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AJUSTAGEM
MECÂNICA
PEDRO LEOPOLDO
1
Ajustagem Mecânica
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Presidente da FIEMG
Robson Braga de Andrade
Gestor do SENAI
Petrônio Machado Zica
Unidade Operacional
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Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
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Sumário
1. LIMAR SUPERFÍCIE PLANA ..............................................................................5
2. LIMAS .................................................................................................................9
3. MORSA DE BANCADA .....................................................................................12
4. RÉGUAS DE CONTROLE ................................................................................15
5. MESA DE TRAÇAGEM E CONTROLE.............................................................17
6. TRAÇAR RETAS NO PLANO ...........................................................................19
7. LIMAR MATERIAL FINO ...................................................................................22
8. CURVAR E DOBRAR CHAPA FINA .................................................................24
9. SUBSTÂNCIAS PARA RECOBRIR SUPERFÍCIES A TRAÇAR.......................26
10. INSTRUMENTOS DE TRAÇAR ......................................................................28
11. PUNÇÃO DE BICO .........................................................................................31
12. COMPASSO DE PONTA E DE CENTRAR.....................................................32
13. MARTELO E MACETE....................................................................................34
14. TESOURA DE MÃO E DE BANCADA ............................................................37
15. TRAÇAR COM GRAMINHO............................................................................39
16. LIMAR SUPERFÍCIE PLANA PARALELA.......................................................46
17. LIMAR SUPERFÍCIES PLANAS EM ÂNGULO ...............................................48
18. INSTRUMENTOS E UTENSÍLIOS DE TRAÇAR ............................................50
(Graminho, Bloco Prismático Macaco, Cantoneiras) .........................................50
19. ESQUADROS DE PRECISÃO ........................................................................56
20. ALICATES.......................................................................................................59
21. AFIAR FERRAMENTA DE DESBASTAR........................................................63
22. ESMERILHADORAS .......................................................................................67
23. FERRAMENTA DE CORTE ............................................................................72
24. FERRAMENTAS DE CORTE DA PLAINA ......................................................77
25. FERRAMENTAS DE CORTE..........................................................................81
26. APLAINAR HORIZONTALMENTE SUPERFÍCIE............................................86
27. ACESSÓRIOS PARA A FIXAÇÃO DE PEÇAS ...............................................93
28. PLAINA LIMADORA........................................................................................95
29. CHAVES DE APERTO ..................................................................................101
30. VELOCIDADE DE CORTE NA PLAINA LIMADORA.....................................105
31. AFIAR BROCA HELICOIDAL........................................................................108
32. AFIAR BROCA HELICOIDAL........................................................................110
33. BROCAS .......................................................................................................114
34. GABARITOS .................................................................................................118
35. BROCA HELICOIDAL ...................................................................................120
36. FURAR NA FURADEIRA ..............................................................................124
37. ESCAREAR FURO .......................................................................................127
38. SERRAR MANUALMENTE ...........................................................................129
39. LIMAR SUPERFÍCIES CÔNCAVA E CONVEXA ..........................................132
40. REBAIXAR FUROS.......................................................................................134
41. FURADEIRA..................................................................................................137
42. MANDRIL E BUCHAS CÔNICAS..................................................................139
43. VELOCIDADE CORTE NA FURADEIRA ......................................................142
44. FLUIDOS DE CORTE ...................................................................................144
45. FRESAS DE ESCAREAR E REBAIXAR .......................................................147
46. SERRA MANUAL ..........................................................................................151
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Ajustagem Mecânica
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Limar é desbastar ou dar acabamento com o auxílio de uma ferramenta chamada lima.
PROCESSO DE EXECUÇÃO
OBSERVAÇÕES
1- Antes de prender a peça, verifique se a morsa está na altura recomendada (fig. 3); se
necessário, procure outro local de trabalho, ou use estrado.
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PRECAUÇÃO
Verifique se o cabo da lima está bem preso, para evitar acidentes.
- Apóie a lima sobre a peça, observando a posição dos pés (fig. 5).
- Inicie o limado, com movimento para a frente, fazendo pressão com sobre peça.
OBSERVAÇÕES
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3º passo - Verifique se a superfície está plana, com régua de controle (fig. 9).
OBSERVAÇÃO
Durante a verificação, o contato da régua deve ser suave, não se deixando deslizar o fio
retificado sobre a superfície.
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2. LIMAS
LIMA
É uma ferramenta de aço carbono, manual, denticulada e temperada (fig. 1).
EMPREGO
Usa-se a lima na operação de limar.
CLASSIFICAÇÃO
As limas se classificam pela/o: forma, picado (denticulado) e tamanho.
OBSERVAÇÃO
As figuras 2 a 9 indicam as formas mais usuais de lima.
FORMAS
PICADO
As limas, com relação ao picado, podem ser classificadas de acordo com a inclinação e
quanto ao tamanho dos dentes.
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OBSERVAÇÃO
As figuras de 10 a 15 indicam os tipos de picado.
TAMANHO
Os tamanhos mais usuais de lima são: 100, 150, 200, 250 e 300 mm de comprimento
(corpo).
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Superfícies planas,
CHATAS superfícies planas internas,
em ângulo reto ou obtuso
Superfícies planas em
QUADRADAS ângulo reto, rasgos internos
QUANTO e externos
À REDONDAS Superfícies côncavas
FORMA Superfícies côncavas e
MEIAS-CANAS planas
Superfícies em ângulo
TRIANGULARES agudo maior que 60º
Superfícies em ângulo
FACAS agudo menor que 60º
QUANTO SIMPLES
À DUPLO Materiais metálicos não
INCLINAÇÃO(CRUZADO) ferrosos (alumínio, chumbo)
QUANTO QUANTO AO
BASTARDAS
AO PICADO TAMANHO
DOS BASTARDINHAS Materiais metálicos ferrosos
DENTES
MURÇAS
100
COMPRIMENTO 150
EM 200 Variável com a dimensão da
mm 250 superfície a ser limada
300
EMPREGO
Para serem usadas com segurança e bom rendimento, as limas devem estar:Bem
encabadas;Limpas;Com o picado em bom estado de corte.
LIMPEZA
Para a limpeza das limas usa-se: uma escova de fios metálicos; uma vareta de metal
macio (cobre, latão) de ponta achatada.
OBSERVAÇÃO
Usa-se a vareta quando a escova não consegue desobstruir o picado da lima.
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3. MORSA DE BANCADA
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As morsas podem ser construídas de aço ou ferro fundido. Podem ser de diversos tipos
e tamanhos.Os tamanhos encontrados no comércio são dados por um número e sua
equivalência, em milímetros, corresponde à largura do mordente.
Para maior segurança na fixação das peças, as mandíbulas são providas de mordentes
estriados e temperados.
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MORDENTES DE PROTEÇÃO
Em certos casos, os mordentes devem ser cobertos com mordentes de proteção, para
se evitarem marcas nas faces já acabadas das peças.Os mordentes de proteção são
feitos de material mais macio que o da peça a fixar. O material usado pode ser de
chumbo, alumínio, cobre, latão ou madeira (figura 4).
CONDIÇÕES DE USO
A morsa deve estar bem presa na bancada e na altura conveniente.
CONSERVAÇÃO
Para melhor movimento da mandíbula e do parafuso, deve-se mantê-la bem lubrificada
e sempre limpa ao final do trabalho.
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4. RÉGUAS DE CONTROLE
RÉGUA DE CONTROLE
São instrumentos de controle para a verificação de superfícies planas, construídas de
aço ou ferro fundido. Apresentam diversas formas e tamanhos.
Construídas de aço carbono, em forma de faca (fig. 1), temperada e retificada, com o fio
ligeiramente arredondado. Fig.1
EMPREGO
É utilizada na verificação de superfícies planas.RÉGUA TRIANGULAR
Construída de aço carbono, em forma de triângulo (fig. 2), com canais côncavos no
centro e em todo o comprimento de cada face temperada, retificada e com fios
arredondados.
EMPREGO
É utilizada na verificação de superfícies planas, onde não se pode utilizar a biselada.
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Emprego
Utiliza-se para determinar as partes altas de superfícies planas que vão ser
rasqueteadas, tais como as de barramento de máquinas-ferramentas
EMPREGO
Utiliza-se para verificar a planar idade de superfícies em ângulo agudo, igual ou maior
que 60º, determinando os pontos altos que serão rasqueteados.
DIMENSÕES
A régua deve ter sempre um comprimento maior que a superfície a verificar.
As dimensões das réguas encontradas no comércio estão indicadas nos catálogos do
fabricante.
CONDIÇÕES DE USO
Verifique se as arestas ou faces de controle estão em perfeitas condições, antes de
usar as réguas.
CUIDADOS A OBSERVAR
Evite o contato da régua com outras ferramentas, para não danificá-la.
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CONDIÇÕES DE USO
Face ou fio em perfeitas condições.
CUIDADOS
Evitar contato com outras ferramentas.
A face superior é rigorosamente plana (figs.1 e 2). O plano de referência serve para
traçado com gramíneo, ou para o controle de superfícies planas.
CONSTRUÇÃO
As mesas de tracejem e controle são tecnicamente projetados e cuidadosamente
construídas; o ferro fundido é de qualidade especial. As nervuras (fig. 3) são estudadas
e dispostas de modo que não permitam deformações, mantendo bem plana a face de
controle.
Dimensões (mm)
150 x 150 500 x 500
200 x 200 600 x 500
300 x 200 800 x 500
300 x 300 1000 x 750
400 x 300 1200 x 800
400 x 400 1000 x 1000
500 x 140 1500 x 1000
500 x 400 2000 x 1000
CONDIÇÕES DE USO
Maneje as mesas de traçagem com o máximo cuidado; mantenha-as bem niveladas,
utilizando, para isso, os pés niveladores (fig. 4).
CONSERVAÇÃO
Mantenha a mesa limpa, engraxada e protegida com um tampo de madeira, a fim de
não receber pancadas.
VOCABULÁRIO TÉCNICO
Mesa de tracejem e controle - desempeno de precisão.
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Esta operação é realizada como passo prévio para a execução da maioria das
operações na fabricação de peças mecânicas em metalúrgicas, para servir de guia ou
referência.
PROCESSO DE EXECUÇÃO
OBSERVAÇÕES
- A face deve estar lisa e livre de gorduras
- A face pode ser pintada com verniz e outros (FIT-006)
2º passo - Marque os pontos por onde vão ser traçadas as retas (fig. 1).
Fig.2
4º passo - Trace com o riscador as retas, fazendo-as passar pelos pontos marcados (fig.
3).
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OBSERVAÇÕES
- Os traços dever ser finos, nítidos e feitos de uma só vez.
- Para se traçarem reta oblíqua, procede-se da mesma maneira, utilizando-se o
goniômetro (fig. 4).
Fig.4
PROCESSO DE EXECUÇÃO
Fig.3
4º passo - Trace o arco.
- Abra o compasso na medida determinada (fig. 4).Fig.4
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Fig.5
PROCESSO DE EXECUÇÃO
2º passo - Trace.
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OBSERVAÇÕES
- Use cantoneiras ou calços de madeira para evitar vibrações (figuras 1 e 2).
- O traçado deve ficar o mais próximo possível dos calços (fig. 3).
OBSERVAÇÃO
Para eliminar as vibrações que se apresentam ao limar deve-se deslocar a lima
em posição oblíqua à peça (fig. 4)
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NOTA
Quando se trata de limar as faces da chapa, esta se prende sobre madeira,
conforme mostram as figuras 5, 6 e 7.
Dobrar a chapa fina (espessura até 4 mm aproximadamente) é modificar sua forma, que
normalmente se encontra plana, transformando-a em perfis angulares, circulares ou,
também, mistos.
Fig.1
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As peças executadas por esse processo são utilizadas na união de outras peças e em
montagens.
PROCESSO E EXECUÇÃO
OBSERVAÇÃO
Use cantoneiras ou calços quando for necessário proteger as faces da peça ou
fixar peças maiores que os mordentes da morsa.
PRECAUÇÃO
Verifique se o martelo ou o macete estão bem encabados e se a peça, os
acessórios e os calços estão bem presos.
OBSERVAÇÕES
- Se necessário, use uma proteção, para evitar sinais de pancada na peça
(fig4).
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- Em casos de chapa muito finos ou materiais não ferrosos use macete (fig. 5).
Fig.5
Fig.9
- Quando se tratar da construção de várias peças, use estampo apropriados
(fig. 10).
Fig.10
São soluções corantes tais como, verniz, solução de alvaiade, gesso diluído, gesso
seco e tinta negra especial.
EMPREGO
Usa-se para pintar as superfícies das peças que devem ser traçadas, para que o
traçado seja mais nítido.O tipo de solução que será utilizada depende da superfície do
material e da precisão do traçado.
VernizÉ uma solução de goma-laca e álcool a qual se adiciona anilina, para lhe dar cor.
Emprego
Usa-se, para traçado de precisão, em superfícies lisas ou polidas.
Solução de AlvaiadeÉ uma solução obtida com a diluição do alvaiade (óxido de zinco)
em água, ou álcool para obter secagem rápida.
Emprego
Usa-se, pra traçado sem precisão, no recobrimento de peças em bruto.Gesso Diluído
É uma solução de gesso, água e cola comum de madeira. Para cada quilograma de
gesso, adicionam-se 8 litros de água. A essa mistura (gesso e água), depois de fervida,
adicionam-se 50 gramas de cola. A cola deve ser dissolvida à parte. Adiciona-se, ainda,
para que não se estrague um pouco de linhaça e secante.
