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REPÚBLICA DE ANGOLA

VOLUME II - ANEXO
IMPLENTAÇÃO DOS PROGRAMAS DE ACÇÃO FUNDAMENTAIS NO
ÂMBITO DAS POLÍTICAS NACIONAIS DE DESENVOLVIMENTO

Julho de 2018
ÍNDICE

I. OBJECTIVOS E POLÍTICAS NACIONAIS ........................................................................................ 5


1.1. Objectivo 1 – Preservação da Unidade e Coesão Nacional..................................................................... 5
1.1.1. Políticas Nacionais .................................................................................................................. 5
1.1.1.1. Política de População ....................................................................................................... 5
1.1.1.2. Política de Modernização do Sistema de Defesa e Segurança Nacional .......................................... 13
1.1.1.3. Política de Apoio à Reintegração Socio-Económica de Ex-Militares................................................ 22
1.1.1.4. Política de Reforma Tributária e das Finanças Públicas ............................................................. 26
1.1.1.5. Política de Modernização da Administração e Gestão Públicas ..................................................... 29
1.1.1.6. Política de Promoção do Desenvolvimento Equilibrado do Território ............................................... 38
1.2. Objectivo 2 – Garantia dos Pressupostos Básicos Necessários ao Desenvolvimento ..................................... 41
1.2.1. Políticas Nacionais ................................................................................................................. 41
1.2.1.1. Política de Estabilidade e Regulação Macroeconómica .............................................................. 41
1.2.1.2. Política de Promoção do Crescimento Económico, Aumento do Emprego e Diversificação Económica ...... 48
1.2.1.2.1. Promoção e Diversificação da Estrutura Económica do País .................................................... 48
1.2.1.2.2. Promoção do Emprego, Capacitação e Valorização dos Recursos Humanos................................. 56
1.2.1.2.3. Apoio às Exportações .................................................................................................. 64
1.3. Objectivo 3 – Desenvolvimento do Sector Privado .............................................................................. 66
1.3.1. Políticas Nacionais ................................................................................................................. 67
1.4. Objectivo 4 – Melhoria da Qualidade de Vida .................................................................................... 72
1.4.1. Políticas Nacionais ................................................................................................................. 73
1.5. Objectivo 5 – Inserção da Juventude na Vida Activa............................................................................ 76
1.5.1 Políticas Nacionais ................................................................................................................. 76
1.6. Objectivo 6 – Inserção Competitiva de Angola no Contexto Internacional ................................................... 82
1.6.1. Políticas Nacionais ................................................................................................................. 83
II. PRIORIDADES SECTORIAIS ...................................................................................................... 86
2.1. Sectores Económicos ................................................................................................................ 86
2.1.1. Agricultura ........................................................................................................................... 86
2.1.2. Pescas ............................................................................................................................... 99
2.1.3. Petróleos .......................................................................................................................... 102
2.1.4. Geologia e Minas ................................................................................................................ 112
2.1.5. Indústria Transformadora ....................................................................................................... 118
2.1.6. Comércio .......................................................................................................................... 127

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2.1.7. Hotelaria e Turismo .............................................................................................................. 134
2.1.8. Ambiente .......................................................................................................................... 138
2.2. Sectores de Infra-estruturas ...................................................................................................... 154
2.2.1. Energia ............................................................................................................................ 154
2.2.2. Águas .............................................................................................................................. 157
2.2.3. Construção ........................................................................................................................ 160
2.2.4. Urbanismo......................................................................................................................... 174
2.2.5. Telecomunicações e Tecnologias de Informação ........................................................................... 178
2.2.6. Transportes ....................................................................................................................... 191
2.3. Sectores Sociais .................................................................................................................... 203
2.3.1. Família e Promoção da Mulher ................................................................................................ 203
2.3.2. Desenvolvimento Rural.......................................................................................................... 216
2.3.3. Educação .......................................................................................................................... 223
2.3.4. Formação Profissional........................................................................................................... 257
2.3.5. Ensino Superior .................................................................................................................. 266
2.3.6. Ciência e Tecnologia ............................................................................................................ 281
2.3.7. Saúde .............................................................................................................................. 292
2.3.8. Habitação ......................................................................................................................... 315
2.3.9. Assistência e Reinserção Social ............................................................................................... 323
2.3.10. Cultura ..................................................................................................................... 329
2.3.11. Juventude e Desportos .................................................................................................. 341
2.3.12. Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria ......................................................................... 343
2.3.13. Comunicação Social ..................................................................................................... 347
2.4. Sectores Institucionais ............................................................................................................. 352
2.4.1. Administração Pública ........................................................................................................... 352
2.4.2. Segurança Social ................................................................................................................ 355
2.4.3. Justiça e Direitos Humanos .................................................................................................... 356
2.4.4. Ordenamento e Gestão do Território .......................................................................................... 392
2.4.5. Sector Empresarial Público ..................................................................................................... 401
2.4.6. Sector Empresarial Nacional ................................................................................................... 406
2.4.7. Sistema Estatístico Nacional ................................................................................................... 414
III. PRIORIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL ........................................................... 420
3.1. Avaliação dos Projectos Estruturantes .......................................................................................... 420
3.1.1. Água e Saneamento ......................................................................................................... 420
3.1.2. Energia ........................................................................................................................ 422
3.1.3. Plataformas Logísticas ...................................................................................................... 422

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3.1.4. Estradas ....................................................................................................................... 424
3.1.5. Saúde .......................................................................................................................... 424
3.1.6. Ensino Superior .............................................................................................................. 425
3.2. Projectos Estruturantes Provinciais .............................................................................................. 426
3.3. Projectos Estruturantes por Clusters ............................................................................................ 427

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I. OBJECTIVOS E POLÍTICAS NACIONAIS
1. O Plano Nacional de Desenvolvimento 2013-2017 definiu os seguintes Grandes
Objectivos Nacionais:
1. Preservação da unidade e coesão nacional;
2. Garantia dos pressupostos básicos necessários ao desenvolvimento;
3. Desenvolvimento do sector privado;
4. Melhoria da qualidade de vida;
5. Inserção da juventude na vida activa; e
6. Inserção competitiva de Angola no contexto internacional.
2. A materialização desses Grandes Objectivos Nacionais deveria ocorrer através da
implementação de Políticas Nacionais de Desenvolvimento, realizadas por meio de
Programas de Acção Fundamentais, de carácter transversal, cujas Medidas de Política
são materializadas por intermédio dos Programas Sectoriais.
3. Neste documento apresentam-se, para cada uma das medidas de política dos Programas
de Acção Fundamentais, Transversais ou Sectoriais, as respectivas acções
implementadas.

1.1. Objectivo 1 – Preservação da Unidade e Coesão Nacional


1.1.1. Políticas Nacionais
4. O objectivo “Preservação da Unidade e Coesão Nacional” integrou as seguintes Políticas:
(i) População; (ii) Modernização do Sistema de Defesa e Segurança Nacional; (iii) Apoio à
Reintegração Socio-económica de Ex-militares; (iv) Reforma Tributária e das Finanças
Públicas; (v) Modernização da Administração e Gestão Públicas; e (vi) Promoção do
Desenvolvimento Equilibrado do Território.

1.1.1.1. Política de População

5. A população é o ponto de convergência de todos os resultados, políticas e acções de


promoção do desenvolvimento. O objectivo desta política foi o de garantir o bem-estar das
populações através da valorização da família e igualdade de género que promovesse, para
homens e mulheres, iguais oportunidades, direitos e responsabilidades em todos os
domínios da vida económica, política e social.

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6. Esta política integrou 6 Programas de Acção Fundamentais e 36 medidas de política, que
previam a interacção da população com os factores económicos e sociais, para produzir
mudanças positivas que contribuíssem para um desenvolvimento equilibrado e sustentado
e melhoria das condições de vida da população.
7. Assim, foram desenvolvidas as acções que a seguir se apresentam:
Programa 1 – Definição da Política de População
Medida de Política 1.1 – Dotar o Instituto Nacional de Estatística dos Meios Humanos, Técnicos, Físicos
e Financeiros necessários à realização da operação de recenseamento em todo o território nacional, na
data prevista, e que os seus resultados sejam atempadamente tratados e divulgados.
Realizado o Recenseamento Geral da População e Habitação (RGPH 2014) e publicados os Resultados
Definitivos em Março de 2016.
Medida de Política 1.2 - Definir a Política de População, numa perspectiva multidimensional, na
sequência da divulgação dos resultados do Recenseamento.
i) Concluída a elaboração dos seguintes documentos:
a) Proposta de Política Nacional de População para o Plano Nacional de Desenvolvimento 2018 –
2022;
b) Estudo sobre Conflitos Armados e População em Angola, 1961-2002”. (versão preliminar);
c) Documento técnico “Dividendo Demográfico em Angola: Desafio e Oportunidade de
Desenvolvimento”;
d) Documento técnico “Crescimento da População e Dinâmica dos Grandes Grupos Etários na
Projecção de População 2014-2050. (versão preliminar);
e) Brochura “Perfil do Eleitorado angolano, 2017. (versão preliminar);
ii) Elaborados os Termos de Referência para a Realização de Estudo sobre o “Dividendo Demográfico
em Angola”.
iii) Revistos os seguintes documentos:
a) A Fecundidade em Angola. (versão preliminar);
b) Dinâmica da População em Angola 1977-2010. (versão preliminar);
c) Distribuição Territorial da População em Angola. (versão preliminar);
iv) Actualizada a Brochura sobre os Indicadores Básicos da População, 2017.
Medida de Política 1.3 - Reestruturar a Unidade Orgânica Específica sobre “População” do
Departamento Ministerial responsável pelo Planeamento Estratégico do País, responsável pela
formulação, acompanhamento e avaliação da Política Nacional de População.
i) Institucionalizado, no âmbito do Estatuto Orgânico do Ex-MPDT, o Gabinete de Política da
População, estando em curso o processo gradual de capacitação técnica e seu fortalecimento
institucional;
ii) Realizada uma visita de estudo e troca de experiências em Moçambique;
iii) Durante o período em análise realizaram-se as seguintes acções:
a) Adquisição de Software SPPS para realização de estudos sociodemográficos;
b) Participação no seminário internacional sobre Dividendo Demográfico;
c) Participação na formação sobre Projecções Demográficas.

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Medida de Política 1.4 - Criar o Conselho Nacional de População, com a função de assegurar a ligação
e participação da sociedade civil e dos diversos organismos públicos na elaboração, acompanhamento
e avaliação da Política Nacional de População.
i) Criado o Conselho Nacional de População (CNP) por Despacho Presidencial 53/15, de 8 de Junho,
e definidos os mecanismos de constituição formal desse Conselho e dos respectivos órgãos
auxiliares, após a realização da I Reunião Plenária do CNP;
ii) Elaborado o projecto de Regulamento Interno do Conselho Nacional de População;
iii) Actualizado o despacho Presidencial 53/15, de 8 de Junho, que cria o CNP (de harmonia com a
nova estrutura orgânica do Executivo).
Programa 2 - Valorização da família e melhoria das suas condições de vida
Medida de Politica 2.1 - Promover a presença e participação da família na economia e na sociedade,
valorizando a sua função de integração, coesão e estabilidade sociais.
Realizadas 3.221 Palestras no período 2013- 2017.
Medida de Política 2.2 - Contribuir para o fortalecimento e auto-estima da família, apoiando a geração
dos recursos de cada família e a criação de oportunidades, de forma que possam fazer as suas próprias
escolhas e adquirir sentido de responsabilidade.
Realizadas as seguintes acções de formação: (a) Produção de Mel, nas províncias do Zaire, Uíge, Lunda
Norte, Lunda Sul, Moxico, Cuando Cubango, Cuanza Sul, Huíla e Bié, com a participação de 11.141
Famílias, (b) Produção de Sabão, Sumos e Conservas, nas províncias do Bengo, Benguela, Malanje,
Cuanza-Norte, Cuanza Sul, Huíla e Zaire, com 28.548 famílias, (c) Sistemas Básicos de Irrigação, que
contou com a participação de 350 famílias, nas províncias de Luanda, Huambo e Bié e (d) Capacitadas
37 mulheres rurais, no domínio do Processamento Alimentar.
Medida de Política 2.3 - Promover a solidariedade entre gerações e entre os seus membros, estimulando
uma cultura de igualdade de género e de partilha de responsabilidades.
Assegurada a organização social de 2.850 famílias, nas províncias da Lunda Norte, Moxico, Uíge,
Luanda, Cuanza Sul, Cuando Cubango, Cuanza Norte, Lunda Sul, Cunene e Bengo.
Medida de Politica 2.4 - Favorecer a estabilidade da família, incluindo apoio aos jovens e a protecção à
criança e ao idoso.
Distribuídos 77 exemplares sobre a união de facto, aos fiéis da Igreja Adventista do Sétimo dia e do Bom
Deus, no Município do Sumbe, na Província do Cuanza Sul.
Medida de Política 2.5- Assegurar a disponibilidade de serviços sociais diferenciados à família e aos
seus membros, em particular às famílias mais vulneráveis.
i) Beneficiadas várias Famílias camponesas com: (a) Terrenos agrícolas preparados e sistemas
melhorados de irrigação, nas províncias do Cuanza Sul, Uíge, Cuanza Norte, Lunda Sul, Zaire,
Moxico, Cunene e Luanda, num total de 2.710 famílias, (b) Mais de 1 hectare de terra para produção
agrícola, nas províncias do Huambo, Malanje, Uíge, Bié e Luanda, num total de 21.925 famílias
empreendedoras;
ii) Criados 132 Campos Modelo, beneficiando cerca de 6.600 chefes de família.
Medida de Política 2.6 - Reforçar a capacidade institucional das estruturas ligadas à família e melhorar
os mecanismos de implementação das políticas, programas e projectos que visam a melhoria das
condições de vida das famílias.
i) Realizadas a 16ª, 17ª e 18ª Sessão do Conselho Nacional da Família e a I Sessão dos Conselhos
Municipais, no Icolo e Bengo, no Namibe e em Luanda, nos anos 2013, 2014 e 2015,
respectivamente;

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ii) Prosseguidas acções de desenvolvimento das competências dos agentes do desenvolvimento a
nível central e local.
Medida de Política 2.7 - Criar um sistema de recolha, análise, difusão e armazenamento de dados
concernentes ao domínio da família, de modo a possibilitar uma melhor monitoria dos aspectos
essenciais ligados à vida das famílias.
Criado o Sistema de Monitorização e Controlo (SMC) do Plano Nacional de Desenvolvimento da Mulher
Rural.
Programa 3 – Promoção da Igualdade do Género.
Medida de Política 3.1 - Promover o pleno exercício dos direitos humanos e das liberdades fundamentais
para homens e mulheres, independentemente da raça ou origem étnica, religião ou crença, idade ou
orientação sexual.
i) Entregues 77 casas as famílias das povoações de Luís Miguel e Caxicane, que se encontravam
em situação de risco, por causa das cheias provocadas pela chuva, no âmbito do Projecto
Desenvolvimento Integrado da Aldeia de Caxicane;
ii) Realizado o levantamento, mapeamento e análise da capacitação das Organizações da
Sociedade Civil “OSC” que trabalham na área de Género e Pontos Focais, no trimestre em análise;
iii) Comemoração da Jornada da Mulher Africana em todas as províncias sob o lema “Autonomização
da Mulher no Combate à Pobreza” com a realização de reuniões, eventos, conferências,
seminários, palestras, workshops, feiras, mesas redondas, debates televisivos e radiofónicos nos
domínios da Promoção da Igualdade e Equidade do Género, Empoderamento da Mulher e
Homenagens às Mulheres.
Medida de Política 3.2 - Fomentar todos os aspectos da igualdade de oportunidades nas políticas de
emprego, incluindo a redução da segregação profissional e a ajuda à conciliação da vida profissional e
familiar, bem como contrariar a persistente sub-representação das mulheres em todas as esferas de
decisão.
Realizadas Acções de Formação Empoderamento da Mulher, Género e Desenvolvimento Empresarial,
Consolidação de Negócios, Gestão Empresarial, Técnicas de Conservação e Transformação de
Alimentos, Associativismo e Participação.
Medida de Política 3.3 - Promover a igualdade de acesso e o pleno exercício dos direitos sociais entre
Homens e Mulheres.
Realizadas Palestras sobre: A Discriminação baseada no Género e Violência Domestica; A Importância
do Uso da Tecnologia de Informação no Meio Rural; Gravidez Precoce, doenças Ébola, proibição de
queimada, caça não autorizada; Permanência das Vendedeiras nos Locais Indicados; Palestras sobre
Género e Microcrédito, género e justiça, saúde reprodutiva da mulher, malária, mortalidade materno-
infantil, direitos da mulher e alcoolismo; parteira tradicional, empreendedorismo na perspectiva da
agricultura.
Medida de Política 3.4 -Eliminar a disparidade de género nos ensinos primário e secundário até 2017 e
nos restantes níveis até 2025.
Nenhuma acção reportada.
Medida de Política 3.5 - Promover a igualdade na vida cívica e contribuir para uma mudança nos papéis
e estereótipos de género.
i) Realizadas as seguintes acções: (a) Sete encontros, para levantamento e validação de dados para
mapeamento das Organizações da Sociedade Civil (OSC) que promovem a Igualdade e Equidade
de Género em Angola, sobre a Importância da promoção da Igualdade de Género e a participação
das Mulheres em todas as fases dos processos de construção da Paz da Segurança e Resolução
de Conflitos; a concertação da Banda Desenhada Educativa da Política Nacional para Igualdade e

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Equidade de Género, e Avaliação do 6º Programa de Integração de Género nos Sectores e as
Perspectivas para 2015, no âmbito do 7º Programa de Cooperação entre o FNUAP e o Governo de
Angola “2015-2019”, com a ONG-ACODE e LIDECA para a preparação do plano de formação de
activistas e mobilizadores em género e 2 Feiras da Mulher sobre artes e ofícios e produtos agrícolas
para incentivar o empreendedorismo, na província do Cuanza Sul (Sumbe e Conda), no trimestre
em análise;
ii) Distribuídas 19 cartilhas para divulgação da Política Nacional para Igualdade e Equidade de Género,
na Província de Malanje.
Programa 4 - Valorização e Protecção Social do Idoso
Medida de Política 4.1 - Prestar serviços e desenvolver acções voltadas para o atendimento das
necessidades básicas do idoso, mediante a participação das famílias, da sociedade e de entidades
governamentais e não-governamentais.
i) Aprovada a Política Nacional do Idoso;
ii) Garantida assistência com bens alimentares e não alimentares aos idosos na comunidade;
iii) Garantida a protecção e acolhimento em instituições a pessoas idosas sem amparo familiar e vítimas
de violência.
Medida de Política 4.2 - Estimular a criação de incentivos e de alternativas de atendimento ao idoso,
como centros de convivência, centros de cuidados diurnos, oficinas de trabalho, atendimentos
domiciliares e outros.
i) Garantida a participação em excursões em localidades turísticas e de interesse económico fora do
ambiente da zona residencial e sessões de troca de experiência com idosos de outras localidades e
comunidades;
ii) Desenvolvidas actividades de terapia ocupacional com os idosos em Centros de Dia, na comunidade
e Lares de Assistência à Pessoa Idosa;
iii) Desenvolvidas actividades de artes e ofícios com idosos nos Centros de Dia.
Medida de Política 4.3 - Garantir ao idoso a assistência à saúde, nos diversos níveis do Sistema de
Saúde e prevenir, promover, proteger e recuperar a saúde do idoso, mediante programas e medidas
profiláticas.
Assegurada assistência médica/medicamentosa, melhoria das condições habitacionais e meios de
locomoção aos idosos em 18 lares de assistência à Pessoa idosa localizados em 11 Províncias,
nomeadamente: Bié, Benguela, Cuando Cubango, Cuanza Sul, Huambo, Huíla, Luanda, Lunda Sul,
Moxico, Namibe e Uíge.
Medida de Política 4.4- Promover a geriatria como especialidade clínica, visando a capacitação de
pessoal médico em matérias ligadas directamente à situação do idoso.
Nenhuma acção realizada.
Medida de Política 4.5 – Adequar os curricula, metodologias e material didáctico aos programas
educacionais destinados ao idoso, em particular em matéria de alfabetização.
Garantidos programas de alfabetização, adequados às capacidades e necessidades das pessoas idosas,
e de fácil compreensão nos lares de assistência à Pessoa Idosa, bem como nos Centros de Dia.
Medida de Política 4.6 - Garantir mecanismos que impeçam a discriminação do idoso quanto à sua
participação no mercado de trabalho, no sector público e privado.
Integrados idosos na comunidade em actividades geradoras de rendimentos, em todo País.

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Medida de Política 4.7- Elaborar critérios que garantam o acesso da pessoa idosa à habitação social.
i) Melhoradas as condições habitacionais para os idosos em todo País;
ii) Garantido acesso à habitação social a famílias de idosos na Província da Lunda Sul.
Medida de Política 4.8-Garantir ao idoso a participação no processo de produção, reelaboração e
fruição dos bens culturais e desportivos e propiciar ao idoso o acesso aos locais e eventos culturais e
desportivos, mediante preços reduzidos.
i) Garantida à pessoa idosa o acesso e facilitação aos serviços, de entre os quais, os culturais em todo
País;
ii) Desenvolvido o projecto de terapia ocupacional, que permite as pessoas idosas estarem activas
profissionalmente e terem uma base financeira para garantir o seu sustento, nas Províncias do
Bengo, Bié, Benguela, Cabinda, Huambo, Lunda Sul, Namibe e Uíge.
Medida de Política 4.9- Valorizar o registo da memória e a transmissão de informações e habilidades
do idoso aos mais jovens, como meio de garantir a continuidade e a identidade cultural.
i) Promovidas acções de intercâmbio geracional e de recolha de testemunho da tradição oral, nas
Províncias de Bié, Huambo, Huíla, Luanda e Moxico;
ii) Promovidas visitas a locais históricos museus e monumentos, no Museu da Escravatura, Fendas de
Tundavala e Barragem do Gove;
iii) Prosseguidas as acções para a realização do Concurso Nacional de Desenho e Redação para
crianças dos 7 aos 14 anos de idade, sobre o “Papel do Idoso na Família e na Comunidade”.
Programa 5 – Protecção Integral dos Direitos da Criança
Medida de Política 5.1 - Fortalecer o Papel da Família na efectivação dos direitos da criança.
i) Assistidas 71.570 crianças, durante o período 2013 - 2017, no âmbito do projecto “Leite e Papa;
ii) Garantidas as condições mínimas (refeições diárias, vestuários e roupa de cama) aos utentes das
104 instituições de acolhimento de crianças localizadas em 14 Províncias nomeadamente:
Benguela, Bié, Cabinda, Cuando Cubango, Cuanza Norte, Cuanza Sul, Huambo, Huíla, Lunda Sul,
Luanda, Malanje, Moxico, Uíge e Zaire, com a participação de 63.088 pessoas entre crianças e
adultos;
iii) Divulgada a Lei n.º 25/12, de 22 de Agosto, Sobre a Protecção e Desenvolvimento da Criança;
iv) Realizadas as seguintes acções: (i) sensibilização e advocacia sobre a prevenção, combate à
violência contra a criança nas Províncias do Bengo, Cuando Cubango, Luanda, Lunda Sul, Namibe,
Uíge e Zaire, (ii) 727 palestras nas Escolas do I, II e III Ciclos, Quartéis das FAA, Unidades da
Polícia Nacional e Escola Nacional de Administração (ENAD), na Escola Superior de Guerra,
Mediatecas, Igrejas, Centros Infantis, Administrações Municipais, Mercados, com temas diversos
ligados à protecção e promoção dos direitos da criança, com a participação 155.899 pessoas; (iii)
Semana Nacional de Reflexão, subordinada ao tema “Fuga à Paternidade” com a realização de 90
palestras em todo país, com realce para Bengo, Benguela, Bié, Cunene, Luanda, Malange, Lunda
Norte, Lunda Sul, Uíge, com a participação de 32.942 pessoas (iv) 5 marchas de repúdio a violência
contra à criança nas províncias do Bengo, Bié, Zaire e Uíge com a participação de 1.372 crianças.
Realizadas 94 palestras com temas diversos relacionados com á protecção e promoção dos direitos
da criança com a participação de 16.922 pessoas;
v) Realizados 54 debates nos diferentes órgãos de comunicação social, sobre diversos aspectos
relacionados com os direitos da criança.

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Medida de Política 5.2 - Combater o trabalho infantil.
i) Prosseguidas acções para a conclusão de um inquérito sobre a exploração do trabalho infantil, na
Província do Namibe;
ii) Realizadas palestras sobre “As Causas e Consequências do trabalho infantil” com 300 participantes
no Mercado Km 30 de Viana, com quitandeiras e crianças;
iii) Realizado o seminário para a recolha de contribuições sobre Plano Nacional do Combate ao
Trabalho Infantil, com a participação de 100 pessoas;
iv) Prosseguida a elaboração do Plano Nacional de Prevenção e Combate do Trabalho Infantil;
v) Identificadas 40 crianças envolvidas em trabalho infantil, como lavagem de viaturas, transporte de
mercadorias, no Município do Mbanza Congo, Província do Zaire;
vi) Realizadas visitas a fazendas Agrícolas na província de Benguela, no âmbito do combate ao
trabalho infantil.
Medida de Política 5.3 - Prevenir e combater a violência contra a Criança.
i) Realizado Encontro Nacional sobre a prevenção e combate a violência contra a criança;
ii) Atendidos e encaminhados 7.650 casos de violência contra a criança, 239 casos de negação do
estabelecimento de filiação e 189 casos de falta de registos de nascimentos;
iii) Realizado o atendimento, mediação e resolução de casos de violência contra a criança, bem como
acções de sensibilização;
iv) Prosseguido o Projecto-piloto SOS-Criança;
v) Registados 13.395 casos de denúncias de violência contra a criança;
vi) Realizadas 390 audiências sobre a mediação e conciliação de conflitos que envolvem crianças;
vii) Distribuídos 3.500 folhetos sobre a proteção dos direitos da criança, na Província de Luanda.
Medida de Política 5.4- Propiciar a criação de organizações e organismos para a defesa e protecção
dos direitos da criança.
i) Criadas 35 redes de protecção da criança, sendo: 10 municipais, 2 comunais e 23 comunitárias,
municipais nas províncias do Uíge (2) Moxico (2) Cuando Cubango (2) Huambo (2) Lunda Sul (1) e
Huíla (1), Benguela; comunais nas províncias de Benguela (1) Cuanza Sul (1); e comunitárias nas
províncias de Cunene (5), Luanda (7), Zaire (3), Lunda Norte (2), Bengo (2) e Bié (3);
ii) Criados 55 núcleos de protecção da criança nas escolas, nas províncias de Cabinda, Cuanza Norte,
Cuando Cubango, Huambo e Malange;
iii) Distribuídos materiais informativos (Folhetos e Brochuras) sobre a violência contra a criança,
direitos da criança, 11 compromissos sobre a criança e Lei 25/12, às igrejas, escolas, unidades
militares e policiais;
iv) Formados 174 membros das redes de protecção da criança;
v) Revitalizados 5 redes municipais de protecção à criança na Província de Benguela;
vi) Capacitados 106 membros das Redes Comunais nas Províncias de Benguela e Zaire; criadas 3
Redes Comunais de Protecção à Criança, bem como 2 Núcleos Escolares na Província do Zaire;
vii) Mobilizados 60 jovens, para integração nos núcleos de protecção à criança na Província do
Cuanza Sul;

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viii)Lançado o Programa de Expansão da Rede de Promoção dos Direitos da Criança, na Província do
Cuando Cubango;
ix) Realizado um seminário para o fortalecimento e renovação dos mandatos das Redes Provinciais e
Municipais de Protecção à Criança, em Luanda, com a participação de 60 pessoas;
x) Mobilizados, no Bengo 50 jovens, para a constituição de Comités de Activistas dos Direitos da
Criança;
xi) Realizados dois Seminários de Capacitação das Redes de Protecção à Criança, um na Província
de Malanje, e outro na Província do Bié;
xii) Formados 28 Membros das Redes de Protecção da Criança na Província do Cuanza Sul, sobre
Planificação e Gestão de Programas e Projectos Baseados nos Direitos da Criança;
xiii)Criadas na Província de Cabinda, 12 redes de protecção e promoção dos direitos da criança, sendo:
8 comunais e 4 municipais;
xiv) Capacitados 30 Membros da Rede de Protecção e Promoção dos Direitos da Criança, sobre a
violência doméstica a Luz da Lei 25/11 de 14 de Julho e da Lei 25/12 de 22 de Agosto sobre a
Protecção e Desenvolvimento Integral da Criança;
xv) Realizada com a coordenação da Rede e da ONG GLIF uma acção de monitoria e avaliação ao
Núcleo de Protecção do bairro do Inconcon da periferia da cidade do Sumbe com 17 participantes;
xvi) Realizada uma formação dirigida aos Membros da Rede de Protecção e Promoção dos Direitos da
Criança sobre o Papel das Redes na Protecção Integral da Criança, com a participação de 30
membros na Província do Cuanza Sul.
Medida de Política 5.5 - Apoiar a expansão do sistema de ensino, público e privado, em particular a
educação pré-escolar essencial à formação das crianças até aos 5 anos, em todas as suas dimensões
fundamentais.
Apreciada Estratégia de Expansão dos equipamentos de atendimento a 1ª infância na Comissão
Económica do Conselho de Ministros.
Programa 6 - Integração dos Movimentos Migratórios na Política Nacional de População
Medida de Política 6.1 - Apoiar e incentivar a fixação e a mobilidade das populações para as zonas
menos povoadas de Angola.
Nenhuma acção realizada.
Medida de Política 6.2 - Reforçar as comunidades locais, promovendo relações equilibradas entre a
cidade e o campo.
Promovidas acções de Geração Trabalho e renda no domínio da agricultura nas Províncias do Bengo
Bié, Huambo, Uíge e Zaire.
Medida de Política 6.3 - Assegurar, em todo o território nacional, acesso equitativo à informação, ao
conhecimento, aos mercados, aos serviços públicos, aos meios de comunicação social e aos media,
definindo prioridades territoriais na instalação de serviços públicos e de estabelecimentos de educação
e saúde e na construção de habitações sociais.
Prosseguida a execução da medida.
Medida de Política 6.4 - Implementar um sistema especial de incentivo à mobilidade de funcionários
público.
Nenhuma acção realizada.

12
Medida de Política 6.5 - Promover o regresso de Angolanos da diáspora, em particular de pessoal
qualificado, estimulando também o reagrupamento familiar.
Iniciadas acções de identificação e captação de investigadores e tecnólogos na diáspora e prosseguido
o trabalho para a criação de uma base de dados sobre o potencial de recursos humanos nacionais
qualificados e residentes na diáspora.
Medida de Política 6.6 - Integrar os imigrantes na estratégia e processo de desenvolvimento de Angola,
promovendo a captação de recursos humanos qualificados, deficitários no País, a médio e longo prazos.
Nenhuma acção realizada.
Medida de Política 6.7- Combater a imigração clandestina, actuando, designadamente, nos movimentos
de maior dimensão oriundos das fronteiras norte e nordeste e nos movimentos associados a actividades
económicas ilegais e/ou criminais, nomeadamente nas Províncias de maior concentração demográfica
e económica.
i) Prosseguidas as acções de combate à imigração clandestina;
ii) Repatriados vários grupos de estrangeiros, em situação ilegal no País, principalmente, nas zonas
fronteiriças e diamantíferas.

1.1.1.2. Política de Modernização do Sistema de Defesa e Segurança


Nacional
8. O objectivo desta política foi de melhorar a qualidade e as capacidades técnica,
operacional, logística e infraestrutural das forças de defesa e segurança.
Desdobrou-se em 6 Programas de Acção Fundamentais e 23 medidas de
política.
9. A seguir apresenta-se o resumo das acções desenvolvidas:

Programa 1 - Revisão da Legislação Fundamental sobre Defesa Nacional e Forças Armadas


Medida de Política 1.1 - Proceder à revisão da Lei de Bases Gerais da Organização e Funcionamento
das Forças Armadas, Lei das Carreiras dos Militares, Lei Geral do Serviço Militar, Lei dos Distintivos
Militares, Lei da Heráldica das Forças Armadas.
Concluído e remetido à Comissão da Reforma do Estado o processo de actualização dos seguintes
projectos de Lei: (a) Lei Geral do Serviço Militar; (b) Lei da Organização e Funcionamento das Forças
Armadas Angolanas; (c) Lei de Carreira do Militar; (d) Lei dos Postos e Distintivos Militares das FAA; e
(e) Lei Penal Militar.
Medida de Política 1.2 - Implementar a Lei da Defesa Nacional e das Forças Armadas.
Revista a Lei da Defesa Nacional e das Forças Armadas e remetida à Comissão da Reforma do Estado.
Medida de Política 1.3 - Rever a Lei-quadro da Programação Militar, o Estatuto Orgânico do Ministério
da Defesa Nacional, o Estatuto Orgânico do Estado Maior General das Forças Armadas, entre outros.
Concluído e remetido à Comissão da Reforma do Estado o pacote legislativo que contém os seguintes
projectos: (a) Estatuto Remuneratório dos Militares das FAA; (b) Lei-quadro da Programação Militar; (c)
Lei da Heráldica Militar; (d) Lei das Condecorações Militares; (e) Estatuto Orgânico do Estado Maior
General das FAA (EMG/FAA); Estatuto Orgânico do MINDEN, assim como o Estatuto Orgânico dos três
ramos das FAA (Exército, Marinha de Guerra e Força Aérea).

13
Programa 2 - Melhoria da Qualidade e das Capacidades Técnica, Operacional, Logística e
Infraestrutural das Forças Armadas
Medida de Política 2.1 - Executar programas e planos de reabilitação e edificação de capacidades
militares múltiplas, particularmente a modernização da técnica militar e de asseguramento operacional.
i) No período 2013-2017 foram recebidas a nível da logística produtos diversos, num total de
330.245,4 toneladas, sendo 83.902,90 em 2013, 78.588,20 em 2014, 54.774,20 em 2015,
38.763,40 em 2016 e 74.216,7 em 2017;
ii) No período 2013-2017 foram distribuídos às Unidades um total de 31.039.329 artigos diversos
como, fardamentos, calçados e equipamentos individuais dos quais 14.255.394, em 2013,
5.825.441 em 2014, 8.783.831 em 2015, 1.235.847 em 2016 e 938.816 em 2017;
iii) No período de 2013-2017 foram realizados 17.418 movimentos rodoviários, 6.873 voos para a
transportação de cargas diversas, tendo sido transportado 24.321,6 m 3 de carga líquida, 13.642,7
toneladas de carga sólida, 146.678 passageiros e 805 viaturas;
iv) Em curso diferentes programas que visam melhorar o coeficiente de Disposição Técnica a coberto
do Plano de Potenciação, com recurso a Financiamento Externo (FE), no âmbito dos
financiamentos do Banco VTB (meios de ARMTEC), meios e equipamentos para o Batalhão de
Operações de Paz (BAOP), meios e equipamentos do Projecto Kalunga e Luminar (G2G);
v) Implementado o Plano de Potenciação das FAA e prosseguida a execução do Programa de Pacote
Logístico, através da aquisição de alimentação, medicamentos, equipamentos e meios médicos,
vestuário e calçado, meios de aquartelamento e equipamento de cozinha, tendo sido adquiridos
produtos diversos no valor de Kz 94.787.009,00;
vi) Aprovadas as minutas de contrato de compra de equipamentos e fornecimento de assistência
técnica, no quadro do Programa sobre o Sistema de Vigilância Marítima (Projecto Kalunga).
Medida de Política 2.2 - Executar programas e planos de edificação de capacidades no domínio das
Infra-Estruturas de defesa, administrativas e sociais, para satisfação das necessidades dos efectivos
nos domínios habitacional, dormitórios, desporto, lazer, etc.
i) Elaborados os seguintes estudos: (a) Construção de casas económicas e sociais, nas diferentes
províncias do país, destinadas aos oficiais no activo e na reforma; (b) Construção de Quarteis,
Academias, Institutos e outras Infra-estruturas; (c) Construção dos Quartéis-tipo na província do
Uíge e Zaire;
ii) Prosseguida as obras de construção do Quartel da BATOP, na comuna de Calumbo, 2 Quartéis
de Batalhão, no Negage/Uíge, Quartel do Batalhão da Inteligência Militar Operativa, em
Cambambe/Cuanza Norte;
iii) Concluídas as seguintes obras de construções: (a) Residência para os quadros Seniores do
MINDEN e FAA; (b) 26 casas de função do Comando do Exercito; (c) Condomínio de oficiais em
Luanda Sul; (d) Companhia de Observação Costeira do Porto Amboim; (e) Unidade de reparação
de armamento do Huambo e de Cabinda.

14
Medida de Política 2.3 - Criar uma indústria militar que concorra para o aumento da capacidade militar
das FAA, bem como a sua auto-suficiência em víveres, vestuário, calçado e outros bens essenciais para
o seu funcionamento.
i) Busca de parcerias para o Complexo Fabril de Botas e Uniformes, assim como investidores para
financiamento e implementação de projectos Agropecuários para o MINDEN e FAA com o Grupo
MED (Itália) e Tahal Angola (Israel);
ii) Estabelecidas parcerias para a implementação de uma linha de montagem de veículos blindados e
camiões;
iii) Em desenvolvimento os seguintes projectos:
a) Base geral de reparação da técnica blindada, meios de engenharia e técnica de artilharia;
b) Base polivalente integrada para reparação da técnica de aviação.
Medida de Política 2.4 -Criar centros de investigação científica orientados para o aumento da
capacidade da indústria militar nacional.
Nenhuma acção realizada.
Programa 3 – Controlo e Melhoria da Eficiência da Despesa Pública
Medida de Política 3.1 - Finalizar o recadastramento do pessoal Militar, funcionários públicos, agentes
administrativos civis e beneficiários de pensão de antigos combatentes.
i) Controlados no período de 2013-2017, um efectivo de 137.334 militares, dos quais 13.514 no EMG,
105.844 no Exército, 10.709 na Força Área e 7.267 na Marinha de Guerra Angolana;
ii) Controlados 28.286 funcionários e agentes administrativos, sendo 8.826 no EMG, 13.658 no
Exército, 3.469 na Força Aérea Nacional, 2.333 na Marinha e Guerra Angolana;
iii) Cadastrados um total de 12.748 efectivos, no período de 2013-2017, dentre os quais 10.945 militares
e 1.803 civis;
iv) De salientar que dos 48.880 Pensionistas inscritos no Sistema de Segurança Social das FAA, foram
recadastrados no período em análise 31.050 beneficiários por via da prova de vida, faltando por
realizar 17.830 provas. A incidência do efectivo cadastrado foi de 4.961 beneficiários.
Medida de Política 3.2 - Conceber e executar programas de formação técnico-profissional, através de
ciclos longos, médios e curtos de estudos, em estabelecimentos militares e de outras especialidades
convergentes com a actividade de defesa e segurança, de modo a corresponderem com as missões
internas e de manutenção de paz a nível da União Africana e das Nações Unidas.
i) Controlados, durante o período de 2013-2017 pelo Sector de Defesa Nacional, diferentes
estabelecimentos de Ensino Militar com um total de 65.762 militares, sendo 10.425 em 2013, 10.161
em 2014, 6.932 em 2015, 12.011 em 2016 e 26.233, em 2017, distribuídos da seguinte maneira:
a) 8.548 Estudantes pelo Estado-Maior General-Escola Superior de Guerra, Instituto Superior
Técnico Militar, Escola de Administração Militar e Escola de Formação de Forças Especiais;
b) 12.397 Formados pelo Exército Academias - Escolas de Formação de Condutores, Escola Inter-
Armas de Sargentos, Escola Técnica de Armamento e Técnica, Escola de Formação de
condutores Auto, Escola de especialista de logística, Centros de instrução no Huambo, Luena,
Santa Eularia, Centro de Língua e Cursos Complementares;
c) 1.561 Militares pela Marinha de Guerra Angolana- Academia Militar, Escola de Especialistas
Navais e de Fuzileiros nos mais diversos cursos;

15
d) 3.727 Estudantes nas diferentes especialidades pela Força Aérea- Academia, Escola Militar de
Formação Aeronáutica, Instituto Superior da Força Aérea Nacional (FAN) e o Centro de
Instrução Técnica (CIT) de Saurimo;
ii) Realizadas pelos estabelecimentos de ensino e centros de instrução militar, ações formativas para
um total de 4.693 militares, tendo sido controlados 3.372 militares, dos quais 1.710 no Subsistema
do EMGFAA, 889 no Subsistema do Exército, 397 no Subsistema da Força Aérea Nacional e 376
no Subsistema da Marinha de Guerra Angolana;
iii) Enviados, até ao ano de 2017, 15.740 estudantes para o exterior do país, dos quais 250 em 2013,
1.604 em 2014, 2.022 em 2015, 1.750 em 2016 e 6.742 e 3.372 em 2017 com particular destaque,
a Rússia com 678, Cuba com 340 e Portugal 255 estudantes;
iv) Para formação no exterior do país foram enviados 13 bolseiros militares e regressaram ao país 11
bolseiros por conclusão de curso.
Medida de Política 3.3 - Melhorar as condições de vida dos efectivos, com a edificação de Infra-
Estruturas hospitalares, residenciais e de lazer.
i) Em construção o novo edifício no actual Hospital Militar, cujo nível de execução física é de 34%;
ii) Concluída a segunda fase do condomínio do Talatona, em Luanda, com 26 residências, bem como
26 residências de função na província do Huambo, com as respectivas áreas de lazer
designadamente uma área desportiva, centro social e recreativa.
Medida de Política 3.4 - Garantir a assistência médica e medicamentosa aos efectivos e seus
familiares, bem como proporcionar meios de transporte colectivos e individuais.
Assistidos, no período de 2013-2017, 3.002.955 pacientes, dos quais 482.151 em 2013, 531.462 em
2014, 590.632 em 2015, 647.685 em 2016 e 751.025 em 2017.
Programa 4 - Revisão da Legislação Fundamental Sobre Segurança e Ordem Interna
Medida de Política 4.1 -Aprovar diplomas legais que concorram para uma adequada organização dos
Órgãos de Segurança e Ordem Interna, com destaque para a política migratória e a segurança nos
diferentes domínios.
i) Aprovados os seguintes diplomas legais:
a) Regulamentos sobre: (i) carreira específica do Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros;
(ii) Serviço de Migração e Estrangeiros; (iii) Uniforme e Distintivos do Efectivo dos Serviços
Prisionais, Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros e Serviço de Migração e
Estrangeiros; (iv) Registo de Infracções de condutores; e (v) Conselho Nacional de Viação e
Ordenamento do Trânsito;
b) Lei sobre o Estatuto do Refugiado e Direito de Asilo;
c) Decreto Presidencial nº 32/14, de 17 de Fevereiro que aprova o Reajustamento dos
Vencimentos de base dos Efectivos dos Serviços Executivos do Ministério do Interior;
d) Estatuto Orgânico do Ministério do Interior;
e) Acordos com a República de Itália em matéria de segurança e ordem interna, com o Conselho
Federal Suíço sobre a supressão recíproca de vistos para titulares de Passaportes Diplomáticos
e de Serviço com a República de Moçambique sobre a facilitação de vistos em passaportes
Ordinários, bem como a negociação preliminar do acordo entre Angola e África do Sul em
matéria Policial;

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f) Projecto de Lei de Base de Organização e Funcionamento da Polícia Nacional; Projecto de Lei
sobre a vigilância eletrónica; Estatuto Orgânico da Polícia Nacional; Regime de Carreira do
Serviço de Investigação Criminal; Regulamento de Avaliação de Desempenho do Serviço de
Investigação Criminal e o Regime Disciplinar do Serviço de Investigação Criminal;
g) Regulamento Orgânico da Inspecção Geral do MININT;
h) Regulamentos orgânicos: da Direcção de Segurança Institucional, Direcção de Recursos
Humanos, Gabinete de Intercâmbio e Cooperação, Direcção de Planeamento e Finanças,
Direcção de Logística, Gabinete Jurídico, Direcção de Telecomunicações e Tecnologias de
Informação, Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa, Direcção de Administração e
Serviços, do Gabinete de Estudos, Informação e Análise, da Direcção de Infraestrutura e
Equipamentos, do Conselho Consultivo da Inspecção Geral, das Delegações Provinciais do
MININT, bem como dos Serviços de Migração e Estrangeiros, Serviço de Protecção Civil e
Bombeiros e Serviço Penitenciário e Serviço de Investigação Criminal;
ii) Prosseguidos os estudos dos seguintes diplomas legais:
a) Regulamentos sobre: (i) características, peso, dimensões, luzes e emissão de gases de
escapes de veículos automóveis, reboques e semi-reboques; (ii) fiscalização da condução sob
influência de álcool ou de substâncias legalmente consideradas como entorpecentes; (iii) do
Conselho Nacional para os Refugiados; (iv) do Centro de Acolhimento de Refugiados e
Requerentes de Asilo; (v) Regulamento Orgânico da Direcção de Segurança Aeroportuária; (vi)
dos Conselhos Superiores de Justiça e Disciplina do SIC, SME e SPCB; (vii) do Portal do
MININT; (viii) do Cofre de Previdência do Pessoal do Serviço Penitenciário; (ix) de Cantinas dos
Estabelecimentos Penitenciários; (x) de Construção, Modificação e Ampliação dos
Estabelecimentos Penitenciários; (xi) de Visitas a Reclusos em Estabelecimentos Penitenciários
e (xii) da Lei Penitenciária; (xiii) de Registo e Controle das Vitimas de Acidentes de Viação nas
Unidades Sanitárias; (xiv) Memorando do Dia do Bombeiro Angolano;
b) Propostas de Lei sobre: (i) Segurança Pessoal de Individualidades Protocolares e Protecção de
Instalações Oficiais; (ii) Instalação e Utilização de Sistemas de Videovigilância Rodoviária; (iii)
Regime de Uso de Armas de Fogo e outros Meios Coercivos pelas Forças Armadas; (iv)
Protecção de Testemunha e Vítimas de Crimes; (v) Protecção e Defesa de Fronteiras; (vi) Uso
de Armas de Fogo pelas Forças Especiais; (viii) Substâncias Explosivas; (ix) Regime Jurídico
de Armas e Munições; (x) Monitorização Electrónica dos Reclusos; (xi) Passaporte Electrónico
Angolano;
c) Projecto de Decreto Legislativo Presidencial sobre a Emissão de Passaportes; Regulamento do
Conselho Nacional para os Refugiados, Regulamento do Centro de Acolhimento de Refugiados
e Requerentes de Asilo, Regulamento Orgânico da Direcção de Segurança Aeroportuária;
Regulamento do Portal do Minint, Regulamento do Cofre de Previdência do Pessoal do Serviço
Penitenciário, Regulamento de Cantinas dos Estabelecimentos Penitenciários, Regulamento de
Visitas a Reclusos em Estabelecimentos Penitenciários, Regulamento da Lei Penitenciaria e o
Projecto de Lei de Derrogação da Lei Penitenciária;
d) Projectos de Decreto Presidencial que aprova: (i) o Código de Conduta do Polícia, e o (ii)
Regulamento sobre os Procedimentos de Registo e Controlo das Vítimas de Acidentes de
Viação;

17
iii) Prosseguida a elaboração dos Regulamentos dos seguintes organismos: (i) Direcção Adjunta de
segurança Aeroportuária, e da Caixa de Protecção Social do MININT; (ii) Conselhos Superiores de
justiça e Disciplina do SME, SIC, SP e SPCB; (iii) Fundo de Apoio Social do Pessoal do Regime
Especial de Carreira do MININT; e (iv) Serviços de Investigação Criminal; (x) Direcções Provinciais
de Administração e Serviços, Planeamento e Finanças; Segurança Institucional, do Gabinete de
Estudos, Informação e Análise, Gabinete de Comunicação, Institucional e Imprensa, Logística,
Inspecção, Recursos Humanos, Telecomunicações e Tecnologias de Informação e Infra-estrutura e
Equipamentos; (xvi) das Delegações Municipais; (xvii) dos Gabinetes dos Delegados Provinciais;
(xviii) do Regulamento Orgânico do CISP (IXX) Direcções de coordenações do Centro Integrado de
Segurança Pública e Regulamento do Centro de Segurança Pública;
iv) Concluída elaboração dos seguintes documentos: (i) Plano Estratégico de Comunicação
Institucional do MININT; (ii) Projecto da Política Migratória; (iii) Regulamentos que criam o
Subsistema de Condecorações por Medalhas e Títulos Honoríficos de uso exclusivo dos órgãos do
MININT, na PN, SPCB, SME, SP e SIC; (iv) Regulamento de Construção e Modificação dos
Estabelecimentos Penitenciários; (v) Regulamentos de funcionamento do Guichets de reclamações
dos órgãos Executivos Centrais e Delegações do MININT; (vi) Lei de Vigilância eletrónica e Celular,
Lei das Acções Encobertas, Regulamento de Avaliação do Desempenho do Pessoal doSIC, Estatuto
Orgânico da CPS, Regulamento do Fundo de Apoio Social, e (vii) Regulamentos sobre atribuição de
Matrícula, do número e chapas de Matriculas de Veículos Automóveis e Registo Nacional de
Matrículas, sobre Ensino da Condução e Habilitação Legal para Conduzir.
Medida de Política 4.2 - Optimizar o funcionamento interno dos Órgãos, através da implementação do
plano de modernização e desenvolvimento em curso.
i) Concluídas as seguintes obras de construção: Delegações Provinciais: da Huíla, do Cunene, da
Lunda Sul, do Zaire bem como a fachada do Edifício Sede/MININT;
ii) Prosseguidas as obras de construção: das Delegações provinciais:de Luanda, Malanje e Cuanza
Norte, com execução física de 92%, 80% e 62%respectivamente.
Programa 5 – Garantia da Segurança Pública e da Integridade e Controlo das Fronteiras
Nacionais e Combater a Criminalidade
Medida de Política 5.1 – Garantir a segurança pública através da ampliação da rede policial e de um
sistema de policiamento de proximidade mais efectivo, com vista à contenção do ritmo de crescimento
do crime e da sinistralidade rodoviária.
i) Concluídas as seguintes obras de construção:
a) Polícia Nacional (PN): Comando Provincial do Cuanza Sul, Divisão de Viana da Policia
Nacional, Centros Médicos de Cabinda, Lunda Sul, Lunda Norte, Moxico e Base de Helicóptero
de Cabinda; Comando Municipal do Cuanza Sul, Huíla, L. Norte, Auto Cuale e Lunda Norte;
Esquadra Grande Porte/Luanda;
b) Serviços de Migração e Estrangeiro (SME): Edifício da Direcção Provincial de Bié, Bengo,
Huambo e Cuanza Sul;
c) Serviços de Investigação Criminal (SIC): Direcções Provinciais da Lunda Norte, Moxico, Cuanza
Sul, Cabinda e Lunda Sul;

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ii) Prosseguidas as seguintes obras de construção:
a) Policia Nacional (PN): Bases de Helicópteros do Huambo, Uíge e Lunda Sul, com execução
física de 69%, 73% e 90%; Comando Nacional de Policia Fiscal, com execução física de 80%;
Comandos Provinciais da Policia Nacional do C.Cubango, Malanje e Huambo, com execução
física de 92%, 92% e 92%; Comando Municipal da Policia Nacional de Malanje e Huambo, com
execução física de 92% e 92% respectivamente; Comando da Unidade da Policia de Protecção
de Objectivos Estratégicos, com execução física de 95%, respectivamente;
b) Serviços de Migração e Estrangeiro (SME): Edifício da Direcção Provincial de Benguela, com
execução física de 65%;
c) Serviços de Investigação Criminal (SIC): Direcções Provinciais do Serviço de Investigação
Criminal de Uíge e C.Norte, com execução física de 73% e 96%, respectivamente.
Medida de Política 5.2 - Adequar o sistema prisional às exigências constitucionais e o melhoramento
da sua gestão.
i) Realizadas acções formativas em todo País, com a participação de 280 efectivos dos Serviços
prisionais, dos quais 160 em Luanda;
ii) Enquadrados nos trabalhos socialmente úteis 3.739 reclusos no período em análise e prosseguem-
se os trabalhos de assistência Psicológica aos mesmos;
iii) Prosseguida a implementação das Normas de Execução Permanentes que vão conferir um caracter
vinculativo a forma e os vários procedimentos na Gestão de todos os Estabelecimentos
Penitenciários em todo o País;
iv) Em funcionamento em regime experimental de um aplicativo designado por Sistema de Informação
do Serviço Penitenciário em Angola ll, que tem auxiliado o órgão no controlo dos reclusos e das suas
penas.
Medida de Política 5.3 - Construir e recuperar os estabelecimentos prisionais, de modo a garantir
melhores condições de habitabilidade e de assistência médica aos reclusos e a observância dos direitos
humanos.
i) Concluídos os estabelecimentos prisionais de Calomboloca/Luanda, Malanje, Uíge, Cadeia de
Muangueji, Peu-Peu, Kindoqui, Kakila, Damba e Cabembeia/Catete, bem como o Hospital
Psiquiátrico para Reclusos em Luanda, Bentiaba/Namibe;
ii) Prosseguidas as obras de construção dos Centros de Ressocialização de Menores de Luanda,
Malanje e Huambo, com execução física de 98%, 80% e 85%; Cadeia Provincial do C.Sul, Cunene,
Cabinda, Moxico; Cadeia da Matala/Huíla, do Kuquema/Bié e Culango/Lobito, com execução física
de 58%, 80%, 90%, 94%, 40%, 73% e 40% e Edifício da Direcção dos Serviços Penitenciários, com
execução física de 60%, respectivamente.
Medida de Política 5.4 - Conceber e executar programas de assistência, reabilitação e reintegração
social do recluso, consentâneos e de acordo com a realidade nacional.
i) Implementado, em todos os estabelecimentos prisionais do Pais, o Programa de Alfabetização “Sim
Eu Posso”, bem como do Programa de Formação Técnico Profissional de Reclusos, em parceria
com o INEFOP/MAPTSS; Matriculados nos vários níveis de ensino em todos Estabelecimentos
Penitenciários 5.400 reclusos;
ii) Prosseguido o processo de implementação do programa “Novo Rumo – Novas Oportunidades”,
enquadrado no projecto de acções do Plano de Asseguramento e Desenvolvimento dos Serviços
Prisionais;

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iii) Prestada assistência médica e medicamentosa aos reclusos, resultando de num total de 13.210
casos patológicos, sendo as mais frequentes: Malária 4.6767 casos; Doenças Respiratórias Agudas
2.160 casos; Doenças Diarreicas Agudas 1.335 casos; Hipertensão Arterial 845 casos; Cárie
Dentária 1.202 casos; Gastrite 582 casos; Escabiose 1.340 casos; Infecção Urinária 570 casos;
Febre Tifoide 409 casos; Cárie Dentária 938 casos; Perturbação mental com 150 casos; Tuberculose
com 328 casos e H.I.V com 147 casos;
iv) Realizadas diversas actividades sociais com reclusos e seus familiares, consubstanciadas em
avaliação de conduta, entrevistas, actividades desportivas, inquéritos, visitas e cultos religiosos,
dentre outras, visando a ressocialização e enquadramento dos reclusos.
v) Formação de 50 funcionários do Serviço Penitenciário da Huíla e Namibe, em matéria de Direitos
Humanos Acção Penitenciária e Delinquência Juvenil numa parceria com a Associação Justiça Paz
e Democracia;
vi) Formação a 22 reclusos na Província do Bengo no curso de Horticultura e Fruticultura e 72 no curso
de empreendedorismo no âmbito de um convénio com a Direcção Provincial local do Ministério da
Administração Pública, Trabalho e Segurança Social.

Medida de Política 5.5 - Aumentar a capacidade produtiva para a produção de bens que visem a
ressocialização dos reclusos, e garantam a auto-suficiência alimentar, com recurso à parceria público
privada.
Desenvolvidas actividades agrícolas nos arredores dos estabelecimentos prisionais de Bentiaba e Peu-
Peu e várias actividades de acompanhamento, monitorização e avaliação dos trabalhos nos campos de
produção dos Estabelecimentos Penitenciários de, Bengo, Benguela, Bié, Cunene, Cuanza-Norte,
Cuanza Sul, Lunda-Sul, Huambo, Huíla, Luanda, Namibe, Uíge, Waku-Kungo e Zaire, tendo-se
registado um aumento da produção nos referidos campos, que serviram para o melhoramento da dieta
alimentar dos reclusos e forças.

Medida de Política 5.6 - Conceber programas, de curto e médio prazo, com vista a consolidar a
estrutura organizacional do Sistema de Protecção Civil e Bombeiros, segundo o princípio territorial de
Administração do Estado.

i) Concluídas as seguintes obras de construção: Quartéis Provinciais de Bombeiros de C.Sul, L.Norte,


Moxico e Zaire/Soyo; Quartéis Municipais de Bombeiros Nzeto/Zaire, Lucapa/L.Norte,
Kapanda/Malange, Cabinda;
ii) Prosseguida as obras de construção da Quartéis Provinciais de Bombeiros do Bié e Namibe, com
execução física de 98% e 75%; Quartel Municipal Tombwa e Namibe, com execução física de 75%
e 75% e Escola de Bombeiros da Baia Farta, com execução física de 74%, respectivamente.

20
Medida de Política 5.7 - Mobilizar e reforçar as capacidades científicas e tecnológicas para melhor
enfrentar eventuais calamidades.
iii) Prosseguida a montagem das estações telemétricas, nos Municípios de Curoca e Cahama, na
Província do Cunene para a recepção de mensagens relativas a temperatura e a velocidade do
vento, no âmbito do projecto/Workshop para Desenvolvimento (WD);Instalação da antena para a
estação de recepção de dados para suporte de dados didáticos aos cursos de Geofísica e
Meteorológica da Universidade Agostinho Neto; Actualização da estação de previsão Meteorológico
(PUMA) do INAMET, com terminal de visualização no Aeroporto 4 de Fevereiro, bem como a
remoção da estação seca do INAMET para SOPIRS (Sociedade de Perímetros Irrigados) no
Talatona para melhor acompanhamento e uso dos dados por parte do Gabinete de Segurança
Alimentar no âmbito do projecto de Vigilância do Meio Ambiente para Segurança de África - Angola
(MESA);
iv) Formados 2 técnicos dos Serviços de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB) em Gestão de Redução
de Risco de Desastre, na República de Israel; 2 técnicos do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros
(SPCB) em Redução de Riscos de Desastres e Desenvolvimento Local Sustentável, na República
da Itália; Assegurada a participação de 3 técnicos no Workshop de Concertação, Formação de
Formadores sobre o Sistema de Monitoramento de Cheias; 17 técnicos das diferentes instituições
que compõem o Projecto MESA-SADC-THEMA-ANGOLA sobre o manuseamento das estações e
sobre os aplicativos de Seca, Incêndios florestais e meteorologia;
v) Realizadas visitas de constatação aos Órgãos beneficiários das estações Geoespaciais,
nomeadamente, INAMET, GSA-MINAGRIF, Recursos Hídricos, Universidade Agostinho Neto e o
Aeroporto 4 de Fevereiro assim como a deslocação de 1 técnico do SPCB ao Botswana, onde
participou numa acção formativa sobre Administração de sistemas Geoespaciais no âmbito do
Projecto MESA;
Medida de Política 5.8 - Criar destacamentos para o socorro rápido às vítimas dos acidentes registados
nas vias de maior sinistralidade.
i) Concluídas as obras dos Destacamento de Prevenção a Sinistralidade Rodoviária de Huambo,
Cabo Ledo/Luanda e Malanje, com execução física de 100%, respectivamente;
ii) Prosseguidas as obras de construção do Destacamento de Sinistralidade Rodoviária do Bengo,
com 95% de execução física.
Programa 6 - Qualificação Técnica e Profissional dos Recursos Humanos das Forças de
Segurança
Medida de Política 6.1- Aumentar o nível de formação técnico-profissional dos efectivos, aperfeiçoando
a formação, criando indicadores internos de avaliação de desempenho e desenvolvendo uma política
de gestão de recursos humanos que dê respostas às necessidades da corporação.
i) Assegurada a elevação dos níveis académicos e técnicos profissionais, em estreita cooperação com
os Ministérios do Ensino Superior, Ciências e Tecnologia, bem como Universidades Públicas e
Privadas, instituições onde se encontram em formação 08 bolseiros em 2017, 16 bolseiros internos
em 2016, 12 em 2015, 14 em 2014 e 13 em 2013;
ii) Em formação 4.195 efectivos, que frequentam diversos cursos de especialidade e superação
técnico-profissional; 22 bolseiros (Rússia, Portugal e Namíbia) e 2.963 funcionários dos Órgãos
Centrais e Provinciais do MININT, que frequentam os distintos níveis de ensino no País;
iii) Concluído o Instituto Médio de Ciências Policiais, em Benguela;

21
iv) Estabelecidos acordos de cooperação com as Repúblicas de Cuba, Portugal, Rússia, Moçambique
e Reino de Espanha, para a atribuição de bolsas de estudos externas e formação técnico
profissional, a serem realizadas na escola de especialidade do MININT, encontram-se a frequentar
os diversos cursos no exterior do Pais, 09 bolseiros, sendo: 2 na Russia, 4 em Portugal, 1 nos EUA,
1 na Inglaterra e 1 na Namíbia;
v) Realizados cursos de formação técnico profissional na Escola Nacional de Administração Pública
(ENAD), e curso de transição do regime geral para o regime especial do MININT;
vi) Assinado acordo de cooperação entre o Ministério do Interior de Angola e Cuba para a formação em
Angola em 2018, de 1.967 funcionários em diversas especialidades da PN, SIC, SME, SP e SPCB.
Medida de Política 6.2 - Aprimorar as condições humanas e técnico-materiais que permitam garantir a
integridade e controlo das fronteiras nacionais, sua inviolabilidade e segurança.
i) Concluída a construção do Posto de Guarda Fronteira de Ambriz/Bengo, Chiluange/Lunda Sul,
Tomboco e Noqui/Zaire, Quimbata/Uíge, Kansari/L.Norte e Calai/C.Cubango;
ii) Prosseguidas as obras de construção do Posto de Guarda Fronteira de Quimbele/Uíge,
Dande/Bengo, Tembo Alongo/Malanje e Centro Eletrónico de Segurança Pública da Polícia
Nacional, com execução física de 83%, 94%, 55% e 98%, respectivamente;
iii) Adquiridos e recepcionados, no período em análise, os seguintes meios para a protecção de
fronteira: (a) 267 veículos; (b) 216 postos; (c) 791 da classe dos Postos de Observação e Rádio
Técnica; (d) 7961 binóculos; (e) 62 lanchas; e (f) 14 postos flutuantes.

1.1.1.3. Política de Apoio à Reintegração Socio-Económica de Ex-Militares

10. O objectivo desta política foi de promover acções de reintegração económica e social de
ex-militares. Tratou-se de uma política nacional, em implementação com base em 5
Programas de Acção Fundamentais e um total de 14 medidas de política, no sentido de
assegurar a melhoria das condições de vida dos ex-militares, através de mecanismos de
apoio às respectivas famílias, bem como de actividades de formação e capacitação
profissional, que permitiriam a sua reintegração económica e social.
11. Desde o início da implementação do PND 2013-2017, foram implentadas as seguintes
acções:
Programa 1 - Melhoria das Condições de Vida dos Ex-Militares e suas Famílias
Medida de Política 1.1 - Garantir os meios necessários à manutenção das condições básicas de vida,
em particular em matéria de assistência médica, medicamentosa e habitacional.
i) Prestada assistência médica e medicamentosa a 10.441 assistidos em todo país, no Hospital Militar
Principal, na Clínica Multiperfil e nos Hospitais Provinciais e Regionais das FAA, distribuídos pelas
seguintes províncias: 199 assistidos na Província Bengo, 50 em Benguela, 11 no Bié, 181 em
Cabinda, 48 no Cunene, 6 no Cuando Cubango, 133 no Cuanza Norte, 1.132 no Cuanza Sul, 527 na
Huíla, 35 no Huambo, 401 na Lunda Norte, 44 na Lunda Sul, 4.161 em Luanda, 34 em Malanje, 189
no Uíge, 1.980 no Namibe, 65 no Moxico, 134 no Zaire e 1.082 no MACVP, assim como em 29
Associações;

22
ii) Distribuídas 32 residências apetrechadas, na Comuna dos Ramiros, 53 moradias, na zona da Arimba,
Província da Huíla, 82 casas, na Província do Huambo, 30 casas, na Província de Benguela, e
entregues 10 apartamentos na Província de Cabinda, bem como reabilitadas 24 residências, sendo
15 em Cabinda, 6 no Bié, no bairro Piloto e 3 no Huambo;
iii) Beneficiados com cesta básica (arroz, farinha de milho, açúcar, óleo alimentar, sal comum, leite,
sabão) 518 mil assistidos e distribuídos diversos bens alimentares, nas Províncias de Luanda,
Cunene, Cuando Cubango, Cuanza Sul, Huíla, Luanda, Zaire, e Lunda sul; Distribuídos Kits de
materiais diversos, (nomeadamente: chapas de zinco, lanchas para travessia, colchões, viaturas,
camas de casal, lençóis, cobertores, rádios, motorizadas, arcas frigoríficas, geleiras e televisores) aos
assistidos do Bairro Social dos Antigos Combatentes na Lunda Norte, Bié e Cuanza Sul, 90 chapas,
na província do Namibe, 236 Kits, na Província do Zaire, bem como 150 chapas, na Província do
Lunda Sul;
iv) Prestado apoio fúnebre a 188 assistidos, nas Províncias do Huambo, Huíla e Moxico, Malanje e
outras;
v) Beneficiados 1.137 assistidos com parcela de terra para a auto-construção dirigida, na Província da
Huíla, Município do Lubango, com 141 parcelas no Hoque, 545 parcelas no Toco, 70 parcelas no
Quilemba e 381 parcelas no Arimba;
vi) Assistidos, com 2 cadeiras de rodas de propulsão manual, um deficiente de guerra e um familiar, bem
como distribuídos 6 triciclos a deficientes de guerra, sendo 2 na Província Bengo, 2 na Província do
Cuanza Sul e 2 na Província do Uíge.
Medida de Política 1.2 - Assegurar o pagamento atempado de pensões e de outras prestações sociais
legalmente devidas.
Efectuado o pagamento das pensões, a nível nacional, a 159.001 assistidos, dos quais 147.436
bancarizados.
Medida de Política 1.3 - Incentivar o crescimento e a diversificação dos rendimentos de ex-Militares.
i) Distribuídos 6.101 kits diversos de reintegração sócio-económica dos Antigos Combatentes e
Veteranos da Pátria, sendo: 239 kits de recauchutagem, 15 de sapataria, 153 de pedreiro, 527 de
pesca marítima, 13 de pesca continental, 106 de corte-costura, 284 de electricidade, 278 de
canalização, 249 charruas de tracção animal, 1.166 de carpintaria manual e 3.061 kits básico de
agricultura, nas Províncias do Bengo, Huíla, Luanda, Cabinda, Cuando Cubango, Lunda Norte, Lunda
Sul, Malange, Moxico, Cuanza Norte, Cuanza Sul, Namibe, Uíge, Zaire e às Associações parceiras,
tais como A.A.C/4 de Janeiro e A.A.C/FNLA;
ii) Mobilizados recursos financeiros necessários, de Kz 605 milhões, para financiamento exclusivo dos
ex-militares;
iii) Entregues cinco (5) Kits de Agricultura, nomeadamente, à Organização Nacional dos Deficientes
Visuais, Associação da Livega e Direcções Provinciais do Huambo e Bié, bem como distribuídos meios
de apoio as cooperativas agrícolas (7 tratores, 2 electro bombas, 15 sacos de adubos e fertilizantes e
25 sacos de sementes diversas), na Província de Benguela.
Medida de Política 1.4- Garantir a prestação de serviços de assistência jurídica aos ex-Militares, no
âmbito da materialização de direitos que a Lei lhes confere.
Prestada a assistência jurídica a 145 Ex-militares, no âmbito da materialização de direitos que a Lei lhes
confere.

23
Programa 2 – Programa de Alfabetização
Medida de Política 2.1 - Definir e implementar acções específicas de alfabetização de ex-militares, em
todo o território nacional.
i) Beneficiados em acções de alfabetização cerca de 5.200 Ex-militares no âmbito do Sistema de
Alfabetização, bem como matriculados, em aulas de alfabetização, 16 assistidos, dos quais 13
antigos combatentes, 1 deficiente de guerra e 2 viúvas, na província do Zaire;
ii) Assegurada a participação de 38 assistidos no seminário sobre a implementação do Programa FAZ-
PARTE, na Província de Cabinda;
iii) Prosseguidas as acções de mobilização de Antigos Combatentes, Deficientes de Guerra e Viúvas
de Combatentes Tombados ou Perecidos, para participarem nas aulas de alfabetização do Sistema
Educativo em todas as províncias.
Medida de Política 2.2 - Realizar acções específicas de ensino especial, para ex-Militares Portadores
de Deficiência.
Prosseguida a aplicação do método de alfabetização audiovisual “Sim Eu Posso”, no âmbito do Programa
de Intensificação da Alfabetização de adultos, bem como as acções de formação em distintas Instituições
de Ensino Especial, a cerca de 2.144 deficientes.
Programa 3 – Formação e Qualificação Profissional
Medida de Política 3.1 - Promover a formação e qualificação profissional de ex-Militares, em áreas de
elevada empregabilidade.
i) Enquadrados: (a) 237 assistidos em acções de formação técnico profissional, na Província da Huíla;
(b) 580 na formação académica, na Província do Cuanza Norte e 30 assistidos no ensino superior;
(c) 1.011 assistidos na Província do Cuanza Sul;
ii) Iniciada a formação de 454 assistidos, na Província do Huambo, nas áreas de Tipografia, Gestão e
Execução de obras, Gestão Executiva, Construção Civil, Autocad 3D e Instalações Prediais;
iii) Formados 286 assistidos nas especialidades de Construção Civil, Serralharia, Mecânica, Informática
na óptica do utilizador, Restauração, Carpintaria, Mesa e Bar, Corte-costura, Electricidade, Operador
de Máquina, Agricultura, Alvenaria, Educador Social, Contabilidade, 462 Ex-militares em Artes e
Ofícios, na Província do Cuando Cubango e 13 filhos de Antigos Combatentes nas especialidades de
Informática e Empreendedorismo, na Lunda Sul, bem como 30 assistidos em artes e ofícios no
Cuanza Norte.
Medida de Política 3.2 – Definir Programas Específicos de Formação-Emprego, em parceria com
Entidades Públicas e Privadas, incluindo a concessão de incentivos aos empregadores que recrutem ex-
Militares.
Prosseguido acções de sensibilização as entidades empregadoras com vista ao enquadramento de ex-
militares e acções orientadas para criação de cooperativas e micro-empresas.
Programa 4 - Fomento de Empreendedorismo
Medida de Política 4.1 - Assegurar o Acesso Prioritário de ex-Militares aos Programas de Formação de
Empreendedores.
Criadas 4 associações de camponeses na Província do Cuanza – Norte, nos Municípios do Bolongongo
(3 hectares), Cazengo (5 hectares), Golungo Alto (4 hectares) e Samba Cajú (7 hectares), 2 Cooperativas
de aquicultura na Província de Cabinda, sendo uma na localidade Belize outra no Chadede, bem como
inseridos na Associação de Camponeses, 127 assistidos na Província de Cuanza Norte, 156 assistidos
na Província da Lunda Sul e dinamizou-se 9 associações de Antigos Combatentes nos municípios do
Cacolo (2 associações), Dala (4 associações), Muconda (2 associações) e Saurimo (1 associação).

24
Medida de Política 4.2 - Afectar uma Linha Específica de Microcrédito para Ex-Militares Empresários.
Nenhuma acção realizada.
Medida de Política 4.3 - Promover a Dinamização dos Circuitos de Comercialização Local através da
participação de ex-Militares.
i) Consolidadas 27 associações, 1.056 associados e respectivas famílias, na Província do Uíge nas
actividades de agro-pecuária para o fomento de Auto-emprego, preparação de terras, aquisição de
sementes e contractos para sementeiras;
ii) Promovidas acções de advocacia, junto do Ministério do Comércio, para o licenciamento das suas
actividades comerciais e obtenção de créditos, através dos programas/projectos do Sector.
Programa 5 - Reabilitação de Ex-Militares Portadores de Deficiência
Medida de Política 5.1 - Garantir o Acesso à Reabilitação Integral de Ex-Militares Portadores de
Deficiência.
i) Reabilitados 400 assistidos, no Centro Ortopédico do Bié; reabilitados 2 Deficientes de Guerra, na
Província de Luanda, 23 em Cabinda, bem como 5 Ex- militares, no Centro de Reabilitação Física
do Negage e 5 na República da Argélia;
ii) Revistos os índices de incapacidade de 76 Deficientes de Guerra a nível nacional;
iii) Prosseguido o processo de levantamento das vagas junto dos Centros de Reabilitação Física, nas
Províncias do Cuando Cubango e Huíla para os 676 Ex-militares com deficiência, para beneficiarem
desta acção;
iv) Emitidas 11 guias médicas na Província do Namibe para os deficientes de guerra, bem como
beneficiados com tratamento ambulatório 3 deficientes com 100% de incapacidade física e 6
deficientes de guerra e enviados para peritagem médica.
Medida de Política 5.2 - Promover a Qualificação e Reinserção Profissional dos Ex-Militares Portadores
de Deficiência.
i) Inseridos 4 Deficientes de Guerra no sector privado (1 na Empresa Dinelia, 3 na Empresa SOCA
S.S.S.E.M na Província da Huíla);
ii) Prosseguidas as acções de formação e capacitação profissional na área de condução, gestão de
pequenos negócios e artes e ofícios profissionalizantes;
iii) Realizadas visitas conjuntas às 15 províncias (IRSEM e Grupo Técnico Multissectorial de
Reintegração dos Ex-militares) de monitoria e avaliação;
iv) Realizadas acções de sensibilização, em várias instituições para o cumprimento da determinação
legal que orienta a cedência de 2% das vagas nas instituições públicas e privadas para pessoas
portadoras de deficiência.
Medida de Política 5.3 - Garantir a disponibilidade de assistência técnica e de dispositivos de
compensação a Ex-Militares Portadores de Deficiência.
Distribuídos 1.526 meios de locomoção e ajudas técnicas, nomeadamente: 5 próteses, 73 triciclos
motorizados, 194 triciclos manuais, 241 cadeiras de rodas, 143 pares de muletas, 345 pares de
canadianas, 84 bengalas, 115 meios acima do joelho, 115 meios abaixo do joelho, 83 óculos para cegos,
79 guiais para cegos, 8 relógios para cegos e 85 próteses auditivas, nas províncias de Cabinda, Cuando
Cubango, Benguela, Bengo, Luanda, Namibe, Zaire e Bié, bem como 274 viaturas adaptadas para
deficientes físicos.

25
1.1.1.4. Política de Reforma Tributária e das Finanças Públicas

12. O objectivo desta política foi desenvolver um sistema tributário mais eficiente na
arrecadação, mais simples e justo para o contribuinte, e ajustado ao desenvolvimento
económico e social do país, para promover a transferência de rendimentos e, deste modo,
prosseguir o combate à pobreza, o crescimento económico e a geração de emprego. No
âmbito desta política, foram definidos 5 Programas de Acção Fundamentais e 15 medidas
de política.
13. A reforma tributária assentou nos princípios do alargamento da base de incidência fiscal,
chegando a mais pessoas e empresas, e redução da respectiva carga, de modo a não as
onerar de forma excessiva. Assim, desde o início da implementação do PND 2013-2017
foram realizadas as seguintes acções:
Programa 1 - Reforma do Sistema Tributário
Medida de Política 1.1 - Desenvolver estudos sobre opções políticas de fundo, para a introdução de
um novo modelo de tributação do rendimento das pessoas singulares e colectivas e implementar os
respectivos diplomas resultantes.
i) Elaborada a proposta conceptual para o novo modelo de tributação do rendimento das pessoas
singulares e colectivas e a proposta do Imposto Único sobre a Micro Actividade Empresarial;
ii) Concluídas as propostas dos seguintes diplomas tributários: Código Geral Tributário; Código das
Execuções Fiscais e Código do Processo Tributário;
iii) Realizada a Missão Conjunta dos Departamentos de Finanças Públicas e Jurídico do Fundo
Monetário Internacional, para assistência técnica referente à implementação do Imposto sobre o
Valor Acrescentado (IVA);
iv) Elaborado o Relatório final da 1ª fase do Plano Estratégico de Implementação do IVA;
v) Criado, pelo Despacho Presidencial nº. 055/17, o Grupo Técnico de Implementação do Imposto
sobre o Valor Acrescentado (GTIIVA).
Medida de Política 1.2 - Rever e aperfeiçoar os sistemas simplificados de tributação para as actividades
económicas de natureza familiar e para as micro, pequenas e médias empresas.
i) Revistos os códigos do Imposto Industrial e do Imposto sobre o Rendimento do Trabalho, bem como
ajustados os códigos do Imposto de Selo, Regulamento do Imposto de Consumo e o Código do
Imposto sobre a Aplicação de Capitais;
ii) Implementação de programas sobre melhores práticas a 17 repartições fiscais, em 13 províncias;
iii) Realizado o benchmarking internacional da realidade de outros países, de modo a se traçar um
modelo adequado à realidade angolana;
iv) Definidas as linhas estruturantes do sistema simplificado se tributação;
v) Realizados diagnósticos e planos de acção para melhorar a eficiência da fiscalização no Porto de
Luanda, no terminal de cargas do aeroporto e no piquete de passageiros do aeroporto.

26
Medida de Política 1.3 - Regulamentar a legislação relativa à tributação do jogo.
i) Analisado o Regime Fiscal aplicável a actividades nocturnas, incluindo salas de jogos e outras
apostas;
ii) Aprovado o modelo de licença para o exercício da actividade de exploração e prática de jogos de
fortuna ou azar;
iii) Aprovado o Regulamento da Lei da Actividade de Jogos;
iv) Aprovada a Lei da Actividade de Jogos, que estabelece o regime jurídico da actividade de exploração
dos jogos de fortuna ou azar e disciplina os princípios subjacentes ao regime fiscal e sancionatório.
Programa 2 – Reforma da Administração Tributária
Medida de Política 2.1 - Definir e implementar a futura estrutura da administração tributária.
i) Agregados os órgãos de Justiça Administrativa Tributaria, depois de aprovado o novo modelo de
estrutura orgânica (AGT);
ii) Criada a Administração Geral Tributária, pelo Decreto Presidencial325/15;
iii) Desenvolvidas ferramentas informáticas de apoio ao controlo dos processos de fiscalização,
cobrança, contencioso e processo executivo; propostas para o estabelecimento de áreas fiscais
regionais e efectuada a revisão da rede fiscal, do modelo de grandes contribuintes e do novo modelo
intermédio para integração de áreas funcionais da Administração Geral Tributária.
Medida de Política 2.2 - Implementar os procedimentos administrativos e informáticos necessários à
execução das alterações legislativas em curso.
i) Prosseguido o reforço operativo em áreas-chave, nomeadamente: (a) optimização de processos
do contencioso e sistemas informático; e (b) melhoria do processo de tratamento e sistematização
da informação constante nas ferramentas informáticas;
ii) Aprovada toda a legislação complementar aos diplomas de criação da AGT, bem como aos
códigos tributários transversais (Código Geral Tributário, Código das Execuções Fiscais e Código
do Processo Tributário) e específicos;
iii) Implementado o Sistema Integrado de Gestão Tributária (SIGT);
iv) Aprovadas as duas propostas de diplomas legais de suporte ao SIGT:
a) Decreto Presidencial sobre o Regulamento do Sistema de Arrecadação de Receitas do
Estado;
b) Decreto Presidencial sobre o NIF;
v) Desenvolvido, e em fase de teste, o Novo Portal de Contribuinte (1ª fase).
Medida de Política 2.3 - Apoiar a finalização do programa de expansão e modernização das alfândegas
de Angola.
i) Implementado, com os Serviços Nacionais das Alfândegas, o projecto de expansão e
modernização das Alfandegas de Angola, tendo em vista a modernização e melhoria dos serviços
alfandegários;
ii) Prosseguidos os trabalhos com vista a implementar a versão World do sistema Asycuda em
Angola, com destaque para a conclusão do Guia de utilizador e o Manual referente aos
procedimentos que deverão ser seguidos;

27
iii) Encontram-se em fase de conclusão os seguintes documentos: Estratégia para implementação do
Programa Operador Económico Autorizado (OEA), Projecto de Diploma que aprova o Programa
OEA e Projecto do Regulamento do Programa OEA;
vi) Prosseguido o programa de modernização informática das alfândegas, com vista a garantir a
informatização de todas as instâncias e postos aduaneiros;
vii) Em curso o processo de criação da Comissão Nacional de Facilitação do Comércio;
viii) Iniciados estudo sobre a viabilidade de implementação de Posto Fronteiriço de Paragem Única,
em Santa Clara.
Medida de Política 2.4 - Criar mecanismos institucionais de coordenação entre a Direcção Nacional de
Impostos (DNI) e o Serviço Nacional das Alfândegas (SNA) e compatibilizar a legislação dos dois
organismos.
Reforçada a normalização de procedimentos nas Repartições Fiscais, através da preparação de
manuais de procedimentos que dão suporte a aspectos processuais e técnicos, de forma a garantir a
homogeneização das operações entre a DNI e o SNA, o que proporcionou o surgimento da AGT.
Medida de Política 2.5 - Criar e implementar o Instituto de Formação Tributária.
Criado o Instituto de Formação das Finanças Públicas.
Medida de Política 2.6 - Recrutar e formar novos técnicos para a administração tributária e aduaneira
em todo o território nacional.
i) Prosseguido o Plano de Formação com a definição das seguintes áreas: Formação em Fiscalização,
Contencioso, Liderança, Atendimento ao Contribuinte e Formação Fundamental Tributária;
ii) Em curso, o processo de reforço de pessoal em todas as Regiões Tributárias.
Programa 3 - Reforma da Justiça Tributária
Medida de Política 3.1 - Rever o regime simplificado de execuções fiscais, aprovado pelo Decreto
Legislativo Presidencial n.º 2/11, de 9 de Junho, e apoiar a adaptação dos intervenientes no novo
sistema de cobranças coercivas, de forma a viabilizar a aprovação do novo Código de Execuções
Fiscais.
Aprovado, atarvés da Lei n.º 20/14, de 22 de Outubro, o Regime Simplificado de Execuções Fiscais,
que revoga o Regime Simplificado de Execuções Fiscais (RSEF).
Medida de Política 3.2 - Criar um Tribunal Fiscal especializado para decisão das questões tributárias
que não tenham natureza criminal.
Aprovada a Lei n.º 22/14 que estabelece o Código do Processo Tributário e procede à atribuição da
jurisdição fiscal e aduaneira às salas do contencioso fiscal e aduaneiro dos tribunais provinciais e à
Câmara do Cível, Administrativo, Fiscal e Aduaneiro do Tribunal Supremo.
Medida de Política 3.3 - Promover a unificação dos órgãos de justiça administrativa tributária sob gestão
da DNI e do SNA.
Criada a Administração Geral Tributária (AGT).

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Programa 4 - Reforma da Tributação Internacional
Medida de Política 4.1- Celebrar acordos de cooperação com instituições e organizações
internacionais, visando o intercâmbio de informações para uma luta mais eficaz contra a fraude e a
criminalidade organizada fiscal e aduaneira.
i) Aprovados os seguintes Acordos:
a) Assistência Administrativa Mútua em Matéria Aduaneira (AAMMA) com a Namíbia, Reino dos
Países Baixos e África do Sul;
b) Intergovernamental, celebrado entre a República de Angola e os Estados Unidos da América
(“EUA”) para efeitos do regime Foreign Account Tax Compliance Act (FATCA);
ii) Concluída a 3ª ronda de negociações do Acordo para evitar Dupla Tributação ( ADT), com os
Emirados Árabes Unidos (EAU);
iii) Efectuada a mudança de modelos de acordo de troca de informações fiscais entre a Argentina e a
República de Angola;
iv) Aprovado o paradigma de Acordo para Evitar a Dupla Tributação (ADT);
v) Recebidas solicitações/propostas para celebração de ADT’s com Portugal (cujos termos de
referencia ou quadro fiscal proposto, foi já enviado ao Ministério das Finanças), França e Turquia
que se encontram em tratamento;
vi) Angola aderiu à iniciativa Quadro Inclusivo para a Implementação do plano contra o chamado BEPS
(Erosão da Base e Transferência de Lucros) ao qual Países Associados irão trabalhar com os
membros da OCDE e do G20 de forma a desenvolverem padrões relacionados com a monitorização
e manutenção do BEPS, incluindo a revisão dos 4 padrões, nas áreas de práticas fiscais prejudiciais,
violação.
Medida de Política 4.1- Estabelecer acordos de dupla tributação com os Países com os quais Angola
possui relações socioeconómicas ou políticas especiais (CPLP, SADC).
Celebrado o Acordo de Trocas de Informação Fiscal (TIF) Africa Tax Administration Forum (ATAF) e
SADC.
Programa 5 - Reforma da Parafiscalidade
Medida de Política 5.1-Rever taxas e encargos parafiscais que oneram a actividade dos particulares
e empresas.
Iniciado o estudo de apuramento da carga tributária existente e resultante da parafiscalidade vigente no
país, bem como articulação de critérios para a sua eventual revisão.
Medida de Política 5.2 - Regulamentar a criação e publicação de taxas e outras receitas parafiscais,
pelos órgãos centrais e locais do Estado, mesmo que descentralizados.
Nenhuma Acção realizada.

1.1.1.5. Política de Modernização da Administração e Gestão Públicas


14. O objectivo desta política foi aumentar a eficiência da Administração Pública, aperfeiçoar
as políticas públicas, implementar tecnologias de informação e comunicação, consolidar o
Sistema Nacional de Planeamento e melhorar a qualidade das estatísticas oficiais.

29
15. Esta política nacional desdobrou-se em 6 Programas de Acção Fundamentais e 38
medidas de política, que visaram melhorar os serviços da Administração Pública,
promovendo ganhos de eficiência pela simplificação e racionalização de estruturas. Assim,
as acções implementadas no horizonte temporal do PND 2013-2017, por programa, foram
as seguintes:
Programa 1 - Reforma Administrativa
Medida de Política 1.1 - Organizar e estruturar os serviços a nível da Administração Central e da
Administração Local do Estado, seguindo o princípio da racionalidade e da eficácia.
Realizado com fundamento no Decreto Presidencial nº 2/13, de Junho sobre as regras de criação,
estruturação e funcionamento dos Institutos Públicos; e no Decreto Presidencial nº 3/13, de 23 de Agosto
de 2013 sobre as regras de criação, estruturação, organização e extinção dos Serviços da Administração
Central do Estado e dos demais organismos legalmente equiparados.
Medida de Política 1.2 - Rever os processos e procedimentos dos circuitos administrativos, procurando
promover a celeridade e a excelência dos serviços públicos.
Realizado Seminário sobre o Atendimento ao Público com vista a promover a celeridade nos serviços
públicos.
Medida de Política 1.3 - Construir e instalar novas unidades de atendimento do Serviço Integrado de
Atendimento ao Cidadão (SIAC) ao longo de todo o território.
i) Inauguradas as instalações do Serviço Integrado de Atendimento ao Cidadão na cidade de Saurimo;
ii) Prestados, no âmbito do Sistema Integrado de Atendimento ao Cidadão (SIAC), serviços a 12.641.369
cidadãos e agentes económicos, pelas unidades de Talatona, Caxito, Malange, Uíge, Zango, Cazenga,
Benguela, Huambo, Saurimo, Cabinda e Cunene.
Medida de Política 1.4-Reforçar o sentido de missão e compromisso dos funcionários públicos para com
a prestação de serviços de melhor qualidade para o cliente, utente e consumidor.
i) Promovida a formação e divulgação da política da qualidade, no âmbito do Sistema de Gestão de
Qualidade e Satisfação do Cliente;
ii) Realizado Seminário Metodológico com a participação de Responsáveis das Áreas de Atendimento nos
Serviços Públicos e das empresas de prestação de serviços públicos.
Medida de Política 1.5 -Estudar a viabilidade económico-financeira de utilizar parcerias público-privadas
para assegurar o financiamento e a gestão de intervenções públicas nas áreas da justiça, saúde, cultura,
habitação social, conservação e manutenção de bens, equipamentos e infra-estruturas.
Nenhuma acção realizada.
Programa 2 - Gestão e Valorização dos Recursos Humanos da Administração Pública
Medida de Política 2.1 - Rever o processo de recrutamento de pessoal, bem como o sistema de carreiras
e chefias, com o objectivo de associar a formação ao desenvolvimento da carreira técnica superior e de
recrutar chefias mais qualificadas.
Realizado com fundamento no Decreto Presidencial nº 116/13, de 3 de Julho que regula a formação
profissional dos titulares de cargos de direcção e chefia da Administração do Estado, directa e indirecta.
Medida de Política 2.2 - Rever o sistema de remunerações e subsídios dos funcionários públicos, de
acordo com critérios de produtividade, territorialidade e desenvolvimento contínuo das capacidades
técnicas e humanas do pessoal.
Nenhuma acção realizada.

30
Medida de Política 2.3 - Rever o sistema de avaliação de desempenho dos funcionários públicos, de
acordo com a gestão por objectivos.
i) Iniciadas acções de formação a formandos provenientes dos órgãos centrais da Administração do
Estado e outros interessados, incidindo em matérias ligadas à avaliação de desempenho, gestão de
carreiras, férias, faltas e licenças, mobilidade de pessoal, no âmbito do esclarecimento, interpretação e
aplicação das normas sobre a organização administrativa e funcionalismo público;
ii) Realizado Seminário sobre Avaliação de Desempenho na ENAD; o evento contou com 30 participantes.
Medida de Política 2.4 - Criar uma Comissão de Coordenação da Formação da Administração Pública,
com o objectivo de garantir a articulação entre as várias instâncias na definição das políticas de formação
e no acompanhamento da respectiva implementação.
Em curso, através da UTG/PNFQ.
Medida de Política 2.5 - Definir e implementar um sistema de monitorização e avaliação do sistema de
formação de quadros da Administração Pública.
Prosseguido o estudo para a definição do sistema de monitorização e avaliação do sistema de formação
de quadros da Administração Pública.
Medida de Política 2.6 - Criar um fundo de financiamento da formação na Administração Pública.
Analisados os custos de oportunidade deste fundo, tendo em conta a actual conjuntura económica.
Medida de Política 2.7 - Criar um sistema integrado de formação para a Administração Pública, central e
local, coordenado pela ENAD e pelo IFAL.
Finalizados os primeiros passos para a criação da Rede de Escola de Formação de Funcionários Públicos,
que permitirá a concepção das bases de dados para a operacionalização do Sistema Integrado de
Formação da Administração Pública (SIFAP), enquanto sistema.
Medida de Política 2.8 - Assegurar uma formação profissional de excelência na Administração Pública,
através de intervenções articuladas e programadas de natureza diversa (dirigentes e gestores, formação
de vocação sectorial ou transversal).
i) Formados 961 funcionários públicos da administração directa e indirecta do Estado;
ii) Capacitados quadros em matéria do Sistema Nacional de Planeamento (SNP), no âmbito do Plano
Nacional de Formação de Quadros, na ENAD;
iii) Realizado seminário sobre Liderança e Planeamento Estratégico a quadros superiores e de chefia, na
ENAD.
Medida de Política 2.9 - Implementar um sistema de acreditação das entidades formadoras privadas, a
assegurar pela ENAD e pelo IFAL.
Nenhuma acção realizada.
Medida de Política 2.10 - Alargar o âmbito de actuação da ENAD aos gestores de empresas públicas e
de empresas com capitais públicos.
Prosseguidas acções de formação de gestores de empresas públicas e de empresas com capitais
públicos.
Programa 3 - Governação Electrónica
Medida de Política 3.1 - Assegurar as condições tecnológicas na administração pública de suporte ao
desenvolvimento da governação electrónica.
Prestada assistência técnica ao Sistema de Gestão do Portal do Governo de Angola para assegurar a
governação electrónica e modernização tecnológica da administração pública.

31
Medida de Política 3.2- Implementar a Estratégia do Governo Electrónico e Rede Privada do Estado
(CIEGOV).
i) Criada nova Plataforma de Gestão dos Pensionistas, Segurados e Contribuintes da Segurança Social;
ii) Evoluído Portal do SIAC e do Emprego e Formação Profissional, alojando-o no Portal do Cidadão para
reforçar a relação de confiança entre o Governo, o Cidadão e a Empresa.
Medida de Política 3.3 - Combater o desemprego de longa duração de adultos, em particular dos activos
mais vulneráveis e em situação de desvantagem, promovendo a sua qualificação e reinserção socio-
profissional.
i) Prosseguidas as acções de preparação do sistema nacional de qualificações, para a execução dos
quatro níveis de Formação Profissional, bem como as acções de elevação do nível e conteúdo da
formação profissional, passando algumas especialidades a ter a duração de 24 meses;
ii) Efectuada a entrega de declarações que atestam as competências a 30 profissionais das Oficinas
Gerais de Reparação das Forças Armadas Angolanas (OGR-FAA), das áreas de pedreiro, mecânica,
serralharia e electricidade de construção civil;
iii) Elaborado o Plano de Avaliação Prática e Certificação de Competências Profissionais para os
Profissionais das Oficinas Gerais de Reparação das Forças Armadas Angolanas (OGR-FAA);
iv) Capacitado, em Curso Extraordinário sobre Artes e Ofícios, um Grupo Especial de 87 jovens, nas
especialidades de canalização, mecânica-auto e electricidade de baixa tensão, no distrito do Kilamba
Kiaxi.
Medida de Política 3.4 - Adoptar medidas de política para que no curto/médio prazo os trabalhadores
angolanos possam ocupar a maior parte dos postos de trabalho que exijam altas qualificações e
implementar mecanismos de verificação e controlo da aplicação do princípio de equidade e igualdade de
tratamento entre trabalhadores nacionais e expatriados.
Efectuado intercâmbio, no âmbito da transferência de tecnologia para a formação profissional para
trabalhadores nacionais.
Medida de Política 3.5 - Apoiar a aprendizagem e a formação ao longo da vida, actuando na
aprendizagem, formação inicial, formação qualificante e na educação-formação.
i) Efectuada a revalidação e certificação de competências de formadores na Província de Malange, no
centro de Formação Profissional de Maxinde e o curso de electricidade teve um universo de 32
candidatos inscritos, dos quais 14 terminaram com êxito. Para o curso de serralharia foram inscritos
19 candidatos tendo sido todos aptos;
ii) Implementado o programa de orientação vocacional e profissional para apoiar à formação contínua
das actividades laborais através da aprendizagem, formação inicial, formação qualificante e formação
avançada;
iii) Formados, pelo CINFOTEC, 2.290 jovens, em diversos cursos;
iv) Certificados 132 formadores pela frequência no curso de Formação Pedagógica Contínua de
Formadores, sendo 80 homens e 52 mulheres.
Medida de Política 3.6 - Promover a igualdade de género no acesso ao emprego e à formação
profissional.
i) Inaugurado e em funcionamento o Centro de Formação Profissional Feminino, no município do Rangel,
Província de Luanda;
ii) Realizada a 5ª fase do projecto “Vem Comigo”, desenvolvido em parceria com a Associação Nacional
dos Deficientes de Angola;

32
iii) Formadas 88 mulheres no quadro do Programa FEMINARTE;
iv) Implementados os Programas “AVANÇO”, Fomento do Auto-Emprego, Empreendedorismo na
Comunidade;
v) Realizadas acções de formação dinamizadas pelo Núcleo de Formadores de Formadores nas
províncias do Cuanza-Norte, Moxico, Lunda-Sul, Uíge e Huambo e, certificados pedagogicamente 61
profissionais, dos quais 48 do sexo masculino e 13 do sexo feminino, no âmbito da capacitação
pedagógica dos profissionais do “Programa AVANÇO”;
vi) Implementado o Programa de Formação Feminina nas províncias do Kwanza-Norte e Lunda-Sul,
ministrando as especialidades de Corte e Costura, Decoração, Recepção, Culinária e Pastelaria, Mesa
e Bar, Adorno do Lar e Artes Domésticas, Cabeleireiro e Barbeiro, Empregada Doméstica e
Informática;
vii) Capacitadas 12 mulheres nos domínios do empreendedorismo e gestão básica de pequenos negócios,
na Província do Cunene, no âmbito da parceria existente entre a Associação para o Progresso e
Desenvolvimento das Comunidades de Angola (APDECA) e o Instituto Nacional de Emprego e
Formação Profissional (INEFOP).
Medida de Política 3.7 - Incentivar a criação de adequadas condições de emprego, em particular ao nível
da segurança no trabalho.
i) Promovida cultura corporativa de segurança e saúde no trabalho, assim como melhoradas as
condições de trabalho;
ii) Inspeccionadas, a nível nacional, 11.928 empresas e abrangidos pela acção inspectiva um universo
de 440.247 trabalhadores;
iii) Registados 350 acidentes de trabalho, sendo 170 leves, 29 graves e 8 fatais;
iv) Atendidos 6.077 utentes na linha de Trabalho e Lei;
v) Recebidos 2.059 pedidos de mediação de conflitos de trabalho;
vi) Submetidos à Inspecção Geral do Trabalho á nível Nacional, 140 Regulamentos Internos, tendo sido
registados 87 e os demais devolvidos para as respectivas correcções;
vii) Recepcionados 389 Qualificadores Ocupacionais de Empresas;
viii) Recebidos 1.099 horários laborais e homologados 739 no período em análise;
ix) Vistoriados 33 processos, sendo 19 para Agências Privadas de colocação e 14 para empresas de
Cedência Temporária de Trabalhadores;
x) Realizadas 28 vistorias a centros de trabalho de construção nova e reabilitados;
xi) Recepcionados 88 processos para inscrição de técnicos de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho
de diferentes empresas tendo sido registados 72 no Período;
xii) Procedido o registo de 25 Comissões de Prevenção de Acidentes de Trabalho;
xiii) Prestadas 6.250 informações e conselhos a trabalhadores, empregadores, associações sindicais,
associações de empregadores, estudantes e outras entidades, relacionados com a legislação laboral;
xiv) Registadas 10 Comissões de Prevenção de Acidentes de Trabalho;
xv) Realizadas 81 inspecções, tendo abrangido um total de 190 trabalhadores e detectadas 206 infracções
à legislação laboral que resultou no levantamento de 28 autos de notícia, numa operação conjunta
integrada pelos Serviços da IGT e os Serviços de Investigação Criminal (coordenador), denominada
Mártires Seguro;

33
xvi) Registadas, no quadro da segurança e saúde no trabalho, 87 avaliações com medição de
contaminantes existentes no ambiente de trabalho, de modo a registar a exposição pessoal diária dos
trabalhadores, como sendo: avaliação da conformidade legal, avaliação de riscos com medição,
avaliação preliminar de riscos e avaliação complementar de exames médicos;
xvii) Efectuados 151.000 exames médicos que visam a vigilância e o controlo da saúde dos trabalhadores,
tendo abrangido 37.882 trabalhadores;
xviii) Desenvolvidas pelo Centro de Segurança e Saúde no Trabalho, acções de formação bem como
palestras, seminários e workshops, nos quais participaram 2.200 pessoas.
Medida de Política 3.8 - Estimular a cooperação e parcerias na área do emprego-formação.
Criada, na Escola Nacional da Administração (ENAD), a Unidade de Formação em Gestão e Negócios
(UFGN), um serviço que visa o aprimoramento das competências técnicas e de gestão dos executivos.
Medida de Política 3.9 - Capacitar a base institucional das políticas de emprego e de recursos humanos.
Nenhuma acção realizada.
Programa 4- Implementação do Plano Nacional de Formação de Quadros (PNFQ) como
Instrumento de Execução da Estratégia Nacional de Formação de Quadros (ENFQ) e Parte da
Estratégia Nacional de Desenvolvimento de Recursos Humanos
Medida de Política 4.1 - Iniciar a implementação do Plano Nacional de Formação de Quadros, de modo
a operacionalizar a ENFQ durante a execução do PND 2013-2017.
i) Aprovado e em implementação o Plano Nacional de Formação de Quadros, para o horizonte 2013-
2020;
ii) Prosseguidos os trabalhos para implementação do Plano Nacional de Formação de Quadros com
objectivo de promover e acompanhar a implementação de Programas de Formação Profissional dos
Órgãos Locais.
Medida de Política 4.2 - Designar o departamento público que tenha a responsabilidade de elaborar,
monitorar e avaliar a ENFQ e o PNFQ e definir a forma como os órgãos participativos intervirão na sua
elaboração e acompanhamento.
Instituída a Unidade Técnica de Gestão do Plano Nacional de Formação de Quadros (UTG/PNFQ), sob
tutela do Ministério do Ensino Superior.
Medida de Política 4.3 - Promover o desenvolvimento e consolidação do ensino superior e do ensino
médio, de acordo com as necessidades efectivas do País e de acordo com a ENFQ.
i) No âmbito da implementação do Plano Nacional de Formação de Quadros (PNFQ), destacam-se as
seguintes acções:
a) Programa 1 – Formação de Quadros Superiores: (i) matriculados, no ensino superior, um total de
218.433 estudantes, em 157 cursos de licenciatura; (ii) criadas as condições técnico-pedagógica
de 5 novos cursos com 5.126 novas vagas (engenharia de transportes, engenharia de pescas,
agricultura, engenharia alimentar, design e moda), bem como recrutados 45 docentes (dos quais
8 expatriados) e técnicos administrativos para o funcionamento dos cursos; (iii) recrutados 77
docentes e 20 técnicos administrativos para assegurar o normal funcionamento dos cursos;
b) Programa 2 – Formação de Quadros Médios: (i) matriculados 109.518 alunos na formação técnico-
profissional de nível médio da rede pública, e 49.603 alunos no primeiro ano da rede de escolas
privadas; (ii) Criados 35 novos cursos, dos quais 23 no domínio das artes visuais e Plásticas e
lançados 6 novos cursos (Gestão de Recursos Humanos, Biblioteconomia, Distribuição e
Operações Logísticas, Planeamento e Gestão de Transportes, Comércio e Finanças) sem oferta
actual no Instituto Médio de Administração e Gestão (iii) preenchidas 1.614 vagas das 3.585

34
previstas, até ao período em análise, nos novos cursos lançados no ETP; (iv) alargada a oferta
formativa de 19 dos 28 cursos com oferta deficitária, onde foram preenchidas 3.048 vagas das
5.268 previstas; (v) elaborado o plano para distribuição de 120 laboratórios (informática, física,
biologia e química); (vi) apetrechadas 18 novas escolas com laboratórios básicos (biologia, física,
química e informática), nas Províncias de Benguela, Lunda Sul, Moxico, Uíge e Zaire; (vii) iniciada
a fase de apetrechamento dos laboratórios de especialidade no Instituto Médio de Hotelaria e
Turismo, da Centralidade do Kilamba; (viii) construídas e apetrechadas 7 Escolas Secundárias,
nas províncias de Malanje, Zaire, Cunene, Lunda Norte e Lunda Sul, que irão ministrar cursos
técnicos e acolher 10.500 alunos; (ix) prosseguidas as obras de construção e apetrechamento de
Escolas do II Ciclo do Ensino Secundário, nas províncias do Moxico, Lunda Sul, Lunda Norte,
Zaire, Malanje, Uíge, Cunene, Cuanza Sul, Cuanza Norte, Cuando Cubango, Bié e Bengo, que
contam acolher mais de 17 mil alunos, no ano lectivo de 2016; (x) elaborado o projecto de formação
inicial e certificação de futuros docentes (licenciados/bacharéis) e monitores para o ensino técnico
profissional, bem como procedida a revisão do Estatuto da Carreira Docente;
c) Programa 3 – Formação e Capacitação de Professores e de Investigadores para o Ensino Superior
e Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação: (i) No âmbito da implementação do
laboratório de radioactividade, encontram-se em capacitação, 4 estudantes do curso de física na
República de Vietname; (ii) Envidos 86 candidatos no Reino Unido, dos quais 82 encontram-se a
frequentar o curso de inglês académico, 3 a frequentar o programa de mestrado e 1 no curso de
doutoramento, (iii) assegurada a oferta formativa nacional ao nível de Pós-graduação, com cerca
de 59 cursos de Mestrados, 24 cursos de Especialização e 6 cursos de Doutoramento onde de,
2003 a 2014, matricularam-se cerca de 2.708 em cursos de Mestrados, 486 estudantes em cursos
de Especialização e 46 em cursos de Doutoramento; (iv) em formação 7 investigadores no
estrangeiro; (v) criada a Academia de Estudos Avançados de Luanda; (vi) no âmbito da oferta
externa para formação de Mestres e Doutores, encontram-se em formação no estrangeiro 175
estudantes de Mestrado e 308 estudantes de Doutoramento; (vii) realizados 7 encontros de
trabalho para identificação de acções em ciência e tecnologia; (viii) regulamentado o Conselho
Superior da Ciência e Tecnologia (CSCT); (ix) elaborado o Programa Nacional de Formação
Doutoral para o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação a ser realizado pela
Universidade Agostinho Neto (UAN) e pelo Centro Nacional de Investigação Científica (CNIC),
com o apoio da UNESCO e da Fundação Calouste Gulbenkian;
d) Programa 4 – Formação de Quadros Docentes e de Especialistas e Investigadores em Educação:
(i) aprovado o programa de nivelamento e iniciada a formação de 300 professores do ensino
primário com habilitações literárias inferiores à 9ª classe através do ensino mediatizado -
modalidade de ensino semi a distância; (ii) identificadas 34 áreas de formação a priorizar na
formação dos especialistas da educação, bem como lançado o Projecto de Aprendizagem para
Todos (PAT) na Província de Cabinda e implementado em 70 municípios do país; (iii) matriculados
76.336 alunos nos três níveis de formação de professores; (iv) capacitados cerca 410 professores,
150 no âmbito dos programas ‘‘linguagens das letras e números’’, 160 no domínio do ‘‘reforço do
ensino da Matemática e das Ciências’’ e 100 no quadro do Plano de Formação da SADC; (v)
formados 962 professores do ensino primário para as zonas rurais, em 14 províncias, 148
formadores de professores no exterior do país; (vi) capacitados 300 professores em língua gestual,
900 professores do Ensino Primário e Secundário em expressão motora, 90 supervisores, 40
técnicos das Direcções Provinciais de Educação, 359 professores em metodologia do ensino da
matemática e ciências, 11 formadores de formadores no uso dos materiais auto-instrucionais e 49
em metodologia do ensino da língua portuguesa; (vii) elaborado o Programa de Formação de
Professores a ser implementado a nível central e provincial; (viii) Aprovado o Plano de Expansão

35
do Projecto de Formação dos Formadores das Escolas de Magistério Primário; (ix) Abertas 3
Escolas de Magistério Primário no Huambo, 2 no Namibe e 3 Escolas de Magistério do Iº Ciclo na
Lunda Sul; (x) Abertos 5 cursos de formação de professores para o Pré-Escolar em Cabinda, Bié,
Huambo, Luanda e Huíla, 5 cursos de formação de professores de educação física em Malanje,
Huíla, Lunda Sul, Huambo e Bié; bem como 1 curso de formação de professores de formação
visual e plástica no Moxico;
e) Programa 5 – Formação de Quadros para a Administração Pública: (i) formados pelo MAPTSS
8.893 funcionários públicos; (ii) realizadas, pelo MAT, 872 acções de formação transversais para
as Carreiras do Regime Geral e nas formações iniciais;
f) Programa 6 – Formação de Quadros para o Empreendedorismo e o Desenvolvimento Empresarial:
(i) formados 61.314 empreendedores, no âmbito do Programa de Formação de
Empreendedorismo, através do Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias
Empresas (INAPEM); (ii) formados pelo ISEP, 32 quadros no curso de pós-graduação em Gestão,
23 quadros no curso sobre normas internacionais de contabilidade, 29 quadros no curso avançado
de Contabilidade e Finanças Empresariais, bem como 156 quadros no Programa de Liderança;
(iii) capacitados 360 empresários em matéria da ‘‘Importância da Internacionalização e em Cultura
Exportadora’’ e 300 em ‘‘Análise de Valor da Agro-indústria’’;
g) Programa 7 – Apoio à Procura de Formação Superior: (i) disponibilizado para o ano lectivo de
2015, 8 mil bolsas de estudos interna e 1.200 externa; (ii) criado o sistema de gestão de bolsas de
estudo, no âmbito do projecto de informatização de bolsas de estudo que possibilita uma gestão
técnica e eficaz desse processo; (iii) efectuado o recrutamento e selecção dos candidatos a bolsas
de estudo, provenientes das 18 províncias de Angola; (iv) seleccionados os candidatos para Cuba,
Tunísia, Argélia, Marrocos, Hungria, China, Sérvia, Portugal, Rússia, Polónia, Inglaterra e França;
(v) divulgado o processo de atribuição de Bolsas de Estudo Internas, nas Instituições de Ensino
Superior do Pais para o Ano Académico 2014, com uma quota de 7.200 bolsas de estudo
(candidataram-se 17.236 estudantes e foram apurados 7.200);
h) Programa 8 – Formação Profissional: (i) formados pelo MAPTSS, 1.658 formandos, através do
Centro Integrado de Formação Tecnológica (CINFOTEC), 251 na Escola de Hotelaria e
Restauração, 38.043 formandos pelo Instituto Nacional do Emprego e Formação Profissional
(INEFOP), 572 formandos pelo Centro Nacional de Formação (CENFOR), (ii) no âmbito do
Programa Avanço, foram formados 249 alunos, nas províncias de Luanda, Bengo e Benguela.
Medida de Política 4.4 - Elaborar legislação ou aperfeiçoar a existente, de modo a regular as normas
gerais de contratação de mão-de-obra estrangeira, definindo o seu grau de qualificação, o âmbito e os
prazos de vigência dos contratos, bem como a obrigatoriedade de treinamento on job da mão-de-obra
nacional que a deverá substituir findo o prazo do contrato.
Prosseguida a elaboração da proposta de Diploma.
Medida de Política 4.5 - Assegurar a efectiva aplicação de mecanismos de coordenação entre os sistemas
do ensino superior, do ensino técnico profissional e de formação profissional.
i) Iniciados encontros de trabalho a nível da UTG/PNFQ, com a participação dos sectores envolvidos no
processo de estabelecimento dos mecanismos para a promoção de uma fileira de ensino técnico e
tecnológico, que articule a formação profissional, o ensino Técnico – Profissional e o Ensino Superior;
ii) Elaborados 14 perfis de saída profissional, com a UTG-PNFQ, das especialidades de Culinária,
Automação, Desenho Técnico, Mesa e Bar, Hidráulica, Hidráulica Pneumática, Antena Parabólica,
Mecânica, Pedreiro, Serralharia, Electricidade Auto, Electricidade de Baixa Tensão, Frio, Refrigeração,

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Planificação, Processo de Transformação dos Produtos Alimentares, Técnicas Agrícolas, Pastelaria,
Cabeleireiro, Topografia, Mestre de Obra, Pintura Civil, Caixilharia, Soldadura e Estuque.
Programa 5- Formação Profissional ao Longo da Vida
Medida de Política 5.1 - Criar sistemas de informação permanente, através dos centros de emprego e
“on-line”, via “Internet”, sobre evolução de competências profissionais nas áreas consideradas prioritárias.
i) Introduzido o serviço de emprego móvel através das Unidades Móveis de Serviços de Emprego, nas
províncias de Benguela, Cuanza Sul e Uíge.
ii) Realizadas visitas aos Centros de Emprego da Ingombotas, Samba, Kilamba, Sapú, Serviços
Municipais de Emprego e Segurança Social de Cacuaco, Viana, Icolo e Bengo e Incubadora de
Empresas de Luanda, para aferir o seu funcionamento e o estado das infra-estruturas.
Medida de Política 5.2 - Estabelecer mecanismos de consulta e orientação vocacional e profissional, quer
nos centros de emprego, quer de forma fixa ou móvel nas empresas e instituições, quer ainda “on-line”.
i) Elaborado o manual de apoio e divulgação de informação para orientação profissional;
ii) Realizadas acções de capacitação para implementação efectiva da Cartilha “Como o candidato se
deve comportar durante uma entrevista para o Emprego” e do manual de apoio ao conselheiro de
Informação e Orientação Profissional;
iii) Prosseguidos trabalhos de melhoria dos serviços de emprego em Luanda e outras localidades (infra-
estruturas e recursos humanos), assim como a criação de mecanismos para a actuação dos técnicos
de emprego.
Medida de Política 5.3 - Criar, com o apoio da sociedade civil e do sector privado, modalidades de ensino
à distância e “e-learning” para acesso a competências, conhecimentos e acções de formação profissional
em domínios prioritários.
Realizadas acções de formações online a Vice-Governadores, Administradores Municipais, Membros do
Conselho Directivo do MAT e Formadores do IFAL.
Medida de Política 5.4 - Criar sistemas de incentivos, incluindo o direito a “férias de formação”, para os
trabalhadores adquirirem novas competências, em particular as relacionadas com o desenvolvimento
tecnológico e a inovação.
Nenhuma acção realizada.
Medida de Política 5.5 - Construir modalidades de incentivo às empresas e instituições da sociedade civil
que estimulem os seus trabalhadores à formação contínua, em particular nas áreas das tecnologias de
informação e comunicação, privilegiando o estabelecimento de redes de “e-learning”.
Prosseguida a execução da medida.
Programa 6- Modernização da Organização do Trabalho
Medida de Política 6.1 - Incentivar a utilização das tecnologias de informação e comunicação.
Prosseguidas as seguintes acções:
a) Ciclo Formativo 2015, com a execução de cursos como Informática, Autocad e Autocad 2D,
Desenho técnico, Desenhador projectista, Contabilidade informatizada, Electrónica, outros;
b) Actualização do Manual de Introdução à Electricidade Automotivo, do Manual de Introdução à
Tecnologia Automotivo, das brochuras dos módulos aplicados a Mecânica Automotiva, da
Electricidade Automotiva e da Meteorologia adaptada a Mecânica Automotiva;
c) Elaborada estrutura dos planos curriculares dos cursos de Refrigeração e Climatização.

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Medida de Política 6.2 - Apoiar a introdução de novos modelos de organização do tempo de trabalho,
mais flexíveis e produtivos.
Aprovada a Lei 7/15 de 15 de Julho, Lei Geral do Trabalho.
Medida de Política 6.3 - Estimular a introdução de novas formas de organização do tempo de trabalho,
como sejam o trabalho a tempo parcial e trabalho temporário.
Aprovada a Lei 7/15 de 15 de Julho, Lei Geral do Trabalho.
Medida de Política 6.4 - Combater a sinistralidade no trabalho e promover a melhoria das condições de
trabalho, higiene e segurança no trabalho.
Asseguradas as acções de fiscalização para reduzir a sinistralidade no trabalho e promover a melhoria das
condições de higiene e segurança no trabalho, tais como:
a) Realizadas 382 vistorias a novos centros de formação de construção e centros reabilitados, em
observância ao preceituado na Lei;
b) Realizadas 72 vistorias em novos centros de trabalho de construção e centros reabilitados, em
observância ao preceituado no artigo 88º da Lei n.º 7/15, de 15 de Junho, Lei Geral do Trabalho;
realizadas 47 vistorias aos centros de trabalho de construção nova e reabilitados, no período em
análise;
c) Detectadas 114.599 infracções à legislação laboral;
d) Levantados 6.081 autos de notícia, dos quais 2.718 foram confirmados. Dos autos levantados,
336 no período em análise, tendo sido confirmados 46.

1.1.1.6. Política de Promoção do Desenvolvimento Equilibrado do Território


16. A coesão territorial é tão importante quanto a coesão económica e social e o objectivo desta
política foi estruturar o povoamento, criar uma rede de cidades que dinamizem o
desenvolvimento do território de menor potencial, promover o surgimento de pólos de
equilíbrio nas regiões com menor nível de desenvolvimento económico e social,
implementar a rede de plataformas logísticas e as redes nacionais de transportes e de
acessibilidades.
17. As prioridades estabelecidas foram as seguintes:
a) Promover um desenvolvimento territorial policêntrico e equilibrado;
b) Estimular o desenvolvimento integrado nas cidades, no meio rural e em áreas
específicas;
c) Assegurar a competitividade global das regiões baseada em economias locais fortes;
e
d) Melhorar as ligações interterritoriais para os indivíduos, comunidades e empresas.
18. Dada a importância atribuída a esta política, foram definidos indicadores para o seu
acompanhamento, como é dado observar na tabela a seguir com os níveis alcançados
reportados:

38
Tabela 1. Nível de Execução das Metas para o Desenvolvimento Territorial
2013 2014 2015 2016 2017 Média 2013-2017
Designação
Execução Execução Execução Execução Execução Previsão* Execução
Taxa Média de Execução Financeira do
96,9 76,7 54 35,4 91,76 80 71,61
PIP Provincial (%)
Taxa de cobertura média de Capitais de
Província com Abastecimento de Água 82,4 64 32,1 42,3 ND 80 59,20
assegurado (%)
N.º Médio Anual de Pólos de
Desenvolvimento e de Equilíbrio 0 0 0 0 0 3 0,50
Instalados (Unidade)
Taxa de cobertura média de Zonas
57,9 60,5 63,5 66,9 68 70 65,26
Rurais com Água (%)
N.º Médio Anual de Km de Estradas
2.528 3.005 1.680 374 449 1.190 1.244,20
Construídos ou Reparados
Fonte: Relatórios sectoriais.
(*) O PND não apresenta previsões anuais.

19. Esta política nacional teve 3 Programas de Acção Fundamentais e 10 medidas de política,
que permitiriam assegurar um crescimento económico célere e vigoroso e uma maior
coesão social. Assim, desde o início da implementação do PND 2013-2017 foram
implementadas as acções que a seguir se apresentam, por programa:
Programa 1 - Estruturação do Povoamento e Ordenamento do Território
Medida de Política 1.1 - Elaborar o Plano Nacional de Desenvolvimento do Território e o Plano Nacional
de Ordenamento do Território.
i) Aprovados os Planos de Desenvolvimento Provinciais (PDP 2013-2017) de todas as províncias;
ii) Prosseguidas as acções de preparação do processo de elaboração do PNOT (operacionalização da
Comissão Nacional e o respectivo Grupo Técnico, finalização dos documentos de fundamentação);
iii) Prosseguido o processo de implementação dos Planos Directores Municipais, nas 18 províncias do
País.
Medida de Política 1.2 - Implementar um sistema de incentivos fiscais e parafiscais ao estabelecimento
de novas actividades económicas ao longo do território, de acordo com a estratégia definida para o seu
desenvolvimento equilibrado.
Elaborado o estudo para a implementação da medida.
Medida de Política 1.3 - Capacitar as regiões menos desenvolvidas do País, promovendo as pré-
condições para o seu desenvolvimento endógeno.
i) Prosseguida a construção de infra-estruturas integradas, nas províncias de Cabinda, Zaire (Mbanza
Congo, Soyo e Nzeto), Malanje, Benguela (Benguela, Lobito, Catumbela e Baía Farta), Cuanza Sul
(Sumbe, Porto Amboim e Gabela), Uíge (Negage e Uíge), Lunda Sul (Saurimo) e Cuando Cubango
(Menongue);
ii) Elaborados os estudos para a construção das infra-estruturas integradas do Moxico (Luena e Luau),
Lunda Norte (Dundo) e Luanda (Cacuaco, Morro Bento e Benfica).

39
Programa 2 - Modernização das Capitais de Província
Medida de Política 2.1 - Elaborar e implementar planos de ordenamento provinciais.
Elaborados os mapas político e administrativo das províncias de Benguela e Malanje.
Medida de Política 2.2 - Elaborar e implementar planos directores municipais.
Elaborados 11 Planos de Requalificação Urbana, 53 Planos Directores Municipais, 73 Planos de
Urbanização e 6 Planos de Requalificação, bem como prosseguida a implementação dos Planos
Directores Municipais, em 15 províncias.
Medida de Política 2.3 - Desenvolver grandes operações integradas de requalificação urbana, com uma
forte componente de dignificação urbana, valorização ambiental e que promovam a multi-funcionalidade
desses espaços.
i) Concluídos os estudos para a elaboração dos projectos de construção de infra-estruturas integradas
na Caála, Huambo, Kuito, Kunje, Ondjiva, Lubango, Caxito, Namibe, Cuimba, Tomboko e Nóqui;
ii) Prosseguidos os estudos para a requalificação urbana das cidades do Huambo, Ndalatando e
Malanje, bem como os estudos e projectos para infra-estruturas básicas das reservas fundiárias de
Icolo e Bengo I e II, Lembeca/Bengo, Dondo, Bundas/Moxico, Cacula e Quilengues/Huíla, Tchibodo I
e II/Cabinda, Cangambo/Malange, Caála, Etumbuluco e Kuito/Bié, Nóqui, Quilomoço/Uíge e
Oshimbala/Cunene;
iii) Prosseguido o processo de reabilitação das cidades do Kuíto/Bié, Dondo/Cuanza Norte, Huambo e
Malange.
Programa 3 – Construção de uma Rede de Transportes e Comunicações
Medida de Política 3.1 - Elaborar e implementar um plano director nacional do sistema de transportes de
Angola, que assegure os objectivos da coesão económica, social e territorial, bem como a devida
articulação com o Plano Director Regional de Desenvolvimento de Infraestruturas da SADC.
i) Concluídos os Termos de Referência e os processos administrativos para o lançamento do concurso
para ligação do CFB à Zâmbia;
ii) Elaborados os Termos de Referência do Plano Director Nacional dos Transportes.
Medida de Política 3.2 - Elaborar e implementar planos directores de transportes das províncias.
Prosseguidos os estudos para a elaboração de Planos Directores de Transportes nas províncias.
Medida de Política 3.3 - Prosseguir as obras de construção das infraestruturas de transportes e
comunicações.
i) Prosseguida a construção de 3 terminais rodoviários de passageiros, em Luanda (Cacuaco, Viana e
Kilamba);
ii) Concluída a reabilitação dos aeroportos do Uíge, Luena, Saurimo, Dundo e Soyo;
iii) Reabilitadas e ampliadas as áreas de movimento dos terminais de passageiros do Namibe e Kuito
(Bié).
Medida de Política 3.4 - Concluir uma rede de estradas que ligue todas as províncias e as principais
cidades.
Reabilitadas/construídas 2.641,9 km de estrada da rede fundamental, 1.420,1 km da rede secundária e
2.321 Km da rede terciária e 29 pontes, até ao ano de 2015.

40
1.2. Objectivo 2 – Garantia dos Pressupostos Básicos Necessários ao
Desenvolvimento
20. Este objectivo visou assegurar um crescimento mais rápido da economia, assente num
crescimento acelerado da produtividade e no investimento em sectores de bens
transacionáveis intensivos em trabalho, compatíveis com a criação de emprego e
promoção das exportações.
21. Para acompanhar a implementação dos objectivos foram definidos os indicadores que
constam da tabela a seguir e cujos níveis alcançados se reportam:
Tabela 2. Indicadores do Objectivo Garantia dos Pressupostos Básicos Necessários ao Desenvolvimento
Ano 2013 2014 2015 2016 2017
de
Designação
Base Meta Exec. Meta Exec. Meta Exec. Meta Exec. Meta Exec
2012
Taxa de crescimento do PIB 5,2 7,1 6,8 8 4,8 8,8 3 7,5 0,1 4,3 1,4
Taxa de crescimento do PIB não petrolífero 5,6 7,3 10,9 9,7 8,2 11,2 1,5 9,2 1,2 10,4 1,8
Taxa de crescimento de produção de bens
10,0 10 ND 12 ND 14 ND 15 ND 17 ND
alimentares
Taxa de inflação acumulada 9,02 9 7,69 8 7,5 7 14,27 7 41,9 7 23,7

Taxa geral de emprego* 72,5 72,5 ND 73,5 40 73,5 ND 74,5 ND 75 ND


N.º de diplomados pelo ensino superior
5,8 8 13,5 11 12 14 14,8 17 14,8 20 ND
(mil)
N.º de diplomados pelo ensino técnico
20,1 25 23,1 35 24,6 47,5 18,7 60 22,4 70 NA
profissional (mil)
Taxa de crescimento das exportações não
20,3 22 -2,36 22 13,65 23 ND 23 2,5 24 ND
petrolíferas (%)
Meses de importação de bens e serviços
cobertos pelas Reservas Internacionais 9 10 8 11 6,5 12 8 12 8,1 12 7,3
Líquidas
Km de estradas construídas ou
986 1.050 2.528 1.100 3.005 1.250 1.680 1.250 374 1.300 449
recuperadas
Fonte: Ministério da Economia e Planeamento.
(*) Este indicador é produzido pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) através de inquéritos de Emprego em Angola. O dado
de 2014 foi obtido a partir dos dados definitivos do RGPH 2014.

1.2.1. Políticas Nacionais


22. O objectivo “Garantia dos Pressupostos Básicos Necessários ao Desenvolvimento”
integrou as políticas de (i) Estabilidade e Regulação Macroeconómica e (ii) Promoção do
Crescimento Económico, Aumento do Emprego e Diversificação Económica.

1.2.1.1. Política de Estabilidade e Regulação Macroeconómica


23. O objectivo desta política foi de aprimorar a condução coordenada da política fiscal,
monetária e cambial, acentuando o papel da programação financeira.

41
24. A materialização desta política nacional deveria ser feita através de 4 Programas de Acção
Fundamentais e 15 medidas de políticas, visando um controlo rigoroso da execução
orçamental que assegurasse a sustentabilidade das contas públicas, a estabilidade cambial
e o controlo da inflação.
25. Dada a importância atribuída a esta política, foram definidos indicadores para o
acompanhamento da evolução do quadro macroeconómico, apresentados na tabela a
seguir.
Tabela 3. Nível de Execução das Metas da Estabilidade e Regulação Macroeconómica

Valor Médio 2013 2014 2015 2016 2017 Execução


Indicador PND 2013 - Média no
2017 Período
Execução Execução Execução Execução Execução
Taxa de Inflação
7,6 7,6 7,4 14,2 41,9 23,7 19,0
(%)
Taxa de Câmbio
99,2 97,6 102,9 135,3 165,9 165,9 133,5
Média (Kz/USD)
Taxa Média Anual
de Crescimento de 19,8 17,2 16,1 11,0 14,2 0,1 11,7
M2 (%)
Fonte: Banco Nacional de Angola.
Nota: O PND não apresenta metas anuais para os indicadores.

26. Durante o período foram implementadas as seguintes acções:


Programa 1 – Sustentabilidade das Contas Públicas
Medida de Política 1.1 - Melhorar, tendencialmente, o défice primário não petrolífero das Contas do
Estado, afectando, gradualmente, o aumento das receitas correntes oriundas do sector não petrolífero
a parcelas crescentes da despesa pública, na proporção da queda das receitas petrolíferas sobre a
receita total.
O défice primário não petrolífero registou um decréscimo de 0,5 p.p.
Medida de Política 1.2 - Limitar o recurso ao endividamento para a cobertura de despesas de capital.
i) Prosseguida a estratégia de alocação de recursos financeiros para projectos de investimento
público, captados através das linhas de crédito, dentro de uma estrutura de custos de financiamento
competitiva a nível de mercado, tendo em atenção as melhores práticas e critérios de
sustentabilidade da dívida;
ii) Adoptada a estratégia de utilização dos recursos de financiamento para a cobertura de despesas de
capital e de financiamento, de acordo com a legislação em vigor;
iii) Operacionalizados 4 acordos de financiamento externo, num valor total de Kz 60,59 mil milhões,
com destaque para o Banco Societe Generale que disponibilizou o montante de Akz 30,71 mil
milhões, canalizados para os seguintes projectos: Construção e apetrechamento dos Escritórios da
Assembleia Nacional (Luanda), e reabilitação e apetrechamento do Hospital Provincial do Bié.

42
Medida de Política 1.3 - Operar os títulos da dívida pública com taxas de juro sustentáveis, que se
constituam no patamar de taxas do mercado financeiro e que não elevem o serviço anual dos juros a
um percentual do PNB superior à taxa de crescimento deste em termos reais.
i) Emitidas Obrigações do Tesouro com maturidades de 2, 3, 4, 5 e 20 anos, no valor de Kz 325,77 mil
milhões, cerca de 25,16% acima do valor programado (Kz 260,29 mil milhões) no Plano Anual de
Endividamento; e Bilhetes de Tesouro no valor de Kz 304,4mil milhões, distribuídos pelas
maturidades de 91, 182 e 364 dias, correspondentes aos montantes de Kz 182,19 mil milhões (60%),
Kz 84,98 mil milhões (28%) Kz 37,23 mil milhões (12%), respectivamente;
ii) Verificada uma ligeira desaceleração das taxas de juros da dívida interna e uma aceleração ligeira
dos custos de financiamento da dívida externa;
iii) Prosseguido o serviço da divida, tendo o rácio Serviço da Divida/Receitas Correntes, referentes aos
meses de Janeiro, Fevereiro e Março, atingido as cifras de 34%, 111% e 113%, respectivamente.
As taxas de juro da dívida titulada registaram um comportamento sustentável em linha com as
expectativas da Programação Macro executiva de 2016.
Medida de Política 1.4 - Alargar os prazos de resgate da dívida pública, através da sua distribuição
temporal equilibrada, reduzindo o custo financeiro e assegurando a garantia de protecção contra riscos
de volatilidade da taxa de câmbio e a observância dos limites para o crescimento da dívida líquida
estabelecida na Lei Anual do OGE.
i) Prosseguido o processo de concentração da dívida pública nas maturidades de médio e longo prazo,
para uma melhor gestão, privilegiando a contratação de dívida em taxas fixas e a negociação de
operações de Swap;
ii) Verificada a tendência dos investidores apostar em títulos de curto prazo e em instrumentos de
crédito indexados à taxa de câmbio, ante o ambiente de incerteza que se coloca ao nível do mercado
interno em torno da desvalorização cambial.
Programa 2 - Controlo da Inflação
Medida de Política 2.1 - Regular a oferta monetária em níveis compatíveis com o objectivo de inflação
e crescimento económico, fundamentalmente no sector não petrolífero, ajustando as reservas
obrigatórias à liquidez estrutural como instrumento primordial da política monetária.
i) Efectuado o controlo do nível de oferta de moeda em linha com a garantia da estabilidade do sistema
financeiro e do crescimento da economia nacional, tendo-se constatado que a Base Monetária Ampla
(MN + ME) registou uma contração de 7,22% face a 2015, enquanto a Base Monetária restrita (MN)
registou uma contracção de 11,15%, influenciada pelo efeito líquido dos títulos do Tesouro Nacional
e pelas operações no mercado cambial;
ii) Os agregados monetários M1, M2 e M3 expandiram 12,70%, 14,40% e 14,30%, respectivamente.
Medida de Política 2.2 - Controlar o comportamento da taxa de juro e dos agregados monetários em
linha com os objectivos anuais de crescimento, do emprego e do controlo da inflação.
i) O Comité de Política Monetária, em 2016, após acompanhamento e análise dos principais indicadores
monetários, aumentou a taxa BNA de 11,00% para 16,00% ao ano; A Taxa de Juro de Facilidades
Permanente de Cedência de Liquidez de 13,00% para 20,00% ao ano e a Taxa de Juro Permanente
de Absorção de Liquidez na maturidade de 7 dias de 1,75% para 7,25% ao ano, visando sinalizar a
condução de uma política monetária acomodatícia;
ii) Após acompanhamento e análise dos principais indicadores monetários, manteve-se a taxa BNA em
16,00% ao ano, a Taxa de Juro de Facilidades Permanente de Cedência de Liquidez em 20,00% ao
ano, e reduziu-se a Taxa de Juro Permanente de Absorção de Liquidez na maturidade de 7 dias de
7,25% ao ano para 2,75% ao ano.

43
Medida de Política 2.3 - Promover e fomentar o aumento da oferta dos principais bens de consumo
para a população com base na produção interna, complementando com importação a preços acessíveis.
i) Canalizados, em 2016, pelo BNA, cerca de USD 3,56 mil milhões (31% do total de divisas da
vendidas) aos sectores que promovem o aumento da produção e do consumo interno,
nomeadamente: os sectores da agricultura, pesca, indústria, transportes, energia e águas e
comércio (bens alimentares), cuja distribuição é a seguinte:
a) Indústria - USD 1,38 mil milhões (12,38%);
b) Agricultura - USD 257,73 milhões (2,31%),
c) Pesca - USD 48,27 milhões (0,43%);
d) Transportes - USD 80,43 milhões (0,72%);
e) Energia e Águas - USD119.58 milhões (1,07%);
f) Bens Alimentares - USD 1,87 mil milhões (16,72%);
ii) No I Trimestre de 2017, o BNA canalizou cerca de 1,81 mil Milhões (35,5% do total de divisas
vendidas), obedecendo a seguinte distribuição:
a) Indústria - USD 745,71 milhões (14,4%);
b) Agricultura - USD 89,46 milhões (1,73%);
c) Pesca - USD 9,97 milhões (0,19%);
d) Transportes - USD 88,16milhões (1,71%);
e) Energia e Águas – USD 51,99 milhões (,01%);
f) Bens Alimentares - USD 986,44 mil milhões (19,13%);
iii) No II Trimestre de 2017, o BNA canalizou de 231,4 Milhões (9,32% do total de divisas vendidas),
obedecendo a seguinte distribuição:
a) Transportes - USD 62,92 milhões (2,53%);
b) Energia e Águas – USD 33,99 milhões (1,37%);
Bens Alimentares - USD 367,51 milhões (14,8%).
iv) Em relação ao terceiro Trimestre de 2017, o BNA vendeu cerca de USD 663,21 milhões aos sectores
que promovem o aumento da produção e do consumo interno, nomeadamente: os sectores da
agricultura, pesca, indústria, transporte, energia e águas e comércio (bens alimentares), cuja
distribuição é a seguinte:
a) Indústria - USD 266, 80 milhões (10,69%);
b) Agricultura - USD 19, 66 milhões (0,79%),
c) Pesca - USD 11, 59 milhões (0,46%);
d) Transportes - USD 16, 23 milhões (0,65%);
e) Energia e Águas – USD 39,19 milhões (1,57%);
f) Bens Alimentares - USD 309,75 mil milhões (12,41%).
Medida de Política 2.4 - Controlar o comportamento dos preços e as situações de práticas restritivas
de concorrência.
Prosseguido o processo de levantamento dos preços dos produtos em regimes de preços vigiados.

44
Programa 3 – Estabilidade Cambial
Medida de Política 3.1 - Garantir uma oferta de divisas no mercado cambial primário que garanta a
execução do OGE e o atendimento à procura de moeda estrangeira da economia, em articulação com
uma adequada oferta de meios de pagamento em moeda nacional, de modo a que a taxa de câmbio
primária passe a constituir-se no vector fundamental para a estabilidade do mercado secundário.
i) Publicado o Instrutivo nº17/2015 de 20 Agosto, que estabelece os procedimentos operacionais para
sessões de leilão de venda de moeda estrangeira às Casas de Câmbio, de modo a garantir a maior
oferta de moeda estrangeira, a estabilidade das taxas de câmbio e a melhoria da mútua
comunicação; e o Instrutivo nº 10/2015, de 04 de Junho, que estabelece a obrigação de constituição
de contas cativas, por parte dos bancos comerciais, em moeda nacional junto do BNA, com saldo
correspondente à necessidade de compra de divisas para a semana seguinte, com finalidade de
desincentivar a especulação no mercado cambial;
ii) Publicado o Instrutivo nº 14/2015 de 07 de Julho, que estabelece a taxa de câmbio efectiva a ser
praticada pelas Instituições Financeiras Bancárias autorizadas a exercer o comércio de câmbios, em
cada operação de venda de divisas, que se destine ao pagamento de operações de importação de
mercadorias, não devendo exceder a taxa de câmbio de referência de venda publicada pelo Banco
Nacional de Angola, acrescida de uma margem de até 3%;
iii) Publicado o Aviso Nº1/2016, de 12 de Abril, sobre o limite de saída e entrada de moeda nacional e
estrangeiros, com o objectivo de estabelecer os termos e condições a que se deve obedecer durante
a entrada e saída de moeda em posse de pessoas residentes e de não-residentes cambiais, visando
reduzir o volume de moeda estrangeira que sai do país e fazer face à reduzida disponibilidade de
notas no mercado cambial;
iv) Publicados os seguintes documentos:
a) Aviso n.º 01/17, de 3 de Fevereiro, que permite a aplicação de recursos provenientes do
exterior em valores mobiliários nos mercados regulamentados, por não residentes cambiais,
visando a dinamização do mercado financeiro angolano e a criação de mais uma fonte de
aquisição de moeda estrangeira;
b) Aviso n.º 02/17, de 3 de Fevereiro, que actualiza as regras sobre a abertura e movimentação
de contas em moeda estrangeira por não residentes cambiais;
c) Directiva n.º 01/17, de 3 de Fevereiro, que estabelece regras de reporte e consequentes
sanções, visando disciplinar as instituições bancárias, com vista a garantir a efectiva execução
da política cambial relativa ao atendimento da procura de moeda estrangeira;
d) Instrutivo n.º 4/2017, de 27 de Março, que estabelece as regras que conferem maior agilidade
às instituições financeiras bancárias na liquidação das operações de importação de
mercadorias, visando suprir os constrangimentos decorrentes da escassez de divisas;
e) Aviso n.º 04/2017, de 28 de Junho, Sobre o Regime Cambial da Exportação de Mercadoria,
que visa adequar as normas que regulam as operações cambiais de exportação de
mercadorias ao contexto macroeconómico, visando a promoção das exportações e captação
de recursos em moeda estrangeira no país;

45
v) Prosseguida, à luz do Instrutivo Nº 04/15, a venda de divisas, tendo como prioridade a importação
de produtos alimentares, insumos para a indústria e bens para a indústria petrolífera;
vi) Regulamentados os termos e condições em que as casas de câmbio podem realizar a compra e
venda de moeda estrangeira (Instrutivo nº 21/2016 de 06 de Setembro);
vii) Introdução do Instrutivo nº 22/2016 de 06 de Setembro, o qual define que as sociedades de
remessas de valores, nas operações de remessas ao exterior, devem praticar uma taxa de câmbio
efectiva incluindo toda as comissões e custos ilíquidos de impostos, com um spread não superior a
10% da taxa de câmbio de compra de divisas junto dos bancos comerciais.
Medida de Política 3.2 - Intervir no mercado cambial, gradualmente, apenas para alinhar a taxa de
câmbio com os objectivos de política macroeconómica.
i) Feitas algumas intervenções com o objectivo de alinhar a taxa de câmbio aos acontecimentos nos
mercados cambial e monetário. Foram registadas desvalorizações nos mercados primário, e
depreciações de notas, nos mercados secundário e informal na ordem de 31,55%, 36,65% e
113,80%, respectivamente, em 2015, tendo as taxas de câmbio passado de Kz 102,86/USD, Kz
105,82/USD e Kz 123,75/USD, em 2014, para Kz 135,32/USD, Kz 144,61/USD e Kz 264,58/USD,
em 2015, respectivamente;
ii) Em 2016, as taxas de câmbio situaram-se em Kz 165,90/USD, Kz 193,95/USD e Kz 474,17 /USD
nos mercados primário, secundário e informal, respectivamente, representando uma desvalorização
de 22,60% no mercado primário, depreciação de 34,12% e 79,21% no mercado secundário de notas
e mercado informal, respectivamente;
iii) As taxas de Câmbio foram Kz/USD 165,91, Kz/USD 170,32 e Kz/USD 373,33 nos mercados
primário, secundário e informal, representando apreciações de 0,02%, no mercado secundário de
notas, e de 1,32%, no mercado informal.
Programa 4 - Regulação do Sector Financeiro
Medida de Política 4.1 - Estabelecer e consolidar um mercado de capitais (Bolsa de Valores),
facultando ao empresariado nacional fontes de financiamento alternativas ao tradicional crédito
bancário, viabilizando a sua capitalização e capacidade de investimento.
i) Concluído o processo de constituição da Bolsa da Dívida e Valores de Angola (BODIVA-SGMR);
ii) Aprovados os diplomas que visam regular o mercado de capitais, designadamente: Regime Jurídico
do Mercado Regulamentado de Dívida Pública Titulada; Regime Jurídico das Sociedades Gestoras
dos Mercados Regulamentados e Serviços Financeiros; Regime Jurídico das Sociedades Corretoras
e Distribuidores; Regime Jurídico dos Organismos de Investimento Colectivo e o novo Estatuto
Orgânico da Comissão do Mercado de Capitais;
iii) Movimentados, no Mercado de Registo de Operações sobre Valores Mobiliários (MROV), um
montante de kz 56 milhões, distribuídos em 497 negócios;
iv) Aprovados 4 projectos de diplomas, após Consulta Pública, designadamente:
a) Anteprojecto do Regime Jurídico das Sociedades Gestoras de Patrimónios;
b) Instrução sobre a Prestação de Informação Financeira pelas Sociedades Gestoras de
Mercados Regulamentados;
c) Instrução sobre a Prestação de Informação pelas Sociedades Gestoras de Organismos de
Investimento Colectivo;

46
d) Instrução sobre a Declaração de Origem e Destino dos Fundos dos Clientes;
e) Instrução sobre a Prestação de Informação pelos Emitentes;
f) Instrução sobre a Prestação de Informação pelos Peritos Avaliadores de Imóveis de OIC’s
Imobiliários;
g) Instrução sobre a prestação de informações pelos Agentes de Intermediação;
v) Publicados em Diário da República os seguintes diplomas:
a) Regulamentos sobre os Prospectos (n.º 3/16, de 2 de Junho);
b) Regulamento sobre a Prevenção do Branqueamento de Capitais e do Financiamento ao
Terrorismo (n.º 4/16, de 2 de Junho);
c) Regulamento sobre as Ofertas de Valores Mobiliários (n.º 5/16, de 6 de Junho); e
d) Regulamento sobre os Emitentes (n.º 6/16, de 7 de Junho);
vi) Publicado o Aviso n.º 1/2017 de 03 de Fevereiro, que define os procedimentos relativos à aplicação
de recursos provenientes do exterior, destinados à realização de investimentos por parte de
entidades não residentes cambiais no mercado de valores mobiliários.
Medida de Política 4.2 - Criar uma Agência Seguradora de Crédito orientada para a gestão e controlo
do risco de crédito no mercado interno e externo.
Em preparação, para Consulta Pública, o projecto de Regulamento das Sociedades de Notação de
Risco.
Medida de Política 4.3 - Consolidar a Unidade de Informação Financeira, criada através da
implementação do Decreto Presidencial 35/11, visando a efectiva implementação das medidas de
natureza preventiva e repressiva de combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do
terrorismo (ABC/CFT).
i) Aperfeiçoada e actualizada a legislação referente aos crimes de branqueamento de capitais e de
financiamento do terrorismo, bem como da criminalização do terrorismo, dotando de maior
independência a unidade de informação financeira;
ii) Prosseguidas as actividades da Unidade de Informação Financeira (UIF), com vista à sua efectiva
operacionalização, bem como à resolução das deficiências apontadas pelos organismos
internacionais ao Sistema Nacional de Prevenção e Repressão ao BC/FT.
Medida de Política 4.4 - Aumentar o crédito disponível na economia para as empresas em sectores
prioritários, quer através de linhas de crédito, da bonificação de juros ou da criação de um fundo de
garantias ao crédito.
i) Constituído o Fundo de Garantia de Crédito, instituído e estruturado o Fundo de Fomento
Habitacional e elaborado o estudo sobre a potenciação do crédito à economia;
ii) Efectuadas, pelo Tesouro Nacional, transferências e capitalizações de fundos, num montante de Kz
13.737,22 milhões, para o Fundo Nacional de Desenvolvimento (FND) e Fundo de Capital de Risco
(FACRA), a razão de Kz 12.237,2 milhões e 1.500,00 milhões, respectivamente.
Medida de Política 4.5 - Aumentar a participação das Instituições Financeiras de Capitais Públicos no
financiamento às empresas.
i) O crédito total à economia expandiu 1,10%, situando-se em Kz 3.385.554,07 milhões, enquanto o
crédito à economia em MN expandiu 2,59% e situou-se em Kz 2.767.642,71 milhões;
ii) Os contratos de Dívida Externa foram enquadrados nas tradicionais linhas de crédito 52 contratos
de financiamento, no montante total de USD 4,26 mil milhões;

47
iii) Em preparação, para apreciação do Conselho de Administração da CMC, 12 (doze) projectos de
Diplomas Legais, designadamente:
a) Regulamento dos Organismos de Investimento Colectivo de Titularização de Activos;
b) Regulamento dos Organismos de Investimento Colectivo de Capital de Risco;
c) Instrução sobre a informação a prestar pelas Sociedades Gestoras de Mercados
Regulamentados;
d) Instrução sobre a prestação de informação financeira pelas Instituições Financeiras não
Bancárias;
e) Instrução sobre a informação a prestar pelos Organismos de Investimento Colectivo (OICs);
f) Instrução sobre a prestação de informação pelas entidades certificadoras de Peritos
Avaliadores de Imóveis de OICs imobiliários;
g) Instrução sobre a informação a prestar pelas Sociedades Gestoras de OICs;
h) Instrução sobre a informação a prestar pelos Peritos Avaliadores de Imóveis;
i) Instrução sobre a informação a prestar pelos auditores externos;
j) Instrução sobre a declaração da origem e destino dos fundos dos clientes;
k) Instrução sobre os Rácios de Solvabilidade das Sociedades Gestoras de OICs; e
l) Instrução sobre a informação a prestar pelas Entidades Depositárias.
iv) Desenvolvidas acções de supervisão directa e de acompanhamento indirecto, para que a CMC
desempenhe o seu papel fundamental de regular, supervisionar, fiscalizar e promover os Mercados
de Valores Mobiliários e Instrumentos Derivados, assegurando a sã concorrência nestes mercados.

1.2.1.2. Política de Promoção do Crescimento Económico, Aumento do


Emprego e Diversificação Económica

27. Esta política conteve 3 subpolíticas, nomeadamente: (a) Promoção e Diversificação da


Estrutura Económica do País; (b) Promoção do Emprego, Capacitação e Valorização dos
Recursos Humanos; e (c) Apoio às Exportações.
1.2.1.2.1. Promoção e Diversificação da Estrutura Económica do País
28. O objectivo desta subpolítica foi promover a competitividade e o desenvolvimento
sustentável dos vários sectores da actividade económica, em linha com as políticas e
prioridades para o desenvolvimento territorial. Para a sua realização, foram definidos 3
Programas de Acção Fundamentais e 23 medidas de política que contribuiriam para a
diversificação e desenvolvimento de actividades económicas geradoras de rendimento e
de emprego, permitindo fixar as populações nas suas zonas de origem e aproveitar
recursos endógenos, transformando-os em factores de competitividade.
29. Durante o período foram implementadas as seguintes acções:

48
Programa 1 - Diversificação da Produção Nacional
Medida de Política 1.1 - Elaborar uma estratégia de diversificação da economia.
i) Aprovada por Decreto-Presidencial 40/16, de Janeiro, as Linhas Mestras da Estratégia para a Saída
da Crise Derivada da Queda do Preço do Petróleo, que orientam os sectores e produtos para
diversificação da economia com efeito no curto prazo, por via da constituição de Programas Dirigidos
de apoio a projectos com potencial exportador e de substituição de importações, com prioridade aos
de produção de bens que compõem a cesta básica;
ii) Elaborada a proposta do Programa Executivo de Aceleração da Diversificação da Economia.
Medida de Política 1.2 - Formular e implementar um plano de acção integrado para a diversificação da
economia, promovendo a articulação com outras políticas nacionais relevantes, tais como a promoção
do empreendedorismo, a ciência e tecnologia, o desenvolvimento sustentável de recursos naturais, a
promoção e valorização de recursos humanos nacionais.
i) Elaborada proposta de realização de um Fórum Sobre o Fomento Empresarial, sob o lema “Desafios
do Fomento Empresarial no Contexto da Diversificação da Economia”;
ii) Aprovados 16 Programas Dirigidos nos sectores de Agricultura, Pescas e Indústria, orientados para
o desenvolvimento de projectos empresariais públicos e privados.
Medida de Política 1.3 - Criar um órgão responsável pela coordenação do Programa de Diversificação
da Produção Nacional, que articule os esforços das várias entidades públicas responsáveis pelas
políticas nacionais relevantes.
i) Em curso o processo de criação de uma Unidade Técnica de Apoio à Diversificação (UTAD);
ii) Criado o Comité de Programação, Monitoria e Avaliação dos Programas Dirigidos, coordenado pelo
Ministro do Planeamento e do Desenvolvimento Territorial e engloba os Ministros da Economia, do
Comércio, das Finanças, dos sectores com Programas Dirigidos, bem como o Governador do Banco
Nacional de Angola.
Medida de Política 1.4 -Criar um órgão para apoiar o processo de formulação de políticas e acompanhar
o plano de acção para a diversificação da economia.
i) Elaborada a Proposta do novo estatuto orgânico do Instituto Nacional de Promoção Empresarial –
INAPEM, no âmbito da fusão do IFE e INAPEM;
ii) Elaborada a proposta para a criação do órgão de apoio à formulação de política e acompanhamento
do plano de acção para a diversificação da economia.
Medida de Política 1.5 - Estudar a viabilidade económico-financeira de utilizar parcerias público-
privadas para assegurar o lançamento de operações ligadas ao fomento da produção agrícola (pólos
agro-industriais) e da produção industrial (pólos industriais) e de grandes projectos estruturantes e de
infra-estruturas de apoio directo às actividades produtivas, incluindo as Zonas Económicas Especiais.
i) Em curso o due diligence de empresas com interesse em investir na ZEE Luanda-Bengo (China
Western Power Industrial Co., Ltd. e ICC Angola Lda);
ii) Em curso a elaboração da proposta de criação da ZEE do LUAU (província do Moxico);

49
iii) Apresentada a proposta de criação da ZEE do CAIO, com base nos seguintes documentos:
a) Proposta do Regime Jurídico para a Criação da ZEE do CAIO;
b) Proposta do Regime Jurídico Especifico para o funcionamento da ZEE do CAIO;
c) Plano Estratégico;
d) Caderno de Encargos;
iv) No âmbito da identificação de fontes de financiamento ao nível interno para os projectos da ZEE
Luanda-Bengo para as Reservas Industrial de Viana e Agrícola do Rio Lodge, o IFE desenvolveu as
seguintes acções:
a) Articulação entre o MINEC, Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) e a Direcção
Nacional de Investimento Público (DNIP), no sentido de avaliar o estágio actual dos
projectos inscritos no PIP, bem como novos mecanismos de financiamento dos projectos
públicos;
b) Proposta para parceria entre o IFE e a SDZEE Luanda-Bengo a fim de identificar novas
fontes de financiamento externas, para a materialização dos projectos acima referidos;
v) Elaborados os termos de referências para a contratação de assistência técnica para o estudo da
viabilidade económico-financeiro para as parcerias público-privadas;
vi) Definidas as linhas orientadoras com vista à dinamização económica da ZEE Luanda-Bengo, bem
como aprovado, em Conselho de Direcção, o Plano Operacional de Supervisão da ZEE Luanda-
Bengo, caracterizado por oito (8) eixos: (a) Plano estratégico e caderno de encargos, (b) infra-
estrutura, (c) legal e institucional, (d) propostas de investimento, (e) instituições públicas a operar na
ZEE", (f) gestão de processos, (i) segurança e (j) finanças.
Medida de Política 1.6 - Ampliar a diversificação da economia através do fomento do empresariado
nacional privado e da maior eficácia do sector empresarial público.
i) Implementado o Programa de Estágios Profissionais do IFE, com as seguintes acções:
a) Assinatura de seis contractos-convénio entre o IFE e Empresas que actuam nos sectores
de finanças, indústria e prestação de serviços;
b) Enquadramento de oito estagiários ao abrigo dos contractos-convénio celebrados;
ii) Efectuada a homologação do Contrato de Cooperação entre o IFE e a UAN, no âmbito do Programa
de Estágios Profissionais do IFE, com as seguintes acções:
a) Criado o grupo técnico do IFE e da UAN para acompanhamento da implementação do
Programa de Estágios Profissionais do IFE;
b) Seleccionadas as empresas subscritoras do protocolo;
c) Elaborado o plano operacional e edital, e enviadas as necessidades de vagas das
Empresas à UAN;
d) Realizadas acções de acompanhamento da implementação física e financeira do da 1ª fase
do Programa;
e) Realizados encontros de balanço com os participantes do programa;
iii) Elaborado o Plano Operacional de Supervisão da Zona Económica Especial Luanda-Bengo, em
conformidade com o art.º 15 do Decreto Legislativo Presidencial n.º 6/15 de 27 de Outubro;
iv) Efectuada a revisão e actualização do Estudo da Madeira, alinhando ao Programa Dirigido da
Madeira;
v) Prosseguido o processo de mapeamento das grandes empresas privadas a nível nacional.

50
Programa 2 - Criação de Clusters Prioritários
Medida de Política 2.1 - Realizar estudos sectoriais sobre cadeias de valor, nomeadamente nos
clusters prioritários já identificados: água, alimentação e agro-indústria, habitação e transportes e
logística.
i) Elaborado o estudo do sector das pescas em cinco áreas, nomeadamente: Maricultura, Aquicultura,
Peixe Fresco, Peixe seco e Salinas;
ii) Efectuado o levantamento da situação da indústria agro-alimentar e elaborado o estudo do projecto-
piloto do cluster para o perímetro irrigado de Caxito.
Medida de Política 2.2 - Realizar outros estudos sectoriais sobre cadeias de valor, seleccionando os
sectores com base nos critérios de criação de empregos, satisfação das necessidades básicas da
população e contribuição relativa para a diversificação da economia.
i) Aprovadas propostas técnicas pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), relativo aos estudos
do agronegócios e comércio externo;
ii) Avaliadas 6 (seis) manifestações de interesse para cada um dos seguintes estudos:
a) Estudo do agro-negócio, tendo sido apuradas 2 (duas) empresas;
b) Estudo de modelos institucionais de apoio ao comércio exterior, tendo sido apuradas 3
(três) empresas;
c) Elaboração do plano estratégico de comunicação do IFE tendo sido apuradas 2 (duas)
empresas;
iii) Enviados ao Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) os relatórios de avaliação das propostas
técnicas para revisão e aprovação dos estudos apresentados;
iv) Elaborado e remetido ao BAD os termos de referência do estudo do agronegócio e capacitação
interna do IFE;
v) Remetido ao BAD os Termos de Referência para a realização do Estudo de Modelos Institucionais
de Apoio ao Comércio Exterior, tendo sido aprovados pelo que se aguarda o concurso público;
vi) Realizado o estudo sobre as fileiras do algodão e cereais, com objectivo de facilitar a tomada de
decisões, no âmbito da identificação de acções para o relançamento da produção nacional.
Medida de Política 2.3 - Formular e implementar planos de acção sectoriais para a valorização das
cadeias de valor seleccionadas.
i) Desenvolvidas acções de formação, no âmbito do Programa de Capacitação das Associações e
Cooperativas do Subsector do Café, no Cuanza Norte e Cuanza Sul, com um total de 215
participantes;
ii) Realizada uma visita de trabalho à província do Cuanza Norte, com vista ao relançamento da
actividade produtiva do café;
iii) Concebido pelo IFE, em concertação com Instituto Nacional do Café, o programa de capacitação
empresarial das associações e cooperativas do subsector do café, que deverá ser implementado
nas 5 maiores províncias produtoras de café (Bengo, Cuanza Sul, Cuanza Norte, Malange e Uíge),
que tem como objectivo capacitar 25 líderes por província, perfazendo um total de 125 associados,
em matérias de gestão do subsector do café;

51
iv) Criado o website da Cooperativa Agro-pecuária, Pesca e Apicultura (COAPA), em alinhamento com
o Programa Dirigido do Mel;
v) Definidos os planos de acção das fileiras da agricultura, indústria, pescas e salinas e analisado o
respectivo enquadramento jurídico e económico.
Medida de Política 2.4 - Promover o entrosamento de todas as acções sectoriais no domínio da
diversificação da economia e do financiamento do Estado à economia real.
i)Em curso as acções preliminares à realização da FILDA 2018;
ii)Realizada a 33ª Edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA), de 26 a 30 de Julho de 2017;
iii)Aprovado o Programa Executivo para Aceleração da Economia;
iv) Definida a função e o modelo de actuação da Unidade Técnica de Apoio à Diversificação (UTAD);
v) Realizado o ponto de situação dos 36 projectos de aceleração da diversificação vanguarda (PAD-V)
em coordenação com diferentes ministérios;
vi) Efectuada a identificação e o acompanhamento de PAD-V adicionais (projecto amónia, projecto
metanol e perímetro irrigado do Sumbe) e não PAD-V mas reveladores de elevado potencial para
diversificação económica: Têxtil, Agroindústria, Industria Extractiva, Sal, Piscicultura e Avicultura.
Medida de Política 2.5 - Criar e acompanhar o funcionamento de Sociedades de Desenvolvimento
Regionais como estruturas executivas dos processos de implantação dos clusters: mega-cluster
alimentação e agro-indústria, do mega-cluster habitação e do mega-cluster dos transportes e logística.
i) Criados grupos de acompanhamento, no âmbito dos clusters prioritários (alimentação, habitação,
transporte, logística, energia e água, geologia e minas e actividades extractivas, petróleo e gás
natural);
ii) Em curso as acções para assegurar o fomento e a instalação dos pólos agro-industriais de Capanda,
Cubal, Longa, Quizenga, Pedras Negras e Camabatela (MINAGRI e MIND).
Medida de Política 2.6 - Criar um observatório da diversificação da economia, para acompanhar os
resultados da substituição selectiva de importações nas indústrias alimentar, têxtil, vestuário, calçado e
de materiais de construção civil e para acompanhar os resultados da diversificação das exportações.
Criado o observatório da diversificação da economia, em 2013, cujo objectivo é disponibilizar informação
actualizada para o tecido empresarial nacional sobre a competitividade da economia nacional e
internacional, bem como estudos sobre o desempenho das grandes empresas, grupos empresariais e
agrupamentos de sectores em redes de clusters.
Programa 3 – Angola Investe
Medida de Política 3.1 - Bonificação de Juros.
i) Aprovados 513 financiamentos, correspondendo a Kz 114.759,00 milhões, e disponibilizados 391
financiamentos, perfazendo um total de Kz 84.990,00 milhões, desde o ano de 2012;
ii) Financiamentos aprovados por bancos: BMA (157), BFA (63), BCI (60), BAI (62), BIC (45), BPC (33),
BCGTA (22), Sol (20), BE (25), Keve (12), BANC (6), BNI (2), Finibanco (2); Standard (1), BV (2) e
BIR (1);
iii) Financiamentos disponibilizados por bancos: BMA (101), BFA (61), BCI (49), BAI (50), BIC (37), BPC
(29), BCGTA (22), BE (18), Keve (11), Sol (10), BANC (6), Finibanco (2), BNI (1), BIR (1), BV (2) e
Standard (1).
Medida de Política 3.2 - Fundo de Garantias de Crédito.
Emitidas 416 garantias de crédito, num total de Kz 58.527,00 milhões.

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Medida de Política 3.3 - Fundo Activo de Capital de Risco.
i) Desenhado para ser constituído com USD 250 milhões, o Fundo foi capitalizado em USD 100
milhões com títulos do tesouro. Analisadas mais de 300 oportunidades de investimentos; 13
projectos de investimentos aprovados, 2 projectos já se encontram em operacionalização, 5
arquivados, 1 em negociação, 1 em análise, 1 em preparação para assinatura de contrato, 2 em Due
Diligence e 1 em fase de arranque. Recebidas 3 propostas de investimento, das quais 2 do sector
das TIC e 1 do sector industrial;
ii) Assinado protocolo com o Banco Económico para o financiamento de projectos de investimento em
conjunto.
Medida de Política 3.4 - Suporte ao empreendedor (Formação, consultoria e redes de incubadoras).
i) Emitidos 1.222 certificados, totalizando 21.718 empresas certificadas, havendo uma forte incidência
para as microempresas, essencialmente, nos sectores de prestação de serviços, agricultura e
comércio a retalho;
ii) Realizadas 3.180 acções de formação, correspondendo a um total de 90.743 formados. Ao longo do
período transcorrido 2013-2017;
iii) Implementada a oferta de consultoria apoiada pelo INAPEM, totalizando 510 estudos de viabilidade
económica e financeira.
Medida de Política 3.5 - Desburocratização dos processos.
i) Publicado o modelo dos pactos sociais e o modelo de constituição imediata, presencial e online de
constituição das sociedades comerciais;
ii) Finalizados os seguintes documentos:
a) Diagnóstico e a sistematização das propostas do licenciamento de obras;
b) Regulamentos da lei da simplificação pelo MINJUDH;
c) Sistematização das propostas do licenciamento de obras e obtenção de alvarás de obras,
assim como o benchmark internacional sobre obtenção de alvarás de transportes;
iii) Aprovado o Modelo dos pactos de constituição de sociedades comerciais;
iv) Publicado o diploma de simplificação do licenciamento dos construtores, projectistas e fiscais de
obras;
v) Concluída a revisão das propostas de regulamento da Lei da Simplificação;
vi) Concluído o Decreto Presidencial para o licenciamento de actividades de projectistas e fiscais de
Obras;
vii) Realizado o diagnóstico do processo de obtenção de vistos de trabalho e realizados encontros com
a equipa do relatório Doing Business do Banco Mundial;
viii) Enviado ao Banco Mundial um memorando a reportar as reformas realizadas pelo Executivo, com
vista a melhorar o ambiente de negócios;
ix) Elaborado o Plano de acção para implementação da Lei da Simplificação dos Procedimentos para
a Constituição de Sociedades Comerciais;
x) Publicadas as Leis de Redução dos Encargos Legais (Lei nº 16/14) e da Simplificação (Lei nº11/15),
que elimina 4 procedimentos no processo de constituição de empresas.

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Medida de Política 3.6 - Monitorização dos benefícios fiscais para as MPME.
i) Envio de Ofícios de divulgação às UTAIP e Governos Provinciais;
ii) Prosseguida a divulgação dos benefícios fiscais, sendo que foram contactadas, via e-mail, 401
empresas certificadas pelo INAPEM;
iii) Reiterada a necessidade da isenção do Imposto de Selo para as Microempresas, junto da Imprensa
Nacional e AGT;
iv) Elaborado um memorando e cronograma de tarefas para a implementação e acompanhamento dos
benefícios fiscais;
v) Prosseguido o processo de monitorização dos benefícios fiscais, de modo aferir o seu conhecimento
e respectivo acesso pelas MPME;
vi) Elaborada a proposta de procedimentos para a atribuição às MPME de cada um dos benefícios
fiscais previstos na Lei 30/11;
vii) Elaborado o documento relativo à isenção de emolumentos e encargos legais no aumento de capital
pelas MPME.
Medida de Política 3.7 - Monitorização da aplicação dos apoios institucionais.
i) Em curso as acções para a operacionalização dos Apoios Institucionais do Tipo B, em parceria com
Serviço Nacional de Contratação Publica;
ii) Elaborada a proposta para a alteração da metodologia de cálculo dos Apoios Institucionais do tipo
A, de modo a que os resultados apurados reflictam de forma mais apurada a execução orçamental;
iii) Publicado o Decreto Executivo Conjunto do Ministério da Economia e do Ministério das Finanças
referente aos procedimentos do processo de Apoios Institucionais às MPME;
iv) Concluídos os trabalhos de adequação do SIGFE, pelo MINFIN, para que emita relatórios do
cumprimento das obrigações, no âmbito dos Apoios Institucionais.
Medida de Política 3.8 - Fomento ao Cooperativismo.
i) Concluído o regulamento das cooperativas do sector Agrário;
ii) Definidas medidas para o Plano de Acção, no âmbito do acompanhamento do processo Legislativo
da Lei das Cooperativas (Lei nº 23/15 de 31 de Agosto), nomeadamente:
a) Realização de visitas internacionais a cooperativas para identificação das melhores práticas;
b) Divulgação e acompanhamento da aplicação da Lei junto das cooperativas;
c) Divulgação das melhores práticas das cooperativas;
d) Definição do Modelo de estruturas de apoio às cooperativas;
e) Acompanhamento da implementação;
f) Elaborada a regulamentação dos diversos sectores de actividade (Agrário, Pescas, Transportes,
Comércio e Habitação);

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g) Entrega do regulamento base do sector Agrário ao Sector para o acompanhamento;
h) Criada uma nova versão base do regulamento do sector das Pescas em conjunto com os técnicos
do respectivo Sector;
iii) Elaboração da regulamentação dos diversos sectores de actividade (Agrário, Pescas, Transportes,
Comércio e Habitação);
iv) Realizada a conferência sobre o Cooperativismo na ENAD;
v) Apresentada uma nova proposta do Regulamento das Cooperativas do Sector Agrário;
vi) Publicada a Lei nº 23/15 das Cooperativas, de 31 de Agosto de 2015;
vii) Em curso a revisão do regulamento para o sector agrário;
viii) Em curso a elaboração do Plano Anual de trabalho sobre o Fomento ao Cooperativismo,
enquadrado no Projecto de Capacitação Institucional para o Sector Privado, a ser financiado pelo
BAD;
ix) Concluído e enviado ao BAD o relatório do processo de avaliação das candidaturas para Consultor
Financeiro e Consultor de Aquisições do projecto de capacitação institucional.
Medida de Política 3.9 - Dinamização dos Sectores Bandeira.
i)Elaborado o plano integrado de dinamização do sector do leite com o MINAGRI;
ii)Efectuado o acompanhamento dos projectos financiados ao abrigo do Programa Angola Investe;
iii)Realizado o workshop de formação sobre os frangos & ovos;
iv) Realizado o 2º encontro, com o Ministério da Indústria, para a dinamização do sector das
confecções;
v) Definidos 3 sectores de bandeira prioritários: os Lacticínios, Ovos & Frangos, Modas e Confecções
de Tecidos;
vi) Inserida proposta de subvenção da produção leiteira no estudo da viabilidade do sector do leite;
vii) Concluído o Plano de Fomento das Confecções.
Medida de Política 3.10 - Incentivo ao consumo de produção nacional.
i) Até ao período em análise, foram aprovadas 99 empresas, num total de 923 produtos;
ii) Realizado o inquérito aos aderentes sobre a utilização do selo Feito em Angola;
iii) Em curso a realização de iniciativas conjuntas com as superfícies comerciais para promoção em loja
dos produtos Feito em Angola.
Medida de Política 3.11 - Estabelecimento dos Corredores para escoamento da produção agro-
pecuária.
Prosseguido o processo de escoamento da produção agro-pecuária, por intermédio dos seguintes
programas: PAPAGRO, ENACRE, PLAIDENCOR e os corredores de escoamento.
Medida de Política 3.12 - Dinamização dos Pólos agro-industriais, pólos industriais e ZEE.
i) Criada a ZEE do Dande, por Decreto Presidencial n.º 207/17, de 20 de Setembro, tendo sido
atribuído a Sociedade de Desenvolvimento ATLANTIC Ventures, por um período de 30 anos;

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ii) Em fase de análise pela entidade de supervisão (IFE), a criação da ZEE do Caio, com base na
concessão do Porto do Caio, que foi aprovada pelo Decreto Presidencial n.º 177/12, de 14 de Agosto,
por um período de 60 anos, tendo sido atribuído a entidade de Desenvolvimento KTK - KUNTUALA
TI KUENDA, SA;
iii) Publicado Despacho Presidencial nº 101/16 de 26 de Maio, que autoriza a transferência das quotas
representativas do capital social das 53 unidades industriais da SIIND para o sector privado;
iv) Em análise, as propostas de criação de ZEE no Cunene e Cabinda;
v) Aprovada a proposta de Decreto Legislativo Presidencial que define o regime geral das ZEE, bem
como o Plano de Acção para a privatização das unidades industriais da SIIND;
vi) Transferida a tutela da ZEE para o Ministério da Indústria;
vii) Em curso o Plano de Acção para a capacitação e operacionalização das atribuições do Instituto de
Fomento Empresarial como supervisor das ZEE, em linha com o Regime Geral.

1.2.1.2.2. Promoção do Emprego, Capacitação e Valorização dos Recursos


Humanos

30. O objectivo desta subpolítica foi incentivar a formação profissional, a geração de emprego
produtivo; qualificado e remunerador, e estimular a modernização da organização do
trabalho. Para a sua realização, foram definidos 5 Programas de Acção Fundamentais e
28 medidas de política.
31. Há a destacar a formação de 162.628 jovens e a criação de 6 Centros Integrados de
Emprego e Formação Profissional, 3 Centros Locais de Empreendedorismo e Serviços de
Emprego, 1 centro de Formação Feminino, bem como de 16 Pavilhões Ocupacionais de
Proteção de Serviços PRO-TRABALHO, no período em análise. No final do período o
Sistema Nacional de Formação Profissional compreendia 635 unidades formativas
(públicas e privadas).
32. As principais acções implementadas foram as seguintes:
Programa 1 - Elaboração e Implementação da Estratégia Nacional de Desenvolvimento de
Recursos Humanos (ENDRH)
Medida de Política 1.1 -Articular numa Estratégia Integrada e única, todas as estratégias e políticas de
educação-formação existentes ou a elaborar, abrangendo todos os níveis de educação-formação, tendo
como horizonte 2025.
i) Aprovada a Estratégia Nacional de Formação de Quadros para o horizonte 2013-2020;
ii) Criado e em funcionamento o Gabinete para Política de Quadros da Casa Civil da Presidência da
República.
Medida de Política 1.2 - Elaborar o Plano Nacional de Recursos Humanos que implemente a ENDRH
durante a execução do PND 2013-2017.
Em curso através da UTG/PNFQ.

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Medida de Política 1.3 - Designar o departamento público que tenha a responsabilidade de elaborar,
monitorar e avaliar a ENDRH e definir a forma como os órgãos participativos intervirão na sua elaboração
e acompanhamento, em particular o Conselho de Concertação.
Em curso através da UTG/PNFQ.
Medida de Política 1.4-Incrementar as acções de formação no âmbito do Sistema Nacional de Formação
Profissional, adequadas as necessidades do mercado de trabalho nos distintos sectores da economia e
nas áreas peri-urbana e rural.
i) Inscrito no quadro do Programa AVANÇO 1.241 candidatos, dos quais, matricularam-se 702 e
concluíram com êxito a formação 548 nas 24 especialidades existentes no Programa;
ii) Elaborados os instrumentos didáticos de apoio à formação do Programa AVANÇO, nomeadamente,
manuais e planos curriculares de 11 especialidades.
Medida de Política 1.5- Desenvolver a cultura do empreendedorismo, através de acções de formação
profissional específicas que promovam o espírito criativo e a inovação.
Ver Medida de Política 3.2, referente à Formação Profissional.
Programa 2 – Apoio à Criação de Emprego Produtivo, Qualificado e Remunerador
Medida de Política 2.1 - Realizar estudos de empregabilidade sobre diplomados do ensino superior, em
particular para as formações mais prioritárias.
i) Realizadas visitas pelo INEFOP, com a participação de consultores da UTG-PNFQ, aos Centros de
Formação Profissional da Província de Luanda, onde estão a funcionar os postos de recepção de
formados, para preenchimento dos questionários (inquérito), no âmbito da formação e da
empregabilidade;
ii) Realizados encontros de trabalho e de estudos com a Unidade Técnica de Gestão do Plano Nacional
de Formação de Quadros (UTG-PNFQ), no domínio do estudo sobre empregabilidade.
Medida de Política 2.2 - Promover o emprego dos jovens e a sua transição adequada do sistema de
ensino para a vida activa.
i) Criado o Manual sobre como procurar emprego;
ii) Formados pelo Sistema Nacional de formação Profissional, 162.628 formados, dos quais 55.129 do
sexo feminino.
Medida de Política 2.3 - Combater o desemprego de longa duração de adultos, em particular dos activos
mais vulneráveis e em situação de desvantagem, promovendo a sua qualificação e reinserção socio-
profissional.
i) Prosseguidas as acções de preparação do sistema nacional de qualificações, para a execução dos
quatro níveis de Formação Profissional, bem como as acções de elevação do nível e conteúdo da
formação profissional, passando algumas especialidades a ter a duração de 24 meses;
ii) Efectuada a entrega de declarações que atestam as competências a 30 profissionais das Oficinas
Gerais de Reparação das Forças Armadas Angolanas (OGR-FAA), das áreas de pedreiro, mecânica,
serralharia e electricidade de construção civil;
iii) Elaborado o Plano de Avaliação Prática e Certificação de Competências Profissionais para os
Profissionais das Oficinas Gerais de Reparação das Forças Armadas Angolanas (OGR-FAA);
iv) Capacitado, em Curso Extraordinário sobre Artes e Ofícios, um Grupo Especial de 87 jovens, nas
especialidades de canalização, mecânica-auto e electricidade de baixa tensão, no distrito do Kilamba
Kiaxi.

