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REDEMOCRATIZAÇÃO

Em 1960 Jânio Quadros foi eleito para presidente, em 1961 assumiu a presidência, mas renunciou em agosto do
mesmo ano. Não se sabe as razões para a renúncia de Jânio. O vice-presidente João Goulart assumiu após uma rápida
crise política: os militares não queriam aceitá-lo na presidência, alegando o "perigo comunista". Tanto Jânio quanto João
Goulart, tentavam uma aproximação com o bloco socialista.
Em 31 de março de 1964, o governo do país foi tomado por meio de um golpe militar. Nesse período de regime
militar (1964-1985), cinco generais sucederam-se na presidência da República: Castelo Branco, Costa e Silva, Médici,
Geisel e Figueiredo.
O general Ernesto Geisel, que governou de 1974 a 1979, integrava um grupo de ofi ciais militares favoráveis à
devolução gradual do poder aos civis. Em outubro de 1978 extinguiu o AI-5 e os demais atos institucionais que marcaram
a legislação arbitrária da ditadura.
As críticas ao autoritarismo cresciam em diversos setores sociais quando João Baptista de Oliveira Figueiredo
iniciou seu governo. Sindicatos de trabalhadores, grupos de empresários, Igreja, associações artísticas e científicas,
universidades e imprensa reivindicavam de modo ainda mais insistente a redemocratização do país.
Diante das pressões de grande parte da sociedade, Figueiredo assumiu o compromisso de realizar a "abertura
política" e reinstalar a democracia no Brasil.
Durante o ano de 1979, em todo o Brasil, mais de 3 milhões de trabaIhadores fizeram greve em protesto. Entre
as paralisações mais importantes destacaram-se as greves dos operários metalúrgicos de São Bernardo do Campo, em
São Paulo, sob a liderança de Luís Inácio Lula da Silva, então presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
A campanha pela redemocratização do país obteve os primeiros resultados positivos, como a promulgação da
Lei de Anistia, a todos que foram punidos pela ditadura militar, fim do bipartidarismo etc...
No ano de 1984 o Deputado Dante de Oliveira, propôs à Camara, a votação da Emenda Constitucional
autorizando eleições diretas para presidente naquele mesmo ano. A população e os mais diversos setores do país
(politicos, sindicalistas, igrejas, artistas, estudantes, intelectuais, etc) se mobilizaram em comícios que reuniam
multidões, apesar de todos os esforços o movimento que ficou conhecido como “Diretas Já”, não obteve sucesso, sendo
que a Emenda Dante de Oliveira, foi rejeitada.
No ano de 1984, houve disputa indireta para presidente, e o mineiro Tancredo de Almeida Neves, juntamente
com o maranhense José de Ribamar Sarney, derrotaram o paulista Paulo Salim Maluf.
A grande esperança dos brasileiros, para a mudança do país, Tancredo Neves, ficou doente não pode assumir,
cabendo a José Sarney o comando do país. Foram vários meses de luta pela vida, mas no dia 21 de abril de 1985,
Tancredo faleceu, coincidindo com o dia do falecimento do mártir da independência, Tiradentes, também mineiro.
Sarney assumiu o Brasil, enfrentado graves problemas econômicos e uma inflação que corroía o dinheiro da
população. Ao final do seu governo em 1989, houve a primeira eleição direta para Presiddente após o regime militar.
Vários candidatos participaram, com destaque para o sindicalista Lula e para o caçador de marajás do estado de
Alagoas, Fernando Collor de Mello. Com pinta de galã e com fama de perseguir funcionários com cargos e salários altos
em seu estado, ganhou a eleição, iniciando seu governo em 1990.
Na tentativa de conter a inflação, juntamente com a ministra da fazenda, Zelia Cardoso de Melo, tomou uma
medida desastrosa que afetou praticamente toda a população brasileira, o sequestro do dinheiro das cadernetas de
poupança de todos os brasileiros.
Praticava vários esportes, sempre acompanhado pela imprensa e de muitos assessores, não morava na
residência oficial dos presidentes, morava em uma residência particular que era chamada “Casa da Dinda”. Seu principal
assessor, Paulo César Farias, conhecido como PC, foi acusado pelo próprio irmão do Presidente, Pedro Collor, de
irregularidades na campanha. A situação do presidente começou a se complicar, e numa coletiva de imprensa, convocou
todos os brasileiros à sairem as ruas com a cara pintada de verde e amarelo em sinal de apoio. No dia seguinte, muitos
estudantes sairam às ruas em várias partes do país, com a cara pintada de preto. Pouco tempo depois, o Congresso
Nacional aprovou o processo de Impechement, cassando o mandato do Presidente Fernado Collor de Mello.
Itamar Franco então vice-presidente, assumiu o poder, escolhendo como Ministro da Fazenda Fernando
Henrique Cardoso, lançando o nesse período o “Plano Real”, que conseguiu acalmar a inflação e mudou o nome da
moeda. Como consequência do sucesso desse plano, nas eleições de 1994, também com vários candidatos, inclusive
Lula, foi eleito como Presidente, Fernando Henrique Cardoso.
Prosseguindo com o “Plano Real”, finalmente a inflação foi controlada. Várias empresas estatais, como a CSN
(Companhia Siderúrgica Nacional) a Vale do Rio Doce, Empresas de Telefonia etc..., foram privatizadas.
Nas eleições de 1998, também com muitos candidatos, mais uma vez Lula foi derrotado, novamente por
Fernando Henrique Cardoso. Mantendo o controle da inflação, governou até 2002.
Nas eleições de 2002, finalmente Luis Inácio Lula da Silva, se torna presidente do país, mantendo os principais
pontos de governo de Fernando Henrique, principalmente na área econômica, conseguiu se reeleger em 2006,
governando até o final de 2010.
Com a estabilidade esconômica, Lula conseguiu eleger sua sucessora, e pela primeira vez na história do Brasil,
o pais é governado por uma mulher, a Presidente Dilma Rousseff.
Desde o início do processo de redemocratização, foram eleitos cinco presidentes, sendo que o primeiro de
maneira indireta, Tancredo Neves, não assumiu por problemas de saúde, assumindo o Vice José Sarney. Em seguida foi
eleito Fernando Collor de Mello, cassado, não concluiu seu mandato, assumindo o Vice Itamar Franco. Fernando
Henrique foi eleito para dois mandatos consecutivos, fato que também aconteceu com Luis Inácio Lula da Silva. Estamos
nos primeiros meses do Governo da Presidente Dilma.
José Sarney, Itamar Franco e Fernando Collor de Mello, continuam na vida política e atualmente são senadores.
Somente Fernando Henrique e Lula, que acabou de deixar o poder, não possuem mandatos eletivos.

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