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Aluno(a):_______________________________________________Série: 3º Ano
Prof.:Luciano Barbosa Disciplina: História ETAPA III Data:___/___/___
Instruções Gerais:
01 – Os nossos ancestrais dedicavam-se à caça, à pesca e à coleta de frutas e vegetais, garantindo sua
subsistência, porque ainda não conheciam as práticas de agricultura e pecuária. Uma vez esgotados os
alimentos, viam-se obrigados a transferir o acampamento para outro lugar. HALL, P. P. Gestão ambiental São
Paulo: Pearson, 2011 (adaptado).
a) sedentarismo.
b) transumância.
c) êxodo rural.
d) nomadismo.
e) pendularismo.
02 – Entre os nômades, o trabalho não tem o mesmo valor que nas sociedades agrárias. Os índios Ianomâmi,
da Amazônia desenvolvem suas atividades, em média, três horas por dia e não valorizam o trabalho nem o
progresso tecnológico. Os Guaiaqui, caçadores nômades da floresta paraguaia, passam, pelo menos, metade
do dia em completa ociosidade. Quanto ao desenvolvimento social, do pensar e do fazer dos primeiros
humanos, é CORRETO afirmar que a
a) produção de novas ferramentas de pedra polida foi a transformação mais importante ocorrida
nesse período.
b) fabricação de ferramentas e a utilização do fogo evidenciam que a sobrevivência humana não
está diretamente relacionada à adaptação cultural do homem.
c) abundância de recursos animais e vegetais promoveu a sedentarização do homem.
d) capacidade de conseguir mais alimentos deu ao homem menor controle sobre o meio ambiente.
e) troca da caça e da coleta pela agricultura ocorreu de maneira súbita.
LEVI-STRAUSS, Claude. Raça e História. In: ______. Raça e Ciência v. 1. São Paulo: Perspectiva, 1970. p. 245.
A relação entre a localização das indústrias químicas e das matérias-primas nos primórdios da Revolução
Industrial provocou
05 – O movimento operário ofereceu uma nova resposta ao grito do homem miserável no princípio do século
XIX. A resposta foi a consciência de classe e a ambição de classe. Os pobres então se organizavam em uma
classe específica, a classe operária, diferente da classe dos patrões (ou capitalistas). A Revolução Francesa
lhes deu confiança; a Revolução Industrial trouxe a necessidade da mobilização permanente. HOBSBAWM, E.
J. A era das revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 1977.
No texto, analisa-se o impacto das Revoluções Francesa e Industrial para a organização da classe operária.
Enquanto a “confiança” dada pela revolução Francesa era originária do significado da vitória revolucionária
sobre as classes dominantes, a “necessidade da mobilização permanente”, trazida pela Revolução Industrial,
decorria da compreensão de que
06 – A Inglaterra pedia lucros e recebia lucros, Tudo se transformava em lucro. As cidades tinham sua sujeira
lucrativa, suas favelas lucrativas, sua fumaça lucrativa, sua desordem lucrativa, sua ignorância lucrativa, seu
desespero lucrativo. As novas fábricas e os novos altos-fornos eram como as Pirâmides, mostrando mais a
escravização do homem que seu poder. DEANE, P. A Revolução Industrial Rio de Janeiro: Zahar, 1979 (adaptado).
Qual relação é estabelecida no texto entre os avanços tecnológicos ocorridos no contexto da Revolução
Industrial Inglesa e as características das cidades industriais no início do século XIX?
07 – Texto I
Europa entrou em estado de exceção, personificado por obscuras forças econômicas sem rosto ou
localização física conhecida que não prestam contas a ninguém e se espalham pelo globo por meio de
milhões de transações diárias no ciberespaço. (ROSSI, C. Nem fim do mundo nem mundo novo. Folha de S.Paulo,
11 dez. 2011 – Adaptado)
Texto II
Estamos imersos numa crise financeira como nunca tínhamos visto desde a Grande Depressão iniciada em
1929 nos Estados Unidos. (Entrevista de George Soros. Disponível em: www.nybooks.com. Acesso em: 17 ago.
2011 – Adaptado)
A comparação entre os significados da atual crise econômica e do crash de 1929 oculta a principal diferença
entre essas duas crises, pois
a) o crash da Bolsa em 1929 adveio do envolvimento dos EUA na I Guerra Mundial e a atual crise é
o resultado dos gastos militares desse país nas guerras do Afeganistão e Iraque.
b) a crise de 1929 ocorreu devido a um quadro de superprodução industrial nos EUA e a atual crise
resultou da especulação financeira e da expansão desmedida do crédito bancário.
c) a crise de 1929 foi o resultado da concorrência dos países europeus reconstruídos após a I
Guerra e a atual crise se associa à emergência dos BRICS como novos concorrentes econômicos.
d) o crash da Bolsa em 1929 resultou do excesso de proteções ao setor produtivo estadunidense e a
atual crise tem origem na internacionalização das empresas e no avanço da política de livre mercado.
e) a crise de 1929 decorreu da política intervencionista norte-americana sobre o sistema de comércio
mundial e a atual crise resultou do excesso de regulação do governo desse país sobre o sistema
monetário.
