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FUNDAMENTOS BÁSICOS DA TERAPIA SISTÊMICA

• Foco na mudança
• Objetivos: ajudar o sistema ir mais adiante, aprendendo a ver novas possibilidades. Não chegar a
perfeição
• Material inter e intra psíquico
• Crise x emergência
• Objetivos claros, tempo determinado.
• Periodicidade das sessões.
• Sistema se responsabiliza pelo processo terapêutico.
• Terapeuta assume postura diretiva

Aspectos práticos

• Primeiro telefonema

• Encaminhamento

• Fases

- Apresentação, queixa

- Escutar pedido explícito

- Entender pedido implícito

- Contrato

Objetivos

- Vínculo Perceber funcionamento do sistema

Visão de Sintoma

No final do século XIX, modelo holístico da medicina romântica, substituído pelo reducionismo. O
homem cujas partes são estudadas em separado. Doença sendo um mal funcionamento dos mecanismos
biológicos.

SINTOMA – PSICOSSOMÁTICA ACKERMAN (1986)


-Fator constitucional;
-Escolha do órgão;
-Vulnerabilidade na infância, da família;
-Adaptação aos papéis familiares e extrafamiliares;
-Padrões interpessoais do grupo, família, comunidade e cultura.

SINTOMA - SITÊMICA
A doença é uma consequência de desequilíbrio e desarmonia, e pode, com muita frequência, ser vista
como decorrente de uma falta de integração. Ser saudável significa, estar em sincronia consigo mesmo –
física e mentalmente – e também com o mundo circundante. (CAPRA,2001,p.314). “Estar em equilíbrio

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dinâmico significa passar por fases temporárias de doença, nas quais se pode aprender a crescer”. (CAPRA,
2001,p. 317);
- Vê o sintoma extremamente útil;
- Sintoma, mostra o que está acontecendo;
- Mostra as aprendizagens necessárias;
- Um sintoma pode ser analisados de várias formas.

1- Resposta funcional a um sistema disfuncional. Ex: enurese, ecoprese.


2- Mudança na família, sem que o sistema todo mude. Ex: alcoolismo, drogas.
3- A maior mudança possível, num sistema familiar rígido. Ex: sintomas físicos, úlcera, TPM
4- Menor sofrimento, evitando um mal maior. Ex: gagueira, filhos dormindo com os pais
5- Depositação intensa de algo (papel, função) que deveria ser distribuído na família. Ex: dificuldade de
aprendizagem, alcoolismo, criança agressiva
6- Metáfora do funcionamento do sistema, depositada numa pessoa da família. Ex: pesadelos infantis, roubos
7- Explicitação da disfunção do sistema. Ex: medos infantis, crianças carentes, sem limites.

PENSAR SISTEMICAMENTE
Sair dos dogmas;
Ter vários pontos de vista;
Aprender continuamente

CICLO VITAL

Para os profissionais que trabalham com famílias, as fases de crises para a família são: casamento;
nascimento dos filhos; educação dos filhos; saída dos filhos do lar; aposentadoria.

1) JOVENS ADULTOS
- Começa a tarefa, de entrarem em acordo com a família de origem, e com isso as influências de “com quem”,
“quando”, “como” e se “vão se casar”.
- É como jovem adulto que se tem à chance de escolherem emocionalmente o que levarão da família de
origem, o que deixarão para trás e o que irão criar sozinhos.
- A tarefa dessa fase é de reconhecerem o relacionamento com menos hierarquia. Adulto/ adulto.
- Os pais podem encorajar a dependência do filho. Ou o filho ficar dependente, com isso podem se rebelar,
rompendo, numa pseudo-independência de seus pais.
- Quando o jovem rompe é porque não se livrou do “programa emocional” familiar que foi determinado para
ele.
- A relação adulto/adulto pode ser vivida de forma que o jovem aprecie os pais como eles são; sem
transformá-los no que eles não são e sem culpá-los pelo que não puderam ser.
- A terapia pode ajudar para que a mudança de status seja vivida, e a família possa prosseguir seu
desenvolvimento.

2) CASAMENTO
- Confluência de dois sistemas familiares anteriores e diferentes, que possuem padrões e expectativas
conflitantes. Erroneamente entendido como a união de dois indivíduos apenas.
- Representa a modificação de dois sistemas inteiros e a criação de um terceiro.
- Crenças, valores e tradições herdados são levados para o casamento. A tarefa é recriar por si próprios.
Separar-se de sua família de origem.

