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BANCA EXAMINADORA
_______________________________________
Prof. Esp. Luciano de Santana Rocha
Orientador
Especialista em Estruturas de Concreto e Fundações
Universidade Cidade de São Paulo
_______________________________________
Prof. Dr. Denis Rinaldi Petrucci
Examinador 1
Doutor em Engenharia Mecânica
Universidade Federal de Itajubá
_______________________________________
M.Sc. Cleidson Carneiro Guimarães
Examinador 2
Mestre em Engenharia Civil e Ambiental
Universidade Estadual de Feira de Santana
AGRADECIMENTOS
Agradeço a meus pais, Maria Amélia e José Carneiro, por todo o apoio, carinho,
dedicação e amor. Aqueles que me guiaram até aqui, que me incentivam sempre a
tentar e nunca desistir. Aqueles que fizeram o melhor possível por mim. Vocês são
tudo. Sem vocês eu não estaria aqui e não seria ninguém. Dedico amor imenso e
eterno.
Aos meus irmãos. Fátima, Gerson e Juciê. Que me incentivam, lutam por mim
e sonham meu sonho junto comigo. Aqueles que me apoiam, que quando os dias
estão cinzas me dizem para não desistir, mas seguir em frente. Sei que posso sempre
contar com vocês. Obrigada pelo carinho, apoio, amizade e atenção.
Aos meus amigos, que ouviram meus dramas, meus lamentos e minhas crises.
Me fizeram rir nos momentos de desespero, e muitas vezes me impediram de chorar.
Fazem dos meus dias mais leves e divertidos. Alguns perto, outros longe, mas
presentes de uma maneira ou outra. Velhos amigos e novos amigos. Cada um sabe
a importância que tem pra mim.
Na construção civil é possível encontrar estruturas dos mais variados tipos, formas e
materiais, sendo o concreto um dos mais utilizados na construção civil. Para
desenvolver projetos estruturais é necessário ter conhecimento sobre análise
estrutural, e também sobre as propriedades básicas do material com o qual se está
trabalhando e como o mesmo influenciará no comportamento da estrutura projetada,
para assim garantir a segurança e funcionabilidade da estrutura. Sendo assim,
considerando a importância destas avaliações, este trabalho tem por objetivo estudar
o concreto e suas propriedades e, além disto, estudar o comportamento de estruturas
do tipo viga avaliando as deformações provocadas por carregamentos que elas sejam
submetidas. Visando complementar o estudo sobre o tema abortado, será realizado
um breve estudo de caso utilizando um programa computacional, para deste modo
analisar a propagação e redistribuição de esforços em uma estrutura tipo viga quando
submetida a acréscimos de esforços, além de avaliar a variação da rigidez da peça
em função da fissuração provocada por carregamentos. Paralelamente a isto, analisar
também as deformações em vigas decorrentes dos carregamentos.
Finding the most variety of structures, forms, and materials is possible in civil
construction, but one of the most used materials of civil construction is concrete. To
design structures is necessary to have knowledge about structural analyses and, also,
about the basic properties of the material that is used on the work and how it will
influence on the projected structure's behavior, and, then, ensuring the structure's
safety and functionality. Thus, considering the importance of this evaluation, this work
intends to study the concrete and its properties and, moreover, to study the behavior
of beam's structures, evaluating the deformations caused by loadings that they are
submitted. Looking for complimenting the study about the subject chosen, a brief case
study will be realized using a computational program to, thereby, analyze the
propagation of strains on beam's structures submitted to increasing loading, and also,
to analyze the variation of a piece's rigidity in according to the cracking caused by
loadings, and in parallel to that, to also analyze beam's deformations provoked by
loadings.
