = aϕ
(a = 10 cm), de tal forma, que a velocidade angular de rotação de seu raio
polar é constante e igual a 6◦ por segundo. Determine a velocidade com que
se alonga o raio polar r, no momento em que r = 25 cm.

36 Diferencial

1. Utilizando a diferencial calcule um valor aproximado para 3
2.05
2. Seja y = x2 + 3x.
(a) Calcule a diferenciall.
(b) Interprete geometricamente o erro que se comete na aproximação de
∆y por dy. Interprete graficamente.
3. Seja A = πr2 (Área de uma circunferência).
(a) Calcule a diferencial de A = A(r).
(b) Interprete geometricamente o erro que se comete na aproximação de
∆A por dA.
4. Seja V = 34 πr3 , r > 0.
(a) Calcule a diferencial.
(b) Interprete geometricamente o erro que se comete na aproximação de
∆V por dV . (Lembre-se que V é o volumete da esfera de raio r e 4πr2
é a área da superfície esférica de raio r).

37 Velocidade e Aceleração. Taxas relacionadas


1. Uma partícula desloca-se sobre o eixo x com função de posição x = 3 + 2t −
t2 , t ≥ 0.

53
(a) Qual a velocidade no instante t? v(t).
(b) Qual a aceleração no instante t? (d) Esboce o gráfico da função de
(c) Estude a variação do sinal de posição.

2. A posição de uma partícula que se desloca ao longo do eixo x varia com o


tempo segundo a equação
v0
x= (1 − e−kt ), t ≥ 0,
k
em que v0 e k são constantes posítivas.

(a) Qual a velocidade no instante t?


(b) Com argumentos físicos, justifique a afirmação: "a função é crescente".
(c) Qual a aceleração no instante t?
(d) Com argumentos físicos, justifique a afirmação: "o gráfico da função tem
a concavidade voltada para baixo".
v0
(e) Calcule lim (1 − e−kt )
t→+∞ k

(f) Esboce o gráfico da função.

3. Os lados x e y de um retângulo estão variando a taxas constantes de 0, 2 m/s


e 0, 1 m/s, respectivamente. A que taxa está variando a área do retângulo no
instante em que x = 1 m e y = 2 m?

4. A altura h e o raio r da base de um cone circular reto estão variando a taxas


constantes de 0, 1 m/s e 0, 3 m/s, respectivamente. A que taxa estará variando
o volume do cone no instante em que h = 0, 5 m e r = 0, 2 m?

5. Num determinado instante θ = π/3 e está variando, neste instante, a uma


taxa de 0, 01 radianos por segundo (veja figura).

54
(a) A que taxa está variando o ângulo α neste instante?
dα dθ
(b) Supondo π/2 < α < π, expresse em termos de θ e .
dt dt
6. Uma piscina tem 10 m de largura, 20 m de comprimento, 1 m de profundidade
nas extremidades e 3 m no meio, de modo que o fundo seja formado por dois
planos inclinados. Despeja-se água na piscina a uma taxa de 0, 3 m3 /min. Seja
h a altura da água em relação à parte mais profunda. Com que velocidade h
estará variando no instante em que h = 1 m? (veja figura).

Figura 1: piscina

7. Um ponto P move-se sobre a parábola y = 3x2 − 2x. Suponha que as


dx
coordenadas x(t) e y(t) de P são deriváveis e que 6= 0. Pergunta-se:
dt
em que ponto da parábola a velocidade da ordenada y de P é o triplo da
velocidade da abscissa x de P ?
8. Um ponto desloca-se sobre a hipérbole xy = 4 de tal modo que a velocidade
dy
de y é = β, com β constante. Mostre que a aceleração da abscissa x é
dt
d2 x β2 3
= x.
dt2 8
9. Suponha que os comprimentos dos segmentos AB e OB sejam, respectiva-
mente, 5 cm e 3 cm. Suponha, ainda, que θ esteja variando a uma taxa cons-
tante de 0, 5 rad/s. Determine a velocidade de A, quando θ = π/2 rad (veja
figura).

