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 CARBOIDRATOS:

Os carboidratos são as biomoléculas mais abundantes pertencentes à classe de


compostos orgânicos encontrados nos organismos vivos da Terra. A matéria viva é
composta principalmente de biomoléculas que consistem em água e polímeros complexos
de aminoácidos, lipídios, nucleotídeos e carboidratos. Os carboidratos são os mais
especiais, pois permanecem associados aos outros três polímeros mencionados. Os
carboidratos estão ligados a polímeros de aminoácidos (proteínas) formando
glicoproteínas e a lipídios como glicolipídios [1].
Os carboidratos estão presentes no DNA e no RNA, que são essencialmente
polímeros de D-ribose-fosfato e 2-desoxi-D-ribose fosfato aos quais as bases de purinas e
pirimidinas estão ligadas na posição de redução C-1. Os carboidratos são um grupo
amplamente diversificado de compostos de natureza onipresente. Mais de 75% do peso
seco do mundo vegetal é de carboidratos, principalmente celulose, hemicelulose e
lignina[1].
Os carboidratos compreendem um grupo abrangente de substâncias que ocorrem
naturalmente, que incluem inúmeros açúcares e derivados de açúcar, além de
carboidratos de alto peso molecular (polissacarídeos) como amido e celulose nas plantas
e glicogênio em animais[2].
Os carboidratos são de grande importância na biologia. São produtos de uma
reação única, que torna possível a vida na Terra, a fotossíntese, e para realização dessa
reação são necessários dióxido de carbono (CO 2) e água (H2O) como reagentes e os
produtos gerados são carboidratos (glicose e sacarose) e gás oxigênio (O2). O processo é
muito importante em termos ambientais e ecológicos, pois é através da fotossíntese que
há liberação de gás oxigênio na atmosfera que é fundamental para organismos aeróbios,
além da produção de carboidratos que são consumidos por outros organismos gerando
um fluxo de energia em uma cadeia alimentar, por exemplo [3].
O papel importante dos carboidratos, geralmente, no metabolismo dos organismos
vivos, é bem conhecido. O colapso biológico dos carboidratos (frequentemente chamado
de "combustão") fornece a parte principal da energia que todo organismo precisa para
vários processos vitais[3].

DEFINIÇÃO

A palavra "carboidrato" inclui polímeros e outros compostos sintetizados a partir de


aldeídos e cetonas poli-hidroxilados. Eles podem ser sintetizados em laboratório ou em
células vivas. Carboidratos simples ou toda a família de carboidratos também podem ser
chamados de sacarídeos. Em geral, os carboidratos têm a fórmula empírica (CH2O)n,
como alguns exemplos apresentados na Figura 1. O termo gerado a partir de carbono e
hidrato; embora alguns também contenham nitrogênio, fósforo ou enxofre [3].
Figura 1Exemplos de carboidratos

CLASSIFICAÇÃO:

Monossácarídeos: A mais simples e menor unidade dos carboidratos é o


monossacarídeo (mono = um, sacarídeo = açúcar) a partir do qual são construídos
dissacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos. São moléculas compostas com um
intervalo de 3 a 7 carbonos, (por exemplo, glicose, frutose).

Dissacarídeos: Consistem em duas unidades de monossacarídeos ligadas entre si por


uma ligação covalente (por exemplo, sacarose).

Oligossacarídeos: Um oligossacarídeo é um polímero de sacarídeo que contém um


pequeno número (geralmente de três a dez) de monossacarídeos e também são
conhecido como açúcares simples.

Polissacarídeos: Polissacarídeos são carboidratos relativamente complexos. São


polímeros compostos por muitos monossacarídeos unidos por ligações glicosídicas. São,
portanto, macromoléculas muito grandes, geralmente ramificadas. Eles tendem a ser
amorfos, insolúveis em água e sem sabor doce. Quando todos os monossacarídeos em
um polissacarídeo são do mesmo tipo, o polissacarídeo é chamado de
homopolissacarídeo e, quando mais de um tipo de monossacarídeo está presente, eles
são chamados heteropolissacarídeos. Exemplos incluem polissacarídeos de
armazenamento, como amido e glicogênio, e polissacarídeos estruturais, como celulose e
quitina[4].

AMIDO: O Amido é um polímero da glicose que constitui um importante material de


reserva de energia das plantas, sendo constituído por dois polímeros que diferem na
estrutura da molécula: a amilose (10-20%) e a amilopectina. (80-90%). A amilose é
constituída de 250 a 300 resíduos de D-glicopiranose . A amilopectina é constituída por
aproximadamente 1400 resíduos de α-glicose.
GLICOGÊNIO: O glicogênio, também conhecido como amido animal. O glicogênio é
abundante no fígado e nos músculos; na hidrólise, forma glicose, que mantém o nível
normal de açúcar no sangue e fornece energia [5].

CELULOSE: A celulose é um polissacarídeo estrutural importante e é o composto


orgânico mais abundante na Terra. É o material presente nas paredes celulares das
plantas que fornece resistência e rigidez; a madeira é 50% de celulose. A celulose
também é importante industrialmente, por sua presença em madeira, papel, algodão,
celofane, rayon, linho, nitrocelulose, filmes fotográficos (acetato de celulose) [5].

 AMINOÁCIDOS

Aminoácidos são as unidades fundamentais de todas as proteínas.


