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AMPLIFICADORES OPERACIONAIS

1. O Amplificador Operacional Ideal

O Amplificador Operacional (AmpOp) tem duas entradas e uma saída, além dos terminais
de alimentação, +VCC e −VCC. As entradas designam-se por entrada não inversora, (+) e
entrada inversora, (−). À diferença entre as tensões de entrada chama-se entrada diferencial,
Vd = v+−v−. O ganho em malha aberta do amplificador, A, que é a relação entre a tensão de
saída e a tensão diferencial, é muito elevado, tipicamente da ordem de 105 ou mesmo
superior. A impedância de entrada do AmpOp. é muito elevada, da ordem das dezenas ou
centenas de MΩ, enquanto a impedância de saída é baixa, da ordem das unidades ou
dezenas de Ω. Os AmpOp. são alimentados com fontes de alimentação, usualmente
simétricas, +VCC e −VCC.
Na figura 1 apresenta-se o símbolo do AmpOp. e o modelo de um AmpOp. que pode ser
utilizado para fazer uma análise funcional de circuitos com AmpOps.
Na análise de circuitos lineares com AmpOps é usual considerar estes como dispositivos
ideais a fim de simplificar a análise.
Um AmpOp. ideal tem: impedância de entrada infinita (Rin=∞) impedância de saída nula
(Ro=0) e ganho em malha aberta infinito (A=∞).

Figura 1: Amplificador operacional: a) símbolo eléctrico, b) modelo linear simplificado.

2- Circuitos com amplificadores operacionais

Para a realização de um amplificador baseado em AmpOs, devido ao elevado ganho dos


mesmos, são utilizados circuitos com realimentação negativa. Isto significa que a saída do
Amp. Op. vai ser ligada por um circuito à sua entrada inversora. Desta forma, a montagem
torna-se estável no sentido que, se alguma perturbação do circuito conduzir por exemplo a
um aumento de Vd, então a realimentação vai actuar de forma a diminuir e estabilizar Vd.
A noção de realimentação negativa ficará clara depois de se introduzirem 2 montagens
típicas com AmpOps.

2.1 - Montagem não inversora

A montagem não-inversora encontra-se representada na figura 2(a). Para determinarmos o


ganho da montagem, considere-se a figura 2(b) que utiliza o modelo do AmpOp. da figura
2(a).
As equações básicas são:
Vo = A Vd ; Vd = Vi - Vf (1)

Figura 2. (a) Montagem não inversora; (b) Modelo equivalente

Como a impedância de entrada é muito elevada (ou infinita), a tensão vf vem dada por
(divisor de tensão):
R2
vf = v
R1 + R2 0
Substituindo vf nas primeiras equações resulta:
v0 A
= .
vi 1 + A R2
R1 + R2

Finalmente, como A é um ganho muito elevado, chegamos à expressão do ganho da


montagem que é:

v0 R1 + R2 R
= = 1+ 1
vi R2 R2

Vejamos agora que a realimentação introduzida por R1 faz com que a montagem seja
estável. Se o ganho A é muito elevado, então a tensão diferencial vd tem de ser muito
próxima de zero. Imagine-se que uma perturbação no circuito torna a tensão vd ligeiramente
positiva. Desta forma a tensão vo irá subir fazendo com que a tensão vf também suba. Mas
com vi constante, um aumento de vf faz com que a tensão vd baixe, anulando a perturbação.
Uma análise idêntica se poderia fazer considerando realimentação positiva, isto é, com as
estradas inversora e não inversora trocadas. Neste caso R1 seria ligado à entrada não-
inversora e a montagem seria instável: um aumento de vd conduz a uma diminuição de vo e
também de vf e, por sua vez, a um novo aumento de vd (em vez de uma diminuição). Em
termos práticos isto significa que a saída iria saturar, isto é, atingiria o mínimo (ou máximo)
valor possível de saída, próximo de -VCC (ou de +VCC).

Notas:
i)- Esta montagem apresenta sempre um ganho superior ou igual a 1.
ii)- Com R2=∞ e/ou R1=0, teremos uma montagem com ganho 1 conhecida como “seguidor
de tensão”.

2.2 - Regras de análise de montagens com AmpOps.

