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SUMÁRIO
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APRESENTAÇÃO
Objetivos:
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ROTINAS ADMINISTRATIVAS
1. INTRODUÇÃO
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Diferenças entre cada um dos métodos (regime de competência X regime de caixa).
RESUMO do DRE
COMPETÊNCIA CAIXA
Esta função envolve a transformação dos dados financeiros em uma forma que possa ser
usada para orientar a posição financeira da empresa, avaliar a necessidade de aumento da
capacidade produtiva e determinar que tipo de financiamento adicional deve ser feito.
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1.3.2 Administração da Estrutura Financeira da Empresa.
Esta função é relacionada com o lado direito do balanço da empresa. Em primeiro lugar, a
composição mais adequada de financiamento a curto e longo prazo precisa ser determinada.
Esta é uma decisão importante, pois afet a tanto a lucratividade da empresa como sua liquidez
global. Um segundo problema igualmente importante é saber quais as melhores fontes de
financiamento a curto ou longo prazo para a empresa, num dado momento. Muitas destas
decisões são impostas por necess idade, mas algumas exigem uma análise profunda das
alternativas disponíveis, de seus custos e de suas implicações a longo prazo.
As três funções do Administrador Financeiro descritas acima são claramente refletidas no
balanço, que mostra a posição financei ra da empresa num dado instante. A avaliação dos dados
do balanço pelo Administrador Financeiro reflete a posição financeira global da empresa. Ao
fazer tal avaliação, ele precisa inspecionar as operações da empresa, procurando áreas que
mostrem problemas e áreas que podem ser melhoradas.
Ao administrar a estrutura de ativo da empresa, na realidade ele está determinando a
formação do lado esquerdo de seu Balanço. Ao administrar sua estrutura financeira, está
elaborando o lado direito do Balanço da empresa.
A figura a seguir, demonstra a relação das funções financeiras com as informações
contábeis de um balanço estruturado.
BALANÇO
Decisões de Decisões de
ATIVOS PASSIVOS
Investimento Financiamento
(Estrutura de CIRCULANTES CIRCULANTES (Estrutura
Ativos) Financeira)
ATIVOS RECURSOS DE
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suas instalações, sua tecnologia e, além de uma adequada estrutura de capitais e vitalidade
na geração de caixa, outras condições.
A análise fina nceira é um instrumento fundamental na verificação da estrutura de capitais
e da vitalidade da sua vitalidade na geração de caixa. Ela é objeto de estudo tanto por parte de
integrantes da própria empresa quanto por analistas externos. O interesse das parte s determina
qual o tipo de análise deve ser feito, pois cada uma tem sua finalidade ou uso, que vai determinar
as diferentes relações enfocadas.
O dirigente ou Administrador Financeiro da empresa utiliza -se da análise financeira para
conhecer o passado, a tuar no presente e direcionar as ações para as metas futuras. É esse
instrumental que lhe permite conhecer a situação atual, o grau de acerto ou desacerto das
decisões tomadas no passado e como projetar o negócio para o futuro.
Os investidores no mercado d e capitais necessitam tomar decisões sobre que ação
comprar, quando vender, como compor uma carteira de ações, que clube de investimentos
oferece maior segurança ou qual fundo de ações é mais rentável, o mais seguro e que tem maior
liquidez. Todas essas de cisões precisam ser fundamentadas com informações eficientes. Os
analistas baseiam-se fortemente nessas análises para auxiliar os investidores no direcionamento
de suas carteiras.
Os bancos e instituições financeiras em geral, como emprestadores de dinheir o e
financiadores de aquisição de bens pelas empresas, representam um importante grupo de
usuários das demonstrações financeiras dessas empresas. O próprio desenvolvimento da análise
financeira está associado ao sistema bancário internacional. Na segunda m etade do século XIX,
os banqueiros americanos passaram a exigir das empresas as demonstrações financeiras,
visando suas avaliações.
Da mesma forma que um banco, os fornecedores de mercadorias, serviços, matérias -
primas, ou componentes precisam avaliar o risco de crédito de seus clientes. A preocupação do
fornecedor é no sentido de evitar perdas com inadimplências, concordatas ou mesmo falências
de seus clientes, daí a necessidade de análise e acompanhamento. O oposto ocorre quando o
cliente quer analisar o fornecedor, para conhecer sua solidez. Uma empresa cuidadosa, antes de
adquirir equipamentos caros, irá examinar não só a qualidade técnica do equipamento, mas
também a solidez da empresa fornecedora.