Existem 20 diferentes tipos de aminoácidos formando essas importantes macromoléculas,
cada um com propriedades específicas. É importante destacar que, independente do ser
vivo estudado, todos apresentaram suas proteínas formadas pelos mesmos 20
aminoácidos[6].
São compostos que contêm um grupo amino, -NH 2, e um grupo ácido carboxílico,
-COOH ligados à um átomo de carbono central, chamado carbono alfa. Esse carbono
liga-se a um átomo de hidrogênio e a um grupo variável, que é chamado de cadeia
lateral ou grupo R, conforme estrutura apresentada na Figura 2.

Figura 2Estrutura elementar de um aminoácido

Dentre os mais de 500 aminoácidos que foram identificados na natureza, apenas


20 aminoácidos compõem as proteínas encontradas no corpo humano. Estes são: Valina,
Leucina, Isoleucina, Alanina, Arginina, Glutamina, Lisina, Aspartato, Glutamato, Prolina,
Cisteina, Threonina, Methionina, Histidina, Fenilalanina, Tirosina, Triptofano, Aspargin ,
Glycina e Serina.
Existem 11 aminoácidos que o corpo pode produzir de outros aminoácidos. No
entanto, ele não pode produzir os nove aminoácidos restantes. Só podemos sintetiza-los
através de alimentos. Aminoácidos que não podem ser produzidos pelo nosso corpo são
chamados de "aminoácidos essenciais". Os aminoácidos que podem ser produzidos pelo
nosso corpo são chamados de "aminoácidos não essenciais".
Quando ocorre a ligação de dois ou mais aminoácidos ocorre a formação de
biomoléculas chamadas de peptídeos. Esta união ocorre através das ligações químicas
covalentes, chamadas de ligações peptídicas, que são ligações químicas covalentes
(ligações moleculares) que ocorrem entre dois ou mais peptídeos, através da reação entre
um ácido carboxílico (-COOH) e um grupo amima (-NH 2), liberando uma molécula de água
(H2O) num processo denominado de síntese de desidratação [7][8]. 

 PROTEÍNAS

As proteínas consistem em uma ou mais cadeias de aminoácidos chamados


polipeptídeos, conforme apresentado na Figura 3.

Figura 3 Estrutura de um polipeptídeo

Os peptídeos em sí são considerados pequenas proteínas, ou seja, são fragmentos


de proteínas e, portanto, são constituídos por números menores de aminoácidos em
relação às proteínas. A sequência da cadeia de aminoácidos faz com que o polipeptídeo
se dobre em uma forma que seja biologicamente ativa. Estão entre as moléculas
orgânicas mais abundantes nos sistemas vivos e são muito mais diversificadas em
estrutura e função do que outras classes de macromoléculas. Uma única célula pode
conter milhares de proteínas, cada uma com uma função única [8][9].
Não há sequer um processo biológico do qual as proteínas não participem, isto
porque, além de estarem envolvidas de forma ativa no conjunto de reações químicas.
Sendo assim, são funções das proteínas no corpo:
 Assumir o papel de enzimas, influenciando diretamente a aceleração de uma
reação química;
 Movimentar músculos (realizado pela miosina e actina);
 Composição hormonal;
 Composição de anticorpos;
 Coagulação sanguínea;
 Transporte de oxigênio (feito pela hemoglobina).
Nas células são componentes da membrana plasmática, das organelas dotadas de
membrana, do citoesqueleto dos cromossomos. Atuam preferencialmente nos
mecanismos de transporte, como receptores de membrana e servem como ponto de
ancoragem para o citoesqueleto [10].
REFERÊNCIAS
1. PIGMAN, W. & HORTON, D. (Eds) (1970, 1972, 1980) the Carbohydrates:
Chemistry and Biochemistry, Vols IA, IB, IIA, and IIB, Academic Press, Inc., New
York. Comprehensive treatise on carbohydrate chemistry
2. NELSON D. L.; COX M. M. Principles of Biochemistry; 4th edition, 2006, W. H.
Freeman and Company. NY. 2006.
3. Encyclopedia of Biological Chemistry (Lennarz & Lane, EDs.) (2004) Academic
Press/Elsevier, Oxford.
4. Distribution of proteoglycans antigenically related to corneal keratan sulfate
proteoglycan". J. Biol. Chem. 262 (24), (1987).
5. ALBERTS, B; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WALTER, P.
(2010). Biologia Molecular da Célula 5 ed. Porto Alegre: Artmed. 55 páginas.
6. KARP G. (2008). Cell and Molecular Biology. Concepts and Experiments (em
inglês) 5 ed. New Jersey: John Wiley & Sons. p. 42-47. 475 páginas.
7. FERNANDES, R. F. (2015). Aminoácido. Revista de Ciência Elementar. 3 (3). ISSN 2183-
9697. doi:10.24927/rce2015.176.
8. SPERELAKIS, N. ; FORBES, M S.; FERGUSON, D. G., 2004 2:Physiological Structure and
Functions of Proteins». Cell Physiology Sourcebook. A Molecular Approach (em inglês) 3ª
ed. San Diego, California: Academic Press. p. 19. 1235 páginas.
9. NELSON, D. L; COX, M. M,(2011). Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5o ed. Porto
Alegre: Artmed82-154 p.
10. "Função das Proteínas" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2019.

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