Emprego
Usa-se, para traçado sem precisão, em peças em bruto. Aplica-se com pincel.
Emprego
Usa-se, para traçado de pouca precisão, em peças em bruto. Aplica-se friccionando-se
o mesmo sobre a superfície que será traçada
Tinta
Encontra-se, no comércio, já preparada em várias cores, contida em recipientes
apropriados para a sua pronta utilização conforme figura.
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Emprego
Usa-se, para qualquer tipo de traçado, em metais de cor clara, como o alumínio.
RESUMO
A régua, o esquadro e o riscador são instrumentos que se utilizam para traçar. Por isso,
são estudados juntos, embora tenham características bem diferentes.São fabricados de
aço carbono. O riscador tem a ponta temperada e afilada.
RÉGUA
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Fig.1
Emprego
Serve de guia ao riscador, quando se traçam linhas retas.
ESQUADRO
Fig.2
Emprego
Serve de guia ao riscador, quando se traçam linhas perpendiculares.
RISCADOR
Tem o corpo, geralmente, recartilhado. Suas pontas são temperadas e afiladas. Existem
de várias formas (figs.3 e 4).
Emprego
Usa-se para fazer traços sobre os materiais.
TAMANHO
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CONSERVAÇÀO
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Fig.2
Emprego
Usa-se para marcar pontos de referência no traçado e centros para a furação de peças.
Classificação
Pelo ângulo da ponta:
90º e 120º - São utilizados para marcar os centros que servem de guia para as
brocas na operação de furar (fig. 4).
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RESUMO
As pernas podem ser retas, terminadas em pontas afiladas e endurecidas (fig. 1), ou
uma perna reta e outra curva (fig. 2).
Fig.1 Fig.2
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EMPREGO
TAMANHOS
Os mais comuns são: 100, 150, 200 e 250 mm ((4”, 6”, 8” e 10”, aproximadamente).
CONDIÇÕES DE USO
O sistema de articulações deve estar bem ajustado. As pontas devem estar bem
afiladas.
CONSERVAÇÃO
RESUMO
COMPASSO
Cuidados
Articulações bem ajustadas.
Pontas bem aguçadas.
Proteção contra golpes.
Proteção das pontas com madeira ou cortiça.
Limpeza e lubrificação.
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MARTELO
Ferramenta de impacto, constituída de corpo de aço carbono, preso a um cabo de
madeira. As partes com as quais se dão golpes são temperadas.
EMPREGO
Utiliza-se na maioria das atividades industriais, tais como mecânica em geral, construção
civil, etc.
FORMA
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PESO
Varia de 200 a 1000 gramas.
OBSERVAÇÃO
Esses são os tipos mais usados na oficina mecânica.
CUIDADOS A OBSERVAR
Mantenha o cabo em perfeitas condições e bem preso, por meio de cunha.
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MACETE
Ferramenta de impacto constituída de uma cabeça de madeira, alumínio, plástico, cobre,
chumbo, e um cabo de madeira (figs.5, 6 e 7).
EMPREGO
Utiliza-se para bater em peças ou materiais cujas superfícies não possam sofrer
deformações por efeito de pancadas. O encabeçado de plástico ou cobre pode ser
substituído quando gasto (fig. 6).Os macetes se caracterizam pelo peso e pelo material
que constitui a cabeça.
CUIDADOS A OBSERVAR
Mantenha a cabeça do macete bem presa ao cabo e livre de rebarbas. Utilize o macete
em superfícies lisas.
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São ferramentas de corte manual, formadas por duas lâminas, geralmente de aço
carbono, temperadas e afiadas com ângulo determinado. As lâminas são furadas,
unidas e articuladas por meio de eixo (parafuso e porca).
EMPREGO
Usa-se para cortar chapas de pouca espessura.Os ângulos do gume de corte das
lâminas variam de 76º a 84º (figs.1 e 2).
CLASSIFICAÇÃO
As tesouras se classificam de acordo com as suas lâminas.
TESOURAS MANUAIS
Tesoura manual reta de lâminas estreitas (fig. 3), para cortes em curva de pequeno raio.
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Tesoura manual reta de lâminas largas (fig. 4), para cortes retos e curvos.
TAMANHO
As tesouras manuais são encontradas nos tamanhos de 6”, 8”, 10” e 12” (comprimento
total dos braços mais as lâminas).
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PROCESSO DE EXECUÇÃO
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OBSERVAÇÕES
-Posiciona-se diretamente sobre a mesa de traçar, quando existe uma superfície
de referência na peça (fig. 2).
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PRECAUÇÃO
Cuidado para não se ferir com a ponta da agulha do graminho.- Tome a altura da ponta
do riscador na dimensão determinada (figura 5) ou com o ponto de referência (fig. 6).
OBSERVAÇÃO
Em caso de dimensões com maior precisão, utilize graminho com escala e
vernier (fig. 7).
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4º passo - Trace
OBSERVAÇÃO
A agulha do graminho deve ser inclinada no sentido do traço (figura 8).
OBSERVAÇÃO
Dependendo das necessidades do traçado, o plano de referência pode ser
horizontal, vertical ou inclinado (figs.9 e 10).
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7º passo - Regule o graminho, de modo que passe pelos pontos A e B, e trace (fig. 17).
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É a operação manual realizada com lima, para se obter superfícies planas e paralelas,
utilizando-se, como elemento de controle, o graminho, o paquímetro, o micrômetro ou o
comparador, dependendo da precisão requerida.Geralmente, esta operação é
empregada na confecção de matrizes, montagens e ajustes diversos.
PROCESSO DE EXECUÇÃO
1º passo - Lime uma face, até que fique plana, para servir de referência ao limado da
outra face.
OBSERVAÇÃO
Deve-se retirar o mínimo possível de material.
PRECAUÇÃO
Cuidado para não se ferir com a ponta da agulha do graminho.
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OBSERVAÇÃO
Para as peças de maior precisão, use o relógio comparador (fig. 3) ou o
micrômetro (fig. 4).
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É uma operação de limar plano por meio da qual se obtém superfícies em ângulos reto,
agudo e obtuso. Suas aplicações são inúmeras, como, por exemplo: guias em diversos
ângulos, “rabos -de -andorinhas”, gabaritos, cunhas e peças de máquinas em geral.
PROCESSO DE EXECUÇÃO
OBSERVAÇÃO
Quando o excesso de material é muito grande, deve-se cortar antes de limar.
4º passo - Termine de limar, verificando a planeza da face limada e o ângulo (figs.3 e 4).
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OBSERVAÇÕES
- A verificação de superfícies internas em ângulo pode ser feita em esquadro
ou gabaritos (figs.5 e 6).
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GRAMINHO
Instrumento formado de uma base, geralmente de ferro fundido ou aço carbono, e uma
haste cilíndrica ou retangular, sobre a qual desliza um cursor com um riscador.A haste e
o cursor são de aço carbono.Existem graminhos de precisão que possuem escala
graduada e nônio.
EMPREGO
Utiliza-se para traçar e controlar peças, assim como para centragem das peças nas
máquinas ferramentas.
TIPOS
Graminho simples (fig. 1)Sua base é construída de ferro fundido, rebaixada na face de
contato, para diminuir o atrito sobre a mesa de traçagem, mesa de máquina ou mesa de
controle. Possui uma haste cilíndrica de aço carbono, um cursor com parafuso de
fixação e uma agulha de aço temperado.
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Graminho com Articulação (fig. 2)Sua base pode ser de aço carbono ou ferro fundido,
possuindo uma ranhura em V na face de contato, para melhor adaptação sobre
barramentos de tornos e para reduzir o atrito sobre a mesa de traçagem.Possui também
um cursor e uma haste cilíndrica, sustentada por um parafuso de fixação alojado em
uma peça que pode mover-se em redor do eixo, quando acionada pelo parafuso de
regulagem. Esse movimento permite variar de forma precisa a ponta da agulha.
Graminho com escala e nônio (fig. 3) Possui uma base de ferro fundido, uma haste
cilíndrica de aço carbono e uma régua graduada em milímetros. A régua pode ser
movida para cima e para baixo e, também, girada em torno da coluna. Possui, além
disso, um cursor movido por um sistema de pinhão e cremalheira, um cursor com nônio,
com aproximação de 0,1 milímetros, e uma agulha, de aço, com ponta temperada.
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CUIDADOS A OBSERVAR
Mantenha as pontas bem afiladas e protegidas com rolha.Limpe o graminho e unte-o
com uma leve camada de vaselina ou óleo, após o uso.
BLOCOS PRISMÁTICOS
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Os rasgos laterais do bloco servem para encaixe de um grampo especial, com o arco
forjado na largura dos blocos; esse grampo somente é usado em casos de fixação de
peças sobre os mesmos (fig. 9).
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EMPREGO
Os blocos prismáticos são utilizados para dar apoio estável às peças, geralmente
cilíndricas, facilitando, assim a execução de várias operações, principalmente a de
traçados de peças (figs.10, 11 e 12).
CARACTERÍSTICAS
Os blocos de aço são temperados e retificados enquanto os de ferro fundido são
apenasetificados. Seus tamanhos são variáveis, porém os mais comuns têm 2”
1"
(50,8mme 1 (38mm).
2
CONSERVAÇÃO
Conserve as faces dos blocos completamente planas e paralelas.Mantenha-os em
lugares livres de choques e de contatos com outras ferramentas que possam causar
deformações.
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CANTONEIRAS
São utensílios, geralmente construídos de ferro fundido, cujas faces planas e usinadas
formam um ângulo de 90º.Há cantoneiras de diversos tamanhos.Elas têm ranhuras por
onde se introduzem os parafusos que fixam as peças por usinar ou traçar (fig. 15).
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CONDIÇÕES DE USO
Esses elementos devem ter suas faces lisas e sem deformação.
CONSERVAÇÃO
Devem ser conservados limpos e protegidos com uma camada de óleo, após o seu uso.
EMPREGO
Usa-se para verificação de superfícies em ângulo de 90º (fig. 1)
FORMA
Esquadro de base com lâmina lisa, utilizado também para traçar (fig. 3).
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Ajustagem Mecânica
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Esquadro com lâmina biselada, utilizado para se obter melhor precisão, em virtude da
pequena superfície de contato (fig. 4).
TAMANHO
Os tamanhos são dados pelo comprimento da lâmina e da base, que estão numa
relação de 1 para 3/4, aproximadamente.
TABELA
LÂMINA BASE
50 35
75 50
100 65
150 100
200 130
250 165
300 200
500 330
CONSERVAÇÃO
Lubrifique-os e guarde-os em lugar onde não haja atrito com outras ferramentas.
____________________________________________ 57
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
CILINDRO-PADRÃO
É um esquadro de precisão, de forma cilíndrica, fabricado de aço carbono temperado e
retificado.
EMPREGO
Usa-se para a verificação de superfícies em ângulo de 90º, quando a face de referência
é suficientemente ampla para oferecer bom apoio.
____________________________________________ 58
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
CONSERVAÇÃO
Limpe-o, lubrifique-o e guarde-o em lugar onde não haja atrito ou contato com outras
ferramentas.
20. ALICATES
São compostas de dois braços e um pino de articulação. Em uma das extremidades dos
braços, encontram-se suas garras, cortes e pontas, que são temperadas e revenidas.
Servem para segurar por apertos, cortar, dobrar, colocar e retirar determinadas peças
nas montagens.
TIPOS
Os principais tipos de alicate são:
- Alicate universal
- Alicate de corte
- Alicate de bico
- Alicate de pressão
- Alicate de eixo móvel
Alicate universal
Serve para efetuar várias operações como segurar, cortar e dobrar (fig. 1).
____________________________________________ 59
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Alicate de corte
Serve para cortar arames e fios de aço (figs.2 a 5).
____________________________________________ 60
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Alicate de bico
As figuras de 6 a 9 indicam vários tipos de alicates de bico.
____________________________________________ 61
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Alicate de pressão
Trabalha por pressão e dá um aperto firma às peças. Por intermédio de um parafuso,
consegue regular a pressão (fig. 10).
____________________________________________ 62
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Esta operação é feita para que a ferramenta de desbastar possua as condições ideais
de desbaste, de modo a facilitar o corte, evitando consequentemente maior
aquecimento do material e maior consumo de energia.
PROCESSO DE EXECUÇÃO
1º Passo - Esmerilhe a superfície lateral A (fig.2), para obter o ângulo de rendimento (fig.
3) e, também, o ângulo de incidência lateral (fig.4).
OBSERVAÇÃO
PRECAUÇÃO
Fig. 5
PRECAUÇÃO
Segure o bite com firmeza e observe que a espera esteja próxima do rebolo.
OBSERVAÇÃO
- Verifique o ângulo com transferidor (fig.7) ou com verificador fixo (fig. 8), olhando
contra a luz.
____________________________________________ 64
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
- Verifique o ângulo de incidência com verificador fixo, estando o bite preso no suporte
e sobre o desempeno (fig.9).
____________________________________________ 65
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÕES
- Costuma-se também utilizar o rebolo tipo ”copo” para que as faces esmerilhadas
fiquem planas.
VOCABULÁRIO TÉCNICO
____________________________________________ 66
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
22. ESMERILHADORAS
CONSTITUIÇÃO
TIPOS USUAIS
____________________________________________ 67
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÃO
Existem esmerilhadoras de pedestal com potência do motor até 4 cv. São utilizadas,
principalmente, para desbastes grosseiros e rebarbar peças de ferro fundido.
Caixa de Proteção do Rebolo - recolhe as fagulhas ou, na quebra do rebolo, evita que
os pedaços causem acidentes.