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Medida de Política 2.4 - Adoptar medidas de política para que no curto/médio prazo os trabalhadores
angolanos possam ocupar a maior parte dos postos de trabalho que exijam altas qualificações e
implementar mecanismos de verificação e controlo da aplicação do princípio de equidade e igualdade de
tratamento entre trabalhadores nacionais e expatriados.
Efectuado intercâmbio, no âmbito da transferência de tecnologia para a formação profissional para
trabalhadores nacionais.
Medida de Política 2.5 - Apoiar a aprendizagem e a formação ao longo da vida, actuando na
aprendizagem, formação inicial, formação qualificante e na educação-formação.
i) Implementado o programa de orientação vocacional e profissional para apoiar a formação contínua
das actividades laborais através da aprendizagem, formação inicial, formação qualificante e formação
avançada;
ii) Formados, pelo CINFOTEC 7.425 jovens, em diversos cursos;
iii) Formados e certificados pelo Centro de Formação de Formadores, 7.029 formadores pela frequência
nos cursos de Formação Pedagógica Inicial e Contínua de Formadores.
Medida de Política 2.6 - Promover a igualdade de género no acesso ao emprego e à formação
profissional.
i) Inaugurado e em funcionamento o Centro de Formação Profissional Feminino, no município do
Rangel, província de Luanda;
ii) Realizada a 5ª fase do projecto “Vem Comigo”, desenvolvido em parceria com a Associação Nacional
dos Deficientes de Angola, onde foram formados e reintegrados no processo produtivo 2.608
portadores de deficiência, dos quais 506 mulheres e 2.102 homens em áreas de prestação de serviço,
agricultura, comercio precário em empresas mistas e estatais;
iii) Formadas 4.601 mulheres no quadro do Programa FEMINARTE em especialidades de Corte e
Costura, Decoração, Recepção, Culinária e Pastelaria, Mesa e Bar, Adorno do Lar e Artes Domesticas,
Cabeleireiro e Barbeiro, Empregada Domestica e Informática, Empreendedorismo e Gestão Bancaria
de Pequenos Negócio;
iv) Implementados os Programas “AVANÇO”, Fomento do Auto-Emprego, Empreendedorismo na
Comunidade.
Medida de Política 2.7 - Incentivar a criação de adequadas condições de emprego, em particular ao nível
da segurança no trabalho.
i) Promovida cultura corporativa de segurança e saúde no trabalho, assim como melhoradas as
condições de trabalho;
ii) Inspeccionadas, a nível nacional, 23.473 empresas e foram abrangidos pela acção inspectiva um
universo de 852.856 trabalhadores;
iii) Registados 4.278 casos de acidentes de trabalho;
iv) Atendidos 6.637 utentes na linha de Trabalho e Lei, 898 utentes, sendo 599 trabalhadores (as), 276
empregadores e 23 estudantes;
v) Recebidos 33.774 pedidos de mediação de conflitos de trabalho;
vi) Submetidos à Inspecção Geral do Trabalho 279 regulamentos internos; submetidos à Inspecção Geral
do Trabalho a nível Nacional, 159 Regulamentos Internos;
vii) Recepcionados 260 Qualificadores Ocupacionais de Empresas;

58
viii) Recebidos 1.070 horários laborais e homologados 987; registou-se a entrada de 444 horários de
trabalho;
ix) Vistoriados 94 processos, sendo 19 para Agências Privadas de colocação e 49 para empresas de
Cedência Temporária de Trabalhadores; recepcionados 22 processos, sendo 18 para Agências
Privadas de colocação e 4 de empresas de Cedência Temporária de Trabalhadores;
x) Recepcionados 136 processos para inscrição de técnicos de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho
de diferentes empresas, para pontos focais com a IGT, tendo sido registados 35 e 11 indeferidos por
se constatar inconformidade com a legislação vigente; registou-se a entrada de 36 processos para
inscrição de técnicos de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, tendo-se registado um total de 117
técnicos; efectuou-se o registou-se 31 Comissões de Prevenção de Acidentes de Trabalho;
xi) Prestadas 3.958 informações e conselhos a trabalhadores, empregadores, associações sindicais,
associações de empregadores, estudantes e outras entidades, relacionados com a legislação laboral;
xii) Registadas 10 Comissões de Prevenção de Acidentes de Trabalho;
xiii) Realizadas as seguintes acções: (a) 10 inspecções às empresas de Segurança Privada, abrangendo
um total de 450 trabalhadores; (b) 1.368 visitas sociais e 390 visitas técnicas; (c) Detectadas 5.246
infracções à legislação laboral e 434 autos foram levantados, dos quais, 85 confirmados;
xiv) Submetidos à IGT, 100 regulamentos internos, tendo sido registados 43 e os restantes devolvidos para
correcções;
xv) Prestadas 3.405 informações e conselhos a trabalhadores, empregadores, associações sindicais,
associações de empregadores, estudantes e outras entidades, relacionados com a legislação laboral;
xvi) Atendidos, na Linha Trabalho e Lei, 1.383 utentes, sendo 1.003 trabalhadores e 356 entidades
empregadoras;
xvii) Registadas 42 Comissões de Prevenção de Acidentes de Trabalho;
xviii) Recepcionados 156 Qualificadores Ocupacionais de empresas dos mais variados ramos de
actividades, dos quais, 66 estavam em conformidade com a Lei e os restantes devolvidos por
apresentarem inconformidades técnicas na sua elaboração;
xix) Realizado um Seminário sobre Mediação de Conflitos no Centro Polivalente de Formação Profissional,
com 33 participantes.
Medida de Política 2.8 - Estimular a cooperação e parcerias na área do emprego-formação.
Criada, na Escola Nacional da Administração (ENAD), a Unidade de Formação em Gestão e Negócios
(UFGN), um serviço que visa o aprimoramento das competências técnicas e de gestão dos executivos.
Medida de Política 2.9 - Capacitar a base institucional das políticas de emprego e de recursos humanos.
Nenhuma acção realizada.
Programa 3 - Implementação do Plano Nacional de Formação de Quadros (PNFQ) como
Instrumento de Execução da Estratégia Nacional de Formação de Quadros (ENFQ) e Parte da
Estratégia Nacional de Desenvolvimento de Recursos Humanos
Medida de Política 3.1 - Iniciar a implementação do Plano Nacional de Formação de Quadros, de modo
a operacionalizar a ENFQ durante a execução do PND 2013-2017.
i) Aprovado e em implementação o Plano Nacional de Formação de Quadros, para o horizonte 2013-
2020;

59
ii) Prosseguidos os trabalhos para implementação do Plano Nacional de Formação de Quadros com
objectivo de promover e acompanhar a implementação de Programas de Formação Profissional dos
Órgãos Locais.
Medida de Política 3.2 - Designar o departamento público que tenha a responsabilidade de elaborar,
monitorar e avaliar a ENFQ e o PNFQ e definir a forma como os órgãos participativos intervirão na sua
elaboração e acompanhamento.
Instituída a Unidade Técnica de Gestão do Plano Nacional de Formação de Quadros (UTG/PNFQ), sob
tutela do Ministério do Ensino Superior.
Medida de Política 3.3 - Promover o desenvolvimento e consolidação do ensino superior e do ensino
médio, de acordo com as necessidades efectivas do País e de acordo com a ENFQ.
i) No âmbito da implementação do Plano Nacional de Formação de Quadros (PNFQ), destacam-se as
seguintes acções:
a) Programa 1 – Formação de Quadros Superiores: (i) matriculados, no ensino superior, um total de
218.433 estudantes, em 157 cursos de licenciatura; (ii) criadas as condições técnico-pedagógica
de 5 novos cursos com 5.126 novas vagas (engenharia de transportes, engenharia de pescas,
agricultura, engenharia alimentar, design e moda), bem como recrutados 45 docentes (dos quais
8 expatriados) e técnicos administrativos para o funcionamento dos cursos; (iii) recrutados 77
docentes e 20 técnicos administrativos para assegurar o normal funcionamento dos cursos;
b) Programa 2 – Formação de Quadros Médios: (i) matriculados 109.518 alunos na formação técnico-
profissional de nível médio da rede pública, e 49.603 alunos no primeiro ano da rede de escolas
privadas; (ii) Criados 35 novos cursos, dos quais 23 no domínio das artes visuais e Plásticas e
lançados 6 novos cursos (Gestão de Recursos Humanos, Biblioteconomia, Distribuição e
Operações Logísticas, Planeamento e Gestão de Transportes, Comércio e Finanças) sem oferta
actual no Instituto Médio de Administração e Gestão (iii) preenchidas 1.614 vagas das 3.585
previstas, até ao período em análise, nos novos cursos lançados no ETP; (iv) alargada a oferta
formativa de 19 dos 28 cursos com oferta deficitária, onde foram preenchidas 3.048 vagas das
5.268 previstas; (v) elaborado o plano para distribuição de 120 laboratórios (informática, física,
biologia e química); (vi) apetrechadas 18 novas escolas com laboratórios básicos (biologia, física,
química e informática), nas províncias de Benguela, Lunda Sul, Moxico, Uíge e Zaire; (vii) iniciada
a fase de apetrechamento dos laboratórios de especialidade no Instituto Médio de Hotelaria e
Turismo, da Centralidade do Kilamba; (viii) construídas e apetrechadas 7 Escolas Secundárias,
nas províncias de Malanje, Zaire, Cunene, Lunda Norte e Lunda Sul, que irão ministrar cursos
técnicos e acolher 10.500 alunos; (ix) prosseguidas as obras de construção e apetrechamento de
Escolas do II Ciclo do Ensino Secundário, nas províncias do Moxico, Lunda Sul, Lunda Norte,
Zaire, Malanje, Uíge, Cunene, Cuanza Sul, Cuanza Norte, Cuando Cubango, Bié e Bengo, que
contam acolher mais de 17 mil alunos, no ano lectivo de 2016; (x) elaborado o projecto de
formação inicial e certificação de futuros docentes (licenciados/bacharéis) e monitores para o
ensino técnico profissional, bem como procedida à revisão do Estatuto da Carreira Docente;
c) Programa 3 – Formação e Capacitação de Professores e de Investigadores para o Ensino Superior
e Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação: (i) No âmbito da implementação do
laboratório de radioactividade, encontram-se em capacitação, 4 estudantes do curso de física na
República de Vietname; (ii) Enviados 86 candidatos no Reino Unido, dos quais 82 encontram-se
a frequentar o curso de inglês académico, 3 a frequentar o programa de mestrado e 1 no curso de
doutoramento, (iii) assegurada a oferta formativa nacional ao nível de Pós-graduação, com cerca
de 59 cursos de Mestrados, 24 cursos de Especialização e 6 cursos de Doutoramento onde de,
2003 a 2014, matricularam-se cerca de 2.708 em cursos de Mestrados, 486 estudantes em cursos

60
de Especialização e 46 em cursos de Doutoramento; (iv) em formação 7 investigadores no
estrangeiro; (v) criada a Academia de Estudos Avançados de Luanda; (vi) no âmbito da oferta
externa para formação de Mestres e Doutores, encontram-se em formação no estrangeiro 175
estudantes de Mestrado e 308 estudantes de Doutoramento; (vii) realizados 7 encontros de
trabalho para identificação de acções em ciência e tecnologia; (viii) regulamentado o Conselho
Superior da Ciência e Tecnologia (CSCT); (ix) elaborado o Programa Nacional de Formação
Doutoral para o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação a ser realizado pela
Universidade Agostinho Neto (UAN) e pelo Centro Nacional de Investigação Científica (CNIC),
com o apoio da UNESCO e da Fundação Calouste Gulbenkian;
d) Programa 4 – Formação de Quadros Docentes e de Especialistas e Investigadores em Educação:
(i) aprovado o programa de nivelamento e iniciada a formação de 300 professores do ensino
primário com habilitações literárias inferiores à 9ª classe através do ensino mediatizado -
modalidade de ensino semi a distância; (ii) identificadas 34 áreas de formação a priorizar na
formação dos especialistas da educação, bem como lançado o Projecto de Aprendizagem para
Todos (PAT) na província de Cabinda e implementado em 70 municípios do país; (iii) matriculados
76.336 alunos nos três níveis de formação de professores; (iv) capacitados cerca 410 professores,
150 no âmbito dos programas ‘‘linguagens das letras e números’’, 160 no domínio do ‘‘reforço do
ensino da Matemática e das Ciências’’ e 100 no quadro do Plano de Formação da SADC; (v)
formados 962 professores do ensino primário para as zonas rurais, em 14 províncias, 148
formadores de professores no exterior do país; (vi) capacitados 300 professores em língua gestual,
900 professores do Ensino Primário e Secundário em expressão motora, 90 supervisores, 40
técnicos das Direcções Provinciais de Educação, 359 professores em metodologia do ensino da
matemática e ciências, 11 formadores de formadores no uso dos materiais auto-instrucionais e 49
em metodologia do ensino da língua portuguesa; (vii) elaborado o Programa de Formação de
Professores a ser implementado a nível central e provincial; (viii) Aprovado o Plano de Expansão
do Prpjecto de Formação dos Formadores das Escolas de Magistério Primário; (ix) Abertas 3
Escolas de Magistério Primário no Huambo, 2 no Namibe e 3 Escolas de Magistério do Iº Ciclo na
Lunda Sul; (x) Abertos 5 cursos de formação de professores para o Pré-Escolar em Cabinda, Bié,
Huambo, Luanda e Huíla, 5 cursos de formação de professores de educação física em Malanje,
Huíla, Lunda Sul, Huambo e Bié; bem como 1 curso de formação de professores de formação
visual e plástica no Moxico;
e) Programa 5 – Formação de Quadros para a Administração Pública: (i) formados pelo MAPTSS
8.893 funcionários públicos; (ii) realizadas, pelo MAT, 872 acções de formação transversais para
as Carreiras do Regime Geral e nas formações iniciais;
f) Programa 6 – Formação de Quadros para o Empreendedorismo e o Desenvolvimento Empresarial:
(i) formados 61.314 empreendedores, no âmbito do Programa de Formação de
Empreendedorismo, através do Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias
Empresas (INAPEM); (ii) formados pelo ISEP, 32 quadros no curso de pós-graduação em Gestão,
23 quadros no curso sobre normas internacionais de contabilidade, 29 quadros no curso avançado
de Contabilidade e Finanças Empresariais, bem como 156 quadros no Programa de Liderança;
(iii) capacitados 360 empresários em matéria da ‘‘Importância da Internacionalização e em Cultura
Exportadora’’ e 300 em ‘‘Análise de Valor da Agro-indústria’’;
g) Programa 7 – Apoio à Procura de Formação Superior: (i) disponibilizado para o ano lectivo de
2015, 8 mil bolsas de estudos interna e 1.200 externa; (ii) criado o sistema de gestão de bolsas de
estudo, no âmbito do projecto de informatização de bolsas de estudo que possibilita uma gestão
técnica e eficaz desse processo; (iii) efectuado o recrutamento e selecção dos candidatos a bolsas

61
de estudo, provenientes das 18 províncias de Angola; (iv) seleccionados os candidatos para Cuba,
Tunísia, Argélia, Marrocos, Hungria, China, Sérvia, Portugal, Rússia, Polónia, Inglaterra e França;
(v) divulgado o processo de atribuição de Bolsas de Estudo Internas, nas Instituições de Ensino
Superior do Pais para o Ano Académico 2014, com uma quota de 7.200 bolsas de estudo
(candidataram-se 17.236 estudantes e foram apurados 7.200);
h) Programa 8 – Formação Profissional: (i) formados pelo MAPTSS, 1.658 formandos, através do
Centro Integrado de Formação Tecnológica (CINFOTEC), 251 na Escola de Hotelaria e
Restauração, 38.043 formandos pelo Instituto Nacional do Emprego e Formação Profissional
(INEFOP), 572 formandos pelo Centro Nacional de Formação (CENFOR), (ii) no âmbito do
Programa Avanço, foram formados 249 alunos, nas províncias de Luanda, Bengo e Benguela.
Medida de Política 3.4-Elaborar legislação ou aperfeiçoar a existente, de modo a regular as normas gerais
de contratação de mão-de-obra estrangeira, definindo o seu grau de qualificação, o âmbito e os prazos de
vigência dos contratos, bem como a obrigatoriedade de treinamento on job da mão-de-obra nacional que
a deverá substituir findo o prazo do contrato.
Prosseguida a elaboração da proposta de Diploma.
Medida de Política 3.5 -Assegurar a efectiva aplicação de mecanismos de coordenação entre os sistemas
do ensino superior, do ensino técnico profissional e de formação profissional.
i) Iniciados encontros de trabalho a nível da UTG/PNFQ, com a participação dos sectores envolvidos no
processo de estabelecimento dos mecanismos para a promoção de uma fileira de ensino técnico-
tecnológico, que articule a formação profissional, o ensino Técnico – Profissional e o Ensino Superior;
ii) Elaborados 14 perfis de saída profissional, com a UTG-PNFQ, das especialidades de Culinária,
Automação, Desenho Técnico, Mesa e Bar, Hidráulica, Hidráulica Pneumática, Antena Parabólica,
Mecânica, Pedreiro, Serralharia, Electricidade Auto, Electricidade de Baixa Tensão, Frio, Refrigeração,
Planificação, Processo de Transformação dos Produtos Alimentares, Técnicas Agrícolas, Pastelaria,
Cabeleireiro, Topografia, Mestre de Obra, Pintura Civil, Caixilharia, Soldadura e Estuque.
Programa 4- Formação Profissional ao Longo da Vida
Medida de Política 4.1 - Criar sistemas de informação permanente, através dos centros de emprego e
“on-line”, via “Internet”, sobre evolução de competências profissionais nas áreas consideradas prioritárias.
i) Introduzido o serviço de emprego móvel através das Unidades Móveis de Serviços de Emprego, nas
províncias de Benguela, Cuanza Sul e Uíge;
ii) Realizadas visitas aos Centros de Emprego da Ingombotas, Samba, Kilamba, Sapú, Serviços
Municipais de Emprego e Segurança Social de Cacuaco, Viana, Icolo e Bengo e Incubadora de
Empresas de Luanda, para aferir o seu funcionamento e o estado das infra-estruturas.
Medida de Política 4.2 - Estabelecer mecanismos de consulta e orientação vocacional e profissional, quer
nos centros de emprego, quer de forma fixa ou móvel nas empresas e instituições, quer ainda “on-line”.
i) Elaborado o manual de apoio e divulgação de informação para orientação profissional;
ii) Realizadas acções de capacitação para implementação efectiva da Cartilha “Como o candidato se
deve comportar durante uma entrevista para o Emprego” e do manual de apoio ao conselheiro de
Informação e Orientação Profissional;
iii) Prosseguidos trabalhos de melhoria dos serviços de emprego em Luanda e outras localidades (infra-
estruturas e recursos humanos), assim como a criação de mecanismos para a actuação dos técnicos
de emprego.

62
Medida de Política 4.3 - Criar, com o apoio da sociedade civil e do sector privado, modalidades de ensino
à distância e “e-learning” para acesso a competências, conhecimentos e acções de formação profissional
em domínios prioritários.
Realizadas acções de formações online a Vice-Governadores, Administradores Municipais, Membros do
Conselho Directivo do MAT e Formadores do IFAL.
Medida de Política 4.4- Criar sistemas de incentivos, incluindo o direito a “férias de formação”, para os
trabalhadores adquirirem novas competências, em particular as relacionadas com o desenvolvimento
tecnológico e a inovação.
Nenhuma acção realizada.
Medida de Política 4.5 - Construir modalidades de incentivo às empresas e instituições da sociedade civil
que estimulem os seus trabalhadores à formação contínua, em particular nas áreas das tecnologias de
informação e comunicação, privilegiando o estabelecimento de redes de “e-learning”.
Prosseguida a execução da medida.
Programa 5- Modernização da Organização do Trabalho
Medida de Política 5.1 - Incentivar a utilização das tecnologias de informação e comunicação.
Prosseguidas as seguintes acções:
i) Ciclo Formativo 2015, com a execução de cursos como Informática, Autocad e Autocad 2D,
Desenho técnico, Desenhador projectista, Contabilidade informatizada, Electrónica, outros;
ii) Actualização do Manual de Introdução à Electricidade Automotivo, do Manual de Introdução à
Tecnologia Automotivo, das brochuras dos módulos aplicados a Mecânica Automotiva, da
Electricidade Automotiva e da Meteorologia adaptada a Mecânica Automotiva;
iii) Elaborada estrutura dos planos curriculares dos cursos de Refrigeração e Climatização.
Medida de Política 5.2 - Apoiar a introdução de novos modelos de organização do tempo de trabalho,
mais flexíveis e produtivos.
Aprovada a Lei 7/15 de 15 de Julho, Lei Geral do Trabalho.
Medida de Política 5.3 - Estimular a introdução de novas formas de organização do tempo de trabalho,
como sejam o trabalho a tempo parcial e trabalho temporário.
Ver Medida de Política 5.2.
Medida de Política 5.4- Combater a sinistralidade no trabalho e promover a melhoria das condições de
trabalho, higiene e segurança no trabalho.
Asseguradas as acções de fiscalização para reduzir a sinistralidade no trabalho e promover a melhoria
das condições de higiene e segurança no trabalho, tais como:
a) Realizadas 382 vistorias a novos centros de formação de construção e centros reabilitados, em
observância ao preceituado na Lei;
b) Realizadas 72 vistorias em novos centros de trabalho de construção e centros reabilitados, em
observância ao preceituado no artigo 88º da Lei n.º 7/15, de 15 de Junho, Lei Geral do Trabalho;
c) Levantados 6.081 autos de notícia, dos quais 2.718 foram confirmados.

63
1.2.1.2.3. Apoio às Exportações

33. O objectivo desta subpolítica foi implementar estratégias de exportação dirigidas aos
mercados-alvo, conceber e implementar um programa de diplomacia económica orientada
para as exportações e promover a imagem/marca de Angola no exterior. Para a sua
realização foram definidos 4 Programas de Acção Fundamentais e 19 medidas de política
que visaram preparar as micro e pequenas empresas a alcançar negócios no mercado
externo, contribuindo, substancialmente, para melhorar a Balança de Pagamentos.
34. Assim, foram implementadas as acções seguintes:
Programa 1 - Estratégias de Exportação
Medida de Política 1.1 - Identificar o quadro de sectores exportadores, bem como de produtos
exportáveis e definir mercados-alvo da exportação; entre outros sectores, para além da fileira do petróleo
(que se desenvolverá através do acréscimo de valor ao longo da cadeia produtiva) também deverão ser
considerados os clusters prioritários para o desenvolvimento do país.
i) Identificados os seguintes sectores exportadores e clusters prioritários: Agricultura, Floresta, Pescas,
Indústria, Geologia e Minas, Telecomunicações, Transportes e sector Financeiro;
ii) Identificadas 50 empresas exportadoras, sendo 29 empresas exportadoras filiadas na CEEIA e 21
empresas não filiadas em associações;
iii) Efectuada a identificação de produtos exportáveis, dentre os quais, Cimento e outros materiais de
construção; Rochas ornamentais; Mel; Produtos da pesca (peixe, marisco e crustáceos) e derivados
(farinha e óleo de peixe); Madeiras; Minério de ferro; Leguminosas e oleaginosas, bem como a
caracterização dos mercados de Exportação (Portugal, Brazil, China, EUA, Namíbia entre outros
países da SADC).
Medida de Política 1.2 - Elaborar estudos de vantagens comparativas de produtos angolanos
seleccionados para basear a definição de estratégias de promoção de exportações orientadas para
mercados específicos.
Nenhuma acção realizada.
Medida de Política 1.3 - Modernizar os sistemas de informação de apoio ao comércio externo, incluindo
o Sistema de Informação Estatística e Operativa do Comércio e de Prestação de Serviços Mercantis, o
Sistema Integrado de Gestão do Comércio Externo de Angola ou o controlo de normas internacionais em
produtos seleccionados.
Nenhuma acção realizada.
Medida de Política 1.4 - Consolidar as Direcções Provinciais e Delegações Regionais do Comércio,
através da capacitação de técnicos e da difusão de informação relevante de apoio aos exportadores.
Nenhuma acção realizada.
Medida de Política 1.5 - Promover a cultura exportadora junto de empresas nacionais exportadoras ou
potencialmente exportadoras, através da elaboração e divulgação de estudos de mercado, da realização
de seminários (actualização do ABC Comercial), do acompanhamento de processos de exportação de
empresas angolanas, da divulgação do calendário de feiras nacionais e internacionais.
Nenhuma acção realizada.

64
Medida de Política 1.6 - Criar um sistema de incentivos para a promoção, inovação, modernização e
expansão do comércio externo, procurando potenciar a diversificação da base produtiva do país e
aproveitar economias de escala.
i) Criados os grupos de trabalho para a definição de incentivos fiscais e para a constituição da janela
única do exportador;
ii) Efectuadas Reunião com instituições financeiras publicas e privadas para constituição de parcerias
que resultem no financiamento de projectos produtivos para exportação.
Medida de Política 1.7 - Desenvolver e consolidar o sistema nacional de qualidade e segurança
industriais, tendo em vista acelerar a normalização e fortalecer o poder concorrencial das exportações
angolanas.
Nenhuma acção realizada.
Programa 2 – Diplomacia Económica
Medida de Política 2.1 - Definir o quadro institucional de concertação e implementação entre política
externa e política comercial e de promoção de exportações.
Prosseguidas as acções de concertação com as representações comerciais de Angola no exterior e com
instituições bancárias, com o objectivo de produzir o memorando de cooperação para co-promoção dos
produtos e imagem de Angola no exterior.
Medida de Política 2.2 - Facilitar o acesso a mercados externos, através do conhecimento dos obstáculos
com que as empresas angolanas exportadoras se deparam e da realização de acções de diplomacia
comercial para responder a tais constrangimentos, junto dos parceiros comerciais de Angola.
Nenhuma acção realizada.
Medida de Política 2.3 - Operacionalizar as estruturas de representação comercial e de apoio à
actividade exportadora nos principais mercados-alvo identificados, nomeadamente através da recolha de
informação relevante sobre a competitividade dos produtos angolanos e sobre o seu acesso aos
mercados (acompanhamento e difusão de informação sobre novas normas).
Assegurado o processo de adesão da CEEIA a CE-CPLP, para melhor intercâmbio com as economias da
CPLP e dos PALOP e a participação do Grupo Multissectorial do Protocolo de Finanças e Investimento
sobre Convergência Macroeconómica da SADC, Botswana; e na 8ª Conferência de Ministros Africanos
das Finanças, Economia, Planeamento e Integração Regional, em Addis Abeba.
Medida de Política 2.4 - Conduzir um programa de reforço das capacidades dos quadros técnicos das
instituições de apoio às exportações.
Nenhuma acção realizada.
Medida de Política 2.5 - Acompanhar o processo de internacionalização de empresas seleccionadas.
i) Assinado o Acordo sobre a criação do Observatório de Investimentos Portugueses em Angola e
Angolanos em Portugal;
ii) Contribuição para a proposta de realização do Fórum de Investimentos e Industrialização, Angola –
Singapura e do Iº Fórum sobre Investimentos Angola – Marrocos;
iii) Realização de sessões de trabalhos para elaboração e conclusão de projectos de APPRI – Acordos
de Promoção e Protecção Reciproca de Investimentos entre a República de Angola e as Repúblicas
de França e Espanha.
Programa 3 - Promoção da Imagem de Angola no Exterior
Medida de Política 3.1 - Desenvolver o conceito e de uma marca representativa “Feito em Angola”.
Acções reflectidas no Programa “Angola Investe”, Medida de Política 3.10.

65
Medida de Política 3.2 - Definir e implementar um programa de promoção da marca junto dos principais
mercados-alvo.
Realizada a campanha de massificação do programa “Made in Angola” junto dos consumidores.
Medida de Política 3.3 - Apoiar a adaptação dos produtos angolanos às normas exigidas pelos principais
mercados-alvo.
Nenhuma acção realizada.
Programa 4 - Deslocalização de Empresas para Angola
Medida de Política 4.1 - Aquisição de terrenos infra-estruturados.
Prestado apoio à solicitação de terreno e financiamento para os seguintes projectos: SOYCERAMICA;
MULTIPRO; CINDRA; APA; CLASSIC WOOD; PIMBOLAS, Lda e Proid.
Medida de Política 4.2 - Facilitação do Acesso ao Crédito.
Prestado apoio a 5 pedidos de crédito ao Banco Mundial, com valores acima de USD 5 milhões.
Medida de Política 4.3 - Desburocratização dos Serviços Públicos.
Ver Medida de Política 3.5 do Programa Angola Investe.
Medida de Política 4.4 - Implementação do Programa.
Aprovado o Programa de Deslocalização Industrial e efectuados contactos com Associações
Empresariais e Agências de Fomento Industrial, em Portugal, Espanha e Itália.

1.3. Objectivo 3 – Desenvolvimento do Sector Privado


35. Com os programas implememntados sob este objectivo pretendeu-se o incremento e
desenvolvimento do investimento privado, através de uma política económica estratégica
de apoio às actividades emergentes geradoras de desenvolvimento de longo prazo.
36. Para acompanhar a implementação dos objectivos foram definidos os indicadores que
constam da tabela a seguir e para os quais se indicadam os níveis alcançados:
Tabela 4. Indicadores do Objectivo de Desenvolvimento do Sector Privado
Ano de 2013 2014 2015 2016 2017
Base
2012 Meta Exec. Meta Exec. Meta Exec. Meta Exec. Meta Exec.
Volume de investimento
aprovado pela ANIP* 3.189,9 4.000,0 4.772,4 4.500,0 9.340,7 5.000,0 ND 5.550 8.956 5.500 ND
(Milhões USD)
Empresas criadas com
capital maioritariamente ND 1.300,0 1.972,0 1.500,0 ND 1.800,0 ND 2.200 ND 2.200 ND
angolano

Número de incubadoras
ND 1 1 2 3,0 2 0 2 0 2 0
de empresas criadas
Fonte: Ministério da Economia e Planeamento e ANIP.
*A ANIP foi extinta, passando a aprovação de investimentos privados para a responsabilidade dos departamentos ministeriais e criada a APIEX.

66
1.3.1. Políticas Nacionais

37. Porucrou-se concretizar este objectivo através da Política de Promoção do


Empreendedorismo e Desenvolvimento do Sector Privado Nacional, que
compreendeu 5 Programas de Acção Fundamentais e 28 medidas de política para apoiar
o empreendedorismo e a formalização de actividades económicas.
38. Assim, foram implementadas acções conforme se descreve a seguir:
Programa 1 - Promoção do Empreendedorismo
Medida de Política 1.1 - Implementar um Programa de Apoio aos Empreendedores, envolvendo a
criação da “rede incubadora do Instituto Nacional de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (INAPEM)”,
bem como a expansão do Balcão Único do Empreendedor a todo o território.
i) Realizadas sessões de “monitoria” aos incubados TIC com técnicos da Chevron, nas áreas de
finanças e auditoria, bem como sessões de formação na Incubadora de Tecnologia de Informação
e Comunicação (ITIC) ministradas pela Consultora ESP, nas áreas de Liderança, Finanças, Como
Atrair Clientes e Análise do Negócio;
ii) Realizada palestra sobre Empreendedorismo nas ITIC;
iii) Realizadas as seguintes acções:
a) Palestra na Incubadora das TIC sobre a “Equipa ideal para iniciar o seu negócio”;
b) 3ª Edição para selecção de candidatos a Incubação, com produtos e serviços inovadores ligados
às TIC;
c) Palestras no âmbito do apoio ao empreendedorismo e da divulgação da cultura empresarial;
iv) Assinado acordo com a revista do Centro de Estatística na IPE (TIC), para divulgação de matérias
sobre a incubadora das TIC do INAPEM;
v) Formalizadas 5 empresas na incubadora da ZEE, nomeadamente: Organizações Ngola
Zuata/Modas e Confecções, Lda; Organizações Muxima E.W. Moda e Confecções, Lda;
Melimeli/Modas e Confecções, Lda; Tumba Tulo, Lda e as Organizações Helena Edna;
vi) Financiados, desde o inicio do programa, cerca de 29.363 micro empreendedores, dos quais 2.740
ex-militares e 26.623 civis, num total de Kz 128.745 mil milhões;
vii) Em curso a 2ª Edição do concurso "Ideia Brilhante";
viii) Inaugurada a incubadora das TIC em Luanda e, em fase de preparação, o arranque da incubadora
da ZEE.
Medida de Política 1.2 - Estruturar e apoiar a entrada em funcionamento da Escola do Empreendedor.
Reabilitado o Centro de Apoio ao Empreendedorismo e prosseguido o estudo para a restruturação da
escola do empreendedor.
Medida de Política 1.3 - Melhorar as condições de produtividade e rendibilidade do tecido empresarial
angolano, dotando-o, de forma progressiva, de empresários, gestores e quadros nacionais, qualificados
e motivados.
Realizadas acções de formação sobre o empreendedorismo, designadamente: “Como iniciar a sua
própria empresa”, “Como administrar a sua pequena empresa”, “Contabilidade básica” e “Módulo
avançado de iniciação empresarial”.

67
Medida de Política 1.4 -Introduzir conteúdos de empreendedorismo nos programas curriculares dos
diversos níveis de ensino.
Introduzida a disciplina de empreendedorismo na formação de professores do IIº Ciclo do Ensino
Secundário (10ª, 11ª e 12ª classes), atribuindo 2 tempos lectivos semanais para cada uma das classes.
Medida de Política 1.5 - Implementar um Programa de Reconversão da Economia Informal, incluindo
o Programa de Apoio ao Pequeno Negócio e reforço do micro crédito.
i) Formados pelos BUE, por intermédio do INAPEM, um total de 41.126 empreendedores;
ii) Definido o INAPEM como responsável pela oferta de formação do PREI, o que pressupõe a
capacidade de formar cerca 30 mil pessoas;
iii) Aprovado, pelo Decreto Presidencial n.º 84/14, de 24 de Abril, o Programa de Reconversão da
Economia Informal (PREI), no valor global de Kz 4.100,00 milhões por ano, para um período de
vigência até 2017.
Programa 2 - Facilitação do Acesso ao Crédito
Medida de Política 2.1 – Operacionalizar o Fundo de Fomento Empresarial.
A execução desta medida está reflectida no Programa “Angola Investe”.
Medida de Política 2.2 - Criar um fundo de bonificação de juros para Micro Pequenas e Médias
Empresas, um fundo de garantias ao crédito e um fundo de capital de risco para projectos competitivos
em estágio inicial.
A execução desta medida está reflectida no Programa “Angola Investe”.
Medida de Política 2.3 – Institucionalização de uma agência de seguros de crédito, orientada para
gestão e controlo do risco de crédito no mercado interno e externo.
A execução desta medida está reflectida no Programa “Angola Investe”.
Programa 3 – Apoio a Actividades Económicas Emergentes
Medida de Política 3.1 - Definir e adoptar uma política económica estratégica, nomeadamente através
da concessão de incentivos fiscais, que estimule a competitividade das empresas nacionais.
Implementada a atribuição efectiva dos Benefícios Fiscais as MPME, no âmbito da Lei das MPME (Lei
nº 30/11 de 13 Setembro).
Medida de Política 3.2 Definir e adoptar uma política comercial estratégica, nomeadamente através da
adopção de uma estrutura de quotas máximas por importador (numa perspectiva de defesa da produção
interna e de restrição à prática monopolista) e da restrição progressiva da importação de produtos pré-
embalados, em particular de pequena embalagem, em benefício da importação de produtos a granel
(de forma a acrescentar mais valor no circuito comercial interno).
Preparados os documentos legais e publicados os pressupostos, que definem o Modelo de Quotas de
Importação.
Medida de Política 3.3 - Atribuir os incentivos (redução de encargos e isenções fiscais) previstos na Lei
das Micro, Pequenas e Médias Empresas e na Lei do Investimento Privado.
i) Publicada a nova Lei do Investimento Privado (Lei nº 14/15 de 11 de Agosto), que prevê a atribuição
de incentivos;
ii) Feito o acompanhamento as empresas no acesso aos benefícios previstos Lei das MPME.

68
Medida de Política 3.4 - Consolidar e rendibilizar a Zona Económica Especial Luanda-Bengo e estudar
a viabilidade de novas zonas económicas especiais dotadas de infra-estruturas e baixos custos de
operação, em particular junto dos pólos de desenvolvimento do País.
i) Aprovado o Regime Jurídico da ZEE, Decreto Legislativo Presidencial 6/15;
ii) Elaboradas as propostas de criação de ZEE no Cunene e em Cabinda.
Medida de Política 3.5 - Apoiar a criação e desenvolvimento de Grupos Empresariais Nacionais
competitivos, de forma equilibrada no território nacional.
Elaborado o Dossier da Agricultura, Floresta, Pecuária e Pesca e o da Indústria Transformadora, no
âmbito da disponibilização de um serviço de inteligência competitiva empresarial.
Medida de Política 3.6 - Reforçar a capacidade das instituições responsáveis pelo apoio ao
investimento e ao desenvolvimento empresarial.
Em curso a implementação do “Programa Pitágoras”, que consiste no desenvolvimento e promoção
anual de um plano de formações, em parceria com instituições nacionais e internacionais, com vista a
promover cursos, formações, eventos, workshops e seminários, que contribuam para a criação de uma
cultura empresarial vocacionada para a formação.
Medida de Política 3.7 - Implementar um Programa de Incentivo ao Consumo da Produção Nacional.
Ver Medida de Política 3.10 do Programa Angola Investe.
Medida de Política 3.8 - Desenvolver e consolidar o sistema nacional de qualidade e segurança
industriais, tendo em vista acelerar a normalização.
Ver Medida de Política 1.5 do Sector da Indústria Transformadora.
Programa 4 - Reconversão da Economia Informal
Medida de Política 4.1 - Criação da personalidade jurídica do Micro Empreendedor Individual.
Prosseguida a execução da medida, através do BUE.
Medida de Política 4.2 - Revisão/actualização da legislação laboral para acolher os novos integrantes
do sector informal.
Publicado o Decreto Presidencial 115/16 de 9 de Agosto, sobre o Regime Jurídico do Trabalho
Doméstico e Proteção Social do trabalhador doméstico.

69
Medida de Política 4.3 - Adopção de medidas de carácter organizativo da parte das diversas instâncias
governamentais.
Finalizados os instrumentos do modelo operacional do Programa de Reconversão da Economia Informal
(PREI).
Medida de Política 4.4 -Programa de formação e capacitação para os Micro empreendedores.
i) Ver medida de política 1.5 – i);
ii) Formados no âmbito do protocolo de cooperação INAPEM/INEFOP um total de 294 micro
empreendedores nas províncias de Malange, Namibe e Lunda Sul, totalizando 308 micro
empreendedores formados.
Programa 5 - Apoio às Grandes Empresas e sua inserção em Clusters Empresariais (PAGEC)
Medida de Política 5.1 - Criar uma rede de parceiros para suporte em know how e apoio financeiro para
implementação de um amplo programa de criação, reestruturação e reforço de grandes empresas e sua
inserção nos clusters empresariais.
i) Identificadas Cinco (5) empresas com projectos viáveis, nos sectores da madeira, bebidas, têxtil,
pescas e agro-industrial, nomeadamente Organizações José Veríssimo, Kianda Distillery, S.A.,
Deffen Dideias, Chopa Corporation, e Mimusa Construçoes, Lda, no âmbito da Cooperação com a
Câmara do Comércio e Indústria Angola-EUA;
ii) Elaborado o Plano Operacional para a realização do Fórum sobre a Linha de Financiamento da
Companhia Espanhola de Financiamento e Desenvolvimento (COFIDES) para Angola, com o
objectivo de:
a) Divulgar ao empresariado nacional privado a existência da linha de financiamento;
b) Identificar empresas espanholas e angolanas ao abrigo do referido financiamento;
c) Estimular a cooperação empresarial através de networking; e
d) Fomentar a reflexão e o debate em volta das características, vantagens e elegibilidade para
o acesso a esta linha específica de financiamento;
iii) Identificadas novas linhas de financiamento e mobilização de investimento directo estrangeiro para
os sectores prioritários definidos nas linhas mestras da estratégia para a saída da crise, para o efeito
o IFE articulou o processo de financiamento com as seguintes instituições financeiras:
a) EXIMBANK USA para África com objectivo de identificar a natureza dos financiamentos
voltados para o sector privado;
b) Pintus Group e a VAAMA Forex Export, através da sua Subsidiária DAAT Group of
Companies na Índia, manifestaram o interesse em investir em Angola;
iv) Realizado o IIº Fórum ‘Internacionalizar é Crescer’ com o objectivo de fomentar a inserção
competitiva da economia angolana na economia regional e mundial, em parceria com a Comunidade
de Empresas Exportadoras e Internacionalizadas de Angola (CEEIA);
v) Participação como facilitador na intermediação dos representantes da Ford e dos altos dignatários
ministeriais visando à implementação de uma linha de montagem com o apoio institucional;
vi) Em curso a parceria com a ONG Pum Netherlands;
vii) Realizados encontros com a Reitoria da Universidade Agostinho Neto para a implementação do
“Programa de Capacitação Empresarial-Estágios Profissionais”;
viii) Prosseguido o Projecto de Reforço de Capacitação Institucional do Instituto de Fomento Empresarial
(IFE);

70
ix) Estabelecidos os seguintes acordos:
a) Parceria estratégica com a Organização de Desenvolvimento Industrial das Nações Unidas
(UNIDO);
b) Protocolo para o reforço de capacidades de líderes institucionais e associações do sector
privado;
c) Protocolo de cooperação de formação e capacitação técnica com a Universidade Católica
de Angola;
d) Parceria com a Sociedade Portuguesa de Inovação (SPI);
e) Parceria com o BAD para apoiar às grandes empresas, no âmbito do financiamento.
Medida de Política 5.2 - Disponibilizar um serviço de inteligência competitiva empresarial para fornecer
às empresas estudos e análise de mercado e diversas ferramentas de Business Intelligence.
i) Organizado um encontro denominado o “Grupo Focal” sobre os factores críticos de produtividade
para o tecido empresarial angolano, onde foram seleccionadas três empresas, nomeadamente:
Pérola do Kikuxi, Lubuta Transportes e o Grupo SABMiller;
ii) Desenvolvido o Programa de Aceleração da Produtividade;
iii) Elaborados estudos sobre (a) factores críticos de produtividade, (b) sector das pescas para cinco
áreas distintas e (c) algodão e os cereais (milho, arroz e soja).
Medida de Política 5.3 - Potenciar as empresas nacionais para participarem e liderarem os
procedimentos de contratação pública.
Concluídos os serviços de intermediação a realizar pelo IFE para o apoio às Empresas e Grupos
Empresariais.
Medida de Política 5.4 - Criar um serviço nacional de apoio ao processo de internacionalização de
empresas e produtos nacionais (exportação de produtos e deslocalização de matrizes de produção).
i) Desenvolvido um conjunto de acções com vista ao apoio a empresa Kianda Distillery, S.A. no âmbito
do alargamento das suas actividades, nomeadamente:
a) Disponibilização dos critérios para a instrução do processo de ingresso na ZEE Luanda-
Bengo;
b) Apoio na obtenção de divisas para a importação da matéria-prima (garrafas) com vista a
suprir as necessidades até ao mês de Dezembro de 2017;
ii) Apoio na remoção de barreiras portuárias no âmbito do processo de exportação do produto “GIN
KIANDA”;
iii) Realizado um encontro com a CEEIA com o desígnio de informar sobre o quadro actual das
restrições inerentes as exportações para o mercado europeu a luz do “Sistema de Registo do
Exportador” aprovado pela União Europeia;
iv) Adesão da Comunidade de Empresas Exportadoras e Internacionalizadas de Angola (CEEIA) à
Confederação Empresarial da CPLP (CE-CPLP) com vista ao intercâmbio com as economias da
CPLP e PALOP;
v) Assinados os seguintes documentos: (a) Memorando de Entendimento Financeiro entre o IFE e a
Cofides (Instituição de Investimentos Espanhola) para empresas espanholas e angolanas, e (b)
Protocolo de cooperação entre a CEEIA – AICEP (Portugal);

71
vi) Efectuado o acompanhamento do processo de exportação e internacionalização de cada empresa
membro da CEEIA;
vii) Prestado apoio à intermediação de negócio entre as seguintes empresas: CUCA e a Empresa Norte
América com interesse na cervejeira Cuca; Angonabeiro e a Empresa Norte América com interesse
no café angolano; Grupo Bartolomeu Dias e a Hull BlythManpower com interesse na produção de
soja.
Medida de Política 5.5 - Criar um serviço de apoio à elaboração de estudos de viabilidade para
projectos de grande dimensão, angariamento do seu financiamento e acompanhamento da sua
execução.
i) Elaborados os Termos de Referência conducente ao estabelecimento de um protocolo de
cooperação entre o IFE e BPC, com objectivo de criar um instrumento financeiro de apoio as
empresas exportadoras e com potencial para exportar;
ii) Elaborados os Termos de Referência com vista a assinatura do Protocolo de Cooperação com o
BDA, com o objectivo de apoiar as empresas e grupos empresariais nacionais;
iii) Realizados com sucesso diagnósticos a 13 grandes empresas e grupos empresariais nacionais,
tendo resultado na identificação de necessidades concretas de apoio com vista a robustez das
mesmas.
Medida de Política 5.6 - Criar um serviço de apoio à formação de executivos, “mentoring” e “coaching”.
Em curso o ajustamento do Programa Pitágoras referente à caracterização e definição dos cursos.
Medida de Política 5.7 - Criar um serviço de apoio na melhoria das práticas de “corporate governance”,
prestação de contas (contabilidade e fiscalidade) e na implementação de programas de
responsabilidade social. Nesse âmbito, elaborar o ‘‘Livro Branco do Governação Corporativa em
Angola’, sendo uma iniciativa legislativa para que haja em Angola um ‘‘Código de Boa Governação das
Empresas’’ com uma abrangência global, contemplando a totalidade dos elementos mais relevantes em
matérias de “corporate governance” contextualizados para as diferentes sociedades comerciais de
direito angolano.
Concluído o estudo do observatório de boas práticas, que visa avaliar o nível de implementação de boas
práticas de gestão nas grandes empresas do mercado angolano, permitindo um maior conhecimento
sobre a maturidade do mercado neste domínio.
Medida de Política 5.8 - Implementação do mecanismo de imposição de sobretaxas aduaneiras e de
quotas de importação para produtos em que a oferta doméstica assegure mais de 60% do consumo
global.
Ver Medida de Política 3.2.

1.4. Objectivo 4 – Melhoria da Qualidade de Vida

39. Este objectivo esteve centrado na melhoria da qualidade de vida através do acesso aos
serviços de saúde, educação, electricidade, telecomunicações, água e saneamento.
40. As prioridades de política identificadas neste objectivo nacional visaram alcançar os
indicadores da tabela seguinte e para os quais estão indicados os níveis alcançados:

72
Tabela 5. Indicadores do Objectivo de Melhoria da Qualidade de Vida
Ano de 2013 2014 2015 2016 2017
Base
Meta Exec. Meta Exec. Meta Exec. Meta Exec. Meta Exec.
2012
Índice de pobreza 36,6 35 ND 34 ND 33 ND 31 ND 28 ND
Esperança de vida
51,1 52 51,9 52,5 50,8 53 61,2** 54 61,5** 55 61,8
à nascença*
Taxa líquida de
77,2 79 86 80 83,1 82 ND 84 87,4 85 111,0
escolarização
Taxa de acesso à
42,0 45 ND 47 44,0 50 ND 52 67,0 55 68
água potável
Taxa de acesso ao
saneamento 59,6 62 ND 63 ND 65 ND 67 ND 70 ND
básico apropriado
Taxa de acesso à
40,2 42 ND 45 32 48 ND 52 ND 52 ND
electricidade
Taxa de acesso à
rede móvel de 32,6 40 ND 45 70,9 50 54,3 60 49,4 55 46,9
telefone
Taxa de acesso à
0,3 0,7 ND 1 1,6 1,5 ND 2,0 ND 2,5 ND
internet
Fonte: INE/RGPH 2014, IBEP 2008-2009, Ministério da Educação, Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de
Informação, PNUD/RDH 2015.
(*) Dados dos Relatórios de Desenvolvimento Humano de 2014 e 2015, do PNUD.

1.4.1. Políticas Nacionais


41. A realização do objectivo “Melhoria da Qualidade de Vida” pressupunha a implementação
da Política de Repartição Equitativa do Rendimento Nacional e de Protecção Social,
que teve 2 Programas de Acção Fundamentais e 9 medidas de política, baseadas numa
lógica social que visaram corrigir, progressivamente, as desigualdades que ainda se
verificavam na repartição primária do rendimento.
42. No quadro das medidas de política definidas, foram implementadas as acções reportadas
na tabela seguinte:
Programa 1 - Formação e Redistribuição do Rendimento
Medida de Política 1.1 – Criar condições que possibilitem o acesso dos mais pobres e desfavorecidos,
em particular das populações rurais, ao capital, em sentido lato, aos meios de produção e instrumentos de
trabalho, bem como promover a sustentabilidade das suas actividades económicas, através de
instrumentos de apoio.
Desenvolvido o programa de ajuda para o trabalho (PROAJUDA) que visa aumentar a produtividade das
famílias mais pobres.

73
Medida de Política 1.2 – Estabelecer uma política salarial, que assegure ao factor trabalho uma
remuneração justa, mas não inflacionista e de acordo com a evolução económica do País, incluindo a
melhoria do salário mínimo adequado às necessidades essenciais, do trabalhador, progressivamente
alargado de acordo com as possibilidades da economia nacional.
Efectuado o aumento do salário mínimo nacional em 13% e ajustados os salários da função pública em
8%, no ano de 2014.
Medida de Política 1.3 – Estimular o desenvolvimento da concertação social, quer através dos
mecanismos de negociação colectiva de condições de trabalho, quer através de acordos sociais.
Instituídos os Conselhos Municipais de Auscultação e Concertação Social que têm por objectivo apoiar as
administrações municipais na apreciação e na tomada de medidas de natureza política económica e social.
Medida de Política 1.4 – Utilizar, de forma articulada e convergente, os principais instrumentos de política
de redistribuição do rendimento: política tributária e despesa pública em sectores sociais e segurança
social.
Nenhuma acção realizada.
Programa 2 – Implementação, de Forma Integrada, dos Programas de Rendimento Mínimo e
Outras Formas de Protecção Social
Medida de Política 2.1 - Implementar um programa de rendimento mínimo para pessoas em situação de
risco e de extrema pobreza, associado ao cumprimento de acções de contra-partida que contribuam para
a transformação da vida dos beneficiários e dos seus familiares.
Apoiadas as famílias vulneráveis, através do fomento ao empreendedorismo e integração da população
rural na economia, e do Programa de Ajuda para o Trabalho, cujo foco são as transferências sociais (onde
já foram abrangidas 91.096 famílias, cadastradas através do SIGEP, com um plafond mensal de Kz 10 mil
no cartão (KIKUIA), beneficiando de bens alimentares de primeira necessidade em 20 lojas, sendo 2 na
Lunda Sul (Dala), 4 no Cuanza Sul (Mussende 2 e Cassongue 2), 5 em Luanda (Icolo e Bengo 3 e
Quissama 2), 1 Cunene (Ombadja), 1 Zaire (Mbanza Congo), 1 Cabinda (Cabinda “Nosso Super”), 3 no
Bié (Chinguar, Chitembo e Kuito) e mais 3 em Malanje (Cacuso, Caculama e Malanje Sede).
Medida de Política 2.2 - Elaborar e implementar projectos de desenvolvimento rural integrados e de
incentivo à produção agrícola familiar e camponesa.
i) Registada uma taxa de execução financeira global de 90,3% em 2013, 63% em 2014, 52%,2015 e
2016 13,5%, sendo as taxas de execução por subprogramas, as seguintes:
a) Cuidados Primários de Saúde – 80,8%, em 2013, 58%, em 2014 e 46%, em 2015 e 18%
em 2016;
b) Água Para Todos – 89,8%, em 2013, 59%, em 2014 e 51%, em 2015 e 43% em 2016;
c) Merenda Escolar – 87,9%, em 2013, 66%, em 2014 e 40%, em 2015 e 8% em 2017;
d) Operacionalização do Microfomento – 70,9%, em 2013 e 41%, em 2014;
e) Operacionalização das Infra-estruturas Institucionais – 74,8%, em 2013, 67%, em 2014
e 39% em 2015;
f) Mobilização Social e Cidadania – 84,8%, em 2013, 65%, em 2014 e 50%, em 2015 e
13% em 2016;
g) Organização Produtiva das Comunidades – 66,5%, em 2013 e 70%, em 2014 e 100%
em 2016;
h) Infra-estruturas Sociais e Vias de Comunicação – 84,5%, em 2013 e 71%, em 2014;
i) Infra-estruturas de Microfomento – 90,8%, em 2013, 41% em 2014 e 34%, em 2015;
j) KIKUIA - 62%, em 2014, 40%, em 2015 e 45% em 2016;

74
k) Construção de duas Aldeias Kikuia, nas Províncias do Bengo e Bié;
ii) Registadas, em termos físicos, as seguintes realizações:
2. Cuidados Primários de Saúde
a) Reabilitados 157 postos e centros de saúde, bem como 36 casas para médicos e
enfermeiros, em todo o país;
b) Construídas 284 residências para técnicos de saúde 12 depósitos de medicamentos, 6
repartições de saúde, 59 cadeias de frio, 5 laboratórios, 5 cozinhas e 17 centros
materno-infantis.
3. Adquiridos vários meios de apoio: 131 geradores, 269 arcas para vacinas, 577 motorizadas,
30 camas hospitalares, 191.848 Kits de equipamentos diversos, 17.315 mosquiteiros, 250
ambulâncias, 2.375.055 vacinas, 4.372 unidades de equipamentos hospitalares e 95
carrinhas, 16 painéis solares, 55 meios informáticos e 33 viaturas.
4. Realizadas 171 campanhas de vacinação, 5.955 consultas pré-natais e 9.130 consultas
diversas.
5. Água Para Todos
a) Relativamente a este programa foram concluídas obras que permitiram servir mais
509.124 habitantes, em resultado da construção de 6.432 pontos de água e 1.069
pequenos sistemas de abastecimento de água (no âmbito do Programa Água para
Todos – PAT) e o alcance da taxa de 67% para a cobertura da população rural servida
com água.
6. Merenda Escolar
a) Beneficiados 4.877.842 alunos, no período em análise, de 32.701 escolas.
7. Operacionalização das Infra-estruturas Institucionais
a) Adquiridos, 440 postes de iluminação pública; 145 geradores e 51 painéis solares.
8. Mobilização Social e Cidadania
a) Construídas, 174 latrinas, 18 aterros sanitários, 60 balneários, bem como reabilitado 1
balneário e 2 Pontos de Transferência (PT) para resíduos. Adquiridos 2.412
Contentores.
9. Organização Produtiva das Comunidades
a) Distribuídos 110.065 inputs agrícolas;
b) Formadas 123 cooperativas e associações;
c) Adquiridos 4 camiões e 99 tractores.
10. Infra-estruturas Sociais e Vias de Comunicação
a) Construídos 17 centros de cultura, 2.797 casas evolutivas, 65 jangos comunitários, 66
quadras polidesportivas, 1 Parque Infantil, 3 Centros Infantis Comunitários/Centro de
Educação Comunitária, 1 Campo de Futebol 11,127 casas para professores, 655
escolas, 73 cantinas escolares, 1.718 salas de aulas, beneficiando cerca de 380.880
alunos.
b) Reabilitados 8 Pontecos.
11. Infra-estruturas Microfomento
a) Construídos 28 pequenos sistemas de regadio, 10 padarias comunitárias, 269 pequenas
unidades de transformação, 34 cozinhas comunitárias, 111 armazéns, 92 mercados

75
municipais, 1 feira rural, 169 mercados e feiras, 11 lojas de campos, 75 cantinas
escolares.
12. Reforço Institucional
a) Reabilitadas 9 repartições municipais (educação e saúde) 39 administrações, 32 casas
de função, 25 postos de polícia 25 casas para administradores em todo o país
b) Construídos 105 postos policiais, 26 casas de função, 1 casa de formação feminina, 10
regedorias e 27 residências para técnicos, 15 palácios, 83 administrações, assim como
56 repartições.

1.5. Objectivo 5 – Inserção da Juventude na Vida Activa

43. A aposta em todos os sectores transversais que concorrem para a melhoria das condições
e perspectivas de futuro dos jovens, nomeadamente, nas políticas de educação, saúde,
desporto, acesso à habitação, actividades empresariais e empreendedoras, bem como ao
primeiro emprego, é o que se pretendeu com os programas para a realização deste
objectivo.
44. Para acompanhar a implementação dos objectivos foram definidos os indicadores que
constam da tabela a seguir e cujos níveis alcançados se reportam:

Tabela 6. Indicadores do Objectivo Inserção da Juventude na Vida Activa


Ano de 2013 2014 2015 2016 2017
Base
2012 Meta Exec. Meta Exec. Meta Exec. Meta Exec. Meta Exec.
Taxa de emprego de jovens (15
ND 46 ND 48 40 50 ND 52 ND 55 ND
– 24 anos) *
N.º de jovens aderentes ao
Programa Meu Negócio Minha ND 15 15,4 25 2,9 35 ND 45 ND 45 ND
Vida (milhares)
Fonte: Ministério da Economia e Planeamento.
(*) Dados sobre a taxa de emprego publicados nos resultados definitivos do RGPH 2014.

1.5.1 Políticas Nacionais


45. A realização do objectivo “Inserção da Juventude na Vida Activa” foi perseguido através da
Política Integrada da Juventude, que visou o aumento da empregabilidade dos jovens, a
melhoria das suas condições de acesso à educação e saúde e a criação de condições para
que tenham acesso a habitação condigna, por via da execução de 4 Programas de Acção
Fundamentais e 15 medidas de política.
46. As acções implementadas no período são as que se apresentam a seguir:

76
Programa 1 - Inserção dos Jovens na Vida Activa
Medida de Política 1.1 - Implementar programas de formação profissional para jovens, ajustados às
necessidades do mercado de trabalho, com destaque para as tecnologias de informação e comunicação.
i) Efectuado o lançamento da IIª Fase dos cursos de Formação Técnico Profissional para jovens no
INTEL, e início do Curso de Electrónica Básica de Reparação, para nove (9) jovens;
ii) Prosseguidas as acções de formação para jovens em artes e ofícios (profissionalizados) no Instituto
de Telecomunicações de Luanda (ITEL), bem como a formação de 150 jovens beneficiários do
Projecto “MEU TAXI”.
Medida de Política 1.2 - Implementar um programa de promoção de emprego e do empreendedorismo
para jovens.
i) Lançado o Projecto “Meu Táxi” e prosseguido o processo de acompanhamento e monitoria em
colaboração com o Instituto Angolano da Juventude e parceria da “Chana Grupo”, tendo beneficiado
160 jovens, na 1ª e 2ª fase, nas províncias de Luanda e Cuanza Sul, bem como 4 jovens na província
de Malanje; estabelecida a Cooperativa de Táxis para Jovens assegurado o acompanhamento e
monitoria da 2ª fase do programa MEU TAXI, com existência de 78 viaturas dos quais 6 entregue na
Juventude da Província do Cuanza Sul, 5 entregue na Juventude da Província de Malange, 20
viaturas já em propriedade dos Jovens beneficiários e estão disponíveis ainda 47 viaturas;
ii) Efetuada a entrega de 10 embarcações motorizadas e artefactos de pesca, a um grupo de 60 jovens
que se dedicam a pesca artesanal, na província do Namibe;
iii) Assegurado o acompanhamento dos trabalhos do Centro de Negócios Jovem (CONJOVEM), no
âmbito do Plano Nacional de Desenvolvimento da Juventude (PNADEJ) nas províncias de Malanje
e Luanda (Cacuaco, Cazenga, Viana e Belas), bem como as participações no Iº Seminário Nacional
sobre Comércio Rural e Empreendedorismo, sob o lema “Fortalecer o Comércio Rural para uma
Economia mais Segura e Estável”, no quadro de reflexão sobre o Comércio Rural em Angola, no
comité de crédito do PROJOVEM na sede do BCI, tendo sido aprovado 20 projectos e na 33ª edição
da Feira Internacional de Luanda (FILDA), que serviu para a promover o intercâmbio entre o
empreendedor nacional e estrangeiros dos vários sectores da economia com a participação de 349
Jovens singulares e 234 Expositores (Empresas);
iv) Lançado, supervisionado e assegurada a expansão do Projecto P200, com a distribuição de: (a)
130 Unidades de retalho instaladas em conformidade com o plano de localização dos Quiosques,
(b) 70 Representantes de vendas, tendo sido fornecido produtos às mesmas de retalho não parte
do projecto, e (c) 150 Retalhistas identificados e formados em conceitos básicos de gestão de
negócios;
v) Assegurada a preparação para Implementação da 2ª fase do projecto P200 (atribuição de Quiosque
Comerciais) de forma a expandir o projecto às localidades mais distantes das capitais e Municípios
e forçar a responsabilidade dos beneficiários no uso do Quiosque instalados.
vi) Realizados os seguintes eventos: (a) Lançados os Tanques de Peixe na província do Cuanza Sul,
em parceria com o Ministério das Pescas e o Conselho Nacional da Juventude (CPJ), tendo sido
beneficiados 10 Jovens e criados 50 Postos de trabalho indirectos; (b) Lançada a Semana
Comunitária do Empreendedorismo a nível nacional, com a participação de 220 pessoas; (c) Semana
Global do Empreendedorismo com debates, exposição literária, cds de música, artes plásticas,
artesanato, “quitutes” e concerto musical; (d) workshop sobre a Semana Comunitária do
Empreendedorismo; (e) Palestra sobre o Empreendedorismo Cultural Juvenil; (f) Encontro de
Apresentação do “PROJOVEM”, com os líderes Juvenis, em parceria com o Conselho Nacional de

77
Juventude (CNJ), com a participação de 180 Lideres; (g) Acto de Lançamento do PROJOVEM, na
Província do Uíge, com participação de 250 Jovens;
vii) Assegurado os serviços de consultorias grátis aos jovens empreendedores com vista a apoia-los nas
suas acções/intenções de negócio, tendo sido beneficiado 68 jovens nos domínios da constituição e
administração de empresas, nos processos que concorrem ao PROJOVEM, bem como no âmbito
do Impro-cultural (projecto de Promoção da Economia Criativa e do Empreendedorismo Cultural),
beneficiando, 15 jovens na província do Cunene.
viii) Realizadas consultorias no âmbito do EMPREO-CULTURAL Impro-cultural (projecto de Promoção
da Economia Criativa e do Empreendedorismo Cultural), na província do Luanda, beneficiando, 40
jovens dos quais 27 solicitaram formação sobre empreendedorismo cultural e 13 Solicitaram apoio
financeiro para o seu projecto.
ix) Realizada prestação de consultorias económicas a jovens no âmbito do PROEJA (Programa de
Orientação Económica da Juventude Angolana) e PROJOVEM (Linha de Financiamento ao
Empreendedor Jovem) Beneficiando: 34 Jovens dos quais, 18 Jovens tiveram informações sobre
como organizar os processos para concorrerem ao PROJOVEM, 11 Jovens tiveram orientações de
como constituir Empresa 5 Jovens foram encaminhados para consultores especializados.
Medida de Política 1.3 - Assegurar o acesso dos jovens a crédito bonificado para a criação de pequenos
negócios.
i) Prosseguidas as negociações com agência de crédito MicroCapital (Sociedade de Microcrédito,
Lda.) para abertura de uma linha de crédito para jovens;
ii) Retomadas as negociações com o Banco de Poupança e Crédito (BPC) e o Instituto Nacional de
Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) para reativação do crédito jovem;
iii) Assegurados serviços de consultoria em Gestão de Crédito, Gestão Estratégica, Estruturação e
Organização de Ideias, bem como em Elaboração de Programas de Gestão.
Medida de Política 1.4 - Promover a criação de incubadoras de negócios.
i) Prosseguida a criação de “Incubadora de pesca artesanal”, no âmbito da promoção e criação de
incubadoras de negócios, e o Programa de formação profissional para jovens, ajustado às
necessidades do mercado de trabalho, com destaque para as tecnologias de informação e
comunicação, no Instituto de Ciência e Tecnologia;
ii) Realizada a incubadora ambiental, no âmbito da promoção e criação de incubadoras de negócio,
inserida no Programa Angola Contente.
Medida de Política 1.5 - Conceber e implementar um programa de estágios profissionais para jovens,
quer nas empresas quer nos programas de construção e relançamento da economia nacional.
Iniciados os estudos para conceber programas para facilitar o encaminhamento de jovens recém-
formados para estágios profissionais nas empresas e instituições públicas.

78
Medida de Política 1.6 - Apoiar a reinserção socio-profissional de jovens desmobilizados e outros com
necessidades especiais.
Prestado apoio à reinserção socio-profissional de jovens desmobilizados e outros com necessidades
especiais: (i) encaminhados 764 jovens a serviços de educação, saúde, formação profissional,
reabilitação física, mercado de emprego e registo civil; (ii) assistidos 30.451 jovens com bens alimentares
e não alimentares; (iii) beneficiados 2.039 jovens com o estatuto de proteção de pessoas com deficiência
e; (iv) disponibilizado 1.191 dispositivos de compensação a jovens com deficiência.
Programa 2 - Melhoria da Qualidade de Vida da Juventude
Medida de Política 2.1 - Desenvolver projectos de saúde reprodutiva visando a prevenção das infecções
de transmissão sexual (incluindo VIH/SIDA), a gravidez precoce e a influência de hábitos e costumes
com efeitos nefastos sobre a condição de saúde dos jovens.
Realizadas as seguintes acções: (a) Feira do Adolescente e Jovem, no âmbito do Projecto JIRO, em
parceria com FNUAP, na Casa da Juventude em Viana, com a participação de 250 Jovens, (b) Formação
de enfermeiros e preparação do Diálogo Nacional Inclusivo, sobre educação sexual saúde reprodutiva e
acesso ao serviço para adolescentes e Jovens, (c) Seminário sobre a “Saúde Sexual e Reprodutiva para
Adolescentes e Jovens”, com a participação de 300 Jovens, dos quais 200 homens e 100 mulheres, (d)
3ª palestra sobre a “Gravidez Precoce e o Papel da Juventude”, com a participação de 330 Jovens, (e)
Palestra sobre o papel da juventude no combate a gravidez precoce, com a participação de 550 jovens,
dos quais 320 homens e 230 mulheres (f) Curso sobre a implementação de serviços de saúde reprodutiva
dos adolescentes e jovens, no âmbito do projecto JIRO, em parceria com o MINSA, (g) Criadas as
condições para o funcionamento do Projecto “JIRO” que contou com o apoio técnico e material do
UNFPA, (h) Capacitados 70 (20 homens e 50 mulheres) técnicos das equipas multissectoriais e membro
das associações da sociedade civil, nos domínios da sexualidade e saúde reprodutiva, no âmbito do
projecto JIRO e, (i) Feira sobre a “Saúde Sexual e Reprodutiva”, em parceria com o MED, MINSA,
MINFAMU, MINARS, FNUAP e CAS, com a participação de 800 Jovens, dos quais 450 homens e 350
mulheres. No âmbito da Implementação do Projecto JIRO, foi realizado um encontro de reflexão e troca
de experiências com o Programa Geração BIZ. Com o tema: “Amostra da Pesquisa sobre a gravidez na
adolescência” na província de Luanda, com a participação de 50 jovens, responsáveis do IAJ, DNPJ,
CNJ, FNUAP, delegação de jovens Moçambicanos estudantes e outros convidados.
Medida de Política 2.2 - Facilitar o acesso de jovens infectados com VIH/SIDA a tratamento.
i) Instalados serviços de testagem e aconselhamento na Casa da Juventude de Viana, bem como
encaminhados 241 jovens infectados com HIV/SIDA a tratamento, sendo 129 homens e 112
mulheres;
ii) Realizadas campanhas de sensibilização e aconselhamento no quadro do programa Juventude
Informada, Responsável e Organizada (JIRO);
iii) Assegurada a participação na reunião de implementação da estratégia “Testar e Tratar em Angola”,
promovida pelo Instituto Nacional de Luta Contra a SIDA, tendo sido identificadas 24 unidades
hospitalares que irão beneficiar da estratégia “Testar e Tratar em Angola”.
Medida de Política 2.3 - Conceber e implementar um programa de prevenção de comportamentos de
risco em jovens.
i) Preparação do Lançamento da TV Jovem com três programas educativos a emitir na TPA e TV
Zimbo, bem como realizada a reunião de concertação com a ORION para produção de Spots de TV
e Rádio com campanhas de Prevenção e Sinistralidade Rodoviária, Combate as Drogas e Proibição
de Bebidas Alcoólicas a menores de 18 anos na via pública;

79
ii) Realizado o lançamento da campanha conjunta sobre Prevenção do Tabagismo para Jovens
menores de 18 anos de idade, com a participação de 500 Jovens (405 homens e 95 mulheres) e
parceiros sociais, nas províncias de Luanda, Huíla e Benguela;
iii) Lançamento da campanha nacional “CRIME ZERO”, realizado nas instalações do CEFOJOR, com o
fim de sensibilizar a juventude angolana para o combate ao crime.
Medida de Política 2.4 - Facilitar o acesso dos jovens à auto-construção dirigida, proporcionando-lhes
o acesso a terrenos infraestruturados, a assistência técnica na implementação das obras e a crédito
bonificado.
i) Efectuada a entrega de lotes de terreno com mil metros quadrados cada a 60 Jovens localizados no
bairro de Canjongui, município do Bocoio/Benguela, no âmbito do Programa de Auto-construção
Dirigida;
ii) Prosseguido o processo de acesso dos jovens à auto-construção dirigida, proporcionando-lhes o
acesso aos terrenos infraestruturados, bem como assistência técnica na implementação das obras
e ao crédito bonificado.
Medida de Política 2.5 - Financiar um programa de crédito bonificado para aquisição de habitação.
Assegurado o financiamento, através do protocolo BPC, para aquisição de casas nas novas
centralidades, bem como nos bairros sociais da juventude.
Programa 3 - Participação dos Jovens no Desenvolvimento Social do País
Medida de Política 3.1 - Promover o desenvolvimento do associativismo juvenil e estudantil e reforço da
sua capacidade organizativa e de intervenção política e social.
i) Elaborada a estratégia para o Lançamento do Programa “EU JOVEM”, criadas as condições para
realização das Jornadas “Abril Jovem”, bem como realizadas acções de formação de Activistas em
Saúde Sexual Abrangente, actividade promovida em parceria com Centro de Apoio aos Jovens,
(CAJ), com a participação de 30 formandos (Luanda, Benguela, Kwanza-sul);
ii) Realizada a 11ª, 12ª, 13ª e a 14ª Edição do Campo de Férias de Estudante Universitários (CANFEU),
nas províncias do Zaire, Cunene, Moxico e Lunda Norte, com a participação de mais 1.500
estudantes oriundos das 18 províncias do país e de outras associações Juvenis, em cada edição;
iii) Participação no Projecto Sábados Académicos e Mérito Estudantil, bem como na VII Bienal de
Jovens Criadores da CPLP em Moçambique onde estiveram envolvidos 10 delegações ministeriais,
10 comissões técnicas, 30 jovens criadores, 5 equipas de jornalistas e 6 artistas convidados e
apresentada a pesquisa sobre Gravidez na Adolescência, actividade promovida em parceria com
MINSA com a participação de 150 Jovens;
iv) Realizado o lançamento da campanha educativa sobre civismo, segurança e responsabilidade no
uso das redes sociais, com participação de 500 jovens (320 homens e 180 mulheres), a palestra
sobre segurança e responsabilidade no uso das redes sociais, perspetiva criminal e psicológica com
a participação de 200 Jovens (110 homens e 90 mulheres), o lançamento do projecto Teatro Juvenil
na comunidade, o relançamento do projecto “JIRO”, em parceria com a FNUAP, com a participação
de 400 Jovens (150 homens e 250 mulheres), a reunião de peritos sobre a revitalização de Prevenção
Combinada do VIH na Região da Africa Austral e Oriental, bem como a palestra sobre Gestão do Lar
e Orçamento Familiar, com o intuito de ajudar a jovem mulher a organizar o seu orçamento familiar,
incentivando o espirito de poupança nas famílias, no âmbito do “Projecto meu padrinho meu mentor”
onde participaram 245 Jovens mulheres;
v) Realizado o Fórum Nacional da Juventude, a palestra sobre a paternidade e maternidade
responsável, com a participação de 180 Jovens, a Palestra sobre a vida e obra do Presidente António
Agostinho Neto, com a participação de 200 Líderes Juvenis (111 homens e 89 mulheres) e as

80
seguintes Conferências: a) “O papel dos Nacionalistas Angolanos, na Conquista da Independência
Nacional e Legado para Futuras Gerações, Paz, Reconciliação Nacional e Desenvolvimento”; b) Os
40 Anos de Independência de Juventude nas Universidades Privadas, em parceria com a AUEPA e
CNJ, tendo participado mais de 1.000 jovens, bem como os encontros Intergeracional – Jornada
Juventude e os 40 Anos de Independência, a Fogueira da Juventude no Município do Cazenga e a
participação no Desfile por ocasião do Acto Central do 11 de Novembro (40 Anos de Independência
Nacional);
vi) Realizada a Jornada “Abril Jovem 2016”, com incidência nas seguintes acções: a) Palestra sobre o
compromisso social da juventude inspirada no exemplo de HENDA, com a participação de 300
Jovens; b) Palestra sobre o civismo segurança e responsabilidade no uso das redes sociais,
realizada nas províncias de Malanje e Bengo, com a participação de 400 e 253 jovens
respectivamente; c) Visita ao aproveitamento hidroeléctrico de Laúca em Malanje, com a participação
de 1.250 Jovens; d) Encerramento da jornada Abril Jovem com a campanha de doação de sangue,
onde participaram 400 jovens de vários extratos sociais; e) Seminário de capacitação para jovem,
sob o tema “Violência no Namoro” com a participação de 200 Jovens (125 homens e 75 mulheres),
no âmbito da comemoração do dia internacional da juventude (12 de Agosto); f) Palestra sobre a
“Carta Africana da Juventude e sua Influência na Vida Política”, com participação de 350 jovens; g)
Seminário de capacitação de 58 técnicos do sector da juventude e líderes das associações juvenis,
nos seguintes domínios: (i) Couching da Juventude – JIRO, (ii) Plano Nacional de desenvolvimento
da Juventude (PNADEJ 2014 – 2017) e (iii) Estrutura e Funcionamento do Conselho Nacional da
Juventude.
vii) Assegurada a Participação na conferência global sobre o tráfico de seres Humanos, a onde estiveram
presentes 107 Países do Estados Membros das Nações Unidas;
viii) Assegurada a Participação no workshop sobre o câncer da mama actividade promovida pelo CNJ;
ix) Realizada a jornada sobre a semana global do Empreendedorismo, com o objectivo de promover o
intercâmbio com a matéria de “Empreendedorismo”, entre os especialistas Estudantes, Lideres
Juvenis, e Empreendedores;
x) Assegurada a participação no Festival Mundial da Juventude, Realizado na República Federal da
Rússia.
Medida de Política 3.2 - Dinamizar a formação dos líderes juvenis, dotando-os de capacidade de
liderança e gestão associativa.
Realizadas formações dos jovens beneficiários do CONJOVEM (Programa de Centros de Operações e
Negócio), com a participação de 400 jovens (215 homens e 185 mulheres), a formação de Jovens Lideres
em Liderança e Gestão Associativa com a Participação de 30 jovens Lideres de Opinião, bem como a
conferência com Jovens Líderes da Província do Cuanza Sul, em parceria com Organizações da
Sociedade Civil e Conselho Provincial da Juventude (CPJ), com participação de 700 jovens.
Medida de Política 3.3 - Criar e implementar o Estatuto do Dirigente Associativo, para dinamizar as
associações juvenis e estudantis.
Submetido para aprovação o Regulamento do Estatuto de Dirigente Associativo.
Medida de Política 3.4 - Incentivar e apoiar projectos de desenvolvimento social e comunitário, dirigidos
aos jovens.
i) Prosseguida a realização do Projecto Sábados Académico, com a participação de 3 mil Jovens, dos
quais 2.823 homens e 177 mulheres;
ii) Realizada a Amostra Nacional dos Jovens Criadores com inscrição de 65 Jovens artistas (45 homens
e 20 mulheres) das províncias de Luanda, Uíge, Lunda Norte e Huíla. Dos inscritos foram

81
selecionados 30 jovens nas seguintes categorias artísticas: (a) Fotografia, pintura, gravura, grafite,
desenho, artes digitais e intervenção urbana e novas tecnologias, (b) Artes performativas (musicas
e dança), artes aplicadas (moda e joias) e (c) Literatura (prosa e poesia), áudio visual (curta, média
e longa metragens de documentários e ficção);
iii) Inaugurado o Centro Comunitário da Juventude dos Ramiros, no quadro da promoção do
associativismo juvenil, ocupação dos tempos livres e intercâmbio juvenil nas comunidades;
iv) Realizada a sessão de apresentação do PNADEJ e seu enquadramento no desenvolvimento dos
ideais do saudoso Presidente Agostinho Neto, sob o lema “O mais importante é resolver o problema
do povo”, realizada na União dos Jovens Amigos de Neto, com a participação de 300 cadetes, bem
como a apresentação do PNADEJ no âmbito da visão política do Camarada Presidente José Eduardo
dos Santos, no distrito do Kilamba Kiaxi, com a participação de 700 jovens (Estudantes e
Professores);
v) Efectuada a presentação do 7º Ciclo do Programa de Cooperação para o período 2015 – 2019 no
quadro da cooperação com a UNESCO;
vi) Atribuídos incentivos e apoios aos projectos de desenvolvimento social e comunitários dirigidos aos
jovens.
Programa 4 - Melhoria do Enquadramento Institucional da Juventude
Medida de Política 4.1 - Dotar o Instituto da Juventude das competências para cumprir a sua função
como instância de operacionalização de políticas juvenis públicas.
i) Iniciada a institucionalização e funcionamento do Instituto Nacional da Juventude, bem como
prosseguidas as acções para dotar o Instituto, de competências para o cumprimento cabal da sua
função como instância de operacionalização de políticas públicas da juventude;
ii) Assegurada a gestão e o funcionamento permanente do Portal da Juventude Angolana, bem como
o Sistema de Monitoria do Plano Nacional de Desenvolvimento da Juventude.
Medida de Política 4.2 - Dotar o Observatório Nacional da Juventude com meios técnicos e humanos
para a realização de estudos regulares sobre o perfil, atitudes, comportamentos e necessidades dos
jovens, para subsidiar o processo de tomada de decisões e a adequação de políticas públicas para a
juventude.
i) Iniciada a mobilização de meios técnicos e humanos para entrada em funcionamento do Observatório
Nacional da Juventude (ONJ) em parceria com a Faculdade de Ciências Sociais da Universidade
Agostinho Neto (FSC/UAN);
ii) Elaborados os instrumentos jurídicos e normativos para funcionamento do ONJ.
Medida de Política 4.3 - Reforçar a capacidade dos quadros técnicos do sector.
Capacitados 3 colaboradores no âmbito do Plano Nacional de Formação de Quadros (PNFQ), sendo 2
no Curso Avançado de Introdução a Gestão Pública e 1 no curso de Gestão Pública de Nível B, bem
como a participação de 2 técnicos na formação de Planeamento e Desenvolvimento Territorial na ENAD.

1.6. Objectivo 6 – Inserção Competitiva de Angola no Contexto Internacional

47. A inserção de Angola num mercado, cada vez mais global, promovendo o desenvolvimento
sustentado e socialmente equilibrado, a competitividade e a sua participação nos
fenómenos da globalização é o que se pretendeu com os programas incluídos neste
objectivo.

82
48. O quadro a seguir mostra o indicador1 de objectivo e a meta, durante o período em análise,
bem como os níveis alcançados:
Tabela 7. Indicador do Objectivo Inserção Competitiva de Angola no Contexto Internacional
Ano de 2013 2014 2015 2016 2017
Base
Meta Exec. Meta Exec. Meta Exec Meta Exec. Meta Exec.
2012
Posição de Angola no
172 170 179 170 181 168 183 168 181 165 175
ranking Doing Business
Fonte: Relatório do “Doing Business” do BM

1.6.1. Políticas Nacionais

49. O alcance do objectivo de “Inserção Competitiva de Angola no Contexto Internacional”


deveria ser conseguido com a implementação da Política de Reforço do Posicionamento
de Angola no Contexto Internacional e Regional, em particular, na União Africana e
na SADC, para a qual foram considerados 3 Programas de Acção Fundamentais e 10
medidas de política.
50. As acções implementadas acham-se resumidas a seguir:
Programa 1 - Consolidação das Relações com as Instituições Financeiras Internacionais
Medida de Política 1.1 - Negociar o aumento do volume e das condições de financiamento do Banco
Mundial a projectos estruturantes da economia angolana.
Prosseguida a execução da medida.
Medida de Política 1.2 - Apresentar a evolução da economia angolana, numa base regular, as Instituições
como o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial ou o G20.
i) Participação nas Reuniões de Primavera e Anual do FMI e Banco Mundial, bem como nas reuniões
do Grupo do Banco Africano de Desenvolvimento e Adesão de Angola ao Fundo Africano de
Desenvolvimento (FAD), realização de avaliação ao abrigo do art. IV;
ii) Realização, em Luanda, a 41ª Reunião do Comité dos Governadores dos Bancos Centrais da SADC
(CCBG).
Medida de Política 1.3 - Formular e implementar um plano de acção para promover a candidatura de
quadros qualificados angolanos a posições de destaque nestas Instituições.
Nenhuma acção realizada.
Medida de Política 1.4 - Estabelecer protocolos com o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial
para o desenvolvimento de estágios para graduados universitários angolanos, bem como para a
implementação de programas de assistência técnica aos técnicos dos órgãos de gestão macroeconómica
do País.
Nenhuma acção realizada.
Programa 2 - Reforço do Papel de Angola no Contexto Internacional e Regional
Medida de Política 2.1 – Assegurar o cumprimento dos acordos, protocolos e metas firmados com a
SADC, contribuindo activamente para a integração económica da sub-região.

1
Indicador medido anualmente.

83
Participação nos seguintes fóruns: (a) 3ª Cimeira Tripartida de Chefes de Estado e de Governo da
COMESA-EAC-SADC, no domínio da Zona do Comercio Livre Tripartida; (b) Retiro ministerial sobre o
Acordo Quadro de Paz, Segurança e Cooperação para a RDC e a Região dos Grandes Lagos.
Medida de Política 2.2 - Promover a candidatura de quadros qualificados angolanos para ocuparem
posições de relevo na União Africana, nas Nações Unidas, na SADC, na CEEAC e outras organizações
regionais.
Nenhuma acção realizada.
Medida de Política 2.3 - Acompanhar e participar activamente nas organizações internacionais, em
particular no que respeita à reforma do sistema das Nações Unidas e, em particular, do Conselho de
Segurança, ao reforço das instituições da União Africana e ao processo de transformação em curso nesta
organização.
i) Aprovado por unanimidade pela Cimeira, a proposta da República de Angola da promoção e difusão
da língua portuguesa na região da SADC;
ii) Eleição de ANGOLA a membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, no
período 2015-2016, e a candidatura ao Comité de Direitos Humanos;
iii) Assegurada a participação na Conferencia de Revisão das Partes do Tratado de Não-Proliferação das
Armas Nucleares, em Nova Iorque;
iv) Participação nos seguintes eventos: (a) Reuniões de alto nível do Conselho Económico e Social e do
Conselho de Segurança das Nações Unidas, sobre questões relacionadas com o terrorismo
internacional, o financiamento das operações de manutenção da Paz das Nações Unidas e da Agenda
para o Desenvolvimento pós 2015; (b) 30ª Sessão do Conselho dos Direitos Humanos realizada em
Genebra, Suíça; (c) Negociações Multilaterais sobre o Código de Conduta Internacional sobre as
actividades Extra-atmosféricas, que teve lugar em Nova Iorque; (d) Conferência Internacional sobre as
Vítimas de Violência Étnica e Religiosa, em França, no âmbito da presidência francesa do Conselho
de Segurança das Nações Unidas.
Programa 3 - Reforço e Alargamento das Relações Bilaterais e Multilaterais
Medida de Política 3.1 - Estabelecer e aprofundar as relações bilaterais com os Estados de todo o mundo,
designadamente com os países membros da SADC (nomeadamente os países vizinhos República
Democrática do Congo, Zâmbia e Namíbia, e a África do Sul com quem trabalhará para assumir uma
posição de proeminência no seio da SADC), mas também com a CEEAC e os países do Golfo da Guiné.
i) Realizada, uma reunião informativa sobre o Plano Nacional de Geologia (PLANAGEO) e a
construção de uma ponte internacional flutuante, com o Corpo Diplomático da República da Namíbia,
República da Zâmbia, República do Congo e República Democrática do Congo;
ii) Efectuada a visita de trabalho à Organização Mundial do Comércio (OMC), bem como prestado o
apoio técnico na elaboração da Política do Comércio Orientada para o Desenvolvimento e na
preparação do II Exame de Politica Comercial na OMC;
iii) Participação nos seguintes encontros: (a) 3º Seminário dos Especialistas para o Desenvolvimento
de uma Estratégia Regional contra o Terrorismo para África Austral; (b) Reunião Ministerial do Órgão
de Cooperação Política, Defesa e Segurança da SADC; (c) Cimeira dos Chefes de Estados e de
Governo da SADC, na República do Botswana; (d) 70ª Sessão Ordinária da Assembleia Geral da
Organização das Nações Unidas (AGNU), que decorreu em Nova Iorque.
Medida de Política 3.2 - Participar no desenvolvimento gradual e firme da União Africana, da Comissão
do Golfo da Guiné, da CPLP, bem como das relações com a CEDEAO e o IGAD, a OMC e a CNUCED ou
a OEA e o Mercosul.

84
i) Participação nos seguintes eventos: (a) Conferência Ministerial sobre as Novas Parcerias para a
Construção de Capacidades Produtivas nos Países Menos Avançados, na República do Benin; (b) 69ª
Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, realizada em Nova Iorque, que teve como lema
principal “A Garantia da Aplicação da Agenda Transformadora Pós-2015”; (c) Reunião de Alto Nível
sobre a “Transição para Implementação: Resultados dos Diálogos para a Implementação da Agenda
de Desenvolvimento Pós-2015”; (d) Reunião Ministerial dos Países em Desenvolvimento sem Litoral e
pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, bem como, na Reunião Anual dos Ministros das
Relações Exteriores dos Países Menos Avançados (PMAs); (e) Cimeira conjunta de Chefes de Estado
e de Governo da CDEAO-CEEAC-CGG, sobre a segurança marítima no Golfo da Guiné, na Cimeira
dos BRICS, em Durban/República da África do Sul, na 3ª Edição da Bienal de Itália e no 17º Fórum
Económico Internacional, na Rússia; (f) Cerimónia de Abertura do Fórum Económico e Comercial
Angola-Suíça, na 1ª Reunião de Alto Nível da Parceria Global para a Eficácia da Cooperação para o
Desenvolvimento; (g) 1ª Reunião Ministerial Pós-Ticad V (Conferência Internacional de Tóquio para o
Desenvolvimento de África); (h) Xª Reunião de Ordenadores Nacionais PALOP e Timor-Leste com a
União Europeia e o Fórum Económico Angola-Espanha, em Luanda;
ii) 55ª Sessão da Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, bem como na Cimeira Global
sobre o Fim da Violência Sexual durante os conflitos; (j) visita oficial do Presidente da República de
Angola à Republica da França e ao Estado do Vaticano; (k) Fórum Empresarial Angola-EUA; e (l)
Conferência Internacional sobre a Agenda da União Africana 2063, a fim de avaliar a visão de
desenvolvimento para África.
Medida de Política 3.3 - Desenvolver cooperação Sul-Sul com países de economias emergentes como o
Brasil, a Índia, ou a China, negociar um acordo bilateral sobre investimentos e a cooperação em matéria
de direitos de propriedade intelectual com os Estados Unidos da América, assim como intensificar e
aprofundar as relações com a União Europeia.
i) Assegurada a participação nos seguintes eventos: (a) 60º aniversário da Conferencia de Bandung e
do 10º aniversário da Nova Aliança Estratégica Afro-asiática, no âmbito do fortalecimento da
Cooperação Sul-Sul, na Indonésia; (b) 20ª Reunião Ordinária do Conselho de Ministros da
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa;
ii) Assinados os acordos com a República Popular da China, nas seguintes áreas: (a) Cooperação
Económica; (b) Troca de Notas sobre o Fornecimento de Equipamentos Médicos e Mobílias de
Escritório para o Hospital Geral de Luanda; (c) Crédito do Projecto de Reabilitação do Aproveitamento
Hidroeléctrico Chiumbe-Dala e linha de transmissão; (d) Crédito ao comprador do Projecto da
Exploração Agrícola da Cuimba; (e) Crédito entre o Banco de Desenvolvimento da china e o Ministério
das Finanças de Angola; (f) Acordo-Quadro de Cooperação sobre Seguros de Financiamentos entre
o Ministério das Finanças de Angola e a Sinosure; (h) Cooperação sobre a exploração da Zona de
Cooperação Económica e Comercial Angola-China; (i) Parceria Estratégica entre o Ministério das
Finanças de Angola e o ICBC; e (j) Isenção de Vistos de Entrada em Passaportes Diplomáticos e de
Serviço entre a República de Angola e a República Popular da China;
iii) Realizados os seguintes encontros: (a) reunião entre o Vice-Presidente da República de Angola e o
Presidente da República da Sérvia, bem como com o Presidente da Organização Internacional para
a Cooperação Sul-Sul (IOSSC); (b) visita oficial à República Federal da Alemanha, no âmbito do
reforço da cooperação entre os dois Países; (c) 1ª Reunião Ministerial dos Estados Membros que
fazem parte do Corredor de Desenvolvimento do Lobito (Angola, RDC e Zâmbia); (d) reunião
ministerial entre Angola e a União Europeia; (e) visita do Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros da
China à Angola, que serviu de preparação da visita oficial de Sua Excelência o senhor 1º Ministro da
China à Angola; e (f) II Workshop sobre Questões Estruturais do Processo de Graduação de Angola
dos PMA.

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II. PRIORIDADES SECTORIAIS
51. A avaliação das Políticas e Prioridades para o Desenvolvimento Sectorial foi feita tendo em
conta o agrupamento em quatro (4) grupos de actividades, nomeadamente: (i) Sectores
Económicos e Ambiente; (ii) Sectores de Infra-estruturas; (iii) Sectores Sociais; e (iv)
Sectores Institucionais.
52. Reporta-se, para cada um dos grupos e actividades, a seguir, sobre as acções
desenvolvidas, no âmbito da implementação das medidas de política, com base no seu
enquadramento nos objectivos e programas.
2.1. Sectores Económicos

2.1.1. Agricultura
OBJECTIVO
Promover o desenvolvimento integrado e sustentável do sector agrário, tomando como referência o
pleno aproveitamento do potencial dos recursos naturais produtivos e a competitividade do sector,
visando garantir a segurança alimentar e o abastecimento interno, bem como realizar o aproveitamento
das oportunidades relacionadas aos mercados regional e internacional.

53. Durante o período, o sector desenvolveu um conjunto de acções centradas no fomento da


actividade produtiva, desenvolvimento da agricultura comercial, saúde pública, veterinária,
desenvolvimento da fileira das carnes e leite, construção e reabilitação dos perímetros
irrigados. As acções e medidas de políticas executadas permitiram que o sector obtivesse
um grau de execução médio do objectivo geral na ordem dos 54,52%, tal como traduzido
pelos indicadores e nas seguintes acções:
Programa 1 - Fomento da Actividade Produtiva
Medida de Política 1.1 - Realizar Acções de apoio às Campanhas Agrícolas.
i) Campanha Agrícola 2016/2017:
a) Envolvidas 2.740.657 Explorações Agrícolas Familiares (EAF), na 1ª época agrícola, assistidas
1.088.976 famílias e 3.590 pequenos produtores das Explorações Agrícolas Empresarias;
b) Preparados, pelas EAF, 2.563.495 hectares, dos quais 64.158 de forma mecanizada, 971.328
por tracção animal e 1.528.009 de forma manual;
c) Semeados 2.469.212 hectares, dos quais 1.212.698,3 de cereais, 363.059,4 de leguminosas,
711.539 de raízes e tubérculos, 105.285,2 de hortícolas e 76.632,4 de frutas;
d) Assistidas 735.408 famílias e 3.590 pequenos produtores das Explorações Agrícolas
Empresarias;
e) Distribuídos 2.775,2 toneladas de sementes diversas, 8.321 toneladas de fertilizantes, 3.188
instrumentos diversos, 6.050 charruas de tracção animal e 350 carroças;

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f) Distribuídos insumos diversos em toneladas: (i) Sementes e material vegetativo: Cereais (364,4
toneladas de milho e 11,7 t de massambala (ii) Leguminosas (85 toneladas de Feijão e 73
toneladas de Soja, (iii) Raízes e Tubérculos (870.000 feixes Estacas de Mandioca e 437
propágulos de Batata doce); (iv) Fertilizantes: Adubo composto (NPK 12-24-12 – 14.962 tons);
Adubos simples (Sulfato de amonio-373 tons; Ureia-60 tons); (v) Instrumentos diversos:
Enxadas Europeias-14.150 un; Catanas-10.218 un; Limas- 4.705; Pás-200 un; Machados-150
un; (vi) Pequenos equipamentos: Charruas de tracção animal-30.450 un; pulverizadores de
dorso-108; Moagens-4;
g) Produção de café: Produzidas 7.950 toneladas de café comercial, tendo sido exportadas 675
toneladas, 700.000 mudas de café e 150.000 mudas de cacaueiro, visando o fomento da cultura
de cacau na província de Cabinda;
h) Cadastradas 170 Explorações Agrícolas do Sector cerealíferas e culturas similares nas
províncias de Luanda, Bengo, Cuanza Norte, Cuanza sul, Malanje, Huambo, Bié, Benguela e
Huíla, das quais 63 Explorações Agrícolas Empresariais (EAE) para o projecto -piloto de acesso
ao combustível agrícola, eixo Libolo – Quibala - Cela e Cassongue (Cuanza- Sul);
i) Elaborada a Matriz de produção das culturas de milho, arroz, massango, massambala, feijão;
j) Cadastradas 71 Explorações Agrícolas para o projecto-piloto de acesso ao combustível
agrícola, eixo Libolo, Quibala, Cela e Cassongue-Província do Cuanza – Sul;
k) Elaborados anteprojectos de centros de desenvolvimento tecnológico nas regiões Norte
(Malange), Sul (Huíla), Centro (Bié e C.Sul);
l) Produzidas 489.999 toneladas de cereais, das quais 482.623 toneladas de milho, 2.147
toneladas de massango, 880 toneladas de massambala e 4.349 toneladas de arroz;
m) Produzidas 58.229 toneladas de Leguminosas, das quais, 36.902 toneladas de feijão, 11.756
de amendoim e 9.571 toneladas de soja.
ii) Campanha Agrícola 2015/2016:
a) Envolvidas 2.521.961 Explorações Agrícolas Familiares (EAF) (das quais 1.296.159 na 1ª época
e 1.225.802 na 2ª época) e 12.892 Explorações Agrícolas do tipo Empresarial (EAE);
b) Distribuídos 3.670 toneladas de sementes diversas (2.957 na 1ª época e 731,9 na 2ª época),
1.804,4 toneladas de fertilizantes (1.740 na 1ª época e 64,9 na 2ª época), 41.329 unidades de
instrumentos de trabalho e utensílios agrícolas (38.875, na 1ª época e 2.454, na 2ª época), 423
pequenos equipamentos e implementos agrícolas e 438 juntas de bois para tracção animal (338
na 1ª época e 100 na 2ª época);
iii) Campanha Agrícola 2014/2015:
a) Envolvidas, 2.222.678 Explorações Agrícolas Familiares (EAF) e 12.892 Explorações Agrícolas
do tipo Empresarial (EAE);
b) Distribuídas 8.505 toneladas de sementes diversas, 13.370 toneladas de fertilizantes, 96.944
unidades de instrumentos de trabalho e utensílios agrícolas, 2.531 pequenos equipamentos e
implementos agrícolas e 685 juntas de bois para tracção animal;
c) Produção de Cereais: estimada a produção de 171.155 mil toneladas de milho, nas províncias
do Cuanza Sul, Bengo, Huambo, Malange, Uíge, Cuanza Norte, Bié, Cunene, Huíla, Benguela
e Moxico; cadastradas as explorações produtoras de cereais, tendo sido registadas 211
Explorações Agrícolas Empresariais, com uma área total de 35.528 hectares;

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d) Culturas diversas: produzidas 9.884 toneladas de algodão caroço; 276.000 mudas de palmar
nas províncias do Bengo, Cabinda, Uíge e Cuanza Norte;
e) Culturas diversas: produzidas 9.884 toneladas de algodão caroço; 276.000 mudas de palmar
nas províncias do Bengo, Cabinda, Uíge e Cuanza Norte.
iv) Campanha Agrícola 2012/2013:
a) Distribuídas 8.642 toneladas de sementes diversas; 480 propágulos; 5.560 estacas de
mandioqueira; 32.596 toneladas de fertilizantes e correctivos; 17.728 unidades de ferramentas
e pequenos equipamentos agrícolas;
b) Preparados 3.774.179 hectares, dos quais 80.526 hectares de forma mecanizada pela
MECANAGRO e outras empresas privadas, 1.100.633 hectares com recurso à tracção animal e
2.593.020 hectares preparados de forma manual.

Medida de Política 1.2 - Fomentar a Produção de Sementes.


i) Produzidas 206 toneladas de sementes de milho e 179 toneladas de semente de batata rena;
ii) Efectuadas visitas de inspecção aos campos de produção das fazendas inseridas no Programa de
Multiplicação da Semente de Milho, variedade ZM-523, cuja actividade produtiva decorre de forma
positiva desde Janeiro de 2015, e trabalhos nos campos de produção de sementes de milho nas
fazendas Matogrosso, Cambondo, Vrelo e Fertiseme, para colheita de amostras, visando o controlo
da qualidade da semente através de testes;
iii) Prosseguidas as acções de licenciamento e cadastramento dos agentes produtores e importadores
de semente;
iv) Aprovado o Programa Dirigido para a Produção de Sementes de soja e batata rena e os
regulamentos técnicos para a produção de semente de cereais e leguminosas;
v) Realizados testes laboratoriais de 135 amostras de sementes importadas para determinação do
poder germinativo;
vi) Realizado o encontro sobre facilitação de acesso ao financiamento às empresas de sementes e
estabelecimento de parcerias tecnológicas com empresas regionais, no domínio da produção de
sementes;
vii) Elaborados os regulamentos técnicos específicos de sementes por culturas (cereais, leguminosas,
oleaginosas e fibras, hortícolas raízes e tubérculos);
viii) Realizadas actividades de inspecção aos armazéns de 8 empresas operadoras de sementes, e
testes laboratoriais a 34 amostras para determinação do poder germinativo e grau de pureza de
sementes;
ix) Acompanhadas as actividades de produção de semente nas seguintes unidades produtivas: (i)
projecto Jardins da Yoba (batata rena e milho); e (ii) projecto Mucuma/Chibia (batata rena, soja e
girassol);
x) Realizados testes laboratoriais de 40 amostras de sementes para determinação do poder
germinativo;
xi) Controlada e registada a importação de 100 pés de fruteiras diversas e 21.1757,5 quilos de sementes
diversas;

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xii) Inspeccionados os armazéns de 2 empresas operadoras de sementes para o conhecimento das
condições de acondicionamento das sementes;
xiii) Realizados testes laboratoriais de 5 amostras de sementes para determinação do poder germinativo
e pureza; das quais 3 foram rejeitadas, por apresentarem resultados abaixo da percentagem mínima
de certificação exigida;
xiv) Controlada e registada a importação de 44.922 kg de sementes (cereais e hortícolas).
Programa 2 – Desenvolvimento da Agricultura Familiar
Medida de Política 2.1 - Reabilitar e Construir 30 Estações de Desenvolvimento Agrário (EDA).
i) Prosseguida a construção das Estações de Desenvolvimento Agrário de Cacongo, Buco Zau e Belize,
na província de Cabinda;
ii) Equipadas e entregues 2 EDA, em Malanje, e 15 residências para técnicos (7 em Malanje e 8, na
campanha agrícola 2014/1025 no Huambo);
iii) Concluída a formação de 89 técnicos facilitadores das EDA e 1.239 camponeses facilitadores;
iv) Elaborados Programas Dirigidos das culturas de milho, arroz, mandioca e feijão, e o Programa Local
de Apoio à Agricultura Familiar (PLAAF), na Província do Uíge;
v) Realizada prospeção nas províncias do Cuanza Sul, Huambo, Benguela e Huíla para elaboração de
uma proposta de Projecto dirigido à Agricultura Familiar e inserção no mercado, que deverá tomar a
designação de SAMAP, tendo como financiador principal Fundo Internacional de Desenvolvimento
Agrícola – FIDA;
vi) Formados, no Japão, 9 técnicos no âmbito do projecto de Desenvolvimento do cultivo de arroz;
vii) Prosseguida a elaboração da Estratégia Nacional de Desenvolvimento do Arroz (ENDA), tendo sido
efectuada uma visita de prospecção às províncias do Cuando Cubango e Lunda Norte, com vista a
expansão da área de intervenção do projecto do arroz.
Medida de Política 2.2 - Promover a Correcção da Acidez dos Solos.
i) Realizada colheita e avaliação da produção dos campos cujos solos foram corrigidos com calcário e
os resultados indicam uma média de produção de mais de 4.000kg/ha de milho, nas localidades de
Londuimbali e Caála (Província do Huambo);
ii) Lançado o projecto de correcção de 10.000 hectares de terras, nas províncias de Benguela, Huíla,
Huambo, Bié, Cuanza Sul e Bengo;
iii) Recolhidas amostras de solo para análise laboratorial do pH e elementos primários como: azoto,
fósforo e potássio “NPK”, nas províncias do Huambo, Bié, Benguela Huíla);
iv) Distribuídas 4.775,8 toneladas de calcário dolomítico para correcção da acidez dos solos em
explorações familiares, nas seguintes localidades: Huambo (Bailundo, Caála, Cachiungo, Huambo e
Mungo); Bié (Andulo, Chinguar, Cunhinga e Nharea); Huíla (Caconda e Caluquembe); Benguela
(Cubal); Cuanza-Sul (Cela);
v) Contratadas brigadas de mecanização agrícola e empresas particulares para prestar serviços de
preparação mecanizada e aplicação de calcário em 7.500 hectares de terra, nas províncias do
Huambo, Benguela, Huíla, Bié, Cuanza Sul e Bengo.

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Medida de Política 2.3 - Incentivar a Agricultura Familiar Orientada para o Mercado.
i) Projecto de Agricultura Familiar Orientado para o Mercado: Prosseguida a implementação de 291
subprojectos de sementes, tracção animal e unidades de processamento, no Huambo, Bié e Malange;
formados 60 formadores-mestres e prosseguida a formação de 786 facilitadores; prosseguidas as
acções de implementação das 501 Escolas de Campo (ECA) e as acções de formação de mais de 42
mil agricultores do sector familiar, em organização e liderança comunitária e agrotécnica de culturas
de milho, feijão e batata rena;
ii) Prosseguidas as seguintes acções: a) contratação de formadores de Líderes Comunitários em
Organização Comunitária com base na experiência brasileira; b) realização de seminários sobre
associativismo e cooperativismo; c) Capacitação de 11.542 Líderes Comunitários em Organização
Comunitária com base na experiência brasileira; d) realização de seminários sobre associativismo e
cooperativismo.
iii) Submetido à Aprovação do Banco Mundial o Projecto de Desenvolvimento da Agricultura Familiar e
Comercialização (MOSAP II);
iv) Prosseguidas as actividades do Projecto MOSAP II, onde a área do projecto cobrirá 80 comunas de
25 municípios nas províncias de Bié, Malanje, Huambo;
v) Consignado o Projecto de Reforço da Agricultura Familiar Voltada para o Mercado, tendo por área de
intervenção alguns municípios das Províncias do Cuanza Sul e Huíla e privilegia as culturas do milho,
feijão, batata rena e hortícolas;
vi) Editado o Boletim Informativo do IDA, 17ª série, para divulgação de informações sobre produções
locais e preços de venda dos produtos e insumos agrícolas.
Medida de Política 2.4 - Apoiar o Projecto de Desenvolvimento de Bom Jesus e Calenga.
i) Concluído o processo de aquisição e distribuição de 70 cabeças de gado bovino e 100 charruas de
tracção animal, para as cooperativas da zona sul de Calenga;
ii) Projecto de Desenvolvimento Agrícola de Bom-Jesus: concluídas as obras de construção de 10 centros
de apoio às cooperativas nas zonas de Cangongo, Capunge, Cambembwa, Cassupi-II, Chiwo, Mana
e Sanzala Mota; prosseguido o processo de contratação para aquisição de estações meteorológicas,
juntas de tracção animal e moagens; participação de 15 técnicos do IDA na 2ª acção de formação em
Extensão Rural, realizado em Israel; prosseguido o processo de distribuição de insumos agrícolas
(sementes e fertilizantes) junto de cooperativas; concluídos 13 dos 16 Centros de Apoio à
Comercialização das Cooperativas, bem como as obras das infraestruturas sociais de Bom Jesus
(Posto de Saúde com residência em Ngolome e duas residências para técnicos de saúde e professores
na Zambela); desenvolvidas as seguintes acções: (a) elaboração dos modelos e regulamentos do
crédito cooperativo, assim como o boletim de preços; (b) acompanhamento do crédito rotativo para
aquisição de animais; (c) multiplicação das estacas de mandioca; (d) avaliação dos campos de
demonstração;
iii) Concluído o Projecto de Desenvolvimento de Calenga, tendo sido efectuada a entrega provisória das
infraestruturas construídas durante a implementação do Projecto, que consistem em 2 postos de
saúde, 2 escolas, 2 residências, 6 pontes metálicas e 2 sistemas de abastecimento de água, 60 Km
de estrada terraplanada, entre outras junto das comunidades rurais.

90
Medida de Política 2.5 – Implementação de pólos de desenvolvimento agro-pecuário.
i) Projecto Integrado de Desenvolvimento Agrícola da Quiminha: concluída a construção das 310
residências, estando em curso os seguintes trabalhos: (a) instalação do quadro geral de baixa tensão;
(b) colocação de luminárias nas avenidas; (c) construção dos caminhos de acesso às parcelas das
ruas; (d) construção das valas de drenagem; (e) execução dos leitos de secagem das lamas da ETAR;
(f) reparação de fissuras e pinturas dos edifícios do centro cívico; e (g) prosseguida a montagem dos
silos no Centro Logístico;
ii) Projecto de Produção de Arroz/JICA: (a) prosseguidas as acções de capacitação e treinamento
teórico-prático e concluído o guia sobre o cultivo de arroz, no Centro de Formação do IDA do Wongo,
município de Catabola, província do Bié, beneficiando 20 pessoas, entre as quais 9 facilitadores
comunitários, 8 extensionistas (7 do IDA e 1 da FAO) e 3 agricultores; (b) realizados amanhos culturais
e operações de granjeio; (c) constituída a comissão para a elaboração da Estratégia Nacional de
Desenvolvimento do Arroz (ENDA); (d) prosseguidas as actividades de produção e multiplicação de
sementes nas províncias de Malanje, Huambo, Cuanza Sul e Bengo);
iii) Prosseguidas as acções de desenvolvimento do pacote técnico de cultivo de arroz para pequenos
camponeses, pelo IIA, em cooperação com o IDA e DNHAER, assim como a capacitação e
treinamento ou transferência de técnicas para obter e propagar sementes, beneficiando no total de
179 agricultores;
iv)Prosseguidas as actividades de produção e multiplicação de sementes nas Províncias do Huambo
(Epanda e Chianga), Bié (Calila).
Medida de Política 2.6 - Aumentar a capacidade de assistência técnica aos produtores.
i) Realizadas acções de assistência técnicas aos produtores das Brigadas Técnicas de café;
ii) Programa de Extensão e Desenvolvimento Rural e do Fomento Agrícola (PEDR):
iii) Avaliado o estado fenológico das culturas dos campos das famílias assistidas;
iv) Treinamentos e demonstrações técnicas nos campos de demonstração;
v) Realizados inquéritos sobre perdas pós-colheita na cultura de mandioca e milho, nas províncias de
Malanje, Uíge, Huambo e Bié;
vi) Concluída a formação de 15 técnicos, em Israel, no quadro do Programa Customizado em Pecuária e
Extensão Rural;
vii) Realizadas acções de treinamentos e demonstrações técnicas sobre a correcção de solos nos campos
de demonstração em Benguela;
viii) Realizadas acções de formação para formadores de multiplicadores de material vegetativo de raízes
e tubérculos, bem como acções de capacitação em gestão da multiplicação de material vegetativo de
mandioca e batata-doce, nas associações e cooperativas da província de Cabinda;
ix) Instalados Campos de Demonstração, em todo o País, que constituem espaços para a transmissão
de conhecimentos técnicos às comunidades rurais, sobretudo em matéria das técnicas culturais;
x) Realizadas 5 visitas de monitoria e avaliação à região de Kissomeira, Província do Bengo, no âmbito
do reforço da capacidade de produção do milho;
xi) Realizadas visitas de monitoria e avaliação às Província do Bengo (região de Kissomeira), Benguela,
Huambo, Huíla, C. Sul e Bié, no âmbito do reforço da capacidade de produção do milho e feijão na
campanha agrícola 2017/2018.

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Programa 3 – Segurança Alimentar e Nutricional
Medida de Política 3.1 - Realizar análises de vulnerabilidade a municípios seleccionados.
i) Realizadas missões multissectoriais de acompanhamento e avaliação dos efeitos da seca e do impacto
da assistência prestada às populações afectadas, tendo sido mobilizados alimentos e distribuídas
1.232,9 toneladas de sementes diversas, 5.250 toneladas de fertilizantes, 15.300 charruas de tracção
animal e 600 motobombas, nas províncias da Huíla, Namibe, Cunene, Benguela, Cuanza Sul e Cuando
Cubango;
ii) Elaborado o Boletim Informativo, no âmbito do Projecto Integrado de Resiliência Angola – Namíbia;
iii) Divulgados os resultados do estudo da Linha de Base dos Meios de Sustento e da Análise de Cenário;
iv) Elaborada a Folha de Balanço Alimentar Nacional. Dados da produção da campanha 2016/2017
indicam uma produção de milho na ordem 2.357.703 t, feijão 437.024 t consumo e 7.850.030 t de
mandioca que correspondem, respectivamente, a 81%, 69 e 244% das necessidades do país;
v) Realizadas as seguintes açcões: a) Validação das técnicas dos inquéritos sobre Segurança Alimentar
e Nutricional, na Huíla; b) participação nos comités técnicos regionais do VAC (Comité Regional de
Vulnerabilidade); c) avaliação dos indicadores sobre a situação de vulnerabilidades e segurança
alimentar das famílias no sul do país (Namibe, Cunene e Huíla);
vi) Elaborados e divulgados dois Boletins Informativos, no âmbito do Projecto Integrado de Resiliência
Angola – Namíbia;
vii) Realizada a formação sobre Segurança dos Alimentos para mulheres vendedoras e manuseadoras de
alimentos;
viii) Realizada a formação de 21 técnicos sobre a Classificação Integrada das Fases de Segurança
Alimentar (IPC) para o Grupo técnico do IPC nas Províncias da Huíla, Namibe e Cunene;
ix) Lançado o Micro Projecto de Multiplicação de Estacas de Mandioca e Batata-doce Melhoradas para
apoio ao Desenvolvimento Agrícola e integração dos Refugiados da RDC na Província da Lunda Norte,
comunidade do Lovua;
x) Lançado o projecto de desenvolvimento a horticultura para apoio a comunidade do Lovua e para a
integração de refugiados da RDC;
xi) Entregues 1000 enxadas, um tractor e outros insumos para apoio a comunidade do Lovua e para a
integração de refugiados da RDC.
Medida de Política 3.2 - Instalar a Rede Agro-meteorológica e o Sistema de Alerta Rápida.
i) Realizadas acções de monitoria da rede agro-meteorológica do País e montagem de 8 (oito) estações
meteorológicas automáticas, nas províncias de Benguela, Cunene, Cuanza Sul e Huíla;
ii) Efectuada a montagem de 161 postos udométricos, sendo 1 por município;
iii) Realizadas acções de formação e capacitação no domínio da agrometeorologia, e garantida a
participação no curso de capacitação sobre Sistema de Informação Geográfica (GIS) para a segurança
alimentar; e formados 32 técnicos, na província de Benguela, para monitoria permanente do regime
pluviométrico e o seu impacto na produção agro-pecuária.
Medida de Política 3.3 - Promover a construção de Hortas Escolares.
Nenhuma acção realizada.

92
Programa 4 – Investigação e Desenvolvimento Tecnológico
Medida de Política 4.1 - Assegurar a Reabilitação de Estações de Investigação Agronómica (Nsoso -
Uíge, Humpata - Huíla, São Vicente - Cabinda, Kilombo - Cuanza Norte e Alto Capaca - Benguela).
i) Concluídas as obras de construção/reabilitação da Estação de Investigação Agronómica de São
Vicente/Cabinda e as obras de reabilitação/construção das Estações de Investigação Agronómica de
Nsoso/Uíge, Kilombo/Cuanza Norte, Ganda/Benguela e Humpata/Huíla;
ii) Efectuada a reabilitação parcial da estação experimental agrícola do Alto Capaca, na Ganda/ Benguela;
iii) Melhoradas as condições alimentares do efectivo animal do IIV através da produção de grãos: milho,
massango, aveia, centeio e leguminosas.
Medida de Política 4.2 - Reabilitar e modernizar as Estações Zootécnicas (Nsoso - Uíge, São Vicente -
Cabinda e Humpata – Huíla).
Concluídas as obras de construção/reabilitação das Estações Experimentais Zootécnicas de Santo
António/Huambo e de Humpata/Huíla, e prosseguidas as obras das Estações Experimentais Zootécnicas
do Nsoso/Uíge, Ganda/Benguela.
Medida de Política 4.3- Promover Acções de Formação e Treinamento Agropecuário.
i) Formados 3 mestres em melhoramento de plantas, sendo 1 em França e 2 em Porto Rico, 6 doutores
em recursos naturais em Portugal, 2 doutores em fitopatologia em Espanha e 1 doutora em herbologia
em Cuba, 10 técnicos participaram na acção de treinamento sobre gestão do jardim botânico, no
Kilombo/Cuanza Norte;
ii) Prosseguidas as seguintes acções de formação: (i) doutoramento de um médico veterinário na
especialidade de Peripneumonia Contagiosa Bovina, em Cuba (ii) um mestrado em epidemiologia de
campo e outro em laboratório veterinária na especialidade de Raiva, na Universidade Agostinho Neto.
iii) Capacitados 58 técnicos do IIA (Instituto de Investigação Agronómica) em matérias de laboratório pós-
colheita e experimentação;
iv) Capacitados 53 técnicos do Instituto de Investigação Veterinária (IIV) nas seguintes áreas: 29 Técnicos
em bovinocultura (alimentação e nutrição do gado de leite) caprinocultura (exploração de caprinos de
leite), avicultura e apicultura na Estação Zootécnica da Humpata; 12 Técnicos em Microbiologia e 10
em Bacteriologia;
v) Formados 4 mestres nas seguintes especialidades: microbiologia, Epidemiologia e saúde pública, no
Chile; preparação e resposta da Gripe Aviaria na região africana, África do Sul, e em Técnicas de
Diagnóstico do PPR, na Tanzânia;
vi) Apresentado o Relatório Final da 1ª fase do Projecto de Fortalecimento da Capacidade de Pesquisa e
Inovação dos Institutos de Investigação Agronómica e Veterinária de Angola;
vii) Prosseguida a conclusão das seguintes acções de formação: 6 mestrados em recursos naturais, no
Huambo; 1 mestrado em nutrição de plantas, no Chile; 1 doutoramento em gestão integrada de pragas,
em Cuba; 1 doutoramento em melhoramento de plantas, na África do Sul; e 1 doutoramento em solos,
em Portugal; 13 técnicos em industrialização agrícola e tecnologia de produção de arroz hibrido da
China.

93
Programa 5 – Desenvolvimento da Agricultura Comercial
Medida de Política 5.1 - Assegurar a instalação dos Polos agro-industrial de Capanda, Cubal, Longa,
Quizenga, Pedras Negras, Camabatela.
Concluídas as obras de construção das infraestruturas no Projecto Agro-industrial do Longa e na Fazenda
Camacupa, bem como prosseguidos os trabalhos na Fazenda Pedras Negras e nos Projectos de
Desenvolvimento Agrícola de Sanza Pombo, Camaiangala, Cuimba e Manquete.
Medida de Política 5.2 - Apoiar o Programa de Desenvolvimento Agro-pecuário de Camabatela.
i) Concluídas as obras de construção do matadouro industrial, em Camabatela;
ii) Facilitação de acções formativas aos produtores agrícolas sobre o manejo integral de culturas de grãos
(Milho, Arroz, Feijão, Soja e Amendoim).
Medida de Política 5.3 - Reabilitar Estações Experimentais do Café de Amboim e Ganda.
Apresentada a Nota conceptual do Projecto de Reabilitação da Estação Experimental do Café do Amboim.
Medida de Política 5.4 - Promover uma campanha de marketing do Café de Angola.
i) Realizado o seminário sobre tratos agronómicos do café (capina, esladroamento, plantação, podas,
colheita, compassos, etc.) e a formação sobre marketing do café;
ii) Instalado, em Luanda, o Centro de Promoção do Café de Angola.
Medida de Política 5.5 – Promover a implementação de projectos agrícolas de larga escala.
i) Concluída a instalação das infra-estruturas de gestão assistida, nos vários projectos produtivos de larga
escala (Fazendas Quizenga e Pedras Negras, em Malanje, Cubal/Benguela, Sanza Pombo/Uíge,
Camaiangala/Moxico e Longa/Cuando Cubango);
ii) Prosseguida a implementação dos projectos agrícolas de larga escala do Cuimba, na província do Zaire,
e do Manquete, na província do Cunene.
Programa 6 – Saúde Pública Veterinária
Medida de Política 6.1 - Promover a erradicação da Mosca Tsé-tsé.
i) Realizadas acções de administração de substâncias tripanocidas para a redução da tripanossomíase
animal, nas províncias de Luanda e Cuanza Norte e Uíge;
ii) Efectuada a colheita de 100 amostras para pesquisa da tripanossomíase animal;
iii) Realizado o mapeamento da mancha da mosca Tsé-Tsé no sul do país, com vista a esterilização do
macho da mosca morcitans; efectuadas acções de luta contra o vector nas províncias do Cuanza Norte,
Uíge, Cuanza Sul e Bengo, com montagem de armadilhas e vigilância com a busca activa de casos e
tratamento dos animais infectados, tendo sido tratados 1.373 animais e realizada a analises a 25.000
animais.
Medida de Política 6.2 - Realizar campanhas de Contingência e Emergência contra a Raiva.
Vacinados 1.620.898 animais contra raiva, sendo 214.000 em 2013, 543.816 em 2014, 324.365 em 2015,
116.055 em 2016 e 422,662 em 2017.

94
Medida de Política 6.3 - Implementar o Projecto de Contenção da gripe aviária e outras enfermidades.
i) Realizadas acções de detecção/prevenção, no quadro do Programa de Vigilância Epidemiológica sobre
a gripe aviaria e outras enfermidades, bem como encontro com os produtores e importadores de
produtos avícolas;
ii) Levantada a suspensão da emissão de Licenças de importação de aves vivas, seus produtos e
subprodutos, incluindo ovos férteis, pintos e ovos para consumo, de origem europeia e asiática impostas
pela Circular n.º 01/GDG/ISV/2017 de 10 de Janeiro.
Medida de Política 6.4 - Garantir o controlo da Doença de Newcastle, PPCB, Dermatites.
i) Vacinados 5.061.789 animais contra PPCB, Carbúnculo hemático, Carbúnculo sintomático e Dermatite
nodular contagiosa dos bovinos, dos quais 1.207.2038 no Trimestre em análise; e realizados testes de
eficácia da vacina contra a doença de Newcastle, no laboratório de produção;
ii) Prosseguida a harmonização da Estratégia e o Plano de Contingência da gripe aviária com a Estratégia
Regional da SADC, para a prevenção da doença;
iii) Vacinados, na província do Cuando Cubango, até ao ano de 2016, 19.218 animais contra a Febre
Aftosa.
Medida de Política 6.5 - Garantir o controlo de doenças de animais.
i) Distribuídos materiais de informação, educação e comunicação sobre Peripneumonia contagiosa dos
bovinos (PPCB), febre aftosa, doença de Newcastle, Peste dos pequenos ruminantes (PPR) e peste
suína Africana (PSA);
ii) Prestada assistência técnica aos criadores de gado e monitorizada a vigilância epidemiológica, tendo-
se verificado a ocorrência de 17 surtos de Peripneumonia Contagiosa dos Bovinos (PPCB) nas
províncias do Uíge, Benguela, Huambo, Cunene, Huíla, Lunda Norte, Bié e Moxico; 16 surtos de
Dermatofilose, nas províncias do Huambo, Uíge, Lunda norte, Luanda, Bié, Cuanza Norte, Cuanza Sul
e Malange; 8 surtos de sarna em caprinos, 6 surtos de Dermatite Nodular Contagiosa dos Bovinos nas
províncias do Huambo, Cunene, Luanda, Namibe, Bié e Moxico; e 5 surtos de Raiva canina, nas
províncias do Huambo, Luanda e Bié;
iii) Adquiridas 300.000 doses de vacinas contra a Febre aftosa, vacinados 114.420 animais e sacrificados
13 animais;
iv) Intensificadas as acções de prevenção ao longo da fronteira comum Angola-Namíbia, em resposta ao
surto de Febre aftosa recentemente notificado naquele país vizinho;
v) Prosseguida a vigilância passiva contra a Peste dos Pequenos Ruminantes e um estudo científico para
determinar a estirpe de Micoplasma mycoides (agente etiológico da PPCB).
Programa 7 – Desenvolvimento da Fileira das Carnes e Leite
Medida de Política 7.1 - Implementar o Projecto de Avicultura Familiar no Cuanza Norte e Malange.
Transferido o Projecto para a gestão do sector empresarial privado, com vista a assegurar maior
produtividade.
Medida de Política 7.2 - Apoiar a Organização das Fazendas de Cacanda, Negage, Nzeto, Luena e
Cangandala.
Prosseguido o processo produtivo nas referidas fazendas, com realce para a produção de ovos, carnes,
hortícolas.

95
Programa 8 – Apoio e Fomento da Produção Animal
Medida de Política 8.1 - Realizar Campanhas de vacinação do gado bovino
Ver medida de política 6.4.
Medida de Política 8.2- Assegurar a distribuição de galinhas rústicas às comunidades rurais
seleccionadas.
i) Distribuídas 18.000 aves às comunidades para o repovoamento pecuário;
ii) Divulgados os Regulamentos das explorações avícolas e da inspecção e classificação de ovos;
iii) Aprovados os Regulamentos das explorações avícolas e da Inspecção e classificação de ovos.
Medida de Política 8.3 - Apoiar o fomento da criação de pequenos ruminantes.
Distribuídos 935 caprinos e prestada assistência técnica aos criadores tradicionais de caprinos.
Medida de Política 8.4 - Fomento da bovinicultura.
i) Iniciadas as acções preliminares para a instalação de 30 fazendas privadas de produção pecuária, na
província do Cuando Cubango;
ii) Aprovada a linha de crédito para a produção pecuária (BPC, BDA);
iii) Iniciados os testes de funcionamento do matadouro do Kicuxi;
iv) Aprovado o Programa dirigido de produção de carne bovina, o Regulamento das Explorações
Pecuárias, os procedimentos e as condições necessárias para a realização das feiras e leilões de
animais.
Programa 9 – Construção e Reabilitação de Perímetros Irrigados
Medida de Política 9.1 - Construir ou reabilitar os Perímetros Irrigados do Sumbe, Mucoso e Missombo.
i) Concluída a reabilitação do perímetro irrigado do Mucoso, no Dondo, com a instalação combinada
de sistemas de rega por gota-a-gota e aspersão, completamente modernizado numa área de 500
hectares, dividida em 162 parcelas de 3,1 hectares de superfície; e prosseguidas as obras no
perímetro irrigado do Sumbe e a 3ª fase do Perímetro irrigado do Missombo;
ii) Concluída a reabilitação dos canais e estações elevatórias no perímetro irrigado de Bom Jesus, em
Luanda, e a Mini-hídrica do perímetro irrigado das Nganguelas;
iii) Realizada a manutenção de 7 Km de valas de rega e drenagem, dos 15 Km previstos no perímetro
irrigado de Bom Jesus;
iv) Efectuada a rectificação e reconstrução da tubagem de sucção das estações do Lucumbi, Kwanza 1
e 2, assim como a revisão dos geradores das estações Kwanza 1 e 2.
Medida de Política 9.2 - Reabilitar os Pequenos Regadios Tradicionais nas províncias de Benguela,
Cuanza Sul, Bié e outros.
i) Projecto de Aproveitamento Hidroagrícola do Arame-Túnel/Cubal: Concluída a limpeza e
desassoreamento do canal de irrigação e deu-se continuidade à actualização dos produtores da
região;
ii) Realizadas acções de reabilitação de pontos de fornecimento de água na província do Namibe;
iii) Efectuados estudos para a implementação de projectos de irrigação no Porto Amboim, província do
Cuanza Sul, e para a construção de 3 barragens no rio Caculuvar, na província da Huíla.
Medida de Política 9.3 - Reabilitar as Barragens Hidro-agrícolas das Neves, Sendi, Chicungo e Chicomba.
Nenhuma acção realizada.

96
Programa 10 – Relançamento da Fileira da Madeira e de Produtos não Lenhosos
Medida de Política 10.1 - Promover a realização de Projectos de Corte, Transformação e Transporte de
Madeira.
i) Produzidos 683.369 m3 de madeira em toro. As regiões mais produtoras são: Uíge, Cabinda, Bengo,
Cuanza Norte e Benguela;
ii) Aprovado o Programa Dirigido para Aumento da Produção e Promoção da Exportação de Madeira;
iii) Exportados 44.298 m3 de madeira serrada e 30.903 m3 de madeira em toro.
Medida de Política 10.2 - Apoiar Projectos de Povoamento e Repovoamento Florestal.
Produzidas em viveiro, nas províncias de Cabinda, Malanje e Huíla, 14.295 mudas de plantas diversas.
Medida de Política 10.3 - Atribuir Concessões Florestais, por Concurso Público.
i) Aprovada a Lei 6/17, de 24 de Janeiro, Lei de Base de Florestas e Fauna Selvagem, que estabelece os
procedimentos de exploração florestal por contrato de concessão florestal;
ii) Iniciada a elaboração do Regulamento Florestal, no âmbito da Lei 6/17, de 24 de Janeiro.
Medida de Política 10.4 - Modernizar a Apicultura Tradicional.
i) Concluída a elaboração do Programa Nacional de Relançamento da Produção Apícola, tendo sido
identificados 90 apicultores por cada uma das 7 províncias selecionadas (Bié, Cuando Cubango, Lunda
Norte, Lunda Sul, Malanje, Huambo e Huíla);
ii) Formados 153 apicultores tradicionais nas províncias do Bié, Huambo e Cuando Cubango, instaladas
284 colmeias melhoradas e 3.659 tradicionais;
iii) Elaborado o Programa Dirigido para o Aumento da Produção e Exportação do Mel, no Moxico;
iv) Assinado o Memorando de entendimento entre o Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF) e a
Cooperativa Agropecuária, Pesca e Apicultura (COAPA) para a formação, treinamento e
profissionalização dos apicultores tradicionais;
v) Lançada a Plataforma Nacional da Apicultura de Angola como fórum de consulta e de concertação.
Programa 11 – Gestão Sustentável dos Recursos Naturais
Medida de Política 11.1 - Apoiar o Projecto de Combate a Desertificação.
i) Construídas 12 naves de viveiros nas províncias do Zaire, Bengo, Bié, Huambo, Uíge e Cuanza Norte
(2 naves em cada província), equipadas com sistema automático de rega, com a capacidade total de
produzir 480 mil mudas /ano;
ii) Prosseguidos os trabalhos de manutenção dos polígonos florestais do Namibe e Tômbwa.
Medida de Política 11.2 - Realizar o Inventário Florestal.
i) Elaborado o Relatório dos Resultados preliminares do Inventário Florestal Nacional (IFN);
ii) Produzido o mapa nacional de cobertura florestal (floresta, não e alterações);
iii) Concluída a Edição e o Design do Relatório dos Resultados preliminares do Inventário Florestal
Nacional (IFN).
Medida de Política 11.3 - Promover a criação de Bancos de sementes florestais.
Nenhuma acção realizada.

97
Medida de Política 11.4 - Realizar a inventariação de terras aráveis.
i) Prosseguido o processo de inventariação das áreas concedidas para o desenvolvimento da actividade
agrícola no período de 1992 a 2013, com o objectivo de apurar o número de parcelas existentes e
concedidas, as respectivas áreas e o grau de aproveitamento útil e efectivo das mesmas;
ii) Cadastradas as áreas onde foram implantados os pólos agroindustriais do Cubal, Quizenga,
Camacupa, Longa, Camaiangala, Cuimba, Manquete, Sanza Pombo;
iii) Elaborada a georreferenciação dos terrenos concedidos para a instalação de fazendas de iniciativa
pública, com vista o seu registo na conservatória e identificadas áreas para a implantação de novos
pólos agropecuários nas províncias de Malanje, Lunda Norte e Cuando Cubango;
iv) Inventariados 7.227 concessionários agrários;
v) Registadas as Concessões sem aproveitamento precários e caducados de 3.826.670 hectares;
vi) Prosseguido o processo de inventariação das Áreas ocupadas com processos incompletos no total de
4.450.354 hectares e Concessões com aproveitamento de 1.981.240 hectares;
vii) Identificadas áreas para a implantação de novos pólos agropecuárias na Província de Malange nos
municípios de Kambundi Katembo e Luqumbo (pólo agro-industrial do Songo) com uma área de
250.000 hectares para o cultivo de arroz, Cahombo, Cunda Dya Baze e Marimba (pólo agro-industrial
da Baixa de Cassange) com uma área de 250.000 hectares para o cultivo de algodão e cana sacarina;
viii) Cadastradas as áreas onde foram implantadas os pólos agro-indústrias do Cubal com 50.000
hectares, Quizenga 30.000 hectares, Camacupa 7.000 hectares, Longa 5.100 hectares,
Camaiangala 5.206 hectares, Cuimba 11.700 hectares, Manquete 5.000 hectares e Sanza Pombo
9.000 hectares.

54. O desenvolvimento das actividades, no período de 2013-2017, permitiu que se


apresentassem os seguintes resultados nos “indicadores de objectivos” do sector:
Tabela 8. Nível de Execução das Metas da Agricultura-Pecuária
Sector da Agricultura
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2 0 1 3 -2 0 1 7
Gr au de
Indicador es
A no de Execução
P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução
Base "M édia"
(%)
1. Produção de
Cereais (mil 1.409 2.292 1.671 2.602 1.820 2.872 2.016 3.176 2.380 3.520 2.508 14.462 10.395 71,9
toneladas)
2. Produção de
Leguminosas (feijão,
564 630 514 836 668 1.033 679 1.192 679 1.368 567 5.060 3.107 61,4
amendoim e soja) (mil
toneladas)
3. Produção de Raízes
e tubérculos
(mandioca, batata 16.219 24.073 9.252 26.865 10.239 30.621 10.328 34.161 10.531 37.815 10.805 153.535 51.155 33,3
rena e batata doce)
(mil toneladas)
4. Produção de
5.377 20.390 18.321 20.390 32.288 25.668 29.386 36.602 27.579 41.322 27.369 144.372 134.943 93,5
frangos (toneladas)
5. Produção de carne
10.005 11.906 11.845 14.169 27.019 16.861 23.745 251.134 21.121 266.809 21.939 560.879 105.669 18,8
bovina (toneladas)
6. Produção de carne
40 207.860 160.567 205.261 171.606 210.803 149.640 225.155 125.376 222.340 118.287 1.071.419 725.476 67,7
caprina (toneladas)
7. Produção de ovos
7.526 7.734 5.671 7.948 7.871 8.169 25.064 8.395 3.400 8.627 57.699 40.873 99.705 243,9
(toneladas)
8. Evolução da
procura de Leite
52.545 236.240 236.240 429.817 ND 633.675 ND 848.228 ND 1.073.905 ND 3.221.865 NA NA
(Milhares de
Litros/Ano)
9. Volume da
produção nacional de 0 11.812 1.754 34.385 3.061 69.704 3.570 118.752 3.872 118.752 3.259 353.405 NA NA
leite (toneladas)

98
Fonte: Ministério da Agricultura. (F) - Fluxos

55. Na tabela acima pode notar-se que, relativamente à execução média no período de
implementação do PND 2013-2017, com excepção do indicador 7 (produção de ovos),
todos outros apresentaram uma execução média abaixo dos 100%.
56. Relativamente às produções de cereais, leguminosas e raízes e tubérculos, os graus de
execução cifraram-se em 71,9%, 61,4% e 33,3%, respectivamente, traduzindo um
desempenho abaixo da meta estabelecida. Tal é explicado pelo comportamento irregular
das quedas pluviométricas.
57. Por seu lado, as produções de carne bovina e caprina registaram execuções médias abaixo
do programado (18,8% e 67,7%, respectivamente), em função da ocorrência de casos de
febre aftosa, registados em 2015, que afectou negativamente a produção. Apesar disso,
há por destacar: (i) o aumento da produção de carne nas fazendas de Cacanda, Negage,
Nzeto, Luena e Cangandala; (ii) as acções de assistência técnica aos criadores tradicionais
de gado; (iii) o reforço das campanhas de vacinação do gado contra a peripneumonia
contagiosa dos bovinos (PPCB) e o carbúnculo sintomático; e (iv) a entrada em
funcionamento do matadouro industrial de Camabatela.
58. O desempenho positivo na produção de ovos (243,9%) resulta da dinâmica empreendida
pelos pequenos, médios e grandes produtores de ovos em todo território nacional,
incentivada pelas políticas de redução das importações e eliminação do consumo de ovos
com prazos de tempo superior a 28 dias após a sua produção.

2.1.2. Pescas
OBJECTIVO
Promover a competitividade e o desenvolvimento da pesca industrial e artesanal, de modo sustentável,
contribuindo para a promoção de emprego, com o objectivo de combater a fome e a pobreza e garantir
a segurança alimentar e nutricional.

59. Durante o período, o sector desenvolveu um conjunto de acções centradas no


desenvolvimento da aquicultura, na melhoria da sustentabilidade da exploração dos
recursos pesqueiros, no apoio a pesca artesanal, no reforço do sistema de formação
técnica e científica do sector e melhoria da operacionalidade da frota pesqueira, no âmbito
da estratégia do executivo para o combate à fome e à pobreza. As acções e medidas de
políticas executadas permitiram que o sector obtivesse um grau de execução médio do
objectivo geral na ordem dos 73,76%, tal como traduzido pelos indicadores e nas seguintes
acções:

99
Programa 1 - Melhoria da Sustentabilidade da Exploração dos Recursos Pesqueiros
Medida de Política 1.1 - Implementar a 2ª Fase do Sistema de Monitorização para a Inspecção das
Actividades da Pesca (MONICAP).
i) Concluídas as acções no âmbito do projecto de Monitorização e Fiscalização das Actividades de
Pesca (Monicap); 5 residências adstritas à fiscalização na província do Cuanza Sul e outras 5 na
província do Namibe; a instalação de módulos de software para registo electrónico das capturas; e
instalação de rádio no Centro Regional de Cabinda e comunicação internet via satélite; bem como a
entrega de 12 viaturas;
ii) Concluída a construção de três Centros Regionais de Fiscalização, em Luanda, Bengo e Cabinda,
assim como os postos de observação e fiscalização no Cuanza Norte, Cabinda, Bengo, Cuanza Sul
e Luanda;
iii) Prosseguida a gestão e o acompanhamento da quota de importação de carapau;
iv) Aprovadas as medidas de gestão para o controlo do esforço de pesca das pescarias.
Medida de Política 1.2 - Assegurar a Construção do Barco Fábrica para Processamento da Foca.
Efetuados contactos com empresas do sector privado para implementação de infraestruturas para o
processamento da foca em terra e definida a respectiva quota para o abate.
Medida de Política 1.3 - Construir a Sede do Instituto Nacional de Apoio às Industrias de Pesca e
Investigação Tecnológica.
Instalada a Sede do Instituto Nacional de Apoio às indústrias de Pesca e Investigação Tecnológica, no
Complexo Administrativo de Talatona.
Medida de Política 1.4 - Construir a Sede do Serviço Nacional de Fiscalização e Aquicultura, bem como
Oficinas de Apoio.
Instalada a Sede do Instituto Nacional de Fiscalização e Aquicultura no Complexo Administrativo de
Talatona.
Medida de Política 1.5 - Adquirir 200 caixas azuis e 100 Kits de Inspecção e peças sobressalentes.
Adquiridas duzentas caixas azuis, 200 tabletes portáteis e 200 kits de inspecção.
Medida de Política 1.6 - Assegurar o fornecimento de 20 embarcações semi-rígidas.
Adquiridas 3 embarcações semirrígidas.
Programa 2 – Melhoria da Operacionalidade e da Capacidade de Manutenção e Reparação da
Frota Pesqueira
Medida de Política 2.1 - Reabilitar o Porto Pesqueiro da Boavista.
Prosseguidas as obras de reabilitação do Porto Pesqueiro da Boa Vista.
Medida de Política 2.2 - Construir o Terminal Pesqueiro do Buraco.
Concluídos os estudos para a construção do terminal pesqueiro do Buraco.
Medida de Política 2.3 - Construir Oficinas de Apoio à Doca Flutuante.
Prosseguidas as negociações para a instalação de um Navio Oficina para o apoio à Doca Flutuante.
Medida de Política 2.4 - Reabilitar e ampliar a Ponte de Cais de Carvão.
Concluídos os estudos para a reabilitação e ampliação da ponte-cais de carvão.
Programa 3 – Apoio à Pesca Artesanal
Medida de Política 3.1 Construir o Centro de Apoio à Pesca Artesanal da Ilha de Luanda.

100
Concluídas as obras do Centro de Apoio a Pesca Artesanal da Ilha de Luanda, contendo dois mercados
de peixe, área administrativa, um túnel de congelação, duas camaras de conservação, fábrica de gelo em
escama e uma bomba de combustível.
Programa 4 – Melhoria do Processamento, Distribuição e Comercialização da Pesca e do Sal
Iodizado
Medida de Política 4.1 - Incentivar o aumento da Produção de Sal.
i) Concluídas as obras de ampliação e reabilitação da Salina Macaca, bem como da Salina do Chamume
e Calombolo;
ii) Concluídas as obras de reabilitação das salinas do Capulo, Natércia e Filhos e Bentiaba.
Medida de Política 4.2 - Apoiar a aquisição de Meios e Equipamentos para as Salinas.
Concedidos financiamentos pelo FADEPA às salinas Natércia e Filhos, Chamume e Angosal para a
aquisição de equipamentos.
Medida de Política 4.3 - Construir 14 Entrepostos Frigoríficos e Armazém Logístico para Abastecimento
às Embarcações de Fiscalização.
Prosseguida a construção de dois entrepostos frigoríficos, na província do Namibe.
Programa 5 – Desenvolvimento da Aquicultura
Medida de Política 5.1 - Implementar o Plano Director da Baía dos Tigres.
Elaborado o projecto de implantação para as obras da 1ª instalação de infraestruturas de base, edifício
administrativo e casa de função.
Medida de Política 5.2 - Construir um Centro de Piscicultura no Moxico.
Elaborado o projecto do Centro de Larvicultura, de acordo com o Plano de Acção para o Desenvolvimento
da Aquicultura em Angola.
Programa 6 – Reforço do Sistema de Formação Técnica Científica no Sector das Pescas
Medida de Política 6.1 - Apetrechar o Centro de Formação de Piscicultura do Bié.
Nenhuma acção realizada.
Medida de Política 6.2 - Assegurar a construção do Barco Escola para a Academia de Pescas e Ciências
do Mar.
i) Elaborados os termos de referência para a proposta de construção do Barco Escola;
ii) Concluída a negociação para inserção na 3ª fase da construção da Academia de Pescas do Namibe.
Medida de Política 6.3 - Garantir a construção de Infra-Estruturas Desportivas para a Academia de
Pescas e Ciências do Mar.
Concluída a implementação da 2ª fase da construção da Academia de Pescas do Namibe e assinado o
contrato para construção de infraestruturas desportivas, no âmbito da 3ª fase.
Medida de Política 6.4 - Garantir a Construção e Equipamento da Escola Básica do CEFOPESCA.
Prosseguidas as obras de construção da Escola de Formação Profissional das Pescas-CEFOPESCA, em
Luanda, bem como as acções de formação do respectivo corpo docente.
Medida de Política 6.5 - Reabilitar e Equipar o Instituto Médio Hélder Neto.
Prosseguidas as obras de reabilitação do Instituto Médio Hélder Neto.

60. O desenvolvimento das actividades, no período de 2013-2017, permitiu que se


apresentassem os seguintes resultados nos “indicadores de objectivos” do sector:

101
Tabela 9. Nível de Execução das Metas das Pescas
Sector das Pescas
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2 0 1 3 -2 0 1 7

Gr au de
Indicador es
A no de Execução
P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução
Base "Média"
(% )

1. Volume total da
Produção do Sector 354.500 379.950 363.069 412.400 442.074 442.850 496.213 444.850 532.496 454.850 531.980 213.4900 236.5832 110,82
Pesqueiro (Tons)
2. Industrial e Semi
260.000 270.000 266.072 280.000 304.165 290.000 318.149,00 290.000 306.060 300.000 299.303 1.430.000 1.493.749 104,46
Industrial (Tons)
3. Artesanal marítima
80.000 85.000 85.167 87.000 118.787 87.000 138.678 89.000 207.720 89.000 207.771 437.000 758.123 173,48
(Tons)
4. Artesanal continental
4.500 4.950 11.783 5.400 18.817 5.850 38.514 5.850 18.061 5.850 23.601 27.900 110.776 397,05
(Tons)

5. Aquicultura (Tons) 10.000 20.000 47 40.000 305 60.000 872 60.000 655 60.000 1.305 240.000 3.184 1,33

6. Produção de peixe seco


25.000 30.000 9.713 35.000 25.200 40.000 57.024 40.000 32.53 40.000 32.113 185.000 156.582 84,64
(Tons)

7. Produção do sal (Tons) 50.000 70.000 49.858 90.000 45.300 120.000 42.845 120.000 93.099 120.000 101.214 520.000 332.316 63,91

8. Produção de conservas
0 800 0 800 0 3.400 0 4.600 2 4.600 232 14.200 234 1,65
(Tons)

9. Emprego Gerado (Nº


13.410 13.690 855 14.065 671 14.293 1.567 14.303 3. 485 14.303 457 14.130 7.035 49,79
Pessoas)
Fonte: Ministério das Pescas. (F) – Fluxos.

61. As actividades de pesca artesanal marítima e continental registaram cifras


significativamente elevadas (173% e 397%, respectivamente), quando comparadas ao
programado. Estiveram na base deste comportamento a identificação de actividades
desenvolvidas junto de algumas comunidades piscatórias, a criação de cooperativas, bem
como o aumento dos investimentos nestes ramos de pescas.
62. Por seu lado, o indicador 7 (produção do sal) registou uma execução média de 63,91%,
devido à ausência de investimentos nesta actividade, e o indicador 5 (aquicultura), 1,33%,
devido à escassez de rações para a produção da tilápia e dos outros insumos para o
exercício desta actividade. A produção de conservas (indicador 8) registou uma cifra muito
baixa (1,6%), por ausência de investimentos nesta actividade.

2.1.3. Petróleos
OBJECTIVO
Assegurar a inserção estratégica de Angola no conjunto dos países produtores de energia e desenvolver o
cluster do petróleo e gás natural, contribuindo para financiar o desenvolvimento da economia e sua
diversificação.

63. Durante o período, o sector continuou a desenvolver actividades no sentido de alcançar os


seus objectivos, nomeadamente: intensificar as actividades de prospecção, pesquisa de
petróleo bruto e gás natural; aumentar a capacidade de refinação de petróleo bruto;
desenvolver a Indústria do Gás Natural, assim como incrementar a inserção do empresariado

102
nacional no sector de petróleo e gás. As acções e medidas de políticas executadas permitiram
que o sector obtivesse um grau de execução médio do objectivo geral na ordem dos 84,73%,
tal como traduzido pelos indicadores e nas seguintes acções:
Programa 1 - Sustentabilidade da Produção Petrolífera
Medida de Política 1.1 - Controlar o ritmo de exploração de petróleo tendo em atenção as reservas técnicas
(provadas e prováveis), economicamente viáveis, as alterações, e o ritmo das transformações da matriz
energética mundial e os respectivos preços.
i) Atingidas as produções de 626, 610, 649,5, 630,1 e 595,83 milhões de barris em 2013, 2014, 2015, 2016
e 2017, respectivamente;
ii) Concluídos os seguintes projectos:
a) Lianzi “Bloco 14”, pela Cabgoc, tendo uma produção média diária, no I Semestre de 2017, de cerca
de 20.000 barrís;
b) Rosa Multi Phase Pump (Rosa MPP) “Bloco 17”, pela Total. Prevê-se produzir cerca de 20.000
bpd;
c) Kizomba Satélites “Bloco 15” – Fase 2 (A e B), pela ESSO. Prevê-se produzir cerca de 70.000 bpd;
d) Canyon River Crossing (CRX) “Blocos 0 e 14”, concluído pela Cabgoc em 2015;
e) Dália Fase 1 A “Bloco 17” – A Fase 1 do projecto sob responsabilidade da Total. Prevê-se produzir
cerca de 33.000 bpd;
f) Mafumeira Sul “Bloco 0” – Iniciado o processo de produção efectiva pela Cabgoc, em Fevereiro de
2017, prevendo-se produzir cerca de 140.000 bpd. Decorre a fase de conexões e comissionamento
“offshore” do complexo central de produção (CPC) e das plataformas WHP centro e sul;
g) Polo Oeste e Este “Bloco 15/06” – Projecto executado pela ENI Angola, com produção nos campos
Mpungi, Cíngunfu, Sangos, N´goma e Cabaça Sudoeste;
iii) Prosseguida a execução dos seguintes projectos de desenvolvimento:
a) Chissonga “Bloco 16” – Prosseguidos os estudos pré-conceptuais para as opções de
desenvolvimento do campo e possibilidade de um desenvolvimento conjunto com o Bloco 31.
Projecto sob responsabilidade da MAERSK, estando em curso as negociações entre os
operadores dos blocos 16 e 31;
b) Zínia “Bloco 17” – A Fase 2 do projecto está temporariamente suspensa devido ao actual quadro
económico, bem como as dificuldades de redução de custos, enquanto ocorre o processo de
optimização das propostas comerciais para o contrato de Engenharia, Aprovisionamento e
Construção (Engineering, Procurement and Construction) pela Total;
c) Cameia “Bloco 21/09” – Fase 1 do projecto, sob responsabilidade da Cobalt. Actualizados os
recursos in place; Realizada a avaliação de um possível desenvolvimento conjunto com os Campos
Golf (no Bloco 20/11) e Maxinga (no Bloco 21/09). Projecto temporariamente suspenso
(prosseguidas as negociações para a transferência dos activos para a outra operadora);
d) Kaombo “Bloco 32” – Projecto executado em cerca de 65,6%, pela Total, e está previsto a terminar
no II Trimestre de 2018, prevê-se produzir cerca de 115.000 bpd, em cada um dos dois FPSO. O
progresso dos trabalhos do FPSO Norte foi de 92,6% vs. 97,2% (planeado), enquanto o progresso
dos trabalhos do FPSO Sul foi de 77,4% vs. 88,7% (planeado);

103
e) Dália DEBOTTLENECKING “Bloco 17” – Projecto executado em cerca de 4%, pela Total, cuja
conclusão está prevista para o II Trimestre de 2018. Prevê-se produzir cerca de 9.000 bpd, estando
aprovada a lista dos concorrentes para o contrato de construção e instalação. Projecto suspenso;
iv) Projectos em pré-sancionamento:
a) Dália Fase 2 A “Bloco 17” – A Fase 2 A do projecto sob responsabilidade da Total, tem conclusão
prevista para o IV Trimestre de 2018. Concluída a perfuração dos poços, prevendo-se produzir
cerca de 15.000 bpd, com início da produção adiado para o ano 2019. Em curso os contratos para
a fase de fabricação e de compra de equipamentos para o sistema de produção submarino;
b) Punja “Bloco 3/05A” – sob responsabilidade da Sonangol P&P;
c) Malange “Bloco 14” – Projecto sob responsabilidade da Chevron, com data de conclusão por
definir. Projecto suspenso;
d) GLA (Great Longui Area) “Bloco 0” – Projecto sob responsabilidade da Chevron, tem o primeiro
óleo previsto para 2020. Projecto suspenso;
e) Caco Gazela “Bloco 3/05-A” – Projecto sob responsabilidade da Sonangol P&P, não teve o primeiro
óleo conforme inicialmente previsto, pelo que foi fechado por falta de fluidez;
f) Great Plutónio Fase III “Bloco 18” – Projecto sob responsabilidade da BP, tem o primeiro óleo
previsto para o III Trimestre 2018;
v) No período 2013-2017, registou-se uma produção de 563,53 km² de linhas sísmicas 2D, 22.386,32 km²
de linhas sísmicas 3D e 4.549,13 km² de linhas sísmicas 4D, tendo sido efectuados os seguintes
trabalhos:
a) Blocos da Bacia do Baixo Congo – realizado um total de 307,32 km de linhas sísmicas 3D;
b) Concluída a campanha de aquisição sísmica em Offshore, Bacia do Baixo congo, registando-se
uma produção global de 59,65 km² de linhas sísmicas 3D;
c) Blocos Onshore FS/FST2015 - suspensa a campanha de aquisição sísmica do programa 2D,
devido ao mau tempo que se tem registado;
d) Bloco 0 (Chevron) – concluído o processamento de dados sísmicos para os programas 3D-0
“Área A - Mafumeira Sul”; seismic reprocessing extentension at 107-C prospecto, de 125 km²,
iniciado a 30 de Abril de 2015; Extension volume imaging PMC & merge, de 469 km², iniciado em
Março de 2016 e seismic reprocessing extension under the major capital project MCP de 344 km²
iniciado a 30 de Abril de 2015. Em curso o processamento de dados sísmicos para os programas
3D-0 Área A Erva/Bucomazi Stady, iniciado em Outubro de 2016 pela ETC, em Houston, com
uma produção global actual de 50%, 3D-0 Área AS Limba AL inversion & AVO de 398 km²,
iniciado em Abril de 2016, com uma produção global actual de 98%; Em curso o processamento
do programa 3D-0 Área B Great 105 de 586 Km2, iniciado em Abril de 2017, pela ETC em
Houston, com uma produção Global actual de 85%. Em curso o processamento do programa 3D-
0 Área A Great 105 de 586 Km2, iniciado em Abril, pela ETC em Houston, com uma produção
Global actual de 95%;
e) Bloco 14 (Chevron) – Em curso o processamento do Programa 3D-14 Greater Tomb-Land VM e
well calibraion de 1.600 Km2, iniciado em Agosto de 2017, pela ETC em Houston, com uma
produção global actual de 95%. Em curso o processamento do Programa 3D-14 Greater Land
AVO and Pre-stack Inversion de 471 Km2, iniciado em Agosto de 2017, pela ETC em Houston,
com uma produção Global actual de 60%;

104
f) Bloco 02/15 (ENI-SONAGÁS) - Concluídos em Maio de 2017, o processamento sísmico dos
Programas 3D OBC Garoupa PSTM e 3D OBC Garoupa PDTM, ambos de 600 Km2, iniciados
em Julho e Agosto de 2016, respectivamente;
g) Bloco 15/06 (ENI) – Iniciado em Janeiro de 2017, pela Eni, o processamento de dados dos
programas 3D-15/06PGS16 de 1032 Km2, 3D-15/06PSDM Revision Omocola North de 550 Km2,
3D-15/06PGS16 AVO Analysis de 1032 Km2, 3D-15/06PGS16 Lower Miocene Oligocene PSDM
de 1000 Km2, com uma produção global de 99%, 99%, 45% e 98%, respectivamente. Iniciado
em Abril de 2016, pela PGS, no Reino Unido, o processamento de dados sísmicos do programa
3D-15/06PSTM-NW-PGS2016, com uma produção global actual de 95% e o de 3D-15/06-PSDM-
NW-PGS2016, iniciado em Maio de 2016, na Itália, com uma produção global de 62%; Concluído
em Julho de 2017, o processamento sísmico do programa 4D-15/06PGS2017 Full Integrity de 80
Km2, iniciado em Janeiro de 2017;
h) Bloco 17 (Total) – Iniciado em Junho de 2017, o processamento para o programa 4D-CLOV-
Baseline & Monitor 1 Full proessing de 730 Km2, com uma produção global de 67%;
i) Bloco 20 (Cobalt) – concluiu o processamento de dados sísmicos dos programas 3D-20 Zalophus
Addition de 1.440 km² com 99% de registo de produção;
j) Concessões FS/FST (Somoil) – Em curso o processamento sísmico para os programas 2D-
FSTCGG15 de 557 Km2 e de 3D-FS/FSTCGG16 de 60 Km2 iniciados em Janeiro de 2017, pela
CGG em Luanda, com uma produção global actual de 62% e 52%, respectivamente;
k) Blocos 46, 47 e 48 – Prosseguido o reprocessamento de dados sísmicos, iniciado a 19 de Maio
de 2015, no Reino Unido, do programa 3D-MC WGC1999KPSDM (fases VII e VIII), com uma
produção actual de 94%;
l) Blocos 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43 e 44 – iniciado, em Novembro de 2016, o processamento sísmico
do programa 2D-MCWGAngola UDA PSDM, Pela Schumberger, no Reino Unido, com uma
produção global actual de 97%;
m) Bloco 32 (Total) – concluído o processamento de dados sísmicos dos seguintes programas:
Elastic Inversion & Cares gengibre de 45 km², iniciado em Abril de 2016; Gengibre HDHR
Broadband de 164 km², iniciados em Junho de 2015; 3D-32 LO2007C12SW PSDM de 520 km²,
iniciado em Setembro de 2015 e 3D-32 PSDM13SW Área C22 de 600 km², iniciado em Maio de
2015. Em curso o processamento de dados dos seguintes prospectos: 3D-32Bi-Wats-CNE PSDM
de 1484 Km2 iniciado em Julho de 2014 com uma taxa de 99%, 3D-32LO2007 C 12SW PSDM
de 520 Km2 em Setembro de 2015 com uma taxa de 99%, 3D-32 HDGIC2006GWE PSDM de
520 km², iniciado em Abril de 2016, com uma produção actual de 99%, o 3D-32 Colorau South
Dedicater Imaging de 590 km². Iniciado em Outubro de 2016, com uma produção global actual
de 99%. Iniciado no IV Trimestre de 2017, o 3D-32 Louro RTM Remigration-Phase 1 de 590 Km2,
com uma produção global actual de 99%. Iniciado em Março de 2017, o 3D-32 Louro RTM
Remigration-Phase 2 de 590 Km2, com uma produção global actual de 85%. O 3D-32 Caril/Pre-
processing de 211 Km2 iniciado em Junho de 2017 com uma taxa de produção global de 99%.
Iniciado em Novembro de 2017, o Mostarda VMB & Imaging de 826 Km2, com uma produção
global actual de 99%;

105
vi) Estudos de geologia de sub-superfície:
a) Bloco 0 (Área A): Em curso a maturação de prospectos localizados próximos das infra-estruturas
de produção, nomeadamente os prospectos 107-C e 110-D na zona do campo Mafumeira,
enquanto no campo Takula prosseguem os trabalhos de revisão do modelo estático para o
reservatório da formação Mesa;
b) Bloco 14: Concluído o estudo de maturação do prospecto PKBB situado na parte Este da
estrutura, tendo início os estudos conceptuais de Desenvolvimento que contemplam uma
redução significativa de custos, enquanto a estrutura PKBB Oeste será desenvolvida apenas no
futuro, em virtude dos desafios económicos que ela apresenta. Adiada a maturação do prospecto
N5 cujo objectivo principal é a Formação Pinda. Em curso o mapeamento regional para a
realização dos estudos de inversão com a finalidade de se avaliar a prospectividade na área do
prospecto N3N4. Prossegue a maturação dos prospectos, a nível do Cretácico Superior, nas
áreas do Tômbwa/Lândana e do campo Lobito;
c) Bloco15: Continuam os estudos de avaliação de novas oportunidades na área de
desenvolvimento do Mavacola, tendo sido identificados dois “leads” em reservatórios
compartimentalizados de idade Miocénica. Relativamente ao campo Bavuca, decorrem estudos
de maturação das oportunidades Bavuca Sul a nível de três segmentos: MM34a, LM16a e
LM16b. Como resultado da actualização do modelo geológico, constatou-se um aumento dos
recursos preliminares probabilísticos de 82 MMBO para 137MMBO STOOIP;
d) Bloco 22/11: Concluída a revisão petrográfica de algumas lâminas delgadas dos poços de
pesquisa Cameia-1 e Azul-1, estando em curso a elaboração do relatório de petrografia do poço
Azul-1. Terminada a modelagem GRAV-MAG das linhas sísmicas 2D Congo Span 1800 e 2000
que irá permitir um melhor entendimento do “trend” estrutural identificado. Concluído o processo
de validação da análise das armadilhas estruturais dos campos Dendém e Azul, prosseguindo a
reavaliação do estudo da análise da armadilha estrutural do campo Ohanga. Em curso as
interpretações sísmicas 3D semi-regionais dos horizontes Albiano, Cretácico Superior, Sal, “Syn-
Rift” e Embasamento nos blocos 9 e 38. Observe-se que os horizontes concluídos foram
calibrados com os horizontes interpretados com base no “Merge” dos volumes sísmicos dos
blocos 2, 22 e 23;
e) Bloco 25/11: Em curso os estudos de avaliação de riscos associados ao CO2 no bloco dos quais
foram já executados em 75%, restando os estudos adicionais sobre incertezas de pressão e
temperatura a nível do prospecto “Libellule West” e a construção de um modelo dinâmico da
bacia. Observe-se que a preparação do próximo poço de pesquisa depende da prospectividade
e dos resultados dos estudos acima referidos;
f) Bloco 40/11: Prosseguido o processo de interpretação sísmica dos dados 2D PSDM
reprocessados do “Ultra Deep Offshore” (UDO) que permitiram a identificação de 2 prospectos:
o Kwanyama West com uma área de 120 km2 e recursos estimados em 1.574 MMBO e o
prospecto Sapo West com uma área de 50 km2 com recursos avaliados em 632 MMBO, sendo
a geometria e o reservatório os principais riscos associados a esses prospectos. Estão em fase
final os estudos de mitigação dos riscos de CO2 que indicaram que os riscos associados ao
prospecto “Libellule West” são elevados, reduzindo assim a probabilidade de preservação do
petróleo;
vii) Projectos/Reavaliação das Baciais Sedimentares Angolanas:
a) Actualização das Colunas Estratigráficas das Bacias Angolanas (PACEBA) - Este projecto
consiste na actualização das colunas estratigráficas das Bacias do Congo, Kwanza, Benguela,
Namibe e Bacias Interiores -: em curso o processo de validação dos perfis geológicos gerados;

106
b) Avaliação dos Blocos Remanescentes da Zona Terrestre do Kwanza: tem como objectivo
quantificar os recursos existentes nos blocos remanescentes da Bacia do Kwanza,
nomeadamente: KON1, KON10, KON13, KON14, KON15, KON16, KON18, KON19, KON20,
KON21, KON22 e KON23. Actualmente está ser realizada a integração dos resultados
geoquímicos, com o objectivo de se analisar a consistência dos “leads” identificados;
c) Avaliação Geoquímica da Porção Terrestre da Bacia do Kwanza: Prossegue a fase final do
projecto com a elaboração e revisão do relatório final após integração dos resultados das
análises e os respectivos modelos geoquímicos da Porção Terrestre da Bacia, tendo sido
realizadas as seguintes actividades:Elaboração do relatório geral; Actualização contínua dos
relatórios finais dos 23 KON’s; Selecção das zonas potenciais de exploração nos 23 KON’s;
Conclusão da Base de Dados dos 23 KON’s; Correcção do relatório final dos 23KON’s;
Conclusão do relatório geral do Projecto;
d) Avaliação Geoquímica da Porção Marítima da Bacia do Kwanza: prossegue a inventariação e
construção da base de dados dos poços que penetraram o Terciário, Albiano e Pré-sal, nos
diferentes blocos. Concluída a recolha bibliográfica de dados geológicos e geoquímicos dos
poços Lufuti e Bibala no Bloco 5, Orca-1 e Orca-2 no Bloco 20 e Ohanga no Bloco 35;
e) Reavaliação dos Blocos 06/06, 33 e 34: tem como objectivo reavaliar o potencial petrolífero
remanescente nos blocos acima referidos, localizados nas Porções Marítimas das Bacias do
Baixo Congo e Kwanza. Está em curso a criação dos modelos geológicos, o cálculo volumétrico
e o “ranking” dos “leads”;
f) Avaliação do Ultra Deep West Kwanza: consiste na divisão em blocos, dessa área da bacia, com
base na avaliação do potencial petrolífero. Prossegue a interpretação sísmica dos marcadores
geológicos do Embasamento, base/topo do Sal e Albiano;
g) Avaliação da Porção Marítima da Bacia do Namibe: tem como objectivo avaliar o potencial
petrolífero da bacia. Está em curso a comparação qualitativa dos dados sísmicos 2D e 3D para
posterior interpretação dos Levantamentos (“Surveys”) Sísmicos MC3D “GeoStreamer”;
h) Avaliação Pós-Perfuração do Pré-Sal da Bacia do Kwanza: consiste na reavaliação regional do
Pré-sal e no entendimento dos resultados dos poços e estudos realizados para a criação de
novas estratégias para futuras licitações. Está em curso a elaboração da síntese dos dados
recolhidos;
i) Avaliação das Bacias Interiores do Etosha e Okavango: tem como objectivo a avaliação do
potencial petrolífero que passa pela necessidade de aquisição de dados sísmicos e de geologia
de superfície. Estão em curso as discussões para a elaboração de um programa de trabalho,
modelo de financiamento e regime contratual dos trabalhos de reconhecimento do potencial
petrolífero.
Medida de Política 1.2 - Promover a identificação e caracterização de novas reservas de petróleo
economicamente exploráveis.
i) Até 31 de Dezembro de 2016 as Reservas Provadas mais Prováveis (2P) estimadas em 8,893 bilhões
de barris (em fase de actualização);
ii) Realizadas diversas actividades de sondagem com o objectivo de investigar o potencial de
hidrocarbonetos dos reservatórios. No período 2013-2017, foram perfurados 57 poços (12 poços em
2013, 27 poços em 2014, 14 poços em 2015, e 3 em 2016), dos quais 39 de pesquisas e 18 de avaliação.

107
Medida de Política 1.3 - Implementar as bases gerais da estratégia para a exploração do Pré-Sal.
i) Perfurados, no período 2013-2017, 8 poços, sendo 4 de pesquisa (Bavugu-1 e Zalophus-1, Golfinho-1 e
Ohanga-1) e 4 de avaliação (Cameia-4ST1, Cameia 5, Leda-3ST1 e Cameia-3), designadamente:
a) Bloco 21/09 (Cobalt) – “Zalophus-1”, perfurado numa lâmina de água de 1.830 metros, com o
objectivo principal de testar o prospecto Zalophus, que consiste numa estrutura com fechamento nas
4 direcções ao longo de toda secção pré-salífera. O Poço atingiu a profundidade final de 5.210 metros
(MD);
b) Bloco 15/06 (Eni) – “Bavugu-1”, perfurado numa lâmina de água de 1.528 metros, com o objectivo
principal de pesquisar as areias do Miocénico inferior que depois de penetradas revelaram-se como
portadores de água. O Poço atingiu a profundidade final de 3.580 metros (MD), em função dos maus
resultados, foi definitivamente abandonado;
c) Bloco 21/09 (Cobalt) – “Cameia-4ST1”, perfurada numa lâmina de água de 1.635 metros, tendo
atingido uma profundidade final de 5.254 metros (MD), com o objectivo de ampliar e demarcar os
limites do campo Cameia. Em curso as operações de abandono temporário;
d) Bloco 21/09 (Cobalt) – “Cameia-5”, perfurada numa lâmina de água de 1.696 metros, tendo atingido,
uma profundidade final de 5.500 metros (MD), com o objectivo de ampliar os limites e confirmar a
capacidade de produção do Campo Cameia. Em curso as operações de abandono;
e) Bloco 31 (Bp) – “Leda-3”, perfurada numa lâmina de água de 2.091 metros, com o objectivo principal
de pesquisar as areias do Mioceno/Oligoceno, tendo atingido uma profundidade de 4.938 (MD). O
poço foi objecto de desvio devido a problemas mecânicos apresentados durante a perfuração. Após
os estudos de avaliação não foram encontradas areias de hidrocarbonetos no Miocénico ou no
Oligocénico, o que pressupõe ausência de reservatório;
f) Bloco 21/09 (Cobalt) – “Cameia-3”, perfurada numa lâmina de água de 1.633 metros, com o objectivo
principal de reduzir as incertezas geológicas antes da fase de desenvolvimento do Campo Cameia.
O Poço atingiu a profundidade final de 5.306 metros (MD), estando em curso a avaliação dos
resultados da sondagem;
g) Bloco 20 do Poço “Golfinho-1” pela Cobalt, numa lâmina de água de 1.803 metros, com o objectivo
de testar os reservatórios do pré-sal das sequências estratigráficas das fases “sag” e “ Syn-Rift”,
atingindo uma profundidade final de 4.995 metros (MD). De acordo com os resultados pós-
sondagem, foi descoberto gás natural e condensado, com recursos médios petrolíferos na ordem
dos 684 milhões de barris de petróleos equivalente (MMBOE);
h) Bloco 35/11 (ENI) – “Ohanga-1”, perfurada numa lâmina de água de 1.717 metros, com o objectivo
os carbonatos Intermédios da formação Cuvo Vermelho, tendo atingido uma profundidade de 4.865
(MD). Com base nos resultados pós-sondagem, a descoberta realizada foi considerada não
comercial.
Medida de Política 1.4 - Assegurar a implementação progressiva do Plano Director de Armazenagem e
melhorar a Rede de Distribuição de Combustível em todo o território nacional.

108
i) Suspensos os projectos para o aumento da capacidade de armazenagem e distribuição de combustíveis e
lubrificantes, nomeadamente:
a) Terminal Oceânico da Barra do Dande, com capacidade de 1.870.950 m3;
b) Novo Parque de Armazenagem do Lubango, com capacidade de 15.750 m3;
c) Reconstruída a instalação da Matala com uma capacidade de 2.500 m3, estando em curso o
processo para a sua operacionalização;
d) Novo Parque de Armazenagem do Soyo, com capacidade de 45.500 m 3;
e) Reconstrução e ampliação da instalação do “Kinguila”, em Malange, com a capacidade de 18.500
m3. Concluída a construção de 2 tanques (6.000 m3) em Malange, cuja interligação ao sistema
operacional está para o ano 2017;
f) Aumento da capacidade do Terminal Oceânico de Cabinda, de 15.310 m3 para 24.000 m3;
g) Ampliação da Armazenagem do Terminal Oceânico do Namibe (29.000 m3) – Fase I e II;
ii) Contabilizados, no período 2013-2017, 1.012 postos de abastecimento em estado operacional, dos quais,
421 pertencem à Sonangol Distribuidora (335 de raiz e 86 contentorizados), 45 à Sonangalp Lda. (15 de
raiz e 30 contentorizados), 78 à Pumangol Lda. (todos de raiz), e 468 às operadoras de Bandeira Branca
(sendo 73 de Raiz e 395 contentorizados).
Medida de Política 1.5 - Garantir a auto-suficiência nacional em termos de produção de refinados, com a
implementação dos projectos de construção das refinarias do Lobito e do Soyo.
Suspensas as obras na Refinaria do Lobito (infra-estruturas de apoio e projectos), que terá uma capacidade
de processamento de 200 mil bpd:
- Infra-estruturas de Apoio:
a) Construída a estrada de carga pesada e prosseguidos os trabalhos de reparação do sistema de
drenagem pela Odebrecht;
b) Construído o terminal marítimo e entregue à SONAREF;
c) Em construção as fundações dos edifícios administrativos, em processo de instalação a vedação
no perímetro à volta do ponto médio e dos campos do pessoal da estação de bombagem do Biópio.
Concluídos os trabalhos de terraplanagem do Mid-point camp e em curso a extensão do corredor
dos “pipelines”;
- Projectos:
a) Realizada a revisão dos desenhos para a reparação da drenagem da CAR B;
b) Concluída a desminagem e a vedação do troço de 2 km;
c) Construção dos terraços com uma execução física de 82,40%.
Medida de Política 1.6 - Apoiar a identificação de oportunidades de parcerias entre empresas angolanas e
estrangeiras, visando aumentar a participação de conteúdo nacional na indústria petrolífera.
i) Em curso a elaboração do ante-projecto de diploma sobre o conteúdo nacional. Prosseguidas as
discussões técnicas com instituições afins visando a conclusão da Estratégia e do Decreto Presidencial
sobre o Conteúdo Local do Sector Petrolífero;
ii) Registadas cerca de 3.000 empresas nacionais prestadoras de serviços à indústria petrolífera e mais de
300 certificadas pelo Centro de Apoio Empresarial (CAE);
iii) Participação em conferências com o objectivo de identificar oportunidades de negócios e estabelecer
parcerias entre nacionais e estrangeiros.

109
Medida de Política 1.7 - Criar um Fundo de Apoio às empresas privadas nacionais ligadas ao sector
petrolífero.
Aguarda pela conclusão do Diploma sobre o Conteúdo Nacional.
Medida de Política 1.8 – Intensificar o grau de angolanização dos técnicos e dirigentes das empresas
petrolíferas através da monitorização de um instrumento legal e impulsionador de recrutamento, integração,
formação e desenvolvimento de pessoal angolano na indústria petrolífera.
i) Prosseguidas as seguintes actividades: (a) monitorização da força de trabalho na indústria petrolífera
nacional; (b) implementação de um software para controlar e quantificar a empregabilidade de cidadãos
angolanos no sector petrolífero nacional; (c) constituição de uma base de dados para o apuramento e
controlo dos potenciais técnicos nacionais do sector; e (d) Instalada a base de dados (SIASP), no
MINPET, para o acompanhamento e controlo da Angolanização nas empresas do sector;
ii) Em curso o processo de formação técnico-profissional e de nível médio, no Instituto Nacional de Petróleos
(INP), visando à aquisição, à actualização e ao aperfeiçoamento científico ligados à indústria petrolífera.
Programa 2 – Desenvolvimento da Fileira de Gás Natural
Medida de Política 2.1 - Controlar o ritmo de exploração do gás natural tendo em atenção as reservas
técnicas (provadas e prováveis), economicamente viáveis, as alterações, e o ritmo das transformações da
matriz energética mundial e os respectivos preços.
Em curso a preparação da estratégia de desenvolvimento e monetização do gás natural.
Medida de Política 2.2 - Promover a identificação e caracterização de novas reservas de gás natural
economicamente exploráveis.
Assegurada a aposta na pesquisa, desenvolvimento e produção de reservas de gás natural, cifradas em 59,
Trillion Cubic Feet (TCF).
Medida de Política 2.3 - Iniciar a produção de Gás Natural e desenvolver projectos a ele associados.
Efectuados 12 carregamentos de LNG, totalizando 7.446.105 Barris de Óleo Equivalente (BOE), em 2016.
De Janeiro a Dezembro de 2017, a produção de LNG foi de 35.609.890 BOE, equivalentes a 3.962.072,1
TM.
Medida de Política 2.4 - Intensificar o grau de angolanização dos técnicos e dirigentes das empresas de gás
natural através da monitorização de um instrumento legal e impulsionador de recrutamento, integração,
formação e desenvolvimento de pessoal angolano na indústria do gás natural.
i) Empregados 711 funcionários, na fábrica da LNG, dos quais 433 são angolanos (60,9%);
ii) Ver Medida de Política 1.8.

64. O desenvolvimento das actividades descritas permitiu que, no período 2013-2017, se


apresentassem os seguintes resultados nos indicadores de objectivos do sector:

110
Tabela 10. Nível de Execução das Metas dos Petróleos
Sector dos Petróleos
2013 2014 2015 2016 2017 2 0 1 3 -2 0 1 7
Gr au de
Indicador es
Execução
P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução
"M édia"
(% )
1. Produção de petróleo
674 626 704 610 733 650 760 630,1 686 596 3 557,00 3 112,10 87,5
bruto (milhões de bbls) (F)
2. Produção média diária
de petróleo bruto (milhões 1,84 1,72 1,93 1,67 2,07 1,78 2,1 1,72 1,88 1,63 1,96 1,7 86,8
de bbls) (F)

3. Exportações de petróleo
bruto (milhões de barris) 652 609 619 587 624 628 610 611,2 609 575,3 3 114,00 3 010,50 96,7
(F)

4. Preço estimado de
exportação de petróleo 96 107,7 93,4 96 92 50 89,9 41,9 89,4 54 92,1 69,9 75,9
bruto (USD/bbl) (F)
5. Capacidade de
armazenagem em terra (mil 942 387 1 290 358 1 526 360 1 650 364 1 670 358,5 1 670,00 359 21,5
m3) (S)
6. Postos de
130 56 58 100 29 102 66 112 51 37 334 407 121,9
abastecimento (novos) (F)
7. Venda de produtos
5 004 6 378 5 291 6 876 5 591 6 479 5 909 5 607 6 248 4814 28 043 30 154,00 107,5
refinados (mil TM) (F)

8. Investimentos (milhões
17 473 28 451,00 16 474 25 691,00 14 121 20 084,00 10 255 13 209,00 7 401 4572,9 65 724,00 92 007,90 140
USD) (F)

9. Força de trabalho (S) 79 914 113 209 87 880 115 423 96 668 130 273 106 306 139 914 116 898 139 914 116 898 139 914 119,7

Fonte: Ministério dos Petróleos. (F) – Fluxos.

65. Ao longo do período, dos 9 indicadores de objectivo que compõem o sector, 4 registaram
graus de execução acima de 100% e 5 abaixo de 100%.
66. O indicador 1 (produção de petróleo bruto) registou, ao longo do período transcorrido 2013-
2017, um grau de execução de 87,5%, em decorrência de problemas de carácter operacionais
(restricção da produção associada ao fecho de alguns poços e o registo de paragens
temporárias em diversas instalações produtoras), bem como o declínio natural de alguns
poços.
67. Relativamente ao indicador 4 (preço estimado de exportação de petróleo bruto), o nível
atingido correspondeu a 75,9% do projectado, devido à queda do preço do barril de petróleo
no mercado internacional, a partir do II Semestre de 2014.
68. O indicador 5 (capacidade de armazenagem em terra) registou um grau de execução de
21,5%, devido ao facto de ter sido incluída nas projecções iniciais do PND a capacidade de
armazenagem flutuante, que correspondia mais de 70% da capacidade disponível de
armazenagem de refinados do País, bem como a dificuldades financeiras para continuidade
de alguns projectos em fase de implementação.
69. Quanto ao indicador 8 (Investimentos), o grau de execução foi de 140%, justificado pela
entrada de novas empresas no sector, sobretudo nos anos de 2013 e 2014, não obstante a
queda verificada no preço do barril de petróleo.

111
2.1.4. Geologia e Minas
OBJECTIVO
Promover o desenvolvimento do sector em bases sustentáveis, gerando empregos e contribuindo para o
desenvolvimento territorial, diversificação produtiva e expansão da economia.