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 8
1.1 OBJETIVOS ............................................................................................................................... 9
1.1.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................................ 9
1.1.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS ............................................................................................ 9
1.2 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................................ 9
2. METODOLOGIA......................................................................................................................... 10
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................................................. 11
3.1 ESTRUTURAS TIPO VIGA .................................................................................................... 11
3.2 CONCRETO ARMADO ........................................................................................................... 12
3.3 CONCRETO ............................................................................................................................. 13
3.3.1 Componentes e Produção ..................................................................................... 13
3.3.2 Propriedades do Concreto ..................................................................................... 15
3.4 AÇO ........................................................................................................................................... 21
3.5 DESEMPENHO E ESTÁDIOS DE FISSURAÇÃO ............................................................. 22
3.6 MOMENTO DE FISSURAÇÃO.............................................................................................. 22
3.7 ESTADOS-LIMITES DE SERVIÇO ...................................................................................... 23
3.8 AÇÕES ...................................................................................................................................... 24
3.9 COMBINAÇÕES DE AÇÕES ................................................................................................ 26
3.10 MOMENTO DE INÉRCIA ..................................................................................................... 27
4. ESTUDO DE CASO ...................................................................................................................... 31
4.1 OBTENÇÃO E ANÁLISE DE DADOS ............................................................................. 31
4.2 CÁLCULOS ANALÍTICOS ...................................................................................................... 32
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................................................ 35
6. CONCLUSÃO................................................................................................................................. 44
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................... 46
ANEXOS .............................................................................................................................................. 48
8
1. INTRODUÇÃO
Na construção civil podem ser encontrados uma imensa variedade de materiais, cada
um com características importantes que os diferem uns dos outros. São propriedades
físicas ou químicas que influenciam direta ou indiretamente no comportamento do
material. Ao trabalhar com estruturas é necessário conhecer as propriedades dos
materiais e entender como elas influenciam no comportamento das peças, o que
possibilita escolhas mais adequadas das matérias primas, bem como dos métodos de
execução mais eficientes. Com base nos conhecimentos sobre as propriedades
mecânicas dos materiais, realiza-se a modelagem da estrutura com aplicação teórica
da Mecânica dos Sólidos.
1.1 OBJETIVOS
1.2 JUSTIFICATIVA
2. METODOLOGIA
a. Pesquisa bibliográfica
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Vigas são elementos estruturais, horizontais, que oferecem resistência à flexão devido
as cargas aplicadas. Em sua maioria, são barras prismáticas longas com
carregamentos aplicados na direção normal aos eixos das barras. Podem ser
confeccionadas em madeira, concreto, aço ou mistas (MERIAM e KRAIGE, 2009).
As vigas também podem ser classificadas em função do tipo de apoio. Abaixo são
representados alguns dos tipos de vigas mais frequentemente usados (LEET, 2010).
Figura 01: Tipos de viga segundo seus apoios (a) viga simplesmente apoiada; (b) viga
apoiada com extremidade em balanço; (c) viga em balanço; (d) viga continua de dois
vãos e (e) viga fixa ou engastada.
Fonte: LEET, 2010.
As estruturas do tipo viga, ao longo de sua vida útil sofrem alguns tipos de
deformações, dentre elas a deformação elástica e a deformação plástica. A
deformação elástica é reversível, ela provoca uma deformação na peça enquanto uma
carga está sendo aplicada, e quando a mesma é retirada, as tensões se dissipam e a
peça retorna a sua forma original. Por outro lado, a deformação elástica é permanente,
ocorre a deformação quando a carga é aplicada, mas ao contrário da deformação
elástica a peça não retorna a forma original quando as tensões se dissipam
3.3 CONCRETO
a) Cimento Portland
Para diversas peças concretadas existe uma classe de cimento específica para
certa utilidade. Atualmente, os Cimentos Portland empregados no mercado
classificam-se em: CP I – Comum; CP II – composto; CP III – Alto-forno; CP IV
– Pozolânico; CPV – ARI – Alta Resistência Inicial; Cimentos especiais
(GALVÃO, 2003).
b) Agregados
c) Água de amassamento
Pode ser utilizada quase todo tipo de água de amassamento, desde que seja
limpa, isenta de matérias orgânicas e nocivas. No entanto, tratando-se de
concreto armado a água do mar torna-se inadequada devido a corrosão
provocada pelo teor salino. O mesmo é válido para estrutura de concreto
protendido. A quantidade de água a ser utilizada na mistura é calculada através
do fator água/cimento. O ideal é que este fator apresente-se entre 0,3 e 0,6,
quanto menor for o fator a/c maior é a resistência do concreto. (ALMEIDA,
2002).
d) Aditivos químicos
a) Massa Específica
b) Características Mecânicas
i. Resistência a compressão
Onde:
fci = resistência característica do concreto a compressão inicial
2/3
𝑓𝑐𝑡,𝑚 = 0.3𝑓𝑐𝑘 Equação 03
c) Módulo de Elasticidade
σ=Eε Equação 06
Onde:
= tensão
E = módulo de elasticidade
ɛ = deformação específica
Porém a lei de Hooke não é válida para todos os tipos de deformações, ela é
basicamente uma aproximação para quando a tensão é muito baixa.