Do ponto de vista da administração e do planejamento dos diversos setores da economia,
as demonstrações financeiras das empresas e as informações que são prestadas a órgãos do
governo constituem um banco de dados da maior importância. Vale o mesmo para os sindicatos
e associações de classe a que esteja vinculada a empresa.
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Os demonstrativos, elaborados segundo leis e normas específicas, são a síntese dos
valores contidos em registros contábeis da empresa. A legislação comercial, as normas d a CVM -
Comissão de Valores Mobiliários, a legislação tributária e o Conselho Federal de Contabilidade
ocupam lugar de destaque na normatização contábil brasileira.
Os principais de informações que as empresas de capital aberto publicam são:
a) Relatório de Administração
b) Demonstrações Financeiras:
· Balanço Patrimonial (BP)
· Demonstrativo do Resultado do Exercício (DRE)
· Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL)
· Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos ( DOAR)
c) Notas Explicativas
d) Parecer do Conselho Fiscal
e) Parecer dos Auditores
Além das previstas em lei, outras informações têm sido publicadas no conjunto:
a) Balanço Social
b) Fluxo de Caixa
Para o profissional que se propõe a analisar as demonstrações financeiras de uma
empresa é fundamental o conhec imento do que representam cada um dos grupos e as
respectivas contas que compõem as peças contábeis que serão analisadas, e que estas são
parte de um conjunto global de informações . É necessário que o analista tenha consciência
desse macrossistema em sua t otalidade bem como do ambiente no qual a empresa atua, para
que possa desenvolver seu trabalho numa dimensão mais ampla e mais segura.
2. FLUXO DE CAIXA
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fluxo de caixa para tomar as m edidas corretivas em tempo hábil, de forma a minimizar o impacto
nas empresas.
Fatores Internos:
• Expansão descontrolada das vendas, implicando em um volume maior de compras e custos
operacionais; • Aumento concedido no prazo de vendas como forma de aum entar o grau de
competitividade da empresa e aumentar a sua participação no mercado; • Capitalização
inadequada com a conseqüente utilização de capital de terceiros de forma excessiva,
aumentando o seu nível de endividamento; • Compra em volume incompatíve l com as projeções
de vendas; • Diferenças acentuadas entre giro de contas a pagar e a receber em decorrência dos
prazos médios de recebimento e pagamento;
Fatores Externos:
Redução das vendas causadas por uma retração do mercado; • Aumento da concorrênc ia em
decorrência da entrada de novos concorrentes no mercado; • Alteração nas alíquotas de
impostos, sejam tributos sobre a venda interna como sobre a importação de produtos
concorrentes; • Aumento geral do nível de inadimplência causada por fatores como, por exemplo,
o aumento da taxa de juros.
Desequilíbrio Financeiro:
A análise do fluxo de caixa permite determinar com precisão, uma empresa que se apresente em
uma situação de desequilíbrio financeiro.
Sintomas:
• Insuficiência crônica de caixa; • Captação sistemática de recursos através de empréstimos.
Causas Básicas:
• Excesso de investimento em estoque; • Prazo médio de recebimento maior do que o prazo
médio de pagamentos; • Excesso de investimento em ativos fixos (imobilização); • Alto giro de
estoque e ciclo de produção elevado. • Inflação; • Recessão;
Conseqüências:
• Maior grau de vulnerabilidade ante as flutuações nas condições do mercado em que a empresa
atua; • Atrasos nos pagamentos, aumentando as perspectivas de concordata e falência.
Medidas de Saneamento:
• Aumento do capital próprio através de aporte de novos recursos dos proprietários atuais ou
através de novos sócios, ou emissão de papeis (SAs); • Redução ou adequação do nível das
atividades aos volumes de recursos disponíveis para o financiamento das operações; • Controle
rígido de custos e despesas operacionais; • Desmobilização de ativos ociosos; • Redução do
ritmo das atividades operacionais; • Adequação do nível de operações ao nível de recursos
disponíveis.