55
10. Uma escada de 8 m está enconstada em uma parede. Se a extremidade inferior
da escada for afastada do pé da parede a uma velocidade constante de 2 m/s,
com que velocidade a extremidade superior estará descendo no instante em
que a inferior estiver a 3 m da parede?

11. Um ponto move-se sobre a semicircunferência x2 + y 2 = 5, y ≥ 0. Suponha


dx
> 0. Determine o ponto da curva em que a velocidade de y seja o dobro
dt
da de x.

12. O ponto P = (x, y) está fixo à roda de raio 1 m, que rola, sem escorregamento,
sobre o eixo x. O ângulo θ está variando a uma taxa constante de 1 rad/s.
Expresse as velocidades da abscissa e da ordenada de P em função de θ (veja
figura).

13. Enche-se um reservatório, cuja forma é a de um cone circular reto invertido,


de água a uma taxa de 0,1 m3 /s. O vértice está a 15 m do topo e o raio do topo
é de 10 m. Com que velocidade o nível h da água está subindo no instante em
que h = 5 m.

56
14. A quantidade de carga Q, em coulombs (C), que passa através de um ponto
em um fio até o instante t (medido em segundos) é dada por

Q(t) = t3 − 2t2 + 6t + 2.

Encontre a corrente quando (a) t = 0, 5 s e (b) t = 1 s. Em que instante a


corrente é mais baixa?

15. A Lei de Gravitação de Newton diz que a intensidade F da força exercida por
um corpo de massa m sobre um corpo de massa M é
GmM
F =
r2
em que G é a constante gravitacional e r é a distância entre os corpos.

(a) Se os corpos estão se movendo, encontre dF/dr e explique seu signifi-


cado. O que o sinal de menos indica?
(b) Suponha que seja conhecido que a Terra atrai um objeto com uma força
que decresce a uma taxa de N/km quando r = 20000 km. Quão rápido
essa força varia quando r = 10000?

16. Se p(x) for o valor total da produção quando há x trabalhadores em uma


fábrica, então produtividade média da força de trabalho da fábrica é
p(x)
A(x) =
x
(a) Encontre A0 (x). Por que a companhia precisa empregar mais trabalha-
dores se A0 (x) > 0?
(b) Mostre que A0 (x) > 0 se p0 (x) for maior que a produtividade média.

17. Um homem anda ao longo de um caminho reto a uma velocidade de 1, 5 m/s.


Um holofote localizado no chão a 6 m do caminho é mantido focalizado no
homem. A que taxa o holofote está girando quando o homem está a 8 m do
ponto do caminho mais próximo da luz?

18. Se dois resistores com resistências R1 e R2 estão conectados em paralelo,


como na figura, então a resistência total R, medida em ohms (Ω), é dada por
1 1 1
= +
R R1 R2
Se R1 e R2 estão crescendo a taxas de 0, 3 Ω/s e 0, 2 Ω/s, respectivamente,
quão rápido estará variando R quando R1 = 80 Ω e R2 = 100 Ω.

57
19. Seja C(t) a concentração de uma droga na corrente sanguínea. À medida
que o corpo elimina a droga, C(t) diminui a uma taxa que é proporcional à
quantidade da droga presente naquele instante. Assim, C 0 (t) = kC(t), em
que k é um número positivo chamado constante de eliminação da droga.

(a) Se C0 for a concentração no instante t = 0, encontre a concentração no


instante t.
(b) Se o corpo eliminar a metade da droga em 30 horas, quanto tempo levará
para eliminar 90% da droga?

38 Funções Inversas
1. Seja f uma função inversível com inversa g. Mostre que

(a) f (g(x)) = x para todo x ∈ Dg (b) g(f (x)) = x para todo x ∈ Df

2. Seja f uma função inversível com inversa g. Suponha que f é contínua em p.


Mostre que g é contínua em f (p).

3. Mostre que a função f (x) = arcsin x, x ∈ [−1, 1], é contínua.

4. Prove que a função f (x) = arctan x, x ∈ R, é contínua.


1
5. Qual a função inversa de f (x) = ?
x
6. Mostre que a função f dada por f (x) = x+ex é inversível. Esboce os gráficos
de f e de sua inversa.