Equação 07
𝑓 1⁄3
𝐸𝑐𝑖= 21,5.103 . 𝛼𝐸 . ( 10
𝑐𝑘
+ 1,25) (para fck de 55 a 90 Mpa)
𝑓𝑐𝑘
αi = 0,8 + 0,2. 1,0
80
Ecs (GPa) 21 24 27 29 32 34 37 40 42 45 47
d) Fluência
e) Retração
3.4 AÇO
Nos projetos de estruturas de concreto armado deve ser utilizado aço classificado
segundo a ABNT NBR 7480, com o valor característico da resistência ao escoamento
na categoria na qual ele pertence. Abaixo é apresentado na Tabela 02 as categorias
e suas respectivas resistências características a tração (f yk).
Categoria fyk
CA – 25 250 Mpa
CA – 50 500 Mpa
CA – 60 600 Mpa
Fonte: ABNT, 2014
Segundo a NBR 6118-2014 (item 8.3.5), na falta de ensaios, ou dados fornecidos pelo
fabricante, adota-se em projetos estruturais de concreto armado, para aço destinado
a armadura passiva o valor de massa especifica de 7850 kg/m³, e o módulo de
elasticidade do aço como igual a 210 Gpa.
Conforme definido por Pinheiro (2007), para determinar o desempenho em uma seção
de concreto aplica-se sobre ele um carregamento que vai do zero até a ruptura. A
seção passa por diversas fases ao longo do carregamento, ás fases, damos o nome
de estádio e dividem em três: estádio I, estádio II e estádio III.
O estádio II começa após a fissuração, nele o concreto não resiste mais a tensão.
Termina com o início da plastificação do concreto comprimido.
𝛼.𝐹𝑐𝑡.𝐼𝑐
𝑀𝑟 = Equação 09
𝑌𝑡
Onde:
Yt : é a distância do centro de gravidade da seção à fibra mais tracionada;
Ic : é o momento de inércia da seção bruta do concreto
α : fator que correlaciona aproximadamente a resistência à tração na flexão
com a resistência à tração direta. Varia de acordo o formato da seção,
determinado em norma
23
𝑌𝑡 = ℎ − 𝑥 = 𝑥
𝟐/𝟑
𝒇𝒄𝒕𝒌,𝒊𝒏𝒇 = 𝟎, 𝟐𝟏𝒇𝒄𝒌
𝒇𝒄𝒕 = { 𝟐/𝟑
Equação 11
𝒇𝒄𝒕𝒌,𝒔𝒖𝒑 = 𝟎, 𝟑𝒇𝒄𝒌
3.8 AÇÕES
a) Ações Permanentes
São as que ocorrem com valores praticamente constantes durante toda a vida da
construção. Também são consideradas aquelas que crescem no tempo, tendendo
a um valor limite constante. São divididas ainda em direta e indiretas (CARVALHO,
2007):
b) Ações Variáveis
Impacto lateral;
Força longitudinal de frenação ou aceleração;
Força centrifuga.
Variáveis indiretas são causadas por variações uniformes e não-uniformes
de temperatura (depende do local de implantação da construção e das
dimensões dos seus elementos estruturais) e ações dinâmicas (quando a
estrutura está submetida a choques e vibrações) (CARVALHO, 2007).
c) Ações Excepcionais
d) Valores de Cálculo
𝒇𝟐
Ações
𝟎 𝑨𝟏 𝟐
Locais em que não há predominância
de pesos de equipamentos que
0,5 0,4 0,3
permanecem fixos por longos períodos
de tempo, nem de elevadas
concentrações de pessoas b
Cargas
Acidentais de
Locais em que há predominância de
Edifícios
pesos de equipamentos que
0,7 0,6 0,4
permanecem fixos por longos períodos
de tempo, ou de elevada concentração
de pessoas c
0,8 0,7 0,6
Biblioteca, arquivos, oficinas e
garagens
0,6 0,3 0
Vento Pressão dinâmica do vento nas
estruturas em geral
0,6 0,5 0,3
Temperatura Variações uniformes de temperatura
em relação à média anual local
a Para os valores de 1 relativos às pontes e principalmente para os problemas
de fadiga.
b Edifícios residenciais.
c Edifícios comerciais, de escritórios, estações e edifícios públicos.