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2.2 . MODELO FLUXO DE CAIXA – PREVISTO E REALIZADO
No relatório anterior foi adotado como modelo o período semanal, apenas como demonstração,
sendo usual e recomendado o período diário.
·Saldo Inicial : é o valor constante no caixa no início do período consider ado para a
elaboração do Fluxo. É composto pelo dinheiro na “gaveta” mais os saldos bancários
disponíveis para saque. Entradas de Caixa: correspondem às vendas realizadas à vista,
bem como a outros recebimentos, tais como duplicatas, cheques pré -datados, f aturas de
cartão de crédito etc., disponíveis como “dinheiro” na respectiva data.
·Saídas de Caixa : correspondem a pagamentos de fornecedores, pró labore (retiradas dos
sócios), aluguéis, impostos, folha de pagamento, água, luz, telefone e outros, entre ele s
alguns descritos em nosso modelo.
·Saldo Operacional :representam o valor obtido de entradas menos as saídas de caixa na
respectiva data. Possibilita avaliar como se comportam seus recebimentos e gastos
periodicamente, sem a influência dos saldos de caixa anteriores.
·Saldo Final de Caixa: representa o valor obtido da soma do Saldo Inicial com o Saldo
Operacional. Permite constatar a real sobra ou falta de dinheiro em seu negócio no
período considerado e passa a ser o Saldo Inicial do próximo período.
1: A sapataria do Sapatu´s abriu recentemente sua primeira sapataria (em junho) em uma das
ruas mais exclusivas de Porto Alegre. Apesar de os negócios estarem indo muito bem, os sócios
têm estado preocupados co m possíveis falta de recursos no caixa. Para resolver este problema,
resolveram montar o seu fluxo de caixa:
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1) Na única loja da empresa, todas as vendas são feitas a vista;
2) No entanto a Sapatu´s resolveu conceder um prazo de trinta dias para um a loja em Salvador
que se interessou em distribuir seus sapatos. Hoje é responsável por 20% da receita;
3) O prazo para pagamento aos fornecedores de matéria -prima é de 30 dias para pagamento;
4) O valor do aluguel da loja é de R$ 2.100,00 mensais;
5) Os 2 sócios da empresas fazem retiradas mensais de R$ 2.000,00 cada um;
6) Está previsto o pagamento de uma parcela de luvas da loja, para o próximo mês de R$
8.000,00;
7) As vendas do mês em curso foram de R$ 90.000,00. As vendas projetadas para o próxim o
trimestre são de R$ 90.000,00, R$ 110.000,00 e R$ 110.000,00;
8) As compras neste mês são de R$ 45.000,00, sendo projetadas para o trimestre seguinte, R$
45.000,00, R$ 55.000,00 e R$ 55.000,00, nesta ordem;
9) As despesas comerciais equivalem a 5% da r eceitado mês;
10) Os impostos representam 20% das vendas, e são pagos no mesmo mês de sua
competência;
11) As despesas administrativas e de pessoal são de R$ 7.000,00 mensais (fixas);
12) O saldo de caixa no início do período é de R$ 500,00;
As empresas, para realizarem suas atividades, precisam de recursos financeiros. Dessa forma, é essencial que
toda empresa, independentemente do seu ramo de negócio, procure controlar os seus ciclos
operacional e financeiro, par a que possam honrar seus compromissos, diminuir sua dependência
financeira e aumentar o seu lucro.
A gestão do capital de giro é extremamente dinâmica exigindo a atenção diária dos executivos
financeiros, pois qualquer falha nesta área de atuação poderá co mprometer a capacidade de
solvência da empresa e prejudicar a sua rentabilidade.
Dolabella (1995, p. 102), oferece a seguinte definição de capital de giro: “são os recursos
financeiros aplicados pela empresa na execução do ciclo operacional de seus produto s, recursos
estes que serão recuperados financeiramente ao final deste ciclo”.
Os ciclos dividem -se em Ciclo Econômico, Ciclo Financeiro e o Ciclo Operacional que
compõe todo o sistema:
3.CICLO OPERACIONAL
O cinco Cs do crédito é um modelo com alto g rau de subjetividade, uma vez que depende
do julgamento do analista de crédito da empresa sobre o cliente. Por meio desse modelo, o
analista avalia o perfil do potencial cliente e, em seguida pondera, subjetivamente, e conclui
sobre a concessão ou não do c rédito. O cinco Cs são: caráter, condições, capacidade,
capital e colateral.