As montagens com AmpOp. podem ser analisadas tendo em conta que estes são ideais, de
acordo com as duas regras seguintes:
regra 1 : considerar as correntes de entrada num AmpOp. nulas.
regra 2 : considerar v+ = v  (vd=0)

A primeira regra deriva de se considerar a impedância de entrada infinita e a segunda de se


considerar A um ganho infinito. Para analisar a montagem não inversora seria então apenas
necessário constatar que vi = vi (regra 2), logo a corrente em R2 (e em R1 pela regra 1) é i=
vi/R2 pelo que vo= i(R1+R2) resultando imediatamente a relação entre vo/vi pretendida.

2.3 - Montagem inversora

Vejamos agora a montagem inversora, nome que deriva de o ganho da montagem ser
negativo. A tensão na entrada não inversora é zero (regra 2), logo, a corrente em R2 e R1 é
i = vi/R2 e vo= -iR1+0. Assim:
R1
vo R
=− 1
vi R2 R2
vi −
Nesta montagem chama-se à entrada não vo
inversora “ponto do massa virtual” pois trata- +
se de um ponto de potencial zero apesar da
corrente não poder entrar no Amp. Op.
Figura 3 - Montagem inversora
f

.
3 - Amplificador Operacional Real

O AmpOp. real apresenta um conjunto de limitações, como seria de esperar. Entre elas as
mais importantes são as seguintes:

i) - saturação da tensão de saída. A tensão de saída não pode exceder, em módulo, as


tensões de alimentação, +VCC e -VCC. De facto os valores extremos são inferiores às
tensões de alimentação (1 a 2V) devido à existência dos transístores (e resistências) entre as
tomadas das tensões de alimentação e a saída. Notar que quando o AmpOp. satura, a tensão
diferencial deixa de ser nula!

ii) - limitação da corrente de saída. O AmpOp. tem internamente um limitador de corrente


de saída para evitar a sua destruição por sobreaquecimento.

iii) - Correntes de polarização. As correntes de entrada do AmpOp. não podem ser nulas
pois são as correntes de base do amplificador diferencial. Contudo podem ser de facto
muito baixas, ou porque os transístores têm um ganho muito elevado, ou porque se utilizam
FETs nas entradas ou ainda devido à existência de técnicas especiais de redução destas
correntes. Estas correntes são tipicamente da ordem das décimas de µA para muitos Amp.
Op. Outro factor a ter em conta é que estas correntes de polarização não são exactamente
iguais; ao valor médio da diferença dá-se o nome de correntes de “offset”.

iv) - tensão de “offset”. Esta limitação resulta essencialmente das desigualdades existentes
nos dois ramos do amplificador diferencial. Quando a tensão diferencial, vd, for
exactamente nula, a tensão de saída poderá não o ser. A tensão de offset de entrada define-
se como a tensão diferencial que deverá existir nas entradas de forma a obter uma tensão de
saída nula.

v) “slew-rate”. A taxa de variação do sinal à saída de um AmpOp. é limitada. Ao seu valor


máximo, expresso em V/µs, dá-se o nome de “slew-rate”. Por exemplo, para uma entrada
com forma de onda rectangular, a saída pode ser trapezoidal ou mesmo triangular devido ao
facto de o AmpOp. não conseguir acompanhar uma variação de tensão tão abrupta.

4. Objectivos do trabalho

Este trabalho de laboratório tem por objectivos:

1. Introdução ao simulador de circuitos eléctricos: pspice (multisim).


2. Familiarização com o equipamento de medida disponível e com as bases de
experimentação laboratorial;
3. Realização de montagens simples com amplificadores operacionais;

4.1. Considerações gerais


Este trabalho foi dimensionado de modo a ser realizado numa sessão de laboratório de 2
horas, desde que previamente tenham sido resolvidas as questões teóricas e realizadas as
simulações.
O plano de trabalho envolve as seguintes tarefas:

1. Simulação e realização da montagem inversora com um AmpOp;


2. Simulação e realização da montagem não-inversora.
Os resultados devem ser apresentados nas folhas em anexo, previstas para esse efeito,
juntamente com os resultados das simulações realizadas.

NOTA IMPORTANTE: A simulação tem de ser feita antes da realização do trabalho


laboratorial.

4.2. Equipamento para Ensaio Laboratorial

1. Placa breadboard.
2. Fontes de Alimentação;
3. Voltímetro Digital DC;
4. Gerador de Sinais;
5. Osciloscópio digital;
6. Cabos de ligação para a base de experimentação e para os equipamentos laboratoriais.

