Sei sulla pagina 1di 8

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINORTE

CURSO DE BACHARELADO EM FISIOTERAPIA

GRACILIANO CARVALHO DA SILVA


RONÁGILA LIMA DE SOUZA GOMES

TRATAMENTO CLÍNICO E FISIOTERAPÊUTICO NA FRATURA


TRIMALEOLAR: RELATO DE CASO

RIO BRANCO - AC
2019
GRACILIANO CARVALHO DA SILVA
RONÁGILA LIMA DE SOUZA GOMES

TRATAMENTO CLÍNICO E FISIOTERAPÊUTICO NA FRATURA


TRIMALEOLAR: RELATO DE CASO

Artigo Científico apresentado para a Banca de


Defesa da disciplina de Trabalho de Conclusão
de Curso II do curso de Fisioterapia do Centro
Universitário UNINORTE, como requisito
parcial para obtenção do título de Bacharel em
Fisioterapia.

Orientadora: Profa. Dra. Patrícia Merly


Martinelli.

RIO BRANCO – AC
2019
2

TRATAMENTO CLÍNICO E FISIOTERAPÊUTICO NA FRATURA


TRIMALEOLAR: RELATO DE CASO

INTRODUÇÃO

A articulação do tornozelo apresenta movimentos em um só plano de flexão e


extensão, com função complexa, e ligada aos movimentos das articulações subtalar e
mediotársica. Devido esta característica, está sujeita a vários traumatismos, sendo sua fratura
a mais comum dentre as articulações de carga1. A estabilidade do tornozelo depende
primariamente de quatro grupos de estruturas ósseas e ligamentares: maléolo medial e
ligamentos colaterais mediais, maléolo lateral e ligamentos colaterais laterais, ligamentos
sindesmóticos anteriores e seus locais de inserção óssea na tíbia e fíbula, e ligamentos
sindesmóticos posteriores e maléolo posterior².
As fraturas e luxações do tornozelo são as lesões mais comuns do sistema
musculoesquelético, e dentre as articulações de carga, o tornozelo é a que apresenta maior
incidência de fraturas, por sua função de controle e estabilização da perna sobre o pé planado;
elevação do pé para subir ou saltar; amortecimento de choques ao andar e correr³,4.
A denominação trimaleolar ocorre quando as fraturas envolvem os maléolos medial,
lateral e também o tubérculo posterior da tíbia distal, o terceiro maléolo. As fraturas
trimaleolares geralmente incluem uma fratura do maléolo lateral, uma fratura triangular do
canto póstero-lateral do tímpano e uma fratura horizontal ou oblíqua do maléolo medial5,6.
Os objetivos ortopédicos para a reconstrução cirúrgica compreendem o alinhamento
pela restauração do malhete do tornozelo, de fundamental importância para a sustentação do
peso indolor. Também é crucial a restauração da posição do talo. Ainda dentre os objetivos
ortopédicos está a estabilidade gerada pela reconstrução dos maléolos medial, lateral, e
posterior, crucial para a estabilidade estática e dinâmica do tornozelo. A reconstituição ou
cicatrização das estruturas ligamentares lesionadas com a fratura também é importante para a
estabilidade dinâmica7.
Na reabilitação de um paciente com fraturas, a fisioterapia dispõe de recursos que
possibilitam mobilidade, diminuição do quadro inflamatório, prevenção de fenômenos
tromboembólicos, analgesia e ganho de resistência e força muscular, bem como de controle
neuromotor, sendo fundamental a intervenção precoce para o alcance de bons resultados8.
3

Mediante o exposto, torna-se necessária a busca de evidência científica de estudos


qualificados que relatam e analisem dos termos relacionados às fraturas trimaleolar, além da
importância da atenção imediata da reabilitação, para que sejam restauradas das funções. Este
estudo se justifica para evidenciar as melhores estratégias no controle das fraturas. Com esse
estudo, esperamos contribuir para uma melhor visualização, bem como melhorar os níveis de
informações sobre o tema especifico e, assim, contribuir para o esclarecimento das dúvidas,
como mostrar aos profissionais da área da saúde a importância da fisioterapia no tratamento
da fratura trimaleolar.
O presente trabalho buscou descrever um relato de caso da evolução do tratamento
fisioterapêutico de um paciente pós-operatório de fratura trimaleolar da Clínica de Ensino de
Fisioterapia do Centro Universitário Uninorte.