1.Carater; Relaciona -se a forma de que o crédito será executado, como se fara a
aquisição do mesmo..
2.Condições:Relaciona-se a fatores externos à empresa que, de alguma forma, possam
prejudicar seu fluxo de caixa e conseqüentemente sua capacidade de honrar os
pagamentos. São fatores relacionados ao ramo de atividade do cliente, como sazonal
idade e hábitos de consumo de seus clientes; fatores ecológicos, como a reação de
grupos de pre ssão; fatores econômicos, como a maneira pela qual a taxa de juros ou
o índice de inflação interfere na procura pelo produto; e fatores relacionados à
concorrência, que podem afetar o volume de venda do cliente.
3.Capacidade:Diz respeito à habilidade do clie nte em relação a seus conhecimentos em
proporcionar renda para seu negócio, o que cria capacidade de honrar os
pagamentos. Análises das demonstrações contábeis, especialmente dos índices de
liquidez e endividamento, permitem identificar o potencial do clie nte em satisfazer
suas obrigações.
4.Capital:Refere-se à situação financeira do cliente e sua capacidade de pagamentos.
Por meio de demonstrações contábeis, avaliam -se sua evolução patrimonial, a
maneira como são efetuados os investimentos em ativos etc.
5.Colateral:Diz respeito às garantias oferecidas pelo cliente para se candidatar à
obtenção de crédito. Incluem ativos, avais, fianças etc.
Prazo de crédito
O prazo de crédito corresponde ao período que a empresa concede aos clientes para
quitarem seus compro missos. Em geral, esse prazo é definido com base em uma
combinação de diferentes fatores, como a prática adotada pela concorrência e o
desempenho da economia. Esse prazo interfere diretamente no volume de vendas:
quanto mais tempo é oferecido, maior é o vo lume de vendas e vice -versa. Essas
situações afetam o lucro da empresa
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4. ADMINISTRAÇÃO DE ESTOQUES
4.1Tipos de estoque
A terminologia empre gada nos estoque varia conforme o tipo de empresa. Em empresas
comerciais, há o estoque de mercadorias, que corresponde às mercadorias adquiridas
prontas de seus fornecedores e que ainda não foram vendidas em determinada data. Em
empresas industriais, há, basicamente, três tipos de estoques:
1) Estoque de matérias -primas.Os materiais que ainda não foram aplicados no
processo de transformação em produtos em determinada data.
2) Estoque de produtos em elaboração .Os produtos parcialmente acabados, que se
encontram, portanto, ainda em fase de fabricação em determinada data.
3) Estoque de produtos acabados .Os produtos que já estão prontos, mas que ainda
não foram vendidos em determinada dat a.
Em uma situação hipotética e ideal, uma empresa não deveria manter estoques. Isso
somente seria possível se a demandas de matéria -prima, produtos e mercadorias fossem
conhecidas com exatidão e se tais itens pudessem ser fornecidos instantaneamente.
Contudo, isso não acontece na prática. Assim, as empresas procuram reduzir
sensivelmente os estoques de matéria -prima, mercadoria e produtos, a fim de liberar
recursos que serão destinados a aplicações alternativas mais rentáveis. Para mantê -los
em níveis economicamente satisfatórios, as empresas podem empregar diferentes
técnicas, entre elas a classificação ABC:
Classificação ABC O princípio da classificação ABC é atribuído a Vilfredo Paretto, que,
em um estudo de renda e riqueza, na Itália, no final do século XIX, observou que havia
uma grande concentração de riqueza nas mãos de uma pequena parcela da população,
na proporção de 80% e 20%,respectivamente. Tal princípio tem sido empregado
largamente na administração das empresas.
Especificamente em relação à administração de estoque, pode-se elaborar uma
classificação ABC separando os itens estocados em classes.
• Classe A.Inclui os itens de maior valor que devem ser gerenciados com atenção
especial. Em geral, 20% desses itens representam 80% do valor do estoque.
• Classe B.Inclui os itens de valor intermediário. Em geral, 30% desses itens
representam 10% do valor do estoque.