É fixada na bancada e seu motor elétrico tem a potência de ¼ até ½ cv com 1450 a
2800 rpm. É utilizado para dar acabamento e reafiar os gumes das ferramentas.
Na figura 3 temos esmerilhadora de bancada para afiar o gume das ferramentas de
carbonetos, cujos rebolos são de cor verde.
____________________________________________ 68
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÃO
As esmerilhadoras e demais máquinas que operam com rebolos são as que causam o
maior índice de acidentes.
CONDIÇÕES DE USO
RETIFICAÇÕES DE REBOLOS
____________________________________________ 69
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
____________________________________________ 70
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
____________________________________________ 71
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
É constituído de um corpo de formas diversas, com uma ou mais cunhas para realizar o
trabalho.
Dentro do grupo de ferramentas de uso manual estão aquelas que desprendem material
através da ação direta e contínua do operador, com talhadeira, (fig.7) lima (fig.8), serra
manual (fig.9) e outras.
____________________________________________ 72
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Ainda no grupo de uso manual, encontram-se as que cortam sem desprender cavaco,
como a tesoura manual e o vazador (figs.10 e 11).
Na maioria, essas ferramentas são constituídas de aço carbono temperado.
____________________________________________ 73
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
PRINCÍPIO DA CUNHA
____________________________________________ 74
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
A = ângulo de incidência
B = ângulo da cunha
C = ângulo de ataque
____________________________________________ 75
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Esses três ângulos são determinados de acordo com o material que será cortado, sendo
as cunhas de ângulo fechado (fig.20) utilizadas para o corte de materiais macios, as de
ângulo médio (fig.21). para materiais de dureza média e as de ângulo aberto (fig.22)
para materiais duros.
CONSTRUÇÃO
Condições de uso
____________________________________________ 76
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
O mecânico usa, na plaina limadora, uma ferramenta de corte, de material muito duro,
para usinar o ferro fundido, o aço e outras ligas ou metais.
São as indicadas nas figs.1, 2 e 3. A fig. 1 apresenta uma ferramenta RETA, fixada, e
apertada por meio de calço, no porta-ferramenta.
A fig. 2 apresenta uma ferramenta CURVA, utilizada apenas nos casos em que o
balanço b deva ser muito grande.
A forma curva facilita uma certa flexão, evitando que a ferramenta se rompa ou se
enterre no material, quando a pressão do corte se torna muito grande.
____________________________________________ 77
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Nas figs.3 e 4 está a nomenclatura das partes de uma ferramenta de corte. Apresenta-
se ela em perspectiva na fig. 3 e em três vistas da extremidade cortante, na fig. 4.
Para cortar bem e resistir, durante muito tempo, ao calor resultante do atrito, a parte útil
da ferramenta deve ser ou de AÇO RÁPIDO, ou de um CARBONETO METÁLICO
extremamente duro.
O aço rápido é muito empregado porque, uma vez temperado, adquire grande dureza
que se mantém inalterada até a temperatura de 550 a 600º C.
____________________________________________ 78
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
- Tipo monobloco, isto é, toda ela de aço rápido (fig.5) forjada e esmerilhada pelo
mecânico;
- Calçada com bico de aço rápido, por meio de solda elétrica ou solda forte (fig.6);
____________________________________________ 79
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
- “Bite”, ou seja, pequeno prisma de aço rápido (fig.8), que se fixa convenientemente
em suporte reto (fig.9) ou inclinado (fig.10), prendendo-se, por sua vez, o suporte no
porta ferramenta da plaina.
É o ângulo S, que faz com que o cavaco deslize pela FACE, diminuindo o atrito. Pode
ser um ângulo POSITIVO (fig.11), NULO (fig.12) ou NEGATIVO (fig.13), conforme as
condições de trabalho exigidas e a espécie do material a usinar.
____________________________________________ 80
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Os ângulos das ferramentas de torno estão determinados pelas superfícies esmerilhadas. Essas formam
um perfil de acordo com a operação a executar e uma cunha adequada ao material a trabalhar (fig.1)
1 - Superfície lateral
2 - Superfície frontal
3 - Superfície de ataque
____________________________________________ 81
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
É formado pela superfície lateral e o plano vertical que passa pela aresta de corte. Este
ângulo facilita a penetração lateral da ferramenta no material (fig.3)
____________________________________________ 82
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
É formado pela superfície frontal e um plano vertical que passa pela aresta de corte.
Este ângulo facilita a penetração radial da ferramenta no material.
É formado pela aresta de corte e pelo eixo do corpo da ferramenta. Quanto maior for
esse ângulo maior será o aproveitamento da aresta, sendo mantidos a profundidade e o
avanço de corte e, também, a posição da ferramenta com respeito a superfície a
tornear.
A altura da aresta de corte das ferramentas está relacionada com o eixo geométrico do
torno e depende da operação a executar e da dureza do material. Para tornear materiais
macios e semiduros, a aresta de corte deve estar horizontal e na altura do eixo da peça
(fig.8).
____________________________________________ 83
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Para desbastar materiais duros, a aresta de corte deve formar um pequeno ângulo com
um plano horizontal (fig.9) e a ponta da ferramenta deve estar a uma altura h sobre o
eixo da peça.
Praticamente, cada milímetro da altura h equivalente a 22 milímetros do diâmetro da
peça. Esta altura é determinada pela fórmula:
h= D
22
Exemplo:
Ferramenta Ferramenta
de Material de carboneto metálico
aço rápido
a b c a b c
6º 84º 0º Fundição dura, latões duros, bronzes 5º 80º 5º
quebradiços e duros
8º 74º Aço e aço fundido com mais de 70
2
8º Kg/mm de resistência, fundição 5º 77º 8º
cinza dura, bronze comum e latão
8º 68º Aço e aço fundido com resistência
14º entre 50 e 70 Kg/mm2 , fundição 5º 75º 10º
cinza e latão macio
8º 62º 20º Aço e aço fundido com resistência 5º 67º 18º
entre 34 e 50 Kg/mm2
8º 55º 27º Bronzes tenazes e macios e aços 5º 65º 20º
muito macios
10º 40º 40º Cobre, alumínio e metal antifricção 9º 50º 31º
OBSERVAÇÃO
Tabela baseada no livro “Alrededor de las Máquinas herramientas” de Gerling. Editora
Reverté.
____________________________________________ 84
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
RESUMO
Denomina-Se:
ângulo de cunha
ângulo de ataque
ângulo de rendimento
VOCABULÁRIO TÉCNICO
____________________________________________ 85
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
PROCESSO DE EXECUÇÃO
____________________________________________ 86
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÃO
A morsa deve ser posicionada de modo a permitir o aplainamento no sentido
longitudinal da peça (figs.2 e 3)
OBSERVAÇÕES
- Caso haja rebarbas na superfície de apoio da peça, retire-as.
- A superfície a aplainar deve estar posicionada acima dos mordentes da
morsa. Se necessário, use calços paralelos (fig. 4).
Bata em todas as posições da peça, a fim de que ela se apoie sobre a base da morsa
ou no calço, e dê o aperto final.
____________________________________________ 87
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÕES
- A distância A deve ser de duas a três vezes a espessura da ferramenta (fig.
6).
____________________________________________ 88
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
- Lubrifique a máquina.
4º passo - Aplaine a superfície.
PRECAUÇÃO
Use óculos de proteção.
- Ligue a máquina.
- Aproxime a ferramenta da peça até fazer contato com a superfície a ser
aplainada.
- Pare a máquina deixando a ferramenta fora da peça.
- Desloque a mesa até que o material fique livre do corte da ferramenta (figura
10).
- Dê a profundidade de corte.
OBSERVAÇÃO
Tratando-se de material macio, pode-se iniciar o desbaste com passes
profundos.
____________________________________________ 89
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
PRECAUÇÃO
Cuidado para não se queimar ou cortar com os cavacos.
OBSERVAÇÃO
Para se obter uma superfície bem acabada, dê o último passe com uma
ferramenta de alisar reduzindo o avanço (fig. 13).
- Apoie a face já aplainada da peça sobre dois calços paralelos iguais (fig. 14).
____________________________________________ 90
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
____________________________________________ 91
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÕES
- A medição deve ser feita com a peça presa na morsa.
- O paralelismo é verificado, medindo-se em vários pontos. Se necessário,
solte, retire as rebarbas e limpe a peça.
____________________________________________ 92
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
CHAPAS E GRAMPOS
Elementos de aço carbono ou aço fundido.
EMPREGO
As chapas e grampos são utilizados na fixação de peças sobre as mesas ou placas das
máquinas-ferramentas.
Servem, unicamente, para a fixação de peças nas mesas ou acessórios das máquinas.
Servem de elemento auxiliar para prender as peças sobre a mesa das máquinas.
Serve, ainda, o grampo em C para unir várias peças em que se deseja fazer a mesma
operação.
____________________________________________ 93
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
TIPOS
Grampos em “U” e em “C”
Grampos paralelos
São grampos acionados por dois parafusos. O acionamento conveniente dos dois
parafusos mantém o paralelismo das faces das mandíbulas, produzindo melhor aperto
(fig. 6).
CONDIÇÕES DE USO
____________________________________________ 94
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
PLAINA
É uma máquina-ferramenta de movimento retilíneo-alternativo, empregada no
aplainamento de superfícies planas, rasgos diversos e peças mecânicas em geral. As
plainas classificam-se em: plainas limadoras e plainas de mesa.
Plaina limadora
De acordo com os seu funcionamento, podemos distinguir dois tipos de plainas
limadoras: plaina limadora mecânica e plaina limadora hidráulica.
____________________________________________ 95
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
EMPREGO
Usa-se a plaina limadora para aplainar superfícies de peças mecânicas.
planas
em ângulo
curvas (fig. 2)
____________________________________________ 96
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
____________________________________________ 97
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Regulagem do curso
De acordo com o tamanho das plainas, os cursos máximos podem variar de 120 a
1000mm.
Posicionamento do torpedo
A posição do golpe do cabeçote é regulada pelo mecanismo mostrado nas figuras 5, 7 e
8: parafuso, porca articulada com balancim e dispositivos de manobra (chave,
engrenagem cônica e trava) (figs.7 e 8).
____________________________________________ 98
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Este engrena na roda R, que está montada no eixo do parafuso de avanço transversal.
O parafuso dá uma fração de volta e arrasta a mesa, por meio de uma porca (fig. 9).
____________________________________________ 99
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Plaina de mesa
A diferença entre a plaina limadora e a plaina de mesa é que, na plaina limadora a
ferramenta faz o curso de corte, e a peça tem apenas pequenos avanços transversais.
Na plaina de mesa, é a peça que faz o curso, e a ferramenta faz o avanço transversal.
CUIDADOS A OBSERVAR
Mantenha suas manivelas e chaves bem ajustadas.
Use velocidade de corte e avanço de acordo com o material por trabalhar e o material
da ferramenta.
____________________________________________ 100
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
EMPREGO
As chaves de aperto servem para apertar ou desapertar manualmente porcas e
parafusos.
TAMANHO
Variado, tendo o cabo (ou braço) proporcional à boca.
CLASSIFICAÇÃO GERAL
____________________________________________ 101
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
____________________________________________ 102
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
____________________________________________ 103
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
CONSERVAÇÃO
Use chaves de aperto justas nos parafusos ou porcas, evitando, assim, danificá-las.
____________________________________________ 104
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
____________________________________________ 105
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Vc = 2 CN
Por outro lado, como a unidade da velocidade de corte é o metro por minuto, e o curso
C é medido em milímetros, é necessário proceder-se à conversão, dividindo por 1000;
portanto:
Vc = 2CN
1000
N = 1000.Vc
2C
Obtido o valor de N pelo cálculo dessa fórmula, basta compará-lo com a escala de
velocidades da caixa de mudança (número de golpes por minuto), para se adotar a
velocidade conveniente ao trabalho. Desloca-se, então, a alavanca de mudança para a
posição do número de golpes logo abaixo do calculado ou do número igual ao
calculado, se, por coincidência, existir na gama de velocidades.
Exemplo:
Deseja-se aplainar uma peça de ferro fundido cinzento com 250 mm de comprimento
(Vc = 15 metros/min).
____________________________________________ 106
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
C = Cp + F1 + F2
N = 1000 Vc
2C
____________________________________________ 107
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
PROCESSO DE EXECUÇÃO
PRECAUÇÃO
TODOS OS TRABALHOS EXECUTADOS COM REBOLOS IMPLICAM NA
NECESSIDADE DE PROTEGER OS OLHOS.
PRECAUÇÃO
A BROCA DEVE SER SEGURADA COM FIRMEZA E APROXIMADA DO
REBOLO CUIDADOSAMENTE.
____________________________________________ 108
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÕES
- Os ângulos da broca determinam-se consultando tabela.
- Deve-se evitar que o broca se destempere, refrigerando-a em água.
4º passo - Verifique o ângulo da broca usando verificador (fig. 4) ou transferidor (fig. 5).
____________________________________________ 109
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Uma broca helicoidal, que não está bem afiada, não permite furar bem; o furo pode
desviar-se e o tempo necessário para a furação é aumentado. É, pois, indispensável ao
mecânico saber afiar bem a broca helicoidal.
A afiação manual é uma operação difícil que exige muita habilidade por parte de
mecânico.
FASES DE EXECUÇÃO
I - AFIAR À MÃO
____________________________________________ 110
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Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÃO
Resfrie a broca em uma vasilha com água para evitar que ela se destempere.