70. O sector desenvolveu no período um conjunto de acções direccionadas para os domínios do


licenciamento e cadastro mineiro, regulamentação da actividade geológico-mineira,
capacitação dos recursos humanos e formação profissional, inspecção e fiscalização mineira,
negociação de contratos mineiros, cooperação internacional, bem como acompanhar a
evolução dos projectos públicos e privados, nos domínios da prospecção e exploração mineira.
As acções e medidas de políticas executadas permitiram que o sector obtivesse um grau de
execução médio do objectivo geral na ordem dos 81,00%, tal como traduzido pelos indicadores
e nas seguintes acções:
Programa 1 - Recuperação das Infra-estruturas Geológicas
Medida de Política 1.1 - Reabilitar e Apetrechar os Laboratórios do Instituto Geológico de Angola.
i) Concluídas as obras de construção civil dos edifícios sede do Instituto Geológico de Angola (IGEO), do
Laboratório Central em Luanda, da Direcção Regional da Lunda Sul/Saurimo e da Direcção Regional da
Huíla/Lubango, com os respectivos laboratórios, faltando mobiliário, equipamento laboratorial e
infraestruturas integradas externas;
ii) Feita a apresentação pública dos laboratórios de Luanda e Saurimo e a sede do IGEO.
Medida de Política 1.2 - Reabilitar e Apetrechar o Edifício do Ministério da Geologia e Minas e da Indústria.
Aguarda-se por melhor oportunidade no sentido de se dar continuidade ao processo para o lançamento do
concurso público para a reabilitação e apetrechamento do Edifício Sede do ex-Ministério da Geologia e
Minas.
Medida de Política 1.3 - Recuperar o Sistema de Informação Geológico-Mineiro e Modernizar o Cadastro
Mineiro.
i) Concebido o Sistema Integrado de Informação do Licenciamento e Cadastro Mineiro (SILCAM), assim
como a sua extensão às províncias, e entregue o formato físico e digital do manual e do aplicativo do
SILCAM. Realizados testes sobre a usabilidade da ferramenta SILCAM, bem como a instalação do
scanner (DESIGNJET HD PRO SCANNER) e plotter (HP DESIGNJET T920/T1500 SERIES), na Direcção
Nacional do Licenciamento e Cadastro Mineiro;
ii) Em curso a implementação do Projecto de Sistema de Informação de Recursos Minerais (SIRMA), tendo
sido construído o aplicativo na vertente de prospecção e, em conclusão, a componente do cálculo de
recursos.
Programa 2 – Elaboração do Plano Nacional de Geologia
Medida de Política 2.1 - Inventariar o Potencial Mineiro e Proceder à Cartografia Geológica e ao
Levantamento Aerogeofísico e Geoquímico.
i) Percorrido um total de 1.407.685,0 km de linha, correspondendo a 97% do total previsto (1.445.299,6 km
de linha), no subprograma de levantamento aerogeofísico;

112
ii) Concluídos os trabalhos de levantamento aerogeofísico nos seguintes blocos: CITIC-1, CITIC-2, CITIC-
3, CITIC-4, CITIC-5, CN-1, CN-2, CN-3, CN-4, CN-6, CN-7, CN-8, CN-9, UTE-1, UTE-2, UTE-3, UTE-4,
UTE-5, UTE-6, UTE-7 e UTE-8;
iii) Apresentados os resultados do processamento e interpretação preliminar dos dados de levantamento
aerogeofísico de 20 dos 22 blocos, nomeadamente: CITIC-1, CITIC-2, CITIC-3, CITIC-4, CITIC-5; CN-1,
CN-2, CN-3, CN-4, CN-6, CN-7, CN-8; UTE-1, UTE-2, UTE-3, UTE-4, UTE-5, UTE-6, UTE-7 e UTE-8,
correspondendo a 90% do total dos blocos;
iv) Emitidas as Ordens de Serviço para o levantamento geoquímico dos blocos CITIC-1, CITIC-2, CITIC-3,
CITIC-4, CITIC-5, CN-2, CN-4, CN-6, CN-7, UTE-1, UTE-2, UTE-4 e UTE-6;
v) Emitidas as Ordens de Serviço para o levantamento Geológico de todos os blocos da CITIC (CITIC-1,
CITIC-2, CITIC-3 CITIC-4 e CITIC-5), sete blocos da UTE (UTE-1, UTE-2, UTE-4, UTE-5, UTE-6, UTE-7
e UTE-8) e quatro blocos da Geoplan (CN-1, CN-4, CN-6 e CN-7);
vi) Prosseguidos trabalhos de Levantamento Geológico em 26 folhas nos blocos: UTE-1, UTE-2, UTE-3,
UTE-4, UTE-5 e UTE-6, nas províncias de Namibe, Benguela, Huíla, Cunene, Huambo, Bié e Cuando
Cubango, tendo já completado cerca de 60% do trabalho de campo e colectadas 5.500 amostras de
rochas, 237 (947 kg) das quais foram exportadas para análise de geocronologia, no laboratório de
Espanha e Portugal, e 5.263 amostras de rochas armazenadas nas instalações do IGEO, na sede regional
Sul no Congenge (Huíla);
vii) Elaborado o plano detalhado para o levantamento geológico e o mapa preliminar a escala 1:250.000 dos
blocos CITIC-1 e CITIC-2;
viii) Concluído o plano detalhado do levantamento geoquímico e a proposta de amostragem das 23 folhas
dos blocos CITIC-2, CITIC-3, CITIC-4 e CITIC-5;
ix) Visitados os acampamentos da Damba, Negage, Mbanza Congo, Soyo e Cabinda;
x) Submetidos pela Geoplan os relatórios prévios de diagnóstico dos blocos CN-1, CN-2, CN-4, CN-6 e
CN-7;
xi) Submetidos para aprovação os relatórios prévios de diagnóstico dos blocos UTE-1, UTE-2, UTE-4, UTE-
5, UTE-6, UTE-7 e UTE-8, e os relatórios de avanço das 8 folhas do cartograma a escala 1/100.000,
nomeadamente: Benguela, Lubango, Munhino, Ondjiva e Namibe;
xii) Submetiddos os relatórios de avanço das oito folhas na área da UTE, nomeadamente: Benguela,
Lubango, Munhino, Ondjiva e Namibe;
xiii) Apresentados os mapas de geologia prévia e da planificação dos trabalhos de campo de 44 folhas
1:250.000 com uma superfície total de 478.590 Km2, distribuídos pelos blocos UTE-1, UTE-2, UTE-4 e
UTE-6.
Medida de Política 2.2 - Promover a Prospecção, Pesquisa e Captação de Águas Subterrâneas.
Efectuados 5 furos para a captação de água subterrânea, no município do Caluquembe/Huíla, nos
aglomerados populacionais de Hondeque, Quela e Cahalame, bem como diversos poços de pesquisa de
águas subterrâneas, nas localidades de Camuvuo, Vikenje Mbundu, Viquenje-Naambaombo, Chipongolo e
Munhino.
Medida de Política 2.3 - Assegurar o Saneamento das Concessões e Actualização do Cadastro Mineiro.
i) Concluído o tratamento de um total de 164 pedidos de outorga/prorrogação de direitos mineiros, sendo
37 Títulos de Prospecção, 36 Títulos de Exploração, 89 Alvarás Mineiros (granito, areia e calcário);
ii) Actualizado o cadastro mineiro nas 18 províncias do país;

113
iii) Recepcionados 857 pedidos de outorga/prorrogação de direitos mineiros, sendo 532relacionados com
Alvarás Mineiros (granito/gnaisse, argila, calcário, burgau, areia, gesso, quartzo, água mineral), 178
realcionados com Títulos de Prospecção (diamante, lítio, manganês, ferro, pedras semi-preciosas,
quartzo), 66 relacionados com Senhas Mineiras, Alvarás Mineiros para a exploração artesanal e semi-
industrial de diamantes e 58 relacionados com Títulos de Exploração e 15 relacionados com intensões
de investimentos não especificados;
iv) Concluído o processo de saneamento dos projectos auríferos de Cabinda e aprovadas 8 concessões,
das quais foram emitidos 3 títulos de prospecção a favor da Ferrangol P&P;
v) Publicado no Diário da República nº 128/15, de 15 de Setembro, o Decreto Presidencial nº 174/15, de 15
de Setembro, que aprova as medidas para o saneamento administrativo das Licenças Mineiras Ociosas
e a suspensão da emissão de novas Licenças até a conclusão do PLANAGEO;
vi) Recuperadas, a favor do Estado, um total de 24 áreas de concessão mineiras que se encontravam em
situação irregular, representando um total de 156.302,62 km2, acrescido do excedente das áreas com
superfície superior a 10.000 km², que representa 121.601 km², perfazendo um total de 277.903, 60 km²,
ou seja, 31,99% do território nacional, bem como apurados, estatísticos e administrativamente, 1.516
títulos mineiros, dos quais 180 encontram-se vigentes, no âmbito da implementação do Decreto
Presidencial nº 174/15 de 15 de Setembro, sobre as licenças Ociosas.
Programa 3 – Desenvolvimento de Recursos Humanos
Medida de Política 3.1 - Promover a Formação e Capacitação Técnico-Profissional do Pessoal do Sector.
i) Realizadas, a nível do ex-MGM, acções de formação em áreas como Valorização do Serviço Público
(127), Comunicação Oral em ambiente de trabalho (7), Práticas de Procedimento Disciplinar (01
participante), Planeamento, Programação e Controlo de Serviços públicos (01 participante),
correspondendo a um total 19.100 horas;
ii) Realizadas 577 acções de formação, nas seguintes áreas: (a) Geofísica (33), (b) Levantamento
geoquímico regional (9), (c) Geologia (9), (d) Formação de Formadores sobre o Sistema de Informação
de Recursos Minerais, em Espanha (1), (e) Teledetecção (6), (f) Fundamento da Cartografia (6); (g)
Cartografia topográfica (35), (h) Introdução ao Modelo de Dados Geocientíficos (35), (i) Sistema de
Informação Geográfica (30), (j) Finanças e Contabilidade (9), (k) Minerais metálicos (9), (l) Ambiente e
geotecnia (9), (m) Hidrogeologia (9), (n) Avaliação dos Projetos Mineiros Fase I (30); (o) Avaliação de
Projectos Mineiros Fase II (25); (p) Controlo de Qualidade de dados brutos dos levantamentos
AEROGEOFÍSICO (Magnéticos e Radiométricos) (24); (q) Arquivo Digital (Gestor Documental) (8); (r)
Digitalização do GIS (2); (s) Processos das Concessões Mineiras (10); (t) Q-GIS prático (10); (u) A
Ferramenta Silcam (10); (v) Sistema para criação e manutenção dos processos em SILCAM (10); (x)
Gestão de expedientes de Direitos Mineiros com o SILCAM (10); (w) Aprovação global do SILCAM (10);
(y) Consolidação do sistema SILCAM (10); (z) Quantum GIS orientado para georreferenciação de Mapas
(13); (aa) Pré-processamento de imagens Landsat com Quantum GIS (7); (bb) Introdução à digitalização
de cartografia com Quantum GIS (15); Curso Geral de Quatum GIS Digitalização do GIS e CDC 3.1 (14);
(cc) Digitalização de Legendas Geológicas com Quantum GIS (17); (dd) Gestão de informação
alfanumérica com Quantum GIS (17); (ee) Formação PWT:CMMI (12); (ff) ITIL Foundation (12); (gg)
Formação PWT: Liferay e BPM (3); (hh) Portal Web (1); (ii) Criação de PWT (2); (jj) Métodos Laboratoriais
(30); (kk) Geoprocessamento com dados vectoriais, Análise Espacial (10); (ll) Geoprocessamento com
dados Raster, Análise Espacial (16); (mm) Fundamentos do LIMS (Parte 2): (nn) validação de Resultados
(27); (oo) Geração de Cartograma com a distribuição das folhas (11); (pp) Geração da malha UTM (11).

114
Medida de Política 3.2 – Assegurar a Construção da Escola de Especialização Mineira.
Nenhuma acção realizada.
Medida de Política 3.3 - Publicar o Código de Conduta do Pessoal das Empresas Públicas.
Elaborada a primeira versão do projecto e remetida às empresas públicas do sector para contribuições.
Programa 4 – Criação de Empresas Sectoriais
Medida de Política 4.1 - Promover a constituição de empresas públicas para os seguintes sectores: metais
básicos, minerais rádioactivos e agro-minerais.
i) Instituída a Ferrangol como Concessionária Nacional do Ouro pelo Decreto Presidencial nº 228/15, de 29
de Dezembro, bem como de representante do Estado nos Projectos de exploração de metais básicos;
ii) Construída a Casa de Compra de Ouro, no município de Buco-Zau, e em curso o processo da abertura
das casas de compra de Ouro nas cidades de Belize e Cabinda;
iii) Concluída e aprovada a proposta de criação da Empresa Nacional de Agro-minerais;
iv) Em curso a aprovação do Estatuto de Agrominas;
v) Efectuado o lançamento da primeira pedra dos seguintes projectos:
a) Construção da mina do Projecto Integrado de Exploração e Transformação de Fosfato, situado na
localidade do Lucunga, município de Tomboco, província do Zaire, em Junho de 2017;
b) Construção da mina do Projecto de Exploração e Transformação de Fosfato do Cácata, situado na
localidade do Cácata, província de Cabinda, em Julho de 2017.
Medida de Política 4.2 - Promover a constituição de empresa para o sector de lavaria.
Em curso a construção de uma fábrica de montagem de lavarias, no município de Viana/Luanda, por iniciativa
da empresa MECAUTO.
Programa 5 – Saneamento Económico e Financeiro de Empresas Diamantíferas
Medida de Política 5.1 - Promover a reactivação dos Projectos: Fucaúma, Lucapa, Luarica e Camuazanza.
i) Prosseguidos os trabalhos de reabilitação da mina Yetwene, no município de Camissombo-Lucapa/Lunda
Norte, com vista à exploração de jazigos secundários de diamantes. As reservas são inviáveis para uma
exploração industrial sustentável, sendo redimensionada e convertida em projecto semi-industrial;
ii) Reiniciada a produção da mina do Chimbongo, com vista à exploração de jazigos secundários de
diamantes, no município de Cambulo/Lunda Norte;
iii) Entrada em produção efectiva da mina do PROJECTO TCHEGI-ALUVIONAR, adquiridos equipamentos
e reabilitada a lavaria.
Medida de Política 5.2 - Incentivar a Reactivação de Projectos de Prospecção Mineira.
i) Concluído o processo de prospecção e iniciada a fase de exploração de jazigos secundários de
diamantes dos Projectos Máua, em Malanje, e Tchegi, na Lunda Sul;
ii) Em curso os trabalhos de pesquisa e avaliação dos depósitos primários de diamantes, nomeadamente:
o kimberlito CT042 (integrado no cluster do kimberlito de Catoca) e o Kimberlito do Tchiuzo (Projecto
Luemba);
iii) Concluídos os trabalhos de pesquisa e avaliação dos depósitos primários de diamantes do kimberlito
CT042 (integrado no cluster do kimberlito de Catoca) e iniciada a exploração de diamantes;

115
iv) Em curso os trabalhos de prospecção e pesquisa nos projectos do Tchiafua, Vulege, Gando, e Luaxe, na
Lunda Sul; Lulo e Luangue, na Lunda Norte; Milando, em Malanje; Quitúbia e Gango, no Cuanza Sul;
Cangandala, em Malanje;
v) Aprovado o memorando do Projecto Luaxe. O Contrato de Investimento Mineiro foi aprovado por Decreto
Presidencial nº 190/15, de 05 de Outubro e emitido o Título de Direitos Mineiros a favor da Endiama
Mining Lda;
vi) Em curso os trabalhos de reinterpretação geofísica, levantamento geofísico terrestre com o método
electromagnético, perfuração de poços, geofísica de poço, tratamento de amostras geológicas,
mineralógicas, petrografia, geomecânica e topografia, no projecto Luaxe; Descobertas 75 chamines
Kimberlíticas, 31 mineralizadas e 1 com um grande potencial industrial, a Chaminé Luele individualmente
caracterizada, bem como a montagem da mina piloto;
vii) Emitidos Títulos de Prospecção em nome da Ferrangol P&P, para as operações de prospecção, pesquisa
e avaliação do projecto de Ferro da Cerca, no Cuanza Norte, e em curso o Projecto Integrado Minero-
Siderúrgico de Ferro do Cutato e do Cuchi, no Cuando Cubango, no quadro da parceria autorizada pelo
Decreto Presidencial nº 82/15, de 20 de Abril;
viii) Aprovados os termos do Contrato de Investimento Mineiro para obtenção do título de exploração da Mina
de Ouro do M´Popo, aguardando-se pelo pagamento dos emolumentos para emissão do mesmo;
ix) Prosseguida a execução dos projectos de prospecção de fosfato de Cácata, em Cabinda, Lucunga, no
Zaire, ouro de Mpopo e do Chipindo, na Huíla, e cobre de Mavoio e Tetelo, no Uíge;
x) Em curso as seguintes acções:
a) Processo de negociação para a outorga dos direitos mineiros de exploração para os projectos de
fosfato da Lucunga, ouro do Mpopo e ferro gusa do Cutato-Cuchi;
b) Elaboração dos estudos de viabilidade técnico-económica e de impacte ambiental do projecto de
fosfato de Cácata;
c) Trabalhos de pesquisa conducentes à extensão do depósito mineral e à ampliação dos recursos
medidos do projecto de cobre do Mavoio Tetelo;
d) Trabalhos de pesquisa e avaliação conducentes (elaboração do estudo de pré-viabilidade).

71. O desenvolvimento das actividades, no período de 2013-2017, permitiu que se apresentassem


os seguintes resultados nos “indicadores de objectivos” do sector:

116
Tabela 11. Nível de Execução das Metas da Geologia e Minas
Sector da Geologia e Minas
2013 2014 2015 2016 2017 2 0 1 3 -2 0 1 7
Gr au de
Indicador es
Execução
P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução
"M édia"
(%)
1. Produção
Industrial de
8 963 7 923 9 411 7 816 9 882 8 148 10 376 8 662 10 895 8 973 49 527 41 522 83,8
Diamantes (Mil Qlts)
(F)
2. Produção
Artesanal de
507 679 525 935 543 871 562 359 582 490 2 719 3 334 122,6
Diamantes (Mil Qlts)
(F)
3. Receitas Brutas da
Produção Industrial 1 095 957 1 150 976 1 207 944 1 268 994,5 1 331 768 6 051 3 645 60,2
(Milhões USD) (F)

4. Receitas Brutas da
Produção Artesanal 176 206 182 332 189 239 195 84,8 202 133 944 910 96,4
(Milhões USD) (F)
5. Produção de
Rochas Ornamentais 47 472 42 387 51 271 49 216 55 371 42 658 59 802 55 711 64 585 42 765 278 501 232 737 83,6
3
(m ) (F)
6. Exportação de
Rochas Ornamentais 28 483 31 216 30 762 26 981 33 223 28 315 35 881 40 850 38 751 47 129 167 100 174 491 104,4
(m3) (F)
7. Valores das
Vendas de Rochas
5 681 8 787 6 136 7 550 6 626 8 521 7 157 9 081 7 729 10 460 33 329 44 399 133,2
Ornamentais (Mil
USD) (F)

Fonte: Ministério da Geologia e Minas. (F) – Fluxos.

72. Ao longo período transcorrido, dos 7 indicadores de objectivo que compõem o sector, 3 dos
quais registaram graus de execução acima de 100% e 4 abaixo de 100%.
73. O indicador 1 (produção de industrial de diamantes) registou um grau de execução de 83,8%,
em decorrência da produção de Catoca ter registado uma diminuição. Por seu turno, o indicador
2 (produção artesanal de diamantes) representou um grau de execução de 122,6%, devido ao
aumento do número de operadores que participaram na compra de diamantes brutos.
74. Relativamente ao indicador 5 (produção de rochas ornamentais), o grau de execução foi de
83,6%, em decorrência da fraca demanda de blocos (de 3ª e 4ª qualidades), paralelos/poliedros
e lancis no mercado interno, o que tem originado que essas matérias-primas e/ou bens minerais
sejam armazenados, temporariamente, em pilhas de rejeitado/escombros ou em paióis de
produtos acabados.

117
2.1.5. Indústria Transformadora
OBJECTIVO
Promover o desenvolvimento do sector, no contexto do cluster da alimentação e da diversificação da economia
nacional, em bases sustentáveis, contribuindo para a geração de empregos, o aproveitamento de matérias-
primas agrícolas e minerais, a distribuição territorial das actividades, o equilíbrio da balança comercial e a
economia de divisas.

75. Durante o período de implementação do Plano, o sector desenvolveu um conjunto de acções


centradas na continuidade das actividades com vista à promoção do desenvolvimento do
Sector, de acordo com o seu objectivo. As acções e medidas de políticas executadas permitiram
que o sector obtivesse um grau de execução médio do objectivo geral na ordem dos 43,01%,
tal como traduzido pelos indicadores e nas seguintes acções:

Programa 1 - Apoio ao Desenvolvimento


Medida de Política 1.1 -Prestar Assistência Técnica/Consultoria de Desenvolvimento Industrial (no âmbito do
Plano de Acções do MIND).
i) Prosseguido o processo de assistência aos agentes industriais, com o suporte à inovação e apoio
empresarial através de um Programa de Empreendedorismo Industrial, em decorrência da criação do
Instituto Nacional de Inovação e Tecnologias Industriais (INITI);
ii) Assessorados alguns inventores angolanos na vertente da orientação para a constituição do pedido de
depósito de acordo com os requisitos, bem como na redacção e reivindicações;
iii) Prestado apoio aos promotores industriais, no processo de elaboração de estudos de viabilidade e de
concessão financiamento para os respectivos projectos, no âmbito das atribuições do Instituto de
Desenvolvimento Industrial de Angola (IDIA).
Medida de Política 1.2 - Implementar acções de formação profissional contínua dos quadros e lançar um
Programa de Conferências /Seminários Técnicos Especializados.
i) Implementado o plano de formação interno e externo referente ao ano de 2016;
ii) Beneficiados com acções de formação 1.008 quadros do MIND, ao longo do período de implementação do
PND 2013-2017.
Medida de Política 1.3 - Elaborar o classificador técnico dos produtos agro-industriais.
Concluído o processo de recolha de elementos para a elaboração do Classificador Técnico dos Produtos Agro-
industriais.
Medida de Política 1.4 - Efectuar a regularização jurídica, organizacional e patrimonial das empresas
industriais a privatizar e definição do figurino de privatização.
i) Prosseguido o processo de regularização jurídica, organizacional e patrimonial das empresas industriais a
privatizar, levando a extinção de 24 empresas industriais;
ii) Remetidos ao MEP 20 processos de empresas industriais, no âmbito do processo de privatização.

118
Medida de Política 1.5 - Assegurar o funcionamento do Conselho Nacional de Qualidade, das Comissões
Técnicas de Normalização Sectoriais, Grupo Técnico sobre a Problemática da Sucata, Comissão Nacional
para a ONUDI e o Sistema Nacional de Propriedade Industrial.
i) Prosseguida a elaboração da Política Nacional de Qualidade, com vista à reformulação do Sistema
Angolano de Qualidade (SAQ);
ii) Formatadas 48 Projectos de Normas (PrNA), nomeadamente: PrNA:2017 Norma geral para a rotulagem e
declaração de propriedades de alimentos pré-embalados, PrNA:2017 Embalagem plástica para água
mineral e potável de mesa garrafão retornável – requisitos e métodos de ensaio, PrNA:2017 Embalagem
– favos de ovos, PrNA:2017 Embalagem – indicações gráficas para manuseamento de artigos, PrNA:2017
Embalagens e acondicionamentos plásticos recicláveis — identificação e simbologia, PrNA:2017
Embalagens de vidro para produtos alimentícios – requisitos e métodos de ensaio, PrNA:2017 Código de
prática de higiene para leite e produtos lácteos, PrNA:2017 Norma Geral para o queijo, PrNA:2017 Gordura
dos Produtos Lácteos, PrNA:2017 Leite Evaporado, PrNA: 2017 Natas (Creme) e as Natas (Creme)
Preparadas, PrNA:2017 Qualificação do pessoal de Manutenção, Pr NA: 2017 Terminologia da
manutenção, PrNA:2017 Sardinha em conserva e Sardinha – Tipo de produtos, PrNA:2017 Pequenos
pelágicos secos de água doce- Especificação, PrNA:2017 Tilápia de Criação (Viveiro), PrNA:2017 Peixe
fresco e peixe congelado, PrNA:2017 Norma geral de filetes de peixe congelados, PrNA:2017 Peixe
fumado, peixe seco, PrNA:2017 Peixe Salgado e seco, PrNA:2017 Salsichas de peixe - Especificação,
PrNA:2017 Biscoitos de peixe de água doce e marinhos, moluscos crustáceos e cozidos - Especificação,
PrNA:2017 Boas Praticas da Aquicultura - Fazenda de Viveiro (Tilápia), PrNA: 2017 Qualidade de Água —
Amostragem — Parte 1: Orientação para a concepção de programas de amostragem e técnicas de
amostragem, PrNA:2017 Qualidade de Água — Amostragem — Parte 3: Guia sobre a conservação e
manuseamento de amostras de água, PrNA:2017 Qualidade de Água — Amostragem — Parte 4:
Orientações sobre a amostragem em lagos, águas naturais e artificiais, PrNA:2017 Qualidade de Água —
Amostragem — Parte 5: Guia sobre a conservação e manuseamento de amostras de água, PrNA:2017
Código de prática de higiene para água potável engarrafada/embalada (de água mineral natural),
PrNA:2017 Pão – Especificações, PrNA:2017 Cereais e produtos cerealíferos – determinação do teor de
humidade, PrNA:2017 Método de análises de aflatoxinas de ocorrência natural, PrNA:2017 Crivos de
ensaios para cereais, PrNA:2017 Cigarros – Especificações, PrNA:2017 Turismo – categorização
de restaurantes. Requisitos, PrNA:2017 Turismo – serviços de alojamento e classificação de Hotéis,
PrNA:2017 Hotelaria – sistema de gestão de qualidade - segurança e Ambiental, PrNA:2017 Qualidade
turística de serviços e Instalações para Pensão - Estalagem, Residencial – Lodge – motel e afins,
PrNA:2017 Turismo-Cozinheiro em função polivalente – competência de pessoal, PrNA:2017 Qualidade de
serviço para o comércio - requisitos gerais, PrNA:2017 Turismo – Servente de mesa em função
especializada – competência de pessoal, PrNA:2017 Hotelaria – serviços de restauração. Requisitos para
a implantação de um sistema de auto controlo baseado nos princípios do HACCP, PrNA:2017 Museu –
sistema de gestão da qualidade, segurança e meio ambiente para prestação de serviços de visitante –
requisitos, PrNA:2017 Guias/ou diretrizes para a colheita sustentável de plantas medicinais tradicional,
PrNA:2017 Orientações sobre boas práticas agrícolas e de recolha de plantas medicinais, PrNA:2017
Moringa;
iii) Criado o Programa PROSUCATA, que visa promover a recolha, triagem e preparação de sucata ferrosa
que irá suportar a indústria siderúrgica nacional;
iv) Prosseguido o processo de revisão da Lei da Propriedade Industrial (PI) e concluído o processo de
actualização da Tabela de Taxas para os actos de Propriedade Industrial;

119
v) Criadas as seguintes Comissões Técnicas: (a) Gestão de Qualidade; (b) Documentação e Informação; (c)
Aços e Ferro Fundido; (d) Pesca e Aquicultura - Comissão Técnica 7; (e) Material de Construção -
Comissão Técnica 8; (f) Qualidade da Água - Comissão Técnica 9; e (g) Cereais e seus Derivados -
Comissão Técnica 10; (h) Tabaco e produtos da Indústria do Tabaco e do Turismo; (i) de Medicina
Tradicional; (j) de Eletrotécnica; (l) Comissão Técnicas de Leite e Produtos Lácteos, Embalagens,
Manutenção e Gestão de Activos;
vi) Elaborado o Plano Estratégico de Normalização para o quinquénio 2016-2020;
vii) Produzidas as Normas de Gestão de Qualidade da Água, tabaco e produtos da indústria do tabaco, cereais
e os seus derivados, materiais de construção, aço e ferros fundidos;
viii) Concluída a alteração e conformação da tabela de taxas para os actos de Propriedade Industrial face ao
actual nível de inflação;
ix) Dissolvida a Comissão Nacional para a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial
(ONUDI), em decorrência da cessação do respectivo Programa.
Medida de Política 1.6 - Aprovar o acordo de financiamento a ser rubricado com o Japan Bank for International
Cooperation (JBIC) para viabilizar o financiamento dos projectos de reabilitação e modernização das empresas
têxteis (TEXTANG II, SATEC e da África Têxtil).
Reestruturadas as unidades têxteis (TEXTANG II, ÁFRICA TEXTIL e SATEC), no âmbito do processo de
financiamento concedido pelo Japan Bank for International Cooperation (JBIC) para a reabilitação e
modernização das empresas têxteis nacionais, estando as unidades prontas para o início das actividades de
produção.
Programa 2 – Fortalecimento da Estrutura Organizacional
Medida de Política 2.1 - Criar sistemas de gestão do cadastro industrial, estatística e informatização geral do
MIND e seus Institutos, assegurando o tratamento científico da informação industrial.
i) Concluído o levantamento do tecido industrial angolano (Censo da Indústria de Angola – CIANG), tendo
sido identificado cerca de 7.410 unidades indústrias, até ao ano de 2016;
ii) Criados os Sistemas de Cadastro Industrial e o de Informação Integrada do MIND (SIMIND), onde se inclui
a Pesquisa da Produção Industrial de Angola Mensal (PPIAM), nos quais foram registadas 958 Unidades
Industriais;
iii) Concluída a integração dos processos de trabalho do IANORQ no aplicativo informático Primavera, onde
foram desenvolvidos 5 módulos destinados aos seguintes departamentos: Recursos Humanos,
Normalização, Metrologia, Gestão de Políticas da Qualidade e Departamento de Administração e Serviços
Gerais;
iv) Em curso a criação da ferramenta informática (IPAS) de suporte a implementação do fluxo de trabalho de
automação e prestação de serviços on-line;
v) Inseridos os processos de todas modalidades da Propriedade Industrial na base de dados, nomeadamente:
762 Marcas, 33 Insígnias, 32 Nomes de Estabelecimentos e 305 Patentes de Invenção.
Medida de Política 2.2 – Promover a Criação de um Centro de Tecnologias de Informação para o Sector
Industrial (Viana).
Prosseguido o processo de criação do Centro de Tecnologias de Informação para o Sector Industrial, em
parceria com o MTTI.
Medida de Política 2.3 - Construir edifícios para os Institutos adstritos ao Ministério da Indústria e respectivos
Laboratórios e seus equipamentos.
i) Concluídos os laboratórios de Tempo e Temperatura, continuando a aguardar pelos equipamentos para a
instalação do Laboratório de Taxímetro;

120
ii) Em curso a montagem do Laboratório de Taxímetro;
iii) Concluídos os estudos para a construção do projecto “Campus da Indústria” que inclui um Centro
Tecnológico Integrado, Polo de incubação e cidade dos Institutos, ficando aguardar pela efectivação da
linha de crédito por parte do MINFIN.
Medida de Política 2.4 - Estabelecer Protocolo com o Ministério das Finanças para operacionalização do
Fundo de Fomento Empresarial visando o financiamento de projectos industriais.
Elaborada a proposta de transformação do Fundo Projecto Coca-cola (FPCC) para o Fundo de Facilitação do
Desenvolvimento Industrial (FFDI).
Medida de Política 2.5 - Reforçar os Institutos de Desenvolvimento Industrial de Angola (IDIA), de
Normalização e Qualidade (IANORQ), de Propriedade Industrial (IAPI), bem como as Direcções Nacionais do
MIND.
i) Institucionalizadas as Direcções Nacionais de Industrialização (DNIND) e de Cadastro e Licenciamento
(DINACLI) e criados três Gabinetes, nomeadamente: (a) Gabinete de Recursos Humanos (GRH), (b)
Gabinete Técnico de Promoção do Ambiente e Segurança na Indústria (GASI) e (c) Gabinete de Tecnologia
e Informação (GTI);
ii) Criados os seguintes órgãos: (a) Instituto Angolano de Acreditação (IAAC), (b) Instituto Nacional de
Inovação e Tecnologias Industriais (INITI), (c) Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa (GCII) e
(d) Unidade Técnica de Apoio ao Investimento Privado (UTAIP);
iii) Aprovados os estatutos orgânicos do INITI e IAAC;
iv) Elaborado o Plano Operacional de Cooperação com o Instituto Nacional de Normalização e Qualidade de
Moçambique (INNOQ);
v) Elaborado o Relatório sobre o estado de adoptação das Normas Harmonizadas na SADC;
vi) Elaborados os seguintes documentos: (a) Formulário de candidatura para a certificação de sistemas de
gestão; (b) termo de confidencialidade e de imparcialidade; (c) impresso para os procedimento de controlo
de documentos e registos;
vii) Iniciada a estruturação da estratégia de actuação dos serviços relacionados com a verificação metrológica
de parques de estacionamentos e câmaras frigoríficas. Em paralelo, encontram-se em curso os
preparativos para o lançamento do serviço de verificação metrológica em tempo (sistema de gestão de
parques de estacionamento pagos);
viii) Criados três Organismos de Normalização Sectorial (ONS), designadamente: (i) Associação das Industrias
de Materiais de Construção de Angola (ONS para Construção e Materiais de construção), (ii) Empresa
OPEN SAFETY – (ONS para Segurança, Saúde no Trabalho e Vigilância Electrónica) e (iii) Associação
Angolana de Manutenção e Gestão de Activos (ONS para a Manutenção e Gestão de Activos).
Programa 3 – Coordenação de Estratégias Empresariais
Medida de Política 3.1 - Elaborar um “Programa de Industrialização de Angola” abrangente e com estratégias
bem definidas para atingir os objectivos atribuídos ao MIND.
Elaborado o Programa de Industrialização de Angola (PIANG), com as seguintes acções em curso:
i) Levantamento, análise e selecção dos projectos apresentados no âmbito do Programa de Fomento da
Pequena Indústria Rural (PROFIR). Concluída a construção e montagem dos 3 Parques Industriais,
designadamente: da Canjala (Benguela), Cacuso (Malanje) e Tomboco (Zaire), encontrando-se na fase
de arranque os referidos Parques;

121
ii) Projectos para as cadeias produtivas de transformações de cereais “Grandes Moagens de Angola”,
cerâmica, têxteis e confecções “TEXANG II, ÁFRICA TEXTIL e SATEC”, de açúcar “BIOCOM”,
siderurgia “ADA”, fertilizantes, madeira, óleo alimentar e produtos farmacêuticos;
iii) Elaboração de Programas Dirigidos (PD) para o apoio à produção nacional, tendo como principal linha
orientadora a substituição de importações e o fomento das exportações com enfoque nos produtos da
cesta básica, tendo sido aprovados os PD da Farinha de Trigo, da Farinha de Milho, dos Transformados
de Carnes, do Leite Pasteurizado, Açúcar e Embalagens de Vidros, e submetidos à aprovação os PD
de Sabão, Cimento, Fuba de Mandioca, Massas Alimentares, Bebidas, Varão de Aço, Transformação
da Madeira, Materiais de Construção, Embalagens Metálicas para Bebidas, Tubos Metálicos, Artigos
de Materiais de Plásticos, Óleo de Palma e Pré-fabricados de Betão para Revestimentos;
iv) Em curso, no âmbito do programa de adensamento das cadeias produtivas, a implementação do
programa “Mais Indústria” visando a transformação e utilização das matérias-primas nacionais, bem
como a elaboração dos Termos de Referência para as Bebidas (cerveja, sumos e refrigerantes),
insumos agrícolas e materiais de construção;
v) Elaborado o manual técnico para o fabrico industrial do sabão em barra e, encontra-se em curso, o
terceiro Manual Técnico sobre o reaproveitamento dos pneus (recolha de conteúdos), na sequência do
programa “Mais Indústria”.
Medida de Política 3.2 - Apoiar a criação de “Centros de Inovação e Competências”, nomeadamente para as
indústrias alimentar e agro-industrial, têxteis e confecções, materiais de construção e madeira e mobiliário.
i) Estabelecida a parceria entre o INITI e o Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal
(CITEVE), no sentido de apoiar a formação e desempenho das fábricas têxteis nacionais;
ii) Desenvolvidas acções visando a execução do Acordo de Empréstimo estabelecido com o Export-Import
Bank da República da Coreia do Sul, concedido para o financiamento do Centro Industrial de Tecnologia
Avançada (CITAV).
Medida de Política 3.3 -Liderar a criação de um Cluster da Alimentação e Agro-Indústria.
Concluído o Projeto-Piloto de criação de um Cluster Agro-Industrial, em Caxito.
Medida de Política 3.4 - Elaborar um estudo específico para o desenvolvimento da Indústria de Materiais de
Construção, no âmbito da criação do Cluster da Habitação em conjunto com os Ministérios da Construção,
Urbanismo e Habitação e Geologia e Minas.
Realizados estudos sobre a capacidade da indústria nacional de materiais de construção aos projectos de
reconstrução nacional em curso, com vista à promoção da utilização do produto nacional.
Medida de Política 3.5 - Realizar protocolos formais de cooperação com outros ministérios, nomeadamente
Pescas, Agricultura, Geologia e Minas, Comércio, Transportes, Energia e Águas, Ambiente e com a ANIP,
visando à coordenação de políticas económicas e complementaridade de projectos.
Assegurada a participação nas seguintes Comissões: (i) Processo de identificação e licenciamento das
unidades agro-industriais (criado o grupo técnico entre o MIND e o MINAGRI); (ii) Multi-sectorial para a
Aprovação do Investimento relativo à Construção da Central de Fertilizantes de Amoníaco e Ureia, em
Cabinda; (iii) Grupo Técnico Nacional para Implementação do Protocolo da SADC – GTNIP, (iv) Grupo Técnico
de Acompanhamento dos Tratados e Convenções Internacionais sobre Armas e (v) em curso o processo de
assinatura do acordo entre o MIND e o MINAGRI, no âmbito do Programa do Fomento da Pequena Indústria
Rural (PROFIR).

122
Medida de Política 3.6 - Coordenar com o MINEC e a Sonangol/SIIND as medidas a tomar para a Zona
Económica Especial de Luanda/Bengo no âmbito da estratégia de desenvolvimento industrial.
Concluída a proposta de privatização de 53 Unidades Industriais localizadas na ZEE da Sonangol
Investimentos Industriais (SIIND) e criada a Comissão de Negociação para a alienação das referidas Unidades
Industriais.
Programa 4 – Fomento da Actividade Produtiva
Medida de Política 4.1 - Elaborar estudos técnicos e de viabilidade com vista à construção dos Pólos de
Desenvolvimento Industrial da Matala, Kunge, Dondo, Soyo, Uíge, Lunda Sul, Malange e Kassinga.
Desenvolvidas as seguintes acções: (a) elaborado o Plano Estratégico para a implementação da Rede
Nacional de Pólos de Desenvolvimento Industrial (RNPDI); (b) efectuadas as reservas de terrenos afectos à
RNPDI, nas 18 Províncias; (c) realizado o levantamento e auditoria dos contratos celebrados nos PDI de Viana
e Catumbela; (d) em curso a elaboração dos elementos jurídicos que irão suportar a criação da rede de Polos
e do seu mecanismo de gestão e coordenação; e (e) actualizado o Plano Estratégico para a implementação
dos Pólos de Desenvolvimento Industrial.
Medida de Política 4.2 – Construir os Pólos de Desenvolvimento Industrial de Viana, Bom Jesus, Lucala,
Caála, Catumbela e Fútila.
i) Negociada a cedência de exploração do PDI do Fútila para a empresa BENFIN S.A, por um prazo de 60
anos. Em curso os procedimentos em coordenação com a Direcção Nacional de Águas, do Ministério de
Energia e Águas, no sentido de determinar o ponto de captação a partir da nova rede de abastecimento a
cidade de Cabinda Limpeza geral e retirada da vegetação existente na área de abrangência do futuro Pólo
de Desenvolvimento Industrial do Fútila (PDIF), Solicitação à Empresa Nacional de Distribuição de
Electricidade (ENDE) um estudo técnico para ligação e fornecimento de energia eléctrica ao PDIF, a partir
da linha de média/alta tensão que parte da central do Malembo ao Sassa Zau e iniciado os trabalhos de
revestimentos e acabamentos no edifício administrativo;
ii) Em curso as obras de construção das infraestruturas, nomeadamente as redes técnicas de energia e água,
PDI de Viana; elaboração dos estudos para a infra-estruturação dos PDI de Catumbela e Bom Jesus;
suspensas as obras de infra-estruturação do PDI de Lucala;
iii) Negociado o contrato de exploração do PDI da Caála.
Medida de Política 4.3 - Reabilitar e modernizar a Textang II, África Têxtil e SATEC.
i) Concluído o processo de reabilitação, modernização, expansão e especialização das unidades têxteis
TEXTANG II, África Têxtil e SATEC, estando em curso o concurso público para a celebração dos contratos
de exploração e gestão das referidas unidades têxteis;
ii) Elaborado o Estudo de Viabilização/Resolução da situação jurídica e técnico-financeira das Unidades
Industriais dos Têxteis.
Medida de Política 4.4 - Promover a Construção de Fábricas de Descaroçamento e Fiação de Algodão.
Aberto o concurso público para a identificação dos potenciais investidores privados para dar continuidade ao
projecto de construção das Fábricas de Descaroçamento e Fiação de Algodão.
Medida de Política 4.5 - Promover o desenvolvimento das indústrias de moagem de farinha e suas infra-
estruturas de armazenagem, cimenteira, farmacêutica e de fabricação de bens de equipamento, máquinas,
ferramentas de trabalho para a agricultura e de bens intermédios.
i) Concluído o Projecto “Grandes Moagens de Angola” – produção de farinha e suas infra-estruturas de
armazenagem;

123
ii) Instalada a moagem da fábrica de cimento “CIMENFORT” e inaugurada a IIª fase (forno) da fábrica de
cimento “Nova Cimangola”, cujo funcionamento aumentará a produção do cimento para 8.000
toneladas/ano criando um excedente de 2.000 toneladas/ano;
iii) Prosseguidas as iniciativas de empresas chinesas em investir no ramo de fabricação de bens de
equipamento, máquinas, no âmbito da Linha de Crédito da China (LCC);
iv) Estabelecida uma parceria entre o INITI e a Universidade José Eduardo dos Santos com objectivo de
alavancar acções de investigação e desenvolvimento para o ramo alimentar sobre o desenvolvimento de
nova formulação de alimentação animal, que resulta de um elevado aproveitamento e utilização de
matérias-primas nacionais. Com vista à optimização dos custos da farinha, foram desenvolvidas acções de
pesquisa para a inclusão da farinha da mandioca, de massango e de massambala no processo de
confecção do pão.
Medida de Política 4.6 - Promover a implementação de projectos estruturantes como a indústria
açucareira/etanol, siderúrgica, metalomecânica pesada, celulose e papel, alumínio e fertilizantes e correctivos
do solo.
i) Implementados os seguintes projectos:
a) Indústria Açucareira/Etanol realizado pela empresa BIOCOM;
b) Indústria Siderúrgica de Varão de Aço pela empresa Acearia de Angola (ADA), aumentando a
capacidade instalada nacional de 250 toneladas para 500 toneladas;
c) Moageira de Trigo pela empresa GMA;
ii) Prosseguidos os seguintes projectos:
a) Extrusão de Perfis de Alumínio pela empresa Extrulider;
b) Produção de Fosfatos no Zaire pela empresa Vale Fértil;
c) Exploração da Floresta de Eucaliptos da antiga fábrica de celulose e papel pela empresa Estrela da
Floresta.
Medida de Política 4.7 - Acompanhar a montagem de 23 cerâmicas promovidas pelo Ministério do Urbanismo
e Construção.
Concluído o levantamento do estado das Unidades Industriais.
Programa 5 – Melhoria do Sistema de Formação Técnica e Profissional e do Emprego
Medida de Política 5.1 - Construção do Centro Industrial de Tecnologia Avançada de Viana (CITAV).
Prosseguida a actualização do estudo de viabilidade técnico-económica do Projecto de Construção do Centro
Industrial de Tecnologia Avançada de Viana (CITAV).
Medida de Política 5.2 – Elaborar projecto executivo e construir o Instituto Superior Politécnico Industrial de
Angola.
i) Prosseguida a criação do Instituto Superior de Engenharia Industrial de Angola (ISEIA), com objectivo de
formar 300 profissionais por ano, nas áreas de engenharia civil, mecânica, química, ambiente industrial e
electrónica;
ii) Elaborada a ficha técnica do projecto de construção do ISEIA tendo, a priori, os seguintes cursos propostos
para o ciclo formativo: Engenharias Civil, Química, Electrotécnica e de Computadores, Mecânica, Industrial
e do Ambiente.

124
Medida de Política 5.3 - Criar um Centro de Formação dos profissionais das indústrias da madeira.
Elaborada a ficha técnica do Centro de Formação Técnica para a Indústria da Madeira (CEFTIM), que descreve
a estratégia previsional adoptada para concepção do Centro. O CEFTIM formará profissionais, nas áreas mais
relevantes do sector madeireiro do país, com a seguinte proposta de cursos: Acabamento de Madeira e
Mobiliário; Desenho Técnico; Técnico de Produção; Técnico de Marcenaria e Técnico Florestal.
Medida de Política 5.4 - Reabilitação e Apetrechamento do Centro de Formação Fadário Muteka.
i) Prosseguida a proposta de reformulação do projecto com vista à reestruturação do Centro de Formação
Fadário Muteka, por forma a dotá-lo com as infra-estruturas, meios e recursos adequados;
ii) Aprovado o Estatuto Orgânico do Centro de Formação Fadário Muteka.
Medida de Política 5.5 - Reabilitação e apetrechamento do Centro de Formação Técnica Metalúrgica.
Concluída a reabilitação e o apetrechamento do Centro de Formação Técnica Metalúrgica.
Medida de Política 5.6 - Apoiar a criação de um Instituto Formação Técnica Industrial, orientado para a
formação de técnicos médios em domínios mais carenciados.
Elaborada a ficha técnica do Instituto Formação Técnica Industrial que compreenderá os cursos nas seguintes
áreas: Técnico de Eletrónica, Automação e Comando; Técnico de Construção civil, Condutor de Obras;
Técnico de Energias Renováveis; Técnico de Eletromecânica; Técnico de Maquinação e Programação CNC;
Técnico de Análises Químicas.

76. O desenvolvimento das actividades, no período de 2013-2017, permitiu que se apresentassem


os seguintes resultados nos “indicadores de objectivos” do sector:
Tabela 12. Nível de Execução das Metas da Indústria
Sector da Indústria Transformadora
2013 2014 2015 2016 2017 2 0 1 3 -2 0 1 7
Grau de
Indicadores
Execução
PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução
"Média"
(% )

1. Óleo Alimentar (Klt) (F) 4 300 1 868 5 000 490 5 250 2 129 6 500 1 286 10 000 0 31 050 5 773 18,6
2. Leite Pasteurizado (Klt)
2 600 3 749 2 700 3 339 4 200 2 504 4 700 3 713 5 670 17 721 19 870 31 026 156,1
(F)
3. Leite em Pó (Ton) (F) 3 000 4 577 3 100 5 564 3 250 9 668 3 500 7 473 4 000 7 848 16 850 35 130 208,5

4. Iogurtes (mil copos) (F) 2 500 2 526 2 500 4 225 2 600 7 732 2 800 11 811 3 000 6 358 13 400 32 652 243,7

5. Rações para Animais


13 910 0 20 085 22 391 25 085 44 073 30 085 56 792 35 085 59 362 124 250 182 618 147
(Ton) (F)
6. Produção de Bebidas (Mil
18 032 17 852 18 506 20 137 19 096 21 204 19 677 20 950 20 434 21 137 95 745 101 280 105,8
Hlt) (F)

7. Produção de Têxteis (F) 0 0 8 000 7 094 11 000 0 14 000 0 28 500 0 61 500 7 094 11,5

8. Confecções (Unidades)
42 120 28 800 48 620 541 783 110 620 358 678 168 620 130 752 223 120 207 277 593 100 1 267 290 213,7
(F)

125
Sector da Indústria Transformadora
2013 2014 2015 2016 2017 2 0 1 3 -2 0 1 7
Gr au de
Indicador es
Execução
P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução
"M édia"
(% )

9. Produção de Couro e
0 0 3 500 0 5 000 0 6 000 0 6 250 0 20 750 0 0
Calçado (F)
10. Produção de Madeira
19 250 10 521 21 000 6 118 22 950 6 067 23 450 12 486 23 450 12 547 110 100 47 739 43,4
(m3) (F)

11. Produção de Papel


3 500 1 821 4 500 5 109 6 100 6 010 8 000 4 459 8 000 4 346 30 100 21 745 72,2
(Embal. Cartão) (Ton) (F)

12. Produção de Livros


12 500 47 913 64 000 37 332 72 500 15 681 85 000 1 690 98 500 1 774 332 500 104 390 31,4
Escolares (Mil) (F)

13. Produção de Acetileno


235 149 445 65 545 88 545 87 845 105 2 615 494 18,9
(Mm3) (F)

14. Produção de Oxigénio


4 555 951 7 825 1 781 8 225 1 239 8 225 1 417 8 525 1 517 37 355 6 905 18,5
(Mm3) (F)

15. Gás Carbónico (Ton) (F) 0 0 15 305 2 475 15 755 1 926 16 950 843 17 350 1 305 65 360 6 549 10

16. Produção de Pesticidas-


5 400 0 5 940 0 6 534 0 7187 0 7906 0 32 967 0 0
HIDROSIL (mil lts) (F)
17. Produção de Insecticidas
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
(Ton) (F)
18. Produção de Tintas e
7 440 54 310 7 790 8 611 8 300 16 822 8 300 11 155 9 100 17 706 40 930 108 604 265,3
Similares (Klt) (F)

19. Sabão (Ton) (F) 28 850 20 054 30 350 23 637 30 850 23 070 31 850 19 135 35 350 10 864 157 250 96 760 61,5

20. Detergentes Líquidos


6 800 18 407 11 525 20 144 12 025 16 504 12 630 13 954 13 280 14 714 56 260 83 723 148,8
(Kl) (F)
21. Detergentes Sólidos
900 2 099 900 19 144 1 000 16 723 1 000 6 455 1 000 14 134 4 800 58 555 1219,9
(Ton) (F)
22. Produção de Explosivos
6 250 6 288 6 500 7 512 6 500 6 447 8 000 4 104 9 500 4 545 36 750 28 896 78,6
(Ton) (F)
23. Cartuchos de Caça (Mil)
220 75 230 0 230 0 240 0 240 0 1 160 75 6,5
(F)
24. Produção de Injectados
1 130 398 3 130 13 771 3 630 19 272 4 330 21 798 4 980 29 566 17 200 84 805 493,1
(Ton) (F)

25. Produção de Vidros de


245 47 120 250 41 466 300 43 506 345 46 279 345 49 722 1 485 228 093 15359,8
Embalagem (Ton)* (F)

26. Produção de
17 630 14 343 44 600 195 109 53 600 134 071 67 600 128 981 68 100 12 302 251 530 484 806 192,7
Metais (ton) (F)
27. Produção de Maquinas e
Equipamentos (tractores- 0 0 15 201 0 16 721 0 18 393 0 20 232 0 70 547 0 0
unidades) (F)

28. Emprego Gerado (nº de


107 864 1 979 111 002 5 457 70 210 6 339 37 497 3 882 19 612 2 361 346 185 20 018 5,8
pessoas) (F)
29. Investimento Privado
6 982,40 124 800 7 166,60 123 900 4 551,10 618 864 2 421,20 456 993 1 274,70 290 611 22 396 1 615 168 7211,9
(Mil USD) (F)

Fonte: Ministério da Indústria. (F) – Fluxos.

77. Ao longo do período de implementação do Plano, dos 29 indicadores de objectivo que


compõem o sector, 12 dos quais registaram graus de execução acima de 100%, 13 abaixo de
100% e 4 sem nenhum grau de execução.

78. No que diz respeito aos indicadores que apresentaram graus de execução acima de 100%, as
razões resumem-se, em geral, na identificação de actividades desenvolvidas, que não tinham
sido previstas na altura da programação das metas, em decorrência da melhoria do processo
de recolha de informação do sector com o cadastramento de novas unidades industriais, na
base de dados do PPIAM.

126
79. Relativamente aos indicadores que registaram graus de execução abaixo de 100%, dentre
outros factores, o contexto macroeconómico que caracterizou o período de implementação do
PND 2013-2017 condicionou a materialização das metas inicialmente previstas, bem como a
dificuldade de obtenção de divisas para aquisição de matérias-primas e materiais
sobressalentes.

80. Quanto aos indicadores que não registaram execução no período de implementação do PND
2013-2017, deveu-se ao facto de até a data presente não termos registado, na base de dados
do Ministério da Indústria - PPIAM, qualquer unidade fabril vocacionada a produção destes
produtos.

2.1.6. Comércio
OBJECTIVO
Promover e manter um conjunto de infraestruturas logísticas, de circuitos comerciais e uma rede de
distribuição que, possibilita a realização de excedentes de produção e o abastecimento de todo o território
com “inputs” produtivos e bens de consumo essenciais, contribuindo activamente para a eliminação da fome
e da pobreza bem como para o desenvolvimento harmonioso do território e a valorização da posição geo-
estratégica.

81. O sector desenvolveu as suas actividades e acções nos domínios do comércio interno e
externo, defesa do consumidor, formação e capacitação institucional, inspecção, controlo de
qualidade, segurança alimentar e combate à pobreza. As acções e medidas de políticas
executadas permitiram que o sector obtivesse um grau de execução médio do objectivo geral
na ordem dos 99,67%, tal como traduzido pelos indicadores e nas seguintes acções:
Programa 1 - Nova Política Comercial (NPC)
Medida de Política 1.1 - Reabilitação do Edifício do Palácio de Vidro/MINCO.
Concluídas, em 2013, as obras de reabilitação do 6º andar do edifício do Palácio de Vidro.
Medida de Política 1.2- Elaboração de Estudos, Projectos e Fiscalização/MINCO.
i) Elaborados 17 estudos para a construção do edifício sede do INADEC (Luanda); Escola Superior de
Comércio (Luanda); Laboratório Nacional de Controlo de Qualidade (Luanda); Direcçao Provincial do
Comércio Provinciais do Comércio Nacional; Armazéns de Reserva do Estado; 5 centros para a
conservação de fitofármacos; Instituto Nacional de Exportação (Luanda); Centros de Recolha e
Calibragem; Centro Nacional de Abastecimento (Luanda); 30 Escolas do Campo; novos mercados
urbanos; 11 mil lojas em todo o País; CLOD de Malange; Laboratórios Provinciais de controlo de
qualidade; Escolas Provinciais de Comércio; Entrepostos Logísticos Fronteiriços; e Núcleos Provinciais
do INADEC, bem como os projectos, para a construção das Aldeias KIKUIA dos Centros Integrados de
Microprocessamentos de Produtos Agrícolas (CIMPA);
ii) Concluídos os estudos e projectos modelo das infra-estruturas previstas no Programa de Expansão da
Rede Comercial, nomeadamente, para a construção das Lojas de Proximidade, das Galerias
Comerciais, dos Mercados Abastecedores Integrados e dos Centros Logísticos Provinciais.

127
Medida de Política 1.3- Reforço Institucional do MINCO.
Ver Programa 4 – Programa de Reforço Institucional e Administrativo do MINCO.
Programa 2 – Programa Nova Rede Comercial (NRC) – PRESILD
No âmbito da Nova Rede Comercial, e como pressuposto fundamental da reformulação do PRESILD, foi
aprovado o PERCOM (Programa Executivo de Expansão da Rede Comercial). O PERCOM prevê 5 CLOD;
17 Mercados Municipais Integrados; 39 Galerias Comerciais; 161 Lojas de Proximidade e a Facilitação de
uma Linha de Crédito Bonificada no âmbito do Angola Investe.
Medida de Política 2.1 – Centro Logístico e de Distribuição (CLOD) Luanda.
Concluída a 1ª fase e 2ª fase do CLOD de Luanda, em 2017
Medida de Política 2.2 – Construção de Entreposto Logístico (ELP) Viana.
i) Redimensionado, em 2013, o Entreposto Logístico (ELP) de Viana;
ii) Construído o Centro de Recolha, Lavagem, Calibragem e Armazenagem de grande dimensão e em
funcionamento;
iii) Prosseguida a construção do Centro Integrado de Microprocessamento de Alimentos (CIMPA), cuja
execução física é de 54%, e a financeira de 15%.
Medida de Política 2.3 - Construção Centro Logístico da Caála.
i) Elaborada a proposta de redimensionamento do projecto do CLOD da Caála;
ii) Concluída a adaptação da infra-estrutura da Calenga, no município da Caála, para o reforço das
estruturas, no âmbito do Programa PAPAGRO.
Medida de Política 2.4- Fiscalização dos Entrepostos Logísticos.
Assegurada a fiscalização das acções reportadas na Medida de Política 2.2.
Medida de Política 2.5- Fiscalização Centros Distribuição Logística CLOD.
Assegurada a fiscalização das acções reportadas nas Medidas de Política 2.1 e 2.3.
Medida de Política 2.6 - Construção de Mercados Municipais Integrados.
i) Concluídas as obras complementares do Mercado Integrado da Quibala/Cuanza Sul e inaugurado, a 4
de Fevereiro de 2015, o Mercado Municipal Integrado Henrique Barbosa;
ii) Inaugurado o Mercado Abastecedor do Benfica (MAB), composto por 16 naves de armazenamento,
escritórios, refeitório e outras comodidades, em Março de 2015;
iii) Prosseguida a construção do Mercado Abastecedor de Cabinda, com uma taxa de execução física de
78% e financeira de 71%, bem como do Mercado Integrado do Cunene (Cuanhama-Ondjiva), taxa de
execução física e financeira de 68%.
Medida de Política 2.7- Fiscalização dos Mercados Municipais integrados.
Assegurada a fiscalização das acções reportadas na Medida de Política 2.6.
Medida de Política 2.8 - Construção e Fiscalização do Centro Logístico e de Distribuição (CLOD) Malanje.
Elaborados os estudos de acordo com o Decreto Presidencial n.º 31/10 de 12 de Abril, no âmbito do
PERCOM e concluído o processo de concurso público para a sua construção.
Programa 3 – Programa de Desenvolvimento da Actividade Comercial e das Infra-estruturas
Comerciais Básicas
Medida de Política 3.1 - Fomentar o Cooperativismo e Actividade Comercial.

128
i) Prosseguido o processo de adesão de novas Cooperativas e Agentes Logísticos Rurais (ALR) ao
Programa PAPAGRO, tendo sido beneficiados 21 ALR de varias províncias e 30 cooperativas, com
um valor de crédito atribuído de Kz 30.500.000,00 e Kz 15.000.000,00, respectivamente, bem como
distribuídos 25 viaturas para o transporte e comercialização dos produtos do campo;
ii) Aprovada a Estratégia Nacional do Comércio Rural e Empreendedorismo (ENACRE), através do
Decreto Presidencial n.º 28/14 de 11 de Fevereiro;
iii) Realizados reembolsos, no âmbito dos créditos atribuídos, na ordem dos 16.850.000 Kz, pelos ALR e,
cerca de 5.535.000 Kz por parte das cooperativas;
iv) Efectuada a distribuição dos meios rolantes e o lançamento do Crédito PAPAGRO para os Agentes
Logísticos Rurais e Cooperativas;
v) Lançado o Programa PAPAGRO, contando com 17 pontos, de recolha de produtos agropecuários,
designados por Agromercas (modelo utilizado na 1ª fase do Programa), nas províncias de Luanda
(Funda), Bié (Chinguari), Huíla (Chibia), Benguela (Canjala), Huambo (Calenga), Cuanza Norte
(Cassualala), Uíge (Mbanza Luanda), Cuanza Sul (Gabela e Quibala), Cunene (Xangongo), Namibe
(Namibe), Zaire (N`Kiende), Bengo (Dande), Malanje (Cacuso); Moxico (Luena); Lunda Sul (Saurimo)
e Cuando Cubango (Município Sede);
vi) Implementado o modelo de descentralização, aprovado na Comissão Económica, que permite
actualmente que o Programa cubra as 18 Províncias do País;
vii) Adquiridos cerca de 1.196 Toneladas de produtos agrícolas diversos, no âmbito da descentralização.
Medida de Política 3.2 – Apoiar o Pequeno e Médio Comerciante.
i) Assegurada a facilitação por parte do MINCO, do acesso dos pequenos e médios comerciantes às
Linhas de Crédito disponíveis, no âmbito do Angola Investe e do BDA;
ii) Garantido o fomento do micro comércio por intermédio da descentralização do PAPAGRO;
iii) Simplificados os procedimentos para a obtenção dos alvarás, redução dos emolumentos para os
estabelecimentos de pequena dimensão, criação de serviços de licenciamento de maior proximidade
através da expansão do SILAC a todo o território nacional.
Medida de Política 3.3 - Estimular o Comércio, Distribuição e Consumo da Produção Interna e promover a
Substituição de Importações.
i) Concluídas 25 Lojas de Proximidade (nas províncias: do Bengo (1), de Luanda (7), do Cuanza Norte
(2), do Cuanza Sul (4), de Bié (4), de Malange (4) e de Cabinda (3)), no âmbito do PERCOM, bem como
a 1ª e a 2ª fase do Centro de Recolha, Lavagem e Calibragem do Bié (Chinguar);
ii) Prosseguida a construção de 21 lojas de proximidade, nas províncias do Bengo (2), Cunene (2), Cuanza
Norte (1), Cuanza Sul (2), Uíge (2), Luanda (9) e Lunda Sul (3);
iii) Concluídas 19 lojas “PAPAROKA”, em Luanda, e prosseguida a construção de 34 novas lojas;
iv) Lançada a Rede de Lojas Rurais, para apoio ao Projecto Cartão KIKUIA, bem como o Subprograma
CIMPA (Centro Integrados de Microprocessamento de Produtos Agro-pecuários) com a implementação
de 5 CIMPA’s (de Luanda/Viana - com 49% de execução física; do Huambo/Calenga – 10%; do
Uíge/Sede- 10%; Bié- 10% e Bengo- 10%, ambos na fase de arranque das obras) (acções transferidas
para o Ministério da Família e Promoção da Mulher);
v) Construídas 269 Pequenas Unidades de transformação, 103 armazéns comunitários, 92 mercados
municipais, 150 mercados e feiras, 75 Cantinas Escolares e criadas 450 pequenas unidades de negócio
e auto-emprego. Estas actividades potenciaram a formalização de cerca de 18.817 agentes económicos.

129
Medida de Política 3.4 - Promover a Defesa dos Interesses dos Consumidores e Apoiar as Famílias
Vulneráveis (Cartão Kikuia).
i) Lançada a iniciativa do Cartão Kikuia (Outubro 2014), tendo até ao momento de transferência do
Programa para o MINFAMU, registado 91.096 beneficiários cadastrados em 9 Províncias, (Luanda,
Cuanza Sul, Zaire, Lunda Sul, Cunene, Cabinda, Bié, Malanje e Huambo), bem como prosseguida a
implementação das Aldeias KIKUIA, na província do Bengo e do Bié apresentando execuções físicas
na ordem dos 40% e 37%, respectivamente;
ii) Em funcionamento um total de 15 lojas rurais e um supermercado (Nosso Super).
Medida de Política 3.5 - Implementar o Programa “Nosso Balaio”
Nenhuma acção realizada.
Medida de Política 3.6 - Assegurar o Controlo e Gestão Fitosanitária do Armazenamento.
Prosseguida a implementação, desde 2014, do Programa de Formação do INADEC em Higiene e Segurança
Alimentar (a quantificação do mesmo consta da medida de política 4.15), bem como o controlo,
monitorização e supervisão dos produtos em circulação na rede comercial de Luanda, através da acção do
Laboratório Nacional de Controlo de Qualidade (LANCOQ).
Medida de Política 3.7- Construção de centros comerciais integrados em 9 Províncias - Luanda, Lunda
Norte, Benguela, Uíge, Huambo, Cabinda, Malanje, Cuando Cubango, Zaire.
Nenhuma acção realizada.
Medida de Política 3.8 – Construção de 163 lojas integradas - "Loja do Dia".
Nenhuma acção realizada.
Medida de Política 3.9 - Construção de 163 CLOD Municipais.
Nenhuma acção realizada.
Medida de Política 3.10 - Construção dos CLOD Provinciais.
Concluídos os Centros de Recolha, Lavagem e Calibragem do Bié (Chinguar e Chitembo), do Huambo
(Calenga) e de Luanda, bem como prevista a implementação dos CLOD nas províncias de Malanje, Huíla,
Huambo e Cuando Cubango, aguardando o processo de conclusão de enquadramento dos mesmos na linha
de financiamento externo.
Medida de Política 3.11 - Aquisição de 18 Cozinhas Comunitárias e Padarias.
Construídas, no âmbito do PMIDRCP, 31 cozinhas comunitárias, 12 padarias comunitárias.
Medida de Política 3.12 - Aquisição de Quiosques e Tendas.
Realizada a experiência-piloto de criação de um mercado, na Tourada, com 178 quiosques, com vista à
formalização da economia.
Medida de Política 3.13 - Aquisição de kits para os pequenos comerciantes do campo.
Ver Programa 2 - Política de Repartição Equitativa do Rendimento Nacional e de Protecção Social.
Medida de Política 3. 14 - Construção de 123 lojas "Nossa Quitanda".
Projecto reequacionado e enquadrado no âmbito do PERCOM na Rede de Lojas de Proximidade. Esta
medida está interligada com a 3.3 da qual consta o balanço actual da rede de Lojas em construção.
Medida de Política 3.15 - Reabilitação de 40 lojas "Nossa Quitanda".
Projecto reequacionado, redimensionada e enquadrado no âmbito do PERCOM na Rede de Lojas de
Proximidade. Esta medida está interligada com a 3.3 da qual consta o balanço actual da rede de Lojas em
construção / reabilitação.

130
Medida de Política 3.16 - Construção de entrepostos logísticos comerciais fronteiriços – Cabinda, Kuando
Kubango, Lunda Norte, Uíge, Cunene, Zaire, Moxico.
Projecto reequacionado e enquadrado no âmbito do PERCOM.
Programa 4 – Programa de Reforço Institucional e Administrativo do MINCO
Medida de Política 4.1 - Programa de Organização e Modernização Administrativa do MINCO.
i) Concluída a componente institucional do Processo de Reforma e Reorganização do Comércio em
Angola que se traduz em focar a política do sector nas suas principais funções, isto é, no comércio
interno e externo; reestruturação da orgânica (extinção do CIDAC e de algumas direcções), reforma de
processos, em curso a componente de capacitação de pessoas e criação/desenvolvimento de sistemas
de informação de apoio à actividade comercial;
ii) Publicado o novo Estatuto Orgânico que resultou do processo de reforma (Decreto Presidencial n.º 26/17
de 21 de Fevereiro);
iii) Aprovada a criação do Centro Integrado e de Desenvolvimento das Actividades Comerciais (Decreto
Presidencial nº 40/16) que tem a responsabilidade pelo licenciamento da actividade comercial, da
prestação de serviços, das importações e exportações, bem como integrar os anteriores CAEC;
iv) Prosseguida a implementação do Sistema Integrado de Informação do Ministério do Comércio –
SIMINCO;
v) Reabilitado o Centro de Apoio ao Empreendedorismo, em 2013, e criados 24 Centros de Apoio ao
Empreendedorismo Comercial (CAEC), no âmbito do SILAC e em processo de criação o Órgão tutelado
que irá superintender estas estruturas;
vi) Implementado o SILAC em todas as Províncias do País;
vii) Emitidos 92.069 alvarás comerciais (novos e renovados), desde o início da implementação do SILAC,
sendo que, no ano de 2017, foram emitidos 26.271 alvarás, prevendo-se criar 34.118 postos de trabalho.
Medida de Política 4.2 – Estudos Reestruturação e Desenvolvimento Sistema Abastecimento Angola.
Prosseguido o processo de discussão do Plano Nacional de Abastecimento à luz das políticas definidas no
âmbito do processo de Reforma do Sector.
Medida de Política 4.3 - Construção de Direcções Provinciais de Comércio – Lunda Norte, Moxico, Lunda
Sul, Huambo, Bié, Benguela, Uíge, Zaire, Cabinda.
Elaborados os estudos para a construção de Direcções Provinciais de Comércio.
Medida de Política 4.4 – Construção, apetrechamento e modernização da Escola Nacional do Comércio
Prosseguido o processo de construção da nova Escola de Comércio (nível de execução física 12%).
Medida de Política 4.5 – Construção, apetrechamento da sede do INADEC.
Elaborados os estudos para a construção e apetrechamento da sede do INADEC.
Medida de Política 4.6 – Construção, modernização e apetrechamento do Laboratório Nacional de Controlo
de Qualidade – LANCOQ.
Concluídas as obras de remodelação e apetrechamento das salas do Laboratório Nacional de Controlo de
Qualidade (LANCOQ).
Medida de Política 4.7- Construção de Laboratórios Provinciais em 9 Províncias.
Elaborados os estudos para a construção de laboratórios provinciais, em 9 províncias.

131
Medida de Política 4.8 - Construção da Agência Reguladora de produtos alimentares e farmacêuticos
ARPAF.
Elaborados os estudos para a construção da Agência Reguladora de Produtos Alimentares e Farmacêuticos.
Medida de Política 4.9 – Aquisição de Equipamentos de Carga e Transporte.
i) Transferidos os meios rolantes da CENCO para o MINCO, no âmbito do PAPAGRO;
ii) Distribuídos 25 novos meios rolantes no âmbito da descentralização do PAPAGRO.
Medida de Política 4.10 - Elaboração do Plano de Médio Prazo do MINCO.
Elaborado o documento estratégico sobre a nova Política Comercial (Plano de Desenvolvimento do
Comércio 2015-2025).
Medida de Política 4.11 - Programa de incorporação da CENCO no Entreposto Aduaneiro.
i) Realizados os estudos de viabilidade da incorporação da CENCO no Entreposto Aduaneiro;
ii) Aprovado e publicado o Decreto Presidencial n.º 48/13 de 29 de Maio que extingue a CENCO e cria a
Comissão de Liquidação da mesma.
Medida de Política 4.12 - Implementação de um Programa de Inventariação da Rede Grossista e Retalhista.
Lançado o processo de vistorias à rede de estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, a nível
nacional.
Medida de Política 4.13 – Construção do Instituto Nacional de Exportações.
i) Na sequência da aprovação da Lei n.º 14/15 sobre o Investimento Privado foi extinta a ANIP (Decreto
Presidencial n.º 184/15) e criada APIEX – Agência para a Promoção do Investimento e Exportação de
Angola;
ii) Instituída e em pleno funcionamento a Unidade Técnica de Apoio ao Investimento privado no sector do
Comércio.
Medida de Política 4.14 – Construção de 5 Escolas Provinciais de Comércio – Lunda Norte, Lunda Sul,
Moxico, Zaire, Cabinda.
Elaborados os estudos para a construção de 5 escolas provinciais de comércio.
Medida de Política 4.15- Programa de Formação de Quadros do Sector.
i) Formados cerca de 200 funcionários do Ministério do Comércio;
ii) Operacionalizado o Programa de Formação e Higiene e Segurança Alimentar do INADEC, no qual
participaram até ao momento 3.043 formandos, sendo 3.000 operadores comerciais, dos quais 326 em 4
províncias, no ano de 2017 e 43 fiscais do INADEC de 8 províncias formados em 2014;
iii) Efectuado o reforço da capacitação dos recursos humanos para o desenvolvimento das actividades do
sector, através da formação em áreas específicas, nas escolas da ENCO e em regime de formação
itinerante em diferentes áreas de formação, tendo-se matriculado 4.375 formandos, no período 2013 -
2017.
Medida de Política 4.16- Construção de 5 centros de conservação e comercialização de fitofármacos de
med. Tradicional.
Elaborados os estudos para a construção de 5 centros de conservação e comercialização de fitofármacos.

82. O desenvolvimento das actividades permitiu que se apresentassem os seguintes resultados


nos “indicadores de objectivos” do sector:

132
Tabela 13. Nível de Execução das Metas do Comércio
Sect or do Comércio
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2 0 1 3 -2 0 1 7

Indicador es
A no de Gr au de
P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução
B ase Execução

1 - N.º de novos
estabelecimentos
4.440 10.459 15.032 11.505 12.751 12.656 20.470 13.921 25.463 15.314 26.195 63.855 99.911 156,5
comerciais licenciados
(F)
2 - Nº de Empregos
19.094 31.378 33.486 34.516 71.614 37.967 59.875 41.764 27.875 45.941 34.118 191.566 226.968 118,5
Criados (F)
3 - Nº de armazéns de
retenção de reserva
ND 2 36 2 17 7 0 0 0 0 4 60 1.500,0
de Estado construídos
(F)
4 - Nº de armazéns
provinciais
ND 4 33 4 34 4 39 3 0 3 0 18 106 588,9
/comunitários
construídos (F)
5 - Nº de centros de
recolha, lavagem,
calibragem e ND 3 4 3 5 3 3 2 0 0 11 12 109,1
embalagem
construídos (F)
6 - N.º de CLODS
ND ND 2 1 4 1 1 1 1 1 3 9 300,0
construídos (F)
7 - N.º de mercados
municipais construídos 2 13 4 13 38 15 41 20 0 14 0 75 83 110,7
(F)
8 - N.º de lojas de
proximidade criadas ND 20 5.715 30 4.074 30 9.620 20 11.4640 63 11.124 163 42.173 25.873,0
(F)
9 - N.º de Formandos
/ ENCO / Loja
ND 1.680 1.179 1.800 1.771 1.900 2.617 1.995 1.079 2.100 862 9.475 7.508 79,2
Pedagógica/INADEC
(F)

Fonte: Ministério do Comércio. (F) – Fluxos.

83. A evolução registada nos indicadores 1 (N.º de novos estabelecimentos licenciados), 2 (N.º
de empregos criados) e 8 (lojas de proximidade criadas, ou seja, novos licenciamentos de
comércio de retalho de pequena dimensão), esteve associada à dinâmica impressa com a
introdução do novo sistema de licenciamento da actividade comercial a partir de Agosto de
2013.
84. O processo de licenciamento da actividade comercial e a emissão dos Alvarás Comerciais
através da plataforma online – SILAC prossupôs uma maior desburocratização do
processo, que se traduziu na redução e simplificação dos requisitos documentais e dos
emolumentos, conferindo este sistema igualmente uma maior segurança ao processo de
licenciamento da atividade comercial.
85. Os indicadores 3 (N.º de Armazéns de Retenção de Reserva de Estado Construídos) 4 (.
Nº de Armazéns Provinciais Construídos), 5 (N.º de Centros de Recolha, Lavagem,
Calibragem e Embalagem Construídos) e 7 (N.º de Mercados Municipais Construídos)
apesar de em termos globais terem superado as metas inicialmente previstas é de relevar
que nos últimos dois anos não foi registada qualquer execução em decorrência da
transferência das medidas do PMIDRCP para outro Departamento Ministerial.
86. O indicador 9 (N.º de Formandos/ENCO/Loja Pedagógica) inclui os formandos
matriculados nos diversos polos da ENCO e a formação promovida pelo INADEC no âmbito
do Programa de Higiene e Segurança Alimentar. Este indicador foi o único que ficou abaixo
da meta estabelecida para o período de 2013-2017, Este comportamento deve-se ao facto
da Escola Nacional do Comércio ter verificado nos últimos anos a uma quebra acentuada
da formação realizada. Refira-se ainda que há uma degradação crescente da estrutura
formativa quer na sede, em Luanda, quer nos Polos Provinciais.

133
2.1.7. Hotelaria e Turismo
OBJECTIVO
Promover o desenvolvimento sustentável do sector hoteleiro e turístico, valorizando o património histórico
e arquitectónico, os recursos naturais, culturais e contribuindo para a geração de rendimento e emprego.

87. Durante o período de implementação do PND 2013-2017, o sector desenvolveu as suas


actividades de modo a criar condições para promover e estimular o turismo privado, garantir
uma oferta turística diversificada que integre sol e praia, património cultural, desporto,
amenidades ambientais, recreação e lazer, definir uma estratégia de formação turística, bem
como para a elaboração de um Plano Estratégico de Marketing e Promoção do Turismo em
Angola. As acções e medidas de políticas executadas permitiram que o sector obtivesse um
grau de execução médio do objectivo geral na ordem dos 59,48%, tal como traduzido pelos
indicadores e nas seguintes acções:
Programa 1 - Capacitação Institucional
Medida de Política 1.1 - Implementar o Plano Director para o Desenvolvimento Turístico no país.
i) Reformulado o PESI (Plano Estratégico de Sistema de Informação) para novas definições do sistema
integrado de gestão do Ministério;
ii) Realizado o Vº seminário sobre o Licenciamento de Actividades Hoteleiras e similares no País;
iii) Realizados os seminários de capacitação com os Inspectores e Subinspectores na base do pacote
legislativo vigente do Sector, bem como o da UNWTO/RETOSA para o desenvolvimento da Capacidade
Nacional em Estatísticas sobre a Conta Satélite do Turismo;
iv) Elaborados os Termos de Referência para a elaboração dos Planos Directores Provinciais do Turismo,
e de Desenvolvimento dos Parques Nacionais;
v) Elaborada a Proposta do Decreto Presidencial sobre Actividade de Animação Turística, de forma a criar
Base Legislativa ou Jurídica para a actividade, bem como, a proposta de Despacho Presidencial que
aprova o regulamento da Comissão Intersectorial da Hotelaria e Turismo;
vi) Elaborado e aprovado, pelo Conselho de Ministros, o Plano Director para o Desenvolvimento Turístico
do País;
vii) Elaborados e aprovados estudos para: criação dos Postos de Informação Turística, construção dos
hotéis escola do Huambo, Uíge e Moxico, criação do Guiché Único do Turismo, Programa do P.M.O e
o desenvolvimento e reestruturação do Infotur, bem como aprovado o Plano Operativo do Turismo
2016/2017;
viii) Criados 3 Pólos de Desenvolvimento Turísticos, nomeadamente: Cabo Ledo, Bacia de Okavango e
Calandula, nas províncias de Luanda, Kuando Kubango e Malanje respectivamente, bem como
desenvolvimento de parcerias;
ix) Elaborado o Relatório de Execução do Investimento Privado de 2016, referente aos projectos recebidos
e aos projectos acompanhados;

134
x) Estabelecidas parcerias dos Polos Turísticos de Cabo Ledo, Bacia de Okavango e Calandula nas
Províncias de Luanda, Cuando Cubango e Malanje, respectivamente, com parceiros privados que
pretendem investir;
xi) Criada a aplicação informática para o Guiché Único do Turismo (GUT) e o Formulário online para
cadastramento de profissionais nas áreas de Hotelaria e do Turismo;
xii) Aprovado pelo Conselho de Ministros o Regulamento da Comissão Multisectorial da Hotelaria e Turismo
e realizado a primeira reunião, bem como o novo Estatuto Orgânico do Ministério.
Programa 2 - Formação de Profissionais para o sector Turístico
Medida de Política 2.1 - Criar um Sistema Nacional de formação profissional para o sector turístico.
i) Formados em Planeamento Turístico, Concepção e Implementação, na Região Administrativa de
Macau (China), os segundo e terceiro Grupos de 2 técnicos do Minhotur, numa formação de curta
duração;
ii) Elaborado, no âmbito do Plano Operativo do Turismo, o Plano de Acção para a Formação e a proposta
para o cadastramento das escolas do sector;
iii) Criadas Brigadas de Formação Itinerante, identificadas as necessidades logísticas e de formação
Provinciais e Formados profissionais de Agência de Viagens, Cozinha, bar Restaurante, e pastelaria
nas províncias do país;
iv) Elaborado o projecto de formação dos Fiscais dos Parques Nacionais do Luengue-Luiana e Mavinga;
v) Concluída a formação de funcionários do Ministério, no INAD e no Instituto de Formação de Finanças
Públicas (INFORFIP) em diversas áreas, nomeadamente na área de processamento de salários, bem
como, formados 20 técnicos do MINHOUR, em língua inglesa;
vi) Inaugurado o Centro Profissional de Formação Hoteleira e Turística denominado AKA SUKU, situado
em Luanda;
vii) Negociada uma Proposta de Memorando de Entendimento no Domínio da Formação com o Centro
Nacional de Novas Profissões (CENP) de Espanha;
viii) Concessão de estágios a estudantes da Universidade Metodista, do curso de Turismo, nas distintas
Direcções do MINHOTUR, bem como em algumas unidades hoteleiras;
ix) Realizado um encontro de trabalho sob Coordenação da (DNFHT) para criação de Instrumentos de
Estruturação, Regulamentação e Acompanhamento da Formação do Sector do Turismo;
x) Elaborado o Relatório sobre o 1.º Encontro Nacional de Quadros do sector e o 1.º Congresso
Internacional de Hotelaria e Turismo;
xi) Iniciado o estudo do Programa e do Projecto de Formação e de Investimento entre Angola e França;
xii) Realizado o Cadastramento dos técnicos superiores, médios, profissionais e formadores do sector,
bem como, criada uma bolsa de formadores na mesma área.
Medida de Política 2.2 - Construir, reabilitar e apetrechar escolas técnico-profissionais para o sector
turístico.
i) Inseridos os projectos sobre a construção e apetrechamento dos Hotéis Escolas de Luanda, Benguela,
Lubango, Uíge, Huambo e Moxico nas linhas de crédito;
ii) Concluídas as obras de construção dos Hoteis Infortur de Lubango e Cabinda, bem como prosseguidas
as obras dos Hotéis Infotur de Luanda e Benguela.

135
Medida de Política 2.3 - Criar o Instituto Nacional de Formação Turística.
Prosseguido o processo de criação do Instituto de Nacional de Formação Turística, no âmbito do Plano
Operativo do Turismo, tendo sido criado o núcleo para elaborar a proposta para o cadastramento das
escolas do sector existentes e os seus respectivos conteúdos de formação.
Programa 3 – Divulgação e Promoção do Potencial Turístico
Medida de Política 3.1 - Estabelecer calendários de feiras e de eventos turísticos.
i) Elaborada a programação de navios de cruzeiros a escalar em Luanda, Lobito e Namibe para
2015/2016 e 2016/2017;
ii) Realizadas 5 edições da BITUR/OKAVANGO e em parceria com o MAT, 2 edições de Feiras dos
Municípios e Cidades, bem como assegurada a participação na FILDA 2015 e na Expo-Menongue
(Cuando-Cubango), Feira Internacional de Menongue, Festas do Mar do Namibe e Festival de
Gastronomia de Benguela, no âmbito da Divulgação e Promoção do Potencial Turístico Feira Cultural
do Dundo;
iii) Realizada a recolha de dados das Direcções Provinciais para a elaboração do calendário sobre os
Eventos Turísticos a nível nacional, no âmbito do apoio ao Turismo Interno;
iv) Criada a Bolsa Internacional de Turismo, BITUR OKAVANGO e efectuado o levantamento dos produtos
Sol e Mar, junto do IGCA;
v) Criado o Mecanismo de Controlo e Avaliação do Desenvolvimento e Evolução dos Destinos Turísticos;
vi) Produzidos os dados para o Anuário de Estatística de 2016;
vii) Participação de Angola nas Feiras da BTL (Portugal), BIT (Itália), FITUR (Espanha), ITB-Berlim, WTM
(Londres) e INDABA (África do Sul), Zâmbia, Zimbabwe, Moçambique e Namíbia.
Medida de Política 3.2 - Implementar serviços de informações de apoio aos visitantes e turistas.
i) Prosseguidos os trabalhos de implantação de Postos e Informação Turística, e Call Center de apoio ao
turista em parceria com o MININT;
ii) Elaborado o Anuário Estatístico do Turismo 2014, 2015 e o Relatório Final da Época Turística
2014/2015;
iii) Elaboração do Boletim Estatístico do Sector 2012-2013 e do Anuário Estatístico do Turismo 2014 a
2016.
Programa 4 – Apoio ao Desenvolvimento da Actividade Turística
Media de Política 4.1 - Apoiar a expansão da rede hoteleira no País.
i) Prosseguido o processo de mobilização de financiamentos para a construção de empreendimentos
hoteleiros e meios complementares de alojamento, restauração e animação, visando a expansão da
rede hoteleira do País, bem como realizados Foruns sobre oportunidades de Investimento;
ii) Inaugurados os empreendimentos hoteleiros Kawissa (Moxico), Njinga (Malanje), Kamuaxi (Cuanza-
Norte), 3 Lodges (Cuando-Cubango), Roça das Mangueiras e Quinta do Destino, Beu Mar (Luanda),
OUI (Soyo), Pousada de Calandula (Malanje), Hotéis-INFOTUR (Cabinda e Lubango) e reinaugurado
o Café Del Mar, Hotel Infotur de Namibe (Namibe), Executivo Paraíso (Cabinda), Palmeiras Suite,
Peixoto, Restaurante Varanda dos Mangais, Station e Sandwich Com, Hotel Executive Samba, Pôr do
Sol, 2 hotéis das AAA (Luanda), e encontram-se em fase de apetrechamento os Infotur de Luanda,
Benguela, Huíla e Cabinda;

136
iii) Prosseguida a análise e tratamento técnico dos processos provenientes de promotores de
empreendimentos hoteleiros e turísticos, bem como a emissão de pareceres técnicos e declarações
para os projectos considerados viáveis;
iv) Licenciadas 17 Agências de Viagens e Turismo;
v) Assinado Memorando de entendimento entre MIHOTUR e o Banco Sol para o financiamento de
projectos de investimentos privados virados para o Sector;
vi) Efectuado o trabalho junto da Comissão Técnica, no âmbito do projecto para apoio ao
desenvolvimento do ecoturismo em Angola, da firma JULEGAAR D & DIAZ sobre proposta de
construção de Lodges e Resort’s nas áreas protegidas e nos Pólos de Desenvolvimento Turístico;
vii) Realizado o estudo de constatação para o início da operacionalização do chamado Corredor
Menongue, Cuito Cuanaval, tendo em consideração os Produtos Turístico ali existentes e o nível
melhorando de infraestruturas de Apoio ao Turismo;
viii) Inaugurados 1.759 empreendimentos turísticos, Restaurantes e Similares, Agências de Viagens e
Turismo em todo país;
ix) Encontram-se em acompanhamento e fiscalização 20 (vinte) Projectos de Investimento Privado;
x) Submetidos à aprovação 2 (dois) novos Projectos de Investimento Privado;
xi) Prosseguidos a fiscalização 20 (vinte) Projectos de Investimento Privado;
xii) Analisados 7 (sete) novos Projectos de Investimento Privado;
xiii) Reclassificados os seguintes estabelecimentos Hoteleiro: “Trópico”, “Marinha”, “Sunsil”, “Quinta
Quibela”, STATION, 3J, Zeus e de Restauração do NOVAGEST e SACCIR.
xiv) Realizados Estudos sobre a Componente Turística de M’Banza Kongo e Corredor do Kuanza;
xv) Prosseguida a recolha e tratamento dos dados para o Inventário dos Recursos Turísticos.
Medida de Política 4.2 - Promover o Desenvolvimento dos Polos Turísticos de Okavango, Cabo Ledo e
Calandula.
i) Aprovado o Plano de Desenvolvimento Integrado do Projecto Okavango Zambeze (KAZA/TFCA), tendo
sido iniciada as obras de construção da componente Angolana do Projecto, no Cuito Cuanavale e
outros serviços para o Projecto, no Cuando Cubango, bem como do escritório do KAZA, no Mucusso;
ii) Realizado o workshop sobre a fiscalização e avaliação da caça furtiva a nível da ATFC- KAZA;
iii) Prosseguidos os trabalhos referentes ao Processo de Ratificação do Tratado da ATFC KAZA e da sua
institucionalização como uma Unidade Orçamentada;
iv) Prosseguidos os trabalhos sobre a actualização dos Recursos Turísticos;
v) Elaborados Estudo de Viabilidade Económico-Financeira da Componente Angolana da área
Transfronteiriça de Conservação Okavango Zambezi e o Plano Conjunto para o Desenvolvimento do
Turismo na Componente Angolana, KAZA-DNAT;
vi) Prosseguidos os trabalhos referentes ao Processo de Ratificação do Tratado da ATFC KAZA e a
Institucionalização da Coordenação Nacional Executiva da ATFC KAZA como Unidade Orçamentada;
vii) Prosseguida a elaboração da proposta do Novo Regime Geral dos Pólos.

88. O desenvolvimento das actividades permitiu que se apresentassem os seguintes resultados


nos “indicadores de objectivos” do sector:

137
Tabela 14. Nível de Execução das Metas da Hotelaria e Turismo
Hotelaria e Turismo
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2013-2017 (%)
A no de Grau de
Indicadores
Base PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução Execução
(%)

1. Chegada de
484.054 520.189 650.033 562.813 545.013 578.125 592.495 636.061 391.305 711.122 260.961 3.008.310 2.439.807 81,1
visitantes (F)

2. Número de
2.628 3.153 2.906 3.941 1.273 5.255 2.275 6.183 1.002 7.897 788 26.429 8.244 31,19
quartos (novos) (F)

3. Nº de camas da
rede hoteleira 5.256 6.306 7.241 7.882 2.048 10.510 2.569 13.466 1.169 15.794 936 53.958 13.963 25,88
(novas) (F)

4. Nº de pessoas
12.481 12.801 15.524 13.038 29.354 13.149 16.583 13.466 2.498 13.795 2.118 66.249 66.077 99,74
empregadas (F)

5. Nº de unidades
hoteleiras (novas) 352 356 783 359 355 363 537 366 328 370 218 1.814 2.221 122,44
(F)
Fonte: Ministério da Hotelaria e Turismo. (F) – Fluxos.

89. Na tabela acima pode notar-se que, relativamente ao grau de execução nos cinco anos de
implementação do PND 2013-2017, dos 5 indicadores de objectivos do sector, os 2
indicadores (Número de quartos novos) e (Números de camas da rede hoteleira) registaram
taxas baixas na ordem de 31,19% e 25,88 respectivamente, justificadas pela conjuntura
económica e financeira que se viveu nos últimos dois anos.

2.1.8. Ambiente
OBJECTIVO
Contribuir para o desenvolvimento sustentável, garantindo a preservação do meio ambiente e a qualidade
de vida dos cidadãos.

90. Durante o período, o sector desenvolveu um conjunto de acções direccionadas para a (i)
Biodiversidade e áreas de conservação; (ii) Campanhas de educação; (iii) Formação,
sensibilização e consciencialização ambiental. Na materialização das Políticas e Estratégias
Nacionais e dos compromissos internacionais, tendo sido executadas actividades e
implementados projectos, como a construção e manutenção de infra-estruturas dos Parques
Nacionais e Regionais, o combate a seca e a desertificação. As acções e medidas de
políticas executadas permitiram que o sector obtivesse um grau de execução médio do
objectivo geral na ordem dos 35,09%, tal como traduzido pelos indicadores e nas seguintes
acções:

138
Programa 1 - Programa Participativo de Gestão Ambiental
Medida de Política 1.1 - Fortalecer a Comissão Multissectorial do Ambiente e a sua Descentralização.
i) Realizadas 26 reuniões da Comissão Multissectorial do Ambiente, (3 reuniões ordinárias foram nas
Províncias de Malange, Moxico e Lunda-Sul para impulsionar a descentralização da Comissão) e duas
reuniões técnicas;
ii) Criada a Comissão Nacional da Alterações Climáticas e Biodiversidade, para atender as questões de
coordenação dos programas e projectos em curso sobre as alterações climáticas e a biodiversidade, e
a Comissão Nacional para apreciação dos locais destinados à construção de Aterros a nível nacional e
realizados em cada trimestre reuniões de balanço e perspectivas;
iii) Reforçada a capacidade da Comissão Multissectorial através da participação dos seus membros nos
eventos temáticos, destacando o IIº Congresso Internacional sobre Gestão Sustentável de Resíduos
Sólidos em Africa, o Fórum sobre Ambiente, Petróleos e Sustentabilidade – Análise sobre o Risco da
Costa Marítima, a Iª Conferência Regional de Procuradores Africanos sobre a Caça Furtiva no
Continente Africano;
iv) Realizadas as seguintes reuniões: Reuniões Ordinárias da Comissão Multissectorial do Ambiente “para
a análise de Legislação Ambiental, os Projectos Nacionais e Regionais do Fundo Global do Ambiente”,
a criação do Conselho Nacional da Água, o Programa Nacional de Ecoturismo, Programa de Qualidade
Ambiental, Plano de Adptação, Programa das Alterações Climáticas, Posição de Angola para o Acordo
de Paris e outros temas; preparação e análise do novo modelo para Província de Luanda, do Grupo
Técnico da Comissão para Elaboração do Novo Modelo de Limpeza de Luanda, aprovado a Taxa de
Limpeza de Lixo para Luanda e o Novo Modelo de Gestão dos Resíduos que será replicado e adaptado
para as restantes Províncias;
v) Assegurada a participação no 28º Reunião com mais de 170 países, em Kigali-Ruanda, assim como a
Participação da Reunião Temática sobre pesquisa de Alternativas de Substancias Destruidoras da
Camada de Ozono, em Naivasha-Quênia;
vi) Realizado o Simpósio Nacional das Áreas de Conservação Transfronteiriças de Angola;
vii) Rubricados os Memorandos de Entendimento entre Angola e Portugal, Reino de Marrocos e República
do Congo com o objectivo de melhorar a cooperação bilateral e apoiar a implementação de projectos
em Angola;
viii) Realizado, em 2017, o Conselho Técnico Alargado do Sector, na Província do Bengo, município de
Caxito;
ix) Assegurada a participação no IV Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e de
Língua Portuguesa “ CPLP”, realizada em São Tomé e Princípe – Ilha do Príncipe;
x) Assegurada a participação no Congresso dos E.U.A pretende Acordo de Cooperação em matéria da
área Transfronteiriça de conservação Kavango-Zambeze;
xi) Assegurada a participação no Workshop sobre redução dos riscos dos desastres transfronteiriços e
gestão do Ecossistema, de 11 á 15 de Dezembro de 2017, em Joanesburgo, África do Sul;
xii) Assegurada a participação no Workshop sobre as Estatísticas Ambientais em Apoio à Implementação
do Quadro para o Desenvolvimento de Estatísticas Ambientais (CDSE 2013), promovido pelas Nações
– Unidas e o Governo Gabonês.

139
Medida de Política 1.2 - Fortalecer a Integração de Entidades Executoras da Política Ambiental, através da
Intervenção Local, bem como o Zoneamento Ecológico, Económico, Industrial e Urbanístico.
i) Promovidas campanhas de Educação e Sensibilização Ambiental, em 14 Províncias (Lundas Norte e Sul,
Cuanza Norte e Sul, Huambo, Malanje, Huíla, Moxico, Namibe, Bengo, Zaire, Cabinda, Uíge e Bié) com
destaque para 217 palestras (realizadas em todas as Províncias com excepção a da Lunda Norte), 55
campanhas de limpeza, 176.240 árvores plantadas (sendo 112.500 em Malanje, 50.779 no Huambo e as
restantes nas Províncias do Bié, Cuanza Norte, Moxico, Lunda Sul e Lunda Norte) e um total de cerca
de 2.022.986 beneficiários;
ii) Criada a Unidade de Apoio a Monitoria Ambiental e Auditoria Industrial na ZEE de Viana, que desenvolve
acções de sensibilização e de fiscalização ambiental na zona industrial e de reforço ao acompanhamento
contínuo das entidades instaladas na Zona Económica Especial e de licenciamento para importação dos
químicos e substâncias regulamentadas pelas Convenções Internacionais do Ambiente;
iii) Prosseguida a fiscalização obrigatória de Licença Ambiental e das normas ambientais, para os projectos
dentro da ZEE, registados um total de 135 processos abertos, dos quais 15 já notificados;
iv) Reforçada a coordenação entre a Brigada de Fiscalização Ambiental da Unidade, a Administração
Municipal de Viana e Policia Nacional e Bombeiros, a fim de obter maior controlo e segurança sobre as
questões ambientais na ZEE;
v) Emitidas 1.880 licenças para importação de produtos perigosos, resultado das actividades de certificação
desenvolvidas pela Unidade;
vi) Elaboradas propostas de Decreto para os Produtos Obrigatórios de Licenciamento Ambiental e de
Decreto Conjunto entre o Ministério do Ambiente e o Ministério das Finanças sobre as taxas para as
Licenças de Importação de Produtos Perigosos;
vii) Realizadas reuniões de concertação sobre a implementação das Convenções de Basileia, Estocolmo,
Roterdão e Minamata;
viii) Elaborado o Programa Nacional de Educação, Formação e Consciencialização Ambiental, como novo
instrumento da Política de Gestão Ambiental; evadas a cabo acções de sensibilização nos domínios da
arborização, avaliação ambiental, gestão de resíduos, o Cidadão e Planeta, tendo beneficiado cerca de
4.851 pessoas;
ix) Realizado o acto central, do Dia Nacional do Ambiente, realizado no Município da Bibala, com a
inauguração do Centro Agro-Ecológico da Bibala no Namibe, onde serão desenvolvidas práticas de
agricultura sustentável e de agro-ecologia;
x) Participação do Sector na intervenção do surto epidémico que aconteceu durante os meses de Janeiro e
Fevereiro, no desenvolvimento de acções de sensibilização a população, através da feitura do sabão
artesanal como forma de criar competência e contribuir para melhoria da higiene daquela população.
Foram sensibilizadas cerca de 4.500 pessoas no municipio do Soyo entre população das ilhas afectadas,
estudantes e vendedores do mercado;
xi) Elaboração do Projecto-piloto do Protocolo de Nagoya (Educação e sensibilização ambiental), a ser
implementada no Uíge.
Medida de Política 1.3 - Promover o Reforço e Extensão das Aldeias Ecológicas.
Elaborados estudos sobre “Aldeias Ecológicas Modelo” e delimitada a área para a construção da primeira
“Aldeia Ecológica” do EBO, no Cuanza Sul.

140
Programa 2 – Programa de Educação e Capacitação para Gestão Ambiental
Medida de Política 2.1 - Promover a Sensibilização, Educação e Formação das Populações nos Diferentes
Domínios do Ambiente.
i) Elaborado o Programa Nacional de Educação, Formação e Consciencialização Ambiental, como novo
instrumento da Política de Gestão Ambiental; Levadas a cabo acções de sensibilização nos domínios
da arborização, avaliação ambiental, gestão de resíduos, o Cidadão e Planeta, tendo beneficiado cerca
de 4.851 pessoas;
ii) Realizada a 5ª Edição da Feira Internacional de Tecnologias Ambientais, para sensibilizar os diferentes
Sectores do País. A Feira decorreu sob o lema: “Promover as Normas Ambientais em Todos os Sectores
da Economia” e contou com a participação de 4.920 pessoas e 40 empresas de energias renováveis;
iii) Elaborado o Programa Nacional de Educação, Formação e Consciencialização Ambiental, como novo
instrumento da Política de Gestão Ambiental; Levadas a cabo acções de sensibilização nos domínios
da arborização, avaliação ambiental, gestão de resíduos, o Cidadão e Planeta, tendo beneficiado cerca
de 4.851 pessoas;
iv) Realizada a 5ª Edição da Feira Internacional de Tecnologias Ambientais, para sensibilizar os diferentes
Sectores do País. A Feira decorreu sob o lema: “Promover as Normas Ambientais em Todos os Sectores
da Economia” e contou com a participação de 4.920 pessoas e 40 empresas de energias renováveis;
v) Realizados os seguintes eventos:
a) Campanhas de Educação Ambiental, nas 18 províncias, com destaque para 46 palestras, realizadas
em 39 localidades adjacentes ao Parque Nacional do Maiombe, bem como na Centralidade do
Kilamba, acções de educação e consciencialização ambiental; “Plano de Gestão de Resíduos” para
os comerciantes instalados da província do Zaire;
b) Campanhas de Sensibilização Ambiental, em 14 Províncias (Lundas Norte e Sul, Kwanza Norte e
Sul, Huambo, Malanje, Huíla, Moxico, Namibe, Bengo, Zaire, Cabinda, Uíge e Bié) com destaque
para 217 palestras (realizadas em todas as Províncias com excepção a da Lunda Norte), 55
campanhas de limpeza, 176.240 árvores plantadas (sendo 112.500 em Malanje, 50.779 no Huambo
e as restantes nas Províncias do Bié, Cuanza Norte, Moxico, Lunda Sul e Lunda Norte) e um total
de cerca de 2.022.986 beneficiários;
c) Seminários de capacitação sobre gestão da biodiversidade, e sobre a contribuição da biodiversidade
na economia angolana e o conflito homem animal;
d) Workshops de apresentação do Projecto- Piloto para, o melhoramento da qualidade da água para
consumo na província do Huambo; de apresentação dos trabalhos desenvolvidos pelo Centro de
Ecologia Tropical e de Alterações Climáticas (CETAC), sobre a Preservação da Camada de Ozono
e sobre Biodiversidade e Promoção do Turismo;
vi) Elaborado o Programa Nacional de Educação, Formação e Consciencialização Ambiental, como novo
instrumento da Política de Gestão Ambiental; Levadas a cabo acções de sensibilização nos domínios
da arborização, avaliação ambiental, gestão de resíduos, o Cidadão e Planeta, tendo beneficiado cerca
de 4.851 pessoas;
vii) Realizado o acto central, do Dia Nacional do Ambiente, realizado no Município da Bibala, com a
inauguração do Centro Agro-Ecológico da Bibala no Namibe, onde serão desenvolvidas práticas de
agricultura sustentável e de agro-ecologia;

141
viii) Acção de sensibilização “Pedalada Ecológica” em Luanda bem como 24 palestras nas diferentes áreas
de conservação: (3) no Parque da Quiçama sobre a “Importância da Preservação dos Recursos”; (4) no
Parque de Chimalavera nas comunidades de Chicuhumduli, Canquengo, Chipupa e Canbongue sobre
a “Importância da Proteção da Fauna e Flora”; (1) no Parque de Bicuar; (10) no Parque do Maiombe
palestras de auscultação às comunidades residentes no Maiombe e áreas adjacentes sobre o “Fomento
do Ecoturismo e os Benefícios para as Comunidades”; “Conflito Homem-animal”; “Caça Furtiva e
Garimpo da Madeira”; assim como 2 seminários dos quais 1 sobre “Interpretação do Código Disciplinar”
e Conduta do Fiscal” e o outro sobre “Lei de Crimes Ambientais” e (6) no Parque do Luengue-Luiana
palestras com a participação dos Sobas da região, com o objectivo de esclarecer aos populares sobre
as consequências das queimadas, tendo beneficiado um total de participantes de 857 membros das
comunidades. Realização de cerca de 75 palestras e campanhas de Limpeza (com um total de 2.230
participantes), sobre vários temas ligados ao Ambiente, nos Parques Nacionais da Quiçama,
Chimalavera, Bicuar, Maiombe, Luengue-Luiana e Mavinga;
ix) Debates televisivos semanais nos programas Janela Aberta, Zap Viva e Mais Opinião, no âmbito das
Celebrações do Dia Mundial da Educação Ambiental e Dia Nacional do Ambiente, comemorado o 31 de
Janeiro;
x) Palestra, sobre Gestão de Resíduos e o Papel da Sociedade na Protecção do Ambiente;
xi) Assegurada a participação na Mesa Redonda sobre “A visão da África sobre o Ambiente” numa
promoção do Centro Cultural Angola e Brasil, através da Associação de Defesa do Ambiente, Folha
Verde;
xii) Participação do Sector na intervenção do surto epidémico que aconteceu durante os meses de Janeiro
e Fevereiro, no desenvolvimento de acções de sensibilização a população, através da feitura do sabão
artesanal como forma de criar competência e contribuir para melhoria da higiene daquela população.
Foram sensibilizadas cerca de 4.500 pessoas no municipio do Soyo entre população das ilhas afectadas,
estudantes e vendedores do mercado.
xiii) Publicado o 2º e o 3º número da revista Cientifica do Centro de Ecologia Tropical e Alterações Climáticas
(conclusão da revisão dos artigos, impressão e publicação da revista), bem como o livro de práticas
Sobre Ecologia dos Ecossistemas (arrumação e descrição das práticas e apresentação do 1º draft
durante o 1º semestre de 2018);
xiv) Realizado um encontro de trabalho com a Missão de Serviço em Angola dos Consultores Internacionais
do PNUD, para o Programa de Eliminação Progressiva dos Hidroclorofluorcarbonos (HPMP).
Medida de Política 2.2 - Formação de Multiplicadores Ambientais.
i) Realizadas as seguintes formações: a) “Normas ambientais sectoriais”; b) “Sistema de informação
geográfico”; c) “Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR)” para a continuidade das acções
de elaboração do Plano Estratégico sobre Águas Residuais; d) Técnicas para o Laboratório físico-
químico do Centro de Análise de Poluição e Controlo Ambiental; Realizada a Formação de Formadores
sobre Educação de Gestão de Resíduos, na sede do Governo Provincial de Luanda;
ii) Realizadas as seguintes formações: a) “Normas ambientais sectoriais” para 19 técnicos; b) “Sistema de
informação geográfico”, para 17 técnicos; c) “Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR)” para
a continuidade das acções de elaboração do Plano Estratégico sobre Águas Residuais; d) Técnicas para
o Laboratório físico-químico do Centro de Análise de Poluição e Controlo Ambiental;

142
iii) Assegurada a participação na formação sobre Técnicas de Gestão Florestal em harmonia com o
Ambiente Tropical e Subtropical; Auditoria Ambiental e Sistema de Gestão financiado pelo BAD,
decorrido em Luanda, bem como no Curso de Investigação Criminal da Vida Selvagem e no Workshop
sobre o Combate ao tráfico de Marfim na SADC, realizados em Gaberone, Botswana;
iv) Realizado em Luanda, o ECOANGOLA-1º Salão Internacional da Biodiversidade e Ecoturismo, realizado
sob o lema: “A Luta Contra o Comércio Ilegal da Fauna e Flora Selvagens, Um dever de Todos”. O
Certame contou com 14 nacionais e 8 estrangeiros, e um total de 1.850 Visitantes;
v) Assegurado a participação no Fórum Angola – China, realizada em Luanda no mês de Novembro e teve
como objectivo a captação de investimento externo proveniente da China através de Parcerias de
financiamento entre as empresas Chinesas e Angolanas;
vi) Realizado o seguinte eventos: Seminário sobre Manuseamento de Equipamentos em identificação de
sustâncias que Empobrecem a camada de Ozono; Workshop técnico para o lançamento de
implementação do projecto “Programa de Carvão Sustentável em Angola através de uma abordagem da
Cadeia de Valor”;
vii) Efectuada a formação em Sistema de Gestão Documental sobre manuseamento de equipamentos
informáticos;
viii) Assegurada a participação na 20ª Reunião Conjunta das Redes de África dos Pontos Focais da
Convenção de Viena e Protocolo de Montreal, sobre Maximização dos benefícios climáticos através de
ganhos de eficiência energética;
ix) Realizado o Workshop, apresentação do primeiro draft da Estratégia Nacional de Alterações Climáticas,
o objectivo é a elaboração de uma proposta de Política/Estratégia Nacional de Alterações Climáticas;
x) Assegurada a participação na feira sobre material reciclado e desenho livre com criança durante o mês
de Junho;
xi) Realizado o seminário sobre Tecnologias Ambientais decorreu nas instalações do Anfiteatro do Centro
Aeronáutico de Instrução da ENANA, E.P, contou com participação com mais de 490 trabalhadores;
xii) Realizadas 56 palestras no âmbito da educação ambiental para mais de 7.151 palestrados;
xiii) Assegurada a participação de dois (2) técnicos na formação sobre gestão de resíduos, na República
do Japão;
xiv) Assegurada a formação de cinco (5) técnicos sobre qualidade e excelência no atendimento aos utentes,
na ENAD;
xv) Realizadas 8 palestras sobre boas práticas ambientais e uma Campanha de Limpeza; bem como as 4
visitas de auscultação em mercado, supermercados e hipermercado, sobre planos de gestão de
resíduos;
xvi) Realizadas no total 22 Acções de Formação, Capacitação e sensibilização ambiental, e 630.000
pessoas sensibilizadas com destaque para as acções de sensibilização no Soyo práticas de feitura de
sabão artesanal para criar competências e contribuir para melhoria da higiene daquela população.
Foram sensibilizadas cerca de 4.500 pessoas entre estas, população das ilhas afectadas pelo surto
epidemiológico, estudantes e vendedores de mercado; campanhas nacionais de consciencialização
ambiental e 25 cursos sobre tecnologias ambientais e desenvolver directivas para a aplicação das
mesmas, assim como a acção de Gestão Documental;
xvii) Realizadas formações técnicas nos cursos de Planeamento Programação e Controlo de Projectos
Públicos, Património; curso de pós-graduação e mestrado em ciências como biodiversidade, impacte
ambiental, alterações climáticas e gestão sustentável de terras, formações técnicas nas áreas de
línguas, estudos de impacte ambiental e leis ambientais totalizando 454 formados.

143
Programa 3 – Programa de Qualidade Ambiental
Medida de Política 3.1 - Formulação de políticas e legislação contra a poluição e qualquer acção nociva ao
ambiente.
i) Elaborado o Programa Nacional de Qualidade Ambiental, através de uma ampla consulta multissectorial,
estabelecendo as acções, metas e indicadores para o controle da qualidade dos solos, da água, do ar;
Elaborados mais de 80 instrumentos legais contra a poluição e qualquer acção nociva ao ambiente, com
destaque para aos seguintes diplomas: a) Decreto Presidencial sobre a Poluição das Águas Nacionais;
b) Decreto Presidencial sobre os Danos Ambientais; c) Revisão do Decreto Executivo sobre a Proibição
do Abate das Espécies Protegidas; d) Despacho Executivo que proíbe a Importação, Transporte e
Comercialização do Marfim e seus Artefactos em todo Território Nacional; e) Projecto de Decreto
executivo sobre a Importação e Exportação de Substâncias Químicas, de Animais Selvagens, Plantas,
Suas Partes, Derivados e Artefactos; f) Ante-projecto de Decreto Presidencial do Regulamento Geral da
Poluição Sonora; g) Decreto que aprova o regime de acompanhamento de perfuração da indústria
petrolífera; h) Decreto Executivo que estabelece as regras relativas à construção, exploração e
encerramento de aterros de resíduos resultantes da actividade extractiva;
ii) Prosseguidos os registos e licenciamentos de empresas que exercem a actividade na área de Gestão
de Resíduos, Tratamento de Águas e Águas Residuais; Revista a proposta de Lei sobre a Vida
Selvagem e Áreas de Conservação;
iii) Elaborados os Despachos que criam o Comité de Gestão de Políticas Ambientais Marinha; elaboradas
as Notas de Resolução sobre a Convenção de Minamata sobre o Mercúrio e o Acordo de Paris da
Convenção Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas;
iv) Publicados Decretos Executivos 291/16 de 28 de Junho que aprova o Regulamento Interno do Gabinete
de Comunicação Institucional e o Decreto Executivo 387/16 de 06 de Setembro que Proíbe o Comércio
de Animais Vivos ou Abatidos ao longo das Estradas Nacionais e Terciárias em Todo o Território
Nacional;
v) Elaborados os seguintes Decretos: sobre a fiscalização em matéria de gestão de resíduos das
embarcações, aviões, comboios e outros meios de transporte, com a excepção aos transportes
rodoviários; Decreto Executivo que estabelece o regime jurídico a que fica sujeito o licenciamento da
instalação e exploração para recuperação, valorização e eliminação de resíduos;
vi) Elaborada a Proposta do Plano de Gestão Resíduos Simplificado (PGRS);
vii) Prosseguida a elaboração do projecto de Decreto Presidencial que aprova o Regulamento que
estabelece as regras, de produção, exportação, reexportação e importação de substâncias com elevado
potencial de aquecimento global;
viii) Assegurada a Informação sobre a Convenção de Viena e do Protocolo de Montreal na República de
Angola;

144
ix) Elaborados 5 instrumentos legais de qualquer acção nociva ao ambiente, com destaque para aos
seguintes diplomas: a) Decreto Executivo conjunto que aprova o Paradigma de Contrato de
Programa para o Fomento do Ecoturismo nas Áreas de Conservação de Angola; b) Decreto
Executivo conjunto que aprova o caderno de Encargos para a Construção de Infra-estruturas Básicas
para o Fomento do Ecoturismo nas Áreas de Conservação de Angola; c) Termo de Referência sobre
as Regras para a Construção e Instalação de Infra-estruturas Básicas e de Empreendimentos
Turísticos nas Zonas Protegidas; d) Despacho conjunto entre os Ministérios do Ambiente,
Agricultura, Interior sobre o Projecto de Despacho que cria a Brigada Conjunta para a Fiscalização
das actividades relacionadas com a Exploração Florestal e Caça Furtiva; d) Decreto Executivo nº
433/16, de 26 de Outubro: Para efeitos de validação o Certificado da Convenção sobre o Comércio
Internacional de espécies da fauna e flora selvagem ameaçadas de extinção (CITIES);
x) Elaborados 8 projectos de instrumentos legais, com destaque para os seguintes: a)Decreto
Executivo que aprova o regimento interno da Comissão Multissectorial; b) Decreto Executivo que
aprova a lista dos animais cuja caça é proibida em Angola; c) Projecto de Diploma que cria o Fundo
Social do Ministério do Ambiente; d) Decreto Executivo que aprova o Regulamento de Registo das
Associações de Defesa do Ambiente; e) Decreto Presidencial que aprova o Regulamento Geral dos
Parques Nacionais; f) Decreto Presidencial sobre o Regime Jurídico de Certificação Ambiental; g)
Decreto Executivo que aprova os Termos de Referência para a Construção e Instalação de Infra-
estrutura e Empreendimentos Turísticos, de restauração e similares nas áreas de protecção
ambiental; h) Decreto Executivo que aprova a instrução normativa nº1/2017, sobre as quotas e o
controlo das substâncias HCFS;
xi) Elaborado o Decreto Executivo que aprova o Regulamento de Auditoria Ambiental para certificação,
assim como a Base de Cálculos das Taxas Ambiental aplicável aos Projectos da indústria petrolífera;
xii) Realização de (79) pareceres de planos de gestão de resíduos, emissão de (10) licenças, efectuaram
(89) vistorias de constatação, campanhas de sensibilização (3), acções de fiscalização (107) que
resultou em (28) multas;
xiii) Prosseguida a elaboração e publicação de vários Diplomas com destaque para: Decreto Executivo
nº 249/17 de 25 de Abril, que aprova o regulamento de Auditoria para certificação;
xiv) Decreto Executivo nº 288/17 de 09 de Maio que aprova os termos de referência para a construção e
instalação de infra-estruturas e empreendimentos turístico;
xv) Elaborados os Despachos nº 210/07 de 03 de Maio que aprova e cria Autoridade Nacional para o
controlo de armas e desarmamento, abreviadamente por “ANCAD, Despacho nº 209/07 de 03 de
Maio que cria o grupo técnico para a organização do sistema estatístico dos indicadores ambientais
harmonizados os estratégias nacionais e globais e a agenda 2025, Despacho nº 222/17 de 11 de
Maio que cria o grupo Técnico para organização da 1ª conferência Internacional sobre o tema
“Ambiente e Segurança Energética;
xvi) Prosseguida a elaboração e publicação de vários Diplomas com destaque para: Decreto Executivo
nº 249/17 de 25 de Abril, que aprova o regulamento de Auditoria para certificação, Decreto Executivo
nº 288/17 de 09 de Maio que aprova os termos de referência para a construção e instalação de infra-
estruturas e empreendimentos turístico;
xvii) Em curso os Decretos Executivos e actualizações que aprova o “Modelo para elaboração dos Planos
de Gestão de Resíduos Simplificados”, o “Termo de Referência para elaboração dos Planos
Municipais de Gestão de Resíduos”, a “Taxa de Cobrança dos Planos de Gestão de Resíduos
Simplificados”, a “Taxa de Cobrança da Emissão de Pareceres de Exportação de Resíduos”, o

145
“Fornecimento de Sacos Plásticos pelos agentes económicos aos consumidores finais”, e a
“Transferência de Resíduos destinados à reutilização, a reciclagem e valorização”;
xviii) Elaboração de Decreto Executivo que aprova os Modelos de Uniformes para Fiscais das Áreas
Protegidas;
xix) Elaboração do Programa legislativo do Ministério do Ambiente para o período 2017-2022, do
Despacho que cria a Comissão Técnica para os Oceanos e Áreas Costeiras, do Despacho que cria
a Comissão Permanente para Avaliação e Monitorização de Projecto de grande envergadura e do
Despacho sobre a Unidade Técnica de Apoio ao investimento Privado do Ministério do Ambiente
(UTAIP- MINAMB), que deve colaborar com a (DNPAIA), Direcção Nacional de Avaliação de
Impactes, nos processos relativos ao Licenciamento Ambiental, conducentes a emissão, instalação
e de operação;
xx) Revisto o Ante-Projecto de Decreto Cites sobre a Importação, Exportação e Reexportação das
Espécies em Extinção e Suas Partes;
xxi) Decreto Executivo Conjunto nº 657/17, de 20 de Novembro que aprova os Modelos de Uniformes
para os Fiscais das Áreas Protegidas de Angola.
Medida de Política 3.2 – Reforço das tecnologias ambientais limpas para garantir uma melhor qualidade de
vida da sociedade.
i) Realizados diversos seminários e formações sobre Tecnologias Verdes; Normas, Certificação e Técnicas
Sectoriais Ambientais; Novas Técnicas de Refrigeração; Auditores de Qualidade do Ar no Interior das
diversas instalações; preservação da Camada de Ozono; utilização de produtos amigos do Ambiente,
tendo contado com a participação de 653 pessoas;
ii) Participação das empresas sedeadas na Zona Económica Especial (ZEE) e do Polo Industrial de Viana
(PIV) na Campanha Promocional da 5ª Edição da Feira Internacional de Tecnologias Ambientais
demonstrando as tecnologias limpas já implementadas a nível local;
iii) Realizado o Seminário Interno sobre apresentação de fluidos refrigerantes alternativos das substâncias
destruidoras da camada de ozono;
iv) Realizado o levantamento de dados dos fluidos refrigerantes alternativos das substâncias destruidoras
da camada de ozono; Elaborado o relatório de implementação da Convenção de Viena e Protocolo de
Montreal;
v) Participação no Seminário com Apresentação das Directrizes Ambientais do Pólo Agro Industrial de
Capanda; Participação no IIº Encontro Internacional de Tecnologias Ambientais, organizada pela
APEMETA;
vi) Elaborado o Relatório de Levantamento de Compilação de Dados das Substâncias Destruidoras da
Camada do Ozono, referente ao mês de Novembro de 2016.
vii) Actualização do Relatório de Inventário de Dados dos Alternativos das Substâncias que Empobrecem a
Camada de Ozono (SDO);
viii) Elaboração do Regulamento da Substância Hidrofluorcarbonos-HFCs; assim como a Instrução
Normativa de Quotas da Substância Hidroclorofluorcarbonos-HCFCs

146
ix) Participação na 39ª Reunião do Grupo de trabalho de Composição Aberta das Partes da Convenção de
Viena e Protocolo de Montreal, em Bangkok – Tailândia;
x) Participação na 20ª Edição da Feira Internacional de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação,
Aquecimento e tratamento do Ar (FEBRAVA) São Paulo, Brasil;
xi) Emitidas no total de 2.470 autorizações ambientais para a importação de substâncias que empobrecem
a camada de ozono. DP nº 153/11;
xii) Criadas quatro (4) Brigadas Multissectoriais composta pelo Serviço Nacional de Fiscalização Ambiental
(SNFA), Agência Nacional de Resíduos (ANR), e Órgão afecto ao Ministério do Interior; nomeadamente:
Especialistas do Departamento de Crime Organizado e Ambiente e Departamento de Delitos Económicos
da Direcção Provincial do Serviço de Investigação Criminal de Luanda, Especialistas da Direcção
Provincial do Serviço de Migração e Estrangeiros de Luanda e Agentes da Polícia da Ordem Pública dos
Comandos Municipais de Viana, Cacuaco e Talatona, no âmbito da fiscalização ambiental.
Medida de Política 3.3- Assegurar a monitorização e avaliação ambiental estratégica dos projectos e
respectivas auditorias e desenvolver um Sistema Nacional de Controlo de Indicadores Ambientais.
i) Criado o Instituto Nacional de Gestão Ambiental (INGA) e através do Instituto criou-se a Base de Dados
para a Monitorização Ambiental tendo efectuado a capacitação de funcionários para a monitorização
das medidas de mitigação dos danos ambientais e para realização das auditorias das entidades
públicas e privadas;
ii) Efectuada a troca de experiência com o sector privado no domínio de análises de qualidade de água
para fabrico de betão – Regras da NP EN 1008 – 2003, à luz do Decreto Presidencial nº 261/11 de 6
de Outubro;
iii) Efectuadas 141 acções de fiscalização e monitorização ambiental a diversos empreendimentos, dentre
os quais comerciais, hoteleiros, recolha de resíduos e de serviços de saúde, tendo-se constatado, no
Trimestre em análise, que mais de 25 estabelecimentos inspeccionados não possuíam um Plano de
Gestão de Resíduos;
iv) Prosseguida a formação e capacitação contínua de técnicos, em matérias de laboratório (físico química
e microbiologia) e realizados trabalhos de campo de monitorização ambiental dando resposta aos
incidentes de derrames pelo Centro de Análise de Poluição Ambiental- CAPA (Cabinda);
v) Realizadas recolhas e análises de amostras da água do mar, rios e estuários, 3 colheitas/Praia do
Chinga e Mangui, seco (65 análises realizadas), 8 colheitas no âmbito do monitoramento do perímetro
da construção do caio-porto (170 análises realizadas), na costa marítima de cabinda;
vi) Realizadas análises de amostra comerciais/empresa WONGOL- Group (9 análises realizadas) pelo
CAPA/físicas químicas, e 13/microbiologia foram realizadas pela AMBIÁFRICA/Luanda;
vii) Estabelecidos contactos com a TECNOVIA para esclarecimentos sobre o arranque das obras junto à
ravina situada próxima ao Centro de Análise de Poluição Ambiental;
viii) Recolha de amostras e realização de análises físico químicas para três entidades privadas que
recorrem aos serviços do Centro de Análises de Poluição Ambiental (CAPA) em Cabinda;
ix) Efectuadas as deslocações nas praias de Tchississi, Mpuela, Tchiafu pequeno e Mandarin, e a praia
do Luvassa, para constatação da situação do aparecimento das tartarugas e para constatação da
dimensão do derrame ocorrido, respectivamente;

147
x) Efectuada a selecção dos parâmetros da água do mar que apresentaram alterações fora dos padrões
previstos no Dec. 261/11, de 6 de Outubro, (realce para o COBRE) preparação dos processos de
investigação científica de suporte técnico;
xi) Prosseguido o inquérito, junto da comunidade pesqueira sobre a situação nos últimos 20 anos das
espécies de peixes mais comuns no mar de Cabinda, visando estabelecer a possível ligação com os
constantes derrames de crude;
xii) Efectuadas visitas de constatação a (5) cinco fábricas;
xiii) Arranque do trabalho de implementação dos pré-requisitos identificados e exigidos pela Chevron para
acondicionar o G.C (Gás Cromatógrafo) e o ICP (Espectrómetro de Massa Iónica Acoplada);
xiv) Construção da rampa onde serão movimentadas as botijas de gás de suporte ao GC e ao ICP
(hidrogénio, hélio e árgon);
xv) No âmbito da Monitoria e Controlo Ambiental M&CA foram feitas dezasseis (16) visitas no perímetro
de construção do Caio Porto;
xvi) Realizadas análises de amostra comerciais/empresa WONGOL- Group (9 análises realizadas) pelo
CAPA/físicas químicas, e 13/microbiologia foram realizadas pela AMBIÁFRICA/Luanda;
xvii) Estabelecidos contactos com a TECNOVIA para esclarecimentos sobre o arranque das obras junto à
ravina situada próxima ao Centro de Análise de Poluição Ambiental;
xviii) Recolhidas amostras e realização de análises físico químicas para três entidades privadas que
recorrem aos serviços do Centro de Análises de Poluição Ambiental (CAPA) em Cabinda;
xix) Assegurada a participação nas visitas de Pré Licenciamento 203 e Pós Licenciamento 49, e visitas
de constatação 28 totalizando o total de 280 visitas efectuadas;
xx) Emitidas licenças de Instalação 167, licenças de operações 73 que totaliza 240 licenças;
xxi) Realizadas 4 consultas públicas, nos Sectores da Indústria, Petróleos, Urbanismo e Habitação.
Medida de Política 3.4- Implementar um Sistema de Gestão Ambiental Urbana (resíduos sólidos,
saneamento, ruído, ar, águas, etc.).
i) Criada a Agência Nacional de Resíduos como medida do Plano Estratégico de Gestão de Resíduos
Urbanos, com a responsabilidade de regulamentar e fiscalizar o Sistema Nacional de Gestão dos
Resíduos Urbanos;
ii) Publicado o Decreto Executivo que orienta a elaboração dos Planos Provinciais de Gestão dos
Resíduos Urbanos e o Manual de Recolha Selectiva para a capacitação dos órgãos locais e provinciais
na matéria de gestão dos resíduos urbanos;
iii) Elaborados instrumentos legais para promover o desenvolvimento de sistemas integrados de gestão
de fluxos específicos de resíduos (reciclagem de plástico, papel, pneus, alumínio e outros);
iv) Aprovado o Regulamento para Gestão dos Resíduos Hospitalares e Serviços de Saúde (Decreto 160/14
de 18 de Junho) e elaborado o Plano Estratégico de Gestão dos Resíduos Hospitalares;
v) Iniciado o Diagnóstico do Sistema da Estação de Tratamento de Águas Residuais, tendo-se efectuado,
para tal, visitas à Estação de Tratamento de Águas (ETA) Luanda Sudoeste, com o objectivo de avaliar
o modo de funcionamento da ETAR, no âmbito da elaboração do Plano Estratégico de Águas Residuais,
e a de Tratamento de Águas Residuais Industriais (ETARI) da empresa Refriango, para avaliar o
cumprimento das medidas de mitigação recomendadas na licença de instalação;
vi) Dinamizada a Unidade Técnica do Programa de Saneamento Total Liderado pelas Comunidades,
através do diagnóstico do estado ambiental do município da Matala - Huíla para auferir o progresso da
implementação do STLC e o funcionamento do estaleiro;

148
vii) Elaborado o mapa de Registo e Licenciamentos de Empresas que exercem a actividade na área de
Gestão de Resíduos, Tratamento de Águas e Águas Residuais;
viii) Instaurados 43 processos, dos quais 13 foram multados nos termos da lei, 8 orientados a elaborar o
Plano Geral de Resíduos, 11 não compareceram em audiência, foram notificados novamente, 9 foram
remetidos a consideração superior para melhor orientação e 2 foram encerrados;
ix) Efectuada a fiscalização em 47 empresas de Resíduos que, não possuem um Plano de Gestão de
Resíduos;
x) Instituídos 178 processos a nível das Províncias do Kwanza Norte, Malange, Uíge, Cabinda e Luanda
(com 171 processos, nas áreas da indústria, poluição das águas, construção civil e imobiliária, resíduos
e inertes);
xi) Realizadas actividades de monitoria a 19 Empresas a nível da capital do País;
xii) Realizadas visitas de monitorização e fiscalização a vários empreendimentos: 14 visitas nas áreas de
domínio Industrial, 4 para a prevenção da Poluição das Águas Nacionais, 7 no domínio do mobiliário e
construção civil e 8 no domínio mineira e inertes;
xiii) Assegurada a realização de 13 fiscalizações, três (3) das quais resultaram em acções de sensibilização;
xiv) Licenciadas e registadas o total de seis (6) operadoras de gestão de resíduos;
xv) Realizadas doze (12) visitas de constatação;
xvi) Realizadas 117 vistorias, das quais foram emitidos 112 pareceres favoráveis à emissão dos respectivos
certificados, bem como a emissão de 57 licenças para o exercício da gestão de resíduos;
xvii) Realizado o Workshop “Apresentação das Necessidades Urgentes de Adaptação nas Áreas Costeiras
(Chiloango, Barra do Dande, Longa e Bero) e reforço das capacidades em Angola”;
xviii) Prosseguido ao acompanhamento permanente da implementação do projecto RETESA;
xix) Assegurada a participação na 1ª reunião da equipa de trabalho (Task Team) dos Pontos Focais a
UNCCD da SADC para o Programa de Acção Subregional (SRAP), a margem do Workshop interativo
sobre a viabilidade para o desenvolvimento de um conceito de "Grande Muralha Verde" na Sub-região
da África Austral;
xx) Assegurada a participação no Workshop regional (Windhoek) para a Comunidade de Desenvolvimento
da África Austral (SADC) sobre a Iniciativa da Grande Muralha Verde para o Sahara e Sahel;
xxi) Assegurada a participação no Workshop com o tema “Ravinas”, organizado pela associação Vida pela
Vida-Bloco Verde, na sala de reuniões do Ministério da Agricultura e Florestas;
xxii) Concluído o inventário das instituições a envolver no processo “Definição de Metas Nacionais de
Degradação Neutra de Terra (LDN)” no âmbito da Convenção das Nações Unidas de Combate à
Desertificação (UNCCD);
xxiii) Realizadas actividades do projecto sobre a Monitorização da qualidade da água para consumo humano
com gau de satisfação da avaliação do projecto na 1º fase de 46,15%;
xxiv) Realizadas recolhas e 235 análises de amostras da água do mar, rios e estuários, 3 colheitas/Praia do
Chinga e Mangui, 8 colheitas no âmbito do monitoramento do perímetro da construção do caio-porto
na costa marítima de cabinda.

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Programa 4 – Programa de Conservação da Biodiversidade e Áreas de Conservação
Medida de Política 4.1 - Implementar um sistema de conservação terrestre e marinho.
i) Criado o Instituto Nacional da Biodiversidade e Áreas de Conservação e através do Instituto foram
admitidos mais de 318 fiscais ambientais com a responsabilidade de protecção e conservação dos
parques nacionais e reservas naturais (Maiombe, Chimalavera, Bicuar, Quiçama, Luengue-Luiana e
Mavinga, Cameia, Iona, Luanda e Ilhéu dos Pássaros);
ii) Prosseguido o estudo sobre o Plano de Conservação da Biodiversidade Marinha para a implementação
de um sistema nacional de conservação da biodiversidade marinha;
iii) Realizadas no Trimestre em análise, 80 patrulhas, nos Parques Nacionais do Bicuar, Maiombe,
Cangandala, Quiçama, e Mavinga, que resultaram na destruição de armadilhas e a apreensão de 3
cidadãos, dos quais 2 angolanos e 1 congolês democrata;
iv) Participação no Workshop Nacional de Angola sobre a Estratégia de Alocação de Água para a Bacia
Hidrográfica do Rio Cubango. O referido acto teve como objectivo a partilha de informação,
apresentação da metodologia e a recolha de contributo para a articulação das necessidades e requisitos
de Angola no contexto da Estratégia de Alocação de Água para a Bacia Hidrográfica do Rio Cubango
(BHRC);
v) Realizada de uma expedição aos Parques Nacionais do Bicuar e do Mupa, no âmbito do Projecto Chita.
O mesmo assenta no âmbito do memorando de entendimento assinado entre o MINAMB e a
Organização Panthera para a conservação das chitas e mabecos de Angola;
vi) Participação na 3ª Campanha de Monitoramento da Biodiversidade (a última campanha antes da fase
de enchimento) com uma equipa de especialistas, de formas a preencher as lacunas deixadas pelos
estudos anteriores no que concerne a alguns campos da Biodiversidade como a Herpetofauna (répteis
e Anfíbios), a Ictiofauna (Peixes), os mamíferos de pequeno porte e também da Flora;
vii) Prosseguida a elaboração do documento sobre a situação actual das áreas de conservação, assim
como o acompanhamento das mesmas;
viii) Elaboração dos Planos de Gestão e Negócios para os parques Nacionais da Quiçama, Bicuar,
Cangandala, Luando e Maiombe;
ix) Assegurada a participação nas actividades de expedição herpetológica na província de Namibe e
recolhidas amostras em 4 zonas: Serra da Neve, Bibala, Salondjamba e sul do Virei;
x) Assegurada a participação no Workshop de elaboração do Plano de Acção Nacional para a
Conservação da Chita e Mabeco, com objectivo de recolher informações referentes a distribuição da
Chita e Mabeco em Angola;
xi) Participação no curso de Elaboração de Planos de Negócios para as Áreas de Conservação que
decorreu no Centro de Investigação Científica Lajuma em Polokwane, África do Sul;
xii) Participação no programa de montagem e monitorização dos observatórios e da formação e
capacitação em técnicas de levantamento de vegetação;
xiii) Participação na Visita Pública e Auscultação da Adenda do EIA da Barragem de Laúca para o
Licenciamento do Projecto de Piscicultura, com vista a contatar in loco os processos ambientais
descritos na Adenda do EIA de Laúca;
xiv) Participação no Training Workhop sobre o Projecto de Conservação Alargada da Chita e do Mabeco
(cão selvagem africano), contou com apresentações relacionadas a temática e spoor surveys realizadas
nos Parques Nacionais de Silmaugiro e Seringeti em Arusha- Tanzânia;

150
xv) Levantamento da biodiversidade animal contida em alguns Parques Nacionais com vista a estabelecer-
se uma linha de base com as espécies existentes, foi concluído a contagem no Parque Nacional do
Iona, e foram estabelecidos os termos de referência para a contagem nos Parques Nacionais da
Cameia, Luengue-Luiana, Maiombe, Luando e Mupa;
xvi) Realizadas no Trimestre em análise, 78 patrulhas, nos Parques Nacionais do Bicuar, Maiombe,
Cangandala, Quiçama, que resultaram na destruição de um total de 26 armadilhas e consequentemente
63 apreensões;
xvii) Participação no segundo encontro do grupo técnico do MSP e EBSA´s no âmbito do Projecto
MarisMag/BCC constatou-se a necessidade de melhoramento, sobretudo no cômputo de acções de
gestão do ecossistema marinho e costeiro;
xviii) Realizado um total de 96 patrulhas que resultaram na apreensão de vários recursos com destaque de
1 armado tipo caçadeira e 3 munições do parque como madeiras em Maiombe e a destruição de 34
armadilhas no Bicuar, Mavinga Luengue – Luiana e Cangandala;
xix) Efectuado o acompanhamento do processo de aprovação da legislação sobre Leis sobre a carreia dos
Fiscais, Lei sobre o estatuto remuneratório dos Fiscais e lei sobre as Áreas de Conservação; bem como
do processo de assinatura e Implementação do Memorando de Entendimento sobre a gestão da Áreas
de Conservação Transfronteiriça do Iona/Skeleton Coast.
Medida de Política 4.2 - Promover a investigação científica e aplicada na área da biodiversidade.
i) Dinamizados os Métodos de Contagem de Aves Aquáticas, bem como o documento de Lições
Aprendidas e Perspectivas para o Futuro da Investigação e Conservação, ambos efectuados no âmbito
do Seminário sobre Acordo para a Conservação de Aves Migratórias de África (AEWA), nos Países
Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) com a participação de 35 Técnicos e do Workshop
sobre "Biodiversidade em Angola”;
ii) Assinado o acordo de cooperação entre a Universidade Técnica de Dresden (TUD) e o INBAC, para o
estudo da Biodiversidade Angolana;
iii) Produzidos vários artigos científicos, com destaque para o estudo sobre a “Riqueza e abundância de
aves em dois ecossistemas do Huambo”, bem como sobre a “Caracterização e avaliação da
degradação de nascentes em Huambo”;
iv) Concluídos os estudos da Lagoa do Carumbo (Lunda Norte), da Serra do Pingano (Uíge) e floresta da
Cumbira (Cuanza Sul), no âmbito do alargamento da Rede de Áreas de Conservação em Angola;
v) Realizada a captura 52 novas espécies endémicas (cobras, sapos, rãs, lagartos e ratos) na nascente
do rio Cuíto no Cuando Cubango e Moxico, pelo Instituto Nacional da Biodiversidade e Áreas de
Conservação, em parceria com a National Geographic, para a sua catalogação como novas
descobertas no universo de espécies raras;
vi) Elaborado o Diagnóstico preliminar da Situação Actual das Áreas de Conservação existentes;
vii) Realizada a quarta operação de captura da Palanca Negra Gigante (Hippotragus niger variani), que
visou a colocação das coleiras de localização. Coordenada pela Fundação Quiçama em colaboração
com o Ministério do Ambiente através do INBAC;
viii) Em curso a segunda fase de levantamento dos carnívoros de Angola na província de Cuando Cubango
(Parques Nacionais do Luengue-Luiana e Mavinga). A primeira fase foi feita na província do Namibe,
no Parque Nacional do Iona;
ix) Participação na visita de troca de experiência no âmbito da Área Transfronteiriça de Conservação
Kavango Zambeze (ATFC KAZA) no Parque Nacional do Luengue-Luiana na Comuna da Jamba;

151
x) Efectuado o levantamento no Parque Nacional do Bicuar “nas actividades que incluem estações
acústicas, transectos noturnos, camera trap e registo de observações;
xi) Concluída a construção dos Centros Agro-Ecológicos, nomeadamente, Cabinda e Chipipa (Huambo)
e Bibala (Namibe);
xii) Iniciada a Construção do Instituto Nacional da Biodiversidade no quadro do Projecto de Apoio ao
Sector;
xiii) Realização da 2ª contagem sistemática de aves aquáticas, nas províncias de Benguela e Namibe;
xiv) Participação na visita de troca de experiência no âmbito da Área Transfronteiriça de Conservação
Kavango Zambeze (ATFC KAZA) no Parque Nacional do Luengue-Luiana na Comuna da Jamba;
xv) Efectuado o levantamento no Parque Nacional do Bicuar “nas actividades que incluem estações
acústicas, transectos noturnos, camera trap e registo de observações;
xvi) Realização da 2ª contagem sistemática de aves aquáticas, nas províncias de Benguela e Namibe;
xvii) Participação na 13ª Conferência da Associação Africana de Herpetologia, com apresentações de
vários trabalhos no dóminio da herpetofauna por especialistas, professores e estudantes de
diferentes Intituições mundiais, em Bonamanzi, Kwazulu Natal (África do Sul);
xviii) Efectuada a Inventariação de 1.244 toneladas de marfim apreendido em Angola e aprovado o acto
solene de queima de marfim no quadro das realizações do Dia Mundial do Ambiente que foi
albergado em Angola em 2016;
xix) Efectuou-se o mapeamento das Nascentes do Município Sede da Província do Huambo (trabalho de
campo concluído) e do Planalto (trabalho de campo em execução);
xx) Concepção e montagem de um biodigestor para a produção de biogás e de um biofertilizante líquido
(em curso);
xxi) Estudo preliminar para a requalificação da Estufa-Fria (em curso);
xxii) Estudo das características dasométricas, índices de biodiversidade e sequestro de carbono de um
ecossistema florestal da Chianga (trabalho de campo concluído);
xxiii) Elaborados projectos de conservação dos grandes macacos e de conservação das espécies
ameaçadas (elefante, leão, girafa, rinoceronte, pangolim, papagaio cinzento, etc.);
xxiv) Elaborada a Proposta da Lista Vermelha de espécies de Angola;
xxv) Realizado o Simpósio Nacional das Áreas de Conservação Transfronteiriças de Angola;
xxvi) Criado o sistema de proteção dos tanques de pisciculturas e aquisição de câmaras frigoríficas para
os 03 centros Agro-ecológicos do Namibe, Cuando Cubango e Cabinda.

91. O desenvolvimento das actividades no período permitiu que se apresentassem os seguintes


resultados nos “indicadores de objectivos” do sector:

152
Tabela 15. Nível de Execução das Metas do Ambiente
Sector do Ambiente
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2 0 1 3 -2 0 1 7

Indicador es
A no de Gr au de
P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução
B ase Execução ( % )

1. Nº de aldeias
ecológicas (existentes) 3 3 0 3 0 3 0 3 0 3 0 15 0 0,00
(F)
2. Nº Campanhas de
educação, sensibilização
4 2 82 3 1.243 2 165 3 8.286 2 206 12 9.982 83 183,00
e formação das
populações (F)
3. Nº de Beneficiários de
Educação, Sensibilização 1000 500 72.936 600 1.716.619 500 222.539 600 734.222 500 69.380 2.700 2.815.696 104 285,00
e Formação (F)
4. Nº de Estações de
Tratamento de Resíduos
2 3 6 6 1 6 0 8 0 10 0 33 7 21,00
com Tecnologias
Ambientais (F)
5.Número de Projectos
com Impacte Ambiental 34 41 197 29 273 31 196 33 186 35 161 169 1.013 599,00
(aprovados) (F)
6. Nº de Parques
Nacionais e
9 ND 9 ND 12 ND 12 ND ND ND ND 0 33 N.A
Transfronteiriços
(existentes) (F)
7. Nº de Reservas
Naturais Integradas 2 ND 2 ND 2 ND 2 ND ND ND ND 0 6 N.A
(existentes) (F)
8. Nº de Áreas de
Conservação Terrestre 3 10 3 12 14 13 14 14 14 15 ND 64 45 70,00
(F)
9. Projectos de Eficiência
Energética e Captação 30 10 10 15 11 5 0 10 0 20 ND 60 21 35,00
de Carbono (F)
10. Projecto de Combate
à Seca e à Desertificação 1 1 1 ND 1 ND 1 ND ND ND ND 1 3 300,00
(F)
11. Parques Naturais
1 ND 1 ND 1 ND 1 ND ND ND ND 0 3 NA
Regionais (F)

Fonte: Ministério do Ambiente. (F) – Fluxos.

92. Como é dado a observar na tabela acima durante o período de implementação do PND 2013-
2017, o indicador 1 (N.º de aldeias ecológicas), não registou qualquer execução.
93. Relativamente aos indicadores 2 e 3 (N.º de campanhas de educação, sensibilização e
formação das populações e Nº de Beneficiários de Educação, Sensibilização e Formação),
cujos graus de execução atingiram valores extremamente elevados, tal facto deveu-se por
um lado pelas acções desenvolvidas pelo sector, e por outro justificado pela subavaliação
das metas.

153
2.2. Sectores de Infra-estruturas
2.2.1. Energia
OBJECTIVO
Aumentar e melhorar a qualidade do fornecimento de energia eléctrica para satisfazer as necessidades de
consumo induzidas pelo desenvolvimento económico e social do País e utilizar os recursos energéticos
nacionais de forma racional e com protecção ambiental.

94. Durante o período de implementação do Plano, o sector desenvolveu um conjunto de acções


direccionadas ao alcance dos seus objectivos, que são fundamentais para o relançamento da
actividade económica e a melhoria do bem-estar social da população, com destaque para: (i)
aumentar a capacidade de produção, com o recurso à recuperação e construção de novas
centrais hidroeléctricas e termoeléctricas, (ii) desenvolver a Rede Nacional de Transporte,
com a reabilitação e construção de linhas e subestações, incluindo a interligação Norte –
Centro – Sul, bem como para (iii) promover a reabilitação e construção de redes de
distribuição de energia eléctrica nas áreas urbanas, peri-urbanas e rurais, com o recurso a
soluções técnicas mais económicas. As acções e medidas de políticas executadas permitiram
que o sector obtivesse um grau de execução médio do objectivo geral na ordem dos 51,57%,
tal como traduzido pelos indicadores e nas seguintes acções:
Programa 1 - Expansão da Capacidade de Produção e Transporte de Energia Eléctrica
Medida de Política 1.1 - Assegurar a Reabilitação e Expansão da Rede Eléctrica Nacional.
i) Instalados 939 MW, até ao ano 2017, nas províncias de Benguela, Cuando Cubango, Cunene, Huambo,
Huíla, Namibe, Cabinda, Lunda Norte, Lunda Sul, Moxico e Luanda para o aumento da capacidade de
produção de energia eléctrica;
ii) Prosseguida a reabilitação da rede eléctrica nacional com vista assegurar a qualidade de transporte de
energia eléctrica.
Medida de Política 1.2 - Garantir a conclusão, reabilitação e desenvolvimento das acções de construção de
novas fontes de produção e sistemas de transporte.
i) Concluída a obra de aumento da capacidade térmica (19 MW), em Malange, as LT 60 KV Sumbe-
Cachoeiras-Congi e respectivas Subestações, bem como a Linha de Transmissão de 400 KV
Cambambe/Catete;
ii) Concluídas as obras de desvio do Rio Kwanza para construção da Barragem de Laúca (2.067 MW) e
prosseguida a construção da referida barragem, com uma execução física na ordem dos 96,0% e uma
previsão de conclusão para 2018;
iii) Concluída a Linha de Transporte 400 KV SE Laúca - SE Capanda Elevadora;
iv) Prosseguida a construção dos projectos do Lote A e B (Sistema de Transporte Associado ao A.H. de
Laúca), com as seguintes taxas de execução física:
a) Linha de Transporte 400 KV - SE Laúca - SE Cambambe (100,0%);

154
a) Linha de Transporte 400 KV - SE Laúca - SE Catete (73,46%);
b) Linha de Transporte 400 KV - SE Cambutas - SE Kilamba (2,24%);
c) Linha de Transporte 220 KV - SE Capanda - SE Malange (0,1%);
d) Linha de Transporte 110 KV – SE Cacuso – SE Calandula (0,15%);
v) Concluída a construção da segunda Central Hidroeléctrica de Cambambe (4x175 MW);
vi) Sistema de Transporte Associado ao A.H. de Cambambe 2:
a) Concluída a construção da Linha 220 Kv Cambambe/Gabela II;
b) Concluída a construção da Linha de Distribuição 60 Kv Cambambe-Dondo-Kassualala (incluída
a electrificação das localidades do Dondo, Cassualala e Massangano);
c) Concluída a Linha de Transmissão (LT) entre o Aproveitamento Hidroeléctrico (A.H) do Lomaum
e a sub-estação do Biópio e Benguela Sul;
vii) Prosseguidas as seguintes construções:
a) Central de Ciclo Simples do Soyo, com uma taxa de execução física de 80%;
b) Central de Ciclo Combinado do Soyo, com uma taxa de execução física de 52%;
viii) Projectos concluídos do Sistema de Transporte Associado do Soyo Fase A:
Linhas de transporte:
a) 400 KV para Soyo-N'Zeto 1, Soyo-N'Zeto 2, N'Zeto-Kapary 1, N'Zeto-Kapary 2, Kapari-Catete 1,
Kapari-Catete 2 e Catete-Viana;
b) 220 KV para Cambambe-Viana (Desvio para Subestação de Catete), Cambambe-Camama
(Desvio para Subestação de Catete) e Catete-Viana 220Kv (Desvio do Novo Aeroporto);
Linhas de distribuição:
c) 60 KV para Soyo-Soyo 1, KV Soyo-Soyo 60 KV 2; KV N'Zeto-N'Zeto Vila, dupla, KV Catete-Catete
Vila, KV Catete-Bom Jesus, KV Bom Jesus-Fábrica de Cimento CIF, KV Catete-Km 44-Aeroporto
Novo-ZEE (Linha aérea) e KV Catete-Km 44-Aeroporto Novo-ZEE (Linha subterrânea);
Subestações eléctricas:
d) Subestações de Transporte de Cambutas 220/400 KV, de Kapari 400/220 kV, de Viana 400/220
kV, de Catete 400/220 kV, de N'Zeto 400/220 kV, de Soyo 400/60 kV, de Kapari 220/60/kV, de
Catete 220/60/kV e de N'Zeto 220/60/kV;
e) Subestações de Distribuição de N'Zeto 60/15 KV Vila, de Soyo 60/15 KV Vila, de Bom Jesus
60/30 KV, de Catete Vila 60/30 KV e de ZEE 60/30 KV;
ix) Projectos concluídos do Sistema de Transporte Associado do Soyo Fase B:
a) Linha de Transporte 220 KV Nzeto - Mbanza Congo;
b) Subestação de Mbanza Congo 220/60 KV;
c) Linha de Transporte 220 KV Catete - Ramiros;
d) Subestação de Ramiros 220/60 KV;
e) Linha de Transporte 220 KV Catete – Camama;
x) Prosseguida a reabilitação dos Sistemas de Transporte Norte, Centro e Sul, com uma taxa de execução
física de 48%;

155
xi) Prosseguida a construção da Linha de Transporte 220 KV Gabela/Waku Kungo, com uma taxa de
execução física de 73%;
xii) Concluída a construção das Linhas de Transporte Camama/Morro Bento e Cacuaco- Boavista e as
respectivas Subestações.
Medida de Política 1.3 - Garantir a reabilitação e expansão das Redes de Iluminação Pública.
Concluída a 1ª fase da reabilitação e expansão das redes de iluminação pública, nas cidades de Lubango,
Namibe, Tombwa, Huambo, Luena, Saurimo, Dundo, Menongue, Kuito Kuanavale, Malange, Uíge, Kuito,
Caxito e Cabinda.
Programa 2 – Expansão da Capacidade de Distribuição de Energia Eléctrica
Medida de Política 2.1 -Assegurar a reabilitação e expansão da Rede Nacional de Transporte e Distribuição
de Energia Eléctrica.
i) Concluídos os seguintes projectos:
a) Reabilitação e expansão da rede eléctrica (MT/BT) das cidades de Mbanza Congo, Buco Zau e Belize;
b) Construção LT 60 KV entre as Centrais Térmicas de Fútila e Belize e Buco Zau;
c) Construção da LT 60 KV a partir do A.H. de Cambambe para as cidades do Dondo e Calulo e as
localidades de Cassualala e Massangano;
d) Reabilitação e expansão das redes eléctricas (MT/BT) das cidades do Uíge, Cuito, Luena e Cuito
Cuanavale;
ii) Realizadas várias acções de reabilitação e expansão das redes de distribuição, nas principais cidades e
municípios, tendo sido efectuadas cerca de 1.078.720 novas ligações, no período em análise;
iii) Concluída a construção de 9 subestações e, em curso, a construção de 5 subestações, na cidade de
Luanda.
Programa 3 – Electrificação Rural e Mini-Hídricas
Medida de Política 3.1 - Garantir a conclusão da reabilitação e desenvolvimento das acções de construção
de Pequenas Centrais Hidroeléctricas.
i) Apuradas 4 empresas para a construção de 4 Mini-Hídricas (Mbridge 16 MW, Nharea 3.6 MW, Liapeca
42 MW e Cuemba 8 MW);
ii) Concluída a elaboração de estudos e cadernos de encargos para a construção de Mini-hídricas
identificadas na zona Leste de Angola para o fornecimento de energia eléctrica às localidades isoladas;
iii) Concluído o levantamento de dados para o mapeamento do potencial solar eólico de Angola;
iv) Prosseguida a reabilitação da Mini-Hídrica do Cunje (1.5 MW) e a rede de distribuição de Camacupa.
Medida de Política 3.2 - Garantir a reabilitação e expansão das Redes de Iluminação Pública nas áreas
rurais.
i) Concluídos os projectos para a electrificação das sedes municipais de Dinge, Buco Zau e Belize, na
província de Cabinda, estando em curso as obras para a construção das redes de MT/BT;
ii) Concluída a 2ª fase do Programa Aldeia Solar;
iii) Concluídos os estudos, projectos e cadernos de encargo para a electrificação das sedes municipais e
comunais de 15 províncias;
iv) Concluída a electrificação das vilas do Nzeto e Soyo;
v) Prosseguido o processo de electrificação das cidades do Dondo, Massangano, Cassualala e Zenza;
vi) Iniciado o projecto de electrificação por painéis solares nas províncias de Cuanza Sul, Lunda Sul e
Cuando Cubango.

156
95. O desenvolvimento das actividades, no período de 2013-2017, permitiu que se
apresentassem os seguintes resultados nos “indicadores de objectivos” do sector:
Tabela 16. Nível de Execução das Metas da Energia
Sector da Energia
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2 0 1 3 -2 0 1 7
Grau de
Indicadores
A no execução
PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução
Base “Média”
(%)

1. Potência Total Instalada


1 917 2 486 2 020 2 861 2 220 3 561 2 354 5 828 3 129 7 879 4 068 7 879 4 068 51,6
(MW) (S)

2. Produção de
7 710 9 553 8 142 12 618 9 502 17 018 9 625 21 168 10 908 34 346 10 734 94 703 48 911 51,6
Electricidade (GWH) (F)
3. Energia Distribuída
6 554 8 120 7 107 10 725 7 971 14 465 8 383 17 993 9 054 29 194 8 946 80 497 41 461 51,5
(GWH) (F)
Fonte: Energia e Águas. (F) – Fluxos, (S) – Stocks.

96. Ao longo do período de implementação, os 3 indicadores de objectivo que compõem o


sector registaram graus de execução abaixo de 100%.
97. Os indicadores 1 (Potência Total Instalada) e 2 (Produção de Electricidade) registaram, ao
longo do período transcorrido 2013-2017, graus de execução de 51,6% e 51,6%,
respectivamente, não obstante a entrada em funcionamento do Alteamento da 2ª Central
Hidroeléctrica de Cambambe, bem como da Central Hidroeléctrica de Laúca, associados aos
problemas de escassez de chuva na região norte e sul do país.
2.2.2. Águas
OBJECTIVO
Promover, em bases sustentáveis, o abastecimento de água potável à população e de água para uso no sector
produtivo, bem como serviços adequados de saneamento de águas residuais.

98. O sector desenvolveu as suas acções com vista o alcance dos seus objectivos, que são
fundamentais para a melhoria do bem-estar das populações, bem como assegurar a oferta
permanente de água e melhorar a qualidade da sua prestação, garantindo o seu uso racional
e sustentável, dando particular atenção para: (i) Melhorar a qualidade do serviço de
abastecimento de água tanto nas zonas urbanas como áreas suburbanas e nas zonas rurais;
(ii) Assegurar a gestão integrada dos recursos hídricos, prosseguindo com a criação de
entidades de gestão das bacias prioritárias e a elaboração dos respectivos planos directores;
(iii) Prosseguir a construção de pequenos sistemas e pontos de abastecimento de água e
saneamento comunitário, nas áreas suburbanas e rurais; e (iv) Assegurar uma
eficiente gestão na exploração dos sistemas dando continuidade a criação de entidades
vocacionadas para o efeito e mediante o desenvolvimento institucional do sector. As acções
e medidas de políticas executadas permitiram que o sector obtivesse um grau de execução

157
médio do objectivo geral na ordem dos 69,37%, tal como traduzido pelos indicadores e nas
seguintes acções:
Programa 1 - Abastecimento de água às sedes de província e municípios mais populosos
Medida de Política 1.1 - Melhorar a qualidade do serviço de abastecimento de água tanto nas zonas urbanas
como áreas suburbanas de maior densidade demográfica.
i) Concluída a 2ª fase de reabilitação e reforço do sistema de abastecimento de água do Tombwa e de Caxito;
ii) Prosseguidas as obras de ampliação dos sistemas de abastecimento de água, nas cidades do Huambo,
Malanje, N´Dalatando, Luena, Lubango, Menongue, Uíge, Ondjiva, Namibe, Dundo, Saurimo, Kuito, Sumbe
e Luanda;
iii) Realizadas, até ao período em análise, cerca de 526.146 novas ligações, em Luanda, das 700.000
previstas, que corresponde a uma taxa de cumprimento de 75,16%;
iv) Em curso a expansão das redes de distribuição e ligações domiciliares, nas províncias do Uíge, Malange,
Cuanza Norte, Lunda Norte, Lunda Sul, Bié, Moxico, Huambo e Cunene;
v) Em curso as obras de reabilitação do sistema de abastecimento de água das sedes municipais de
Bolongongo, Lucapa e Cambulo, Maquela do Zombo, Calandula, Cangandala, Tomboco, Matala, Cahama,
Catabola, Virei, Bocoio, Quibala, Golungo Alto, Camabatela, Cacuso, Caculama, Ambriz, Gabela, Balombo,
Andulo, Chitembo, Dondo, Waku Kungo, Mussende, Cambunde-Catembo, Bailundo, Catchiungo,
Cazombo, Negage, Milunga, Chicomba, Belize, Gonguembo e Quirima;
vi) Concluída a reabilitação dos sistemas de Quibaxi, Calai e Cuito Cuanavale.
Medida de Política 1.2 - Promover a criação de empresas municipais de abastecimento de água e
saneamento.
i) Em funcionamento as empresas de gestão para os sistemas de abastecimento de água de Luanda,
Benguela, Lobito, Cunene, Uíge, Huambo, Malanje, Bié e Cuanza Norte;
ii) Criadas e em fase de instalação as empresas de gestão para os sistemas de abastecimento de água do
Cuanza Sul, da Lunda Norte, da Lunda Sul, do Bengo, de Cabinda, do Namibe e do Moxico.
Medida de Política 1.3 - Estabelecer uma adequada política de tarifas.
i) Aprovada a revisão tarifária para as províncias de Luanda e Benguela;
ii) Criado o Órgão Regulador do Serviço de Electricidade e Água.
Medida de Política 1.4 -Completar a implementação dos Gabinetes de Gestão das Bacias Hidrográficas
prioritárias.
i) Concluída a elaboração dos Planos de Gestão e Planos de Desenvolvimento dos Recursos Hídricos das
Bacias do Zambeze e do Cuanza;
ii) Homologados os contratos para a elaboração dos e Planos Gerais de Desenvolvimento dos Recursos
Hídricos das Bacias Hidrográficas do Bengo e Dande (30% de execução);
iii) Concluídos os Planos das Bacias do Cubango e Cuvelai;
iv) Aprovado o Estatuto Orgânico do Gabinete das Bacias Hidrográficas do Cunene, Cubango e Cuvelai
(GABHIC).
Medida de Política 1.5 - Aprovar e implementar o “Plano Nacional da Água”.
Concluído e aprovado o Plano Nacional da Água (PNA).

158
Medida de Política 1.6 - Actualizar os Planos Directores de abastecimento de água e saneamento de águas
residuais das cidades capitais de província e das sedes municipais.
i) Concluídos os Planos Directores de N´Dalatando, Saurimo, Catete, Huambo, Cuito, Malanje, Lubango e
Porto Amboim;
ii) Prosseguidos os serviços de consultoria para a actualização dos Planos Directores do Namibe para o
abastecimento de água e, em curso, a elaboração dos termos de referência para os Planos Directores do
Cunene e Caxito.
Medida de Política 1.7 - Assegurar a reabilitação e expansão dos Centros de Distribuição e Estações de
Tratamento de Água, com vista a garantir o abastecimento a diversas áreas urbanas, peri-urbanas e rurais,
incluindo o atendimento às urbanizações que integram o Plano Nacional de Habitação.
i) Construídas as Estações de Tratamento de Calumbo, Bom Jesus, Caxito, Capari, Kikuxi, Xangongo,
Menongue, Luena, Cuito Cuanavale, Calai, Quibaxi, Ombala do Rei do Bailundo e Missão Católica dos
Dembos;
ii) Reabilitada a Estação de Tratamento (ET) de Kifangondo e, em reabilitação, as ET Luanda Sul, Luanda
Sudeste e Ambriz;
iii) Concluída a construção de novos Centros de Distribuição em Ondjiva e Môngua e, em reabilitação, os
Centros de Distribuição da Maianga, Marçal, Cazenga e Benfica;
iv) Aprovado o Plano de Acção para garantir a melhoria contínua das condições de acesso ao fornecimento
de água potável – EPAL – E.P.
Programa 2 - Água para Todos
Medida de Política 2.1 - Prosseguir a construção de pontos de água e de pequenos sistemas e pontos de
abastecimento de água e saneamento comunitário, nas áreas suburbanas e rurais.
Concluídas obras que permitiram servir 373.110 habitantes, até ao período em análise, em decorrência da
construção de 225 pontos de água, bem como 193 pequenos sistemas de abastecimento de água, fixando a
taxa actual de cobertura da população servida com água potável em cerca de 68%.
Medida de Política 2.2 - Implementar um Programa Nacional de Monitorização da Qualidade da Água para o
Consumo Humano.
Elaboradas e aprovadas as normas e regulamentos referentes à Qualidade da Água para consumo humano,
bem como o Programa de Monitorização da Qualidade da Água.
Medida de Política 2.3 - Assegurar a monitorização efectiva da qualidade da água para consumo humano,
com elevado padrão, com níveis de atendimento de 70% nas zonas urbanas e 40% nas zonas rurais.
Construídos e apetrechados 5 laboratórios, dos 16 previstos, em Benguela, Huíla, Cuanza Norte, Lunda Sul,
em curso o da cidade do Uíge.
99. O desenvolvimento das actividades, no período de 2013-2017, permitiu que se
apresentassem os seguintes resultados nos “indicadores de objectivos” do sector:

159
Tabela 17. Nível de Execução das Metas das Águas
Sector das Águas
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2 0 1 3 -2 0 1 7
Grau de
Indicadores
execução
A no Base PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução
“Média”
(% )
1. Produção média de
água potável nas sedes
980 353 1 176,40 551,3 1 294,10 636,3 1 488,20 595,1 1 637,00 587,3 1 768,00 588,9 1 472,70 591,8 40,2
provinciais (mil m3/ dia)
(F)
2. Número de pontos de
6 467 6 667 4 963 6 867 5 216 7 117 6 272 7 337 6 417 7 637 6 439 7 637 6 439 84,3
água existentes (S)
3. Número de
chafarizes/Fontenários 3 910 4 880 5 225 5 900 5 927 7 820 6 901 8 620 7 252 9 320 7 420 9 320 7 420 79,6
construídos (S)
4. Número de pequenos
360 485 585 610 764 742 979 853 1 066 981 1 352 981 1 352 137,8
sistemas de água (S)
5. Número de furos de
5 807 5 984 5 807 6 161 5 683 6 383 6 272 6 578 6 440 6 844 6 495 6 844 6 495 94,9
água abertos (S)
6. Número de cacimbas
3 910 683 0 706 0 734 0 759 0 793 0 793 0 0
melhoradas (S)*
7. Taxa de cobertura da
população servida com 56 59 57 62 60 65 65 75 67 85 68 85 68 80
água (%) (S)
Fonte: Ministério da Energia e Águas. (F) – Fluxos, (S) – Stocks.

100. O indicador 1 (Produção média de água potável nas sedes provinciais) registou um grau de
execução de 40,2%, em decorrência da não implementação dos projectos do Bita e Kulonga.
101. O indicador 4 (Número de pequenos sistemas) registou, ao longo do período transcorrido
2013-2017, um grau de execução de 137,8%, devido à conclusão de novos sistemas com
recursos ao financiamento externo.

2.2.3. Construção
OBJECTIVO
Contribuir para o esforço de construção nacional, promovendo a reabilitação e a construção das
infraestruturas adequadas às necessidades do processo de desenvolvimento do País.

102. O sector desenvolveu um conjunto de acções nos domínios da construção e reabilitação de


infra-estruturas rodoviárias, da construção de edifícios públicos e monumentos e da
construção de infra-estruturas públicas, construídas em várias localidades do País. As acções
e medidas de políticas executadas permitiram que o sector obtivesse um grau de execução
médio do objectivo geral na ordem dos 28,50%, tal como traduzido pelos indicadores e nas
seguintes acções:
Programa 1 - Investimentos em Infra-estruturas Integradas
Medida de Política 1.1 - Assegurar a elaboração dos projectos de execução e a construção de infra-
estruturas integradas nas principais cidades do País.
Estudos concluídos:

160
i) Projectos para a 1ª fase da construção das infra-estruturas integradas nas seguintes localidades:
Calandula, Cabinda, Camabatela, Panguila, Catabola, Camacupa, Cunhinga, Caála, Cunje, Ondjiva,
Lubango, Caxito, Namibe, Cuimba, Tomboco e Nóqui;
ii) Projectos para a província de Cabinda (nomeadamente: Macro drenagem e Estabilização do Morro do
Tchizo, Fase 1, Ponte sobre o Rio Mboca);
iii) Projectos para a construção de Passagens de Peões, nas cidades de Cabinda e Benguela;
iv) Projectos para a construção de 104 Passagens desniveladas para peões, na cidade de Luanda.
Estudos em curso:
Projecto para a Construção de 12.000 fogos habitacionais para o realojamento do Morro do Tchizo.
Obras concluídas:
i) 1ª Etapa da 1ª fase da construção de infra-estruturas integradas do Soyo, do N´Zeto, de M’Banza
Congo, de Malanje e dos eixos estruturantes de Camama;
ii) Construção das Infra-estruturas integradas do Sector 1 do Panguila, e ao redor de 3 Pavilhões
Multiusos das cidades de Luanda, Malanje e Namibe;
iii) 1ª Etapa da 2ª fase de construção das infra-estruturas integradas das cidades de Benguela, Lobito
(Bairros da Luz e Benfica), Sumbe, Porto Amboim e Gabela;
iv) Construção de 4 Pistas aeroportuárias e respectivas infra-estruturas nas cidades de Ondjiva, Cuito,
Luena e Saurimo;
v) Construção de 3.000 casas sociais, na zona do Zango e 1.350 casas sociais no Panguila;
vi) Construção de Infra-Estruturas Integradas ao longo da Rua Ndunduma (ex. Rua das FAPLA), em
Luanda, com extensão de 1,24 Km;
vii) Requalificação das infra-estruturas da Praia da Nicha;
viii) Requalificação das Ruas Soba Mandume e Kicombo, nos troços de ligação da Avenida Ngola Kiluanje
e Kima Kienda, no Sambizanga - Zona 2A Pacotes (C);
ix) Construção de infra-estruturas de Viana Fase 1;
x) Construção das infra-estruturas do Lar do Patriota, fase 1A;
xi) Construção de equipamentos sociais no Sambizanga (SIAC, Escola Primária e Escola Secundária);
xii) Construção de infra-estruturas no Sambizanga, fase 1 na Zona da Marconi;
xiii) Reabilitação da Rua 12 de Julho, em Luanda;
xiv) Construção e apetrechamento do Cais do Tómbwa.
Obras em curso:
i) Protecção e estabilização das encostas da Boavista e Sambizanga;
ii) Infraestruturação e Requalificação da Avenida Lueji Anconda, Sambizanga zona 2A Pacotes (A+B);
iii) Construção de Infra-estruturas Integradas de Cabinda Fase 1 Etapa 2;
iv) Reabilitação de 15 Km das Vias secundárias e terciárias no Cuíto;
v) Reabilitação e Beneficiação de 5 ruas em Luanda (Rua da Brigada, Soba Mandume, Rua D do Benfica,
Talatona/Lar do Patriota e Ramal do Bom Jesus);
vi) Construção de passadeiras para Peões na Cidade de Luanda;
vii) Construção de Equipamentos Sociais e de infra-estruturas na Requalificação no Cazenga;

161
viii) Construção das seguintes infra-estruturas:
a) 2ª Etapa da 1ª fase das infra-estruturas integradas de Malanje, Nzeto, Soyo, Mbanza Kongo;
b) 2ª Etapa da 2ª fase das infra-estruturas integradas de Sumbe, Porto Amboim e Gabela;
c) Infra-estruturas do Lar do Patriota (Fase 2);
d) Marginal Sudoeste, Etapa 2;
e) Valas de Macro drenagem e Estabilização do Morro do Tchizo;
f) Vias do Casco Urbano da Cidade de Cabinda, numa extensão de 16,92 Km;
g) Infra-estruturas Integradas da Cidade de Cabinda (Fase 2);
h) 12.000 fogos habitacionais e respectivas infra-estruturas para o realojamento do Morro do Tchizo
Fase 1 (3.000 Fogos);
i) 500 Casas e respectivas Infra-estruturas em de Malanje, Uíge e Bié;
j) 450 Casas e respectivas Infra-estruturas em Luanda, Moxico e Cunene;
k) 550 Casas e respectivas Infra-estruturas em Luanda;
l) 3.000 Casas e respectivas Infra-estruturas em Luanda;
m) 1.168 Apartamentos em Luanda;
n) Infra-estruturas integradas de Caxito.
Obras paralisadas:
i) Construção do corredor de Infra-estruturas de Transporte Público BRT (R02 e R17) Lotes 1 e 3 Fase
1;
ii) Construção de 2.500 Casas sociais no Cunene, 5.000 casas sociais no Zango, e 500 casas sociais no
Huambo;
iii) Construção de Infra-estruturas para 5.000 casas no Zaire;
iv) Construção e apetrechamento do Cais do Porto Amboim;
v) Construção de Colectores de Esgoto das 5ª e 7ª Avenidas.
Medida de Politica 1.2 - Promover a construção de infra-estruturas nas novas centralidades.
Aguarda pela activação da linha de financiamento o projecto de construção de infra-estruturas urbanas para
10.000 fogos habitacionais na cidade do Kilamba.
Medida de Politica 1.3 - Promover a construção de Campus de Justiça.
Nenhuma acção realizada.
Medida de Politica 1.4 - Concluir a construção dos Campus Universitários em curso e promover a
elaboração de estudos e projectos para novos Campus Universitários.
i) Prosseguida a construção do Campus da Universitário de Cabinda;
ii) Concluída a 1ª fase da Construção do Campus Universitário de Luanda e finalizada a elaboração dos
estudos e projectos para a Construção da 2ª fase.
Medida de Politica 1.5 - Assegurar construção de equipamentos para a actividade cultural e desportiva.
Concluída a elaboração de estudos e projectos para a construção dos Campos Gimnodesportivos do
Sumbe, Ndalatando e Mbanza Kongo.

