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Profª Aldecira Gadelha, M.Sc.

Aula 1 - Flambagem de colunas


Objetivos do capítulo

1. Neste capítulo, discutiremos o comportamento de colunas e indicaremos


alguns dos métodos usados para o seu projeto.

2. Mostraremos uma discussão geral sobre a flambagem, seguida pela


determinação da carga axial necessária provocá-la em uma coluna ideal.
Em seguida, faremos uma análise mais realista, que considera qualquer
flexão na coluna.

3. Também, discutiremos alguns dos métodos usados para projetar colunas


com cargas concêntricas e excêntricas feitas de materiais comuns na
engenharia.
Observações:

Sempre que se projeta um elemento estrutural, é necessário que ele


satisfaça requisitos específicos de resistência (ruína), deflexão (rigidez)
e estabilidade.

Quando alguns elementos estruturais estar sujeitos a cargas de


compressão e, se forem compridos e esbeltos, a carga poderá ser
grande o suficiente para provocar uma deflexão ou uma oscilação

lateral.
Compreendendo a natureza da instabilidade, considere um mecanismo
composto por duas barras conectadas por pino em A, sem peso e rígidas .

Barras na posição vertical


(sem carga aplicada) Se aplicar a carga P?
- a mola tem uma rigidez k;
- não está esticada.
Compreendendo a natureza dessa instabilidade, considere um mecanismo
composto por duas barras conectadas por pino em A, sem peso e rígidas .
> Quando uma pequena
força vertical P é aplicada A carga P desenvolve duas componentes horizontais,
no topo:
Px = P.tgθ,
- pode perturbar essa
posição de equilíbrio que tendem a empurrar o pino e as barras ainda mais
deslocando o para fora da posição de equilibrio.
pino em A.

A mola produz
força de recuperação
F = k∆ D.C.L.
(Equilíbrio)
Como θ é pequeno, logo:
tgθ ~ θ
senθ ~ θ

Assim, ∆ = θ.(L/2)
Logo,
F = k.∆ = k. θ.(L/2)
(força de restauração da mola)

E, Vale ressaltar!
Px = P.tgθ = P.θ (força pertubadora)
P < kL/4 = Pcr
Então, o somatório das forças na direção x, (equilíbrio estável)

2Px = F P > kL/4 = Pcr


(equilíbrio instável)
Substituindo os valores, temos:

2.P.θ = k.θ.(L/2) → P = kL/4 = Pcr


(equilíbrio neutro)
Equilíbrio instável → É o ponto de transição onde
P = Pcr
Equilíbrio neutro
Neste ponto, o mecanismo estará
em equilíbrio para qualquer
valor pequeno de θ medido
para a direita ou para
esquerda.

Em termos físicos, Pcr


Equilíbrio estável representa a carga sob a qual o
mecanismo está na IMINÊNCIA
DE SOFRER FLAMBAGEM.

Representação graficamente
Conceitos Básicos

Carga crítica
Colunas são elementos estruturais
compridos e esbeltos, sujeitos a uma
força de compressão axial.

Flambagem é a deflexão lateral ocorrida.

A carga axial máxima quem uma coluna


pode suportar quando está na iminência
de sofrer flambagem é denominada carga
crítica, Pcr.
Assim, como ocorre com o mecanismo de duas barras qe acabamos de
discutir podemos obter as cargas de flambagem críticas para colunas
suportadas de vários modos, e o método usado para fazer issso será
explicado agora.

Nos projetos de engenharia, a carga crítica passa ser considerada com a


maior carga que a coluna pode suportar, entenda que, assim como no
mecanismo de duas barras, se uma coluna estiver em posição fletida ou
flambada, ela poderá suportar uma carga maior ainda do que a carga
crítica.
Coluna ideal com apoios de pinos
Uma coluna ideal é uma coluna perfeitamente reta antes da
carga, feita de material homogêneo e na qual a carga é aplicada
no centróide da seção transversal.

Considerando ainda que o material comporta-se de uma maneira


linear elástica e que a coluna sofre flambagem ou flexão em um
único plano.

A carga axial P poderá ser aumentada até ocorrer falha por


ruptura ou escoamento do material.
Coluna ideal com apoios de pinos
O fato de uma coluna continuar estável ou torna-se instável quando
sujeita a uma carga axial dependerá de sua capacidade de
restauração, que é baseada em sua resistência à flexão.

Por consequência, para determinar a carga crítica e a forma da


coluna quando flambada, aplicaremos a equação da curvatura, que
está relacionada como o momento interno M na coluna com sua
forma defletida, isto é,
Essa equação considera que a
inclinação da curva elástica seja
pequena e que as deflexões
ocorrem somente por flexão.
Dedução da Fórmula:

Essa é uma equação diferencial


homogênea de 2a ordem com coeficentes constantes,
que descreve o MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES,
exceto pela variável independente, que agora é a
coordenada x e não o tempo t. Pode-se mostrar, por
métodos de diferenciação de equações ou por
substituição direta nesta equação, que a solução geral é:
v = A.sen(√P/EI)x + B.cos(√P/EI)x
v = A.sen[(√P/EI)x] + B.cos[(√P/EI)x] (Eq.1)
Pelas condições de contorno que devem ser satisfeitas nos pontos A e B da
coluna, fazendo inicialmente,

x = 0 → v = 0, encontramos B = 0
x = L → v = 0, encontramos A.sen[(√P/EI)L] = 0

Esta equação é satisfeita para A = 0 ou para sen[(√P/EI)L] = 0

→ Se a primeira das condições for tomada, a equação Eq.1 se reduz a v = 0 e


a coluna tem eixo reto.
→ Para que a segunda condição seja satisfeita, sen[(√P/EI)L] = 0,
devemos ter (√P/EI)L = nᴨ,
Logo, P = n² ᴨ² EI