4a fase - Repita a segunda fase as vezes que forem necessárias, até afiar o primeiro
gume.
OBSERVAÇÃO
Se necessário, corrija a posição, para obter os ângulos desejados.
____________________________________________ 111
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Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
5a fase - Afie o outro gume, faça a verificação e a correção finais (fig. 8).
____________________________________________ 112
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Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
QUESTIONÁRIO
____________________________________________ 113
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Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
33. BROCAS
(Nomenclatura - Características - Tipos)
BROCAS
São ferramentas de corte, de forma cilíndrica, temperadas, com canais retos ou
helicoidais. Terminam em ponta cônica e são afiadas com um ângulo determinado.
EMPREGO
Servem para fazer furos cilíndricos nos diversos materiais.
CARACTERÍSTICAS
As brocas se caracterizam:
TIPOS E NOMENCLATURA
____________________________________________ 114
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Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
ÂNGULO MATERIAL
118º Aço macio (fig. 3)
150º Aço duro
125º Aço forjado
100º Cobre e alumínio
90º Ferro fundido e ligas leves
60º Plásticos, fibras e madeira.
____________________________________________ 115
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Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
BROCA DE CENTRAR
Permite a execução dos furos de centro nas peças que vão ser torneadas, fresadas ou
retificadas entrepontas (figs.6 e 7).
O fluído de corte é injetado sob alta pressão. No caso do ferro fundido e dos metais não
ferrosos, os canais são aproveitados para injetar ar comprimido, que expele os cavacos
e a sujeira.
BROCA “CANHÃO”
Tem o corpo semicilíndrico, com uma só aresta de corte. É usada para furos profundos
e de pequenos diâmetros, pois, além de ser mais robusta do que a broca helicoidal,
utiliza o próprio furo como guia (fig. 11).
____________________________________________ 116
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
MATERIAL DA BROCA
São fabricadas de aço rápido, ou de aço carbono. As brocas de aço rápido são
utilizadas para trabalhos que exigem alta velocidade de corte.
Essas brocas oferecem maior resistência ao desgaste e ao calor, sendo, portanto, mais
econômicas que as de aço carbono, cujo emprego tende a diminuir na indústria.
CONSERVAÇÃO
Mantenha as brocas bem afiadas e fixadas, e com a haste em boas condições
____________________________________________ 117
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Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
34. GABARITOS
EMPREGO
Verificar, controlar ou facilitar certos trabalhos de perfis complexos, furações, suportes e
montagens para determinadas tarefas em série.
TIPOS
Suas formas, tipos e tamanhos variam de acordo com o trabalho a realizar.
EXEMPLOS DE GABARITOS
____________________________________________ 118
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________________________________________________________
CONDIÇÕES DE USO
As faces de contato devem estar sempre perfeitas.
CONSERVAÇÃO
Manter os gabaritos sempre limpos.
____________________________________________ 119
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Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
A prática indica, entretanto, algumas regras para a afiação da broca que lhe dão as
melhores condições de corte.
O ângulo da ponta da broca varia de acordo com o material a furar. Deve ser 118º, para
os trabalhos mais comuns (fig. 2).
ÂNGULO MATERIAL
____________________________________________ 120
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Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Estando a broca corretamente afiada, a aresta da ponta faz um ângulo de 130º com
uma reta que passe pelo centro das guias (fig. 5).
____________________________________________ 121
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Quando isto acontece, o ângulo de folga tem o valor mais adequado, entre 9º e 15º.
____________________________________________ 122
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Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Para furar chapas finas, a altura (A) do cone da broca, deve ser inferior à espessura da
chapa (fig. 6).
____________________________________________ 123
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
É a operação pela qual conseguimos fazer furos pela ação de rotação e avanço de uma
broca, presa em uma furadeira (fig. 1).
Os furos são feitos quando se necessita roscar ou introduzir eixos, buchas, parafusos
ou rebites em peças que poderão ter suas funções isoladas ou de conjunto.
PROCESSO DE EXECUÇÃO
OBSERVAÇÕES
- A fixação depende da forma e tamanho da peça; pode-se fixar na morsa da
furadeira (fig. 2), com grampos ou com morsa de mão (figs. 3 e 4).
____________________________________________ 124
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÕES
- Antes de fixar a broca, verifique, com o paquímetro, se tem o diâmetro
adequado e se está bem afiada.
- No caso de brocas de haste cônica, fixe-a diretamente na árvore da máquina.
- Para furar chapas finas, selecione ou prepare a broca.
- Os furos de diâmetro superiores a 10mm, devem ser precedidos de furo de
guia, cujo diâmetro deve ser superior à medida da alma da broca.
OBSERVAÇÃO
Consulte uma tabela de rotações e avanços.
____________________________________________ 125
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÃO
Quando o furo por executar é passante, essa distância (H) deve ter dois ou três
milímetros a mais, para assegurar a saída da broca.
5º passo - Fure.
PRECAUÇÃO
A broca e a peça devem estar bem presas.
OBSERVAÇÕES
- O fluído de corte deve ser adequado ao material.
- Ao se aproximar o fim da furação, o avanço da broca deve ser lento.
____________________________________________ 126
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
O escareado permite que sejam alojados elementos de união tais como parafusos e
rebites cujas cabeças têm essa forma (fig. 2).
PROCESSO DE EXECUÇÃO
OBSERVAÇÃO
O escareador deve ter o mesmo ângulo que a cabeça do parafuso ou rebite.
____________________________________________ 127
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÕES
- O avanço deve ser lento.
- O fluído de corte deve ser de acordo com o material.
- Nos escareados de precisão, utilizam-se escareadores com guia (fig. 4).
4º passo - Verifique o escareado com o parafuso por usar ou com o paquímetro (figs.5 e
6).
____________________________________________ 128
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Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
É uma operação que permite cortar um material utilizando-se a serra (fig. 1).
PROCESSO DE EXECUAÇÃO
OBSERVAÇÕES
- A parte que será cortada deve estar ao lado direito do operador (fig. 3) e
próximo dos mordentes.
____________________________________________ 129
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Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
5º passo - Serre.
OBSERVAÇÕES
- Ao iniciar o corte, coloque a lâmina junto ao traço, guiando-a com o dedo
polegar (fig. 6), e ligeiramente inclinada para frente, a fim de evitar que se
quebrem os dentes (fig. 7).
____________________________________________ 130
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Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
PRECAUÇÃO
Ao se aproximar o término do corte, diminua a velocidade e a pressão de corte,
para evitar acidentes.
____________________________________________ 131
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Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
É produzir uma superfície curva, interna ou externa, pela ação manual de uma lima
redonda, meia-curva ou chata, através de movimentos combinados (figs. 1 e 2).
PROCESSO DE EXECUÇÃO
____________________________________________ 132
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
4º passo - Lime.
OBSERVAÇÕES
- No caso de limar superfície côncava, a curvatura da lima deve ser menor que
a curvatura a limar (figs. 6 e 7).
OBSERVAÇÃO
No caso de peças espessas, deve-se verificar o esquadrejamento da superfície
(fig. 14).
____________________________________________ 133
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
É a operação que consiste em aumentar o diâmetro de uma furo até uma profundidade
determinada (figs.1 e 2).
PROCESSO DE EXECUÇÃO
____________________________________________ 134
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÃO
Se a haste da ferramenta for cônica, coloque-a diretamente na árvore da
máquina (fig. 4), usando bucha de redução, se necessário.
OBSERVAÇÃO
Consulte a tabela.
- Acerte a guia da ferramenta no furo, até que os gumes tomem contato com a
mesma, e regule a profundidade.
- Ligue a furadeira.
- Exerça pequena pressão no manípulo, a fim de que o rebaixador penetre
sem esforço.
OBSERVAÇÃO
Use fluido de corte.
____________________________________________ 135
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Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
____________________________________________ 136
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
41. FURADEIRA
(Tipos, Características e Acessórios)
EMPREGO
Serve para furar, escarear, rebaixar furos, roscar com machos e calibrar furos com
alargador.
TIPOS
Existem vários tipos de furadeiras. As figuras 2, 3, 4 e 5 mostram os mais comuns.
____________________________________________ 137
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
CARACTERÍSTICAS
As furadeiras se caracterizam:
ACESSÓRIOS
Acessórios são os elementos auxiliares que deve ter a máquina para efetuar as
operações.
São os seguintes:
VOCABULÁRIO TÉCNICO
____________________________________________ 138
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
MANDRIL
Elemento de aço carbono utilizado para a fixação de brocas, alargadores, fresas de
escarear e machos. É formado por dois corpos que giram um sobre o outro.
Ao girar a bainha, gira também o anel roscado que abre ou fecha as três pinças ou
castanhas que prendem as ferramentas (figs.1 e 2).
O movimento giratório da bainha é dado por meio de uma chave que acompanha o
mandril (fig. 3).
____________________________________________ 139
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
BUCHAS CÔNICAS
Elementos que servem para fixar o mandril ou a broca diretamente no eixo da máquina
(figura 4).
Suas dimensões estão normalizadas dentro dos distintos sistemas de medidas, tanto
para os cones externos (machos) como para os cones internos (fêmeas).
Utilizam-se buchas cônicas de redução quando o cone interno for maior que o cone
externo (figs.4 e 5).
Exemplo
Cone de redução 4-3 significa que a parte externa é um cone macho nº 4 e a interna é
um cone fêmea nº 3 (fig. 5).
____________________________________________ 140
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
CUNHA
É um instrumento de aço, em forma de cunha utilizado para extrair dos furos cônicos, as
ferramentas fixadas por esse processo (fig. 6).
CUIDADOS A OBSERVAR
____________________________________________ 141
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Os diferentes valores são obtidos variando-se o número de rotações por minuto do eixo
principal da furadeira.
do material a furar;
do material da broca.
Essa tabela apresenta valores para serem utilizados somente quando se usam brocas
de aço rápido. Usando-se brocas de aço carbono, os valores devem ser reduzidos à
metade.
OBSERVAÇÃO
As velocidades de corte e avanço foram extraídas dos livros “Manual del Taller
Mecânico”, de Colvin Stanley Ed. Labor, e “Alrededor de Las Máquinas-
Herramientas”, de Gerling Ed. Reverté S/A.
____________________________________________ 142
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Ferro Fundido
Ferro Fundido
Alumínio
(macio)
( duro )
Cobre
Latão
MATERIAL
Veloc corte
35 25 22 18 32 50 65 100
( mm/min )
∅ da
Avanço
broca Rotações por minuto ( rpm )
( mm/v )
( mm )
1 0,06 11140 7950 7003 5730 10186 15900 20670 31800
2 0,08 5570 3975 3502 2865 5093 7950 10335 15900
3 0,10 3713 2650 2334 1910 3396 5300 6890 10600
4 0,11 2785 1988 1751 1433 2547 3975 5167 7950
5 0,13 2228 1590 1401 1146 2037 3180 4134 6360
6 0,14 1857 1325 1167 955 1698 2650 3445 5300
7 0,16 1591 1136 1000 819 1455 2271 2953 4542
8 0,18 1392 994 875 716 1273 1987 2583 3975
9 0,19 1238 883 778 637 1132 1767 2298 3534
10 0,20 1114 795 700 573 1019 1590 2067 3180
12 0,24 928 663 584 478 849 1325 1723 2650
14 0,26 796 568 500 409 728 1136 1476 2272
16 0,28 696 497 438 358 637 994 1292 1988
18 0,29 619 442 389 318 566 883 1148 1766
20 0,30 557 398 350 287 509 795 1034 1590
22 0,33 506 361 318 260 463 723 940 1446
24 0,34 464 331 292 239 424 663 861 1326
26 0,36 428 306 269 220 392 612 795 1224
28 0,38 398 284 250 205 364 568 738 1136
30 0,38 371 265 233 191 340 530 689 1060
35 0,38 318 227 200 164 291 454 591 908
40 0,38 279 199 175 143 255 398 517 796
45 0,38 248 177 156 127 226 353 459 706
50 0,38 223 159 140 115 204 318 413 636
( I ) Para furar com broca de aço carbono, utilizar a metade da rotação indicada na tabela.
____________________________________________ 143
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
São usados para atuar como refrigerantes da ferramenta e da peça ( fig. 1 ) . Como
lubrificantes da ferramenta, para obter-se maior durabilidade do gume e para se
conseguir melhor acabamento de superfície nos trabalhos a executar.
ÓLEOS DE CORTE
São óleos minerais aos quais se adicionam compostos químicos. São usados como se
apresentam comercialmente.
SOLUÇÕES DE CORTE
São misturas de água e outros elementos com óleo solúvel, enxofre, bórax. etc.
Geralmente, devem ser preparadas.
O fluído de corte mais utilizado é uma mistura, de aspecto leitoso, que contém água
(como refrigerante ) e 5 a 10% de óleo solúvel ( como lubrificante ).
A seguir, apresentamos um quadro com os fluídos de corte. Observe que, a cada fluído
de corte, corresponde um número respectivo.
Nº FLUÍDO DE CORTE
1 A seco
2 Água com 5% de óleo solúvel
3 Água com 8% de óleo solúvel
4 Óleo mineral puro
5 Óleo mineral composto
6 Óleo sulfurizado com ou sem cloro
7 Querosene
8 Querosene com 30% de óleo mineral
9 Óleo de coco ( Palm Oil )
10 Óleo solúvel ( para retificação )
____________________________________________ 144
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
A seguir, figura uma tabela que contém os fluídos de corte recomendados de acordo
com o trabalho que será executado.