7. Determine a derivada.

(a) y = x arctan x x arctan x sin 3x


(c) y = (e) y =
cos 2x arctan 4x
(d) y = e−3x + e−x arctan ex
(b) y = e3x arcsin 2x ln(arctan x) (f) y =
tan x

58
8. Sejam f (x) = x + ex e g, a inversa de f . Mostre que g é derivável e que
1
g 0 (x) =
1 + eg(x)
E ainda, calcule g 0 (1) e g 00 (1).

9. Seja f (x) = x + ln x, para x > 0. Mostre que f admite função inversa g, que
g(x)
g é derivável e que g 0 (x) = . Em seguida, esboce os gráficos de f e
1 + g(x)
g, e calcule g(1), g 0 (1) e g 00 (1).

10. Verifique que:


 
d 1
(a) 2
x arctan x − ln(1 + x ) = arctan x
dx 2
x2 + 2 √
 3 
d x
(b) arcsin x + 1 − x2 = x2 arcsin x
dx 3 9
d √ √ √
(c) [(x + 1) arctan x − x] = arctan x
dx
  
d 1 2−x 1
(d) − arcsin √ = √
dx 2 x 2 2
x x + 4x − 4
√  
d 27x2 + 6x − 1 1 − 3x 1
(e) − 3 arcsin = √
dx x 6x x2 27x2 + 6x − 1
" r s #
d 2 2(3 − x) 1
(f) − arctan = √
dx 3 3(x − 2) x 5x − 6 − x2
√ √
 
d 1 2 3x
(g) 2
x(9x − 2) 4 − 9x2 + arcsin = x2 4 − 9x2
dx 36 27 2

39 Estudo da variação das funções


1. (Teorema de Rolle) Seja f : [a, b] −→ R uma função contínua e, suponha
que f é derivável em ]a, b[. Se f (a) = f (b), mostre que existe c ∈]a, b[ tal
que f 0 (c) = 0.

2. (Teorema do Valor Médio de Lagrange) Seja f : [a, b] −→ R uma função


contínua e, suponha que f é derivável em ]a, b[. Mostre que existe c ∈]a, b[
tal que
f (b) − f (a)
f 0 (c) = .
b−a

59
3. (Teorema do Valor Médio de Cauchy) Sejam f, g : [a, b] −→ R contínuas
e deriváveis em ]a, b[. Se g 0 (x) 6= 0 para todo x em ]a, b[, mostre que existe
c ∈]a, b[ tal que
f (b) − f (a) f 0 (c)
= 0
g(b) − g(a) g (c)

4. Seja f : R −→ R uma função derivável tal que f (0) = −3 e f 0 (x) ≤ 5 para


todo x. Qual é o maior valor possível para f (2)?

5. Suponha que f 0 (x) = 0 para todo x em ]a, b[. Mostre que f é constante.

6. Suponha que f 0 (x) = g 0 (x) para todo x em ]a, b[. Mostre que existe uma
constante c tal que f (x) = g(x) + c para todo x.

7. Determine os intervalos de crescimento e de decrescimento, e esboce o gráfico.

x2 (d) y = xex x2 − x + 1
(a) f (x) =
x2 − 1 ln x 2(x − 1)
(e) f (x) =
(b) f (x) = x3 +2x2 + x (h) g(x) = x − ex
2
3x + 4x
x+1 (f) y =
1 + x2 (i) y = −x4 + 4x3 −
(c) f (x) = e −x2
(g) g(x) = 4x2 + 2

8. Suponha que f 00 é positiva no intervalo ]a, b[ e que existe c ∈]a, b[ tal que
f 0 (c) = 0. Prove que f é decrescente em ]a, c[ e crescente em ]c, b[.

9. Mostre que o polinômio p(x) = 8x3 + 30x2 + 24x + 10 admite uma única
raiz real a, com −3 < a < −2.

10. Determine a, para que a equação

x3 + 3x2 − 9x + a = 0

admita uma única raiz real.