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• Classe C. Inclui os itens de valor mais baixo e que, muitas vezes, justificam menor
atenção no gerenciamento. Em geral, 50% desses itens representam 10% do va lor do
estoque. É importante salientar que esses percentuais são apenas orientadores e podem
variar de empresa para empresa. Porém, isso não altera o fato de que uma pequena
percentagem dos itens representa uma grande percentagem dos valores financeiros do
estoque.
Contas a pagar podem ser vistas como empréstimos sem juros dos fornecedores. Na
ausência de contas a pagar, a empresa precisa tomar emprestado ou usar seu próprio
capital de giro para pagar as faturas de seus fornecedores. Portanto, o benefício das
contas a pagar está na economia de despesas de juros que precisariam ser pagas se
não houvesse o crédito dado pelo fornecedor. Entretanto, a aceitação do crédito e a
utilização das contas a pagar nem sempre são interessantes para a empresa
compradora. Os fornecedores geralmente oferecem generosos descontos em dinheiro se
as faturas forem pagas na entrega ou poucos dias após o seu recebimento. Nesse caso,
a opção crucial é aproveitar o desconto à vista e pagar imediat amente, ou comprar a
prazo e usar as contas a pagar. Se o desconto à vista for utilizado, a vantagem é o
desconto por si só e as desvantagens são o custo de tomar emprestado para pagar à
vista e a perda de um empréstimo sem juro. A oferta do desconto à vis ta deve ser aceita
se o benefício exceder o custo.
6. CAPITAL DE GIRO
Alguns conceitos de capital de giro: Para Martins e Assaf : “o conceito de capital de giro
(ou capital circulante) identifica os recursos que giram (ou circulam) várias vezes em
determinado período. Ou seja, corresponde a uma parcela de capital aplicada pela
empresa em seu ciclo operacional, caracteristicamente de curto prazo, a qual assume
diferentes formas ao longo de seu processo produtivo e de venda.
” Para Marin:
“capital de giro são os ativos que normalmente devem circular e ser transformados em
dinheiro (pelo menos em parte) durante o ciclo operacional da empresa.”
Martins e Assaf identificam portanto, capital de giro como capital circulante,
conceituando dessa forma:
“em sent ido amplo, o capital de giro representa o valor total dos recursos demandados
pela empresa, para financiar seu ciclo operacional, o qual engloba, conforme comentado,
as necessidades circulantes identificadas desde a aquisição de matérias -primas até a
venda e o recebimento dos produtos elaborados.”
Capital de giro, portanto, é o ativo circulante que sustenta as operações do dia -a-dia da
empresa e representa à parcela do investimento que circula de uma forma a outra,
durante a condução normal dos negócios. A ssim:
üCAPITAL DE GIRO = ATIVO CIRCULANTE
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7 . ANÁLISE DE LIQUIDEZ
A liquidez de uma empresa é medida pela capacidade que ela possui para satisfazer suas
obrigações de curto prazo, nas datas dos vencimentos.
A liquidez refere -se à solvência da si tuação financeira global da empresa – a facilidade com a
qual ela pode pagar suas contas.
Existem três motivos importantes para se ter caixa (liquidez), de acordo com John Keynes citado
por (ROSS, et al.,2000):
A interpretação desses índices pode ser feita comparando -os com os de outras empresas do
mesmo ramo, e/ou analisando sua e volução ao longo do tempo na própria empresa.
O capital de giro líquido (CGL) é definido como a diferença entre o ativo circulante e o passivo
circulante. Porém, nem todo o valor do CGL assim calculado representa efetiva necessidade de
investimento. O ativo circulante contém contas transitórias (caixa, bancos, aplicações financeiras
de curto prazo) e no passivo circulante também são transitórios os empréstimos e financiamentos
de curto prazo, bem como os seus respectivos encargos financei ros. Essas contas transitórias
(ativo e passivo flutuantes) não estão relacionadas à necessidade de investimento em capital de
giro.
Para se calcular a necessidade de capital de giro de uma empresa com base em seu balanço
patrimonial é necessário que se re classifiquem algumas contas tanto do ativo como do passivo –
com a finalidade específica de se proceder a esses cálculos. Passa -se a considerar o balanço
patrimonial da seguinte maneira:
üAtivo Permanente (AP) – formado pelos itens de longo prazo do ativo. Seu valor é igual à soma
dos seguintes itens: realizável a longo prazo, investimento, imobilizado e diferido.