Material Roscar
para Tornear Furar Fresar Aplainar Retificar c/ ponta de com macho
trabalhar ferramenta ou tarraxa
Aço carbono 1 2 2 2 10 2 4
1020 2 4
Aço carbono 3 3 3 3 10 3 4
1045 5
Aço carbono
acima de 3
1060 3 3 3 3 10 5 4
Aços-liga
Aço inoxidá- 3 3 3 3 10 4 5
Vel 6
Ferro fundido 1 1 1 1 10 1 1
6 6
Alumínio e suas 7 8 8 8 10 7 7
ligas 8 6 6
Bronze e latão 1 2 2 1 10 1 1
2 6 6
Cobre 1 2 2 2 10 1 6
6 6 9
PRECAUÇÃO
RESUMO
Fluídos de Corte
Servem para:
PRECAUÇÃO
____________________________________________ 145
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Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
____________________________________________ 146
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
EMPREGO
Servem para escarear ou rebaixar furos para alojamentos de cabeças de parafusos e
rebites.
CARACTERÍSTICAS
As fresas ( escareadores ) caracterizam-se pela forma, tamanho e tipo de haste, que
pode ser cônica ou cilíndrica.
____________________________________________ 147
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
____________________________________________ 148
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
____________________________________________ 149
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Conservação
Após seu uso devem ser limpas e guardadas em lugar conveniente para evitar quedas,
choques e contato com outras ferramentas.
VOCABULÁRIO TÉCNICO
____________________________________________ 150
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Ferramenta manual composta de um arco de aço carbono, onde deve ser montada uma
lâmina de aço rápido ou de aço carbono, dentada e temperada. A lâmina possui furos
em seus extremos, para ser fixada ao arco por meio de pinos situados nos suportes. O
arco tem um suporte fixo e um suporte móvel, com um corpo cilíndrico e roscado, que
serve para dar tensão à lâmina através de uma porca-borboleta ( fig.1 ).
EMPREGO
cortar materiais;
abrir fendas;
iniciar ou abrir rasgos.
CARACTERÍSTICAS
Do Arco de Serra
Da Lâmina de Serra
A lâmina de serra é caracterizada: pelo comprimento, que comumente mede 8”, 10” ou
12”, de centro a centro dos furos; pela largura da lâmina, que geralmente mede 1/2” ;
pelo número de dentes por polegada ( d/1” ), que em geral é de 18, 24 e 32 d/1” ( fig.2).
____________________________________________ 151
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Os dentes das serras possuem travas, que são deslocamentos laterais dados aos
dentes, em forma alternada, conforme as figuras de 3 a 7.
- a espessura do material, que não deve ser menor que dois passos de
dente(fig.8 );
CONSERVAÇÃO
____________________________________________ 152
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
RESUMO
CARACTERÍSTICAS
Do Arco:
Da Lâmina:
ESCOLHA
De acordo com o tipo do material ( maior número de dentes para materiais duros ).
____________________________________________ 153
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
CARACTERÍSTICAS
São 6 (seis) as características dos MACHOS DE ROSCAR:
- Sistema de rosca;
- Sua aplicação;
- Passo ou número de fios por polegada;
- Diâmetro externo;
- Diâmetro da espiga ou haste;
- Sentido da rosca.
- Sistema de rosca
As roscas dos machos são de três tipos: métrico, whitworth e americano (USS).
Aplicação
Os machos de roscar são fabricados para fazer rosca em porcas, tubos e outras peças.
____________________________________________ 154
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Sentido da rosca
Refere-se ao sentido da rosca, isto é , se é direita ou esquerda.
Para roscar com machos é importante saber selecionar os machos e a broca com a qual
se deve fazer a furação. Deve-se também selecionar o tipo de lubrificante ou refrigerante
que se usará durante a abertura da rosca.
Os diâmetros nominais dos machos de roscar mais usados, assim como os diâmetros
das brocas que devem ser usadas na furação. Podem ser encontrados em tabelas.
Para serem usados, eles devem estar bem afiados e com todos os filetes em bom
estado.
CONSERVAÇÃO
____________________________________________ 155
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Para se conservarem os machos em bom estado, é preciso limpá-los após o uso, evitar
Machos de roscar:
Rosca Sistema Métrico:
Normal
Fina
Rosca Sistema Whitworth:
P/ parafusos:
Normal – BSW
Fina – BSF
P/ tubos:
Conexões
Rosca Sistema Americano (USS):
Parafusos:
Normal – NC
Fina – NF
P/ tubos:
Conexões
____________________________________________ 156
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
DESANDADORES
São utensílios manuais, geralmente de aço carbono, formados por um corpo central,
com um alojamento de forma quadrada onde são fixados machos, alargadores.
TIPOS
Desandador fixo em T
Possui um corpo comprido, que serve como prolongador para passar machos ou
alargadores em lugares profundos e de difícil acesso para desandadores comuns (fig.1).
____________________________________________ 157
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
CLASSIFICAÇÃO
Os tamanhos dos desandadores para machos ou alargadores são classificados por
número:
Nº 0 = 150 mm
Nº 1 = 215 mm
Nº 2 = 285 mm
Nº 3 = 400mm
PORTA-COSSINETES
Possui cabos com ponta recartilhada, caixa para alojamento do cossinete e parafusos
de fixação (fig.4). os comprimentos variam de acordo com os diâmetros dos cossinetes.
CLASSIFICAÇÃO
O tamanho dos desandadores para cossinetes é encontrado por número ou pelo
diâmetro do cossinete.
____________________________________________ 158
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Em casos necessários, pode ser montada sobre a mesa circular (fig.2) ou sobre a mesa
angular (fig.3)
PROCESSO DE EXECUÇÃO
OBSERVAÇÃO
Use uma trincha e panos.
OBSERVAÇÃO
As guias da morsa devem penetrar totalmente na ranhura da mesa.
PRECAUÇÃO
Translade a morsa com ajuda de outras pessoas para evitar esforço excessivo e
quedas.
3º passo – Coloque os parafusos na ranhura da mesa até que encaixem nos rasgos da
morsa.
Realiza-se como passo prévio a operações de fresagem em geral, tais como: fresar
superfície plana, fresar ranhuras e mandrilar.
PROCESSO DE EXECUÇÃO
OBSERVAÇÃO
Se o material tiver rebarbas e impurezas na superfície, elimine-as antes de
montá-lo na morsa.
OBSERVAÇÃO
Para algumas formas de material, utilizam-se calços ou mordentes especiais,
alguns dos quais, indicam-se nas figuras 2 a 7.
____________________________________________ 160
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÃO
Quando a mandíbula móvel da morsa tem folga nas guias, para facilitar o apoio,
utilizam-se calços cilíndricos como o da figura 6.
____________________________________________ 161
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Ë uma operação que consiste em abrir rosca na superfície externa de peças cilíndricas,
utilizando-se uma ferramenta chamada tarraxa, submetida a um movimento circular
alternativo ( fig.1 )
PROCESSO DE EXECUÇÃO
OBSERVAÇÃO
O chanfro é geralmente feito no torno, mas pode-se também fazê-lo na
esmerilhadora.
OBSERVAÇÃO
Para selecionar o cossinete, tome em consideração o diâmetro do material, o
passo ou o número de fios da rosca.
OBSERVAÇÃO
____________________________________________ 162
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
____________________________________________ 163
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÕES
- Aparte cônica maior do cossinete deve ficar para fora.
OBSERVAÇÃO
Quando o material for todo cilíndrico, deve-se utilizar um dos mordentes em
forma de “V”, para se evitar que ele gire ( figura 5 ).
____________________________________________ 164
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÃO
A verificação é feita com uma porca ( fig.7 ) ou com um calibrador de rosca
(fig.8).
____________________________________________ 165
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
FASES DE EXECUÇÃO
OBSERVAÇÃO
Fixe bem o contra – estampo, evitando que ele se incline ao iniciar o trabalho.
____________________________________________ 166
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÃO
Evite dar pancadas em um só ponto, pois as mesmas entortam o material (fig.6)
____________________________________________ 167
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
- Continue batendo até que a cabeça do rebite esteja bem próxima do material
(Fig.7)
____________________________________________ 168
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
A rebitagem ( cabeça escareada ) é feita quando se deve unir duas ou mais peças, de
modo que a superfície não tenha saliência. Ë o caso de certas peças de máquinas,
ferramentas, etc. que são unidas por este processo. Neste caso, a operação é feita pelo
ajustador, que deve saber executá – la muito bem.
FASES DE EXECUÇÃO
- Repuxe ( fig.3 ).
____________________________________________ 169
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÃO
Não havendo rebite apropriado, use um pino cilíndrico e proceda do modo
seguinte:
- Prenda o material na morsa ( fig.6 ). Se necessário, use um molde ( fig.7 )
para evitar deformação.
____________________________________________ 170
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
- Rebite um lado.
- Corte o material em excesso e rebite o outro lado.
- Dê acabamento, com lima ou esmeril, conforme o caso.
NOTAS
- Quando o material entrar justo no furo, corte-o no comprimento, apoie-o
sobre uma base sólida e rebite, dando inicialmente pancadas bem centradas
para que ele se encorpe ( fig.8 ); a seguir, termine a rebitagem com a bola do
martelo.
____________________________________________ 171
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
QUESTIONÁRIO
3 – Por que se usa contra – estampo, quando se rebitam peças com escareado só de
um
lado ?
____________________________________________ 172
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
PERFIL DO FILETE
O perfil do filete e determinado pela seção do filete da rosca, por um plano que contém
o eixo do parafuso.
Perfil triangular
É usado em parafusos de fixação, uniões e tubos.
Perfil trapezoidal
É usado nos órgãos de comando das máquinas operatrizes (para transmissão de
movimento suave e uniforme), nos fusos e nas prensas de estampar.
Perfil quadrado
Tipo em desuso, mas ainda aplicado em parafusos de peças sujeitas a choques e
grandes esforços (MORSAS).
____________________________________________ 173
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Perfil redondo
É usado em parafusos de grandes diâmetros e que devem suportar grandes esforços.
NOMENCLATURA DA ROSCA
Independentemente de seu uso, as roscas têm os mesmos elementos (fig.4), variando
apenas os formatos e dimensões.
____________________________________________ 174
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
PASSO DA ROSCA
Passo (P) é a distância entre dois filetes, medida no sentido do eixo da rosca (fig.5).
P = 10 mm = 2mm
5
P = 1” = 1/8”
8
P = 25,4 mm = 6,35 mm
4
____________________________________________ 175
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Ferramenta de aperto construída de uma haste cilíndrica de aço ao carbono com uma
de suas extremidades forjadas em forma de cunha e a outra em forma de espiga
prismática ou cilíndrica estriada, onde é acoplado um cabo de madeira ou plástico
(Figs.1 e 2).
EMPREGO
Este tipo de chave de fenda é empregada para apertar e desapertar parafusos que nas
suas cabeças tenham fendas ou ranhuras, que permitam a entrada da cunha, dando,
através de giros, o aperto ou desaperto.(figs.3, 4 e 5).
CARACTERÍSTICAS
A chave de fenda deve ter sua cunha temperada e revenida. A extremidade da cunha
deve ter as faces em planos paralelos, para permitir ajuste correto à fenda do parafuso.
O cabo deve ser ranhurado longitudinalmente para permitir maior firmeza no aperto. O
comprimento da chaves varia de 4”a 12”.
____________________________________________ 176
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Para parafusos de fenda cruzada (fig.6), usa-se uma chave com cunha em forma de
cruz, chamada “PHILIPS” (fig.7).
CONDIÇÕES DE USO
____________________________________________ 177
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
56. COSSINETES
CARACTERÍSTICAS
Os cossinetes se caracterizam pelos seguintes elementos:
- Sistema da rosca;
- Passo ou número de fios por polegada;
- Diâmetro nominal;
- Sentido da rosca.
____________________________________________ 178
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
EMPREGO
Para o seu emprego é usado um porta-cossinete de formato especial, que, por meio de
uma regulagem nos cossinetes, proporciona um bom acabamento da rosca.
____________________________________________ 179
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
57. FURADEIRAS
( Portátil e de coluna )
FURADEIRA PORTÁTIL
Diz – se portátil porque se transporta com facilidade e é segurada com as mãos, para
ser operada; a pressão de avanço é feita manualmente ( fig.1 ).
CARACTERÍSTICAS
- Potência do motor.
- Número de rpm.
- Capacidade de abertura do mandril porta – brocas.
- Voltagem da máquina.
CONDIÇÕES DE USO
CONSERVAÇÃO
FURADEIRA DE COLUNA
Diz – se de coluna porque seu suporte principal é uma coluna, geralmente cilíndrica, na
qual está montado o sistema de transmissão de movimento, a mesa e a base.
____________________________________________ 180
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
- de bancada
- de piso
- radial
Furadeira de bancada
Ë uma furadeira de coluna curta, montada sobre uma bancada ou pedestal ( fig.2 ).
Furadeira de piso
____________________________________________ 181
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Furadeira radial
Ë uma furadeira que permite o giro e o deslocamento do eixo porta – broca a uma certa
distância que tem como centro o eixo da coluna. Esta furadeira possui um
deslocamento longitudinal da mesa sobre a base.
CONDIÇÕES DE USO
CONSERVAÇÃO
Para manter a furadeira em bom estado, deve – se limpar todas as suas partes e
lubrificá-las após o uso.
____________________________________________ 182
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
São utensílios manuais formados por duas mandíbulas estriadas e endurecidas, unidas
e articuladas por meio de um eixo.
CARACTERÍSTICAS
Os mordentes tem estrias simples ou cruzadas, para melhor fixação das peças.