08 – O capitalismo nasceu sob a égide da aceleração. Quanto menos tempo despendido, mais produtos a
serem transformados em mercadoria. “Tempo é dinheiro” significa o mais das vezes: menos tempo traz mais
dinheiro. A identidade supõe aqui inversão de grandezas. Na competição comercial dá-se o mesmo. Quem
chega antes, quem se adiante na roda do calendário e do relógio, terá maiores oportunidades de vender.
Quem já chegou, já ganhou espaço e poder. Concorre quem mais corre. (BOSI, Alfredo. Entre a literatura e a
história São Paulo: Ed. 34, 2013. p. 355)
A quebra da bolsa de Nova York (1929) culminou em uma notável crise do capitalismo Essa crise acarretou a
revisão de alguns princípios, dentre os quais se destacou
a) o liberalismo econômico, que tornara possível a produção de bens de consumo muito acima das
necessidades do mercado, sem mecanismos de regulação.
b) o protecionismo estatal, que permitira a expansão descontrolada do crédito bancário, resultando
em dívidas pendentes, assumidas pelo Estado.
c) a democracia liberal, que possibilitara a melhoria da qualidade de vida da população de menor
renda e seu acesso ao consumo, não atendido pelo mercado, o que provocou revolta e quebra-quebras.
d) o keynesianismo, que estimulara a concentração do consumo nas classes médias e altas,
dificultando a ampliação do mercado interno e engessando o crescimento.
e) a privatização vigente dos serviços públicos e da seguridade social, que desonerava os Estados,
mas punha em risco a qualidade de vida e as condições de trabalho dos cidadãos.
09 – O New Deal visa restabelecer o equilíbrio entre o custo de produção e o preço, entre a cidade e o
campo, entre os preços agrícolas e os preços industriais, reativar o mercado interno – o único que é
importante – pelo controle de preços e da produção, pela revalorização dos salários e do poder aquisitivo das
massas, isto é, dos lavradores e operários, e pela regulamentação das condições de emprego. CROUZET, M.
Os Estados perante a crise, In: História geral das civilizações São Paulo: Difel, 1977 (adaptado).
Tendo como referência os condicionantes históricos do entre guerras, as medidas governamentais descritas
objetivavam
Em relação ao argumento de que no Brasil existe uma democracia racial, o autor demonstra que
11 –
Com seu manto real em verde e amarelo, as cores da casa dos Habsburgo e Bragança, mas que lembravam
também os tons da natureza do “Novo Mundo”, cravejado de estrelas representando o Cruzeiro do Sul e,
finalmente, com o cabeção de penas de papo de tucano em volta do pescoço, D. Pedro II foi coroado
imperador do Brasil. O monarca jamais foi tão tropical. Entre muitos ramos de café e tabaco, coroado como
um César em meio a coqueiros e paineiras, D. Pedro transformava-se em sinônimo da nacionalidade.
SCHWARCZ, L. M. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Cia. das Letras,
1998 (adaptado).
12 – A enxada é um bom instrumento de jardim, de um pomar ou de uma horta: porém pretender aplicá-la
com proveito à grande cultura é o mesmo que querer tirar uma peça de cantaria (pedra de construção de
tamanho grande) com um prego, ou falquejar (tornar quadrado), um pão com uma faca. A enxada mal
arranha a terra à custa de fadiga do mísero trabalhador. BURLAMAQUE, F. L. C. Catechismo de Agricultura,1870.
In: MOTTA, M.; GUIMARÃES, E. Direito às avessas: por uma história social da propriedade. Niterói: UFF, 2011.
No final do século XIX, o discurso que afirmava estar em crise a agricultura brasileira apontava como razão
para esse fato a
13 – TEXTO I
É notório que o universo do futebol caracteriza-se por ser, desde sua origem, um espaço
eminentemente masculino; como esse espaço não é apenas esportivo, mas sociocultural, os valores nele
embutidos e dele derivados estabelecem limites que, embora nem sempre tão claros, devem ser observados
para a perfeita manutenção da “ordem”, ou da “lógica’” que se atribui ao jogo e que nele se espera ver
confirmada. A entrada das mulheres em campo subverteria tal ordem, e as reações daí decorrentes
expressam muito bem as relações presentes em cada sociedade: quanto mais machista, ou sexista, ela for,
mais exacerbadas as suas réplicas.
FRANZINI, F. Futebol é “coisa pra macho”? Pequeno esboço para uma história das mulheres no país do futebol. Revista
Brasileira de História, v. 25, n. 50, jul.-dez. 2005 (adaptado).
TEXTO II
Com o Estado Novo, a circularidade de uma prática cultural nascida na elite e transformada por
sua aceitação popular completou o ciclo ao ser apropriada pelo Estado como parte do discurso oficial sobre a
nacionalidade. A partir daí, o Estado profissionalizou o futebol e passou a ser o grande promotor do esporte,
descrito como uma expressão da nacionalidade. O futebol brasileiro refletiria as qualidades e os defeitos da
nação. SANTOS, L. C. V. G. O dia em que adiaram o carnaval: política externa e a construção do Brasil. São Paulo:
EdUNESP, 2010.