11. (a) Mostre que ex > x para todo x ≥ 0.


x ≥ 0.
ex
(b) Prove que e > x /2 para todo
x 2 (c) Conclua que lim = +∞.
x→+∞ x

12. Mostre que, para todo x > 0:

60
x3 x5 x3 x5
 
(a) sin x < x − + . (b) 0 < sin x − x − < .
3! 5! 3! 5!

13. Suponha que f tenha derivada contínua no intervalo I e que f 0 nunca se anula
em I. Prove que f é crescente em I ou decrescente em I.

14. Seja f uma função tal que f 000 (x) > 0 para todo x em ]a, b[. Suponha que
existe c em ]a, b[ tal que f 00 (c) = f 0 (c) = 0. Mostre que f é decrescente em
]a, b[.

15. Estude a função dada com relação à concavidade e pontos de inflexão. Em


seguida, esboce o gráfico.
x x3
(a) y = (c) x(t) = t2 − 1/t (e) y =
1 + x2 1 + x2
(d) f (x) = x4 −2x3 +
(b) f (x) = e−x (f) f (x) = x ln x
2 /2
2x

16. Seja f uma função derivável até 3a ordem no intervalo aberto I. Suponha que
p ∈ I satisfaz f 00 (p) = 0, f 000 (p) 6= 0 e que f 000 é contínua em p. Mostre que
p é um ponto de inflexão.

17. Seja f : I ⊆ R −→ R uma função derivável tal que:

f (1) = 1 e f 0 (x) = x2 + [f (x)]2 , x ∈ I.

(a) Mostre que, para todo x em I, f 00 (x) existe e que f 00 é contínua em I.


(b) Mostre que existe r > 0 tal que f 0 (x) > 0 e f 00 (x) sempre que |x−1| <
r.
(c) Esboce o gráfico de f no intervalo ]1 − r, 1 + r[.

40 Regras de L’Hospital
1. Calcule:

x100 − x2 + x − 1 ln x (g) lim (x2 + 1) ln x


1

(a) lim (d) lim 3x x→+∞


x→1 10
x −1 x→+∞ e

(b) lim+ xe x
1 (e) lim+ sin x ln x 1
x→0 (h) lim+ + ln x
x→0 x→0 x
(f) lim+ (1 −
e3x x→0 1
(c) lim 2 cos x) ln x (i) lim− (1 − cos x) x
x→+∞ x x→0

61
tan 3x − sin x 1
x4 − 2x3 + 2x − 1
(j) lim (n) lim−
e x2 −1 (r) lim
x→0 sin3 x x→1 x − 1
x→1 x2 − 2x + 1
sec3 x x2 + tan3 x
(k) lim

x (s) lim+
x→0 1 cos x (o) lim x→0 sin3 x
x→+∞ x2 + 1
(l) lim x3 e−4x e2x
(t) lim 3
x→+∞ 1
(p) lim+ (cos 3x) sin x x→+∞ x
(m) lim x − x→0
x→+∞
√ 2 x − tan x
3
x3 − x (q) lim+ xtan x (u) lim
x→0 x→0 x3

2. Sejam f (x) = x2 sin x1 e g(x) = x. Verifique que lim f (x) = lim g(x) = 0,
x→0 x→0
f (x) f 0 (x)
lim = 0 e que lim 0 não existe. Há alguma contradição com a 1ª
x→0 g(x) x→0 g (x)
regra de L’Hospital?

41 Gráficos
1. Esboce o gráfico.

(a) f (x) = x3 −3x2 + e−x (n) y = ex − e3x


3x (h) f (x) = e−x
2
(o) f (x) = x4 − 2x2
(b) f (x) = x −x +1
3 2 4
(i) y = x4 − 3x2 +
2 √
√ (p) y = x2 + 2x + 5
(c) y = x2 − 4 2x + 1
√ (q) y = x−1
(d) y = x
x+1
(j) f (x) = 3 x3 − x x2
x2
x2 (k) y = x3 (r) y =
(e) y = x+1
x2 +4 x2 −x−2
x2 −x+1
(f) g(x) = xe−3x (l) y = x3
x2 −1
(s) y = x2
x3 −x+1 4x+3x2
(g) f (x) = 2x + 1 + (m) y = x2
(t) y = 1+x2

42 Máximos e mínimos
1. Determine dois números reais positivos cuja soma seja igual a 4 e tal que a
soma do cubo do menor com o quadrado do maior seja mínima.
2. Seja f (x) = x3 − 3x2 + 3. Encontre os máximos e mínimos de f e determine
os valores máximo e mínimo de f no intervalo [−2, 3]. Em que pontos esses
valores são atingidos?
3. Construa um cilindro circular reto de área total S dada e cujo volume seja
máximo.