____________________________________________ 183
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
CARACTERÍSTICAS
CONSERVAÇÃO
____________________________________________ 184
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
186
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÕES
- Nos casos de superfícies verticais muito grandes, em que o curso da espera
não é suficiente, aplaine suspendendo a mesa verticalmente.
- Se necessário, utilize fluido de corte adequado.
- Esta operação pode ser também realizada, utilizando-se o avanço automático
ou o avanço descendente da espera.
____________________________________________ 188
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
PROCESSO DE EXECUÇÃO
OBSERVAÇÃO
Caso não seja possível a fixação da morsa, fixe-a diretamente na mesa,
utilizando chapas ou grampos ( fig.3 ).
OBSERVAÇÃO
A inclinação do porta–ferramentas permite que a ferramenta se afaste da peça
durante o recuo, evitando que ela raspe na face aplainada.
- Lubrifique.
- Determine o número de golpes por minuto.
- Regule o curso do cabeçote móvel ( torpedo ).
- Ligue a máquina.
____________________________________________ 187
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
É obter uma superfície plana em ângulo, produzida pela ação de uma ferramenta
submetida a dois movimentos: um alternativo e outro de avanço manual.
Este último é produzido por meio do carro porta–ferramenta inclinado em relação a uma
superfície determinada (figs.1 e 2).
PROCESSO DE EXECUÇÃO
1º passo – Trace.
____________________________________________ 189
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÃO
A fixação pode ser feita na morsa ou na mesa (figs.3 e 4).
OBSERVAÇÃO
A ferramenta deve estar bem afiada e de acordo com a operação a realizar.
- Lubrifique a máquina.
- Regule o curso do cabeçote móvel (torpedo).
- Incline o carro porta–ferramenta no ângulo ( A ) desejado (fig.5).
OBSERVAÇÕES
- A inclinação pode ser para ângulos agudos ou obtusos.
____________________________________________ 190
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
- Quando o ângulo for agudo (fig. 6), a inclinação será igual a 90º - Â
- Quando o ângulo for obtuso e um dos seus lados estiver paralelo ao plano
horizontal (fig.7), a inclinação do carro porta–ferramentas será de  – 90º.
____________________________________________ 191
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Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÃO
Inclina-se a espera da ferramenta no sentido contrário ao da inclinação do carro,
para se evitar que a ferramenta danifique a superfície trabalhada (figs.10 a 13).
- Posicione a ferramenta.
____________________________________________ 192
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÃO
Para a obtenção de ângulos por meio de aplainamento horizontal, a peça deve
ser fixada na morsa ou sobre calços (fig.14); verificando-se o paralelismo da linha
de referência.
____________________________________________ 193
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Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Esta operação é muito utilizada na construção de máquinas, para acoplar peças através
de guias ou chavetas, como também em suportes para ferramentas.
PROCESSO DE EXECUÇÃO
OBSERVAÇÃO
Para rasgos pouco profundos pode-se usar a ferramenta indicada na figura 2;
para rasgos profundos e estreitos, usa - se a ferramenta indicada na figura 3.
____________________________________________ 194
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
____________________________________________ 195
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Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÃO
Se necessário corrigir, solte os parafusos da base giratória, alinhe e reaperte.
- Prenda a ferramenta.
- Lubrifique a máquina.
5º passo – Aplaine.
PRECAUÇÃO
USE ÓCULOS DE PROTEÇÃO
- Ligue a máquina.
- Inicie o rasgo.
PRECAUÇÃO
CUIDADO PARA NÃO SE QUEIMAR OU CORTAR COM OS CAVACOS.
OBSERVAÇÕES
- O avanço vertical da ferramenta faz-se gradativamente e sempre durante o
movimento de retrocesso do cabeçote móvel (torpedo).
____________________________________________ 196
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
- Em caso de rasgos muito largos, em que o bedame não pode ter a dimensão
dos mesmos, por causa da trepidação e do esforço exagerado, faz-se a
marcação conforme indica a figura 5 e procede-se ao desbaste, seguindo-se
os passos indicados na figura 6. A seguir, reafia-se a ferramenta e faz-se o
acabamento (fig.7).
____________________________________________ 197
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÃO
Para qualquer tipo de rasgo, verificam-se sempre as medidas de largura e
profundidade, de preferência com paquímetro (fig.9).
____________________________________________ 198
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
PROCESSO DE EXECUÇÃO
- Posicione a morsa.
OBSERVAÇÃO
A posição da morsa depende do sentido das estrias (figs.2 e 3).
OBSERVAÇÃO
- A ferramenta é escolhida de acordo com o ângulo da estria (fig.4).
____________________________________________ 199
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
____________________________________________ 200
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
- Ligue a máquina.
- Faça coincidir o traço zero dos anéis graduados da espera e da mesa com a
referência.
OBSERVAÇÃO
Não estando certo, redetermine o número de divisões e faça novos ensaios, até
conseguir o passo desejado.
4º passo – Aplaine.
OBSERVAÇÕES
- Dê vários passos, até atingir a profundidade desejada, avançando
verticalmente a ferramenta, durante o retorno.
____________________________________________ 201
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
AVANÇO DE CORTE
É a distância correspondente ao deslocamento da ferramenta ou da peça em cada
rotação (figs.1 e 2) ou em cada golpe (fig.3)
MEDIDAS UTILIZADAS
O avanço é geralmente indicado em :
____________________________________________ 202
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Material da peça;
Material da ferramenta;
Operação que será realizada;
Qualidade do acabamento.
____________________________________________ 203
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Avanços para
Diâmetros em mm Avanços para Avanços para sangramento e
desbaste em mm/volta acabamento em torneamento
mm/volta interno em
mm/volta
10 a 25 0,1 0,05 0,05
26 a 50 0,2 0,1 0,1
51 a 75 0,25 0,15 0,1
76 a 100 0,3 0,2 0,1
101 a 150 0,4 0,3 0,2
151 a 300 0,5 0,3 0,2
301 a 500 0,6 0,4 0,3
____________________________________________ 204
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
PROCESSO DE EXECUÇÃO
PRECAUÇÃO
Todos os trabalhos de esmerilhamento implicam na necessidade de proteger os
olhos.
OBSERVAÇÃO
Retifique o rebolo, sempre que sua superfície de corte esteja irregular.
205
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
PRECAUÇÃO
A ferramenta deve ser segurada com firmeza e aproximada do rebolo
cuidadosamente. (Fig.3)
____________________________________________ 206
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÕES
- Não use o rebolo em um só ponto. Isso fará um sulco em sua periferia.
- Use somente a periferia do rebolo, conservando sua face.
- Periodicamente mergulha-se a ferramenta em água para evitar que se
aqueça em demasia.
PRECAUÇÃO
Cuidado com as pontas das ferramentas depois de afiadas.
____________________________________________ 207
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
____________________________________________ 208
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Quando a superfície a ser usinada exigir bom acabamento, o mecânico deve usar
ferramenta de alisar, também conhecida como ferramenta de ponta redonda (Fig. 1).
A ferramenta de ponta redonda (Fig. 2) deixa ondulações (restos de corte) menores que
a de desbastar (Fig. 3).
____________________________________________ 209
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
FASES DE EXECUÇÃO
PRECAUÇÃO
Use proteção para os olhos
OBSERVAÇÕES
- Movimente a ferramenta nos sentidos de A e B (Fig. 5).
____________________________________________ 210
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
2ª Fase - Repita a primeira fase para fazer o outro flanco (Figs.9 e 10).
____________________________________________ 211
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÃO
Consulte a tabela de ângulos.
5ª Fase - Complete a afiação da ponta com pedra de afiar untada de óleo (Fig. 15).
OBSERVAÇÕES
- Nas reafiações nunca esmerilhe a face de saída ou de ataque.
- Nas grandes indústrias existe, geralmente, uma seção para a afiação de
ferramentas, de modo que os profissionais que vão usá-las já as recebam
afiadas.
____________________________________________ 212
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
NOTAS
- A afiação de desbaste é geralmente feita em rebolo plano, encostando-se a
ferramenta à periferia do mesmo (Fig. 16). É indispensável que o rebolo
esteja com a face absolutamente plana; se necessário, para isso, deve-se
repassá-lo com retificador apropriado.
____________________________________________ 213
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
QUESTIONÁRIO
____________________________________________ 214
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
66. REBOLOS
As características básicas dos rebolos são dadas por: natureza do abrasivo, tamanho do
grão, dureza, estrutura, aglutinante, forma e dimensão.
NATUREZA DO ABRASIVO
TAMANHO DO GRÃO
Os grãos são classificados em ampla escala de tamanho. Esta é obtida após o processo
de trituração do material abrasivo, separando-o ao passá-lo por peneiras distintas
(Fig.1).
Granulação grossa 8 - 10 - 12 - 14 - 16 - 20 - 24
Granulação média 30 - 36 - 46 - 54 - 60
Granulação fina 70 - 80 - 90 - 100 - 120 - 150 - 180
Granulação ultrafina 220 - 240 - 320 - 400 - 500 - 600
DUREZA
O termo dureza, aplicado a rebolos, se refere à tenacidade com que o aglutinante retém
as partículas abrasivas. Não se deve confundir o grau de dureza, que é dado ao rebolo,
com a dureza do abrasivo.
O grau de dureza dos rebolos está classificado por letras em ordem alfabética, que vão
de A a Z. Industrialmente, são produzidos de E (muito mole) a V (muito duro).
ESTRUTURA
AGLUTINANTES
Os aglutinantes naturais e sintéticos são materiais que têm por finalidade a união dos
grãos abrasivos entre si, formando o rebolo.
____________________________________________ 216
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
____________________________________________ 217
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
FORMA
D – Diâmetro (total)
A – Espessura (total)
F – Furo
EP – Espessura da parede
Ef – Espessura no furo
Df – Diâmetro do plano interior
Db – Diâmetro do plano exterior
____________________________________________ 218
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Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
DIMENSÕES
NOTA
Qualquer anotação feita em seguida dos símbolos de espeficicações do rebolo
constituirá indicação particular do fabricante.
____________________________________________ 219
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
As setas mais fortes mostram, nas diversas figuras, as faces esmerilhadoras de cada
tipo de rebolo apresentado.
____________________________________________ 220
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Por exemplo, o rebolo que, no disco de papel, traz a marcação A80-K5V tem abrasivo
aluminoso (A) de granulação 80, resistência do aglomerante de grau K, estrutura ou
espaçamento 5, sendo o seu aglomerante vitrificado (V).
Se for encontrada, por exemplo, a marcação 38A80-K5VBE, típica da “The Norton Co”,
isso indica o mesmo rebolo anteriormente especificado, com as seguintes
particularidades: o abrasivo A (aluminoso) tem um número 38 e o aglomerante V
(vitrificado) é de símbolo BE, representando ambos (nº 38 e símbolo BE) tipos especiais
fabricados pela “The Norton Co.”.
DESIGNAÇÃO DA GRANULAÇÃO
8 12 30 70 150 280
10 14 36 80 180 320
16 46 90 220 400
20 60 100 240 500
24 120 600
DESIGNAÇÃO DO GRAU
DESIGNAÇÃO DA ESTRUTURA
DESIGNAÇÃO DO AGLOMERANTE
____________________________________________ 221
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
____________________________________________ 222
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
QUESTIONÁRIO
4 - Interprete as especificações:
1º) C36-04B
2º) A46-L4S
3º) C90-L8V
____________________________________________ 223
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Com o afiamento, obtém-se uma aresta de corte igual e resistente. A prática indica que
as arestas de corte perfeitamente preparadas, ou seja, bem afiadas, concorrem
decisivamente para um EXTRAORDINÁRIO AUMENTO DE DURAÇÃO DA
FERRAMENTA e para a obtenção, na peça, de superfícies de fino acabamento.
A classificação dos abrasivos se faz por meio de peneiras, à exceção dos mais finos, em
pó, que exigem um processo hidráulico de separação.
Esses abrasivos pulverizados, por causa mesmo de sua extrema finura, são os que se
usam especialmente para operações de acabamento, capazes de determinar boa
qualidade do estado de superfície das peças, precisão de formas e arestas bem iguais e
definidas. Usam-se assim os abrasivos em pó:
1) diretamente, em seu estado normal, misturado com óleo, para o acabamento das
superfícies das peças, pela operação que, geralmente, é denominada rodagem;
____________________________________________ 224
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
PEDRAS DE AFIAR
São peças de abrasivo artificial muito fino que, uma vez aglomerado, recebe prensagem
capaz de lhe dar formas variadas (Fig.1), tais como prismas, cilindros, meias-canas, etc.
É uma operação de grande importância para o mecânico e que dele exige muita
habilidade e prática, até que consiga obter a melhor aresta de corte possível.
Pode-se dizer que, em cada caso, o mecânico adota uma técnica manual especial,
resultante da sua experiência e de sua habilidade. Não obstante, apresenta-se na fig.2,
um exemplo do uso da pedra de afiar na afiação da aresta cortante de um raspador.
____________________________________________ 225
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
pressão deve ser dada ao empurrar a ferramenta, aliviando-a no golpe de volta. O gume
não deve ficar perpendicular à direção do movimento, mas sim inclinado a cerca de 45º.
____________________________________________ 226
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
QUESTIONÁRIO
3) Para que servem as pedras abrasivas? Por que se usa óleo na afiação
____________________________________________ 227
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
É a operação mecânica por meio da qual se corta um material com uma lâmina de serra
fita submetida a um movimento contínuo circular (Fig.1).