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- Eleição do cônjuge se dá depositações de um para o outro. Manutenção de mitos.
- Casamento = ilusão de completação.
- “Lua de Mel” etapa simbiótica do casal, para construção da identidade conjugal.
- Casais que apressam a vinda dos filhos, podem estar fugindo da intimidade, e recriando o triângulo edípico
não resolvido. O filho vem para salvar o casal.
- Na cultura atual os casais estão menos amarrados por tradições familiares e mais livres para viverem o
relacionamento homem/mulher, diferente dos que experimentaram em suas famílias de origem.
- Estudiosos de família observam que o principal motivo do fracasso conjugal ainda é a dificuldade de
renegociar o status familiar. As famílias extensas ainda sofrem grande influência no novo casal.
- Os casais ficam emaranhados em suas famílias de origem, não conseguindo se definir enquanto um novo
sistema com suas reais implicações.
- Na terapia, é preciso ajudar o sistema se entender com uma nova definição de si mesmo. Pois querem
entender os por quês das brigas (sexo, $, etc.).

3) TORNANDO-SE PAIS
- Gravidez inicia-se as mudanças no casal e na família.
- Tornam-se cuidadores, avançam uma geração.
- Função do marido, proteger maternalmente a mulher.
- Novos papéis e funções, vínculos. Avós, tios, e com isso renegociação com as famílias de origem.
- O casal passa a ser o subsistema parental.
- Os bebes trazem mais fortemente a comunicação não verbal para o casal e para a família.
- O primeiro filho recebe maior expectativa e mitos familiares. Mais difícil ser ele mesmo. Laboratório social,
trás negociar, cooperar, competir.
- O segundo filho chega com a matriz familiar já existente. Ocorre aliança mãe/bebe e pai/primeiro filho.
- O terceiro filho quando chega, supera o subsistema parental.
- A ordem de nascimento e o sexo dos filhos, são significativos para depositação de mitos familiares.
- Nessa fase do ciclo familiar que o índice de divórcio é mais elevado.
- Os conflitos podem surgir se os pais não viverem as responsabilidades inerentes a este papel. Surgindo
brigas, dificuldades de limites, etc.
- Na terapia se trabalha a conscientização dessa nova fase.

4) FILHOS NA ESCOLA
- Filhos num novo sistema extra familiar.
- Para a família é a primeira prova de seu produto na sociedade.
- Pais iniciam o processo de ficarem sós.
- A família vive mais mudanças.
- Para a criança é iniciar o aprendizado de crescer, separar-se.
- A criança vive aspectos aprendidos na família os quais leva para a escola e vice-versa.
- Adaptação na escola pode mostrar as dificuldades familiares. Pais podem depositar na escola os problemas
ocorridos.

5) A TRANSFORMAÇÃO DO SISTEMA FAMILIAR NA ADOLESCÊNCIA


- Etapa de crise que afeta toda a família.
- Mudanças biológicas, hormonais. Crise de identidade corporal, afetiva e social.
- Abertura maior para o exterior trazendo para dentro da família, novos valores dos amigos, da turma, da
escola, etc.
- Indefinição de papéis, difícil tarefa de separar-se da família. Pedem compreensão e continência a sua
instabilidade.

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- Pais flexibilizando limites. Dando limites na medida certa. Permite que o adolescente se aproxime. Quando
isto não ocorre o adolescente sente-se abandonado, pedindo com ações perigosas.
- Comunicação verbal aumenta, afetos se restringem. A erotização do adolescente está incrementada, inibe a
espontaneidade entre ele e os pais.
- O adolescente não respeita mais os rituais familiares, sono, refeições, etc.
- A família entra em novas funções: os papéis dos pais se mantém; aceitação da sexualidade; preparação
para a separação; aceitação da independência, tolerando as oscilações e contradições; assinalar liberdade e
responsabilidade.
- Ruptura da idealização mútua, permitindo o reencontro de pais e filhos.
- Para aos pais fica: “que eu tenha a capacidade de aceitar, a força para mudar as coisas que posso mudar, e
a sabedoria para perceber a diferença”.
- Na terapia pode ajudar a família a viver a independência da nova geração, mantendo as fronteiras e
estrutura adequada favorecendo a evolução familiar.
- No relacionamento conjugal, surge a crise do meio da vida em um dos cônjuges. Explorando as satisfações
e insatisfações pessoais, profissionais e conjugais.
- Pode ocorrer uma renegociação do casamento, ou o divórcio.
- Na terapia, não se pode deixar o foco no adolescente, pois podem impedir que as dificuldades conjugais
venham à tona.