162
Programa 2 – Construção de equipamentos sociais e edifícios públicos
Medida de Politica 2.1 - Construção de Equipamentos Sociais no Zango.
Nenhuma acção desenvolvida.
Medida de Politica 2.2 - Construção de Palácios Municipais e Provinciais.
Obras concluídas:
i) Construção do Monumento ao Soldado Desconhecido, em Luanda;
ii) Construção do Palácio do Governador da Província do Cuanza Norte;
iii) Reabilitação do Edifício Sede do Governo da Província do Cuanza Sul e Administração Municipal de
Quilengues, na Huíla;
iv) Construção de Postos fronteiriços dos Municípios de Dirico e Cuangar, na província do Cuando
Cubango;
v) Construção das Casas protocolares do Dundo e Menongue;
vi) Construção de Residências para o Procurador e Juiz do Município do Icolo e Bengo;
vii) Construção do Edifício das Obras Públicas da Província do Cunene;
Obras em curso:
i) Reabilitação do Palácio do Governador do Cuanza Sul;
ii) Construção do Edifício Sede do Governo, do Comando da Policia e de um armazém do Governo da
Província de Cabinda.
iii) Restauro e Apetrechamento da Fortaleza de São Francisco de Penedo, em Luanda.
Medida de Politica 2.3 - Construção de Tribunais Municipais.
Concluída a construção do Tribunal e Procuradoria do Município de Icolo e Bengo, em Luanda.
Medida de Politica 2.4 - Construção de Assembleias do Povo Municipais.
Nenhuma acção realizada.
Medida de Politica 2.5 - Construção de Bibliotecas Provinciais e Municipais.
Concluída a construção das bibliotecas das cidades do Huambo e de Malanje.
Medida de Politica 2.6 - Construção de Novas Escolas.
Concluída a reabilitação das Escolas Comandante Bula e Comandante Dangereaux, no Huambo.
Medida de Politica 2.7 - Construção de novos Hospitais.
Em curso a elaboração de estudos e projectos para a reabilitação do Hospital da Missão Evangélica de
Caluquembe.
Programa 3 – Construção de novos corredores rodoviários estruturantes
Medida de Politica 3.1 - Construção das Estradas do Leste.
Obras Concluídas:
i) Província da Lunda Norte – Reabilitado um total de 591,91 km e 28 pontes:
a) Reabilitação da Estrada Xá Muteba/Cuango/Quimbonge;
b) Reabilitação da Estrada Quimbonge/Camaxilo/Xaua;
c) Reabilitação da Estrada Xaua/Catata;

163
d) Reabilitação da Estrada Lôvua/Dundo;
e) Reabilitação da Estrada Dundo/Desvio de Lucapa;
f) Construção de 10 Pontes sobre os rios (Cumbuto, Cuango I, Cuango II, Camaringa, Mubi, Cacote,
Lucola, Ndonga, Canduigi e Lué) no troço Xá Muteba/Cuango/Quimbonge;
g) Construção de 8 Pontes sobre os rios (Uhamba, Camaue, Camaxilo I, Camaxilo II, Cuengo, Lubalo,
Tchimbue e Luita) no troço Quimbonge/Camaxilo/Xaua;
h) Construção de 5 Pontes sobre os rios (Cuilo, Tchifua, Caluango, Luangue e Massai) no troço
Xaua/Catata;
i) Construção de 4 Pontes sobre os rios (Caluembe, Cambange, Salumuca e Tchipaca) no troço
Lôvua/Dundo;
j) Construção de 1 Ponte sobre o rio Lué no troço Dundo/Desvio de Lucapa.
ii) Província do Moxico – Reabilitado um total de 455,87 km e 18 pontes:
a) Reabilitação da Estrada Luena/Dala;
b) Reabilitação da Estrada Luena/Lucusse;
c) Reabilitação da Estrada Lucusse/Lumbala Nguimbo (Lote 1);
d) Reabilitação da Estrada Lumbala Nguimbo/Ninda (lote 2);
e) Reabilitação da Estrada Luau/Rio Sapo;
f) Reabilitação da Estrada Luvuei (Sachingando) /Rio Luio;
g) Arruamentos de Luau;
h) Construção de 5 Pontes sobre os rios (Mussuma, Nengo, Luce, Luati e Ninda) no troço Lumbala
Nguimbo/Ninda (lote 2);
i) Construção de 5 Pontes sobre os rios (Lumege, Luxhia, Chihinhi, Cassai e Chihumbue) no troço
Luena/Dala;
j) Construção de 7 Pontes sobre os rios (Luena, Mushimoji, Canaje, Lushivi, Luando, Lucocua e
Lucusse) no troço Luena/Lucusse;
k) Construção de 1 Ponte sobre o Rio Zambeze em Cazombo.
Obras em curso:
i) Província da Lunda Norte Reabilitação da Estrada Catata/Lôvua.
ii) Província da Lunda Sul: Reabilitação de Estrada Saurimo/Desvio de Lucapa; Reabilitação da Estrada
Saurimo/Dala.
Obras paralisadas:
i) Reabilitação da Estrada Biula/Muconda;
ii) Reabilitação da Estrada Lucusse/Lumbala Nguimbo (Lote 2)
iii) Reabilitação da Estrada Rio Sapo/Cazombo;
iv) Reabilitação da Estrada Cazombo/Lumbala Caquengue;
v) Reabilitação da Estrada Lucusse/Lumbala Caquengue;
vi) Reabilitação da Estrada Rio Luio/Lutembo/Lumbala Nguimbo;
vii) Reabilitação da Estrada Ninda/Neriquinha (Lote 3);

164
viii) Construção de 6 Pontes sobre os rios (Mizimba, Mulai, Ngulo, Mujunta, Cuando e Tchicove) no troço
Ninda/ Neriquinha (Lote3).
Medida de Politica 3.2 - Promover a construção de vias rápidas estruturantes.
Obras Concluídas:
i) Província de Luanda – Reabilitado um total de 21,46 km:
a) Reabilitação da Ligação Golfe/Futungo;
b) Reabilitação das ruas Kikajil/Mangueirinhas/Imetro;
c) Reabilitação do Acesso Oeste (Nova Vida);
d) Reabilitação da Estrada Rotunda da Boavista/Refinaria;
e) Reabilitação da Rua Alípio Makuéria;
f) Ligação da Estrada da SONILS / Via Expressa Luanda/Kifangondo;
g) Acessos ao Porto de Luanda;
h) Estrada da Sonils;
i) Construção de Elevado e acessos viários no Nó da Rotunda da Boavista e Construção
da Ponte sobre o Rio Soroca;
ii) Reabilitado um total de 2.007,55 km de estrada e 89 pontes na rede viária, no âmbito do Programa de
Reabilitação de Infra-estruturas Rodoviárias (PRIR);
iii) Província do Bengo – Reabilitado um total de 127,14 km e 9 pontes:
a) Reabilitação do Ramal do Ambriz;
b) Reabilitação da Estrada Caxito/N´Zeto (Lotes 1 e 2);
c) Construção de 9 Pontes sobre os rios (Canal Irrigação, Buia, Lifune, Ió, Viriúa, Onzo, Uezo,
Chinda I e Chinda II) no troço Caxito/N’Zeto – Lote 5;
iv) Província de Benguela – Reabilitado um total de 54,14 km e 4 pontes:
a) Reabilitação da Estrada Dombe Grande/Rio Equimina;
b) Construção de 4 Pontes sobre os rios (Macandanguelo Grande, Epuemba, Quissaile e Lua) no
troço Dombe Grande/Rio Equimina;
v) Província do Bié – Reabilitado um total de 75,72 km e 13 pontes:
a) Reabilitação da Estrada Andulo/Nharea;
b) Reabilitação da Estrada Mungo/Calucinga (Obra entre as províncias do Bié e Huambo);
c) Construção de 3 Pontes sobre os rios (Cune, Cunhinga e Duruma) no troço Andulo/Nharea;
d) Construção de 1 Ponte sobre o rio Mucuakuva no troço Mungo/Calucinga no Bié;
e) Construção de 4 Pontes sobre os rios (Cuanza I, Cuiva, Lusselei e Lialoa) no troço
Camacupa/Munhango pertencente ao contrato de 11 pontes nas Províncias de Cuando
Cubango, Huíla e Bié;
f) Construção de 5 Pontes sobre os rios (Camacupa I, Kukema II, Kukema III, Kukema IV e
Kukema V) no troço Camacupa/Umpulo pertencente ao contrato de 11 pontes nas Províncias
do Cuando Cubango, Huíla e Bié;
g) Reabilitação dos Arruamentos de Nharea.
vi) Província de Cabinda – Reabilitado um total de 158,10 km:
a) Reabilitação da Estrada Necuto/Conde Malonda;

165
b) Reabilitação da Estrada Buco Zau/Necuto;
c) Reabilitação da Estrada Buco Zau/Belize/Miconge;
d) Reabilitação da Estrada Buco Zau/Sanga Mongo;
vii) Província do Cuando Cubango – Reabilitado um total de 160,39 km e 6 pontes:
a) Reabilitação da Estrada Menongue/Rio Longa;
b) Reabilitação da Estrada Rio Cuelei/Menongue;
c) Construção de 1 Ponte sobre o Rio Cuelei no troço Rio Cuelei/Menongue;
d) Construção de 1 Ponte sobre o Rio Cubango na Caíla;
e) Construção de 4 Pontes sobre os rios (Cuelei, Luassenha, Cuchi e Cutato) no troço
Menongue/Cutato pertencente ao contrato de 11 pontes nas Províncias do Cuando Cubango,
Huíla e Bié.
viii) Província do Cuanza Norte – Reabilitado um total de 194,00 km:
a) Reabilitação da Estrada Negage/Rio Cochila;
b) Reabilitação da Estrada Rio Cochila/Lucala.
ix) Província do Cuanza Sul – Reabilitado um total de 138,00 km e 20 pontes:
a) Reabilitação da Estrada Sumbe/Ucu Seles/Conda/Gabela;
b) 20 Pontes no troço Sumbe/Ucu Seles/Conda/Gabela.
x) Província do Cunene – Reabilitado um total de 146,00 km:
a) Reabilitação da Estrada Humbe/Cahama;
b) Reabilitação da Estrada Ondjiva/Santa Clara;
c) Reabilitação da Estrada Ondjiva/Omala/Cuvelai, Troço: Omala/Cuvelai.
xi) Província do Huambo – Reabilitado um total de 50,16 km e 4 pontes:
a) Reabilitação da Estrada Mungo/Calucinga Obra entre as províncias do Bié e Huambo);
b) Construção de 3 Pontes sobre os rios (Tewa Tewa, Cuso e Keve) no troço
Bailundo/Cruzamento de Cassongue;
c) Construção de 1 Ponte sobre o rio Luvulo no troço Mungo/Calucinga no Huambo.
d) Reabilitação da Estrada Bailundo/São Miguel/Luvemba/Cruzamento Cassongue.
xii) Província da Huíla – Reabilitado um total de 80,09 km e 2 pontes:
a) Reabilitação da Estrada Colui/Jamba;
b) Reabilitação da Estrada Quilengues/Cacula;
c) Construção de 2 Pontes sobre os rios (Bamba e Colui) no troço Matala/Cutato pertencente ao
contrato de 11 pontes nas Províncias do Cuando Cubango, Huíla e Bié.
xiii) Província de Malanje – Reabilitado um total de 260,88 km e 2 pontes:
a) Reabilitação da Estrada Cacuso/Calandula,
b) Reabilitação da Estrada Calandula/Cuale/Massango,
c) Reabilitação da Estrada Dumba Cabango/Luquembo);
d) Construção de 1 Ponte sobre o Rio Lucala no troço Calandula/Cuale/Massango;
e) Construção de 1 Ponte sobre o Rio Jombo no troço Dumba Cabango/Luquembo.
xiv) Província de Namibe – Reabilitado um total de 271,38 km e 9 pontes:

166
a) Reabilitação da Estrada Chicolongilo/Bibala/Lubango;
b) Reabilitação da Estrada Namibe/Bentiaba/Desvio da Lucira;
c) Construção de 5 Pontes sobre os rios (Curoca, Mukongo, Bentiaba, Namangando e
Carujumba) no Troço Lucira/Namibe/Tómbwa;
d) Construção de 4 Pontes sobre os rios (Bibala, Kipamba, Humbia e Quilemba) no troço
Chicolongilo/Bibala/Lubango.
xv) Província do Uíge – Reabilitado um total de 183,13 km e 12 pontes:
a) Reabilitação da Estrada Macocola/Quimbele;
b) Reabilitação da Estrada Negage/Alfândega;
c) Reabilitação da Estrada Maquela do Zombo/Quimbata;
d) Construção de 5 Pontes metálicas provisórias sobre os rios (Loé, Lamba, Nzumba Kuengo,
Camani e Bio) na Província do Uíge;
e) Construção de 7 Pontes metálicas sobre os rios (Quingola, Luidi, Mafinda, Quimuanda,
Quimaza, Quimbungo e Lussanga) no troço Maquela do Zombo/Quimbata.
xvi) Província do Zaire – Reabilitado um total de 108,42 Km e 8 pontes:
a) Reabilitação da Estrada Caxito/N’Zeto (Lotes 3 e 4);
b) Construção de 8 Pontes sobre os rios (Fotova, Loge, Bonde, Muxixe, Sembo, Xinge, Luila e
Kelengue) no troço Caxito/N’Zeto (Lote 6).
c) Construção da Auto-estrada N’Zeto/Soyo (Pacote 4 – Ponte sobre o rio M’Bridge);

xvii) Projectos Prioritários Estruturantes


a) Construção da Ponte sobre o Rio Cambamba (Ponte Molhada) – Luanda;
b) Estrada de Acesso ao Cassaque (Kikuxi);
c) Nova Ponte sobre o Rio Giraúl de Cima;
d) Reabitação do Troço de Estrada Cuito Cuanavale/Samaria;
e) Construção da Nova Ponte sobre o Rio Cuito.
xviii)Concluídos 502,50 Km, no âmbito do Programa de Recuperação da Rede Terciária:
a) Capala/Chicuma/Casseque/Ganda (lote 2);
b) Quibaxe/Ambuíla (Lote 1);
c) Xandel/Mona;
d) Maria Teresa/Caquengue;
e) Cassoneca/Ganga Zuze/Caculo Cazongo/Kionzo;
f) Muxima/Demba Xilo;
g) Km 28 da EN 110/Demba Guila/Mucolo Mienga;
h) EN 100/Pousada da Quissama;
i) Pousada da Quissama/Mucolo;
j) Ramal da Quiminha + Acesso a Lalama;
k) Kuimba Luvaka/Kuimba/Serra da Kanda (Lote 2);
l) Tomboco/Lufico/M’Pala;
m) N’Zeto/Kindeje (Bessa Monteiro);

167
n) Soyo/Sumba;
o) Longondjo/Catabola.
Obras em Curso:
i) Obras e Intervenções Viárias ao NAIL (Novo Aeroporto Internacional de Luanda):
a) Execução do elevado no Nó Viário da Unidade Operativa e melhorias viárias da Via Expressa
Luanda/Viana (desde a Rotunda da Unidade Operativa/Cruzamento da Via Expressa);
b) Eixo Estruturante da EN-230, Troço: Viana/Novo Aeroporto Internacional de Luanda/Catete,
incluindo a Macro drenagem;
c) Eixo Estruturante da Via Expressa Cabolombo/Cacuaco – Execução dos Nós Viários da Via
Expressa com a Estr. do Camama e com o Acesso ao Zango e do Binário de Ligação da Estradada
do Camama com a Via Expressa até a Centralidade do Kilamba;
d) Construção da Estrada Via Expressa/Camama/Av. Pedro de Castro Van Dúnem “Loy”; Micro e
Macro drenagem; Elevado do Nó Viário da Rotunda do Cemitério do Camama e o Binário na Av.
Pedro de Castro Van Dúnem;
ii) Programa de Reabilitação de Infra-estruturas Rodoviárias (PRIR):
a) Reabilitação das Estradas Caiengue/Onzo/Muxaluando;
b) Reabilitação da Estrada Cunge/Camacupa;
c) Reabilitação da Estrada Cuito/Andulo;
d) Infra-estruturas da Região dos Dembos;
e) Construção da Auto-estrada N’Zeto/Soyo (Pacote 6);
f) Construção da Auto-estrada N’Zeto/Soyo (Pacote 7);
g) Construção da Auto-estrada N’Zeto/Soyo (Pacote 5);
h) Reabilitação da Estrada Maria Teresa/Dondo;
i) Reabilitação da Estrada São Pedro da Quilemba/Alto Dondo;
j) Reabilitação da Estrada Gabela/Quilenda;
k) Reabilitação da Estrada Cruzamento EN 120/Cassongue;
l) Reabilitação da Estrada EN 120 Alto Dondo/Desvio da Munenga;
m) Reabilitação da Estrada EN 120 Desvio da Munenga/Rio Quimone;
n) Reabilitação da Estrada EN 120 Rio Quimone/São Mamede;
o) Reabilitação da Estrada EN 120 São Mamede/Waco Kungo;
p) Reabilitação da Estrada EN 120 Waco Kungo/Ponte do Rio Keve;
q) Reabilitação da Estrada Catchiungo/Chinhama;
r) Reabilitação da Estrada EN 100 Caboledo/Ponte do Rio Longa;
s) Reabilitação da Estrada EN 100 Ponte do Rio Longa/Ponte do Rio Keve;
t) Reabilitação da Estrada EN 100 Ponte do Rio Keve/Sumbe;
u) Reabilitação da Estrada EN 100 Sumbe/Ponte do Rio Eval;
v) Reabilitação da Estrada EN 100 Ponte do Rio Eval/Ponte do Rio Culango;
w) Reabilitação da Estrada EN 100 Ponte do Rio Culango/Lobito;
x) Reabilitação da Estrada Mussolo/Dumba Cabango;
y) Reabilitação da Estrada Talamungongo/Mussolo/Cambundi Catembo;

168
z) Reabilitação da Estrada Caculama (Mucari)/Talamungongo;
aa) Reabilitação da Estrada Lucala/Cacuso;
bb) Reabilitação da Estrada Cacuso/Malanje;
cc) Reabilitação da Estrada Quitexe/Ambuíla;
dd) Reabilitação da Estrada Uíge/Calumbo/Dambi/Negage.
ee) Reabilitação da Estrada Conde/Ebo;
ff) Reabilitação da Estrada Cuima/Cusse;
gg) Reabilitação da Estrada Ondjiva/Omala;
hh) Reabilitação da Estrada Samba Caju/Banga/Quiculungo/Bolongongo;
ii) Reabilitação da Estrada Caconda/Chipindo;
jj) Reabilitação da Estrada Quibala/Mussende;
kk) Reabilitação da Estrada EN 280, Troço Cuchi/Cutato;
ll) Reabilitação da Estrada M’Banza Congo/Cuimba.
iii) Projectos Prioritários Estruturantes (Construção/ Reabilitação de Estradas):
a) EN100 e EN107 e dos Troço: Chongoroi/Cubal;
b) EN-100, Troço: Egito Praia Ligação com a Praia da Eva;
c) EN -250 Troço Cachingues/Chicala/Mutumbo;
d) EN-150, Troço: Camacupa/Ringoma/Umpulo;
e) Alto Sundi, Troço: Malongue Zau/Sanda Massala/Quissoqui (Miconge Velho);
f) EN-320-1, Troço: Cuso/Samba Lucala;
g) Mussende/Haco/Kienha;
h) EN-368, Troço: Cahama/Otchinjau;
i) EN-295, Troço: Xangongo/Calueque;
j) EN-170, Troço: Cambundi Catembo/Quitapa;
k) EN-104, Troço: Bibala/Lola;
l) EN-150, Troço: Alfândega/Caiongo/Cangola;
m) EN-160, Troço: Quimbianda/Buengas/Cuilo Futa;
n) EN-150, Troço: Sanza Pombo/Cuilo Pombo/Quimbianda;
o) EN-120/215, Troço: Uíge/Songo/Lucunga/Bembe;
p) EN-290, Troço Namibe (Entroncamento) /Virei;
q) EN-170, Troço Dala/Luma Cassai;
r) EN-230, Continuidade Via Expressa – Luanda/Viana/Catete;
s) EN-359, Troço Huambo (Entroncamento EN-352) /Sambo/Hungulo;
t) EN-372, Troço Ondjiva/Cuamato/Naulila;
u) EC-143, Troço Nharea/Gamba;
v) EN-250, Troço Luena/Leua/Lumeje;
w) EN-190, Troço Dundo/Nzaji;

169
x) EN-120, Troço Mbanza Congo/Madimba/Lucunga;
y) EN-174/260, Troço Luzi/Casssamba/Cangamba;
z) Estudo e construção para Reformulação do nó de Ligação Samba/Av. Pedro de Castro;
aa) EN-230, Troço Muriege/Chiluaje;
bb) EN-243, Troço Waco Kungo/Sanga;
cc) EN-103, Troço Bibala/Caitou/Camacuio
iv) Projectos Prioritários Estruturantes (Construção de Infra-estruturas): Construção da Passagem
Desnivelada do CFL, cruzamento Av. Hoji Ya Henda;
v) Trabalhos de conservação e manutenção de 1.104 km da rede fundamental.

Obras paralisadas:
i) Obras inseridas no Programa de Reabilitação de Infra-estruturas Rodoviárias (PRIR): construção da
Nova Ponte sobre o Rio Kwanza na Barra do Kwanza;
ii) Vias Estruturantes de Luanda:
a) Reabilitação da Quinta Avenida;
b) Construção da Marginal sudoeste-2ª Etapa
c) Reabilitação da Sétima Avenida;
d) Reabilitação da Estrada Viana/Calumbo;
e) Ampliação da Estrada Camama/Viana.
iii) Obras inseridas no Programa de Reabilitação de Infra-estruturas Rodoviárias (PRIR):
a) Reabilitação da Estrada Pango Aluquém/Cazua/Cerca/EN 120;
b) Reabilitação da Estrada Dinge/Necuto (Ponte sobre o Rio Luali);
c) Reabilitação da Estrada Caiundo/Savate, troço: Caiundo/Mbalachau;
d) Reabilitação da Estrada Caiundo/Savate, troço: Mbalachau/Savate;
e) Alargamento do Alto Dondo/Morro do Binda;
f) Reabilitação de 5 pontes no troço Cusse/Caluquembe;
g) Reabilitação do troço Caculama/Quela/Cunda dia Base;
h) Reabilitação da estrada Mbanza Kongo/Mpala/Nóqui mais acesso fronteira do Luvo - Lote 1;
i) Reabilitação da estrada Mbanza Kongo/Mpala/Nóqui mais acesso fronteira do Luvo - Lote 2;
j) Reabilitação da Estrada Cuimba/Buela;
k) Reabilitação da Estrada Mbanza Kongo/Cuimba/Buela;
l) Reabilitação da Estrada Ucu Seles/Amboiva/Cassongue;
m) Reabilitação da Estrada Buco Zau/Belize/Miconje, Troço Belize/Luali;
n) Reabilitação da Estrada Ucu Seles/Atome;
o) Reabilitação da Estrada Desvio da Lucira/Lucira;
p) Reabilitação da Estrada Namibe (Sacomar)/Desvio do Lubango e acesso a Baía das Pipas;
q) Reabilitação da Estrada Rio Equinima/Lucira;

170
r) Reabilitação da Estrada Desvio do Ambriz/Bela Vista;
s) Reabilitação da Estrada Bela Vista/Nambuangongo;
t) Reabilitação da Estrada Muxaluando/Intersecção EN 120;
u) Reabilitação da Estrada Quibaxe/Coxe/Quiage;
v) Reabilitação da Estrada Aldeia Nova/Quiage/Quiquiemba;
w) Reabilitação da Estrada Conde Malonda/Ganda Cango;
x) Reabilitação da Estrada Malanje/Belo Horizonte mais Acesso a Cahombo;
y) Reabilitação da Estrada Quibala/Calulo/São Pedro da Quilemba;
z) Reabilitação da Estrada Caconda/Chipindo;
aa) Reabilitação da Estrada Rio Longa/Cuito Cuanavale;
bb) Reabilitação da Estrada Quibala/Mussende;
cc) Reabilitação da Estrada Conda/Cunjo/Quiemba;
dd) Reabilitação da Vila Terreiro/Quiquiemba/Vista Alegre mais Acesso a Cote;
ee) Reabilitação da Estrada Belo Horizonte/Marimba;
ff) Reabilitação da Estrada Quitumbo/Cabaça Muongo;
gg) Reabilitação da Estrada Luquembo/Quirima;
hh) Reabilitação da Estrada Bolongongo/Gondo/Canzele;
ii) Reabilitação da Estrada Calucinda/Mussende;
jj) Reabilitação da Estrada Mussende/Ponte do Rio Kwanza;
kk) Reabilitação da Estrada Uiangombe/Quiculungo/Pambos de Sonhe;
ll) Reabilitação da Estrada Mangando/Rio Cuango/Macongo;
mm) Reabilitação da Estrada Quirima/Sautar;
nn) Reabilitação da Estrada Cabaça Muongo/Intersecção EN 320;
oo) Reabilitação da Estrada Calandula/Quitumbo;
pp) Programa Especial de Pontes;
iv) Projectos Prioritários Estruturantes (Construção/ Reabilitação de Estradas):
a) Estrada Malange/Quimbamba/N'Gola Luige;
b) EN-170, Troço Cacolo/Cucumbi/Xassengue;
c) EN-110, Troço Bocoio/Chila/Atome;
d) EN-141, Troço Andulo/Cassumbe;
e) EN-250, Troço Camacupa/Cuemba/Munhango;
f) EN-304, Troço Kuimba/Serra da Canda;
g) Estrada Cangandala/Culamagia;
Medida de Politica 3.3 - Planificação e Construção de vias circulares, anéis rodoviários e radiais às
principais cidades do País, designadamente: Cabinda, Benguela-Catumbela-Lobito, Lubango, Huambo-
Caála, Saurimo, Ondjiva e Malange.
Obras concluídas:
i) Construção da Ponte sobre o Rio Cambamba – Luanda;
ii) Estrada de Acesso ao Cassaque (Kikuxi);

171
iii) Estrada Circular à Cidade de Ondjiva no Cunene;
iv) Elaborado o estudo e projecto executivo de engenharia para construção da estrada circular à cidade
de Cabinda.
Obras em Curso:
i) Construção da 2.ª Circular Luanda - Kifangondo / Funda / Catete - Pacotes 1 e 2;
ii) Construção da Auto-estrada Nzeto/ Soyo (Pacote 3) – Estrada Circular do Nzeto e Reabilitação da
Estrada Casa da Telha/ Mukula;
iii) Construção da Estrada Circular do Lubango;
iv) 2.ª Circular Catete / Calumbo / Ramiros - Fase 1 (Abertura da Plataforma).
Programa 4 – Melhoria do nível técnico da mão-de-obra ligada à construção civil
Medida de Politica 4.1 - Aumentar o número de formandos nos centros de formação profissional do
MINCONS já existentes.
i) Concluída a acção de formação, na província do Bengo, que beneficiou 500 militares nas áreas de
gestão e execução de obras e instalações prediais e manutenção de vias;
ii) Iniciado o novo ciclo de formação profissional, nos quatro Centros de Formação Profissional,
nomeadamente de Luanda, de Benguela, de Malanje e do Huambo, com 541 formandos para a 1ª fase
do ciclo de formação nos cursos de Construção e Manutenção de Vias; Gestão e Execução de Obras;
Instalações Prediais; Desenho de Construção Civil; Orçamento; Topografia; Soldadura; Operações
Mecânicas; Electricidade Industrial.
Medida de Politica 4.2 - Promover a construção de novos centros de formação profissional nas províncias
onde estes centros ainda não existem.
Concluída a construção dos Centros de Formação do Soyo, Benguela, Huambo e Malanje.
Programa 5 – Execução de grandes obras de engenharia
Medida de Politica 5.1 - Participar na realização das grandes obras de engenharia a serem construídas no
País, promovendo a sua planificação, coordenação, execução e controlo, designadamente barragens,
desassoreamento dos leitos dos rios, combate à erosão, contenção de ravinas, protecção costeira, etc.
i) Concluídos 3 Estudos e Projectos referentes ao desassoreamento e regularização dos rios no Namibe
e 60 estudos para estancamentos de Ravinas;
ii) Construção e apetrechamento da Ponte Cais do Tómbwa e da Peskwanza;
iii) Prosseguidas as obras para a conclusão do desassoreamento dos leitos dos rios, combate à erosão,
contenção de ravinas e obras de protecção costeira, assim como os trabalhos de elaboração do Plano
Nacional de Obras de Engenharia.
Obra paralisada:
Paralisado o projecto de regularização e controlo dos rios Curoca, Giraúl, Catumbela, Coporolo e Cavaco,
Etapa 2.
Programa 6 – Consolidação do quadro legal e institucional do sector
Medida de Politica 6.1 - Rever a legislação do sector, tendo em vista a sua modernização e actualização.
i) Aprovados os seguintes instrumentos legais: Estatutos Orgânicos do Ministério da Construção, do
Instituto de Estradas de Angola, do Laboratório de Engenharia de Angola, do Instituto Regulador da
Construção Civil e Obras Públicas e do Fundo Rodoviário;
ii) Prosseguida a elaboração/actualização dos projectos de Decretos que aprovam o Plano Rodoviário de
Angola, o Regime de Portagens em Angola e o Estatuto de Estradas Nacionais;

172
iii) Programa de desburocratização e simplificação no licenciamento da construção;
iv) Projecto de diploma que regula a aplicação de multas e transgressões que ocorrem no sector da
construção civil e obras públicas.

103. O desenvolvimento das actividades, no período de 2013-2017, permitiu que se


apresentassem os seguintes resultados nos “indicadores de objectivos” do sector:
Tabela 18. Nível de Execução das Metas da Construção
Sector da Construção e Obras Públicas
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2 0 1 3 -2 0 1 7
Gr au de
Indicador es
A no de Execução
P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução
Base "M édia"
(% )

1. Rede fundamental
2.000 3.000 1.157 3.500 1.336 3.500 400 3.000 120 2.500 125,9 15.500 3.013 19,4
(km) (F)

2. Rede secundária
ND 1.000 595 1.500 805 1.500 36 1.000 40 1.000 199 6.000 1.476 24,6
(km) (F)

3. Rede terciária (km)


1.000 15.000 776 15.000 864 15.000 1244 10.000 214 10.000 124 65.000 3.098 4,7
(F)

4. Avaliação
ND 5.000 0 5.000 751 5.000 315 5.000 100 5.000 0 25.000 1.166 4,6
patrimonial (un) (F)

Edifício Públicos e Monumentos

5. Reabilitação (un) (F) 13 15 10 15 13 17 1 18 0 20 0 20 24 120

6. Avaliação patrimonial
ND 13 10 15 11 15 0 17 0 18 0 18 21 116,6
(un) (F)

Infra-estruturas Integradas

7. Projectos de
0 11 11 0 0 0 5 0 17 0 0 11 17 154,5
execução (un) (F)

8. Construção (un) (F) 0 3 3 5 5 6 0 5 4 6 9 25 12 48

Infra-estruturas Aeroportuárias

9.Reabilitação (un) (F)* 6 2 1 2 2 3 1 3 0 3 4 13 4 30,7

Emprego

10 Emprego (un) (F) 30.000 30.900 5.202 32.800 4.413 33.700 1.968 34.800 990 35.800 630 35.800 12.573 35,1

Fonte: Ministério da Construção. (F) – Fluxos.


*Dados obtidos do sector dos transportes.

104. Na tabela acima pode notar-se que, relativamente à execução média no período de
implementação do PND 2013-2017, os indicadores referentes à Rede Viária registaram taxas
de execução abaixo de 100%. Tal é explicado pela paralisação de obras e atrasos na
conclusão de projectos, devido aos seguintes constrangimentos: (i) atrasos na definição e
efectivação das linhas de crédito, (ii) fraca preparação dos projectos (estudos, contratos, visto
do Tribunal de Contas), e (iii) restrições orçamentais impostas pelo actual quadro financeiro.

173
2.2.4. Urbanismo
OBJECTIVO
Promover a requalificação, reabilitação e valorização dos centros urbanos e rurais, possibilitando a fixação
ordenada das populações, bem como a dinamização e interacção dos espaços.

105. Foi desenvolvido um conjunto de acções nos domínios dos Programas do Ordenamento do
Território e Urbanismo e da Geodesia e Cartografia. As acções e medidas de políticas
executadas permitiram que o sector obtivesse um grau de execução médio do objectivo geral
na ordem dos 95,75%, tal como traduzido pelos indicadores e nas seguintes acções:
Programa 1 - Ordenamento do Território e Urbanismo
Medida de Política 1.1 - Actualização e Execução da Cartografia das Sedes, Vilas e Províncias, Escala
1.200 e 1.1000.
i) Concluídas 27 folhas 1:10.000 da cidade de Luanda e 3 folhas com classificação de campo;
ii) Garantida a participação no processo de inserção da toponímia das cartas 1:10.000 da cidade de
Luanda.
Medida de Política 1.2 - Promover a implementação da Lei do Ordenamento do Território e Urbanismo e
a Elaboração dos Planos Provinciais do Ordenamento do Território.
i) Prosseguidas as seguintes acções:
a) Elaboração do Relatório sobre o Estado do Ordenamento do Território Nacional;
b) Apresentação e discussão do Relatório sobre as Principais Opções do Ordenamento do Território;
c) Execução de 41 Planos Directores Municipais, 86 Planos de Urbanização e de Pormenor, 32 Planos
de Urbanização nas Centralidades; 11 Planos de Requalificação Urbana, e 19 Planos de
Ordenamento Rural;
ii) Concluídos os paradigmas de termos de referência para a elaboração dos Planos Provinciais de
Ordenamento do Território (PPOT), específicos por província; para a elaboração do Plano Director
Municipal (PDM) e Planos de Urbanização (PU) e respectivos termos de referência específicos por
províncias; a execução de 5 Planos de Urbanização (Waco Cungo/Cuanza Sul, Lucapa/Lunda Norte,
Quirima/Malanje, Huambo e Canhoca/Cuanza Norte); 45 Planos Directores Municipais, 106 Planos de
Urbanização e Planos de Pormenor, 10 Planos de Urbanização nas Centralidades e 133 Planos de
Urbanização nos 200 Fogos;
iii) Elaborado o Anteprojecto de Estudo e Regulamento sobre o exercício da actividade de mediação e
angariação imobiliária e o Projecto de Lei do Arrendamento Urbano.
Medida de Política 1.3 - Elevar a Capacitação, e realizar o Diagnóstico e a Gestão Integrada do Território.
Elaboradas as propostas de Protocolos de Cooperação entre o INOTU e o Gabinete de Gestão do Pólo de
Desenvolvimento Turístico de Cabo Ledo; Administrações Municipais de Belas, Viana, Cacuaco e Icolo e
Bengo; Universidade Técnica de Angola e Universidade Privada de Angola.

174
Medida de Política 1.4 - Garantir a Elaboração do Plano de Ordenamento Rural.
Prosseguida a elaboração dos Planos de Desenvolvimento Rural de Chicomba e Gambos/Huíla; e os
Planos de Ordenamento Rural de Cacongo, Buco Zau e Belize/Cabinda; Sumbe, Gangula, Balela e Pumba/
Cuanza Sul; Cacuso/Malanje; Léua/Moxico; Mbongi Zombo e Songo/Uíge; Gonçalo I e II e Anduri/Luanda.
Medida de Política 1.5 - Assegurar a Implementação da Estratégia Nacional de Desenvolvimento Urbano
e Garantir o Melhoramento de Assentamentos Urbanos Precários.
i) Concluída a elaboração de Estudos e projectos das Infra-estruturas Integradas do Luena e Luau/
Moxico, Menongue, Uíge, Negage, Cacuaco, Dundo e Saurimo; e das Infra-estruturas básicas das
reservas fundiárias da Quissama (Zango e Muxima), Xangongo, Tomboco, Cuimba, Pomba
Nova/Sumbe, M’Banza Congo, Ambaca, Canda/ Moxico, Catepa/ Malange, Catapa/ Uíge,
Missombo/Cuando Cubango, Saurimo I e II, Zona Sul/ Benguela, Bailundo, Chibia e Caluquembe/ Huíla
ii) Prosseguido o desenvolvimento de grandes operações integradas de requalificação urbana, viradas
para a realização de estudos e projectos, bem como para obras de infra-estruturas integradas,
nomeadamente:
a) Elaboração de estudos e projectos para infra-estruturas básicas das reservas fundiárias de Icolo
e Bengo I e II, Lembeca/ Bengo, Dondo, Bundas/Moxico, Cacula e Quilengues/ Huíla, Tchibodo
I e II/ Cabinda, Cangambo/ Malange, Caála/Huambo, Etumbuluco e Cuíto I/Bié, Nóqui,
Quilomoço/ Uíge e Oshimbala/ Cunene; e para infra-estruturas integradas do Benfica, Kilamba
Kiaxi, Bairro Miitar e Morro Bento;
b) Iniciado o processo de elaboração da Estratégia de implementação do Programa de Cooperação
entre o MINUHA e o UN-Habitat, cujo elemento fundamental é o desenvolvimento da Política
Nacional de Ordenamento do Território e Urbanismo;
Obras Paralisadas:
i) Construção de Infra-estruturas integradas do Uíge e Negage, Menongue/Cuando Cubango e
Saurimo/Lunda Sul e Projecto Nova Vida – 2ª fase/Luanda;
ii) Requalificação urbana das cidades do Dondo/Cuanza Norte, Huambo e Malange.
Medida de Política 1.6 - Assegurar a Limpeza, desmatação e loteamento para a Auto-Construção Dirigida.
Efectuadas acções de limpeza, desmatamento e loteamento em todas províncias, tendo sido distribuídos
104.357 lotes de terreno para auto-construção dirigida.
Medida de Política 1.7 – Implementar o Sistema Nacional de Informação Territorial.
i) Elaborados 2 anteprojectos: 1 para instalação do Sistema de Informação Territorial (SIT), a nível
nacional, e outro para a implementação de um projecto-piloto de criação de Base de Dados
Georreferenciados, no município do Ambriz, província do Bengo;
ii) Criada a base de dados para o registo das concessões de terrenos atribuídos pelo Estado.

175
Programa 2 – Geodesia e Cartografia
Medida de Política 2.1 - Promover a Elaboração do Cadastro Nacional de Terras.
Cadastradas, no período 2013-2017, 262 parcelas de terras, num total acumulado de 362.546,92 hectares,
na escala de 1:25.000 (das quais 27 parcelas com 428 hectares, em 2013, 39 parcelas com 44.579,69
hectares, em 2014, 46 parcelas com 81.568,70 hectares em 2015, 25 parcelas com 61,96 hectares em
2016 e 125 parcelas num total de 235.908,57 hectares no I, II, III e IV Trimestre de 2017); e 325 parcelas
num total acumulado de 1.263.528,09 hectares, na escala de 1:100.000 (sendo 35 parcelas com 351,96
hectares, em 2013, 21 parcelas com 43.461,55 hectares, em 2014, 34 parcelas com 153.297,68 hectares
em 2015, 23 parcelas com 73.471,66 em 2016 e 212 parcelas num total de 992.945,24 hectares no I, II, III
e IV Trimestre de 2017).
Medida de Política 2.2 - Modernizar a Rede Geodésica Nacional.
Digitalizadas mais de 1.900 plantas topográficas, efectuada a georreferenciação de 613 fotolitos na escala
de 1/100.000 e verificadas 18 estações de referência.
Medida de Política 2.3 - Elaborar o Cadastro Nacional do Património Habitacional (Propriedade Horizontal
e Base de Dados).
Ver acção ii), medida de Política 1.1 do sector da Habitação.
Medida de Política 2.4 - Promover a Urbanização de Reservas Fundiárias.
i) Prosseguida a elaboração de 9 estudos e projectos;
ii) Paralisadas as obras de construção de infra-estruturas básicas em 7 localidades, nomeadamente:
Mungo/Huambo; Mabubas/Bengo; Quissama (Zango e Muxima) /Luanda; Chitato/ Lunda Norte;
Catapa/Uíge; Missombo/ Cuando Cubango; e Zona Sul de Benguela.
Medida de Política 2.5 - Implementar o Centro Nacional de Informação Geográfica.
i) Criada a base de dados para o registo das concessões de terrenos atribuídos pelo Estado;
ii) Georreferenciação de fotolitos à escala 1/100 000;
iii) Revista a Base de Dados da divisão político-administrativa na escala 1/500.000.
Medida de Política 2.6 – Garantir a Gestão do Parque Habitacional das Novas Urbanizações.
Prosseguida a georreferenciação das Centralidades e realizados levantamentos topográficos conducentes
à regularização jurídica dos imóveis das novas urbanizações.

106. O desenvolvimento das actividades, no período de 2013-2017, permitiu que se


apresentassem os seguintes resultados nos “indicadores de objectivos” do sector:

176
Tabela 19. Nível de Execução das Metas do Urbanismo
Sector do Urbanismo
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2 0 1 3 -2 0 1 7
Grau de
Indicadores
A no de Execução
PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução
Base "Média"
(% )
1. Nº de províncias
beneficiadas com
instrumentos de 11 13 18 15 18 16 18 17 18 17 18 18 18 100
ordenamento do
território
2. Nº de municípios
beneficiados com
instrumentos de 23 30 58 40 60 56 86 74 86 74 86 94 86 91,5
ordenamento do
território
3. Nº de centros
urbanos com projectos
de requalificação 2 3 2 3 5 3 5 3 5 3 5 3 5 166,7
urbanística executados
ou em execução
4. Nº de centros rurais
com projectos de
requalificação 4 7 6 7 6 3 6 3 6 3 6 3 6 200
urbanística executados
ou em execução
5. Parcelas de terra
cadastradas na Rede
470 475 815 480 454 500 3.327 550 8.063,48 550 12.288 600 12.288 2.048
Geodésica Nacional
(Km2)
Fonte: Ministério do Urbanismo e Habitação. (F) – Fluxos, (S) – Stocks.

107. Na tabela acima pode notar-se que, relativamente à execução média no período 2013-2017,
com excepção do indicador 2 (N.º de municípios beneficiados com instrumentos de
ordenamento do território), todos os outros registaram taxas médias de execução acima de
100%.
108. Os indicadores 3 (N.º de centros urbanos com projectos de requalificação urbanística
executados ou em execução) e 5 (Parcelas de terra cadastradas na Rede Geodésica Nacional
(Km2) registaram taxas médias de execução de 166,7%, e 2.048%, respectivamente. Tais
taxas são explicadas pelas seguintes razões: (i) transferência de 3 projectos de requalificação
urbana (Dondo, Malanje e Huambo), antes sob tutela do Ministério da Construção, para o
Ministério do Urbanismo e Habitação; (ii) o aumento das solicitações de parcelas de terras
feitas por parte dos agentes económicos.

177
2.2.5. Telecomunicações e Tecnologias de Informação
OBJECTIVO
Garantir a disponibilidade, com eficácia e a custos baixos, de todas as formas de troca de informação
entre os agentes económicos e a difusão das mais modernas tecnologias de informação.

109. Durante o período, o sector desenvolveu um conjunto de acções indicadas no Livro Branco
das Tecnologias de Informação e Comunicação como orientação estratégica da política do
sector, visando garantir a disponibilidade com eficácia e a custos baixos, de todas as formas
de trocas de informação entre os agentes económicos e a difusão das mais modernas
tecnologias de informação. As acções e medidas de políticas executadas permitiram que o
sector obtivesse um grau de execução médio do objectivo geral na ordem dos 52,52%, tal
como traduzido pelos indicadores e nas seguintes acções:

Programa 1 - Capacitação dos Recursos Humanos do Sector


Medida de Política 1.1 - Assegurar o Apetrechamento do Instituto de Telecomunicações e a Capacitação
de Professores.
Adquirido um laboratório de telefonia analógica e digital e iniciada a aquisição de 10 laboratórios de micro-
electrónicas, assim como kits de curso de inglês.
Medida de Política 1.2 - Garantir a Construção do Centro Regional de Formação Profissional em
Meteorologia dos PALOPS -Fase 2.
Efectuada a expansão da prestação de serviço do Centro de Formação do INAMET, que assegurou a
formação de quadros da Região da SADC e PALOP, como alternativa da construção do Centro Regional de
Formação Profissional.
Medida de Política 1.3 - Promover a Formação e Capacitação dos Trabalhadores da Empresa Nacional de
Telecomunicações e do MTTI.
i) Formados 63 funcionários do MTTI no Instituto de Formação das Finanças Públicas, ENAD,
ANGOLAPREV E ISRI nos cursos de Elaboração de Relatórios; Gestão de Projectos com MS/PROJ;
Excel Avançado; Auditoria Fiscal; Gestão dos Recursos Humanos; Sistema de Cadastramento dos
Funcionários Públicos; Gestão Documental; Manutenção e apoio aos utilizadores de sistema de
informação; Introdução à Gestão Pública e Protocolo e Cerimonial, bem como 1 funcionário em matéria
de “Emigração de IPS” (Serviço Postal Internacional;
ii) Formados 5.418 jovens, em montagem de parabólicas, electrónica básica, reparação de computadores
e informática na óptica do utilizador, até ao ano de 2016; 19 Funcionários em diversas áreas nos institutos
(INFORFIP e CFITEL), no âmbito do Plano Nacional da Juventude;
iii) Formado 12 funcionários do ITEL, nos cursos de E-learning Cloud Computing e Ultra Banda larga (3),
Inventariação e Equitetagem de Bens (2), SIGFE (1) e Elementos Fundamentais da Função Pública (4);
iv) Formado 6 funcionários do MTTI, ENAD: 5 em Gestão da Mudança e Comportamento Organizacional, 1
em Excel de Gestão;
v) Realizada uma palestra sobre o funcionamento da vida orgânica do Comité da Mulher Sindicalizada, com
50 participantes e ABC do Empreendedorismo, com 80 participantes;

178
vi) Capacitados funcionários do MTTI no Centro de Formação Tecnológico do ITEL, ENAD e INFORFIP: 14
em Análise Financeira e Controlo de Gestão, 5 em Planeamento Estratégico, 11 em Gestão Estratégica
de Recursos Humanos ENCTA, 2 em Gestão de Elaboração de Projectos de Investimento, 20 em
Segurança e Controlo de Acesso, 10 em Atendimento Público de Serviços de Seguros e 4 em Liderança
Global para o Sector Empresarial Público e também nos domínios da Legislação sobre o Investimento
Privado; Estratégia Global-Silicom Valley-Califórnia-EUA; Nova Lei de Trabalho (ENAD); Boas Práticas
Financeiras; Plano Director de Reestruturação e Reabilitação (PDRR) e Banco Postal em Luanda e no
Huambo; Gestão e Elaboração de Inventários; Serviços Postais de Pagamentos Electrónicos: 10 em
curso de Comunicação Oral e Escrita Em Ambiente de Trabalho; 4 em curso de Gestão Pública Nível A;
2 em curso de Gestão do Desempenho Institucional Através do Balanced Scorecard e 1 em curso de
Fiscalidade Angolana, Qualidade e Excelência no atendimento aos Utentes e Gestão do Comportamento
Organizacional;
vii) Assegurada a participação, dos funcionários da (ENCTA) em palestras sobre “A Tramitação Documental
da Gestão do OGE e Sustentabilidade” e “Prevenção e Extinção de Incêndios” com 148 participantes,
bem como em seminários sobre AGT (Administração Geral Tributária) e Segurança de Aviação Civil com
4 participantes e, sobre Basic Consulting Skills com 1 participante;
viii) Capacitados 73 trabalhadores da ENCTA, sendo: 30 em Segurança Física, no ENAD, 6 em Segurança
Social, ENAD e 13 em Agentes Bancários, Banco Postai, 8 em Gestão da Cadeia de Suprimento e 16
em Seguros, ENSA;
ix) Assegurada a participação, dos funcionários da ENCTA, em workshops/formações internacionais dos
quais: 2 em workshop em Internet das coisas, desafios e oportunidades; 1 em Marketing nos Serviços
Postais; 1 Pós-Graduação em Gestão dos recursos humanos; 1 em workshop de Serviços Financeiro e
2 em formação de Gestão dos Serviços Postais.
Programa 2 – Fortalecimento da Estrutura Organizativa do Sector e do Estado
Medida de Política 2.1 - Apoiar a realização e fiscalização de Estudos e Projectos para o Desenvolvimento
da Sociedade de Informação.
Concluídos os seguintes documentos:
a) Plano Nacional de Informação (PNSI);
b) Plano Estratégico de Governação Electrónica (PEGE;
c) Plano de Regime de Licenciamento dos Operadores (PERL);
d) Plano Nacional de Arquitectura Global de Interoperabilidade da Administração Central e Local do
Estado.
Medida de Política 2.2 - Garantir a Expansão e Modernização do Centro de Fiscalização Radioelétrica de
Luanda, incluindo a Construção do Novo Edifício de Infra-estruturas de Apoio.
Prosseguidas as acções para a operacionalização do projecto do Centro de Fiscalização Radioelétrica de
Luanda e iniciada a análise do Contrato da Componente Equipamentos.
Medida de Política 2.3 - Assegurar a Governação Electrónica – Portal do Governo de Angola e
Modernização Tecnológica Administrativa Pública.
i) Concluído o estudo sobre a implementação do projecto de infra-estruturas de chaves públicas (ICO-AO);

179
ii) Actualizado o Layout do Portal do Governo, para a versão 3.0;
iii) Concluído o processo de operacionalização dos serviços de videoconferência e serviços de chamadas
(VOIP) nos seguintes departamentos ministeriais: MAPTSS, Finanças, Petróleos, Economia, Relações
Exteriores, Telecomunicações e Tecnologia de Informação, Agricultura, Educação, Indústria, Ambiente,
Energia e Águas, Urbanismo e Habitação; Administração do Território, Assuntos Parlamentares;
iv) Criadas 8.245 contas, de correio electrónico institucionais para Organismos da Administração Pública;
v) Concluída a transferência dos serviços do portal do Governo e correio electrónico institucional, do Brasil
para o Centro Nacional de Dados (CND) do Km 7, em Luanda (Rangel);
vi) Alojados serviços em regime Co-Location ou Hosting, nas plataformas tecnológicas: PLANGEO; Portal
do Governo, Inovar, Angola Online e o Sistema de Monitorização de Tecnologias de Informação e
Comunicação (SIMTIC), bem como nas seguintes instituições públicas e privadas ITEL, INACOM,
Ministérios da Justiça e Direitos Humanos, do Interior, Delegação Provincial de Saúde e estão em fase
de definição de requisitos a ENDE, Ministério do Comércio e Angola Telecom, ENDE, EPAL, BODIVA-
SETIC E SME;
vii) Iniciadas as acções para o desenvolvimento de websites na Inspecção Geral do Estado, Comando
Provincial da Polícia Nacional de Luanda, Gabinete Provincial de Saúde de Luanda e do Tribunal
Supremo, Estado Maior General das FAA, Sistema de Gestão de Recursos Humanos-INFOSI, Ordem
dos Médicos Veterinários de Angola-OMV, Sistema de Gestão Administrativa-E-Admin;
viii) Concluídas as acções de Desenvolvimento de Websites e Sistema aplicacionais para a Delegação
Provincial da Saúde de Luanda-GPSL, Instituto Nacional de Meteorologia- INAMET, Instituto Nacional de
Desminagem-INAD, Portal de Utilidade Pública da Policia Nacional-PUP, Sistema de Gestão de
Audiência- Gabinete do Secretário Geral do MPLA, sistema de Gestão Documental-SGdoc, Cronometro
Electrónico;
ix) Assegurada a manutenção e gestão da Infra-estrutura de Portal do Governo com 32 sites e em fase de
actualização a nova versão da Plataforma de Correios Institucionais;
x) Assegurada a manutenção e gestão da Infra-estrutura de Portal do Governo com 32 sites e em fase de
actualização a nova versão da Plataforma de Correios Institucionais;
xi) Instalada a rede privativa do Governo em 14 Ministérios e disponibilizado o acesso ao SIGFE e ao sistema
de videoconferência;
xii) Formados mais 326 cidadãos nas Províncias de Luanda, Uíge, Benguela e Malanje, no âmbito da
Massificação e Inclusão Digital totalizando 3.656;
xiii) Inaugurados 5 centros N´gola Digital nas províncias de Luanda e Malanje;
xiv) Realizada a transferência da gestão dos conteúdos do Portal do Governo para o GRECIMA e a
integração das infraestruturas de comunicações dos Data Center, bem como a replicação dos
servidores de DNS.NS.GOV.AO;
xv) Realizadas as seguintes acções: (i) Registadas 310 empresas, (ii) certificadas 142 empresas (iii)
Renovados 34 Certificados e (iv) cancelado 2 Registo;
xvi) Disponibilizada Internet gratuita a 136.790 dispositivos, nas redes de Luanda;
xvii) Instalada a ligação VPN entre duas sites (INFOSI e UNITEL) e ligação (UNITEL) ponto a ponto para a
implementação do serviço de SMS.

180
Medida de Política 2.4 - Garantir a Modernização da Rede VSAT- INATEL e do Sistema de Gestão da Base
de Dados do INATEL.
i) Instalados e configurados a HUB do Sistema SkyEdge-II e os equipamentos de RFT que comporta 2
SSPA de 400W, bem como os equipamentos da Solução IPT, sendo já executado os desenhos de Alto
e Baixo Níveis e, feito o comissionamento das estações remotas provinciais da rede SkyEdge-II;
ii) Concluída a execução do projecto de aquisição de Sistema SkyEdge II C que substituirá o actual SkyEdge
I que a GILAT fará o buyback;
iii) Prosseguida a instalação do Sistema de Gestão da Base de Dados – INATEL que inclui assiduidade e
controlo de acesso, (SISQUAL), gestão documental e Ipordoc Ligt e Softwares diversos, Gestão ERP-
Primavera;
iv) Formados, on job, 46 técnicos e funcionários, sendo 18 em operação básica da HUB SkyEdge II, 5 em
Hub SkyEdge I, 2 em Operação Avançada e Soluções de Problemas da Hub SkyEdge I na Empresa Gilat,
em Israel, e 21 na operação dos aplicativos de RH, Gestão Financeira e Gestão de Stocks, no âmbito de
ERP-Primavera;
v) Efectuado o licenciamento e entrega de todos os softwares requeridos ao INFOSI, implementado o ERP
Primavera, e efectuado o levantamento de requisitos sobre todos os aplicativos;
vi) Adquiridas 195 Estações VSAT tipo comunais da rede SkyEdge-I, das quais instaladas 135;
vii) Reparadas 162 estações remotas tipo provinciais e municipais da Rede Skydge-I;
viii) Concluída a instalação e configuração da infra-estrutura central de suporte às tecnologias de informação
do INATEL (INFOSI) (Data Center);
ix) Instalada parte dos equipamentos da Solução IPT, sendo já executado os desenhos de Alto e Baixo
Níveis e em fase de instalação a solução com a atribuição de um bloco de numeração pelo INACOM,
sinalização número 7 e SIP TRUNK para a Angola Telecom;
x) Adquirida do INACOM, o bloco de Numeração e o Point Code da Sinalização número 7 que permitirá a
configuração da solução IPT;
xi) Iniciados contactos com a Dimension Data tendentes à finalização a solução IPT;
xii) Conectados dispositivos do projecto Hi-Fi e projecto Angola on-line, bem como reparados 12 Sites da
Rede do Projecto WI-FI Angola on-line.
Medida de Política 2.5 – Assegurar a Participação de Angola no Sistema de Cabos Submarinos –
Interligação Nacional.
i) Concluídos os termos de acordo e efectuado o planeamento das actividades da construção das
Estações de Fortaleza, Santos e Boca Raton para assegurar o RFI (Ready For Installation), em Abril de
2016;
ii) Prosseguida a construção do Sistema de Rede Internacional de Cabos e as Redes Nacionais
(AngoNap), assim como a preparação administrativa para viabilizar a construção do acesso submarino
internacional entre Angola e Brasil (SACS) e Américas (MONET);
iii) Efectuado pedido de licença de amarração nos EUA aceite e publicado pela Federal Communications
Commission (FCC), órgão regulador da área de telecomunicações e radiodifusão dos Estados Unidos;
iv) Prosseguido o levantamento topográfico da rota marítima em águas profundas;
v) Definida a rota do cabo entre Beach Manhole/Caixa de Amarração (BMH);

181
vi) Assinados os contratos CV2 (Contract Variation) Submarine Line Terminal equipment);
vii) Criada a Proposta (REP), para obtenção de SLTE (Submarine Line Terminal Equipment);
viii) Elaborado um plano de contingência para estação de Fortaleza e concedido o terreno para a construção
da estação e data – Center da Fortaleza;
ix) Obtidas as licenças de lançamento do cabo SACS (Angol-Brasil);
x) Concluída a instalação terrestre da rota do cabo em Fortaleza (SACS);
xi) Concluído o processo de a inspecção em águas profundas em Fortaleza (SACS);
xii) Prosseguidas as acções para a implementação do plano de gestão de resíduos pela empresa
contratada a pedido do Ministério do Ambiente (SACS);
xiii) Libertado, o navio que realizará o estudo em águas profundas Angolanas (SACS);
xiv) Realizados testes da aceitação, na fábrica do fornecedor em Japão, dos primeiros repetidores do SACS;
xv) Concluída a instalação marítima do segmento entre S. Paulo e Fortaleza (MONET), e a instalação do
cabo em águas rasas de Fortaleza (MONET);
xvi) Prosseguidas as acções para a instalação em águas profundas do segmento entre Fortaleza e a
unidade de interligação em água internacionais (MONET);
xvii) Concluído o armazenamento dos equipamentos, terminais de substituição (peças de reposição do
cabo);
xviii) Activação e testes dos equipamentos terminais na Estação de Boca Raton;
xix) Concluídos os trabalhos para a construção da Rota Terrestres entre a rota já existente e o edifício da
estação da Boca Raton (MONET);
xx) Concluído o desembolso da BM3 (Finalização do Marine Survey da Rota SACS);
xxi) Realizados os teste de aceitação da Branching Unit, no Japão (SACS);
xxii) Prosseguidos os desembolsos das BM1 (50% do cabo submarino fabricado), BM1 (50% dos
equipamentos submarinos fabricado) e BM4 (transporte dos equipamentos terminais, (SACS);
xxiii) Prosseguidas as acções para a realização do segundo teste CLS (Cable Landing Station) ISP (Internet
Service Provider) NOC Survey, (SACS);
xxiv) Assinado o acordo de manutenção e reparação da planta submersa (MONET) e Serviços de supervisão
do sistema (P-NOC) (MONET);
xxv) Instalado o cabo terrestre entre Beach ManHole e CLS em Boca Raton (MONET);
xxvi) Activação do sistema e teste da fusão final (MONET);
xxvii) Efectuados os treinos do Tipo B1 em Boca Raton;
xxviii) Efectuada a entrega dos equipamentos terminais para instalação no Sangano (SACS);
xxix) Instalada a rota terrestre da caixa de amarração até a estação (SACS);
xxx) Prosseguidas as acções de instalação dos equipamentos ópticos nas Estações de Santos e Boca
Raton (MONET);
xxxi) Assinado documento de garantia do pagamento de todos os custos dos equipamentos adicionais
(marine true up) – MONET;

182
xxxii) Iniciada a instalação dos sub-dutos da rota Outside plant (OSP) em Fortaleza, bem como a instalação
e lançamento do Cabo SACS em território Angolano;
xxxiii) Iniciada a instalação do Cabo MONET, a instalação dos equipamentos terminais, os testes de
aceitação do sistema, bem como a instalação dos equipamentos ópticos na Estação de Fortaleza.
Medida de Política 2.6 - Garantir a Implementação do projecto Angola Fórum.
Realizadas as IIª, IIIª e IVª edições da ANGOTIC/EXPOTIC.
Medida de Política 2.7 - Implementar o Projecto da Rede E-Government de Angola para a CNTI.
Concluído o Projecto da Rede E-Governament de Angola.
Medida de Política 2.8 - Implementar os Projectos da Rede E-Government de Angola para Luanda, para 4
Grandes Capitais Provinciais e para outras Capitais Províncias.
Implementado, a 67%, o Projecto da Rede E-Governament de Angola para 4 grandes capitais de províncias
(Luanda, Benguela, Lubango e Huambo).
Medida de Política 2.9 - Promover a Rema- Redes de Mediatecas de Angola.
i) Prosseguido o processo de desenvolvimento do acervo bibliográfico, que conta com cerca de 52 mil
publicações físicas e 505 mil conteúdos digitais;
ii) Prosseguidos os trabalhos para os acabamentos de 2 Mediatecas nas províncias de Malanje e Bié (Kuito);
iii) Concluída e inaugurada a Mediateca do Cazenga;
iv) Concluída e inaugurada a Mediateca da província do Cunene;
v) Concluídas as seguintes acções:
a) Plano Director da Rede de Mediatecas de Proximidade, Regulamento de funcionamento das
mediatecas fixas e Móveis;
b) Parcerias Públicos -Privadas, REMANET, REMA-SERVIÇOS e REMA- ACADEMIA, (3) OS
PROJECTOS DE ARQUITECTURA PARA AS MEDIATECAS DA 3ª FASE;
c) Inauguradas 7 mediatecas fixas (Luanda, Cazenga, Soyo, Lubango, Saurimo, Huíla e Huambo);
d) Inauguradas 6 Mediatecas de proximidades (Mediatecas Móveis) nas províncias de Luanda, Cabinda,
Uíge, Bié, Saurimo e Malanje;
vi) Prosseguidos os trabalhos para construção das Mediatecas do Uíge e Cabinda com uma média de
execução física de 30%;
vii) Realizados 10.000 eventos nas Mediatecas, contando com 280.383 participantes (incluí eventos próprios,
acções de formação e animação pedagógica, conferencias, palestras e eventos de entidades externas);
viii) Contabilizados mais de 1.400 equipamentos electrónicos instalados e disponíveis às comunidades (pc,
Portateis, ipad, leitores de livros electrónicos, playstations, XBOXs televisões e leitores de vídeos) no
parque tecnológico da REMA;
ix) Criados 254 postos de trabalho, sendo a sua maioria jovens (61% são trabalhadores com menos de 28
anos);
x) Realizadas mais de 1.403 acções de formação destinadas aos seus colaboradores.
Medida de Política 2.10 - Elaboração de Estudo para a Autoridade Certificadora e Carimbo do Tempo.
Iniciados estudos das infra-estruturas de chaves públicas para o tratamento das matérias relacionadas com
a autoridade certificadora e do carimbo do tempo.

183
Programa 3 - Contribuição para a Implementação do Plano Nacional de Ciência Tecnologia e
Inovação
Medida de Política 3.1 - Promover a Elaboração de Estudos para a Migração de Transmissão Analógica
para a Transmissão Digital.
Concluídos os estudos realizados para o planeamento do processo da Migração da Transmissão Analógica
Terrestre para a Transmissão Digital Terrestre.
Medida de Política 3.2 - Promover a Elaboração de Estudos de Projectos necessários para a Implementação
do Plano Director dos Serviços Postais; introduzir o Código Postal.
i) Aprovado o Plano de Reestruturação e Rentabilização dos Correios de Angola;
ii) Constituída a sociedade anónima do Banco Postal com participação pública e Privada;
iii) Elaboradas fichas de informação dos projectos do PDRR, de acordo com a orientação da UTIP-MTTI;
iv) Implementado o PDRR (fase preliminar) e redesenho dos processos internos dos correios de Angola;
v) Planeamento e estruturação interna, da equipa dos correios de Angola, responsável pela implementação
e evolução do código de endereçamento postal (CEP);
vi) Assinado o acordo de entendimento entre os correios de Angola e o Banco Postal para operar a
plataforma e transferência internacional de dinheiro, POS TRANSFER de exclusividades dos correios de
Angola em comum acordo com a UPU-União postal Universal;
vii) Operacionalizado o Banco Postal, com o lançamento do XIKILA MONEY, com três (3) agências na
Província de Luanda (ISUTIC e Estação Postal dos Combatentes e Prenda), associadas noventa (90)
quiosques e lançado o XIKILA MONEY, na província do Huambo, com uma Agência na Estação Postal
Central, associada a trinta (30) quiosques.
Medida de Política 3.3 - Assegurar a realização de Estudos, Construção e Apetrechamento do Parque
Tecnológico do Camama.
i) Concluídos os estudos e projectos de arquitectura do Parque Tecnológico do Camama;
ii) Prosseguidos os trabalhos de construção das infraestruturas primárias (nivelamento dos lotes e
subestações eléctricas), com um grau de execução física de 33%.
Medida de Política 3.4 - Promover a realização de Estudos e Projectos necessários para o Desenvolvimento
dos Serviços das Comunicações e dos Serviços de Meteorologia e Geofísica.
i) Implementada, em 52%, a Rede Nacional de Comunicações das Estações Meteorológicas;
ii) Concluído o acordo de gestão das Estações Meteorológicas do Ministério da Agricultura pelo INAMET.
Medida de Política 3.5 - Assegurar a Construção do Centro Nacional de Dados Rede Arnet e Uninet.
Concluída a construção do Centro Nacional de Dados e alojados o repositório de dados da ARNET e
UNINET.
Medida de Política 3.6 - Promover a realização do Estudo da Segunda Carteira de Projectos de
Telecomunicações e garantir a Instalação de um Cabo Submarino em Fibra Óptica - Adone.
Concluídos os estudos sobre a realização da segunda carteira de telecomunicações.
Medida de Política 3.7 - Reforçar a capacidade do INAMET na área da previsão sazonal e previsão climática
com implementação do Projecto PRECIS.
i) Formados 4 técnicos na área de Modelação;
ii) Prosseguida a aquisição dos Servidores.

184
Medida de Política 3.8 – Operacionalizar o Projecto AMESD e reforçar a capacidade em detecção remota.
i) Adquiridos e instalados os equipamentos de recepção de imagem via Satélite;
ii) Concluído o processo de actualização do software.
Medida de Política 3.9 - Promover a realização de Estudos Sobre Estabelecimento do Ponto de Interligação
Nacional Ipc (PIN-IP).
Criado o comité do quadro de políticas e regulação para a implementação das questões de IXPs.
Medida de Política 3.10 - Implementar a Reestruturação da Angola Telecom.
i) Abertas novas lojas para aumento das vendas e criado o Centro de Atendimento de Grandes Clientes;
ii) Concluída a expansão da rede Wimax para as localidades de Cela Morro (Cuanza Sul) e Menongue
(Cuando Cubango), bem como prosseguida a melhoria de cobertura da rede wimax a nível de Luanda
(Zango II, Cacuaco e Kilamba);
iii) Lançada a nova interface de multicaixa para o pagamento electrónico dos serviços de dados, bem como
os serviços de interconexão IP e TRIPLE PLAY;
iv) Expansão da rede BACKBONE, que liga todas as capitais provinciais;
v) Iniciado o processo de migração para novos aplicativos contabilísticos de uma empresa especializada
ICA;
vi) Prosseguidas as negociações para os novos contratos de manutenção da Rede de Cobre;
vii) Contratados Recursos Humanos, de reconhecida competência, para o reforço da capacidade;
viii) Iniciado o plano de emergência de cariz comercial, técnico e operacional de modo a alavancar as vendas
e melhorar o índice de cobrança e fiscalização;
ix) Iniciado o lançamento do Concurso Público por Prévia Qualificação, para a alienação de 45% do capital
da Angola Telecom.
Medida de Política 3.11 - Implementar uma Rede Multiserviços – Fase 2.
i) Prosseguida a implementação da componente financeira (gestão de stocks e reconciliação bancária) e
RH (organização e recrutamento) do Sistema Integrado de Gestão e Operação (SIGO);
ii) Efectuados os testes de aceitação provisória de IP/ MPLS e DCN no Alameda e no CTAP, instalação dos
restantes sites Metro Luanda (São Paulo, Viana, Terra Nova, Golf II, Prenda, Luanda Sul, Bungo e
Cacuaco) nas redes de infraestruturas de telecomunicações (IP/ MPLS e DCN);
iii) Efectuada a entrega de 35 viaturas, de um total de 74 previstas;
iv) Prosseguido o processo de instalação de FO na rota Cacuaco Funda – Catete, bem como a
implementação dos projectos BB (Backbone) Luanda, (LTE, GPON, Energia, DC e NOC);
v) Prosseguida a fase de operação e manutenção para os sites de altas e baixas prioridades Internet
Protocol /Multi Protocol Label Switching Data Communication Network (IP/MPLS e DCN, (Dynamic Circuit
Network));
vi) Concluída a instalação e aceitação da Angola Telecom (AT) de 94 sites, de um total de 96 (Energia);
vii) Concluídos os trabalhos de instalação de fibra no troço Cacuaco – Viana. Decorre o processo de
aceitação (Rede 100G);
viii) Concluída a implementação do Enterprise Resource Planning Human Resource (ERP HR), estando em
curso a fase de migração e rol-out (SIGO);

185
ix) Prosseguido o processo de negociação para a instalação da fibra nos troços Alameda-Cacuaco, Viana-
Luanda Sul e Luanda Sul-Alvalade (Rede 100G);
x) Decorre o processo de substituição de equipamentos DWDM, (Dense Wavelength Division Multiplexing)
para a conclusão da ligação redundante à central Cacuaco (GPON), (Passive Optical Network);
xi) Concluída a instalação e aceitação das placas gráficas nos Computadores (PCs) do Centro Nacional de
Operações (NOC), decorrendo a instalação do software.
Medida de Política 3.12 - Promover a Instalação de uma Rede Estruturada de Voz e Dados p/ Províncias.
Iniciado o processo de instalação da cablagem estruturada nas instalações centrais do – INATEL e concluída
a instalação da rede de voz para todas as províncias.
Medida de Política 3.13 - Assegurar a Itelnet- 3ª Fase Expansão.
Concluída a instalação da 3ª fase de expansão da Itelnet.
Medida de Política 3.14 - Promover o Projecto ANGOSAT – Construção e Lançamento do Satélite
Doméstico.
i) Concluída a construção da carga útil do satélite ANGOSAT-1 e transportado da Inglaterra (Airbus) para
a Rússia (Energia), por forma a iniciar o processo de integração da carga útil à plataforma;
ii) Concluído o processo de desminagem dos 52.000 m2 do perímetro do Centro de Controlo de Missão
de Satélite – Funda e entregue o Certificado Final de Controlo de Qualidade pela Comissão Nacional
Intersectorial de Desminagem e Assistência Humanitária (CNIDAH), assim como a vedação de 52
hectares para a implementação do PEN (Programa Espacial Nacional);
iii) Concluído o processo de ingresso na função pública de 60 técnicos do GGPEN, para a
operacionalização do Programa Espacial Nacional (PEN) e do Centro de Controlo e Missão de Satélites
(MCC);
iv) Realizados trabalhos de construção de infra-estruturas de apoio à operacionalização do Centro de
Controlo de Missão de Satélites (Construção da Subestação de comutação eléctrica de média tensão,
construção da estação de captação e tratamento de água e a construção do sistema de combate a
incêndios);
v) Lançado o satélite ANGOSAT-1, no dia 26 de Dezembro de 2017;
vi) Realizada 2 formações do Centro de Transmissões de Satélite da angola Telecom;
vii) Capacitados 9 técnicos do GGPEN, nas áreas de Engenharia Aeroespacial e satélite (understanding
space) no MCC;
viii) Concluídas as palestras de divulgação do projecto ANGOSAT-1, nas Instituições de Ensino Superior;
ix) Realizado o levantamento de todas as anomalias do MCC para restauração dos sistemas de
engenharia do MCC pela parte Russa;
x) Realizados trabalhos de construção de infra-estruturas de apoio à operacionalização do Centro de
Controlo de Missão de Satélites (Construção da Subestação de comutação eléctrica de média tensão,
construção da estação de captação e tratamento de água e a construção do sistema de combate à
incêndio);
xi) Concluída a Revisão Final das Operações (FOR) do Angosat-1;
xii) Concluída a elaboração do documento Estratégia Espacial de Angola 2016-2025;

186
xiii) Concluída a preparação da proposta de protocolo com o Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE)
do Brasil e com o Instituto de Tecnologias de Kyutech do Japão, o processo de recrutamento de 60
técnicos para a operacionalização do MCC, a elaboração do primeiro draft da Estratégia doPrograma
Espacial Nacional (PEN), os trabalhos da primeira fase, e em curso os trabalhos da rede de infra-
estruturas externas referente a fase 2 para Operacionalização do MCC;
xiv) Concluída a elaboração do documento do projecto de Regulamento de Servidões Radioeléctricas, para
a protecção do Centro de Controlo e Missão de Satélites (MCC), na Funda;
xv) Concluída a Revisão da aceitação do Satélite (SCSAR) do ANGOSAT-1;
xvi) Prosseguida a formação contínua dos futuros operadores do Satélite ANGOSAT-1;
xvii) Concluídas as entregas dos Equipamentos para Expansão e Modernização da Rede de
Telecomunicações da Infrasat;
xviii) Assinado o Certificado de Aceitação Final (FAC) dos Equipamentos para a Expansão e Modernização
da Rede de Telecomunicações da Infrasat;
xix) Realizadas 35 formações, beneficiando 61 técnicos afectos ao GGPEN (Gabinete de Gestão do
Programa Espacial Nacional), em diversas áreas de Tecnologia e Engenharia Espacial, e concluídas
as formações em Desenho de Missões Espaciais e em Operações para Missões Espaciais de Satélite,
em Luanda, beneficiando 46 formandos para operacionalização do satélite ANGOSAT-1;
xx) Concluída, em Moscovo/Federação Russa, a revisão da Prontidão dos Testes do Satélite (TRR) e
prosseguidos os testes e ensaios finais dos sistemas de engenharia e sua integração ao sistema
Building Management System (BMS);
xxi) Concluída a formação na Rússia do Grupo 1, 2 e 3 (15 formandos cada), em Certificação de Garantia
da Qualidade do Satélite e formação introdutória para Operação do Satélite, bem como as formações
em: (a) Procedimentos Gerais para o Registo e Atribuição de Frequência (2 técnicos), na União
Internacional das Telecomunicações; (b) Protecção contra Interferências e Registo de Satélites (2
técnicos), na ONU; (c) Certificação de Garantia da Qualidade do Satélite Angosat-1 (2 técnicos); e (d)
Gestão do Projecto Angosat-1 (2 técnicos);
xxii) Concluída a licenciatura de cinco (5) bolseiros, em Tecnologias de Informação e Comunicação, e
prosseguida a formação académica de (2) bolseiros, sendo 1, em mestrado e outro em doutoramento,
na Federação Russa;
xxiii) Concluídos os trabalhos relacionados à construção do edifício do Centro de Controlo da Missão do
Satélite ANGOSAT-1, na Funda, (Estrutura, Arquitectura e Apetrechamento), bem como a subestação
de comutação;
xxiv) Concluída a instalação do decantador na Estação de Tratamento de Água (ETA);
xxv) Efectuado em Agosto o terceiro (3º) pagamento de quatro (4) programados para 2016, correspondente
ao décimo (10º) pagamento de um total contratual de doze (12) pagamentos;
xxvi) Efectuado o pagamento da última prestação referente ao aluguer da Posição Orbital do Satélite
ANGOSAT.1, correspondente ao décimo-segundo (12º) pagamento de um total contratual de doze (12)
pagamentos;
xxvii) Concluída a participação de 47 técnicos especialistas Angolanos em uma formação em Luanda, para
a especialização nas mais diversas áreas de actuação no Centro de Controlo da Missão do Satélite,
ANGOSAT-1 (MCC), na Funda-Luanda;
xxviii) Concluída a activação do PMO (Escritório de projecto Angolano na Rússia), com a presença
permanente de três (3) especialistas Angolanos para o acompanhamento diário dos trabalhos de
integração, testes e lançamentos do Satélite;

187
xxix) Concluída na cidade de Korolev, Federação da Rússia, à Revisão do Pré-Embarque (PSR) do satélite
ANGOSAT. O PSR tem como objectivo verificar se o satélite está ou não em condições para ser
transportado ao local designado para o seu lançamento e respectiva colocação em órbita;
xxx) Assegurada a participação de 6 técnicos especialistas em uma formação de especialização em
Administração do Sistema Informático do MCC no Centro de Controlo da Missão do satélite ANGOSAT-
1 (MCC) na Funda, Luanda.
Medida de Política 3.15 - Assegurar a Reabilitação, Construção e Apetrechamento das Estações Postais e
Implementar as TI nos Serviços Postais.
i) Concluídas as obras de construção da Estação Postal do Zango;
ii) Inauguradas e em funcionamento a Estação de Xangongo, com serviços de correspondente bancário e
seguro confiança, bem como uma sala de informática para formação, com 15 pontos de acesso, e um
Cyber, com 12 pontos, na Estação Postal do Bailundo;
iii) Implementado o atendimento ao público de seguro confiança na estação postal central de Luanda;
iv) Inaugurada e em funcionamento a Estação Postal do Zango, com todos os serviços tradicionais, serviços
financeiros, sala de informática para formação e um Cyber com 10 pontos.
Medida de Política 3.16 - Implementar o Instituto Superior para as Tecnologias de Informação e
Comunicação.
Concluída a construção do Instituto Superior para as Tecnologias de Informação e Comunicação, no
Rangel/Luanda, e prosseguida a construção do Centro Comunitário Multifuncional – Casa Viva, com uma
execução física de 70%, até ao ano de 2016.
Medida de Política 3.17 - Reabilitar a Rede de Vigilância Sísmica – 4ª Fase.
Concluídos estudos na área de Vigilância Sísmica.
Medida de Política 3.18 - Garantir a Concepção, Fornecimento, Entrega, Instalação, Ensaio, Entrada em
Funcionamento e manutenção – Região Leste (Lda/ Cuanza Sul/ Uíge/Zaire) - Projecto 1.
Projectos concluídos, no âmbito da Rede Básica (sob Gestão da Angola Telecom).
Medida de Política 3.19 - Garantir a Construção do Edifício Sede do INACOM.
Concluída a construção do edifício sede do INACOM.
Medida de Política 3.20 - Promover a Construção, Reabilitação e Apetrechamento dos Centros Provinciais
– INATEL.
Realizados os respectivos concursos públicos.
Medida de Política 3.21 – Assegurar a Concepção, Fornecimento, Entrega, Instalação, Ensaio, Entrada em
Funcionamento e Manutenção de projectos - Região Leste (Bié/ Cuando Cubango/Cunene/Huíla /Namibe) –
Projectos 2 – Região Leste (Cuanza Norte/Lunda Sul/Malanje/Moxico) – Projectos 3.
Projectos concluídos (sob Gestão da Angola Telecom).
Medida de Política 3.22 - Promover o Projecto Luanda Generation.
Projecto concluído.

Medida de Política 3.23 - Instalação de um Cabo Submarino em Fibra Óptica - Adones.

188
i) Prosseguida a exploração do Sistema Operacional do Cabo Adones, nos troços Nzeto-Cacuaco e
Cacuaco- Porto Amboim;
ii) Finalizada a proposta da ERICSSON que visa diagnosticar o Sistema de Transmissão em todos pontos
de amarração, e as negociações com a Orange para a mobilização de um navio de reparação dos
segmentos marítimos avariados;
iii) Lançados mais de 6.000 km de cabos de fibra óptica terrestre e redes de transmissão em micro-ondas
para diversas províncias do país, que compõem a contribuição do sector público à rede nacional de
telecomunicações, em fibra óptica, num total de 25.000 km;
iv) Prosseguido o processo de negociação para a recuperação do Cabo Submarino em Fibra Óptica com a
empresa Angola Cables, e pesquisas sobre os fabricantes detentores de tecnologia alternativas para os
equipamentos DWDM da ERICSSON.
Medida de Política 3.24 - Construção de um Centro Nacional de Dados Rede Arnet e Uninet.
Ver Medida de Política 3.5.
Medida de Política 3.25 - Estudo da Segunda Carteira de Projectos de Telecomunicações.
Concluídos os estudos sobre o Plano Nacional de Telecomunicações Rurais.
Medida de Política 3.26 – Implementação da Infra-Estrutura da Televisão Digital Angolana.
i) Aprovado o Programa de Televisão Digital Terrestre de Angola, através do Despacho Presidencial n.º
111/14 de 13 de Maio de 2014, I Série n.º 89;
ii) Aprovada a criação da Televisão Digital de Angola (TVDA), para gerir as infraestruturas de rede da
Televisão Digital.
Medida de Política 3.27 - Modernização e Desenvolvimento Estratégico do INAMET.
i) Aprovado o Programa de Desenvolvimento Estratégico do INAMET;
ii) Certificação com a norma ISO 9001 2008 do Centro de Previsão do Tempo, incluindo 7 aeroportos
nacionais e implementação do sistema de gestão de qualidade.
Medida de Política 3.28 – Aquisição de meios rolantes para o ENCTA.
Adquiridas 18 motorizadas e 12 viaturas de apoio Operacional da Empresa.
Medida de Política 3.29 - Construção, Reabilitação e Apetrechamento dos Centros Provinciais
Meteorológico do INAMET.
i) Reabilitada e apetrechada a Estação Meteorológica do Luena;
ii) Instaladas estações meteorológicas automáticas, no Dundo e Saurimo, e prosseguida a instalação de 2
estações meteorológicas e automáticas em Camabatela e Baixa de Cassanje.

110. O desenvolvimento das actividades, no período de 2013-2017, permitiu que se


apresentassem os seguintes resultados nos “indicadores de objectivos” do sector:

189
Tabela 20. Nível de Execução das Metas das Telecomunicações e Tecnologias de Informação
Sector das Telecomunicações e Tecnologias de Informação
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2013 -2017
Indicadores A no de
Execução Grau de
Base PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND
A nual Execução
1. Nº de Linhas
F ixas Instaladas 552.870 562.870 749.766 571.313 802.259 579.883 813.432 588.581 924.560 597.450 475.169 597.450 475.169 79,53
(S)
2. Nº de Linhas
169.905 303.791 214.950 328.094 281.327 354.342 286.178 382.689 304.443 413.304 271.981 413.304 271.981 65,81
F ixas Ligadas (S)
3. Taxa de Teled.
0,89 1,54 1,12 1,61 1,69 1,69 1,12 1,77 1,16 1,86 0,96 1,86 0,96 51,61
F ixa (%) (S)
4. Nº de Usuários
da rede Móv el 12.465.078 12.963.681 13.285 13.430.374 14.052 13.873.576 13.884 14.324.467 13.001,12 14.761.525 13.323,95 1.4761,52 13.323,95 90,26
(mil) (S)
5. Taxa de Teled.
64,98 65,61 69,3 65,99 70,9 66,18 54,34 66,35 49,4 66,41 46,98 66,41 46,98 70,74
Móv el (%) (S)
6 Subscritores
2.220.000 2.700.000 2.675 3.240.000 3.721 3.888.000 4.502 4.665.600 4.133 5.598.720 4.456,89 559.872 4.456,89 79,61
Internet (mil) (S)
7. Taxa de Teled.
11,57 13,66 13,9 15,92 18,6 18,55 17,6 21,61 15,7 25,18 15,72 25,18 15,72 62,43
Digital (%) (S)
8.C orrespondência
s Manuseadas (Mil 2.396.238 2.995.298 1.690 3.115.109 2.376 3.234.921 1.711 3.354.733 1.711 3.474.545 910,5 18.570.844 8.398,5 0,05
Und) (F )
9. Estações
Postais 5 6 2 12 2 15 3 18 3 20 1 71 11 15,49
Informatizadas (F )

10. Estações
Postais com Sala 5 6 1 12 2 15 3 18 4 20 1 71 11 15,49
de Internet (F )

11. Estações
Postais 4 0 3 8 4 10 4 12 4 13 0 43 15 34,88
Reabilitadas (F )
12. Estações
Postais 1 6 3 4 4 5 5 6 5 7 1 28 18 64,29
C onstruídas (F )

13. Estações
Sísmicas 5 2 0 1 0 0 0 0 0 0 0 3 0 NA
(existentes) (F)
Fonte: Ministério das Telecomunicações e Tecnologias de Informação. (F) – Fluxos, (S) – Stocks.

111. Como se pode observar na tabela acima, o indicador 1 (Linhas Fixas Instaladas), registou
grau de execução de 79,53% no período em análise. Tal facto deve-se ao processo de
registo dos clientes e prestadores de serviços de comunicações electrónicas, em
conformidade com o Decreto Conjunto 20/14, de 20 de Janeiro, originando uma
actualização dos registos nas bases de dados dos operadores.

190
2.2.6. Transportes
OBJECTIVO
Dotar o País de uma rede de transportes integrada e adequada aos objectivos de desenvolvimento nacional e regional, facilitador
do processo de desenvolvimento económico e potenciador das políticas territorial e populacional.

112. Foram desenvolvidas acções no sentido de aumentar o volume de carga transportada e


manipulada, assim como o número de passageiros transportados nos vários meios de
transporte (rodoviário, aéreo, ferroviário, marítimo/fluvial). As acções e medidas de políticas
executadas permitiram que o sector obtivesse um grau de execução médio do objectivo geral
na ordem dos 42,44%, tal como traduzido pelos indicadores e nas seguintes acções:
Programa 1 - Capacitação Institucional e Formação
Medida de Política 1.1 - Criar o Instituto Superior de Gestão, Logística e Transportes e promover a criação
de novas escolas e centros de formação.
i) Concluída a construção do Instituto Superior de Gestão Logística e Transportes e Autorizada a
transformação em instituto Superior de natureza público-privada;
ii) Concluído o agenciamento do financiamento para construção dos 3 centros de formação profissional
para os CFA, e, concluídas a construção dos centros de formação no CFL em Catete, do CFB no
Huambo e do CFM no Lubango bem como feita a recepção provisória por parte das empresas
ferroviárias;
iii) Em curso a preparação das condições para o reconhecimento de centros de formação profissional no
sector rodoviário e em análise o processo de auscultação das empresas, para o levantamento das
necessidades de formação e elaboração dos respectivos conteúdos programáticos.
Medida de Política 1.2 - Reforçar os Planos de Formação em todas as empresas públicas do sector.
i) Prosseguidos os trabalhos, no âmbito do Projecto S.A.R de Angola - Programa de Busca e Salvamento
Marítimo, contemplando a formação e treinamento do pessoal adstrito às lanchas rápidas e
rebocadores multifuncionais;
ii) Assinado o acordo bilateral de cooperação técnica com Cabo Verde no âmbito da Convenção STCW
para formação e certificação de quadros marítimos;
iii) Concluída a formação de técnicos para operar o sistema de registo, emissão de licenças,
licenciamento e exames aeronáuticos no INAVIC bem como a formação em Normas (Legislação)
Rodoviárias e Estatística Aplicada aos Transportes Rodoviários; assim como as seguintes formações:
a) OGE 2016 b) sobre Planeamento, Desenvolvimento Territorial e Investimento; c) elaboração de
relatórios para gestores públicos; d) gestores públicos; e) sobre os procedimentos e critérios para a
confirmação de contratos; f) sobre Comunicação Institucional e marketing; g) Técnicas das operações
estatísticas e planeamento no sistema estatístico nacional de Angola; h) Procedimentos sobre
Empréstimo JICA AOD e, i) Tributação de despesas no SIGFE;
iv) Assinado o contrato entre o Instituto Hidrográfico e de Sinalização Marítima de Angola (IHSMA) e a
SONADI para a realização do Estudo de Viabilidade Económica para a Formação e Capacitação de
Quadros do IHSMA, onde constam as especializações necessárias para a instituição, bem como,
efectuados contactos com os Ministérios da Educação e da Administração Pública Trabalho e
Segurança Sociado, visando o enquadramento dos cursos técnicos – profissionais e respectivos
curricula didático, para os cursos específicos ferroviários;

191
v) Realizados Seminários sobre a) Visão Prospectiva da Marinha Mercante e Portos a nível nacional e
mundial e o desenvolvimento das economias; b) Sistema BRT de Luanda; c) Seguro e Frete Marítimo;
d) O Transporte Ferroviário em Angola; e) O território aquático e a economia marítima de Angola; f)
Sistema Ferroviário Nacional - situação actual e perspectiva futura; g) Sistema Ferroviário Nacional;
h) A missão do regulador ferroviário; i) boas práticas contabilísticas, finanças e sua aplicabilidade na
gestão das empresas públicas do Sector e, j) 1.ª reunião metodológica do ramo marítimo-portuário de
Angola;
vi) Participação nas seguintes reuniões/eventos: a) Workshop sobre estudo do comércio direccionado
para o desenvolvimento e incentivar o acesso aos dados para assegurar a qualidade e a transparência
da informação e a inclusão social; b) Ciclo de Palestras sobre a semana das Finanças Públicas em
2014; c) Seminário sobre a fiscalização da contratação pública e classificações estatísticas; d) II
conferência global de alto nível sobre a segurança viária;
Medida de Política 1.3-Assegurar a conclusão do programa de optimização e renovação dos quadros do
pessoal em todo o sector.
Concluído o Programa de Reforma Voluntária na Taag e efectuado o levantamento de quadros que integram
o processo de reforma nos CFA.
Medida de Política 1.4 - Promover a resolução de problemas burocráticos, administrativos e de
coordenação com outras entidades.
i) Prosseguida a elaboração dos procedimentos e requisitos para o licenciamento das actividades de
transporte, os prazos médios para emissão de licenças, os constrangimentos e as perspectivas com vista
a reduzir a burocracia nos processos;
ii) Prosseguido o processo de modernização tecnológica e os trabalhos para elaboração do Plano
Estratégico do Instituto Nacional de Transporte Rodoviário, no Instituto Nacional de Transporte
Rodoviário (INTR).
Programa 2 – Reabilitação e Construção de Infra Estruturas
2.1 - Sector Marítimo-Portuário
Medida de Política 2.1.1 - Assegurar a construção dos Terminais Marítimos e Terrestres no País.
i) Concluídas e inauguradas as infra-estruturas marítimas e terrestres para as localidades do Museu da
Escravatura, Porto de Luanda, Kapossoca, Mussulo e Mococo;
ii) Inaugurados os Terminais de Minérios e de Contentores, o “Porto Seco” do Porto do Lobito, e concluída
a obra da sala VIP, no Terminal do Kapossoca;
iii) Aprovados e assinados os contratos de empreitada para os projectos de construção dos terminais
marítimos de passageiros nas províncias do Zaire e Cabinda, a construção de um Quebra-mar para o
Porto de Cabinda e prosseguidas as obras nos terminais de passageiros de Cabinda e Soyo;
iv) Em fase conclusiva o processo administrativo para a construção do novo terminal de contentores no
Porto do Namibe - Província do Namibe;
v) Assinado o Acordo de Doação entre o Governo Japonês e o Governo da República de Angola para dar-
se início as obras de requalificação das infra-estruturas do Porto do Namibe. (Fase II de Reabilitação),
e realizadas as pesquisas submarinas no referido Porto;
vi) Prosseguidas as acções para a conclusão dos procedimentos administrativos em Angola para dar-se
início a abertura de concurso público no Japão para selecção da empresa a executar as obras de
melhoria no Porto do Namibe;

192
vii) Concluído o processo de abertura de conta no Japão para pagamento dos consultores responsáveis
pela reabilitação do cais no Porto do Namibe;
viii) Concluídos os procedimentos de contratação pública e visados os contratos para a construção do novo
Porto de Águas Profundas do Caio, em Cabinda e prosseguidas a execução das obras de construção
do referido porto.
Medida de Política 2.1.2 - Criar condições de protecção e segurança do ambiente marítimo.
i) Prosseguida a implementação da Convenção MARPOL, em função das recomendações da auditoria
voluntaria da OMI à Angola, referente a regulamentação e construção de estrutura nos portos, para a
recepção de resíduos e regulamentação da recolha de resíduos no mar, bem como a preparação do
Projecto de Regulamento para gestão de Resíduos Portuários;
ii) Prosseguidas as acções para a conclusão da elaboração do projecto de regulamento sobre a prevenção
e combate à poluição no mar.
Medida de Política 2.1.3 - Desenvolver a Hidrografia e Sinalização Marítimas.
i) Implantadas e posicionadas 121 bóias luminosas temporárias de sinalização e balizagem marítima na
baia de Luanda e do Mussulo;
ii) Adquiridas 2 lanchas hidrográficas (portuária, balizadora e batimétrica);
iii) Concluída a reabilitação de quatro faróis e um farolim na área de jurisdição da Capitania do Porto do
Soyo e 1 farol na jurisdição do Porto de Cabinda;
iv) Concluído o levantamento do batimétrico dos canais de navegação na Bacia Hidrográfica de Luanda;
v) Assinado o Memorando de Entendimento entre o Instituto de Hidrografia e Sinalização Marítimas e a
empresa Angola Cable, referente ao desenvolvimento de competências técnicas de manutenção e
reparação de cabos submarinos em Angola.
Medida de Política 2.1.4 - Promover a reposição do transporte marítimo internacional de bandeira.
i) Assinado o memorando de Entendimento entre o IMPA e a MSC, para a constituição da joint-venture
em forma de sociedade de quotas e concluído o processo de negociação com a MSC para o
estabelecimento da parceria que levará ao relançamento do transporte marítimo internacional de
bandeira. Assinados contratos entre a SECIL Marítima e empresas que operam a linha de crédito da
China para o transporte de toda operação logística de materiais e equipamentos a importar;
ii) Atribuído o estatuto de investidor privado ao MSC/UAL pela ANIP.
Medida de Política 2.1.5 - Melhorar a segurança e a navegação marítima.
i) Concluídos os processos de aquisição de 16 lanchas, sendo 10 de fiscalização para as Delegações e
Postos Marítimos e Fluviais da área de jurisdição da Capitania do porto do Soyo e 6 rápidas de buscas
e salvamento marítimo, bem como 3 rebocadores multifuncionais;
ii) Prosseguido o melhoramento no controlo de embarcações que operam em apoio as actividades
petrolíferas;
iii) Identificados e definidos os canais de navegação de acesso para os terminais marítimos de passageiros,
bem como a respectiva sinalização e balizagem com bóias temporárias (Porto de Luanda – Fortaleza S.
Pedro da Barra; Kapossoca – Mussulo; Kapossoca – Macoco; Mussulo – Macoco; Kapossoca – Museu
da Escravatura);
iv) Identificadas e definidas 2 barras de entrada principal dos terminais marítimos e terrestres de
passageiros, em Luanda (baía de Luanda e do Mussulo);

193
v) Concluídas as infra-estruturas do Projecto de Navegação Fluvial dos Rios Cubango e Cuanavale, na
Província do Cuando Cubango (instalação dos cais amovíveis para atracação de embarcações,
embarque e desembarque de passageiros) e prosseguidas as obras de construção do canal fluvial
Rivungo/Shangombo;
vi) Elaborados Estudos preliminares, para navegação fluvial nas províncias do Cuanza Norte e Malanje.
2.2 - Sector Ferroviário
Medida de Política 2.2.1 - Alterar o modelo institucional dos caminhos-de-ferro de Angola.
i) Concluído o estudo do novo modelo institucional para os Caminhos-de-ferro de Angola, com vista a
autonomização de algumas actividades e em curso a respectiva monitorização;
ii) Prosseguido o processo de separação contabilística das actividades nas empresas (CFL, CFB e CFM),
para a posterior passagem a fase da criação das três empresas de Gestão de Infra-estruturas, Comando
e Controlo da Circulação sendo uma para cada empresa ferroviária.
Medida de Política 2.2.2 – Operacionalização do transporte regular ferroviário.
i) Reabilitadas e modernizadas as linhas do Caminho-de-Ferro de Benguela e de Moçâmedes, tendo sido
inauguradas 124 estações, sendo 68 no CFB e 56 no CFM, bem como reposta a circulação de todo o
troço do Lobito ao Luau e do Namibe a Menongue, respectivamente e feita a recepção provisória das
obras do CFB;
ii) Concluído o estudo do traçado do Caminho de Ferro do Norte, bem como o da instalação de um sistema
de bilhética e do estado actual das infra-estruturas de telecomunicações e sinalização das linhas de
Caminhos de Ferro de Angola;
iii) Inaugurada a ponte ferroviária no Luau, que liga Angola a RDC, bem como as instalações do Gabinete
do Corredor do Lobito (GCL), na cidade do Lobito;
iv) Adquiridas 20 carruagens recondicionadas da África do Sul para o caminho-de-ferro de Benguela;
v) Concluído o processo de aquisição de 15 locomotivas, 120 carruagens e 233 vagões através da Linha
de Crédito da China;
vi) Aprovados os projectos referentes à construção de 6 estações intermodais no CFL do Bungo à Baía e
a ligação ferroviária do Baía/NAIL, bem como formadas comissões técnicas para sua supervisão; em
curso a execução das respectivas empreitadas;
vii) Prosseguidas as acções para o agenciamento do financiamento referente a construção do ramal
ferroviário do CFL para a ligação Baia-NAIL;
viii) Aprovados e assinados os contratos para a aquisição de 100 Locomotivas da General Electric (GE),
modelo C30-ACi, das quais 38 em produção, 62 recepcionadas e distribuídas pelos 3 caminhos-de-
ferro, contrato da reabilitação e modernização das 8 Locomotivas GE U-20C, assim como o contrato da
reabilitação e modernização de 4 oficinais gerais de manutenção do material circulante (Luanda, Lobito,
Huambo e Lubango), incluindo formação e sobressalentes;
ix) Concluído o enquadramento financeiro referente aos projectos de aquisição de equipamentos oficinais
para os CFA e construção da 2ª linha do CFL no troço Bungo/Baia; em curso a respectiva empreitada o
teste do carril da mesma linha;
x) Concluído o fornecimento dos equipamentos oficinais para CFA´S, bem como recepcionadas as
travessas, carris e equipamentos para a duplicação da linha do CFL;
xi) Assinado o protocolo para a realização do estudo sobre o LRT (Metro de Superfície).

194
Medida de Política 2.2.3- Criação de empresas gestoras das infra-estruturas ferroviárias.
Acção dependente da conclusão da separação dos custos contabilísticos por parte das empresas
ferroviárias. Entretanto, foi efectuado o diagnóstico dos níveis reais de implementação das medidas atinentes
a materialização do DP 195/10 e decorre, a nível das empresas, o processo de separação e apuramento
dos resultados contabilísticos.
Medida de Política 2.2.4 - Criar os meios necessários para a conservação do património das empresas
ferroviárias evitando ocupações ilegais.
Concluído o inventário patrimonial geral nas três empresas ferroviárias e em curso o registo e cadastro dos
bens junto dos serviços de conservatória e registo notarial.
Medida de Política 2.2.5 - Priorizar ligação do CFB à Zâmbia e do CFM à Namíbia.
i) Prosseguidos os trabalhos de consolidação da via, montagem da fibra óptica, sinalização para as
telecomunicações, construção de valas e passagens de nível no CFB e CFM;
ii) Prosseguidos os trabalhos para a realização do estudo da ligação ferroviária entre o Caminho de Ferro
de Benguela e a República da Zâmbia à partir do Luacano passando por Cazombo até a fronteira, no
âmbito de execução do financiamento do BAD.
Medida de Política 2.2.6 - Promover a instalação de Plataformas Logísticas Multimodais ao Longo das
Linhas Férreas.
i) Adquirido o título de direito de superfície e concluída a empreitada de desminagem de 105 hectares, o
estudo de impacto ambiental, estudo geotécnico, estudo de viabilidade e a elaboração dos projectos
de infra-estruturas de redes técnicas de água, esgotos, eléctrica, pavimentações e telecomunicações
referente à Plataforma Logística do Luau;
ii) Recepcionadas provisoriamente as empreitadas de terraplanagem e drenagem pluvial dos 50 hectares
do Porto Seco e vias de acesso, incluindo a terraplanagem e drenagem pluvial e vias de circulação da
zona logística / industrial da Iª parte, IV fase, e em reavaliação o procedimento de estabilização de 30
hectares terraplanados na área de parqueamento de contentores do Porto Seco, em Lombe, Malanje;
iii) Adquirido o título de direito de superfície de 81 hectares para a Plataforma Logística do Lubango -
Huíla, concluída a empreitada de desminagem de 81 hectares, estudo de viabilidade, a elaboração dos
projectos de infra-estruturas de redes técnicas de água, esgotos, eléctrica, pavimentações e
telecomunicações e, em curso o respectivo estudo de impacto ambiental;
iv) Concluída a elaboração dos projectos de infra-estruturas da Plataforma Logística do Menongue –
Cuando Cubango, a desminagem e decapagem, estudo geotécnico, estudo de viabilidade, estudo de
impacte ambiental e em fase de conclusão a empreitada de vedação dos 100 hectares e terraplanagem
de 20 hectares assim em curso o processo de aquisição de título de direito de superfície; encontra-se
em curso a execução das obras do ramal ferroviário da plataforma logística do Menongue;
v) Em fase final o processo de obtenção do título de direito de superfície de 100 hectares para a
implementação da Plataforma Logística Transfronteiriça de Santa Clara – Cunene, e concluído os
estudos de viabilidade económica e financeira;
vi) Obtido o título de direito de superfície de 100 hectares cada, no Yema e Massabi - Cabinda, o estudo
de viabilidade, a elaboração dos estudos de impacte ambiental e o levantamento topográfico e
concluída a respectiva empreitada de desminagem;
vii) Obtido o título de direito de superfície de 100 hectares para a implementação da Plataforma Logística
Transfronteiriça no Luvu, Zaire, o estudo de viabilidade económica, a elaboração dos estudos de
impacte ambiental e o levantamento topográfico e concluída a respectiva empreitada de desminagem;

195
viii) Aprovado e publicado o Decreto Legislativo Presidencial nº 3/15, de 16 de Setembro que aprova o
regime jurídico da Rede Nacional de Plataformas Logísticas;
ix) Aprovado o Memorando de Entendimento entre o CNC e a empresa AGILITY, para a construção das
Plataformas Logísticas Transfronteiriças do Luvu, Massabi e Santa Clara, em regime BOT. Em análise
o draft de contrato a assinar com a Agility no âmbito da construção das Plataformas mencionadas,
tendo sido concluídos os respectivos estudos de viabilidade, topográficos, de impacto ambiental,
geotécnicos e layout. Realizadas conferências, sobre a Rede Nacional de Plataformas Logísticas, nas
províncias de Cabinda, Zaire, Uíge, Malanje, Lunda Norte, Lunda Sul, Moxico, Bié, Huíla, Namibe,
Cuando Cubango e Cunene;
x) Prosseguido o processo de averiguação do fluxo comercial e das condições infra-estruturais das
fronteiras do Kimbata, no município de Maquela do Zombo, na Província do Uíge, bem como a do
Minga, na Província do Zaire, comuna do Buela no município do Kuimba, para aferir a possibilidade de
construção de Plataformas Logísticas ou Portos Secos Transfronteiriços. Iniciado o processo de
aquisição e legalização dos 100ha para a Plataforma Logística do Kimbata, com a execução do croqui
de localização e memória descritiva-justificativa;
xi) Concluídas as empreitadas de pavimentação de 10 hectares para parqueamento de CY, do edifício
administrativo, Posto de abastecimento de combustível, e dois armazéns com 1.000 m2 da Plataforma
Logística Regional do Soyo;
xii) Procedeu-se à recepção provisória das empreitadas de pavimentação de 10 hectares para
contentores, Edifício Administrativo, Posto de Abastecimento de Combustível e dois (2) armazéns com
1.000 m2 da Plataforma Logística do Soyo, e, em fase de conclusão a empreitada de redes técnicas
de 15 hectares;
xiii) Prosseguidas as acções de preparação do concurso simplificado para as empreitadas de acesso
rodoviário à plataforma, fornecimento de energia e água, pavimentação de 5 hectares vias de
circulação e parqueamento de viaturas, estabilização de ravinas e construção de blocos para
instalação de equipamentos na Plataforma Logística do Soyo;
xiv) Em curso processo de aquisição junto do governo provincial da Huíla, do terreno para a
implementação da Plataforma Logística da Matala, bem com junto do governo provincial do Namibe,
do terreno para a implementação da Plataforma Logística do Namibe 600ha;
xv) Concluído o Software para Gestão de Projectos, com objectivo de permitir o acompanhamento
integrado dos projectos sob alçada do Conselho Nacional de Carregadores de Angola (CNCA);
xvi) Concluída a plataforma do Sistema Informático para Emissão de Certificado de Carga Terrestre
(SICCT), que dará suporte ao processo de emissão de Certificado de Carga Terrestre, na entrada e
saída das mercadorias a nível das fronteiras do Luvo, Santa Clara, Massabi e Yema;
xvii) Concluído o edifício administrativo do CNCA em Porto Amboim – Cuanza Sul.
2.3 - Sector Aéreo
Medida de Política 2.3.1 - Assegurar a conclusão da construção do novo Aeroporto de Luanda.
i) Prosseguidas as obras no terminal principal do NAIL (com uma área de construção de aproximadamente
181.500 m2), nas áreas de construção, da plataforma de estacionamento de aeronaves, placa de
estacionamento VIP, acabamentos das obras no terminal VIP e no prédio ATC (funcionamento dos
serviços de controlo de trafego aéreo), torre de controlo, estação de radar primário e secundário e radar
meteorológico;

196
ii) Cedido terreno para construção de casas para realojar populares que ocupam áreas no NAIL e obtido o
visto preventivo do contrato de fiscalização do NAIL;
iii) Prosseguidos os trabalhos de conclusão na avenida paisagística de acesso ao terminal do NAIL (com
5.750 metros de cumprimento e 115 metros de largura) e apresentado o plano de Execução do viaduto
de acesso ao NAIL;
iv) Criadas as condições para o fornecimento de água ao NAIL a partir do centro de distribuição do Zango
ou da conduta DN 800/600 mm a partir do sistema de Calumbo;
v) Prosseguidas as seguintes obras: a) Área de movimento pista 4E- A pista (72,36%); b) Pista 4F-A base
da pista (40%); c) Vedacão (85%); d) Terminal de Passageiros – A, aro em aço no salão principal e
fachada principal de vidro (55%); e) Terminal VIP (80%); f) Projecto de ATC - A construção do Torre de
Controlo (96,94%); g) Projecto de ATC - A construção de Edifício de ATC (80,09%); h) Projecto de ATC
- A construção da Estação de Radar de ATC (21,03%); i) Projecto de ATC - A construção da Estação de
Radar de Meteorologia (50%); j) Subestação Central (65%); k) Estação de Abastecimento de Água
(9,55%); l) Estação de Combustível (35%); m) Projecto de Tratamento de Esgoto (50%); n) Edifício de
Órgão de Inspecção e Segurança (70%); o) Edifício da Direcção de Aeroporto (16,25%); p) Hotel - A
estrutura principal de cave e de rés-do-chão da Área (50%); q) Edifício para Residência dos futuros
trabalhadores - A estrutura de primeiro andar dos três prédios (85%); r) Hangar de manutenção (48%);
s) Projecto de arborização da estrada principal de aceso ao terminal (50%);
vi) Concluídas as seguintes obras: a) Sistema eléctrico da pista 4E; b) Placa Central - A base; e c) Projecto
de Vala de Drenagem;
vii) Concluída a cedência da posição contratual entre CIF e a AVIC, iniciada em 2016.
viii) Rescendido o contrato celebrado com a empresa CIF, mediante resolução convencional, e celebrado um
novo contrato com a empresa AVIC, financiada em 85% pelo Banco ICBC-Industrial and Commercial
Bank of China e reiniciada a empreitada.
Medida de Política 2.3.2 – Concluir o Programa de Refundação da TAAG.
i) Concluído o processo de refundação da TAAG;
ii) Assinado o acordo de parceria estratégica para o desenvolvimento da TAAG e o contrato de gestão da
mesma com a EMIRATES que permitiu alcançar os seguintes resultados:
a) Implementada a dinâmica de fecho de contas mensal, monitorização semanal dos fluxos de caixa,
cobrança e saneamento das contas a receber/contas a pagar e inventário com antiguidade
significativa;
b) Aumento das frequências para as rotas com maior número de passageiros. Os voos para África do
Sul passaram de 7 para 10;
c) Redução e cancelamento de frequências nas rotas com menor número de passageiros, bem como
negociação de lugares em code-share com outras companhias;
d) Redução dos custos operacionais;
e) Perspectiva de venda de bilhetes através do Site;
f) Assinatura do memorando de entendimento com a Infotur para promoção das oportunidades de
turismo;
g) Redução e resolução significativa do número de reclamações dos passageiros e clientes;
h) Elaborado o projecto de memorando de entendimento entre a IATA e o Governo de Angola;
i) Criadas as condições para redução de atrasos no transporte colectivo do pessoal de cabine;

197
j) Redução significativa dos atrasos nos voos regionais devido aos atrasos nos serviços de catering a
bordo;
k) Negociação dos contratos com provedores dos serviços de assistência em terra;
l) Ampliação da rede de vendas para transporte de carga para além de Angola;
m) Implementadas medidas para minimizar e/ou eliminar o risco de interferências ilegais no aceso ao
terminal de cargas da empresa;
n) Identificação das não conformidades existentes e correcção das mesmas tendo em vista a auditoria
IOSA em Janeiro/2017;
o) Reavaliação do Stock dos materiais aeronáuticos.
iii) Realizadas auditorias IOSA, em 2013, 2015 e Janeiro de 2017, com sucesso, para avaliação do estado
técnico e de segurança operacional a TAAG;
iv) Rescisão unilateral do contrato de gestão por parte da EMIRATES e Nomeada uma Comissão de gestão
para operadora aérea TAAG.
Medida de Política 2.3.3- Executar o Programa de Refundação da ENANA.
Definidos 6 eixos estratégicos fundamentais, designadamente:
a) A nível da implementação de uma gestão segmentada da rede aeroportuária: (1) Definida a visão e a
aspiração estratégica da empresa, bem como aprovados os Planos Estratégicos e de Negócios para
os períodos de 2011-2014 e 2014-2020, respectivamente; (2) elaborado o Modelo de gestão
segmentada dos aeroportos provinciais; e (3) elaborado e submetido para aprovação do INAVIC a
proposta de revisão dos horários de funcionamento dos aeroportos provinciais de forma a adequá-los
às necessidades actuais da operação;
b) A nível da adequação do modelo de financiamento: (1) Elaborada a proposta de revisão do
regulamento das tarifas aeroportuárias; (2) elaborados os Planos de Investimentos de Reabilitação de
Infra-estruturas Aeroportuárias para 2012, 2013 e 2014; (3) concluído o levantamento da situação de
tesouraria da empresa, que levou à elaboração de uma proposta de solução de financiamento de curto
e médio prazo para a ENANA; e (4) concluída a inventariação do património do domínio público e a
inventariação e reavaliação do activo imobilizado da ENANA localizado no Aeroporto Internacional de
Luanda;
c) A nível da optimização da performance operacional: (i) Delegados os serviços de informação
aeronáutica do INAVIC para a ENANA-EP; (2) implementados os sistemas de gestão de informação
aeronáutica (SGIA) e o de gestão de segurança operacional da navegação aérea; (3) concluída a
instalação do sistema de iluminação e certificação para os aeroportos de Catumbela, Menongue,
Lubango e de Luanda para as duas pistas; (4) concluída a construção das torres de controlo dos
aeroportos do Soyo, Menongue, Saurimo, Luena e Dundo; (5) efectuada a reabilitação, modernização
e ampliação dos aeroportos do Soyo, Uíge, N’Dalatando, Malanje, Benguela, Catumbela, Lubango,
Namibe, Ondjiva, Menongue, Cuito Cuanavale, Saurimo e da aerogare do aeroporto do Dundo; (6)
prosseguida a construção dos pavimentos aeronáuticos do aeroporto do Luau; (7) reforço do
reperfilamento e ampliação da placa de estacionamento de aeronaves no AIL, incluindo o tratamento
anti - derrames; (8) reabilitação do terminal de partida de voos domésticos (TVD) e do terminal de
cargas II (TECA II); (9) reabilitação das coberturas dos armazéns do TECA I; (10) reabilitação e
apetrechamento do centro aeronáutico de instrução, Instalação do sistema de aterragem por
instrumentos (ILS) no AIL, em regime experimental;
d) Acções desenvolvidas no âmbito Comercial: (a) instalada a sinalética de informação aos passageiros
em toda extensão do terminal de voos internacionais e TVD e Instalado o sistema de anúncio; (b)

198
concluído o sistema de monitorização das melhorias do processo de exploração dos parques de
estacionamento de viaturas a nível do AIL; (c) concluídas as obras de construção, apetrechamento e
entrada em funcionamento do armazém para bagagem fora do formato; (d) concluídas as melhorias
na monitorização da arrecadação das receitas facturadas pela empresa; (e) concedido, através de
concurso público, a exploração dos parques de estacionamento de viaturas da TVI e TVD do AIL a
empresa RV; (f) instalados os Terminais de Pagamentos Automático (TPA’s);
e) A nível da revisão organizativa e viabilização do quadro de pessoal: (1) Aprovado e implementado o
novo modelo organizativo da ENANA; (2) concluído o processo de regularização da situação dos
trabalhadores em idade de reforma; (3) implementado o Sistema de Avaliação de Desempenho (SAD);
(4) aprovação e implementação de novas ferramentas que conformam o Sistema de Gestão Integrada
e Desenvolvimento de Recursos Humanos; (5) definido o Plano Voluntário de Renovação de Quadros
(PVRQ); (6) concluída a operacionalização do Sistema Biométrico; (7) concluído o processo de
certificação do Centro Aeronáutico de Instrução (CAI) pelo INAVIC; (8) instalado e inaugurado o
Simulador 3D Maxim 240º do CAI;
f) A nível da modernização dos processos e modelo de gestão: (1) Aprovados os novos Manuais de
Procedimentos administrativos e técnico-operacionais, que englobam procedimentos de 35 áreas da
empresa; (2) aprovado o Código de Ética e Conduta da empresa e criado o Comité de Ética;
g) A nível da autonomização do controlo do tráfego aéreo: Efectuado o diagnóstico exaustivo e integrado
do controlo de tráfego aéreo, e aprovado o Programa de Gestão e Controlo do Espaço Aéreo (PGCPA)
2013 – 2014.
h) Recepcionados dois veículos bombeiros de marca Oskhosh para o aeroporto internacional 4 de
Fevereiro.
Medida de Política 2.3.4 - Criar condições efectivas de concorrência no sector aéreo.
i) Aprovada a proposta de Lei dos Crimes contra a Aviação Civil;
ii) Concluída a preparação do processo administrativo referente a 2ª fase do Sistema Programa de Gestão
do Espaço Aéreo Civil de Angola (PGCEAC).
Medida de Política 2.3.5 - Aumentar a capacidade da mobilidade no transporte aéreo.
i) Recepcionadas 3 novas aeronaves da TAAG 777-300 ER, sendo uma em 2014 (D2-TEI), e 2 em 2016
(D2-TEIJ e D2-TEK);
ii) Inaugurado o terminal de carga II do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, em Luanda;
iii) Concluído o terminal de embarque “aerogare” do aeroporto do Dundo e prosseguidas as obras de
reabilitação da pista do aeroporto do Dundo;
iv) Concluída a instalação dos abrigos “shelters”, torres e antenas para a planagem e localizador “glide path
e localizer” referente à instalação do ILS na pista do aeroporto internacional de Luanda;
v) Reconstrução das pistas e novas aerogares do Cuíto e Luena, do aeroporto de Ondjiva e do aeródromo
de Saurimo;
vi) Aumento das frequências de voos com as companhias Lufthansa, Quénia Airways, KLM, Ibéria e Air
France;
vii) Concluída a montagem dos estaleiros para a ampliação do aeroporto de Cabinda e Aeroporto do Cuito-
Bié e em curso as respectivas empreitadas;

199
viii) Em curso a empreitada de ampliação da pista do aeroporto do Dundo.
ix) Assinado o Memorando de Entendimento para assegurar o serviço aéreo entre a TAAG e as companhias
aéreas dos Estados de Moçambique e São Tomé e Príncipe;
x) Realizada a auditoria de validação e monitorização do Plano de Acções Correctivas do INAVIC pela
Organização de Aviação Civil Internacional (OACI);
xi) Realizada com sucesso, a missão de validação e controlo da ICAO (ICVM) de 14 a 23/03/2017, para
resolver as irregularidades detectadas na auditoria USOAP da ICAO em 2007, relativas à segurança da
aviação junto do INAVIC;
xii) Revistos os Memorandos dos serviços aéreos com os Estados do Brasil, Portugal, África do Sul e
Zâmbia;
xiii) Em curso o desenvolvimento da plataforma do Sistema Informático para emissão de certificados na
entrada e saída das mercadorias a nível dos aeroportos.
2.4 – Rodoviário
Medida de Política 2.4.1 - Estabelecer e implementar um programa de reordenamento do sistema de
transportes das Províncias.
i) Concluída em 2014, a distribuição de autocarros nas províncias do Namibe, Uíge e Cuanza Norte;
ii) Elaborados os Planos Nacionais de Carreiras Interprovinciais e Intermunicipais – PNCIP; os Planos de
acção imediata para implantação de redes de ofertas para os transportes urbanos nas capitais
provinciais – PPTU; o Plano Director de Transportes e Logística da província de luanda e o plano diretor
de transportes realizados nas províncias de Benguela, Kwanza Norte, Bié, Cunene, Uíge, Zaire,
Huambo, Cuando Cubango, Moxico e Malange.
Medida de Política 2.4.2 – Dinamizar e incentivar a implantação de uma rede de oficinas rodoviárias
i) Concluídas as respectivas obras de construção/reabilitação e inaugurados os centros regionais de
manutenção da ABAMAT, em Luanda, Benguela e Huambo;
ii) Publicado o Decreto Presidencial nº 62/14 de 12 de Março, que regulamenta a actividade de importação,
comércio e assistência técnica a equipamentos rodoviários e o Decreto presidencial 194/15 de 07 de
Outubro, que regulamenta a Actividade de Oficinas e Instalações Afins;
iii) Certificadas 689 Instalações Oficinais até 2017, sendo 154 em 2013, 272 em 2014, 129 em 2015, 49 em
2016 e 85 em 2017, e emitidas 211 Certidões sobre Aptidão das Instalações para o Serviço de
Assistência Técnica pós-venda de equipamentos rodoviários sendo: 81 em 2015, 76 em 2016, e 54 em
2017;
iv) Emitidos 115 alvarás para a actividade de Oficinas de equipamentos rodoviários, 390 declarações sobre
a importação de veículos e homologados até 2017, 897 marcas de modelos para importação nas
diversas categorias de veículos das quais, 491 em 2015, 148 em 2016 e 258 em 2017.
Medida de Política 2.4.3- Estender a rede de táxis a todo o País, incentivando os programas de apoio ao
emprego e a mobilidade.
Licenciadas, pelo Instituto Nacional de Transportes Rodoviário (INTR), para o serviço de táxi personalizados,
31 empresas e 2015 veículos em 2016 e 19 empresas, 192 veículos em 2017, e no mesmo âmbito foram
licenciados 4 cooperativas, 2 empresas e 102 veículos de serviços de táxis colectivos em 2016, 8 empresas
e 318 veículos, em 2017.
Medida de Política 2.4.4 - Consolidar do sistema de controlo de tráfego de passageiros e meios.
Instalados 3.225 rastreadores nos autocarros afectos ao serviço de transporte público colectivo de
passageiros, abrangendo todas as províncias do país.

200
Medida de Política 2.4.5 - Criar um sistema de transporte de massas eficiente, rápido e isolado (metro de
superfície) em Luanda.
i) Elaborado o estudo para implantação de faixa-bus, nas Avenidas 21 de Janeiro, Manuel Van-dúnem,
Deolinda Rodrigues, 4 de Fevereiro, Pedro de Castro Van-dúnem Loy e estrada da Samba (com proposta
de implantação de Carreiras Expresso para acesso ao centro urbano);
ii) Aprovado o Projecto de Construção dos corredores de infra-estrutura de transportes Públicos –
BRT/RodoviasR02/Lote 3/Fase2, bem como os contratos referentes à sua implementação (aquisição de
240 autocarros e contratação do fornecimento dos equipamentos de apoio ao sistema). Recepcionados
autocarros protótipos standard e articulado, para o sistema BRT.
Medida de Política 2.4.6 - Adoptar medidas que conduzam à implementação do transporte intermodal.
i) Implementadas Carreiras Expressas Urbanas (Serviço de Transporte Rodoviário) integradas aos
Terminais de Transporte Marítimo do Porto de Luanda, Kapossoca e Museu da Escravatura;
ii) Implantado o ponto de táxi personalizado para atendimento ao serviço de transporte marítimo nos
Terminais do Porto de Luanda Kapossoca e Museu da Escravatura;
iii) Em curso os estudos de Bilhética para o Sistema BRT, bem como a integração com os Sistemas de
transporte marítimo e ferroviário de passageiros.

113. O desenvolvimento das actividades, no período de 2013-2017, permitiu que se


apresentassem os seguintes resultados nos “indicadores de objectivos” do sector:
Tabela 21. Nível de Execução Metas do Sector dos Transportes
Sector dos Transportes
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2013-2017

Indicadores Grau de
A no de
PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução Execução
Base
(%)

1. Nº Passageiros
Transportados
46.136 49.631 22.144 52.750 16.627 55.368 13.117 60.127 9.980 67.476 13.410 285.352 75.278 26,38
(Rede Pública) (mil)
(F)

2. Nº Carga
Manipulada/
Transportada 16.867 19.131 15.258 20.396 19.148 22.016 12.700 24.291 9.948 26.725 11.339 112.559 68.393 60,76
(Rede Pública) (Mil
Ton) (F)

201
Sector dos Transportes
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2013-2017

Indicadores Grau de
A no de
PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução Execução
Base
(%)

3. Emprego no
16.225 16.550 17.003 17.377 16.707 18.420 16.029 19.709 16.158 21.483 16.380 21.483 16.380 76,25
sector (S)

4. Profissionais do
sector de
2.400 2.780 1.487 3.160 1.522 3.540 2.128 3.565 1.507 3.780 1.089 16.825 7.733 45,96
transportes
treinados (F)

5. Novas escolas e
centros de
12 13 0 - 0 - 0 - 0 - 3 13 3 23,08
formação
instaladas. (F)
6. Cidades
beneficiadas com
14 18 0 - 4 - 0 - 0 - 0 18 4 22,22
expansão da rede
de táxis. (F)
Fonte: Ministério dos Transportes. (F) – Fluxos.

114. Pode-se observar na tabela acima que, relativamente ao grau de execução, no período de
implementação do PND 2013-2017, os indicadores 1 (Nº de Passageiros Transportados-Rede
Pública) e 2 (Nº de Carga Manipulada/Transportada-Rede Pública), registaram um grau de
26,38% e 60,76 % respectivamente, explicado por: (i) redução da frequência de voos
semanais da TAAG nas rotas de São Paulo e Rio de Janeiro e abandono da rota do Dubai;
(ii) paralisação da circulação no Caminho de Ferro de Luanda, na linha Luanda/Malange; (iii)
paralisação de serviço de transporte de passageiros por via marítima; (vi) degradação das
vias e da frota de transporte público associado a falta de peças sobresselentes; os
indicadores;
115. O indicador 4 (Profissionais do Sector de Transportes Treinados), registou um grau de
execução de 45,96%, devido a redução das acções de formação que por razões financeiras
nas empresas públicas, fundamentalmente nos ramos aéreo e marítimo, cujas formações são
maioritariamente realizadas no exterior do país.

202
2.3. Sectores Sociais

2.3.1. Família e Promoção da Mulher


OBJECTIVO

Criação de condições económicas, sociais, culturais e politicas para que a família possa desempenhar a
sua função nuclear na sociedade, como unidade social base, com respeito da sua identidade, unidade,
autonomia e valores tradicionais. Promoção dos direitos humanos das mulheres e a igualdade de
oportunidades e benefícios entre mulheres e homens em Angola.

116. Durante o período de implementação do PND 2013-2017, o sector desenvolveu um conjunto


de acções no sentido de: (i) promover o empoderamento e auto-estima e a valorização da
família e apoiar a geração de rendimentos e sustentabilidade económica; (ii) Institucionalizar
as questões de género e promover os direitos políticos, jurídicos, económicos, sociais e
humanos das mulheres; (iii) promover a disponibilidade e acesso de serviços sociais e outros
direitos a mulher rural e particularmente às famílias mais vulneráveis. As acções e medidas
de políticas executadas permitiram que o sector obtivesse um grau de execução médio do
objectivo geral na ordem dos 57,17%, tal como traduzido pelos indicadores e nas seguintes
acções:

Programa 1 - Reforço da Capacidade Institucional do MINFAMU


Medida de Política 1.1 – Assegurar o apetrechamento das novas instalações.
Nenhuma acção realizada.
Medida de Política 1.2 – Promover a formação do pessoal do Ministério.
i) Formados e capacitados 138 funcionários, em matérias de Gestão da Formação, Gestão Documental,
Excel de Gestão, SIGFE, Consolidação de Contas, Valorização (P2), Manutenção e Gestão de Activos,
Elaboração de OGE, Gestão por Competências, Elaboração de textos oficiais e pareceres técnicos,
Direitos civis e políticos, Auditoria e Controlo Financeiro na Administração Pública, Formação de
Valorização e Formação de Alto Nível para Dirigentes, a Importância da Linha S.O.S, planificação de
cadastramento dos Funcionários Públicos e Agentes Administrativos na Segurança Social, (Lei da
Contratação Pública), aperfeiçoamento da Língua Portuguesa, Gestor de Recursos Humanos, Curso de
Língua Inglesa, Planeamento, Desenvolvimento Território e Investimento Público; “Trabalho e
Desenvolvimento” na OIT, Turim-Itália, entre outros;
ii) Assegurada a participação no Seminário Executivo para Dirigentes sobre Tecnologia de Informação, em
Lisboa.
Medida de Política 1.3 – Promover estudos e elaboração do projecto de construção do Palácio da Família.
Elaborados os estudos e o Projecto de construção.

203
Programa 2 – Valorização da Família e Aumento das Competências Familiares
Medida de Política 2.1 - Promover Projectos sobre Transmissão e Resgate de Valores Morais.
Prosseguida a implementação dos projectos “Programa Angola Solidária” e “Rede de Pais Pro-Mudança”.
Medida de Política 2.2 - Actualizar o Código de Família.
Prosseguida a revisão do Código de Família pela Comissão de Reforma da Justiça.
Medida de Política 2.3 - Realizar Acções de formação de activistas ou conselheiros sociais.
Realizadas acções de formação sobre competências familiares, com a participação de 6.361 activistas, na
aldeia do Ludi, na província do Bengo pela Igreja Adventista do Sétimo Dia;
Medida de Política 2.4 - Garantir a Construção de dois (2) Jangos da Família.
Nenhuma acção realizada.
Medida de Política 2.5 - Promover a elaboração e impressão de Cartilhas sobre Competências familiares.
i) Distribuídas 151.053 cartilhas e 10 mil CD’s de música sobre competências familiares “Receita da
Felicidade”;
ii) Realizado 1 encontro com a sociedade de senhoras de Igreja Bom Deus e Igreja Evangélica Sinodal em
Angola (IESA), para avaliar o grau da divulgação da Cartilha "A Receita da Felicidade" Conselhos para as
famílias e Equidade de Género, na província do Namibe.
Medida de Política 2.6 - Apoiar em meios técnicos e materiais formativos e produtivos as Mulheres e famílias
vulneráveis (viúvas, portadoras de deficiências e afectadas e infectadas com o VIH e SIDA).
i) Realizados 2 Worshops sobre Saúde Sexual e Reprodutiva, Desafios de Planeamento Familiar, VIH/SIDA
e Mortalidade Materno Infantil, o papel do MINFAMU no Combate à Violência Doméstica, (Bengo e
Luanda), bem como distribuídos 35.397 preservativos, nas províncias do Cuando Cubango, Uíge, Cuanza
Norte, Bengo, Lunda Norte, Luanda e Cunene;
ii) Realizado um encontro com o Ministério dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria para
concertação de apoios às viúvas de ex-militares;
iii) Assegurada a participação no workshop sobre o fortalecimento da OSC sobre o VIH/SIDA, organizada
pela ANASO;
iv) Realizadas 2 acções de formação, sendo 1 sobre “Direitos sexuais e reprodutivos”, em parceria com a
Organização da União Cristã Feminina, com a participação de 50 raparigas, na província de Luanda, e
outra sobre questões de género e VIH/SIDA, em parceria com a ONG ADRA, com a participação de 11
pessoas, das quais 8 mulheres, na província de Malanje.
Medida de Política 2.7 - Desenvolver o projecto de preparação de futuros casais.
i) Aprovado o primeiro Draft do projecto “Minha Família, Minha Inspiração” pelo Conselho Nacional da
Família (CNF);
ii) Realizada uma reunião com líderes de 14 igrejas para troca de experiência sobre a formação de novos
casais, na província do Huambo; e 1 encontro com jovens na fase pré-nupcial, com o lema Jovens hoje,
adultos amanhã; solteiros hoje, casados amanhã, com a participação de 41 casais, na província da Huíla;
iii) Realizada 1 palestra com o tema Minha Família, Minha Inspiração, com a participação de 41 casais, na
província do Huambo.

204
Medida de Política 2.8 - Promover a educação familiar na perspectiva de género.
Realizados 10 seminários e 134 palestras, dos quais 1 seminários e 40 palestras com os temas: O Registo
Civil, A Prevenção Contra as Epidemias, Género e Família, O Papel da Família na Educação dos filhos, A
Saúde da Mulher e a Igualdade de Género na Família e na Igreja, A Juventude e a Sexualidade precoce, o
papel da mulher nos desafios da economia, violência baseada no género, entre outros, com a participação de
10.160 pessoas, sendo 7.148 mulheres e 3.012 homens, nas províncias do Cuanza Sul, do Zaire, do Uíge,
de, do Bengo, de Benguela, de Cabinda, de Malanje, do Huambo, da Lunda Sul, Lunda da Norte, do Uíge e
da Huíla.
Programa 3 - Apoio às questões de Género e Promoção da Mulher
Medida de Política 3.1- Organizar o Conselho de Coordenação Multissectorial em Género.
i) Realizada a 9ª, 10ª e 11ª sessão do Conselho Multissectorial de Género, em Luanda, no HCTA, na ENAD
e no Hotel Diamante, nos anos de 2014, 2015 e 2016, respectivamente,
ii) Elaborado o Termo de Referência sobre o 11º Conselho Multissectorial de Género.
Medida de Política 3.2- Formular a Política Nacional de Género.
i) Aprovada a Política Nacional de Igualdade e Equidade do Género, através do Decreto Presidencial
222/13, de 24 de Dezembro;
ii) Distribuídos 250 instrumentos para disseminação da política do género, e em banda desenhada, na
província de Luanda;
iii) Aprovado o Plano de Acção sobre a Resolução 1325;
iv) Realizadas as seguintes acções: (i) 1ª, 2ª e 3ª reunião do Comité Técnico Nacional de Prevenção e
Auditoria das Mortes Maternas e Neonatais, com a participação de 56 pessoas, sendo 40 mulheres; (ii) 5
visitas sendo 4 de constatação do cumprimento do Decreto Presidencial 222/13 de 24 de Dezembro, nas
bombas de combustível da Pumangol, da Girassol e nos centros de formação profissional CLESE e São
João (Picoli) nos vários cursos, com um total de 57 funcionários, sendo 20 mulheres e 37 homens, 460
formandos, sendo 266 mulheres e 194 homens, respectivamente e outra de solidariedade à 8 reclusas
dos serviços prisionais da comarca do Congo em parceria com a organização feminina, Filhas de
Carmona, com a entrega de bens de higiene, nas províncias do Cuanza-Norte e Uíge; (iii) 2 encontros
técnicos, sendo 1 o INE para a elaboração do diagnóstico estatístico e outro do grupo técnico para
elaboração do primeiro caderno de estatística de género em Angola; (vi) 1 reunião do grupo técnico do
Relatório Analítico e Estatístico com os pontos focais, com a participação de 10 pessoas, das quais 7
mulheres; (v) a reunião com os parceiros PNUD e FNUAP, sobre a implementação do Plano de Acção da
DNIEG;
v) Assegurada a participação no debate radiofónico na reunião de ministros Responsáveis de Género da
SADC, na Swazilândia;
vi) Elaborados os Termos de Referência para a realização do Diagnóstico de Estatística e Relatório de
Género de Angola e para a contratação do Consultor de Género para a elaboração dois documentos.
vii) Compilado e harmonizado o Relatório da 61ªSessão da Comissão da Condição da Mulher CSW-2017.
Medida de Política 3.4- Promover Formação de Mulheres empresárias e Mulheres líderes.
Realizadas 6 acções de formação, das quais 3 no trimestre em análise, sendo (4) quatro sobre o
empoderamento da mulher, género e desenvolvimento empresarial, consolidação de negócios e gestão
empresarial; e 2 sobre o empreendedorismo, nas províncias de Luanda, Huíla e Cuanza Sul, em parceria com
a Federação das Mulheres Empresariais de Angola (FMEA).

205
Medida de Política 3.5- Apoiar as iniciativas de organizações das jovens raparigas.
Realizadas 18 acções de formação, sobre o empoderamento da jovem mulher, género e desenvolvimento
empresarial, em Benguela, Malanje e Bié, bem como três encontros, com o Grupo de Lideres Juvenis e o
Instituto Nacional da Juventude (INJ), no MINFAMU e 2 sobre a gravidez precoce e recrutamento de 35 jovens
raparigas para formação em culinária e Corte/Costura, na província do Namibe.
Medida de Política 3.6- Assegurar a Formação em matéria de liderança transformativa e orçamentação na
perspectiva de género.
Realizados dois Workshops Regionais, Leste e Norte, sobre “Técnicas de Planificação, Programação, Gestão
e Orçamentação na implementação da Política Nacional para Igualdade e Equidade do Género”, com a
participação de 143 pessoas, das quais 64 mulheres, nas províncias da Lunda Sul e Cuanza Norte, bem como
acções de formação sobre Género, Liderança e Associativismo, e 1 seminário sobre Liderança na perspectiva
de género, com a participação de 53 mulheres com cargo de Direcção e Chefia, na província do Huambo.
Medida de Política 3.7- Apoiar e estimular o associativismo feminino.
i) Realizadas várias palestras, acções de formação e seminários de capacitação sobre conceitos da
abordagem de género, como desenvolver o associativismo, promoção do cooperativismo e liderança para
mulheres na comunidade, Educação Familiar na perspectiva de Género, Género e Desenvolvimento, O
Género na Família, nas províncias de Cuanza Norte, Benguela, Huíla, Moxico, Cuanza Sul e Zaire, três
(03) Feiras da Mulher em artes e ofícios para incentivar o empreendedorismo, nas províncias de Cabinda,
Uíge, Luanda, e Lunda Norte, bem como 1 visita a cooperativa Deolinda Rodrigues, composta de 38
associados, sendo 37 mulheres e 1 homem, na província do Cuanza Norte;
ii) Concedido, pela Embaixada da Venezuela, apoio para a cooperativa agro-pecuária do Ludy, com o
equivalente a 4.000 USD e 680.758,59 kzs para reforço da dieta alimentar em Cacuaco;
iii) Realizados encontros de auscultação com os Membros das Cooperativas, no âmbito das Parcerias
Público –Privadas, pela Embaixada da República Bolivariana da Venezuela em Angola.
Medida de Política 3.8- Promover a realização de estudos sobre: impacto das políticas públicas em relação
as Mulheres; a Mulher no sector informal; impacto do VIH e SIDA sobre o trabalho doméstico; a Mulher em
Angola.
i) Elaborado o estudo/diagnostico sobre “O Género em Angola”, em parceria com a União Europeia;
ii) Realizados 2 workshops, sendo 1 sobre o Índice de Desenvolvimento de Género Africano e outro sobre
a Abordagem de Género VS Vida Quotidiana, com a participação de 71 pessoas, dos quais 24 homens e
47 mulheres, na província de Luanda.
Medida de Política 3.9- Garantir a Comemoração da Jornada Março sobre a Mulher e do dia da Mulher
Africana.
i) Comemoradas as Jornadas “ Março Mulher “ e os dias da Mulher Africana em todas as províncias com a
realização de reuniões, conferências, seminários, palestras, workshops, feiras, mesas redondas, debates
televisivos e radiofónicos nos domínios da Promoção da Igualdade e Equidade do Género,
Empoderamento da Mulher e Homenagens às Mulheres;
ii) Elaborado o Termo de Referência para a Jornada da Mulher Africana e realizado um encontro com as
associações de Mulheres e Líderes Religiosas sobre a Jornada, com a participação de 91mulheres, na
província da Lunda Norte;
i) Realizadas as seguintes acções: (i) 10 encontros de concertação, sendo 1 com a Federação de Mulheres
Empreendedoras, em Luanda e 2 sobre adesão à Campanha Mundial de solidariedade para Igualdade
de Género “Ele por Ela” e de sensibilização do Registo Eleitoral com as mais diversas Organizações da
Sociedade, 1 com as mulheres líderes de grupos, associações femininas e empreendedoras, 3 com as

206
líderes da sociedasde de senhoras, para inteirar-se do programa das actividades que a Igreja tem
realizado em prol das famílias e concerto da Jornada da Mulher Africana, 1 de concertação com a
organização da união cristã feminina para realização da formação, 1 sobre advocacia de género e
sexualidade na adolescência, e outro sobre Género e a Sexualidade nos Adolescentes, nas províncias
do Cuando Cubango, Luanda, Malanje, Cuanza Norte e Bié; (ii) Acto Provincial do dia 8 de Março, onde
foram distinguidas 52 mulher com certificados de mérito e oferta de kits 11 de culinária, 3 de máquinas
de costura e 4 de olaria nas províncias do Huambo e Luanda; (iii) 2 reuniões técnicas de concertação,
sendo 1 com a Directora do estabelecimento prisional Feminino de Viana e outra com a Directora da
maternidade Lucrécia Paim no âmbito das Mortes Maternas, em Luanda; (iv) 2 Galas de homenagem a
15 mulheres de vários extractos sociais, em parceria com a cooperativa da mulher empresária, com a
participação de 200 pessoas, nas províncias de Benguela e Cuanza-Norte; (v) Elaborado o relatório da
jornada Março Mulher; (vi) 1 seminário sobre:” A Mulher e a Poupança”, com a participação de 65
pessoas, sendo 62 mulheres e 3 homens, na província de Benguela.
Programa 4 - Apoio às Vítimas da Violência
Medida de Política 4.1- Promover a Formação de Conselheiros Familiares.
i) Realizados os seguintes seminários de capacitação sobre: (a) aconselhamento na província de Benguela,
(c) onze (11) violências doméstica e divulgação da Lei nº 25/11 e o regulamento da Lei, Gravidez e
Casamento Precoce, Violação Sexual, nos Centros de Aconselhamento Familiar e Jurídico, com a
participação 1.985 pessoas (536 homens e 1.133 mulheres, 300 alunos do ensino primário e 16 efectivos
da polícia), bem como (d) duas (02) Feiras da Mulher artes e ofícios para incentivar o empreendedorismo,
nas províncias de Cabinda, Uíge e Luanda;
ii) Formados 733 mobilizadores e activistas em género, nas províncias da Huíla, Benguela e Luanda, 1.639
conselheiros familiares beneficiaram com acções de formação e refrescamento, sendo 2, no trimestre em
análise, nos vários Centros de Aconselhamento a nível nacional, nas províncias da Huíla, Luanda,
Huambo e Cuanza Sul com parceria da Psichosocial Wellbeing For All Children (REPSSI);
iii) Assegurada a participação de 2 técnicos na acção de formação sobre direitos da criança e do adolescente,
no Instituto Nacional de Estudos Judiciários (INEJ).
Medida de Política 4.2 - Instalar linhas telefónicas de denúncia de casos de violência doméstica.
Lançada a “Linha SOS Violência Doméstica” 15020, no Centro de Imprensa Aníbal de Melo (CIAM).
Medida de Política 4.3 - Construir e apetrechar Centros de Aconselhamento Familiar de referência.
i) Concluído o estaleiro, a infraestruturação do terreno, as fundações, bem como prosseguidas as obras
para construção do edifício principal do Centro de Aconselhamento, na província do Huambo, com um
grau de execução física de 85%;
ii) Inauguradas as Instalações do Centro de Aconselhamento Familiar, na província do Bié;
iii) Criados 4 postos móveis de Aconselhamento Familiar, na Província da Huíla.
Medida de Política 4.4 - Construir, apetrechar e assegurar o funcionamento de casas de abrigo para as
vítimas.
i) Concluído o estaleiro, a infra-estruturação do terreno, as fundações e prosseguidas as obras para
construção do Edifício principal, serviços e da moradia da casa de abrigo, na província do Huambo, com
um grau de execução física de 75%;
ii) Realizada 1 visita de constatação a casa de abrigo para as vítimas de violência, na Província do Uíge.

207
Medida de Política 4.5 - Regulamentar a Lei contra a violência doméstica.
i) Aprovado o Regulamento da Lei nº25/11 de 14 de Julho, Decreto 124/13, de 28 de Agosto, Contra
Violência Doméstica;
ii) Aprovado o Plano Executivo e respectivo Cronograma de Acções de Combate à Violência Doméstica.
Medida de Política 4.6 - Assegurar a divulgação e sensibilização pela comunicação social sobre as acções
contra a violência, contra a mulher e a rapariga.
i) Distribuídos 5.418 exemplares da Lei sobre a Violência Doméstica, 30 desdobráveis sobre ofensas
corporais e 500 autocolantes aos automobilistas com os dizeres “Na Minha Família Não se Pratica
Violência”, nas Províncias do Namibe, Uíge, Luanda e Malanje;
ii) Formados 87 activistas sociais sobre violência doméstica, na Província de Luanda;
iii) Registados 63 casos de gravidez precoce, nas Províncias do Moxico e Cuanza Sul, no trimestre em
análise;
iv) Realizadas as seguintes acções: (a) 20 Debates televisivos e 91 radiofónicos, sobre violência doméstica,
violência infantil; a importância do registo de nascimento; Delinquência Juvenil; a defesa dos direitos da
criança; o resgate dos valores morais e cívicos; a mulher na tomada de decisão; como ajudar as vítimas
de violência sexual; como combater a criminalidade, as causas e consequências da violência e a Violência
física na família, A eficácia da Lei no Combate a Violência, nas províncias do Moxico e Luanda; como as
jovens mães se comportam no contexto actual; violência física e psicológica na família; Assédio Sexual
na escola do I e II ciclo; gravidez e casamento precoce no contexto da Legislação e Cultura Angolana;
como reduzir a violência contra a mulher; o contributo da Mulher na diversificação da economia; o papel
do pai na transmissão de valores; o papel da Mulher na Resolução de Conflitos na Comunidade; o Acesso
à Terra e ao Micro crédito como factores de Desenvolvimento, a Mulher Rural no movimento associativo
e cooperativo provincial e a sua participação nos órgãos de Decisão, entre outros, nas províncias de
Luanda, Cunene, Cabinda, Bié, Bengo, Lunda Norte, Benguela, Zaire, Cuanza Norte, Cuanza Sul, Uíge,
Malanje, Lunda Sul, Moxico e Huíla; (b) 16 encontros, sobre questões relacionadas com as vítimas de
violência doméstica, constituição do comité multissectorial, para definição da Estratégia de Combate à
Violência contra Criança e Educação Sexual e Reprodutiva, nas províncias de Malange e Luanda; (c) 3
encontros com os coordenadores dos bairros periféricos do Ebo, sobre a importância da denúncia de
casos de violência doméstica, nas províncias de Cuanza Sul e Bié; (d) 1.099 palestras, em matérias de
violência doméstica, Empoderamento da Mulher, VIH, a importância da mulher, género e justiça, saúde
reprodutiva da mulher, malária, mortalidade materno-infantil, direitos da mulher, alcoolismo, fuga à
paternidade e à maternidade, prestação de alimentos, gravidez e casamento precoce, entre outros, com
a participação de 78.986 pessoas, sendo 47.284 mulheres e 28.537 homens, 1.013 efectivos da polícia
de Intervenção Rápida, 494 militares, 82 efectivos da marinha, 452 crianças, 45 efectivos dos serviços de
Migração e Estrangeiro, 35 Técnicos de Saúde e 1.044 alunos, em várias províncias; (e) 1 Acção de
formação sobre “Gravidez e Casamento Precoce”, no Projecto AH-LAÚCA, na província de Malanje, com
a participação de 46 pessoas, sendo 24 mulheres e 22 homens; (f) efectuadas 24 Visitas de apoio
psicológico, sendo 2, no trimestre em análise; (g) 7 Workshops, e 4 mesas redondas sobre a “Gravidez e
casamento precoce, suas consequências e fuga à paternidade”, “a Protecção Legal aos Grupos
Vulneráveis”, os Direitos da Mulher e Violência com a participação de 1.220 pessoas, nas Províncias do
Moxico, Cuanza Sul, Huambo, Lunda Norte, Benguela, Malanje e Bié; (h)1 campanha de testagem “Mulher
e Sociedade” sobre VIH/SIDA, no mercado da Xauandi e Igreja Católica e Sé Catedral (PROMAICA), com
a participação de 389 pessoas, das quais 325 mulheres e 64 homens, na Província de Malanje;

208
(i) 28 acções de sensibilização, para o diálogo e tolerância, às vítimas de violência que aderem ao centro
de aconselhamento, na província do Moxico; (j) a Marcha “Unite e Eles por Elas” “tolerância zero” à
violência sexual contra as mulheres e raparigas, com a participação de 700 pessoas, na província do
Cuanza-Sul; (k) Realizada a 1ª edição da feira da 1ª infância, na província do Bié; (l) 1 encontro com a
Paróquia Santa Ana, no âmbito da jornada da Família/2017, para auscultar o MINFAMU, com a
participação de 38 pessoas, das quais 24 mulheres e 14 homens; (m) o encerramento da Jornada da
Família com a realização de 1 palestra com o tema: Serviços Inovadores do Banco postal, com a
participação de 107 pessoas, das quais 72 mulheres e 35 homens; (n) 3 encontros, sendo 1 com os
grupos multissectoriais de atendimento integrado às vítimas de violência baseada no género, para a
elaboração do plano de campanha de sensibilização 2017, com a participação de 16 pessoas, sendo 10
mulheres e 6 homens na província do Cuanza-Norte, 1 com a direcção de preparação da jornada da
mulher africana, e outro com os representantes ONG’s REPSS sobre proposta de intenção das áreas de
parceria entre o MINFAMU e a REPSSI na província de Luanda.
Medida de Política 4.7 - Organizar a campanha de sensibilização dos 16 dias de activismo contra a violência
no género.
i) Beneficiadas 3.118 Famílias com campanhas de sensibilização porta-a-porta sobre violência doméstica e
resgate de valores morais e cívicos, nos Municípios de Cazenga, Viana e Cacuaco;
ii) Prestado acompanhamento psicológico às vítimas de violência nas Províncias do Huambo, Cuanza Sul e
Bié;
iii) Constituído o Comité Multissectorial de Combate a Violência Doméstica e divulgado o respectivo Plano
de Acção, em 16 províncias;
iv) Prosseguida a implementação do Plano Executivo e respectivo Cronograma de Acções de Combate à
Violência Doméstica;
v) Elaborados os Termos de Referência e realizados vários eventos e acções no âmbito do Programa da
Campanha Nacional dos “16 Dias de Activismo”.
Medida de Política 4.8 - Garantir a promoção e a advocacia sobre os “Direitos Humanos das Mulheres”.
i) Garantida a participação nos seguintes eventos: (a) reuniões da Comissão Interinstitucional dos Direitos
Humanos (CIERDH); (b) 55ª Sessão da Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, em
Luanda; (c) cimeira global para o fim da violência sexual em conflitos armados, em Londres; (d) seminário
sobre a Importância dos Tratados dos Direitos Humanos; (e) reunião de Alto Nível sobre a Resolução
1325 (2000) da ONU sobre Paz e Segurança das Mulheres; (f) 6º Fórum sobre a Lei de Crescimento e
Oportunidade para África, em Nova York; (g) Simpósio Regional, sob o tema “ o Acesso à Justiça, a Luta
contra a Impunidade, Violência Sexual Baseada no Género, em Quigali – Ruanda; (h) 6º Fórum sobre a
Lei de Crescimento e Oportunidade para África em Nova-York,na 59ª Sessão da Comissão da União
Africana sobre os Direitos Humanos e dos Povos em Banjul na Gâmbia; (i) reuniões dos Ministros do
Género e Assuntos das Mulheres, na CPLP, SADC, e União Africana; (j) cimeira da UA-2015/2016,
dedicado ao emponderamento das mulheres e assuntos dos Direitos Humanos, com enfoque sobre os
Direitos das Mulheres, respectivamente; (k) pré-cimeira sobre Dividendos Demográficos da Juventude
para o Desenvolvimento, em Addis Abeba; (l) participação na 61ª Sessão da CSW, para apresentação do
Relatório de Angola sobre a Comissão da Condição da Mulher, em Nova York e na Semana da Mulher
Empresária organizada pela Embaixada de Angola nos Estados Unidos e realizou em Nova York, um
evento paralelo sobre as Políticas de Apoio à Mulher Rural e à Juventude;

209
(m) no Fórum de Mulheres Líderes para Transformação de África de 31 a 05, em Nova York, a participação
nas conferências sobre a legalidade e sobre as transformações económicas estruturais que África
enfrenta no século XXI, no seminário sobre propostas de medidas de aperfeiçoamento da protecção social
obrigatória, no palácio da Justiça e na ENAD, e nos actos comemorativos dos dias 1 e 25 de Maio, dia do
Trabalhador e de África, respectivamente, (n) seminário de preparação sobre Violência Baseada no
Género em Contexto de Emergência, em Johannesburg; na 35ª Sessão do Conselho dos Direitos
Humanos em Genebra; na reunião da Comissão da Revitalização da Alfabetização; no Lançamento do
Relatório sobre os Indicadores de Saúde; na 1ª Conferência sobre a Família (Subsídio sobre ordenamento
familiar e sua importância para a construção e um ambiente cada vez mais global; no encontro
Metodológico com a Organização Internacional Espanhola “Médicos Del Mundo”; no Workshop alusivo ao
dia Mundial do Refugiado, com tema: “Mecanismos de Protecção ao Refugiado, requerente de Asilo e
Vítima de Violência Doméstica, Província da Lunda Norte; na I reunião de preparação da IV Sessão da
Comissão Bilateral Angola-África do Sul;
ii) Realizadas as seguintes acções: (a) Conferência sobre a Mulher na Luta Contra o VIH/SIDA; (b) fóruns
municipais sobre o fenómeno da prostituição; (c) Lançamento da Campanha - Pôr fim ao casamento e
Maternidade Precoces em Angola, do Ciclo de 24 palestras sobre a Violência Doméstica; (d) Elaboração
dos Termos de Referência e realizada a IIIª Conferência Nacional sobre a Mulher e a Violência, sob os
lemas: da Paz no Lar à Paz no Mundo, juntos por uma Educação Segura no Combate à Violência,
Gravidez e Casamento Precoces e Da Paz no Lar à Paz no Mundo: Unidos Contra a Violação Sexual à
Mulher e a Criança”, em parceria com o Banco Económico, FNUAP, ESSO e TheBridgeGlobal, na
Província de Luanda; (e) reunião da Comissão Interministerial Contra o Tráfico de Seres Humanos
(CICTSH), no INAC, Província de Luanda e Malanje; (f) Presidência a 76ª e 58ª Sessão do Conselho de
Segurança sobre as Mulheres, a Paz e Segurança, sob o Lema “O Papel das Mulheres na Prevenção e
Resolução de Conflitos em África”; (g) Apreciação pela Comissão para Política Social do Conselho de
Ministros do Plano de Acção para Implementação da Resolução (1325), da ONU sobre a participação
das mulheres na resolução dos conflitos e na garantia da Paz; (h) 3 Marchas, de repúdio contra a
Violência Doméstica, Violência Contra a Criança e do abuso sexual, com a participação de 900 pessoas,
nas Províncias de Malanje, Huambo e Cuando Cubango; (i) Workshop sobre a Declaração de Kampala;
(k) 2 palestras sobre “O Direito Sucessório e a sua Importância na Vida das Mulheres” e “A Mulher e os
seus Direitos Políticos, Sociais e Culturais”, com a participação de 201 pessoas, das quais 135 mulheres
e 66 homens, na Província da Lunda Norte; (l) Entrega do Relatório de Beijing +20 sobre o decénio da
mulher e indicadores de género e o relatório à UA e a SADC respectivamente (m) Abertura da Jornada
Nacional da Família, realização do XIV Conselho Consultivo Alargado (CCA) e da XX Sessão do
Conselho Nacional da Família (CNF), sob o Lema – “Promovamos os Direitos e as Responsabilidades
das Famílias para o Desenvolvimento Sustentável”.
Medida de Política 4.9 - Assegurar a capacitação em matéria de género dos Instrutores Policiais dos
Gabinetes especializados em atendimento às vítimas de violência.
Formados 35 formadores do Sistema de Avaliação do Relacionamento Parental - SARP (Mulheres Policias
da SADC) sobre violência doméstica, bem como capacitados 156 profissionais da Polícia Nacional, dos quais
80 em saúde, 40 em Assistência às Vítimas de Violência baseada no Género e 36 em matéria de Violência
Doméstica, em parceria com o grupo de liderança feminina e o PNUD.

210
Programa 5 – Promoção da Mulher Rural
Medida de Política 5.1 - Apoiar as Parteiras tradicionais em matéria de capacitação e fornecimento de Kits.
i) Capacitadas 6.568 parteiras tradicionais e recicladas 273,nas províncias do Uíge, Luanda, Lunda Sul,
Bié, Benguela, Cuanza Sul, Huíla, Moxico, Namibe, Zaire e Huambo;
ii) Registados 5.091partos domiciliares realizados por parteiras tradicionais, nas províncias do Bié e Cuanza
Sul;
iii) Distribuídos nove triciclos para supervisão do trabalho das parteiras, 7.328 kits de parteiras, bem como
outros equipamentos como manuais de formação, kits de cozinha, candeeiros e charruas, máquinas de
costura, nas províncias da Huíla, Benguela, Bié, Namibe e Huambo;
iv) Realizadas as seguintes acções: (i) 10 encontros, com as Parteiras Tradicionais, nas províncias do Bié,
Huambo e Cuanza Sul e comemorado o Dia Internacional da Parteira Tradicional, e 1 sobre o processo
eleitoral. (ii) formação de formadores de parteiras tradicionais, dos quais 52, no trimestre em análise,
sobre o Registo de Nascimento e Técnicas de Comunicação em parceria com o Ministério da Justiça e
Direitos Humanos, com a participação de 38 formandos, dos quais 37 mulheres e 1 homem, nas
províncias de Benguela, Bié, Cuanza Sul, Huíla, Luanda, Moxico e Uíge; (iii) 8 palestras sendo 1 sobre “o
papel da parteira tradicional na comunidade, e apresentação do projecto babay kit da ADRA/Benguela, 1
com o tema, fortalecer a parteira tradicional para garantir o parto institucional e 6 sobre nascer com registo
e a importância das parteiras tradicionais, a importância do voto, como votar e forma de dobrar o boletim
de voto com a participação de 845 pessoas sendo 637 mulheres e 208 homens, nas províncias de
Benguela, Cabinda, Huambo, Bié e Uíge, (iv) 4 campanhas de sensibilização para o registo de
nascimento, na Província do Uíge;
v) Comemorada a semana da parteira tradicional, no município do Alto Cauale, em saudação ao 5 de Maio,
dia consagrado à parteira tradicional com a participação de 1.004 parteiras tradicionais, na província do
Uíge e Moxico;
vi) Realizado 1 workshop de Encerramento da Jornada da Família no município do Púri com a participação
de 850 mulheres e convidados.
Medida de Política 5.2- Apoiar as iniciativas de micro finanças e empreendedorismo no meio rural.
i) Beneficiadas 13.749 senhoras com a atribuição de micro-crédito, em várias províncias;
ii) Realizadas as seguintes acções: (a) Vinte e duas visitas no meio rural de apoio às iniciativas de Micro
Finanças, Nove (9) encontros, com o Banco Sol e Banco de Investimentos Rural, sobre as condições e
políticas para atribuição de crédito à Associação Progresso, às associações de camponeses e
cooperativas do fabrico de sabão, compotas e doces, nas Províncias do Cuanza Sul e Malanje, e para
celebração de Protocolo para concessão de crédito no meio rural, e 2 sobre as condições e políticas de
crédito concedido no Balcão Único do Empreendedor, a associações de camponeses da Katepa; e 1 de
concertação com a Empresa Afribraty Lda, sobre a “Implementação do Programa de Educação
Financeira”, de advocacia com o representante da Federação Luterana Mundial sobre as Associações de
mulheres Camponesas nas províncias do Cuanza Sul, Malanje e Moxico; (b) VI Fórum Nacional de Micro
Finanças sob o lema “Contributo das Micro-finanças para Inclusão Social e Económica das Famílias e
Mulheres Rurais”; (c) Organização, mobilização e cadastramento de potenciais beneficiárias do Cartão
KIKUIA, na Província de Malanje, até o final do período; (d) acompanhamento da actividade de fabrico de
sabão em pequenas quantidades, desenvolvida por 100 mulheres, na Comuna do Mufuma, município de
K. Nzoge, na Província de Malanje, até o final do período; (e) 4 palestras em parceria com a Delegação
Regional (Sul) do BNA sobre a Bancarização e Financiamento, a Gestão financeira Pessoal, Educação
financeira, com a participação de 260 pessoas, das quais 241 mulheres e 19 homens, nos municípios do
Sumbe e Amboim, nas Províncias do Cuanza Sul e Huambo;

211
(f) criação de Microempresas em parceria com a Odebrecht, tendo permitido a construção de uma padaria,
fabrica de sabão e de uma moageira, atribuição de Kits de costura, marcenaria, electricidade e apicultura,
na Comunidade de Laúca, município de Cacuso, Província de Malanje; (g) apoio com equipamentos
agrícolas às cooperativas do Golungo Alto, Província do Cuanza Norte; (h) 1 curso de empreendedorismo
sobre “Como iniciar um Negócio” dirigido à jovens mulheres, com a participação de 27 pessoas, na
província do Huambo.
iii) Lançado o projecto-piloto de Microcrédito em parceria com o Banco Sol, onde foram beneficiadas 228
pessoas, das Associações Twamamaco e Betânia, dos quais 222 mulheres e 6 homens, na província do
Huambo, (de referir que o microcrédito foi em espécie; (7.760 toneladas de adubos, avaliados
aproximadamente em 10.000.000,00 kz)
Medida de Política 5.3 - Apoiar a organização e as associações e cooperativas, para criação, aumento e
sustentabilidade de alimentação para as famílias.
i) Capacitadas 429 mulheres de associações e cooperativas, em técnicas de transformação e
processamento de produtos agrícolas, nas províncias de Malanje e Bié, Benguela 100 membros da
Organização da Sociedade Civil (OSC) e Cooperativas, em Liderança Comunitária, na província da
Benguela, e 62 pessoas, das quais 54 mulheres, na transformação e conservação da soja, no município
do Andulo, província do Bié.
ii) Atribuídos a 105 mulheres rurais, 3 motociclos motorizados, 120 Kits de cozinha, 2 moinhos, 190 fogões
a petróleo e 190 candeeiros, 1.100 cobertores, 5 moinhos a martelo, 7 kits de tractores, reboques e alfaias
agrícolas e 5 embarcações para pesca fluvial, no âmbito do Projecto de Apoio à Mulher Rural, nas
províncias do Cuanza Norte, Benguela e Huambo;
iii) Realizadas 4 a feiras de Exposição de Produtos Artesanais e Agrícolas, no município do Sumbe, sendo
2 no trimestre em análise, na província do Cuanza Sul, Huíla, Bengo e Lunda Norte;
iv) Realizadas as seguintes acções: (a) 4 encontros, dos quais 1 com as mulheres camponesas e peixeiras
da Comuna do Kicombo, 1 com as mulheres do mercado do Candembe, 1 de concertação com a
Associação do Bairro da Lalula e outro com o Banco Sol para a expansão do Projecto de fabrico de sabão
caseiro, conservas e compotas, e para informação sobre os créditos para as Associações já criadas, na
Província da Huíla, Lunda Sul e Cuanza Sul; (b) 16 visitas, à Associação Ekolelo de corte e costura, à
Associação agro-pecuária Santa Teresa, às Associações Agrícolas e hortas familiares, com a entrega de
uma moageira, aos Projectos de Aquicultura e à Fazenda Agrícola ROSIPINTO; (c) 2 visitas de ajuda e
controlo com os Parceiros e Associações de Projecto de sabão; (d) 2 visitas de auscultação as
associações de fabrico de mel e sabão; (e) visitas de constatação aos projectos de aquicultura, com a
participação de 710 famílias, sendo 389 Mulheres, nas Províncias do Moxico, Huambo, Cuanza Sul, Huíla
e Lunda Norte; (f) 23 acções de formação, sobre a produção artesanal de sabão, criação e gestão de
pequenos Negócios, Empreendedorismo e de Gestão de Negócios em parceria com o FAS e a Visão
Mundial, com a participação de 1.440 famílias, nas Províncias do Moxico, Cuando Cubango, Huambo,
Benguela, Luanda, Huíla, Uíge, Bengo e Cuanza Sul; (g) 4 seminários sobre a confecção de sabão
artesanal, com a participação de 294 pessoas, das quais 241 mulheres e 53 homens, nas Províncias do
Huambo e Cuando Cubango; (h) formadas 123 pessoas na transformação da manga, abóbora e goiaba
em doce, sendo 12 homens e 111 mulheres, na província de Benguela; (i) 1 visita à fazenda 27, composta
por 135 trabalhadores sendo 45 mulheres e 90 homens, que se destina a transformação de manga em
sumos e tomate em molho, na província do Cuanza-Sul.

212
Medida de Política 5.4.- Promover o conceito de qualidade de vida nas comunidades, através da capacitação
de mulheres chefes de família em matéria de aproveitamento de produtos locais e melhoria nutricional.
i) Concluído e inaugurado o Centro de Empoderamento Económico e Social da Mulher (CEESM), no
Município de Caxito, na província do Bengo, permitindo a criação de 120 auto-empregos directos com a
parceria do Consórcio do BPC-ABC;
ii) Realizado 1 seminário sobre a confecção de alimentos a base de Soja, às mulheres da Cooperativa Santa
Cruz, no Município do Ucuma, com a participação de 41 pessoas, dos quais 16 homens e 54 mulheres,
na província do Huambo;
iii) Realizadas as seguintes acções:
a) 55 Palestras, sobre a importância da parteira tradicional, empreendedorismo na perspectiva da
agricultura, incentivo à alfabetização, como desenvolverem o associativismo na comunidade, ébola,
sarampo, associativismo e cooperativismo nas comunidades, a mulher rural e o desenvolvimento, a
contribuição da parteira tradicional no parto extra-hospitalar, melhorias das condições higiénicas
sanitárias e básicas das mulheres e das comunidades rurais, a importância do aproveitamento dos
produtos na dieta alimentar entre outros, nas províncias do Cuanza Sul, Cuanza Norte, Bié, Benguela,
Malanje, Huíla, Cabinda, Luanda, Lunda Norte e Moxico, 6 seminários, dos quais, 2 no trimestre em
análise, 2 sobre a confecção de alimentos a base de soja, em 19 Associações, sobre a divulgação da
Lei das cooperativas e outra sobre a saúde, com a participação de 217 membros, dos quais 41 homens
e 176 mulheres, nas Províncias de Benguela e Huambo;
b) Campanha de sensibilização sobre o saneamento básico no município da Quilenda, província do
Cuanza Sul e 2 debates radiofónicos: 1 sobre o Contributo da Mulher Rural na Diversificação da
Economia, na Província do Moxico, 1 sobre a Mulher Rural no Movimento associativo e Cooperativo
Provincial e a sua Participação nos órgãos de Decisão, nas Emissoras Provinciais do Moxico e
Malanje.
Medida de Política 5.5 - Promoção do Desenvolvimento Comunitário e Local no Meio Rural.
i) Criados comités de gestão local para fomento do associativismo e cooperativismo, nas províncias do
Bengo (Ludi), Luanda (Caxicane) e Cuanza Norte (Canaúlo);
ii) Registadas 4.498 mulheres empreendedoras no domínio da agricultura, bem como realizada a
organização social de 5.600 mulheres para constituição das Comissões de Desenvolvimento.
Medida de Política 5.6 - Assegurar a promoção e advocacia da alfabetização e em línguas nacionais para
mulheres no meio rural.
i) 46.300 Mulheres frequentaram os módulos 1, 2 e 3 de alfabetização, em várias províncias e prosseguidas
as acções de formação do curso de Alfabetização de 54 mulheres no “MÉTODO SIM EU POSSO”, sendo
34 no Centro Integrado de Empoderamento Familiar (CIEF) e 20 no distrito urbano do Rangel, bairro
Precol, na província de Luanda;
ii) Realizadas as seguintes acções:
a) 11 Palestras e 20 encontros sobre a Importância da Alfabetização em Língua Nacional e Oficial, o
papel da mulher nas aulas de alfabetização, Métodos para Obtenção de Sucesso na Formação
Académica das Mulheres, o Papel da Mulher Rural no Desenvolvimento Comunitário e Combate a
Pobreza, 38 visitas de carácter social, sendo 10 no trimestre em análise, nas Províncias do Huambo,
Benguela, Cuanza Sul, Cuanza Norte, Namibe, Malange, Luanda e Bengo;
b) 2 visitas, sendo 1 à loja Kikuia, na Comuna do Ùcua, onde se constatou que as obras estão
paralisadas, na Província do bengo, e outra à uma turma de alfabetização no município do Chitembo,
com a participação de 25 pessoas, sendo 20 mulheres e 5 homens, na província do Bié.

213
Medida de Política 5.7 - Promover a realização do Fórum Nacional da Mulher Rural.
i) Realizadas as seguintes acções:
a) 395 encontros de Auscultação à Mulher Rural, dos quais 217 comunais, 159 municipais e 18
Provinciais, uma Mesa Redonda e um Fórum Nacional, que contaram com a participação activa de
44.396 mulheres rurais;
b) Feira da Mulher Rural, na província do Uíge, com 297 participantes, dos quais 200 mulheres e 97
homens;
ii) Preparados os Termos de Referência e realizada a Mesa Redonda para abertura da Jornada Nacional
da Mulher Rural e realizado 1 Debate radiofónico;
iii) Aprovado pela CPS, o Programa Nacional de Desenvolvimento da Mulher Rural (PNADEMUR) e o Plano
Executivo 2016;
iv) Elaborado o Termo de Referência para o 9º Fórum Nacional da Mulher Rural;
v) Aprovado pela Comissão da Política Social o Programa Nacional de Desenvolvimento da Mulher Rural.
vi) Realizados os 12º Fóruns Municipal de Auscultação à Mulher Rural.
Medida de Política 5.8- Promover a realização de um documentário sobre a situação da Mulher camponesa.
i) Prosseguidos os trabalhos de recolha da informação e realização de estudos para elaboração de uma
estratégia;
ii) Realizado um documentário com a Exxon Mobil sobre a Mulher Rural e o acesso às tecnologias de
irrigação e à diversificação de culturas agrícolas com destaque para as fruteiras.

117. O desenvolvimento das actividades, no período de 2013-2017, permitiu que se


apresentassem os seguintes resultados nos “indicadores de objectivos” do sector:

214
Tabela 22. Nível de Execução das Metas do Sector da Família e Promoção da Mulher
Indicadores dos Objectivos Família
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2 0 1 3 -2 0 1 7

Indicador es
A no de Gr au de
P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução
Base Execução

1. Recursos
humanos
60 60 128 60 176 60 259 60 11 60 0 60 0 0
qualificados (%)
(S)
2. Nº de Centros
de
aconselhamento 1 2 0 2 0 2 2 2 0 2 1 2 1 50
familiares de
referência (S)
3. Nº de Casas de
1 1 0 1 0 1 1 1 0 1 1 1 1 100
Abrigo (S)
4. Nº de
Conselheiros
900 600 952 600 250 600 384 600 111 600 38 3.000 1.735 57,83
familiares
formados (F)
5. Formação
profissional 1.500 1.200 2140 1.200 432 1.200 392 1.200 24 1.200 4 6.000 2.992 49,87
realizada (F)
6. Nº de Casos de
violência e
10.000 10.000 9423 10.000 8322 10.000 6240 10.000 6167 10.000 6.097 50.000 36.249 72,5
aconselhamento
feitos (F)
7. Nº de
mobilizadores e
activistas em 900 500 135 500 102 500 538 500 219 500 0 2.500 994 39,76
género formados
(F)
8. Nº de
Mobilizadores e
900 1.200 2875 1.200 1162 1.200 289 1.200 269 1.200 0 6.000 4595 76,58
activistas sociais
formados (F)
9. Beneficiários de 100.00
15.000 20.000 4138 20.000 9462 20.000 147 20.000 0 20.000 230 13977 13,98
micro crédito (F) 0

10. Nº de Parteiras
tradicionais 2.000 564 1305 564 1265 564 1490 564 1591 564 746 2.820 6397 226,84
capacitadas (F)

11. Nº de Kits de
parteira tradicional 2.000 564 4211 564 1759 564 948 564 244 564 170 2.820 7332 260
distribuída (F)

12. Seminários
sobre género e
600 200 101 200 203 200 39 200 27 200 9 1.000 540 54
família realizados
(F)
13. Palestras
sobre género e
1.200 400 635 400 1430 400 960 400 1176 400 950 2.000 5151 257,55
família realizadas
(F)
Fonte: Ministério da Família e Promoção da Mulher. (F) – Fluxos, (S) – Stocks.

118. Os indicadores 10 e 13 registaram um grau de execução de 226,84% e 257,5%


respectivamente, devido ao apoio financeiro do Comité de Promoção da Mulher Rural e o
engajamento das Direcções provinciais na realização desta actividade e à inclusão de
palestras realizadas pelas Igrejas, ONG e Outros Parceiros.

215
2.3.2. Desenvolvimento Rural
OBJECTIVO

Promover o desenvolvimento socioeconómico das comunidades rurais e camponesas, incrementando de


forma sensível os seus níveis de bem-estar e simultaneamente contribuir para a elevação dos níveis de
segurança alimentar da população angolana e da erradicação da pobreza.

119. O sector desenvolveu um conjunto de acções no sentido de: (i) promover o desenvolvimento
rural integrado; (ii) Estimular a criação de organizações comunitárias que podem servir como
instrumento de controlo social e de expressão das necessidades e capacidades das
comunidades pobres para superar as barreiras do desenvolvimento económico e social; (iii)
promover o desenvolvimento comunitário e da qualidade de vida, assegurando a ligação
entre as comunidades e a sociedade como um todo. As acções e medidas de políticas
executadas permitiram que o sector obtivesse um grau de execução médio do objectivo geral
na ordem dos 42,95%, tal como traduzido pelos indicadores e nas seguintes acções:
Programa 1 - Requalificação das Aldeias Rurais
Medida de Política 1.1 – Requalificar aldeias rurais, reordenando-as e melhorando as condições de
habitabilidade das comunidades rurais.
Entregues 609 termos das habitações germinadas, do tipo T3 aos beneficiários nas Aldeias de Ludi2 e
Caxicane, na província de Luanda.
Medida de Política 1.2 - Construir aldeias rurais integradas.
i) Concluídas as seguintes obras de construção: (a) Jango, (b) Centro dos serviços rurais, (c) Parque infantil,
(d) 114 habitações da 2ª fase e (e) Sistema de iluminação das 300 habitações da 1ª fase e todos os
equipamentos socias, excepto a escola, na Aldeia de Caxicane, bem como 112 habitações e 3
equipamentos sociais (2 escolas do I e II Ciclo e 1 centro cultural) do Projecto de Desenvolvimento
Integrado da Aldeia de Canaúlo;
ii) Realizado o encontro de trabalho, na Aldeia Integrada de Caxicane, com os técnicos do Ministério da
Justiça e dos Direitos Humanos, para implementação da actividade de serviços notariados, registo Civil e
identificação no Centro de Serviços Rurais (CSR), no Município de Icolo e Bengo;
iii) Realizadas 3 campanhas de sensibilização, sendo 1 sobre o registo de nascimento e 2 sobre a
actualização do registo eleitoral, com a participação de 1.769 pessoas, das quais 880 mulheres e 889
homens, nas províncias do Uíge, Luanda e Bengo.
Medida de Política 1.3 - Proceder a delimitação das terras comunitárias, garantindo o espaço para a
produção agropecuária das famílias rurais.
Acção conjunta com IDA no contributo da campanha agrícola 2016 -2017.
Medida de Política 1.4 - Privilegiar práticas que integrem gestão sustentável dos recursos naturais.
i) Assegurada a manutenção das espécies plantadas e plantadas 39.962 árvores de espécie nê, eucalipto,
moringa e acácias, em várias províncias e prosseguidas as acções de sensibilização com os grupos de
plantação de árvores e protecção ambiental;
ii) Elaborados os Termos de Referência do Projecto de Reflorestação e Educação Ambiental, no âmbito
da parceria com a União Africana, para beneficiar 350 mulheres de uma comunidade de 502 habitantes,
na aldeia de Ombala Caveto, Sector de Nganda-Vila/Huambo;

216
iii) Realizadas 3 palestras sobre Proibição de queimadas e caça não autorizada e 1 formação sobre:
Adubos verdes na fertilização dos cultivos, qualidade dos solos e boas páticas agrícolas, práticas de
compostagem, e a experiência de Cuba na preparação de adubos orgânicos, com a participação de 167
pessoas, dos quais 120 mulheres e 47 homens, na Comuna da Chipipa, na Província do Huambo.
Programa 2 – Estruturação Económica e Produtiva das Comunidades Rurais
Medida de Política 2.1 - Garantir o acesso a terra de qualidade de acordo com a dimensão dos agregados
familiares.
i) Beneficiadas cerca de 21.925 famílias empreendedoras, com mais de 1 hectare de terra para produção
agrícola, nas províncias do Huambo, Malanje, Uíge, Bié e Luanda, bem como 2.710 famílias
camponesas, com terrenos agrícolas preparados e sistemas melhorados de irrigação, nas províncias do
Cuanza Sul, Uíge, Cuanza Norte, Lunda Sul, Zaire, Moxico, Cunene e Luanda;
ii) Prosseguidas as acções para manutenção do Projecto das 8 Horta Familiares, entrega de ração e roupa
usada às cooperativas agro-pecuárias, em parceira com Fundo Internacional Chinês (CIF) no âmbito
do Projecto Aldeia, Oportunidades e Desenvolvimento;
iii) Realizadas 3 palestras, sendo 1 sobre estruturação económica e produtiva na comunidade rural, a
mulher e a poupança aos sinistrados das quedas fluviométricas no Camoringue, outra sobre o acesso
à terra como factor de criação de pequenos negócios e desenvolvimento familiar, com a participação
de 101 mulheres, na província da Huíla, bem como 16 visitas das quais 12 de apoio técnico aos grupos
comunitários do Andulo, na províncias do Bié e Moxico e 4 de constatação nos projectos de aquicultura
(tanques de Peixes) nas províncias do Moxico e Benguela e 2 encontros, sendo 1 com a associação de
mulheres processadoras e vendedeiras de peixe. Em parceria com a Direcção Provincial da Agricultura,
Desenvolvimento Rural e pescas, e outro de sensibilização com 29 mulheres empreendedoras do sector
informal, na província do Uíge;
iv) Realizadas campanhas de sensibilização aos membros das administrações locais e das comunidades
rurais (famílias/agricultores e membros de cooperativas), para necessidade de constituição de
cooperativas e legalização (direito de superfície) dos terrenos agro-pecuários juntos das entidades
competentes, com a participação de 250 pessoas, nos municípios de Icolo Bengo (Catete e Caxicane)
/Luanda, Dande (Ludi) e Ambriz (Loge Grande e Sede)/Bengo.
Medida de Política 2.2 - Introduzir tecnologias simples e de fácil adaptação e divulgar conhecimentos úteis
para a actividade agrícola e pecuária e para a transformação e conservação de produtos agropecuários.
Formadas 350 famílias sobre sistemas básicos de irrigação, nas províncias de Luanda e Huambo, e
capacitadas 37 mulheres rurais, no domínio do processamento alimentar, no Golungo Alto.
Medida de Política 2.3 - Promover o associativismo e o cooperativismo e assegurar o acesso dos
camponeses ao microcrédito.
i) Constituídos 504 clubes de agricultores, nas províncias de Luanda, Bié, Uíge, Malanje e Huambo, e
registados 9.431 empreendedores no domínio da agricultura;
ii) Criados 139 núcleos de economia solidária, nas localidades de Ludi, Caquila e Caxicane;
iii) Formadas 63 pessoas nos domínios de associativismo e cooperativismo, conflito de interesses,
culinária, empreendedorismo, corte e costura, na província do Bengo;
iv) Criadas, reactivadas e acompanhadas 13 cooperativas, sendo 4 cooperativas de camponeses na
província do Bengo (Cooperativa Malamba, Boa Esperança, Kwenda Ngo e Ludi II), e 9 Cooperativas
Agro-industrial produtivas, nas províncias do Bengo (cooperativa Muzula), Malanje (Cooperativa
Mufuma), Zaire (Cooperativa Wete), Cuanza Norte (Cooperativa Nguimbi Songo), Cuanza Sul
(cooperativa Eyunda Liowini), Benguela (Omunda ye Poso), Huíla (cooperativa Ompunda ya Kutundo),
Bié (Cooperativa Chinguar) e Huambo (Cooperativa Nuenje);

217
v) Beneficiadas 561 Associações e 54 Cooperativas com inputs agrícolas (sementes de milho, feijão,
sementes de hortícolas diversas, batata rena, adubo e gado de tracção animal) na província do Bié;
vi) Beneficiados 6.600 chefes de família com a criação de 132 campos agrícolas modelo, nas províncias
de Luanda, Bié, Uíge, Malanje e Huambo, e criadas 90 hortas familiares em 50 campos agrícolas
modelo, no âmbito do Projecto Hortas Familiares, nas províncias do Moxico, Zaire, Lunda Sul, Uíge,
Luanda e Cuando Cubango;
vii) Cadastradas 1.500 mulheres vulneráveis, para possíveis apoios (kits de cozinha, candeeiros a petróleo,
carros de mão, enxadas, catanas, pás, baldes, regadores e maquinas de costuras), na província do
Cuanza Sul;
viii) Realizados 5 seminários sobre a divulgação da Lei das cooperativas, com o objectivo de promover a
legalização e as vantagens, com participação de 426 pessoas, sendo 185 homens e 241 mulheres, na
Província do Huambo e 1 palestra sobre a Lei das Cooperativas, na província do Cuanza Sul;
ix) Realizadas as seguintes acções: (i) levantamento das Aldeias para a realização da formação no âmbito
do pacote integrado, nas Províncias do Uíge, Bié e Huambo e Sensibilizadas 382 pessoas, das quais
303 mulheres e 79 homens para aderirem ao Pacote Integrado de Formação e Empreendedorismo às
Comunidades Rurais, na província do Cuanza Sul; (ii) encontros de auscultação com os membros das
cooperativas agro-pecuárias e pesca do Ludi, pela Direcção Nacional para o Desenvolvimento
Comunitário (DNDC) (iii) visita de constatação, ao centro integrado e cooperativa agro-pecuária do Ludi;
(iv) encontro de auscultação e concertação com as beneficiárias do projecto ABC e BPC.
Medida de Política 2.4 - Criar oportunidades alternativas capazes de gerar rendimentos às comunidades
rurais.
i) Criadas 8 Associações de geração de renda na produção de sabão, e realizado 2 encontros com os
pontos focais e mulheres do projecto na província da Lunda Sul, Huambo e Moxico;
ii) Beneficiados 6.600 chefes de família com a criação de 132 campos agrícolas modelo, nas províncias
de Luanda, Bié, Uíge, Malanje e Huambo, e criadas 90 hortas familiares em 50 campos agrícolas
modelo, no âmbito do Projecto Hortas Familiares, nas províncias do Moxico, Zaire, Lunda Sul, Uíge,
Luanda e Cuando Cubango;
iii) Entregues a 260 famílias nas províncias de Malanje, Luanda e Bengo, vários equipamentos,
designadamente: 26 moinhos na micro-indústria, 30 máquinas de costura, 308 fogareiros e 281
candeeiros a petróleo, 24 atomizadores, 120 carros de mão, 240 caixas agrícolas, 300 enxadas, 300
catanas, 300 pás, sementes variadas, fertilizantes, 200 baldes e 16 regadores nas províncias de Luanda,
Bengo, Cuanza Norte, Cuanza Sul e Huambo;
i) Beneficiadas 2.806 pessoas, com acções de formação sobre a produção de sabão caseiro, mel e
compotas e economia doméstica, nas províncias da Huíla, Namibe, Cuanza Sul, Cuando Cubango,
Huambo, Moxico, Benguela e Zaire, e feito o acompanhamento da actividade de fabrico de sabão em
pequenas quantidades na Província de Malanje, Huíla e Cuando Cubango;
iv) Beneficiadas 46 mulheres com uma acção de formação, sobre o Cultivo de Cogumelos, em parceria
com o MCT, na Província de Malanje;
v) Atribuídos 6 kits de produção de sabão caseiro a 6 grupos de economia solidária, no âmbito do pacote
integrado de formação às comunidades rurais do Ludi 2 na Província do Bengo;
vi) Prosseguido o processo de organização do Programa 5by20 uma iniciativa da Coca-Cola, em parceria
com o MINFAMU, que visa Empoderar 50 mulheres com acções de formação;
vii) Produzidas 730 barras de sabão artesanal, pelos 6 grupos de economia solidária, beneficiados com
acções de acções de formação em Luanda;

218
viii) Realizadas 2 Visitas, sendo 1 ao projecto de aquicultura denominada “VITANTE” no município do Uíge,
com três tanques e outra na fazenda agrícola ROSIPINTO localizado no município do Bembe, na
província do Uíge;
ix) Prosseguidos os Trabalhos de acompanhamento e monitoria das formações realizadas com os
membros da Comunidade do Ludi, no âmbito do reforço da economia familiar, pequenas iniciativas
locais, como a construção do Forno Comunitário, Oficina de Corte e Costura, Produção Caseira de
Sabão, velas recicladas, Fruteiras, Oficina de Culinária, Hortas Medicinais para as 9 Províncias alvos
do PIFECR para 2017.
Medida de Política 2.5 - Reactivar os sistemas de mercado interno, promovendo em particular, o
restabelecimento do comércio rural e a criação de circuitos de comercialização integrados assentes em
plataformas logísticas territorialmente organizadas.
i) Criados 9 mini-mercados, nas províncias do Uíge, Bengo, Luanda, Lunda Sul e Cuanza Norte, 1 espaço
comunitário para comercialização de mel, sabão, sumos e compotas, nas províncias do Zaire, Uíge, Lunda
Norte, Lunda Sul, Moxico, Cuando Cubango, Cuanza Sul, Huíla, Bengo e Bié;
ii) Prosseguidas as acções de apoio ao escoamento e comercialização da produção, em parceria com
Consórcio BPC-ABC e apoiada 506 famílias na comercialização de mel, sabão, fuba de milho e bombó;
mandioca, peixe, roupas, batata-doce, ginguba, feijão, milho, lenha e carvão vegetal, nas províncias do
Bié, Uíge, Huambo e Luanda, acções para o cadastramento e inclusão de 5.334 famílias na formação do
módulo I, sobre a produção de sabão (2.667), fomento da actividade apícola (1.623), produção de
conservas (1.044), sumo e compotas (4.360) nas Províncias das Lundas Norte e Sul, Moxico, Huíla,
Cuando Cubango, Cuanza Sul, Uíge, Zaire e Bié.
Medida de Política 2.6 - Organizar e reforçar a capacidade de intervenção das estruturas de extensão rural
e assistência técnica.
i) Capacitadas 2.017 famílias sobre técnicas de irrigação nas províncias do Huambo, Luanda, Uíge, Malanje,
Cuanza Norte e Bié;
ii) Assegurada a organização social de 7.005 famílias, nas províncias da Lunda Norte, Moxico, Uíge, Luanda,
Cuanza Sul, Cuando Cubango, Cuanza Norte, Lunda Sul, Cunene e Bengo.
Programa 3 – Desenvolvimento Comunitário
Medida de Política 3.1 - Melhorar consideravelmente as condições de vida e bem-estar das famílias e das
comunidades rurais, aumentando gradualmente o acesso à educação, saúde, água energia e saneamento
básico.
i) Realizada uma (1) acção de sensibilização à população para construção de latrinas, na província do
Cuando-Cubango e Uma (1) campanha de limpeza e recolha de lixo, com a participação de 650 pessoas,
nos Municípios do Cassongue e Mussende, na província do Cuanza Sul e sete (7) encontros sobre o
envolvimento das mulheres no saneamento básico das suas próprias comunidades, nas províncias da
Huíla e Cuanza Sul;
ii) Realizadas 2 palestras sobre “o envolvimento da mulher no saneamento básico das comunidades”, com
a participação de 95 mulheres, nas províncias da Huíla e Benguela;
iii) Prosseguidos os trabalhos de sensibilização das comunidades rurais na preparação e lançamento do
Pacote Integrado de Formação e Empoderamento às Comunidades Rurais “PIFECR” (Líderes
Femininas sobre Empreendedorismo, Economia Solidária, Doméstica, Gestão de lar, Produção caseira
de Sabão, Competências Familiares e Fitoterapias), nas províncias do Bengo, Huambo e Zaire;
iv) Para a preparação do programa Aldeias, oportunidades e Desenvolvimento, realizou-se no dia 23 de
Maio a visita de campo na Aldeia do Ludy 2 Província do Bengo, Município do Dande em parceria com

219
o UNITEL com o objectivo de constatar as condições ambientais e técnicas para a efectivação da
actividade lúdica (Fanzon – cinema para exibição de filmes, Actividades culturais e recreativas e feira
da saúde; com Vacina/Desparasitação das crianças)
v) Trabalho Continuo na sensibilização das comunidades rurais, na preparação do lançamento do Pacote
Integrado de Formação e Empoderamento às Comunidades Rurais “PIFECR” (Líderes Femininas sobre
Empreendedorismo, Economia Solidária, Economia Doméstica e Gestão do Lar, Produção Caseira do
Sabão, Competências Familiares e Fitoterapia), nas Províncias do Bengo (localidades Úcua, Onzo e
Muxaluando) Província do Huambo nas localidades (Calima, Mungo e Caala) e na Província do Zaire,
no município de Mbanza Congo principalmente Mulheres Empreendedoras.
Medida de Política 3.2 - Promover a eliminação do analfabetismo e a elevação dos valores cívicos e de
cidadania.
i) Inscritos 101.900 alfabetizandos e 1.560 alfabetizadores e supervisores, dos quais 19 nas províncias do
Cuando Cubango, Bengo, Cuanza Norte, Cunene, Lunda Sul, Huambo, Bié, Malange, Luanda, Moxico,
Zaire e Cuanza Sul;
ii) Criada 1 turma de alfabetização composta por 30 mulheres, na província do Huambo;
iii) Realizadas 4 visitas de constatação às turmas de alfabetização no município do Chitembo, na província
do Bié e nos bairros da Catepa e Quizanga zona 8, nas províncias de Malanje e no bairro Pedreira (48
mulheres alfabetizadas), na província do Uíge.
Medida de Política 3.3 - Valorizar o papel da mulher na família e comunidade rural.
i) Beneficiadas 183 Famílias com acções de capacitação, no âmbito do desenvolvimento das
comunidades e do apoio das capacidades económicas das mulheres rurais, na província do Moxico, 480
senhoras com 80 hectares de hortas familiares para cultivo de produtos hortícolas;
ii) Montados 21 computadores de mesa e instalados 2 aparelhos de Ar – Condicionado, na Nova Aldeia
do Ludi 2, 1 forno, no Ludy, no âmbito dos trabalhos de preparação dos cursos nos domínios de
formação profissional para as mulheres nas áreas de panificação e pastelaria, artes e ofícios,
Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs);
iii) Prosseguidos os trabalhos de sensibilização no sentido de promover acções de geração de renda, para
imponderar as mulheres no meio rural, nas províncias do Bengo e Zaire;
iv) Realizados 3 encontros de sensibilização com 147 pessoas, sendo 100 mulheres e 47 homens, no
município da Quilenda, província do Cuanza Sul.
Medida de Política 3.4 - Dinamizar metodologias participativas e oferecer à agricultura familiar-camponesa
opções para desenvolver toda cadeia produtiva, apoiando-os no processo produtivo, estimulando a
transformação dos produtos, a organizar a comercialização e desenvolver o turismo rural.
i) Beneficiadas 1.538 famílias com o fomento da actividade apícola nas províncias da Lunda Sul Lunda
Norte, Moxico, Huíla, Cuando Cubango, Cuanza Sul, Uíge, Zaire e Bié;
ii) Realizada a reunião com 40 camponeses para dinamização do projecto de aproveitamento e reciclagem
de lixo produzido, na Aldeia Nova de Caxicane, apoio a 854 famílias para criarem pequenos negócios de
venda de produtos, assim como prestado apoio a 6 Associações para geração de renda na província da
Lunda Sul e distribuído material agrícola a 312 famílias;
iii) Prosseguido o processo de sensibilização, das comunidades rurais, principalmente cooperativas e
associações, no sentido de implementar os microprojectos, o fabrico de adubo orgânico, ou composto
feito de materiais naturais (capim, palha, folhas), com vista a fertilizar e enriquecer a terra ajudando o
camponês a fazer o seu próprio fertilizante, tendo como resultado o aumento da produção e da
produtividade.