62
4. Determine o ponto da parábola y = 1 − x2 que se encontra mais próximo da
origem.

5. Dado o triângulo retângulo de catetos 3 e 4, determine o retângulo de maior


área nele inscrito, de modo que um dos lados esteja contido na hipotenusa.

6. Determine os pontos críticos da função dada e classifique-os.

(a) f (x) = x3 − 3x2 + 3x − 1 (b) f (x) = x2 e−x

7. De um tronco redondo de diâmetro d deve-se cortar uma viga de seção retan-


gular. Quais deverão ser a largura x e a altura y desta seção para que a viga
tenha resistência máxima possível:

(a) na compressão? (b) na flexão?

Observação: A resistência da viga à compressão é proporcional à área de sua


seção transversal e a resistência à flexão é proporcional ao produto da largura
desta seção pelo quadrado de sua altura.

8. Uma faixa de lata de largura a deve ser encurvada em forma de canalete


cilíndrico aberto (veja figura). Que ângulo central φ deve-se tomar para que o
canalete tenha a maior capacidade possível?

43 Polinômios de Taylor
1. Calcule o polinômio de Taylor de ordem 1 da função dada, em volta de x0
dado.

63

(a) f (x) = 3
x, x0 = (b) f (x) = ex , x0 = 0 (c) f (x) = cos 3x,
8 x0 = 0

2. Sejam f : I −→ R uma função derivável até a 2a ordem no intervalo I e


x0 ∈ I. Dado x ∈ I, mostre que existe c entre x e x0 tal que

f 00 (c)
f (x) = f (x0 ) + f 0 (x0 )(x − x0 ) + (x − x0 )2 .
2

3. Suponha que f é derivável até a 2a ordem no intervalo I e, seja x0 ∈ I. Se


|f 00 (x)| ≤ M para todo x ∈ I, mostre que
M
|f (x) − T (x)| ≤ |x − x0 |2 ,
2
onde T (x) é o polinômio de Taylor de ordem 1 de f em torno de x0 .

4. Calcule um valor aproximado e avalie o erro.



(a) ln 0, 99 (b) sin 0, 02 (c) e0,001 (d) 4, 001

5. Determine os polinômios de Taylor, de ordens 1 e 2, de f em torno de x0 .


Esboce os gráficos de f e dos polinômios.

(a) f (x) = ln(1 + x), 1 (c) f (x) = cos x,


(b) f (x) = ,
x0 = 0 1 − x2 x0 = 0
x0 = 0

6. Sejam f : I −→ R uma função derivável até a 3a ordem no intervalo I e


x0 ∈ I. Dado x ∈ I, mostre que existe c entre x e x0 tal que

f 00 (x0 ) f 000 (c)


f (x) = f (x0 ) + f 0 (x0 )(x − x0 ) + (x − x0 )2 + (x − x0 )3 .
2 3!

7. Suponha que f é derivável até a 3a ordem no intervalo I e, seja x0 ∈ I. Se


|f 000 (x)| ≤ M para todo x ∈ I, mostre que
M
|f (x) − T2 (x)| ≤ |x − x0 |3 ,
3!
onde T2 (x) é o polinômio de Taylor de ordem 2 de f em torno de x0 .

8. Usando o polinômio de Taylor de ordem 2 de f em torno de x0 , calcule um


valor aproximado e avalie o erro.

64

(a) ln 1, 03 (b) 3
7, 9 (c) e0,03 (d) cos 0, 2

9. Mostre que, para todo x,


1 2
 
x ≤ 1 |x3 |
(a) | sin x − x| ≤ |x3 | (b) cos x − 1 −

3! 2 3!