6) CASAMENTO E A SAÍDA DOS FILHOS/ FAMÍLIAS NO MEIO DA VIDA.


- Esta é a fase mais longa e mais problemática, na família.
- Compartilhar os filhos com outros sistemas sociais mais amplos. Casamento, viver em outra cidade, país,
etc. Sair para casar é seguir a evolução natural, há mais aceitação dos pais. Quando os filhos saem do lar,
mas não casam, as famílias vivem mais intensamente as dificuldades.
- Filho solteirão, em casa, é patologia familiar. É companhia e união com os pais.
- Dor da separação, alegria pela evolução e continuidade através dos netos.
- Os papéis dos pais seguem com outra qualidade. Novos papéis, sogros, cunhados, etc.
- O mito da solidão dos pais depende se esses pais fizeram a vida girar em torno apenas dos filhos. Mais pais,
menos casal, menos profissional.
- Os pais podem se apegar aos filhos, impedindo sua saída de casa, na mãe gera depressão e o pai pode
tentar manter a dependência através do financeiro.
- Os pais devem se preparar para serem avós, de uma forma gratificante tendo a garantia da continuidade das
gerações.
- Avós são transmissores da história, da cultura familiar para os netos.
- Avós são o passado, os pais são o presente, filhos o futuro.
- Atualmente esta fase ficou mais longa. Nascem menos crianças, os pais lançam seus filhos muito antes de
se aposentarem, e antigamente os pais cuidavam dos filhos durante toda a sua vida adulta até a velhice. Hoje
isto mudou.
- Necessita uma nova estruturação conjugal. Diminuíram as responsabilidades paternas e maternas.
- Se o casamento não se solidificou e não ocorre um novo investimento, podem se agarrar ao filho caçula.
Quando isto não ocorre podem seguir também para o divórcio.
- Na terapia, pode-se trabalhar a encontrarem novas motivações para a vida, assim como trabalhar a
liberação dos filhos para a vida.

7) FAMÍLIA EM ESTÁGIO TARDIO DA VIDA / ETAPA SENIL


- Última fase do ciclo familiar, dissolução do núcleo familiar original, porém perpetuado pelos descendentes.
- O ser humano necessita se sentir perpetuado, físico, psicológico, social e culturalmente.
- Os pais dependem dos cuidados dos filhos; tanto físico como psicológico.

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- Hoje os velhos não vivem tão sozinhos e isolados como já viveram anteriormente.
- Não são tão doentes senis e frágeis como já foram no passado. Há indicações de que se não fosse
reforçado sua dependência e sua funcionalidade na família, eles seriam ainda mais independentes.
- A valorização da experiência é um privilégio onde a sociedade de consumo não vive.
- Cada família se relaciona com o velho, de acordo como tiveram por todo o ciclo vital.
- Cada família tem sua própria história, sua forma de reconhecer e discriminar seus papéis, com isso; definem
a maneira de se relacionar com os velhos.
- A relação conjugal está condicionada pelo que foi anteriormente definido. Quando um viveu submetido ao
outro, espera a reversão nesta fase.
- Quando se viveu muito fora de casa, nessa fase não agüenta a dependência, pode adoecer e morrer.
- Quando se viveu muito para o trabalho, nesta fase pode não conseguir reintegrar-se na família.
- A insegurança e a dependência financeira são dificuldades especiais. Assim como o ajustamento à
aposentadoria. Podem ter dificuldade de sair do poder.
- Perdem amigos e parentes, porém a perda do cônjuge é a mais difícil. Para se reorganizarem sozinho, não
há muito tempo e relacionamento para substituir o que foi perdido.
- A viuvez pode ser vivida como liberação ou como amputação.
- Ser avós pode trazer um renovado interesse pela vida, com relacionamentos íntimos especiais, sem a
responsabilidade da paternidade.
- Na terapia dificilmente vêem mesmo tendo problemas clínicos e depressão. São os filhos que estão na meia
idade que buscam, porém nem sempre trazem seus problemas de relacionamento com o progenitor idoso.
- O terapeuta precisa ajudar os membros da família a reconhecerem as mudanças de status e seguirem em
frente com seu desenvolvimento.

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