üAtivo Operacional (AO) – representa os recursos utilizados nas operações da empresa que
dependem das características de seu ciclo operacional. É composto por: duplicatas a receber,
estoques e outros valores a receber que possuem natureza permanente.
üAtivo Flutuante (AF) – corresponde aos itens de curtíssimo prazo do ativo circulante que
possuem natureza transitória como caixa, bancos e aplicações f inanceiras de curto prazo.
üPassivo Permanente (PP) – é formado pelas contas de longo prazo do passivo e representa a
fonte permanente de recursos financeiros da empresa. É igual à soma do exigível a longo
prazo com o patrimônio líquido.
üPassivo Operacional (PO) – representa as contas do passivo vinculadas ao ciclo operacional da
empresa, tais como fornecedores, salários, encargos, impostos, taxas e outras contas a
pagar.
üPassivo Flutuante (PF) – corresponde aos itens de curtíssimo prazo do passivo circulant e que
não têm vinculação direta com as operações da empresa. São eles: empréstimos,
financiamentos e outras obrigações financeiras de curto prazo .
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Segue abaixo , imagens de balanço patrimonial.
Para que você entenda um pouco melhor, vamos falar rapidamente sobre a composição
do balanço. Ele é formado por três categorias distintas:
· Os ativos : o que a empresa possui, como bens, itens no estoque e aplicações que podem
gerar benefícios econômicos no futuro.
· O pat rimônio líquido : a diferença positiva entre o valor dos ativos e passivos. Ou seja, o
capital que a empresa possui.
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A ideia é bastante simples. Basicamente, trabalhar no balanço patrimonial de uma
empresa nada mais é do que fazer uma lista dos valores i nvestidos em estoque,
empréstimos, débitos com fornecedores, pagamento de funcionários e qualquer outro item
relacionado.
EXEMPLO
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Ativo 2010 2011 2013
Passivo
Patrimônio líquido
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9. OPERAÇÕS BANCARIAS
1. CHEQUE.
Segundo o Conselho Monetário Nacional (CMN), os cheques correspondem atualmente a 15% do volume
de pagamentos feito no país. Um número alto, em especial se considerarmos a facilidade que o cartão de
débito trouxe para a nossa vida. Aliás, tem muita gente que, de tanto usar cartões ou mesmo dinheiro
para pagamentos, na hora de preencher um cheque se atrapalha e, pior, a caba comprometendo a
segurança da transação.
Veja aqui como preencher um cheque, os tipos de cheque que existem e o que fazer diante um temido
cheque sem fundo!
TIPOS DE CHEQUE
üAO PORTADOR
Quando não consta o nome a quem o cheque é destinado, ou seja, q ualquer pessoa pode sacar o valor
ou depositá-lo. Este tipo só vale para valores até R$100, segundo as regras da Federação Brasileira de
Bancos (Febraban).
üNOMINAL
Trata-se do cheque que cita o nome do seu destinatário. Somente esta pessoa poderá descontar o
cheque (a não ser que o endosse a outro).
üENDOSSADO
É quando o portador (o destinatário de um cheque nominal) coloca no verso da folha o nome do novo
favorecido, assinando – endossando – tal transferência.
üCRUZADO
Sabe aqueles dois traços paralelos, na diagonal, que se vê no canto de um cheque? Pois bem, significa
que aquele valor não pode ser sacado, apenas depositado em uma conta. Vale lembrar que os traços
podem ser feitos em qualquer lugar, mas normalmente usa -se no canto superior esquerdo da folha.
ADMINISTRATIVO
É um cheque emitido pelo banco, a pedido do proprietário da conta, em favor de um terceiro. Nesse caso,
o destinatário tem a certeza de que o cheque tem fundos (usado em transações com valores muito altos).
ü
PRÉ-DATADO
Neste tipo, negocia -se quando será o depósito, podendo ser em uma data futura. Vale destacar, no
entanto, que, legalmente, um cheque é pagável no instante em que é apresentado ao banco, mesmo que
tenha sido emitido com data posterior. Ou seja, caso quem recebeu o pagamento dec ida descontar o valor
antes da data combinada e não houver dinheiro na conta para compensá -lo, a instituição pode devolvê -lo
e você, se prejudicar.