Os dois aspectos ressaltados pelos textos sobre a história do futebol na sociedade brasileira são
respectivamente:
14 – As relações do Estado brasileiro com o movimento operário e sindical, nem como as políticas públicas
voltadas para as questões sociais durante o primeiro governo da Era Vargas (1930-1945), são temas
amplamente estudados pela academia brasileira em seus vários aspectos. São também os temas mais
lembrados pela sociedade quando se pensa no legado varguista. D’ARAÚJO, M. C. Estado, classe
trabalhadora e políticas sociais. In: FERREIRA, J.; DELGADO,L. A. (Org.).O tempo do nacional-estatismo: do início
ao apogeu do Estado Novo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.
Durante o governo de Getúlio Vargas, foram desenvolvidas ações de cunho social, dentre as quais se
destaca a
15 – A regulação das relações de trabalho compõe uma estrutura complexa, em que cada elemento se ajusta
aos demais. A Justiça do Trabalho é apenas uma das peças dessa vasta engrenagem. A presença de
representantes classistas na composição dos órgãos da Justiça do Trabalho é também resultante da
montagem dessa regulação. O poder normativo também reflete essa característica. Instituída pela
Constituição de 1934, a Justiça do Trabalho só vicejou no ambiente político do Estado Novo instaurado em
1937. ROMITA, A. S. Justiça do Trabalho: produto do Estado Novo. In: PANDOLFI, D. (Org.). Repensando o Estado
Novo Rio de Janeiro: Editora FGV, 1999.
A criação da referida instituição estatal na conjuntura histórica abordada teve por objetivo
16 – Em 1935, o governo brasileiro começou a negar vistos a judeus. Posteriormente, durante o Estado Novo,
uma circular secreta proibiu a concessão de vistos a “pessoas de origem semita”, inclusive turistas e
negociantes, o que causou uma queda de da imigração judaica ao longo daquele ano. Entretanto, mesmo
com as imposições da lei, muitos judeus continuaram entrando ilegalmente no país durante a guerra e as
ameaças de deportação em massa nunca foram concretizadas, apesar da extradição de alguns indivíduos por
sua militância política. GRIMBERG, K. Nova língua interior: 500 anos de história dos judeus no Brasil. In: IBGE. Brasil:
500 anos de povoamento. Rio de Janeiro: IBGE, 2000 (adaptado).
Uma razão para a adoção da política de imigração mencionada no texto foi o(a)
17 – TEXTO I
O presidente do jornal de maior circulação do país destacava também os avanços econômicos obtidos
naqueles vinte anos, mas, ao justificar sua adesão aos militares em 1964, deixava clara sua crença de que a
intervenção fora imprescindível para a manutenção da democracia. Disponível em: http://oglobo.globo.com.
Acesso em: 1 set. 2013 (adaptado).
TEXTO II
Nada pode ser colocado em compensação à perda das liberdades individuais. Não existe nada de bom
quando se aceita uma solução autoritária. FICO, C. A educação e o golpe de 1964 Disponível em:
www.brasilrecente.com Acesso em: 4 abr. 2014 (adaptado).
18 –
ZIRALDO. 20 anos de prontidão. In: LEMOS, R. (Org.) Uma História do Brasil através da caricatura 1840-2001 Rio de
Janeiro: Letras e Expressões, 2001.
Na charge, Ziraldo ironiza um lema adotado pelo governo Médici (1969-1974), denunciando que
19 – De um ponto de vista político, achávamos que a ditadura militar era a antessala do socialismo e a última
forma de governo possível às classes dominantes no Brasil. Diante de nossos olhos apocalípticos, ditadura e
sistema capitalista cairiam juntos num único e harmonioso movimento. A luta especificamente política estava
esgotada. GABEIRA, F. Carta sobre a anistia: a entrevista do Pasquim. Conversação sobre 1968. Rio de Janeiro: Ed.
Codecri, 1980.
Compartilhando da avaliação presente no texto, vários grupos de oposição ao Regime Militar, nos anos 1960
e 1970, lançaram-se na luta política seguindo a estratégia de
20 – A anistia pode ser considerada muito mais uma concessão do que uma conquista ou, mais
precisamente, uma manobra política com duas finalidades: reduzir a pressão advinda de setores organizados
contra o regime; e produzir defesas substantivas às possíveis revisões do passado com o término previsto do
autoritarismo.
SOARES, S. A.; PRADO, L. B. B. O processo político da anistia e os espaços de autonomia militar. In: SANTOS, CM.;
TELES, E.; TELES, J. A. Desarquivando a ditadura: memória e justiça no Brasil. São Paulo: Hucitec, 2009 (adaptado).
TEXTO II
A anistia foi uma conquista. Não foi dádiva, foi luta. Não tem que rever.
Entrevista com Therezinha de Godoy Zerbini. Disponível em: www1.folha.uol.com.br Acesso em: 1 ago. 2012
(fragmento).
A Lei de Anistia, aprovada pelo Congresso Nacional em 28 de agosto de 1979, tem sido debatida pela
sociedade brasileira. Nos textos, as posições assumidas revelam