Esta operação, por ser rápida e de fácil execução, é aplicada na preparação de peças a
usinar.
PROCESSO DE EXECUÇÃO
OBSERVAÇÕES
- A largura da lâmina de serra varia segundo o corte.
____________________________________________ 228
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
- Coloque a serra.
OBSERVAÇÕES
- Os dentes da serra devem ficar para fora e voltados para o sentido de
movimento da mesma.
- Quando o corte for sem saída (Fig.3), corte a lâmina de serra, introduza no
furo previamente feito e solde-a em seguida.
____________________________________________ 229
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÃO
A tensão da serra não deve ser demasiada.
- Regule a rotação
OBSERVAÇÃO
Consulte tabela.
5º Passo - Serre.
- Ligue a máquina.
____________________________________________ 230
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
PRECAUÇÃO
Ao se aproximar o final do corte, empurre o material com um pedaço de madeira,
a fim de evitar acidentes (Fig.6).
____________________________________________ 231
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Existem dois tipos, os quais são denominados pela posição da fita que pode ser vertical
ou horizontal (serra vertical de fita e serra horizontal de fita).
1 - Chave de partida
2 - Coluna
4 - Rebolo
6 - Tesoura
11 - Mesa inclinável
13 - Gaveta de ferramentas
____________________________________________ 232
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
FUNCIONAMENTO
Movimento da fita
É conseguido de dois volantes que contém na periferia uma cinta de borracha, cuja
finalidade é evitar o deslizamento da fita. A regulagem da tensão da fita é conseguida
com o deslocamento do volante conduzido na direção da posição da fita, por meio de
um mecanismo apropriado (Fig.2).
Movimentação da mesa
As serras de fita possuem uma mesa que é articulada por um mecanismo localizado na
sua parte inferior, permitindo a inclinação da mesa em dois sentidos: à direita e à
esquerda do operador.
Guias da fita
São os órgãos responsáveis pela posição correta da fita durante o corte. As guias da fita
são duas: superior e inferior (Fig.3).
A guia superior, por ser móvel, permite o ajuste da altura livre da fita acima da mesa,
além de dar estabilidade à fita.
____________________________________________ 233
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Entre os dois mecanismos, o de polia variável é mais vantajoso, pois permite, dentro da
mudança da velocidade mais baixa até a velocidade mais alta, a sua regulagem. O outro
não permite tal regulagem, pois seus valores são fixos.
Avanço do material
O avanço da peça é manual. Existem máquinas que possuem avanço automático.
Possuem também uma tesoura cortadora da fita de serra e um rebolo para desbastar a
parte soldada.
Construção
Sua estrutura é constituída de chapas soldadas, a mesa e os volantes, de ferro fundido,
e as demais partes, de aço carbono.
____________________________________________ 234
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Componentes
2 - Volante conduzido
3 - Contrapeso móvel
5 - Volante condutor
9 - Motor elétrico
11 - Serra de fita
12 - Polias escalonadas
____________________________________________ 235
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
FUNCIONAMENTO
Movimento da fita
É conseguido da mesma forma que o da serra vertical, isto é, por meio de 2(dois)
volantes. O volante condutor é acionado por um redutor de velocidades, com uma
engrenagem de dentes interiores (Fig.5). Um motor elétrico aciona por correia uma das
polias em V, ou polias escalonadas. As velocidades de corte são conseguidas por meio
de mudanças de posição da correia nas polias.
Guias da fita
Como na serra vertical, elas têm a mesma finalidade de dar estabilidade à fita. A figura 6
mostra uma guia construída com roletes cilíndricos.
____________________________________________ 236
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Avanço da fita
Durante o corte é necessário que a fita avance. Essa operação é realizada pelo próprio
peso do arco, que é regulado por meio de controle hidráulico de avanço, com o auxílio
de um contrapeso móvel instalado no arco (Fig.7).
CONDIÇÕES DE USO
Para que as fitas tenham bom deslizamento nas guias, as soldas das mesmas, devem
estar bem acabadas.
Manter a tensão da fita, sem excesso, de modo que esta não deslize na superfície de
contato dos volantes.
CONSERVAÇÃO
____________________________________________ 237
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Existem dois tipos de serra alternativa, que são denominados pelo sistema de avanço,
isto é, o tipo mecânico e o tipo hidráulico.
Componentes
5 – Contrapeso 6 - Parafuso
21 - Pés
SERRA ALTERNATIVA TIPO HIDRÁULICO ( FIG.2 )
Componentes
3 – Corrediça 4 - Peça
5 – Biela 6 - Volante
11 – Morsa 12 - Bacia
____________________________________________ 239
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Material de construção
A maioria das partes componentes dessas máquinas são construídas de ferro fundido,
com exceção dos eixos e de algumas rodas dentadas que são construídas: de aço
carbono, nas quais os esforços são acentuados.
Potência do Motor
A potência do motor deve ser suficiente para movimentá-la, quando o corte exige
maiores esforços.
MECANISMO DE AVANÇO
Mecânico
O princípio usado para o seu funcionamento é o braço de alavanca: usa-se o próprio
peso do arco para se conseguir a pressão de avanço constante, e pode-se regular a
pressão por contrapeso ( fig.3 ).
Hidráulico
Usamos uma bomba hidráulica com uma válvula que permite a regulagem da pressão
de avanço dentro das seguintes características:
Capacidade de corte
É limitada pela altura do arco e pelo comprimento da lâmina.
Velocidade de Corte
O número de golpes por minuto durante o corte é a velocidade de corte, e quanto maior
for o número de golpes, maior será o rendimento obtido.
Transmissão de Movimento
Um conjunto de polias ou engrenagens é usado para se fazer transmissão e redução da
rotação do motor elétrico aos órgãos rotativos da serra.
Conversão de Movimento
O movimento alternado pelo qual a serra executa o seu trabalho é conseguido por meio
de um dispositivo denominado biela. Com esse dispositivo fazemos a conversão do
____________________________________________ 240
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
São ferramentas denteadas (figs.1 e 2) para corte, cujos dentes são inclinados
lateralmente ( travamento ). As lâminas são construídas de aço carbono ou aço rápido.
São ferramentas destinadas a produzir rasgos possibilitando o corte do material
metálico.
____________________________________________ 241
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
____________________________________________ 242
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Travamento
É a inclinação lateral dos dentes, cuja finalidade é produzir um rasgo maior do que a
espessura da lâmina, a fim de se evitar o atrito lateral da lâmina de serra com a peça
( fig.5 ).
OBSERVAÇÃO
As tabelas e os quadros foram retirados do Catálogo B 100 de “STARRET
TOOLS”.
____________________________________________ 243
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
ESPESSURA DO MATERIAL
De 20 mm De 40 mm Acima de
Até 20 mm a 40 mm a 90 mm 90 mm GOLPES
MATERIAL ( 3/4”) ( De 3/4” ( De 1 1/2” ( Acima de POR MINUTO
a 1 1/2” ) a 3 1/2” ) 3 1/2” )
Aços/níquel 14 10 6 4 70 a 85
Aços comuns
Aços inoxidáveis
14 10 6 4 75 a 90
Aços Rápidos
Aços RCC
Perfilados
14 - - - 75 a 90
Tubos
Bronze
14 10 6 4 95 a 135
Cobre
____________________________________________ 244
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Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
ESPESSURA DO MATERIAL
MATERIAL 5 mm a 13 mm a 25 mm 25 mm 13 mm a 38 mm 38mm
Aço cromo-
níquel
24-18 14 10 8-6 40 35 30
aços
fundidos e
ferro fundido
Aço rápido
Aço inox
24-18 14 10 8 30 25 20
e aços tipo
RCC
Perfilados e
Tubos
24-18 14 10 8-6 60 55 50
(parede
grossa)
Tubos
14 14 14 14 75 75 75
(parede fina)
Metais não
ferrosos
Alumínio
10 8 6 4 500 400 300
Antimônio
Latão e
Magnésio
Cobre e
14 8 6 4 300 250 200
Zinco
Tubos de
cobre
Alumínio ou 18-14 18-14 18-14 18-14 600 500 400
Latão com
parede fina
____________________________________________ 245
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Aperte moderadamente a lâmina e verifique sua tensão após alguns cortes. Reaperte a
lâmina, se necessário.
Use avanço adequado para a espessura do material que será cortado. Para material
fino, reduza consideravelmente o avanço.
____________________________________________ 246
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
74. RASQUETEAR
PROCESSO DE EXECUÇÃO
OBSERVAÇÃO
Quando a peça não pode ser presa na morsa, situe-a numa altura conveniente.
2º PASSO – Desbaste.
OBSERVAÇÕES
- O desbaste é executado com passadas longas, fazendo-se forte pressão
sobre o rasquete e com um ângulo de inclinação de 45º (fig.2).
____________________________________________ 247
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÃO
O elemento de controle depende da forma e do tamanho da superfície a
rasquetear (figs.4, 5, e 6).
OBSERVAÇÕES
- A camada de zarcão deve ser dada com um pano.
- A tinta deve Ter a consistência necessária para não se espalhar por toda a
superfície do elemento de controle.
- Friccione suavemente a superfície a rasquetear contra a superfície do
elemento de controle (fig.7).
OBSERVAÇÃO
____________________________________________ 248
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Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÕES
- O rasqueteamento se faz sobre as manchas apresentadas na superfície.
____________________________________________ 249
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________________________________________________________
Fig.1
PROCESSO DE EXECUÇÃO
OBSERVAÇÃO
O sobremetal deverá estar de acordo com os valores recomendados em tabelas.
OBSERVAÇÃO
Os alargadores trazem o seu diâmetro indicado na haste.
OBSERVAÇÃO
O comprimento do desandador deve ser proporcional ao diâmetro do alargador.
____________________________________________ 250
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Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÃO
Para bronze e ferro fundido, passa-se a seco; para os demais, consulte a tabela
de fluidos de corte.
OBSERVAÇÃO
Gire sempre no sentido horário pois ao contrário, os cavacos que se encontram
entre as navalhas podem quebrar o gume das mesmas .
____________________________________________ 251
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Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÃO
Sempre que retirar o alargador, limpe suas navalhas com um pincel.
- Limpe o furo.
____________________________________________ 252
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Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
76. ALARGADORES
(TIPOS E USOS)
Geralmente, o furo executado pela broca não é perfeito, a ponto de permitir ajuste de
precisão, pelas razões seguintes:
Resulta que, quando são exigidos orifícios rigorosamente precisos, para permitirem
ajustes de eixos, pinos, etc., torna-se necessário calibrá-los. Nesses casos usa-se uma
ferramenta de precisão denominada alargador, capaz de dar ao furo:
ALARGADOR
____________________________________________ 253
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________________________________________________________
ALARGADORES DE EXPANSÃO
____________________________________________ 254
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Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
O uso deste alargador exige muito cuidado. É geralmente fabricado em aço carbono,
para uso manual e pode ter navalhas retas ou navalhas helicoidais
Aconselha-se, de preferência, o uso deste alargador (fig.8 e 9). Pode ser rapidamente
ajustado a uma medida exata, pois as lâminas das navalhas deslizam no fundo das
canaletas, que são inclinadas todas segundo um ângulo determinado.
Outra vantagem deste tipo de alargador está no fato de serem as navalhas removíveis,
o que facilita sua afiação ou a substituição de qualquer lâmina quebrada ou desgastada.
____________________________________________ 255
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________________________________________________________
Rosca métrica;
Rosca whitwort;
Rosca whitwort com folga nos vértices;
Rosca americana.
____________________________________________ 256
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Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Deve-se utilizar a rosca whitwort com folga nos vértices (fig.3), para se abrir rosca
whitwort no torno mecânico. Isto se torna necessário porque é impossível fazer,
simultaneamente, o arredondamento no vértice e no fundo do filete, com ferramenta
comum.