220
Medida de Política 3.5 - Apoiar a inovação, o desenvolvimento empresarial e a valorização do
empreendedorismo.
i) Formadas 210 pessoas no domínio de processamento alimentar e em “como iniciar a sua empresa” nas
províncias do Cunene, Luanda e Huambo, bem como 60 jovens no Centro Integrado de Empoderamento
Familiar (CIEF), na província de Luanda;
ii) Cadastradas 1.742 famílias na aldeia de Quicabo (município do Dande, na província do Bengo) para
beneficiarem de apoio em matéria de empreendedorismo e desenvolvimento económico no âmbito do
projecto “Minha Comunidade, minha Vida;
iii) Beneficiadas 115 Jovens, com acções de formação sobre o Empoderamento nas Comunidades Rurais,
o Género e Empreendedorismo, Economia Solidária, Economia Doméstica e Gestão do Lar, na Aldeia
do Ludi 2, município do Dande, Província do Bengo.
Programa 4 - Apoio à Actividade Económica da Mulher Rural
Medida de Política 4.1 - Promover a organização produtiva e social das mulheres rurais.
i) Seleccionadas mulheres com necessidades especiais para a inclusão no ramo do empreendedorismo e
grupo de parteiras tradicionais, na aldeia de Caxicane;
ii) Distribuídas 5 charruas e 2 moagens à Associação de Mulheres Camponesas e e 25 maquinas de
costura, máquinas de costura à Associação de Costureiras Rurais e ao Centro de Formação Profissional
e às Cooperativas Agrícolas no município do Chongoroi/Benguela e Balombo/Cuanza Sul e Nbanza
Congo/Zaire, 1.150 fruteiras e 50 bombas de irrigação a pedal, na comuna do Quirima/Cuanza-Norte,3
kits de Mecânica, 3 de Olaria, 3 de electricidade e 1 Tractor às Cooperativas Agrícolas, Mulher Feliz e
Luyantiku, na província do Zaire, 2 Tratores à 2 Cooperativas no Golungo Alto/Cuanza Norte e um em
Caxicane/Luanda;
iii) Beneficiadas 1.538 Mulheres com formação para o desenvolvimento da actividade apícola nas
províncias da Lunda Sul Lunda Norte, Moxico, Huíla, Cuando Cubango, Cuanza Sul, Uíge, Zaire e Bié;
iv) Beneficiadas 79 famílias com formação em empreendedorismo, pastelaria, decoração, corte e costura;
v) Assegurada a formação e treino a 443 comissões de mulheres no domínio da agricultura, nas províncias
do Cuando Cubango, Lunda Sul, Zaire, Moxico, Bengo, Cunene, Lunda Norte, Cuanza Sul, Uíge e
Luanda;
vi) Realizadas as seguintes acções: (i) 6 visitas, sendo 1 ao centro integrado e agro-pecuário do Ludi, 1 ao
projecto minha comunidade minha vida, 1 na cooperativa Mangengo, 1 na cooperativa FA-Lubamba,1
na cooperativa Magave e 1 na cooperativa Mulher Feliz, nas províncias do Bengo e Zaire e uma palestra
sobre a actividade económica da mulher rural, com a participação de 73 mulheres, na província da Huíla.
Medida de Política 4.2 - Apoiar a transformação e processamento de produtos agropecuários.
Realizadas 3 formações sobre consolidação de negócios, gestão empresarial e técnicas de conservação e
transformação de alimentos para o empoderamento da mulher, na província da Huíla.
Programa 5 - Reforço Institucional
Medida de Política 5.1 - Desenvolver competências dos agentes de desenvolvimento ao nível central e
local.
i) Formados e capacitados 357 técnicos das 18 Direcções Provinciais da Família “DIFAMU” na inserção de
dados na plataforma do Sistema Integrado e Indicadores de Género (SIIGENERO), e de Monitorização
de Actividades e Projectos (SIIMAP) e informática dos quais 149, até o final do período, na província do
Uíge, Cuanza Sul, Lunda Sul, Huambo, Cabinda, Malanje, Moxico, Namibe, Benguela, Bié, Bengo, Zaire,
Cunene e Cuanza Norte;
ii) Prosseguidas as acções de desenvolvimento das competências dos agentes do desenvolvimento a nível
central e local.

221
Medida de Política 5.2 - Incentivar a criação das agências de desenvolvimento local.
i) Assegurada a formação e treino a 443 comissões de mulheres no domínio da agricultura, nas províncias
do Cuando Cubango, Lunda Sul, Zaire, Moxico, Bengo, Cunene, Lunda Norte, Cuanza Sul, Uíge e
Luanda;
ii) Constituídos 7 Comités de Desenvolvimento Comunitário, dos quais 1 de Gestão, na província da Lunda
Sul;
iii) Realizadas 170 formações para famílias/agricultores, nas províncias de Luanda, Bié, Cuanza Norte,
Uíge, Malanje e Huambo, bem como formados, 66 Agentes de Desenvolvimento Comunitário
(ADECOS), em questões de família, género, violência doméstica e direitos humanos.
Medida de Política 5.3 - Promover a actualização do quadro jurídico-legal sobre o desenvolvimento rural.
Nenhuma acção realizada.

120. O desenvolvimento das actividades, no período de 2013-2017, permitiu que se


apresentassem os seguintes resultados nos “indicadores de objectivos” do sector:
Tabela 23. Nível de Execução das Metas do Sector do Desenvolvimento Rural
Desemvolvimento Rural
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2013-2017
Indicadores
A no de Grau de
PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução
Base Execução

1. Nº de aldeias rurais
0 90 0 108 0 130 0 155 0 186 0 186 0 0
requalificadas (S)

2. Nº de aldeias rurais
2 3 0 5 0 10 0 15 0 18 0 18 0 0
integradas construídas (S)

3. Nº de habitações rurais
1500 18.000 0 21.600 0 25.900 0 31.000 0 37.200 0 133.700 0 0
requalificadas (F)

222
Desemvolvimento Rural
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2 0 1 3 -2 0 1 7
Indicadores
A no de Grau de
PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução
Base Execução

4. Nº de famílias
beneficiárias com o
2.300 18.600 17.196 27.900 8.636 41.850 26.467 62.775 0 94.163 128 133.700 52.427 39,21
Programa de Estruturação
Produtiva (F)
5. Nº de famílias
beneficiárias com o
Programa de 75.206 90.250 70.879 108.300 6.099 130.000 77.462 156.000 843 187.200 472 245.288 155.755 63,5
Desenvolvimento
Comunitário (F)
6. Nº de famílias
beneficiárias com o
53.420 64.104 55.693 76.900 6.406 92.280 62.259 110.700 344 132.800 0 476.784 124.702 26,15
Programa de Apoio à
Mulher Rural (F)
Fonte: Ministério da Família e Promoção da Mulher. (F) – Fluxos, (S) – Stocks.

121. Como é dado a observar na tabela acima, os indicadores de objectivo apresentaram taxas
médias de execução abaixo dos 50%, devido a limitações orçamentais.
2.3.3. Educação

OBJECTIVO
Promover o desenvolvimento humano e educacional, com base numa educação e aprendizagem ao
longo da vida para todos e cada um dos angolanos.

122. Um conjunto de acções foram desenvolvidas no sentido de expandir o Ensino Pré-Escolar,


desenvolver o Ensino Primário e Secundário, Intensificar a Alfabetização de Adultos e
desenvolver e estruturação a Formação Técnico-Profissional de Professores. As acções e
medidas de políticas executadas permitiram que o sector obtivesse um grau de execução
médio do objectivo geral na ordem dos 90,37%, tal como traduzido pelos indicadores e nas
seguintes acções:
Programa 1 - Expansão do Ensino Pré-Escolar
Medida de Política 1.1 - Construir e apetrechar centros ou instalações apropriadas para assegurar a oferta
de ensino a crianças com 5 anos de idade.
i) Prosseguida a construção de salas de aulas, por iniciativa da comunidade, com o apoio dos Governos
provinciais e seus parceiros;
ii) Realizado o concurso público para a construção e apetrechamento de 36 escolas do ensino primário
distribuídas por 13 Províncias (4 escolas para o Uíge, 1 para Luanda, 1 para Cabinda e 3 para cada
uma das seguintes províncias: Lunda-Sul, Zaire, Moxico, Bengo, Bié, Cuando Cubango, Cuanza Sul,
Huambo, Namibe, Lunda Norte).
Medida de Política 1.2 - Assegurar transporte escolar para crianças matriculadas em escolas distantes
do local de residência, com particular realce para as zonas rurais.
i) Elaborado o Despacho Presidencial nº 279/16, de 15 de Setembro que aprova o contrato para
aquisição de 1.500 (Mil e Quinhentos) autocarros para o transporte escolar, mas devido a situação

223
financeira vigente no País a sua execução foi suspensa através do Despacho Presidencial nº 39/2016
de 16 de Novembro;
ii) Feito o diagnóstico/levantamento das necessidades de transporte escolar.
Medida de Política 1.3 - Garantir a obrigatoriedade e gratuitidade do ensino pré-escolar.
i) Prosseguido o levantamento estatístico dos Centros Infantis localizados na Província de Luanda e das
turmas da classe de Iniciação para constatação das reais necessidades para o subsistema do Pré-
Escolar, tendo procedido, nesta 1ª fase, a vista á (9) Centros Infantis e turmas da Classe de Iniciação;
ii) Elaborado o relatório final do Estudo de Caso sobre a Educação Pré-Escolar (Classe de Iniciação) nas
Províncias do Bié, Cuanza-Norte, Cunene e Luanda, bem como o Plano Estratégico da Classe de
Iniciação com o apoio da UNICEF, bem como um estudo sobre a situação real da Educação;
iii) Orientadas todas as Instituições do Ensino Primário para a inserção de, pelo menos, uma turma da
iniciação e a isenção de qualquer tipo de pagamento, tendo em conta a Lei nº 13/2001, de 31 de
Dezembro.
Medida de Política 1.4 - Assegurar o acesso gratuito a livros e material escolar.
i) Elaborada a proposta para a distribuição de manuais para a Classe de Iniciação a nível nacional,
nomeadamente Fichas da Iniciação num total de 300.000 para o ano lectivo 2018;
ii) Prosseguida as seguintes acções: (a) elaboração dos manuais sobre Canções e Jogos p/crianças do
Subsistema de Ensino da Educação Pré-Escolar e Metodologias p/trabalho c/crianças dos 4 e 5 anos);
(b) melhoria dos materiais de avaliação p/crianças do Pré-Escolar, dos 3 aos 5 anos de idade; e (c)
revisão do Guia Metodológico p/educadores que trabalham c/crianças dos 3 anos de idade;
iii) Elaborado o Manual sobre metodologias de trabalho e guias de trabalho, com crianças dos 4 e 5 anos
de idade; procedida a revisão do guia metodológico para educadores de crianças dos 3 aos 5 anos de
idade, bem como a elaborado o manual sobre canções e jogos para crianças do pré-escolar;
iv) Introduzidas correcções aos Planos de Estudos da Escola Nacional de Formação de Técnicos do
Serviço Social;
v) Procedida a distribuição gratuita de cerca de 15.113.721 manuais escolares para o ensino primário,
tendo sido produzidos 52.705.346 manuais, equivalente a 95,5% da produção programada;
vi) Concluído o levantamento estatístico dos manuais escolares distribuídos, bem como elaborado o plano
de distribuição às 18 províncias do país, sendo 1.131.210 Fichas do Volume 1 e 30.720 do Volume 2;
vii) Procedido o fornecimento de material didáctico (Cartolina e Giz de cor) ao Centro Infantil Nossa
Senhora Rainha da Paz na comuna de Ondjiva, província do Cunene;
viii) Procedida a aplicação do questionário sobre a revisão dos Planos de estudo na Educação Pré-Escolar
bem como a revisão final do Guia Metodológico para educadores de crianças dos 3 anos de idade.
Programa 2- Desenvolvimento do Ensino Primário e Secundário
Medida de Política 2.1 - Aumentar a taxa de escolarização do ensino primário e secundário mediante a
construção e apetrechamento de novas unidades e expansão de escolas existentes.
i) Concluída a construção de 7 escolas do Iº e IIº Ciclos de ensino, nas províncias de Moxico, Uíge,
Malanje, Zaire Cunene, Lunda Norte e Lunda Sul;
ii) Concluída a construção, no âmbito do projecto de construção e apetrechamento de 12 escolas
secundárias, das escolas da Lunda Sul, Cuando Cubango, Cunene e Zaire. As restantes 8 Escolas
registam suspensão dos trabalhos de construção em virtude da dificuldade na aquisição de alguns
materiais, resultante dos constrangimentos financeiros (falta de divisas para as empresas construtoras,
inflação de preços de alguns materiais e necessidade de regularização da dívida); até ao Ano 2017
registaram os seguintes níveis de execução física: Moxico (71,1%); Uíge (82%); Malange (77,32%);
Lunda Norte (81,%); Bié (71,5%); Bengo (83%); Cuanza Sul (76,6%) e Cuanza Norte (68%);

224
iii) Suspensos os serviços de Fiscalização das Obras de construção de 12 escolas Secundárias nas
Províncias do Moxico, Uíge, Malanje, Zaire, Cunene, Lunda Sul, Lunda Norte, Bié, Cuando Cubango,
Bengo, Cuanza-Sul, e Cuanza Norte respectivamente, registando um grau de execução de 78%;
iv) Paralisadas as obras de reabilitação da Escola Amílcar Cabral, em Malanje (2ª fase), com um grau de
execução física de 85% (obra suspensa desde Outubro de 2015 por insuficiência de pagamentos), a
drenagem de esgoto e a reabilitação do Centro de Formação Pedagógica de Benguela (88,55%);
v) Inaugurada a Escola Primária nº 2089 “Santa Marta, no Distrito de Santa Marta, Municípios de Belas
com 3 Salas de aulas albergando um total de 270 alunos;
vi) Paralisadas as obras de construção de escolas Secundárias no âmbito do Projecto Educação II –
Acções Complementares BAD/OFID: registam os seguintes níveis de execução: Escola Primária
“Medungue” e Reabilitação da Escola Primária “Ngangula” - 21 salas em Porto Amboim (90%); Escola
Primária “Karl Marx” – 12 salas no Lobito (85%); Escola Primária “27 de Março” – 24 salas no Lobito
(55%); Escola Primária “22 de Novembro” – 25 salas em Benguela (100%); Escola Primária “Setenta
e Um” – 12 salas em Benguela (75%); Escola Primária “da Graça” – 12 salas em Benguela (100%);
Escola Primária de “Chongoroi” – 12 salas em Benguela (80%); Escola Polivalente “11 de Novembro”
em Luanda, contendo 24 salas de aula, internato masculino e feminino, refeitório, posto médico.
“Reconvertida para Instituto Politécnico, a financiar pelo BADEA (0,0%);
vii) Paralisadas as obras de construção de escolas secundárias no âmbito do projecto do Reforço da
Qualidade do Ensino Secundário registando os seguintes níveis de execução: Escola Secundária da
Gabela – 16 salas (90%); Escola Secundária do Negaje – 16 salas (99%); Escola Secundária de Sanza
Pombo-16 salas (100% - aguarda apetrechamento).
Medida de Política 2.2 - Elaborar programas de combate ao abandono escolar e de correcção do fluxo
escolar.
i) Realizada a 8ª Edição do Concurso Olimpíadas de Matemática, na província do Huambo, com a
participação de 24 alunos apurados nos concursos inter-turmas a nível de 15 província,
nomeadamente, Bengo, Bié, Benguela, Cuando Cubango, Cuanza Sul, Cuanza Norte, Huambo, Huíla,
Luanda, Malanje, Moxico, Namibe, Uíge e Zaire;
ii) Estabelecidas novas parcerias com a UNITEL e o Complexo Escolar Privado Internacional (CEPI), e
restabelecida a parceria com a Sonangol, para apoio ao Concurso Olimpíadas de matemática;
iii) Assinados os acordos de concessão de bolsas de estudos parcial entre o MED e o ExxonMóbil para
os alunos vencedores do concurso Olimpíadas de Matemática;
iv) Realizado o Concurso Literário infanto-juvenil “Quem me dera ser Onda” com a participação de alunos
do Iº e IIº Ciclo do Ensino Secundário;
v) Analisadas as modalidades e os procedimentos utilizados na avaliação das aprendizagens nas classes
de transição automática (1ª, 3ª e 5ª classes) nas escolas dos Municípios de Luanda, Belas e Viana;
vi) Iniciados os preparativos para a realização da 9ª Edição do concurso Olimpíadas de Matemática.
Partilhada com os membros da Comissão do Júri, informações sobre a integração de novas classes
no concurso de Olimpíadas de Matemática (7ª, 8ª e 10ª);
vii) Realizadas as seguintes acções:
a) Elaborado o Manual sobre Metodologia de Elaboração de Projectos Educativos de Escola e
Livrinho de boas práticas observadas em algumas escolas das províncias de Namibe, Huíla,
Cunene, Luanda e Bié;
b) Impressos 5000 exemplares do Manual sobre Metodologia de Elaboração de Projectos
Educativos de Escola e 10.000 exemplares do Livrinho de boas práticas;

225
c) Formados 9 (nove) pontos focais nacionais e 48 (quarenta e oito) pontos focais provinciais no
âmbito da Metodologia sobre Elaboração de Projectos Educativos de Escolas (PEE);
d) Seminários Metodológicos sobre Elaboração de Projectos Educativos de Escola, com a
participação de 399 Gestores escolares e Professores nas províncias do, Cuando Cubango,
Huambo, Luanda, e Namibe;
e) Seminário de Divulgação de Boas Práticas na Província do Namibe, com a participação de Chefes
de Departamento provincial de educação e Chefes de Secção de Ensino das dezoito (18)
províncias;
f) Acções piloto para melhoria da capacidade de 10 escolas nas províncias do Bié e Moxico;
g) Realizadas a 1ª e 2ª fase sobre Metodologia do Ensino Centrado no aluno, com a participação de
237 professores do Ensino Primário nas Províncias do Bié e Moxico, no âmbito do projecto,
Iniciativas Escolas Amigas da Criança, projecto desenvolvido com a parceria da Unicef;
viii) Concedidas Bolsas de Estudos Internas para os alunos da 6ª Classe vencedores da 7ª Edição das
Olimpíadas de Matemática, asseguradas pelo Complexo Escolar Privado Internacional (CEPI) e
assegurado o complemento de bolsas para os alunos da 9ª Classe, pela UNITEL;
ix) Emitidos 36 Diplomas para estudantes bolseiros na República da Tunísia e Reino de Marrocos;
x) Realizadas as provas da pré-olimpíadas nacionais aplicadas em 13 Provinciais e apurados um total
de 21 alunos da 6ª, 9ª e 11ª classes das Províncias do Bengo, Bié, Cuanza Sul, Huambo, Huíla,
Luanda, Moxico, Namibe e Uíge;
xi) Preparadas as condições técnicas e logísticas para a realização da fase final da 8ª Edição das
Olimpíadas de Matemática;
xii) Prosseguida a preparação da 8ª Edição das Olimpíadas de Matemática: Estabelecidas novas parcerias
com a UNITEL, Complexo Escolar Privado Internacional (CEPI) bem como definidos os patrocínios
com os parceiros Carmon Reestrutura, ExxonMobil Angola, Total EP Angola, KixiCrédito, CEPI e
Sonangol para premiar os alunos vencedores;
xiii) Elaborado o Modelo de Regulamentação da lei 17/2016 sobre a gratuitidade do Ensino Primário e Iº
Ciclo do Ensino Secundário;
xiv) Elaborado o Projecto de Correcção do Abandono Escolar (PROCOR), bem como formados 52
formadores para fortalecimento das Comissões de Pais e Encarregados de Educação nas províncias
do Bié e Moxico, no âmbito do Programa Escolas Amigas das Crianças;
xv) Recolhidas informações sobre o processo migratório e transumante de comunidade agro-pastoril na
Província do Namibe (Virei), Cuanza Sul (Sumbe e Porto Amboim), Benguela (Baía Farta e Chongoroi)
para elaboração do Plano Estratégico de Acção, Monitoria e Avaliação para as Escolas Itinerantes e
outros Modelos Alternativos, sobre o impacto da seca nas Províncias do Cunene, Huíla e Namibe, bem
como, definidos os responsáveis Provinciais, Municipais e Comunais da Educação, Protecção Civil,
ADRA e Administração local para o diagnóstico sobre o impacto das Emergências no Sector da
Educação;
xvi) Definidas as estratégias multissectoriais de recolha de dados sobre avaliação do impacto pós desastre
sobre o sector da Educação, realizadas pela Comissão Nacional de Protecção Civil, MED, MINARS,
INE; Ministério da Agricultura e MINSA;
xvii) Recepcionados os prémios para os alunos vencedores, das Empresas CARMONE (3IPD e 6
Computadores Portáteis) e ESSO Angola (Livros diversos da disciplina de Matemática);
xviii) Desenvolvidas acções de fomento do hábito da leitura na educação pré-escolar e no Ensino Primário
com o projecto “Conhecimento para Todos”.

226
Medida de Política 2.3 - Assegurar apoio pedagógico acrescido para alunos com necessidades educativas
especiais.
i) Realizadas as seguintes acções:
a) Formação de 120 especialistas no âmbito da Cooperação Técnica com ANTEX S.A Cuba, dos
quais: 75 especialistas em Metodologia Didática em Educação Especial; 45 Logopedas;
b) Formação de 25 Formadores Nacionais para a implementação da 1ª fase da Politica Nacional
de Educação orientada para a Inclusão Escolar;
c) Formação de 61 especialistas em língua gestual angolana e sistema de Braille;
d) Formação e capacitação de 358 Professores e Técnicos da Educação Especial/inclusiva no
âmbito de Atendimento Educacional Especializado;
ii) Formados 36 Tradutores e Interpretes de Língua Gestual Angolana e em técnicas de transcrição e
reprodução de mapas em relevo, produção de códigos unificados de matemática, Química e Física
em Braille;
iii) Capacitados 267 professores em Práticas Pedagógicas Inclusivas e Atendimento Educativo
Especial;
iv) Capacitados 160 professores em Adaptação Curricular e elaboração de Planos Educativos
Individuais dos alunos com Necessidades Educativas Especiais;
v) Procedida a elaboração do Projecto de Formação e Capacitação em matéria de Educação Especial
no âmbito a Inclusão Escolar, para os Gestores e Professores do Ensino Primário e do Iº Ciclo em
metodologias para atender alunos com deficiências auditiva e visual no Município de Chibia;
vi) Procedeu-se o tratamento e o envio ao INEE dos Estatísticos no total de 872 alunos matriculados
com deficiência visual, na Huíla, em todos os subsistemas de ensino;
vii) Efectuado o Mapeamento de 86 escolas Inclusivas de um universo de 1.843 existentes na província
das Huíla;
viii) Efectuado o atendimento ao domicílio para os Alunos com Necessidades Educativas Especiais na
província da Huíla, com o objectivo de promover o desenvolvimento dos alunos em casa e sua
relação com a família;
ix) Incluídos alunos com necessidades educativas especiais no ensino primário, no âmbito do apoio e
supervisão da Política de Inclusão Escolar, num total de 6 alunos nas escolas da província da Huíla,
nomeadamente: Escolas nº 75, 194, 1728, 4 de Abril, 1007 e Colégio do Sol;
x) Concluído o processo de actualização dos dados estatísticos dos alunos com necessidades
educativas especiais matriculados a nível da província da Huíla, com um total de 5.194 deficiências;
xi) Atendidos ao domicílio os Alunos com Necessidades Educativas Especiais, na Huíla, com o objectivo
de promover o desenvolvimento dos alunos em casa e sua relação com a família;
xii) Realizado o encontro com os Professores das Escolas do Ensino Especial e o Instituto Nacional de
Educação Especial, nas Províncias de Luanda e Huíla para reforçar o papel e o perfil do professor
da escola do Ensino Especial na implementação da Politica Nacional da Educação especial orientada
para a inclusão;
xiii) Realizado o encontro com os Pais e Encarregados de Educação dos Alunos beneficiários pelo
Atendimento Educacional Especializado na Província da Huíla, para abordar o dogma do aluno com
deficiência e a razão de ser do Atendimento Educacional Especializado e sua reabilitação;
xiv) Efectuada a distribuição de material didáctico aos alunos com deficiência Visual das escolas com
Turmas Inclusivas, na Huíla;

227
xv) Concluída a IIª fase de Formação de Interpretes Bilateral da Língua Gestual Angolana, tendo sido
formados e capacitados de 30 Interpretes e tradutores;
xvi) Elaborados os seguintes projectos:
a) Proposta de intervenção ao atendimento às crianças com Espectro Autista;
b) Regulamento Interno dos Gabinetes Provinciais de Atendimento aos Alunos com Necessidades
Educativas Especiais;
c) Proposta sobre Monitorização e Avaliação do Desenvolvimento da Educação Especial em
Angola;
d) Instrumento de Notação para a recolha de dados às escolas sobre as condições de atendimento
aos alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE);
e) Projecto de Formação e Capacitação em matéria de Educação Especial, no âmbito da inclusão
escolar para os gestores e professores do ensino primário e do Iº Ciclo em metodologias;
xvii) Realizados 6 workshops sobre a elaboração da Política Nacional da Educação Especial, orientada
para a inclusão educacional.
Medida de Política 2.4 - Universalizar a merenda escolar nas escolas públicas do ensino primário.
i) Realizados os seguintes encontros:
a) Com a UNICEF para preparação do Workshop de validação do relatório do estudo do Impacto
da Merenda Escolar nas Províncias do Bié, Huíla e Moxico, com objectivo de propor novas
medidas de ampliar, distribuir e monitorizar o programa da merenda escolar;
b) Com o PAM para Elaboração da proposta da Política do programa da Merenda Escolar;
ii) Realizado encontro interministerial para apresentação da avaliação do diagnóstico do impacto da
Merenda escolar, para a recolha de contribuições;
iii) Beneficiados cerca de 1.089.072 alunos do Ensino primário no Programa de Merenda Escolar a nível
nacional;
iv) Procedida a formação de 406 professores, directores, subdirectores pedagógicos, e coordenadores
sobre educação nutricional, beneficiando cerca de 17.657 alunos;
v) Prosseguida a realização do diagnóstico sobre o programa de Merenda escolar com parceria da
UNICEF com objectivo de propor medidas para melhorar a implementação do programa, assegurando
eficiência. Eficácia e sustentabilidade;
vi) Realizada a aplicação dos inquéritos aos alunos sobre o Programa de Educação Nutricional “Crianças
saudáveis” com objectivo de avaliar os conhecimentos adquiridos sobre hábitos alimentares
saudáveis;
vii) Efectuada a distribuição de 7.196 Manuais para professores, no âmbito do Programa de Educação
Nutricional “Crianças Saudáveis”;
viii) Realizada visita de monitorização as 15 escolas seleccionadas para o programa de Educação
Nutricional “Crianças Saudáveis”;
ix) Elaborado o Draft do protocolo entre o MED e o PAM de assistência técnica para a elaboração da
Política Nacional e do Estudo do Impacto da Merenda Escolar;
x) Promovidas dietas saudáveis e sistemas alimentares sustentáveis, com a criação de um programa
de nutrição, harmonizado com outros departamentos ministeriais e parceiros afins.
Medida de Política 2.5- Promover o acesso gratuito ao livro no ensino primário.
i) Elaborada a proposta para a distribuição de manuais para o Ensino Primário a nível nacional,
nomeadamente 1ª á 6ª classe num total de 15.050.000 manuais para o ano lectivo 2018;
ii) Recepcionados e distribuídos 353.282 manuais diversos do Ensino primário na província de
Benguela;

228
iii)Concluído o levantamento estatístico, referente aos manuais das diversas disciplinas para o Ensino
Primário, do ano em curso, num total de 7.377.896, e elaborado o plano de distribuição às 18
províncias do país;
iv) Realizado Protocolo de cooperação com a Empresa Conhecimento para Todos, visando a
distribuição de manuais escolares aos alunos da Educação Pré-escolar, Ensino Primário e Iº Ciclo
do Ensino Secundário.
Medida de Política 2.6 - Disponibilizar manuais escolares e materiais didáticos.
i) Procedida a aquisição de 167.520 livros diversos para as Bibliotecas de 12 Escolas Secundárias e
entregues as Direcções Províncias de Educação do Uíge, Zaire, Moxico, Malanje, Lunda Norte, Lunda
Sul, Cuanza Norte, Cuando Cubango, Bengo, Bié e Cunene;
ii) Adquiridos mobiliários de escritório para o apetrechamento do Gabinete de Inspecção da Educação e
do Magistério Primário de Luanda;
iii) Procedida a aquisição de diversos materiais didáticos para o Ensino Geral: 400.000 pranchetas
didáticas; 6.600.000 Lápis de carvão HB2, 200 kits conjuntos de geometria para professor e 200.000
caixas de giz escolar branco; 44.000 Gramáticas de Língua Portuguesa; 210.000 guias práticos do
professor; 655.500 manuais de Inglês; 210.000 guias práticos do professor; 500 livros “Alimentação
Saudável” EXPO 2015; 513.000 manuais para o INIDE; e 70.400 livros técnicos para as bibliotecas
dos Institutos Politécnicos e Médio Técnicos da RETEP 12 e RETEP 13, bem como a elaboração do
Guia do Professor dos Iº e IIº Ciclos da disciplina de Língua Francesa sobre inserção de conteúdos de
literacia financeira;
iv) Adquiridos 200 painéis solares e 50.000 pranchetas para o Programa de Alfabetização; 10.000
esferográficas, 900.000 lápis de carvão, afia-lápis, borrachas escolares, 20.000 tipos de cola branca,
20.000 resmas de papel A4, 20.000 resmas de cartolinas e 20.000 marcadores fluorescentes;
v) Adquiridos manuais para o Iº e IIº Ciclo do Ensino Secundário Geral:
a) 34.000 manuais e 34.000 cadernos de actividades do aluno para a 7ª classe;
b) 35.000 manuais e 35.000 cadernos de actividades do aluno para a 8ª classe;
c) 35.000 manuais e 35.000 cadernos de actividades do aluno para a 9ª classe;
d) 22.000 gramática de língua portuguesa para a 5ª e 6ª classe;
e) 105.000 guias práticos do professor para a 3ª, 4ª e 5ª classes;
f) Manuais de diversas disciplinas para as escolas secundárias do IIº Ciclo, sendo: 70.000 para a
10ª classe, 55.000 para a 11ª classe e 46.000 para a 12ª classe;
vi) Analisados os currículos e programas das disciplinas do Ensino Secundário Geral, Formação de
Professores de educação Pré-Escolar e Ensino Primário e da Formação de Professores do Iº Ciclo do
Ensino Secundário;
vii) Revistos os Planos de estudos de Formação de Professores do Ensino Primário e do Iº Ciclo do Ensino
Secundário;
viii) Elaborados manuais de Educação Moral e Cívica da 8ª classe e de Psicologia da 11ª classe;
ix) Analisados os Planos de Estudo da Escola Nacional de Formação de Técnicos de Serviços Sociais e
o Manual de EMC da 5ª, 6ª e 7ª classes, bem como o das disciplinas de Química e Biologia;
x) Elaborada a proposta de projecto sobre actualização dos materiais didáticos do ensino primário e dos
materiais pedagógicos de Educação Pré-Escolar (Guias Metodológicos, Manuais do Professor e
cadernos de exercícios para crianças dos 0 aos 5 anos de idade), bem como concluído o projecto de
leitura e a escrita para a Primeira e Segunda classes;

229
xi) Elaborado o Caderno de Avaliação em educação física para o Ensino Primário, o Manual de Apoio à
Leitura nas primeiras classes do Ensino Primário e reelaborado o manual de Ética da 12ª Classe;
xii) Concluída a elaboração do manual de Expressão Manual e Plástica (1º e 2º classes), o Guia
Metodológico do Professor de Educação Musical (5ª e 6ª Classes), o caderno de Actividades de
Educação Musical (6ª classe), o Manual de Psicologia para o Ensino Geral (11ª classe), bem como o
processo de aquisição e recepção de 167.520 livros técnicos para as bibliotecas de 12 escolas
Secundárias e entregues as DPEs;
xiii) Prosseguida a elaboração do Manual de Psicologia da 11ª classe para o Ensino Secundário Geral.
Medida de Política 2.7 - Proceder à aquisição de material didáctico para o ensino secundário especial.
i) Distribuídos diversos materiais escolares, tais como, manuais escolares e abecedário para a classe
de Iniciação impressos em Braille às províncias de Luanda, Lunda Sul, Cuanza Norte, Benguela,
Cabinda e Zaire;
ii) Lançada a produção de peças de artefactos dos materiais específicos para as deficiências
intelectuais, de linguagem, de conduta, deficit de atenção e hiperactividade. (grau de execução 40%)
iii) Efectuada a transcrição e produção de Manuais Escolares e Abecedário da Iniciação a 9ª classe e
impressos no Sistema Braille;
iv) Inaugurada a Gráfica de Produção Braille e Material Especifico de produção nacional para Alunos
com Necessidades Educativas Especiais;
v) Efectuado o lançamento oficial dos manuais escolares do Ensino Primário transcritos em Braille,
marcando assim o início da circulação dos mesmos a nível nacional;
vi) Traduzidos e reproduzidos os materiais didáticos para o Ensino Especial, manuais escolares da
Iniciação à 6ª Classe, o Alfabeto Braille, bem como o Manual do Mapa de Angola, para deficientes
visuais;
vii) Efectuada a manutenção e reparação de equipamentos para o Ensino especial tais como
impressoras a Braille, máquinas de escrever e outros;
viii) Prosseguida a aquisição faseada de diversos materiais e equipamentos didáticos específicos para o
reforço do Programa de Implantação e Desenvolvimento da Educação Especial (Lupas, jogos
educativos, kit de cálculo e de geometria, bengalas, pautas excursivas, espátulas);
ix) Concluído o processo para a aquisição de materiais didáticos para deficientes visuais: máquinas de
Braille, computadores, livros com alto-relevo e diverso material didático lúdico.
Medida de Política 2.8 - Assegurar transporte escolar para crianças matriculadas em escolas distantes
do local de residência, com particular realce para as zonas rurais.
Ver conteúdo da medida de política 1.2.
Medida de Política 2.9 - Promover a construção e apetrechamento de Institutos Médios Politécnicos.
i) Paralisadas as obras de manutenções de 10 Escolas a nível da Província de Luanda - Empreiteiros
alegam dificuldade no cumprimento global das actividades previstas, devido a descontextualização
contratual, derivada da alta geral de preços, atraso de pagamentos e desvalorização cambial.
Registaram-se os seguintes níveis de execução física: Institutos Médios Politécnicos da Urbanização
Nova Vida (90%) e do Sambizanga (33,3%); dos Institutos Médios de Administração e Gestão do
Kikolo/Cacuaco (55%); da Escola Secundária do IIº Ciclo nº 4083 de Luanda (65%); das Escolas
Secundárias nº. 4002 (55%), Nº 9101 de Belas (68%); (e) nº 4071 de Cacuaco (75%), do Instituto
Pré-Universitário de Viana (65%) e do Instituto Médio Politécnico de Viana nº 9103 (95%);

230
ii) Prosseguidos os trabalhos de reabilitação nos seguintes institutos: a) Instituto Médio Politécnico do
Nova Vida (76%); b) Instituto Médio Politécnico do Sambizanga (33,2%); e c) Instituto Médio
Politécnico de Viana nº 9103 (95%);
iii) Concluído o apetrechamento de 2 (dois) Institutos Politécnicos, na Centralidade do Kilamba,
iv) Procedida a aquisição de 14 laboratórios de informática, 4 laboratórios de química, 4 de física e 4 de
biologia, para as escolas secundárias das províncias do Namibe, Zaire, Bié, Huambo, Uíge e
Benguela e Lunda sul;
v) Prosseguido o processo de preparação do concurso público para construção e apetrechamento de
10 Institutos Médios Politécnicos nas Províncias de Luanda, Zaire, Cuando Cubango, Bengo, Cuanza
Sul, Lunda Norte, Uíge, Huambo, Bié e Namibe, no âmbito dos projectos inseridos na Linha de
Crédito da China;
vi) Prosseguidos os trâmites contratuais para a reabilitação, ampliação e reapetrechamento do Instituto
Médio Agrário (IMA) – Tchivinguiro.
Medida de Política 2.10- Promover a construção e apetrechamento de Institutos Médios em administração
e gestão, e educação física.
Elaborados os projectos de arquitetura e engenharia para a construção dos referidos institutos e obras de
manutenção nos Institutos Médios de Administração e Gestão de Kikolo/Cacuaco (40%) e da Urbanização
Nova Vida (30%).
Medida de Política 2.11 - Promover a construção e apetrechamento de Escolas Técnicas de Saúde e de
Hotelaria e Turismo.
Em funcionamento o Instituto Médio de Hotelaria e Turismo e de Saúde e apetrechados os laboratórios de
especialidade, bem como concluída a cozinha para as aulas práticas, na Centralidade do Kilamba.
Medida de Política 2.12- Promover a construção e apetrechamento de Magistérios Primários e ampliação
do Magistério Primário da Lunda – Sul.
i) Concluído o processo de preparação do concurso público para apetrechamento e ampliação do
Magistério Primário da Lunda Sul, no âmbito dos projectos inseridos na Linha de Crédito da China;
ii) Publicada através da UTN da Casa Civil do Presidente da República a abertura do procedimento de
negociação para adjudicação dos Projectos do Sector da Educação inseridos na LCC: reabilitação
do Magistério Primário da Lunda Sul bem como para construção de 4 escolas de Formação de
Professores nas Províncias do Uíge, Moxico, Lunda Norte (Lucapa) e Malanje (Caculama). Aguarda-
se a abertura das propostas para elaboração do relatório preliminar.
Medida de Política 2.13- Garantir a aquisição de laboratórios, equipamentos informáticos, manuais
escolares e de mobiliário escolar nacional.
i) Prosseguida a aquisição de 400.000 pranchetas didáticas para o Ensino Geral e 6.600.000 lápis de
carvão para o Ensino Secundário;
ii) Realizadas no período as seguintes acções: i) Formação e capacitação de 382 Professores e 67
Gestores do Ensino Primário nas províncias do Uíge, Zaire, Benguela, Huambo, Bié, Cuanza Norte,
Cuanza Sul, Malanje, Moxico, Lunda Norte, Huíla, Cuando Cubango, Namibe, Cabinda, Bengo,
Lunda Sul e Cunene. ii) Equipadas 200 salas de aulas de 104 Escolas com 7.792 computadores para
alunos e professores. Foram Beneficiados cerca de 16.680 alunos do Ensino Primário no âmbito da
implementação do Projecto “Meu Kamba” – Informatização das escolas do Ensino Primário;

231
iii)Adquiridos e montados 12 laboratórios de Informática para as escolas secundárias das seguintes
províncias: Moxico, Uíge, Malange, Zaire, Cunene, Cuanza Norte, Cuanza Sul, Cuando Cubango,
Bié, Bengo, Lunda Norte e Lunda Sul;
iv) Concluído o processo de aquisição de Mobiliário Escolar para equipar diversas escolas a nível
nacional (17.400 carteiras escolares individuais) e a recepção e montagem de 4 laboratórios de
informática básica, de laboratórios de Química, Física e Biologia para as 7 escolas primárias e
secundárias das províncias do Moxico, Uíge, Malange, Zaire, Cunene, Lunda Norte e Lunda Sul,
bem como de 390 mil livros técnicos diversos, 90.000 livros em Línguas Nacionais e dicionários de
Língua Portuguesa para apetrechamento de bibliotecas.
Medida de Política 2.14-Promover a Reabilitação das escolas secundárias do Iº e IIº Ciclo - Lobito e do
Mutu – ya – Kevela.
i) Procedida a recepção provisória das obras de reabilitação e ampliação (escolas secundárias do Iº e
IIº Ciclos Comandante Valódia do Lobito e a escola MutuYaKevela), com uma execução física de
90%;
ii) Prosseguidas as obras de reabilitação Concluída a obra de reabilitação e ampliação do Pré-
Universitário PUNIV de Luanda (execução física de 98%) aguarda apetrechamento.
Medida de Política 2.15 - Regulamentar todo o tipo de cobrança nos diferentes níveis do Sistema de
Educação, com o combate acérrimo à especulação e à prática ilícita de cobranças pelos diferentes actores
do sistema de educação.
i) Apresentado o Relatório Final, sobre o Estudo “Custo por Aluno”, ao Grupo Técnico de Apoio aos
Serviços da Vice-Presidência ea Comissão para a Politica Social, bem como apreciado pelo Grupo
Técnico para a Comissão Económica e Concertação Social;
ii) Concluído o relatório do estudo “Custo/Aluno” nos diferentes níveis de ensino nas províncias de
Luanda, Cuanza Norte e Uíge;
iii) Elaborada a proposta de tabela de preços para a implementação das propinas em 2016.
Medida de Política 2.16- Institucionalizar Conselhos de Pais nas Escolas Públicas.
i) Realizados seminários sobre Metodologia de Elaboração de Projecto Educativo de Escola, com a
participação de 74 autores e co-autores educativos, sendo 34 na província do Bié e 40 na do Moxico;
ii) Capacitados 36 (trinta e seis) gestores de escolas, inspectores, supervisores e coordenadores das
Zip, em matérias de Liderança Escolar, sendo 16 (dezasseis) no Moxico e 22 (vinte e dois) no Bié;
iii) Formados 52 (cinquenta e dois) Formadores para fortalecimento da Comissão de Pais e
Encarregados de Educação (CPEE), nas províncias do Bié e Moxico, entre os quais 22 (vinte e dois)
membros da CPEE;
iv) Elaborado o Regulamento do Conselho de Escolas Públicas;
v) Institucionalizada a Comissão de Pais nas escolas, para a gestão escolar participativa;
vi) Apresentado e discutido o regulamento do Conselho de Escolas Públicas, no Conselho de Direcção
do MED;
vii) Realizado o Encontro Técnico na Província de Benguela sobre a gestão administrativa e planificação
didáctica, à luz do Decreto 16/11.

232
Programa 3- Intensificação da Alfabetização de Adultos
Medida de Política 3.1 - Dar continuidade e reforçar o programa de alfabetização de adultos.
i) Realizado o encontro técnico com Parceiros Sociais que actuam na Alfabetização, com objectivo de
alargar a rede de parceiros e a oferta de turmas de alfabetização
ii) Elaborado o Plano de Aquisição de materiais didáticos para a Alfabetização e pós alfabetização, bem
como dos procedimentos para a criação de um mecanismo de empréstimo de livros para
proporcionar um ambiente de literacia junto da população jovem e adulta;
iii) Capacitados: (i) 25 supervisores do PAAE (Programa de Alfabetização e Aceleração Escolar) na
província do Zaire; e (ii) 232 Alfabetizadores e 160 facilitadores sobre os métodos de Alfabetização
de forma Bilingue;
iv) Efectuadas visitas de supervisão nos centros de alfabetização e a 58 turmas da Pós – Alfabetização
na província do Zaire;
v) Concluída a análise do material didáctico (Guia Metodológico) das disciplinas de Física, Educação
Visual e Plástica e Educação Laboral para o Iº Ciclo do Ensino Secundário, no âmbito do Programa
de Alfabetização de Adultos;
vi) Adquiridos e distribuídos, às 18 Províncias do País, 1.000 manuais de facilitadores, 1.000 cartilhas e
1.000 DVDs para a implementação do Projecto “Sim eu Posso”;
vii) Prossegue a implementação da experimentação do Iº Ciclo do Ensino Secundário de Adultos nas
Províncias do Huambo, Luanda e Malanje; Encontram-se matriculados neste ano lectivo um total de
453 alunos;
viii) Realizadas as seguintes acções no âmbito do Programa de Alfabetização de Adultos: (a) Adquiridos
materiais didáticos, 30.000 caixas de giz escolar; 350.000 esferográficas; 1.600.000 lápis de carvão;
1.600.000 afia-lápis; 1.600.000 borrachas escolares; 1.900.000 cadernos pautados; 50.000
pranchetas didáticas; 40.000 resmas papel A4 de 80gr; 25.000 folhas de cartolina; 25.000
marcadores florescentes; 9.000 quadros escolares e 600 geradores solares; (b) Distribuídos
materiais didáticos, 100.000 esferográficas; 900.000 lápis de carvão; 900.000 afia-lápis; 900.000
borrachas escolares; 900.000 cadernos diários pautados com 80 folhas (160 pag.); 20.000 resmas
de papel A4 -160 grs (5 cores); 20.000 marcadores fluorescentes (5 cores); 5.000 quadros escolares;
50.000 pranchetas; e (c) Distribuídas as Direcções Provinciais e aos Parceiros 21.564 caixas de
cadernos; 63 caixas de lápis; 484 caixas de borrachas e 893 caixas de resma de papel, bem como
adquiridos livros para o programa de alfabetização 10.000.000 para o Módulo I, 600.000 para os
Módulo II, 100.000 para o Módulo III e realizado o concurso para reedição dos livros;
ix) Alfabetizados cerca de 662.788 adultos, com o apoio das FAA, FESA, Sociedade Civil, Igrejas e
outras Associações;
x) Capacitados, no âmbito do projecto “Sim eu Posso”, cerca de 346.553 adultos, em todo o país, nos
módulos 1 e 2 (da primeira à quarta classe), com o apoio da cooperação cubana às províncias do
Cunene, Namibe, Cabinda, Cuando Cubango, Uíge, Zaire, Lunda Norte e Lunda Sul e distribuídos
143 painéis solares às províncias de Luanda, Cuanza Sul e Norte;
xi) Prosseguido o processo de desenvolvimento do plano de divulgação, visibilidade e sensibilização
para o Programa de Alfabetização e Aceleração Escolar (PAAE).
Medida de Política 3.2 - Organizar e implementar o Programa de Alfabetização no Local de Trabalho.
i) Abertas 7 turmas de alfabetização pelo parceiro do MED, Conduril, nas províncias de Cabinda e
Luanda;

233
ii) Prosseguido o processo de organização e implementação do Programa de Alfabetização no Local de
Trabalho, com o alargamento da rede de parceiros e sensibilização para adesão das empresas ao
mesmo.
Medida de Política 3.3 - Intensificar a alfabetização de adultos no meio rural.
i) Realizada a supervisão e formação dos alfabetizadores nos Municípios da Bibala, Camucuio,
Moçâmedes, Tômbwa e Virei, na Província do Namibe bem como realizado o encontro com o Grupo
de Inter-Aprendizagem e coordenadores Municipais da alfabetização para preparação e treinamento
para aplicação das provas dos módulos 1 e 2 nos centros de alfabetização;
ii) Efectuada a supervisão do Método “Sim, Eu Posso” em todos os Municípios da Província da Huíla
com objectivo de acompanhar e auxiliar os alfabetizadores na metodologia de ensino;
iii) Prosseguida a realização de um inquérito a nível nacional para constatação do estado da
implementação da alfabetização em línguas nacionais;
iv) Prosseguido o processo de alfabetização nas zonas rurais, sob coordenação das Direcções
Provinciais (com o apoio e participação dos parceiros sociais tais como: a ADPP, Alfalit, AAEA,
Igrejas e outros), com um total de 285.445 adultos matriculados no módulo 1, 82.125 no módulo 2 e
75.000 no módulo 3, bem como o de aquisição dos 200 painéis solares para garantir o acesso a
energia eléctrica;
v) Distribuídos diversos manuais em línguas nacionais, no meio rural, nomeadamente: 200 mil, em
Kimbundu (Bengo, Cuanza Norte, Malange); 230 mil em Umbundu (Benguela, Bié, Huambo, Huíla,
Cuanza Sul);185 mil em Cokwe (Huíla, Lunda Norte, Lunda Sul, Moxico); 49 mil, em Kikongo (Uíge
e Zaire); 76 mil em Ociwambo (Cunene) e 184 mil, em Ngangela;
vi) Elaborado o Módulo de Formação sobre Ensino centrado no Aluno (IIª fase), bem como o material
didáctico para a formação de professores que leccionam a língua nacional umbundu no Município do
Chipindo, com o objectivo de difundir a língua nacional enquanto instrumento didáctico-pedagógico
nas escolas e comunidades.
Programa 4 - Melhoria do Sistema de Formação Técnico Profissional.
Medida de Política 4.1 - Proceder à Revisão e Actualização da RETEP.
i) Concluída a elaboração das Normas orientadoras para o funcionamento do ano lectivo 2018
nomeadamente: Mapa de avaliação final dos cursos de formação Média Técnica e Profissional
Básica; Mapa de frequências, Mapas de diplomados, modelo de avaliação trimestral dos professores
nacionais e estrangeiros, modelo de mapas organizativos, modelo de mapas para as estatísticas
gerais, Até ao final de 2017;
ii) Procedida a recolha do guião de informação dos Institutos Técnico Profissional das Províncias do
Uíge, Benguela, Luanda, Lunda Sul, Huambo e Namibe no âmbito da revisão e actualização da
RETEP;
iii) Elaborado e remetido às províncias o Guião de Recolha de Informação dos Institutos do Ensino
Secundário Técnico Profissional no âmbito da Revisão e actualização da RETEP;
iv) Revisados e actualizados 26 cursos actuais da formação média técnica e em pleno funcionamento,
bem como elaborados os planos curriculares e a listagem das unidades de aprendizagem de 39
novos cursos dos 68 propostos da formação média técnica;
v) Prosseguida a elaboração dos novos dossiês de cursos (com os respectivos programas de todas as
disciplinas que compõem cada curso: 1. Técnico de Obras de C. Civil; 2. Desenhador Projectista; 3.
Energia e Instalações Eléctricas; 4. Electrónica e Telecomunicações; 5. Electrónica Industrial e
Automação; 6. Electrónica, Instrumentação e Automação; 7. Mecatrónica; 8. Electricidade Naval; 9.

234
Técnico de Informática; 10. Gestão dos sistemas Informáticos; 11. Geologia do Petróleo; 12.
Perfuração e Produção Petrolífera; 13. Processamento de Gás; 14. Refinação e Gás; 15. Produção
em Metalomecânica; 16. Minas; 17. Frio e Climatização; 18. Manutenção Mecânica; 19. Máquinas e
Motores; 20. Química Industrial; 21. Petroquímica; 22. Ambiente e Controlo da Qualidade; 23.
Produção Vegetal (Agricultura); 24. Produção Animal (Pecuária); 25. Recursos Florestais; e 26.
Gestão Agrícola;
vi) Iniciado o processo de aquisição de 103.620 livros técnicos para as bibliotecas dos Institutos dos
projectos RETEP 1 e 2, nas Províncias de Luanda, Benguela, Cabinda, Huíla e RETEP 3 para os
Institutos dos Petróleos, Telecomunicações e Instituto Médio Agrário do Tchivinguiro;
vii) Aprovada a revisão e actualização de 35 cursos de formação média técnica, dos ramos da
administração e serviços; informática; e comunicação e informação, para serem implementados em
2017 (1. Contabilidade; 2. Contabilidade e Gestão; 3. Gestão Empresarial; 4. Administração Pública;
5. Estatística e Planeamento; 6. Informática de Gestão; e 7. Comunicação Social), bem como 32
cursos de formação profissional básica, no Encontro Nacional do Ensino Técnico Profissional.
Medida de Política 4.2 - Elaborar as Bases Gerais do Ensino Técnico e Tecnológico, que articule o ensino
médio com o ensino superior e com a formação profissional.
i) Realizado o Seminário sobre o Sistema Nacional de Qualificação, o Quadro Nacional de
Qualificações, os Percursos Educativos Formativos e Empregabilidade;
ii) Prosseguidas as acções de recolha de contribuições dos Parceiros Sociais sobre o Estatuto do
Pessoal Docente afecto ao Ensino Técnico Profissional com perfis de profissionalidade docente,
estruturação da carreira e respectiva progressão;
iii) Concluída a elaboração do Estatuto do Subsistema do Ensino Secundário Técnico Profissional,
Público e Privado;
iv) Concluída a Base de dados para a recolha da estatística do Ensino Técnico Profissional Público e
Privado;
v) Prosseguida a parceria com a União Europeia no âmbito da revitalização do Ensino Técnico
Profissional e da Formação Profissional (RETFOP), com objectivo de Fortalecer as capacidades de
gestão estratégicas das instituições do Ensino Técnico profissional e reforçar a coordenação com o
sector privado;
vi) Revisados e actualizados 2 cursos actuais da formação profissional básica e em pleno funcionamento
em 2016. Elaborados os novos dossiês de cursos (planos curriculares, listagem das unidades de
aprendizagem e programas de todas as disciplinas que compõem cada curso: 1. Auxiliar de
Manutenção Naval e 2. Auxiliar de Navegação e Pesca;
vii) Prosseguidos os trabalhos entre o MED, MAPTESS e MES para a articulação dos cursos inexistentes
com o PNFQ.

235
Medida de Política 4.3 - Elaborar o Plano de Criação de Novos Cursos, de acordo com o Plano Nacional
de Formação de Quadros e o Plano de Formação Profissional; este plano deverá contemplar a distribuição
regional dos novos cursos a implementar, cuja localização deve seguir as necessidades locais em função
dos tipos de estrutura produtiva e do mercado de trabalho existente em cada região, alargando
especialmente a oferta formativa existente nas Províncias com reduzido número de escolas e permitindo
a diversificação da oferta.
i) Realizada visita de constatação do estado das Escolas Técnicas Públicas na Província do Moxico,
Luanda, Bié e Huambo para análise da situação actual do funcionamento do Subsistema do Ensino
Técnico Profissional;
ii) Concluída a preparação das condições para a transformação da Escola Básica do Kapagombe,
Município da Bibala, Província do Namibe em Instituto Médio Agrário para ministrar os cursos de
Produção Animal, Produção Vegetal e Recursos Florestais;
iii) Procedida a reformulação do Curso Médio de Administração Local e Autárquica da área de
Administração e Serviços para ser implementado em 2018;
iv) Criados Cursos de Formação Profissional Básica: Auxiliar de Agricultura, Auxiliar de Pecuária,
Recursos Florestais e de Aquicultura a ser implementado em 2018 com a entrada em funcionamento
da Escola Técnica do Iº Ciclo do Mona Quimbumdu na província da Lunda Sul;
v) Realizadas visitas de constatação das Escolas Técnicas Públicas e Privadas na Província do
Cunene;
vi) Criados 21 cursos, com a elaboração dos respectivos planos curriculares e listagem das unidades
de aprendizagem, de acordo ao PNFQ e às necessidades regionais;
vii) Realizadas Visita de trabalho em 9 Municípios da Província de Benguela, para constatação do estado
actual de todas as Escolas Técnicas Públicas e Privadas e montadas estratégias para a melhoria da
qualidade do ensino técnico profissional;
viii) Criados novos cursos de formação profissional básica de Aquicultura e de Piscicultura, para funcionar
em 2017, na Escola Técnica Agrária do Iº Ciclo da Lunda Sul, com os respectivos planos curriculares,
listagem das unidades de aprendizagem e programas de todas as disciplinas;
ix) Elaborada a revisão e actualização de 24 cursos de formação técnica e 2 cursos de formação Básica
das áreas de Mecânica e Agricultura;
x) Elaborado o plano de concepção de novos cursos de acordo com o PNFQ e o Plano de Formação
Profissional;
xi) Criados 10 cursos de formação média técnica, nomeadamente: Geologia Aplicada, Manutenção
Mecânica, Mecânica Naval, Multimédia, Comunicação, Marketing, Relações Públicas e Publicidade,
Higiene e Saúde no Trabalho e Estética e Beleza nas províncias de Benguela (1), Huíla (1), Cuando
Cubango (1), Cuanza Sul (1), Luanda (3), Namibe (1), Uíge (1) e Zaire (1).
Medida de Política 4.4- Proceder à programação anual do processo de preparação e lançamento dos
novos cursos, a nível nacional e provincial.
i) Elaborados os projectos dos dossiês de 4 cursos de Formação Profissional Básica (Bate-Chapa Auto,
Pintor Auto, Auxiliar de Corte e Costura) e de 17 cursos da Formação Média Técnica;
ii) Em funcionamento 7 cursos de formação média técnica, dos 21 criados, nomeadamente, Geologia
Aplicada; Manutenção Mecânica; Mecânica Naval; Multimédia; Comunicação, Marketing, Relações
Públicas e Publicidade; Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho; e Estética e Beleza, nas seguintes
Províncias, com os respectivos números de escolas: Benguela (1 escola), Cuando Cubango (1

236
escola), Cuanza Sul (1 escola), Huíla (1 escola), Luanda (9 escolas), Namibe (1 escola), Uíge (1
escola) e Zaire (1 escola);
iii) Criadas 11 Escolas Técnicas, na Província do Moxico, sem arrancarem as aulas do Ensino Técnico
Profissional, por falta de Professores. Dentre estas escolas, existe uma de formação profissional
básica (a programação provem de 2015);
iv) Elaborados 39 Dossiês de novos cursos para o ano lectivo 2017, nomeadamente: 4 cursos da
formação profissional básica (1. Bate-chapa Auto; 2. Pintor Auto; 3. Auxiliar de Corte e Costura; e 4.
Auxiliar de Aquicultura) e de 17 cursos da formação média técnica (1. Segurança dos Sistemas
Petrolíferos e de Gás Natural; 2. Gestão de Offshore e Operações Subaquáticas; 3. Tratamento e
Aproveitamento de Resíduos Sólidos; 4. Turismo Ambiental e Rural; 5. Prevenção de Incêndios; 6.
Extinção de Incêndios; 7. Manuseamento de Materiais Perigosos; 8. Investigação de Incêndios; 9.
Atendimento Pré-hospitalar; 10. Resgate e Salvamento; 11. Radiocomunicação; 12. Mergulho; 13.
Protecção Civil; 14. Gestão de Abrigos; 15. Avaliação de Riscos; 16. Gestão de Desastres; 17.
Planeamento de Emergência;
v) Elaborados os Planos Curriculares dos cursos lançados e alargados e a programação 2016 e
2017;Elaborado o Programa Operativo Integrado no Plano de Acção, para o diagnóstico de
necessidades de infraestruturas para as acções previstas na Medida de Política 4.2.
Medida de Política 4.5 - Organizar a planificação das infraestruturas e equipamentos necessários ao
funcionamento dos novos cursos.
i) Concluída a parte da Reabilitação e Apetrechamento dos Laboratórios de Especialidades
(Cozinha/Pastelaria e Restaurante/Bar) do Instituto Médio de Hotelaria e Turismo da Cidade do
Kilamba em Luanda, bem como subcontratada uma empresa para prestação de serviços e apoio às
aulas prácticas aos alunos finalistas;
ii) Elaborado o Programa Operativo integrado no Plano de Acção, para o diagnóstico de necessidades
de infra-estruturas para as acções previstas nas Medidas de Política 4.3.
Medida de Política 4.6- Proceder à planificação dos recursos humanos necessários à implementação dos
novos cursos.
i) Identificadas as necessidades de recrutamento de 10 Professores em cada uma das 18 Províncias
para as disciplinas da componente técnica, tecnológica e práctica do Curso Médio de Administração
Local e Autárquica a ser implementado em 2018;
ii) Distribuídos em diversas Escolas Secundárias Técnicas 240 docentes, dos quais 210 Cubanos e 30
Vietnamitas;
iii) Realizado o concurso público para a contratação de 130 docentes expatriados, de diversas
especialidades, bem como para a contratação de docentes nacionais para o ano lectivo 2017, nas
componentes de formação sociocultural, científica e técnica, tecnológica e prática, para cobrirem o
défice nas escolas técnicas;
iv) Elaborado o diagnóstico das necessidades de recursos humanos para a implementação dos novos
cursos lançados em 2015;
v) Distribuídos 210 docentes cubanos e 30 vietnamitas, das disciplinas da componente técnica, aos
Institutos Médios Técnicos.
Medida de Política 4.7 - Publicar o Estatuto do Pessoal Docente do ETP.
Concluído o processo de elaboração do estatuto do pessoal docente do Ensino Técnico Profissional, com
perfis de profissional docente, estruturação da carreira e modos de progressão, incluindo o sistema de

237
informação no contexto de formação e oferta, para analises dos níveis de empregabilidade do ensino
superior e técnico profissional.
Medida de Política 4.8 - Promover a Formação de Professores e Gestores do ETP, nos níveis pedagógico,
didáctico, técnico e organizacional.
i) Realizados dois seminários de capacitação para 148 Directores das escolas técnicas do País, no
âmbito do alargamento do Programa de Formação de Gestores Escolares;
ii) Capacitados 15 Professores da escola Profissional Básica de Mona Quimbundu, Lunda Sul no âmbito
do Programa de Apoio ao Desenvolvimento de Angola – PADA (Suíça);
iii) Formados 90 Professores em Software de Gestão Primavera nas disciplinas técnicas de Informática
Aplicada à Contabilidade e a Gestão, Formação de Administração, Gestão e Serviços, nas Províncias
de Luanda e Benguela;
iv) Prosseguidas as acções de preparação, para a formação de 15 Professores, - uma Acção de
Formação para Professores da escola Profissional Básica de Mona Quimbundu, Lunda Sul, com os
Parceiros do Programa de Apoio ao Desenvolvimento de Angola – PADA (Suíça);
v) Formados 129 professores de 15 Institutos Médios de Administração e Gestão, no âmbito do Projecto
de Intervenção e Assistência Técnica Funcional aos Laboratórios de Informática Aplicada à
Contabilidade e Gestão, com a aplicação do Software Primavera. Foram fornecidos aos formandos,
645 manuais, compostos por 5 unidades (uma unidade por manual), nomeadamente, 1.
Administrador; 2. Logística e Tesouraria; 3. Recursos Humanos; 4. Contabilidade; e 5. Equipamentos
e Activos;
vi) Formados 373 docentes, no âmbito do Alargamento do Programa de Formação Técnico-Pedagógica,
nas seguintes áreas: (i) Saúde: 44 docentes; (ii) Agro-Pecuária: 71 docentes; (iii) Administração,
Gestão e Serviços: 113 docentes; (iv) Politécnica: 145 docentes.
Medida de Política 4.9 - Promover a ligação formal do ETP ao mundo empresarial e ao mundo de trabalho,
através da celebração de parcerias, a nível nacional e local.
i) Prosseguidas as negociações com a União Europeia, no âmbito da Revitalização do Ensino Técnico
Profissional e da Formação Profissional (RETFOP), para identificação e formulação do referido
Projecto para o ano de 2017;
ii) Celebrado um protocolo entre o Instituto Médio Industrial de Luanda (IMIL) e a empresa Fabril Angola,
para formação de formadores junto dos equipamentos de laboratórios e de oficinas, nas áreas de
manutenção industrial, metalomecânica, electrónica, automação, mecatrónica, e instrumentação,
para uma capacidade de formação anual de 230 docentes, extensíveis a outras instituições do ramo
industrial do País, bem como com a Odebrecht, a onde o IMIL apoiará na capacitação dos técnicos
de operações e manutenção do projecto de Aproveitamento Hidroeléctrico de Laúca, até Junho de
2017, e o mesmo será contemplado com a montagem de laboratórios nas áreas de energia,
instalações e máquinas eléctricas e reapetrechamento da sua biblioteca;
iii) Prosseguidos os trabalhos: (a) com a empresa Erickson, com o apoio do Ministério das
Telecomunicações e Tecnologias de Informação, para estágios curriculares supervisionados dos
alunos da área de electrónica e telecomunicações de todo País; e, (b) do estudo para o Sistema de
Informação (base de dados de emprego), com recolha extensiva e cruzada dos termos de referência,
contexto de formação e de oferta e procura de emprego.
Medida de Política 4.10- Avaliar a empregabilidade do ETP.
i) Prosseguidas as acções para a implementação do Estatuto de avaliação e estruturação da Área de
formação de administração e serviços do curso de Contabilidade;

238
ii) Concluído o diagnóstico do Sistema de Informação e Observação da Análise dos Níveis de
Empregabilidade nos cursos transversais de energia e instalações eléctricas, contabilidade, hotelaria
e turismo no ensino superior, bem como desenvolvidas algumas acções no âmbito do ensino técnico
profissional e de formação profissional;
iii) Identificados 3 domínios de formação, no âmbito do PNFQ e sob responsabilidade da UTG, para
realização do estudo piloto de avaliação da empregabilidade do ETP, em 7 escolas técnicas públicas
e privadas da província de Luanda, nomeadamente: contabilidade (1), contabilidade e gestão (1),
energia e instalações eléctricas (2), electrónica e telecomunicações (1), electrónica industrial e
automação (1), e gestão hoteleira (3);
iv) Seleccionadas 32 escolas técnicas (15 públicas e 17 privadas) e as seguintes instituições em domínios
de formação, respectivamente, MINFIN, MINEC, MINEA e MINHOTUR, Banca, ENDE, Hotéis,
Restaurantes e Similares, Ordem dos Contabilistas, AIA e Ordem dos Engenheiros de Angola;
v) Iniciada a preparação dos Questionários, do Processo de Inquirição e da Metodologia de Intervenção
com vista a assegurar o acompanhamento do grau de absorção dos quadros formados e as
expectativas do mercado;
vi) Concluída a elaboração do documento técnico para a criação de um banco de dados relacionado com
os alunos finalistas do Ensino Técnico Profissional, para facilitar a análise dos níveis de
empregabilidade.
Medida de Política 4.11 - Promover a diversificação de promotores, públicos e privados, do ETP, em
particular no lançamento de novos cursos estratégicos.
Apoiados os seguintes promotores privados no lançamento de novos cursos, que arrancaram em 2016:
Colégios Mara e Lú, IMENHA e Instituto Médio de Estética e Gestão (em Luanda), Wandark (no Bié),
Williete (em Benguela), Ngoio e Bueia e Filhos (em Cabinda), Owil, Novo Horizonte, e Degrau do Saber
(na Huíla).
Medida de Política 4.12- Definir as instituições públicas e privadas locais, incluindo empresas, que
possam contribuir para a implementação dos planos de formação locais, constituindo-se parcerias através
de protocolos e outras modalidades de colaboração.
i) Elaborada a proposta de Protocolo entre o Ministério da Educação e as Empresas Públicas/Privadas
para ser implementado no ano lectivo 2018;
ii) Prosseguida a elaboração de um Diploma legal que regulamente a introdução da Formação Dual, bem
como iniciados os contactos com a AIA com vista a apoiar as escolas nas áreas onde actuam.
Medida de Política 4.13- Incentivar a formação de gestores nas áreas da administração e organização
escolar.
i) Formados 92 Directores de Escolas, no âmbito do Projecto Educativo de Escola, 70 Subdirectores
Pedagógicos da supervisão Pedagógica, e 172 Docentes, no âmbito da Formação Técnico-
Pedagógica;
ii) Elaborado o Plano de Formação para os gestores das Escolas Técnicas, e realizada, em Luanda, a
formação de Directores, Subdirectores Pedagógicos e Coordenadores de áreas de formação e de
cursos de 112 Escolas Técnicas Públicas com os seguintes temas: (i) Projecto Educativo de Escola
como Instrumento da Gestão Estratégica e Eficiente; (ii) Perfil do Professor do Ensino Técnico
Profissional: Promotor de Competências e Facilitador dos Caminhos da Empregabilidade; (iii) Líderes
Inovadores do Ensino Técnico Profissional: Partilha de Boas Práticas; (iv) Gestão Administrativa e
Patrimonial Eficientes: Os Desafios na Gestão Escolar; (v) Percursos e Resultados de Formação
RETEP 2016: Reflexão e Avaliação da Implementação;

239
iii) Elaborado o novo Regime de Avaliação e Certificação das Aprendizagens da 10ª a 13ª classe (IMI
Luanda, IME Luanda, EFTS Luanda, IMI Simione Mucune, IMP Alda Lara, IMP Lobito, IMA Cuanza
Norte, IMA Huíla e IMP Humpata;
iv) Formados 60 gestores escolares dos institutos Médios Politécnicos nas áreas de saúde, Hotelaria e
Turismo, visando assegurar os níveis pedagógico, técnico e organizacional para o alcance das metas
do PND e PNFQ.
Medida de Política 4.14- Organizar, através de um sistema de informação e observação, a análise dos
níveis de empregabilidade do ETP.
i) Concluídas as acções de formação para a elaboração de Questionários e Relatórios de Informação,
Análise e de Estudo dos Níveis de Empregabilidade para 15 Directores e Coordenadores dos
Gabinetes de Inserção na Vida Activa das 7 Escolas Técnicas Públicas e Privadas de Luanda
seleccionadas (Medida de Política 4.10);
ii) Elaborado o projecto de Sistema de informação de suporte e análise dos níveis de empregabilidade
e iniciado o processo de elaboração do Sistema de Informação, com recolha extensiva e cruzada dos
Termos de Referencias, em contexto de formação, oferta e procura de emprego, para análise dos
níveis de empregabilidade do Ensino Superior, Ensino Técnico Profissional e Formação Profissional
(sob responsabilidade do Gabinete de Quadros da Presidência da República);
iii) Acompanhamento do grau de absorção dos quadros formados e as expectativas do mercado.
Programa 5 - Desenvolvimento e Estruturação da Formação de Professores e de Especialistas e
Investigadores em Educação.
Medida de Política 5.1 - Apetrechar o corpo docente a todos os níveis do sistema de educação de pessoas
com perfil científico, técnico e pedagógico adequado.
i) Realizadas, no período em análise, as seguintes actividades: (a) Formação de 93 técnicos em
metodologias do ensino da Língua Portuguesa, Matemática e Expressões nas províncias de Luanda,
Huambo, Huíla, Benguela, Cabinda, Cuanza Sul e Cuanza Norte; (b) capacitados 587 formadores
das escolas de Magistério do Iº Ciclo no âmbito do Projecto “SABER MAIS” na província de Benguela,
Cabinda, Malanje e Namibe, no âmbito do Programa de Formação de Professores das Escolas de
Magistério Primário (PREPA II);
ii) Realizada acção de formação em Informática e Formação Pessoal, Social e Deontológicas para 19
professores das Escolas de Magistério e 4 Técnicos do INFQE no âmbito do Projecto PREPA II nas
províncias de Benguela, Cuanza Norte, Cuanza Sul, Huíla, Huambo, Luanda e Namibe;
iii) Realizada a Formação interna à equipa técnica do Pré-Escolar em Análise teórica e metodológica no
âmbito dos planos de estudos e programas do Pré-Escolar;
iv) Prosseguida a implementação do Programa “Saber Mais” com a formação de (2.573) Professores
dois quais (1.812) do ensino Secundário Pedagógico e (761) do ensino Técnico Profissional;
v) Formados 195 Professores em práticas Laboratoriais;
vi) Produzidos materiais didáticos (fichas de trabalho, meios de ensino, textos, dossiers de formação) a
serem utilizados nos Centros de Recursos - ZIP;
vii) Realizada a formação de professores do Iº Ciclo do Ensino Secundário na disciplina de Educação
Visual e Plástica, capacitação de gestores escolares sobre estratégias didáticas para o
desenvolvimento da leitura, oralidade e escrita na província de Benguela;
viii) Realizada a formação e capacitação Pedagógica dos professores do Ensino Primário das províncias
do Bengo, Uíge e Zaire com a participação de 144 professores;

240
ix) Efectuada a formação de Professores do Ensino Primário em matéria de Educação Física e
Expressão Motora na Província do Namibe;
x) Realizada a acção de capacitação de 86 Técnicos em Metodologia de Estudo do Meio, Metodologia
do Ensino da Geografia, Análise Social da Educação e Administração e Gestão Escolar, sendo 75
Professores de Magistérios Primários das Províncias de Benguela, Cuanza-Sul, Cuanza-Norte,
Huíla, Huambo, Luanda e Namibe e 11 Técnicos do INFQE;
xi) Lançada a fase II do Programa de Formação de Professores e realizada missão de constatações das
condições existentes em 6 escolas de formação de professores para o ensino primário, das
províncias do Cuanza Sul, Cuanza Norte, Huambo, Huíla Luanda e Namibe;
xii) Prosseguida a estruturação e padronização dos planos curriculares do ISCED e Escolas Superiores
Pedagógicas no âmbito do projecto Linguagem das Letras e dos Números;
xiii) Realizada visita de acompanhamento e monitorização a equipa de formadores, direcção da escola e
alunos do programa “Saber Mais” destacada em Benguela;
xiv) Prosseguidas as discussões sobre o regulamento do projecto de Formação Contínua e a Distância.
Medida de Política 5.2 - Promover a dignificação e valorização do Professor.
i) Apresentada a proposta do Quadro Nacional de Qualificações com as contribuições do encontro de
concertação multissectorial em Conselho Directivo do MED e da Unidade Técnica de Gestão do
PNFQ;
ii) Realizados trabalhos conjuntos com o MES sobre: (a) partilha dos normativos sobre a
profissionalização docente segundo o modelo sequencial com o MINESCTI e as Direcções
provinciais de Educação; (b) sensibilizados e selecionados os estudantes beneficiários de bolsas de
estudos internas e externas;
iii) Elaborada a versão final da proposta de Política de Formação de Professores discutida em Conselho
Directivo e Conselho Consultivo do MED e workshops;
iv) Iniciada a elaboração do documento sobre a organização da Supervisão da Formação Inicial e
contínua de Professores com apoio da Embaixada de França acreditada em Angola;
v) Procedida a actualização das categorias de 52 professores, no âmbito do Decreto 11-J/96, revogado
pelo novo Estatuto da Carreira Docente, das províncias de Luanda, Benguela, Huambo, Huíla, Zaire,
Uíge, Malanje, Cuanza Norte, Cunene e Bengo;
vi) Produzidos Quadro de Pessoal para a criação de 611 Escolas, nomeadamente, 427 do Ensino
Primário, 10 do Iº Ciclo, 74 do Ensino Primário e do Iº Ciclo, 19 do IIº Ciclo, 26 Colégios, 25
Complexos Escolares 15 Liceus, 01 Magistério, 01 Instituto Politécnico e 01 Instituto Técnico;
Produzido o quadro do pessoal para a criação de 24 escolas, nomeadamente 06 Complexos
Escolares, 05 Colégios e 13 Escolas do IIº Ciclo do Ensino Secundário;
vii) Procedida a nomeação definitiva de 6.445 Docentes do Iº e IIº Ciclo do Ensino Secundário das
províncias de Luanda, Cabinda, Uíge, Malanje, Bié, Zaire, Benguela, Cuanza Sul, Bengo, Lunda Sul,
Cunene, Moxico e Namibe nas respectivas categorias;
viii) Efectuada a nomeação de 132 titulares de cargo de Direcção e Chefia de Escolas do Ensino Médio
nas províncias do Huambo, Namibe, Uíge, Luanda, Benguela e Cuanza Norte;
ix) Procedida a desvinculação de 560 Professores por Reforma e 313 docentes por desvinculação a seu
pedido nas províncias de Luanda, Cuanza Sul, Bengo, Cunene, Cabinda, Huíla, Uíge, Benguela e
Direcções do MED;

241
x) Realizado o Concurso Público Interno de Ingresso e Acesso, a luz do Decreto nº 314/16, de 22 de
Novembro e actualizadas as categorias de 34 funcionários do MED;
xi) Prosseguidos os seguintes trabalhos: (a) Elaboração do documento sobre a organização da
Supervisão da Formação Inicial e contínua de professores com parceria da Embaixada de França
acreditada em Angola; (b) Actualização e regularização de 343 processos de Categorias dos
professores da província de Benguela a luz do Decreto Nº 11-1/96 de 12 de Abril, para o Decreto Nº
3/08, de 4 de Março; (c) Remetido ao Tribunal de Contas 432 processos de novos agentes para o
sistema de educação; (d) Procedida a nomeação definitiva de 2.550 Docentes das províncias de
Luanda, Cunene, Cuanza Sul, Benguela, Malanje, Zaire, Uíge e Namibe nas respectivas categorias;
(e) Nomeados 40 titulares de cargo de Direcção das escolas do IIº Ciclo das províncias de Luanda,
Cunene, Cuanza Sul, Namibe, Benguela e Cuanza Norte; (f) Procedida a avaliação de desempenho
dos funcionários do Ministério da Educação;
xii) Apresentada a proposta do Quadro Nacional de Qualificações aprovada pela comissão
multissectorial em Conselho Directivo do MED; (viii) Actualizadas 30 categorias de professores que
ostentam categorias inseridas no Decreto 11-J/96, revogado pelo novo Estatuto da Carreira Docente,
nas Províncias de Luanda, Benguela e Malanje;
xiii) Prosseguido o processo de pagamento do Prémio Nacional do Professor, aos vencedores e Júris
Provinciais e Municipais do Premio de 2013,2014 e 2015, aguarda-se pela correcção de 69 contas
bancarias das Províncias de Malanje, Cuanza Sul, Cuanza Norte e Moxico;
xiv) Nomeados funcionários para o quadro do pessoal da função Pública de 905 docentes das Províncias
de Luanda, Cabinda, Uíge, Malanje, Bié, Zaire, Benguela, Huambo, Cuanza Sul e Cuanza Norte,
esta em curso o tratamento de 1000 processos proveniente das Províncias de Luanda, Malanje,
Namibe, Zaire;
xv) Nomeados 28 titulares de cargo de Direcção Escolar do Ensino Médio nas Províncias de Luanda,
Benguela, Cuanza Sul e Cuanza Norte;
xvi) Reformados de 125 Docentes nas Províncias de Luanda, Benguela e Bengo;
xvii) Actualizadas as categorias de 157 professores, ao abrigo do Decreto 3/08, de 4 de Março, das
províncias de Luanda, Bengo, Cuanza Norte, Bengo, Malanje, Huambo, Cunene, Huíla e Bié;
xviii) Implementado o Prémio Nacional de professores, tendo sido remetido, para a Secretária Geral do
MED, a relação nominal dos 24 vencedores provinciais, 137 vencedores municipais, 31 membros
dos Júris provinciais, 113 membros dos Júris municipais das províncias de Malanje, Cunene, Cuanza
Sul e Cuanza Norte para pagamento do Prémio;
xix) Efectuado o pagamento do Prémio Nacional do Professor aos vencedores e júris provinciais e
municipais do ano de 2013 nas Províncias da Lunda Sul, Lunda Norte, Moxico, Cuanza Sul, Malanje,
Zaire, Uíge e Namibe;
xx) Elaborada e enviada ao MES a lista de cursos de formação de professores identificadas nas áreas
prioritárias e distribuídas as quotas dos cursos por províncias;
xxi) Lançado o portal do Professor;
xxii) Apresentada a proposta de Quadro Nacional de Qualificação para Professores no encontro de
concertação entre MED, MES, MINARS, ISCED e EFP;
xxiii) Apresentada e discutida a versão preliminar da Política de Formação de Professores para a
Educação Pré-Escolar, Ensino Primário e Iº Ciclo do Ensino Secundário e recolhidos os contributos
dos intervenientes-chaves;

242
xxiv) Apresentada em Conselho de Direcção, a versão final proposta da Política de Formação de
Professores para a Educação Pré-Escolar, Ensino Primário e Iº Ciclo do Ensino Secundário;
xxv) Actualizadas as Categorias de (42) Professores das Províncias de Luanda, Cunene, Bengo, Bié e
Namibe, ao abrigo do Decreto 3/08, de 4 de Março;
xxvi) Elaboradas as propostas para nomeação definitiva de (748) Docentes nas suas respectivas
categorias, das Províncias de Luanda, Zaire, Benguela, Cuanza Sul, Cuanza Norte e Lunda Norte;
xxvii) Elaborado o Documento Estratégico do Quadro Docente da Classe de Iniciação.
xxviii) Nomeados 20 titulares de cargo de Direcção e 29 de Chefia de Escolas do Ensino Médio nas
Províncias do Namibe, Luanda, Benguela, Huíla, Cabinda, Cunene, Malanje e Cuanza Norte;
xxix) Produzidos Quadros de Pessoal para a criação de 76 Escolas, nomeadamente: 27 do Ensino
Primário, 10 do Iº Ciclo do Ensino Secundário, 33 do Ensino Primário e Iº Ciclo, 04 do Iº e IIº Ciclos
do Ensino Secundário, 02 do IIº Ciclo do Ensino Secundário;
xxx) Elaborada a proposta para nomeação definitiva de 760 Docentes das Províncias de Luanda, Zaire,
Benguela, Cuanza Sul, Cuanza Norte e Lunda Norte nas respectivas categorias.
Medida de Política 5.3 - Implementar um sólido sistema de oferta de formação de professores segundo o
modelo sequencial.
i) Elaborados os seguintes documentos: (i) Matriz de qualificação da formação em serviço, no âmbito
da política de formação de professores; (ii) Normativos sobre a formação em serviço (formação
contínua e a distância); (iii) Estrutura de profissionalização pedagógica de docentes; (iv) Normativo
sobre a organização e funcionamento sobre o modelo sequencial para a formação de professores;
ii) Prosseguida a elaboração do documento sobre a pilotagem da Formação de Professores em
sequência de trabalho com parceria da Embaixada de França acreditada em Angola;
iii) Partilhados os normativos sobre a profissionalização docente segundo o Modelo Sequencial com o
MES, Direcções Provinciais de Educação;
iv) Prosseguida a criação da estrutura de profissionalização de Docentes; e a compilação de dados
sobre a caracterização do corpo docente das escolas selecionadas, no âmbito do projecto “PAT”;
v) Concluída a elaboração do Manual e Regulamento das ZIP;
vi) Criada a estrutura de profissionalização pedagógica de docentes segundo o modelo sequencial
definido e aprovado;
vii) Elaborado o Regulamento da profissionalização docente segundo o modelo sequencial, bem como
os normativos sobre a organização e funcionamento da formação em serviço segundo o modelo
sequencial;
viii) Implementado o Projecto de Aprendizagem para Todos (PAT), co-financiado pelo Banco Mundial,
com intervenções nas seguintes áreas: (i) Zonas de Influencia Pedagógica; (ii) Programa de
Formação de Professores; (iii) Melhoramento da Estratégia de Gestão Escolar; (iv) Estabelecimento
de um Sistema de Avaliação de Alunos;
ix) Realizado o encontro com a equipa da Fundação Calouste Gulbenkian e Escola Superior Setúbal
para análise dos termos de Referência da Formação Contínua;
x) Elaborados os seguintes documentos: (i) Linhas gerais do Plano de Formação Continua no âmbito
do PAT; (ii) Materiais de Formação, módulos e Kits pedagógicos; (iii) Selecção e caracterização dos
Formadores Provinciais; (iv) Constituídas e estabilizadas 167 Zonas de Influência Pedagógica (ZIP);
(v) Elaborados os Perfis dos facilitadores a recrutar; (vi) Adquiridos 1.000 Kits e distribuídos às

243
Escolas Primárias que compõem as 167 ZIP no âmbito do PAT; (vii) Impresso o Guia de
funcionamento das ZIP no âmbito do PAT.
Medida de Política 5.4- Criar um sistema de informação sobre formação, recrutamento e carreira de
professores.
i) Criada, com o apoio da UTG do PNFQ, a base de dados sobre a oferta formativa das Escolas do
Magistério;
ii) Efectuada a recolha de dados do corpo docente do Ensino Primário e Secundário de 15 províncias
do País;
iii) Prosseguida a recolha de dados, referentes a oferta formativa das Escolas de Magistério e
estatísticas do corpo docente do Ensino Primário e Secundário (Normal, Geral e Técnico
Profissional), nas 18 províncias do País, referente ao período 2010-2016;
iv) Criado, em 2015, o Sistema de Informação sobre Formação, Recrutamento e Carreira de
Professores, no âmbito do PNFQ.
Medida de Política 5.5- Identificar as necessidades quantitativas de professores até 2020, nos vários
níveis e disciplinas de ensino.
i) Identificadas as necessidades quantitativas de professores até 2020, nos vários níveis e disciplinas
de ensino e está em curso a elaboração dos documentos sobre a política de formação de professores,
no Ensino Pré-escolar, Primário e Secundário;
ii) Elaborada a Projecção de necessidade do Corpo Docente para a Classe de Iniciação (12.807
professores) e para o Ensino Primário (54.812 professores).
Medida de Política 5.6- Criar a oferta de profissionalização pedagógica.
i) Realizada visita de estudo na República da França para troca de experiência sobre o funcionamento
e a organização da formação e a pilotagem da supervisão pedagógica;
ii) Implementado o Plano de Profissionalização Docente dos professores sem as habilitações literárias
que são exigidas para o exercício da docência (nivelamento);
iii) Reajustada a oferta formativa de professores para o Ensino Pré-Escolar, Ensino Primário e Iº Ciclo
do Ensino Secundário nos níveis e domínios deficitários;
iv) Elaborado o Programa de Formação Pedagógica e iniciado o Plano Piloto para 115 professores do
Magistério Primário de Benguela e das suas Escolas de Influência Pedagógica;
v) Elaborados módulos de formação para o prosseguimento da acção de formação em Gestão e
Liderança para Directores de Escola, que farão parte da bolsa de formadores a nível nacional, bem
como o programa de formação de 90 formadores nacionais;
vi) Formados 148 formadores, no exterior do País, 962 estudantes na especialidade de formação de
professores do Ensino Primário, nas zonas rurais, em 14 províncias, 50 professores na província do
Uíge, 60 professores, na província do Cunene, 150 professores, na província do Huambo e 40
professores em Língua Gestual, na província de Cabinda;
vii) Reajustada a oferta de formação de professores nos níveis e domínios deficitários: (a) Pré-Escolar
(abertos mais de 3 cursos nas províncias de Luanda, Huíla e Huambo); (b) Ensino Primário
(manutenção da oferta formativa de 2014); (c) EVP (aberto curso na Bibala/Namibe); e (d) Educação
Física (aberto em Malanje);
viii) Revisão dos Planos Curriculares da formação inicial de professores do pré-escolar;

244
ix) Acrescida a oferta formativa de professores para o Ensino Primário em 12.773 vagas, equivalente a
38,1%; bem como a oferta formativa de professores do Iº Ciclo do Ensino Secundário em 7.661,
equivalente a 17.7%.
Medida de Política 5.7 - Ajustar a rede de oferta de formação de quadros docentes a nível médio.
i) Efectuados reajustes na rede de escolas de Magistério, que actualmente é composta de 94 escolas,
das quais 57 públicas, 36 Comparticipadas e 1 privadas;
ii) Incrementado o número de alunos matriculados no período 2013 -2017, tendo passado de 69.837
alunos para 94.405 alunos nas Escolas de Magistério, dos quais 2.691 para atender o Pré-Escolar,
37.038 para o Ensino Primário e 54.676 nas diferentes especialidades para atender o Iº Ciclo do
ensino secundário;
iii) Criada a Rede de Escolas do Magistério composta de 94 Escolas das quais 57 Públicas, 1 Privadas
e 36 Comparticipada;
iv) Lançado o Programa de Diversificação da Oferta Formativa de Professores em deficit em 95 Escolas
do Magistério Primário;
v) Reajustada a Oferta Formativa nos cursos de Geografia/História (modelar), Curso de Formação de
Professores de EVP, Francês e Inglês a ser incrementada em todas as Províncias do País;
vi) Efectuado o diagnostico para a elaboração de políticas de formação de professores de nível médio;
vii) Projectada a experiência piloto da avaliação dos cursos de 5 escolas de formação de professores da
província de Luanda;
viii) Prosseguida a criação do sistema de avaliação para reconhecimento dos cursos médios como
Habilitação para Docência / Professores do Iº Ciclo, com a implementação do “Projecto-Piloto de
Ensino à Distancia- Sistema Mediatizado”;
ix) Selecionados 13 técnicos para a equipa central de apoio pedagógico e 2 facilitadores de terreno a
fim de capacitar 300 professores com habilitações inferiores a 9ª Classe até 2017 através do Ensino
aberto à Distância;
x) Elaborados os seguintes documentos: (a) Lista de cursos de formação de Professores
diagnosticados como prioritários para informação ao MES; (b) Normativos sobre a Supervisão
Pedagógica; (c) Regulamento da criação e funcionamento dos cursos de formação inicial da
formação de professores;
xi) Criada a Comissão conjunta para a revisão dos planos de estudos e programas escolares dos
diferentes níveis de formação de professores.
Medida de Política 5.8 - Incrementar a oferta de formação avançada em Ciências da Educação.
i) Criada a Comissão conjunta para a revisão dos planos de estudos e programas escolares dos
diferentes níveis de formação Profissional;
ii) Realizadas acções de formação e seminários de capacitação de 40 técnicos das Direcções
Provinciais da Educação e 900 professores dos ensinos primários e secundário de expressão motora
(Educação Física) das Províncias de Cuanza Norte, Cuanza Sul, Bengo, Malanje, Lunda Norte,
Cunene, Cabinda, Moxico e Uíge;
iii) Revista a Estratégia de Formação em Metodologias de Investigação Cientifica.
Medida de Política 5.9 - Proceder à acreditação profissional dos cursos do ensino superior pedagógico.
Prosseguida acções conjuntas entre os Departamentos Ministeriais da Educação e Ensino Superior, no
âmbito da estruturação e padronização dos planos curriculares dos ISCED e Escolas Pedagógicas.

245
Medida de Política 5.10- Promover a avaliação para reconhecimento dos cursos médios como habilitação
para a docência.
i) Realizadas, no período em análise, as seguintes acções: (a) Concluída a análise dos relatórios da
experiência piloto de avaliação da qualidade dos cursos de formação inicial (Ensino Primário,
Matemática/Física e História/Geografia) das Escolas de Magistério da Província de Luanda,
nomeadamente Don Bosco, ADPP, Magistério Primário, António Jacinto e Garcia Neto; (b)
Orientadas as Direcções das escolas de Magistério sobre a metodologia para elaboração do Plano
Quinquenal de melhoria da qualidade de um curso; (c) Capacitados 44 Gestores de processo e
Professores das escolas de Magistério e 18 Técnicos do INFQE para a generalização do processo
de Avaliação da Qualidade dos Cursos de Formação Inicial de Quadros Médios Docentes das
províncias da Huíla, Luanda, Namibe, Cuanza Sul e Benguela; (d) Formados 12 Avaliadores Externos
nas províncias de Luanda, Huambo, Huíla e Malanje para Avaliação da Qualidade dos Cursos de
Formação Inicial de Professores nos cursos de Ensino Primário, Matemática/Física,
História/Geografia e Educação Física; (e) Elaboradas e aplicadas as provas de conhecimento, no
âmbito da avaliação da qualidade dos cursos de formação inicial de professores no Ensino
Secundário nas províncias de Benguela, Cuanza Sul, Huíla, Luanda e Namibe dos cursos de
Matemática/Física, História/Geografia, Educação Física e Ensino Primário;
ii) Elaborados e aplicados as provas de conhecimento no âmbito da avaliação da qualidade dos cursos
de formação inicial de professores no Ensino Secundário, nas províncias de Benguela, Cuanza Sul,
Huíla, Luanda e Namibe nos cursos de matemática/Física, História/Geografia, educação Física e
Ensino Primário;
iii) Realizada acção de formação para 12 Avaliadores externos das províncias de Luanda, Huambo,
Huíla e Malanje para a avaliação da qualidade dos cursos de Formação inicial de Professores nos
cursos de matemática/Física, História/Geografia, educação Física e Ensino Primário;
iv) Procedida a análise dos relatórios da avaliação interna efectuada nas escolas de Magistério do Porto
Amboim, Sumbe, Lobito, escolas de Magistério de Benguela e de Formação de Professores do Iº
Ciclo de Benguela, Huíla e Namibe;
v) Concluída a avaliação interna dos cursos do Ensino Primário, Matemática/Física e Geografia/História
das escolas seleccionadas (Don Bosco, ADPP/Luanda, António Jacinto, Garcia Neto e Escola de
Magistério Primário de Luanda) e realizadas as provas de conhecimento para os alunos finalistas dos
respectivos cursos;
vi) Nomeadas as Comissões de Avaliação Externa (CAE) e realizadas visitas de acompanhamento as
escolas selecionadas;
vii) Efectuada a análise e adequação dos relatórios da Avaliação Externa com apoio da Consultoria
CESO e realizado o inquérito aos actores envolvidos (Escolas + Gestores do processo e membros
das Comissões de Avaliação Externa – CAE) para adequação dos instrumentos de avaliação
utilizados na experiência piloto;
viii) Criado o sistema de avaliação para reconhecimento dos cursos de habilitação para a docência, com
a implementação de dispositivos de programação e garantia de qualidade da oferta de formação de
quadros docentes, bem como um sistema de avaliação para reconhecimento dos cursos médios
como habilitação para a docência, com institucionalização do Ensino Aberto a Distância, através da
selecção de professores com habilitações inferiores a 6ª ou 7ª classe.
Medida de Política 5.11 -Proceder ao reconhecimento de cursos não direcionados para o ensino como
habilitação própria para a docência.
i) Realizada a II fase do Diagnóstico da elaboração da Politica Nacional de Formação de Professores;

246
ii) Revista a política de formação de professores para o ensino não superior adequando a rede de oferta
de informação integrada as necessidades dos quadros médios e superiores;
iii) Validada a proposta de Quadro nacional de Qualificações para professores com os demais parceiros,
bem como os documentos sobre a política de formação de professores;
iv) Apresentado e aprovado pelo Conselho Directivo do MED o Estatuto do Caso sobre a Necessidade
de Restruturação da Formação inicial e contínua de professores;
v) Prosseguida a recolha e tratamento de informações para a elaboração do regulamento, guião de
avaliação interna e externa dos cursos de formação inicial de Quadro Médios Docentes nas
províncias do Bengo, Huíla e Luanda.
Programa 6 - Reforma Educativa
Medida de Política 6.1 - Assegurar de forma contínua, a avaliação do desempenho de todas as instituições
de ensino e de formação profissional.
i) Criado o Sistema Nacional de Avaliação da Educação;
ii) Realizadas visitas de acompanhamento para constatação da organização administrativa e
pedagógica, bem como a existência e uso de Laboratórios, materiais pedagógicos, programas
documentos de avaliação e normativos das escolas do IIº Ciclo do Ensino geral, de Formação de
Professores e do Ensino Técnico Profissional, e visitas de trabalhos na província do Zaire para avaliar
o grau de implementação do projecto de inserção de conteúdos de Literacia Financeira no Sistema
de Ensino;
iii) Realizado o inquérito da qualidade da educação em Angola;

iv) Concluída a Iª fase de implementação dos estudos de caso sobre a “Qualidade dos Currículos,
Monodocência na 5ª e 6ª Classes e Transição Automática” nas províncias de Luanda, Cuanza Sul,
Cabinda, Bié, Cunene e Lunda Sul;
v) Elaborado e aprovado o Projecto sobre a Avaliação em Sala de Aulas (matrizes curriculares para as
disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa (6ª classe);
vi) Produzidos Quadros de Pessoal para a criação de 344 Escolas, nomeadamente: 224 do Ensino
Primário, 10 do Iº Ciclo do Ensino Secundário, 21 do IIº Ciclo do Ensino Secundário, 87 do Ensino
Primário e Iº Ciclo do Ensino Secundário e 2 do Iº e IIº Ciclos do Ensino Secundário.
Medida de Política 6.2 - Conceber e implementar um mecanismo eficaz de gestão das instituições de
ensino e de formação profissional.
i) Realizados encontros técnicos sobre a implementação de medidas correctivas, no âmbito da
Melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem, modalidades e procedimentos de
avaliação nas classes de transição automática e melhoria da gestão Administrava e Pedagógica nas
escolas do subsistema do Ensino Geral com a participação de 67 Directores, Subdirectores de
escolas, professores e inspectores dos municípios de Luanda, Viana e Distrito do Rangel;
ii) Procedida a avaliação de 215 Pastas das instituições privadas de ensino para legalização e obtenção
de licença; concedidas 117 licenças;
iii) Emitidos 42 Diplomas para estudantes bolseiros nas Repúblicas da Argélia, Tunísia e Reino de
Marrocos e remetidos ao INAGBE;
iv) Procedida a capacitação de 40 Supervisores pedagógicos em matéria de estratégias de Actuação do
supervisor em sala de aula e de 62 Gestores escolares, Coordenadores dos Gabinetes de Apoio e
Atendimento Psicopedagógico para a sua actuação a luz da lei 16/11 na província da Huíla;
v) Realizada a capacitação de 29 Chefes de Departamento, Inspectores Provinciais e Chefes de
secções de Inspecção Municipais sobre Ética e Deontologia Profissional na província da Huíla;

247
vi) Realizado o Seminário Metodológico de refrescamento para os Professores de Língua Francesa do
Iº Ciclo na Província da Huíla;
vii) Realizada a formação de 23 Directores de Escolas do Iº Ciclo do Ensino Secundário na Província do
Namibe para o fortalecimento das capacidades institucionais e gestão escolar participativa;
viii) Realizado o Seminário de capacitação metodológica dos Professores da 3ª Classe de 18 (Dezoito)
Colégios na Província da Huíla com o objectivo de superar alunos da 3ª classe com dificuldades de
leitura e escrita;
ix) Realizada a formação de capacitação dos formadores provinciais da Huíla sobre a inserção
transversal de conteúdos de Literacia Financeira para 8ª, 9ª, 11ª, e 12ª Classe, nas disciplinas de
Língua Portuguesa, Matemática, História, Língua Inglesa e Francesa;
x) Elaborado o material didáctico para a formação de professores que leccionam a Língua Nacional
Umbundu no Município do Chipindo, com o objectivo de difundir a língua nacional enquanto
instrumento didáctico-pedagógico nas escolas e comunidades;
xi) Lançado o Projecto de Desenvolvimento de “Competências para a Vida” visando desenvolver o
ensino/aprendizagem em Angola;
xii) Realizadas visitas de acompanhamento à província do Cuanza-Norte no âmbito do Projecto de
Inserção das Línguas de Angola;
xiii) Nomeados (22) titulares de cargo de Direcção para as escolas do Ensino Médio nas Províncias do
Huambo, Namibe, Uíge, Luanda e Cuanza Norte;
xiv) Realizado o seminário metodológico de elaboração de projectos educativos de escola, no âmbito da
gestão participativa das escolas nas províncias de Huambo, Namibe, Bié, Moxico e Zaire e
prosseguida a sua disseminação a nível nacional, bem como o de capacitação e formação de 36
professores do Ensino Primário, Iº e IIº Ciclos do Ensino Secundário, sobre a avaliação do processo
de Ensino e Aprendizagem;
xv) Elaborado o Módulo de Formação sobre Ensino centrado no Aluno (IIª fase);
xvi) Realizada a formação de 28 Técnicos do MED e Direcções Provinciais de Educação sobre
planificação, coordenação para prevenção e resposta às emergências no Sector da Educação, bem
como encontros técnicos da Educação, nas províncias do Cuando Cubango e Huambo, com a
participação de 179 técnicos, para análise da implementação do Plano de Medidas Correctivas nas
Escolas do Subsistema do Ensino Geral;
xvii) Implementado o Projecto Educativo de Escolas, no âmbito da gestão participativa da escola, nas
províncias do Huambo, Namibe, Bié, Moxico e Zaire e prosseguida a disseminação a nível nacional;
xviii) Efectuadas visitas a 20 escolas, sendo 13 públicas, dentre estas, 5 do Ensino Primário e Iº Ciclo, 2
do Iº Ciclo do Ensino Secundário, 4 do IIº Ciclo do Ensino Secundário e 8 instituições privadas de
ensino leccionando os três níveis de Ensino, nos Municípios de Luanda (Distritos da Maianga,
Ingombotas e Sambizanga), Cacuaco, Belas, Viana e Icolo Bengo com vista a identificar as
dificuldades dos gestores e docentes na utilização dos instrutivos pedagógicos e o cumprimento dos
normativos;
xix) Realizadas actividades de carácter cientifico de palestras e debates sobre temas transversais de
grande impacto no Sistema de Educação, designadamente: (i) Educação para a Cultura de Paz; (ii)
Gestão de Residios Sólidos; (iii) Uso das Tecnologias de Informação no Processo de Aprendizagem;
xx) Realizado o workshop sobre” Os desafios do Ensino Primário em Angola” com a participação de 180
convidados.

248
Medida de Política 6.3 - Assegurar a reestruturação da inspecção da educação, de modo a colocá-la mais
próxima da escola.
i) Realizadas as seguintes acções:

a) Monitorização à distância da acção inspectiva das equipas provinciais de inspectores (via


telefónica e por internet);
b) Actualização do processo de selecção dos inspectores a nível Provincial para participação no IVº
Ciclo da formação inicial de inspectores, no âmbito da Reestruturação e Revitalização da
Inspecção;
c) Elaborada directiva orientadora para as Escolas do Ensino Privado (Colégios) a nível nacional e
efectuada visita de vistoria Técnica-pedagógica ao Colégio Aurora Internacional;
d) Elaborado o 1ºDraft da obra sobre “A Evolução da Inspecção da educação em Angola (1975 –
2015)”;
ii) Formados 148 inspectores no novo modelo de actuação da inspecção das províncias do Bengo e de
Luanda num esforço das respectivas Direcções provinciais da Educação em articulação com o
GINED;
iii) Procedida a selecção de 113 inspectores a nível Provincial para participação no IVº Ciclo da
formação de inspectores;
iv) Realizadas visitas inspectivas de monitoramento nas Escolas Técnicas Privadas de Saúde em
Luanda;
v) Realizadas as seguintes acções: (a) Visitas inspectivas a 35 escolas do Ensino secundário do Iº e IIº
Ciclo na província do Zaire, 396 escolas do Ensino primário e Secundário Iº e IIº Ciclo bem como a
16 escolas privados na província da Huíla e Bengo; (b) Avaliação participativa em 32 escolas
seleccionadas no Ciclo de Inspecção nos municípios de Mbanza Kongo, Kuimba, Tomboco, Nzeto e
Soyo na província do Zaire; (c) Capacitação de 30 inspectores, diagnóstico e planificação em 37
escolas do Ensino Primário e do Iº Ciclo do Ensino Secundário no âmbito do Programa de
Reestruturação e revitalização da Inspecção nas províncias do Bengo e Zaire; visitas a 24 escolas
do Iº Ciclo do Ensino Secundário do Município Sede na Província da Huíla para recolha de dados
estatísticos do ano escolar em curso; (d) Realizadas visitas de monitoramento nas províncias do
Uíge, Cuanza Sul, Huambo, Malanje e Luanda; (e) o monitoramento dos núcleos do Ensino especial
na província de Luanda com o objectivo de se constatar o nível de organização e funcionamento dos
mesmos, a distância das 18 Províncias sobre o processo de Inscrição, Seleção, Matricula dos Alunos
para o Ano lectivo 2017, bem como o presencial a (6) Seis Instituições de Ensino Especial da
Província de Luanda, e a (9) nove Escolas do Ensino Particular sobre as Propinas Escolares;
vi) Elaborada uma directiva orientadora para as Escolas do Ensino privadas (Colégios) a nível nacional
e efectuada visita de vistoria Técnica-pedagógica ao Colégio Aurora Internacional;
vii) Elaborada a “Revista Pares”, com a consultoria de peritos da UNESCO visando a melhoria da
Qualidade da Educação;
viii) Realizados os seguintes encontros de trabalho com:

a) Inspecção Provincial de Luanda para análise dos aspectos ligados a organização das Escolas
Privadas relativamente aos exames finais;
b) Com os Directores de Escolas de Formação de Professores para preparação do Plano
Estratégico para as recomendações das pesquizas efectuadas em 2016;
c) O encontro técnico para a preparação metodológica dos formadores provinciais, com a
participação de 119 inspectores provinciais e técnicos do ensino geral, nas províncias do Bié e
Moxico;

249
ix) Formados 64 inspectores provenientes da província da Huíla e 109 representantes de Pais e
Encarregados de Educação, para seguimento da directiva nacional de reorientação da acção
inspectiva, 119 inspectores provinciais e técnicos do Ensino geral na Província de Luanda, bem como
41 inspectores na Província do Bengo no âmbito do novo modelo de actuação da inspecção, bem
como 32 Formadores provinciais das províncias do Bié e Moxico sobre o ensino centrado na criança;
x) Efectuada a entrega de Kits de Informática aos 64 Inspectores formados na Província da Huíla com
o apoio do Governo Provincial;
xi) Realizada acção de formação de supervisores pedagógicos sobre o seu papel de inspector na
interacção com a supervisão pedagógica dentro do novo modelo destinados a 108 Supervisores
Pedagógicos;
xii) Acompanhado o desempenho de 4 formadores nacionais e 64 formandos na sua actividade prática
junto às instituições após a conclusão da formação;
xiii) Realizadas acções inspectivas de acompanhamento e monitoramento permanente de 5 escolas
Primárias seleccionadas dos Municípios de Viana e Belas relativa a organização administrativa e
pedagógica;
xiv) Prosseguido o monitoramento à distância da acção inspectiva às Províncias tendo abrangido 842
escolas nas Províncias de Luanda, Bié, Huíla, Huambo, Lunda Norte, Lunda Sul, Cuanza Sul,
Cuanza Norte, Namibe, Uíge e Zaire
xv) Implementado o Programa de Restruturação da Inspecção da Educação, tendo sido realizadas as
seguintes acções: (a) Recrutamento e selecção de 100 candidatos para a formação inicial de
Inspectores para o IVº Ciclo de formação; (b) capacitação de 32 inspectores da Equipa de formadores
da província do Bié, no âmbito da metodologia do ensino centrado no aluno; (c) elaboração do Plano
Operativo sobre as principais acções a serem desenvolvidas no ano lectivo 2016; (d) elaboração do
desenho de avaliação do impacto do “Programa Escolas Amigas das Crianças” nas provinciais do
Bié e Moxico;
xvi) Concluído o IIIº Ciclo de formação de mais 200 Inspectores e foram selecionados 113 Inspectores
para o IVº Ciclo de formação 2015/2016;
xvii) Apresentado o relatório preliminar sobre Avaliação do Programa de Reestruturação e Revitalização
da Inspecção;
xviii) Lançado o projecto Comunidade Angolana de Práctica Inspectiva (CAPIV), visando capacitar e
reforçar a acção dos Inspectores a nível Nacional.
Medida de Política 6.4- Institucionalizar Zonas de Influência Pedagógica, enquanto agrupamento de
escolas (Clusters) que juntam sinergias e partilham meios e recursos com vista ao aperfeiçoamento
académico, pedagógico e de gestão escolar.
i) Realizadas, no período em análise, as seguintes acções: (a) Elaborada a revisão e validação do Guia
normativo das ZIP; (b) Instaladas 167 ZIPs a nível de todos os Municípios do país; (c) Formados 30
Facilitadores das ZIPs; iv) Validada a estrutura dos Boletins das ZIPs; (d) Distribuídos 1000 Kits de
leitura para 842 escolas afecto as ZIPs, bem como, material didáctico, equipamento de Gabinete e
material didáctico para o Ensino Especial (Máquinas de Braille, papel e ábacos); (e) Constituídos os
Conselhos de Escolas das ZIP (CEZ); (f) Formados 669 Formadores Provinciais em Metodologia do
Ensino da Língua Portuguesa e da Matemática em cinco polos regionais do país, nomeadamente,
Luanda, Zaire, Lunda Sul, Huíla, Huambo e 18 técnicos do INFQE em Supervisão e Monitoria; (g)
Elaborados 4 Módulos de Formação nomeadamente, Metodologia do ensino da Língua Portuguesa,
Matemática, Avaliação em Sala de Aula, Diferenciação Pedagógica 1; (h) Realizada a 2ª fase de
formação de professores afectos às 167 ZIP num total de 13.618 nas disciplinas de Matemática e

250
Língua Portuguesa, bem como a formação de 133 Formadores EM ZIP, e Supervisores a nível do
país em Diferenciação Pedagógica e Avaliação; (i) Realizadas visitas de Supervisão e monitorização
das formações efectuadas nas províncias do Bengo, Uíge, Zaire, Cuanza Norte, Cuanza Sul,
Malanje, Bié, Benguela, Cunene, Huambo, Huíla e Moxico; (j) Elaborado o Guia para elaboração do
Projecto Educativo de Escola (PEE) e formados 82 técnicos; (k) Capacitados 18 Coordenadores das
ZIP para elaboração e implementação do Projecto Educativo de Escola; (l) Formados 22 Formadores
no âmbito do Projecto STEM (Projecto de Reforço das Competências dos Professores em
Matemática e Ciências; (m) Em curso a compilação de dados das Escolas afecto ao Projecto PAT;
(n) Realizada visita de Avaliação pela equipa do Banco Mundial ao MED para avaliação das 3
Componentes do Projecto;
ii) Realizadas visitas de supervisão as Zonas de Influência Pedagógica das Províncias de Malanje,
Uíge, Zaire, Bengo, Cuanza Norte e Cuanza Sul;
iii) Formados 13.618 professores das 167 ZIP, nas disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa;
iv) Efectuada a monitorização das formações realizadas pela equipa de supervisores do INFQE e do
PAT, coordenadores províncias das ZIP e formadores das escolas de magistério;
v) Elaborado o Plano de Formação de Formadores das ZIP agendado para o período de 23 de Outubro
a 3 de Novembro de 2017;
vi) Realizada acção de Formação com a participação de 14.618 professores de 167 Zonas de Influência
Pedagógica sobre Metodologia de matemática e de Língua Portuguesa a nível nacional;
vii) Prosseguidas as acções para a preparação da II fase da Formação para 448 professores;
viii) Realizado um workshop para a Formação e Mobilização dos Actores do Sistema de Educação e de
Ensino para o apoio e acompanhamento das acções do Projecto Aprendizagem para Todos com a
participação de (168) Directores Provinciais de Educação, Coordenadores Provinciais das ZIP,
Directores de Escolas de Magistério Primário, e Técnicos do MED;
ix) Formados 90 Formadores Nacionais, sendo que, 30 em Língua Portuguesa, 30 em Matemática e 30
em Supervisão e Monitoramento, no âmbito da Formação contínua, bem como 60 Técnicos, sendo
19 Coordenadores Provinciais das ZIP, 18 Inspectores e 5 Técnicos da Estrutura Central do MED,
No âmbito da melhoria da Gestão Escolar;
x) Elaborado o Regulamento das ZIP (Zonas de Influencias Pedagógicas) e realizado o Seminário sobre
o funcionamento das ZIP para os Directores de escolas do Ensino Primário das províncias do Uíge,
Cabinda, Namibe, Bié e Lunda-Sul;
xi) Instalados 95 ZIP nas 18 províncias, bem como prosseguido o recrutamento e formação dos
facilitadores das ZIP;
xii) Contratados 19 facilitadores das Zips e formados 10 técnicos das estruturas do MED e a equipa de
gestão do Projecto Aprendizagem Para Todos (PAT) em Avaliação de Impacto, Aquisição e
Licitações, Gestão Financeira, Aquisições e utilização do cliente conectivo bem como Liderança
partilhada.
Medida de Política 6.5- Proceder à regulamentação da autonomia financeira de todas as instituições de
ensino a todos os níveis do sistema de educação.
Prosseguido o processo de orçamentação e cadastramento das escolas junto do MINFIN.
Medida de Política 6.6- Assegurar a informatização dos serviços.
i) Concluído o processo de Melhoria da Base de Dados do SIGE bem como o processo de adequação
dos formulários de recolha de dados do SIGE, com a inclusão dos indicadores da Agenda 2030 e do
Projecto Aprendizagem Para Todos-PAT;

251
ii) Prosseguida a fase Piloto em 6 províncias, nomeadamente, Benguela, Cuanza Sul, Cabinda, Huíla,
Namibe e Bengo para experimentação e testagem da funcionalidade da Base de Dados do SIGE;
iii) Prosseguido o processo de validação do Anuário Estatístico da Educação de 2016 e em curso a
inserção de dados para produção do Anuário Estatístico da Educação 2017;Elaborado o Anuário
Estatístico de 2014 a nível nacional;
iv) Efectuada a monitorização das formações realizadas pela equipa de supervisores do INFQE e do
PAT, coordenadores Províncias das ZIP e formadores das Escolas de magistério;
v) Realizado o encontro com os Directores Provinciais de Educação, Ciência e Tecnologia para a
definição da metodologia traçada no âmbito do Programa de monitoramento e supervisão do SIGE
(Sistema de Informação e Gestão da Educação) e, apoio logístico para o arranque das actividades;
vi) Prosseguido o processo de monitorização e supervisão à distância do SIGE com vista a finalização
da inserção dos dados estatísticos 2015 e 2016, tendo-se registado as seguintes actividades: a)
Controlo da rede escolar inserida no SIGE por Província e Município; b) Identificação das escolas e
inquéritos duplicados no SIGE para eliminação; e c) Limpeza e controlo de qualidade dos dados
inseridos no SIGE por Província e Município;
vii) Iniciada a preparação o Plano de Visitas às 18 Províncias para apoio e monitoramento dos dados
inseridos no SIGE 2015/2016 e, em curso a recepção de facturas pró-formas para alocação de
recursos financeiros para acção de formação e reforço das capacidades dos Técnicos de Estatísticas
a nível Provincial e Municipal com apoio do Projecto PAT;
viii) Prosseguido o aprimoramento dos dados estatísticos referentes ao ano de 2014 para a conclusão
do referido Anuário Estatístico, bem como a recolha de dados sobre o Aproveitamento Final do Ano
escolar 2015 a nível Provincial para a conclusão do Anuário Estatístico 2015 tendo como suporte de
gestão o SIGE;
ix) Capacitados 8 Técnicos Nacionais ao nível do GEPE-MED e 300 Técnicos Provinciais e Municipais
para a utilização da Base de Dados (SIGE) em todas as Províncias de Angola, permitindo assim a
digitação dos dados estatísticos por escolas de acordo ao novo paradigma;
x) Prosseguida a elaboração dos Anuários estatísticos 2015 a nível Nacional, Provinciais e Municipais
tendo como suporte a Base de dados (SIGE), bem como a recepção dos dados 2016, a nível
nacional;
xi) Prosseguido o tratamento de dados sobre o aproveitamento escolar 2015 (Aprovado, reprovado e o
abandono) e actualização dos dados estatísticos sobre a matrícula inicial 2016;
xii) Aprovado e assinado o TDR da parceria GEPE-MED e INUCEF para a melhoria da Base de dados
no âmbito do SIGE;
xiii) Prosseguidos os trabalhos de informatização do SIGE- Sistema de Informação de Gestão de
Educação (2ª. Fase do projecto) na província do Bengo, com a formação de quadros e o
cadastramento das escolas (E.P., E.S., Médio-Técnico, público e privado e E.F.P.), bem como o
projecto de actualização do cadastro Escolar, nas 18 províncias, bem como a formação sobre a
gestão de dados dos programas informáticos DME e SPSS no âmbito do SACMEQ, primeira fase do
projecto com a “Recolha de Dados”;
xiv) Realizado o Seminário Nacional Metodológico sobre o SIGE;
xv) Concluído o projeto-piloto de criação da Base de Dados, nas províncias de Luanda e Bengo, bem
como prosseguidos os trabalhos referente a ligação da rede física ao Data Center ao sistema
informático de gestão de compras para o MED.

252
Medida de Política 6.7 - Elaborar da carta escolar 1ª fase de generalização.
i) Formados 22 técnicos provinciais e municipais da província da Huíla sobre metodologia de
elaboração da Carta Escolar;
ii) Realizado encontro de trabalho com o Parceiro Unicef para identificação das acções prioritárias à
serem implementadas em 2018;
iii) Elaborado o Plano de Formação sobre a Carta Escolar para os técnicos provinciais e municipais das
províncias seleccionadas (Huambo e Namibe);
iv) Adquiridos 20 Tablets com o apoio do Parceiro Unicef para a recolha de dados estatísticos no âmbito
da Carta Escolar, e em curso a instalação da aplicação Offline;
v) Aprovado o TdR para a elaboração da Carta Escolar da Província da Huíla, Huambo e Namibe no
âmbito da generalização da carta escolar a nível Nacional, parceria GEPE-MED e UNICEF;
vi) Prosseguidas as acções para a elaboração do plano de trabalho para o início das actividades nas
respectivas Províncias;
vii) Prosseguido o processo de recolha e inserção de dados estatísticos referentes ao ano lectivo 2016
no âmbito do projecto da elaboração da Carta Escolar da Província da Huíla, sendo para o efeito a
ser utilizado os Tabletsodk e aplicação on-line. Foram criados mais de (1.500) inquéritos de todas as
escolas da Província, em todos os níveis e regimes de ensino, todas georreferenciadas (Localização
Geográfica). A nível Provincial os trabalhos de inserção registam uma execução de 77,2%. A nível
Municipal regista-se os seguintes níveis de execucão: Caconda (42,5%), Cacula (87,1%),
Caluquembe (58,5%), Chibia (98,04%), Chicomba (94,4%), Chipindo (57,14%), Cuvango (94,44%),
Gambos (100%), Humpata (87,76%), Jamba (79,59%), Lubango (71,21%), Matala (99,01%),
Quilengues (98,29%), Quipungo (98,21%);
viii) Criada a Equipa Técnica do Projecto da Carta escolar na Província da Huíla que integra Técnicos do
ISCED-Huíla, Direcção Provincial de Educação, Ciência e Tecnologia, INE, Técnicos Municipais,
Supervisores do GEPE-MED e Estudantes Universitários;
ix) Concluído o processo de recolha e inserção de dados estatísticos a nível provincial para a elaboração
da Carta Escolar 2016, nos municípios de: Caconda, Cacula, Caluquembe, Chibia, Chicomba,
Chipindo, Cunvango, Gambos, Humpata, Jamba, Lubango, Matala, Quilengues e Quipungo;
x) Iniciada a recolha de dados estatísticos de 2016 para a carta escolar em todos os Municípios da
Província da Huíla, fazendo recurso aos tablets e TAPI (Assisted Personal interviewing) tendo como
base a aplicação SIGE GEPE-MED em todas as escolas Públicas, Privadas e Comparticipadas e em
todos os níveis de níveis de ensino;
xi) Concluída a Carta Escolar do Ensino Primário da Província do Namibe e em preparação a
generalização da Carta Escolar do Ensino Primário, nas províncias de Cabinda, Bengo, Zaire,
Benguela e Cuanza Sul e em preparação a elaboração da Carta Escolar do Iº Ciclo do E.S., na
província do Namibe.
Medida de Política 6.8 - Promover acções de combate do VIH / SIDA nas escolas.
i) Implementado o Projecto “Acção de Saneamento Básico nas Escolas”, em parceria com ADPP, nas
escolas e comunidades rurais, bem como o Projecto sobre Saúde Escolar “Visão para Todos”;
ii) Realizadas campanhas de sensibilização nas escolas sobre Saúde Escolar tendo beneficiado cerca
de 2.227 alunos no Ensino Primário, bem como, campanhas sobre o VIH e SIDA;
iii) Realizado o Fórum de reflexão sobre a participação de homens e rapazes em saúde Sexual e
Reprodutiva do Género;
iv) Realizada a Conferência sobre doenças febris com impacto para a Saúde Pública em Angola;
v) Comemorado o dia Mundial da Luta contra o SIDA com a realização de uma campanha de
sensibilização a 68 funcionários do Ministério da Educação com objectivo de sensibilizar e informar
os funcionários sobre os programas de educação Sexual em curso no Sector;

253
vi) Realizada a formação de 10 Formadores nacionais sobre o Saneamento e Higiene (ASH) nas
Escolas com objectivo de reduzir os focos de doenças nas escolas e dar resposta às epidemias da
cólera e outras doenças e o encontro inter-ministerial para a apresentação e divulgação do ante-
projecto da Politica Nacional de Saúde Escolar;
vii) Prosseguidas as acções para a implementação de acções de caracter informativo e educativo sobre
mobilização da comunidade escolar e familiar para a participação nas medidas de prevenção da
epidemia da cólera em Angola;
viii) Elaborada a Politica Nacional de Saúde Escolar e procedida da apresentação do 1º Draft da versão
preliminar ao Conselho de Direcção do MED;
ix) Prosseguidas as acções de Formação sobre o VIH e SIDA, Malária, Tuberculose, Educação Sexual
e Saúde Reprodutiva, Febre-amarela e drogas à 510 Professores das escolas do Iº Ciclo do Ensino
Secundário das Províncias de Luanda, Huíla, Malanje, Bengo, Cuanza Sul, Cuanza Norte e
Benguela, em parceria com a UNICEF-Angola;
x) Formados 17 Formadores Nacionais e 20 Provinciais em Educação Sexual Abrangente (Curso
Regional On-Line, nas Províncias de Luanda e Huíla;
xi) Elaborada a estratégia de Intervenção da Política Nacional de Saúde Escolar;
xii) Realizado encontro entre o MED e INALUD, no âmbito do Programa de Educação sobre as Drogas,
o Diálogo Inclusivo no âmbito da Iniciativa Regional sobre a Educação, Saúde Abrangente, procedido
o lançamento do Manual e Guião de Educação de Pares sobre Sexualidade, o Fórum sobre Crianças
e Jovens Órfãos e Vulneráveis na região da SADC, acções de combate ao VIH/SIDA, doenças
endémicas (malária e tuberculose) e Saúde Sexual e Reprodutiva, através de um Plano Estratégico
Nacional e exposição de material informativo, bem como o Diálogo Nacional Inclusivo sobre Saúde
Sexual Reprodutiva e lançamento do Manual e Guião de Educação de Pares sobre Sexualidade.
Medida de Política 6.9 - Promover a realização de jogos desportivos escolares.
i) Realizado encontro de trabalho entre o MED e o Ministério da Juventude e Desporto para
concertação das linhas orientadoras para viabilizarem a concretização efectiva do Desporto Escolar,
bem como, para apresentação dos mecanismos de implementação do Programa JIRO;
ii) Realizado o Seminário de capacitação para professores das Escolas Privadas do Mukolongondjo, da
Mupa, Missão Católica da Mupa e do Magistério na Província do Cunene, sobre o novo modelo de
organização dos jogos escolares, Perfil e habilidades do professor de Educação Física e o Plano de
Aula;
iii) Assinado o Protocolo Interministerial sobre a revitalização do Projecto JIRO bem como o Protocolo
de Cooperação entre o MED e a Associação dos Atletas Olímpicos de Angola (AAOA);
iv) Prosseguida a contextualização e harmonização da nova estrutura de organização do Desporto
Escolar para melhorar o contexto das actividades do desporto na escola. Criada a comissão
instaladora da Federação Angolana de Desporto na Escola (FADE), para o desenvolvimento do
Programa do Desporto Escolar;
v) Formados (15) professores de Educação Física em Expressão Física e Motora;
vi) Realizados os campeonatos inter-escolares de futebol e voleibol na província do Namibe com a
participação de (810) alunos e 81 professores de 18 escolas do Iº Ciclo e 6 escolas do IIº Ciclo do
Ensino Secundário;
vii) Concluídos os instrutivos para a implementação dos termos de referência para auscultação provincial
e a proposta de realização dos jogos escolares, bem como criada a Federação Angolana do Desporto
Escolar;
viii) Realizada a 2ª acção de Formação do Projecto “Kids Athlectics” para professores de Educação Física
e técnicos desportivos no âmbito do acordo entre o MED e a Federação Angolana de Atletismo;

254
ix) Realizados jogos escolares em 2015, no Namibe, os “8º Jogos Nacionais Escolares 2014”, em
Saurimo, nas modalidades de Andebol, Atletismo (convencional e adaptado), Basquetebol, Futebol,
Ginástica e Voleibol, num total de 1.294 participantes, bem como procedida a extensão do projecto
de promoção de Voleibol a 4 províncias (Benguela, Huambo, Luanda e Namibe) e a criação de 3
clubes desportivos em Luanda;
x) Criados os Clubes Desportivos escolares a nível provincial.
Programa 7 - Fomento do Empreendedorismo no Ensino Secundário.
Medida de Política 7.1- Aquisição de material didáctico específico para o ensino secundário.
Adquiridos 10.200 manuais de empreendedorismo da 7ª, 8ª, 10ª e 11ª Classe e 750 Guias do Professor
da 7ª, 8ª e 11ª Classes.
Medida de Política 7.2 - Introduzir o empreendedorismo no curriculum do ensino secundário.
i) Procedeu-se, durante o período em análise, ao alargamento do Programa de Empreendedorismo a
nível nacional, tendo sido beneficiados cerca de 559.339 alunos de 1.016 escolas e capacitados
cerca de 3.321 professores, 1.892 Gestores Escolares, 333 Formadores Provinciais e 585
Coordenadores de Disciplina;
ii) Capacitados 75 professores do Ensino Secundário sobre o Empreendedorismo nas províncias de
Cabinda e Zaire;
iii) Realizado o acompanhamento metodológico as 24 instituições escolares do Iº Ciclo do Ensino
Secundário que leccionam a disciplina de empreendedorismo na província do Namibe;
iv) Lançada a 1ª Edição da Semana Global de Empreendedorismo na educação;
v) Elaborado o programa de formação para a província do Bié em 2017, destinado a 40 professores;
vi) Realizadas acções de monitoria e supervisão nas 18 Províncias do País, com a participação de 18
Técnicos do INIDE, para a avaliação da implementação do empreendedorismo no curriculum do
ensino secundário;
vii) Realizada a Feira Provincial do Aluno Empreendedor em Cabinda, a Feira de Empreendedorismo
nas Escolas do IIº Ciclo do Ensino Geral, na Escola de Formação de Professores de Benguela e no
IMAG (Instituto Médio de Gestão) de Ondjiva/Cunene;
viii) Beneficiados com formação 283 formadores nacionais de professores, na disciplina de
empreendedorismo nas províncias de cabinda, Uíge, Cuando Cubango, Huambo, Huíla, Bengo,
Cuanza Norte, Moxico, Bié e Lunda Sul;
ix) Implementado o Projecto de Empreendedorismo do Ensino Secundário, através das seguintes
acções: (a) informação das estruturas políticas governamentais, das instituições escolares, dos pais
e encarregados de educação e das comunidades em geral, sobre a estratégia de generalização do
Programa de Empreendedorismo no Ensino Secundário, envolvendo os diferentes sectores e actores
para implementação das acções do Programa; (b) formação nas áreas do “Desenvolvimento das
Competências Metodológicas e Cientifico-pedagógicas para o Ensino do Empreendedorismo, nas
províncias de Cabinda, Huíla, Benguela, Uíge, Cuanza Norte, Malange, Huambo e Luanda.

123. O desenvolvimento das actividades, no período de 2013-2017, permitiu que se


apresentassem os seguintes resultados nos “indicadores de objectivos” do sector:

255
Tabela 24. Nível de Execução das Metas da Educação
Sector da Educação
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2013 - 2017
Indicador es
A no de Gr au de
P ND Exec P ND Exec P ND Exec P ND Exec P ND Exec P ND Exec
B ade Execução
1. Número de
Alunos
matriculados por 7.156,6 7.185,9 7.409 7.201,6 7.988 7.202,9 8.539 7.189,3 9.086,6 7.171,9 10.034,3 7.171,9 10.034,3 139,91
Níveis de Ensino
(Mil) (S)
1.1. Alfabetização
578,3 584,1 636 589,9 731 595,8 781 601,7 570,9 619,8 500,1 619,8 500,1 80,69
(Mil) (S)
1.2. Ensino
23,9 24,6 27 25,3 32 26,1 26 26,9 27,2 27,7 27,3 27,7 27,3 98,56
Especial (Mil) (S)
1.3. Iniciação (Mil)
570,1 594,2 567 618,3 645 642,4 727 666,4 712,3 690,5 807 690,5 807 116,87
(S)
1.4. Ensino
5.022,1 4.869,0 5.163 4.702,2 5.190 4.521,0 5.300 4.324,7 5.937,8 4.112,5 6.110 4.112,5 6.110 148,57
Primário (Mil) (S)
1.5. Ensino
Secundário, 1º 638,4 706,8 685 775,1 940 843,5 1.083 911,9 1.136,3 980,2 1.744 980,2 1.744 177,9
ciclo (Mil) (S)
1.6. Ensino
secundário, 2º 323,8 407,25 331 490,7 450 574,2 622 657,6 702,1 741,1 845,9 741,1 845,9 114,14
ciclo (Mil) (S)
2. Nº de
Professores por
ND ND 278 ND 193 ND 185 ND 180 ND 167 ND 167 N/A
Níveis de Ensino
(Mil) (S)
3. Número de
salas de aula (Mil) ND ND 64 ND 69 ND 82 ND 88,2 ND 85,5 ND 85,5 N/A
(S)
4. Taxa Bruta de
Escolarização (%) - - - - - - - -
(S)
4.1. Iniciação (S) 93,8 94,9 91 95,9 100 96,7 110 97,4 104,1 98 114,5 98 114,5 116,84
4.2. Ensino
155,7 146,6 155 137,4 152 128,3 144 119,1 163,4 110 166,3 110 166,3 151,18
Primário (S)1
4.3. Ensino
Secundário, 1º 45,3 48,7 47 51,8 63 54,8 70 57,5 71,6 60 106,8 60 106,8 178
ciclo (S)
4.4. Ensino
secundário, 2º 26,3 32,2 26 37,6 26 42,7 46 47,5 50,7 52 59,4 52 59,4 114,23
ciclo (S)

5. Taxa de
70,8 72,8 77 74,7 78 76,6 78,1 78,5 80 80,5 80 80,5 80 100,6
Aprovação (%)(S)

6. Taxa de
Reprovação (%) 13,3 12,3 11 11,4 11 10,4 10,8 9,5 10 8,5 10 8,5 10 85
(S)
7. Taxa de
Abandono (%) 15,9 14,9 12 13,9 11 13 11,1 12 10 11 10 11 10 110
(S)1
8. Rácio aluno/sala
112 106 106 99 104 93 95 86 96 80 106 80 106 132,5
de aula (S)

9. Rácio
aluno/professor 40 40 38 40 36 40 48 40 65 40 77 40 77 19,25
(S)
10. Construção de
Magistérios 4 2 2 0 2 0 ND ** *** ** N/A
Primários (S)

11. População em
idade escolar (Mil) 6.471,5 6.665,6 7.084 6.865,6 7.298 7.071,5 7.517 7.283,7 7.283,7 7.502,2 7.501,8 7.502,2 7.501,8 99,99
(S)

11.1. Iniciação (5
607,8 626 626 644,8 645 664,2 664 684,1 684,1 704,6 704,6 704,6 704,6 100
anos) (Mil) (S)

11.2. Ensino
Primário (6-11 3.225,0 3.321,8 3.322 3.421,4 3.421 3.524,1 3.524 3.629,8 3.629,8 3.738,7 3.738,7 3.738,7 3.738,7 100
anos) (Mil) (S)

11.3. Ensino
Secundário, 1º
1.409,3 1.451,5 1.452 1.495,0 1.495 1.539,9 1.540 1.586,1 1.586,1 1.633,7 1.633,7 1.633,7 1.633,7 100
ciclo (12-14 anos)
(Mil) (S)

11.4. Ensino
secundário, 2º
1.229,4 1.266,29 1.684 1.304,27 1.736 1.343,4 1.788 1.383,7 1.383,7 1.425,2 1.425,2 1.425,2 1425,2 100
ciclo (15-17 anos)
(Mil) (S)

Fonte: Ministério da Educação. (F) – Fluxos, (S) – Stock.

256
124. Como é dado a observar na tabela acima, os indicadores, 1 (Número de Alunos
matriculados por Níveis de Ensino), 1.3 (Número de alunos na Classe de Iniciação), 1.4
(número de alunos no Ensino Primário), 1.5 (número de alunos no Ensino secundário 1º
ciclo), 1.6 (número de alunos no Ensino Secundário 2º ciclo), 4.1 (Taxa bruta de
escolarização), 4.2 (taxa bruta de escolarização na Iniciação), 4.2 (taxa bruta de
escolarização no Ensino Primário), 4.3 (taxa bruta escolarização no Ensino Secundário 1º
ciclo) e 4.4 (taxa bruta de escolarização no Ensino Secundário 2º ciclo), registaram grau
de execução acima de 100%. Tal deveu-se ao aumento da procura educativa, a construção
de salas de aula definitivas, a contribuição das comunidades na construção de salas de
aulas provisórias e a utilização de salas de aula improvisadas, criação de turmas ao ar livre
no ensino primário e o funcionamento de três turnos diários nalgumas escolas.
125. O indicador 7 (Taxa de abandono) registou uma taxa de execução de 110% denotando uma
melhoria na permanência dos alunos nas instituições de ensino, como fruto do sucesso,
implementação de programa de apoio social ao aluno visando tornar mais agradável ao
aluno (escola Amiga da Criança), bem como aumento das campanhas de sensibilização de
combate ao analfabetismo, junto as comunidades.

2.3.4. Formação Profissional


OBJECTIVO
Promover o acesso de todos os angolanos a um emprego produtivo, qualificado, remunerador e
socialmente útil e assegurar a valorização sustentada dos recursos humanos nacionais.

126. Durante o período de implementação do PND 2013-2017, o sector desenvolveu um conjunto


de acções no sentido de no sentido de melhorar o ciclo Formativo do Sistema Nacional de
Formação Profissional. As acções e medidas de políticas executadas permitiram que o
sector obtivesse um grau de execução médio do objectivo geral na ordem dos 36,12%, tal
como traduzido pelos indicadores e nas seguintes acções:
Programa 1 -Inserção na Vida Activa em Particular dos Candidatos ao Primeiro Emprego
Medida de Política 1.1 - Promover a criação de condições para uma empregabilidade sustentável, dos
activos no mercado de trabalho.
i) Inaugurados e em funcionamento o Centro Integrado de Emprego e Formação Profissional no
município de Saurimo, província da Lunda-Sul, e no município de Camabatela, província do Cuanza-
Norte, com capacidades formativa de 700 e 300 formandos, respectivamente, bem como o Centro
Integrado de Emprego e Formação Profissional do Ambriz, província do Bengo;
ii) Homologados 59.350 contratos de trabalhadores nacionais, sendo 51.740 por tempo determinado e
7.610 por tempo indeterminado, ao abrigo da Lei nº7/2015;
iii) Homologados 15.807 Contratos de trabalhadores estrangeiros, sendo 15.057 residentes e 750 não
residentes, em cumprimento ao Decreto 5/95, de 7 de Abril;

257
iv) Inaugurados e em funcionamento: (a) o Centro Local de Empreendedorismo e Serviços de Emprego,
no Dundo, Lunda Norte; (b) os Serviços Municipais de Empreendedorismo, Emprego e Segurança
Social, no Xangongo, Cunene; (c) os Serviços Municipais de Empreendedorismo, Emprego e
Segurança Social, no Lucapa, Lunda Norte; e (d) o Centro de Formação Feminino do Quiculungo,
Cuanza Norte; (e) Centro Municipal de Empreendedorismo e Serviços de Emprego (CMESE) de
Lucapa, província da Lunda Norte;
v) Realizadas as seguintes acções:
a) Visitas aos serviços de emprego, no quadro da divulgação e operacionalização do Decreto
Presidencial nº 155/16, que aprova o regime jurídico do Trabalhador Doméstico e de Protecção
Social do Trabalhador de Serviço Doméstico;
b) 19 palestras nos institutos médios e politécnicos, onde foram abordados os seguintes temas: (1)
O empreendedorismo como fonte de desenvolvimento e combate a pobreza no seio familiar e
criação do próprio negócio; (2) Como procurar emprego: métodos e formas viáveis para concorrer
a um posto de trabalho; (3) As políticas activas de emprego, baliza incentivadora para promoção
de emprego; (4) Fomento do auto-emprego: informação sobre os objectivos do Pró-trabalho;
condições, segurança e higiene no trabalho; (5) Trabalho por conta própria e de outrem,
vantagens e desvantagens;
vi) Procedido, de modo experimental, o registo de trabalhadores que operam no mercado informal e semi-
informal nas províncias do Bengo, Huíla, Lunda Norte, Benguela, Luanda, Bengo, Cuanza-Norte e
Cuanza Sul, conforme tabela anexa. Nessas províncias, foram registados 325.052, trabalhadores em
diversos ramos de actividade, com destaque para os da agricultura familiar com 55.379 trabalhadores,
seguidos dos pequenos agricultores com 39.004.
Medida de Política 1.2 - Promover o reforço da qualificação de base dos candidatos ao emprego para o
alcance da igualdade de oportunidades e promoção da requalificação dos trabalhadores.
i) Recepcionado e analisado o expediente de 29.648 empresas, destas, emitiu-se 9.589 certificados do
RENT, englobando um total de 1.400.224 trabalhadores, entre nacionais e estrangeiros, em razão da
solicitação feita para a aprovação e renovação dos Mapas de Caracterização e Estruturas da
Empresa;
ii) Cadastrados e formados 26 técnicos de emprego nas Províncias de Luanda, Uíge, Cuanza – Sul e
Benguela para trabalharem no domínio da nova Plataforma RENT;
iii) Prosseguidos os trabalhos de melhoria dos serviços de emprego em Luanda;
iv) Capacitados 18 técnicos de emprego nos domínios da implementação da Lei nº 2/07, de 31 de Agosto
(Regime jurídico de estrangeiros na República de Angola), do Decreto Presidencial 108/11 de 25 de
Maio nº 5/95 de 7 de Abril, que regulam o exercício da actividade profissional do trabalhador e da força
de trabalho não residente, respectivamente, nas provinciais de Luanda, Lunda – Sul e Cabinda;
v) Capacitados 14 técnicos dos Centros de Emprego do Cacuaco, Cazenga, Ingombota, Samba, Zango,
Zona Económica Especial (ZEE), Serviços Provinciais de Luanda e do Icolo e Bengo, em matérias de
Estudo de Mercado, Animação Local de Emprego, Informação e Orientação Profissional;
vi) Capacitados 91 Técnicos de Emprego de diversas províncias;
vii) Realizadas sessões de informação e orientação profissional para 1.301 desempregados de longa
duração;
viii) Capacitados 252 formandos do Centro Feminino de Formação Profissional do Rangel em técnicas
sobre “Como procurar Emprego”;

258
ix) Notificados 26 Centros de Formação por não se encontrarem em conformidade com a Lei, nem com
as regras metodológicas estatuídas pelo INEFOP;
x) Realizadas 2.525 visitas as empresas que resultaram 14.929 ofertas de emprego e 14.729 colocações;
xi) Registados pelos Centros de Emprego, 51.495 pedidos de emprego, dos quais 16.544 são do sexo
feminino o que representa 32% e 34.951 do sexo masculino, correspondente a 68%;
xii) Registadas 14.959 ofertas de emprego e 14.729 colocações;
xiii) Registadas pelas 215 Agências Privadas de Colocação existentes, 7.533 Pedidos de emprego, 1.998
ofertas de emprego, bem como 1.680 colocações;
xiv) Registados pela Unidade de Intermediação de Mão-de-Obra, 4.101 candidatos a emprego, sendo
2.259 homens e 1.842 mulheres. Recebeu 40 ofertas de emprego, convocou 548 e encaminhou 406
candidatos a emprego às empresas.

Medida de Política 1.3 - Proceder ao levantamento periódico dos perfis profissionais do sector empresarial
e adequação permanente dos curricula.
i) Actualizados e melhorados os Módulos de Introdução à Electricidade Automotiva, Introdução à
Tecnologia Automotiva, apoiados na informação pedagógica adquirida pelo técnico;
ii) Produzido, no âmbito do processo de desenvolvimento curricular, os seguintes instrumentos de apoio:
(a) Perfis profissionais para os cursos de média e longa duração, Bar/Man, empregado de mesa e bar;
(b) Inquérito sobre a qualidade da Educação/Formação em Angola; (c) Ajustamento dos planos
curriculares dos cursos ministrados pelo Centro de Formação do Ministério da Família e Promoção da
Mulher; (d) Perfis Profissionais para os cursos de cozinheiro e pasteleiro, de acordo com o método
DACUM (Develop a Curriculum); (e) Elaboração de brochuras do módulo II para o curso de Metrologia
Aplicada a Mecânica Automotiva e do módulo III para o curso de Metrologia Instrumentos de Medição
e Aferição Aplicada à Mecânica Automotiva;
iii) Prosseguidas as seguintes acções, no quadro da Formação e Desenvolvimento Curricular: (a)
Compilados e revisadas oito (8) perfis profissionais e respectivos planos curriculares; (b) actualizadas
as especialidades a nível do Sistema Nacional de Formação Profissional com base no Classificador de
Profissões de Angola e o regulamento interno (tipo) dos centros de formação profissional; (c) Elaborada
estrutura dos planos curriculares dos cursos de Refrigeração e Climatização; (d) Correcção dos perfis
de competências do curso de hotelaria (Cozinheiro, Barman, Pasteleiro e Empregado de Mesa);
iv) Elaboradas, actualizadas e melhoradas as brochuras dos módulos aplicados à Mecânica Automotiva,
Electricidade Automotiva, Meteorologia adaptada e à Mecânica Automotiva;
v) Elaborado o Plano Curricular de Operador e de Gestão de Lojas de Conveniência, para o projecto de
formação a ser desenvolvido em parceria com a Sonangol Distribuidora;
vi) Elaboração e correcção de vinte e uma (21) fichas de saída profissional;
vii) Realizadas visitas a oito (08) Centros de formação tutelados e privados, no âmbito do “Estudo de
Formação e Empregabilidade”;
viii) Elaborado o perfil do curso de promotor de vendas de posto de abastecimento, em colaboração com os
técnicos da UTARFOGEF e da SONANGOL;

259
ix)Realizados diversos encontros de trabalho com o objectivo de introduzir conteúdos ligados ao trabalho
infantil nos planos curriculares dos cursos ministrados no Sistema Nacional de Formação Profissional
(SNFP); um Seminário de Capacitação sobre a Metodologia DACUM, dirigido aos técnicos do
Departamento de Formação e Desenvolvimento Curricular;
x) Actualizados os instrumentos de supervisão pedagógica, de recursos humanos e financeiros e o de
conteúdo programático do curso de auditoria.
Medida de Política 1.4 - Promover a difusão de informação susceptível de facilitar a inserção profissional
da mão-de-obra qualificada, fundamentalmente em situação do primeiro emprego.
i) Implementada a metodologia de Informação e Orientação Profissional (IOP) nos Centros de Emprego,
tendo sido formados 20 técnicos;
ii) Matriculados, pelos Serviços Municipais de Empreendedorismo e Emprego, 505 candidatos, dos quais
439 concluíram com êxito;
iii) Realizadas 2.650 visitas pedagógicas às empresas, tendo resultado na recolha de 23.464 ofertas de
emprego e, consequentemente, na colocação de 22.566 candidatos a emprego, assim como registados
28.858 trabalhadores colocados directamente por empresas;
iv) Apurados os dados sobre o mercado de emprego referentes ao ano de 2016, tendo sido concluído que
nesse período foram efectuadas 28.207 colocações directas pelas empresas, sendo os sectores da
prestação de serviços e da construção civil os que mais colocaram, com 30% e 29% respectivamente;
v) Realizadas, em Luanda, 14 palestras sobre o “Programa de Políticas Activas de Emprego e de
Formação Profissional” e “O que fazer para procurar emprego”, para um universo de 1.589 jovens; e
240 palestras de sensibilização e esclarecimentos diversos sobre mercado de trabalho, contribuições
da segurança social, direitos e deveres das partes dos sujeitos da relação laboral, pela área de
atendimento Unidade de Intermediação de Mão-de-Obra (UIMO);
vi) Consolidados os dados referentes ao registo dos trabalhadores do mercado informal nas províncias do
Bengo, Luanda, Cuanza-Norte e Lunda-Norte, tendo sido apurados 141.957 trabalhadores em 56 ramos
de actividade, com destaque para 19.071 vendedores de bancadas fixas, 13.474 vendedores
ambulantes, dos quais 12.290 mulheres, correspondendo á 91,21%;
vii) Formados, a nível do Sistema Nacional de Formação Profissional, no decorrer do ciclo formativo 2017,
44.548, sendo, 31.908 pelos Centros de F.P. tutelados pelo INEFOP, 285 nos centros tutelados por
outros organismos públicos e 12.355 pelos Centros de Formação Profissional privados.

Programa 2 – Reforço da Capacidade Institucional do Sistema de Emprego e Formação


Profissional
Medida de Política 2.1 - Implementar o Plano de Revitalização e Modernização dos Serviços de Apoio ao
emprego (Centros de Emprego, Portal do Emprego, Unidade de Intermediação de Mão de Obra).
i) Elaborada a Estratégia de Implementação do Programa de Revitalização, Expansão e Modernização
dos Centros de Empregos (PREMCE), tendo em atenção o actual contexto socioeconómico do país;
ii) Recebidas, pela Unidade de Intermediação de Mão-de-obra (UIMO), 972 ofertas de emprego e
encaminhados 1.715 candidatos a emprego, resultando na colocação de 166 candidatos;
iii) Realizadas visitas aos Centros de Emprego da Ingombotas, Samba, Kilamba, Sapú, Serviços
Municipais de Emprego e Segurança Social de Cacuaco, Viana, Icolo e Bengo e Incubadora de
Empresas de Luanda, para aferir o seu funcionamento e o estado das infra-estruturas;
iv) Registados pelos centros de Emprego, 22.806 pedidos, 6.658 ofertas e 6.586 colocações de emprego;

260
v) Licenciadas 11 Unidades Formativas Privadas;
vi) Prosseguidos estudos para as reconversões dos Pavilhões da Camuxiba (Luanda) e do Luena
(Moxico), em Unidades formativas;
vii) Realizadas visitas de supervisão às instituições de formação profissional tuteladas pelos Serviços
Províncias de Luanda, Bengo, Cabinda, Lundas Norte e Sul, ao Centro de Reabilitação Profissional de
Viana, à Escola Rural de Capacitação de Artes e Ofícios de Cabiri e aos Centros do Cacuaco,
Ingombotas, ZEE, Cidade do Kilamba e Centro de Empreendedorismo do Kicolo;
viii) Realizado encontro com os operadores do Sistema Nacional de Formação Profissional para análise da
proposta de diploma legal sobre o Licenciamento de Centros de Formação Profissional, bem como
visitas de acompanhamento, supervisão e avaliação do funcionamento dos Pavilhões Ocupacionais de
Prestação de Serviços;
ix) Entrada em funcionamento do Pavilhão Ocupacional de Prestação de Serviço, na província da Lunda-
Sul (Oficinas de Artes), com treze (13) postos de trabalho;
x) Apetrechados os pavilhões ocupacionais de prestação de serviço (Oficinas Auto e de
Marcenaria/Carpintaria), nas Províncias da Lunda-Sul e da Huíla;
xi) Ampliada a estrutura do Pavilhão Ocupacional de Prestação de Serviço, do município do Kilamba Kiaxi;
xii) Realizadas as seguintes visitas de supervisão:
a) À 18 instituições de formação profissional tuteladas pelo Instituto Nacional de Emprego e Formação
Profissional (INEFOP) e pelos Serviços Provinciais do INEFOP do Uíge;
b) Aos Pavilhões de Artes e Ofícios do Andulo e do Chitembo e Centro de Formação Profissional do
Kuito, província do Bié;
xiii) Emitidas 21 credenciais aos centros de formação profissional privados, para exercício da actividade
formativa;
xiv) Elaborados os seguintes documentos: (a) 22 fichas de perfis de saídas profissionais, (b) Proposta de
Enquadramento do Decreto Executivo que cria os Estatutos Orgânicos do Centro de Formação Técnica
de Metalurgia, (c) proposta de Regulamento de Atribuição de Carteiras Profissionais do Sistema
Nacional de Formação Profissional (SNFP), (d) Memorandos sobre os mecanismos que permitem a
equivalência do sistema de educação e ensino ministrada no SNFP, e sobre os níveis de qualificação
profissional, (e) proposta de Decreto sobre o Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação
das Competências Profissionais;
xv) Capacitados 31 técnicos de emprego em Técnicas de Emprego e Empreendedorismo, nas províncias
do Cuanza-Norte e Bié, assim distribuídos: 20 técnicos no Cuanza-Norte, distribuídos pelos municípios,
do Cambambe, Dondo, Camabatela, Kiculungo, Samba-Caju e Cazengo; 11 técnicos no Bié,
distribuídos pelos municípios do Andulo, Nhareia e Kuito;
xvi) Recepcionados e homologados 14.173 contratos de trabalhadores nacionais, sendo 12.134 por tempo
determinado e 2.039 por tempo indeterminado, em cumprimento com o previsto na Lei nº 7/2015. No
mesmo período fez-se o registo de 76 contratos de trabalhadores estrangeiros residentes e 4.416 não
residentes, perfazendo um total de 4.492;
xvii)Matriculados, no âmbito do Programa AVANÇO, 86 jovens em formação, nos municípios do Cacuaco,
Rangel, Cazenga e Viana, nos cursos de Discotecário, Cabeleireiro, Reparação de Geradores e
Reparação de Antenas Parabólicas;
xviii) Realizadas 3 acções dos cursos de Formação Contínua de Formadores, que decorreram nas
províncias do Bié, Cunene e Uíge e capacitaram 101 formadores do Sistema Nacional de Formação
Profissional, dos quais, 83 homens e 18 mulheres;

261
xix) Vistoriados, técnico-pedagogicamente, 35 centros de formação profissional;
xx) Realizado Curso de Auditoria Interna, para os técnicos da Secção de Emprego e Formação, nos
Serviços Provinciais do Bié;
xxi) Actualizados os conteúdos programáticos do curso de Auditoria Interna ministrados nas províncias do
Bié e Namibe;
xxii)Ministradas 11 acções do Curso de Formação Pedagógica Inicial de Formadores, que decorreram nas
províncias do Bengo, Benguela, Huíla, Cuanza-Sul, Luanda e Namibe, tendo certificado 206 novos
formadores, dos quais, 138 homens e 68 mulheres;
xxiii) Reconhecidos 17 certificados emitidos pelo IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional de
Portugal, referente ao Curso de Formação Pedagógica Inicial de Formadores, dos quais, 11 homens e
6 mulheres;
xxiv) Avaliados 16 formadores de 13 especialidades ministradas, dos quais 15 homens e 1 mulher.
Medida de Política 2.2 - Institucionalizar a rede de formação de formadores e assegurar a superação
profissional dos gestores do sistema, dos formadores, técnicos e outros quadros que intervêm no Sistema
Nacional de Emprego e Formação Profissional.
i) Realizadas 5 acções de formação dinamizadas pelo Núcleo de Formadores e 17 do Curso de Formação
Pedagógica Inicial de Formadores, nas províncias do Cuanza-Norte, Moxico, Luanda, Lunda-Sul, Uíge,
Huambo e Benguela; Realizados 9 Seminários/Encontros Técnicos de Formadores, que decorreram
nas províncias do Cuando-Cubango, Cuanza-Norte, Luanda, Lunda-Sul, Malange e Uíge;
ii) Formados 50 Jovens em Empreendedorismo e Gestão de Pequenos Negócios, incluindo funcionários
dos Pavilhões Ocupacionais de Artes e Ofícios, na Centralidade do Kilamba;
iii) Realizados 24 Seminários/Encontros Técnicos de Formadores, visando a aquisição e/ou reforço das
competências psicossociais, (Conhecimentos, Habilidades e Atitudes - CHA) e o aperfeiçoamento de
metodologias de intervenção em diversas especialidades, bem como a introdução e partilha de boas
práticas a partir de estímulo de valores e atitudes construtivas, a 447 formadores, gestores,
responsáveis de instituições de tutela pública, privada e técnicos de empresas ligadas ao sector;
iv) Realizadas as seguintes acções: (a) visitas aos pavilhões do Zango, Kilamba, Cacuaco e Panguila, com
objectivo de inteirar-se do funcionamento integral e identificar potenciais candidatos para gestão dos
pavilhões, supervisão a 46 Centros de Formação tutelados pelo INEFOP e a 36 Centros de Formação
Privados, (b) Encontro com os operadores do Sistema Nacional de Formação Profissional para análise
da proposta de decreto sobre o Licenciamento de Centros de Formação Profissional;
v) Capacitados 15 funcionários do CINFOTEC em formação contínua, nos cursos de Controlo de
Qualidade, Gestão de Salários, Gestão de Património, Excel avançado e Contabilidade e Gestão;
vi) Realizados Seminários no âmbito do Melhoramento da Actuação dos Gestores e Formadores do
Sistema Nacional de Formação Profissional (SNFP);
vii) Formados os funcionários da Secção do Emprego dos Serviços Provinciais da província da Huíla;
viii) Emitidas 31 Credenciais aos Centros de Formação Profissional;

262
ix) Realizadas 13 vistorias a Centros de Formação Profissional;
x) Homologados 712 certificados de diferentes Centros de Formação profissional privados;
Inspeccionados 41 Centros de Formação Profissional Privados;
xi) Notificados 12 Centros de Formação por não se encontrarem em conformidade com a Lei nem com as
regras metodológicas estatuídas pelo INEFOP;
xii) Formados 180 formadores em 17 acções de Formação Pedagógica Inicial, realizadas nas províncias
de Luanda (9) e Namibe (2), e (1) em cada uma das seguintes províncias: Cabinda, Bengo, Benguela,
Huíla, Huambo e Moxico;
xiii) Realizadas visitas de supervisão a 73 instituições de Formação privadas existentes na província de
Luanda, das quais 36 com licenças actualizadas, 4 com licença vencidas, 29 não licenciadas e 4
encerradas.
Medida de Política 2.3 - Assegurar a Inclusão de novos cursos no Sistema Nacional de Formação
Profissional.
i) Ministradas novas especialidades de Mecânica de Geradores de Pequeno Porte, Cabeleireiro/Barbeiro,
Instalação/Manutenção de Antenas Parabólicas, Mesa/Bar, Fotografia e Digitalização e Desenho
Gráfico, nas províncias de Luanda, Bengo, Benguela, Malanje e Cuanza-Norte, das quais foram
formados 432 profissionais;
ii) Terminado mais um Ciclo Formativo do Programa AVANÇO, com 502 formandos aptos, nas
especialidades de Mesa e Bar, Reparação e Manutenção de Geradores de Pequeno Porte, Fotografia
e Digitalização, Cabeleireiro/Barbeiro e Desenho Gráfico, nas províncias de Luanda, Bengo, Benguela,
Cuanza Norte e Malange.
Programa 3 – Incentivo ao Empreendedorismo
Medida de Política 3.1 - Promover o auto-emprego e o desenvolvimento do espírito empreendedor nos
beneficiários da formação profissional.
i) Capacitados: (a) No Curso Extraordinário sobre Artes e Ofícios, um Grupo Especial de 87 jovens, nas
especialidades de canalização, mecânica-auto e electricidade de baixa tensão, no distrito do Kilamba
Kiaxi; (b) nos domínios do empreendedorismo e gestão básica de negócios, 1.181 jovens
empreendedores nas províncias do Zaire e Luanda; (c) nos domínios do empreendedorismo e gestão
básica de pequenos negócios, 140 jovens, na Incubadora de Empresas, em Luanda;
ii) Beneficiados com microcrédito, no quadro do Programa “Sol Amigo”, 464 jovens, com o objectivo de
desenvolverem negócio próprio, no âmbito da implementação dos Programas Empreendedorismo na
Comunidade e “AVANÇO” nas províncias de Luanda, Bengo, Malange, Cuanza-Norte e Benguela;
iii) Realizadas 02 palestras sobre “O Empreendedorismo como Fonte de Desenvolvimento das
Comunidades” e “Como Procurar Emprego e Politicas Activas de Emprego”, na província de Luanda,
nos municípios do Cacuaco e Viana, que contaram com a participação de 110 jovens;

263
iv) Lançado o Programa de Empreendedorismo e Microcrédito nas províncias de Benguela e Huíla, no
quadro da parceria com o Banco Sol;
v) Capacitados 1.262 potenciais empreendedores, no quadro do Programa Empreendedorismo na
Comunidade;
vi) Capacitados 22.831 finalistas do Ciclo Formativo 2017 e 4.219 jovens do programa
empreendedorismo na comunidade, em 97 acções formativas;
vii) Beneficiados com microcrédito crédito no âmbito da implementação do Programa Empreendedorismo
na Comunidade numa parceria com o Banco Sol 6.871 jovens, sendo 3.515 homens e 3.356 mulheres;
viii) Capacitados 12.022 jovens formados nas unidades formativas do Sistema Nacional de Formação
Profissional sobre “Criação do Próprio Negocio” e “Como Procurar Emprego”;
ix) Ministradas 18 acções de formação, em Gestão Básica de Pequenos Negócios, onde foram formados
pela Incubadora, 624 empreendedores;
x) Capacitados a 1.169 jovens nos diferentes CLESE em funcionamento;
xi) Realizadas 476 palestras sobre empreendedorismo para 6.952 estudantes finalistas do ensino médio
e superior;
xii) Capacitados 2.692 empreendedores nos Centros Municipais de Empreendedorismo e Serviços de
Emprego;
xiii) Formados 284 jovens no âmbito do Programa AVANÇO.
i) Medida de Política 3.2 - Apoiar os empreendedores na superação dos múltiplos desafios para a
implantação do negócio através da formação e de consultoria.
i) Inaugurados e em funcionamento os Centros Locais de Empreendedorismo e Serviço de Emprego
(CLESE) nas províncias da Huíla, cidade do Lubango e Cabinda, com capacidade formativa para 200
jovens empreendedores; e o Pavilhão Ocupacional de Artes e Ofícios – PRO-TRABALHO, do Kilamba
Kiaxi, com a capacidade instalada para formar 30 jovens;
ii) Capacitados 6.987 jovens, no âmbito do Programa Empreendedorismo na Comunidade, na província
de Luanda, Bengo, Cabinda, e Lunda – Sul, sendo que 4.500 beneficiaram de microcrédito, bem como
32 jovens da Mediateca de Luanda e 50 Ex-militares do Município do Cazenga, em empreendedorismo;
iii) Implementados projectos constantes da Lei de Bases do 1º Emprego, designadamente “Apoio a Criação
do Próprio Negocio” e “Como Procurar Emprego”, através da realização de palestras e acções de
capacitação para um universo de 7.213 jovens, entre formandos e estudantes finalistas do ensino
médio, desempregados e ex-militares;
iv) Orientados 101 empreendedores e 10 microempresas. As Consultas e Aconselhamentos são
actividades que têm por objectivo, orientar os empreendedores para viabilização e perenidade dos seus
negócios.
Programa 4 -Reforço das Parcerias Estado / Sindicatos / Associações de Empregadores
Medida de Política 4.1 - Promover a supervisão e avaliação permanente do cumprimento das normas
estabelecidas, e dos compromissos assumidos pelas entidades formadoras.
i) Prosseguidas as acções para a reformulação da Lei do Emprego, Lei 18-B/92 de 24 de Julho e do
Manual do Técnico de Emprego;
ii) Realizadas 40 vistorias a centros de formação profissional privados, dos quais 28 no período em análise
nomeadamente: CRIARTE, PAMOR, FISK, VASSTOS, ETAC, SANTA HELENA, MANUEL RIBEIRO
SEBASTIÃO;

264
iii) Homologados 2.327 certificados de aptidão de formandos de diferentes centros de formação
profissional;
iv) Emitidas notificações a 06 Centros de Formação, por estarem a funcionar à margem da Lei e das regras
metodológicas estatuídas pelo INEFOP;
v) Supervisionados 35 Centros de Formação Profissional (tutelados pelo INEFOP e privados), e entregues
3 notificações;
vi) Realizadas visitas de supervisão sobre a qualidade de 16 Centros de Formação Profissional Privados,
dos quais 6 credenciados, 9 não credenciados e 1 fechado, bem como nas províncias do Cuando-
Cubango, Zaire, Cuanza-Sul e Benguela, no domínio da actualização dos agentes administrativos
vii) Procedido, no âmbito de aprovação da Formação Pedagógica, o acompanhamento das condições
técnicas e pedagógicas da acção de formação realizada pelo Centro de Formação de Formadores
(CENFFOR), em Gestão da Formação nos seguintes Centros: Centro de Formação de Construção Civil
(CENFOC), Centro Polivalente de Formação Profissional e Centro de Formação Tecnológica
(CINFOTEC);
viii) Prosseguidos, no âmbito da Certificação e Competências Profissionais, a elaboração do Plano de
Actividades da Área de Certificação, respeitante ao ano de 2016, bem como reuniões técnicas com
especialistas dos Ministérios de Ciências e Tecnologia, Ensino Superior e Educação;
ix) Inspecionados pelo INEFOP, Vinte e Quatro (24) Centros de Formação Profissional Privados, em todo
o país;
x) Realizado encontro técnico com a Organização Não Governamental JMJ ANGOLA, sobre a criação de
um Centro de Formação Profissional de Águas e Saneamento;
xi) Inspeccionados os Centros de Formação Profissional tutelados pelo INEFOP, na província de Benguela.

127. O desenvolvimento das actividades, no período de 2013-2017, permitiu que se


apresentassem os seguintes resultados nos “indicadores de objectivos” do sector:
Tabela 25. Nível de Execução das Metas de Formação Profissional
Sector da Formação Profissional
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2013 - 2017
Indicador es A no de Gr au de
B ase P ND Exec. P ND Exec. P ND Exec. P ND Exec. P ND Exec. P ND Exec.
Execução
1. Empregos
105 190 158,8 250 306,7 350 261 400 159,7 417 203 1.607 1.089,2 67,78
gerados (mil) (F)
1.1. Emprego no
sector primário (mil) 20,7 70 35.1 120 7.8 150 4.2 175 74.4 176 8.7 691 130,2 18,84
(F)
1.2. Emprego no
sector secundário 21,5 35 3.4 45 3.8 50 3.5 60 0.9 64 3.7 254 15,3 6,02
(mil) (F)
1.3. Emprego no
sector terciário (mil) 62,8 85 120.3 105 295.1 150 212.3 175 84.4 210 7.9 725 720,5 99,38
(F)
2. Taxa de
desemprego (%) 23.0 22.0 ND 21.0 ND 20.0 ND 19. 5 ND 19.0 ND 19 ND ND
(F)
3. Escolaridade
superior e média no
11.0 12.0 ND 13.0 ND 14.0 ND 17.0 ND 19.0 ND 19.0 ND ND
sector formal (%)
(F)
4. Capacidade
37.650 40.662 35.116 43.915 33.239 47.428 38.043 51.222 38.043 55.320 39.328 238.547 39.328 16,49
formativa (S)
5. Nº de centros de
89 90 13 91 33 92 30 93 30 94 29 94 29 30,85
formação (S)

265
Sector da Formação Profissional
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2013 - 2017
Indicador es A no de Gr au de
Base P ND Exec. P ND Exec. P ND Exec. P ND Exec. P ND Exec. P ND Exec.
Execução
6. Nº de centros
integrados de
emprego e 9 10 13 11 15 12 13 13 13 14 16 14 16 114,29
formação
profissional (S)
7. Escolas rurais e
capacitação de 3 4 3 5 3 6 3 7 3 8 3 8 3 37,5
ofícios (S)
8. Nº de centros
integrados de
1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 2 6 2 33,33
formação
tecnológica (S)
9. Nº de unidades
móveis de formação 55 91 42 127 33 163 35 199 35 235 35 235 35 14,89
profissional (S)
Fonte: Ministério da Administração Pública Trabalho e Segurança Social; (F) – Fluxo, (S) – Stock.

128. Como se pode observar na tabela acima, de uma maneira geral houve uma estabilidade nas
estruturas de formação profissional, mantendo-se em funcionamento as existentes. O
indicador 4 (Capacidade formativa) registou um grau de execução de 16,49%, em decorrência
do aumento de 3 Centros Integrados de Emprego e Formação Profissional.

2.3.5. Ensino Superior


OBJECTIVO
Estimular e desenvolver um ensino superior qualificado.