O menor valor de P corresponde a n=1. Temos, então

π 2 EI → Essa expessão é conhecida como


Pcr =
L2 Fórmula de Euler, devida ao
matemático suíço Leonhard Euler
π 2E
σ cr = (1707 – 1783).
(L / r )2
onde:
Pcr = carga crítica ou carga axial
σcr = tensão crítica
E = módulo de elasticidade para o material
I = menor momento de inércia para a área da seção transversal
L = comprimento da coluna sem apoio
r = menor raio de giração da coluna
L/r = índice de esbeltez
(aço estrutural)
É importante entender também que a coluna sofrerá
flambagem em torno do eixo principal da seção
transversal de menor momento de inércia (o eixo mais
fraco).

Por exemplo: uma coluna com seção transversal


retangular, sofrerá flambagem em torno do eixo a-a e não
do eixo b-b.

Como resultado, os engenheiros em geral tentam obter


um equilíbrio, mantendo os mesmos momentos de inércia
em todas as direção. Então, geometricamente, tubos
circulares são colunas excelentes, assim como tubos
quadrados ou formas que tenham Ix ~ Iy.
Colunas com vários tipos de apoio

Euler é usado para determinar a carga crítica


provida, “L” representa a distância sem
apoio entre os pontos de momento nulo.

É denominada de comprimento efetivo da


coluna, Le.

Um coeficiente dimensional K, fator de


comprimento efetivo, é usado para calcular
Le.
Le = KL
Portanto, temos,

π 2 EI π 2E
Pcr = σ cr =
(KL) 2
(KL / r )2

onde,
KL/r = índice de esbeltez efetivo
r = raio de giração
A Fórmula da Secante
Para estudar esse efeito, aplicaremos a carga P
à coluna a uma curta distância excêntrica e em
relação ao centróide da seção transversal.

Essa carga na coluna é estaticamente


equivalente à carga axial P e ao momento fletor
M' = Pe.

Podemos ver na Figura ao lado que, em ambos


os casos, as extremidades A e B são
suportadas de modo tal que ficam livres para
girar (suportada por pinos).
A Fórmula da Secante
Como antes, consideraremos somente pequenas
inclinações e deflexões e o comportamento linear
elástico do material.

Pelo diagrama de corpo livre da seção arbitrária o


momento interno na coluna é M = - P (e + v).

A equação diferencial para

curva de deflexão é, portanto,


A Fórmula da Secante
Arrumando, temos

→ Essa equação tem solução geral que consiste nas soluções


completamentar e particular, a saber,

Para as constantes, temos de aplicar as condições de contorno:

Em x = 0, v = 0, portanto C2 = e.

Em x = L, v = 0, resulta
A Fórmula da Secante

Por consequência, a curva de deflexão v pode ser expressa como:

- Deflexão máxima: Devido à simetria da carga, ambas, deflexão máxima e


tensão máxima, ocorrem no ponto médio da coluna. Portanto,
x = L/2, v = vmax
A Fórmula da Secante
Todavia, se os termos entre colchetes tenderem a infinito quando “e” tender a
zero, então vmáx terá um valor não nulo. Em termos matemáticos, isso
representaria o comportamento de uma coluna com carga axial no momento da
falha quando sujeita à carga crítica Pcr.

Portanto, para determinar Pcr, é preciso que


A Fórmula da Secante

Devido a simetria da carga, ambas, deflexão máxima e tensão mínima,


ocorrem no ponto médio da coluna.

* Observe que, se e tender a zero,


vmáx tende a zero.
A Fórmula Secante denomina
Onde:
σmax = tensão elástica máxima na coluna
P = carga vertical aplicada a coluna
e = excentricidade da carga P
c = distância do eixo neutro até a fibra externa da
coluna
A = área da seção transversal da coluna
L = comprimento não apoiado da coluna no plano
Logo,
de flexão.
P  ec  L P 
σ máx = 1 + 2 sec 
 E = módulo de elasticidade para o material
A  r  2r EA 
r = raio de giração
Distribuição das Tensões
Projeto de colunas para cargas concêntricas
Para levar em conta o comportamento de colunas de comprimentos
diferentes, os códigos e manuais de projeto especificam várias fórmulas
que se ajustarão melhor aos dados que se encontram dentro de cada
uma das faixas de colunas curtas, intermediárias e longas.
Projeto de colunas para cargas excêntricas

O momento fletor M = Pe causado pela carga excêntrica deve ser levado


em conta no projeto da coluna.
P Mc
Tensão de compressão máxima é σ máx = + σ máx ≤ σ adm
A I
Para um projeto conservador,

Quando projetamos uma coluna submetida a carga excêntrica, requer uma


área para suportar a carga P

P
Aa =
(σ a )adm
σa = tensão admissível para carga axial

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