MATERIAIS E MÉTODO

O presente estudo trata-se de um relato de caso clínico de um paciente de 42 anos,


sexo masculino com diagnóstico de fratura trimaleolar, admitido na Clínica de Ensino de
Fisioterapia do Centro Universitário Uninorte, Acre, Brasil em 2018. Foram avaliados exames
laboratoriais e de imagenologia e realizado avaliação cinética-funcional e tratamento
fisioterapêutico com fins analgésico, ganho de flexibilidade, força e reeducação postural,
segundo as diretrizes do CARE, case report guidelines (AUTOR, ANO).
População de Estudo
Trata-se de um estudo transversal de uma amostra sobre um relato de caso clínico de
um paciente de 42 anos, sexo masculino com diagnóstico de fratura trimaleolar.
Local de Estudo
O estudo foi realizado no admitido na Clínica de Ensino de Fisioterapia do Centro
Universitário Uninorte, Acre.
Amostra
A amostra foi composta por um paciente admitido na Clínica de Ensino de
Fisioterapia do Centro Universitário Uninorte e que aceitou participar da pesquisa, onde
seriam verificados aspectos clínicos, laboratoriais e físicos que pudessem interferir na saúde
do paciente, do prontuário do mesmo.
Critérios de Inclusão e Exclusão
Dentre os critérios de inclusão estão o paciente de 42 anos, sexo masculino. com
diagnóstico de fratura trimaleolar. O paciente não seria incluído no estudo caso não aceitasse
4

participar da pesquisa e se negasse em assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido


(TCLE).
Coleta de dados
O voluntário foi orientado a respeito de sua participação no estudo. Após
concordarem em participar da pesquisa, assinaram o TCLE. Após a concordância e
autorização Institucional os pesquisadores tiveram acesso ao prontuário do paciente, com
finalidade de descrever o caso do paciente. Na ficha de avaliação foram verificados os dados
pessoais, hábitos de vida, antecedentes familiares, história atual e pregressa de doenças. No
exame físico foi verificada a inspeção, palpação, grau de mobilidade, de força muscular,
reflexos, sensibilidade, marcha e relato de atividades de vida diária. Após foi analisada o
diagnóstico fisioterapêutico, objetivos e planos de tratamento, além da evolução do tratamento
fisioterapêutico empregado no caso.

RESULTADOS

Esse trabalho revisou os estudos que abordavam a relação da aplicabilidade e eficácia


da fisioterapia na reabilitação funcional de fratura trimaleolar e também se procurou descrever
e acompanhar o paciente no tratamento fisioterápico de fratura trimaleolar na Clínica de
Ensino de Fisioterapia do Centro Universitário Uninorte.
Paciente do sexo masculino, H.V.O. S, 41 anos, natural e procedente de Rio Branco,
funcionário publico municipal. Em 15 de Agosto de 2017 deu entrada na Clínica de Ensino de
Fisioterapia- Centro Universitário UNINORTE-AC, com quadro clínico de fratura distal de
tíbia e fratura trimalelar M.L. Anamnese a queixa principal era a dor no movimento de
plantiflexão e doxiflexão, diminuição da amplitude do movimento e força muscular,
dificuldade de marcha e com escala de escala visual analógica três ao movimento e a na
inspeção apresenta Cicatriz na perna e tornozelo e pé direito. Paciente relata que sofreu um
acidente de moto e passou por procedimento cirúrgico com a utilização de osteossíntese com
placa e parafusos e imobilização com gesso. À mobilização passiva, o paciente apresentava o
tornozelo com limitações em flexão plantar. Foi realizada goniometria na qual se identificou
grau negativo para dorso-flexão, ou seja, impossibilidade em realizar o movimento do
tornozelo até a linha média, 19º para flexão plantar, 10º para inversão e 10º para eversão em
tornozelo direito. Apresentava movimento incompleto realizado contra a gravidade para os
movimentos funcionais em tornozelo esquerdo e esboço de contração para extensão de dedos
neste mesmo membro (força muscular? FM:1?). Paciente, parou de fumar a oito anos e não
5

enxere bebidas alcoólicas e apresenta histórico familiar de hipertensão. Apresenta joelho


valgo com mobilidade limitada na marcha na plante e doxiflexão. O diagnostico
fisioterapêutico compreendeu: diminuição de ADM e força muscular, edema, quadro álgico,
alteração postural e do equilíbrio. Os objetivos do tratamento fisioterápico foram traçados a
partir das disfunções e incapacidades apresentadas pelo paciente e constou em abolir a dor,
reduzir o edema, liberar cicatrizes e aderências, alongar e relaxar musculatura encurtada e
tensa, fortalecer musculatura de membro inferior direito e da coluna lombar e, a médio e
longo prazo, treinar marcha e trabalhar propriocepção e promover reeducação postural e
também prevenir contraturas e deformidades em MID; ganhar e manter ADM em MID;
ganhar e manter FM global de MMII e MMSS e tronco. (vejam se as siglas já foram todas
descritas anteriormente)
Plano de tratamento voltado para analgesia com TENS (descreva a sigla),
posicionamento e parâmetros; crioterapia relaxante durante cinco??? 10?? Era utilizado no
final do atendimento, como profilaxia para não haver edema após as técnicas aplicadas
Objetivo fisiológico minutos; drenagem manual do edema no tornozelo; massagens e de
fricção na cicatriz; mobilização intra-articular de metatarsos; pompage subtalar e tíbio-társica;
mobilização do tornozelo; osteocinemática (quais movimentos, tem que descrever) para os
movimentos funcionais do tornozelo; liberação de fáscia plantar; alongamento ativo assistido
de MMSS e MMII e tronco com bola suíça e toalha; alongamento muscular passivo de tríceps
sural, ísquios tibiais, tensor da fáscia lata, glúteo máximo, reto femoral, quadrado lombar e
psoas; fortalecimento muscular de MMII com teraband e fortalecimento muscular através de
contrações isométricas e facilitação neuromuscular proprioceptiva para os movimentos de
dorso-flexão, flexão plantar, inversão e eversão do tornozelo esquerdo; treino de equilíbrio e
propriocepção com disco proprioceptivo e cama elástica e estepes.
Esqueceram de colocar o tempo de duração das sessões, o número de vezes por
semana e o tempo total de tratamento.
Seguem as principais atribuições do tratamento fisioterapêutico. Foram divididas entre
“antes” e “depois” da intervenção fisioterapeuta.
Tabela 1 - Comparação de antes e depois do tratamento fisioterapêutico. Resultados
comparativos da Escala Manual de Força de Oxford (citação, ano), antes e depois da
intervenção fisioterapêutica.
ESPECIFICAÇÕES- ANTES - MID DEPOIS - MID
Musculatura Avaliada
Flexores de quadril 3 5
Extensores de quadril 3 5
Abdutores de quadril 3 4
6