Onde:
“As ações incluídas em cada uma das combinações devem ser consideradas com
seus valores representativos, multiplicados pelos respectivos coeficientes de
ponderação.” (CARVALHO, 2007, p.55)
a) Combinações de Serviços
Estádio I
Para calcular a posição da linha neutra (x1), devemos fazer Mln=0. Mln é
o momento estático da seção em relação a linha neutra, e é calculado
através da Equação 12:
Equação 12
𝒙 (𝒉 − 𝒙)
𝑴𝑳𝑵 = 𝒃 ∙ 𝒙 ∙ − 𝒃 ∙ (𝒉 − 𝒙) ∙ − (𝒂𝒆 − 𝟏) ∙ 𝑨𝒔 ∙ (𝒅 − 𝒙) = 𝟎 ⇒ 𝒙𝟏
𝟐 𝟐
𝒂𝒆 = 𝑬𝒔 ⁄𝑬𝑪𝑺
𝑬𝒔 = 𝟐𝟏𝟎𝑮𝑷𝑨
Equação 13
𝒃 ∙ 𝒉𝟐
+ (𝒂𝒆 − 𝟏) ∙ 𝑨𝒔 ∙ 𝒅
𝒙𝒊 = 𝟐
𝒃 ∙ 𝒉 + (𝒂𝒆 − 𝟏) ∙ 𝑨𝒔
Equação 14
𝒃 ∙ 𝒉𝟑 𝒉 𝟐
𝑰𝟏 = + 𝒃 ∙ 𝒉 ∙ (𝒙𝟏 − ) + (𝒂𝒆 − 𝟏) ∙ 𝑨𝒔 ∙ (𝒅 − 𝒙𝟏 )𝟐
𝟏𝟐 𝟐
Estádio II
Equação 15
𝒙
𝑴𝑳𝑵 = 𝒃 ∙ − 𝒂𝒆 ∙ 𝑨𝒔 ∙ (𝒅 − 𝒙) = 𝟎 ⇒ 𝒙𝟐
𝟐
Equação 16
𝒃 𝟐
𝒙 + 𝒂𝒆 ∙ 𝑨𝒔 ∙ 𝒙𝟐 − 𝒂𝒆 . 𝑨𝒔 . 𝒅 = 𝟎
𝟐 𝟐
Equação 17
𝒃 ∙ 𝒙𝟑𝟐
𝑰𝟐 = + 𝒂𝒆 . 𝑨𝒔 ∙ (𝒅 − 𝒙𝟐 )𝟐 + (𝒂𝒆 − 𝟏). 𝑨′ 𝒔 . (𝒙𝟐 − 𝒅′)𝟐
𝟑
30
O modelo proposto por Branson em 1968 admite uma única inércia para todo
elemento de concreto, representando os trechos fissurados e não fissurados.
Branson realizou um estudo experimental em vigas retangulares e em T,
submetendo-as a carregamentos distribuídos uniformemente e de curta duração.
Baseado nos resultados obtidos com os ensaios realizados, ele sugeriu a utilização
de um momento de inércia médio, ou momento de inércia efetivo, entre o momento
de inércia da seção não fissurada e aquele da seção fissurada, ou seja, entre o
Estádio I e o Estádio II (CARVALHO, 2007).
Equação 18
𝑀𝑟 𝑛 𝑀𝑟 𝑛
𝐼=( ) . 𝐼𝐼 + [1 − ( ) ] . 𝐼𝐼𝐼
𝑀𝑎𝑡 𝑀𝑎𝑡
Im: Momento de inércia efetivo para uma seção ou para toda a peça, no
caso de vigas simplesmente apoiadas; momento de inércia médio entre
a seção do apoio e a seção do meio do vão para o caso de vigas
contínuas;
Equação 19
𝑀𝑟 3 𝑀𝑟 3
(𝐸. 𝐼)𝑒𝑞 = 𝐸𝑐𝑠 . {( ) . 𝐼𝐼 + [1 − ( ) ] 𝐼𝐼𝐼 } ≤ 𝐸𝑐𝑠 . 𝐼𝑐
𝑀𝑎𝑡 𝑀𝑎𝑡
4. ESTUDO DE CASO
Área = 22,82 m³
22,82
𝑃𝑃𝑙𝑎𝑗𝑒 = 25000𝑥0,14𝑥 = 13312 𝑁/𝑚
6
Revestimento
22,82
𝑅𝑒𝑣 = 𝐺2 = 1200𝑥 = 4564 𝑁/𝑚
6
Acidental
22,82
𝐴𝑐𝑖𝑑 = 𝑄 = 1500𝑥 = 5705 𝑁/𝑚
6
o Carregamentos:
Carregamento 1
Carregamento 2
34
𝑁
𝐺1 + 𝐺2 = 20876 = 20,88 𝑘𝑁/𝑚
𝑚
Carregamento 3
Carregamento 4
Carregamento 5
𝑏ℎ³ 0,2𝑥0,6³
𝐼𝑐 = = = 3,6. 10−3 𝑚4
12 12
𝐼2 = 6,99𝑥10−4 𝑚4
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Nomeou-se como caso 1.1, caso 1.2, caso 1.3, caso 1.4 e caso 1.5 aqueles onde
considerou-se somente inércia bruta em toda a viga. Onde, o primeiro levou um
carregamento constando apenas de peso próprio, o segundo, peso próprio e
revestimento. O terceiro caso, somou-se além do peso próprio e revestimento, as
cargas acidentais ponderadas de acordo a norma da ABNT NBR 6118-2014, levando
em consideração o tipo de uso dado a estrutura, no exemplo escolhido, como trata-se
de um edifício residencial, onde não há predominância de pesos de equipamentos
fixos por longos períodos de tempo, utilizou-se o coeficiente de ponderação 0,3. O
