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Plano

de Aula: Bioquímica das proteínas


FUNDAMENTOS DE BIOQUÍMICA - SDE3895

Título

Bioquímica das proteínas

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

Tema

Bioquímica das proteínas, estruturas e funções.

Objetivos

O aluno deverá ser capaz de:

Compreender os níveis estruturais das proteínas;


Correlacionar a ocorrência de aminoácidos específicos na cadeia
polipeptídica à conformação tridimensional e a regulação da função
proteica;
Correlacionar a estrutura às funções e ações das proteínas;
Compreender e ser capaz de exemplificar as principais funções das
proteínas.

Estrutura do Conteúdo

Definição das proteínas e suas estruturas básicas: As proteínas são estruturas


moleculares extremamente versáteis, dado o grande número de moléculas
proteicas existentes nos sistemas biológicos. Apresentar diferentes exemplos
de proteínas globulares e fibrosas, contextualizando com as funções dinâmicas
e estruturais das proteínas.

O estudo das proteínas deve ser iniciado através da análise dos diferentes
níveis estruturais. A estrutura primária das proteínas varia de acordo com o
número, a sequência e a natureza química dos aminoácidos. Esse é o nível
estrutural mais simples, porém mais importante, pois determina a estrutura
tridimensional das proteínas e por consequências as suas funções. A
sequência de resíduos de aminoácidos na estrutura primária é determinada
pelos genes e são estabilizadas pelas ligações peptídicas entre os
aminoácidos, ligações essas, covalentes e, portanto que só podem ser
desfeitas através de hidrólise enzimática, por meio da ação de enzimas
proteolíticas digestivas. A composição dos aminoácidos nos trechos ao longo
da cadeia polipeptídica forma estruturas secundárias regulares, sendo as alfa-
hélices e a folhas beta, as estruturas mais comuns. Na alfa-hélice, cada volta é
formada por 3,6 resíduos de aminoácidos, estando as cadeias laterais dos
mesmos voltadas para fora, evitando o impedimento estérico, sua formação é
favorecida pela ocorrência de glutamina, alanina, leucina, valina, fenilalanina e
outros aminoácidos. As folhas beta podem envolver dois ou mais segmentos
polipeptídicos, organizados em sentido paralelo ou anti-paralelo e apresenta
um aspecto de folha de papel dobrada em pregas. A presença de resíduos de
prolina na cadeia polipeptídica interrompe os trechos regulares de estrutura
secundária, podendo formar um loop, dando origem a outro trecho da
proteína. Essa duas estruturas secundárias são estabilizadas por interações
de hidrogênio, que representam forças fracas. A análise de uma proteína
inteira, na sua conformação nativa e suas modificações conformacionais é a
representação da estrutura terciária ou estrutura tridimensional de uma
proteína. Cada unidade de proteína é conhecida como monômero. Diversas
forças de ligação, em geral fracas, estabilizam a proteína na sua forma nativa,
incluindo interação de hidrogênio, interações hidrofóbicas, pontes dissulfeto
formada entre dois resíduos de cisteína e interações iônicas. Esses
monômeros ainda podem formar agregados de proteínas, com outros
monômeros iguais e/ou diferentes, formando o último nível de análise
estrutural das proteínas, a estrutura quaternária, a partir da formação de
dímeros, trímeros, tetrâmeros ou oligômeros mais complexos. Em geral os
agregados proteicos são estabilizados por forças fracas de interações
químicas. É importante ressaltar que os níveis estruturais secundário, terciário
e quaternário, por serem estabilizados por interações, em geral fracas, estão
sujeitos à desestabilização quando expostos a variações de temperatura, pH,
pressão, podendo levar a modificação conformacional que determine a perda
da função da proteína, um processo conhecido como desnaturação proteica,
quando a cadeia polipeptídica perde a sua conformação nativa e função e no
entanto, mantém a sequência de aminoácidos da estrutura primária,
estabilizado pela ligação peptídica.

Finalmente, devem ser apresentados exemplos gerais das funções das


proteínas. Exemplos de funções dinâmicas como transportadores, canais,
anticorpos; funções associadas ao controle no metabolismo através da síntese
de hormônios peptídicos como a insulina e o glucagon, bem como funções
estruturais através do papel de proteínas fibrosas.

Aplicação Prática Teórica

O conteúdo trabalhado em sala deve apresentar ao aluno as principais


características e funções das proteínas. Devem ser discutidos os quatro níveis
estruturais de organização da estrutura das proteínas e a relação da forma
com a função das proteínas. Dessa forma, espera-se que os alunos
diferenciem os níveis estruturais das proteínas e as relações entre a
conformação 3D e o funcionamento proteico.

Esse assunto articula-se diretamente com a aula anterior e com os temas das
duas aulas seguintes. Esse assunto ainda apoia diversos tópicos das
disciplinas de genética, biologia celular, histologia e fisiologia humana,
ressaltando a relevância do bom aproveitamento por parte dos estudantes do
conhecimento discutido.

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