129. O sector desenvolveu um conjunto de acções no sentido de: (i) Elaborar e implementar a
estratégia de desenvolvimento para o sector do Ensino Superior com base nos Planos de
Desenvolvimento das instituições de ensino superior; (ii) assegurar a nível do ensino superior,
a fileira de ensino técnico-tecnológico; e (iii) garantir a formação de quadros gestores,
docentes e pessoal técnico qualificado das Instituições de Ensino Superior. As acções e
medidas de políticas executadas permitiram que o sector obtivesse um grau de execução
médio do objectivo geral na ordem dos 75,35%, tal como traduzido pelos indicadores e nas
seguintes acções:
Programa 1 - Capacitação Institucional
Medida de Política 1.1 - Promover a melhoria do desempenho dos gestores, dos docentes e do pessoal
técnico de apoio das Instituições de Ensino Superior.
i) Realizadas acções de formação sob os auspícios da Embaixada de França (em Língua Francesa) e com
os peritos cubanos para a Gestão dos Sistemas do Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo e
do Ministério do Ensino Superior nomeadamente: (a) Portal WEB do INAGBE, (b) Portal WEB do
Ministério do Ensino Superior, (c) Sistema de Gestão Documental do INAGBE, (d) Sistema de Gestão
Documental do Ministério do Ensino Superior, (e) Sistema de Gestão de Bolsas de Estudo (SGBE);

266
ii) Realizado o Fórum de Consulta Regional para a Preparação da Trienal da Associação para o
Desenvolvimento da Educação em África;
iii) Realizadas acções de formação aos funcionários do Ministério do Ensino Superior em: a) Língua
Francesa; b) Procedimentos Administrativos; c)Desenvolvimento Humano; d) Técnicas de Inspecção e
Recolha de Indicadores; e) Língua Inglesa, f) Gestão de Recursos Humanos e em Excel de Gestão;
g)Etiquetagem de Bens Patrimoniais Públicos no Sistema Integrado de Gestão do Património de Estado
(SIGPE); h) Gestão Pública Nível B; i)Avaliação de Projectos de Investimentos Públicos; j) Utilização do
aplicativo Zimbra-Chat; k) Domínios das tecnologias de informação e comunicação; l) Sistema de gestão
documental; m) Contratação pública; n) Gestão científica e inovação e do sistema de estatística e
informação do ensino superior; o) Gestão dos efectivos e da execução do OGE 2016; p) Regulação
Económica; q) Estatística da Educação; r) Conta Geral do Estado; s) Gestão orçamental e Finanças
Públicas, ministrado pelo INFORFIP; t) Novas funcionalidades do Sistema Integrado de Gestão do
Património do Estado-SIGPE, u) Regras e técnicas de atendimento na administração pública, v) Técnicas
de Comunicação na Administração, w) Economia e Finanças Públicas, no INFORFIP, x) Valorização do
sector do serviço público, pela Escola Nacional de Administração – ENAD, y) Em língua francesa, sob
os auspícios da Embaixada de França;
iv) Definidas Linhas Estratégicas para a Cooperação com as Universidades Portuguesas do Minho e de
Coimbra, no âmbito do Processo de Formação de Quadros;
v) Realizadas acções de formação, no domínio do SIGFE, dos procedimentos e critérios para confirmação
de Contratos, dos Classificadores das Actividades Estatísticas, da Gestão Pública (nível A), do
cadastramento dos funcionários públicos e a Agentes Administrativos na Segurança Social, da
elaboração de Textos Oficiais e Pareceres Técnicos, do Planeamento, Desenvolvimento Territorial e
Investimento Público, da Análise e Tratamento dos Dados Estatísticos;
vi) Realizada a acção de formação sobre contratação Pública no INFORFIP.
Medida de Política 1.2 - Elaborar a Estratégia de Desenvolvimento do Sector do Ensino Superior integrando
os Planos de Desenvolvimento Institucionais.
i) Elaborado e aprovado o documento “Diagnóstico, Políticas e Medidas para Reforma e melhoria da gestão
da Qualidade do Subsistema do Ensino Superior 2014-2020”, bem como a proposta de Lei de Bases do
Sistema de Educação (LBSE);
ii) Aprovada a nova Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino, Lei nº 17/16, que estabelece os
princípios e as bases gerais do sistema de Educação e Ensino e revoga a Lei 13/01, de 31 de Dezembro.
Medida de Política 1.3 - Estabelecer Redes Nacionais de Instituições de Ensino Superior por
especialidades.
Nenhuma acção realizada.
Medida de Política 1.4 - Estabelecer e implementar um Sistema de Informação Integrado do Ensino
Superior.
i) Realizado encontro de trabalho sobre a implementação do Portal Web para o Instituto Nacional de
Avaliação Acreditação e Reconhecimento de Estudos do Ensino Superior;
ii) Definido o plano de necessidades de equipamentos tecnológicos de suporte aos Sistemas de
Informação;
iii) Desenvolvido e implementado o Portal Web e o Sistema de Gestão Documental do Ministério do Ensino
Superior, bem como o Portal Web do Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo e o Sistema de
Gestão de Bolsas de Estudo;

267
iv) Prosseguido o desenvolvimento do Sistema de Gestão de Recursos Humanos e o Sistema de
Homologação e Reconhecimento de Estudos.
Programa 2 – Melhoria da Qualidade do Ensino Superior
Medida de Política 2.1 – Consolidar o sistema de ensino superior, revendo o seu quadro legal e
regulamentar, criando a rede nacional do ensino superior.
i) Realizados encontros de trabalhos sobre: a) a criação de uma biblioteca virtual e de uma Base de Dados
dinâmica para gestão dos trabalhos para as diferentes estruturas do Ministério do Ensino Superior; b)
Proposta do Diploma Legal que estabelece as Normas Curriculares Gerais do Subsistema de Ensino
Superior e a Proposta do Diploma Legal do Subsistema de Avaliação e Acreditação de Estudos
Universitários no País; c) uniformização das Grelhas Curriculares dos cursos de medicina das Instituições
de Ensino Superior Públicas; e d) os projectos de criação de novos cursos de especialização e mestrado
na Universidade Gregório Semedo;
ii) Elaborados os documentos sobre Os projectos de acordo de cooperação Bilateral entre o Governo da
República de Angola, Governo da República da Polónia, Governo da República da Turquia e Governo
da República da Hungria no Domínio do Ensino Superior e da Formação de Quadros;
iii) Elaborados os documentos sobre proposta de Estatuto da Carreira do Docente do Ensino Superior e
projecto de Protocolo de Cooperação entre o Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo e a
Universidade Estadual de Campinas;
iv) Elaborados os seguintes documentos: a) Proposta de Criação do Curso de Mestrado em Línguas
Angolanas na Faculdade de Letras da Universidade Agostinho Neto, b) Proposta de Criação do Curso
de Mestrado em Psicologia Social na Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto,
d) Proposta de Criação do Curso de Mestrado em Ciência Politica e Administração Pública na Faculdade
de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto, c) Proposta de Criação do Curso de Mestrado em
Economia do Desenvolvimento na Faculdade de Economia da Universidade Católica de Angola, d)
Proposta de Criação do Curso de Mestrado em Direito na Especialidade Jurídico-Empresariais na
Faculdade de Direito da Universidade Católica de Angola, e) Proposta de Criação do curso de Mestrado
em Pedagogia e Mestrado em Psicologia Escolar no Instituto Superior de Ciências da Educação do Uíge,
f) Despacho Presidencial que autoriza a criação da Academia de Pescas e Ciências do Mar do Namibe,
g) Projecto de Acordo de Cooperação entre a República de Angola e a República da Índia no domínio
do Ensino Superior e de Formação de Quadros; h) Protocolo de Cooperação entre a Universidade
Agostinho Neto e a Universidade do Algarve no domínio da Graduação e Pós-Graduação e i) Proposta
de Decreto de criação de 21 cursos de Pós-Graduação na Universidade Agostinho Neto, Universidade
Mandume Ya Ndemufayo, Universidade José Eduardo dos Santos, Universidade Técnica de Angola,
ISCED de Luanda, ISCED do Huambo, ISCED do Cuanza Sul., Memorando de entendimento sobre
consultas Políticas Bilaterais entre o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério dos Negócios
Estrangeiros da Integração Africana, j) Proposta de Reconhecimento de Certificados, Diplomas, Títulos,
Graus Académicos e outras qualificações do Ensino Superior entre o Governo da República de Angola
e o Governo da República de Cuba, k) sobre os cursos ilegais em funcionamento nas Instituições do
Ensino Superior, l) Planos de estudos dos cursos de Graduação das IES Publicas pertencentes as
regiões académicas I, II, III e VIII; m) os projectos de acordo de cooperação Bilateral entre o Governo da
República de Angola, Governo da República da Polónia, Governo da República da Turquia e Governo
da República da Hungria no Domínio do Ensino Superior e da Formação de Quadros;
v) Aprovadas as “Regras de Base para o Enquadramento, em Níveis de Qualidade, das Iniciativas de
Criação e do Desempenho das Instituições de Ensino Superior e de Cursos”, bem como a proposta do
Acordo entre Angola e Venezuela, no domínio de Reconhecimento de Certificados, Diplomas, e Graus
Académicos do Ensino Superior;

268
vi) Assinado o protocolo de Colaboração Institucional entre o MES e o MIREX, para o desenvolvimento de
formação nas áreas de Diplomacia e das Relações Internacionais no Subsistema de Ensino Superior, a
nível do País e da regularização do Instituto superior de Relações Internacionais, bem como com a
Comissão do Mercado de Capitais, no domínio da Formação de professores para o Sector Financeiro,
com o objectivo de promover informações sobre o Mercado de Capitais no subsistema de Ensino
Superior;
vii) Aprovada a criação de: (a) Instituto Superior Politécnico Tocoísta; (b) Instituto Superior de Gestão
Logística e Transportes; (c) Academia de Pescas do Namibe; e d) Academia de Ciências Sociais e
Tecnologias. Foram aprovados os Estatutos Orgânicos do Instituto Superior Politécnico Tocoísta e da
Académia de Ciências Sociais e Tecnologias;
viii) Elaborados os seguintes documentos: (a) a justificativa das linhas gerais do Projecto de Orientação
Vocacional e Profissional; (b) a proposta do Instrutivo para uniformização do funcionamento das diversas
áreas das Instituições do Ensino Superior; (c) o ante-Projecto para a revisão da actual Lei de Bases do
Sistema de Educação (d) os diplomas legais que vão reger o subsistema do ensino superior; (e) as
propostas de Regulamento de Ensino à Distância e de Contrato de Adesão sobre Plataforma Informática
de Consulta e Pesquisa Legislativo (JURISNET); (f) os termos de referência do Plano de Superação
profissional do pessoal docente e não docente das Instituições de Ensino Superior, bem como do Plano
do Sistema de cursos de capacitação para os técnicos do MES; (g) o memorando de entendimento entre
o Gabinete de Tecnologias de Informação do Ministério do Ensino Superior e a Faculdade de Ciências
da Universidade Agostinho Neto, no domínio de Desenvolvimento de Sistemas Informáticos (softwares);
(h) o projecto de Acordo de Cooperação entre e República de Angola e o Reino da Suécia, no domínio
do Ensino Superior e da Formação de Quadros; i) a proposta de acordo de Reconhecimento de
Certificados, Diplomas, Títulos Graus Académicos e outras Qualificações do Ensino Superior entre a
República de Angola e a República de Moçambique; j) pedidos de homologação do Corpo Directivo do
Instituto Superior Politécnico Sol Nascente, da Universidade Privada de Angola, da Universidade Jean
Piaget de Luanda, do Instituto Superior Politécnico Deolinda Rodrigues, do Instituto Superior Politécnico
Atlântico, e da Universidade Gregório Semedo, do Instituto Superior Politécnico de Humanidades e
Tecnologias- EKUIKUI II, do Instituto Politécnico Superior Internacional de Angola- ISIA; k) proposta de
Decreto Presidencial que visa a criação do Instituto Superior de Administração e Finanças;
ix) Assinados os Decretos Executivos que criam os cursos de Contabilidade e Administração, Engenharia
de Telecomunicações, Psicologia, Línguas e Administração na Universidade Católica de Angola (UCAN),
bem como os Decretos que alteram a designação dos cursos de Engenharia e Informática, Literatura e
Administração na UCAN;
x) Analisada a Oferta Técnica-Comercial e a implementação de 13 Novos Cursos do Pacote Cubano,
iniciado em 2014;
xi) Realizados trabalhos com o Instituto Superior de Ciências de Saúde (ISCISA) e a Faculdade de Medicina
da Universidade Agostinho Neto sobre a recolha de grelhas curriculares dos cursos de Pós-Graduação
a serem ministrados nestas instituições, bem como entre a Universidade Privada de Angola e o Instituto
Superior Técnico Militar sobre os cursos ilegais de licenciatura em Engenharia Mecânica e de Medicina
da Universidade e sobre o processo de criação de licenciatura em Enfermagem na instituição;
xii) Elaborados os seguintes documentos sobre Processos de criação dos cursos de licenciaturas das
Instituições do Ensino Superior, nomeadamente: a) ”Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações
Internacionais, b) Instituto Superior Deolinda Rodrigues, c)Instituto Superior Metropolitano de Angola, d)
Instituto Superior Politécnico de Cabinda, e) Instituto Superior Politécnico Lusíada de Cabinda, f) Instituto
Superior Politécnico Lusíada do Huambo, g) Instituto Superior Politécnico Lusíada da Lunda Sul, h)
Instituto Superior Politécnico Sol Nascente, i)Instituto Superior Politécnico Alvorecer da Juventude;

269
xiii) Elaborados os seguintes documentos sobre Proposta de Decretos de Criação de Cursos de Pós-
Graduação nas seguintes universidades: a) Universidade Metodista de Angola, b) Universidade Jean
Piaget de Angola, c) Universidade Katyavala Bwila, d) Universidade Lueji A´Nkonde, e) Instituto Superior
de Ciências de Educação da Huíla, e f) Universidade Técnica de Angola;
xiv) Elaborados os seguintes documentos: (i) Criação de dois cursos de especialidade em “Gestão de
Projectos e em Engenharia de Processos Químicos”, do Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e
Ciências (ISPTEC); (ii) Decretos de criação dos novos cursos de Pós- Graduação e a formatação das
grelhas curriculares. (iii) Projectos de criação de Instituições de Ensino Superior referentes à 2ª fase do
processo e projectos de criação de cursos de graduação submetidos ao órgão de tutela; (iv) Proposta de
protocolo de cooperação no domínio do Ensino Superior e da formação de Quadros entre o Governo da
República de Angola e o Governo da República de Azerbaijão;
xv) Elaboradas as seguintes propostas de documentos: a) (i) protocolo de cooperação entre o INAGBE e o
Instituto Politécnico de Coimbra em matéria de bolsas de estudos de Graduação e Pós Graduação, (ii)
protocolo de cooperação no domínio do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação e da Formação
de Quadros entre o Governo da República de Angola e o Governo da República de Azerbaijão,(iii) PDN
2018 – 2022 do MESCTI, d) Decreto Executivo que Revoga a Homologação do Plano de Estudos do
Curso de Licenciatura em Medicina no Instituto Superior Técnico Militar, das Universidades Luenji
A‘Nkonde, Agostinho Neto, 11 de Novembro, José Eduardo dos Santos e Katyavala Bwila;
xvi) Realizados encontros de trabalhos sobre: a) Dossier de reconhecimento de diplomas de Mestrado da
Universidade de Évora; b) Entrada em funcionamento do Instituto Superior de Gestão de Transportes; c)
Necessidade de criação do Curso de Enfermagem na Escola Superior Politécnica da Lunda-Sul; d)
Implementação do Portal web, para o INAAREES; e) Regularização de emolumentos e reconhecimentos
de estudos; f) Criação de uma biblioteca virtual e de uma base de dados dinâmica para gestão dos
trabalhos para as diferentes estruturas do MESCTI; g) Uniformização das grelhas curriculares dos cursos
de Medicina das Instituições de Ensino Superior Publicas; h) Possibilidade de abertura do cursos em
Ciências Biométricas, Ciências da Saúde e Cursos de Pós-graduação para Doutoramento pela
Universidade Agostinho Neto; i)Irregularidades dos cursos de Pós-Graduação pelo Instituto Superior
Politécnico Deolinda Rodrigues; j) Proposta arquitetónica da segunda (2ª) fase do Instituto Superior de
Ciências da Administração e Humanas; k) Ante-Projecto do Instituto Superior Politécnico Deolinda
Rodrigues; l) Criação do pretenso Instituto Superior Politécnico Católico do Huambo;
xvii) Elaboradas as seguintes propostas sobre: a) Encerramento do Instituto Superior Politécnico Nelson
Mandela, b) Alteração da denominação do Instituto Superior Politécnico do Zango; c) Projecto de Estatuto
da Carreira do Docente do Ensino Superior; d) Projecto de Estatuto Remuneratório do Pessoal Docente
do Ensino Superior; e) Projecto do Sistema Nacional de Garantia de Qualidade do Subsistema de Ensino
Superior;
xviii) Elaborados os Projectos Executivos que: a) Altera o artigo 9º, Decreto Executivo n.º 428/17 de 20 de
Setembro, que cria o Curso de Mestrado em Ciências da Educação na especialidade de
Desenvolvimento Curricular e em Inovação Educativa; b) Altera o artigo 9º do Decreto Executivo n.º 45/17
de 2 de Outubro que cria o Curso de Mestrado em Educação Especial, no ISCED - Benguela, na
Universidade Katyavala Bwila;
xix) Elaborada a proposta de rectificação do Decreto Presidencial n.º 173/17 de 3 de Agosto, do Decreto n.º
672/17 de 3 de Outubro e do Despacho n.º 510/17 de 3 de Outubro;
xx) Elaborado o projecto de Decreto Executivo que revoga a homologação do Plano de Estudos do Curso
de Licenciatura em Medicina do Instituto Superior Técnico Militar e das Universidades Lueji AʾNkonde,
Agostinho Neto, 11 de Novembro, José Eduardo dos Santos e da Katyavala Bwila;

270
xxi) Elaborado o Memorando Síntese sobre os salários em atraso no Instituto Superior de Artes.
Medida de Política 2.2-Promover a formação avançada do pessoal docente do ensino superior, através da
criação de cursos de doutoramento, mestrado e de formação especializada, com particular relevância para
os clusters e sectores sociais prioritários.
i) Realizado encontro de orientação metodológica com: as Direcções da Faculdade de Economia da
Universidade 11 de Novembro, da Faculdade de Engenharia da Universidade Agostinho Neto, no âmbito
dos mestrados em Gestão de Empresas e em Energia Renováveis; os coordenadores dos cursos de
Mestrado em Sistemas Industriais na Faculdade de Engenharia da Universidade Agostinho Neto
“Projecto de Cooperação Universitária Angola – França;
ii) Definidas as acções prioritárias para a formação de 367 quadros angolanos nos programas de Mestrado
e Doutoramento, dos quais 140 no Reino Unido e 227 em Portugal;
iii) Elaborada a metodologia de recrutamento e selecção de candidatos a bolsas de estudos em parceria
com a International Trust Organization (INTO);
iv) Definidas as acções de orientação metodológica e acompanhamento para a criação de cursos de pós-
graduação;
v) Aprovado em Decreto Presidencial nº 132/17, de 19 de Junho, nove Instituições de Ensino Superior
privadas, designadamente: a) Escola Superior Técnica de Ciências do Desporto, b) Instituto Superior
Politécnico de Viana, c) Instituto Superior Politécnico Privado do Zaire, d) Instituto Superior Politécnico
Cardeal Dom Alexandre do Nascimento, e) Instituto Superior Politécnico Privado da Catepa, f) Instituto
Superior Politécnico Walinga, g) Instituto Superior Politécnico do Cuíto e h) Instituto Superior Politécnico
Privado do Uíge;
vi) Realizado encontro de trabalho no âmbito da cooperação com as Instituições de Ensino Superior em
Portugal (Universidades de Coimbra, Porto, Lisboa, Minho e Beira Interior), Brasil Universidades de São
Paulo, de Campina e a Estadual Paulista;
vii) Realizadas visitas de constatação das condições técnico-pedagogica para criação de cursos de Pós-
graduação:
a) Universidade de Belas, Pós-graduação em Gestão de Autarquias, Gestão das Organizações, Gestão
em Estratégicas de Recursos Humanos, Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia, Ciências
Juridico-Forenses, Direitos Humanos, Fisioterapia Músculo-esquelético e Relações Internacionais;
b) Instituto Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais, em Didática de Ensino Superior;
c) Universidade Metodista de Angola, em Economia e Desenvolvimento Regional e Ordenamento do
Território e Economia e Gestão Aplicada;
d) Instituto Superior Metropolitano de Angola, em Políticas de Desenvolvimento Territorial, Finanças
Empresarias e Gestão e Administração do Ensino Superior;
e) Universidade Jean Piaget, em Saúde Publica;
f) Universidade Lueji A Nkonde, Faculdade de Medicina de Malanje e das Escolas Superiores
Pedagógicas da Lunda-Sul e da Lunda Norte, em Desenvolvimento Sustentável na Mineração,
Ciências da Educação e Toxicologia Clínica;
g) ISCED de Cabinda em, Ciências de Educação e da Educação Espacial; ISCED do Cuanza-Sul, em
Ensino Primário e em Ciências da Educação; ISCED da Huíla, em Ensino das Ciências (2ª Edição),
Desenvolvimento Curricular (2ª Edição), Ensino da Historia de África, Ensino da Língua Portuguesa;
h) Universidade Mandume Ya Ndemufayo, em Ciências Jurídicas;

271
viii) Concluído o curso de Educação Física e Desportos do Instituto Superior de Educação Física e Desportos,
em duas modalidades – Elaboração de Monografia e Realização de Exame;
ix) Criados Cursos do Instituto Superior Politécnico da Catepa e Instituto Superior Politécnico Cardeal Dom
Alexandre do Nascimento;
x) Prosseguido o processo de regularização dos cursos de graduação das IES Públicas, criação de cursos
nas IES Públicas e Privadas criadas em 2017 e sobre os “Estabelecimentos de Ensino” que iniciaram
actividades lectivas à margem da lei;
xi) Prosseguido o processo de criação do curso Pós-labroal em Educação Física e Desportos, do Instituto
Superior de Educação Física e Desportos, no âmbito do processo de criação de cursos de graduação.
Medida de Política 2.3-Definir e Implementar o Programa Nacional de Doutoramentos.
i) Aberto o curso de doutoramento em Ciências Biométricas na Universidade Agostinho Neto;
ii) Elaborado o Programa Nacional de Doutoramentos;
iii) Prosseguida a realização de 6 cursos de Doutoramento em diferentes Instituições de Ensino Superior, a
nível nacional, e decorre a selecção de 99 docentes para formação no exterior do País.
Medida de Política 2.4- Definir e implementar o Sistema de Estatística e Informação do Ensino Superior.
i) Elaborado o Boletim Estatístico do Ensino Superior;
ii) Realizada a cerimónia de lançamento do Anuário Estatístico do Ensino Superior 2015, sob o lema
“Qualidade de Dados Estatísticos, Qualidade de Ensino”, bem como em elaboração o Anuário Estatístico
do Ensino Superior 2016;
iii) Concluído o processo de recolha e tratamento dos dados Estatísticos do Ensino Superior, referente ao
ano académico 2016, com uma taxa de resposta de 96,19%;
iv) Implementada a Plataforma StatEduc2, no âmbito da cooperação entre Angola e a UNESCO, com a
finalidade de organizar e divulgar as informações estatísticas do subsistema do Ensino Superior;
v) Publicado o Boletim Estatístico do Ministério do Ensino Superior no site do Instituto Nacional de
Estatística (INE) e do MES;
vi) Prosseguidas as acções para a conclusão do Anuário Estatístico do Ensino Superior referente ao ano
de 2016;
vii) Concluído o processo de recolha dos registos primários da base de dados referentes ao ano de
académico de 2016 e 2017, com a taxa de resposta de 99,6%;
viii) Publicado o Anuário Estatístico do Ensino Superior referente ao ano Académico de 2016;
ix) Assegurada a participação na palestra sobre “Nova Ciência de Tratamento e Análise de Dados
Estatísticos” e no Seminário sobre “Funções e Procedimentos de Planeamento e Coordenação das
Actividades Estatísticas do Sistema Estatístico Nacional (SEN)”.
Medida de Política 2.5 - Estabelecer números de vagas para acesso ao ensino superior, público e privado.
Elaborada a proposta de Instrutivo para a determinação e distribuição dos números clausus no Ensino
Superior.
Medida de Política 2.6- Proceder ao levantamento e regularização dos cursos de pós-graduação existentes
no País.
i) Regularizados os cursos de graduação ministrados nas Instituições de Ensino Superior Públicas e
Privadas;
ii) Realizado encontro de trabalho de funcionários do Ministério do Ensino Superior com a Equipa do
Instituto Superior de Ciências Policiais e Criminais, Academia do Exército Militar no, âmbito do

272
enquadramento dos cursos no quadro legal do Subsistema do Ensino Superior, bem como de
auscultação sobre a Criação de Novas instituições de Ensino Superior e novos cursos no quadro da
implementação do Plano Nacional de Formação de Quadros, assim como o encontro de trabalho com
os responsáveis da Comissão Instaladora da Academia de Estudos Avançados, para operacionalização
dos cursos de pós-graduação no ano académico 2015;
iii) Elaborados os folhetos para divulgação da oferta formativa dos cursos prioritários existentes nas
Instituições do Ensino Superior e a distribuição espacial com as respectivas Unidades Orgânicas;
iv) Prosseguidos os trabalhos, para preparação da avaliação piloto de dois cursos, nas Instituições do
Ensino Superior, pelos funcionários do Ministério do Ensino Superior e a HautConseil de L’évaluation
de la Rechercheet de L'enseignementSupérieur (HCERES).
Medida de Política 2.7- Promover a Investigação Científica no Sistema de Ensino Superior.
i) Realizado um encontro de trabalho sobre os projectos de Mestrado e Centro de Investigação Cientifica;
ii) Efectuada a recolha de dados referentes à investigação científica realizada nas Instituições de Ensino
Superior;
iii) Inaugurado o Centro de Estudos e Investigação Científica da Universidade Independente de Angola;
iv) Formação sobre a elaboração de projectos de investigação científica, promovido pelo Ministério da
Ciência e Tecnologia;
v) Iniciada a preparação de instrutivos para o processo de gestão científica das Instituições de Ensino
Superior para o ano de 2016;
vi) Elaborado e divulgado o calendário de eventos científicos das Instituições de Ensino Superior, bem
como a estratégia para a promoção da investigação científica;
vii) Acompanhada a implementação de projectos de investigação científica e extensão universitária;
viii) Elaboradas as Grelhas e Decretos Executivos dos cursos de Pós-graduação da Universidade Técnica
de Angola e do Instituto Superior de Ciência da Educação da Huíla nos cursos de Gestão dos Processos
de Ensino e Pesquisa no Ensino Superior, Gestão Administrativa, Ensino das Ciências (Biologia,
Química, Física e Matemática) e Ensino da História;
ix) Realizado o levantamento dos projectos de investigação científica e extensão universitária das
Instituições de ensino superior publicas.
Medida de Política 2.8 – Implementar o Sistema de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior.
Aprovado pelo Decreto Presidencial 171/13, de 29 de Outubro, o Estatuto Orgânico do Instituto Nacional de
Avaliação Acreditação e Reconhecimento de Estudos do Ensino Superior (INAAREES).
Medida de Política 2.9-Implementar um sistema de avaliação e de acreditação de cursos e de
reconhecimento de estudos de ensino superior.
Instaladas as infraestruturas (servidor e novo provedor de internet) de suporte ao Sistema Informático do
Instituto Nacional de Avaliação, bem como iniciado o processo de criação do Sistema Informático de
Homologação e Reconhecimento de Estudos e da criação de IES e cursos, no âmbito da melhoria dos
serviços prestados pelo INAAREES.
Medida de Política 2.10 - Reorientar o Ensino Superior e rever os critérios de licenciamento e
funcionamento dos Estabelecimentos do Ensino Superior, de acordo com necessidades de Formação de
Quadros Nacionais.
Elaborada a proposta de Normas Gerais reguladoras do Subsistema de Ensino Superior, que incorpora
normas e procedimentos específicos sobre a criação e o Licenciamento de Instituições de Ensino Superior
e de cursos.

273
Medida de Política 2.11- Estabelecer sistemas de aquisição, manutenção e renovação de laboratórios,
bibliografia, oficinas e equipamentos e infra-estruturas físicas para o ensino superior.
Elaborado estudo para aquisição de laboratórios para as Instituições de Ensino Superior.
Medida de Política 2.12- Estabelecer as Normas Gerais Curriculares e Pedagógicas do Ensino Superior.
i) Elaborada a primeira versão das normas gerais curriculares e pedagógicas do Ensino Superior;
ii) Realizado encontro de trabalho para: (a) Análise e validação dos Planos Pedagógicos dos cursos de
graduação, ministrados pelas Instituições de Ensino Superior Publicas, avaliação da possibilidade de
promoção de um maior equilíbrio na rede de instituições de ensino superior a nível nacional,
implementação do processo de bolsas de estudo internas dentro dos prazos, contemplando às dezoito
(18) províncias do País e (b) Plano de Desenvolvimento Institucional.
Medida de Política 2.13- Operacionalizar o Serviço de Inspecção.
i) Realizadas visitas de constatação das condições técnico-pedagógicas para criação de cursos de Pós-
graduação na: (a) Universidade de Belas em “Gestão de Autarquias, Gestão das Organizações, Gestão
Estratégica de Recursos Humanos, Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia, Ciências Jurídico-
forenses, Direitos Humanos, Fisioterapia Músculo-esqueléctico e relações Internacionais”; (b) Instituto
Superior de Ciências Sociais e Relações Internacionais, em “Didática de Ensino Superior”; (c)
Universidade Metodista de Angola, em Economia e Desenvolvimento Regional e Ordenamento do
Território, Economia e Gestão Aplicada”; (d) Instituto Superior Metropolitano de Angola, em “Politicas de
Desenvolvimento Territorial, Finanças Empresariais, Gestão e Administração do Ensino Superior”; (e)
Universidade Jean Piaget, em “Saúde Pública”; (f) ISCED-Cabinda em “Ciências da Educação e
Educação Especial”, do Cuanza Sul em “Ensino Primário e em Ciências da Educação”, da Huíla em
“ Ensino das Ciência (2ª edição), Desenvolvimento Curricular (2ª edição), Ensino da História de África,
Ensino da Língua Portuguesa”; (g) Universidade Mandume Ya Ndemufayo em “Ciências Jurídicas”; (h)
Universidade Katyavala Buila (ISCED – Benguela em “Educação Especial e Desenvolvimento
Curricular” e Sumbe em “Educação Especial”); (i) Universidade Lueji A Nkonde da Escola Superior
Pedagógica da Lunda Sul, Escola Superior Pedagógica da Lunda Norte e da Faculdade de Medicina de
Malange em “Desenvolvimento Sustentável na Mineração, em Ciências da Educação e Toxicologia
Clínica;
ii) Realizadas visitas de Supervisão às Instituições de Ensino Superior, destacando: (a) Instituto Superior
de Ciências e Tecnologia; (b) Instituto Superior Politécnico Internacional de Angola, (c) Instituto Superior
Técnico de Angola; (d) Instituto Superior Politécnico Katangoji; (e) Instituto Superior Politécnico do
Cazenga; (f) Instituto Superior de Angola; (g) Instituto Superior Politécnico Atlântida; (h) Instituto
Superior Politécnico Deolinda Rodrigues; (i) Instituto Superior Politécnico Alvorecer da Juventude; (j)
Instituto Superior de Ciências da Administração e Humanas e a Universidade de Belas; (k) Instituto
Superior Politécnico Kalandula de Angola, com o objectivo de avaliar as condições técnico-pedagógicos
dos cursos de graduação, bem como visitas de vistoria técnica ao Instituto Superior Politécnico Deolinda
Rodrigues, Instituto Superior Politécnico Katangoji e ao Instituto Superior de Ciências e Tecnologias, no
âmbito da Regularização dos processos de criação de cursos;
iii) Iniciado o plano de trabalhos inspectivos aos Órgão Internos do Ministério do Ensino Superior;
iv) Realizadas visitas de constactação às Instituições de Ensino Superior da Região Académica I, no
decorrer da realização de Exames de Acesso ao Ensino Superior, a Universidade José Eduardo dos
Santos (Huambo), Instituto Superior de Petróleos (Sumbe), e ao Instituto Superior Politécnico do Porto
Amboim, com o objectivo de avaliar o desenvolvimento do projecto de Aquicultura e das condições da
sua implementação na Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade, das actividades

274
desenvolvidas pelos docentes cubanos nas Instituições e das condições técnico-pedagógicas, bem
como a inspecção interna (auditoria) aos Órgãos Centrais do Ministério do Ensino Superior, pelo
Gabinete de Inspecção do Ensino Superior;
v) Realizada visita de constatação a Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto, tendo sido
verificadas a degradação das infra-estruturas e a imperiosa necessidade de construção de novas
instalações para esta unidade orgânica da Universidade Agostinho Neto, bem como o nível de
organização institucional da Escola Superior Politécnica do Soyo e da Escola Superior Politécnica do
Mbanza Congo;
vi) Realizadas Visitas a: (i) Escola Superior Politécnica do Namibe e ao Campos Universitário da Província
de Cabinda; e (ii) Universidade Gregório Semedo e Independente de Angola.
Medida de Política 2.14 – Promover a celebração de parcerias, nível interno e internacional, entre
instituições de ensino superior de prestigio, envolvendo cooperação no ensino, graduado e pós- graduado,
formação avançada (doutoramentos e mestrados) de pessoal docente e actividades e projectos de
investigação.
i) Elaborada a proposta de Plano de Acção para a Operacionalização das Linhas de Intervenção definidas
no Acordo de Cooperação entre a República de Angola e a República de Portugal e o Departamento de
Educação Superior e Formação da República da África do Sul, no domínio do Ensino Superior e da
Formação de Quadros;
ii) Analisado o grau de execução do Acordo no Quadro de Cooperação com a UNESCO;
iii) Assinados Acordos de Cooperação no domínio da formação de Quadros e do Ensino Superior, com
vários países, nomeadamente: Argentina, Africa do Sul, Brasil, Moçambique, Portugal, Cuba, França,
China e Hungria e a Federação da Rússia, bem como Assinado o Memorando de Entendimento entre o
Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudos (INAGBE) e as Universidades da Grã-Bretanha,
Irlanda do Norte e de Portugal no domínio do Ensino Superior e da Formação de Quadros;
iv) Promovida acção para estabelecimento da cooperação entre a Universidade Agostinho Neto e a
Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID);
v) Avaliadas as mudanças feitas no Memorando de Entendimento com o Reino da Espanha, no domínio
do Ensino Superior e da Formação de Quadros.
Programa 3 – Reabilitação e Dotação de Infra-estruturas do Ensino Superior
Medida de Política 3.1 - Construir e equipar infra-estruturas académicas para as novas instituições de
ensino, das 7 regiões académicas, bem como proceder à reabilitação das infra-estruturas obsoletas
existentes.
i) Elaborado o estudo sobre aquisição de laboratórios para as Instituições de Ensino Superior Públicas;
ii) Concluídos os projectos executivos de construção: da Academia de Estudos Avançados, das Reitorias,
dos Institutos Superiores Politécnicos, das Escolas Superiores Politécnicas, das Escolas Superiores
Pedagógicas, dos Institutos Superiores Politécnicos, dos Institutos Superiores de Ciências de Educação,
das Faculdades de Letras, Ciências Sociais, Agronomia (Malange), Economia (Lunda Norte), Direito
(Lunda Norte), Medicina (Malange);
iii) Prosseguidas as obras de infra-estruturas académicas para o Ensino Superior, nas províncias de
Malanje, do Huambo e do Cuando Cubango, e concluídas as obras na província da Huíla;
iv) Incluídos na linha de financiamento da China dois (2) Projectos de Construção de Infra-estruturas
Académicas do Ensino Superior, nomeadamente: Faculdade de Medicina Veterinária (Xangongo), na
província do Cunene e Instituto Superior de Ciências de Educação (ISCED), na província do Cuanza
Sul.

275
Medida de Política 3.2- Construir e equipar infra-estruturas sociais para as novas instituições de ensino,
das 7 regiões académicas, bem como proceder à reabilitação das infra-estruturas obsoletas existentes.
i) Concluído o processo de acomodação, temporária, dos serviços do INAAREES nas novas Instalações
situada no Complexo DolceVita-Talatona;
ii) Prosseguidos os trabalhos de construção de 1 (um) edifício com 20 apartamentos (suites), para
acomodação dos docentes expatriados na província de Malanje, bem como criadas as condições para
o início da construção de 1 (um) edifícios (com as mesmas características), na província do Huambo;
iii) Autorizada a disponibilização de recursos financeiros para a conclusão das obras das infra-estruturas
académicas do Bengo, Benguela, Cuanza-Sul, Huambo e Huíla;
iv) Elaborado o recurso sobre a resolução nº 319/17 do processo nº 252/17, relativo à solicitação ao
Tribunal de Contas, do visto ao contrato da 2ª fase dos trabalhos adicionais da empreitada de
Construção da Escola Superior de Tecnologia Agro - Alimentar de Malanje (trabalhos adicionais).
Programa 4 – Atribuição de Bolsas de Estudo Internas e Externas
Medida de Política 4.1- Regulamentar e adequar a concessão de bolsas às necessidades prioritárias do
País em formação de quadros, privilegiando a obtenção dos graus de mestre (em Angola) e de doutor (em
Angola e no estrangeiro).
i) Formalizado o processo de abertura das contas bancárias nos Bancos BCI e BAI, para o
descongestionamento das operações de pagamento com o banco do BPC;
ii) Elaborada a proposta de protocolo de parceria com a Universidade Agostinho Neto, no âmbito da
realização de provas selectivas dos candidatos a Bolsas de Estudo no Exterior, a nível de Graduação e
Pós-Graduação;
iii) Aprovados os novos diplomas legais sobre os Regulamento das Bolsas de Estudo Internas e Externas;
iv) Elaborados os termos de referência para o desenvolvimento de um observatório sobre o percurso
académico e de inserção profissional dos Bolseiros Angolanos;
v) Prosseguido o processo de formação superior de 1.697 bolseiros no exterior (Mestrado e
Doutoramento), bem como de preparação das condições para a selecção dos candidatos ao projecto
de formação de Mestres e Doutores no Reino Unido;
vi) Analisada a proposta de acordo entre o Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo (INAGBE) e
o Instituto Politécnico de Beja, para formação de quadros nas áreas de Agronomia, Ciências,
Tecnologia, Engenharia Informática, Gestão de Empresas e Turismo e as ofertas de Bolsas de Estudo
de pós-graduação em França.
vii) Elaborados os cronogramas de trabalho para a execução dos programas de Bolsas de Estudo Internas
e Bolsas de Estudo Externas para o ano de 2017;
viii) Realizados contactos junto as embaixadas do Japão, China e Brasil, Argélia, Portugal, Polónia e Índia,
sobre as ofertas formativas, bem como a Instrução dos candidatos seleccionados para bolsas de estudo
na Polónia e no Japão;
ix) Elaborada a proposta de Termo de Referência sobre o Programa de Formação de Mérito nas melhores
Universidades do Mundo;
x) Prosseguido o processo de Divulgação das Bolsas de Estudo Internas em todas Províncias, de acordo
com os domínios definidos no Plano Nacional de Formação de Quadros.

276
Medida de Política 4.2 – Melhorar a divulgação de informação sobre as bolsas de estudo interna das
Instituições de Ensino Superior (IES) e Instituições do segundo ciclo do ensino secundário.
i) Renovadas 17.032 bolsas de estudo internas em todo território nacional estando 14.586 no activo, 1.305
concluíram a formação no Ano Académico transacto e, 1.141 perderam o direito do usufruto da bolsa
de estudo;
ii) Prosseguido o processamento dos subsídios de bolsas aos estudantes bolseiros internos em todo
território nacional;
iii) Realizada a prova de vida aos estudantes no Exterior do País;
iv) Atribuídas 20.484 bolsas, das quais 6.186 em 2013, 6.607 em 2014, 7.691 em 2015;
v) Realizado o processo de divulgação de Bolsas de Estudo a todas as Instituições de Ensino Superior, a
nível de Mestrado em Ciências da Agricultura (na República da Hungria) e, em Metodologias de Ensino
de Jovens em Risco (em Israel), bem como em Pós-Graduação, Doutoramento, Pós – Doutoramento e
Investigação Científica;
vi) Prosseguido o processo de Divulgação das Bolsas de Estudo Internas em todas Províncias, de acordo
com os domínios definidos no Plano Nacional de Formação de Quadros;
vii) Realizado o processo de renovação de bolsas de estudo internas em todo território nacional;
viii) Coordenado o processo de Bolsa de Estudo Interna de Pós-Graduação.
Medida de Política 4.3- Promover a formação de quadros capazes de interpretar e aplicar os objectivos do
interesse nacional.
Formados 45 técnicos nos domínios de contabilidade pública, SIGFE execução financeira de despesa,
elaboração de relatório e outros documentos de prestação de contas, férias falta e licença, elaboração de
textos e parecer técnicos, gestão por competência, ética e deontologia profissional, gestão documental,
gestão de contratos, atendimento ao público e protocolo e relações públicas.
Medida de Política 4.4- Acompanhar e coordenar a selecção de candidatos a bolsas de estudo externas, a
partir de cada província e de cada instituição de ensino.
i) Enviados mais de 50 estudantes para formação a nível de licenciatura na Universidade de Beira Interior
(Portugal) e 16 estudantes para a República da Polónia;
ii) Decorre, no âmbito da Cooperação Angola com a Índia, o Vietname e Portugal, a instrução de 34
processos de candidatura para a Bolsa de Estudo (sendo 30 para a República da Índia, 1 para a
República do Vietname e 3 para a República Portuguesa), nos cursos de Engenharia, Logística e
Negócios Internacionais, Sociologia, Química e Ciências da Educação;
iii) Prosseguido o processo de divulgação de novos critérios para selecção de potenciais candidatos para
Bolsas de Estudo Externas e Internas, assim como de renovação de candidaturas para as bolsas, tendo
sido enviados 899 novos bolseiros para o exterior, em 2015;
iv) Seleccionados 9.000 novos bolseiros internos, que passarão a frequentar os estudos nas distintas
Instituições de Ensino Superior, às expensas do INAGBE;
v) Efectuado o acompanhamento permanente do processo de formação de todos os estudantes bolseiros
externos e internos para sua renovação;
Medida de Política 4.5- Criar e Implementar o Observatório de Bolseiros Angolanos.
Realizado o encontro de trabalho sobre apresentação de um modelo de Recolha de Dados Estatísticos dos
Bolseiros, Internos e Externos, promovido pelo Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudos
(INAGBE).

277
Programa 5 – Melhoria dos Recursos Humanos, Materiais e Financeiros do Subsistema do Ensino
Superior
Medida de Política 5.1- Rever o Estatuto do Pessoal Docente do Subsistema do Ensino Superior.
Elaborado o Ante-Projecto de Estatuto da Carreira do Docente.
Medida de Política 5.2 – Regulamentar as condições de qualificação do corpo docente para a autorização
de funcionamento de instituições e de cursos.
i) Elaborado o Ante-Projecto de Estatuto da Carreira do Docente e do Estatuto Remuneratório do Docente
do Ensino Superior;
ii) Apresentados os relatórios preliminares dos estudos do Sector do Ensino Superior financiados pelo
Banco Africano de Desenvolvimento-BAD, designadamente: 1) Os custos e financiamento do Ensino
Superior; 2) Implicação do Sector Privado no Ensino Superior em Angola.
Medida de Política 5.3- Proceder ao Inventário do Pessoal Docente do Subsistema do Ensino Superior e
assegurar a sua actualização.
Elaborada a Base de Dados para o registo de todos os docentes do susbsistema do Ensino Superior, no
activo, bem como os candidatos à carreira docente.
Medida de Política 5.4- Proceder ao levantamento de necessidades de pessoal técnico do ensino superior
e planear a sua formação.
Realizado o levantamento do pessoal técnico do Ensino Superior, tendo resultado no ingresso de novos
funcionários.
Medida de Política 5.5- Definir o Sistema de Financiamento do Ensino Superior.
i) Elaborado o Relatório de Progresso do Projecto de Estudos do Sector do Ensino Superior, no âmbito do
estudo sobre o Custo e Financiamento do Ensino Superior;
ii) Realizados trabalhos de campo (diagnóstico) no âmbito do Estudo sobre a Implicação do Sector Privado
na Investigação Científica e no Ensino Superior, bem como acções de apoio e facilitação ao trabalho
dos consultores afectos ao estudo sobre os custos e financiamento do ensino superior nomeadamente,
“Inquirição aos Estudantes e Solicitação de dados financeiros”;
iii) Realizada a Conferência Internacional sobre o financiamento do Ensino Superior, sob o lema
“Diversificar as fontes de financiamento para fortalecer o Ensino Superior” decorrido no Centro de
Convenções de Belas, coorganizado pela Fundação Sagrada Esperança e pelo Ministério do Ensino
Superior, bem como a sessão de apresentação do Estudo sobre o custo e financiamento do Ensino
Superior, pela CESO DevelopmentConsultants, e sobre a implicação do Sector Privado no Ensino
Superior, pela CREDIJ, no âmbito do acordo de donativo financeiro do Banco Africano de
Desenvolvimento;
iv) Apresentados os relatórios preliminares dos Estudos do Sector do Ensino Superior financiados pelo
Banco Africano de Desenvolvimento-BAD, designadamente: a) Os custos e financiamento do Ensino
Superior; b) Implicação do Sector Privado no Ensino Superior em Angola;
v) Elaborado o relatório de avaliação das manifestações de interesse para prestação de serviços de
auditoria externa;

278
vi) Realizadas as seguintes acções: (i) Workshop de Restituição dos Resultados das Missões de Avaliação
(interna e externa), no âmbito das acções preconizadas para a elaboração do Estudo sobre a Implicação
do Sector Privado no Ensino Superior e Investigação, projecto financiado pelo Banco Africano de
Desenvolvimento; (ii) Encontro de trabalho entre o Ministro do Ensino Superior e representantes do
banco Africano de Desenvolvimento (BAD) para apresentação síntese dos Estudos sobre Custo e
Financiamento do Ensino Superior e Implicação no Sector Privado; (iii) o Seminário de Capacitação dos
Gestores das Instituições do Ensino Superior sobre os novos procedimentos constantes das Regras de
Execução do OGE 2017; (iv) Encontro de balanço dos projectos financiados pelo Banco Africano de
Desenvolvimento – BAD, o encontro visou: a) A apresentação do ponto de situação da execução e
programação dos projectos financiados pelo BAD e identificar as medidas necessárias para a melhoria
do desempenho, b) Discutir e acordar a metodologia de acompanhamento da execução dos projectos e
articulação entre os principais intervenientes (UGP/Agência execução/MINFIN/BAD); Workshop de
apresentação dos relatórios finais dos Estudos do Sector do Ensino Superior “ Estudo sobre custos e
financiamento do Ensino Superior e Estudo sobre a Implicação do Sector Privado no Ensino Superior e
na Investigação Cientifica “.
Medida de Política 5.6- Dotar as Unidades de Investigação do Ensino Superior, com laboratórios
adequados e formar o pessoal técnico necessário.
i) Decorre o processo de aquisição de laboratórios para o Instituto Superior de Tecnologia Agro-Alimentar
de Malanje;
ii) Realizada visita de constatação do funcionamento das estruturas disponíveis (Laboratórios e Oficinas)
e Centros de Formação Profissional de Viana, Cinfotec, Rangel e Talatona instalados pelo PEA – Prodit
Engeneering Angola, S.A;
iii) Encontro de trabalho do MESCTI e representantes da empresa KFW – IPEX para fornecimento de
laboratórios tecnológicos para as Instituições de Ensino Superior;
iv) Realizado encontro de trabalho sobre o Material e Equipamento Laboratorial da Faculdade de Medicina
da Universidade Agostinho Neto.

130. O desenvolvimento das actividades, no período de 2013-2017, permitiu que se


apresentassem os seguintes resultados nos “indicadores de objectivos” do sector:

279
Tabela 26. Nivel de Execução das Metas do Ensino Superior
Sector da Ensino Superior
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2 0 1 3 -2 0 1 7

Indicadores
A no de Grau de
PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução
Base Execução

1. Nº de
empregos 12.761 13.825 ND 13.889 7.583 14.950 14.538 16.080 16.520 17.900 16.407 17.900 16.407 91,66
directos (S)
2. Nº de
6.350 6.900 9.276 7.900 4.129 9.500 8.660 10.800 9.603 12.500 9.998 12.500 9.998 79,98
docentes (S)
3. Não
docentes
(auxiliares e 1.043 1.116 ND 1.194 3.454 1.278 5.878 1.367 6.917 1.463 7.261 1.463 7.261 496,31
pessoal técnico
de apoio) (S)
4. Taxa bruta
de
6 7 8 8 4 8 7 9 7 10 7 10 7 70,00
escolarização
(S)

5. Nº de
estudantes 150.000 182.250 216.705 221.434 146.001 269.042 218.433 326.886 241.284 372.650 254.816 372.650 254.816 68,38
matriculados (S)

6. Nº de vagas
no ensino 31.000 32.240 83.462 34.530 87.319 41.871 111.290 43.266 104.305 48.716 111.086 200.623 497.462 247,96
superior (F)
7. Nº de
docentes no
4.181 4.306 3.906 4.436 3.049 4.569 3.715 4.706 4.162 4.847 4.176 4.847 4.176 86,16
ensino superior
público (S)
8. Nº de
candidatos
inscritos pela 1ª
29.210 33.299 48.200 37.961 36.992 43.276 19.711 49.335 23.809 56.241 25.299 56.241 25.299 44,98
vez no ensino
superior público
(s)
9. Nº de
candidatos por
vaga no ensino 5 5 5 5 2 4 5 4 6 4 6 22 24 109,09
superior público
(F)
10. Nº de novas
bolsas de
6.000 6.000 6.000 7.000 7.200 8.000 8.000 9.000 9.000 12.000 ND 42.000 30.200 71,90
estudo interna
(F)
11. Nº de novas
bolsas de
800 1.200 944 1.200 827 1.200 899 1.200 692 1.200 ND 6.000 3.362 56,03
estudo externa
(F)
Fonte: Ministério do Ensino Superior; (F) – Fluxo, (S) - Stock

280
131. Como é dado a observar na acima, os indicadores 3 (Não docentes - auxiliares e pessoal
técnico de apoio) e 6 (N.º de vagas no ensino superior) registaram taxas de execução de
496,31% e 1.021,15%, respectivamente, justificado pelo aprimoramento da metodologia e
dos procedimentos do Sistema de Estatística e Informação, bem como a entrada em
funcionamento de novas instituições de ensino superior.

2.3.6. Ciência e Tecnologia


OBJECTIVO

Promover o avanço científico e tecnológico do País e adaptar, criativamente, os conhecimentos científicos


e tecnológicos disponíveis no mundo. Criar uma base nacional de inovação de produtos e processos.

132. Durante o período, o sector desenvolveu um conjunto de acções no sentido de promover o


avanço científico e tecnológico do país, adoptar os conhecimentos científicos e tecnológicos
disponíveis no mundo, e criar uma base nacional de inovação, produtos e processos. As
acções e medidas de políticas executadas permitiram que o sector obtivesse um grau de
execução médio do objectivo geral na ordem dos 75,00%, tal como traduzido pelos
indicadores e nas seguintes acções:

Programa 1 - Implementação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação


Medida de Política 1.1 - Divulgar e impulsionar o debate nacional sobre Cultura Cientifica e sobre a
Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, promovendo, nomeadamente, a criação de agências
de estudos e análises e de outras organizações governamentais e não-governamentais dedicadas à
investigação científica e ao debate técnico-científico.
i) Assegurada a participação do MINCT, na I Conferência Internacional sobre Ciência, Tecnologia e
Inovação de Cuba, em Havana/República de Cuba, em Outubro de 2017, bem como apresentada a
Política Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovação em Angola;
ii) Prosseguida a divulgadas, no Site do MINCT e Portal “www.ciência.ao”, actividades das instituições e
actores do SNCTI, informação sobre os diferentes programas ligados à investigação científica e
inovação da União Europeia (Horizonte 2020), trabalhos em revistas e jornais científicos, bem como o
programa de actividades de investigação desenvolvidas pelas instituições de IDI, nos órgãos públicos
de comunicação social;
iii) Realizados cinco programas radiofónicos na Rádio Kairós e três Programas “Janela Aberta/TPA” sobre
matérias e êxitos em Ciência, Tecnologia e Inovação, visando a divulgação de resultados de
investigação científica, popularização da ciência e elevação dos níveis da cultura científica da
sociedade, particularmente de jovens e crianças;
iv) Realizadas, nos últimos 5 anos, 19 edições do “Café com a Ciência e Tecnologia”, sendo 1 em 2013,
2 em 2014, 4 em 2015, 7 em 2016, e 3 em 2017;
v) Realizadas, nos últimos 5 anos, 5 edições de antecâmaras da Feira do Inventor/Criador Angolano
(FeICA), nas 18 Províncias do País, tendo permitido detectar novos talentos e apurar os três primeiros
classificados para a FeICA, bem como a 5ª Edição do Imagine Cup;

281
vi) Apresentado o Portal www.ciência.ao e da Plataforma AJFRESCO, para a gestão electrónica,
documental e arquivo;
vii) Realizadas, em 2013, 2015 e 2017, as 3ª, 4ª e 5ª Conferências Nacionais sobre Ciência e Tecnologia
e a 8ª Feira de Inventor sob lema “Os Desafios da Investigação Cientifica e o TIC”;
viii) Realizadas, entre 2014 e 2017, as V, VI, VII e a VIII Jornadas Março Mulher, sob lema “ Contribuição
da Mulher na Produção Cientifica: Premissa para Inovação e Desenvolvimento Cientifico do País,
realizada no dia 28 de Março de 2017;
ix) Realizada a exposição sobre ambiente, promovida pelo grupo de activistas e estudantes da
Departamento de Arquitetura da UAN, denominado “ Movimento Folha Verde”;
x) Feitas 4 (Quatro) a apresentações pública dos resultados preliminares dos 13 projectos de
Investigação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, no âmbito do Centro da África
Austral para Ciências e Serviços, para Adaptação das Alterações Climáticas e Gestão Sustentável dos
Solos (SASSCAL);
xi) Apresentados os resultados preliminares de dois projectos de investigação científica, em
implementação no Centro Nacional de Investigação Cientifica (CNIC), nomeadamente o relacionado
com a “Valorização dos Tratamentos Tradicionais Antiparasíticos da Tripanossomíase e
Schistosomíase” e sobre o “Estudo de metodologias de estancamento de ravinas na província do
Moxico;
xii) Realizadas jornadas de portas abertas do Centro Tecnológico Nacional, sob o lema “Juntos pela
Inserção da Ciência, Tecnologia e Inovação na Estratégia de Desenvolvimento do País”;
xiii) Realizado o 1º Workshop Nacional sobre a Gestão de Dados e Informação Científicos, bem como o 1º
Fórum Futuro, sob lema “Impacto da Ciência, Tecnologia e Inovação no Crescimento e na
Diversificação da Economia”;
xiv) Lançada uma brochura com os documentos reitores em CTI e com os resultados do potencial científico
e laboratorial, para dar a conhecer os recursos existentes nas instituições angolanas de ensino
superior e de investigação e desenvolvimento;
xv) Criada e lançada a primeira revista angolana de divulgação da ciência denominada “Caminhos da
Ciência”, cuja linha editorial dá particular assento tónico à divulgação de resultados e actividades em
curso relacionados com a ciência “Made in Angola”;
xvi) Lançados dois Atlas com os materiais apresentadas durante os I e II Conselhos Consultivos do MINCT,
realizados em 2013 e 2014, respectivamente;
xvii) Implementando o projecto de promoção da cultura científica denominado “Uma viagem ao Mundo da
Ciência, Tecnologia e Inovação”, nas 18 províncias de Angola, tendo permitindo cobrir cerca de 200
escolas e mais de 100 mil jovens e crianças;
xviii) Prosseguido o Programa Conjunto Angola/África do Sul, tendo concluído a implementação de 6
projectos conjuntos de investigação científica e estando em curso outros 5;
xix) Prosseguida a implementação do Programa Multilateral do Consórcio “Centro de Ciência e Serviços
da África Austral para as Alterações Climáticas e Uso Sustentável do Solo (SASSCAL), lançado sob
iniciado do Governo da Alemanha e que integra, para além da Alemanha 5 países da África Austral -
Angola, África do Sul, Botswana, Namíbia e Zâmbia;
xx) Assegurada a participação de investigadores nacionais, no Projecto da União Europeia IST-Africa e
ERÁfrica.

282
Medida de Política 1.2- Promover o desenvolvimento, a modernização, a qualidade e competitividade do
Sistema Nacional de Ciência de Tecnologia.
i) Prosseguido o processo de instituição de uma Agência de Acreditação das Instituições de Investigação
Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (IDI);
ii) Capacitados investigadores científicos em elaboração e gestão de Projectos de I&D e em Programas
Estatísticos para Apoiar a Tomada de Decisão (SPSS), assim como em redação de textos científicos;
iii) Concluída a formação de formadores em auditoria e certificação em Sistemas de Gestão de Qualidade,
na Espanha.
Medida de Política 1.3 - Criar e operacionalizar um mecanismo de coordenação do SNCTI e o Sistema
de Informação do SNCTI.
i) Aprovados e publicados, os seguintes instrumentos/documentos: (a) Regulamento do Conselho
Superior de Ciência, Tecnologia e Inovação (Dec. Pres. 321/14, de 1 de Dezembro); (b) Regulamento
Das Instituições de Investigação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Dec. Pres.
125/15, de 1 de Junho); (c) Regulamento Geral dos Conselhos Científicos Dec. Pres. 112/15, de 29
de Maio, como instrumentos do Mecanismo de Coordenação do Sistema Nacional de Ciência,
Tecnologia e Inovação; (d) Regulamento Interno do Conselho Nacional de Ciência, Tecnologia e
Inovação; (e) Regulamento Geral dos Laboratórios de I&D;
ii) Realizada 3 reuniões ordinárias com os pontos focais dos sectores das áreas de incidência da Política
Nacional de CTI;
iii) Acompanhadas as actividades desenvolvidas pelas instituições de investigação científica,
desenvolvimento tecnológico e inovação (IDI) e aos actores públicos e privados intervenientes nas
tarefas de investigação científica, que integram o SNCTI;
iv) Aprovados e publicados, os seguintes instrumentos/documentos: (a) Regulamento do Conselho
Superior de Ciência, Tecnologia e Inovação (Dec. Pres. 321/14, de 1 de Dezembro); (b) Regulamento
Das Instituições de Investigação Científica, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Dec. Pres.
125/15, de 1 de Junho); (c) Regulamento Geral dos Conselhos Científicos Dec. Pres. 112/15, de 29
de Maio, como instrumentos do Mecanismo de Coordenação do Sistema Nacional de Ciência,
Tecnologia e Inovação; (d) Regulamento Interno do Conselho Nacional de Ciência, Tecnologia e
Inovação; (e) Regulamento Geral dos Laboratórios de I&D;
v) Apresentado o Projecto de Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia;
vi) Realizada a reunião com peritos do Ministério da Economia e Planeamento (MEP) para a elaboração
do dossier sobre “Programa de Inserção de Empresas Nacionais na Cadeia de Fornecimentos do
Sector Petrolífero”, bem como 3 reuniões ordinárias com os pontos focais dos sectores das áreas de
incidência da Política Nacional de CTI;
vii) Inaugurada e acolhida a exposição sobre ambiente, levado a cabo por um grupo de activistas,
estudantes da Faculdade de Arquitectura da UAN, denominado “Movimento Folha Verde;
viii) Elaborada a proposta do Documento Metodológico para o Inquérito Nacional sobre os Indicadores de
Transferência de Tecnologia e Inovação – 2015/2016;
ix) Assegurada a participação na reunião metodológica, no quadro da reforma dos seus Institutos de
Investigação Agronómica e Veterinária.

283
Medida de Política 1.4 - Estabelecer e implementar o Modelo de Financiamento do SNCTI, incluindo a
criação do Fundo Nacional para o Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico.
i) Prosseguido o Projecto de criação do FUNDECIT e a acção de solicitação de financiamento de
projectos de investigação científica propostos;
ii) Prosseguida a apreciação das propostas de Estatutos do CNIC, CTN e FUNDECIT;
iii) Recepcionados equipamentos do Laboratório de Hidrologia Isotópica (Los Gatos 2015) e material de
apoio, financiados pela AIA, no âmbito do Projecto ANG7003- “Estabelecimento e uso do Laboratório
de Hidrologia Isotópica no Planeamento, Gestão e Desenvolvimento de Recursos Hídricos;
iv) Assegurada a participação no Workshop sobre “ A Investigação Científica para a Criação de Fundos
de Autofinanciamento de Projectos de Investigação das Instituições de Ensino Superior”.
Medida de Política 1.5 - Estabelecer o Sistema de Avaliação e Controlo de Qualidade das Unidades e
Centros de Investigação Científica e Tecnológica.
Prosseguido, o desenvolvimento do Sistema de Avaliação e Controlo de Qualidade das Unidades e
Centros de Investigação Científica e Tecnológica com elaboração dos seguintes instrumentos: (a) Estatuto
da Agência Nacional de Acreditação de Angola (ANAANG); (b) Regulamento geral de Laboratórios do
SNCTI; (c) Regulamento Geral de Licenciamento das IDI.
Medida de Política 1.6 - Constituir a Rede Nacional das Instituições de Investigação Científica e
Tecnológica, públicas e privadas e Operacionalizar o Conselho Superior de Ciência e Tecnologia.
Elaborados os seguintes diplomas legais: (a) Regulamento do Conselho Superior de Ciência, Tecnologia
e Inovação; (b) Regulamento das Instituições de IDI; (c) Regulamento Geral dos Conselhos Científicos
como instrumentos do Mecanismo de Coordenação do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e
Inovação.
Medida de Política 1.7 – Promover a articulação entre o Sistema de Ensino Superior e o Sistema Nacional
de Ciência e Tecnologia e entre estes com o sistema produtivo.
i) Realizados os 1º e 2º Inquéritos Nacionais sobre Indicadores de CTI a nível das regiões académicas
do País;
ii) Realizados Workshops e seminários de capitação de representantes das instituições de ensino
superior e instituições de investigação e desenvolvimento.
Medida de Política 1.8 - Definir uma política nacional de Aquisição e Transferência de Tecnologias,
adequada às necessidades do País.
i) Prosseguidos os trabalhos para preparação do Regulamento sobre Aquisição e Transferência de
Tecnologia;
ii) Assegurada a participação de investigadores do CNIC-MINCT, no projecto de análise das amostras
do solo e da água, para as contribuições de estudo da fertilidade dos solos em Angola, no projecto de
obtenção de plantas tolerantes à deficiência hídrica para os solos da Província do Cunene, bem como
no Projecto “ Validação Cientifica dos tratamentos tradicionais antiparasitárias angolanas contra a
Tripanossomíase e Esquistossomoses”;
iii) Recebimento de (2) duas amostras padrão de água V-SMOW2 Water (Viena-Standard das águas
médias oceânicas) e SLAP2 Water (Standard das águas leves de precipitação da Antardida2) de 20ml
cada frasco, afim de se proceder em Angola o padrão de mistura com as águas locais, que servirão
de referência nas interpretações analíticas a ser feito com o equipamento laser que estará à disposição
do CTN, no mês de Abril do corrente ano, no quadro do projecto ANG 7003-“ Melhoria do uso da
Hidrologia Isotópica no Planeamento, Gestão e Desenvolvimento de Recursos Hídricos e o

284
Estabelecimento do Laboratório de Hidrogénio Isotópica”, que está a ser financiado pela Agência
Internacional de Energia Atómica-AIEA, no dia 03 de Janeiro de 2017, em Luanda;
iv) Recebimento pelo CTN, do material do laboratório de Hidrologia Isotópica, vindo de Viena-Áustria, no
quadro do projecto ANG 7003- “Melhoria do uso da Hidrologia Isotópica no Planeamento, Gestão e
Desenvolvimento de Recursos Hídricos e o Estabelecimento do Laboratório de Hidrogénio Isotópica”,
que está a ser financiado pela Agência Internacional de Energia Atómica-AIEA, no dia 14 de Fevereiro
de 2017, em Luanda;
v) Prosseguido o esforço no sentido de facilitar a integração e mobilidade dos investigadores do CTN e
CNIC em redes nacionais e internacionais de reconhecido prestígio internacional nas áreas de
investigação científica, desenvolvimento tecnológico e inovação;
vi) Implementada, pelo Centro Tecnológico Nacional, de Técnicas de Baixo Custo para a reprodução e
cultivo de Produção do Cogumelos em cooperação com a Universidade da Namíbia, tendo sido
capacitadas as mulheres camponesas nas províncias do Cuanza Sul e Malange com o apoio do
Ministério da Ciência e Tecnologia e do Ministério da Família e Promoção da Mulher;
vii) Realizados trabalhos de campo pelos investigadores do CTN, nas áreas entre os rio Kwanza e o rio
Longa, passando pelo Município da Quissama-Muxima, Polo turístico e Songo, para recolha de 7
amostras representativas de águas da referida área para o posterior envio e análise de isótopos
estáveis junto do Centro de Ciência e Tecnologias Nucleares do Instituto Superior Técnico Isotópica,
em Lisboa/Portugal;
viii) Elaboradas as Propostas de projecto do Regulamento de funcionamento dos Parques Tecnológicos,
Polos de Tecnologia e Inovação e Incubadoras de Empresas de Bases Tecnológicas.
Medida de Política 1.9 - Criar a Academia das Ciências de Angola.
Prosseguida a elaboração do estudo para a criação da Academia de Ciências em Angola.
Programa 2 – Desenvolvimento do Potencial Humano Científico e Tecnológico Nacional
Medida de Política 2.1 – Elaborar e implementar um “Plano para o Desenvolvimento do Potencial Humano
Científico e Tecnológico Nacional”, incluindo Formação Avançada e Pós-Graduada.
i) Realizadas Palestras sobre “Produção de biodiesel a partir da semente da moringa, bem como palestra
sobre “Ética e Bioética” no Instituto Superior Politécnico de Tecnologia e Ciências, bem como palestra
sobre “o Stress no local de trabalho, Técnico de Comunicação Oral e Escrita”;
ii) Garantida a participação, de investigadores científicos nacionais, no Congresso Internacional de
Compras Públicas, nos Workshops sobre “Armas Químicas, os “Parques Tecnológico no
Desenvolvimento Económico do País” em alusão ao dia mundial da Ciência pela paz e pelo
desenvolvimento, nos Seminários sobre a “Fixação de preços na concessão de direitos fundiários e A
protecção Social Complementar. Prossupostos, Exigências, Benefícios e Riscos, nas Jornadas
Técnico-científicas, organizadas pela Fundação José Eduardo dos Santos e pelo ISPTEC, na 1ª
Conferência de Engenharia e Arquitetura com o tema “ Contribuição para melhoria da qualidade de
vidaˮ, no Fórum sobre Saúde Comunitário promovido pela Clinica Multiperfil e na Convecção de
Minamata do inventário de Mercúrio;
iii) Garantida a participação, de investigadores científicos nacionais, no Lançamento de 3 (Três) projectos,
de Expansão e Fortalecimento do Sistema de áreas protegidas em Angola e de apoio Fileira da
Espirulina/TPC/ANG/3603, realizado no Ministério das Pescas, bem como 2 (Dois) Programas-
Especial (ANGOSAT) e Programa “ Mostra-me o Que Fazes na Tua Linha de Investigação Científica,
Desenvolvimento Tecnológico e Inovação” com objectivo de promover a cultura científica no CTN;

285
iv) Iniciada a preparação do Coloquio Sobre a “ Validação de tratamento terapêutico tradicional”;
v) Realizadas as seguintes acções: (a) Acção de formação de (7) sete técnicos do CTN, sobre “ Técnicas
de Teste Não Destrutivo, bem como a Cerimônia de entrega de diplomas, (b) Actividades ligadas ao
Projecto “ Comboio com a Ciência e Tecnologia na Província do Bengo; (c) Formação para (8) oito
técnicos em radiografia industrial e (doze) 12 técnicos de laboratório e calibradores de equipamentos
para investigação e desenvolvimento (c) Palestra sobre Biossegurança no CNIC, a acção de formação
sobre Ética e Bioética na Investigação Cientifica no Contexto Internacional, que teve lugar na província
de Malanje, bem como a formação de formadores em auditoria e certificação em sistemas de gestão
da qualidade, em Espanha;
vi) Submetido o Plano de Formação doutoral, a UNESCO para apoio metodológico e respectiva
validação;
vii) Prosseguida a implementação de um Plano de Formação e capacitação em I&D, no quadro do PNFQ,
bem como prosseguida a formação de 22 quadros do MINCT (mestrado e doutoramento);
viii) Prosseguida, no Centro Tecnológico Nacional (CTN), a formação de 12 técnicos de laboratório, no
âmbito do Programa Nacional de Formação de Técnicos de Laboratórios e Calibradores de
Equipamento para as investigações e desenvolvimento do SNCTI;
ix) Capacitados investigadores científicos em elaboração e gestão de Projectos de I&D e em Programas
Estatísticos para Apoiar a Tomada de Decisão (SPSS) e redacção de texto científico, 52 actores do
SNCTI nos Cursos de Gestão de Inovação, Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia,
bem como académicos e pessoal administrativo sobre classificação e avaliação de investigadores e
técnicos de apoio a investigação;
x) Iniciada a capacitação de técnicos na National Fund Research, África do Sul;
xi) Formação em “Determinação de Trítio nas Águas mediante a Cintilação Liquida” aos técnicos ligados
ao projecto de uso de Traçadores na investigação de Reservatórios de Petróleo, Gás e Águas;
xii) Realizadas as seguintes actividades (i) Seminário sobre “Avaliação de Desempenho”; (ii) II Workshop
sobre “Gestão da Investigação Cientifica e Inovação” promovido pelo Centro Nacional de Investigação
Cientifica e Direcção Nacional de Ciência e Investigação Cientifica, com a participação da SADC e
SARIMA e capacitados 40 Actores do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI),
incluindo em Teste Não Destrutivos (TND) tendo orientado três estágios de fim de curso, no âmbito do
projectoANG 7003 – Melhoria do Uso da Hidrologia Isotópica no Planeamento, Gestão e
Desenvolvimento de Recursos Hídricos e o Estabelecimento do Laboratório de Hidrologia Isotópica.
Medida de Política 2.2 - Seleccionar quadros angolanos com elevado potencial científico para estudar em
instituições universitárias internacionais, líderes do conhecimento científico e tecnológico, num processo
continuado, fazendo com que o País passe a possuir quadros que nos mais diversos domínios do saber,
se apresentem na fronteira do conhecimento.
Submetidas as propostas das necessidades de 14 das 26 instituições de I&D para o Programa Nacional
de Formação Doutoral, no âmbito do PNFQ.
Medida de Política 2.3 - Formular uma política activa de captação de investigadores e tecnólogos
nacionais residentes no exterior.
i) Iniciadas acções de identificação e captação de investigadores e tecnólogos na diáspora;

ii) Prosseguido o trabalho, com o Ministério das Relações Exteriores, para a criação de uma base de
dados, sobre o potencial de recursos humanos nacionais qualificados e residentes na diáspora.

286
Medida de Política 2.4 - Estimular a constituição de grupos e redes temáticas e interdisciplinares de
investigação, para que seja possível constituir algumas unidades de excelência, avaliáveis de acordo com
padrões de referência internacional.
i) Prosseguidas as acções de reabilitação e apetrechamento do Centro Nacional de Investigação Científica
visando: (a) a constituição de grupos e redes temáticas e interdisciplinares de investigação; (b) a
constituição de unidades de excelência, de acordo com padrões de referência internacional; (c) a criação
de condições para albergar o Programa Nacional Doutoral, no âmbito da criação e do reforço da Rede
de instituições de investigação científica, desenvolvimento tecnológico e inovação - Centro da África
Austral para Ciências e Serviços, para Adaptação das Alterações Climáticas e Gestão Sustentável dos
Solos (SASSCAL);
ii) Realizado um Workshop Nacional sobre a Promoção e Divulgação da Inovação, que contou com a
participação de um representante da Agência Sul Africana de Inovação (TIA) e de empresários
nacionais;
iii) Assinado o Memorando de entendimento de Adesão de Angola, na qualidade de Cofundador ao centro
Internacional de Investigação do Atlântico (AIR) no Brasil.
Medida de Política 2.5 - Criar carreiras de Investigador e de Tecnólogo suficientemente estimulantes,
para não só fixar os quadros altamente qualificados como para atrair os que se encontram na diáspora.
i) Prosseguido o estudo para a criação da carreira técnica de investigação e o processo de revisão do
Estatuto da Carreira do Investigador Científico;
ii) Realizadas reuniões entre o MINCT e os pontos focais das áreas do SNCTI, no âmbito da auscultação
sobre a carreira do investigador científico.
Medida de Política 2.6- Difundir e implementar o Prémio Nacional de Ciência e de Inovação.
i) Prosseguida a elaboração do projecto de criação do Prémio Nacional de Ciência e Inovação;
ii) Preparação a elaboração dos regulamentos dos Prémios sobre “Protótipos e Sistema Produtivo”.
Medida de Política 2.7 - Criar um sistema de incentivos e subsídios à investigação científica, individual e
de grupo.
Concluída a elaboração dos projectos de regulamento dos seguintes concursos: (a) Inovar no Sistema
Produtivo Angolano; (b) Protótipos de Modelos Industriais, bem como o processo de elaboração de uma
proposta de diploma legal sobre incentivos a investigação científica e inovação.
Medida de Política 2.8 - Incentivar os jovens de elevado potencial, formados no ensino superior e médio
(“Jovens Talentos”), a ingressar no “Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação”, a nível público
ou privado. As instituições que procedam a esses recrutamentos deverão ser objecto de apoios
específicos.
i) Realizado encontro entre a direcção do CTN e os dinamizadores dos laboratórios, bem como os vinte
(20) membros da Organização Nacional de Apoio e Inserção dos estudantes Provenientes do Exterior
(ONAIEPE), para o ingresso de oito (8) estagiários em regime não remuneratório, num período de seis
(6) meses no CTN;
ii) Capacitados 12 jovens recém-formados, em técnicas de laboratório, de (nível médio e superior) no CTN
– MINCT;
iii) Garantida a frequência de estágios de fim de curso a 20 estudantes no CTN-MINCT.

287
Programa 3 – Criação de Infraestruturas Necessárias à Implementação do Sistema Nacional de
Ciência, Tecnologia e Inovação (SNCTI)
Medida de Política 3.1 - Criar a Rede Nacional das Instituições de Investigação Científica e Tecnológica,
Públicas e Privadas.
i) Realizadas acções para o desembolso do financiamento e o início da Construção do Parque
Tecnológico Bengo, no mês de Maio de 2016;
ii) Prosseguida a conclusão da Biblioteca e Laboratórios do CNIC;
iii) Prosseguido o processo de acompanhamento da reabilitação dos laboratórios e da biblioteca do Centro
Nacional de Investigação Científica (CNIC).
Medida de Política 3.2 - Efectuar o levantamento, em 2013, da situação das actuais unidades de
investigação, desenvolvimento e inovação (IDI), associadas a diferentes ministérios.
Realizadas visitas de constatação e auscultação do funcionamento de: (a) Instituto Nacional de Petróleo;
(b) Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP); (c) Instituto Nacional de Combate e Controlo das
Tripanossomíase (ICCT); (d) Instituto Nacional de Investigação Pesqueira (INIP); (e) departamento de
Biotecnologia da faculdade de Ciência da Universidade da Namíbia (UNAM); (f) Centro de Recursos
Fitogenéticos (CRF-UAN) e Laboratórios de Engenharia da Separação, Reacção Química e Ambiente
(LERSA- Faculdade de Engenharia da UAN); (g) Centro Tecnológico Nacional (CTN); (h) Centro Nacional
de Investigação Cientifica (CNIC); (i) Instituto de Fomento da Sociedade de Informação (INFORSI), (j) Zona
Económica Especial de Viana (ZEE), m) Universidade Técnica de Desden (TUD), Jardim Botânico, Centro
de Bio- inovação Norte de Dresden, Senckenberg Museu de Historia da Natureza e a Empresa H+W Art
& Bau GmbH, instituições sedeadas na República Federal da Alemanha, no âmbito da Política Nacional
de Ciência Tecnologia e Inovação.
Medida de Política 3.3 - Definir, em 2013 e 2014 para as futuras unidades de IDI, a sua inserção
(laboratórios do Estado ou de empresas públicas), a sua missão, organização e necessidades de pessoal.
i) Concluída a elaboração da proposta do Projecto do Inventário do Potencial Tecnológico;
ii) Aprovado o Diploma e prosseguida a adequação dos estatutos orgânicos das instituições públicas de
IDI, junto dos Ministérios.
Medida de Política 3.4 - Aprovar os estatutos das unidades de IDI e definir a integração e um programa
de formação do pessoal de investigação adstrito às unidades de IDI em 2014.
Prosseguidos os trabalhos para adequação e aprovação dos estatutos das unidades de IDI.
Medida de Política 3.5 - Contratar, a partir de 2014, investigadores estrangeiros com experiência de IDI,
para colaborar na instalação das novas unidades.
Efectuado o levantamento das necessidades em termos de capacidade institucional e recursos humanos,
dos centros de investigação e desenvolvimento, com vista a contratação de investigadores estrangeiros
com experiência em IDI.
Medida de Política 3.6 - Criar parques de desenvolvimento científico e tecnológico.
i) Prosseguida a elaboração do diagnóstico das necessidades das áreas de incidência da PNCTI e o
levantamento relativo à requalificação do futuro Centro de Investigação Científica de Mona Quimbundo,
Província da Lunda Sul;
ii) Elaborados os projectos de estudo para construção dos Parques Tecnológicos do Bengo e do Huambo,
bem como para a construção de Institutos de Inovação (Polos de Tecnologia e Inovação) no Cunene,
Benguela, Namibe, Bié, Uíge, Huíla, Cuanza Sul, Lunda Sul, Huambo e Bengo);

288
iii) Realizada visita conjunta entre o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação e o
Ministério das Telecomunicações e Tecnologia de Comunicação às futuras instalações do Parque
Tecnológico do Camama.
Medida de Política 3.7 - Implementar uma rede de Centros de Inovação e Competências (CIC),
abrangendo, prioritariamente, os seguintes sectores: Petróleo e Gás Natural, Água e Recursos Hídricos,
Agricultura e Pecuária, Florestas e Indústrias da Madeira, Transportes e Logística.
Prosseguidas as acções para o levantamento e criação de uma plataforma para partilha de dados.
Medida de Política 3.8 – Promover a investigação aplicada em empreendedorismo e desenvolvimento
empresarial.
i) Concluída a elaboração da proposta do Projecto Empreender e Inovação na Escola, bem como o
Manual de Apoio ao Aluno Empreendedor;
ii) Capacitados jovens inventores nas áreas de Direito da Propriedade Intelectual, gestão de inovação e
transferência de tecnologia;
iii) Concluída a elaboração de protótipos e modelos industriais;

iv) Trocadas experiências e melhoria das competências em criação de tecnologias de jovens inventores e
criadores angolanos, por via da participação em mais uma edição da Feira Internacional de Ideias e
Valorização de Produtos de Nuremberg, Alemanha, onde foram conquistadas 10 medalhas;
v) Realizado encontro de trabalho com a empresa ZTE, com objectivo de apresentação da empresa, de
fornecimento de equipamentos de telecomunicações, bem como, a empresa OFC-OIL FIELD
CALCULATOR,LDA, como objectivo apresentação da primeira calculadora de nome OFC2000.FD, com
capacidade de efectuar a selecção, dimensionamento de instalação e avaliação económica do sector
petrolífero;
vi) Realizada visita de campo na zona de desenvolvimento do Projecto “ Panguila-livestock dairy and meat
produticion for social development”, no âmbito do edital da SANBio “ Coll SANBio Mobility Grants New
Instruments Available.
Medida de Política 3.9 - Dotar as unidades de investigação com laboratórios adequados e formar o
respectivo pessoal técnico necessário ao seu funcionamento.
i) Preparado o plano de aquisição de laboratórios para as instituições de IDI;
ii) Recepcionados equipamentos do Laboratório de Hidrologia Isotópica (Los Gatos 2015) e material de
apoio, financiados pela AIA, no âmbito do Projecto ANG7003- “Estabelecimento e uso do Laboratório
de Hidrologia Isotópica no Planeamento, Gestão e Desenvolvimento de Recursos Hídricos “, para
apetrechamento do laboratório do CTN, bem como de (2) duas amostras padrão de água V-SMOW2
Water (Viena- Standard das águas médias oceânicas) e SLAP2 Water (Standard das águas leves de
precipitação da Antardida2) de 20ml cada frasco, afim de se proceder em Angola o padrão de mistura
com as águas locais, que servirão de referência nas interpretações analíticas a ser feito com o
equipamento laser;
iii) Assegurada a participação de investigadores do CNIC-MINCT, no projecto de análise das amostras do
solo e da água, para as contribuições de estudo da fertilidade dos solos em Angola, obtenção de plantas
tolerantes à deficiência hídrica para os solos da Província do Cunene, nas áreas do rio Kwanza até ao
rio Longa, passando pelo Município da Quissama-Muxima, Polo turístico e Songo, para recolha de 7
amostras representativas de águas da referida área para o posterior envio e análise de isótopos
estáveis junto do Centro de Ciência e Tecnologias Nucleares do Instituto Superior Técnico Isotópica de
Portugal, bem como na Província do Uíge, a fim de dar sequência aos estudos do Projecto “Validação

289
Cientifica dos tratamentos tradicionais antiparasitários angolanos contra a Tripanossomíase e
Esquistossomoses”.
Medida de Política 3.10 - Recuperar e modernizar o actual património científico e tecnológico angolano,
incluindo centros e laboratórios e sistemas de informação e documentação cientifica, organizando uma
matriz coerente de infraestruturas e equipamentos científicos.
i) Efectuado o levantamento e actualização dos Acervos Bibliográficos do MINCT para as IDI;
ii) Iniciada a reabilitação e implementação rede de Internet do CNIC;
iii) Reabilitadas infraestruturas da Biblioteca de Investigação Científica do CNIC e apetrechados os
laboratórios do CTN e do CNIC;
iv) Reabilitado o Museu de Ciência e Tecnologia;
v) Relativamente ao PIP/2013, foram inscritos e concluídos 30 projectos de Estudos, 1 Projecto de Apoio
a Criação, Instalação e Renovação de Unidades de I&D, e 6 projectos de construção e 1 de
Reabilitação, com Estudos concluídos;
vi) Feito o levantamento dos acervos bibliográficos nas instituições de IDI.
Medida de Política 3.11 - Criar uma banda de alto débito para fins científicos e educativos, em particular
nas situações que utilizam transmissão de imagens e grandes quantidades de dados.
Concluído estudo para Construção do Centro de captação de Imagens Satélite Bengo.
Medida de Política 3.12 - Organizar uma matriz nacional coerente de infraestruturas e equipamentos
científicos.
Prosseguidos os trabalhos para a organização de uma matriz nacional coerente de infraestruturas e
equipamentos científicos.
Programa 4 – Incentivos à Inovação
Medida de Política 4.1. Criar e Implementar um Sistema Nacional de Incentivos e Financiamento da
Inovação.
Prosseguidos os trabalhos de estudo para criação e implementação de um Sistema Nacional de Incentivos
e Financiamento da Inovação.
Medida de Política 4.2 – Estimular a criação de incubadoras de empresas inovadoras e intensivas em
Conhecimento.
Elaborados estudos do Projecto para a construção de incubadoras de empresas.
Medida de Política 4.3 - Fomentar a propriedade industrial e o registo de marcas e patentes angolanas.
i) Actualizados os registos e cadastros dos inventores nacionais;

ii) Prestado apoio metodológico e material aos vencedores dos concursos realizados pelo MINCT para
solicitação do registo de patentes e marcas;
iii) Garantida a participação no Seminário sobre: “o Impacto das Tecnologias de Gestão da Produção nas
Industrias.
Medida de Política 4.4 - Incentivar a constituição de “Clubes” e “Associações de Jovens Cientistas e
Inovadores”.
Instituído o Prémio de Inovação e criada a Associação Angolana dos Inventores e Inovadores (AAII).
Medida de Política 4.5 - Criar a modalidade de “Contrato-Programa para a Inovação”, incluindo capital de
risco, para incentivar actividades de Investigação e Desenvolvimento no sector empresarial.
i) Lançado o website “Museu Virtual” associado ao ISCED da Huíla, no quadro da cooperação multilateral
ao nível do consórcio SASSCAL;

290
ii) Apresentação do Site do CTN, no dia 20 de Janeiro de 2017;
iii) Elaborado o Programa sobre a Promoção da Inovação e Transferência de Tecnologia do Plano de
Desenvolvimento Nacional 2018-2022;
iv) Actualizada a proposta do Programa Angolano de Transferência de Tecnologia e Empreendedorismo
de Base Tecnológica;
v) Assegurada a participação no Seminário sobre “Transformação Digital do Sector Público”, com
destaque aos processos da organização para cooperação e desenvolvimento económico, realizado
pelo INFOSI – Instituto Nacional de Fomento da Sociedade de Informação.

133. O desenvolvimento das actividades, no período de 2013-2017, permitiu que se


apresentassem os seguintes resultados nos “indicadores de objectivos” do sector:

Tabela 27. Nível de Execução das Metas da Ciência e Tecnologia


Sector da Ciência e Tecnologia
2012 2013 2104 2015 2016 2017 2013 - 2017

Indicadores
A no de Grau de
PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução
Base Execução

1. Nº de Unidades de
40 40 28 41 26 41 26 42 26 42 0 42 26 61,9
I&D (S)

2. Nº de Investigadores
em Ciência e Tecnologia 35 35 1.273 36 259 36 259 37 259 37 0 37 259 700
(S)

3. Não Investigadores
(Auxiliares e pessoal
técnico de apoio da 40 40 1008 41 884 41 884 42 884 42 0 42 3.660 8.714,3
Ciência e Tecnologia
/MESCT) (F)

4. Técnicos de
Investigação em 80 81 8 82 22 82 22 83 22 84 0 84 74 88,1
Formação Avançada (F)

5. Nº de Pessoas
2.950 2.962 2.011 2.974 3.799 2.986 3.799 2.997 3.799 3.009 0 3.009 3.799 126,3
Empregadas (S)
Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia; (F) – Fluxo, (S) – Stock.

134. Como é dado a observar na tabela acima, os indicadores 2 (Nº de Unidades de I&D), 3 (Não
Investigadores (Auxiliares e pessoal técnico de apoio da Ciência e Tecnologia /MESCT))
registaram taxas de execução de 700% e 8.714,3%, respectivamente, em decorrência da
contratação de novos funcionários das novas Unidades de Investigação, Desenvolvimento e
Inovação, no âmbito da Criação da Rede Nacional das Instituições de Investigação Cientifica e
Tecnológica (públicas e privadas).

291
2.3.7. Saúde
OBJECTIVO
Promover de forma sustentada o estado sanitário da população angolana, assegurar a longevidade da
população apoiando os grupos sociais mais desfavorecidos e contribuir para o combate à pobreza.

135. Foram desenvolvidas actividades com vista a melhorar a prestação de cuidados de saúde, de
modo a assegurar a longevidade da população, apostando na prevenção e na melhoria de
prestação de cuidados de saúde, assim como a capacitação dos técnicos de saúde. As acções
e medidas de políticas executadas permitiram que o sector obtivesse um grau de execução
médio do objectivo geral na ordem dos 69,90%, tal como traduzido pelos indicadores e nas
seguintes acções:
Programa 1 - Prestação de Cuidados de Saúde
Subprograma 1.1- Prevenção e Luta contra as Doenças Prioritárias
Medida de Política 1.1.1 - Prevenção e controlo das doenças imunopreveníveis com destaque a erradicação da
Poliomielite.
i) Seguidas em consultas de puericultura 12.602.341 crianças menores de cinco anos;
ii) Administradas, no período 2013 -2017 cápsulas de vitamina A a 1.870.913 crianças (37,3% de cobertura),
bem como desparasitadas com Albendazol 1.461.366 crianças (29,2% de cobertura);
iii) Vacinadas crianças menores de um ano de idade: (a) 4.448.886 crianças com BCG; (b) 4.157.533 crianças
contra o Sarampo; (c) 3.086.042 crianças contra a Febre-amarela; (d) 4.068.935 crianças contra a Pólio 0;
(e) 4.680.552 crianças contra a Pólio 1; (f) 4.103.178 crianças contra a Pólio 2; (g) 3.921.347 crianças
contra a Pólio 3; (h) 4.899.740 crianças com Pentavalente 1; (i) 4.204.032 crianças com Pentavalente 2; (j)
4.068.615 crianças com Pentavalente 3; (k) 3.917.417 crianças com Pneumo 13-1; (l) 3.135.697 crianças
com Pneumo13-2; (m) 2.821.085 crianças com Pneumo13-3; (n) 1.256.580 crianças com Hepatite B; (o)
2.821.085 crianças com Rotavírus 1; (p) 2.194.313 crianças com Rotavírus 2; (q): 201.818 crianças
vacinadas contra a 2ª dose do Sarampo;
iv) Realizada a campanha integrada de vacinação contra o sarampo, tendo sido vacinadas 6.274.763 crianças
contra a pólio (cobertura nacional 98%), 9.228.368 contra o sarampo (cobertura nacional 118%), e
suplementadas de Vitamina A 5.589.171 crianças (cobertura nacional 93%);
v) Realizadas visitas de supervisão aos 166 Municípios do País com maior periodicidade nos 43 municipios
prioritários (Nambuangongo, Bula-Atumba, Cunhinga, Andulo, Nahera, Camacupa, Cuemba, Catabola,
Cuvango, Jamba, Chipindo, Cuchi, Nancova, Quiculungo, Bolongongo, Banga, Samba Cajú,
Ngomguembo, Quibala, Cela, Dala, Calandula, Luquembo, Cunda-Dia-Base, Quirima, Mucari, Quiwaba-
Nzogi, Camanongue, Léua, Luacano, Cameia (Lumeje), Luchazes, Cazombo, Virei, Bibala, Camucuio,
Ambuila, Bembe, Damba, Cangola, Sanza Pombo, Quitexe e Buengas) para consolidar o controlo da febre
a amarela;
vi) Capacitados 332 técnicos municipais e 3.566 técnicos de unidades sanitárias de 18 província no
manuseamento e aplicação da nova vacina Polio inactivada com apoio da OMS e GAVI.
vii) Formados 54 Gestores do PAV do Nível Intermédio;

292
viii) Aquiridas e Instaladas de 43 Arcas Solares para o reforço da Cadeia de Frio e 4 câmaras de refrigeração
nas províncias do Huambo, Huíla, Cuanza Sul e Uíge;
ix) Introduzidas novas vacinas no calendário Nacional de imunização, Vacina contra os pneumococos,
Rotavírus, Pólio Inactivada, Hepatite B ao nascer, Introdução da 2ª dose da vacina do sarampo e a troca
da vacina oral da pólio trivalente pela bivalente.
Medida de Política 1.1.2 - Prevenção, controlo e eliminação da Malária.
i) Distribuídas mais 12.097.384 redes mosquiteiras tratadas com insecticidas de longa duração, no âmbito da
campanha de distribuição universal e 3.618.369 nas campanhas de rotina;
ii) Registados e assistidos 21.412.400 casos de malária, dos quais, 60.406 casos resultaram em óbito;
iii) Adquiridos e distribuídos 13.774.313 doses de Coartem, 1.881.140doses de ASAQ, 110.360 doses de Duo-
cotecxin, 12.617.000 comprimidos de quinino, 21.000 comprimidos de Primaquina, 9.178.624 comprimidos
de Fansidar, 11.255ampolas de artesunato, 4.859.440 ampolas de quinino, 4.632.680 ampolas de
artemether, 28.207.590 testes de diagnóstico rápido (TDR);
iv) Formados 10 formadores provinciais para o diagnóstico laboratorial da malária nas províncias de Benguela,
Cabinda, Huambo, Cuanza Norte, Uíge e Zaire, assim como 60 supervisores municipais param controlo de
qualidade no diagnóstico laboratorial da malária;
v) Realizadas actividades de investigação e resposta à epidemia da febre-amarela no âmbito da missão de
apoio do Instituto de Higiene e Medicina Tropical de Lisboa/Portugal ao MINSA, nas províncias de Luanda,
Cuanza Sul, Benguela e Huambo;
vi) Capacitados 60 técnicos (médicos e enfermeiros) em manejo de casos de malária nas províncias de Lunda
Norte, Lunda Sul e Zaire, assim como formados 38 Agentes de Desenvolvimento Comunitário e Sanitário
(ADECOS) nas províncias de Moxico, Lunda Norte e Malange em matéria de Tratamento da malária simples
a nível comunitário;
vii) Formados 53 técnicos em técnicas de elaboração do relatório estatístico da malária nos hospitais Nacionais
(Hospital do Prenda, Hospital Esperança, Hospital do Sanatório, Hospital Américo Boa Vida, Maternidade
Lucrécia Paim, Hospital Pediátrico, Centro Nacional de Tripanossomíases, Centro Ortopédico Regional de
Reabilitação Polivalente de Viana, Centro de Medicina Física e Reabilitação e Hospital Josina Machel);
viii) Distribuídos meios técnicos param as equipas municipais de luta Antívectorial (LAV) nas províncias de
Luanda e Huambo;
ix) Realizadas supervisões nas províncias do Zaire, Uíge, Malange, Cuanza Norte e Cuanza Sul, no âmbito da
campanha Nacional de Distribuição de mosquiteiros (cobertura universal);
x) Finalizado o Plano Estratégico Nacional do Programa da Malária;
xi) Realizados trabalhos de investigação para a confirmação da epidemia da Malária nas províncias de Uíge,
Bié, Benguela e Huambo; fumigação no Cafunfo- Lunda Norte;
xii) Realizada a Conferência sobre os Síndromes febris com a participação de 150 profissionais da saúde, em
parceria com a Fundação Sagrada Esperança;
xiii) Elaborado o Plano de Resposta ao Surto da Malária.
xiv) Feito o acompanhamento das actividades da Campanha de Distribuição de Mosquiteiros no Cunene e
Namibe Fase 2 2017.
xv) Assegurada a participação nas seguintes actividades: (i) Seminário – Oficina da União Nacional Sul
Americana no Rio de Janeiro – Brasil, (ii) Workshop sobre DHIS2 e Open LMIS realizado e organizado pelo
MINSA em parceria com a USAID; (iii) Formação sobre vigilância epidemiológica da malária nos países
Francófonos em Camarões; (iv) Workshop sobre Plano de Aceleração das actividades da Malária no E8

293
(Elimination 8) na África do Sul; (v) Visita de constatação e realização de actividades intensivas de
fumigação no Canfufu – Lunda Norte pela equipa de entomologia do PNCM.
xvi) Actualização do Plano Estratégico 2016 a 2020 do Programa da Malária.
xvii) Elaboração do draft da Nota Conceptual para o projecto do Fundo Global 2018 a 2020.
xviii) Elaboração do memorando de entendimento entre a DNSP/MINSA e a Cooperação Cuba no âmbito de
Controlo Integrado de Vectores (CIV).
Medida de Política 1.1.3 - Prevenção e controlo do VIH/SIDA e outras infecções sexualmente transmissíveis
[IST].
Realizados testes de VIH/SIDA: a 2.684.189 adultos, dos quais 151.271 são seropositivos (5,64%); a 352.706
crianças, das quais 15.116 são seropositivas (4,29%); a 2.356.929 gestantes, das quais 46.593 (1,98%) são
seropositivas (destas 30.662 iniciaram o Programa de Prevenção da Transmissão Vertical (PTV)). Registados
em tratamento com antirretrovirais 82.235 adultos e 6.900 crianças.
Medida de Política 1.1.4 - Prevenção e controlo da Tuberculose.
i) Notificados 296.203 casos de TB todas as formas dos quais 39% são BK (+); 43% são BK (-); 7% casos
extrapulmonar e 11% retratamentos, bem como notificados 1.615 casos de TB-MDR (Multidroga resistente),
e detectados 140.612 coinfectados TB/VIH;
ii) Realizadas acções de formação para enfermeiros, médicos e técnicos de laboratórios das UDT/UT, em 10
províncias, bem como para 28 enfermeiros/médicos dos Hospitais Sanatórios e dos Centros de Diagnóstico
e Tratamento sobre Observação Directa (DOTS), em Tuberculose Multidroga Resistente (TB-MR);
iii) Realizada avaliação da tuberculose no Sector Mineiro e Prisional nas províncias de Lunda Norte (município
de Lucapa) e Bié (município de Nhareia);
iv) Capacitados: (a) 18 técnicos de laboratório, em matéria de manuseamento de microscópio iLED; (b) 36
médicos dos dispensários e 18 supervisores provinciais de tuberculose, assim como 20 médicos e 20
enfermeiros dos hospitais sanatórios, em Gestão da Tuberculose Multirresistente (TB-MR); (c) 98
profissionais de saúde (enfermeiros, médicos e técnicos de laboratório) em 6 províncias em gestão da TB
sensível;
v) Reforço da capacidade dos técnicos de laboratório provenientes de 10 províncias (Benguela, Cabinda,
Cunene, Cuando Cubango, Huambo, Huíla, Luanda, Lunda Norte, Malange e Namibe) no manuseamento
dos aparelhos GeneXpert destinados ao diagnóstico da tuberculose fármaco-resistente;
vi) Distribuídos, 250 tratamentos de 2ª linha para TB-MR, aos Hospital Sanatório de Luanda e Hospital de Cubal,
em Benguela, bem como 298 tratamentos de 2ª linha para novos casos diagnosticados pelos centros de
referência;
vii) Instalados os aparelhos GeneXppert para realizar teste de sensibilidade aos medicamentos da TB em 11
províncias (Benguela, Cabinda, Cuando Cubango, Cunene, Huambo, Huíla, Luanda, Lunda Norte, Malange,
Moxico e Namibe);
viii) Realizadas as seguintes acções: (i) Duas acções de formações sobre gestão da TB-MDR nas províncias de
Cabinda e Cuando Cubango, tendo sido formado 23 profissionais (10 médicos e 13 enfermeiros), no Cuando
Cubango e 18 (8 médicos e 10 enfermeiros), em Cabinda e; (ii) Supervisões Formativas na Rede de Unidades
de Tratamento da Tuberculose (UDT) e Unidades de Tratamento nas províncias de Bengo, Bié, Cabinda,
Cunene, C. Cubango, Cuanza Sul, Lunda Norte, Malange e Moxico, bem como realizadas acções de
refrescagem aos técnicos em matéria de gestão dos casos e manuseamento do sistema de informação da
TB;

294
ix) Capacitados a nível do país 36 profissionais em matérias de Gestão da Logística da Tuberculose
(Supervisores de TB, Oficiais de Programa da TB (OPPT) e Responsáveis Provinciais da Logística), bem
como 22 profissionais de saúde em gestão do Sistema de Informação da Tuberculose;
x) Capacitados 10 técnicos de sete prisões da província de Luanda em matéria de Gestão do Sistema de
Informação e manuseamento dos instrumentos de registo da Tuberculose;
xi) Distribuídos 26.143 tratamentos de 1ª linha às 18 províncias para tratar os casos detectados, bem como
medicamentos de 2ª linha para TB-MR nos centros de referência (Hospital Sanatório de Luanda, Hospital
Cubal – Benguela, Hospital Sanatório Sacavula – Lunda Norte, Hospital Sanatório do Namibe, Hospital Santa
Catarina – Cabinda, Hospital de Chiulo- Cunene, Hospital Sanatório do Huambo e de Malanje) para tratar os
doentes diagnosticados;
xii) Efectuadas supervisões da Rede de TB sensível nas províncias de Cuanza Norte, Lunda Sul, Uíge e Moxico
bem como supervisões da Rede de TB-MDR nas províncias de Benguela, Cabinda, Huambo e Cunene;
xiii) Distribuídos 6.000 testes de GeneXpert à rede de laboratórios que realizam diagnóstico da TB
Multirresistente (TB-MDR) em 10 províncias em 5 laboratórios de parceiros em Luanda;
xiv) Elaborada a Guia para a gestão da TB nas Grávidas, havendo-se actualizado as normas para o controlo da
Tuberculose em mulheres grávidas e puérperas;
xv) Efectuada a entrega de 900.000 comprimidos de Isoniazida 100 mgr para profilaxia em 5.000 crianças e
18.720.000 comprimidos de Isoniazida de 300 mgr para profilaxia em 104.000 VIH (+) ao Instituto Nacional
de Luta contra a SIDA (INLS) para profilaxia da TB em doentes de VIH elegíveis;
xvi) Efectuada visita às províncias de Huambo, Huíla, Cunene, Benguela e Luanda para coordenar a
implementação das actividades do DOTS-Comunitário em 55 municípios;
xvii) Adquirido um aparelho GeneXpert de quatro módulos para Hospital sanatório de Luanda para o diagnóstico
da Tuberculose multirresistente financiado pela USAID.
Medida de Política 1.1.5 - Prevenção, controlo e eliminação da Tripanossomíase.
i) Realizadas actividades de promoção de saúde e elaborados novos projectos provinciais para a
intensificação da luta anti-glossínica;
ii) Examinado um total de 388.555 pessoas, das quais foram diagnosticados 178 casos novos da doença do
sono. Foram igualmente colocadas um total de 22.507 armadilhas e capturadas 1.957.114 moscas tsé-tsé.
Medida de Política 1.1.6 - Prevenção, controlo e eliminação das doenças negligenciadas.
i) Registados 225 casos de Dengue, nas províncias de Luanda (167 casos) e Benguela (58 casos) causando
7 óbitos;
ii) Abertos serviços de dermatologia nas províncias do Huambo, Cabinda, Malange, Huíla e Benguela;
iii) Reportados 675 casos de Chikungunya pelo Instituto Nacional de Saúde Pública e pela Clínica Sagrada
Esperança sem qualquer ocorrência de óbitos, dos quais 87 casos na província do Cunene;
iv) Notificados 285 casos de meningite com 24 casos de óbito, sendo 167 casos notificados em Luanda, 16 na
Lunda Norte, 12 em Benguela, 1 em Cabinda, 1 no Bengo, 13 no Bié, 16 no Cunene, 19 no Huambo, 13 na
Huíla, 4 no Cuanza Norte, 1 no Cuanza Sul, 3 no Cuando Cubango, 1 no Uíge, e 5 no Zaire; bem como 75
casos de raiva com igual número de óbitos, nas províncias de Luanda (23 casos), Benguela (2 caso),
Huambo (16 casos), Huíla (2 casos), Cunene (6 casos), Bié (18 casos), Moxico (2 casos) Cuanza Sul (1
caso), Malange (1 caso) e Uíge (3 casos);
v) Prosseguido o processo de mapeamento das Doenças Tropicais Negligenciadas: (a) 177 Aldeias para
Onchocercose Loase e Dracunculose e (b) 147 Aldeias para Filaríase, Schistossomíase e Parasitoses;

295
vi) Seleccionados no Huambo, 8 municípios e 13 aldeias onde foram registadas 6.820 pessoas e examinadas
3.369, tendo sido encontrados 91 casos positivos, correspondendo a 2,7% para Oncocerca Volvulus e 1
caso para Loiase. Os municípios com mais casos foram Mungo (45 casos) e os municípios sede do Huambo
(10 casos); na Província do Bié, foram registadas 6.693 pessoas e examinadas 2.899 pessoas e 732 casos
positivos, correspondendo a 25% para Oncocerca Volvulus, sendo os municípios mais afectados o de
Nharea (126 casos), Cangolongolo (98 casos), seguido do Andulo (125 casos) e Taka (103 casos) e
Catabola (34 casos);
vii) Adquiridos medicamentos para Tratamento de algumas Doenças Negligenciadas: (a) Albendazol de 600mg
– 24 milhões de comprimidos para as 18 províncias e (b) Prazinquantel 600mg – 3 milhões de comprimidos
para as províncias do Zaire, Uíge, Huambo, Bié e Cuando Cubango; Realizadas campanhas de
desparasitação escolar no ano de 2013, com Albendazol nas províncias do Uíge (159.773 crianças), Zaire
(59.045 crianças), Huambo (342.669 crianças);
viii) Realizadas as seguintes campanhas: (i) Desparasitação escolar no ano de 2014, com praziquantel na
província do Uíge (214.529 crianças), Zaire (87.320 crianças), Huambo (356.765 crianças); (ii) de
desparasitação escolar no ano de 2015, com Albendazol na província do Uíge (305.158 crianças), Zaire
(107.917 crianças), Bié (192.250 crianças) e com Praziquantel nas províncias do Uíge (63.832 crianças),
Zaire (44.449 crianças), Bié (218. 233 crianças); (iii) desparasitação escolar no ano de 2016, com Albendazol
na província do Uíge (321.241 crianças), Zaire (101. 613 crianças), Huambo (607.614 crianças), Cuanza Sul
(374.259), Bié (398.175 crianças) e Cuando Cubango (91.005) e com Praziquantel na província do Uíge
(320.842 crianças), Zaire (99.294 crianças), Huambo (589.888 crianças), Cuanza Sul (318.074 crianças),
Cuando Cubango (105.567 crianças), Bengo (156.992 crianças), Cuanza Norte (9.523crianças), Luanda
(29.520 crianças), Lunda Norte (25.302 crianças), Lunda Sul (14.422 crianças) com Ivermectina n província
do Uíge (91.451 pessoas tratadas) e no Cuando Cubango (51.349 pessoas tratadas);
ix) Notificados 3.769 casos de Schistosomiase nas unidades sanitárias das províncias do Bengo, Benguela,
Bié, Cuanza Norte, Cuanza Sul, Cuando Cubango, Cunene, Huambo, Huíla, Luanda, Namibe e Uíge, bem
como 756 casos de Oncocercose na Província de Luanda;
x) Actualizado o Plano Estratégico Nacional das Doenças Tropicais Negligenciadas e elaborado o
Mapeamento da Schistosomiase e Geohelmintoses para a província Cuanza Sul;
xi) Realizadas visitas de supervisão às campanhas de desparasitação escolar com Albendazol e Praziquantel
nas províncias do Uíge e Bié no âmbito do controlo e eliminação da Schistosomíase e Geohelmintoses;
xii) Realizadas campanhas de desparasitação escolar com Albendazol na província do Zaire (114.199 crianças),
Benguela (147.129 crianças), Uíge (423.407 crianças), Bié (457.183 crianças), Bengo (90.920), Cuanza Sul
(340.128 crianças), Cuando Cubango (86.977 crianças), Huambo ( 275.829 crianças) e com Praziquantel
em Benquela (145.061 crianças), Uíge (15.499 crianças), Bié (443.634 crianças), Bengo ( 101.448 crianças),
Cuanza Sul ( 340.093 crianças), Cuando Cubango (94.999 Crianças), com ivermectina para tratamento da
Oncocercose na província do Cuando Cubango (38.464 pessoas tratadas), província do Uíge (192.642
pessoas tratadas); tratamentos na comunidade para o controlo da Filaríase linfática na província do Uíge
(89.235 pessoas tratadas);
xiii) Efectuados tratamentos em massa na comunidade com praziquantel em dois municípios da Huíla:
Caluquembe foram desparasitadas com praziquantel 8.466 crianças, 5.083 adultos e 563 grávidas e em
Caconda foram desparasitadas com praziquantel 6.971 crianças, 4.008 adultos e 507 grávidas;
xiv) Realizada uma visita de pesquiza bibliográfica sobre Dracunculose, aos arquivos do Hospital do
Caluquembe na província da Huíla, não tendo sido encontrado registo de casos;

296
xv) Desenvolvidas actividades de promoção para saúde sobre WASH (água saneamento e higiene)
nomeadamente instalação de clubes de higiene (TIP-TAP) e monitorização de saneamento de casas de
banho em 229 escolas da província do Uíge, 268 escolas no Huambo e 55 escolas no Zaire.
Medida de Política 1.1.7 - Prevenção e resposta às epidemias e outros eventos de Saúde pública.
i) Vacinadas 23.744.648 pessoas no âmbito do Plano de Resposta a Epidemia da Febre-amarela;
ii) Elaborado o Plano de Contingência para controlo do Vírus Ébola, os novos projectos provinciais para a
intensificação da luta anti-glossínica, as mensagens chaves para rádio e televisão baseadas em 3 áreas
principais de prevenção (vacinação, controle do vector e prevenção contra a picada do mosquito, em
português e em diferentes línguas locais), bem como reforçada a vigilância epidemiológica, das medidas
de biossegurança e de proteção individual;
iii) Registadas, no período 2013 - 2017, as seguintes ocorrência: (i) Epidemia de cólera nas províncias de
Cabinda, Luanda, Uíge e Zaire tendo sido implementado o plano de resposta à cólera nestas quatro
províncias; (ii) Epidemias de Dengue e Chikungunya, na província do Cunene; (iii) Surto de Leishmaniose
no Huambo e (iv) Surto de Malária, no Cuanza Norte, Huambo, Uíge, Bié e Benguela. Foram registados 3
casos de Zika em Luanda, Bengo e Benguela, sendo 1 caso em cada, 1 caso de encefalite Japonesa em
Benguela e 39 casos de microcefalia (Luanda, Bengo, Moxico e Benguela) Tendo sido instaladas, a nível
do país, um total de 12 estruturas para o atendimento de casos suspeitos de Cólera (6 Centros de
tratamento de Cólera e 6 Unidades de tratamento de Cólera);
iv) Capacitados um total de 202 técnicos sobre o manuseamento de casos suspeitos de Cólera, sendo 105 na
província de Luanda (Escola Técnica de Saúde) e 97 técnicos na província de Cabinda (Faculdade de
Medicina);
v) Distribuídos materiais de IEC/Cólera nas províncias de Cabinda e Zaire: 5000 folhetos sobre a prevenção
sobre Cólera nas escolas (Kimbita e a Cólera); 1750 folhetos sobre a Prevenção da Cólera nas
Comunidades; 1000 Folheto para os Centros de Saúde (Uma água limpa e tratada); 1000 folhetos para os
Centros de Saúde sobre Diarreia (Como preparar o Soro de Reidratação Oral); 250 Folheto para os Centros
de Saúde sobre a (Prevenção da Cólera);
vi) Reportados 4.618 casos suspeitos de febre-amarela com 376 óbitos, tendo sido confirmado 884 casos com
121 óbitos, bem como 7.407 casos de Cólera, dos quais 173 resultaram em óbito;
vii) Efectuado reforço da vigilância epidemiológica nos campos dos refugiados provenientes da República
Democrática do Congo, nas localidades de Mussungue e Cacanda na província da Lunda Norte;
viii) Capacitados 85 técnicos sobre reforço da vigilância epidemiológica e investigação operacional e
laboratorial.
Medida de Política 1.1.8 - Prevenção e resposta aos desastres químicos, biológicos e físicos.
Nenhuma acção realizada.
Medida de Política 1.1.9 - Prevenção e tratamento das doenças crónicas (cardiovasculares, renais, respiratórias,
diabetes mellitus e hemoglobinopatias).
i) Efectuado o rastreio a 125.771 pessoas com diabetes mellitus e a 3.156.981 pessoas com hipertensão arterial
(HTA);
ii) Reportados 3.908.221 casos de Doenças Respiratórias Agudas - DRA (Pneumonia grave em menores de 5
anos);
iii) Abertos serviços de hemodiálise nas províncias do Huambo e Benguela;
iv) Realizados cursos e encontros com diferentes especialistas ligados às Doenças Crónicas Não
Transmissíveis (DCNT´s), com o objectivo de definir prioridades, elaborar, padronizar e disseminar os
instrumentos técnicos;

297
v) Elaborada a proposta de directrizes para o uso de hidroxiureia no tratamento da doença de células falciformes
em Angola e do Manual de Hemofilia, bem como o projecto para mapeamento das unidades sanitárias de
atenção primária na província de Luanda, para a realização da glicemia capilar, Hb glicosilada e urina
sumária;
vi) Validada a proposta de directrizes para o uso de hidroxiureia no tratamento da doença de células falciformes
em Angola e do Manual de Hemofilia;
ix) Capacitados 30 médicos sobre o uso de hidroxiureia para tratamento de doença de células falciformes;
x) Distribuídos 1800 folhetos educativos sobre diabetes nas províncias de Luanda, Benguela, Huambo e Huíla.
Medida de Política 1.1.10 - Prevenção, diagnóstico e tratamento do cancro.
i) Prosseguidas as actividades de rastreio, tratamento e campanhas de informação para o diagnóstico precoce
da doença, no Instituto Angolano de Luta contra o Cancro;
ii) Assegurada a realização de cirurgias oncológicas complexas com maior incidência as de mama e colo do
útero, bem como actividades de promoção de saúde;
iii) Realizados 208.382 consultas médicas, 43.863 rastreios da mama, 6.711 rastreios da próstata tendo sido
descobertos 5.567 casos novos (câncer de mama 20,67%, câncer do colo uterino 24,07%, câncer de
próstata 4,32%, câncer da pele 8,95% e outros câncer 41,97%), foram realizados ainda 300 palestras com
um total de 493.041 pessoas sensibilizadas, bem como 1.385 cirurgias, 24.197 sessões de radioterapia,
33.729 ciclos de quimioterapia e 23.109 pacientes portadores de câncer atendidos no banco de urgência do
Instituto Angolano de Controlo do Câncer;
xi) Realizadas marchas com aproximadamente 300 pessoas alusivas ao Outubro Rosa e Novembro Azul;
xii) Efectuada parceria com a Liga Angolana de Luta Contra o Cancro e a Fundação da Mulher de Luta contra
o Cancro da Mama para sensibilização da população;
xiii) Realizados 3 (três) reuniões com os parceiros para organizar a celebração do dia mundial de luta contra o
cancro;
xiv) Celebrado o dia Mundial da Luta contra o Cancro com a participação de 42 pessoas;
Medida de Política 1.1.11 - Prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças mentais.
i) Abertos serviços de psiquiatria nas províncias de Luanda, Huambo, Cabinda, Malange, Huíla e Benguela;
ii) Assistidas 173.301 pessoas em medicina psiquiátrica, 65.773 em Psicologia Clínica, e 12.893 pessoas, em
Reabilitação. Tendo-se diagnosticado 12.128 casos de esquizofrenia e Transtornos de ideias delirantes,
9.815 casos com consumo do Álcool e outras Drogas e 9.131 casos com transtornos Neuróticos Secundários
a stress;
iii) Realizadas 116.349 actividades de assistência de saúde mental na rede de atenção primária, bem como
desenvolvidas ações de Promoção, Prevenção, Capacitação, Psicoterapias e Reinserção Sociofamiliar e de
Reabilitação;
iv) Diagnosticados 809 casos de transtornos mentais e comportamentais, devido ao consumo de álcool e
drogas, encontrando-se em seguimento nos serviços de saúde mental das províncias de Cabinda (3 casos),
Benguela (353 casos), Luanda (63 casos), Huambo (255 casos), Malange (35 casos) e Huíla (100 casos).
Medida de Política 1.1.12 - Prevenção e tratamento dos distúrbios de nutrição.
i) Tratamento em ambulatório (PTPA): (a) 204.929 casos admitidos, (b) 41.576 casos curados, (c) 14.948 casos
de abandono, (d) 2.483 casos sem progresso, (e) 6.556 casos transferidos para Hospitais Centrais e (f) 2.129
casos de óbito;

298
ii) Tratamento nas Unidades Especiais de Nutrição (UEN) a crianças menores de 6 meses: (a) 2.373 casos
admitidos, (b) 69.413 casos curados, (c) 436 casos de abandono, (d) 3.950 casos sem progresso, (e) 6.322
casos transferidos para Hospitais Centrais e (f) 2.187 casos de óbito;
iii) Tratamento nas Unidades Especiais de Nutrição (UEN) a crianças maiores 6-59 meses: (a) 48.484 casos
admitidos, (b) 160.326 casos curados, (c) 5.823 casos de abandono, (d) 9.535 casos sem progresso, (e)
17.202 casos transferidos para Hospitais Centrais, (f) 7.992 casos de óbito;
iv) Produtos Nutricionais Terapêuticos: (a) distribuídas 126.167.705 cápsulas de vitamina A as 18 províncias, (b)
2.813 caixas de leite F100 para as províncias com PTPA e UEN/CNT, (c) 1.909 caixas de leite F75, (d) 3.635
caixas de Futurelife (produto suplementar), (e) 38.734 frascos de Albendazol/1000 comprimidos e (f) 13.239
caixas de Plumpynut;
v) Realizada palestra sobre higiene dos alimentos, acções essenciais de nutrição e cozinha comunitária a 30
senhoras afectas à Administração Municipal, no mercado do Asa Branca (Cazenga), bem como sobre a
importância de consumo de Sal iodado, nas localidades do Zango, Calumbo, nas Igrejas Simão Toco, IEBA e
no mercado do Asa Branca;
vi) Garantida a participação na Avaliação do Estado Nutricional das FAA;
vii) Realizadas as primeiras Jornadas Nacionais de Nutrição e Comemoração do Dia Mundial da Saúde;
viii) Formados 139 técnicos sobre Programa de Tratamento de Pacientes no Ambulatório (PTPA), 20 em Unidade
Especial de Nutrição (UEN) na província do Namibe, 25 médicos em Unidade Especial de Nutrição (UEN) no
Hospital Pediátrico David Bernardino com apoio de facilitadores da Sociedade Angolana de Pediatria (SAP),
60 formadores entre profissionais de saúde e Agentes de Desenvolvimento Comunitário e Sanitário
(ADECOS) sobre o PTPA, 25 Enfermeiros e 30 Agentes de Desenvolvimento Comunitário e Sanitário da
província da Huíla sobre o PTPA, 460 formadores (260 técnicos de enfermagem e 200 agentes comunitários
de saúde), nas províncias do Cunene, Huíla e Namibe, sobre malnutrição aguda em crianças menores de 5
anos, bem como capacitados 50 técnicos de Nutrição sobre Programa de Tratamento para Pacientes no
Ambulatório (PTPA) nos municípios do Cubal e Ganda, província de Benguela;
ix) Elaborado o Curriculum de Nutrição e Técnicas Dietéticas para introdução nas escolas de saúde do País, bem
como efectuada a padronização do pacote de nutrição em situação de emergência;
x) Efectuadas supervisões formativas às províncias de Benguela (2 técnicos), Cunene (1 técnico), Huíla (2
técnicos) e Namibe (1 técnico) com estiagem;
xi) Capacitados 20 Técnicos de 4 municípios de Cunene na gestão de casos de malnutrição;
Medida de Política 1.1.13 - Prevenção e tratamento das patologias buco-oral.
Efectuado o lançamento da 4ª fase do Projecto “Angola a Sorrir” no município do Tômbwa, província do Namibe.
Subprograma 1.2 - Atenção Especifica para Grupos Etários da População.
Medida de Política 1.2.1 - Prestação de cuidados integrados para a redução da mortalidade materna
i) Realizados cerca de 1.547.318 partos institucionais e seguidas 4.136.636 mulheres grávidas; bem como
seguidas 4.136.636 mulheres na primeira consulta de pré-natal (CPN), 2.632.949 na segunda consulta,
1.767.822 na terceira consulta e 1.161.234 na quarta consulta;
ii) Vacinadas contra o tétano: 2.521.910 mulheres grávidas com a 1ª dose, 2.645.840 com a 2ª dose,
2.444.203 com a 3ª dose, 20.825 com a 4ª dose e 17.579 com a 5ª dose no período em análise
iii) Distribuídos no período em análise 1.175.037 mosquiteiros tratados a mulheres grávidas.
iv) Prevenidas 1.928.292 mulheres grávidas com a 1ª dose de Tratamento Intermitente da Malária (TIP),
1.382.023 com a 2ª dose e 601.180 com a 3ª e mais doses no período em análise;

299
v) Administrada vitamina A cerca de 2.168.100 grávidas após o parto, e sulfato ferroso, bem como ácido fólico
a 4.066.808 mulheres;
vi) Revisado e actualizado o guião de implementação dos comités de prevenção e auditoria de morte materna,
neonatal e infantil, de todos os manuais dos procedimentos, seguimento e algoritmos em saúde sexual e
reprodutiva, assim como actualizados os protocolos de atendimento em Atenção Integrada às Doenças da
Infância (AIDI);
vii) Realizadas acções de formação para formadores a 18 técnicos em Saúde Materna Infantil com ênfase nos
Cuidados Obstétricos Neo-natais de Urgência (CONU), 3 técnicos de Benguela, 3 do Bié, 4 da Huíla, 5 de
Luanda e 3 do Huambo, 80 profissionais de saúde (médicos e enfermeiros) em Planeamento Familiar nas
provinciais de Luanda, Cuanza Sul e Cunene, bem como 58 profissionais das unidades sanitárias dos
diferentes níveis do sistema de saúde da província de Luanda em cuidados de complicações pós-aborto e
Aspiração Manual Endouterina (AMEU), bem como 90 técnicos provenientea das províncias do Bié,
Luanda, Malanje e Moxico com apoio do projecto de reforço dos serviços municipais de saúde;
viii) Realizado o estudo sobre as causas das Mortes Maternas em Angola/2016 nas províncias do Bié, Luanda,
Huíla e Uíge (unidades sanitárias e comunidades), bem como validada as ferramentas informáticas e
estatísticas de apoio aos trabalhos do Comité Municipais e Institucionais de Morte Materna;
ix) Concebido e elaborado o caderno de saúde materno infantil, após a análise, integração e actualização dos
instrumentos em uso no País (Cartão de Seguimento da consulta de Pré-natal e Cartão de Saúde Infantil);
x) Realizada formação de prestadores em serviço em planeamento familiar na província da Huíla, bem como
formados 20 técnicos em saúde materno infantil com ênfase no CONU, provenientes dos municípios do
Cazenga, Luanda e Viana;
xi) Finalizada a estratégia nacional de comunicação para o momento ideal e espaçamento de gravidez
(MIESG/PF);
xii) Realizada a Capacitação Nacional de 42 técnicos de saúde em Sistema de Informação de gestão logística
em planeamento familiar;
xiii) Finalizado o Manual Orientador para Notificação Atendimento e Encaminhamento dos Casos de Suspeita
ou Confirmação de Violência Domestica Sexual e /ou outras Violências;
xiv) Capacitação de 44 Técnicos dos núcleos técnicos dos Comités Institucionais de Mortes Maternas e
neonatal onde participaram as províncias de Luanda, Benguela, Bié, Huambo, Huíla, Cabinda, Cuanza
Norte, Cuanza Sul, Lunda Norte, Malange e Uíge.
Medida de Política 1.2.2 - Prestação de cuidados integrados de saúde para a sobrevivência infantil e infanto-
juvenil.
i) Diagnosticados 963.396 casos de malária, tendo sido tratadas, com Coartem, um total de 756.746 crianças
com malária;
ii) Realizadas consultas de Atenção Integrada às Doenças da Infância (AIDI), as doenças mais diagnosticadas
em crianças menores de cinco anos foram: casos de malária (963.396), Doenças Respiratória Agudas
(3.908.221), Doenças Digestivas Agudas (2.435.930), Pneumonia (1.566.859) e, malnutrição (167.256);
iii) Formados: (a) 230 técnicos, no âmbito do novo Caderno Materno Infantil, na província de Luanda; (b) 20
técnicos de saúde de diferentes municípios da província de Huíla, nos domínios de manejo de casos
utilizando a estratégia da Atenção Integral as Doenças da Infância (AID); (c) 180 técnicos em Avaliação de
Triagem de Emergência e Tratamento (ATET) nos Serviços Pediátricos de 11 hospitais de referência nas
províncias de Benguela (1), Cunene (2), Huambo (1), Huíla (1), Cuanza Sul (1), Luanda (4) e Uíge (1); (d)
cerca de 30,5 mil técnicos, em matérias ligadas a oferta do pacote de cuidados e serviços de saúde materna
e infantil; (e) 48 e 44 técnicos de AIDI nas províncias de Malange e Uíge, respectivamente, bem como

300
adquiridos meios para apoiar as equipas móveis (23 Ambulâncias, 11 Viaturas 4 x4 Toyota, 36 Motos e 146
motorizadas);
iv) Distribuídos kits para implementação da Triagem de Emergência e Tratamento (ATET) de crianças nas
Unidades de Saúde (manual de bolso pediátrico e algoritmos actualizados de atendimento das doenças
correntes);
v) Capacitados 20 técnicos de enfermagem sobre Caderno Materno Infantil, bem como 21 técnicos, no âmbito
da saúde materno infantil com ênfase no AIDI, na província de Luanda, Benguela e Huambo;
vi) Realizadas as seguintes acções de formação para formadores: (i) em saúde materno-infantil com ênfase
para Atenção Integrada de Doenças na Infância (AIDI), com a participação de 43 técnicos, provenientes das
províncias de Benguela, Bié, Huambo, Huíla e Luanda, (ii) em implementação da estratégia do tratamento
da malária simples na comunidade, com a participação de 30 Agentes de Desenvolvimento Comunitário e
Sanitário (ADECOS), na Província de Malanje;
vii) Elaborado o plano estratégico de promoção da vacinação de rotina, o plano de comunicação e mobilização
para as campanhas de vacinação contra o sarampo e poliomielite, o plano de mobilização social para a
campanha de vacinação contra o tétano, o plano de comunicação e mobilização social para a febre-amarela
bem como a estratégia de comunicação e mobilização social para a erradicação da pólio/rotina e a estratégia
de comunicação e mobilização social para a imunização em angola;
viii) Actualizado o Manual de Facilitadores para a Atenção Integral na Doenças da Infância (AIDI) com apoio do
Projecto de Reforço dos Serviços Municipais de Saúde;
ix) Realizada Correção do manual de Diretrizes Técnicas do Caderno de Saúde Materno Infantil;
x) Mobilizados 7 técnicos distribuídos nas diferentes secções do programa para as campanhas de vacinação
contra a febre-amarela.
Medida de Política 1.2.3 - Desenvolvimento de cuidados de saúde promocionais, preventivos e de rastreio a
adolescentes e adulto.
i) Criados os Centros de Atendimento e Rastreio à Jovens nos Serviços de Saúde Reprodutiva “AMIGOS DE
JOVENS” na Maternidade Lucrécia Paím, Hospital Especializado Augusto Ngangula, Centro de Saúde do
Prenda, Centro de Saúde Cassequel, Centro de Saúde de Terra Nova, Hospital Ana Paula em Viana, Centro
de Saúde do Sambizanga, Hospital Municipal da Samba e no Hospital Municipal do Cacuaco;
ii) Prosseguido o processo de aconselhamento e acompanhamento dos casos de gravidezes na adolescência,
assim como o acompanhamento do âmbito do Planeamento Familiar, ITS (busca activa, diagnóstico e
tratamento da Infecções de transmissão Sexual);
iii) Elaborada e validada a estratégia de atenção integral em saúde nos adolescentes e jovens;
iv) Elaborada e aprovada a Politica Nacional de Saúde Escolar conjuntamente com o Ministério da Educação.
Subprograma 1.3 - Promoção de Hábitos e Estilos de Vida Saudáveis.
Medida de Política 1.3.1 - Prevenção e luta contra o alcoolismo, tabagismo, drogas e acidentes
i) Reforçadas as acções de campanhas de promoção da saúde e redução do consumo exagerado de álcool,
e prosseguida a implementação das acções que aumentam a acessibilidade a assistência à saúde mental
nas provinciais de Luanda, Malange, Huíla, Huambo, Benguela e Cabinda;
ii) Elaborado o Projecto de Lei contra o acesso e consumo do Álcool em Angola e o documento de Angola
(DNI+OMS) sobre o aumento das Taxas de Produção e Comércio de Produtos do Tabaco;
iii) Realizadas, em Luanda, palestras e concursos Inter-escolares no âmbito das comemorações do Dia
Mundial sem Tabaco, bem como do Dia Mundial contra as Drogas Lícitas e Ilícitas em todo o País;
iv) Diagnosticados 350 casos de transtornos mentais e comportamentais, devido ao consumo de álcool e
drogas, encontrando-se em seguimento nos serviços de saúde mental das províncias de Luanda (26

301
casos), Huambo (79 casos), Malange (3 casos), Cabinda (3 casos), Huíla (100 casos) e Benguela (139
casos);
v) Elaborada a Lei contra o Tabagismo com o apoio do CCTA e OMS bem como a Estratégia Nacional
Integrada de Luta contra o Tabaco em Angola;
vi) Elaborada a Guia de Orientação para a implementação do Decreto 43/09 que proíbe fumar em locais
públicos, com o apoio da OMS, bem como a Guia de orientação para a aplicação de taxas de venda e
consumo de tabaco em Angola com a Direcção Nacional de Impostos (DNI), com o apoio da OMS;
vii) Elaborado o Plano Nacional de Promoção da Saúde;
viii) Elaborado o Projecto de Luta Contra a Droga como parte integrante do Plano Nacional do
Desenvolvimento Sanitário bem como o Projecto SMS mulher sobre o uso das Tecnologia Móvel para a
promoção da saúde da mulher, Homem e Família com o apoio do FNUAP; Workshop de pré validação do
Anteprojeto da Lei Para o Controlo do Tabaco em Angola (35 participantes de vários Ministérios);
ix) Realizadas 44.866 palestras com a participação de um total de 1.021.271 participantes sendo 81.291 no
Cuanza Norte, 127.896 em Malanje, 791.274 na Huíla, 1.460 no Bié e 19.350 em Benguela, no âmbito da
Prevenção e luta contra o alcoolismo, tabagismo, drogas e acidentes;
x) Distribuído material de IEC sobre cólera nas províncias com casos suspeitos. Huíla, Uíge, Cabinda e
Lunda Norte;
xi) Efectuada a supervisão das actividades de comunicação na província da Lunda Norte (refugiados de
RDC).
xii) Elaborados os seguintes documentos: (i) Estratégia de Comunicação sobre Momento Ideal Espaçamento
Saudável de Gravidezes; (ii) Projecto do Workshop sobre Procedimentos Operacionais Padrão para Surto
de Poliovírus; (iii) Estratégia de Comunicação para a Mudança de Comportamento para a Prevenção da
Malaria; Estratégia de Comunicação e mobilização social para a Intensificação da Vacinação; (iv)
Encontro de avaliação da GAVI na componente Comunicação e Mobilização Social;
xiii) Workshop de análise dos materiais de IEC/MIESG em Cabo-Lebo (25 participantes); (iv) Workshop para
a Pré-Validação do Anteprojeto de Lei para a Controlo do Tabaco em Angola (presentes 36 da Comissão
Multissectorial); (v) Workshop de peritos para implementação da Convenção Quadro para o Controlo dos
efeitos nocivos do Tabaco em Angola e elaboração do relatório sobre as recomendações da OMS sobre
o Controlo de Tabaco em África. Participantes: Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Guiné Equatorial,
Libéria, Zâmbia, Togo Brasil, Canada e Suíça (20 participantes); (vi) Workshop sobre Procedimentos
Operacionais Padrão para Surto de Poliovírus no Hotel Chik-Chik em Luanda (37 participantes); (vii)
Workshop para analise e avaliação das mensagens educativas sobre o Planeamento Familiar e
Espaçamento Ideal e Saudável da Gravidez em Luanda no Hotel Sun-Shin (25 participantes); (viii)
Seminário sobre Medicina Natural, Tradicional e Promoção da Saúde realizado no Instituto Nacional de
Estatística;
xiv) Revisado o esboço do Anteprojeto Lei sobre o controlo do Tabaco em Angola;
xv) Aprovado o Protocolo sobre a Prevenção Rodoviária e Controlo a Sinistralidade em Angola.
xvi) Progra Programa 2 – Prestação de Cuidados Primários e Assistência Hospitalar ma 2 – Prestação
Subprograma 2.1 - Prestação de Cuidados em Cada um dos Níveis do Serviço nacional de Saúde.
Medida de Política 2.1.1 - Municipalização da atenção primária (cuidados primários)
i) Saúde Materna:
a) Realizadas consultas de pré-natal em 161 (100%) municípios e partos institucionais em 159 (99%)
municípios do país;
b) Efectuada a administração do TIP às grávidas em 160 (99%) municípios e de sulfato ferroso às
gravidas em 150 (93%) municípios, a desparasitação com Albendazol em 120 (75%) municípios,

302
administração da vacina contra o tétano em 161 (100%) dos municípios, bem como distribuídos
mosquiteiros tratados em 84 (52%) municípios.
ii) Saúde Infantil:
a) Vacinados com todos os antigénios, as crianças menores de cinco anos em 161 (100%) municípios
e administrada a Vitamina A em 161 (100%) municípios;
b) Efectuada a desparasitação com Albendazol as crianças menores de cinco anos em 119 (74%)
municípios;
c) Distribuídos mosquiteiros tratados em 94 (58%) municípios;
d) Realizado o seguimento e tratamento a crianças portadoras do VIH/SIDA, em 100 (62%) municípios.
iii) Realizado o diagnóstico e tratamento das principais doenças transmissíveis e não transmissíveis: Malária,
Tuberculose, HTA e Diabetes Mellitus;
iv) Observadas nas consultas pelas equipas móveis 2.753.796 pessoas das quais 683.013 eram crianças
menores de 5 anos, tendo-se registado 163.220 casos suspeitos de malária e confirmados 51.885, dos
quais 48.719 com teste rápidos e 3.166 laboratorialmente; tratadas com Coartem 24.106 crianças com
malária;
v) Contratados 368 especialistas para o reforço do Sistema de Saúde a nível provincial e municipal;
vi) Realizadas 86.177.077 consultas externas, 40.387.383 admissões em urgências, 958.615 cirurgias de
rotina, 141.363 cirurgias de urgência, bem como realizadas 11.321 visitas de supervisão, das quais 3.164
em Hospitais Municipais, 3.514 em Centros de Saúde e 4.643 em Postos de Saúde;
vii) Realizadas 167.310 cesarianas a nível dos cuidados primários, correspondendo a um índice de 10,8%
relativamente ao total de partos institucionais, que foi de 1.547.318 (29,6%), relativamente aos partos
previstos 5.223.410;
viii) Formados, 766 enfermeiros em Atenção Integrada das Doenças da Infância (AIDI) a nível dos municípios,
33 técnicos em suporte básico de vida pediátrico para atenção a nível dos cuidados primários, 33 técnicos
em biossegurança para os cuidados primários, 1.495 técnico de saúde em sistema de informação para a
gestão de saúde e capacitados 280 técnicos em doenças correntes para enfermeiros que prestam serviços
de saúde nas equipas móveis;
ix) Especializados, 255 técnicos em cuidados obstétricos e neonatais de urgência, sendo que 168 com apoio
do Projecto de Reforço dos Serviços Municipais de Saúde, 27 técnicos em Suporte Básico de Vida
Obstétrica para a atenção nos Cuidados Primários de Saúde e 82 parteiras;
x) Especializados 4 médicos em Saúde Pública na Fundação Owsvaldo Cruz (Fiocruz) no Brasil, 6 médicos
em Medicina Integral e Familiar, 7 médicos em auditoria de saúde e docência e 6 enfermeiros em saúde
comunitária;
xi) Elaborada a Politica do Agente de Desenvolvimento Sanitário e Comunitário (ADECOS), os manuais de
formação, de supervisão e de monitorização, bem como adquirido e distribuídos materiais de trabalho e
equipamento para os 531 ADECOS formados;
xii) Adquiridas e distribuídas 23 Ambulâncias, 30 veículos 4x4, 184 motorizadas para apoiar 18 municípios, 3.825
livros técnicos de enfermagem, laboratório, estatística e psicologia para as escolas técnicas de
enfermagem, bem como adquiridas 84 bibliotecas azuis para as escolas técnicas de enfermagem;
xiii) Elaborada a Política Nacional de Recursos Humanos para a Saúde e o Plano Nacional de Recursos
Humanos para a Saúde 2013-2025;
xiv) Adequado e melhorado o manual do cuidados obstétricos e neonatal de urgência e do AIDI (Manejo de
Casos e de Facilitadores de Manejo de Casos);

303
xv) Distribuídos e montados equipamentos para bancos de sangue, assim como a entregue fontes alternativas
de energia (geradores) a 13 unidades sanitárias das Províncias do Moxico, Lunda-Norte, Malanje, Uíge,
Bengo e Icolo-Bengo com apoio financeiro do Projecto de Reforço dos Serviços Municipais de Saúde;
xvi) Treinados 145 técnicos de saúde em Biossegurança e Gestão dos Resíduos, de 18 municípios (Icolo e
Bengo, Dande, Caxito, Ambriz, Malanje, Cacuso, Caculama, Calandula, Uíge, Negage, Sanza Pombo,
Maquela do Zombo, Chitato, Lucapa, Cuango, Cambulo/Nzagi, Luena e Camanongue), apoiados pelo
projecto de Reforço dos Serviços Municipais de Saúde;
xvii) Adquirido e distribuídos materiais de trabalho e equipamento para os 531 ADECOS formados;
xviii) Capacitados 36 técnicos de saúde em Gestão de Unidades de Saúde; nas províncias do Moxico (Luena,
Camanongue, Luau, Bundas, Cameia, Luancano, Leua, Alto Zambeze e Luchazes) e Lunda Norte (Chitato,
Lucapa, Cuango, Cambulo/Nzagi);
xix) Adquiridos e distribuídos diversos métodos contraceptivos com aumento o uso de injetáveis e implantes,
adquiridos através do Projecto de Reforço dos Serviços Municipais de Saúde;
xx) Capacitados 33 técnicos em suporte básico de vida pediátrica com apoio do Projecto de Serviços Municipais
de Saúde;
xxi) Formados 12 Formadores em Atenção Integrada de Doenças a Infância com apoio do Projecto de Reforço
dos serviços municipais de saúde;
xxii) Capacitados em Gestão de Unidades do 1º Nível um total de 89 técnicos (oitenta e nove Técnicos) técnicos
de Saúde, o que representa 96,73% dos 92 (noventa e dois) técnicos previstos a ser capacitados.
Medida de Política 2.1.2 – Operacionalização da atenção secundária e terciária a nível regional e nacional.
i) Prosseguidas as acções da municipalização da atenção primária, bem como as acções da operacionalização
da atenção secundária e terciaria a nível nacional e regional;
ii) Distribuídas às 18 Direcções Provinciais de Saúde um total de 55 ambulâncias;
iii) Realizadas a nível nacional, 401 actividades de equipas móveis para assistência às populações nas zonas
de difícil acesso e adquiridos meios para apoiar as equipas móveis (23 Ambulâncias, 90 Viaturas 4x4 Toyota
e 182 Motorizadas), no âmbito do projecto de municipalização dos serviços de saúde;
iv) Distribuídos para cada município do país 1 viatura para apoio dos médicos, colocados em cada um dos
municípios do país e 164 outras direccionadas às actividades da saúde pública em todo território nacional.
Medida de Política 2.1.3 - Operacionalização dos serviços continuados e cuidados paliativos.
i) Criadas e supervisionadas as equipas médicas multidisciplinares para o acompanhamento dos doentes em
fase terminal (cancro, diabete, gastroenterologia) através dos Gabinetes do Utente, no Hospital Américo
Boavida, Josina Machel, Prenda e Instituto Angolano de Controlo do Câncer;
ii) Criadas e supervisionadas as equipas médicas multidisciplinares para o acompanhamento dos doentes com
insuficiência renal em tratamento de hemodiálise nos hospitais Josina Machel, Américo Boavida, Regional do
Huambo, Malanje, Benguela e Lobito.
Medida de Política 2.1.4 - Medicina Privada e informal.
Identificados a nível nacional cerca de 2.192 unidades sanitárias privadas, sendo 105 clinicas, 753 centros
médicos, 249 consultórios médicos, 110 gabinetes de especialidade, 105 laboratórios e 870 postos de
enfermagem.
Medida de Política 2.1.5 - Medicina Tradicional.
i) Identificados 73.224 profissionais e praticantes de medicina tradicional e membros das associações
representadas pela Câmara Profissional dos Terapeutas Tradicionais e Práticas não Convencionais;

304
ii) Realizado estudo de rotulagem dos fitoterápicos dos 15 Centros de Medicina Tradicional e Ervanárias da
província de Luanda, bem como estudos farmacognósticos e avaliação de actividades biológicas de extractos
obtidos das folhas e semente de Moringa;
iii) Realizada capacitação inicial de técnicos das 15 instituições de Medicina Tradicional, em vigilância
epidemiológica;
iv) Assegurado o acompanhamento dos terapeutas tradicionais, através das actividades da Câmara Profissional
dos Terapeutas Tradicionais e Práticas não convencionais do Conselho Nacional de Medicina Natural e
Tradicional em Angola (CONMENTA) e Fórum de Medicina Tradicional (FOMENTRA);
v) Efectuado diagnóstico em 4 Centros de Medicina Tradicional e Natural e em 1 mercado informal de venda
livre de medicamentos tradicionais na província de Malanje, no âmbito da Biossegurança, bem como em 10
instituições e 2 mercados informais de venda livre de medicamentos tradicionais da província do Uíge (Songo,
Negage e Uíge);
vi) Realizado o estudo etnobotânico das plantas medicinais comercializadas na província de Malanje.
Medida de Política 2.1.6 - Revitalização do Serviço Nacional de Sangue.
i) Realizadas 589.613 colheitas de sangue e efectuadas 678.823 transfusões de sangue;
ii) Assegurada a supervisão aos Serviços de Hemoterapia dos Hospitais Provinciais e Municipais existentes,
bem como efectuado o levantamento e identificados os espaços para abertura de novos Serviços de
Hemoterapia;
iii) Assegurado o aconselhamento pré e pós testagem aos doadores com serologia positiva dos marcadores HIV
(582.172 testes), HBSAg (576.604 testes), HCV (574.404 testes), VDRL (582.088 testes) e Malária (581.992
testes), bem como a participação dos Técnicos na formação sobre técnicas de testagem a amostras das DTS;
iv) Formados técnicos de laboratórios e enfermeiros das seguintes unidades hospitalares: Hospital Divina
Providência, Hospital dos Cajueiros, Hospital Neves Bendinha, Hospital Municipal de Nanbuangongo, Instituto
Nacional Angolano de Controlo do Câncer.
Medida de Política 2.1.7- Gestão e desenvolvimento da rede nacional de laboratórios.
i) Realizadas acções de formação, para técnicos das 18 províncias, sobre técnicas de coloração de lâminas de
baciloscopia com auramina para serem observadas no microscópio de fluorescência, bem como formados 3
técnicos em materia de manipulação do aparelho Genexpert (Diagnóstico TB/HIV);
ii) Adquiridos aparelhos de Genexpert, para expandir a rede de diagnóstico da Tuberculose Multirresistente
(TB-MR) em 10 províncias (Benguela, Cabinda, Cunene, Cuando-Cubango, Huambo, Huíla, Luanda, Lunda
norte, Malange e Namibe);
iii) Elaborado o diagnóstico de 5 laboratórios do Distrito Urbano da Samba, 9 laboratórios do município do
Cazenga e 19 laboratórios do município de Luanda, sobre o grau de implementação dos programas de gestão
de qualidade e de biossegurança;
iv) Formados os membros de Associação Nacional dos Técnicos de Laboratórios de Análises Clínicas;
v) Elaborado o plano estratégico da Rede Nacional de laboratório;
vi) Analisada a situação do diagnóstico da malária nas Unidades sanitárias das províncias de Lunda-Norte,
Malanje, Huambo, Bié e Uíge.
Medida de Política 2.1.8 - Assistência pré-hospitalar (INEMA).
i) Assistidos 44.270 pacientes por uma média de 27 médicos, 262 enfermeiros e 124 motoristas, no âmbito da
participação do INEMA nas províncias de Luanda, Benguela, Bié, Cabinda, Cuando Cubango, Cuanza Sul,
Cunene, Huíla, Huambo, Lunda Norte, Malanje, Moxico, Namibe, Uíge e Zaire;
ii) Produzidos materiais de apoio voltado ao atendimento pré-hospitalar de urgência e técnicas de primeiros
socorros;
iii) Formados 10 enfermeiros da Unidade da Guarda Presidencial (UGP), em assistência pré-hospitalar;

305
iv) Criado um posto de emergência permanente no aeroporto internacional 4 de Fevereiro;
v) Instruídas técnicas de manuseamento e resgate de doentes com vírus ébola em algumas províncias como
Cabinda, Benguela e Cunene.
Medida de Política 2.1.9 - Reabilitação física.
i) Abertos serviços de reabilitação física nas províncias do Huambo, Cabinda, Malange, Huíla e Benguela;
ii) Realizadas 86.024 consultas e 508.352 tratamentos aplicados de fisioterapia, no Centros de Medicina Física;
iii) Atendidos 64.618 pacientes nos Serviços de Reabilitação Física, dos quais 201.713 tiveram alta e foram
reinseridos na sociedade. As doenças osteoma articular são as mais predominantes, ocupando o primeiro
lugar, com 65,9% do total de todas as doenças diagnosticadas, seguida de acidente vascular cerebral com
18,4%;
iv) Elaborado o Perfil de Posto dos Coordenadores Regionais para Reabilitação Física;
v) Reforçadas acções de sensibilização e prevenção da segurança comuna campanha de sensibilização
durante a Quadra Festiva;
vi) Concluído o questionário sobre o 4º Relatório Mundial sobre a Segurança Rodoviária.
Programa 3 –Gestão e Desenvolvimento dos Recursos Humanos
Subprograma 3.1 - Gestão e Aperfeiçoamento dos Técnicos de Saúde.
Medida de Política 3.1.1 - Formação do pessoal médico, de enfermagem e técnico, de acordo com as
necessidades do País.
i) Realizadas acções de capacitação em serviço a 14.496 técnicos no domínio de técnicas de vacinação do
sarampo, a 6.861 técnico em todas as províncias do país, em vários domínios da medicina, bem como acções
de formação a 66 formadores de Agentes de Desenvolvimento Comunitário e Sanitário (ADECOS), de 8
pontos focais da província de Luanda, em farmacovigilância, em 7 Hospitais, nomeadamente: Josina Machel,
Pediátrico David Bernardino, Psiquiátrico, Geral, Esperança, Divina Providência e o Centro Nacional de
Investigação Científica (CNIC);
ii) Formados 92 enfermeiros em manejo de casos para a Atenção Integral das Doenças da Infância (AIDI); 20
formadores em Cuidados Obstétricos e Neonatais de urgência (EMOC); 30 estudantes finalistas da
Universidade Jean Piaget de Angola; 5 equipas para a implementação da Rede de Telemedicina nos hospitais
gerais de Cabinda, Bengo, Bié, Malanje, Lunda- Sul e 2 equipas no Hospital Pediátrico de Luanda e Hospital
Américo Boavida; 126 enfermeiras e parteiras no Centro de Simulação Biomédica de Coimbra; 199 técnicos
em reanimação neonatal; 20 técnicos em cuidados neonatais e obstétricos de urgência das províncias da
Lunda-Norte e Moxico; 33 técnicos em avaliação sobre a melhoria da Qualidade dos Cuidados Pediátricos
em Hospitais de Referência das províncias do Bengo, Huambo, Malange, Cuanza Norte, Lunda Norte, Lunda
Sul, Moxico, Bié, Cabinda, Zaire e Namibe;
iii) Capacitados: 160 enfermeiros sobre doenças correntes; 720 enfermeiras em sistematização de enfermagem,
saúde da criança e da mulher, monitoria e avaliação; 243 profissionais nos vários domínios; 39 técnicos do
regime geral em matéria de registo disciplinar na função pública, elaboração do quadro de pessoal e
recrutamento, bem como assegurado o acompanhamento da formação em Portugal de 4 profissionais de
Cabinda e Benguela com financiamento da Gulbenkian;
iv) Adquiridos e distribuídos 3.285 livros técnicos de enfermagem e equipamento informático para reforço do
acervo bibliográfico e da área pedagógica das Escolas de Formação Técnica de Saúde (EFTS), nas
províncias do Moxico, Lunda Norte, Malange, Bengo e Luanda;
v) Formadas 195 parteiras e 35 enfermeiras pediatra nas EFTS de Benguela, Bié, Huíla, Cuanza Norte, Malanje,
Moxico e Luanda;
vi) Capacitados 103 profissionais de enfermagem /prestadores, em Cuidados Obstétrico Neonatal de Urgência
(CONU) nas províncias alvo do PASS II, com a seguinte distribuição: Benguela – município sede (9) Lobito

306
(5), Ganda (6), Huambo, município sede (9), Caála (9) e Bailundo (5), Huíla (Lubango 11), Matala (5) e
Quilengue (4), Bié – Cuito (9), Andulo (6), Camacupa (5) e Luanda município (12), Cazenga (4) e Viana (4);
vii) Capacitados 80 profissionais de enfermagem /prestadores, em Atenção Integrada a Doenças da Infância
(AIDI) nas províncias alvo do PASS II, com a seguinte distribuição: Benguela – município sede (11), Lobito
(4), Ganda (5), Bié – Cuíto (9), Andulo (6) , Camacupa (5), Huíla – Lubango (12), Matala (4) e Quilengues (4)
e Luanda município Sede (12), Cazenga (4) e Viana (4).
Medida de Política 3.1.2- Criação e implementação do sistema específico de avaliação de desempenho.
i) Submetidas às Unidades Sanitárias as fichas de avaliação de desempenho para os profissionais de saúde;
ii) Aprovado junto das ordens de profissionais os novos modelos de avaliação de desempenho para as carreiras
especiais da saúde (Médica, Enfermagem e TDT);
iii) Efectuada avaliação desempenho no MINSA (Órgão Central), bem como nos Hospitais Nacionais e Institutos
Públicos referente ao ano de 2016.
Medida de Política 3.1.3 - Avaliação de incentivos para a atracão, motivação de fixação nos serviços e zonas
mais carenciadas.
Nenhuma acção realizada.
Medida de Política 3.1.4 - Reformulação das carreiras específicas do sector da saúde.
i) Elaborado o projecto de regime jurídico da carreira de Técnicos de Diagnostico e Terapeuta;

ii) Elaborada a nova tabela indiciária da carreira médica;

iii) Prosseguida a preparação dos instrumentos para actualizar a carreira do pessoal de Apoio Hospitalar;

iv) Revisados os modelos de estatutos e quadro de pessoal dos Hospitais Gerais, Municipais e Centros de
Saúde;
v) Elaborada a proposta de alteração do Decreto n.º 17/04 de 31 de Maio, sobre o Internato Complementar
Médico;
vi) Revisada a proposta do regulamento para atribuição da capacidade assistencial e idoneidade formativa dos
serviços para a formação de especialistas;
vii) Revisadas as Carreiras Médicas, Enfermagem, TDT, Apoio Hospitalar e Revisão do Decreto nº 54/03 de 05
de Agosto (REGUSAP).
Medida de Política 3.1.5 - Formação permanente, inicial e de promoção.
i) Formados 17 funcionários, sendo 9 em Secretariado Executivo na ENAD, 4 em Contabilidade e Finanças
Publicas no INFORFIP, 2 em formação mediatizada no INSTEC, 2 em Biossegurança no Hospital Josina
Machel e 1 em Manutenção de Equipamento Hospitalar no Japão com financiamento da JICA;
ii) Matriculados 16.325 funcionários nas Escolas de Formação de Técnicos de Saúde (EFTS) nas 18 províncias,
dos quais 11.230 em Enfermagem, 2.267 em Analises Clínicas, 1.460 em Farmácia, 559 em Radiologia, 304
em Estomatologia e 505 em Fisioterapia;
iii) Formados 31 técnicos em suporte básico de vida, na Clinia Sagrada Esperança, com financiamento do Banco
Mundial (4 do Bengo, 6 da Lunda Norte, 8 de Malanje, 7 do Moxico e 6 do Uíge), 8 técnicos em atenção
humanizada ao parto, com financiamento da JICA e 2 técnicos na área de enfermagem pela agência Egípcia.
Medida de Política 3.1.6 - Formação especializada pós-médica.
i) Matriculados, 15 estudantes, no Centro de Formação Profissional da Clínica Multiperfil na área de Saúde
Comunitária, sendo 10 estudantes em Saúde Materno Infantil e 18 em enfermagem médico-cirúrgica;
ii) Prosseguidas as acções de formação de 173 médicos em diversas especialidades, maioritariamente em
Gineco-obstetricia, medicina interna e pediatria, sob internato médico complementar;

307
iii) Beneficiados com Bolsas de Estudo em Saúde Pública, 4 médicos das Direcções Provinciais da Lunda- Norte
e de Malanje, através da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Brasil;
iv) Adquiridas 80 Bibliotecas Azuis a serem distribuídas às Direcções Provinciais e ETPF;
v) Formados 20 bibliotecários que irão gerir as bibliotecas das ETPFs de Luanda, Lunda-Norte, Malanje, Uíge,
Zaire, Namibe, Cuando – Cubango e da Escola Nacional de Saúde Pública;
vi) Capacitados em biossegurança 30 técnicos das unidades sanitárias das Províncias de Luanda, Lunda-Norte,
Malanje, Uíge e Moxico;
vii) Disponibilizadas 7 Bolsas de Estudo para Pós Graduação nas áreas de saúde no Instituto Albert Einesten,
São Paulo - Brasil, no âmbito do Programa de Reforço dos Serviços Municipais de Saúde (PRSMS) – “Cursos
de Docência em Saúde e Auditoria em Saúde”;
viii) Capacitados 800 médicos recém-admitidos no âmbito do Decreto Presidencial n.º 90/16 de 27 de Abril,
referente ao enquadramento célere e menos burocrático de médicos no Serviço Nacional de Saúde;
ix) Elaborado o Manual de Enfermagem Obstétrica para o curso de Especialização Pós-Média de Obstetrícia e
Pediatria (Puericultura).
Programa 4 - Melhoria de Qualidade dos Serviços
Medida de Política 4.1 - Estabelecer um Sistema de Certificação e Acreditação das unidades hospitalares e de
diagnóstico.
Prosseguido o processo de preparação dos termos de referência para o desenvolvimento do Sistema de
Certificação e Acreditação das unidades sanitárias.
Medida de Política 4.2 - Melhorar a eficiência e a qualidade da gestão hospitalar através da formação de
gestores a todos os níveis e utilização de ferramentas de gestão baseadas na obtenção de resultados.
Realizados a todos os níveis de assistência, seminários, workshops, conferências e jornadas técnico-científicas
nas unidades hospitalares do nível terciário (Hospital Josina Machel, Hospital Américo Boavida, Hospital
Psiquiátrico de Luanda, Instituto Angolano de Controlo de Câncer, Instituto Nacional de Sangue, nos hospitais
regionais de Malange, Benguela, Huíla e do Huambo), e a nível dos hospitais gerais e especializados de todo o
país.
Medida de Política 4.3 - Desenvolver e implementar um sistema de garantia de qualidade de produtos
farmacêuticos.
i) Assegurada a deslocação às províncias de Cunene, Cuando Cubango, Lunda Norte, Lunda Sul, Moxico,
Uíge e Zaire, no âmbito do Plano de Garantia da Qualidade dos produtos farmacêuticos, para a instalação e
leitura dos Termo-higrómetros (equipamento para medir a temperatura e humidade do local de stock de
medicamentos) e supervisão dos serviços farmacêuticos dos hospitais centrais, regionais e gerais;
ii) Realizadas acções de monitorias das Boas Práticas de armazenamento e distribuição nas entidades
farmacêuticas, bem como da implementação das acções de farmacovigilância em cinco hospitais,
nomeadamente: Hospital Américo Boavida, Hospital Josina Machel, Hospital Pediátrico David Bernardino,
Hospital dos Cajueiros e Hospital Esperança;
iii) Implementada a recolha de amostras de medicamentos no âmbito da colaboração existente entre o
INFARMED e a DNME (Direcção Nacional de Medicamentos e Equipamentos) para monitorização da
qualidade dos produtos no mercado angolano;
iv) Criada e nomeada a Comissão de Actualização da Legislação Farmacêutica e Elaboração dos respectivos
Regulamentos;
v) Elaborado o Formulário Nacional de Medicamentos, com o apoio técnico da Comissão Técnica Nacional de
Medicamentos, no âmbito do Plano Nacional de Garantia da Qualidade;

308
vi) Revisados os modelos de Gestão de Medicamentos pelo Programa Nacional de Medicamentos Essenciais
da Direcção Nacional de Medicamentos e Equipamentos;
vii) Elaborado o regulamento para o Comité Farmacoterapêutico;
viii) Actualizadas as normas e procedimentos do Sistema Nacional de Farmacovigilância.
Programa 5 - Gestão e Ampliação da Rede Sanitária
Medida de Política 5.1 - Melhorar a Gestão da rede sanitária.
Formado o primeiro grupo de gestores da rede hospitalar da província de Luanda.
Medida de Política 5.2 - Promover a Reabilitação e ampliação da rede.
i) Prosseguida as obras de reabilitação dos hospitais provinciais do Cuanza Norte, Uíge, Lunda Norte, Lunda
Sul, dos hospitais Psiquiátrico e Pediátrico de Luanda, dos hospitais municipais do Cuito Cuanavale,
Kangamba, Cuvelai e Kuemba, do Centro Ortopédico em Viana, do hospital Sanatório de Luanda, bem como
a construção dos armazéns de Luanda, Benguela e da Direcção Nacional do PAV;
ii) Prosseguido o projecto de melhoria dos hospitais regionais de 5 províncias, nomeadamente: Cabinda,
Malanje, Huambo, Benguela e Huíla, assim com o Hospital Américo Boavida, em Luanda;
iii) Concluídas as obras de construção/reabilitação do hospital provincial do Moxico, e equipado com modernos
equipamentos, bem como as obras de construção e apetrechamento do Hospital Provincial do Cuando
Cubango;
iv) Reabilitados o Centro de Medicina Física e Reabilitação de Luanda, a Maternidade Lucrécia Paim
(construção da Central de Esterilização e Reprodução Assistida) e o Instituto de Controlo e Combate as
Tripanossomíase.
Programa 6 - Desenvolvimento do Sector Farmacêutico e de Gestão de Dispositivos Médicos
Medida de Política 6.1 - Implementar a Autoridade Nacional para a Certificação e Controlo dos Medicamentos
e Dispositivos Médicos.
i) Elaborado o projecto de regulamento da futura Entidade/Instituto de Regulação Farmacêutica, o Relatório de
Fundamentação para a sua criação, o respectivo Organigrama, o Quadro de pessoal, bem como o projecto
do Laboração Nacional de Controlo de Qualidade, bem como a actualização dos instrumentos de supervisão
dos gestores de medicamentos;
ii) Elaborados os procedimentos de controlo de Psicotrópicos, Estupefacientes e Precursores químicos, bem
como proposta dos critérios de entrada de medicamentos em Angola;
Medida de Política 6.2 - Melhorar a gestão e desenvolvimento dos serviços e pessoal farmacêutico e laboratorial.
i) Formados pessoal técnico no âmbito do Registo e Homologação dos Medicamentos, assim como 9 técnicos
para Optimização/validação do Sistema de Testes de Diagnóstico Rápido e de confirmação do VIH, para dar
respostas ao Inquérito dos Indicadores Múltiplos de Saúde;
ii) Capacitados técnicos em colheita e transporte de amostras ambientais para a vigilância da pólio nas províncias
de Malanje e Benguela, e técnicos em Testes Rápidos de Diagnóstico de síndromes febris para apoiar os
refugiados do Congo;
iii) Adquirido equipamento de Imunoserologia para actualização do parque tecnológico dos laboratórios
(MiniVidas 3)
iv) Formado pessoal técnico no Brasil sobre técnicas de sequenciamento para identificação de resistências aos
anti-maláricos (ACT);
v) Formados 6 técnicos dos laboratórios de Micobacteriologia, Imunoserologia e Biologia Molecular sobre o uso
do GeneXpert para o diagnóstico de tuberculose e carga viral para o diagnóstico qualitativo.

309
Medida de Política 6.3 - Melhorar a gestão e desenvolvimento dos dispositivos médicos.
i) Concluída a elaboração do Manual de Gestão e Manutenção dos Equipamentos Hospitalares;

ii) Realizadas visitas às unidades sanitárias na província do Uíge, para constatação do estado técnico dos
equipamentos.
Programa 7 - Gestão e Desenvolvimento do Aprovisionamento e Logística
Medida de Política 7.1 - Melhorar a gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística.
i) Realizada a reunião de consenso sobre a Lista Nacional de Medicamentos (LNME) promovida pela
subcomissão da logística, aprovisionamento e operações do Centro de Comércio Internacional CCI, e
melhorados os procedimentos operacionais padrão relativos ao funcionamento da Central de Compra de
Medicamentos de Angola (CECOMA);
ii) Formados 3 técnicos em logística, gestão e aprovisionamento de medicamentos especificamente contra
sépticos e 4 técnicos sobre boas práticas de distribuição e armazenamento de medicamentos e meios
médicos;
iii) Introduzida a Planificação de Meios a Distribuir com base na morbilidade/serviços prestados por unidade
sanitária;
iv) Adquiridos medicamentos e dispositivos médicos de emergência por roturas de stock, bem como
medicamentos essenciais (Kit de Posto Médico, Centro Médico e Complementares);
v) Adquirida assistência técnica para gestão eficiente dos produtos farmacêuticos armazenados e geridos pela
CECOMA através do projecto PSM;
vi) Efectuada mudança dos procedimentos técnicos de recepção e expedição de medicamentos para melhor
gestão dos produtos, bem como elaborado o inventário de todos os produtos armazenados no armazém e
contentores situados na área circundante à CECOMA e respectiva inserção no sistema de stock;
vii) Organizados e identificados os contentores com a criação de uma área específica e vigiada através de
sistema CCTV e efectuada a supervisão aos depósitos das DPS de Cabinda, Huambo e Huíla.

310
Programa 8 - Desenvolvimento do Sistema de Informação e Gestão Sanitária
Medida de Política 8.1 - Implementar o Sistema de Informação e Gestão Sanitária para o apoio à tomada de
decisões estratégicas e ao planeamento.
i) Prosseguida a fase piloto de implementação do sistema de informação no âmbito do Projecto de Apoio ao
Sector da Saúde (PASS II), para melhoria do processo de planificação e gestão da informação estratégica,
operacional, orçamental e organizacional, nas províncias do Bié, Benguela, Huambo, Huíla e Luanda;
ii) Realizados trabalhos de experiência piloto com o software DHIS2 (District Health Information System 2),
envolvendo nesta primeira fase o Instituto Nacional de Luta Contra o Sida, Malária e Saúde Reprodutiva.
Medida de Política 8.2 - Promover a Melhoria da vigilância integrada das doenças e preparação das respostas
a eventuais surtos e epidemia.
i) Implementado o sistema de alerta e vigilância integrada de doenças;
ii) Reactivada a funcionalidade das Equipes Provinciais e/ou Municipais de Emergência em Saúde Pública;
iii) Capacitados técnicos do nível provincial/municipal sobre a gestão das Emergências em saúde pública;
iv) Elaboradas as normas de orientação para gestão dos meios;
v) Realizadas avaliações da situação sanitária e nutricional dos refugiados da RDC na Lunda-Norte bem como
despistagem e Triagem Nutricional em 200 crianças menores de 5 anos nos Centros de Refugiados
(Localidade do Lôvua e Cacanda), e avaliação da funcionalidade da sala de Parto da Maternidade Provincial
da Luanda Norte;
vi) Realizadas 10 Supervisões formativas com capacitação de 350 técnicos de saúde das províncias do Zaire,
Uíge, Cabinda, Benguela, Cuanza-Sul, e Cunene sobre a gestão de cólera e avaliação das condições criadas
para atendimento de casos suspeitos;
vii) Elaborada a linha estratégica para preparação e resposta (documento orientador para implementação das
intervenções que visam o controlo das situações de emergência);
viii) Elaborado o plano de resposta ao surto da malária e Cólera;
ix) Elaborado o relatório das intervenções do sector da saúde em apoio a assistência das populações refugiadas
da RDC, concentradas na província da Lunda-Norte.
Programa 9 - Investigação científica
Medida de Política 9.1 - Implementar uma política de investigação de ciências da Saúde (situação actual,
avanços recentes e prioridades).
i) Prosseguido o processo de elaboração do Programa de Investigação em Saúde de acordo com as prioridades
de investigação definidas;
ii) Realizadas actividades de Investigação & Desenvolvimento (I&D), no domínio das ciências da saúde, higiene
ambiental e medicina tradicional e, em particular, nas que permitem monitorar o estado da saúde face às
epidemias e endemias correntes no país, como forma de prevenção e promoção à saúde da população, bem
como a vigilância sanitária e a melhoria do sistema de prestação de cuidados de saúde;
iii) Elaborados três projectos de investigação: (a) Epidemiologia das hemoglobinopatias: variabilidade genética
da hemoglobina e de enzimas eritrocitárias na província do Bengo; (b) Eficácia de uma intervenção baseada
no consumo alimentar, no estado nutricional e na deficiência em micronutrientes em crianças menores de
cinco anos; (c) Micromapeamento da filaríase linfática, oncocercose e loa, na província do Bengo;
iv) Elaborado o projecto de investigação com parceria do Centro de Investigação em Saúde de Moçambique
sobre a Eliminação da Malaria (E8) na região da Africa Austral financiado pela Fundação Menda and Gate;
v) Adquirido equipamento de laboratório de Microbiologia e a sua organização para o apoio a investigação no
CISA financiado pelo Banco BFA;

311
vi) Realizado o estudo da relação epidemiológica entre a Prevalência Helmintíases e Prevalência de asma
brônquica e atopia na população residente na província do Bengo;
vii) Efectuado o acompanhamento de 100 crianças em consultas de seguimento do projecto das
Hemoglomopatias em crianças Drepanociticas no hospital Central do Caxito-Bengo.
Medida de Política 9.2 - Incentivar a capacitação dos quadros da saúde no domínio da investigação científica.
i) Realizado o encontro internacional de oncologia dos PALOP (AORTIC);
ii) Realizado o curso teórico-prático sobre os Helmintos e em particular a infecção causada por Estrongiloides
stercoralis realizada no instituto medio de Saúde em Caxito-Bengo;
iii) Realizada a formação contínua dos técnicos de Saúde do Hospital provincial do Bengo com destaca para
técnicos de laboratórios e enfermeiros;
iv) Treinados 7 enfermeiros do hospital Provincial do Bengo no âmbito do projecto SVM- sistema de Vigilância e
Morbilidade de Doenças;
v) Realizado um Jornal Club sobre Intervenção Educacional Comunitária em Nutrição, WASH/malária e anemia.
Programa 10 - Desenvolvimento do Quadro Institucional
Medida de Política 10.1- Reforçar a Inspeção Geral da Saúde.
i) Realizada a formação em Epidemiologia Ambiental no Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP);
ii) Realizada acção de Fiscalização de Funcionamento de Unidades Sanitárias Públicas e Privadas, bem como
prosseguidas acções de reforço da Inspecção-geral da saúde;
iii) Inspeccionadas e aprovadas 330 Instituições Sanitárias na província de Luanda, bem como realizadas
inspecções, retenções e apreensões, pela IGS, nos pontos de entrada, nomeadamente, Aeroporto
Internacional 4 de Fevereiro, Porto de Luanda e Correios de Angola;
iv) Realizadas palestras sobre humanização dos profissionais de saúde nas seguintes unidades de saúde:
Instituto Oftalmológico Nacional, Hospital Pediátrico David Bernardino, Instituto Angolano de Controlo de
Câncer, Hospital Psiquiátrico, Hospital do Prenda, Centro de Medicina Física e de Reabilitação de Luanda,
Hospital Josina Machel, Hospital Sanatório de Luanda e Centro Ortopédico Regional de Viana;
v) Intensificadas as acções de inspecção/fiscalização da entrada de produtos farmacêuticos no país;
vi) Incrementadas as acções de controlo da rede comercial e da qualidade de produtos de consumo humana.
Medida de Política 10.2 - Actualizar e Renovar o Quadro Legal do sector.
i) Elaborados os Anteprojectos de Leis sobre o Uso de Cadáveres Humanos para fins de Investigação Científica
e sobre o Licenciamento dos Laboratórios Anatómicos;
ii) Aprovado, na generalidade, o Projecto de Lei sobre o Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário 2013-
2017 e o Orçamento para sua implementação;
iii)Aprovados os Estatutos Orgânicos: da Maternidade Lucrécia Paim, do Hospital Josina Machel; do Hospital
Américo Boavida; do Hospital Psiquiátrico de Luanda; do Hospital Pediátrico David Bernardino; do Hospital
do Prenda; do Hospital Sanatório; do Instituto Angolano de Controlo de Câncer; do Instituto Nacional
Oftalmológico de Angola do Centro de Medicina Física e de Reabilitação de Luanda; do Centro Ortopédico
Regional de Reabilitação Polivalente de Viana; do Instituto Nacional de Sangue; da Central de Compras e
Aprovisionamento de Medicamentos e Meios Médicos; do Instituto Nacional de Emergências Medicas de
Angola; o Estatuto Orgânico do Instituto Nacional de Emergências Médicas de Angola; do Instituto Nacional
de Saúde Pública e do Instituto Nacional de Luta contra a SIDA;
iv) Elaborada a Proposta de Estratégia de Comunicação para os Projectos de Lei sobre a extracção e
Transplante de Tecidos, Células e Órgãos Humanos e sobre a Procriação Medicamente Assistida;

312
v) Elaborados os projectos de Decreto Presidencial que aprovam: (a) o Regulamento das Instituições Privadas
de Assistência Médica Sanitária; (b) a actualização do Regulamento Geral das Unidades Sanitárias do Serviço
Nacional de Saúde; (c) a revisão e o Regulamento sobre a Visão da Estrutura Indiciária da Tabela Salarial da
Carreira Médica; (d) o Regime Legal da Carreira de Técnico de Diagnóstico Terapêutica; (e) os Estatutos
Orgânico do Centro de Investigação de Angola e da Escola Nacional de Saúde Pública.

136. O desenvolvimento das actividades, no período de 2013-2017, permitiu que se


apresentassem os seguintes resultados nos “indicadores de objectivos” do sector:
Tabela 28. Nível de Execução das Metas da Saúde
Sector da Saúde
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2 0 1 3 -2 0 1 7
Indicador es A no
Gr au de
de P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução
Execução
B ase
1. Taxa de
morbilidade
atribuída a malária 21 20 83 18 14,7 17 7,18 15 28,97 12 12,81 16,4 29,3 178,9
(todas idades) em
% (S )
2. Incidência da
Tuberculose
(novos casos por 38 34 204 29 ND 20 17,87 16 22,06 13 100 22,4 68,8 307,1
100 mil habitantes)
(S )
3. Incidência da
Tripanossomíase
154 130 69 90 70 75 61 35 77 25 21 71 45,6 64,2
(novos casos
notificados) (S )
4. Taxa de
Prevalência do
VIH/SIDA na 1,98 1,98 2,3 1,98 2,3 2 1,98 2 2,14 2 2 1,992 2,1 107,6
População Adulta
(em %) (S )
5. Partos
Assistidos por
Pessoal de Saúde
Qualificado (%) 49 55 29 57 29 60 ND 65 49,6 70 39,8 49,4 29,5 59,7
(MICS de 2001,
somente áreas
acessíveis) (S )
6. Nº de Médicos
por 10.000 1 1 2,1 2 2,1 2 1,19 3 1,9 3 1,8 2,2 1,8 82,6
Habitantes (S )
7. Crianças
menores de 1 ano 86 90 91 90 102 95 86,8 95 34,36 95 28,33 93 68,5 73,7
vacinadas (%) (S )
8. Relação de
leitos hospitalares
8 10 11,2 12 11,2 13 11,27 14 11,27 16 11,27 13 11,2 86,5
por habitante (%)
(S )
9. Crianças com 1
ano de idade
88 90 99 90 99 90 118 90 103 95 27,13 91 89,2 98,1
imunizadas de
sarampo (S )
10. Mulheres
grávidas que
beneficiaram de
Tratamento
18 30 57 45 57 55 42,64 65 42,79 75 21,08 54 44,1 81,7
Intermitente e
Preventivo da
malária (TIP) (%)
(S )
11. Mulheres
grávidas que
receberam
26 45 20,04 65 20,4 75 0,71 85 35,85 95 2,52 73 15,9 21,8
mosquiteiros
impregnados (%)
(S )

313
Sector da Saúde
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2 0 1 3 -2 0 1 7
Indicador es A no
Gr au de
de P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução
Execução
B ase

12. Crianças
menores de 5 anos
que receberam 18 30 57 50 57 60 1,24 70 5,45 80 0,2 58 24,2 41,7
mosquiteiros
tratados (%) (S )

13. Crianças entre


0-4 anos de idade
que estiveram
26 40 53 45 53 50 29,57 60 8,09 75 5,14 54 29,8 55,1
doentes com febre
e tomaram anti-
palúdicos (%) (S )

14. Taxa de Cura


da Tuberculose
alcançada através 46 50 53,4 60 53,4 70 ND 75 ND 80 33,75 63,33 46,9 74,0
da estratégia
DOTS (%) (S )
15. Três ou mais
consultas Pré- 60 70 57 75 57 80 83,46 85 44,04 95 34,79 81 55,3 68,2
natal (%) (S )
16. Cobertura de
vitamina A em
70 80 83 85 84 90 93 95 37 95 1,26 89 59,7 67,0
crianças dos 6 aos
59 meses (%) (S )
17. Parto
Institucional (%) 35 40 19,18 45 79 50 53,53 55 60,48 60 17,96 50 46,0 92,1
(S )
18. Planeamento
familiar (% de
6 10 11,16 20 20 30 19 40 15 45 5,68 29 14,2 48,9
mulher em idade
fértil) (S )
19. Taxa de
mortalidade em
menores de cinco 161 150 116 140 ND 130 68 120 68 110 68 102 80,0 78,4
anos (por 1.000
nados vivos) (S )
20. Taxa de
mortalidade infantil
98 90 40 85 ND 80 ND 75 44 60 44 45 42,7 94,8
(por 1.000 nados
vivos) (S )
21. Rácio da
mortalidade
materna (mortes
450 425 215 400 215 350 271,45 300 283 250 376,67 195 291,6 149,5
maternas por
100.000 nascidos
vivos) (S )
Fonte: Ministério da Saúde; (F) – Fluxo, (S) – Stock.

137. Do quadro acima, podemos observar que o indicador 1 (Taxa de Morbilidade Atribuída a
Malária “todas idades”, em %) registou um grau de execução de 178,9% em decorrência do
surto de malária verificado no IV Trimestre de 2017 e a persistência das más condições do
saneamento.
138. O indicador 2 (Incidência da Tuberculose “novos casos por 100 mil habitantes”) registou grau
de execução de 307,1% evidenciando que apesar dos avanços tecnológicos e melhoria no
acesso à rede de serviços, a Tuberculose (TB) continua a ser um grave problema de saúde
pública devido a circulação de estirpes multirresistentes (TB-MDR), ao abandono ao

314
tratamento devido a rotura de stock frequente de medicamentos de 1.ª linha e limitado
acompanhamento dos doentes em tratamento e baixa cobertura da rede de atendimento da
TB com longas distâncias a percorrer pelos doentes.
139. O indicador 4 (Taxa de prevalência do VIH/SIDA na população adulta, em %), registou grau
de execução de 107,6%, tal deveu-se ao aumento progressivo de números de testes para o
VIH realizados no país em todas as populações observadas, registou-se maior inclusão de
gestantes diagnosticadas VIH+, no programa de PTV, além disso houve um incremento do
número de pacientes seropositivos em tratamento.
140. O Principal resultado de impacto das actividades do Sector saúde pode-se observar na
grande redução das taxas de mortalidade de crianças menores de cinco anos (38 %) e
menores de 1 ano (26%). A redução de mortalidade nas crianças atribuiu-se à melhoria das
condições de vida e aumento do acesso e proximidade dos serviços de saúde.
141. A melhoria do Rácio de Mortalidade provavelmente deveu-se há melhoria dos cuidados
emergência obstétricos e dos cuidados pré-natais.
2.3.8. Habitação
OBJECTIVO
Garantir o direito a uma habitação condigna para todos os cidadãos, especialmente para as camadas de
menor poder aquisitivo, e fomentar a habitação no quadro do realojamento e melhorar o saneamento básico
das cidades.

142. Durante o período de implementação do PND 2013-2017, o sector prestou maior atenção à
implementação do Programa Nacional de Urbanismo e Habitação, do qual se destacam os
sub-programas de desenvolvimento de novas centralidades, de promoção de habitação
social, de gestão e alienação de imóveis e o sub-programa dos 200 fogos por municípios,
urbanização de reservas fundiárias, infra-estruturação e fomento da auto-construção dirigida.
As acções e medidas de políticas executadas permitiram que o sector obtivesse um grau de
execução médio do objectivo geral na ordem dos 39,35%, tal como traduzido pelos
indicadores e nas seguintes acções:

Programa 1 - Cadastramento e recadastramento do património habitacional do Estado


Medida de Política 1.1 - Inventariar o património habitacional a nível nacional e concluir a criação da base
de dados.
i) Prosseguida a implementação da Base de Dados e o Website do Instituto Nacional de Habitação;
ii) Desenvolvido aplicativo para que, a partir da celebração do contrato de arrendamento ou contrato de
compra e venda, se possa obter uma base de dados dos imóveis do Estado existentes.
Medida de Política 1.2 - Registar e cadastrar o património habitacional a receber.

315
Prosseguidas as acções para se proceder ao registo e cadastramento dos imóveis, tendo algumas
províncias feito a regularização de uma parte dos imóveis que constituem o património habitacional do
Estado.
Medida de Política 1.3 - Assegurar a regularização jurídica dos prédios em situação irregular.
Constituída a Comissão para assegurar a regularização jurídica do Património Imobiliário do Estado em
situação irregular, tendo sido regularizados cerca de 104.000 habitações.
Programa 2 – Promoção do Programa de Habitação Social
Medida de Política 2.1 - Promover a construção de habitações sociais a nível nacional.
i) Instituído e estruturado o Fundo de Fomento Habitacional;
ii) Criadas as condições para o início da comercialização de casas inseridas no Programa Nacional do
Urbanismo e Habitação;
iii) Elaborado o ante-projecto de regulamento sobre o exercício da actividade de mediação e angariação
imobiliária e aprovada a Lei do Arrendamento Urbano.
Medida de Política 2.2 - Articular as políticas de Ordenamento do Território e da Habitação com as políticas
de Desenvolvimento Económico e Social.
i) Prosseguidos os seguintes projectos: a) Estudos para a elaboração do projecto-piloto de Aldeamento
Rural Auto-Sustentável e o de Reconversão Urbana e Melhoria dos Assentamentos Precários; b)
Urbanização das Reservas Fundiárias e infra-estruturação integrada de algumas localidades,
designadamente: Catapa, Chitato, Zona Sul de Benguela, Mabubas, Muxima, Missombo, Mungo,
Saurimo, Uíge, Negage e Menongue; e c) Planos Urbanísticos (PU) e Planos Directores Municipais
(PDM);
ii) Prosseguida a elaboração de instrumentos técnico-jurídicos para melhorar a gestão do parque
habitacional existente e a edificar, e criar as condições para a comercialização dos imóveis, no âmbito
do Programa Nacional do Urbanismo e Habitação;
iii) Elaborado o regulamento das operações de realojamento e a proposta de Lei das Expropriações;
iv) Aprovado o Decreto que orienta o Plano Estratégico de Gestão de Risco de Desastres.
Medida de Política 2.3 - Garantir a oferta de habitações em condições especiais de preços e financiamento
para as camadas de menor poder aquisitivo.
i) Prosseguida, pelo Fundo de Fomento Habitacional, a gestão de 5.525 unidades habitacionais nas
Centralidades do Kilamba e Sequele/Cacuaco;
ii) Disponibilizadas 53.902 casas, pelos Governos Provinciais, 10.366 casas pelas cooperativas e 29.428
unidades habitacionais pelos Departamentos Ministeriais, com destaque para a Cooperativa
Habitacional do Ministério do Interior, com 15.947.
Medida de Política 2.4 - Promover a realização coordenada de investimentos públicos em infraestruturas
urbanas, harmonizando com as intervenções dos sectores de energia e água, saúde, educação, cultura,
desporto e lazer e da administração do território.
i) Criado o Grupo de Trabalho integrado pelos sectores do Urbanismo e Habitação, Construção, Energia
e Águas, Telecomunicações e Tecnologias de Informação, Unidade Técnica de Gestão e Saneamento
de Luanda e IMOGESTIN para se apurar o estado das infra-estruturas das 11 Centralidades em 5
Províncias, sob gestão recente da IMOGESTIN;
ii) Lançado o programa de urbanização das reservas fundiárias e infra-estruturas integradas nas
localidades da Muxima (Quissama) e Zango/Luanda, Mabubas/Bengo, Catapa/Uíge, Chitatu/Lunda
Norte, Zona Sul de Benguela, Missombo/Cuando Cubango e Mungo/Humbo, inicialmente com a
realização de estudos e projectos;

316
iii) Iniciada a construção das infra-estruturas externas das centralidades do Zango 0, Capari, Zango 8000
e Km 44 em Luanda, do Lobito, Luhongo e Baia Farta em Benguela, e da Quilemba, na Huíla;
iv) Concluída a construção das infra-estruturas externas das centralidades/urbanizações do Andulo/Bié,
Praia Amélia e 5 de Abril no Namibe;
v) Iniciada, Igualmente, a construção de infra-estruturas internas e externas da Açucareira/ Bengo,
Cazengo/ C. Norte, Saurimo/ L. Sul, Carreira de Tiro/ Malanje e Mbanza Congo/ Zaire;
vi) Iniciada a construção de infra-estruturas integradas do Lubango/Huíla;
vii) Prosseguidas as obras de 3 empreitadas de infra-estruturas integradas (Uíge e Negage, Menongue e
Saurimo).
Medida de Política 2.5 - Estabilizar o sistema de comercialização das habitações sociais no quadro da
recuperação do investimento e auto-sustentabilidade financeira económica do Programa.
Prosseguidas concertações referentes à comercialização das habitações sociais e à vertente de auto-
sustentabilidade financeira dos programas habitacionais (Nova-Vida, Novas Centralidades e 200 fogos por
Município).
Programa 3 – Gestão e alienação de imóveis
Medida de Política 3.1 - Assegurar a gestão imobiliária do património do Estado.
Assegurada, pelo INH, a gestão de cerca de 91.842 dos imóveis do Estado.
Medida de Política 3.2 - Garantir a alienação de imóveis do património do Estado.
Vendidos, no período 2013-2017, um total acumulado de 4.026 imóveis, através do INH, dos quais 695 em
2013, 1.254 em 2014, 220 em 2015, 1.834 em 2016 (unidades dos 200 fogos), 57 em2017; e 24.393
apartamentos nas Centralidades, pela SONIP e pelo Fundo de Fomento Habitacional.