mesmo carregamento do caso 3, foi utilizado para o caso 5. O caso 4, no entanto,
utilizou-se o carregamento máximo permitido pelo projeto.
Para comparação nomeou-se também caso 2.1, caso 2.2, caso 2.3, caso 2.4 e caso
2.5. Os casos nomeados desta maneira, referem-se aqueles onde considerou-se
variação de inércia ao longo da peça.
O caso 1.1 (Figura 08) é equivalente ao caso 2.1 (Figura 09), pois tratando-se do caso
inicial não houve alteração na inércia.
36
No caso 2.1 (Figura 09), constando apenas de peso próprio e inércia bruta constante,
é possível observar maior momento na posição do apoio central.
No caso 2.2 (Figura 11), é utilizado o mesmo carregamento do caso 1.2 (Figura 10),
e considera-se a inércia média calculada no caso anterior, nas seções da barra onde
37
O caso 2.3 (Figura 13) consta de um carregamento maior, é observado que ainda há
uma concentração de momento fletor na posição do apoio central. Quando comparado
ao caso 1.3 (Figura 12), que considera inércia bruta em toda a dimensão da viga,
também é observado maior momento no apoio central.
Utilizando dos dados de momento do gráfico do caso 2.3 (Figura 13), calculou-se
novamente os valores de inércia média e serem utilizados no caso 2.4 (Figura 15). No
caso 2.4 (Figura 15), onde adotou-se uma condição de carregamento máximo,
observa-se uma concentração maior do momento na posição do apoio central.
Quando compara-se os casos 1.4 (Figura 14) e 2.4 (Figura 15), aparentemente, os
momentos do caso 1.4 (Figura 14) apresentam-se melhor distribuídos.
Do caso 2.3 (Figura 13) para o caso 2.5 (Figura 17), que constam do mesmo
carregamento, há uma redistribuição dos momentos negativos para o vão em função
da diminuição da rigidez, aumentando os momentos fletores ao longo da viga e
diminuindo o momento fletor negativo na posição do apoio central.
Nomeou-se também como def 2.1, def 2.2, def 2.3, def 2.4 e def 2.5, os casos
considerados com aplicação de inércia variada, os números progressivos
representando as respectivas combinações.
Como nos caso 1.1 (Figura 18) e caso 2.1 (Figura 19), como já mencionado
anteriormente, não houve variação de inércia de um caso para o outro, também não
há mudança na deformação.
Sendo assim, pode-se confirmar que quanto maior for o carregamento a qual é
submetida uma estrutura tipo viga, se não houver variação de rigidez, maior é a
deformação provocada na peça devido ao carregamento. Da mesma maneira, a
inércia e a rigidez na peça provocada pelas fissuras tem influência direta nesta
deformação.
44
6. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, José Milton de. Curso de concreto armado. Rio Grande: Dunas, 2010. v.2, 3.ed
MERIAM, J. L,; KRAIGE, L. G. Engenharia Mecânica. Vol. Estática. Ed. Livro Técnico
Cientifico S.A. 6ª edição. Rio de Janeiro. 2009.
ANEXOS
ANEXO A
49
50
Planilha referente aos cálculos utilizados no programa computacional Ftool, para o estudo de caso.
51
52