____________________________________________ 257
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________________________________________________________
P – passo da rosca
____________________________________________ 258
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____________________________________________ 259
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____________________________________________ 261
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P = passo da rosca
H1 = altura do contato
____________________________________________ 262
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________________________________________________________
H1 – altura do contato
H1 = 0,4923 . P
____________________________________________ 263
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
D d nº de P h = h1 d1 r a d2 D1
Poleg. mm fios mm mm mm mm mm mm mm
1/16 1,522 60 0,423 0,239 1,110 0,058 0,031 1,318 1,172
3/32 2,303 48 0,592 0,300 1,781 0,073 0,039 2,041 1,871
1/8 3,081 40 0,635 0,360 2,455 0,087 0,047 2,768 2,549
5/32 3,851 32 0,794 0,450 3,069 0,109 0,059 3,460 3,187
3/16 4,607 24 1,058 0,599 3,565 0,145 0,078 4,086 3,721
7/32 5,400 24 1,058 0,599 4,359 0,145 0,078 4,879 4,514
1/4 6,162 25 1,270 0,719 4,912 0,174 0,094 5,537 5,100
5/16 7,730 18 1,411 0,799 6,340 0,194 0,104 7,035 6,548
3/8 9,291 16 1,588 0,899 7,727 0,218 0,117 8,509 7,961
7/16 10,255 14 1,814 1,027 9,059 0,249 0,134 9,952 9,327
1/2 12,386 12 2,117 1,199 10,302 0,291 0,157 11,344 10,616
9/16 13,974 12 2,117 1,199 11,890 0,291 0,157 12,932 12,204
5/8 15,534 11 2,309 1,308 13,259 0,317 0,171 14,396 13,601
11/16 17,121 11 2,309 1,308 14,847 0,317 0,171 15,984 15,189
3/4 18,675 10 2,540 1,438 16,174 0,349 0,188 17,424 16,550
13/16 20,262 10 2,540 1,438 17,762 0,349 0,188 19,012 18,138
7/8 21,807 9 2,822 1,598 19,029 0,387 0,209 20,418 19,447
15/16 23,595 9 2,822 1,598 20,617 0,387 0,209 22,006 21,035
1 24,931 8 3,175 1,798 21,804 0,436 0,235 23,367 22,274
1.1/8 28,037 7 3,629 2,055 24,465 0,498 0,269 26,252 25,003
1.1/4 31,212 7 3,629 2,055 27,640 0,498 0,269 29,427 28,178
1.3/8 34,299 6 4,233 2,397 30,131 0,581 0,313 32,215 30,747
1.1/2 37,474 6 4,233 2,397 33,306 0,581 0,313 35,390 33,922
1.5/8 40,523 5 5,080 2,877 35,521 0,697 0,376 38,022 36,273
1.3/4 43,698 5 5,080 2,877 38,596 0,697 0,376 41,197 39,448
1.7/8 46,789 4,5 5,645 3,196 41,233 0,775 0,418 44,012 42,069
2 49,966 4,5 5,645 3,196 44,408 0,775 0,418 47,187 45,244
2.1/8 53,139 4,5 5,645 3,196 47,583 0,775 0,418 50,362 48,419
2.1/4 56,210 4 6,350 3,596 49,958 0,872 0,470 53,084 50,899
2.3/8 59,125 4 6,350 3,596 53,133 0,872 0,470 56,259 54,073
2.1/2 62,560 4 6,350 3,596 56,308 0,872 ,0470 59,434 57,248
2.5/8 65,735 4 6,350 3,596 59,483 0,872 0,470 62,609 60,425
2.3/4 68,776 3,5 7,257 4,110 61,630 0,996 0,537 65,203 62,704
2.7/8 71,951 3,5 7,257 4,110 64,805 0,996 0,537 68,378 65,679
3 75,186 3,5 7,257 4,110 67,980 0,996 0,537 71,553 69,054
____________________________________________ 264
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
d d nº de P h d1 r d2
Poleg. mm fios mm mm mm mm mm
1/16 1,588 60 0,423 0,271 1,045 0,058 1,316
3/32 2,381 48 0,529 0,339 1,704 0,073 2,043
1/8 3,175 40 0,635 0,407 2,362 0,087 2,769
5/32 3,969 32 0,794 0,508 2,952 0,109 3,460
3/16 4,763 24 1,058 0,678 3,407 0,145 4,085
7/32 5,556 24 1,058 0,678 4,201 0,145 4,879
1/4 6,350 25 1,270 0,813 4,724 0,174 5,537
5/16 7,928 18 1,411 0,914 6,131 0,194 7,034
3/8 9,525 16 1,588 1,017 7,492 0,208 8,509
7/16 11,113 14 1,814 1,162 8,789 0,249 9,958
1/2 12,700 12 2,117 1,355 9,990 0,291 11,345
9/16 14,288 12 2,117 1,355 11,577 0,291 12,932
5/8 15,876 11 2,309 1,479 12,918 0,317 14,397
11/16 17,462 11 2,309 1,479 14,506 0,317 15,985
3/4 19,051 10 2,540 1,627 16,798 0,349 17,424
13/16 20,638 10 2,540 1,627 17,385 0,349 19,012
7/8 22,226 9 2,822 1,807 18,611 0,388 20,419
15/16 23,813 9 2,822 1,807 20,199 0,388 22,006
1 25,401 8 3,175 2,033 21,335 0,436 23,369
1.1/8 28,576 7 3,629 2,324 23,929 0,498 26,253
1.1/4 31,751 7 3,629 2,324 27,104 0,498 29,428
1.3/8 34,926 6 4,233 2,711 29,505 0,581 32,215
1.1/2 38,101 6 4,233 2,711 32,680 0,581 35,391
1.5/8 41,277 5 5,080 3,253 34,771 0,698 38,024
1.3/4 44,452 5 5,080 3,253 37,946 0,698 41,199
1.7/8 47,627 4,5 5,645 3,614 40,398 0,775 44,012
2 50,802 4,5 5,645 3,614 43,573 0,775 47,189
2.1/8 53,977 4,5 5,645 3,614 46,748 0,775 50,362
2.1/4 57,152 4 6,350 4,066 49,020 0,872 53,080
2.3/8 60,327 4 6,350 4,066 52,195 0,872 56,261
2.1/2 63,502 4 6,350 4,066 55,370 0,872 59,436
2.5/8 66,677 4 6,350 4,066 58,545 0,872 62,611
2.3/4 69,853 3,5 7,257 4,647 60,558 0,997 65,205
2.7/8 73,028 3,5 7,257 4,647 65,754 0,997 68,381
3 76,203 3,5 7,257 4,647 66,909 0,997 71,566
____________________________________________ 265
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
d d nº de P d2 d1
Poleg. mm fios mm mm mm
7/32 5,55 28 0,9067 4,97 4,39
1/4 6,35 26 0,9779 5,72 5,08
9/32 7,14 26 0,9779 6,51 5,89
5/16 7,93 22 1,1545 7,18 6,45
3/8 9,52 20 1,270 8,71 7,89
7/16 11,11 18 1,411 10,21 9,29
1/2 12,7 16 1,588 11,68 10,66
9/16 14,28 16 1,588 13,26 12,24
5/8 15,87 14 1,814 14,70 13,53
11/16 17,46 14 1,814 16,29 15,13
3/4 19,05 12 2,117 17,67 16,33
13/16 20,63 12 2,117 19,27 17,91
7/8 22,22 11 2,309 20,73 19,26
1 25,40 10 2,54 32,77 22,13
1.1/8 28,57 9 2,822 26,76 24,95
1.1/4 31,75 9 2,822 29,93 28,13
1.3/8 34,92 8 3,175 32,89 30,85
1.1/2 38,1 8 3,175 36,06 34,03
1.5/8 41,27 8 3,175 39,24 37,21
1.3/4 44,45 7 3,629 42,12 39,80
2 50,80 7 3,629 48,47 46,15
2.1/4 57,15 6 4,234 54,43 51,73
2.1/2 63,50 6 4,234 60,78 58,17
2.3/4 69,85 6 4,234 67,13 64,12
3 76,20 5 5,080 73,04 69,53
____________________________________________ 266
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Os parafusos servem para unir peças atarraxadas às porcas (fig.6) ou unir peças
atarraxadas à porca roscada (fêmea) (fig.7).
As porcas servem para dar aperto nas uniões de peças; em alguns casos, servem para
regulagem.
As arruelas servem para proteger a superfície das peças, evitar deformações nas
superfícies de contato e ,também, de acordo com sua forma, evitar que a porca afrouxe.
____________________________________________ 267
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
TIPOS DE PARAFUSOS
As figuras 8 a 18 apresentam os principais tipos de parafusos.
As figuras apresentam a forma e especificações próprias para construção de cada
parafuso.
____________________________________________ 268
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
TIPOS DE PORCAS
As figuras 19 a 24 apresentam os principais tipos de porca.
TIPOS DE ARRUELAS
As arruelas são classificadas geralmente em lisas (figs.25 e 26)
____________________________________________ 269
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Fórmulas
H=1,5d m= 0,8d n= 0,44d s= 0,25d
____________________________________________ 270
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
Exemplo :
Dividir uma circunferência de raio 70 mm, em 7 partes iguais.
Comprimento Comprimento
Número Número
Ângulo central da corda Ângulo central da corda
de de
correspondente correspondente correspondente correspondente
Divisões divisões
ao raio = 1 ao raio = 1
3 120º 1,7320 20 18º 0,3128
4 90º 1,4142 21 17º208 0,2979
5 72º 1,1755 22 ‘16º21 0,2845
6 60º 1,0000 23 ‘15º39 0,2722
7 51º25’ 0,8672 24 ‘15º 0,2610
8 45º 0,7653 25 14º24 0,2526
9 40º 0,6840 26 ‘13º50 0,2408
10 36º 0,6180 27 ‘13º20 0,2321
11 32º43’ 0,5632 28 ‘12º51 0,2235
12 30º 0,5176 29 ‘12º24 0,2160
13 27º41’ 0,4784 30 ‘12º 0,2090
14 25º42’ 0,4448 31 11º36 0,2021
15 24º 0,4158 32 11º15’ 0,1975
16 22º30’ 0,3901 33 10º54’ 0,1899
17 21º10 0,3767 34 10º35’ 0,1841
18 ‘20º 0,3473 35 10º17’ 0,1789
19 18º56 0,3289 36 10º 0,1743
____________________________________________ 271
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
81. EMBUCHAR
PROCESSO DE EXECUÇÃO
OBSERVAÇÃO
Tratando-se de peças engraxadas, devem as mesmas ser lavadas com solventes
(varsol, querosene, óleo diesel) e um pincel.
____________________________________________ 272
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
4º PASSO – Embuche.
OBSERVAÇÃO
Se necessário, utilize uma base plana, para apoiar a peça.
____________________________________________ 273
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÕES
- Em determinados casos, o embuchamento também pode ser executado
conforme a montagem apresentada na fig. 4.
____________________________________________ 274
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
PROCESSO DE EXECUÇÃO
____________________________________________ 275
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÕES
- Em caso de rolamentos montados em eixo, o esforço deve ser feito no anel
interno.
- Em caso de rolamentos montados em caixa, o esforço deve ser feito no anel
externo.
OBSERVAÇÃO
Tratando-se de rolamentos que não estavam guardados devidamente protegidos,
ou que, pelo tempo, já têm seu lubrificante ressecado, lave-o com benzina.
____________________________________________ 276
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÕES
- Em caso de rolamentos de dupla pista, lubrificar a pista da face interna.
3º PASSO – Lubrifique
____________________________________________ 277
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÕES
- Quando os rolamentos são montados em partes de máquinas e guardados
durante algum tempo, aguardando a montagem final, deve-se protegê-los,
depois de lubrificados, com papel parafina ou pano.
NOTA
A colocação dos rolamentos também poderá ser feita por dilatação térmica. Para
rolamentos fixados pelo anel interno, o rolamento deverá ser aquecido em banho
de óleo. Quando fixados pelo anel externo, aquecer a peça onde será colocado o
rolamento.
____________________________________________ 278
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
PROCESSO DE EXECUÇÃO
OBSERVAÇÃO
A dimensão do furo deve estar dentro dos limites máximo e mínimo do alargador.
OBSERVAÇÃO
O desandador deve ser proporcional ao diâmetro do alargador.
____________________________________________ 279
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÕES
- Para aumentar o diâmetro, afrouxe a porca superior e aperte a inferior. Para
reduzir, procede-se inversamente.
OBSERVAÇÃO
Para determinar o fluido de corte, deve-se consultar a tabela.
OBSERVAÇÃO
Gire sempre no sentido horário.
____________________________________________ 280
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
- Limpe o furo.
____________________________________________ 281
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
As prensas manuais são máquinas utilizadas nas oficinas mecânicas, para montagem e
desmontagem de buchas, rolamentos e outros tipos de peças que necessitam de
encaixe ou ajuste à pressão.
São construídas de uma estrutura de ferro fundido ou aço. Os tipos apresentados nas
figuras 1 e 2 , também denominados balancins, dispõem de um parafuso central ou
cremalheira, acionados por uma alavanca que permite o movimento vertical.
TIPOS DE PRENSAS
____________________________________________ 282
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
CARACTERÍSTICAS
____________________________________________ 283
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Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
CONDIÇÕES DE USO
Devem ser lubrificados periodicamente e utilizados de maneira que seu esforço seja
sempre no centro da gravidade do parafuso central ou da cremalheira.
CONSERVAÇÃO
____________________________________________ 284
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Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
85. LUBRIFICAÇÃO
(SISTEMAS E CANAIS)
Os órgãos de máquinas, para o seu perfeito funcionamento, são banhados por uma
substância oleosa, fazendo assim a sua lubrificação. Chamamos esta substância oleosa
de lubrificante.
CONSTITUIÇÃO FÍSICA
A viscosidade deve ser suficiente para manter uma película de óleo entre um mancal e
seu eixo, quando em movimento, e não deve ser excessiva, porque provoca consumo
desnecessário de potência.
Na fig.2, o eixo está girando sob uma película de óleo lubrificante, cuja viscosidade não
permite o roçamento direto no mancal, diminuindo o atrito e o desgaste, suavizando o
movimento em função da untuosidade do lubrificante.
____________________________________________ 285
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
S. A . E. – 5W
S. A . E. – 10W
S. A . E. – 20W
S. A . E. – 10
S. A . E. – 20
S. A . E. – 30
____________________________________________ 286
Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
S. A . E. – 40
S. A . E. – 50
S. A . E. – 80
S. A . E. – 90
S. A . E. – 140
S. A . E. – 250
Para órgãos de baixa rotação com ajuste de encaixes grosseiros e engrenagens para
transmissão de grandes esforços.
OBSERVAÇÃO
O índice correto dos lubrificantes deve ser sempre indicado pelos fornecedores
especializados.
RANHURAS DE LUBRIFICAÇÃO
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Curso de Aprendizagem Industrial
Ajustagem Mecânica
________________________________________________________
OBSERVAÇÕES
- Para manter uma lubrificação adequada das máquinas é necessário ter um
lugar determinado na oficina, com os diversos catálogos dos fornecedores,
almotolias e engraxadeiras.
- O controle deve ser feito por intermédio de uma ficha que indique a data de
renovação do lubrificante.
____________________________________________ 289
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