Adutores de quadril 4 5
Flexores de joelho 4 5
Extensores de joelho 3 4
Plantiflexão 3 4
Dorsiflexão 3 4
Legenda: MID - Membro inferior direito. Fonte: elaborado pelos autores, 2019.

Tabela 2 - Comparação de antes e depois do tratamento fisioterapêutico. Resultados


comparativos do Teste de Goniometria, antes e depois da intervenção fisioterapêutica.
ESPECIFICAÇÕES- ANTES - MID DEPOIS - MID
ADM do tornozelo
Plantiflexão 19° 27°
Dorsiflexão 15° 18°
Inversão 10° 21°
Eversão 10° 15°
Legenda: MID - Membro inferior direito. Fonte: elaborado pelos autores, 2019.

Os resultados obtidos após o tratamento foram satisfatórios. De acordo com a tabela,


os grupos musculares de extensores, abdutores e adutores de quadril, plantiflexores e flexores
de joelho do MID apresentaram evolução de grau. Quanto à ADM articular avaliada na
plantiflexão e na dorsiflexão dos MID, obtiveram resultados significativos, já que em
ambos os movimentos o paciente apresentou melhora significativa.

CONCLUSÃO

As fraturas que envolvem o tornozelo são muito frequentes. Acidentes de trânsito,


quedas de altura e lesões esportivas são algumas das causas desse tipo de fratura, sendo o
mecanismo muito similar ao da entorse, porém, com maior impacto, força e velocidade
torcional. A fisioterapia motora atuou de forma satisfatória no paciente com alterações
funcionais decorrentes de fratura de tornozelo, obtendo redução do quadro álgico, assim como
aumento significativo na amplitude de movimento e força muscular, sendo esta terapêutica
potencialmente importante na eliminação e/ ou melhora de tais disfunções. A partir da
evolução apresentada pela paciente no decorrer do tratamento proposto, percebe-se que ambos
os métodos de tratamento ? QUAIS SÃO ESSES DOIS MÉTODOS DE TRATAMENTO?
EU VI NAS TABELAS MÉTODOS DE AFERIÇÃO DE FORÇA MUSCULAR E
AMPLITUDE DE MOVIMENTO utilizados neste estudo mostraram-se efetivos, tornando
possível o processo de reeducação muscular, apresentando resultados satisfatórios quanto à
força muscular, ao ganho de ADM e à melhora do equilíbrio e da marcha.
7

REFERÊNCIAS

1. BRODY, J. T.; HALL, C. M. Exercício


terapêutico na busca da função. 3. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

2. BIKLE, D. D; SAKATA, T;
HALLORAN, B. P. The impact of skeletal
unloading on bone formation. Gravitational and
Space Biology Bulletin. v. 16, n. 2, p. 45-54,
2003.

3. COHEN, M. et al. Tratado de


Ortopedia. São Paulo: Roca, 2007.

4. CONTE, M. et al. Exploração de fatores


de risco de lesões desportivas entre universitários
de Educação Física: estudo a partir de estudantes
de Sorocaba/SP. Revista Brasileira de
Medicina do Esporte. v.8, n. 4, p. 1-6, 2002.

5. ALEXANDROPOULOS, C.;
TSOURVAKAS, S.; PAPACHRISTOS, J.;
TSELIOS, U.; SOUKOULI, P . Ankle fracture
classification: an evaluation of three
classification systems: Lauge-Hansen, A.O. and
Broos-Bisschop. Acta Orthop Belg. v. 76, n. 4,
p. 521-54, 2010.

6. BRIET, J. P. Ankle Fracture


Classification: An Innovative System for
Describing Ankle Fractures. J Foot Ankle Surg.
v. 58, n. 3, p. 492-96, 2019.

7. VERHAGE, S. M. Interobserver
variation in classification of malleolar fractures.
Skeletal Radiol. v. 44, n. 10, p. 1435-9, 2015.

8. HAMILL, J.; KNUTZEN, K. Bases


Biomecânicas do Movimento Humano. 1a ed.,
Manole, p.244- 245, 1999.

Potrebbero piacerti anche