• Na linha abaixo, escreva o valor do cheque por extenso, que deve ser igual ao valor numérico
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• Na linha iniciada com “a”, escreva para quem está realizando o pagamento (quem poderá
descontar o cheque)
• Por último, assine o cheque, na linha logo abaixo da data. Esta assinatura deve ser igual à
registrada no momento em que abriu a sua conta
DICAS DE SEGURANÇA
• Anote valores, datas e portadores no canhoto do cheque. Esta atitude economiza dor de cabeça
caso algo de errado aconteça com o cheque e também auxilia no controle das suas finanças;
• Leve com você apenas algumas folhas de cheque e não todo o talão;
• Se a conta foi, por algum motivo, desativada, destrua os talões atrelados a ela;
VOCÊ SABIA?
• As folhas de cheques têm validade de seis meses a partir da data de confecção pelo banco.
• Sustar um cheque não significa deixar de pagá -lo, pois não te livra de ser protestado por quem
recebeu o cheque que você sustou – exceto nos casos de perda, furto ou roubo, com a apresentação de
boletim de ocorrência.
Quando um cheque volta por não ter fundos, o dono da conta pode quitar a dívida, regularizando
imediatamente a sua situação. Caso a pessoa não pague e volte a ser cobrada, o banco inclui seu nome
no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF) do Banco Central.
Fica a critério do banco fechar ou não a conta do devedor, que, por Lei, não poderá mais emitir nenhum
cheque em seu nome.
Para sair dessa enrascada, é p reciso solicitar, no banco, a exclusão de seu nome do CCF, por carta, e
comprovar o pagamento da dívida. Isso só é feito mediante apresentação do cheque que deu origem à
inclusão; do extrato da conta com o registro do débito do cheque e da declaração do beneficiário
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(pessoa que recebeu o cheque sem fundos), validando em declaração autenticada no cartório que a
dívida foi quitada.
E esse processo custa dinheiro! Desde uma taxa exigida pelo Banco Central até o valor dos serviços
fornecidos pelo banco, pa ra garantir a saída do seu nome do CCF, que variam de instituição para
instituição.
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3 – Observações pertinentes do Cheque •Prazo de prescrição: O cheque prescreve 180
dias depois de sua apresentação, que d...
4 - Tipos de Cheques e formas de emissão 4.1 Cheq ue emitido ao portador: O Cheque
emitido ao portador será a modalidade o...
Modelo de Cheque
4.2 Cheque nominal Para que o cheque seja emitido de forma nominal, terá que ter o valor
acima de R$ 100,00 e por motivos...
Modelo de Cheque Nominal
4.3 Cheque Cr uzado A emissão de cheque cruzado nada mais é do que a caracterização
gráfica de 2 riscos diagonais no canto...
Modelo de Cheque Cruzado
4.4 Cheque Administrativo A emissão deste cheque é feita somente por um banco, não é
muito comum e tão pouco se vê sua ci...
4.5 Cheque Especial A emissão do cheque especial só acontece quando o banco firma
contratualmente com o cliente a liberaç...
4.6 Cheque Pré-datado Qualquer cheque que apresentado ao banco poderá ser
descontado no ato, mesmo antes da data prevista...
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9.3 DUPLICATA MERCANTIL
· Origem – título de crédito criado pelo direito brasileiro, oriundo do Código Comercial de
1850 em que se impunha aos comerciantes ata cadistas na venda aos retalhista a emissão
da fatura ou conta – relação por escrito das mercadorias entregues, que devia ser emitido
em duas vias “por duplicado” dizia a lei, as quais assinadas pelas partes, ficariam uma em
poder do comprador e outra do vendedor. A conta assinada pelo comprador era
equiparada aos títulos de crédito.
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11.1 EXERCÍCIOS
a) Caixa
b) Estoque
c) Contas a receber
d) Salários a pagar
e) Máquinas e equipamentos
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Com base no Balanço Patrimonial apresentado, é CORRETO afirmar:
a) Os recursos de terceiros totalizam R$ 60.000,00.
b) O total das aplicações correspondem a R$ 13.000,00.
c) O total do imobilizado corresponde a R$ 55.000,00.
d) A situação líquida patrimonial é superavitária em R$ 60.000,00.
e) O total dos recursos próprios corresponde a R$ 65.000,00.
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