143. O desenvolvimento das actividades, no período de 2013-2017, permitiu que se


apresentassem os seguintes resultados nos “indicadores de objectivos” do sector:
Tabela 29. Nível de Execução das Metas da Habitação
Sector da Habitação
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2 0 1 3 -2 0 1 7
Gr au de
Indicador es
A no de Execução
P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução
Base "Média"
(% )

1. Nº de fogos
6.670 164.841 104.361 103.023 82.871 103.023 9.412 41.218 390 41.212 8.397 453.317 197.034 43,5
habitacionais (F)

2. Desenvolvimento
de novas 4 2 18 2 19 2 19 2 23 2 28 10 28 280
centralidades (S)

3.Reservas
fundiárias (hectares) 217 145 0 152 0 165 0 170 0 200 0 200 0 0
(S)

4. Alienação do
património
1.200 30.000 20.342 18.500 5.930 18.500 220 7.500 2.368 7.500 336 82.000 28.860 35,2
habitacional do
Estado (un) (F)

Fonte: Ministério do Urbanismo e Habitação; (F) – Fluxo, (S) – Stock.

317
144. Na tabela acima pode notar-se que, relativamente a execução média período de
implementação do PND 2013-2017, com excepção do indicador 2 (Desenvolvimento de novas
centralidades), que registou uma taxa de execução de 280%, devido ao desenvolvimento de
novas centralidades, anteriormente não programadas, todos os indicadores do sector
situaram-se abaixo de 50%.
145. Os indicadores 1 (Nº de Fogos Habitacionais) e 4 (Alienação do património habitacional do
Estado) registaram taxas de execução média de 43,5% e 35,2%, respectivamente. Tais taxas
são explicadas pelas seguintes razões:
a) Atrasos verificados na conclusão de projectos habitacionais do sub-programa de 200
fogos e do programa de urbanização das reservas fundiárias e infra-estruturas
integradas de algumas localidades;
b) Reduzido poder de compra por parte dos potenciais beneficiários das habitações do
Sub-Programa dos 200 Fogos Habitacionais por Município;
c) Atraso na concepção e desenho dos mecanismos de comercialização das habitações.
146. Durante o período de 2013-20147, o Programa dos 200 Fogos Habitacionais por Municípios,
apresentou os seguintes resultados:
Tabela 30. Programa dos 200 Fogos Habitacionais por Município
2013 2014 2015 2016 2017 2013-2017
Província Município
Execução Execução Execução Execução Execução Total
Geral 5.977 2.387 840 390 1.377 10.971
Bengo 450 0 0 0 122 572
Bula Atumba 100 0 0 0 130 130
Pango Aluquém 150 0 0 0 0 150
Dembos 100 0 0 0 35 135
Nambuangongo 0 0 0 0 52 52
Ambriz 100 0 0 0 5 105
Benguela 480 33 0 0 106 619
Balombo 80 6 0 0 14 100
Bocoio 90 4 0 0 6 100
Catumbela 30 0 0 0 0 30
Ganda 60 12 0 0 0 72
Cubal 100 0 0 0 0 100
Caimbambo 60 0 0 0 40 100
Chongoroi 60 11 0 0 21 92
Lobito 0 0 0 0 25 25
Bié 503 150 0 30 76 759
Chinguar 100 0 0 0 5 105

318
2013 2014 2015 2016 2017 2013-2017
Província Município
Execução Execução Execução Execução Execução Total
Geral 5.977 2.387 840 390 1.377 10.971
Chitembo 68 15 0 0 17 100
Cunhinga 33 67 0 0 5 105
Nharea 85 15 0 0 10 110
Catabola 92 8 0 0 29 129
Camacupa 100 0 0 0 0 100
Cuemba 25 45 0 30 10 110
Cabinda 188 108 48 0 0 344
Belize 50 46 0 0 0 96
Buco Zau 50 50 0 0 0 100
Cacongo 88 12 48 0 0 148
Cuando Cubango 240 241 20 0 303 804
Menongue 105 114 0 0 171 390
Cuito Cuanavale 21 0 0 0 40 61
Dirico 18 2 10 0 30 33
Cuchi 16 59 0 0 15 90
Nancova 60 0 10 0 20 90
Cuangar 0 30 0 0 42 72
Rivungo 20 30 0 0 12 62
Mavinga 0 6 0 0 0 6
Cuanza Norte 517 54 0 0 0 571
Ambaca 100 0 0 0 0 100
Banga 70 30 0 0 0 100
Bolongongo 40 0 0 0 0 40
Cambambe 4 0 0 0 0 4
Golungo Alto 100 0 0 0 0 100
Lucala 100 0 0 0 0 100
Longuembo 25 24 0 0 0 49
Quiculungo 65 0 0 0 0 65
Samba Cajú 13 0 0 0 0 13
Cuanza Sul 193 326 10 0 79 608
Ebo 39 46 0 0 5 90
Mussende 30 10 0 0 0 40
Quilenda 10 40 0 0 0 50
Conda 30 50 0 0 0 80
Seles 30 50 10 0 20 110

319
2013 2014 2015 2016 2017 2013-2017
Província Município
Execução Execução Execução Execução Execução Total
Geral 5.977 2.387 840 390 1.377 10.971
Libolo 32 10 0 0 0 42
Cassongue 22 64 0 0 0 86
Quibala 0 56 0 0 54 110
Cunene 600 0 39 265 120 1.024
Cuanhama 100 0 0 45 5 150
Namacunde 100 0 0 20 70 190
Cuvelai 100 0 0 63 24 163
Cahama 100 0 2 64 6 172
Ombadja 100 0 29 26 15 170
Curoca 100 0 8 47 0 155
Huambo 307 349 44 10 14 724
ChicalaTcholoanga 52 50 0 0 0 102
Catchiungo 50 56 0 0 4 110
Tchinjenje 32 41 0 0 0 73
Londuimbali 44 62 20 0 10 136
Longonjo 32 20 0 0 0 52
Ekunha 20 60 20 0 0 100
Mungo 45 60 0 0 0 105
Ucuma 32 0 4 10 0 46
Huíla 336 167 0 0 29 532
Caconda 20 3 0 0 0 23
Cacula 20 0 0 0 0 20
Chicomba 60 0 0 0 0 60
Chipindo 14 3 0 0 0 17
Gambos 0 20 0 0 0 20
Humpata 40 20 0 0 10 70
Caluquembe 0 28 0 0 0 28
Jamba 20 0 0 0 0 20
Cuvango 20 0 0 0 0 20
Lubango 82 32 0 0 0 114
Quilengues 40 0 0 0 0 40
Quipungo 20 0 0 0 0 20
Chibia 0 40 0 0 0 40
Matala 0 21 0 0 19 40
Luanda 105 69 0 63 0 237

320
2013 2014 2015 2016 2017 2013-2017
Província Município
Execução Execução Execução Execução Execução Total
Geral 5.977 2.387 840 390 1.377 10.971
Icolo e Bengo 75 0 0 0 0 75
Quissama 30 69 0 63 0 162
Lunda Norte 306 0 29 0 29 364
Cambulo 50 0 0 0 0 50
Cuilo 50 0 0 0 0 50
Lucapa 50 0 0 0 0 50
Lubalo 20 0 0 0 0 20
Cuango 30 0 5 0 0 35
Xá-Muteba 50 0 0 0 0 50
Capenda
56 0 0 0 29 85
Camulemba
Caungula 0 0 24 0 0 24
Lunda Sul 81 71 0 0 80 232
Cacolo 32 14 0 0 27 73
Muanda 0 0 0 0 0 0
Muconda 0 42 0 0 53 95
Dala 49 15 0 0 0 64
Malange 594 280 152 0 132 1.158
Caculama 65 5 20 0 20 110
Quela 55 10 8 0 0 73
Cambundi Catembo 15 0 0 0 60 75
Cacuso 60 40 4 0 0 104
Calandula 77 8 40 0 0 125
Massango 82 0 0 0 0 82
Cumba Dia Base 78 22 0 0 0 100
CwabaNzoji 75 25 0 0 0 100
Marimba 7 11 0 0 25 43
Cangandala 79 29 0 0 0 108
Cahombo 0 25 0 0 25 50
Quirima 0 80 0 0 2 82
Luquembo 1 25 0 0 0 26
Malange 0 0 80 0 0 80
Moxico 210 120 260 22 6 618
Camanongue 20 10 20 10 0 60
Alto Zambeze 12 30 28 2 2 74
Bundas 47 4 49 0 0 100

321
2013 2014 2015 2016 2017 2013-2017
Província Município
Execução Execução Execução Execução Execução Total
Geral 5.977 2.387 840 390 1.377 10.971
Léua 42 16 42 0 0 100
Cameia 48 22 20 0 0 90
Luacano 23 23 8 0 2 56
Lutchazes 0 0 50 10 2 62
Luau 18 15 43 0 0 76
Namibe 190 90 25 0 109 414
Tômbwa 40 50 0 0 55 145
Virei 75 0 0 0 0 75
Bibala 50 25 0 0 29 104
Namibe 0 0 25 0 0 25
Camucuio 25 15 0 0 25 65
Uíge 539 189 213 0 116 1.057
Alto Cuale 50 10 30 0 10 100
Ambuila 50 0 10 0 20 80
Bembe 43 20 7 0 20 80
Bungo 58 22 4 0 0 84
Damba 40 20 30 0 0 90
Quitexe 41 0 9 0 0 50
Maquela do Zombo 40 0 21 0 10 71
Milunga 40 30 20 0 0 90
Mucaba 52 18 2 0 0 72
Puri 40 10 20 0 0 70
Quimbele 15 0 0 0 56 71
Sanza Pombo 40 10 0 0 0 50
Songo 30 49 0 0 0 79
Buengas 0 0 60 0 10 70
Zaire 138 140 0 0 56 334
Noqui 5 75 0 0 0 80
Tomboco 70 35 0 0 16 121
Nzeto 10 30 0 0 30 70
Cuimba 53 0 0 0 10 63
Fonte: Ministério do Urbanismo e Habitação.

322
2.3.9. Assistência e Reinserção Social
OBJECTIVO
Contribuir activamente para a redução da pobreza, através da assistência aos grupos mais vulneráveis
para a sua reintegração social e produtiva.

147. Durante o período de implementação do PND 2013-2017, as acções previstas centraram-se


no (i) Apoio Social às pessoas carenciadas e em situação de vulnerabilidade, às populações
afectadas por calamidades naturais (chuvas e seca), às crianças com leite e papa, às crianças
e idosos em instituições sob tutela do Executivo, às pessoas com doenças crónicas, aos
idosos na comunidade, assim como na atribuição de meios de locomoção e dispositivos de
compensação; (ii) na geração de trabalho e renda com atribuição de equipamentos e kits
profissionais; (iii) na protecção e promoção dos direitos das crianças, (iv) na formação e
capacitação de quadros sociais, (v) na reintegração socioprofissional dos ex-militares e (vi)
na desminagem. As acções e medidas de políticas executadas permitiram que o sector
obtivesse um grau de execução médio do objectivo geral na ordem dos 43,48%, tal como
traduzido pelos indicadores e nas seguintes acções:
Programa 1 - Apoio Social
Medida de Política 1.1 – Elaborar as Políticas de Assistência Social e da 1ª Infância.
Concluída a elaboração do Estudo sobre as Transferências Sociais para suportar o projecto de Política de
Assistência Social, em curso a elaboração da Política da Iª Infância.
Medida de Política 1.2 – Regulamentar as Leis, nº 7/04, de 15 de Outubro, sobre a Protecção Social de
Base e a Lei nº 25/12, de 22 de Agosto, sobre a protecção e desenvolvimento da Criança.
Prosseguido o processo de elaboração da regulamentação do primeiro patamar da Lei de Bases de
Protecção Social e da Lei nº 25/12, de 22 de Agosto, sobre a protecção e desenvolvimento da Criança.
Medida de Política 1.3 – Assistir às famílias em situação de vulnerabilidade, grupos vulneráveis e em
situação de emergência, com cesta básica de alimentos, com atribuição de ajudas técnicas e meios de
locomoção, com Kits profissionais e de reintegração e chapas de zinco.
Garantida a assistência a 95.361 famílias com bens alimentares, atribuídas 589.873 chapas de zinco, 31.799
meios de locomoção e ajudas técnicas de 8.577 kits profissionais diversos e equipamentos sendo no: (i)
1.535 Famílias assistidas, (ii) 4.012 chapas e (iii) 419 meios de locomoção.
Medida de Política 1.4 - Criar o Instituto Nacional de Serviço Social.
Prosseguido o processo de elaboração do modelo de gestão do Instituto.
Programa 2 – Apoio as Instituições de Acolhimento de Crianças e Pessoas Idosas sob Controlo do
Executivo
Medida de Política 2.1 - Garantir as refeições diárias, vestuário e roupas de cama dos utentes.
Asseguradas as refeições diárias e vestuário, bem como assistência médica e medicamentosa a 43.861
utentes, sendo 42.944 crianças e 917 idosos.

323
Medida de Política 2.2 - Assegurar a higiene e o saneamento básico das instituições.
i) Fornecido material de higiene e desinfestação às instituições (CIC-CEC, Creches, jardins de infância,
Centros de Acolhimentos e Lares de Assistência à Pessoa Idosa);
ii) Assegurada a higiene e saneamento das instituições com a distribuição de produtos de higiene,
detergentes e desinfecção das mesmas.
Programa 3 – Geração de Trabalho e Renda
Medida de Política 3.1- Criar oportunidades de ocupação socioeconómica, na base da economia solidária,
no âmbito da estratégia de integração social das populações vulneráveis.
Criadas 19.189 oportunidades de ocupação.
Medida de Política 3.2 - Atribuir kits profissionais e equipamentos.
Atribuídos 8.577 kits de recauchutagem, corte e costura, agricultura, alfaiataria, Canalização, Carpintaria,
Mecânica, Sapataria, Serralharia, Motociclo, Charruas, Electricista, Pedreira e Kit de Refrigerante para as
pessoas vulneráveis com capacidade para o trabalho.
Programa 4 – Prevenção da Institucionalização
Medida de Política 4.1 - Acompanhar menores sob medidas de prestação de serviço à comunidade.
Concluído, em 2013, o estudo da experiência piloto do projecto conjunto de implementação da medida de
prestação de serviço à comunidade.
Medida de Política 4.2 - Expandir o projecto de prestação de serviço a comunidade para menores em
conflito com a lei.
Elaborado, em 2013, o Modelo de Protocolo de Acordo da Medida Sócio-educativa de Prestação de Serviço
à Comunidade entre os Ministérios da Justiça e dos Direitos Humanos e da Assistência e Reinserção Social.
Medida de Política 4.3 - Atribuir leite e papas a crianças dos 0 aos 2 anos.
Assistidas 71.570 crianças do 0 aos 2 anos de idade com Leite e Papa.
Programa 5 – Protecção e Promoção dos Direitos da Criança
Medida de Política 5.1 - Implantar o Serviço de Denúncia SOS-Criança e de Apoio Psicossocial.
i) Prosseguido o Projecto-Piloto do Serviço de Denúncia SOS-Criança no Município de Viana, os trabalhos
de mapeamento das instituições de encaminhamento das crianças violentadas, bem como os trabalhos
para a conclusão da instalação do Serviço de Denúncia SOS-Criança;
ii) Concluída a instalação do software de registo dos Serviços de Denúncia SOS-Criança;
iii) Activado pela Angola Telecom o número 15015 para o Centro de chamadas do Serviço SOS-Criança;
iv) Iniciado o mapeamento dos serviços que integram o Sistema de Protecção da Criança, nas 18 províncias
do País;
v) Rubricados os protocolos de parceria com a Ordem dos Advogados de Angola e a Associação dos
Psicólogos Cristão de Angola, para prestarem apoio na assistência jurídica e psicológica às crianças
vítimas de violência e suas famílias;
vi) Elaborado o Plano de Formação dos Quadros Sociais das administrações municipais e distritos da
província de Luanda, no quadro da municipalização do SOS-Criança;
vii) Elaborada a logomarca website e a página das redes sociais da Linha de Denúncia do Programa SOS-
Criança;

324
viii) Capacitados os técnicos de Luanda, selecionados para trabalharem como operadores da linha de
denúncia;
ix) Desenvolvido o Software para colecta de dados;
x) Instalado o sistema de internet, no Call Center pela Empresa Angola Telecom.
Medida de Política 5.2 - Criar o Observatório da Criança.
Prosseguidos os trabalhos preparatórios da criação do Observatório para assinatura do protocolo entre a
Universidade Dr. António Agostinho Neto e o INAC.
Programa 6 – Reforço da Capacidade Institucional
Medida de Política 6.1.- Estabelecer acordos de cooperação e parcerias com entidades nacionais e
internacionais, no âmbito da formação dos trabalhadores sociais, no complemento das acções do Sector e
na troca de experiência no âmbito das políticas e programas do Sector.
i) Assinado e está em execução o acordo de cooperação com o Departamento de Desenvolvimento Social
da República da África do Sul no domínio da Protecção e Reintegração Social;
ii) Discutido o Projecto de Memorando de Entendimento no âmbito da Acção Social, a vigorar com o
Ministério de Solidariedade, Emprego e Segurança Social de Portugal.
Medida de Política 6.2 - Implementar o sistema centralizado de informação.
i) Elaborados os termos de referência e em curso a estruturação do Sistema Integrado de Gestão da Acção
Social (SIGAS) e respectivos indicadores da base de dados;
ii) Prosseguidas as acções para a criação do Sistema de Informação e Gestão da Acção Social;
iii) Desenvolvido e em fase de teste os módulos de Administração do Sistema, do Cadastramento dos
beneficiários e dos equipamentos sociais;
iv) Em fase de desenvolvimento o módulo dos programas e projectos;
v) Elaborado e desenvolvido o módulo de castramento dos beneficiários;
vi) Criadas as fichas de Cadastramento dos beneficiários e dos equipamentos sociais;
Medida de Política 6.3 - Admitir, formar e capacitar trabalhadores sociais e técnicos de desminagem.
i) Formados e capacitados, 580 técnicos das Direcções Províncias da Assistência e Reinserção Social,
dos quais 70 em “Planeamento, Monitoramento, Gestão de Recursos Humanos”, 480 em Estatística e
30 em atendimento a criança em situação de risco,
ii) Capacitados e formados 171 activistas sociais, 6.114 técnicos de desminagem, 12 técnicos em desenho
e implementação de programas de transferência sociais, 29 formadores de amas, 218 amas, 5.345
vigilantes de infância, 1.527 educadores pré-escolares, 125 vigilantes de 3ª idade; 295 técnicos de
informática, 40 técnicos em planeamento, 387 técnicos em gestão de equipamentos das instituições de
atendimento à primeira Infância, 22 Gestores de Lares de Assistência à pessoa idosa, 6 educadoras de
infância; 25 técnicos em políticas públicas; 63 técnicos e municipalização da acção social; 37 técnicos
em protecção social; 30 técnicos em estatística; 8 técnicos em Excel; 90 técnicos em instrumentos
jurídicos sobre o atendimento de crianças nos equipamentos socias da 1.ª infância.
Programa 7 - Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais e infra-estruturas

Medida de Política 7.1 – Construção e apetrechamento de Lares provinciais de assistência à pessoa idosa.

Elaborado o Projecto Executivo para a construção dos lares de idosos.

325
Medida de Política 7.2 – Construção e apetrechamento de Centros Comunitários nos Municípios.

Elaborado o Projecto Executivo para a construção de Centros Comunitários.

Medida de Política 7.3 – Construção e apetrechamento de Centros Infantis nos Municípios.


i) Construídos e apetrechados 26 Centros Infantis em Luanda, nomeadamente na Centralidade do
Kilamba (23) e do Sequele (3), e construído 1 Centro Infantil na Lunda Norte (Centralidade do Dundo);
ii) Prosseguida a construção de 3 Centros Infantis pelos Governos Provinciais, nomeadamente 2 no
Cuando Cubango e (1) Cuanza Sul.
Medida de Política 7.4 - Construção e apetrechamento de Centros Infantis Comunitários e de Educação
Comunitária (CIC-CECs) nas comunidades (Municípios).
Elaborado o Projecto Executivo para a construção de Centros Infantis Comunitários e de Educação
Comunitária.
Medida de Política 7.5 - Construção e apetrechamento de Jardins de Infância, nas sedes provinciais.
Elaborado o Projecto Executivo para a construção de Jardins de Infância.
Medida de Política 7.6 - Elaborar estudos para construção de Casas Lares.
Elaborado o Projecto Executivo para a construção de Casas Lares.
Medida de Política 7.7 - Construção e apetrechamento de Oficinas Comunitárias nas Províncias.
Elaborado o Projecto Executivo para a construção de Oficinas Comunitárias.
Medida de Política 7.8 - Construção e apetrechamento de Sedes para os serviços provinciais do INAC.
Elaborado o Projecto Executivo para a construção de Sedes provinciais do INAC.
Medida de Política 7.9 - Construção e apetrechamento de uma Base de Manutenção de Equipamentos
Especiais de Desminagem.
Concluída a construção e apetrechamento da Base de Manutenção de Equipamentos Especiais de
Desminagem na província do Huambo.
Medida de Política 7.10 - Construção e apetrechamento de infra-estruturas de funcionamento do INAD
nas províncias.
Realizados Estudos para a construção e apetrechamento de infra-estruturas de funcionamento do INAD nas
províncias.
Medida de Política 7.11 - Construção e apetrechamento da Base de Manutenção, Reparação e
Conservação de Equipamentos Especiais de Desminagem no Lubango.
O Projecto foi suspenso por razões financeiras.
Medida de Política 7.12 - Construção e apetrechamento de Infra-estruturas da Unidade de Desminagem
da Casa de Segurança do Presidente da República no Zenza do Itombe.
Nenhuma acção realizada.
Medida de Política 7.13 – Desenvolvimento, Modernização, Manutenção e Conservação de Infra-estruturas
da Base Central de Apoio às Operações de Desminagem.
Realizados estudos para Desenvolvimento, Modernização, Manutenção e Conservação de infra-estruturas
da Base Central de Apoio às Operações de Desminagem.

326
Medida de Política 7.14 - Construção e apetrechamento da infra-estrutura da Unidade de Desminagem da
Casa de Segurança da Presidência da República.
Realizados estudos para construção e apetrechamento da infra-estrutura da Unidade de Desminagem da
Casa de Segurança da Presidência da República.
Medida de Política 7.15 – Construção e apetrechamento de sedes para os serviços provinciais do IRSEM.
Realizados estudos para construção e apetrechamento de sedes para os serviços provinciais do IRSEM.
Medida de Política 7.16- Reabilitação das sedes dos serviços provinciais do IRSEM.
Realizados estudos para a reabilitação das sedes dos serviços provinciais do IRSEM.

148. O desenvolvimento das actividades, no período de 2013-2017, permitiu que se


apresentassem os seguintes resultados nos “indicadores de objectivos” do sector:
Tabela 31. Nível de Execução das Metas da Assistência e Reinserção Social
Assistência e Reinserção Social
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2 0 1 3 -2 0 1 7
Indicador es
A no de Execuçã Gr au de
P ND P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução
Base o Execução

1. Nº de Famílias
24.000 30.000 36.097 25.000 23.589 20.000 23.062 15.000 6.496 10.000 6.117 100.000 95.361 95,36
assistidas (F)

2. Nº de crianças
assistidas nas 100.000 100.000 55.131 150.000 46.278 200.000 46.276 200.000 42.944 200.000 42.944 20.000 42.944 5,05
instituições (S)

3. Nº de crianças
protegidas/denúncias 2.550 1.746 2.125 1.385 1.700 2.079 1.275 4.921 850 3.264 8.500 13.395 157,59
(F)

4. Nº de Idosos
42.000 20.000 2.952 24.000 9.784 16.000 37.876 12.000 18.655 8.000 2.015 80.000 71.282 89,1
assistidos (F)

5. Nº de idosos nas
1.500 1.850 875 1.850 910 2.050 929 2.050 973 2.200 917 2 200 4.604 41,68
instituições (S)

6. Nº de pessoas
c/deficiência assistidas
em meios de 25.000 20.000 9.367 22.000 12.773 25.000 3.185 20.000 4.033 20.000 2.441 89.000 31.799 6,36
locomoção e ajudas
técnicas (F)

7. Nº de vítimas de
sinistros e calamidades 200.000 150.000 273.569 125.000 670.794 100.000 366.764 75.000 26.961 50.000 2.281 50.000 1.340.369 1675,46
assistidas (F)

8. Nº de (criança dos 0-
2 anos), assistidas com 12.000 24.000 2.836 20.000 23.694 16.000 13.552 12.000 3.700 8.000 2.188 80.000 45.970 45,97
leite e papas (F)

327
Assistência e Reinserção Social
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2 0 1 3 -2 0 1 7
Indicador es
A no de Execuçã Gr au de
P ND P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução
Base o Execução

9. Nº de beneficiários
assistidos com kits
10.000 30.000 4.820 25.000 12.496 20.000 1 233 15.000 397 10.000 107 100.000 19.053 38,11
profissionais e
equipamentos (F)

10. Nº de kits
profissionais e
15.000 1.236 15.000 6.213 10.000 798 5.000 271 5.000 59 50.000 8.577 NA
equipamentos
atribuídos (F)

11. Nº de
oportunidades de 45.000 4.820 37.500 12.683 30.000 1.237 22.500 397 15.000 107 150.000 19.244 12,83
ocupação criadas (F)

12. Nº de doentes
20.000 31.800 4.807 26.500 21.151 21.200 1.406 15.900 644 10.600 276 106.000 28.284 26,68
assistidos (F)

13. Nº de ex- militares


e deficientes de guerra 3.182 39.715 36.450 40.332 23.469 25.779 8.918 10.163 210 5.156 211 121.145 69.258 57,17
reintegrados (F)

14. Verificação e
desminagem de Vias
rodoviárias e projectos 1.046 5.000 1.890 5.000 828 5.000 1.239 5.000 210 5.000 304 25.000 4.471 17,88
de telecomunicações
(km) (F)

15. Verificação e
desminagem de áreas
de expansão das
linhas de transporte de 7.700.000 20.000.000 33.007 20.000.000 98.277 20.000.000 124.484 20.000.000 182.406 20.000.000 19.364 100.000 457.538 0,46
energia eléctrica de
alta tensão e condutas
de água (Mil m²) (F)

16. Verificação e
Desminagem de Áreas
Agrícolas, Fundiárias,
45.000.000 45.000.000 32.440 50.000.000 22.963 55.000.000 2.984 60.000.000 58.532 65.000.000 25.594 275.000 142.513 0,05
Polos Industriais e
agro-pecuários (Mil m²)
(F)

17. Admissão e
formação de técnicos 250 695 816 150 1.081 250 288 250 3.486 150 443 1.495 6.114 408,96
de desminagem (F)

18. Admissão,
capacitação e
formação de 3.500 5.700 1.951 4.750 1.570 3.800 2.468 2.850 2.073 1.900 970 19.000 9.032 47,54
trabalhadores sociais e
funcionários (F)

Fonte: Ministério da Assistência e Reinserção Social; (F) – Fluxo, (S) – Stock.

149. Como se pode observar na tabela acima, com excepção dos indicadores 1, 3, 4, 7 e 17, todos
os demais indicadores apresentaram execuções médias abaixo dos 50%, uma situação
justificada pelas limitações orçamentais registadas pelo sector, durante o período em análise.

328
2.3.10. Cultura
OBJECTIVO
Promoção do acesso de todos os cidadãos aos benefícios da cultura sem qualquer tipo de discriminação,
tomando em linha de conta as aspirações dos diferentes segmentos da população, promovendo a liberdade
de expressão e a mais ampla participação dos cidadãos na vida cultural do País, o fortalecimento livre e
harmonioso da sua personalidade e o respeito dos usos e costumes favoráveis ao desenvolvimento, o que
contribuirá para a consolidação da identidade nacional, caracterizada pela diversidade cultural.

150. O sector desenvolveu um conjunto de actividades que visaram preservar, proteger e valorizar
o património histórico material e imaterial, fomentar a indústria cultural e divulgar a cultura. As
acções e medidas de políticas executadas permitiram que o sector obtivesse um grau de
execução médio do objectivo geral na ordem dos 45,10%, tal como traduzido pelos
indicadores e nas seguintes acções:
Programa 1 - Promoção do Acesso ao Ensino e uso das Línguas Nacionais em todos os
Domínios, assim como as Principais Línguas de Comunicação Internacional
Medida de Política 1.1 - Garantir o uso, estudo e ensino das línguas nacionais de Angola, por fases, de
acordo com o número dos seus falantes.
i) Concluída a II Fase do Trabalho dos Léxicos gramaticais das Línguas Nacionais, nomeadamente,
Kimbundu, Kikongo, Umbundu, Olunyaneka;
ii) Prosseguida a tradução das obras em língua portuguesa para línguas nacionais;
iii) Produzidos programas radiofónicos e televisivos em línguas nacionais e lançada a obra “Estão as
Línguas Nacionais em Perigo?”;
iv) Efectuado o primeiro encontro técnico na Província do Cuando-Cubango para a criação e a supervisão
das estruturas de coordenação do ensino da língua Ngangela nos nove (9) municípios da província;
v) Prosseguida a revitalização do ensino de língua Kimbundu na Província de Luanda com a participação
da equipa nacional ao I Festival de Kimbundu no Distrito Urbano do Rangel;
vi) Iniciado o processo de catalogação de inserção da disciplina de Língua Nacional nas escolas primárias
das províncias da Huíla e Cuanza – Norte bem como a supervisão da mesma;
vii) Monitorado o ensino de Linguais Nacionais (Ngangela) no Cuando Cubango, Olunyaneka, Umbundu
e Ngangela na Huíla e do Kimbundu no Cuanza-Norte;
viii) Elaborados, submetidos e analisados projectos e subprojectos para a solicitação de financiamento de
actividades ligadas à inserção no sistema e ao ensino das línguas nacionais;
ix) Iniciado e continuado o debate para a inserção das línguas nacionais nos planos curriculares da
Educação Pré-Escolar, Ensino Primário, I Ciclo do Ensino Secundário, II Ciclo do Ensino Secundário
e Formação de professores dos correspondentes níveis de ensino;
x) Continuada a preparação da revitalização do ensino das Línguas Nacionais na Capital do País
(encontros entre a Coordenação Nacional e Coordenação do Distrito do Rangel);
xi) Assegurada a monitoração nas Províncias de Lunda-Sul e Moxico sobre o ensino da língua Cokwe, no
âmbito do acompanhamento do Guia Prático do Professor do Ensino Primário.

329
Medida de Política 1.2 - Garantir a formação de especialistas (linguistas e professores) a todos os níveis,
em línguas nacionais e internacionais.
i) Prosseguido o processo de concertação para formação dos técnicos em Universidades Estrangeiras
de línguas internacionais;
ii) Formada uma equipa de formadores em línguas nacionais para as províncias do Zaire, Cuanza Norte,
Lunda Sul, Cunene, Huíla e Cuando Cubango;
iii) Prosseguido o processo de acompanhamento ao ensino das Línguas Nacionais ao nível das
coordenações em todas provinciais.
Medida de Política1.3 - Garantir a execução de projectos de investigação na área das línguas nacionais.
i) Editado o Livro “Estudo comparado de algumas morfologias e sintaxes da língua Umbundu e
Português”, na perspectiva de uma pedagogia preventiva no ensino do português, bem como a
gramática de Kimbundu para as províncias de Luanda, Bengo, Cuanza Norte, Cuanza Sul e Malanje;
ii) Impressa e pronta para o lançamento a obra “A morfologia e Sintaxe do Umbundu e do Português:
Uma Pedagogia Preventiva no Ensino da Língua Segunda” no ISPI (Instituto Superior politécnico
Independente) do Lubango, editado pela editora das Letras sob proposta do MED/INIDE;
iii) Prosseguido o apoio aos estudantes de vários níveis de ensino que efectuam pesquisa relacionada
com as Línguas Nacionais em Coordenação Nacional das Línguas Nacionais no MED/INIDE;
iv) Lançado o livro “Estudo comparativo de alguns aspectos morfológicos de Língua Umbundu e
Português”;
v) Produzido um memorando sobre a situação actual do Ensino das Línguas de Angola que destaca a
experimentação, a consolidação e a situação do projecto desde 2015 aos dias actuais;
vi) Preparado o prefácio ao conteúdo do levantamento da situação linguística de Cabinda com vista a sua
apresentação pública.
Medida de Política 1.4 - Introduzir as línguas internacionais (inglês e francês) no ensino, como línguas
obrigatórias até ao 12º ano.
Em curso a introdução das línguas internacionais (Inglês e francês) no ensino como línguas obrigatórias
até ao 12º Ano, em concertação com o Ministério da Educação.
Medida de Política 1.5 - Introduzir as línguas nacionais, por opção, em alguns cursos universitários
(Direito, Medicina, Comunicação Social, Administração).
Introduzidas as línguas Nacionais nos cursos de Comunicação Social e Administração.
Medida de Política 1.6 - Garantir a existência de um número razoável de quadros angolanos que se
expressem fluentemente em línguas nacionais.
Em curso, a formação de quadros nesta especialidade nas Universidades indicadas no ponto anterior.
Medida de Política 1.7 - Garantir a existência de um número razoável de quadros angolanos que se
expressem fluentemente em línguas internacionais (inglês e francês).
Assegurada a formação, em línguas internacionais, de vários técnicos do sector nas Universidades
Nacionais e Estrangeiras em concertação com o Ministério da Educação.
Programa 2 - Implantação do Sistema Nacional de Museus
Medida de Política 2.1 - Promover a valorização, a preservação e a fruição do património cultural
angolano, considerado como um dos dispositivos de inclusão social e cidadania, por meio do
desenvolvimento e da revitalização das instituições museológicas existentes.

330
i) Prosseguida a preparação do processo do concurso público para a construção do Laboratório de
Biologia, Aldeia Museu, Cafetaria e Centro Arqueológico de “Bala Bala” no Museu Regional do Dundo e
em acabamento o depósito do Museu Nacional de Antropologia;
ii) Concluída, em 2014, a 1ª Fase da Renovação da Exposição do Museu Regional do Dundo e iniciada a
2ª Fase em 2015;
iii) Realizadas as comemorações do Dia Internacional dos Museus, em 2015, celebrado sob o lema: “O
Museus para uma Sociedade Sustentável”, para 2016, sob o lema: “Os Museus e as Paisagens
Culturais” e para 2017 sob o lema: ”Museus e Histórias Controversas: Dizer o Indizível em Museus”;
iv) Elaborados projectos para construção dos Museus de Malanje, Memorial Njinga Mbande, Ngola Kiluanje
e Teka Dya Kinda, por uma empresa especializada;
v) Prosseguidos os trabalhos de inventariação do acervo museológico e bibliográfico de Angola assim
como os trabalhos de identificação de lugares Históricos sobre a Escravatura e Tráfico de Escravos em
Angola;
vi) Inaugurados, em 2016, o Museu da Moeda no dia 6 de Maio, bem como o Novo Depósito do Museu
Nacional de Antropologia no dia 11 de Novembro;
vii) Asseguradas as participações nas Reuniões do Grupo Interministerial do Acompanhamento das Obras
da Construção do Museu/Centro de Ciência e Tecnologia de Luanda (MCCTL);
viii) Distribuídos folhetos sobre o Museu Nacional de História Natural e o seu acervo.
Medida de Política 2.2 - Fomentar a criatividade para o surgimento de novos processos de produção e
de conservação de memórias de diversidade social, étnica e cultural do País.
i) Realizado o encontro de trabalho com os técnicos do Arquivo Histórico Militar em alusão ao Dia do
Museu de História Militar, bem como o encontro de trabalho do grupo técnico misto sobre o Museu
da Moeda, relativo aos conteúdos da Exposição Permanente ligados à história da moeda em Angola
e as propostas de Diploma que cria o Museu e o seu Estatuto;
ii) Montadas 12 salas de Exposição de longa duração (permanente), no Museu Nacional de
Antropologia;
iii) Assegurada a reorganização dos Depósitos dos Museus;
iv) Realizado, em Luanda, em 2014, o encontro sobre a Política dos Museus em Angola;
v) Encontro de Trabalho com os Directores dos Museus de Luanda;
vi) Preparado o programa de trabalhos de taxidermia dos organismos, no âmbito do convénio de
cooperação entre o Museu Nacional de História Natural e a Faculdade de Ciência da Universidade
Agostinho Neto;
vii) Montada a exposição permanente do Museu António Agostinho Neto (M.A.A.N).
viii) Preparada e montada a peça do Mês de Novembro de 2016 “Lwena” no Museu Nacional de
Antropologia;
ix) Elaborado o texto para a divulgação da peça do Mês de Dezembro de 2016 “Lilweka – Cachimbo”
no Museu Nacional de Antropologia;
x) Elaborado o material museológico:pesquisa e redacção de textos para a divulgação das peças
etnográficos “Xicomba” (instrumento musical), “Catana” e “Mascara Ndemba”, pertencentes aos
grupos etnolinguísticos Kung/ San, Ambundo e Bacongo; montada a peça do “Kiela (jogo tradicional
do Grupo Etno - Linguístico Ambundu);
xi) Realizada a visita de campo ao Museu da Tentativa do Bengo;

331
xii) Efectuado o levantamento do estado das peças do Museu Nacional de Antropologia;
xiii) Realizado o encontro de trabalho entre a Direcção Nacional dos Museus e o Museu da Força Área;
xiv) Realizado o encontro de trabalho entre a Direcção Nacional dos Museus e a Agência Lusa;
xv) Efectuada a deslocação de uma Delegação Chefiada por Sua Excia. Ministra da Cultura ao Reino de
Espanha para visita de Estudo a Museus e Arquivos;
xvi) Efectuada avaliação do valor patrimonial dos Túmulos dos Antigos Soberanos da Região de
Quimbele no Uíge;
xvii) Realizado o Seminário subordinado ao tema: “Memória e Património”.
Medida de Política 2.3 - Assegurar a democratização e acesso aos bens culturais.
Atendidos 88.698 visitantes, no ano 2013, 48.068, no ano 2014, 59.085, no ano 2015, 70.771 no ano 2016,
11.281 e 88.960 no ano 2017 nos Museus abertos ao público.
Medida de Política 2.4 - Promover a formação e capacitação de recursos humanos.
i) Formados 3 técnicos, sendo 2 na Universidade Panthéon Paris/França e 1 na Escola Africana do
Património
ii) Realizada a I Fase da formação em gestão museológica;
iii) Prosseguida a preparação da II Fase da formação em gestão museológica;
iv) Capacitado o técnico do Instituto Nacional do Património Cultural sobre o curso de restauro e
conservação;
v) Capacitados os técnicos da Rede dos Museus Militares e do Museu da Moeda sobre o curso de gestão
museológica.
Medida de Política 2.5 - Assegurar a modernização de infra-estruturas museológicas e a informatização
de museus.
i) Concluídas as obras de reabilitação da 1ª fase do Museu Nacional de História Natural (tecto principal
e falso, pintura geral, substituição de cabos eléctricos e colocação de ar condicionado);
ii) Realizados trabalhos de conservação, em meio líquido, dos répteis de Mazozo e prosseguida a
manutenção e restauro do acervo museológico danificado, no Museu Nacional de História Natural,
bem como a informatização do acervo bibliográfico nos Museus;
iii) Preparada a proposta de organização do novo depósito do Museu Nacional de Antropologia a ser
inaugurada no dia 11 de Novembro do corrente;
iv) Concluída e reaberto ao público no dia 4 de Novembro de 2016, o Museu Nacional de História Natural;
v) Inaugurado o Monumento do Soldado Desconhecido;
vi) Realizados encontros de trabalho com a Empreitada de Restauro e Apetrechamento no âmbito da
reabilitação da Fortaleza de são Francisco de Penedo para reconversão do Museu em Memória
Patrimonial;
vii) Deslocada uma Delegação do Ministério da Cultura à África Sul para visitar o Edifício do Museu do
Apartheid e Robbeneilaned no quadro do projecto de Museologia e conteúdos.
Medida de Política 2.6 - Publicar o Estatuto Geral dos Museus e a Lei-quadro dos Museus.
i) Elaborado o “draft” da proposta da Lei-Quadro;
ii) Efectuada a publicação do Estatuto Geral dos Museus;
iii) Criado o Grupo Técnico para elaboração da Proposta de Lei-quadro dos Museus.

332
Medida de política 2.7 - Promover a aquisição e gestão de acervos museológicos.
i) Elaborada a lista do acervo da pintura e de alguns objectos confiscados;
ii) Recuperados 20 quadros e 7 peças com diferentes abordagens em torno do tráfico de escravos e da
escravatura (Museu Nacional de Escravatura), bem como uma peça etnográfica “Kalyangu”,
proveniente de um adivinho da Região (Museu Regional de Dundo);
iii) Efectuada apresentação pública dos 3 objectos recuperados (2 Mascaras Mwana Pwo e 1 Estatueta);
iv) Efetuada aquisição de duas (2) peças (estatueta antropomórfica representando a mulher e um
cachimbo especial de uso dos mais velhos conhecido por “Omutopa” e uma (1) peça estatueta
zoomórfica representando o elefante “Onjomba”) doada pelos munícipes ao Museu Regional do
Planalto Central (Huambo);
v) Preparados os memorandos entre o Museu Nacional de História Natural e o Nós dos GIFB de Portugal.
Programa 3 - Implantação do Sistema Nacional de Arquivos
Medida de Política 3.1 - Aprovar a Lei Geral de Arquivos.
i) Elaborada a Lei Geral dos Arquivos Históricos e aguarda-se pela sua aprovação;
ii) Apreciada a Lei Geral dos Arquivos Históricos na Sessão da Comissão da Política para o sector Social
no dia 29 de Setembro de 2016;
iii) Prosseguida a preparação da proposta da regulamentação da Lei Geral dos Arquivos.
Medida de Política 3.2 - Implementar o Sistema Nacional de Arquivos.
Nenhuma acção realizada.
Medida de Política 3.3 - Construir o Arquivo Nacional Histórico como entidade guardião da Memória
Nacional.
i) Prosseguidas as obras de reparação do edifício do Arquivo Nacional de Angola, bem como tratamento
técnico, registo e digitalização dos fundos documentais;
ii) Prosseguida a construção do Novo Edifício do Arquivo Nacional de Angola, sob a responsabilidade do
GOE.
Medida de Política 3.4 - Garantir a criação dos arquivos a nível central.
Nenhuma acção realizada.
Medida de Política 3.5 - Construir arquivos provinciais, enquanto estruturas integrantes da rede do
Sistema Nacional de Arquivos.
Concluído paradigma sobre a construção de arquivos públicos.
Programa 4 – Implantação do Sistema de Centros Culturais
Medida de Política 4.1 - Incentivar as Comunidades no sentido da criação de Centros Culturais e
promover a criação de Casas de Cultura nos diversos Municípios.
i) Inaugurada a Casa de Cultura do Huambo, bem como a Casa de Cultura do Brasil em Angola;
ii) Assegurado o apoio institucional às casas existentes e em construção, bem como o acompanhamento
metodológico dos projectos de construção de Casas de Cultura e Centros Culturais das Províncias do
Bié, Cunene e Cabinda;
iii) Iniciada a elaboração de modelo planta para Casas de Cultura Provincial, Municipal e Comunal;
iv) Efectuada a contagem das condições técnica-organizacionais do Centro Cultural “Ubuntu”;
v) Assegurada assinatura do acordo de parceria entre a Direcção Nacional de Formação Artística e o
Centro Cultural” O Atelier”.

333
Medida de Política 4.2 - Garantir a criação de infraestruturas vocacionadas para espectáculos (teatro,
dança, música, cinema).
Avaliadas as condições para criação de infraestruturas (teatro, dança, música e cinema), em todas as
províncias.
Medida de Política 4.3 - Garantir o resgate das diferentes manifestações culturais.
i) Realizado concerto de Música, na Casa de Cultura Njinga M´bande, e o encontro entre o Ministério da
Cultura e a Classe Artística de Luanda;
ii) Elaborada a proposta de protocolo de Cooperação entre o Departamento Ministerial da Cultura e a
Casa de Cultura “ Malta da Paz e Alegria”;
iii) Realizado o concerto da Banda Norte – Americana Word Smith na Casa de Cultura Njinga M’bande;
iv) Realizada a exposição no Centro Cultural Brasil-Angola sobre “a Função dos Instrumentos e da Música
Tradicionais de Angola” montada pelo Museu Nacional de Antropologia, em saudação ao Dia
Internacional dos Museus;
v) Realizada a Feira do Livro na Casa de Cultura Njinga Mbande.
Programa 5 - Implantação do Sistema Nacional de Bibliotecas
Medida de Política 5.1 - Construir a Biblioteca Nacional.
Elaborado o projecto do Novo Edifício da Biblioteca Nacional, bem como assegurada a criação da rede de
bibliotecas públicas, bem como a oferta de vários títulos infantis para o apetrechamento das mesmas.
Medida de Política 5.2 - Criar o Sistema de Bibliotecas Públicas.
i) Realizada a inventariação do acervo bibliográfico existente na Biblioteca Nacional de Angola e a
entrega de 282 livros à Direcção Provincial da Cultura do Zaire;
ii) Constatado o andamento das obras de construção das Bibliotecas Públicas nas províncias (Bengo,
Cabinda, Huambo e Malanje) e concebido o apoio metodológico;
iii) Prosseguido o processo de listagem e classificação dos livros, tendo sido classificado um total de 325
livros;
iv) Realizado o Curso de Administração e Gestão Bibliotecária com a participação de 35 técnicos de
bibliotecas públicas e privadas, bem como o curso básico de capacitação profissional em
biblioteconomia para os técnicos do Instituto Superior de Ciências da Educação de Luanda;
v) Concluído o IV curso de capacitação em biblioteconomia com 24 formandos;
vi) Realizado o V curso de capacitação profissional em Biblioteconomia com 10 formandos.
Medida de Política 5.3 - Construir Bibliotecas Públicas em todo o País.
i) Constatado o andamento das obras de construção das Bibliotecas Públicas a nível das Províncias
(Bengo, Cabinda, Huambo e Malanje);
ii) Inauguradas as Bibliotecas Provinciais do Huambo e de Malanje “Rainha Njinga Mbande;
iii) Analisado o projecto de construção da Biblioteca Provincial da Lunda Norte.
Medida de Política 5.4 - Assegurar a gestão do acervo bibliográfico através das novas tecnologias,
garantindo a modernização dos seus equipamentos.
Instalado o novo programa Mind Prisma na Biblioteca Nacional de Angola.
Programa 6 - Implantação do Sistema Nacional de Programas Culturais Municipais
Medida de Política 6.1 - Estabelecer e implementar políticas culturais, em consonância com as
necessidades e aspirações da comunidade.

334
i) Implementado o Projecto “Minha 1ª Mala de Leitura” na Província do Zaire com a oferta de 100 malas
de livros à Direcção Provincial de Cultura;
ii) Efectuada a oferta de kits contendo diversos títulos de livros ao Jornal de Angola Radio Nacional de
Angola, Rádio Mais, TV Palanca, Televisão Pública de Angola, Rádio Luanda, Associação Conjunta
dos Estudantes do Kicolo, Embaixada de Angola em São Tomé e Príncipe, Rema - Rede de Mediateca
Angola e ao Orfanato “Pequenas Sementes”, oferta de um kit contendo títulos diversos, num total de
150 livros e 50 exemplares da Revista Carnaval/ 2015, aos alunos e professores da Escola Primária nº
1070, livros diversos ao Núcleo de Jovens Estudantes Ligados a Literatura e Artes, Complexo Escolar
de Arte (CEARTE), Direcção Nacional de Acção cultural, Biblioteca do Grupo DAR, Gabinete Provincial
de Acção Social, Cultura, Juventude e Desporto da Província de Luanda e Associação Muembeje, para
realizar actividades, na Província do Kwanza Sul, oferta de livros para o apetrechamento das
Bibliotecas da Escola Primária nº 1070, Colégio Betânia, Bibliotecas na Província de Malanje,
Administração Municipal do Kilamba Kiaxi a fim de ser entregue a crianças em alusão ao Dia Mundial
da Criança, 124 livros para o apetrechamento da Biblioteca Escolar, 20 de Junho, da Escola do Ensino
Primário e do Ensino Secundário Dan 001-Panguila, 73 livros para o Centro Cultural e Escola Primária
“O Atelier”, apetrechamento com 30 livros, à Escola Madre Trindade n.º1841 da Cidade de Lubango,
Distribuídos livros de literatura nacional traduzidos em castelhano, para Embaixadas de Língua
Espanhola em Angola;
iii) Recebidos, 200 livros diversos ao Movimento Lev ‘Arte, 124 livros diversos ao Centro Cultural Dr.
António Agostinho Neto, 124 livros diversos a Embaixada da República do Egipto em Angola no quadro
do Festival de Poesia e Letras, Fespol/ 2017, 50 livros diversos ao Jango de Leitura do Município da
Quiçama, 50 livros diversos ao Projecto Meu Livro, do Grupo de Busca e difusão do Saber.
Medida de Política 6.2 - Consolidar um sistema público municipal de gestão cultural.
i) Assinado o protocolo de parceria entre o Instituto Angolano de Cinema, Audiovisual e Multimédia e a
Juventude Ecológica de Angola;
ii) Prosseguido o acordo de cooperação entre o Ministério da cultura e a “agência de Record Angolanos”
nos domínios de formação, dança, teatro, música, artes visuais e plásticas;
iii) Realizado o IV Conselho Consultivo Alargado sob o lema: “A Cultura faz -se nos Municípios”;
iv) Realizado o V Conselho Consultivo Alargado sob o lema: “Dinamizar as Indústrias Culturais em prol do
desenvolvimento e de uma Cultura de paz”;
v) Analisadas as propostas do acordo de parceria institucional com a Associação Beneficente Cláudio
Holanda (ABCH);
vi) Diagnosticadas as condições de trabalho nos Municípios de Luanda.
Medida de Política 6.3 - Promover a realização regular de manifestações culturais locais, através da
implementação de um sistema nacional de actividades culturais locais.
i) Realizado o Festival Nacional de Cultura – Fenacult 2014; o Carnaval Edição 2016; o Concurso
Radiofónico sobre Literatura e Música Angolana, bem como as exposições “A Cultura como Vector de
Desenvolvimento de Angola”; Memória de Vinil; Quatro Décadas de Música em Angola;
ii) Realizadas as seguintes exposições: (a) “Palanca Negra Gigante”, no Museu Nacional de História
Natural; (b) “Cultura como Vector de Desenvolvimento”, no Museu Nacional de Antropologia; (c) “
Memórias em vinil da música angolana das décadas de 40 a 90; (d) “Plasticidades angolanas”, na Baia
de Luanda; (e) “Gravuras” no Instituto Camões; (f) “Itinerários uma viagem pela diversidade cultural de
Angola-exposição de instrumentos tradicionais PANDEIA”, no Museu Nacional de Antropologia; e (g)
“A Floresta do Mayombe”, no Museu Regional de Cabinda;

335
iii) Projetado o Documentário sobre a Cultura Nacional na Província do Huambo;
iv) Realizada a 10ª Edição do Jardim do Livro Infantil;
v) Integrado o Instituto Nacional das Indústrias Culturais nas Feiras dos Municípios de Cacuaco e do
Cazenga;
vi) Realizada a cerimónia de outorga do Prémio Literário António Jacinto/ 2016;
vii) Iniciada a avaliação das obras para o Prémio Literário Sagrada Esperança/2016;
viii) Preparados Carnaval - Edição 2016, Festival de Música Popular Angolana – Variante e Prémio
Nacional de Cultura;
ix) Elaborada a proposta de regulamento do Concurso Nacional de Redacção “A Educação sobre a
Cultura de Paz”;
x) Realizadas as jornadas de música, teatro, dança, trova, cinema e mostra documental sobre
“Correspondência do Reino do Kongo” em alusão ao Dia da Independência Nacional;
xi) Realizado o programa geral de actividades comemorativas do dia 8 de Janeiro, Dia de Cultura
Nacional. Edição – 2017;
xii) Preparadas as celebrações do Centenário da Morte do Rei Mandume;
xiii) Realizado o Carnaval -Edição 2017;
xiv) Assinado o acordo de parceria entre Direcção Nacional de Acção Cultural e o Consórcio Casa
África da Espanha;
xv) Assegurada a participação do Ministério da cultura no VIII Jornada Março-Mulher;
xvi) Realizado o encontro de trabalho do MINCULT e os músicos angolanos e a equipa de produção
do projecto Vis a vis do Consórcio Casa África da Espanha;
xvii) Realizado o encontro do Ministério da Cultura com os representantes da Kinaxixi
Empreendimentos Imobiliários para a divulgação da iconografia nacional;
xviii) Assegurada a participação na 5ª Edição da Feira da Biblioteca da Universidade Agostinho;
xix) Efectuado o apoio nas Festividades Tradicionais do Império Lunda e o evento “Angola Music
Awards – 2017”;
xx) Realizadas as actividades relativas às efemérides (Dia da Paz e Reconciliação Nacional, Dia de
África, Dia Mundial da Criança e Dia da Criança Angolana e Dias Internacionais dos Monumentos
e Sítios, de Dança, Literatura Infantil, Direito de Autor e dos Museus assim como a mostra de
Cinema “Mulher” e o Debate sobre o ” Programa do Cinema”;
xxi) Realizadas as actividades referentes ao Jardim do Livro Infantil 2017;
xxii) Realizado o I Concerto Regional de Música e Dança Tradicional;
xxiii) Assegurada a participação na 11ª Edição da Feira Internacional do Livro e do Disco;
xxiv) Realizadas exposições de livros infantis nas Escolas “Teresinha do menino Jesus nº. 2086” e
Colégio “Emirais”, nos Municípios de Belas e na 7ª Edição do Festineto;

336
xxv) Assegurada a preparação do Festival Pan-africano de Música Coral “Africa canta;
xxvi) Assegurada a participação na realização de espectáculos públicos nas Províncias;
xxvii) Realizada a Cerimónia de Entrega dos manuscritos de Deolinda Rodrigues ao Memorial Dr.
António Agostinho Neto;
xxviii) Concluída a edição do livro “Imaginários da História Cultural de Angola”, de autoria de Alberto
Oliveira Pinto;
xxix) Editado o livro "Rosa de Fogo-Erótica Africana e Evangelho", de Hélder Silvestre Simba André;
xxx) Assegurada a participação do Ministério da Cultura nas Reuniões dos Titulares da Comissão
Interministerial sobre o Fenómeno Religioso;
xxxi) Realizados encontros entre o Ministério da Cultura e diferentes Lideres religiosos;
xxxii) Assegurada a participação da delegação angolana na Reunião dos Direitos de Autor e Conexos
dos PALOP e Ásia realizada no São Tomé e Príncipe.
Medida de Política 6.4 - Apoiar o desenvolvimento do turismo científico e cultural nos Municípios.
iv) Assinado o protocolo de cooperação entre o Ministério da Cultura e o Ministério da Hotelaria e do
Turismo, em 9 de Maio de 2016;
v) Prosseguidos os trabalhos do Grupo Técnico da Comissão Multissectorial para a Recepção, e o
acompanhamento do Roteiro Cultural, Assistência e de Segurança dos Integrantes dos Cruzeiros
Internacionais;
vi) Realizado o encontro de trabalho do Grupo Técnico do Ministério da Cultura e do Ministério de
Hotelaria e Turismo;
vii) Efectuadas visitas de trabalho com as delegações dos Ministérios da Cultura e a Hotelaria e Turismo
à Província do Zaire;
viii) Realizada a palestra sobre o Património e o Turismo Cultural.
Medida de Política 6.5 - Organizar a recolha de dados sobre a realidade cultural do Município, com vista
à identificação, registo e mapeamento dos diversos artistas, produtores, técnicos, utentes, profissionais,
bem como grupos, entidades e equipamentos culturais existentes em todo País.
i) Efectuada a recolha de dados estatísticos sobre os artistas no âmbito do Fundo de Apoio às
Actividades Artísticas Culturais;
ii) Lançada a Campanha de Registo do Património Cultural Imaterial;
iii) Efectuada a visita da Delegação chefiada por Sua Excelência Ministra da Cultura à Localidade de
Quessua na Província de Malanje com vista a sua classificação como património cultural nacional;
iv) Enviados mapas de recolha de dados ao Gabinete Provincial de Acção Social, Cultura, Juventude e
Desporto.
Programa 7 - Promoção da investigação no domínio da cultura
Medida de Política 7.1 - Garantir o desenvolvimento da investigação científica no domínio cultural,
designadamente dos conteúdos antropológicos e etnográficos dos Museus do país.
i) Preparadas as condições para a edição e publicação pelo Museu Nacional da Escravatura do Livro
intitulado: “Laços do Atlântico”;
ii) Elaborado o Projecto de investigação sobre a Planta Mutongatonga no Museu Nacional de História
Natural e revisto o dossier Mbanza Kongo;
iii) Realizada a Exposição Temporária sobre “Objectos de Crenças nos rituais tradicionais nas
Pesquisas de Óscar Ribas”;

337
iv) Saídas de campo para pesquisa científica no quadro do Projecto sobre contagem de aves na Cidade
de Luanda;
v) Realizada a exposição sobre a importância da Mutonga - Tonga “A Planta Detergente”;
vi) Concluída a I Fase do Projecto Avifauna da Cidade de Luanda e entrega do relatório à Direcção
Nacional dos Museus;
vii) Preparada a Conferência sobre a Arqueologia em Angola;
viii) Saída de campo para contagem de aves aquáticas;
ix) Preparadas as colecções científicas de conchas do Litoral de Angola;
x) Conservados 12 repteis ofertados pela Direcção do Gamek;
xi) Assegurada a revisão do Catálogo do Museu Regional da Huíla e redacção do Prefácio;
xii) Realizados os Ciclos de Palestras alusivos aos 354 anos de Morte da Soberana Mwene Njinga
Mbande;
xiii) Realizada a Semana de Desenvolvimento Cultura;
xiv) Apresentadas as acções prioritárias de Angola relativas à candidatura do Corredor do Cuanza,
Pinturas Rupestres Tchitundo Hulu e Sítio Histórico de Cuito Cuanavale a Património Mundial;
xv) Assegurada a participação do Ministério da Cultura na 21 ª Sessão da Assembleia Geral dos Estados
Membros da Convenção do Património Mundial e na 39ª Conferência Geral da UNESCO.
Medida de Política 7.2 - Incentivar a produção de estudos sobre a problemática linguística do país.
i) Iniciados os estudos sobre a Literatura Nacional e Exposições itinerantes e palestras subordinadas ao
tema: “ A Vida e obra de Óscar Ribas”;
ii) Concluída a edição do livro “Colóquio sobre Identidade Cultural, Identidade Nacional”.
Medida de Política 7.3 - Assegurar o desenvolvimento do projecto de investigação e edição da História
Geral de Angola.
i) Prosseguidos, os Projectos “História Geral de África” em parceria com a UNESCO, de investigação
sobre as figuras históricas e fontes orais da luta de libertação nacional, e revistos os textos síntese da
História de Angola;
ii) Efectuada a pesquisa bibliográfica e preparação de depoimentos da história de Bakua Thunda;
iii) Efectuadas pesquisas para elaboração da História de Angola.
Medida de Política 7.4 - Promover a realização de estudos sobre a problemática do fenómeno religioso
em Angola.
Elaborados os projectos de estudo sobre o Islão em Angola e de mapeamento de igrejas em Angola.
Medida de Política 7.5 - Organizar a recolha das técnicas e saberes endógenos para a sua divulgação à
sociedade em geral e às novas gerações em particular.
Elaborado o Projecto sobre a recuperação e salvaguarda dos arquivos endógenos dos Ndembo e em curso
nas outras localidades históricas.
Medida de Política 7.6 - Promover a realização de estudos sobre a Literatura Nacional, sobre o Património
Arqueológico (Estações arqueológicas e Estações de Arte Rupestre) e sobre o Património Histórico,
Cultural e Natural tendo em vista a sua valorização e inscrição na Lista do Património Mundial.

338
i) Elaboradas as Biografias sobre as Figuras Históricas de Angola;
ii) Revisto o Dossier Mbanza Kongo, bem como os textos das Biografias dos soberanos de Angola
Século XV-XXI;
iii) Realizado o encontro de trabalho entre sector da Cultura, e o Embaixador de Angola junto da Unesco
e os diplomatas da República Democrática do Congo, Gabão e Congo Brazzavile em França no
âmbito do Projecto Mbanza Kongo;
iv) Iniciados os estudos sobre a Literatura Nacional e Exposições itinerantes e palestras subordinadas
ao tema: “ A Vida e obra de Óscar Ribas;
v) Concebida a imagem dos soberanos do Século XIX;
vi) Assegurada a correcção das transcrições das entrevistas do Projecto “Baixa de Kassanji”;
vii) Realizadas escavações arqueológicas de Mbanza Congo, com apresentação de vestígios
arqueológicos, remetidos aos laboratórios para análise e à Unesco;
viii) Realizada a III Mesa Redonda sobre Mbanza Kongo, assim como encontros com várias entidades
culturais (Ministra da Cultura do Rwanda, Gabão, Marrocos e Portugal, o Secretário Permanente do
Ministro da República da Tanzánia, o Secretário Geral do Ministério da Cultura do Senegal) no quadro
da candidatura da cidade Histórica de Mbanza Kongo;
ix) Capacitados 2 técnicos do sector, no Seminário sobre o” Engajamento do Sector Privado na
Preservação do Património Históricos Africano” no Reino de Marrocos (Marrakech);
x) Asseguradas as participações do sector na IV Reunião Regional de África no âmbito da convenção
da Unesco para a protecção da salvaguarda do património cultural subaquático bem como no ateliê
sobre a Implementação do Programa de Apoio à Elaboração das Propostas de Inscrição de Bens
Africanos na Lista do Património Mundial;
xi) Garantida a participação nos seguintes eventos: (a) 20ª Sessão da Assembleia do Património Mundial;
(b) Conferência sobre a Salvaguarda do Património Mundial Africano como Motor do
Desenvolvimento;
xii) Preparada a III Mesa redonda sobre “Mbanza Congo”, com o objectivo de promover a cultura Nacional;
xiii) Realizados encontros de trabalho dos membros do Comité do Pojecto Mbanza Kongo;
xiv) Iniciadas as obras de reparação da Fortaleza do Penedo “Ex Casa de Reclusão”
xv) Aprovada a candidatura da Cidade Histórica de Mbanza kongo a Lista do Património Mundial na 41ª
sessão do Património Mundial; e Classificados 8 bens a Património Histórico-Natural Nacional nas
Províncias do Bengo, Luanda, Cuanza Norte e Sul e Malanje;
xvi) Assegurada a participação no Encontro Nacional dos Terapeutas da Medicina Tradicional e Natural;
xvii) Realizada a II Reunião dos Peritos Africanos do Comité do Património Mundial.
Programa 8 - Promoção do artesanato como fonte de rendimento para as comunidades
Medida de Política 8.1 - Promover a criação do Centro Nacional de Comercialização do Artesanato e de
associações provinciais de Promoção de Artesanato.
i) Prosseguida a elaboração do projecto sobre a Política Nacional do Artesanato e o projecto sobre o
levantamento de mestres de artesanato para se criar feiras regionais com a participação das Ombalas;
ii) Criadas as Associações de promoção do artesanato como fonte de rendimento para as Comunidades
em algumas Províncias (Luanda, Uíge, Lunda);
iii) Realizado o encontro de auscultação da classe artística sobre a melhoria da nova Lei do Artesanato;
iv) Introduzidas novas emendas ao Projecto da Politica Nacional de Artesanato.

339
Medida de política 8.2 - Assegurar a realização da Feira Nacional de Artesanato e de Feiras Provinciais
do Artesanato.
i) Realizadas as feiras de arte e cultura, alusivas ao 8 de Janeiro, Dia da Cultura Nacional e o
acompanhamento de feiras de artesanato locais, bem como a realização da VI Edição da Feira do
Dondo;
ii) Preparada a VII Edição da Feira do Dondo;
iii) Realizadas feiras de artesanato a nível Nacional;
iv) Iniciados contactos preliminares sobre a VIII Feira do Dondo;
v) Realizada a VIII Feira do Dondo.

151. O desenvolvimento das actividades, no período de 2013-2017, permitiu que se


apresentassem os seguintes resultados nos “indicadores de objectivos” do sector:
Tabela 32. Evolução dos indicadores do sector da Cultura
Sector da Cultura
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2 0 1 3 -2 0 1 7

Indicador es
A no de Gr au de
P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução
Base Execução

1. Nº de leitores e
consulentes na
39.724 59.173 28.549 73.965 44.082 92.456 50.284 115.570 152.555 144.463 15.7000 485.627 432.470 89,0
Biblioteca Nacional
(F)
2. Nº de leitores e
consulentes no
1.403 1.700 529 2.000 368 2.700 719 3.000 1.555 3.500 1.702 12.900 4.873 37,8
Arquivo Nacional
de Angola (F)
3. Nº de alunos
matriculados nas
(a) 516 0 816 0 1.036 244 1.236 375 1.359 375 4.963 994 20,0
Escolas técnicas
de artes (F)

4. Nº de visitantes
62.488 64.363 88.698 66.294 48.068 68.283 59.085 70.331 70.771 72.441 88.960 341.712 355.582 104,1
à Museus (F)

5. Nº de
participantes ao 369.000 370.000 372.500 372.000 900 374.000 1.020.000 376.000 1.224.000 380.000 12.484.800 1.872.000 3.865.880 206,5
Carnaval (F)
6. Nº de peças de
artesanato
15.360 15.821 10.950 16.296 7.970 16.785 4.334 17.289 5.873 17.808 4.374 83.999 33.501 39,9
seladas para
exportação (F)
7. Nº de
documentários 3 5 2 6 3 7 5 8 6 9 4 35 20 57,1
produzidos (F)
8. Nº de casas de
7 8 0 12 0 20 1 36 10 40 20 116 31 26,7
cultura (F)
Fonte: Ministério da Cultura; (F) – Fluxo, (S) – Stock.

152. Como é dado observar na tabela acima, os indicadores 1, 4, 5 e 7 apresentam taxas médias
acima dos 50%.
153. Os indicadores 1 (Leitores e Consulentes na Biblioteca Nacional) e 4 (Visitantes a Museus)
registaram respectivamente graus de execução de 89,05% e 104,06% em virtude de aumento
das visitas efectuadas por estudantes e funcionários àquelas Instituições.

340
154. O indicador 5 (Nº de participantes ao Carnaval) registou uma execução média de 206,46 %
em decorrência do crescente número de participantes, assim como da valorização da cultura
nacional.
155. Por seu lado, os indicadores 2, 3, 6 e 8 apresentaram taxas médias de execução de 37,78%,
20,03%, 39,88% e 26,76% respectivamente. Uma situação motivada pela não realização de
acções e projectos programados devido a redução da disponibilidade financeira.

2.3.11. Juventude e Desportos


OBJECTIVO
Promover a generalização da prática desportiva nas diferentes camadas da população, em particular os
jovens e as mulheres, dando especial atenção ao desporto na escola.

156. Durante o período de implementação do PND 2013-2017, o sector desenvolveu um conjunto


de actividades que permitiram a execução do Programa de Desenvolvimento e Promoção do
Desporto, destacando-se a prospecção e detecção de novos talentos, com vista a valorização
do desporto como factor de unidade nacional, bem-estar, equidade e qualidade de vida dos
cidadãos. As acções e medidas de políticas executadas permitiram que o sector obtivesse um
grau de execução médio do objectivo geral na ordem dos 86,26%, tal como traduzido pelos
indicadores e nas seguintes acções:
Programa 1 - Desenvolvimento e Promoção do Desporto
Medida de Política 1.1 - Promover a construção de Centros Desportivos Comunitários, a reabilitação de
Pavilhões Polidesportivos Cobertos e Construção dos Pavilhões Multiusos do Dundo e Luena.
i) Concluídas as obras de construção dos ginásios ao ar livre, no Ambriz (Bengo), Cahama (Cunene), em
Benguela, Muxima, Bié e em Viana (Luanda);
ii) Prosseguidas as obras de construção/reabilitação das Quadras Polidesportivas, do Ambriz, ASA,
Benfica, Sporting, Zango, Pavilhão Multiuso do Dundo, bem como do Complexo de Piscinas de Alvalade;
iii) Inaugurada a Galeria do Desporto e instalado o acervo.
Medida de Política 1.2 - Promover a construção e reabilitação de Campos de Futebol e a reabilitação de
Estádios de Futebol das Províncias do Bengo, Bié, Huambo, Lunda-Sul, Moxico e Zaire.
Prosseguidas as obras de reabilitação/construção dos campos de Futebol 11 de Benguela, da Huíla, e
iniciadas as obras dos campos de futebol 11 de Luanda (Benfica e do Zango); futebol 7 de Luanda (Zango
e Benfica); quadras polidesportivas cobertas do Uíge, Bié, Lunda Sul, bem como concluídas as obras de
reabilitação dos campos de futebol do Bita Tanque, Ramiros, Administração do Kilamba, Panguila I e II.
Medida de Política 1.3 - Assegurar a construção de Pistas de Atletismo nos 4 Estádios que albergaram o
CAN 2010.
Criadas as condições para a construção da pista de atletismo do Estádio de Ombaka, em Benguela.

341
Medida de Política 1.4 - Promover a construção do Centro de Recuperação Física para Atletas de Alta
Competição e o estudo para construção do Centro de Treinamento e Alto Rendimento.
i) Concluídas as obras de construção do Centro de Recuperação Física para Atletas de Alta Competição, e
prosseguido o processo de apetrechamento, assim como de recrutamento/treinamento do pessoal para
o manuseio dos equipamentos;
ii) Prosseguidas as obras de reabilitação do Centro de Medicina do Desporto, com aquisição de
equipamentos médicos;
iii) Prosseguidos os estudos para construção do Centro de Treinamento de Alto Rendimento, na província
do Huambo.
Medida de Política 1.5 - Promover o estudo para construção da Vila Olímpica.
Prosseguidos os estudos para construção da Vila Olímpica, em Luanda.
Programa 2 - Programa Angola Jovem
Medida de Política 2.1 - Assegurar a construção dos Centros Comunitários de Juventude.
i) Inaugurados os Centros Comunitários dos Ramiros (Luanda) e da Cahama (Cunene), bem como
concluído o Centro Comunitário do Songo;
ii) Suspensas as obras de construção dos Centros Comunitários da Juventude do Cazenga (Luanda),
Ambriz (Bengo), Cacuso (Malanje), Cuchi (Cuando Cubango), em função da exiguidade de recursos
financeiros disponíveis.
Medida de Política 2.3 - Promover a Construção de Parques de Campismo da Juventude.
Prosseguidas as obras de construção do Parque de Campismo da Juventude, na província de Benguela.

157. O desenvolvimento das actividades, no período de 2013-2017, permitiu que se


apresentassem os seguintes resultados nos “indicadores de objectivos” do sector:
Tabela 33. Nível de Execução das Metas dos Desportos
Sector dos Desportos
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2 0 1 3 -2 0 1 7

Indicador es
A no de Gr au de
P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução
Base Execução

1. Federações
23 23 26 24 26 25 26 25 26 27 26 27 26 96,3
(S)

2. Associações
101 105 172 105 176 108 211 110 211 112 211 112 211 188,39
Provinciais (S)

3. Clubes (S) 810 810 920 815 927 815 1.274 817 1.274 820 1. 274 820 1.274 155,37
4. Técnicos (S) 3.600 3.650 3.100 3.700 3.250 3.750 3.537 3.800 3.537 3.850 3.537 3.850 3.537 91,87
5. Árbitros (S) 1.655 1.657 2.090 1.657 2.300 1.660 3.607 1.662 3.607 1.665 3.607 1665 3607 216,64
6. Atletas (S) 43.706 50.991 71.200 58.275 71.800 65.560 133.544 72.844 133.544 80.128 133.544 80.128 133.544 166,66
7. N.º de
praticantes 50.819 53.239 2.340.000 55.659 2.380.000 58.079 2.565.269 60.499 2.565.269 62.919 2.565. 269 62.919 2.565.269 4 077,10
desportistas (S )
8. N.º de
técnicos
5.020 5.040 4.730 5.060 5.058 5.080 5.058 5.100 5.198 5.120 5.198 5.120 5.198 101,52
desportivos
formados (S )
9. N.º de
treinadores 1.060 1.070 1.130 1.080 1.200 1.090 1.270 1.100 1.320 1.110 1.534 1.110 1.534 138,2
formados (S )

342
Sector dos Desportos
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2 0 1 3 -2 0 1 7

Indicador es
A no de Gr au de
P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução
Base Execução

10. N.º de
novos talentos 938 1.125 1.770 1.313 2.000 1.500 2.056 1.688 2.056 1.875 2.056 1.875 2.056 109,65
descobertos (S)

11. N.º de
animadores 3.010 3.020 2.930 3.030 3.000 3.040 3.000 3.050 3.000 3.060 3.000 3.060 3.000 98,04
desportivos (S)
12. N.º de
atletas inseridos
15.000 15.500 7.070 16.000 7.400 16.500 7.477 17.000 7.477 17.500 7.477 17.500 7477 42,73
na alta
competição (S)
13. N.º de
crianças
inseridas na 22.050 23.100 1.945.000 24.150 2.050.000 25.200 2.058.765 26.250 2.058.765 27.300 2.058.765 27.300 2.058.765 7 541,26
prática
desportiva (S)
14. Nº de
Atletas 55.500 56.000 47.350 56.500 50.500 57.000 50.500 57.500 50.500 58.000 50.500 58.000 50.500 87,07
registados (S)
Fonte: Ministério da Juventude e Desportos; (F) – Fluxo, (S) – Stock.

158. Como é dado observar na tabela, no período em referência, a maior parte dos indicadores,
apresentaram graus de execução acima dos 87%, em decorrência da implementação do
Programa de Generalização/Massificação do Desporto.

159. O indicador 9 (N.º de treinadores formados) registou uma taxa de execução de 138,20% tal
deveu-se ao aumento das acções de formação/capacitação na área do desporto.

2.3.12. Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria


OBJECTIVO
Promover a dignificação dos antigos combatentes veteranos da Pátria, em reconhecimento à sua
participação na luta de libertação nacional e na defesa da Pátria.

160. Durante o período, o sector desenvolveu a sua actividade com o objectivo de melhorar as
condições de vida dos Antigos Combatentes, Veteranos da Pátria, Deficientes de Guerra e
Familiares de Combatentes Tombados, bem como a capacitação técnica dos seus quadros.
As acções e medidas de políticas executadas permitiram que o sector obtivesse um grau de
execução médio do objectivo geral na ordem dos 85,47%, tal como traduzido pelos
indicadores e nas seguintes acções:

343
Programa 1 - Reintegração Sócio-económica dos Antigos Combatentes e Veteranos de Guerra
Medida de Política 1.1 - Promover acções específicas de Formação e Qualificação Profissional.
i) Formação Profissional:
a) Formados 3.400 assistidos, nas províncias do Bengo, Bié, Benguela Cabinda, Cunene, Cuando-
Cubango, Huambo, Luanda, Malanje, Moxico, Cuanza-Sul, Cuanza-Norte, Namibe e Huíla, e
Zaire nos seguintes cursos: electricidade 121, tipografia 141, estucagem 74 em construção civil
156, em radio e televisão 117, desenho 132, ervanária 99, empreendedorismo 295, serralharia
91, mecânica 104, informática 106, alvenaria 116, restaurante/bar 38, contabilidade 71, cozinha
e pastelaria 99, agricultura 243, pesca ambiental 95, pedreiro 137, em sapataria 145,
enfermagem 67, decoração 98, canalização 86, pintura 79, bate-chapa 86, carpintaria 98, corte-
costura 123, pedreiros 137, motoristas 77, formadores 56, bem como 113 no curso de
Veterinária;
b) Atribuídas 111 vagas para formação profissional a descendentes de Antigos Combatentes e
Veteranos da Pátria, sendo 44 no Centro de Emprego do MAPTESS; 40 vagas no Centro de
Formação Profissional “Estrela da Huíla” e 4 no Centro do INAFOP e 23 no “Centro da Maxinde”;
c) Seleccionados 39 candidatos à formação profissional em Informática, Electricidade, Mecânica e
Agricultura e Desenvolvimento Urbano e Rural, na República da Coreia do Sul, no âmbito do
memorando de entendimento entre os Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria e o Ministério
dos Assuntos e Veteranos da Republica da Coreia do Sul, sendo 10 Antigos Combatentes e 29
seus Descendentes.
ii) Formação Académica:
a) Formados 10.105, inseridos nos Ensinos-Pré-Escolar, Primário Iº, IIº ciclos e Superior nas
províncias do Bengo, Bié, Cabinda, Cunene, Cuanza Norte, Cuanza Sul, Huambo, Huíla, Lunda
Sul, Malanje, Moxico, Namibe e Zaire;
b) Beneficiados 1.479 descendentes com bolsas de estudo interna nas províncias do Bengo, Bié,
Cuanza Norte, Huambo, Huíla, Lunda Sul e Zaire, e 107 bolsas de estudo externas, nas
províncias do Bengo, Bié, Cuanza Norte, Lunda-Sul e Zaire;
c) Emitidas 92 declarações para bolsa de estudo internas, nas Universidades Públicas e Privadas,
sendo, 44 da província da Huíla, 6 do Moxico, e 42 de Benguela, bem como a atribuição de 42
vagas nas Universidades da província de Benguela.
Medida de Política 1.2 - Generalizar a nível nacional acções específicas de fomento do
empreendedorismo.
i) Criadas 311 cooperativas nas áreas da agricultura, pesca-continental e artesanal, prestação de
serviços de recauchutagem, pecuária, carpintaria e de produção;
ii) Inseridos, na Associação de Camponeses, 2.825 assistidos na província de Cuanza Norte;
iii) Beneficiados com crédito bancário, para a promoção do empreendedorismo, 17 antigos
combatentes;
iv) Reintegrados cerca de 2.445 Ex-militares, em termos sócios-económicos, em áreas específicas
(Agricultura, Artes e Ofícios, Pesca, Comércio, Moto Táxi etc.), dos quais 996 no Cuanza Sul, 1.339
no Moxico e 31 em Malanje. Formados 103 Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, nos Cursos
de Artes e Ofícios, ministrados pelo INEFOP, nas províncias do Cuanza Norte, Zaire e Cabinda;
v) Reintegrados 1.270 assistidos em 57 cooperativas na província de Cabinda, pelo programa FAZ-
PARTE.

344
Medida de Política 1.3 - Estabelecer incentivos para o aumento e diversificação dos rendimentos dos
Antigos Combatentes, Veteranos da Pátria.
i) Distribuídos, a nível nacional, 2.505 Kits diversos, nomeadamente: 22 kits de agricultura, 200 kits de
pesca marítima, 600 kits de carpintaria e serralharia, 500 kits de electricidade, 480 kits de kits de
canalização, 675 kits de carpintaria manual 28 kits recauchutagem e material diverso para pesca,
nomeadamente, 16 cestas para pesca, 5 rolos de mangueiras, 35 boias de pesca, 3 extintores e 37
micas de pesca;
ii) Distribuídas: a) parcelas de terra para Agro-pecuária à 340 Antigos Combatentes, na província do
Moxico (297 Lucócua, 32 Colapso e 11 perímetro de irrigação do Luena) e Cuando Cubango,
município do Cuchi, nas zonas Capunda e Canona 9 tractores; b) 1.115 Hectares de terra, no
Cuanza-Sul, 40 hectares, na Lunda-Sul e 50 hectares e no Cuanza-Norte, incluindo 1 trator, 1 alfaiata
mobacadeira e 1 motosserra, o que permitiu a constituição de associações de camponeses, na qual
estão integradas 286 assistidos, bem como cultivados 110 hectares de terra arável na província do
Uíge;
iii) Reintegrados 3.057 assistidos, em diversos organismos públicos e privado, sendo 1.828 do Cuanza
Sul, 450 na província do Bié, 260 da província do Namibe, 255 no Huambo e 254 na Lunda Norte e
10 no Bengo.
Medida de Política 1.4 - Melhorar o acesso aos sistemas de microcrédito.
Beneficiados com crédito bancário para a promoção do empreendedorismo 17 Antigos Combatentes.
Medida de Política 1.5 – Garantir a prestação de serviços de assistência jurídica aos Antigos Combatentes
e Veteranos de Guerra, no âmbito da materialização dos direitos que a Lei lhes confere.
i) Elaborada a proposta de Lei - Revisão da Lei nº 13/02, de 15 de Outubro, Lei do Antigo Combatente
e do Deficiente de Guerra, e após a obtenção do parecer vinculativo do MINFIN foi submetida a
apreciação da Comissão para Política Social do Conselho de Ministro para os devidos efeitos;
ii) Elaborada a Proposta de Política Nacional do Antigo Combatente e Veterano da Pátria e submetida
aos Governos Provinciais para consultas públicas.
Medida de Política 1.6 - Promover a dinamização dos circuitos de comercialização local através do
aproveitamento da mão-de-obra de Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria.
Nenhuma accção realizada
Programa 2 - Alfabetização
Medida de Política 2.1 - Intensificar as iniciativas de alfabetização.
Inseridos no sistema de Alfabetização 4.975 assistidos, em todo território nacional, nomeadamente, 621
no do Bengo, 416 no Bié, 26 em Cabinda, 828 no Huambo, 241 na Huíla, 1.827 no Cuanza-Norte, 1.000
em Malanje e 16 no Zaire.
Programa 3 – Reabilitação
Medida de Política 3.1 - Promover a reabilitação, com ajuda da comunidade, para ex-militares e Veteranos
da Pátria com deficiências físicas.
O conteúdo desta medida de política é o que consta do Programa 5 da Política de Apoio à Reintegração
Sócio-Económica de Ex-militares.
Medida de Política 3.2 – Garantir a disponibilidade de assistência técnica e de dispositivos de
compensação a ex-militares com deficiência.
Acções reportadas no Programa 5 da Política de Apoio à Reintegração Sócio-Económica de Ex-militares.

345
161. O desenvolvimento das actividades, no período de 2013-2017, permitiu que se
apresentassem os seguintes resultados nos “indicadores de objectivos” do sector:
Tabela 34. Nível de Execução dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria
Sector dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2 0 1 3 -2 0 1 7

Indicador es Gr au de
A no de
P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução Execução
Base
(% )

1. Recenseados
168.500 170.000 156.195 175.000 159.798 180.000 159.394 185.000 159.445 190.000 159.445 190.000 160.542 84,5
Existentes (S)

2. Recenseados
28.500 26.000 24.771 24.000 24.168 22.000 24.154 21.000 24.020 20.000 23.947 20.000 23.947 119,74
Deficientes (S)

3. Beneficiários
de Pensão de 164.500 170.000 160.265 175.000 159.171 180.000 159.394 185.000 159.250 190.000 159.001 190.000 159.001 83,68
Reforma (S)

4. Assistidos
Recadastrados 134.500 125.000 160.265 120.000 159.171 115.000 149.121 110.000 159.250 105.000 160.542 105.000 160.542 152,9
(S)

5. Assistidos
143.800 150.000 123.845 155.000 134.438 160.00 139.057 165.000 140.582 170.000 149.969 170.000 149.969 88,22
Bancarizados (S)

Fonte: Ministério dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria; (F) – Fluxo, (S) – Stock.

162. Como é dado a observar na tabela acima, relativamente a execução do PND 2013-2017, os
Indicadores 2 (Recenseados Deficientes), 4 (Assistidos Recadastrados), registaram, no
período em análise, um grau de execução acima de 100%, devido a homologação de novos
processos para o recenseamento e ao fluxo elevado de beneficiários aos postos de
recadastramento. Os indicadores 1 (Recenseados Assistidos), 3 (Beneficiários de Pensão
de Reforma) atingiram os graus de execução de 85% e 84% respectivamente, justificados
pelo falecimento de deficientes de guerra, viúvas que perderam o estado de viuvez e órfãos
que não tiveram aproveitamento escolar. O indicador 5 (Assistidos Bancarizados), registou
um grau de execução de 88.22%, devido ao limitado número de novos assistidos no SIGFE,
para efeito de pagamento via banco.

346
2.3.13. Comunicação Social
OBJECTIVO
Materializar uma política que garanta a veiculação de uma informação plural, isenta, independente,
responsável e que amplie as conquistas alcançadas no que concerne aos direitos e garantias das
liberdades de expressão, no quadro dos ditames do Estado democrático e de direito.

163. O sector centrou as suas acções no reforço do sistema de comunicação social, na


valorização e mobilização dos recursos humanos e na valorização dos serviços públicos,
destacando-se a expansão da Rede de Difusão em todo Território Nacional. As acções e
medidas de políticas executadas permitiram que o sector obtivesse um grau de execução
médio do objectivo geral na ordem dos 62,79%, tal como traduzido pelos indicadores e nas
seguintes acções:
Programa 1 - Reforço do Sistema Nacional de Comunicação Social
Medida de Política 1 - Melhorar o enquadramento jurídico do sector, baseado nos direitos e garantias dos
cidadãos e no fomento da economia de mercado, salvaguardando a missão e objectivos do serviço público e a
Constituição do País.
i) Aprovado o novo Estatuto Orgânico do Ministério da Comunicação Social e o regulamento interno dos seus
departamentos;
ii) Aprovado o novo pacote legislativo da Comunicação Social, contendo os seguintes diplomas: Estatuto dos
Jornalistas, Lei da Publicidade, Lei da Imprensa, lei da Radiodifusão, lei da televisão, lei sobre o CNCS;
iii) Realizadas formações profissionais aos jornalistas da Rádio Cazenga em matérias ligadas á locução,
estrutura de programação e programas.
Medida de Política 1.2 - Reestruturar, modernizar e adequar as empresas de comunicação social do sector
empresarial público ao novo enquadramento legal.
i) Assegurada a expansão da Rede de Difusão, em todo território nacional, tendo sido instalado o Centro
Emissor da TPA, no Dondo, levantamento topográfico na região e organizado o parque informático para
actualização do estado dos aparelhos de funcionamento da empresa;
ii) Prosseguido o processo de transferência do acervo de vídeo e cinema para digital, bem como as melhorias
das infra-estruturas e manutenção de desenho de peças escritas para os Centros de Produção de Benguela
e Huíla;
iii) Renovação da frota automóvel da TPA para apoio ao serviço nas 18 províncias, bem como a montagem de
um novo Centro de Emissor de FM, em Menongue/Cuando Cubango;
iv) Montados, no I Trimestre de 2017, um novo retransmissor em Cabo Ledo, um novo transmissor de 1 KW,
em Cabinda (centro emissor de Jika) e novos repetidores nos municípios: Calai, Dirico e Nancova e
melhorias no Cuchi, no Cuando Cubango;
v) Garantida a cobertura de transmissores, nos municípios da província de Malanje, bem como nos arredores
e nas sedes municipais de Cuchi e Cuito Cuanavale, no Cuando Cubango;
vi) Instalação do centro de difusão de Lucapa - Lunda Norte, com instalação duma torre de 60 metros e
emissores UHF-50W, canais 1 e 2;

347
vii) Enviado para Lisboa o FilmDrehtsich para a avaliação do estado do material;
viii) Assegurada a organização do parque informático para atualização do estado dos aparelhos de
funcionamento de toda empresa e etiquetação das câmaras;
ix) Prosseguidas as melhorias das Infraestrutura do Sector, bem como a manutenção de desenho de peças
escritas para os Centros de Produção de Benguela e Huíla;
x) Transferência dos transmissores e outros meios técnicos da RNA do Centro Emissor de Malembo em
Cabinda para o Centro Emissor do Gika no centro da cidade de Cabinda devido as ravinas que se
aproximam referido e sem possível estancamento Centro Emissor;
xi) Nomeação e tomada de posse dos conselhos Fiscais para todas empresas do sector;
xii) Prosseguida a Informatização de fichas mestras na discoteca da RNA-E.P. assim como a Inserção de
música no Sistema SYSRAD para o Canal Principal (Canal A) da RNA-EP;
xiii) Prosseguida a transcrição de faixas musicais de discos vinis para dispositivos digitais na RNA-EP;
xiv) Procedeu-se a instalação de novo transmissor e sistema radiante na rádio Viana e o mapeamento das
Redes de Áudio do Canal Principal (Canal A) da RNA-EP;
xv) Configuração do sistema de transmissão via streaming na Rádio Cuanza Norte;
xvi) Concluiu-se a instalação da torre espiral de 120 metros da Rádio Cabinda e a montagem de novo sistema
radiante na radio Escola.
Programa 2 - Melhoria do Serviço Público de Comunicação Social
Medida de Política 2.1 - Modernizar e apetrechar o sector, do ponto de vista técnico, material e tecnológico,
incluindo: extensão dos sinais de rádio e de televisão a todo o território nacional para garantir o acesso de todos
os cidadãos à informação; migração do sistema analógico de televisão para o sistema de transmissão digital.
i) Prosseguidas as seguintes obras de construção: (a) do Novo Centro de Produção da TPA, no Namibe, e da
Rádio Viana, ambos em fase final, bem como do Centro de Formação de Jornalista, no Huambo; (b) do
Centro de Informação das Nações Unidas para os PALOP, em que foi terminada a escavação agora vai-se
dar inicio as fundações;
ii) Construídos e totalmente apetrechados os centros de produção das Rádios Tômbwa e Dondo, e dos Centros
Emissores Rádio Libolo, Gabela, nas províncias do Namibe, Cuanza Sul e Cuanza Norte;
iii) Concluída o Novo Centro de Produção da TPA, no Namibe, (em momento efetuam-se os arranjos exteriores
e a montagem dos equipamentos nos estúdios para testes);
iv) Assegurada a transferência dos meios e equipamentos do antigo centro de difusão do Lucapa para um
novo centro e para uma torre mais alta de 60 metro ao invés da anterior que era de 30 metros;
v) Iniciada a montagem dos estúdios e central técnica nas novas instalações da Rádio Viana; bem como a
construção do centro de produção da RNA no Waco Cungo, província do Cuanza Sul;
vi) Inaugurada e em funcionamento o Novo Centro de Produção da TPA no Namibe, devidamente
apetrechado;
vii) Apetrechamento com novos meios técnicos na RNA de suporte as reportagens no domínio das novas
plataformas tecnológicas exemplo IT Report.

348
Medida de Política 2.2 - Criar centros (polos) regionais de distribuição de jornais, de forma a dinamizar a
circulação dos mesmos por todo o território.
i) Concluídos os estudos para a criação dos polos regionais de distribuição de jornais, bem como a instalação
de infraestruturas técnicas para o efeito, nas províncias do Huambo e Benguela (Lobito);
ii) Identificadas novas máquinas ajustadas a conjuntura financeira e demarcados os terrenos onde serão
instalados os Polos de distribuição nas províncias de Benguela, Cabinda e Malange;
iii) Lançados os primeiros cadernos temáticos sobre províncias, e suplementos nas seguintes áreas dos
Transportes, do Turismo e da Energia e Águas.
Medida de Política 2.3 - Desenvolver e apetrechar a Agência Noticiosa Nacional, desenvolvendo um papel
essencial na captação, tratamento e difusão de informação, nas suas diferentes formas e dispositivos.
Prosseguido o processo de apetrechamento da Agência de Notícias Nacional (ANGOP), assim como a
capacitação dos seus técnicos.
Medida de Política 2.4 - Prestar um serviço público de qualidade e de referência, abrangendo todo o território
nacional.
i) Prosseguido o processo de prestação de serviço público de qualidade e referência abrangendo todo
território nacional, através do programa “Bom Dia Angola”, “Programa de Línguas Nacionais” e “Janela
Aberta”;
ii) Realizadas ações de formação pela TPA, para apresentadores, locutores, processo de produção,
realização, cinema e TV na província de Malanje, bem como formações profissionais aos jornalistas da
Rádio Cazenga (Luanda), sobre os temas “Locução”, “Estrutura de Programação” e “Programas”;
iii) Assegurada a participação na III Edição do congresso de rádio difusão – Angola participação de 4
colaboradores;
iv) Realizada Formação em on job aos Jornalismo da TPA Luanda, nos domínios da nova versão tecnológica
sobre o G-Media;
v) Assegurada a formação dos jornalistas da RNA na utilização dos novos meios de reportagem IT Report.
Medida de Política 2.5 - Melhorar o desempenho das assessorias de imprensa dos diferentes órgãos centrais
e locais do Estado e principais empresas públicas.
Prosseguidas as ações com vista a melhorar o desempenho dos diferentes órgãos de informação, assim como
a capacitação aos adidos, com encontros regulares e ações de formação no CEFOJOR.
Medida de Política 2.6 - Promover a construção da sede da Rádio Escola, do edifício do Ministério da
Comunicação Social e da sede da Radio Viana, Centro de produção do TPA - Camama, II fase.
i) Concluída a nova sede da Rádio Viana já inaugurada. Bem como da IIª Fase das obras de construção da
TPA - Camama, onde encontra-se em funcionamento o centro de produção;
ii) Em curso a construção do Centro de Informação das Nações Unidas para os PALOPS, assim como a
construção do Centro de Formação de Jornalistas no Huambo;
iii) Concluído, parcialmente apetrechado e inaugurado, o Edifício sede da Radio Viana.

349
Medida de política 2.7 - Assegurar a aquisição e instalação de rádios comunitárias e a montagem de
emissores, torres e repetidores.
i) Instalados, pela TPA, os novos emissores de 50Wts, nas comunas da Lucira e Bibala, na província do
Namibe, bem como 2 repetidores no Rivungo sede e Jamba, bem como na província do Moxico, com
capacidades de 50 e 100 Wts;
ii) Capacitados 30 técnicos, sendo 10 em matéria de operações nível básico de emissores de TV e 20 em
matérias de exploração de satélite, TV Digital e espectro de frequências;
iii) Montadas torres de 30 metros na TPA, nas províncias do Zaire (municípios do Noqui, Cuimba, Mbanza
Congo e Tomboco) e do Bengo, município Pango-Aluquém, com emissores VHF-10W;
iv) Instalados os centro de difusão de Lucapa, Lunda Norte, com uma torre auto-suportada de 60 metros e dois
emissores UHF-50W, bem como requalificado o centro de difusão do Libolo, no Cuanza Sul, (com torre de
30 metros, dois emissores UHF-50W, novas infraestruturas) e do Quibaxe, Bengo;
v) Reposicionamento do centro de difusão do Calai, no Cuando Cubango, com torre de 40 metros;
vi) Realizadas manutenções preventivas e corretivas na Rede de Difusão Nacional;
vii) Aumentada a potência da Rádio FM stereo de 1 kwts para 2,5 Kwts e instalados 3 novos emissores no
Libolo, Gabela e Dondo com capacidade de 1 Kwt cada e a transmitir na Rádio local, Rádio 5 e canal A;
viii) Assegurada a reabilitação das instalações da Rádio FM stereo e apetrechamento técnico material com a
montagem de uma nova central técnica, dois estúdios de emissão e nova rede informática com
equipamentos de ponta;
ix) Prosseguidas as obras de construção da Radio Viana (em estado de apetrechamento com novos meios,
montados dois novos estúdios, um emissor de 5 KW para aumentar a área de cobertura e fontes alternativas
de energia);
x) Inauguradas as seguintes Instalações; a) um repetidor de 250kw no Hengue – Huambo; b) Centros de
Difusão dos municípios do Huambo: Ucuma, Longonjo, Luindimbali, Mungo, Tchinjenji, com emissores
UHF-50W; c) Instalação dos Centros de Difusão dos municípios da Huíla: Caluquembe, Matala, Quilengues,
Jamba, Caconda e Chibia, com emissores UHF – 50 W; d) Instalação do Centro de Difusão do município
de Camacupa – Bié; e) Instalação do Centro de Difusão município Lumege – Cameia – Moxico, com
emissores UHF-50W; f) Instalação dos Centros de Difusão municípios do Cuanza Sul, Gabela, Quibala e
Waku Cungo, com emissores UHF-50W; g) Instalação do Centro de Difusão do Lucala – Cuanza Norte,
com emissor VHF-10W;
xi) Concluído, totalmente apetrechado e inaugurado o Centro de Produção da RNA no Waco Cungo;
xii) Efectuada aquisição de meios para montagem de estúdio de apoio e apetrechamento da redação com
novos meios informáticos na Rádio Cabinda;
xiii) Feita a desmontagem e montagem de novo sistema radiante do emissor da Rádio Escola num apoio da
RNA no âmbito das interferência destas emissões na aeronáutica civil a luz da comissão criada para o
efeito.
Programa 3 - Promoção de parcerias na Comunicação Social
Medida de Política 3.1 - Promover a participação da iniciativa privada no domínio da comunicação social, quer
na área da imprensa, quer ao nível da produção de conteúdos de programas de audiovisual, nomeadamente
por parte de produtoras nacionais.
Assegurada a participação de iniciativa privada, nomeadamente por parte dos produtores nacionais, em
projectos de ficção e programas institucionais.
Medida de Política 3.2 - Realizar concursos públicos para o licenciamento de novos operadores de rádio e
televisão, com destaque para a radiodifusão de carácter comunitário.

350
i) Concluídas cinco rádios comunitárias nas localidades de Calandula - Malange, Banga - Cuanza Norte,
Belise - Cabinda, Cuango - Lunda Norte, Cacuaco - Luanda;
ii) Prosseguidas as acções de licenciamento de duas rádios comunitárias (Cambambe - Cuanza Norte e
Tômbwa - Namibe), bem como a construção de mais dois Centros Repetidores (Libolo e Gabela);
iii) Autorizada a emissão da Rádio Tocoísta;
iv) Assegurado aumento da potencia da Rádio FM stereo de 1 kwts para 2,5 Kwts, Instalação de 3 novos
emissores no Libolo, Gabela e Dondo com capacidade de 1 Kwt cada e a transmitir na Rádio local, canal 5
e canal A.
Medida de Política 3.3 - Promover a participação da sociedade civil no domínio da comunicação social,
dinamizando o surgimento de projectos mediáticos a nível local, por iniciativa de associações, cooperativas,
fundações e instituições académicas.
Prestado o apoio em equipamento técnico para algumas rádios na província da Huíla, no âmbito da promoção
da participação da sociedade civil domínio da comunicação social.
Medida de Política 3.4 - Reforçar a cooperação com as associações socioprofissionais e sindicais da classe,
organismos de regulação e outros parceiros sociais.
i) Efectuado o acordo de cooperação entre a TPA e a FAO, bem como com a CCTV;
ii) Prosseguida a realização dos contactos com o Canal 7 da Argentina, tendo em vista a assinatura de um
protocolo de cooperação.

164. O desenvolvimento das actividades, no período de 2013-2017, permitiu que se


apresentassem os seguintes resultados nos “indicadores de objectivos” do sector:
Tabela 35. Evolução dos indicadores do sector da Comunicação Social
Sector da Comunicação Social
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2 0 1 3 -2 0 1 7

Indicador es
A no de Gr au de
P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução
Base Execução

1Expansão e
cobertura do
65 75 75 85 75 95 90 100 92 100 89,75 100 89,75 89,8
Sinal da Rádio
(%) (S)
2Expansão e
cobertura do
60 65 65 70 70 80 72 85 75 95 80 95 80 84,2
Sinal de Televisão
(%) (S)
3Aumento da
distribuição das
publicações da
46.000 55.200 55.200 73.800 43.904 81.700 35.500 93.400 16.164 105.000 71.918 409.100 222.686 54,4
Edições
Novembro (dia)
(S)
Fonte: Ministério da Comunicação Social; (F) – Fluxo, (S) – Stock.

165. Ao longo do período de implementação do plano, os indicadores 1 (Nº Expansão e cobertura


do Sinal da Rádio) e 2 (Expansão e cobertura do Sinal de Televisão) registaram graus de
execução na ordem dos 89,8% e 84,2%, respectivamente.
166. O indicador 3 (Aumento da Distribuição das Publicações da Edições Novembro) atingiu um
grau de execução de 54,4% face ao programado, motivada pela falta de matéria-prima e
peças sobressalentes.

351
2.4. Sectores Institucionais
2.4.1. Administração Pública

OBJECTIVO
Prosseguir o interesse público, qualificando e fortalecendo o Estado; adaptar o papel do Estado
à sua missão e capacidade de gestão; melhorar a governação e promover a boa governação;
prestar serviços adequados e de forma eficiente aos cidadãos e aos agentes económicos,
melhorando a sua receptividade e acolhimento; contribuir para o desenvolvimento económico
e social.

167. Durante o período de implementação do PND 2013-2017, o sector continuou a desenvolver


actividades com vista a melhoria da prestação dos serviços públicos. As acções e medidas
de políticas executadas permitiram que o sector obtivesse um grau de execução médio do
objectivo geral na ordem dos 90,73%, tal como traduzido pelos indicadores e nas seguintes
acções:
Programa 1 - Desenvolvimento Organizacional
Medida de Política 1.1 - Assegurar a definição dos modelos organizacionais da Administração Pública.
i) Prosseguidos os estudos para a definição de modelos organizacionais na Administração Pública;
ii) Implementado o Decreto Presidencial nº 2/13, de Junho de 2013, que estabelece as regras de criação,
estruturação e funcionamento dos Institutos Públicos;
iii) Executadas acções visando a divulgação e acompanhamento da implementação dos Decretos
Presidenciais nº 2/13 e 3/13, de 25 de Junho e 23 de Agosto, respectivamente.
Medida de Política 1.2 - Proceder à reavaliação da utilidade e funcionalidade de estruturas “ad-hoc”.
i) Prosseguido o estudo sobre estruturas ad-hoc na Administração Pública;
ii) Aprovado e em aplicação o Decreto nº 112/16, de 27 de Maio, que revoga o Decreto nº 98/03, de 28 de
Outubro, que regulamenta a atribuição de senhas de presença aos membros que compõem os Conselhos
Nacionais dos Órgão da Administração Pública e das comissões ou grupos de trabalho criados para
execução de tarefas específicas da Administração Pública.
Medida de Política 1.3 - Promover a redução dos serviços de apoio técnico e instrumental.
Publicado o Decreto Presidencial nº 3/13, artigo 33º de 23 de Agosto de 2013, que estabelece as regras de
criação, estruturação e extinção dos serviços da administração central do Estado, e dos demais organismos
legalmente equiparados.
Medida de Política 1.4 Promover a integração nas Secretarias-Gerais de serviços comuns.
Executado com fundamento o artigo 14º do Decreto Presidencial nº 3/13, de 23 de Agosto, e do artigo 25º do
Decreto Presidencial nº 3/13 de 23 de Agosto.

352
Medida de Política 1.5 Proceder a Revisão da Lei dos Institutos Públicos, assegurando o seu
redimensionamento e reestruturação
i) Procedida a revisão da Lei dos Institutos Públicos, com a implementação do Decreto Presidencial nº 2/13,
de Junho de 2013, que estabelece as regras de criação, estruturação e funcionamento dos Institutos
Públicos;
ii) Prosseguida a implementação do Decreto Presidencial nº 2/13, de Junho de 2013, com a revisão dos
estatutos orgânicos dos Institutos Públicos e entidades com naturezas jurídicas equiparadas. Por ex.:
fundos públicos, gabinetes técnicos, unidades técnicas.
Programa 2 - Valorização e mobilidade dos recursos humanos
Medida de Política 2.1 - Proceder à actualização da política de recursos humanos para a Administração
Pública.
Elevados a Gabinetes os Departamentos de Recursos Humanos.
Medida de Política 2.2 - Criar um Sistema de Formação Contínua para a Administração Pública com base no
desenvolvimento de competências e capacidades através da formação “on job”.
Nenhuma acção realizada.
Medida de Política 2.3 - Definir e implementar um Programa de Mobilidade para a Função Pública.
Programa implementado, com o Decreto Presidencial nº 113/13, que estabelece o Procedimento
Administrativo a observar na mobilidade do pessoal vinculado no sector público administrativo, nomeadamente
destacamento, transferência e permuta.
Medida de Política 2.4 Promover a Reformulação e Adaptação do Enquadramento Legal do Trabalho na
Administração Pública, quer do trabalho subordinado quer não subordinado.
i) Promovida a reformulação através dos Decretos Presidenciais nº 2/13 de 25 de Junho de 2013 e nº 3/13;
ii) Executadas acções visando a divulgação e acompanhamento da implementação dos Decretos
Presidenciais acima referidos.
Programa 3 - Valorização do Serviço Público
Medida de Política 3.1 - Promover a melhoria da qualidade de prestação do serviço público e da sua
receptividade.
i) Prosseguidas as seguintes acções: (a) expansão da Rede SIAC; (b) generalização do Sistema de Gestão
de Qualidade; (c) implementação do Programa “Mais Simples Mais Fácil”; e (d) formação da Pauta
Deontológica;
ii) Inaugurados e em funcionamento os Serviços Integrados de Atendimento ao Cidadão (SIAC), em Ondjiva,
província do Cunene;
iii) Atendidos, pelos Serviços Integrados de Atendimento ao Cidadão (SIAC) 12.641.369 cidadãos e agentes
económicos;
iv) Realizado Seminário Metodológico com os Responsáveis das Áreas de Atendimento, nos Serviços
Públicos e nas empresas de prestação de serviços públicos dos órgãos centrais;
v) Formados em 20 seminários de Valorização do Serviço Público, 4517 funcionários da Administração
Central directa e indirecta do Estado, bem como do sector empresarial público e privado;
vi) Realizadas: (i) seis (06) acções de capacitação sobre Valorização do Serviço Público, nas quais
participaram 1503 funcionários do MAPTSS, órgãos tutelados dos Ministérios envolvidos e do Governo da
Província de Luanda; (ii) treze (13) Seminários no âmbito do Programa de Valorização do Serviço Público,
dos quais 7 decorreram nas províncias do Cunene, Zaire, Cuando-Cubango, Lunda-Norte, Malange,
Huambo e Uíge.

353
Medida de Política 3.2 - Assegurar a sensibilização e formação dos funcionários públicos sobre as formas de
acolhimento e relação com o público.
i) Formados, pela ENAD, 28.987 funcionários públicos da administração directa e indirecta do estado e sector
empresarial;
ii) Realizadas pela ENAD 33 visitas, sendo 17 a departamentos ministeriais e 16 no sector empresarial,
visando a difusão dos seus serviços de formação e capacitação.
Medida de Política 3.3 Garantir a introdução na Administração Pública da cultura do desempenho e da
necessidade da avaliação de resultados bem como da cultura dos tempos e do sentido de urgência na
realização de tarefas.
Realizadas acções de formação a servidores dos Órgãos Centrais da Administração do Estado e outros
interessados, incidindo em matérias ligadas à Gestão de Carreiras, Avaliação de Desempenho, Férias, Faltas
e Licenças, Mobilidade de Pessoal, no âmbito do esclarecimento, interpretação e aplicação das normas sobre
a organização administrativa e funcionalismo público.
Medida de Política 3.4 - Eliminar de forma progressiva as disfunções burocráticas e evolução para uma cultura
de responsabilidade ou de controlo de resultados.
Realizadas acções de formação e capacitação aos técnicos da função pública sobre as formas de eliminar
progressivamente as disfunções burocráticas.
Medida de Política 3.5 - Incentivar o exercício da função pública com base em princípios e padrões éticos.
Realizadas acções com vista a divulgação da Pauta Deontológica.

168. O desenvolvimento das actividades, no período de 2013-2017, permitiu que se


apresentassem os seguintes resultados nos “indicadores de objectivos” do sector:
Tabela 36. Nível de Execução das Metas da Administração Pública
Sector da Administração Pública
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2 0 1 3 0 -2 0 1 7

Indicador es Gr au de
A no de
P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução Execução
Base
(% )

1. Pessoal ao
Serviço da
Administração
45.845 46.485 44.419 47.105 43.370 47.539 45.574 48,179 44.047 48.545 44.047 48.545 44.047 90,73
Pública – a
Nível Central
(S)

Fonte: Ministério da Administração Pública Trabalho e Segurança Social; (F) – Fluxo, (S) – Stock.

169. Como se pode observar na tabela, o indicador (Pessoal ao Serviço da Administração Pública
– Nível Central) registou um grau de Execução de 90,73% em decorrência da implementação
das medidas de aperfeiçoamento de gestão de recursos humanos da Administração Pública.

354
2.4.2. Segurança Social
OBJECTIVO
Estabilizar uma nova gestão de risco social, em que a intervenção do Estado visa assistir indivíduos,
agregados familiares e comunidades a melhor gerir os riscos a que estão expostos, bem como apoiar
aqueles que se encontram em situação de extrema pobreza.

170. Durante o período de implementação do PND 2013-2017, o Sistema de Protecção Social


Obrigatório prosseguiu com o desenvolvimento de actividades no sentido de aumentar o
número de contribuintes da Segurança Social e assegurar a assistência aos segurados e
pensionistas. As acções e medidas de políticas executadas permitiram que o sector
obtivesse um grau de execução médio do objectivo geral na ordem dos 66,75%, tal como
traduzido pelos indicadores e nas seguintes acções:
Programa 1 - Qualidade e Sustentabilidade da Segurança Social
Medida de Política 1.1 - Garantir a Sustentabilidade da Protecção Social Obrigatória.
i) Registados, no âmbito do Sistema de Protecção Social Obrigatório, 127.459 Contribuintes, 1.670.210
Segurados e 119.865 Pensionistas;
ii) Implementadas medidas para o aumento das receitas, através da inscrição de novos contribuintes e
segurados.
Medida de Política 1.2 - Promover a Inscrição e Enquadramento na Segurança Social de contribuintes e
segurados.
Prosseguidas acções de inscrição e enquadramento de contribuintes e segurados no sistema de
segurança social, através do recadastramento.
Medida de Política 1.3 - Proceder à Actualização do Cadastro dos Funcionários Públicos.
Actualizado o Sistema de Cadastramento e Contribuição.
Medida de Política 1.4 - Informatizar a Gestão e Funcionamento do INSS.
Asseguradas as acções para a gestão e o funcionamento do INSS, através de um Sistema Informatizado
de Gestão designado SIGINSS.
Medida de Política 1.5 – Melhorar a Gestão de Activos Financeiros e de Bens Patrimoniais.
Assegurada a gestão eficiente dos recursos, através da optimização dos processos estruturantes da
gestão e suporte ao Sistema e da melhoria da segurança e da qualidade da informação da Segurança
Social, prevenindo erros, fraudes e promovendo uma maior eficiência dos serviços.
Medida de Política 1.6 - Assegurar a Auditoria Interna do INSS.
Realizadas acções no domínio do acompanhamento dos processos dos serviços provinciais nas áreas de
RH, Administração, SS e Inspecção, para a elevação da qualidade e da operacionalidade dos serviços de
auditoria interna.
Medida de Política 1.7 - Assegurar a Expansão e Sustentação da Rede dos Serviços Provinciais.
Prosseguidas as acções para a conclusão de três empreendimentos para os Serviços da Segurança
Social, nas localidades de Ombandja (Cunene), Cuchi (Cuando Cubango).

355
Medida de Política 1.8 - Promover a Formação e desenvolvimento profissional dos funcionários do INSS.
i) Desenvolvidas acções de formação, ao nível da Academia do INSS, nos domínios do
desenvolvimento de chefias e funções de suporte em RH, Administração, Finanças e contabilidade e
Liderança, gestão de conflitos, gestão de grupos e planeamento;
ii) Concedidas bolsas para formação, em MBA, nas áreas de gestão pública, gestão de projectos, gestão
financeira e gestão de tecnologias de informação.

171. O desenvolvimento das actividades, no período de 2013-2017, permitiu que se


apresentassem os seguintes resultados nos “indicadores de objectivos” do sector:
Tabela 37. Nível de Execução da Segurança Social
Segurança Social
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2013- 2017

Indicadores Grau de
A no de
PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução Execução
Base
(% )

1. Segurados
1.212.341 1.463.619 1.288.899 1.766.980 1.430.258 2.041.657 1.656.681 2.359.034 1.656.681 2.725.747 1.638.393 2.725.747 1.638.393 60,1
(S)

2. Pensionistas
92.592 108.100 103.783 126.205 116.551 142.058 117.195 159.903 117.195 179.990 132.176 179.990 132.176 73,4
(S)
3.
Contribuintes 48.341 60.442 95.547 75.571 110.957 89.758 123.557 106.609 123.557 126.623 142.199 126.623 142.199 112,3
(S)
Fonte: Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social; (S) – Stock.

172. Como se pode observar na tabela acima, os indicadores 1 (Segurados), 2 (Pensionistas) e


3 (Contribuintes), tiveram execução de 60,1%; 73,4% e 112,3%, respectivamente, para
segurados, pensionistas e contribuintes. Tal deveu-se a implementação do Decreto
Presidencial nº163/14 que estabelece as regras especiais de ingresso nas carreiras e de
passagem à reforma dos funcionários públicos.
2.4.3. Justiça e Direitos Humanos
OBJECTIVO
Consolidar a reforma do sector da justiça, dando continuidade à política de modernização e de
informatização, assente nos princípios da desburocratização e simplificação de procedimentos, bem
como na proximidade dos serviços junto das comunidades, garantindo o acesso dos cidadãos ao direito
e à justiça, colocando o sistema de justiça ao serviço dos direitos humanos.

173. O sector direcionou as suas acções no desenvolvimento de um conjunto de actividades


ligadas à promoção dos Direitos Humanos, à Massificação e Simplificação do Registo Civil
e à Atribuição do Bilhete de Identidade, ao Combate ao uso de Drogas e à Elaboração de
Propostas de Leis que viabilizam a organização e o seu funcionamento. As acções e
medidas de políticas executadas permitiram que o sector obtivesse um grau de execução
médio do objectivo geral na ordem dos 35,88%, tal como traduzido pelos indicadores e nas
seguintes acções:

356
Programa 1 - Uma Justiça ao Serviço dos Direitos Humanos
Medida de Política 1.1 - Desenvolver programas de educação e sensibilização para o respeito dos direitos
humanos e observância dos deveres de cidadania, dirigidos às organizações estatais, organizações da
sociedade civil e escolas, órgãos de comunicação social, públicos e privados.
i) Realizadas visitas de constatação a diferentes províncias visando avaliar a situação dos Direitos Humanos,
tendo envolvido diferentes actores sociais ligados ao Executivo Local, Autoridades Administrativas da Justiça
e Membro da Sociedade Civil, bem como a realização de palestras sobre diversas temáticas de Direitos
Humanos com o foco principal de Promoção de uma Educação de Direitos Humanos. Províncias visitadas:
Cunene, Moxico, Cuanza Norte, Cabinda, Lunda Sul, Bié, Lunda Norte, Huambo, Moxico, Benguela, Bengo,
Lunda Norte, Huíla, Cuando Cubango, Zaire, Uíge, Namibe; Luanda; Cuanza Sul; Malange e Moxico;
ii) Realizados quatro (4) cursos em Oslo, capital da Noruega, Direito Internacional dos Direitos Humanos, sendo
formado 48 técnicos dos diferentes departamentos ministeriais destacadamente MJDH (24), MINFAMU (1),
MINSA (1) MÊS (2), MED (1), MIREX (1), INAC (1), PGR (1), Provedoria da Justiça (3) e Organizações da
Sociedade Civil como OAA (2), UNTA-CS (1), CCDH (1), ADRA (2), SJA (2), ACC (1), NCC (1), PMA (1) e
Mosaiko- Instituto Para Cidadania (2);
iii) Capacitados 50 Efectivos da Escola de Técnica Penitenciária sobre o Ensino dos Direitos Humanos ligados
aos Serviços Prisionais;
iv) Realizado o Curso de Formação para Especialistas de Direitos Humanos, mais de 40 participantes em
representação dos distintos departamentos ministeriais (afectos a CIERDH). Resultante da Cooperação
Espanhola (AECID) em colaboração com o Grupo de Estudos Africanos da Universidade Autónoma de
Madrid;
v) Realizados três cursos de Midia e Direitos Humanos, com a participação de jornalistas dos órgãos de
comunicação social (Jornais, Rádios e Televisão), Sindicatos de Jornalistas, União de Jornalistas Angolanos
(UJA) e técnicos do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, tendo beneficiados 13 profissionais
nacionais, “Midia Course – Olso”;
vi) Realizada a formação e capacitação dos Comités Provinciais dos Direitos Humanos, tendo beneficiado 40
membros a nível nacional;
vii) Realizadas duas (2) Formações regionais com os CPDH das províncias da Lunda Norte e Lunda Sul e
beneficiados 47 membros dos Comités, sendo 20 da Lunda Norte e 27 da Lunda Sul;
viii) Realizados dois (2) cursos de Pós graduação (Mestrados em Direitos Humanos), Universidade de Valência,
Reino de Espanha, tendo beneficiados 4 técnicos seniores do MJDH;
ix) Realizadas diferentes actividades para a promoção de uma Cultura de Direitos Humanos: Conferências e
jornadas sobre Direitos Humanos; IIIª Conferência sobre o tema: Cultura com Justiça, Direito para Todos; Iª
Jornadas comemorativas com o lema: Promover os Direitos Humanos e Educar para a Cidadania; IVª
Conferência com o tema: Todos Iguais, Dignidade e Não Discriminação; IIª – jornadas comemorativas tema:
Os Direitos da Mulher … no Ano dos Direitos Humanos em África; Vª Conferência sobre o tema: Dignidade
e Cidadania. Tendo participado cerca de 2000 convidados;
x) Organizado o Iº encontro com os Membros do Comité de Direitos Humanos da Província da Huíla, para a
preparação da formação em Direitos Humanos;
xi) Elaborada a primeira versão da Estratégia Nacional de Educação dos Direitos Humanos (ENEDH);

357
Realizados os seguintes eventos: A) Workshops sobre: O Direito dos Refugiados e Deslocados Internos; A
Cooperação Bilateral entre Angola e Noruega, no Domínio dos Direitos Humanos, e o papel da ILPI
“Experiência da Noruega, no âmbito dos Direitos Humanos; Os Comités Provinciais dos Direitos Humanos,
para incentivar o aprimoramento e a capacitação técnica dos quadros, na abordagem de conferências,
workshops e palestras sobre os Direitos Humanos; Os Direitos da Criança, com o tema os Direitos da Criança
a Nível Internacional, Regional (África) e Local com análise da problemática do trabalho infantil em Angola;
O Trabalho Infantil, Um não a Exploração Invisível; e sobre a semana do voluntariado, na paróquia de São
Paulo, com o objectivo de divulgar e promover o voluntariado na sociedade Angolana, incentivar debates e
reflexões em torno do exercício de cidadania à luz das eleições gerais de 2017; B) Seminários sobre: As
Recomendações do Comité dos Direitos Humanos, Direitos Económicos, Sociais e Culturais; A Criança à
volta das recomendações do Comité sobre os Direitos da Criança; e sobre os Direitos Humanos e os
Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, no Instituto Nacional de Estatística, e teve como objectivo: a)
Divulgar os Objectivos do Desenvolvimento Sustentável agenda 2030; b) Reforçar os compromissos de
Angola com o Desenvolvimento Sustentável e os Direitos Humanos; e c) Promover a Educação para uma
Cultura dos Direitos Humanos, com 90 participante; C) Palestras sobre: Os Direitos das Pessoas com
Deficiências, Direitos Humanos e Tráfico de Seres Humanos; Educação para uma Cultura dos Direitos
Humanos; e sobre Justiça Juvenil, no âmbito do 6º compromisso da criança; D) Mesas Redondas sobre: Os
Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiência e Mecanismos de Elaboração do Relatório do Pacto; O
Combate ao Trabalho Infantil para promover o combate contra o Trabalho Infantil em Angola e a nível
mundial; O Ensino dos Direitos Humanos no Ensino Superior em Angola, no Instituto Superior de Serviço
Social; O Direitos Humanos na Comunicação Social, realizado no Auditório da Faculdade de Ciências Sociais
da U.A.Neto; e sobre o Acesso à Justiça com o foco na Mulher, visando promover o acesso à Justiça no
Geral e da Mulher em particular; Promover a Educação em Direitos Humanos; Divulgar os mecanismos de
Resolução Extrajudicial de Litígios e fortalecer as capacidades técnicas dos Membros da Comissão
Intersectorial para a Elaboração dos Relatórios Nacional de Direitos Humanos (CIERNDH);
xii) Efectuada a reimpressão e distribuição de 700 exemplares das Brochuras sobre Direitos Humanos;
xiii) Realizadas as jornadas alusivas ao dia internacional dos Direitos Humanos, e comemorações do 68º
Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos;
xiv) Realizados debates radiofónicos e televisivos (Radio LAC, Radio Mais e TV ZIMBO) sobre a situação dos
direitos humanos em Angola, África e no mundo em geral;
xv) Realizado o encontro com o Instituto de Direito e politica internacional (ILPI) com o objectivo de analisar o
fim do projecto de cooperação entre a República de Angola e o Reino da Noruega em matéria de Direito
Humanos;
xvi) Aprovada a Estratégia Nacional de Educação em Direitos Humanos (ENEDH) na reunião dos Titulares da
Comissão Intersectorial para a elaboração dos Relatórios Nacionais de Direitos Humanos (CIERNDH);
xvii) Realizado um encontro com Four D, Organização da Sociedade Civil, sediada nos EUA, com o objectivo de
estabelecer parceria em matéria dos Direitos Humanos, particularmente na Educação em Direitos Humanos;
xviii) Realizado um debate Público sobre o Relatório da CEDAW e PIDCP com total de 53 e 74 participantes
respectivamente no hotel Skyna, cujo objectivo é de fortalecer as capacidades técnicas das Instituições que
trabalham na promoção e protecção dos Direitos da Mulher, particularmente na recolha de informações para
elaboração do Relatório de Estado;
xix) Realizada a semana Cultural e Jurídica de Direitos Humanos, cuja finalidade visou divulgar e promover a
cultura dos Direitos Humanos na Universidade Católica com 206 participações;

358
xx) Realizadas visitas de constatação às Províncias de Malange e Cuanza Sul, com os objectivos de, Abordar
com os diferentes actos sociais das Províncias com o Executivo Local, sobre o seu papel na promoção e
protecção dos Direitos Humanos; Divulgar a cultura dos Direitos Humanos através de realização de palestras
e debates baseados na Educação para uma cultura de Direitos Humanos e sobre a garantia do Direito a
Saúde e Direito a terra;
xxi) Realizada na universidade Independente de Angola, as Jornadas Científicas em alusão ao seu 10º
Aniversário uma “Conferência sobre a Boa Governação, Estado de Direito e Políticas Criminais” Com a
apresentação do tema sobre “Educação em Direitos Humanos no Ensino Superior”;
xxii) Participado na actividade promovida pelo Projecto Ideia, com o objectivo de analisar a influência das redes
sociais na promoção de comportamentos negativos como o consumo abusivo e excessivo de bebidas
alcoólicas, a promiscuidade e a deturpação de valores cívicos e morais, tendo como lema " A Globalização
na Mentalidade do Jovens ", realizada na Escola do I e II Ciclo do Ensino Secundário Comandante Cassanje,
com 265 participantes;
xxiii) Realizadas 5 Seminários sobre a inclusão dos Direitos Humanos na IES (Faculdade de Direito da
Universidade Agostinho Neto; Universidade Gregório Semedo; Óscar Ribas, Independente e ISSS); 10
Palestras (Universidades Católica, Lusíada, ISRI-MIREX, UOR, ISCPC, ISKA), 4 Workshops (Universidade
Jean Piaget, Unia; ISKA, FDUAN); 3 Mesa Redonda (Unia, ISRI-MIREX, ISUP/UCAN); 3Jornadas científicas
Académicas (Unia, UOR, UGS) tendo participados um total 2960 entre estudantes e docentes universitários.
Medida de Política 1.2 - Ampliar a divulgação dos serviços públicos voltados para a efectivação dos direitos
humanos.
i) Elaborados, Impressos e distribuídos: A) Brochuras sobre: Os Tratados Internacionais dos Direitos
Humanos Ratificados por Angola Ratificações (1000 exemplares); A Inclusão dos Direitos Humanos nas
Universidades (1000 exemplares); A IVª Conferência Nacional sobre os Direitos Humanos (1000
exemplares); A Implementação dos Direitos Económicos Sociais e Culturais (1000 Exemplares); Conhece e
Defenda os teus Direitos (500 exemplares); A IIIª Conferência Nacional dos Direitos Humanos (1000
exemplares); A Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência; Os Direitos de Inclusão e Participação
das Pessoas com Deficiência em Angola (2000 exemplares); Os Comités Províncias de Direitos Humanos,
duas edições (2800 exemplares); B) Manuais sobre: Angola e a Avaliação Periódica Universal (1000
exemplares); O Tráfico de Seres Humanos (1000 exemplares); II Relatório de Implementação do Pacto
Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais (1000 Exemplares); e de formação Básica em
Direitos Humanos em parceria com a Cruz Vermelha (750 exemplares); C) Livros sobre: A Carta Africana
dos Direitos Humanos e dos Povos, da Carta Africana do Bem-estar da Criança (2000 exemplares); e a
Publicação do Livro sobre os sistemas regionais e globais dos direitos humanos, (1000 exemplares); D)
Reedições sobre: Compêndio de Direitos Humanos: Implementação Provincial e Local dos Direitos
Humanos, (1000 exemplares); E) e sobre: Documentário “ Conheça os seus Direitos”, (2000 exemplares e
1800 DVD); Calendário sobre os Direitos Fundamentais em parceria com a Mosaiko, (10 000 exemplares);
Folheto Institucional da área dos Direitos Humanos, duas edições (2000 exemplares);
ii) Prosseguido o processo de ampliação da rede de comunicações do MJDH, de modo a permitir que todas as
áreas da Justiça estejam próximos das informações produzidas pelos órgãos de decisão;
iii) Garantidas as participações em diversos debates de Rádio e TV sobre temas ligados aos Direitos Humanos,
Trafico de Seres Humanos, Igualdade de Género entre outros;

359
iv) Apresentada a proposta por parte do Instituto de Direito e Política Internacional (ILPI), com vista a promoção
e divulgação dos Direitos Humanos no ensino superior;
v) Prosseguida a planificação das actividades sobre as primeiras jornadas científicas de Direitos Humanos
vi) Realizado o 1º Fórum Nacional com as Organizações da Sociedade Civil, cujos objectivos foram: Cumprir
com as recomendações dos vários Tratados ratificados pelo Estado Angolano em matéria de Direitos
Humanos; Estabelecer parcerias solidas entre o Ministério da Justiça e Direitos Humanos com as
Organizações da Sociedade Civil; Garantir uma maior promoção e protecção dos Direitos Humanos a nível
da Sociedade Civil; Promover a Educação para Cultura dos Direitos Humanos em Angola;
vii) Realizada a formação sobre os padrões e normas internacionais sobre os Direitos Humanos relativamente
ao jornalismo, liberdade de expressão, difamação, ética e mecanismos de responsabilidade e auto-regulação
da Media, em Oslo – Reino da Noruega, visando ampliar e melhorar o grau de assimilação dos diversos
instrumentos jurídicos internacionais e regionais sobre os Direitos Humanos;
viii) Decorrida a palestra na FOJASSIDA sobre a Liderança e Autonomia Participativa;
ix) Participado de um encontro de apresentação de balanço anual da UNPAF, no Instituto Nacional de Estatística
cuja finalidade visava avaliar os progressos alcançados pelos objectivos definidos no UNPAF, contribuir no
alcance de resultados do PND, analisar e garantir maior enfoque nos resultados esperados do UNPAF;
x) Organizado o Encontro de concertação com a Sociedade Civil para a preparação da Defesa do Relatório do
Bem-Estar da Criança em África;
xi) Realizado na Escola Nacional de Administração (ENAD), a Formação de Formadores em matéria de Tráfico
de Seres Humanos em parceria com o Observatório de TSH de Portugal, com 27 representantes dos distintos
departamentos Ministeriais da Comissão Contra o Tráfico de Seres Humanos;
xii) Participado na formação Workshop Regional sobre Coordenação e Recolha de Dados de Tráfico de Seres
Humanos na Comissão Interministerial para o Combate ao Tráfico de Seres Humanos em
Mbabane/Suazilândia, e na formação regional sobre Violência no Género em contexto de emergência,
organizado pela UNICEF na África do Sul, com 35 participantes, com o objectivo: i) Capacitar responsáveis
de áreas como ferramentas sobre Violência Baseada no Género (VBG) com apoio da Unicef; ii) Explorar
formas de protecção aos Especialistas de Violência baseada no Género em contexto de emergências;
xiii) Realizado o workshop sobre avaliação do ambiente jurídico e engajamento da sociedade civil em matéria de
VIH Sida, na República de Africa do Sul, cujo objectivo foi de sensibilizar sobre o papel da lei e Direitos
Humanos nas respostas nacionais para o VIH, TB, e saúde reprodutiva e as questões chaves que afectam
os jovens e outros grupos vulneráveis e as populações vivendo com VIH; com a participação de 07 técnicos
de diferentes organismos;
xiv) Participado nos encontros de trabalho sobre “Aliança para a prevenção global do VIH”, com o tema:
"Perspectiva Centrada no Individuo e na Comunidade" concernente a elaboração do relatório de Angola
sobre o HIV, para apresentação em Genebra em Outubro do ano em curso, realizado na sede das Nações
Unidas em Luanda, sob organização do FNUAP, coordenado pela Anaso.
Medida de Política 1.3 - Promover os Direitos Humanos como princípios orientadores das políticas públicas e
das relações internacionais, articulando o reconhecimento do “status” constitucional de instrumentos
internacionais de Direitos Humanos novos ou já existentes ainda não ratificados.
i) Elaborado o Diagnóstico sobre a Situação do Tráfico de Seres Humanos em Angola;
ii) Prosseguido o processo de harmonização da legislação Nacional à Constituição de 2010, atendendo à
promoção dos Direitos Humanos como princípios orientadores das políticas públicas e das relações
internacionais, bem como o reajustamento e estruturação da Comissão da Reforma da Justiça e do Direito;

360
iii) Estabelecida a Comissão Nacional Contra o Tráfico de Seres Humanos, bem como o acompanhamento do
Conselho Nacional da Pessoa com Deficiência;
iv) Elaborados os Relatórios Intermédio dos Direitos Civis e Políticos, bem como o Intermédio de Implementação
da Convenção para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (CEDAW);
v) Realizadas as palestras sobre: Tráfico de Seres Humanos; Direitos Humanos; Violência Doméstica; Direitos
das Mulheres e da Criança; O Papel de Angola no Conselho de Segurança das Nações Unidas; e sobre os
Mecanismos das Nações Unidas de Promoção e Protecção dos Direitos Humanos, visando incentivar o
ensino dos Direitos Humanos nas instituições do Ensino Superior, no Anfiteatro da Universidade Gregório
Semedo;
vi) Constatadas as participações nos seguintes eventos: A) Workshops sobre: A Visão Real dos Comités
Provinciais dos Direitos Humanos numa Troca de Experiência entre Angola e a Noruega, no Comité dos
Direitos Humanos do Bengo; O Papel da ONU na Monitoria da Implementação dos Direitos Humanos no
Instituto Superior Politécnico Kangonjo e no Workshop Regional para validação do Plano de Acção
Estratégico Regional Revisto da SADC para o Combate ao Tráfico de Seres Humanos, em Gaberone –
Botswana; B) No Seminário Regional sobre a Promoção da Implementação da Convecção das Nações
Unidas Contra Tortura e as Diretrizes de Robben Island, no Ghana – Accra; c) Debate sobre: Violência
Doméstica, no Lançamento da Linha “SOS” Violência; D) Na reunião do Comité de Avaliação do Género e
na III Reunião com o Grupo Técnico da Comissão Multissectorial do Plano Executivo de Combate a Violência
Doméstica; e E) Na 27ª Cimeira de Chefes de Estados e de Governos da União Africana na cidade de Kigali
– Ruanda;
vii) Observada a participação na avaliação da situação sobre o Tráfico de Seres Humanos para os Países da
Região da Comunidade de Desenvolvimento da Africa Austral (SADC), através da resposta a diversos
questionários sobre tráfico de seres Humanos para o Estudo sobre a situação do tráfico de seres Humanos
nesta região;
viii) Elaborado o Termo de Referência sobre o Tráfico de Seres Humanos em Angola;
ix) Participado nas reuniões técnicas das Comissões Interministerial de Tráfico de Seres Humanos (TSH) e
Multissectorial para Implementação do Plano Executivo de Combate à Violência Doméstica;
x) Analisada a Proposta de Cooperação em Matéria de formação em Direitos Humanos e técnica penitenciaria
entre Angola e Noruega e a oferta do curso de mestrado em Direitos Humanos;
xi) Apresentado aos Representantes em Angola do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados,
o quadro actual dos Ex- Refugiados Angolanos na República da Zâmbia e Republica Democrática do Congo;
xii) Apresentado o tema sobre a Legislação Nacional de Combate ao Trafico de Seres Humanos na Universidade
Católica de Angola;
xiii) Realizado o 1º encontro com os candidatos a 4ª fase de formação internacional de Direitos Humanos, ODC-
2016, na Embaixada da Noruega;
xiv) Aprovada a lei da Advocacia, de acordos as normas internacionais e dos Direitos Humanos, sendo na
legislação Nacional a Constituição 2010;
xv) Apresentadas três obras sobre Direitos Humanos, nomeadamente: Segunda edição do Compêndio de
Direitos Humanos, implementação Provincial e Local dos Direitos Humanos; Manual de informações sobre
opções de currículos sobre os Direitos Humanos para as Universidades; e Direitos da pessoa com Deficiência
em coordenação FDUAN.

361
Medida de Política 1.4 - Fortalecer os instrumentos de interacção democrática para a promoção dos direitos
humanos, que passa pela possibilidade de criação de um Observatório Nacional dos Direitos Humanos.
i) Reforçado o Sistema dos Direitos Humanos a nível provincial, através dos Comités Provinciais dos Direitos
Humanos;
ii) Prosseguido o processo de fortalecimento das capacidades técnicas das Instituições Nacionais dos Direitos
Humanos, efectuado o acompanhamento dos trabalhos do Conselho Nacional da Pessoa com Deficiência e
da Comissão Nacional da Criança;
iii) Realizadas actividades no âmbito da criação de espaços de debates e análises dos Direitos Humanos, Boa
Governação e Grau de Cumprimento dos Direitos Humano; O Modelo de Bem-Estar e Divulgação da Cultura
dos Direitos Humanos nas províncias da Huíla, Cuando Cubango, Lunda- Sul, Luanda, Cunene, Namibe,
Cuanza Norte, bem como os encontros sobre Direitos Humanos e Justiça, com diversos actores sociais,
Organizações da Sociedade Civil e académicos, nos Estados Unidos da América e Reino Unido;
iv) Realizadas três fases de formação e reforço do Comité dos Direitos Humanos do Bié, bem como a troca de
experiências entre este comité e da província de Malanje;
v) Elaborada e submetida a Proposta de Projecto sobre os Direitos Humanos e a Democracia, visando o
“fortalecimento das capacidades institucionais e dos mecanismos de protecção dos Direitos Humanos, no
quadro das recomendações das Nações Unidas”;
vi) Realizada a capacitação em matéria dos Direitos Humanos no Bié, visando a criação dos Comités provinciais
dos Direitos Humanos;
vii) Proporcionada uma palestra para agentes da Policia Nacional sobre a Educação para a Cultura dos Direitos
Humanos;
viii) Realizados três encontros com parceiros do International Law
and Policy Institute (ILPI) -Noruega, a equipe de avaliadores do programa de cooperação e com todos os
técnicos dos Departamentos Ministeriais participantes ao Oslo Diploma Course (ODC) em Direitos Humanos
com os seguintes objectivo: Avaliar os quatro (4) anos do programa de formação sobre Direito Internacional
dos Direitos Humanos na Noruega; Discutir as vantagens e desvantagens deste programa para Angola;
Explorar ideias inovadoras que visam a melhorar a abordagem temática dos Direitos Humanos;
ix) Realizado o encontro bilateral tripartido entre o Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos (MJDH), a
Embaixada do Reino da Noruega e o International Law and Policy Institute (ILPI) para a definição da
estratégica das novas formas de actuação do programa (Oslo Diploma Course), nível de revisão,
continuidade da cooperação em matéria de Direitos Humanos e a análise da visita da delegação angolana à
Noruega no quadro da Consulta Bilateral;
x) Realizada uma visita ao Estabelecimento Penitenciário de Calomboloca com o objectivo de verificar-se o
cumprimento das normas dos Direitos Humano, bem como à província do Bengo para definir a natureza de
intervenção junto dos Comités Provinciais dos Direitos Humanos;
xi) Concluídos os Mapas estatísticos sobre os Indicadores Nacionais de Direitos Humanos para a produção de
informação estatística a nível Nacional;
xii) Realizado o Encontro-Debate com a sociedade Civil sobre o Relatório de Implementação da Carta Africana
dos Direitos Humanos e dos Povos;
xiii) Decorridos os encontros entre o MJDH e a Embaixada do Reino da Noruega em Angola, para a consulta
bilateral em matéria dos Direitos Humanos, visando analisar a parceria e a possibilidade de continuidade do
projecto “Educação para uma Cultura dos Direitos Humanos”;

362
xiv) Realizados os encontros com: Os técnicos do PNUD com enfoque no desenvolvimento sustentável; A
Universidade Católica de Angola com o objectivo de programação do Plano de acção da UN sobre Educação
em Direitos Humanos, e de avaliação da Semana Jurídica e Cultura em Direitos Humanos, com a finalidade
de avaliar e balancear as actividades realizadas e propor acções futuras entre as duas Instituições parceiras;
A Universidade Jean Piaget, com objectivo de estabelecer parceria em matéria de Direitos Humanos, no
âmbito do programa Educação para uma cultura dos Direitos Humanos; bem como o encontro com os
representantes da “ The Governance Group” da Noruega com o objectivo de traçar a metodologia de
implementação da 2ª fase do Projecto “ Educação para uma Cultura de Direitos Humanos”;
xvi) Definidas as etapas de trabalho e tramitação dos Indicadores Estatísticos dos Direitos Humanos com o
Ministério da Família e Promoção da Mulher, bem como a Indicação dos pontos focais;
xvii) Participado na formação “ Introdução a base de dados regional sobre o Trafico de Seres Humanos”,
organizado pela PGR e a UNODC;
xviii) Realizado o encontro de concertação sobre Planos e Programas dos Comités Provinciais dos Direitos
Humanos;
xix) Realizado o workshop interno com o tema: “os mecanismos individuais de queixas, experiencia de Angola
e Noruega” e o Seminário de Reforço dos Comités Provinciais de Direitos Humanos;
xx) Participado de um encontro no Centro de Impressa Aníbal de Melo Ciclo de Palestras da CNAS cujo
objectivo é a divulgação dos 11 Compromissos com a criança;
xxi) Definido o cronograma de actividades com a Universidade Jean Piaget e abordagem sobre o protocolo de
cooperação;
xxii) Analisada a Versão O da Proposta de Plano Nacional Contra o Tráfico de Seres Humanos 2018-2020 com
a Consultora da Comissão de TSH, com a participação de 15 membros;
xxiii) Visita à Cadeia Penitenciaria de Kakila, e Centro de Detenção de Estrangeiros. Actividade realizada no
âmbito da Comemoração do Dia Internacional dos Direitos Humanos em parceria com a 10ª Comissão da
Assembleia Nacional.
Medida de Política 1.5 - Monitorizar os compromissos internacionais assumidos pelo Estado Angolano em
matéria de Direitos Humanos, através da elaboração de um relatório anual sobre a situação dos direitos humanos
em Angola.
i) Elaborado o Relatório sobre os Direitos da Criança, Direitos das Pessoas com Deficiência e da Comissão
Africana dos Direitos Humanos e dos Povos;
ii) Elaborado o Relatório Intermédio de Implementação da Convenção para eliminação de todas as formas de
Discriminação contra a Mulher (CEDAW);
iii) Elaborado o parecer sobre Resoluções ligadas aos Direitos Humanos e prosseguem o acompanhamento
das Alegações ou Queixas na Comissão Africana dos Direitos Humanos e das Nações Unidas;
iv) Participado na Missão à Bruxelas no que tange a posição de Angola sobre a Resolução do parlamento
Europeu e a participação na sessão do Conselho de Direitos Humanos através da CIERNDH.Bem como
prosseguem a realização de reuniões técnicas da CIERNDH;
v) Participado do seminário sobre Avaliação periódica universal para os países da CPLP; No acto de
lançamento do Relatório de Avaliação sobre a Pobreza; No Programa de Investimento Público; Na 56ª e 57ª
Sessões da Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos, em Banjul – Gâmbia e No Diálogo em
Direitos Humanos entre Angola-União Europeia; Angola-Estados Unidos da América e Angola-Noruega;

363
vi) Aprovada e enviada a posição de Angola, relativamente as 34 recomendações pendentes do U.P.R – II Ciclo
ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas;
vii) Elaborados os seguintes documentos: a) Relatório Intercalar sobre a Implementação do Pacto Internacional
dos Direitos Civis e Políticos (PIDCP) e o Relatório Intercalar sobre os Direitos da Mulher (CEDAW) enviado
ao Comité das Nações Unidas; b)Relatório Anual 2014 e o Plano de Actividades da CIERNDH-2015; c)
Memorando sobre a 28.ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU; d) Relatório Nacional da
Implementação da Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência;
viii) Prosseguida a elaboração do relatório sobre os Direitos da Criança, Direitos das Pessoas com Deficiência e
da Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos;
ix) Elaborado o Plano de Seguimento das recomendações para a elaboração de Relatório da Carta Africana dos
Direitos dos Povos e da Mulher em África, bem como a participação na reunião do Grupo Técnico da
CIERNDH;
x) Assegurada a participação na 31ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos, segmento de Alto nível, e nos
encontros sobre: A) Acesso à Justiça sob o tema: Diferentes Perspectivas de Politicas Públicas, B) A
Preparação da Defesa do Relatório do Pacto Internacional sobre os Direitos Económicos, Sociais e Culturais;
C) Grupo Técnico para Análise e Formulação dos Indicadores Nacionais de Direitos Humanos; e d) Defesa
do IV e V Relatório PIDESC – Pacto Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais, em Genebra-
Suíça;
xi) Elaborado o relatório de Implementação da Convenção Internacional dos Direitos da Criança e os relatórios
relativos a crianças envolvidas em conflitos armados e em prostituição;
xii) Realizada a visita a Angola da Presidente e Vice- presidente da Comissão Africana dos Direitos Humanos e
dos Povos, com o seguinte objectivo: A) Analisar a situação dos Direitos Humanos em Angola; B)
Acompanhamento da Implementação das Recomendações formuladas na defesa do relatório periódico
combinado de Angola, C) Reforçar a cooperação com o Executivo em matéria de promoção e protecção dos
Direitos Humanos, através da troca de experiência, diálogo aberto e construtivo sobre questões relacionadas
com o Direito à liberdade de expressão e de Imprensa; D) O acesso à informação; E) A declaração de
princípios sobre a liberdade de expressão em África; e F) A estratégia da promoção e protecção dos Direitos
Humanos;
xv) Concluída a 1ª fase dos Indicadores dos Direitos Humanos que permitirão obter melhores resultados em
actuações futuras;
xiii) Aprovado pelo Conselho de Ministros a Estratégia Nacional de Posicionamento em Matéria de Direitos
Humanos;
xvi) Realizada uma Mesa Redonda sobre as recomendações não aceites por Angola, no Relatório de Avaliação
Periódica Universal (UPR), de modo a fortalecer as capacidades técnicas dos membros da CIERNDH,
garantir maior divulgação do UPR e das recomendações feitas pelos Estados, bem como o diálogo entre as
Instituições Públicas e a Sociedade Civil;
xvii) Realizado o workshop sobre Estratégia de sustentabilidade e Políticas de Direitos Humanos, com o tema:
Os Direitos Humanos, com foco para o papel do MJDH, no âmbito da promoção, divulgação e protecção
dos Direitos Humanos, e cooperação existente com diversos Países, nomeadamente Espanha, Reino
Unido, Alemanha e Noruega. Participando 19 representantes de empresas petrolíferas: Sonangol, Statoil,
BP, Total, Chevron ENI- Angola, e Esso;
xviii) Participado na 34ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos – Sessão de Alto Nível, Genebra, e na reunião
dos Titulares da CIERNDH;
xix) Remetido o Relatório Final da Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos e o Protocolo dos Direitos
das Mulheres em África (Protocolo de Maputo) ao titular do poder Executivo;

364
xx) Participado e apresentado um tema de avaliação de Pares em matéria de Tráfico de Seres Humanos na
República Cooperativa da Guyana /Georgetown;
xxi) Participação dos membros da CIERNDH na 35ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos em Genebra e
apresentação do Relatório sobre Angola do Relator Especial para os Direitos Humanos dos Migrantes;
xxii) Aprovado o relatório de implementação da convenção dos Direitos Civis e Políticos e da CEDAW, na 2ª
Reunião de titulares de pasta da Comissão Intersectorial de Elaboração de Relatório Nacional de Direitos
Humanos;
xxiii) Participado da 30ª Sessão do Comité de Peritos para Defesa do Relatório Inicial da Carta Africana dos
Direitos e Bem Esta da Criança;
xxiv) Assinados os acordos de cooperação e parceria para a inclusão do ensino dos Direitos Humanos nas
Universidades e Institutos Superiores (Universidade Católica, Lusíada, Gregório Semedo e Independente,
Instituto Superior de Serviços Sociais e Instituto Superior de Kangonjo);
xxv) Participado da 60 e 61ª Sessão da Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos.
Programa 2 - Sistema de Justiça como Factor de Desenvolvimento Económico e Social
Medida de Política 2.1 - Continuar o processo de desburocratização, simplificação de procedimentos, de
diminuição dos custos dos serviços de Justiça, incluindo a positivação e maximização das experiências iniciadas
com a Loja dos Registos, Guiché do Imóvel e Guiché da Empresa, a nível nacional, o prosseguimento do
processo de informatização e microfilmagem dos Registos Notariado.
i) Implementada a plataforma da Central de Compras nos serviços de Luanda;
ii) Apresentado o Programa de Regularização da Situação Jurídico-Registal dos Imóveis, assente na utilização
de brigadas móveis de titulação e de registo;
iii) Aprovadas as seguintes Leis: Lei nº 6/15, de 8 de Maio - Lei de Simplificação do Registo de Nascimento; Lei
nº 16/14 de 27 de Setembro de Redução dos Custos de Constituição de Sociedades Comerciais, e a Lei nº
11/15 - da Simplificação do processo de Constituição de Sociedades Comerciais;
iv) Prossegue o melhoramento das condições de atendimento aos utentes nos postos de Identificação Civil com
a instalação do novo aplicativo para emissão do Certificado de Registo Criminal, bem como a capacitação e
formação de operadores de atendimento para 39 técnicos de identificação;
v) Concluído o Plano Executivo de implementação do processo de desburocratização, simplificação de
procedimentos e diminuição dos custos dos serviços de Justiça;
vi) Formados e capacitados 24 técnicos de Identificação;
vii) Prosseguido o plano de expansão a todo o território nacional das Lojas dos Registos, num total de 54 novas
Lojas, plano de informatização de 164 novas lojas e a abertura dos Serviços do Guiché Único de Empresa
nas capitais de 17 províncias;
viii) Prosseguido o projecto de criação de novas aplicações informáticas de apoio aos Registos e ao Notariado,
bem como a conclusão das aplicações informáticas de apoio ao Registo Civil - SIRC e ao Registo Automóvel
– SIRAUTO;
ix) Implementado um GI (Guiché do Imóvel) na Centralidade do Kilamba;
x) Aprovado o Decreto Executivo que aprova o Novo Modelo de Auto de Declarações para Inscrição Tardia de
Nascimento;
xi) Prosseguida a criação da infraestrutura para digitalização do arquivo dos Serviços do Registo Civil e
Automóvel de Luanda e extractação dos livros do Serviço de Registo Predial de Luanda;

365
xii) Aprimoramento dos mecanismos para o início de arrecadação de receitas resultantes da constituição e
licenciamento de MPME´s, firmando deste modo a auto-suficiência do BUE;
xiii) Consolidação da parceria com a AGT para a extensão dos Postos de Atendimento Fiscal nos BUE´s,
reduzindo o tempo de espera dos utentes.
Medida de Política 2.2 - Elaborar um regime jurídico relativo ao processo de falência e recuperação das
sociedades comerciais, que assegure a rapidez da tramitação, a protecção das expectativas dos credores e dos
interesses dos trabalhadores e consumidores.
Prosseguida a elaboração da Proposta de Lei sobre o Processo de Insolvência e processos de Recuperação de
Sociedades Comerciais, no âmbito do Programa do Executivo na Potenciação do Crédito a Economia.
Medida de Política 2.3 - Aprovação de um novo regime de responsabilidade do Estado por actos praticados
pelos seus órgãos, serviços ou agentes.
Elaborado um draft sobre a Proposta de Lei do novo regime de responsabilidade do Estado por actos praticados
pelos seus órgãos, serviços ou agentes.
Medida de política 2.4 - Avaliação da possibilidade de realização de parcerias público-privadas na Justiça, desde
que isso signifique um acréscimo na melhoria dos serviços ao cidadão e às empresas ou uma melhor gestão e
financiamento do sector da justiça.
Elaborado o diagnóstico sobre a avaliação da possibilidade de realização de parcerias público-privadas na
Justiça, tendo como objectivo efectuar um “benchmark” de direito comparado de custos e benefícios da
introdução das PPP's no sector da justiça.
Programa 3 - Acesso ao Direito e à Justiça
Medida de Política 3.1 - Adaptar o regime de acesso ao direito e à justiça, por forma a absorver a intervenção
de entidades prestadoras de serviços jurídicos de prevenção ou resolução de litígios.
i) Realizado o fórum sobre os diferentes mecanismos da Resolução Extrajudicial de Conflitos no seio das
comunidades sociolinguísticas de Angola e o papel do Ministério da Justiça na Promoção dos Direitos
Humanos, e o encontro académico no CREL, sobre a Mediação em Angola e Arbitragem Laboral, no âmbito
da Nova Lei Geral de Trabalho, bem como a Reunião Técnica com os serviços de Mediação e Conciliação;
ii) Realizada uma visita de trabalho à Administração Municipal de Cacuaco, visando levantar os principais
conflitos no seio daquela comunidade, auscultar sobre o acesso ao direito nas comunidades rurais, e a
realização de uma palestra sobre “Métodos Alternativos de Resolução de conflitos”. Visitou-se ainda a
Administração Municipal de Viana com o objectivo de apresentar os métodos alternativos de resolução de
conflitos e proceder o levantamento do índice dos principais conflitos;
iii) Atendidos nos Serviços de Informação, Consultoria Jurídica e nos Centros de Resolução de Litígios, os
cidadãos que necessitam de informação e consulta jurídica, bem como a mediação e conciliação de conflitos;
iv) Inaugurada a Biblioteca do Centro de Resolução Extrajudicial de Litígios (CREL), visando à garantia do
acesso ao Direito e à Justiça (com informação, educação, cultura jurídica e lazer) por parte dos cidadãos;
v) Efectuados os trabalhos preparatórios para a elaboração da proposta de Mitigação de Conflitos e Resolução
de Conflitos nas Comunidades Étnicas de Angola (Termos de Referencia), assim como realizados encontros
com estudantes universitários, para divulgação do Acesso a Justiça, através dos Métodos de Resolução
Extrajudicial de Litígios;
vi) Concluído o Anteprojecto do Decreto-Executivo Conjunto entre os Ministérios da Justiça e dos Direitos
Humanos e das Finanças, que aprova o Regulamento de Custas de Mediação, Conciliação, Arbitragem e
Consulta Jurídicas;
vii) Realizada a Palestra de Divulgação dos Métodos Alternativos de Resolução Extrajudicial de Conflitos, em
parceria com a Delegação Provincial da Justiça e dos Direitos Humanos do Bengo;

366
viii) Observadas as seguintes participações: a) No X Congresso de Arbitragem do Centro de Arbitragem
Comercial da Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa decorrido em Lisboa – Portugal, tendo como
tema, o Futuro da Arbitragem: Os próximos 10 anos; b) Nas reuniões preliminares para apresentação e
debate do Protótipo Base, para a construção dos futuros Centros Integrados de Atendimento à Criança e
ao Adolescente, dos Centros de Observação e de Semi-Internamento da Sala do Julgado de Menores, no
âmbito do projecto “Justiça para as Crianças”, tendo com objectivo apresentar e discutir um dos três
modelos de protótipos bases concebidos até ao momento pelo MJDH, e c) Na VIª Reunião das Instituições
Públicas de Assistência Jurídica dos Países de Língua Portuguesa (RIPAJ) Sobre o tema: Objectivos do
Desenvolvimento Sustentável – Acesso à Justiça;
ix) Realizado o Curso Certificado de Mediação e Conciliação de Conflitos ministrado pelo Instituto de Mediação
e Arbitragem de Portugal (IMAP);
x) Efectuada uma Visita de trabalho a Maputo e Roma no âmbito da justiça juvenil-criança em contacto com
a Lei;
xi) Efectuadas as contribuições para a elaboração da Segunda Revista Científica do MJDH (JUSTIÇA IN
TOTUM) sobre o Acesso a Justiça e ao Direito;
xii) Elaborado o trabalho para o III Boletim da RIPAJ sobre as Boas Práticas Institucionais de Acesso à Justiça
e ao Sistema Público ou Estatal de Patrocínio de Assistência Jurídica.
Medida de Política. 3.2 - Instituir o novo figurino institucional e jurídico da defesa pública e apoio judiciário, a
exercer por uma entidade pública ou de fins e controle público.
i) Concluído o Protocolo entre o Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos e o Centro Nacional de
Aconselhamento (NationalCouselling Centre - NCC), com objectivo de promover um conjunto de acções e
das valências do CREL;
ii) Concluídos os Ante-Projectos do Decreto Presidencial para a criação do Instituto de Acesso à Justiça e ao
Direito, A Lei de Defesa Pública;
iii) Realizados os trabalhos conjuntos com a Ordem dos Advogados de Angola (OAA), visando a preparação
do Projecto de Criação e Aprovação do CAMOA;
iv) Apreciada a Proposta de Lei da Defesa Pública, tendo em conta que a reforma do sistema de justiça em
curso, tem entre outros objectivos tornar a justiça mais célere, funcional e próxima do cidadão para que este
veja assegurado a protecção e defesa dos seus direitos constitucionalmente consagrados, urge a
necessidade da implementação deste serviço;
v) Prosseguida a execução do Plano Financeiro da Defesa Pública, visando assegurar a remuneração dos
defensores, incluindo suplementos e prestações sociais, bem como a formação específica que o habilite
exercer as suas funções, devendo ser suportada por dotação orçamental cabimentada para o efeito;
vi) Aprovados os seguintes diplomas legais: a) a Lei n.º 12/16 de 12 de Agosto, da Mediação e Conciliação
Extrajudicial de Conflitos, que estabelece as normas sobre a constituição, organização e procedimentos de
Mediação e Conciliação enquanto mecanismos de resolução alternativos de conflitos; b) o Decreto Executivo
Conjunto n.º 259/16, de 17 de Junho, que regula as Taxas de Mediação, Conciliação, Arbitragem e Consulta
Jurídica do Centro de Resolução Extrajudicial de Litígios (CREL); e c) Resolução n.º38/16, de 12 de Agosto
– Convenção sobre o Reconhecimento e a Execução de Sentenças Arbitrais Estrangeiras, proferidas no
território de um Estado que não o Estado em que se tencione o reconhecimento e a execução de tais
sentenças, oriundas de divergências entre pessoas, sejam elas físicas ou jurídicas.
Medida de Política 3.3 - Recrutar os advogados por concursos públicos curriculares para as funções do regime
de defesa pública, salvaguardando-se o respeito pela independência constitucional da profissão dos advogados.
i) Prosseguido o recrutamento dos advogados estagiários para a realização de Consultas Jurídicas no CREL,
assim como a Resolução de conflitos de natureza laboral, familiar, Cível e Administrativo, por via de
Métodos de Resolução Extrajudicial de Litígios (Informação e Consulta Jurídicas, Mediação, Conciliação e
Arbitragem) no CREL;

367
ii) Assinado o Protocolo sobre a “Acção Formativa dos Advogados Estagiários da OAA, no âmbito da
Resolução Extrajudicial de Litígios” entre o Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos e a Ordem dos
Advogados de Angola (OAA);
iii) Prossegue a prestação de serviço dos Advogados da Ordem no Centro de Resolução Extrajudicial de
Litígios;
iv) Prossegue a parceria com a Ordem dos Advogados de Angola a nível da formação prática dos Advogados
Estagiários em Mediação, Conciliação, Consulta e Informação Jurídica.
Medida de Política 3.4 - Tomar medidas com vista a diminuir a distância entre o sistema formal de justiça e as
outras instâncias de resolução de conflitos que existem na sociedade.
i) Realizada a 1ª Conferência Internacional de Arbitragem da Lusofonia, com especialistas em matéria de
Arbitragem dos Países de Língua Oficial Portuguesa e uma formação de Árbitros não juristas, em Portugal;
ii) Prosseguida a resolução de conflitos de natureza laboral, familiar, civil e administrativo, utilizando os métodos
de resolução extrajudicial de litígios (informação, consulta jurídica, mediação, conciliação e arbitragem) no
Centro de Resolução Extrajudicial de Litígios (CREL);
iii) Prosseguida as obras para conclusão dos Centros Extrajudiciais de Litígios, localizados no Sequele e Zango,
no âmbito da expansão destes serviços junto às comunidades;
iv) Prossegue a implementação junto das Comunidades dos mecanismos de resolução de conflitos, com o
auxílio do poder tradicional, sempre em harmonia com o direito positivo com o objectivo fundamental do
estado fazer a administração da justiça e a promoção dos direitos humanos de forma inovadora, eficaz e
eficiente recorrendo ao conhecimento, capacidades, atitudes e valores do direito Costumeiro.
Medida de Política 3.5 - Coordenar um sistema integrado de planeamento de políticas de administração dos
recursos humanos e materiais afectos ao sistema de Justiça, com a participação dos Presidentes do Tribunal
Supremo, Procurador-Geral da República e Ministério do Interior.
i) Realizada a formação contínua, em “Custas Judiciais” para todos os Magistrados Judiciais, do Ministério
Público e de todos Oficiais de Justiça, atendendo o Novo Mapa Judiciário, bem como o Curso inicial normal
de Magistrados Judiciais e do Ministério Publico;
ii) Prosseguidos os programas de formação inicial e contínua de Magistrados e de Oficiais de Justiça face ao
Novo Mapa Judiciário, formação dos Juízes Presidentes e habituais substitutos no curso de execução
orçamental e financeira do OGE, formação dos Secretários Administrativos dos Tribunais a nível nacional
em SIGFE e Gestão Pública Nível B e realizada a formação dos Juízes Presidentes das Secções ao nível do
Tribunal Provincial de Luanda, Benguela e os 36 novos Juízes de Direito em funções desde Dezembro de
2016;
iii) Formação em SIGFE de 51 Auditores do VIII Curso Regular de Magistrados, com perspetivas de entrarem
em funções no Iº trimestre de 2018;
iv) Participação de 8 (oito) Magistrados Judiciais e uma Técnica do MJDH, no Curso de Pós Graduação em
Compliance e Combate ao Branqueamento de Capitais e Financiamento do Terrorismo.
Programa 4 –Organização da Administração da Justiça
Medida de Política 4.1 - Elaborar, rever e publicar a legislação referente ao Sistema Unificado de Justiça e da
Lei Orgânica dos Magistrados Judiciais.
i) Aprovada a Lei nº 2/15 de 2 de Fevereiro, Lei orgânica sobre a organização e Funcionamento dos Tribunais
de Jurisdição Comum, Mapa Judiciário, que define as Circunscrições Judiciais, revogando deste modo a Lei
nº 18/88 -Lei do Sistema Unificado de Justiça;
ii) Prevista na Nova Lei Orgânica sobre a Organização e Funcionamento dos Tribunais Jurisdição Comum, a
criação dos Tribunais da Relação;

368
iii) Aprovada e publicada a Lei Orgânica dos Tribunais da Relação, que estabelece e regula a organização, a
competência e o funcionamento dos Tribunais da Relação. Lei nº 1/16 de 10 de Fevereiro;
iv) Derrogação pontual da Lei n.º 2/15, de 02 de Fevereiro – LOFTJC.
v) Derrogação parcial da Lei n.º1/16, de 10 de Fevereiro – LOTR
vi) Derrogação pontual da Lei n.º9/96, de 19 de Abril, LJM
vii) Derrogação pontual da Lei n.º6/03, de 28 de Janeiro - CPJM;
viii) Derrogação parcial do Decreto n.º 69/07, de 10 de Setembro- RCTM
ix) Elaborar e aprovar o Regulamento dos Centros de Observação e de Semi-Internamento de Menores
Inimputáveis;
x) Elaborar e aprovar o Regulamento dos Centros Integrados de Atendimento a Criança e Adolescente (CIACA).
Medida de Política 4.2 - Proceder à Reforma dos Regimes Substantivo e Adjectivo a nível Civil, Penal e
Administrativo.
i) Concluídas as primeiras versões do Código Civil, Código do Processo Civil, Código Comercial,
prosseguindo-se com acções para a conclusão das Proposta do Código Penal, e do Código do Processo
Penal, estando o primeiro em fase avançada, na medida em que aguarda apreciação do Conselho de
Ministros e aprovação da Assembleia Nacional;
i) Aprovada a Lei dos Crimes Subjacentes ao Branqueamento de Capitais, Lei nº3/14 de 10 de Fevereiro;
ii) Prosseguido processo de alterações pontuais em alguns dos regimes que permitam ter resultados
mensuráveis, e a subida de Angola nas classificações internacionais tais como o Relatório "Doing Business".
Foram realizadas conferências para apresentação e debate público dos diplomas mencionados;
iii) Aprovada a Lei nº 25/15, de 18 de Setembro, sobre as Medidas Cautelares em Processo Penal que revoga
a Lei nº 18-A/92, de 17 de Julho;
iv) Aprovada na generalidade a proposta de lei que aprovará o Código Penal e o respectivo Código, aguardando
aprovação final;
v) Submetida para apreciação do Conselho de Ministros e consequente remessa a Assembleia Nacional, a
Proposta de Lei que aprovará o Código de Processo Penal e o respectivo Código;
ii) Aprovada pela Assembleia Nacional, a nova lei da Advocacia, lei nº 8/17 de 13 de Março.
Medida de Política 4.3 - Assegurar a Reforma do processo contencioso administrativo, e reforço das instituições
do contencioso administrativo, dotadas de meios humanos e logísticos indispensáveis ao seu cabal e regular
funcionamento.
i) Previsto, a nível do Plano Legislativo do Ministério da Justiça e dos Direitos, a elaboração da Proposta de
alteração/revisão da Lei do Contencioso Administrativo e a Proposta de alteração/revisão da Lei do
Procedimento Administrativo;
ii) Prevista a elaboração do Diploma (pode ser um Decreto Presidencial),sobre a criação de serviços
necessários e de Apoio aos Juízes, Secretários Judiciais, que serão coordenadas por um Secretário
Administrativo.
Medida de Política 4.4 - Consagrar o princípio da oportunidade ou da legalidade mitigada, de modo a que se
definam as prioridades de política criminal em função dos meios existentes.
Prosseguida a conclusão da Proposta de Lei sobre as Bases da Política Criminal.
Medida de Política 4.5 - Desenvolver a intervenção dos mecanismos de consenso e do princípio da justiça
restaurativa na solução e na “sanção” da pequena e média criminalidade.
i) Prevista a aprovação do regime da mediação penal, de modo a permitir maior celeridade na resolução de
crimes particulares de pouca gravidade, introduzindo-se assim o princípio da Justiça Restaurativa;

369
ii) Aprovada a Lei n.º 3/14, dos Crimes Subjacentes ao Branqueamento de Capitais que introduz nos seus
artigos 56.º e 57.º a possibilidade de nos crimes puníveis com pena até 2 anos, de pouca gravidade social e
cujo dano tenha sido reparado, o juiz dispensar a aplicação de uma pena de prisão.
Medida de Política 4.6 - Aumentar e requalificar o parque judicial existente com destaque aos Tribunais
Municipais, e o esforço da sua implementação nos vários Municípios do País.
i) Prosseguida a preparação para instalação dos Tribunais da Comarca de Luanda, Belas, Cacuaco, Viana
(província de Luanda), Benguela, Lobito, Baia Farta, Cubal (província de Benguela), em substituição dos
Tribunais Municipais nos termos da Lei nº 2/15;
ii) Transferida a 4.ª Secção do Tribunal Civil e Administrativo do Bairro Azul para o novo edifício do Tribunal de
Luanda, na Urbanização Nova Vida e das 3 Secções de Família e as 3 de trabalho para o mesmo Edifício;
iii) Prosseguida a transformação das ex-agências da Seguradora AAA, em todo país, para tribunais provinciais,
no âmbito do Programa de Reforma do Sector da Justiça (22 Edifícios);
iv) Aprovada a Lei sobre o Regime Jurídico da Organização e funcionamento dos Tribunais da Jurisdição
Comum;
v) Transferência da 11ª Secção dos Crimes Comuns do Kilamba Kiaxi para o Município de Catete;
vi) Prossegue a preparação para instalação dos Tribunais da Relação de Luanda (Região Norte) e Benguela
(Região Sul) de acordo com a Lei n.º2/15, de 2 de Fevereiro (LOFTJC) e a Lei n.º1/16, de 10 de Fevereiro
(LOTR);
vii) Prossegue o processo de mudança para instalação física das Secções 1ª, 2º e 3ª da Sala do Cível e
Administrativo do Tribunal Provincial Luanda para o Edifício da Unitel, sito no Bairro Cruzeiro;
viii) Proposta de reabilitação, adaptação e ocupação pelo Tribunal Provincial Luanda no edifício das AAA via
expressa Luanda-Cacuaco para acomodar as Jurisdições ou Secções pertinentes na devida altura;
ix) Proposta de deslocação de uma das Secções da Sala de Família do Tribunal Provincial Luanda da
Urbanização Nova Vida, para o Palácio de Justiça do Cazenga.
Medida de Política 4.7 - Articular a rede de tribunais com a política de justiça pública, aprofundando o sistema
integrado de resolução de conflitos, não só com a implementação dos serviços de conciliação e de mediação
(conflitos laborais, familiares, ou mesmo, penais) e de arbitragem (consumo, ambiente, conflitos civis e
comerciais), mas também com o reconhecimento e implementação dos mecanismos de resolução de conflitos
não-oficiais.
i) Criados os Gabinetes de Resolução Extrajudiciais de Litígios a nível dos Tribunais (CREL), bem como as
Salas de Mediação e Conciliação a nível dos Tribunais Provinciais;
ii) Prosseguida a resolução de conflitos de natureza laboral, familiar, Cível e Administrativo, por via dos Métodos
de Resolução Extrajudicial de Litígios (Informação e Consulta Jurídicas, Mediação, Conciliação e Arbitragem)
no CREL;
iii) Inaugurado o Centro de Resolução de Conflitos em Arbitragem e Mediação (CREL) em Luanda.
Medida de Política 4.8 - Incrementar, a nível nacional, de uma justiça de base municipal, assente em estruturas
não judiciais tais como os julgados de paz, centros de protecção de crianças e jovens em perigo, centros de
arbitragem de conflitos ou “tribunais comunitários”.
i) Elaborado um protocolo com 7 universidades para que os Estudantes Finalistas do Curso de Direito,
trabalhem em regime de estágio nos centros a abrirem em Luanda;
ii) Prosseguida a criação de condições jurídicas para efectivar a Justiça de Base Municipal, assente em
estruturas não judiciais;

370
iii) Realizado o Iº e IIº Curso Internacional sobre a Protecção dos Direitos da Criança e do Adolescente para os
PALOP, bem como a Conferência Internacional sobre a Protecção Jurisdicional da Criança em Contacto com
o Sistema de Justiça, no Memorial Dr. António Agostinho Neto;
iv) Aprovada a proposta técnica inicial de Futuros Centros de Atendimento Integrado da Criança e do
Adolescente, em Luanda (Calumbo, Zango III e Maria Teresa), Cuanza Sul, Huambo, Malanje, Benguela,
Moxico e Huíla;
v) Prossegue a elaboração da proposta de alteração pontual da Lei do Julgado de Menores e o seu
Regulamento e a autonomização da Jurisdição para Crianças e Adolescentes da Sala de Família.
Medida de Política 4.9 - Recentrar a justiça nas suas funções essenciais de promoção e garantia dos direitos
com o desvio da “litigação de rotina e de certificação”, para procedimentos administrativos, bem como para meios
alternativos de resolução de litígios.
Ver Medida de Política 4.7 – iii).
Medida de Política 4.10 - Implementar Tribunais da Relação distribuídos pelas diversas regiões do País.
i) Consagrada na Lei nº 2/15, de 2 de Fevereiro – Lei Orgânica sobre a Organização e funcionamento dos
Tribunais de Jurisdição Comum, a criação dos Tribunais da Relação, cuja implementação será feita em 3
fases, estando prevista para primeira, a instalação do Tribunal da Relação de Luanda e de Benguela;
ii) Aprovada a Lei nº 1/16, de 10 de Fevereiro – Lei Orgânica do Tribunal da Relação.
Medida de Política 4.11 - Redefinir e requalificar o mapa judiciário, visando adequar as circunscrições judiciais
ao volume da chamada «procura judicial».
Aprovado em anexo a Lei nº 2/15, de 02 de Fevereiro, o Novo Mapa Judicial, que prevê as novas circunscrições
judiciais adequadas segundo a procura judicial, em cada localidade.
Medida de Política 4.12 - Definir critérios que permitam diferenciar tribunais de elevada complexidade de outros
tribunais.
i) Previstos, na Lei nº 2/15, de 02 de Fevereiro, os critérios que definem as competências específicas dos
tribunais, bem como a actuação dos mesmos;
ii) Aprovada a Lei Orgânica dos Tribunais de Relação;
iii) Concluído o estudo sobre a Litigância em recurso no Tribunal Supremo.
Medida de Política 4.13 - Instalar assessorias jurídicas e secretariados de apoio aos juízes, com criação de
gabinetes de apoio aos juízes dos tribunais provinciais, para apoio técnico, administrativo e de secretariado, bem
como de assessoria jurídica dos juízes (composto prioritariamente por juízes estagiários).
i) Prevista na Lei nº 02/15, de 02 de Fevereiro, a criação de serviços necessários de apoio aos juízes,
secretários judiciários que serão coordenados por um secretário Administrativo, cuja instalação está
enquadrada no programa de implementação da mesma lei, concretamente com a instalação dos Tribunais
da Relação de Luanda e de Benguela;
ii) Efectuadas as nomeações e empossados 27 Magistrados Judiciais em 2015 e 36 em 2016;

iii) Terminado o Estágio de 51 Auditores do VIIIº Curso Regular de Formação de Magistrados Judiciais,
aguardando pela nomeação do Conselho Superior da Magistratura Judicial em 2017.
Medida de Política 4.14 - Informatizar tribunais e cartórios judiciais e assegurar a interligação comunicativa de
dados e informações entre si, e face demais serviços do sector da Justiça de modo a facilitar, não só o trabalho
relacionado com a tramitação dos processos, mas também a sua consulta.
i) Interligadas as secções da Sala do Trabalho e de Família do Tribunal Provincial de Luanda (TPL) e as
secções de Cível e Administrativo e Trabalho, no edifício João Alves Monteiro na urbanização Nova Vida;
ii) Prossegue o projecto de instalação do circuito de videovigilância em nove tribunais dos ex-edifícios das AAA.

371
Medida de Política 4.15 - Criar gabinetes próprios (“quiosque de atendimento”), destinados ao atendimento ao
público nos tribunais, por via pessoal e telefónica, fisicamente isolados da área de trabalho dos cartórios.
Nenhuma acção realizada.
Medida de Política 4.16 - Aprovar medidas legais e materiais de resposta à litigação de massa.
Concluída a Lei da Mediação e Conciliação Extrajudicial de Conflitos, que visa resolver conflitos por consenso
(laborais e familiares), sem recurso ao tribunal.
Medida de Política 4.17 - Adoptar medidas de emergência destinadas a reduzir o número de pendências, através
da criação de equipas de juízes destinadas a intervir pontualmente.
Criada a Comissão composta por quatro (4) Juízes, para execução das Cartas Rogatórias, em Novembro de
2013.
Medida de Política 4.18 - Consagrar uma particular atenção ao reforço da cooperação com outros serviços da
justiça, no quadro do espaço da SADC e com os Estados membros dos PALOP e CPLP.
i) Aprovada a Lei da Cooperação Judiciária em matéria penal pelo parlamento (Lei nº 13/15 de 19 de Junho);
ii) Observada a participação na execução do questionário do FED/2014/341-147 – Missão Circular de
Diagnóstico sobre o “Projecto de Apoio a Consolidação do Estado de Direito – PACED”;
iii) Lançada a candidatura de três (3) Magistrados Judiciais para o Tribunal Administrativo da SADC;
iv) Prosseguido o suporte técnico dos PALOP via UTOG – LegisPalop para a realização anual de
videoconferências.
Programa 5 Maximização dos Serviços de Justiça. Oferta de Celeridade e Simplificação do sistema
de Administração de Justiça.
Medida de Política 5.1 - Criar Serviços Integrados de Justiça, fundamentalmente na área dos serviços de
Identificação, Registo e Notariado e expandir as Iniciativas de Integração de Serviços já existentes – BUE, Lojas
de Registo, SIAC e GUE – até finais de 2017.
i) Prosseguido o acompanhamento das obras de reabilitação das futuras instalações do Guiché Único de
Empresa de Benguela, da execução do plano de criação de 54 novas Lojas dos Registos, bem como o
processo de avaliação do Plano de Expansão do GUE, em todo o território nacional e da avaliação do plano
de instalação de novos serviços dos Registos e do Notariado nos SIAC;
ii) Inaugurado o SIAC – Cacuaco que integram os serviços de Registo Comercial, Cartório Notarial, Registo
Predial, Registo Automóvel e Ficheiros Central de Denominações Sociais, bem como da Identificação Civil
e Criminal;
iii) Implementado o Ficheiro Central das denominações Sociais em 7 províncias: Benguela (Benguela, Lobito),
Cuanza- Sul (Sumbe), Malanje, Cuando – Cubango (Menongue), Huíla (Lubango), Lunda- Sul (Saurimo) e
Moxico (Luena);
iv) Integrados os serviços de identificação civil e criminal em 19 BUE´s, 19 Lojas dos Registo e 11 SIAC.
Medida de política 5.2 - Prosseguir as iniciativas simplificadoras da Informatização, Integração e Modernização
dos serviços de justiça e incrementar o sistema de atendimento ao cidadão pela mobilização de Brigadas Móveis
de Atendimento ao Público.
i) Apresentado o Programa de Regularização da Situação Jurídico – Registal dos Imóveis, assente na utilização
de brigadas móveis de titulação e de Registo;
ii) Concluída acção das Brigadas Moveis nas Republicas da Zâmbia, Namíbia, Congo Kinshasa, Africa do Sul,
a fim da Emissão e atribuição do Bilhete de identidade aos cidadãos angolanos ali residentes, prosseguindo
a actuação dos Serviços moveis de Identificação Civil e Criminal em todo o Território;

372
iii) Criados postos de Identificação Civil móveis nas zonas de Calumbo 1 e 2, Bairro dos Anteiros, Cabo Ledo,
Kikolo, Capalanga, Barra do Cuanza, Bairro Mota, Maria Teresa, Funda e KM 12, no âmbito do Programa de
Massificação do Registo Civil e Atribuição do Bilhete de Identidade;
iv) Prossegue o Processo de Massificação do Registo Civil e Atribuição do Bilhete de Identidade nas províncias
de Luanda e Benguela.
Medida de Política 5.3 - Promover iniciativas legislativas de simplificação do recurso aos serviços de justiça.
i) Elaborada a proposta legislativa de criação do DUIVA – Documento Único de Identificação de Veículo
Automóvel, e realizados os trabalhos tendentes à sincronização dos sistemas informáticos de apoios aos
Serviços da Direcção Nacional de Viação e Trânsito e aos Serviços da Conservatória do Registo Automóvel,
por forma a disponibilizar ao cidadão um único documento;
ii) Aprovada a Lei nº 6/15 de 8 de Maio – lei da Simplificação do Registo de Nascimento;
iii) Aprovado o Regulamento da lei da Simplificação do Registo de Nascimento, Decreto Presidencial nº 105/16
de 20 de Maio;
iv) Aprovado o Decreto Presidencial nº 10/16 de 15 de Janeiro, sobre o Regime de Solicitação e Transmissão
de Documentos por Telecópia e por Via Electrónica;
v) Aprovado o Decreto Executivo nº 345/17 de 14 de Julho - do Modelo de Título de Registo de Propriedade
Automóvel e do Modelo Único do Requerimento para Actos de Registo Automóvel;
vi) Aprovado o Decreto Presidencial nº 36/15 de 30 de Janeiro - Regime Jurídico do Reconhecimento da União
de Facto por Mútuo Acordo e Dissolução da União de Facto Reconhecida;
vii) Aprovada a Lei da Nacionalidade, Lei 2/16, de 15 de Abril – lei da Nacionalidade;
viii) Aprovado o Decreto presidencial nº 152/17 de 4 de Julho, Regulamento da lei da Nacionalidade;
ix) Aprovada a Lei 20/17 de 31 de Agosto, que altera os artigos 8.º, 20.º e 52.º da Lei 4/09, de 30 de Junho
sobre o Regime Jurídico da Identificação Civil e Emissão do Bilhete de Identidade de Cidadão Nacional;
x) Elaborada proposta de Lei do Regime Jurídico da Identificação Criminal e Emissão do Certificado do
Registo Criminal;
xi) Elaborada proposta de actualização da taxa emolumentar relativo a Emissão do Bilhete de Identidade e do
Certificado do Registo Criminal;
xii) Elaborada proposta de actualização do Regulamento da Direcção Nacional do Arquivo de Identificação Civil
e Criminal.
Medida de Política 5.4 - Instalar serviços de justiça para todos os municípios do País, à escala de n.º mínimo
de 1 (um) Tribunal Municipal por Município.
i) Prosseguido o processo de transformação dos ex-edifícios da Agência de Seguros AAA, em Edifícios para
Tribunais de 1ª Instância (de acordo a Lei nº 2/15, de 02 de Fevereiro), no âmbito do Projecto de
Modernização e Informatização dos Tribunais a Nível Nacional;
ii) Assegurada a extinção dos Tribunais Municipais e não permitida a criação de novos tribunais, ao abrigo da
Lei nº 02/15, de 02 de Fevereiro, obrigando a instalação dos Tribunais de Comarca, conforme o mapa que
consta em anexo da lei.