5. MONTAGENS

As ligações do circuito integrado (LM741) é feita de acordo com o diagrama da figura 4.


As tensões de alimentação positiva e negativa (+Valim e -Valim) devem ser de +10V e -10V
provenientes das fontes DC.

Figura 4. Diagrama de ligações do LM741.

5.1 Montagem Inversora com Amplificador Operacional


Implemente o circuito representado na figura 5 utilizando os seguintes valores para as
resistências: Ra = 10kΩ e Rf = 100kΩ. Utilize outros componentes fornecidos, cujos valores
são:

Figura 5. Amplificador operacional em montagem inversora

Execute de seguida os seguintes passos, através de simulação (PSPICE ou MULTISIM, a


realizar extra laboratório) e procedimento experimental, registando, comentando e
justificando todos os resultados obtidos.
1. Aplique em Vi um sinal sinusoidal com 0.5V de amplitude (1Vpp) e com frequência de
1kHz. Observe e registe os sinais de entrada e de saída simultaneamente no osciloscópio
(entrada no Canal 1 e saída no Canal 2). A escala de cada canal deve ser regulada de forma
a permitir a melhor observação possível do sinal em questão. Comente os resultados
obtidos tendo em consideração os valores das resistências Ra e Rf . Observe, registe e
comente também o sinal presente na entrada inversora do ampop, v- (pino 2). Compare com
os resultados obtidos na simulação.
2. Aumente agora a amplitude do sinal de entrada para 2V (4Vpp) e registe as alterações em
relação aos sinais observados anteriormente. Comente e justifique, com particular detalhe o
que ocorre na entrada inversora do AmpOp observando simultaneamente no osciloscópio
este sinal e a saída do circuito.
3. Altere agora os valores das resistências para: Ra = 22kΩ e Rf = 100kΩ. Determine
experimentalmente para que valor de tensão da entrada Vi o circuito deixa de ter um
comportamento linear. Compare o valor experimental com o valor esperado teoricamente e
comente.

5.2 Montagem Não-Inversora com Amplificador Operacional

Monte o circuito representado na figura 6 fazendo Ra = 10kΩ e Rf = 10kΩ. Utilize os


componentes fornecidos, cujos valores respectivos são:

R1 = 10kΩ; R2 = 1kΩ; R3 = 10kΩ


Figura 6. Amplificador operacional em montagem não-inversora.

Aplique em Vi um sinal sinusoidal com 2V de amplitude (4Vpp) e frequência de 1 kHz.


Realize a simulação do circuito da figura 6 em PSPICE ou MULTISIM.

Execute os seguintes passos do procedimento experimental:


1. Utilize o canal 1 (X) do osciloscópio para visualizar a tensão de entrada Vi e o canal 2
(Y) para visualizar a tensão de saída Vo. Observe e registe Vi, Vo e v- (pino 2). Comente os
resultados obtidos.
2. Faca agora Ra = 1kΩ e aumente a tensão de entrada até que a característica não-linear do
ampop (saturação) se observe na saída. Coloque o osciloscópio em modo XY e registe as
características de transferência do circuito, para os dois valores de Ra. Compare e comente
os resultados obtidos e determine o ganho da montagem a partir das respectivas
características de transferência.
AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
Registo de Resultados Experimentais
Grupo: ____________

Nomes:_____________________________________________________________
_____________________________________________________________
_____________________________________________________________

5.1 Montagem Inversora com Amplificador Operacional

A) Anexe o esquema do circuito simulado com identificação dos nós e respectivos


resultados.
B) Vi = 0.5 sin(2π .103 .t) [Volt]
Registo de Vi e Vo

C) Observação da tensão na entrada inversora, v-:


D) Comentário ao resultado:

E) Vi = 2 sin(2π.103t) [Volt]
Registo de Vi e Vo

F) Comentário aos resultado:


G) Registo de Vo e v-

H) Comentários aos resultados:

I) Valor máximo na entrada Vi (obtido experimentalmente).

J) Cálculo teórico do valor máximo da entrada


5.2 Montagem não-inversora com Amplicador Operacional

A) Anexe o esquema do circuito simulado com identificação dos nós e respectivos


resultados.

B) Vi = 2 sin(2π.103t) [Volt]

Registo de Vi e Vo

C) Observação da tensão na entrada inversora, v-:

D) Comentário ao resultado:
E) Características de transferência e ganhos experimentais

F) Cálculo do ganhos experimentais a partir da característica de transferência.

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