10. Mostre que, para todo 0 ≤ x ≤ 1,

x2 x3
 
x
0≤e − 1+x+ ≤
2 2

11. Verifique que


1 (c) sin x = x + o(x2 )
(a) ex = 1 + x + x2 + o(x2 )
2 1
(d) ln x = (x − 1) − (x − 1)2 +
1 2
(b) cos x = 1 − x2 + o(x2 ) o((x − 1)2 )
2

12. Sabendo-se que sin x = x + o(x2 ), calcule:


sin x − x sin x − x2
(a) lim (b) lim+
x→0 x2 x→0 x2
( 1
x8 sin 2 , se x 6= 0
13. Seja f (x) = x
0, se x = 0

(a) Determine o polinômio de Taylor de ordem 2 de f em volta de x0 = 0.


(b) Dado um número real a > 0, mostre que não existe M > 0 tal que
|f 000 (x)| ≤ M para todo x ∈ [0, a].

14. Sejam f : I −→ R uma função derivável até a 2a ordem no intervalo I e


x0 ∈ I. Mostre que existe um infinitésimo ϕ(x) para x → x0 tal que

f 00 (x0 )
f (x) = f (x0 ) + f 0 (x0 )(x − x0 ) + (x − x0 )2 + ϕ(x)(x − x0 )2 .
2

15. Determine o polinômio de Taylor de ordem n de f em torno de x0 .

(a) f (x) = ex , n = 4 e x0 = 0. x0 = 0.
(b) f (x) = ln x, n = 3 e x0 = 1. (d) f (x) = (1 + x)α , n = 10! e
(c) f (x) = arctan x, n = 5 e x0 = 0.
65
16. (Fórmula de Taylor com resto de Lagrange) Sejam f : I −→ R uma função
n + 1 vezes derivável no intervalo I e x0 ∈ I. Dado x ∈ I, mostre que existe
c entre x e x0 tal que

f (n+1) (c)
f (x) = Tn (x) + (x − x0 )n+1 ,
(n + 1)!
onde Tn (x) é o polinômio de Taylor de ordem n de f em torno de x0 .

17. Sejam f : I −→ R uma função n + 1 vezes derivável no intervalo I e x0 ∈ I.


Mostre que
f (x) = Tn (x) + o((x − x0 )n ),
onde Tn (x) é o polinômio de Taylor de ordem n de f em torno de x0 .

18. Sejam f : I −→ R uma função n + 1 vezes derivável no intervalo I e x0 ∈ I.


Suponha que existe M > 0 tal que |f (n+1) (x)| ≤ M para todo x ∈ I. Mostre
que, para todo x ∈ I,
M
|f (x) − Tn (x)| ≤ |x − x0 |n+1 .
(n + 1)!

19. (a) Mostre que, para todo x em [0, 1],


2 3 n
 
e − 1 + x + x + x + · · · + x ≤ 3
x
xn+1
2 3! n! (n + 1)!

(b) Avalie e com erro, em módulo, inferior a 10−5 .


(c) Use o Teorema do Confronto para concluir que
 
1 1 1
e = lim 1 + 1 + + + · · · +
n→+∞ 2 3! n!

Referência:
1. Boulos, P., Camargo, I., Geometria Analítica: um tratamento vetorial, 2ª Edi-
ção, Makron Books, 2004.

2. Demidovitch, B., Problemas e Exercícios de Análise Matemática, 6ª Edição,


Mir Moscou, 1987.

66
3. Ginzburg, A. Calculus: problems and solutions. 1ª Edição, Dover, 2011.

4. Guidorizzi, H.L. Um curso de Cálculo. 5ª Edição. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

5. Klymchuk, S. Counterexamples in Calculus. 1st. Edition, MAA, 2010.

6. Maron, I.A., Problems in Calculus of One Variable, 1st Edition, Mir Moscou,
1973.

7. Piskunov, N., Cálculo Diferencial e Integral, Tomo I, 3ª Edição, Mir Moscou,


1977.

8. Spivak, M.,Cálculo Infinitesimal. 2ª Edição, Editora Reverté, 1996.

9. Stewart, J. Cálculo. 7ª Edição, Cengage, 2013.

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