373
Medida de Política 5.5 - Garantir em cada Município, pelo menos, um Posto e Repartições de Identificação Civil
e Criminal, de Postos Autónomos de Registo e Cartórios Notariais, à cifra não inferior a uma Repartição por cada
município de Angola.
i) Inaugurado um total de 114 Repartições de Identificação Civil e Criminal, a nível dos Municípios, das 163
previstas até 2017, correspondente a 69,9%, sendo as províncias de Luanda, Cabinda, Zaire, Namibe e
Lunda Sul, na ordem de 100%;
ii) Prosseguida a execução o plano de expansão a todo o território Nacional das Lojas dos Registos, o plano
de expansão do Ficheiro Central de Denominações Sociais a todas as províncias do país e de implementação
de Postos de Registo Civil nas Unidades de Saúde com maternidade;
iii) Inaugurada uma Loja dos registos no Zango (IV), que integra os serviços, de Identificação Civil e Criminal,
no âmbito do Programa de Massificação do Registo Civil e Atribuição do Bilhete de Identidade;
iv) Prosseguido o processo de atendimento aos cidadãos em todo o país, através de brigadas fixas e móveis
montadas em quase todos os municípios para o Registo Civil;
v) Abertura de novas Repartições de Identificação Civil e Criminal, nos Municípios do Balombo, Ganda,
Chongoroi, Andulo, Camacupa, Buco-Zau, Cacongo, Ombadja, Ucuma, Chibia, Jamba, Cambambe, Alto
Zambeze e Damba.
Programa 6. Reforço quantitativo e qualitativo e funcional do capital humano ao serviço da
Administração de Justiça.
Medida de Política 6. 1 - Aumentar na ordem dos 70% a 80% o quadro de pessoal afecto ao MINJUDH.

i) Prosseguida a criação da Base de Dados do SIGRH, uma aplicação que irá melhorar o processo de
selecção, admissão e recrutamento do pessoal para o quadro do MJDH;
ii) Concluída a assinatura dos Contratos administrativos de provimento dos Funcionários enquadrados no
âmbito dos BUE´s (Balcão Único do Empreendedor);
iii) Prevista a promoção de 56 Juízes Municipais para Juízes de Direito, bem como a nomeação de 51 Auditores
do VIIIº Curso regular de Magistrados;
iv) Nomeados e empossados 63 Magistrados Judiciais.
Medida de Política 6.2 - Reestruturar o processo de selecção, admissão e recrutamento, à luz dos critérios da
qualificação e graduação académica, das aptidões técnicas e profissionais, da excelência curricular, do mínimo
de conhecimento exigível, das aptidões gerais e pessoais dos candidatos, em vista o provimento daqueles que
se afigurem os mais indicados.
i) Concluída a Fase Teórico – Prático do VIII Curso Regular de Formação Inicial de Magistrados, na ordem de
76,5% de índice de aproveitamento;
ii) Restruturado o processo de selecção, admissão e recrutamento do pessoal à luz da legislação vigente;
iii) Prossegue a Revisão do Diploma Regulador dos Oficiais de Justiça, com o novo regulamento interno;
iv) Realizado o processo de selecção, admissão e recrutamento, cuja implementação depende dos próximos
concursos público;
v) Aprovado novo Estatuto Orgânico do INEJ (Instituto Nacional de Estudos Judiciários).
Medida de Política 6.3 - Incrementar as jornadas de formação, ciclos e conferências de estudo, seminários de
capacitação, cursos de especialização e demais acções formativas.
i) Prossegue a implementação do programa de formação dos Oficiais e Técnicos de Justiça e dos Técnicos
de Identificação Civil e Criminal, o Curso de Superação para Conservadores e Notários e ainda as Acções
de formação contínua dos Técnicos do Registo Civil e para os Técnicos de Saúde (Maternidades);
ii) Iniciado o VIII Curso Inicial de Magistrados, para o qual foram apurados 100 candidatos;

374
iii) Realizadas as seguintes formações: a) contínua para Magistrados sobre Custas Judiciais e Assistência
Judiciária (2º e 3º Ciclo); b) de Processamento de Salários afectos aos Tribunais e Delegações Provinciais
da Justiça e dos Direitos Humanos, à luz do Sistema Integrado de Gestão Financeira do Estado; c) Curso
de Gestão Pública – Nível B para os Chefes de Departamentos d) Curso de Técnicas de Arquivo e
Tratamento da Documentação para os técnicos da Secretária-geral, Gabinete de Recursos Humanos e da
Direcção Nacional do Arquivo de Identificação Civil e Criminal; e) SIGFE – Salários e Finanças para todos
os Juízes Presidentes dos Tribunais Provinciais; f) "Documentação e Técnica de Arquivo" e “Contratação
Pública” para 93 técnicos; g) para os funcionários dos registos e do notariado da província de Luanda, na
utilização da plataforma informática de apoio à Central de Compras; h) “Compliance e Branqueamento de
Capitais”, para Magistrados Judiciais e Oficiais de Justiça; i) "Fundamentos em Mercado de Capitais" dirigida
à Magistrados Judiciais e do Ministério Público, Oficiais e Técnicos de Justiça; j) Curso de Superação em
Matéria de Investigação e de Instrução Criminal para os efectivos do Serviço de Investigação Criminal; k)
VIII Curso Regular de Formação Inicial de Magistrados; Formados 92 Magistrados Judiciais do Tribunal
Provincial de Luanda, em SIGFE (Execução financeira e Processamento de Salários); Admitidos 200
Auditores para formação inicial às Magistraturas (Judicial e Ministério Público) em 2017, aptos no concurso
de 2016 realizado pelo INEJ; IIº Curso Internacional sobre a Protecção Jurisdicional da Criança e do
Adolescente para Magistrados Judiciais, Procuradores, Delegados de Justiça, Interior, Minars e Família e
Promoção da Mulher;
iv) Efectuados os seguintes seminários sobre: a) Simplificação do Registo Civil e Regulamentação da União de
Facto; b) Simplificação do Registo Comercial e Redução dos Encargos de Constituição de Sociedades
Comerciais; c) Caracterização das Lojas dos Registos; d) o Processo de Centralização da Arrecadação de
Receita Emolumentar; e) O Programa de Regularização da Situação Jurídico-Registal dos Imóveis e a
Importância do Processo Especial de Suprimento de Título para Registo como ferramenta ao Serviço dessa
Regularização; f) O Perfil do Magistrado nas Sociedades Contemporâneas e g) O Direito Tributário”, em
parceria com a Administração Geral Tributária – AGT, que contou com a participação de Magistrados
Judiciais e do Ministério Público ao nível do país, Agentes do Serviço de Investigação Criminal e da Polícia
fiscal, Técnicos da AGT, Oficiais e Técnicos de Justiça dos Tribunais e da PGR;
v) Definidos os parâmetros de implementação do novo modelo de formação inicial de Magistrados,
estabelecido no actual Estatuto Orgânico do INEJ, aprovado pelo DP n. º 84/15, de 5 de Maio;
vi) Prossegue a formação dos Técnicos de Recursos Humanos das Delegações Provinciais da Justiça e dos
Direitos Humanos no âmbito da implementação do Sistema Integrado de Recursos Humanos do MJDH;
vii) Concluída a capacitação de 32 técnicos afectos aos Serviços de Identificação Civil e Criminal, no módulo
de Administradores de Sistema, provenientes das províncias de Benguela (06), Bié (04), Cabinda (04),
Cuanza Norte (02), Cunene (02), Huambo (02), Huíla (04), Luanda (02), Malange (02), Moxico (02) e Uíge
(02).
Programa 7. Cooperação Bilateral
Medida de Política 7.1 - Incrementar as relações de cooperação bilateral com a República da Zâmbia, República
da China, República de Cuba, República Federativa da Rússia e República de Portugal.
i) Cumprimento das formalidades legais necessárias para entrada em vigor do acordo de auxílio Judiciário
Mutuo em Material Penal, por parte da Federação Russa, e o estabelecimento de contactos sobre o estado
de implementação dos acordos de auxílio judiciário mútuo e de extradição entre os dois Estados, bem como
sobre a proposta de acordo sobre a transferência de pessoas condenadas a penas privativas de liberdade;
ii) Remetida ao MIREX uma contraproposta, às propostas apresentadas pela parte portuguesa, no âmbito do
Programa Estratégico de Cooperação 2015-2018, entre a República de Angola e a República de Portugal;

375
iii) Celebrado o acordo de Extradição, transferência e de auxílio judiciário mútuo com a República da China e
com a República Federativa da Rússia, mediante as Resoluções nº 36/07 de 10 de Dezembro, nº 37/07 de
10 de Dezembro, nº 52/07 de 4 de Julho;
iv) Prosseguida a implementação do Protocolo de Cooperação entre os Ministérios da Justiça de Portugal e
Angola, no que tange a formação, reciclagem e aperfeiçoamento profissional de quadros para órgãos da
justiça, em particular a Direcção Nacional dos Registos e do Notariado;
v) Realizada a 29ª Reunião da Comissão Mista de Defesa e Segurança, na cidade de Lusaka, Republica da
Zâmbia;
vi) Acusada a recepção do Projecto do Acordo sobre Assistência Mútua em Assuntos Criminais proveniente da
República Popular da China;
vii) Transferidos os reclusos angolanos internados nos estabelecimentos penitenciários zambianos para Angola,
no âmbito da cooperação bilateral com a República da Zâmbia;
viii) Recepcionada uma proposta de Acordo sobre Assistência Mútua em Assuntos Criminais pela Republica da
China;
ix) Remetido ao MIREX, com o conhecimento da Embaixada da República Federativa da Rússia, em Angola, a
posição do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, relativamente a contraproposta apresentada pela
parte Russa, referente ao Acordo de Cooperação entre os Ministérios da Justiça de ambos países;
x) Prosseguidas as negociações com a Republica de Cuba, com vista à revisão e rectificação dos tratados de
Transferência e do Auxílio Judiciário Mútuo em Matéria Penal.
Programa 8. Universalização do Registo Civil de Nascimento
Medida de Política 8.1. - Ampliar e reestruturar a rede de atendimento para a emissão do registo civil de
nascimento visando a sua universalização.
i) Concluído o levantamento, em conjunto com a UNICEF, de pelo menos 20 Unidades Materno- Infantil na
província de Luanda, para implementação de Postos de Registo de Nascimento, de acordo com o Pograma
“Nascer com Registo”;
ii) Prosseguida a implementação dos Livros de Cadastro dos Nascimentos e Óbitos, que permitirão as
autoridades tradicionais e as parteiras domiciliárias recolherem os dados de identificação dos eventos de
que tenham conhecimento ou aos quais assistam, para depois os fornecerem aos serviços de Registo Civil;
iii) Prosseguida a criação de condições para instalação de posto de registo Civil nas Maternidade a nível
nacional;
iv) Prosseguido o processo de abertura dos Postos de Registo Civil nas Unidades de Saúde com maternidade
e o atendimento aos cidadãos através de brigadas fixas e móveis para o Registo Civil.
Medida de Política. 8.2 - Interligar as maternidades e unidades de saúde às Conservatórias dos registos, por
meio de sistema manual ou informatizado, para emissão de registo civil de nascimento logo após o parto.
i) Identificadas na província de Luanda 20 Unidades de Saúde pública com serviços de maternidade, das quais
17 apresentam condições de implementação dos Postos de Registo de Nascimento;
ii) Implementados 6 postos avançados de registos, nas Maternidades: Lucrécia Paim e Augusto N´Gangula,
ligados a 1ª e 3ª Conservatória do Registo Civil, Chimbicato, Centro de Saúde da Samba, Centro de Saúde
do Cassequel e Centro Materno Infantil Mãe Jacinta Paulino, ligados a Loja de Registo do Camama, Loja de
Registo do Cassenda, Loja de Registo do Zango 4, respectivamente, no âmbito do “ Projecto Nascer com
Registo”;
iii) Efectuada a manutenção e acompanhamento do Sistema Integrado do Registo Civil na maternidade Augusto
Ngangula;

376
iv)Acordados os termos do Protocolo a celebrar entre o MJDH e o MINSA, com a definição das
responsabilidades de cada Departamento Ministerial na instalação de postos de registo civil nas unidades de
saúde com maternidade;
v) Prosseguida a preparação do plano de distribuição, em todo o país, dos Kits móveis do programa de
Massificação do Registo de Nascimento e do 1º Bilhete de Identidade em todos hospitais Materno-Infantil.
Medida de Política 8.3 - Implementar campanhas de educação e sensibilização sobre a importância do registo
civil de nascimento, por meio da rede de atendimento (saúde, educação e assistência social) e pelo sistema de
justiça e de segurança pública.
i) Realizadas campanhas de sensibilização e educativas às populações, tendo em atenção a importância do
Registo de Nascimento a ser implementado no "Programa de Massificação do Registo Civil e Atribuição do
Bilhete de Identidade" e do Subprograma "Nascer com Registo";
ii) Produzida a identidade a visual, material publicitário, spots de TV e Rádio e desdobráveis para a divulgação
do Programa de Registo Civil nas maternidades em parceria com UNICEF e EU.
Medida de Política 8.4 - Aperfeiçoar as normas jurídicas e do serviço público notarial e de registo civil para
garantia da gratuidade e da cobertura do serviço de registo civil a nível nacional.
i) Assinado e Publicado o Decreto Presidencial 80/13, de 5 de Setembro, que isenta de pagamento o processo
de Registo Civil e a Atribuição do 1º Bilhete de Identidade, a Lei nº 6/15 de 8 de Maio - Lei da Simplificação
do Registo de Nascimento e o Decreto Executivo que aprova o novo modelo de Auto de Declarações para
Inscrição Tardia de Nascimento;
ii) Apresentada a proposta de Decreto Presidencial que isenta de emolumentos, qualquer Certidão de
Nascimento e aos documentos instrutórios do Registo de Nascimento e o Atestado de Residência;
iii) Apresentada a proposta de Lei de Simplificação do Registo de Automóvel.
Medida de Política 8.5 - Promover a mobilização nacional com intuito de reduzir o número de pessoas sem
registo civil de nascimento e documentação básica.
i) Prosseguida a execução e implementação dos Livros de Cadastro dos Nascimentos e dos Óbitos, que
permitirão as autoridades tradicionais e as parteiras domiciliárias recolherem os dados de identificação dos
eventos de que tenham conhecimento ou aos quais assistam, para fornecerem aos Serviços de Registo Civil;
ii) Participação no Programa Lei para Todos, da TPA e Sexto Sentido da TV-Zimbo, com vista a promover a
preservação e consciencialização dos Cidadãos da importância do Bilhete de Identidade, bem como as
campanhas de consciencialização, emissão e atribuição de Bilhetes de Identidade, nos Centros de
acolhimento;
iii) Aprovado o Decreto Presidencial que cria a Comissão Interministerial para acompanhamento do Programa
da Massificação do Registo Civil e Emissão do Bilhete de Identidade;
iv) Prosseguidas as campanhas de consciencialização dos Cidadãos da importância e preservação do Bilhete
de Identidade e do Certificado do Registo Criminal.
Medida de Política 8.6 - Organizar campanhas através de brigadas móveis para a emissão do registo civil de
nascimento e documentação básica, com foco nas regiões de difícil acesso e no atendimento às populações
específicas situadas em zonas rurais.
i) Concluídas as campanhas de Atribuição do Bilhete de Identidade, pelas Brigadas destacadas no Calumbo,
Bairro dos Anteros, Cabo Ledo, Kikolo, Capalanca, Barra do Cuanza, Bairro Mota, Maria Teresa, Funda e
Km 12;

377
ii) Prosseguida a execução do Programa de Massificação do Registo Civil e 1ª Atribuição do Bilhete de
Identidade, através da utilização de brigadas móveis de equipadas com kits móveis de registo que irão
recolher os dados necessários do Registo de Nascimento o mais próximo possível dos cidadãos.
Medida de Política 8.7 – Incluir, no questionário do censo demográfico (populacional), perguntas para identificar
a ausência de documentos civis na população.
Executado no âmbito do CENSO 2014.
Programa 9. Plano Estratégico de Intervenção na Modernização dos Registos e do Notariado de Angola.
Grupo 1: Apresentados de forma sistematizada, com o cidadão no centro do projecto, nas seguintes
vertentes:
Medida de Política 9.1.1 - Nascer Angolano.
i) Alterado o nome do Projecto para "Nascer com Registo";
ii) Prosseguidas as execuções das obras de adaptação das infraestruturas, no âmbito do Plano de
Implementação dos Postos de Registo de Nascimento nas Unidades de Saúde com Maternidade Pública em
Luanda (num total de 19 postos), e iniciados os contactos, tendentes à abertura de Postos nas Unidades de
Saúde com maternidade privadas de Luanda;
iii) Definido e aprovado o Plano de Formação dos funcionários e técnicos das unidades de saúde onde serão
abertos os Postos de Registo Civil;
iv) Adquirido o equipamento necessário à abertura dos Postos de Registo Civil nas Maternidades Públicas de
Luanda;
v) Ver Medida de Política 8.2 – iv);
vi) Prosseguidos os contactos com o Instituto Nacional de Fomento da Sociedade de Informação (INFOSI), a
fim de interligar uma Rede Privada do Estado para os hospitais Materno-Infantil a rede do projecto
Modernização e informatização do Registo Civil.
Medida de Política 9.1.2 - Casar Angolano.
i) Criada a Equipa Técnica de Trabalho para efectuar um estudo profundo sobre a medida de política “Casar
Angolano”, no sentido de se encontrar a melhor forma de implementação do Projecto;
ii) Prosseguida a execução do processo de aquisição dos livros para o registo nos serviços não informatizados
e a introdução na aplicação informática SIRC da funcionalidade do registo da união de facto;
iii) Aprovado o regulamento da União de Facto.
Medida de Política 9.1.3 - Guiché de Heranças e de Divórcios com Partilha.
Celebrado o contrato de consultoria para a implementação da medida de política “Guiché de Heranças e de
Divórcios com Partilha”, encontrando-se em fase de criação das condições técnicas para o efeito.
Medida de Política 9.1.4 - Programa Informatização de todos os Registos, Civis, Prediais e Comerciais.
i) Concluída a nova aplicação de apoio ao Registo Automóvel – SIRAUTO; e ministrada a formação aplicacional
do aplicativo;
ii) Homologada a nova aplicação informática de apoio ao Registo Civil-SIRC, e executada a implementação
desta nova aplicação em 10 serviços de Luanda e nos serviços de Benguela;
iii) Prosseguido o desenvolvimento da nova aplicação informática de apoio ao Registo Comercial – SIRCOM,
bem como a execução do programa de informatização de todos os Registos Civis, Prediais e Comerciais,
com a informatização até ao momento de 84 serviços a nível do país;
iv) Informatizados 93 Serviços dos Registos e do Notariado a nível Nacional.

378
Medida de Política 9.1.5 - REPE - Regularização Extraordinária do Património do Estado.
Elaborada a proposta orçamental e inserida no Sistema de Gestão Financeira do Estado, como novo Projecto,
no sentido de se assegurar a sua implementação.
Medida de Política 9.1.6 - GUIR - Guiché Integrado de Registos.
Prosseguida a execução do plano de criação de 54 novas Lojas de Registo e da medida de política do Guiché
Integrado dos Registos (GUIR), com a criação e operacionalização de 20 Lojas dos Registos.
Medida de Política 9.1.7 - GUICHÉ DO IMÓVEL no seu banco e na sua mediadora.
i) Prevista a implementação de 54 novas Lojas de Registo com a incorporação do Guiché do Imóvel;
ii) Elaborada a proposta de Decreto Executivo de criação do Guiché do Imóvel no Nova Vida.
Medida de Política 9.1.8 - GA - Guiché do Automóvel.
i) Apresentada a proposta legislativa de criação do Guiché do Automóvel;
ii) Prosseguido a abertura dos Serviços de Registo Automóvel no balcão da DNVT do Palanca, Luanda;
iii)Elaborado o plano estratégico de implementação de 4 serviços de Registo Automóvel, (2 em Luanda, 1 em
Benguela e 1 no Lobito), com a sua orçamentação, com a execução até ao momento de 2 centros;
iv) Apresentada a proposta legislativa do Decreto Presidencial de aprovação do DUIVA - Documento Único de
Identificação de Veículo Automóvel, que reúne, num só documento, o Título de Registo de Propriedade
Automóvel e o Livrete.
Medida de Política 9.1.9 - Recuperação do atraso na feitura do Registo de Automóveis.
i) Recuperado o atraso da Conservatória do Registo Automóvel de Luanda, cujos títulos têm sido emitidos no
prazo de 30 dias;
ii) Concluída a nova Aplicação do Sistema Informático de Apoio ao Registo Automóvel que permitirá o
tratamento informatizado de todos os actos e processos de Registo Automóvel de forma mais célere e
simplificada, permitindo, assim, a recuperação do atraso na feitura desses actos.
Medida de Politica 9.1.10 Criação do Documento Único Automóvel
i) Elaborada a proposta legislativa que aprova a criação do DUIVA;
ii) Ver Medida de Politica 9.1.4, alinha i);
iii) Concluída e aprovada a Interface de Programação de Aplicativos (API) de suporte a comunicação entre os
Serviços do Registo Automóvel e os Serviços da Direcção Nacional de Viação e Transito.
Grupo 2: Concepção de projectos de reforma de legislação – Códigos dos Registos e do Notariado:
Medida de Política 9.2.1 - Revisão do Código do Notariado e Legislação Conexa.
Concluída a 1ª versão do Projecto Legislativo dos novos códigos do Notariado e dos registos Civil, Predial,
Comercial e Automóvel, no âmbito da revisão destes códigos e legislação conexa.
Medida de Política 9.2.2 - Revisão do Código de Registo Civil.
Concluída a 1ª versão do projecto legislativo do novo Código.
Medida de Política 9.2.3 - Revisão do Código do Registo Predial.
Concluída a 1ª versão do projecto legislativo do novo Código.
Medida de Política 9.2.4 - Revisão do Código de Registo Comercial.
Concluída a 1ª versão do projecto legislativo do novo Código.

379
Medida de Política 9.2.5 - Elaboração de Código do Registo de Automóveis.
Concluída a 1ª versão do projecto legislativo do novo Código.
Medida de Política 9.2.6 - Realização de Workshops sobre as principais alterações levadas a cabo pela revisão
dos códigos.
Criado um Grupo de Técnico a nível do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos responsável pela realização
da revisão dos Códigos.
Grupo 3: Acções de formação que serão levadas a cabo, em especial a concepção e desenvolvimento de
um curso de extensão universitária de conservadores e notários e Formação:
Medida de Política 9.3.1 - Jurídica e Prática de Conservadores e Oficiais.
i) Prosseguida a preparação do Curso de Extensão Universitária para Conservadores e Notários;
ii) Realizados seminários regionais para capacitação dos Conservadores, Notários e Oficiais de registos de
todas as provinciais. Os mesmos tiveram como sede, as provinciais de Luanda, Namibe, Huambo, zaire e
Moxico, nos quais participaram os funcionários das distintas regiões.
Medida de Política 9.3.2 - Jurídica e Prática em Contexto de Trabalho.
i) Prosseguido o plano de execução e formação on job, no Registo Civil, em 10 serviços de Luanda;
ii) Realizada uma acção de formação dirigida aos Conservadores e Funcionários dos Serviços de Identificação
da província de Luanda, no âmbito das reformas pontuais a nível do sector;
iii) Levantamento das Especificações e Requisitos para a Implementação do Portal do Cidadão, do Quadro de
Pessoal do MJDH, para a atribuição de Contas de E-mail Institucional e o Levantamento do estado actual
dos sistemas de Gestão e Filas nas Conservatórias, Lojas de registos, Postos de Identificação e Cartórios;
iv) Ministrada a formação Jurídica aos funcionários da Conservatória do Registo Automóvel.
Medida de Política 9.3.3 - Gestão de Atendimento.
Incluída como disciplina do Curso de Extensão Universitário.
Medida de Política 9.3.4 - Corpo de Inspectores da DNRN.
Em planificação com o Gabinete de Auditória.
Medida de Política 9.3.5 - Alteração ao Código do Registo Civil.
Depende da aprovação do Código.
Medida de Política 9.3.6 - Alteração ao Código do Registo Comercial.
Depende da aprovação do Código.
Medida de Política 9.3.7- Entrada em Vigor do Código do Registo de Automóveis.
Depende da aprovação do Código.
Medida de Política 9.3.8 - Alteração ao Código do Notariado.
Depende da aprovação do Código.
Medida de Política 9.3.9 - Registos e Notariado aos Oficiais que exercem funções nas Representações
Diplomáticas e Consulares Angolanas no Mundo.
Prosseguida a execução com o Ministério das Relações Exteriores Mirex, na Elaboração de um Plano de
Formação para 20 Consulados.

380
Grupo 4. Implementação do Notariado Liberal
Medida de Política 9.4.1 - Definição das Regras de Ingresso, Abertura de Concurso, Implementação,
Funcionamento e Fiscalização do Notariado Liberal.
i) Prosseguido o estudo cautelar do projecto, devido ao risco financeiro estadual e as questões ligadas a
certeza e segurança jurídica e a fé pública;
ii) Iniciado o estudo sobre a organização e funcionamento da Direcção Nacional dos Registos e do Notariado
(DNRN), bem como o número, tipo e modo de funcionamento dos serviços integrados dela dependentes e
qualificações dos respectivos recursos humanos, com vista à definição do novo modelo;
iii) Criada uma Comissão de Trabalho orientada a fazer um estudo aprofundado das condições de
implementação da Lei nº 8/11 – Liberalização do Notariado.
Medida de Política 9.4.2 - Implementação de um Sistema Informático com Estrutura/Plataforma comum ao
Registo Predial.
i) Projecto enquadrado no âmbito da informatização e modernização dos Serviços dos Registos e do Notariado;

ii) Implementado um Guiché do Imóvel na Centralidade do KilambaKiaxi.


Medida de Política 9.4.3 - Formação em Contexto de Trabalho dos Notários.

i) Apresentado o plano de formação dos Notários;


ii) Prosseguido o enquadramento do Projecto, no âmbito da informatização e modernização dos serviços dos
registos e do notariado.
Grupo 5. Modernização do Ministério da Justiça em geral e da Direcção Nacional dos Registos e do
Notariado.
Medida de Política 9.5.1 - Criação de Página de Internet - Portal do Cidadão - e de Intranet do Ministério da
Justiça.
i) Concluído o protótipo do Portal da DNRN, bem como foram aprovados e distribuídos os endereços
institucionais de correio electrónico;
ii) Iniciada a estratégia de implementação do CallCenter do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos com
a criação de uma equipa estratégica de apoio ao Gabinete de Tecnologia de informação, ao qual cabe a
sua implementação;
iii) Prosseguida a fase de conclusão do Portal do Cidadão e do levantamento das Especificações e Requisitos
para a Implementação do Portal do Cidadão;
iv) Elaborados e em funcionamento os portais do MJDH, CREL e da UTOG, estando em curso a elaboração
de portais dos demais órgãos do MJDH, tais como: BUE e INALUD;
v) Prosseguido o levantamento das Especificações e Requisitos para a Implementação do Portal do Cidadão;
vi) Idealização, Concepção e lançamento do Portal de Serviços do Minjudh (www.servicos.minjusdh.gov.ao),
bem como do Directório das Sociedades e Empresas (www.dse.minjusdh.gov.ao), decorrente da Lei 11/15,
de 17 de Junho, Lei da Simplificação da Constituição de Sociedades Comerciais, que determina no Capítulo
V, artigo 13ª, a criação de um sítio da internet a ser criado pelo Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos,
para publicação e promoção dos actos de registo comercial.
Medida de Política 9.5.2 - Implementação de Sistema de Comunicações Electrónicas do Ministério da Justiça.

i) Realizada e finalizadas as atribuições das Contas de Correio Electrónico Institucional;

381
ii) Implementado o Sistema de Gestão de Ocorrências a título experimental no MJDH (denominada SpiceWork);
iii) Desenvolvido o Sistema de Gestão Documental e Processual;
iv) Criadas e atribuídas as contas de Correio Electrónico Institucional aos funcionários do Órgão Central.
Medida de Política 9.5.3 - Organização dos Recursos Humanos do Ministério da Justiça, com Implementação
de Sistema de Entradas e de Saídas, através de dados Biométricos.
i) Actualizada a Base de Dados dos funcionários do órgão central no DMPLigth (Aplicação Biométrica) para
melhor aparição das faces nos relatórios mensais, bem como a instalação do relógio Biométrico na DNAICC;
ii) Realizados ajustes finais ao Sistema de Controlo de Assiduidade instalado no Órgão Central, bem como a
planificação de acções que visam a expandir este serviço para outras repartições do MJDH;
iii) Implementados os sistemas de Gestão de Ocorrências do MJDH (denominada SpiceWork), bem como o de
Controlo de Ponto Biométrico, com actualização regular da Base de Dados dos funcionários do Órgão Central
no DMPLigth (aplicação Biométrica), permitindo que o GRH efectue o controlo em tempo real das
efectividades com base na assiduidade e pontualidade dos funcionários.
Medida de Política 9.5.4 - Criação de um Sistema de Avaliação do Desempenho eficaz do Pessoal do Ministério
da Justiça e Implementação desse Sistema.
i) Criada na Base de Dados do GRH, uma aplicação para facilitar a avaliação do Desempenho do Pessoal do
MJDH;
ii) Prosseguidos os diversos pontos de situação do Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos,
aceitação, manutenção e relatórios;
iii) Implementado o Sistema Integrado de Gestão dos Recursos Humanos (SIGRH), visando tratar toda
componente avaliativa dos recursos humanos do MJDH, permitindo a interacção entre os operadores do
GRH e funcionários;
iv) Prossegue a inserção da avaliação de desempenho dos funcionários avaliados em 2015 no Sistema
Integrado de Gestão de Recursos Humanos.
Medida de Política 9.5.5 - Organização da Direcção Nacional dos Registos e do Notariado. Eventual criação de
um Instituto dos Registos e do Notariado – Criação de uma verdadeira Estrutura Organizada de Apoio e
Comunicação com os Serviços.
i) Apresentado o estudo relativo ao modo de organização e de funcionamento da DNRN, bem como o número,
tipo e modo de funcionamento dos serviços integrados e qualificações dos respectivos recursos humanos,
com vista à definir o novo modelo;
ii) Apresentadas as propostas legislativas do novo regulamento da DNRN e da futura proposta de criação do
Instituto Nacional de Registo e Notariado, INRN;
iii) Apresentada e aprovada a proposta de revisão das funções do Departamento de Apoio aos Serviços
Integrados.
Medida de Política 9.5.6- Criação e Manutenção de Suportes de Publicação e Agregação de Informação com o
intuito de Apoio à Direcção Nacional dos Registos e do Notariado.
Definidos os requisitos para a criação do Portal da Direcção Nacional de Registos e Notariado.

382
Medida de Política 9.5.7 - Criação de uma Estrutura de Interoperabilidade de sistemas de Informação com os
restantes Serviços da administração Pública – Governo Electrónico da Angola (GEA).
i) Realizadas reuniões com o SME, para a interoperabilidade entre a Base de Dados do Cidadão Estrangeiro
e as Bases de Dados do Registo Civil e Bilhete de Identidade, criação da Base de Dados do Cidadão
Estrangeiro Ilegal, e implementação de outros mecanismos pertinentes;
ii) Assegurada a Participação nas reuniões com o SETIC-FN (Serviço Executivo de Tecnologias de Informação
e Comunicação - Finanças Nacional), para a interoperabilidade das Bases de Dados do MJDH e MINFIN;
Implementada a ligação via e-Go , para acesso do sistema aplicação SIGF, entre o MJDH e MINFIN;
iii) Prosseguida a criação de uma Biblioteca Digital para o CREL, Centro de Resolução Extrajudicial de Litígios;
iv) Prosseguida a execução e enquadramento no plano de informatização e modernização dos serviços, sua
concretização será testada aquando da implementação do projecto-piloto da massificação e o estado da
arte com implementação do Data Center do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos;
v) Estabelecida a ligação via e-Gov entre o MJDH e MINFIN, de modos a permitir o acesso ao sistema SIGFE,
bem como as reuniões com o INSS e as FAA para apresentar uma técnica de validação de informação da
base de dados;
vi) Prosseguidas as seguintes acções: a) Melhoramento no webservice disponibilizado ao SeTIC-MINFIN para
validação de informações dos contribuintes, relativamente aos campos do Bilhete de Identidade; b)
Implementação dos pedidos de validação de informações dos contribuintes singulares e colectivos,
relativamente aos campos do Registo de Óbito e do Registo Comercial, por parte da DNRN; c) Estudo
conjunto com o INSS para apresentação de uma solução técnica para validação das informações da Base
de Dados deste Instituto; d) Estudo com a Caixa Social de Providência das FAA para apresentação de uma
solução técnica para validação das informações da Base de Dados deste órgão; e) Implementação de um
mecanismo de validação das informações da Base de Dados do Cidadão Maior (MAT) à luz do Registo
Eleitoral Oficioso.
Medida de Política 9.5.8 - Criação de Mecanismos de Audição e Participação dos Utentes dos Serviços da
administração da Justiça - Organização de Estrutura de Resposta a Reclamações e Sugestões.
i) Realizado o estudo de viabilidade para a implementação de um portal para o registo de Participação do
Utentes sobre os Serviços da Administração da Justiça;
ii) Implementado a operacionalização do Centro de Chamada do MJDH para os casos de reclamação e
sugestão, com destaque para referido número 222 670 670;
iii) Elaborada e apresentada uma proposta de recolha e de resposta às reclamações e sugestões.
Medida de Política 9.5.9 - Implementação do Sistema de Gestão de Filas de Espera e Gestão do Atendimento
em todos os serviços dos registos e do Notariado.
Iniciado o processo de implementação dos sistemas de Gestão de Filas nas Conservatórias, Lojas dos Registos,
Postos de Identificação e Cartórios Notariais.
Medida de Política 9.5.10 - Modernização das Instalações e Imagem dos Serviços dos Registos e do Notariado.
Elaborada a proposta orçamental e a criação do plano estratégico para sua materialização.

383
Medida de Política 9.5.11- Criação de Serviços de Atendimento Personalizado em Determinados Sectores dos
Registos.
Prosseguida a implementação nos SIAC´s e no Nosso Centro da Gamek.
Programa 10 – Plano Nacional de Luta Contra as Drogas
Medida de Política 10.1 - Procurar atingir o ideal de construção de uma sociedade protegida do uso de drogas
ilícitas e do uso indevido de drogas lícitas.
i) Realizadas Palestras na província de Benguela em colaboração com a Força Aérea, trabalhando com
as Unidades Militares do Regimento de Caça-bombardeiro, Escola Militar Aeronáutica e com os 174
Regimento de Defesa Antiaérea, bem como a deslocação de uma equipa de trabalho ao Cuanza Sul,
para organizar a abertura da primeira Unidade de Intervenção Local;
ii) Realizada as comemorações do 26 de Junho, Dia Mundial Dedicado as Drogas, com o objectivo de
promover a construção e a socialização do conhecimento sobre drogas no pais;
iii) Realizadas reuniões de parceria com a Rádio Nacional de Angola para a participação na Rubrica “Drogas
estou fora “ do programa geração viva;
iv) Prosseguido projecto denominado teatro no presente, futuro sem drogas, com o objectivo de promover
os valores éticos, culturais, cidadania e de Promoção de responsabilidade compartilhada entre o Estado
e a sociedade. O mesmo teve o apoio técnico do Ministério da Cultura, participaram 22 escolas da
província de Luanda;
v) Assegurada a participação nos programas Doce Café, Sexto Sentido (TV Zimbo), Lei para Todos da
Televisão Pública de Angola;
vi) Prosseguidos os trabalhos de tratamento dos toxicodependentes provenientes de todo país, em parceria
com o Hospital Psiquiátrico de Luanda, Hospital Militar e com algumas Organizações Não
Governamentais (ONG) como a Remar, o Centro Esperança no Huambo e o Cimetox em Malange;
vii) Prosseguida a cooperação com parceiros nacionais (Conselho das Igrejas Cristãs – CICA, Associação
de Luta contra Drogas e outras) e internacionais (PNUD, FNUAP, CPLP, SADC e outras) na luta contra
o uso de drogas, no âmbito de tratamentos uniformizados de acordo aos protolocos internacionais, bem
como a formação dos técnicos que lidam diariamente com os pacientes;
viii) Realizada a reunião de prevenção com os representantes do Ministério do Interior Junto do CILAD e da
Delegação Provincial da Justiça e dos Direitos Humanos de Luanda, visando a concertação de
mecanismos de prevenção nas escolas;
ix) Realizadas as acções de sensibilização nas ruas da Cidade do Sumbe (Cuanza Sul), onde se
estabeleceu contacto com moto taxistas, carregadores de cargas, passageiros e público no geral,
atingindo deste modo, um total de 200 pessoas, fundamentalmente nas paragens Vipe, Jango,
Mangasangue, Tá se Bem e Stafe Camatondo;
x) Prossegue a Parceria entre o Instituto Nacional de Luta Anti-Drogas INALUD I.P. e o IAJ (Instituto
Angolano da Juventude) para realização de actividades conjuntas no âmbito da prevenção no combate
as drogas;
xi) Realizadas visitas aos pontos de venda de bebidas alcoólicas para sensibilização dos cidadãos sobre as
consequências do consumo excessivo e desregrado de bebidas alcoólicas e outras drogas, pela Unidade
de Intervenção Local no Bengo, observando-se deste modo a participação na queima de drogas, junto
do Departamento de Combate ao Narcotráfico do Bengo, em alusão ao Dia Mundial de Combate ao
Consumo de Drogas (26 de Junho);

384
xii) Realizado em parceria com o IAJ (Instituto Angolano da Juventude) a actividade sobre o lema “Para uma
Vida Saudável, Jovem Diga Não às Drogas”;
xiii) Assegurada participação em 9 programas radio-televisivos, em cumprimento do programa de
sensibilização Junto dos órgãos de Comunicação Social;
xiv) Realizados os seguintes eventos: A) Workshops sobre: Álcool, as Drogas e a Juventude, na Unidade de
Intervenção Local em Benguela; e sobre a Influência do Consumo de Bebidas Alcoólicas no Meio
Laboral, em alusivo ao mês do Trabalhador e com 136 participantes; B) Palestras sobre: O Consumo e
Comércio das Drogas Sintéticas e Seus Precursores, em comemoração ao Dia Mundial de Combate às
Drogas e Toxicodependência; As Consequências do Consumo de Drogas, no Complexo Escolar do
Ensino Especial; A Influência das Drogas no Desenvolvimento Sociofamiliar; As Drogas e a Economia,
no Instituto de Ciências Policiais – Osvaldo Serra Van-dúnem; As Consequências do Consumo de
Drogas e a Responsabilidade dos Jovens no Combate às Drogas; A Influência da Comunicação Social,
na Prevenção e Redução do Consumo Excessivo de Bebidas Alcoólicas e Outras Drogas;As
Consequências do consumo de drogas e a contribuição da Igreja na sua Prevenção na Paróquia do São
Paulo; O Consumo de Drogas e a Responsabilidade dos Jovens na sua Prevenção, nas Escolas 5106 –
Viana e na Escola de Administração e Gestão na Centralidade do Kilamba; As Consequências das
Bebidas Alcoólicas para a Mulher Gravida; Problemática do Consumo Excessivo de Bebidas Alcoólicas
no Ambiente Laboral - Instituto Superior Policial e Criminal; As consequências do Consumo de Drogas e
a Responsabilidade dos Adolescentes e Jovens na Prevenção – Instituto Médio Politécnico nº 2037; As
Drogas e o Sida; A influência do consumo de drogas na propagação do HIV, em alusivo ao dia mundial
de combate ao HIV-SIDA nas províncias de Cabinda, Benguela, Cuanza Sul e Luanda, e sobre “Droga
na Família e na Sociedade” promovida pela Unidade de Intervenção do Namibe; " As consequências do
Consumo de Drogas, a Influência do VIH, e o Consumo de Drogas", na escola 5030 – Viana; As
consequências do consumo de drogas, na Escola 5037 - Viana; "A Responsabilidade dos cristãos no
combate às drogas" e "A responsabilidade da Família na Prevenção contra as Drogas, na Igreja São
Paulo, com os Escuteiros e o Grupo da Família, com a participação de 112 pessoas; bem como as
participações nas palestras "as Drogas e a Delinquência" realizada pelo Conselho Nacional da Juventude
e consumo de drogas na função pública e HIV; e sobre a Consequências das Drogas na Sociedade e na
Vida Familiar;
xv) Realizada a campanha " Natal Sem Álcool, Natal Feliz!" que consistiu na distribuição de material
informativo e camisolas nas províncias de Luanda, Benguela, Cabinda, Bengo, Malange, Moxico,
Cuando Cubango e Cuanza Sul;
xvi) Realizada a distribuição de capacetes e reflectores aos transeuntes nas zonas do SIAC, XIAMY,
Candando, Ponte Molhada, Belas Shopping e Mundo Verde, em parceria com a DNAT;
xvii) Participado na 1ª Conferência Provincial sobre a Prevenção e Combate as Drogas no Seio da Juventude,
realizada pela Associação Nacional de Luta Contra as Drogas (ANALD);
xviii) Realizada com a Unidade de Intervenção de Luanda, a Abertura das Intervenções junto das escolas,
palestrando o tema " As Consequências do Consumo de Drogas";
xix) Realizada uma Reunião com os representantes do Ministério da Educação, do Serviço de Investigação
Criminal e do Governo Provincial do Cuanza Norte, cujo objectivo foi abordar o papel de cada Instituição
no combate as Drogas, enquanto Membros do Comité Interministerial de Luta Contra as Drogas (CILAD)
e com o Ministério da Reinserção Social, para conhecer as actividades desenvolvidas que influenciam
na diminuição dos factores de risco;

385
xx) Participado em 4 palestras, realizadas pela Associação Juvenil de Apoio à Comunidade (AJACOM) e
pela Associação Juvenil Chá de Caxinde em escolas do II Ciclo;
xxi) Realizadas pelas Unidades de Intervenção do Cuanza Sul, Namibe e Benguela através das Rádios a
massificação da mensagem sobre "As consequências do consumo de Drogas", bem como a realização
de 7 Palestras pela Unidade de Intervenção Local de Benguela, sobre as consequências do consumo de
drogas, nas várias escolas do I e II Ciclo da província, e nos postos Médicos e um Fórum Provincial
alusivo ao dia Internacional sem tabaco, perfazendo um total de 1.018 participantes;
xxii) Realizadas pela Unidade de Intervenção do Bengo, 12 Palestras nas diversas escolas da Província, bem
como efectuadas visitas nos pontos de vendas de bebidas alcoólicas e cigarros, distribuição de panfletos
que ilustram as consequências do fumo e álcool, e a participação no acto de Inceneração de Drogas,
realizado pelo Departamento Provincial de Combate ao Narcotráfico;
xxiii) Elaborado pela UIL do Cuanza – Sul, o jornal mural com a exposição de diversas imagens ilustrando as
consequências do consumo de drogas, realização de um debate radiofónico na rádio Cuanza – Sul no
mesmo âmbito, bem como a participação na queimada de Drogas, com a destruição de 2.390 plantas e
230 quilogramas de canábis sativa vulgo liamba pelos serviços de Investigação Criminal, apreendidas
no período de Junho de 2016 á Junho de 2017.
Medida de Política 10.2 - Garantir o direito de receber tratamento adequado a toda pessoa com problemas
decorrentes do uso indevido de drogas.
i) Prosseguida a luta Anti-droga, em parceria com os Ministérios da Saúde, Educação, Assistência Social,
Trabalho e outros, conforme orientação do Executivo;
ii) Realizada a 1ª Conferência Internacional de Luta Contra às Drogas, bem como campanhas, seminários
e palestras de sensibilização de prevenção contra o uso de drogas ilícitas, nas escolas e quartéis, e a
divulgação no site das actividades realizadas sobre o combate as drogas;
iii) Feito o acompanhamento psicossocial de todas as pessoas consumidoras de drogas, bem como as
famílias que procuram pelos serviços do Departamento de Reabilitação e Reinserção (D.R.R.), onde são
orientados a procurarem apoio assistencial nos hospitais abrangidos pelo Programa de Saúde Mental;
iv) Prossegue o acompanhamento psicológico de 2 novos pacientes (Consumidores de Drogas), perfazendo
um total de 28 pacientes até ao mês de Maio de 2017;
v) Prosseguido o encaminhamento de todos os usuários de drogas aos hospitais municipais e provinciais,
abrangidos pelo Programa de Saúde Mente, nomeadamente: Hospitais Municipais de Capalanga,
Cajueiro, Cacuaco, Hospital Psiquiátrico e Maternidade Augusto Gangula (Luanda); Hospital Municipal
de Alzira da Fonseca e Hospital Geral de Cabinda (Cabinda); Hospital Geral de Malange e Hospital
Municipal de Tiro (Malange); Hospital Geral de Benguela e Hospital Municipal de Catumbela e Lobito
(Benguela); Hospital Geral do Huambo e Hospital Municipal da Caála (Huambo) e na Huíla (Hospital
Geral Dr. António Agostinho Neto, Hospital Psiquiátrico da Huíla e Hospital Municipal do Lubango Mitcha)
e o Centro de Informação de Medicamento e Toxicologia (CIMETOX, situado em Malange);
vi) Realizada a visita de Monitorização e Avaliação do estado de reabilitação dos toxicodependentes
internados no Centro de Reabilitação "Fazenda Esperança", em Cachiungo – Huambo;
vii) Recepcionados pelo Departamento de Reabilitação e Reinserção, três novos casos de consumidores de
drogas diversas (Liamba, Bebidas alcoólicas e Crack), com idades compreendidas entre os 18 e 20 anos
de idade, encaminhados ao hospital psiquiátrico de Luanda. Até ao momento o Departamento
acompanha 31 Consumidores de drogas, entre eles trinta (30) são do sexo masculino e uma (1) do sexo
feminino;

386
viii) Realizada uma visita ao novo centro de Reabilitação de Toxicodependente afecto a Igreja de Coligação
Crista de Angola (ICCA) na província de Benguela (Bairro 11de Novembro) que alberga trinta e sete (37)
usuários de drogas, dos quais cinco (5) do sexo feminino e trinta e dois (32) do sexo masculino. E ao
Centro de Reabilitação Cruz Azul de Angola, na província do Namibe que alberga vinte e cinco (25)
consumidores de drogas, com a reinserção de três (3) a sociedade, ambos do sexo masculino;
ix) Efectuadas consultas de psicologia em dezassete (17) indivíduos do sexo masculino, consumidores de
bebidas alcoólicas e toxicodependentes pelo Departamento de Saúde Publica, no Âmbito do Programa
de Saúde mental na província do Namibe, bem como o Registo de vinte e um usuários de drogas entre
os quais quinze (15) do sexo masculino consumidores de álcool e dois (2) consumidores de
(liamba/cannbis sativa) com a faixa etária entre os 14 e 50 anos de idade, no Hospital Psiquiátrico do
Lubango foi registado.
Medida de Política 10.3 - Tratar de forma igualitária, as pessoas usuárias ou dependentes de drogas ilícitas.
i) Prosseguidos os mecanismos de tratamento que obedecem as regras protocolares com vista a garantir
a uniformidade no atendimento e tratamento dos pacientes, para uniformização de todas as
Comunidades Terapêuticas;
ii) Prosseguido o processo de tratamento igualitário das pessoas usuárias ou dependentes de drogas ilícitas
no Departamento de Reabilitação e Reinserção (D.R.R.), observando-se o acompanhamento
psicossocial destes pacientes, assim como de suas famílias;
iii) Prosseguido a preparação para aprovação do regulamento elaborado em 2015, que regula, uniformiza,
monitora as normas e regras para o funcionamento de todas as comunidades terapêuticas existentes no
país;
iv) Encaminhados pela Unidade de Intervenção Local da Província do Cuanza Sul, 15 cidadãos (Lavadores
de carros e carregadores de mercadoria) aos serviços de Registo Civil e de Identificação Civil e Criminal,
para tratarem da documentação básica;
v) Realizada pela Unidade de Intervenção Local da Província de Benguela, vistas aos Centros de
Reabilitação para Toxicodependentes, Desafio Jovem, com 9 internados e o Centro Cruz Azul com 7
mulheres internadas.
Medida de Política 10.4 - Reconhecer as diferenças entre o usuário, a pessoa em uso indevido, o dependente
e o traficante de drogas, tratando-os de forma diferenciada.
i) Prosseguidos os trabalhos com as Instituições dos ramos da Saúde, Educação, Assistência Social e
Segurança Pública, através da realização de reuniões de constatação em cumprimento da medida “Garantir,
incentivar e articular, por intermédio do Comité Interministerial de Luta Anti-drogas, o desenvolvimento de
estratégias de planeamento e avaliação das políticas de educação, assistência social, saúde e segurança
pública, em todos os campos relacionados às drogas;
ii) Prosseguido o processo de diferenciação dos usuários, pessoas em uso indevido, o dependente e o traficante
de drogas, atendendo as suas especificidades.
Medida de Política 10.5 - Intensificar, de forma ampla a cooperação nacional e internacional, participando de
fóruns sobre drogas, bem como estreitando as relações de colaboração multilateral, respeitando a Soberania
Nacional.
i) Participação na 25ª Reunião dos Chefes das Agências Nacionais de Aplicação da Legislação das Drogas
em África, que decorreu na Argélia, e na conferência de Dakar para a preparação para reunião da
UNGASS (Reunião da Assembleia Geral da Nações Unidas);
ii) Constatada a participação de uma delegação de alto nível do MJDH na Sessão Especial da Assembleia
Geral das Nações Unidas sobre o Problema Mundial das Drogas (UNGASS), em Nova Yorque, no intuito

387
de adquirir conhecimentos sobre os Novos Métodos e a Troca de Experiências a nível Internacional, bem
como informar sobre o Grau Desenvolvimento das Políticas de Combate às Drogas em Angola;
iii) Realizado um conjunto de palestras junto das escolas e das comunidades, assim como a implementação
do projecto de capacitação de professores e activistas comunitários, para intensificar os programas de
prevenção da luta contra droga;
iv) Realizada uma actividade conjunta entre o Instituto Nacional de Luta Anti-droga (INALUD) e Direcção de
Educação Patriótica da Força Aérea Nacional, na província de Benguela para administrar um ciclo de
palestras aos militares destacados nas unidades militares do Regimento de Caças Bombardeio, Escola
Militar Aeronáutica e ao 174º Regimento de Defesa Antiaéreas;
v) Prosseguida a cooperação com parceiros nacionais (Conselho das Igrejas Cristãs – CICA, Associação
de Luta contra Drogas e outras) e internacionais (PNUD, FNUAP, CPLP, SADC e outras) na luta contra
o uso de drogas. Neste processo, adopta-se técnicas de tratamentos uniformes de acordo aos protolocos
internacionalmente aceites, bem como a formação dos técnicos que lidam diariamente com os pacientes;
vi) Participado da Reunião Preparatória de Alto Nível sobre o protocolo de eliminação do comércio ilícito de
substâncias derivadas do Tabaco, na Argélia;
vii) Elaborado o Jornal Mural para a divulgação das principais actividades levada a cabo na Província
nomeadamente: palestras, marchas de repúdio contra as drogas, destruição de drogas pelos Serviços
de Investigação Criminal e diversas imagens sobre as drogas e seus efeitos no ser humano;
viii) Observada a participação da delegação Angolana na 26ª Reunião dos Chefes das Agencias Nacionais
de Combate as Drogas em África (HONLEA-África), organizada pelo Escritório das Nações Unidas contra
Droga e Crime (UNODC) na Sede da União Africana, em Adis-Abeba – Etiópia e no Encontro
Preparatório da Reunião de Alto Nível sobre o Protocolo de Eliminação do Comércio Ilícito de
Substâncias Derivadas do Tabaco, ocorrida na República da Argélia;
ix) Apresentado ao Grupo técnico do Departamento de Assuntos sociais da comissão da União Africana
(UAC) de visita Angola, as formas e políticas de combate das drogas em Angola, cuja missão enquadra-
se no projecto de avaliação AUC Epi;
x) Aberta uma Unidade de Intervenção Local na província do Cuanza Norte, em matéria de drogas e
toxicodependentes.
xi) Participado em Adis-Abeba na acção formativa com a finalidade de aperfeiçoar os métodos de recolha
de dados epidemiológicos;
xii) Realizado Workshops interno sobre, A Lei 3/99 de 6 de Agosto, sobre o tráfico e consumo de
estupefaciente, substâncias psicotrópicas e precursores e a Lei 4/99 de 6 de Agosto, sobre o controlo do
mercado lícito de estupefacientes, substâncias psicotrópicas e precursores, acção que pretende levar a
cabo a nível nacional;
xiii) Realizada uma Visita a República do Quénia para constatar in loco o funcionamento de Centro Jomec
Rehabilitation situado em Nakuru, a convite da empresa Prince Farma, LDA com sede em Luanda, no
âmbito da reabilitação e gestão administrativa do centro de toxicodependentes do Bengo – Caxito;
xiv) Prevista a participação no círculo formativo de caracter multissectorial, a convite da Comissão da União
Africana sobre Epidemiologia – AUC/ EPI, na República da Tunísia, de 30 de Outubro a 03 de Novembro
do corrente ano.
Medida de Política 10.6 - Elaborar planos que permitam a realização de acções coordenadas dos diversos
órgãos envolvidos no problema, a fim de impedir a utilização do território nacional para o cultivo, a produção, a
armazenagem, o trânsito e o tráfico de drogas ilícitas.
i) Em desenvolvimento o programa para o desincentivo ao cultivo de plantas proibidas (Cannabis) em parceria
com técnicos dos Ministérios do Interior e da Agricultura através das unidades de intervenção local;

388
ii) Prosseguido o projecto de formação para professores e agentes comunitários sobre as problemáticas das
drogas e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas em parceria com Ministério da Educação;
iii) Prosseguido o trabalho com os diversos Departamentos Ministeriais e Províncias de formas colmatar o cultivo
de plantas proibidas legalmente, incentivando as populações a pautar por condutas responsáveis;
iv) Observada a participação no Lançamento do Relatório sobre a situação da população mundial 2016,
promovido pelo Fundo da Nações Unidas para as Populações UNFPA com o tema "10: como o nosso futuro
depende das meninas nesta idade";
v) Formados 10 técnicos do INALUD I.P, para o combate as drogas e as toxicodependências, visando o
combate as drogas e as toxicodependências, decorrido no Centro de Investigação e Informação de
Medicamento e Toxicologia, (CIMETOX) em Malanje;
vi) Formados 10 técnicos do INALUD I.P., para melhorar as capacidades técnico-científicas;
vii) Realizada apreensão de 1.454.099,43 kg de Cannabis, 90.225 kg de cocaína e 14.406 kg de crack de Janeiro
a Julho de 2016;
viii) Observado o acto de destruição por incineração de 87,011 kg de Cocaína, de processos crimes julgados e
arrecadados nos cofres do Departamento de Investigação Criminal, SIC/MININT;
ix) Prosseguido o trabalho interministerial para colmatar o cultivo de plantas proibidas legalmente, incentivando
deste modo a população a pautar por uma conduta subjacente ao princípio da legalidade;
x) Prossegue a parceria com a Comissão da União Africana na identificação das fontes de dados nacionais
disponíveis e as instituições responsáveis pela recolha destes dados, com o objectivo de aprimorar as
estratégias conjuntas preventivas de combate as drogas;
xi) Participado da 60ª Sessão da Comissão de Estupefacientes (CND), em Viena - Áustria, com o objectivo de
actualizar os métodos de combate as drogas, proceder a troca de experiência a nível internacional, bem
como apresentar o desenvolvimento das políticas de combate as drogas em Angola;
xii) Participado no Workshop sobre a Pré-validação do Anti-projecto de lei para o controlo do Tabaco em Angola,
na sala de conferência do Hotel Trópico em Luanda, concernente a elaboração de planos que impedem a
utilização do território nacional para cultivo, armazenamento ou produção de drogas;
xiii) Participado no acto de destruição por inceneração de drogas com grande destaque para canábis sativa
(liamba), organizada pela Direcção Provincial da Policia de Investigação Criminal e coordenado pelo
Departamento de Narcotráfico, o INALUD, I.P.
Medida de Política 10.7 - Garantir, incentivar e articular, por intermédio do Comité Interministerial de Luta
Antidrogas (CILAD), o desenvolvimento de estratégias de planeamento e avaliação nas políticas de educação,
assistência social, saúde e segurança pública, em todos os campos relacionados às drogas.
i) Participação no programa de "Prevenção e Segurança Rodoviária" da Direcção Nacional de Saúde Pública;
ii) Remetida a decisão de Proposta de Lei Sobre o Regime de Acesso e Consumo de Bebidas Alcoólicas,
estando neste momento a ser revisto a nível técnico no Plano Estratégico de Combate ao Consumo
Excessivo de Bebidas Alcoólicas;
iii) Iniciada a elaboração da Lei contra o Tabaco;
iv) Realizadas palestras nos Institutos, Superior Militar, Instituto Superior de Guerra, Marinha de Guerra e Força
Aérea em Luanda, no âmbito da Luta Contra as Drogas Ilícitas e o uso excessivo e abusivo das drogas lícitas,
com o objectivo de diminuir o nível de consumo de bebidas alcoólicas;
v) Prosseguida a aplicação de um questionário (amostra) que apresentará a real situação do consumo,
conhecimento e tráfico de drogas nas comunidades, por intermédio das Unidades de Intervenção Local;
vi) Realizadas visitas de monitorização para o levantamento da existência ou não de consumidores de drogas,
como foi o caso da escola do I Ciclo Tomaz Ferreira situada na Zona D - Bairro da Fronteira, por intermédio
da Unidade de Intervenção Local de Benguela;

389
vii) Realizada uma palestra informativa sobre o Decreto Executivo nº 231/13, de 30 de Dezembro, aos alunos e
professores da Escola do Iº Ciclo do Ensino Secundário do Município Sede;
viii) Prosseguida a formação intensiva sobre Promoção de Saúde e Prevenção de Dependência Química,
visando capacitar os participantes sobre os princípios básicos de promoção de saúde e prevenção de
factores de risco;
ix) Prosseguida a aplicação do questionário de pesquisa populacional que resultará numa amostra sobre a
realidade situacional do consumo, conhecimento e tráfico de drogas nas comunidades;
x) Realizados encontros com a Embaixadora da República de Cuba em Angola, Secretario da Nunciatura
Apostólica de Angola e a psicóloga do sistema de Investigação Criminal, com objectivo de aprimorar as
estratégias conjuntas preventivas de combate as Drogas;
xi) Participado da acção formativa, oferecida pela Comissão da União Africana (UAC), com o objectivo de
aprimorar as estratégias de combate as drogas e o reforço da capacitação de investigação e de recolha de
dados para a prevenção, tratamento e consumo de drogas em África, realizada em Addis Abeba – Etiópia;
xii) Prossegue a implementação de um questionário em todos os municípios de Luanda, com objectivo de
identificar factores que possam contribuir para a prevenção de danos associados ao consumo abusivo de
bebidas alcoólicas e outras drogas em contextos académicos, lazer e não só, em parceria com a Direcção
Provincial de Educação de Luanda;
xiii) Realizada uma Mesa redonda em alusão ao dia 26 de Junho com lema “Todos são chamados a assumir a
nossa responsabilidade no combate as drogas” com objectivo de identificar factores que possam contribuir
para a prevenção de danos associados ao consumo abusivo de bebidas alcoólicas e outras drogas em
contextos académicos, lazer e não só, estiveram presentes 28 pessoas;
xiv) Administrado um questionário nas escolas de Luanda que culminou com a recolha de dados estatísticos da
situação real, do grau de conhecimento, uso e consumo de drogas junto da população estudantil, com
objectivo de identificar factores que possam contribuir para a prevenção de danos associados ao consumo
abusivo de bebidas alcoólicas e outras drogas em contextos académicos, lazer e não só, em parceria com
a Direcção Provincial de Educação de Luanda.
Medida de Política 10.8 - Garantir acções para reduzir a oferta de drogas, por intermédio de actuação
coordenada e integrada dos órgãos responsáveis pela prossecução criminal em níveis nacionais e locais, visando
realizar acções repressivas e processos criminais contra os responsáveis pela produção e tráfico de substâncias
proibidas.
i) Participação na campanha de prevenção de acidentes rodoviários organizada pela Direcção Nacional de
Saúde Pública do Ministério Saúde (participação de técnicos do INALUD e de outros Departamentos
Ministeriais);
ii) Prosseguidos os trabalhos em parceria com os técnicos de outros departamentos ministeriais e não só,
(Ministério Saúde, Ministério do Interior, Ministério da Educação, OMS, Organizações da Sociedade Civil,
ONGs e Organizações Religiosas) na implementação do Programa de Prevenção e Segurança Rodoviária,
coordenado pela Direcção Nacional de Saúde Publica;
iii) Prosseguido a colaboração directa com entidades que trabalham na vertente repressiva e criminal,
concernente ao combate de drogas, evitando assim o aparecimento a nível interno de laboratórios de
produção de drogas ilícitas, bem como a disseminação do tráfico de substâncias proibidas;
iv) Realizadas acções de redução à oferta de drogas, em coordenação com o Departamento Nacional de
Combate ao Narcotráfico, registando-se um total de 154 Casos, 343 detenções de cidadãos nacionais e de
3 estrangeiros, um total de 1.721 Plantas proibidas apreendidas, 2.299.163,5 kg de Cannabis sativa,
27.661,58 kg de Cocaína e 6.666,60 kg de Crack;

390
v) Reduzida a oferta de drogas por intermédio das actuações coordenadas e integradas dos órgãos
responsáveis pela prossecução Criminal a nível nacional e local;
vi) Prossegue a comunicação inter-institucional com: Departamento Nacional de Narcotráfico Ministério do
Interior, Administração Geral Tributaria Ministério da Finanças, Direcção do Hospital Psiquiátrico de Luanda,
Instituto de Luta Contra Sida, concernente a recolha e disponibilização de dados referente as acções
repressivas e criminais, bem como os programas de reabilitação.
Medida de Política 10.9 - Garantir dotações orçamentais permanentes para o Comité Interministerial de Luta
Antidrogas – CILAD, a fim de implementar acções propostas pela Política Nacional de Luta Contra a Droga com
ênfase para aquelas relativas a prevenção, tratamento e reinserção social, redução de danos, redução da oferta,
estudos e pesquisas.
i) Prosseguidas as acções inerentes ao pagamento de despesas assumidas, no âmbito da política de Luta Contra
as Drogas;
ii) Prosseguida a busca de parcerias financeira para a implementação de acções propostas pela Política Nacional
de Luta Contra a Droga com ênfase para aquelas relativas a prevenção, tratamento e reinserção social,
redução de danos, redução da oferta, estudos e pesquisas.

174. O desenvolvimento das actividades, no período de 2013-2017, permitiu que se


apresentassem os seguintes resultados nos “indicadores de objectivos” do sector:
Tabela 38. Nível de Execução das Metas do Sector de Justiça e Direitos Humanos
Sector da Justiça e dos Direitos Humanos
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2 0 1 3 -2 0 1 7
Indicador es
A no de Gr au de
P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução
B ase Execução

1. Número de
1.068.212 1.069.212 1.156.164 2.569.212 1.632.114 2.169.462 1.543.888 3.169.462 1.086.404 3.170.562 1.429.885 13.216.122 5.762.051 43,6
BI´s (F)
2. Certificados
de Registo 350.908 360.073 593.421 380.608 837.349 396.702 647.489 410.000 713.510 430.000 691.539 1.898.2910 2.769.798 145,91
Criminal (F)
3. Nº de Lojas
de Registo e 8 12 16 14 18 16 2 18 0 20 0 88 36 40,9
Notariado (F)
4. Nº
Conservadores 253 279 229 341 319 397 21 431 0 475 0 2.176 569 26,15
e Notários (F)

5. Nº de Oficiais
de Registo e 2.220 2557 694 2.800 2.627 2.950 267 3.120 0 3.225 0 16.872 3.588 21,3
Notariado (F)

6. N.º de
Técnicos
795 96 258 90 472 89 5 89 0 89 0 12.480 735 58,9
Superiores de
identificação (F)

7. N.º de
Técnicos de
2.369 434 904 217 629 217 20 217 0 217 0 3.671 1.553 42
Identificação
(F)
8. N.º de
Técnicos
Superiores do 500 57 57 28 66 18 0 18 0 18 0 639 123 19
Regime Geral
(F)
9. Nº de
técnicos do
1.385 57 206 28 156 18 104 18 0 18 0 1.524 466 30,6
Regime Geral
(F)
10. Nº
Magistrados em
função dos
50 50 335 50 326 50 22 50 0 50 0 300 683 227,67
Tribunais e
Órgãos de
Polícia (F)
11. Nº
Magistrados 60 90 65 100 0 120 0 140 0 160 0 670 65 9,7
Municipais (F)
12. Nº
Magistrados 70 60 168 70 22 80 27 80 0 100 0 460 217 47,17
Provinciais (F)
Fonte: Ministério da Justiça e Direitos Humanos; (F) – Fluxo.

391
175. Como é dado a observar na tabela acima, dos 12 indicadores do sector, apenas 2
apresentaram graus de execução acima dos 100% e 10 abaixo de 85%. O indicador 2
(Certificados de Registo Criminal) e 10 (Magistrados em função dos Tribunais e Órgãos de
Policia) registaram taxas de execução de 1465,91% e 227,67%, respectivamente em
decorrência do aumento das solicitações.
176. Por seu lado as taxas de execução dos restantes indicadores situaram-se muito aquém
das metas previstas devido a reduzida disponibilidade financeira.
2.4.4. Ordenamento e Gestão do Território

OBJECTIVO
Garantir uma eficaz prestação dos serviços no âmbito da Governação Local e melhoria da gestão pública
inclusiva em prol do desenvolvimento e redução da pobreza.

177. Durante o período de implementação do PND 2013-2017, o sector direcionou as suas actividades com
vista a fortalecer a capacitação Institucional Técnica e Humana para uma governação local mais eficiente
e efectiva. As acções e medidas de políticas executadas permitiram que o sector obtivesse um grau de
execução médio do objectivo geral na ordem dos 15,97%, tal como traduzido pelos indicadores e nas
seguintes acções:
Programa 1 - Programa 1 - Reforma de Governação Local (PREGOL)
Medida de Política 1.1 Modernizar a administração e governação local através do fortalecimento da
capacidade institucional, técnica e humana.
i) Iniciada a selecção dos ADECOS nos municípios de Maquela do Zombo, Sanza Pombo, Negage,
Uíge, Quitexe, Chitato, Lucapa, Cuango, Moxico, Luau, Camanongue, Icolo e Bengo, Ambriz,
Nambuangongo, Caculama, Cacuso, Calandula e Malanje, perspectivando a criação de novos postos
de trabalho;
ii) Elaborado o Caderno do Agente de Desenvolvimento Comunitário e Sanitário (ADECOS) com
objectivo de proceder ao levantamento das condições de vida do Cidadão;
iii) Implementado o SIIGAT na Centralidade do Sequele;
iv) Realizadas as seguintes acções: (a) formação de formadores em língua inglesa, no IFAL; (b)
formação dos técnicos das Administrações Municipais do Cuanza Sul, Luanda, Lunda-Norte, Lunda
Sul, Moxico e Benguela, sobre Gestão de Serviço Municipal, nos Centros Regionais do IFAL de
Saurimo e de Benguela; (c) seminário sobre o PLANEAT 2015-2025 nas províncias de Luanda,
Benguela, Cuanza Norte e Huíla; (d) workshops sob o tema “Barcelona Top Five Smart City 2015”,
para partilhar experiência na gestão integrada e inteligente de cidades e de balanço das actividades
de 2015 e validação do Plano de Actividade 2016, do Projecto de desempenho Local;
v) Auscultadas as autoridades locais do Kilamba-Kiaxi para propor a alteração da divisão Politico –
Administrativa da Província de Luanda;
vi) Concluído e aprovado pelo Executivo, o Plano Nacional Estratégico da Administração do Território
2015-2025, em Decreto Presidencial nº 214/15;
vii) Instalado o servidor Oracle que deverá alimentar a sala SIIGAT com indicadores de RH, Finanças e
Demografia das Administrações Locais;

392
viii) Participação nos seguintes eventos: (a) reunião do Gabinete Técnico do PNFQ para assegurar a
formação e qualificação dos recursos humanos angolanos; e (b) abertura e no encerramento do
curso Nacional de Gestão e Fomento do Turismo, promovido pelo IFAL, para capacitar os
Directores Provinciais da Hotelaria e Turismo; c) Assegurada a participação em várias acções
formativas com objectivo de desenvolver e reforçar as competências dos recursos humanos do
sector em área específica; d) Participação na Reunião mensal do Grupo Técnico para
Implementação do Plano Nacional de Formação de Quadros convista Promover e acompanhar a
implementação de Programas de Formação Profissional dos Órgão Locais;
ix) Elaborada a Proposta de alteração e republicação do Decreto nº 293/2014 de 21 de Outubro,
sobre a Organização e funcionamento dos Órgãos Locais da Província de Luanda;
x) Elaborada a Proposta da Lei da Comissão de Moradores;
xi) Assegurada a participação na Comissão de actualização e ajustamento dos Diplomas sobre a
Organização e Funcionamento dos Órgãos Locais do Estado e da Divisão Política e
Administrativa da Província de Luanda;
xii) Realizados os trabalhos de campo nos municípios de Luanda, Belas e Cazenga, para rever o
balanço e compatibilizar os limites geográficos propostos pelo Plano Director Geral Metropolitano
de Luanda (PDGML), bem como criar os municípios de Talatona e Kilamba Kiaxi;
xiii) Elaborada a Proposta de lei sobre a comunicação da fixação e alteração de Residência dos
Cidadãos;
xiv) Garantida a participação de 10 quadros do FAS, no Workshop de Especialização sobre
Desenvolvimento Local e Empresa, no Reino da Espanha;
xv) Criada a comissão Multissectorial para o cadastro dos Funcionário Públicos no Sistema de
Segurança Social, nos municípios de Malanje, Dundo e Saurimo, para realizar um seminário no
âmbito do recadastramento dos Funcionários e Agentes da Administração Públicas no Sistema
de Segurança Social;
xvi) Elaboradas as propostas de Lei das Autoridades Tradicionais, toponímia e Divisão Política
Administrativa, territorial e Administração Local do Estado;
xvii) Indicados dois Administradores Municipais, para fazerem parte do encontro internacional da
ONWARD na República do Chile, sobre internacionalização dos territórios, manejo de riscos e
vulnerabilidade, modelos sustentáveis de cidades turísticas e desenvolvimento das cidades
inteligentes (Smart Citíes);
xviii) Realizada a recolha e análise de dados para elaboração dos perfis municipais dinâmicos dos
municípios de Cacuso, Caculama, Calandula, Banga e Ambaca, Longojo, Mungo, Chongoroi,
Cuimba, Noqui, Soyo, Virei, Caluquembe, cacula, Quipundo, Gambos e Humpata;
xix) Apresentados na plenária da Assembleia Nacional os Diplomas Legais sobre a Divisão Politico
Administrativa e Toponímia do país;
xx) Atualizada a base de dados do MAT sobre os Governadores Provinciais, Vice – Governadores,
Administradores Municipais, Comunais e Adjuntos;
xxi) Formados os formadores do MAT que irão providenciar o conhecimento às Administrações
Locais, para a sustentabilidade do sistema SIIGAT;
xxii) Definido o modelo de Governação mais adequado para as novas Centralidades;
xxiii) Elaborado o Plano Macro de formação e capacitação Institucional dos funcionários do IFAL;
xxiv) Elaborada a proposta de regulamento da Lei de bases da Organização Administrativa do Território
(Lei nº13/16), para regulamentar os critérios de criação e classificação de unidades e
circunscrições territoriais;
xxv) Apresentados na plenária da Assembleia Nacional os Diplomas Legais sobre a Divisão Politico
Administrativa e Toponímia do país;

393
xxvi) Participação a) na reunião mensal do Grupo Técnico para implementação do Plano Nacional de
Formação de Quadros com objectivo de promover e acompanhar a implementação de programas
de formação profissional dos órgãos locais; d) Participação de uma reunião de concertação entre
o MINFIN e o MEP, visando definir os mecanismos comuns de acompanhamento dos órgãos
locais dotando-os de maior autonomia;
xxvii) Validado o perfil Municipal Dinâmico elaborado nos municípios de Ambriz, Bula atumba, Gambos,
Cacula, Quipungo, Humpata e Caluquembe, Quiçama e Virei;
xxviii) Realizada a formação para os Administradores Municipais em matéria de Gestão Municipal e de
unidade Urbana – GMUU;
xxix) Assegurada a troca de experiência com as Repúblicas do Brasil e Portugal em matéria de
planeamento municipal, para elaboração da Lei-quadro do Planeamento Local;
xxx) Criadas as linhas de cooperação na área de formação com o Centro de pesquisa em Políticas
Públicas e Governação Local, assim como com os Agentes Locais e da Sociedade Civil e com a
Associação de Médicos do Mundo;
xxxi) Avaliado o perfil Municipal Dinâmico elaborado nos municípios de Ambriz, Bula atumba, Gambos,
Cacula, Quipungo, Humpata e Caluquembe, Quiçama e Virei;
xxxii) Realizada a formação para os Administradores Municipais em matéria de Gestão Municipal e de
unidade Urbana – GMUU;
xxxiii) Criadas as linhas de cooperação na área de formação com o Centro de pesquisa em Políticas
Públicas e Governação Local, assim como com os Agentes Locais e da Sociedade Civil e com a
Associação de Médicos do Mundo;
xxxiv) Realizado o Curso de Gestão Municipal e de Unidades Urbanas, dirigido aos Administradores
Municipais;
xxxv) Concluída a formação adicional dos ADECOS sobre o tratamento de casos simples de malária,
em parceria com o Programa Nacional De Combate à Malária (MINSA) x Visão Mundial nas
Províncias da Lunda – Norte, Malanje e Moxico;
xxxvi) Elaborada a proposta da lei orgânica sobre as bases gerais do poder local;
xxxvii) Realizado o levantamento Hidrográfico, para harmonizar a toponímia;
xxxviii) Analisada e reenviada a proposta de Decreto Executivo conjunto que cria o complexo escolar
nº1841-Madre Trindade, situado no município do Lubango, Província da Huíla, para legalização
do Instituto Médio a nível dos órgãos Locais do Estado;
xxxix) Emitido os Certificados dos Formandos que concluíram os cursos realizados pelo IFAL e/ou
parceiros.
xl) Realização de uma (1) acção de formação sobre Gestão das Finanças Públicas Locais em
parceria com o INFORFIP;
xli) Criadas linhas de cooperação com a Embaixada Francesa e a Aliance Francesa no âmbito do
ensino da Língua Francesa, para capacitar os Quadros da Administração Local;
xlii) Realizada uma (1) acção formativa destinada aos Administradores Comunais e de Distrito
Urbanos dos Municípios de Viana e Cazenga;
xliii) Identificados os Municípios para experiencia piloto das Autarquias Locais.

394
Medida de Política 1.2 - Medida de Política 1.2. Criar mecanismos de coordenação inter e intra-
institucional.
i) Revisão conjunta, com o Grupo MITRELLI, do Manual de Apoio à Gestão de Unidades Urbanas, com
o objectivo de afinar e alinhar os instrumentos metodológicos de orientação para a gestão das novas
Cidades;
ii) Configurado o equipamento de videoconferência – E-Gov, para possibilitar as comunicações entre o
Ministério e os Governos Provinciais;
iii) Realização de visitas de controlo e assistência técnica às Direcções Províncias do Cunene e Cuanza
Sul com o objectivo de verificar o andamento das obras em execução da carteira 2014, 2015 e 2016;
iv) Implementadas ferramentas de comunicação e colaboração à distância com as Administrações
Locais;
v) Proposta de Decreto Presidencial que aprova a criação e Gestão da Base de Dados das Operações
de Realojamento.
Medida de Política1.3. Institucionalizar o quadro de criação e desenvolvimento das Autarquias Locais.
i) Apresentada em Conselho de Ministros, a proposta de Lei sobre alteração da divisão político-
administrativa das Províncias de Luanda e do Bengo e a redefinição dos limites geográficos do
Município de Belas, resultado da criação do Município de Kilamba-Kiaxi;
ii) Definidos os principais diplomas que integram o futuro pacote Legislativo Autárquico.
Medida de Política 1.4 - Desenvolver o sistema de gestão de finanças municipais.
i) Realizadas as reuniões de balanço sobre o diagnóstico municipal com a equipa técnica do MINFIN,
com o objectivo de analisar o ponto de situação dos trabalhos desenvolvidos para a elaboração do
modelo da arrecadação comunitária;
ii) Assegurada a participação na reunião de trabalho com os Governadores Provinciais, no âmbito do
Despacho Conjunto MINFIN/MAT n.º 1264/2014, de 3 de Junho, com o objectivo de definir um
classificador de arrecadação de receitas municipais e dos sistemas de suporte que vise melhorar o
processo de arrecadação das Administrações Municipais;
iii) Criado o Grupo Técnico Conjunto MAT/MINFIN para a actualização da grelha dos serviços tributários
e a respectiva Lei (Despacho nº 1264/2014 de 3 de Junho.
Medida de Política 1.5.Implementar o Projecto de Políticas e Coordenação Técnica Institucional (PPCT).
Elaborados os seguintes instrumentos: i) Políticas do Sistemas Integrado de Informação e Gestão da
Administração do Território (SIIGAT) para definirem as metodologias de utilização das infraestruturas
tecnológicas dos órgãos da Administração Local do Estado; ii) Política Nacional do Agente de
Desenvolvimento Comunitário e Sanitário (ADECOS) e dos seus respectivos supervisores, visando a
redução da mortalidade materno infantil e melhorar os Índices de Desenvolvimento Humano.
Programa 2 - Programa Nacional de Construção de Infra-estruturas Administrativas e
Autárquicas (PRONCIAA)
Medida de Política 2.1 -Promover o estudo e levantamento nacional de infra-estruturas da Administração
do Estado existentes (Diagnostico Nacional da Situação).
i) Efectuadas visitas aos municípios: a) Belas, Cacuaco e Cazenga e à cidade de Talatona, com o
objectivo de criar condições para a construção de infraestruturas autárquicas; b) de Icolo e Bengo,
Quiçama, Cazenga e Talatona, para identificar terrenos para a construção de Infraestruturas
Administrativas e Autárquicas e elaborar os respectivos croquis de localização;
ii) Elaborado o projecto executivo para a construção do Campus do IFAL;

395
iii) Elaborado programa de deslocação às Províncias para solução dos assuntos pendentes, no que
concerne à definição das áreas para as infra-estruturas autárquicas, priorizando-se a Província do
Bengo, com objectivo de criar condições para a materialização do referido projecto;
iv) Analisadas as infraestruturas para a Divisão Político-Administrativa das províncias de Lunda-Norte
e Lunda-Sul.
Medida de Política 2.2 - Proceder a levantamentos topográficos.
i) Realizados os levantamentos topográficos dos terrenos nos quais serão construídas as
infraestruturas autárquicas nos municípios da Quiçama, Viana e Cazenga e na Centralidade do
Kilamba, para posterior execução do projecto executivo;
ii) Efectuada a deslocação às províncias de Malanje, Bengo, Lunda Norte, Lunda Sul e Zaire para
identificar erros topográficos;
iii) Definidos os limites das comunas e cidades das províncias de Benguela, Cabinda, Namibe e Huambo
e concluída a toponímia dos rios com vista à definição dos limites geográficos;
iv) Verificação da base cartográfica das Províncias de Cuanza-Norte, Cuanza-Sul e Malanje em
alinhamento com a Lei 18/16, de 17 de Outubro de 2016, com objectivo de proceder à revisão da
mesma;
v) Realizados estudos com vista a criação de novos distritos urbanos na província da Huíla com
objectivo de Dar Respaldo à Lei n.º 13/16, de 12 de Setembro (Lei de Bases da Organização
Administrativa do Território).
Medida de Política 2.3 - Assegurar a fiscalização das acções.
Efectuadas visitas de trabalho à Administração do distrito urbano do Kilamba Kiaxi e ao distrito urbano
do Rangel, para constatar o modo de funcionamento e o processo de arrecadação de receitas dos
mercados do Golfe (Correios) e dos Congolenses.
Programa 3 - Programa de Intercâmbio Geminação de Cidades e Municípios (PRIGECIM)
Medida de Política 3.1. Actualizar o diploma legal de geminação de cidades e municípios.
Nenhuma acção realizada.
Programa 4 – Programa de Capacitação Institucional do MAT (PROCIM)
Medida de Política 4.1 Promover a Formação Autárquica e da Administração Local.
i) Efectuado o diagnóstico do impacto da formação profissional junto das Administrações Locais, bem
como a organização de dados das províncias do Cuanza - Norte, Cuanza - Sul, Lunda - Norte, Huíla,
Malanje e Huambo, para promover formações alinhadas aos objectivos dos serviços das
Administrações Locais;
ii) Realizado um curso de capacitação dos Professores e formadores para melhorar as competências
dos Docentes do IFAL;
iii) Assegurada a participação em sessões de troca de experiências, na República do Brasil, sobre
Administração Local, para capacitar os técnicos do MAT e realizado um workshop sobre os
resultados obtidos durante a formação na República Federal do Brasil para dar a conhecer aos
funcionários do MAT as conclusões, lições aprendidas e sugestões retiradas da formação em gestão
participativa;
iv) Acompanhamento da formação sobre Comunicação Institucional e Marketing, no âmbito do
programa Estratégico de Comunicação Institucional 2013- 2017, para a implementação de
pogramas de formação dos Órgãos Locais;

396
v) Assinado um protocolo de cooperação IFAL/PNUD no âmbito da capacitação Institucional para
operacionalização da execução do Plano de trabalho referente ao ano de 2016.
vi) Transmissão de instruções às Províncias sobre a fiscalização do Registo Eleitoral pelos Partidos
Políticos;
vii) Realizado o seminário sobre “Contencioso Administrativo Laboral” no âmbito de material jurídico –
laboral da Administração Pública;
viii) Realizados cursos de capacitação dos Administradores comunais e de Distritos Urbanos da
Província de Luanda com objectivo de melhorar a prestação dos serviços públicos prestados ao
cidadão.
Medida de Política 4.2 -Assegurar a Construção dos Centros Regionais de Formação da Administração
Local do Estado.
Elaborados os Projectos Executivos para construção dos Centros Regionais do IFAL.
Programa 5 Programa Nacional da Descentralização (PNAD)
Medida de Política 5.1. Implementar instrumentos de reforço de quadro de política e instruções técnicas
no domínio da descentralização
i) Efectuada a apresentação da Propostas de Leis da Organização Territorial e da Organização e
Funcionamento da Administração Local;
ii) Prosseguida a criação e classificação das cidades, vilas e povoações e a definição da estrutura
organizativa das sedes capitais (criação dos Distritos Urbanos);
iii) Definido o quadro técnico para as Autarquias Locais;
iv) Participação no workshop sobre Smart Cites – Experiências Internacionais sobre Cidades
Inteligentes, dirigidas aos Administradores Municipais e Presidentes das cidades de Luanda, para
obter conhecimento das melhores práticas Internacionais na gestão dos Órgãos da Administração
Local;
v) Definidas as linhas de Orientação Estratégica para Implementação das Autarquias;
vi) Elaborado o Mapa das tarefas essenciais para a realização das eleições autárquicas.
Medida de política 5.2 - Implementar a Avaliação de Desempenho das Administrações
Acção dependente da criação das Administrações Autárquicas.
Medida de Política 5.3 - Estabelecer o Quadro de Recursos Humanos e Património da Administração
Autárquica.
i) Elaborada a proposta da Carreira do Funcionário da Administração Local e Autárquica;
ii) Definido o Quadro de Pessoal e Organigrama da Administração Local e Autárquica no sentido de
adequar o perfil profissional do funcionário ao perfil do município e promover o crescimento
económico, através da especialização.
Medida de Política 5.4 - Estabelecer o sistema e mecanismos de gestão de finanças Autárquicas.
Ver Medida de Política 1.4 – ii).
Medida de Política 5.5 – Estabelecer o Quadro legal Autárquico.
i) Revistas as propostas de Divisão Político-Administrativa das Províncias do Moxico e do Cuando
Cubango, com o objectivo de estruturar o povoamento e criar uma rede de unidades urbanas que
suportem e dinamizem o desenvolvimento dos territórios de menor potencial, bem como promover
a criação de pólos de equilíbrio nas regiões de menor nível de desenvolvimento económico e social;
ii) Analisado o Decreto Presidencial nº 293/14, que define a percentagem e o destino das receitas para
as administrações municipais da província de Luanda;

397
iii) Definidos os principais diplomas que integrarão o pacote legislativo autárquico.
Medida de Política 5. 6 - Implementar o Projecto de Reforço dos Órgãos Locais do Estado (PROLE).
i) Elaborados Planos de visita e acompanhamento aos Órgãos Locais do Estado;
ii) Elaborado o Manual de Gestão dos Municípios e Cidades.
Medida de Política 5.7 - Promover o Estudo sobre enquadramento legal das Autoridades tradicionais na
Governação Local.
i) Elaborada a Proposta de Lei sobre as Autoridades Tradicionais;
ii) Realizada a reunião de trabalho entre o Departamento das Autoridades Tradicionais e o Governo
Província de Luanda, para acompanhar e analisar o papel das Autoridades Tradicionais no seu
relacionamento com Administrações Municipais;
iii) Realizado o cadastro presencial das Autoridades Tradicionais nos Municípios de Quiçama e
Cazenga.
Programa 6 - Programa de revitalização e modernização da Inspecção da administração
território (PREMIAT)
Medida de Política 6. 1 -Promover a Actualização dos diplomas legais da Inspecção da Administração
Local do Estado

Prosseguido o processo de elaboração do Estatuto Orgânico da Inspecção Geral da Administração do


Território.
Medida de Política Medida de Política 6.2 - Elaborar o plano executivo de médio e longo prazo de
Inspecção da administração do território.
i) Elaborado o Plano de Inspecção dos Órgãos do MAT;
ii) Realizadas acções inspectivas aos Gabinetes Jurídico e de Recursos Humanos do MAT.
Programa 7 - Portal de Indicadores e Dados da Administração do Território (PIDAT)
Medida de Política 7.1 - Promover a criação de Sistemas de Gestão, Monitoria e Avaliação.
i) Implementado o Sistema Integrado de Informação e Gestão da Administração do Território
(SIIGAT) que contribuirá para o reforço institucional dos órgãos da Administração Local do Estado,
estando em fase de implementação nas diversas administrações do país;
ii) Desenvolvido o Sistema Nacional de Gestão de Recursos Humanos da Administração Local
(SINGRHAL) para gestão de cadastro e informação do capital humano, a nível de todos os órgãos
locais do Estado;
iii) Desenvolvido o Sistema de Controlo e Acompanhamento dos Projectos da Administração Local
(SICAPAL). Aguarda-se a sua implementação devido à situação financeira do país;
iv) Realizada uma visita de trabalho do MAT à Secretaria do Governo Provincial do Cunene, a fim de
se analisarem as mais-valias do Sistema de Gestão Documental (GOPA) em utilização paralela
com o SIGMA – SIIGAT, para estudar a possibilidade de adaptação do software GOPA ao
aplicativo SIGMA – SIIGAT e propô-lo aos demais Governos Provinciais;
v) Criado o portfólio que reúne os diversos portais e aplicações institucionais, que visa facilitar acesso
aos funcionários de uma forma mais célere aos mesmos.
Medida de política 7. 2 - Implementar sistemas de informação geográfica.
Nenhuma acção realizada. (A acção tem sido desenvolvida pelo IGCA).

398
Medida de Política 7.3 - Promover a criação de mecanismos de recolha e consolidação de dados
territoriais.
i) Unidades territoriais das Províncias do Huambo, Bié, Cabinda e Zaire, de modo a completar a
hidronímia, eliminar as sobreposições, bem como criar shapefiles (formato de arquivo contendo
dados geoespaciais) dos pontos de referência das Províncias de Angola;
ii) Em curso, a elaboração da Plataforma de Informação Estatística dos Municípios de Angola
(DATANGOLA);
iii) Concluído e apresentado às Direcções do MAT, o modelo do sistema de informação Básica Municipal
e o Procedimento Integrado de Recolha e tratamento de dados, para garantir mais disponibilidades
de informações aos decisores do MAT e das Administrações Locais;
iv) Recolhidos e analisados os dados para elaboração de Perfis Municipais Dinâmicos dos municípios
de Quiçama, Cubal, Chongóroi, Virei, Maquela do Zombo, Quitexe, Chitato, Lucapa, Léua, Luacano,
Bula Atumba, Ambriz, Seles, Libolo, Nharea, Ecunha, Bailundo, Muconda, Cacolo, Bundas, Alto
Zambeze, Gambos, Cacula, Caluquembe, Quipungo, Longonjo, Môngua, Cuimba, Noqui, Soyo,
Cela, Libolo, Humpata e Dala;
v) Actualizada a base de dados do MAT, com informação sobre os Governadores Provinciais, Vice-
Governadores, Administradores Municipais, Administradores Adjuntos, Administradores Comunais e
Administradores Comunais Adjuntos, bem como inseridos os dados do diagnóstico Municipal no
Sistema de Indicadores do MAT, com vista a sistematizar a informação socio-económica dos
municípios;
vi) Elaborada a proposta da codificação única do cidadão.

178. O desenvolvimento das actividades, no período de 2013-2017, permitiu que se apresentassem os


seguintes resultados nos “indicadores de objectivos” do sector:
Tabela 39. Nível de Execução das Metas do sector do Ordenamento e Gestão do Território
Sector da Administração do Território e Reforma do Estado
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2 0 1 3 -2 0 1 7

Indicadores Grau de
A no de
PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução Execução
Base
(% )

1.Criação da
carreira do
funcionário da
3.250 3.500 ND 3.450 ND 3.500 0 500 0 N.D. 0 10.950 0 0
Administração
Local e
Autárquica (F)
2.Infra-
estruturas N.D 65 ND 70 ND 69 0 70 0 10 0 284 0 0
Autárquicas(F)
3.Divisão
Política
Administrativa N.D 3 0 0 1 0 N.D. 0 N.D. 0 4 0 0
(Nível
Provincial) (F)
4.Divisão
Politica
Administrativa 2 83 0 10 0 10 1 10 2 10 0 123 3 2,44
(Nível
Municipal) (S)
5.Recursos
Humanos
Capacitados a N.D 400 38 400 132 400 74 400 59 400 151 2.000 454 22,7
Nível Central
(F)
6. Recursos
humanos
N.D 260.000 23.178 260.000 20.923 260.000 1.647 260.000 1.610 260.000 1.782 1.300.000 49.140 3,7
capacitados a
nível Local (F) 399
7.Reforma da
Sector da Administração do Território e Reforma do Estado
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2 0 1 3 -2 0 1 7

Indicador es Gr au de
A no de
P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução Execução
Base
(% )

5.Recursos
Humanos
Capacitados a N.D 400 38 400 132 400 74 400 59 400 151 2.000 454 22,7
Nível Central
(F)
6. Recursos
humanos
N.D 260.000 23.178 260.000 20.923 260.000 1.647 260.000 1.610 260.000 1.782 1.300.000 49.140 3,7
capacitados a
nível Local (F)
7.Reforma da
Administração
do Estado a N.D 128 17 100 44 36 1 10 0 10 0 284 62 21,83
nível dos
Municípios (F)
8.Implementaç
ão do Sistema
Integrado de
informação de
gestão da 53 75 17 100 44 36 1 10 0 10 0 231 62 26,83
Administração
do território,
em Municípios
(F)
9.Autoridades
tradicionais
reagrupadas e N.D 20.778 75 10.389 6.947 10.389 597 N.D 0 N.D 0 41.556 7.619 18,33
reordenadas
em zonas (F)
Fonte: Ministério da Administração do Território. (F) – Fluxo.

179. Como é dado na tabela acima, os indicadores 1, 2, 3 não apresentaram qualquer execução,
justificado pelas seguintes razões:
a) Relativamente ao indicador 1, na sequência das atribuições incumbidas ao MAT em
sede da subcomissão técnica para a reforma da administração pública do MAT, a
proposta da carreira do funcionário da Administração Local e Autárquica foi
encaminhada área competente, sendo este um documento a sua execução não
monitorada de forma quantitativa mas sim qualitativa;
b) O indicador 2, não apresentou execução por se ter prosseguido com o programa de
construção das referidas infraestruturas, tendo sido elaborado apenas os estudos
executivos, cuja implementação está condicionada a disponibilidade orçamental;
c) Para o indicador número 3, aguarda-se a decisão política para avançar-se com os
trabalhos;
d) No âmbito da Divisão Politica Administrativa (Nível Municipal) registou-se um grau de
execução de 2,4% da meta estabelecida devido as restrições financeiras.
e) No que tange a capacitação dos recursos humanos a nível local, registou um grau de
execução de 3,7% da meta estabelecida, resultante da situação macroeconómica
com que se depara o país.
f) Para os indicadores 7, 8, os trabalhos ficaram paralisados por causa das limitações
financeiras.

400
g) Para o indicador número 9, a competência para realização deste trabalho foi
transferida para o Ministério da Cultura.
2.4.5. Sector Empresarial Público
OBJECTIVO
Transformar as empresas do sector empresarial público em instrumentos efectivos para a estratégia de
desenvolvimento e diversificação da economia.

180. As actividades foram direccionadas à realização de acções com vista a melhorar a


governação corporativa, o desempenho económico e financeiro das empresas públicas,
assim como o nível e qualidade dos respectivos processos de prestação de contas. As
acções e medidas de políticas executadas permitiram que o sector obtivesse um grau de
execução médio do objectivo geral na ordem dos 36,20%, tal como traduzido pelos
indicadores e nas seguintes acções:
Programa 1 - Reestruturação das Empresas Públicas Estratégicas
Medida de Política 1.1 - Concepção e implementação do Programa para empresas com desempenho
deficiente, mas que por razões estratégicas permanecerão como empresas públicas.
Em implementação o programa de reestruturação de empresas que deverão permanecer na esfera do Sector
Empresarial Público (SEP), tendo sido reestruturadas as empresas dos sectores de comunicação social
(TPA, RNA, ANGOP e Edições Novembro) e de Energia (EDEL e ENE), estando em reestruturação as
empresas Angola Telecom, TAAG, SONANGOL e Banco de Poupança e Crédito (BPC).
Medida de Política 1.2 - Celebração de contratos-programa com os órgãos de gestão das empresas
públicas.
Discutidas as propostas dos contratos-programa com os departamentos ministeriais.
Medida de Política 1.3 - Dotação de recursos financeiros para suportar os custos inerentes ao programa,
com reforço de capital, regularização de passivos e capitalização e custos de consultorias.
Dado suporte financeiro à Televisão Pública de Angola, em Agosto de 2016, no quadro do apoio às empresas
de Comunicação Social, para despesas inadiáveis no valor de Kz 104.000.000,00, bem como aos programas
de reestruturação das empresas de comunicação social e efectuada a revisão dos mapas de pagamento
para financiamento dos planos de reestruturação, em 2013.
Medida de Política 1.4 -Concepção e implementação de programas de formação de capital humano.
Implementado o programa de formação de desenvolvimento do capital humano do SEP, destacando-se as
seguintes actividades:
a) Reuniões de trabalho com a CINFOTEC com o objectivo de se estabelecer uma parceria estratégica
para futuros programas de Formação do Capital Humano do SEP;
b) As acções de formação em: (a) “Normas Internacionais de Contabilidade”, na Academia BAI que
contou com a participação de 6 técnicos de Empresas Públicas, (b) 3 edições do Programa Avançado
de Gestão para Executivos, e (c) 2 edições do Programa Avançado de Contabilidade e Gestão
Empresarial;

401
c) 2 Conferências Internacionais sobre Liderança no SEP angolano, em parceria com o Center for
Creative Leadership (CCL), em que participaram 107 Executivos das empresas do SEP, em 2014, e
156, em 2015, respectivamente.
Medida de Política 1.5 - Realização de um Fórum de Negócios do Sector Empresarial.
Realizados dois fóruns de Negócios sobre os Desafios e oportunidades de negócios no Sector Empresarial
Público, em 2013, e as “Boas Empresas fazem Bons Negócios”, em 2014, para a exploração de sinergias
entre diferentes instituições que integram o sector, com vista à melhoria do seu desempenho.
Programa 2 - Redimensionamento do Sector Empresarial Público
Medida de Política 2.1 - Concepção e implantação de um novo programa de privatizações.
i) Em implementação o Programa de Privatizações, destacando-se:
a) Privatização de 53 Unidades Industriais instaladas na Zona Económica Luanda-Bengo, pelo
Despacho Presidencial 101/16 de 26 de Maio;
b) Regularização de um total de 111 processos de privatizações, dos quais 55 enquadrados antes da
existência do Programa 2001-2005, 39 enquadrados no Programa 2001-2005, e 17 processos pós
Programa 2001-2005;
c) Chamada pública de adjudicatários das empresas Caima, Civ/Imavest, Grande Hotel da Huíla,
Hotel Capital/Emprotel, Hotel Katekero/Emprotel, Indumil/Osema, Logitécnica, Massas Centro e
Sul, Moagem da Catepa, Poliang/Enepa, Smyrna/Gadil e Tecnogiron;
ii) Realização de diversas acções relacionadas ao processo de privatização de empresas, nomeadamente:
elaboração do diploma que aprova a privatização dos activos da AÇUNOR U.E.E. à PRAXIS, celebração
da escritura pública da Undianuno, Angomédica, Bricomil, Emprotel, Fata/Metang, Roremina, Uee,
Cervejaria Tendinha, Cipal, Complexo Habitacional da Tecnotúnel, Cometa II E Caima;
iii) Efectuada a regularização jurídica dos terrenos das lojas francas, assim como e elaboração de pareceres
e memorandos sobre as seguintes empresas: Açunor, U.E.E, Emateb, Sonangol, Undiando, Bricomil,
Tecnoctúnel, Decorsin e Gráfica Popular;
iv) Realizadas várias acções, nomeadamente: reuniões com os adjudicatários, elaboração de proposta de
diplomas, ofícios, pareceres, notas, visitas às empresas, adenda ao auto de adjudicação, envio de notas
às Repartições Fiscais sobre os registos matriciais de algumas empresas, emissão de notas de cobrança
e recebimento de pagamentos referentes às privatizações das seguintes empresa: Massas Centro e Sul,
Etraci, Firmax, Enacma, Agrícola Portelas, Fazenda Prazeres, Rofil, Caima, Cometa III, Refricentro, Cipal,
Angomédica, Aviário Nº 42/Eamil, Endimac, Sécil/Lobito, Cometa II, Tecnotúnel, Dyrup, Gráfica Popular,
Undianuno, Congeral, Poliang, Lojas Francas, Manauto 9, Cervejaria Tendinha e Emprotel.
Medida de Política 2.2 - Liquidação de empresas públicas paralisadas que, por razões estratégicas, não
mais deverão permanecer no sector empresarial público.
i) Em curso a regularização das contas bancárias de algumas empresas extintas;
ii) Efectuados pagamentos de algumas despesas operacionais, ainda em curso, das extintas Paviterra,
Manutécnica, Epromac e Geotécnica;
iii) Em curso a realização da prova de vida dos trabalhadores da Geotécnica;
iv) Efectuada a sessão de abertura das propostas da venda dos equipamentos, máquinas e meios rolantes
da EPROMAC e da CONSTROI, e elaboradas as respectivas notas de cobranças para os vencedores do
concurso;

402
v) Elaborados memorandos e pareceres sobre os processos das seguintes empresas: Casas dos
Desportistas, Paviterra, Procafé e Dinaprope;
vi) Publicados Editais, no Jornal de Angola, para o lançamento dos concursos públicos relativo à venda do
património da Geotécnica, Manutécnica e Epromac;
vii) Em curso os trabalhos da Comissão para Liquidação de Empresas Públicas Paralisadas (seleccionadas
48 empresas com vista a sua extinção e liquidação, em decorrência da aprovação do memorando sobre
as empresas do Sector Empresarial Público em situação de falência), tendo sido efectuadas as seguintes
acções:
a) Chamada pública de fornecedores e credores diversos;
b) Reuniões de trabalho com os Órgãos de Gestão de Empresas Extintas e Estruturas Sindicais;
viii) Enviados ofícios aos Bancos Comerciais, AGT e INSS de forma a obter informação sobre a posição
líquida e a situação contributiva das empresas das empresas em liquidação;
ix) Elaboração de Editais no Jornal de Angola para o lançamento dos concursos públicos para a venda dos
activos da Constrói, da Paviterra e da EPROMAC;
x) Aprovada a venda do Património da SINA;
xi) Elaborados os pareceres sobre indeminizações dos trabalhadores e vendas de património das diversas
empresas;
xii) Regularização dos processos de liquidação das empresas Dinaprope, Agenang, Cabotang, EPROMAC,
ERMANAL, TEXTANG II, ETIM e ANGONAVE;
xiii) Em curso os processos de liquidação da AGENANG, DINAPROPE, EMATEB, ETIM, TRANSNORTE,
EDIMEL, CENCO-EP, CABOTANG, ENSUL.
Medida de Política 2.3 - Fusão de empresas públicas para melhoria do desempenho e permanência no
sector empresarial público.
Formuladas as propostas para a fusão de empresas do sector da construção.
Programa 3 - Reforço da Capacidade Institucional do ISEP
Medida de Política 3.1 - Reforço da estrutura orgânica e funcional do ISEP.
Publicado o novo estatuto orgânico do ISEP, pelo Decreto Presidencial nº 164/15, de 20 de Agosto.
Medida de Política 3.2 - Recrutamento e admissão de novos quadros.
Realizado o processo de recrutamento e admissão de 8 (oito) novos quadros.
Medida de Política 3.3 - Aquisição e implementação de sistemas de gestão de informações, incluindo um
sistema de gestão de informações do SEP e um sistema de informações do processo de privatizações.
i) Operacionalizada a aplicação informática primavera nas áreas de Orçamento e Finanças e Recursos
humanos;
ii) Concluído e lançado o website do ISEP.
Medida de Política 3.4 -Aquisição de edifícios, meios de transporte e outros equipamentos.
Nenhuma acção realizada.
Medida de Política 3.5 - Desenvolvimento de metodologias e procedimentos relevantes para as acções de
acompanhamento e fiscalização das empresas do SEP.
i) Realizadas reuniões de trabalho com a KPMG e o Instituto dos Auditores Internos de Angola para a
apresentação dos resultados das Empresas do SEP no Iº Survey sobre a Situação da Função de Auditoria
Interna em Angola;

403
ii) Elaborado o ante-projecto de Entendimento do Tratamento Contabilístico das empresas do SEP, tendo
sido, para o efeito realizadas consultas às Empresas CFL, CFM, ENANA, Porto de Cabinda, EPAL,
PRODEL, RNT, ENDE e Angola Telecom;
iii) Apresentado o relatório de metodologias e procedimentos de trabalho para a realização das acções de
acompanhamento e fiscalização das empresas do SEP.
Medida de Política 3.6 - Desenvolvimento e implementação de políticas e normas para a boa governação
do SEP.
Esquematizado a sinóptica do documento sobre as Directrizes de Governação Corporativa do SEP
emanadas pelo Network da SADC em conjugação com as actuais práticas no SEP em Angola.
Medida de Política 3.7 - Concepção e implementação de um programa de formação para os recursos
humanos do SEP.
i) Participação em acções de formação sobre Gestão Pública – Nível B (1 participante), formação inicial
para quadros superiores (2 participantes), bem como as obrigatórias para quadros da função pública
realizadas na ENAD;
ii) Realizados encontros de trabalho com o CINFOTEC para a elaboração de um Plano de Formações para
2017;
iii) Realizadas as seguintes acções de formação:
a. SIGF - Execução Financeira de Despesas (1 formando);
b. Programa de Direcção de Empresa - 9ª Edição;
c. Seminário de apresentação da lei dos Contratos Público;
d. Curso sobre férias, faltas e licenças (1 participante do ISEP);
e. Formação inicial para quadros superiores (4 participantes do ISEP);
f. Multimedia (4 participantes do ISEP); e
g. Cadastramento dos funcionários públicos (1 participante do ISEP).

181. O desenvolvimento das actividades, no período de 2013-2017, permitiu que se


apresentassem os seguintes resultados nos “indicadores de objectivos” do sector:
Tabela 40. Nível de Execução das Metas do SEP
Sector Empresarial Público
2013 2014 2015 2016 2017 2013-2017
Indicadores Grau de
PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução execução
"Média"
Designação do Sector: Gabinete Técnico de Apoio às Parcerias Público Privadas
1. Percentagem
do Programa de
Investimentos
2% 0,00% 4,00% 0,00% 6,00% 0,00% 8,00% 0,00% 10,00% 0,00% 10,00% 0,00% 0,0
Públicos – PIP a
realizar em PPP
(S)
2. Percentagem
das Despesas
Correntes do
OGE, destinadas
aos Serviços de
Exploração,
0,50% 0,00% 1,00% 0,00% 1,50% 0,00% 2,00% 0,00% 2,50% 0,00% 2,50% 0,00% 0,0
Operação e
Manutenção
(O&M)
anualmente a
realizar em PPP
(S)
Designação do Sector: Instituto para o Sector Empresarial Público
Melhoria do desempenho económico e financeiro das empresas do SEP
3. Aumento da
produtividade
10-20% 78 20- 30% 82,5 30-50% 68 30-50% 61 30-50% 0 30-50% 72,4 51,90
(Milhões de Kz)
(F)
4. Aumento da 404
rentabilidade dos
5-20% 12,00% 5-20% 12% 5-20% 4,00% 5-20% -0,8% 5-20% 0,00% 5-20% 7,00% 35,00
capitais
investidos (F)
Sector Empresarial Público
2013 2014 2015 2016 2017 2013-2017
Indicadores Grau de
PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução PND Execução execução
"Média"
Designação do Sector: Instituto para o Sector Empresarial Público
Melhoria do desempenho económico e financeiro das empresas do SEP
3. Aumento da
produtividade
10-20% 78 20- 30% 82,5 30-50% 68 30-50% 61 30-50% 0 30-50% 72,4 51,90
(Milhões de Kz)
(F)
4. Aumento da
rentabilidade dos
5-20% 12,00% 5-20% 12% 5-20% 4,00% 5-20% -0,8% 5-20% 0,00% 5-20% 7,00% 35,00
capitais
investidos (F)
5. Aumento da
cobertura
geográfica dos
serviços e
20% 0,00% 20% 0,00% 20% 0,00% 20% 0,00% 20% 0,00% 20% 0,00% 0,0
produtos
(penetração/
acesso/disponibili
dade) (F)
6. Redução dos
apoios
financeiros
5-10% 0,00% 15-20% 13% 25-30% 51% 50% 54% 50% 0,00% 50% 16,00% 32,00
prestados pelo
Estado (Milhões
de Kz) (F)
Melhoria do nível e qualidade do processo de prestação de contas, por parte das empresas do SEP
7. Aumento do
nível de
80% 0,00% 100% 70% 100% 82% 100% 97% 100% 0,00% 100% 49,80% 49,80%
prestação de
contas (F)
8. Redução do
nível de não
conformidades
dos documentos 50% 0,00% 50%% 37% 100% 34% 100% 12% 100% 0,00% 100% 12,30% 12,30%
e processo de
prestação de
contas (F)
Fonte: Ministério da Economia e Planeamento; (F) – Fluxo, (S) – Stock.

182. Os indicadores referentes ao Gabinete Técnico de Apoio às Parcerias Público Privadas não
apresentam dados, porque a Lei das Parcerias Público Privadas ainda não havia sido
regulamentada e operacionalizada.

183. Os indicadores do Instituto para o Sector Empresarial Público, em geral, registaram graus
de execução abaixo de 100%, devido à dificuldade na alocação de recursos financeiros aos
respectivos Programas.

405
2.4.6. Sector Empresarial Nacional
OBJECTIVO
Desenvolver o potencial de implementação de Parcerias Público Privadas; transformar as empresas do sector
empresarial público em instrumentos efectivos, eficazes e eficientes de execução da estratégia pública de
crescimento e desenvolvimento socioeconómico do país; a modernização, qualificação e inovação do tecido
empresarial do país receptor em zonas, possivelmente, menos desenvolvidas; melhorar a integração da
economia nacional no mercado global.

184. Neste domínio, as actividades centraram-se na realização de acções com vista a melhorar
o desempenho económico e financeiro das empresas públicas, assegurar o crescimento
robusto e sustentado das empresas nacionais, assim como o nível e qualidade dos
respectivos processos de prestação de contas. As acções e medidas de políticas executadas
permitiram que o sector obtivesse um grau de execução médio do objectivo geral na ordem
dos 41,76%, tal como traduzido pelos indicadores e nas seguintes acções:
Gabinete Técnico de Apoio às Parcerias Público Privadas
Programa 1 - Parcerias Público-Privadas (PPP)
Medida de Política 1.1 - Plano Estratégico e Regulamento da Lei das PPP.
Em curso a finalização da proposta de regulamento da Lei das PPP.
Medida de Política 1.2 - Fundo de Garantia e Acordos Internacionais.

Dependente da aprovação do Regulamento da Lei.


Medida de Política 1.3 - Organização interna do Gabinete Técnico de Apoio às Parcerias Público Privadas
(GTAPPP).
O Gabinete Técnico de Apoio às Parcerias Público Privadas (GTAPPP) foi convertido para o nível orgânico de
Departamento, que se encontra em funcionamento.
Medida de Política 1.4 -Promoção Interna e Externa das PPP.
Dependente da aprovação do Regulamento da Lei.
Medida de Política 1.5 - Actividades Sectoriais.
i) Apresentado o tema “O Enquadramento legal das PPP no sector da construção” no I Conselho Consultivo
de 2017 do Ministério da Construção, realizado em Cabinda;
ii) Realizado o Workshop das PPP, uma parceria entre o BAD e o Ministério da Economia, que contou com
a participação de vários Departamentos Ministeriais.
Medida de Política 1.6 - Elaboração do Programa Geral das Parcerias Público Privadas (PGPPP).
Dependente da aprovação do Regulamento da Lei.
Medida de Política 1.7 - Acompanhamento dos Processos Extraordinários.
i) Elaborado o modelo de colaboração entre o MEP e a UTAIP do MINEA;
ii) Aprovados os Termos de Referência e respectivo orçamento para realização do Seminário sobre PPP em
colaboração com Banco Mundial;

406
iii) Efectuado o acompanhamento dos seguintes processos:
a) Aproveitamento Hidroeléctrico Chicapa, concessionário Hidrochicapa, no Saurimo, em regime de
PPP para produção de energia, concessão de 20 anos, início da exploração em 2007;
b) Aproveitamento Hidroeléctrico Mabubas, concessionário KANAZURO, em Caxito, em regime de
PPP para produção de energia, concessão de 20 anos, início da exploração em 2012;
c) Aproveitamento Hidroeléctrico Lomaum, concessionário KANAZURO, em Benguela, em regime
de PPP para produção de energia, concessão de 20 anos, início da exploração em 2015;
d) Parceria Público Privada entre o Conselho Nacional de Carregadores (CNC) e a AGILITY para
concessão, em regime de BOT, de três Plataformas Logísticas (Luvo, Massabi e Santa Clara);
iv) Aprovado o Projecto Hidroeléctrico do Programa de Geração de Energia Hidrotérmica (PGEH), a ser
dirigido pelo MINEA com dois parceiros (tecnológico e de capital).
Medida de Política 1.8 - Relatório de Desempenho dos Contratos de PPP (RDCPPP).
Em curso a elaboração do Relatório de Desempenho dos Contratos de PPP.
Instituto para o Sector Empresarial Público

Sector Empresarial Privado

Programa 2 - Angola Investe


As acções deste programa são as que constam do capítulo referente à Política de Promoção do Crescimento
Económico, Aumento do Emprego e Diversificação Económica, “Programa Angola Investe”.
Programa 3 - Meu Negócio, Minha Vida
Medida de Política 3.1 - Implementar os BUE em cada um dos cerca de 161 municípios do País.
Implementados 103 BUE, dos 161 previstos, dos quais 12 foram transformados em lojas de registo e 3 a
aguardar por autorização para o arranque.
Medida de Política 3.2 - Operacionalizar e consolidar os BUE.
Integrados os sistemas informáticos das 12 entidades intervenientes no processo de constituição e de
licenciamento de micro e de pequenas empresas pelos BUE.
Medida de Política 3.3 - Implementar os mecanismos financeiros definidos para apoio aos micro-negócios.
i) Financiados, desde o inicio do programa, cerca de 29.363 micro empreendedores, dos quais 2.740 ex-
militares e 26.623 civis, num total de Kz 128.745 mil milhões;
ii) Disponibilizados Kz 990 milhões, em 2015, que devem permitir o financiamento de pelo menos 932 micro-
empreendedores civis e 955 micro-empreendedores ex-militares.
Medida de Política 3.4 - Promover a formação técnico-profissional dos micro empreendedores.
i) Realizadas 3.180 acções de formação, correspondendo a um total de 90.743 formados, até ao período em
análise;
ii) Formados 5.512 micro empreendedores, no âmbito do protocolo de cooperação INAPEM/INEFOP.
Medida de Política 3.5 - Renovar e reforçar os meios ao dispor do programa, em particular para jovens,
mulheres e ex-combatentes.
Ver Medida de Política 3.3, alínea ii).

407
Programa 4 - Diversificação da Economia Nacional
Medida de Política 4.1 - Promover o entrosamento de todas as acções sectoriais no domínio da diversificação
da economia e do financiamento do Estado à economia real.
Ver Medida de Política 2.4 do Programa de Criação de Clusters Prioritários (Política de Promoção e
Diversificação da Produção Nacional).
Medida de Política 4.2 - Criar e acompanhar o funcionamento de Sociedades de Desenvolvimento Regional,
como estruturas executivas dos processos de implementação do mega-cluster alimentação e agro-indústria,
do mega-cluster habitação e do mega-cluster dos transportes e logística.
Ver Medida de Política 2.5 do Programa de Criação de Clusters Prioritários (Política de Promoção e
Diversificação da Produção Nacional).
Medida de Política 4.3 - Criar um observatório da diversificação da economia, para acompanhar os resultados
da substituição selectiva de importações nas indústrias alimentar, têxtil, vestuário, calçado e de materiais de
construção civil e para acompanhar os resultados da diversificação das exportações.
Ver Medida de Política 2.6 do Programa de Criação de Clusters Prioritários (Política de Promoção e
Diversificação da Produção Nacional).
Programa 5 – Grandes Empresas Nacionais, Crescimento Robusto e Sustentado
Medida de Política 5.1 - Disponibilizar um serviço de inteligência competitiva empresarial para fornecer, às
empresas, estudos e análise de mercado e diversas ferramentas de Business Intelligence.
Ver Medida de Política 5.2 do Programa de Apoio às Grandes Empresas e sua Inserção em Clusters
Empresariais (PAGEC).
Medida de Política 5.2 - Criar uma certificação de empresas em procedimentos de contratação pública.
Em curso a alteração do alojamento do site institucional do IFE, do servidor da Link África para um servidor
local, por forma a viabilizar a sua operacionalização, a redução de custos associados e o efectivo suporte a
divulgação de actividades do IFE.
Medida de Política 5.3 - Criar um serviço nacional de apoio ao processo de internacionalização de empresas
e produtos nacionais (exportação de produtos e deslocalização de matrizes de produção).
Ver Medida de Política 5.4 do PAGEC.
Medida de Política 5.4 - Criar um serviço de apoio à elaboração de estudos de viabilidade para projectos de
grande dimensão, angariamento do seu financiamento e acompanhamento da sua execução.
Ver Medida de Política 5.5. do PAGEC.
Medida de Política 5.5 - Criar serviços de apoio à formação de executivos, seu mentoring e coaching.
Ver Medida de Política 5.6 do PAGEC.
Medida de Política 5.6 - Criar serviços de apoio na melhoria das práticas de corporate governance, prestação
de contas (contabilidade e fiscalidade) e na implementação de programas de responsabilidade social.
i) Ver Medida de Política 5.7 do PAGEC;
ii) Concluído o estudo do observatório de boas práticas.
Medida de Política 5.7 - Elaborar o ‘‘Código de Boa Governação das Sociedades Comerciais Angolanas”,
com uma abrangência global, contemplando a totalidade dos elementos mais relevantes em matérias de
corporate governance contextualizados para as diferentes sociedades comerciais de direito angolano.
i) Ver Medida de Política 5.7 PAGEC;
ii) Prosseguido o Estudo do Observatório de Boas Práticas de Gestão, condicionado a efectiva
operacionalização do site do IFE.

408
Programa 6 – Deslocalização Industrial
i) Remetidos ao FACRA 4 projectos com necessidade de financiamento, designadamente:
a) All package Angola - produção de embalagens de cartão, a base de papel reciclável (embalagens
para ovos, caixas de cartão, tectos falsos e urnas eleitorais);
b) Pimbolas - produção de bolacha maria;
c) Cindra ltd - reciclagem de pneus para viaturas pesadas;
d) Pectra - produção de carne de porco e seus derivados;
ii) Remetidos 4 projectos ao MINFIN, com vista ao enquadramento numa das linhas de financiamento externa,
nomeadamente:
a) SoyCeramica, SA - produção de revestimentos cerâmicos a base de barro vermelho;
b) Cindra, Lda - reciclagem de pneus para viaturas pesadas;
c) Folhas Verdes, Lda - produção de milho e farinha de milho;
d) Parque Industrial de Vidro – extração de material e fundição de vidro e 10 fábricas de produtos de
vidro;
iii) Aprovado o diagnóstico dos constrangimentos à produção nacional e propostas de soluções,
designadamente:
a) Falta de subsídio ao gasóleo para actividade agrícola e pescas;
b) Acumulação de atrasados do Estado com os Produtores Nacionais;
c) Dupla Tributação do Imposto de Consumo;
d) Clarificar e melhorar as Facilidades de Financiamento para os Programas Dirigidos;
e) Excesso de despesas com a exportação.
Programa 7 – Reconversão da Economia Informal (PREI)
As acções deste programa estão reflectidas na Política de Promoção do Empreendedorismo e
Desenvolvimento do Sector Privado Nacional (Programa 4 - Reconversão da Economia Informal).
Programa 8 – Instituto Nacional de Apoio às Micro Pequenas e Médias Empresas (INAPEM)
Medida de Política 8.1 - Capacitação a nível da infra-estrutura física e tecnológica do INAPEM.
i) Regresso provisório da Direcção do INAPEM para as instalações do Centro de Serviços de Luanda e
Incubadoras das TIC;
ii) Apetrechado o Centro de Serviços da Província do Cunene, aguardando pela sua inauguração e alocação
de recursos humanos. Criado o Centro de Serviços da Província de Luanda (Avenida 4 de Fevereiro Edifício
nº 83-A);
iii) Transferida a Direcção do INAPEM para as Instalações do Complexo Ministerial do Talatona;
iv) Em curso o processo de certificação de MPME on-line, num total de 291 empresas cadastradas;
v) Concluídas as obras nos centros do INAPEM nas províncias de Malanje, Cuanza Norte, Benguela e
Huambo, e as obras no Centro de Serviços no Cunene e Namibe, aguardando o apetrechamento e a
posterior inauguração;
vi) Prosseguido o processo de capacitação a nível das infra-estruturas física e tecnológica do INAPEM;
vii) Desenvolvido um Web Service que permite o acesso à base de dados das MPME, através do seu portal
institucional. Deu-se, igualmente, início do processo de pedido de certificação das MPME on-line;

409
viii) Criada a base de dados para o controlo das formações ministradas pelo INAPEM e sua integração com os
BUE;
ix) Assegurada a formação gratuita do módulo "Como Iniciar a Sua Própria Empresa”;
x) Prestado apoio institucional às MPME que fornecem bens de produção nacional ao Executivo.
Medida de Política 8.2 - Aumento do quadro de recursos humanos e capacitação dos mesmos.
i) Formados 2 funcionários, nos domínios de Auditoria Fiscal I e Elaboração de Estudos de Viabilidade
Económica e Financeira, respectivamente;
ii) Criado o grupo de trabalho de operacionalização da parceria INAPEM/BDA, com objectivo de adquirir
conhecimentos sobre os processos tecnológicos internos de crédito do BDA, seus produtos e serviços,
bem como os requisitos de acesso ao crédito;
iii) Formados 7 técnicos superiores, dos quais 1 na nova Lei Geral de Trabalho, 1 em Gestão de Contratos, 2
em Contabilidade Geral e 3 em procedimentos administrativos.
Medida de Política 8.3 - Garantir a existência de uma rede de Delegações Provinciais que permitam
disponibilizar a oferta de serviços do INAPEM em todo o território nacional.
Instalados os Centros de Serviços do INAPEM, em todo o País.
Medida de Política 8.4 - Garantir a gestão e melhoria do processo de certificação empresarial.
Emitidos 24.361 certificados de empresas, com forte incidência para as microempresas, nos sectores de
prestação de serviço, agricultura e comércio a retalho, comércio à grosso, agricultura e indústria
transformadora.
Medida de Política 8.5 - Promover a oferta adequada de formação no âmbito da educação empresarial e
empreendedorismo.
i) Em curso a formação gratuita do módulo "Como iniciar a sua própria empresa", “Como gerir um pequeno
negócio”, “Contabilidade básica”, Módulo avançado de iniciação empresarial”;
ii) Ver medida de política 3.4 - i).
Medida de Política 8.6 - Desenvolver a sua rede de prestação de serviços de consultoria para a promoção
empresarial.
i) Criado o Centro de Apoio ao Jovem Empreendedor, no âmbito do PROJOVEM, em Luanda;
ii) Em curso a formação de consultores PROJOVEM que apoiam os jovens a compor o dossiê a ser submetido
nos balcões do BCI, em todo o território nacional, faltando as províncias do Namibe e Zaire;
iii) Implementada a oferta de consultoria apoiada pelo INAPEM. Desde o início do Programa foram realizadas
511 consultorias;
iv) Prestados serviços de consultoria pelo INAPEM, tendo sido elaborados 437 estudos de viabilidade
económica e financeira, até ao período em análise;
v) Prosseguido o processo de elaboração de estudos de viabilidade por uma rede de consultores.
Medida de Política 8.7 - Criação de uma rede de Centros de Incubação de empresas, por si tutelada.
i) Realizadas 5 (cinco) sessões de monitoria aos incubados das TIC, nos seguintes temas: Psicologia no
trabalho; Técnicas de Recrutamento de RH; Marketing-estudo de mercado e público-alvo; Finanças-fundo
de maneio e investimento a curto e longo prazo; Gestão de riscos em cyber-segurança e de infra-estruturas
e telecomunicações;

410
ii) Registado progressos relevantes em 3 (três) empresas incubadas nas TIC, nomeadamente:
a) Simpluz, Lda – Lançou o site:www.manifesto.com, e recrutou 2 (dois) funcionários novos, o que
perfaz 6 (seis) funcionários;
b) B.M.C., Lda – Lançou a plataforma informática denominada: “O melhor preço”, a qual possibilita
aos usuários, compararem os preços dos produtos praticados pelos supermercados por via
telefónica, tendo estabelecido parcerias com as empresas Q-Cursus e Kusteu, tendo submetido
propostas de parceria hipermercado Kero e Shoprite;
c) Tec-Retina, Lda – Actualizou o seu plano de negócios com a implementação de franquias.
iii) Criada a rede de Centros de Incubação de empresas, designadamente, das TIC (Cazenga), de Confeções
(em funcionamento na ZEE) e, em preparação, o arranque das Naves da indústria, produtos alimentares e
reciclagem de pneus (na ZEE).
Medida de Política 8.8 - Desenvolver uma agenda de fomento do empreendedorismo, nomeadamente com
concursos para empreendedores e seminários dedicados a esta temática.
i) Em curso sessões de esclarecimento referentes à linha de crédito de apoio ao empreendedor jovem
(PROJOVEM) em todo o território nacional;
ii) Realizadas palestras sobre a Equipa Ideal para Iniciar o seu negócio, na Incubadora das TIC, e sobre
empreendedorismo, no Bengo;
iii) Realizada a 3ª Edição para selecção de candidatos a Incubação, com produtos e serviços inovadores
ligados às TIC;
iv) Assinado acordo com a revista do Centro de Estatística na IPE (TIC), para divulgação de matérias sobre a
incubadora das TIC do INAPEM;
v) Realizadas palestras sobre os temas: “Empreendedorismo”; “Tributação Imobiliária”; “Empreendedorismo
no seio da Mulher”; “Programa Angola Investe”; “Importância das MPME na Diversificação da Economia”;
"Empreendedorismo", "Importância das Médias, Pequenas e Micro Empresas (MPME) na Diversificação
da Economia", “Como Elaborar Estudos de Viabilidade Económica e Financeira dos Projectos, no âmbito
do Angola Investe”, "Importância das MPME no fomento do sector do turismo", "Fomento do
Empreendedorismo para a Diversificação da Economia", e "Modalidades de Acesso ao Programa Angola
Investe (PAI)".
Medida de Política 8.9 - Desenvolvimento do "Observatório INAPEM" como um centro de informação de
referência sobre Micro, Pequenas e Médias Empresas Angolanas.
i) Elaborado o relatório sobre a efectivação dos apoios institucionais previstos na Lei 30/11;
ii) Criado o Observatório, que visa a recolha de informação (efectivação dos benefícios fiscais e apoios
institucional da continuidade da actividade económica) junto das MPME.
Medida de Política 8.10 - Definir o regime de incentivos e de apoios à formação de empreendedores.
Ver i) da Medida de Política 8.5.
Medida de Política 8.11 - Criar bolsas nacionais e provinciais de ideias e oportunidades de negócio.
i) Elaborados os projectos-tipo do sector agrícola, em parcelas de 50, 100 e 200 hectares;

411
ii) Finalizada a concessão e elaboração de perfis de oportunidades de negócio, através de projectos tipo nos
mais variados ramos de actividade económica, com realce para piscicultura, agricultura familiar, creche
rural, moto-taxi, salão de cabeleireiro, manicure, pédicure artística, mini-indústria alimentar
(padaria/pastelaria caseira, fabrico de compotas, frutos e vegetais secos, reciclagem de resíduos sólidos,
e recolha de lixo estruturada etc.).
Medida de Política 8.12 - Promover a constituição da rede angolana de instituições de formação e capacitação
de empreendedores e empresários.
Prosseguida a parceria estabelecida entre o INAPEM e o INEFOP para a formação técnico-profissional de
micro-empreendedores.
Medida de Política 8.13 - Elaborar um “Programa de Formação e Capacitação de Empresários” que defina os
objectivos, a metodologia geral das acções, os tipos de formação, as modalidades e os conteúdos obrigatórios
de formação, entidades formadoras, de certificação e avaliação, bem como os custos, financiamento e
condições de acesso.
Elaborado o “Programa de Formação e Capacitação de Empresários”.
Medida de Política 8.14 - Promover a criação, em regime de parceria público-privada, de uma entidade
específica para apoiar o empreendedorismo e coordenar a formação e capacitação de empreendedores e
empresários (“Academia do Empreendedor e Empresário Angolano”, ou instituição similar).
i) Realizada a parceria entre o INAPEM e a Associação dos Empresários de Luanda, com objectivo de
implementação da escola do empreendedor;
ii) Assinado o protocolo de cooperação com BDA para o estabelecimento de uma parceria para a capacitação
dos empreendedores financiados pelo referido Banco.
Medida de Política 8.15 - Apoiar o Associativismo Empresarial em todo o território nacional.
Ver Medida de Política 8.8, ii).
Medida de Política 8.16 - Apoiar a criação de uma capacidade técnica nacional de prestação de serviços às
empresas, nas áreas da Gestão Financeira, Fiscalidade e Contabilidade.
i) Realizada a 2ª fase de formação direccionada ao grupo de trabalho de operacionalização da parceria
INAPEM/BDA;
ii) Ver medida de política 8.2 - ii);
iii) Celebrado um acordo de parceria estratégica com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas (SEBRAE), permitindo ao INAPEM o acesso a plataforma informática CO-PYME e partilha de
informação relevante entre as entidades similares da América do Sul e África.
Medida de Política 8.17 - Incentivar a investigação aplicada em “Empreendedorismo e Desenvolvimento
Empresarial”.
Nenhuma acção realizada. (Condicionada a implementação da Academia do Empreendedor e Empresário
Angolano).

185. O desenvolvimento das actividades, no período de 2013-2017, permitiu que se


apresentassem os seguintes resultados nos “indicadores de objectivos” do sector:

412
Tabela 41. Nível de Execução das Metas do SEN
Sector Empresarial Nacional

2012 2013 2014 2015 2016 2017 2013-2017


Indicadores
Ano de
P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução Execução
Base
Designação do Sector: Sector Empresarial Privado
9. Apoio à criação e formalização de
1 286 3 857 8 156 6 429 9 547 9 000 11 310 9 000 12 694 9 000 21 691 9 000 21 691 241,01
empresas (un) *(S)
10. Contribuição do Programa Angola
129 386 197 643 643 900 751 900 833 900 982,40 900 982 109,16
Investe para o PIB (Milhões USD) (S)
11. Redução da taxa de desemprego
-0,005 -0,015 -0,014 -0,024 -0,021 -0,034 -0,026 -0,034 -0,027 -0,034 -0,029 -0,034 -0,029 84,21
(%) (S)
12. Criação de novos postos de
trabalho, no âmbito do Programa 43 000 129 000 33 536 214 000 52 399 300 000 65 276 300 000 68 240 300 000 74 912 300 000 74 912 24,97
Angola Investe (S)
13. Atingir o máximo de beneficiários
com a concessão de microcréditos no
71 000 214 000 128 440 357 000 142 975 500 000 146 295 500 000 146 815 500 000 146 815,0 500 000 146 815 29,36
âmbito do Programa de Apoio ao
Pequeno Negócio (S)
14. Criação de novos empregos no
âmbito do Programa de Apoio ao 14 000 43 000 51 376 71 000 57 190 100 000 58 518 100 000 58 726 100 000 58 726,0 100 000 58 726 58,73
Pequeno Negócio (S)
Fonte: Ministério da Economia e Planeamento; (F) – Fluxos, (S) – Stocks.

186. Ao longo do transcorrido do PND 2013-2017, dos 6 indicadores de objectivo que compõem o sector, 2 dos
quais registaram graus de execução acima de 100% e 4 abaixo de 100%.
187. O indicador 9 (Apoio à criação e formalização de empresas) registou um grau de execução de 241,01%,
em decorrência da implementação da iniciativa de Suporte ao Empreendedor, operacionalizada pelo
INAPEM, por via do Programa “Angola Investe”. Contudo, tal desempenho não se traduziu, na íntegra, no
comportamento do indicador 12 (criação de novos postos de trabalho), que registou uma execução de
58,73%, no período em análise.
188. Por seu turno, o indicador 13 (Atingir o máximo de beneficiários com a concessão de microcréditos no
âmbito do Programa de Apoio ao Pequeno Negócio) registou um grau de execução de 29,36%, devido ao
contexto macroeconómico que país atravessou, sobretudo, a partir de 2015.

413
2.4.7. Sistema Estatístico Nacional
OBJECTIVO
Promover a produção e difusão, de forma continuada, da informação estatística oficial, em conformidade
com a Lei do Sistema Estatístico Nacional e dentro dos padrões internacionais.

189. Durante o período de implementação do PND 2013-2017, as acções desenvolvidas neste


âmbito incidiram na melhoria da produção de estatísticas oficiais de acordo com os padrões
internacionais. As acções e medidas de políticas executadas permitiram que o sector
obtivesse um grau de execução médio do objectivo geral na ordem dos 78,11%, tal como
traduzido pelos indicadores e nas seguintes acções:
Programa 1 - Recenseamento Geral da População e Habitação (RGPH)
Medida de Política 1.1 – Assegurar a realização do Recenseamento Geral da População e Habitação
(RGPH).
i) Realizado, em 2014, o Recenseamento Geral da População e Habitação (RGPH);
ii) Publicado e divulgado o Relatório dos dados definitivos do Censo (Perfis provinciais) para as 18
províncias do país;
iii) Divulgada a Projecção da População de Angola, 2015 – 2050 em todas as províncias do país;
iv) Publicada e divulgada a Projecção da População de Angola, 2015 – 2050 e para as 18 províncias do
país.
Medida de Política 1.2 - Instalar e consolidar o funcionamento do Gabinete Central do RGPH.
Instalado o Gabinete do RGPH.
Programa 2 – Contas Nacionais
Medida de Política 2.1 - Contas Nacionais.
i) Realizados encontros de sensibilização das fontes de dados para a implementação das Contas
Nacionais Trimestrais e prosseguida a preparação e tratamento da informação Trimestral referente às
Contas Nacionais;
ii) Realizadas acções de formação dos técnicos dos Serviços Provinciais do Instituto Nacional de
Estatística (SPINE) sobre Classificações;
iii) Elaboradas as Notas de Imprensa das Contas Nacionais definitivas de 2002 a 2013, 2014 provisórias e
2015 preliminares, a publicação das Estatísticas do Ficheiro de Unidade Empresarial (FUE) para os
períodos 2010-2013, 2011-2014 e 2012-2015 e 2013-2016, o Boletim Demográfico de Empresas 2011-
2012, 2012-2013, 2013-2014, 2014-2015 e 2015-2016, o Anuário de Estatísticas das Empresas 2013-
2016, bem como os resultados das Contas Nacionais 2007-2012 definitivas;
iv) Preparada a publicação dos resultados das Contas Nacionais referentes ao período 2002-2010, bem
como as Contas Nacionais Trimestrais 2010-2015 e dos 3 primeiros Trimestres de 2016;
v) Produzidos e publicados os primeiros resultados do Produto Interno Bruto (PIB) referentes ao período
do I Trimestre de 2010 ao III Trimestre de 2016 e preparada a Nota de Imprensa das Contas Nacionais
referentes ao PIB do IV Trimestre de 2016 e ao PIB preliminar para o ano de 2016.
Medida de Política 2.2 - Continuar a produção das Estatísticas do Ficheiro de Unidades Estatísticas (FUE).
Elaborada a publicação das Estatísticas do FUE 2009-2012, 2011-2014, 2012-2015 e o Anuário de
Estatísticas das Empresas 2013-2016.

414
Medida de Política 2.3- Continuar a realização do Inquérito de Conjuntura.
Concluída a elaboração das Folhas de Informação Rápida (FIR) trimestrais de estatísticas de Conjuntura
Económica de Comércio, Transportes, Construção Civil, Indústria extractiva, Indústria Transformadora,
Comunicação e do Turismo.
Programa 3 – Estatísticas Económicas e Financeiras
Medida de Política 3.1 - Garantir a Produção do Índice de Preços no Consumidor Nacional – IPCN (18
Províncias)
i) Compilado e publicado o Índice de Preços no Consumidor Nacional - IPCN (18 Províncias) de Dezembro
de 2014 a Outubro de 2017;
ii) Compilada e publicada as Folhas de Informação Rápidas (FIR) do Índice de Preços no Consumidor
Nacional - IPCN (18 Províncias) de Dezembro de 2015, bem como de Janeiro de 2016 a Outubro de
2017;
iii) Compilado e publicado o Índice de Preços no Consumidor Nacional - IPCN (18 Províncias) de Dezembro
de 2014 a Dezembro de 2017;
iv) Compiladas e publicadas as Folhas de Informação Rápida (FIR) do Índice de Preços no Consumidor
Nacional - IPCN (18 Províncias) de Dezembro de 2015, bem como de Janeiro de 2016 à Dezembro de
2017.
Medida de Política 3.2 - Garantir a Produção Mensal do Índice de Preços Grossista.
Compilado e publicado o Índice de Preços Grossista de Dezembro de 2015 a Setembro de 2017, bem como
as Folhas de Informação Rápida (FIR) do Índice de Preços Grossista (IPG) de Dezembro de 2015 a Outubro
de 2017;
Compilado e publicado o Índice de Preços Grossista de Dezembro de 2015 à Dezembro de 2017, bem
como as Notas de Imprensa do Índice de Preços Grossista (IPG) de Dezembro de 2015 à Dezembro de
2017.
Medida de Política 3.3 - Garantir a Elaboração da Folha de Informação Rápida (FIR) Trimestral e Anuário
sobre as Estatísticas do Comércio Externo.
i) Elaborada e publicada a FIR de Estatísticas do Comércio Externo referente ao IV Trimestre de 2015,
ao ano de 2016 (I, II, III e IV Trimestres), assim como a FIR de Estatísticas do Comércio Externo
referente II Trimestre de 2017;
ii) Elaborado e publicado o Anuário de Estatísticas de Comércio Externo referentes aos anos de 2012,
2014, 2015 e 2016;
iii) Elaborada e publicada a FIR de Estatísticas do Comércio Externo referente ao IV Trimestre de 2015,
ao ano de 2016 (I, II, III e IV Trimestres), assim como as FIR’s de Estatísticas do Comércio Externo
referentes aos I, II e III Trimestres de 2017;
iv) Elaborado e publicado o Anuário de Estatísticas de Comércio Externo referentes aos anos de 2012,
2014, 2015 e 2016;
v) Prosseguida a análise e tratamento da informação do Comércio Externo referente ao IV Trimestre de
2017.
Medida de Política 3.4 - Garantir a Elaboração de boletins trimestrais do Índice de Produção Industrial.
i) Compilada e publicada as FIR do Índice de Produção Industrial – IPI: (a) FIR do IPI de 2014, (b) FIR do
IPI de 2015 e (c) FIR do I e II Trimestre de 2016;
ii) Compiladas e publicadas as FIR do Índice de Produção Industrial – IPI: (a) FIR do IPI de 2014, (b) FIR
do IPI de 2015 e (c) FIR’s do I, II, III e IV Trimestres de 2016; IPI ano 2016; (d) FIR’s do I e II Trimestres
de 2017.

415
Medida de Política 3.5 - Garantir a Elaboração de boletins trimestrais e semestrais de Estatísticas de
Conjuntura Económica de Comércio, Transporte, Construção Civil e Indústria.
i) Elaborada a publicação sobre o Inquérito Anual Harmonizado às Empresas (IAHE) - 2013;
ii) Prosseguida a análise e tratamento dos dados a nível nacional, no âmbito da IAHE-2014.
Medida de Política 3.6 Actualizar os ponderadores para o cálculo do Índice de Preços Nacional (IPN).
Preparados os instrumentos de recolha do Inquérito de Despesas, Receitas e Emprego em Angola (IDREA).
Programa 4 – Estatísticas Demográficas e Sociais
Medida de Política 4.1 - Garantir a realização dos Inquéritos semestrais sobre o Emprego em Angola (IEA).
i) Concluída a revisão do Relatório Final sobre o Emprego em Angola (2009 – 2011), do questionário
sobre o Inquérito ao Emprego em Angola (2016), bem como do questionário para levantamento de
dados sobre o Emprego em Angola (2017) e do módulo do Inquérito sobre Despesas, Receitas e
Emprego em Angola (IDREA-2017);
ii) Divulgado o Relatório de Indicadores Básicos do Inquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde (IIMS)
2015-2016;
iii) Concluída a revisão dos questionários e manuais do IDREA/IDR (2018 – 2019), bem como do
questionário para levantamento de dados sobre o Emprego em Angola (2018) e do módulo do
Inquérito sobre Despesas, Receitas (IDR-2018-2019);
iv) Concluída a revisão dos questionários e manuais do Recenseamento Agro-Pecuário e Pesca (RAPP)
2018-2019.
v) Elaborado e divulgado o Relatório Final do Inquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde (IIMS 2015-
2016), o Relatório sobre o Emprego em Angola, com base nos dados recolhidos no Censo 2014 e do
IIMS 2015 – 2016, bem como o Anuário de Estatísticas Sociais de 2010-2016;
vi) Prosseguida a revisão e avaliação da metodologia de recolha e processamento dos dados de
estatísticas de salário de modo a obter maior cobertura e qualidade, bem como a monitorização da
implementação do novo sistema para a recolha dos dados de Registo Civil;
vii) Prosseguida a recolha e tratamento dos dados de estatísticas sociais e dos dados de Registo Civil;
viii) Concluída a revisão e publicado o Relatório Final sobre o Emprego em Angola (2009 – 2011);
ix) Concluído o módulo do questionário para o levantamento de dados sobre o Emprego em Angola
(2018-2019) no Inquérito sobre Despesas, Receitas e Emprego em Angola (IDREA 2018-2019);
x) Elaborado e divulgado o Relatório Final do Inquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde (IIMS 2015-
2016) e o Relatório sobre o Emprego em Angola, com base nos dados recolhidos no IIMS 2015 –
2016;
xi) Elaborado e concluído o Relatório sobre o Emprego em Angola, com base nos dados recolhidos no
Censo 2014;
xii) Elaborado o Anuário de Estatísticas Sociais de 2010-2016;
xiii) Prosseguida a elaboração de três relatórios temáticos, com base nos dados recolhidos no censo
2014;
xiv) Elaborado e divulgado o boletim sobre Indicadores Sociais e Demográficos de Angola, com base nos
dados recolhidos no IIMS 2015-2016.

416
Medida de Política 4.2 - Implementar o Projecto sobre o Sistema de Indicadores da Criança Angolana.
i) Actualizada e avaliada a base de dados com os indicadores ligados aos 11 Compromissos da Criança;
ii) Concluído o processo de elaboração de um Boletim sobre os 11 Compromissos Criança, com base nos
dados do IIMS 2015-2016;
iii) Acompanhamento da nova metodologia de recolha de dados, digitados os dados de registo civil das
províncias do Uíge, Huambo e Cuanza Norte (período 2011-2014) e Uíge, Huíla, Cuanza Sul, Moxico,
Bié e Malange (período 2014-2015), bem como efectuada a recolha e a avaliação dos dados para a
elaboração do Anuário de Estatística Sociais.
Programa 5 – Estratégia Nacional de Desenvolvimento Estatístico (ENDE)
Medida de Política 5.1 – Implementar o Projecto de Elaboração e Implementação da ENDE para definição
do Diagnóstico do SEN.
i) Concluído e publicado o Plano Estratégico de Médio/Longo prazo (ENDE 2015-2025), pelo Conselho
de Ministros, Decreto Presidencial n.º 88/15, de 7 de Maio, D.R.I série, n.º 64
ii) Quanto à implementação da ENDE foram desenvolvidas as seguintes acções:
a) Concluídos os estágios/visitas de estudo aos Institutos Nacionais de Estatística estrangeiros, tendo
em conta o reforço do processo de delegação de competências do INE nos ODINE e aquisição de
conhecimentos por parte dos quadros dirigentes dos ODINE como dos pontos focais do INE;
b) Aprovado o plano de Actividade do SEN para o ano de 2016, analisando as actividades e respectivos
custos em confronto com o previsto em 2015 e no Plano de Acção 2015-2017;
c) Aprovadas pelo CNEST quatro (4) propostas de Delegação de Competências do INE aos GEPE dos
seguintes Ministérios: Assistência e Reinserção Social, Justiça e dos Direitos Humanos, Ensino
Superior e Transportes;
d) Assinados os Decretos Executivos conjuntos de Delegação de Competências aos Órgãos
Delegados do INE (ODINE’s) dos seguintes Departamentos Ministeriais: Educação, Saúde,
Agricultura, Hotelaria e Turismo, Pescas, Assistência e Reinserção Social, Justiça e dos Direitos
Humanos, Ensino Superior e Transportes;
e) Concluído o processo de avaliação actual do Sistema Estatístico Nacional (SEN), a nível provincial,
com a realização de encontros com os responsáveis dos serviços provinciais de estatística do INE
e dos 11 potenciais ODINE;
f) Elaborado o roteiro e o diagnóstico do INE e dos potenciais Órgãos Delegados (ODINE), bem como
realizada a quarta missão de curta duração sobre Nomenclaturas e Conceitos Estatísticos;
g) Prosseguida a realização do inquérito de opinião sobre utilizadores da informação estatística;
h) Programadas, preparadas e desenvolvidas acções de formação e capacitação do pessoal dos
SPINE e dos ODINE em domínios transversais à estatística (Sistema Estatístico Nacional de Angola,
Planeamento e custeio da actividade estatística, Concepção e execução de operações estatísticas,
e Certificação técnica das estatísticas oficiais);
iii) Elaborados os Relatório do INE, referente a 2015, I, II e III Trimestre de 2016, o relatório de monitoria
do SEN referente ao IV Trimestre de 2016;
iv) Elaborado e aprovado, pelo CNEST, o Plano de Actividades para o Sistema Estatístico Nacional (SEN)
referente ao ano de 2017 (PASEN 2017) e prosseguida a revisão do Relatório Anual do SEN para o
ano de 2016 (PASEN 2016);
v) Prosseguida a elaboração do Plano de Acção para 2018 – 2021;
vi) Elaborados os seguintes documentos: (i) Plano de Actividades do SEN 2018 (PASEN 2018); (ii)
Relatório de monitoria do SEN referente ao IV trimestre de 2017, bem como (iii) o Relatório de
Actividades do SEN 2017 (PASEN 2017).

417
Programa 6 – Sistema Integrado de Recursos Humanos (SIRH)
Medida de Política 6.1 - Elaborar o Plano de Desenvolvimento de Recursos Humanos.
i) Elaborado o Plano de Formação dos Serviços Provinciais do Instituto Nacional de Estatística (SPINE);
ii) Assegurada a funcionalidade do portal para avaliação de desempenho dos funcionários do INE;
iii) Concluída a formação sobre o Modelo do custeio através do programa Excel, e prosseguido o processo
de formação em áreas transversais do Sistema Estatístico Nacional (SEN), tendo sido já realizadas 4
acções de formação (SEN de Angola, concepção e execução de operações estatísticas, planeamento
e custeio da actividade estatística e certificação técnica das estatísticas oficiais) em todas as Províncias;
iv) Produzidos os aplicativos de suporte à gestão de recursos humanos;
v) Prosseguida a elaboração do programa de formação para os técnicos do INE, o programa e estágios
curriculares, bem como o programa para realização de jornadas técnicas às Universidades.
Medida de Política 6.2 - Garantir os Serviços Provinciais do INE (SPINE) que por força do Decreto-Lei
nº9/08 deixaram de ser responsabilidades dos Governos Provinciais.
Assegurado o funcionamento dos serviços provinciais do INE, em 18 provinciais do País e elaborada a
política interna de aproximação entre os Técnicos dos SPINES e o INE central.
Programa 7 – Plano Estratégico do Sistema de Informação (PESI)
Medida de Política 7.1 - Melhorar o Portal do INE.
i) Realizadas acções técnicas de melhoramento do portal de Intranet do INE;
ii) Assegurada a operacionalidade da rede do Processamento de Dados do Censo 2014;
iii) Assegurado o funcionamento normal da comunicação entre o INE e os SPINE, bem como o
funcionamento normal dos respectivos sistemas informáticos;
iv) Prosseguidas as acções de formações na óptica do utilizador, de modo a melhorar a eficácia de
utilização das ferramentas e sistemas de informação disponibilizados pelo INE (Excel, Word, Query-
Ad-hoc, BD, etc.);
v) Prosseguido o desenvolvimento dos programas e tecnologias de informação para dotar o INE de um
sistema que responda às principais necessidades, designadamente: (a) Base de dados e formulário de
entrada de dados para o Censo Agrícola 2015; (b) desenvolvimento e teste dos formulários sobre o
IAHE, inquérito de Conjuntura para Tabletes, através do SGquest; (c) desenvolvimento do questionário
e da Base de dados do IIMS e o Inquérito sobre a qualidade do ensino em Angola; (d) formulários do
Inquérito sobre Despesas e Receitas e Emprego (IDREA), utilizando o software Survey Solutions; (e)
Em curso a construção de um aplicativo para telemóveis e tabletes onde poderão aceder ou consultar
informações relacionadas ao INE;
vi) Realizado o pré-teste do RAAP, bem como prosseguida a preparação do pré-teste para o IDREA
utilizando o software Survey Solutions;
vii) Em curso o melhoramento do Aplicativo de Processamento de Dados do RAAP e do Aplicativo de
processamento de dados do IDREA, com vista realização do teste piloto;
viii) Preparado o Concurso Público para se seleccionar empresas para avaliar as necessidades dos
sistemas de informação do INE;
ix) Prosseguido o processo de selecção provisoria de mais dois técnicos de informática a fim de auxiliarem
o INE na realização das diversas actividades existentes;
x) Prosseguidas as acções de formação na óptica do utilizador, de modo a melhorar a eficácia de
utilização das ferramentas e sistemas de informação disponibilizados pelo INE (Excel, Word, Query-
Ad-hoc, BD, etc.);

418
xi) Asseguradas todas as condições em termos de processamento de dados para a realização dos duas
grandes operações estatísticas, nomeadamente o IDR e IDREA;
xii) Melhorado o aplicativo para a recolha de dados para o inquérito IDREA em “Survey Solutions”, bem
como do aplicativo para a recolha de dados para o inquérito IDR em “CSPRO”.
190. O desenvolvimento das actividades, no período de 2013-2017, permitiu que se
apresentassem os seguintes resultados nos “indicadores de objectivos” do sector:
Tabela 42. Nível de Execução das Metas do INE
Sector da Estatística
2012 2014 2014 2015 2016 2017 2017
Indicador es A no de Gr au de
B ase P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução P ND Execução
Execução

1. Nº Total de
56 58 56 63 52 62 60 61 67 60 59 304 294 96,71
Publicações (F)

2. Índice de Preços
ao Consumidor
(Luanda e
Agregado a partir 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 60 60 100,00
de 2013 e IPC
Nacional a partir de
2014) (F)

3. Índice de Preços
12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 60 60 100,00
Grossista (F)

4. Índice de
Produção Industrial 4 4 4 4 4 4 4 4 3 4 3 20 18 90,00
(F)

5. Boletim do
Índice de Preços
12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 1 60 49 81,67
no Consumidor
Nacional (IPCN) (F)
6. Ficheiro de
Unidade
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 1 25,00
Empresarial-FUE
(S)
7. Folha de
Informação Rápida
4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 20 20 100,00
Conjuntura
Económica (F)

8. Anuários
Estatísticas Sociais,
3 3 3 3 2 3 1 3 1 3 1 15 8 53,33
Vitais e Comércio
Externo (F)

9. Publicação sobre
Projecção da 1 ND ND ND 1 19 20 NA
População (F)
10. Publicações
0 1 0 4 1 2 2 2 19 2 - - 22 NA
sobre o Censo (F)

11. Folhas de
Informação Rápida
4 4 4 4 4 4 4 4 2 4 4 20 18 90,00
do Comércio
Externo (F)

12. Publicações de
3 5 4 7 0 8 8 7 0 6 1 33 13 39,39
inquéritos (F)
13. Nº de
Inquéritos,
designadamente
Inquérito
Combinado de
Despesas,
Receitas e
Emprego em
Angola (IDREA), 5 5 4 7 0 8 8 7 1 6 0 33 13 39,39
Inquérito de
Indicadores
Múltiplos e de
Saúde (IIMS), e
Inquérito sobre a
Qualidade de
Ensino em Angola
(IQEA) (F)
14. Nº de Serviços
Provinciais do INE 17 17 17 17 17 17 18 17 18 17 18 18 18 100,00
(S)
15. Nº de
35 35 35 35 60 35 35 35 35 35 35 35 35 100,00
Inquiridores (S)

Fonte: Instituto Nacional de Estatística; (F) – Fluxo, (S) – Stock.

419
191. De uma forma geral, os indicadores constantes na tabela acima expressam um grau de
execução médio acima dos 70%, indiciando a execução parcial das metas.

III. PRIORIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL


192. No que se refere às Políticas e Prioridades para o Desenvolvimento Territorial, a análise é
feita através da avaliação dos Projectos Estruturantes de Prioridade Nacional, os Projectos
Estruturantes Provinciais e os Projectos Estruturantes por Clusters, conforme estabelecidas
no Plano.
193. Do conjunto dos Projectos Estruturantes (PE), o PND 2013-2017 destacou os de Prioridade
Nacional, respeitantes aos Sectores de Energia, Águas, Saúde, Plataformas Logísticas,
Reconstrução e Construção de Estradas Secundárias e Terciárias, Educação e Ensino
Superior, que foram agrupados em programas. A apresentação do balanço dos mesmos
compreende a execução financeira realizada a partir de Janeiro de 2013, até Dezembro de
2017 e, ainda o grau de execução no período em análise, assim como o grau de execução
acumulada dos projectos.
194. É de referir que, para o Orçamento Geral do Estado de 2013, consideraram-se 222 projectos;
para o de 2014, 391 projectos; 195 projectos para o de 2015; 175 projectos para o de 2016;
e para o Orçamento Geral do Estado de 2017 consideraram-se 186 projectos estruturantes.
Há a salientar que a redução no número de projectos para o ano de 2017 decorreu da situação
financeira que o país enfrentou.

3.1. Avaliação dos Projectos Estruturantes


195. As tabelas a seguir apresentam a execução dos Projectos Estruturantes por sector.
3.1.1. Água e Saneamento
Tabela 43. Águas 1 - PE de Prioridade Nacional, execução financeira, no período 2013-2017, (mil milhões de Kz)
Programa de Abastecimento de Águas às Sedes de Província e Municípios mais Populosos
Execução
2013 2014 2015 2016 2017 Acumulada até
Custo Grau de
Execução 31/12/2017
Projectos Total do Execução
13/17 Grau de
Projecto Execução Execução Execução Execução Execução 13/17 (%)
Exec. Exec.
Anual Anual Anual Anual Anual
(%)
Construção do
54,99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Sistema IV do Bita
Construção do
Sistema 5 Quilonga 63,23 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Grande
Reforço dos Sistemas de Abastecimento de Água e Saneamento de 17 Cidades Capitais de Província:
- M’ banza Congo 5,98 0,00 0,00 0,00 0,87 2,68 3,55 59,36 3,55 59,36
- Huambo 2ª fase 14,57 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 0,34
- Ondjiva 10,45 1,47 1,83 0,76 0,00 0,00 4,06 38,85 6,76 64,69
- Caxito 2,7 0,00 0,07 0,00 0,00 0,00 0,07 2,59 0,00 0,00

420
Programa de Abastecimento de Águas às Sedes de Província e Municípios mais Populosos
Execução
2013 2014 2015 2016 2017 Acumulada até
Custo Grau de
Execução 31/12/2017
Projectos Total do Execução
13/17 Grau de
Projecto Execução Execução Execução Execução Execução 13/17 (%)
Exec. Exec.
Anual Anual Anual Anual Anual
(%)
- Ondjiva 2ª fase 10,02 5,01 0,00 0,00 0,00 0,00 5,01 50,00 5,60 55,89
- Sumbe 5,95 1,19 1,01 1,54 0,34 0,00 4,08 68,57 4,42 74,29
- Kuito 2ª fase 5,10 0,00 0,00 0,00 0,74 0,96 1,70 33,34 1,70 33,34
- Lubango 1ª fase 1,75 1,75 0,00 0,00 0,00 0,00 1,75 100,00 1,75 100,00
- Namibe 1ª fase 9,99 0,00 0,2 0,01 0,00 0,00 0,21 2,10 1,19 11,91
- Benguela 3ª fase 10,40 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,57 63,17
Reabilitação ref. do
Sist.de Abast.de
5,08 0,08 0,00 0,04 0,00 0,00 0,12 2,36 3,38 66,54
Água Lundas Norte
e Sul - fase 1
- Catete Uíge-2ª
2,95 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,34
fase
Reabilitação e
Ampliação do Sist.
de Abast. de 3,31 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,30
Água/Malange -
fase 2
Construção de
Novos Sist. Abast.
Melhoria e Dist. De 107,03 2,42 4,57 3,75 0,80 0,00 11,54 10,78 13,69 12,79
Água nas Sedes
Municipais/MINEA
Fonte: Ministério da Economia e Planeamento.

Tabela 44. Águas 2 - PE de Prioridade Nacional, execução financeira, no


período 2013-2017, (mil milhões de Kz)
Programa “Água para Todos”
Execução
2013 2014 2015 2016 2017 Grau de Acumulada até
Custo
Execução Execução 31/12/2017
Projectos Total do
2013- 2013- Grau de
Projecto Execução Execução Execução Execução Execução
2017 2017 (%) Execução Execução
Anual Anual Anual Anual Anual
(%)
Projecto para
Melhoria do
Abastecimento de
75,31 4,05 6,70 6,32 0,02 0,00 17,09 22,69 30,33 40,28
água nos Meios
Rurais – Programa
de Água para Todos
Fonte: Ministério da Economia e Planeamento.

421
3.1.2. Energia
Tabela 45. Energia - PE de Prioridade Nacional, execução financeira, no
período 2013-2017, (mil milhões de Kz)
Programa de Expansão da Capacidade de Produção e Sistema de Transporte de Energia Eléctrica
Execução
2013 2014 2015 2016 2017 Grau de Acumulada até
Custo
Execução Execução 31/12/2017
Projectos Total do
2013- 2013- Grau de
Projecto Execução Execução Execução Execução Execução
2017 2017 (%) Execução Execução
Anual Anual Anual Anual Anual
(%)
Central Ciclo
Combinado do Soyo
310,75 15,38 48,04 28,5 105,78 44,99 242,69 78,10 242,69 78,10
– Fase 1 e Sistema
Associado
Construção da
Segunda Central do
Aproveitamento 147,38 27,4 33,43 26,49 25,92 0,12 113,36 76,92 142,57 96,56
Hidroeléctrico de
Cambambe
Construção do
Aproveitamento
543,64 61,9 61,96 32,51 55,26 33,78 245,41 45,14 262,66 48,32
Hidroeléctrico de
Laúca
Reabilitação Reforço
de Potência do
Aproveitamento 23,32 0,00 1,48 0,00 18,36 5,85 25,69 110,17 25,69 110,17
Hidroeléctrico de
Luachimo
Construção da Mini-
Hídrica de Chiumbe- 10,21 0,00 0,86 2,94 6,18 0,00 9,98 97,75 9,98 97,75
Dala (12 MW)
Sistema Associado
ao A.H. da 2ª Central 16,76 0,40 1,99 3,42 3,63 3,76 13,21 78,80 13,21 78,80
de Cambambe
Fonte: Ministério da Economia e Planeamento.

3.1.3. Plataformas Logísticas


Tabela 46. Rede Nacional de Plataformas Logísticas 1, execução financeira no
período 2013-2017, (mil milhões de Kz)
Programa de Infra-estruturas já Existentes ou em Implementação (CLOD’s, Rede Presild)
Execução
2013 2014 2015 2016 2017 Grau de Acumulada até
Custo
Execução Execução 31/12/2017
Projectos Total do
2013- 2013- Grau de
Projecto Execução Execução Execução Execução Execução
2017 2017 (%) Execução Execução
Anual Anual Anual Anual Anual
(%)
Centro Logístico de
Distribuição (CLOD) 17,97 0,43 3,11 9,70 2,43 1,21 16,88 93,90 18,23 101,40
Luanda/Viana*

422
Programa de Infra-estruturas já Existentes ou em Implementação (CLOD’s, Rede Presild)
Execução
2013 2014 2015 2016 2017 Grau de Acumulada até
Custo
Execução Execução 31/12/2017
Projectos Total do
2013- 2013- Grau de
Projecto Execução Execução Execução Execução Execução
2017 2017 (%) Execução Execução
Anual Anual Anual Anual Anual
(%)
Construção do
Entreposto Logístico 4,04 1,12 2,38 0,00 0,00 0,00 3,50 86,63 4,47 110,64
(ELP) Viana*
Construção do
Centro Logístico de
28,24 1,72 3,87 0,99 0,35 0,00 6,93 24,54 7,53 26,65
distribuição da
Caála*
Fonte: Ministério da Economia e Planeamento.

Tabela 47. Rede Nacional de Plataformas Logísticas 2, execução financeira, no


Período 2013-2017, (mil milhões de Kz)
Programa de Rede de Armazenagem e Silos
Execução
2013 2014 2015 2016 2017 Grau de Acumulada até
Custo
Execução Execução 31/12/2017
Projectos Total do
2013- 2013- Grau de
Projecto Execução Execução Execução Execução Execução
2017 2017 (%) Execução Execução
Anual Anual Anual Anual Anual
(%)
S.A.G.A. –
Construção e
1,05 0,00 0,10 0,05 0,00 0,00 0,15 14,29 0,15 14,29
Reabilitação de
Armazéns e Silos
Fonte: Ministério da Economia e Planeamento.

Tabela 48. Rede Nacional de Frio, execução financeira, no período 2013-2017,


(mil milhões de Kz)
Programa de Rede Nacional de Frio
Execução
2013 2014 2015 2016 2017 Grau de Acumulada até
Custo
Execução Execução 31/12/2017
Projectos Total do
2013- 2013- Grau de
Projecto Execução Execução Execução Execução Execução
2017 2017 (%) Execução Execução
Anual Anual Anual Anual Anual
(%)
Construção de 8
Entrepostos 3,67 1,98 0,57 0,00 0,00 0,00 2,55 69,48 2,64 71,93
Frigoríficos
Fonte: Ministério da Economia e Planeamento.

423
3.1.4. Estradas
Tabela 49. Reconstrução e Construção de Novas Estradas Secundárias e Terciárias, no período 2013-2017,
(mil milhões de Kz)
Programa de Reconstrução e Construção de Novas Estradas Secundárias e Terciárias
Execução
2013 2014 2015 2016 2017 Grau de Acumulada até
Custo
Execução Execução 31/12/2017
Projectos Total do
2013- 2013- Grau de
Projecto Execução Execução Execução Execução Execução
2017 2017 (%) Execução Execução
Anual Anual Anual Anual Anual
(%)
Programa de
recuperação e
37,21 1,05 3,84 1,55 0,00 0,00 6,44 17,31 26,65 71,62
conservação da rede
terciária de estradas
Fonte: Ministério da Economia e Planeamento.

3.1.5. Saúde
Tabela 50. Saúde 1, Execução Financeira no Período 2013-2017, (mil milhões de Kz)
Programa de Hospitais de Referência (Nível I e II)
Execução
2013 2014 2015 2016 2017Grau de Acumulada até
Custo
Execução Execução 31/12/2017
Projectos Total do
2013- 2013- Grau de
Projecto Execução Execução Execução Execução Execução
2017 2017 (%) Execução Execução
Anual Anual Anual Anual Anual
(%)
Hospital Provincial do
3,53 0,22 0,36 0,05 0 0 0,63 17,85 0,9 25,63
Uíge
Hospital Provincial da
2,8 0,19 0,31 0,12 0 0 0,62 22,14 0,88 31,48
Lunda Sul
Hospital Provincial da
1,42 0,11 0,3 0,14 0 0 0,55 38,73 0,72 50,7
Lunda Norte
Hospital Provincial do
7,21 0,03 0 0 0 0 0,03 0,42 0,34 4,77
Bié
Hospital Provincial do
5,29 0,26 0,41 0,1 0 0 0,77 14,56 1,13 21,32
Cuanza Norte
Melhoria das
Infraestruturas dos
Hospitais Regionais
26,83 5,28 6,98 0 0 0 12,26 45,7 22,24 82,89
de Cabinda,
Benguela, Huíla,
Huambo e Malanje
Fonte: Ministério da Economia e Planeamento.

424
Tabela 51. Saúde 2, Execução Financeira no Período 2013-2017, (mil milhões de Kz)
Hospitais/Clínicas Gerais Municipais
Execução
2013 2014 2015 2016 2017
Grau de Acumulada até
Custo
Execução Execução 31/12/2017
Projectos Total do
2013- 2013-2017 Grau de
Projecto Execução Execução Execução Execução Execução
2017 (%) Execução Execução
Anual Anual Anual Anual Anual
(%)
Construção de um
Hospital Municipal no 3,78 0,28 0,26 0,14 0,00 0,66 1,34 35,33 3,77 95,57
Kuíto Kuanavale
Construção de um
Hospital Municipal no 1,84 0,32 0,38 0,02 0,00 0,53 1,25 67,78 1,76 93,03
Kuemba
Construção de um
Hospital Municipal no 2,01 0,34 0,42 0,10 0,00 0,00 0,86 42,79 1,38 68,66
Cuvelai
Construção de um
Hospital Municipal no 1,86 0,31 0,32 0,07 0,00 0,00 0,70 37,63 1,45 77,96
Luchazes
Fonte: Ministério da Economia e Planeamento.

3.1.6. Ensino Superior


Tabela 52. Ensino Superior, Execução Financeira no Período 2013-2017
(mil milhões de Kz)
Programa de Reabilitação e Dotação de Infra-estruturas do Ensino Superior
Execução
2013 2014 2015 2016 2017
Grau de Acumulada até
Custo
Execução Execução 31/12/2017
Projectos Total do
2013- 2013-2017 Grau de
Projecto Execução Execução Execução Execução Execução
2017 (%) Execução Execução
Anual Anual Anual Anual Anual
(%)
Construção da
Academia de
Estudos Avançados 16,3 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
e Formação Pós-
graduada
Construção da
Escola Superior de
Tecnologia Agro- 1,81 0,82 0,11 0,09 0,00 0,00 1,02 56,35 1,79 98,90
alimentar de
Malanje
Construção de
Infra-Estruturas do
3,44 0,33 0,55 0,05 0,00 2,43 3,36 97,67 3,44 100,00
Ensino
Superior/Bengo
Construção de
Infra-Estruturas do
2,56 0,03 0,85 0,15 0,00 1,33 2,36 92,29 2,56 99,98
Ensino Superior
/Benguela
Construção de
2,41 0,03 0,71 0,17 0,00 1,22 2,13 88,33 2,39 99,53
Infra-Estruturas do

425
Programa de Reabilitação e Dotação de Infra-estruturas do Ensino Superior
Execução
2013 2014 2015 2016 2017 Grau de Acumulada até
Custo
Execução Execução 31/12/2017
Projectos Total do
2013- 2013-2017 Grau de
Projecto Execução Execução Execução Execução Execução
2017 (%) Execução Execução
Anual Anual Anual Anual Anual
(%)
Ensino Superior
/Cuanza Sul
Construção de
Infra-Estruturas do
3,48 0,05 0,55 0,00 0,00 2,54 3,14 90,23 3,39 97,41
Ensino Superior
/Huambo
Construção de
Infra-Estruturas do
3,14 0,05 0,34 0,00 0,00 0,07 0,46 14,65 0,93 29,62
Ensino Superior
/Huíla
Construção do Pólo
Universitário de 2,59 0,09 0,11 0,00 0,00 0,00 0,20 7,72 2,47 95,37
Menongue
Fonte: Ministério da Economia e Planeamento.

3.2. Projectos Estruturantes Provinciais


196. Encontram-se identificados um conjunto de projectos estruturantes para o período em análise
2013-2017, alguns dos quais estavam em curso no final do período, outros novos, que
integraram o PIP, e outros que ainda corresponderam a desígnios para os períodos seguintes
e espelham a distribuição das prioridades no território, conforme a tabela seguinte.
Tabela 53. Execução dos Projectos Estruturantes no Território, no período 2013 - 2017, (mil milhões de Kz)

Execução Acumulada
2013 2014 2015 2016 2017 Grau de
Custo até 31/12/2017
Designação da Execução Execução
Total do Grau de
Província Execução Execução Execução Execução Execução 2013-2017 2013-2017
Projecto Execução Execução
Anual Anual Anual Anual Anual (%)
(%)
Cabinda 259,28 6,57 7,11 2,3 0,82 13,44 30,24 11,66 36,8 14,19
Bengo 117,35 8,67 6,74 15,04 0,07 4,43 34,95 29,79 54,78 46,68
Luanda 1 213,21 101,19 183,43 101,57 29,18 187,97 603,34 49,73 358,7 29,57
Benguela 33,07 75,63 62,93 10,32 1,7 4,32 154,9 468,39 19,85 60,02
Cuanza Norte 1 092,77 113,5 99,44 61,89 25,92 6,71 307,46 28,14 152,99 14
Cuanza Sul 54,35 6,09 19,91 11,47 0 2,19 39,66 72,97 30,95 56,95
Bié 39,11 1,75 7,61 0,1 0,21 9,62 19,29 49,33 15,33 39,21
Huambo 49,66 8,8 12,07 1 1,34 1,39 24,6 49,54 10,42 20,99
Lunda Norte 153,2 12,89 35,99 2,01 30,02 12,75 93,66 61,14 127,27 83,07
Lunda Sul 24,88 4,48 10,07 0,98 0 0,33 15,86 63,74 11,8 47,44
Huíla 40,7 9,66 48,01 6,99 0 1,36 66,02 162,22 23,61 58
Namibe 13,36 7,23 13,56 6,16 0 0 26,95 201,71 6,78 50,77

426
Execução Acumulada
2013 2014 2015 2016 2017 Grau de
Custo até 31/12/2017
Designação da Execução Execução
Total do Grau de
Província Execução Execução Execução Execução Execução 2013-2017 2013-2017
Projecto Execução Execução
Anual Anual Anual Anual Anual (%)
(%)
Cunene 44,12 19,72 8,57 1,11 0,03 0,94 30,37 68,84 16,2 36,71
Cuando Cubango 75,21 8,67 11,92 9,18 0,59 1,46 31,82 42,31 37,57 49,95
Moxico 107,87 16,19 17,8 3,51 6,32 5,76 49,58 45,96 34 31,52
Malanje 578,52 13,37 13,39 1,68 57,8 38,21 124,45 21,51 278,66 48,17
Uíge 20,73 5,46 5,1 0,33 0 0,57 11,46 55,28 4,51 21,76
Zaire 302,48 12,8 18,95 5,31 48,81 9,74 95,61 31,61 112,22 37,1
Nacional 874,76 217,75 123,23 70,28 117,72 70,04 599,02 68,48 554,67 63,41
Total 5 094,64 650,43 705,85 311,21 320,52 371,22 2 359,23 46,31 1 887,11 37,04
Fonte: Ministério da Economia e Planeamento.

3.3. Projectos Estruturantes por Clusters


197. Na Estratégia “Angola 2025” foram identificados 9 conjuntos de actividades interdependentes
(Clusters e Mega-clusters), que interagem entre si, em função de uma actividade central,
compreendendo actividades de suporte, complementares e actividades de inputs básicos.
198. Os mega-clusters são os da Água, da Alimentação e Agro-Indústria, da Habitação, dos
Transportes e Logística, dos Recursos Minerais, do Petróleo e Gás Natural, florestal, dos
Têxteis, Vestuário e Calçado e do Turismo e Lazer. O PND 2013-2017 atribuiu uma especial
prioridade aos projectos estruturantes inseridos nos quatro primeiros clusters – Energia e
Água, Alimentação e Agro-Indústria, Habitação, Transportes e Logística.
Tabela 54. Execução Acumulada dos Projectos Estruturantes Segundo a Tipologia de Clusters, até 31
de Dezembro de 2017

Peso em
Custo (mil Execução Acumulada
Tipologia de clusters Nº Projectos Relação ao
milhões Kz) até 31/12/2017
custo total

Total Clusters Prioritários 140 4 836,91 94,94 1 750,20


Transporte e Logística 66 1 980,00 743,67
Alimentação e Agro-Indústria 5 21,56 9,56
Energia e Água 34 2 430,81 885,13
Habitação 35 404,54 111,85
Total Outros Clusters 8 97,94 1,92 64,40
Turismo e Lazer 2 2,37 0,24
Telecomunicações e Tecnologias 3 87,36 62,31
Geologia e Minas 3 8,21 1,85
Petróleo e Gás Natural 0 0,00 0,00
Total Outras Actividades 38 159,80 3,14 72,50

427
Peso em
Custo (mil Execução Acumulada
Tipologia de clusters Nº Projectos Relação ao
milhões Kz) até 31/12/2017
custo total
Actividades Financeiras 0 0,00 0,00
Saúde e Bem-Estar 19 87,02 37,62
Empreendedorismo e Desenvolvimento Empresarial 11 36,00 7,95
Administração Pública 0 0,00 0,00
Educação e Cultura 8 36,79 26,93
Desenvolvimento Científico e Tecnológico 0 0,00 0,00
Total Geral 186 5 094,64 100 1 887,11
Fonte: Ministério da Economia e Planeamento.

Luanda, Julho de 2018.

428

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