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Numa remota era quase tão antiga quanto os registros da história do reino de

Mystanir, uma antiga família nobre fazia parte so alto escalão do governo, estando
abaixo somente do rei. Eles eram todos muito versados em todos os tipos de magia,
mas nunca a magia negra foi uma delas. Todos da linhagem, desde os ancestrais,
tinham um dom muito forte com algum tipo de magia. Essa era a família Hellstein!
Há uns 300 anos atrás, durante o governo do rei Aesir II, a família Hellstein, que era
liderada pelo lord Bakstmor Hellstein, respondia somente ao rei e tinham um alto cargo
como conselheiros de confiança. Eles viviam em tempos de paz entre os nove reinos e
Mystanir crescia consideravelmente, sempre aumentando seus níveis de magia,
gerando um maior conforto para a população e aquecendo o comércio mágico.
Naquele ano, no período de inverno, a esposa de Bakstmor, lady Gartim Hellstein, deu
a luz a gêmeos, aumentando a descendência da família, com os pequeninos Voxrim e
Alastor Hellstein. Ambos nasceram numa noite gélida, surpreendendo a todos, pois o
nascimento deles fora prematuro. Ambos lutaram para viver, mas aparentemente, a
luta de Voxrim foi maior, pois ele demorou mais tempo para se recuperar de seu
nascimento prematuro.
O rei abençoou aquele nascimento e deu um banquete em comemoração à vida dos
filhos de seu lord mais fiel. Bakstmor era extremamente versado em magias de gelo,
tendo uma vez, num antigo confronto com invasores de Mystanir, congelado um
exército inteiro com apenas uma magia. Pondo fim à ameaça. Gartim já era seu
oposto, extremamente versada em magias de fogo.
Após os primeiros meses de nascimento, as crianças começaram a crescer fortes e
saudáveis. Em Mystanir, era comum crianças iniciarem seus estudos por volta do
sétimo ano de idade. Mas os pequenos Hellstein demonstraram tamanho talento nato,
que seus pais resolveram iniciar seus estudos quando completaram cinco anos. Aos
sete anos, os irmãos Hellstein demonstraram um dom para uma magia antiga, pouco
comum, e expressamente proibida. Esse dom só foi descoberto pelas brincadeiras dos
irmãos com insetos e mortos, que pegavam e levavam para sua mãe, mostrando como
podiam reviver eles. Lady Gartim, aterrorizada e com medo dos outros magos de
Mystanir descobrirem, resolveu esconder esse dom dos garotos e os proibiu de
fazerem esses truques novamente.
Com o passar dos anos, os dois irmãos foram se aprimorando cada vez mais nos
estudos arcanos, com grande aptidão para a magia de uma forma geral, mas nunca se
esqueceram de como podiam usar seus doma naturais. Quando tinham por volta dos
quinze anos, como tinham livre acesso a todas as bibliotecas do reino pelo seu status
de alto nobre, os dois irmãos acharam um livro antigo e muito grande que tratava de
magias antigas. Esse livro era, na verdade, um grimório e tinha em sua capa símbolo
desconhecido a eles. Era uma mão aberta com um olho dentro. Voxrim e Alastor
tinham um vínculo muito forte entre eles. O grimório estava protegido com algumas
magias que os impediam de abri-lo, então eles começaram a procurar na biblioteca
por magias de selamento e como as identificas e as desfazer. Pouco a pouco, dia
após dia, eles iam abrindo o livro, secretamente, sem que ninguém soubesse. Até que
dois anos mais tarde, conseguiram retirar a última magia de selamento do grimório.
No momento em que abriram o livro, os irmãos experimentaram um visão de um reino
muito antigo, que não conheciam e tiveram o deslumbre de uma pessoa em seus
estudos, afazeres e etc... Era também um nobre e não tinha a mão e olho esquerdo.
No momento em que olharam no olho direito dessa pessoa, eles subtamente
retornaram para suas cadeiras na biblioteca. Depois dessa experiência, eles
começaram a estudar o livro para ver se conseguiam alguma informação sobre quem
era aquela pessoa, mas o livro continha um conhecimento antigo, numa linguagem
pouco conhecida. Através de muito estudo, por maia um ano, eles conseguiram
decifrar apenas uma pequena porção daquele conteúdo e viram que era uma magia.
Não conseguiam entendê-la bem, mas fizeram questão de decorar, pois sua ânsia de
conhecimento os impelia a tal.
Certo dia, enquanto os dois irmãos andavam pelo castelo, um de seus empregados
que trabalhava num andaime muito alto, talhando algumas pedras e as esculpindo,
deixou cair seu martelo, que despencou com altíssima velocidade e acertou em cheio
a cabeça de uma empregada, que morreu instantaneamente. Sua filha estava com ela
no momento do acidente e começou a gritar desesperadamente por sua mãe já sem
vida. Foi quando Voxrim e Alastor, agora com dezessete anos, ouviram uma voz
sussurar em seus ouvidos, dizendo: “Vão... Vocês sabem o que fazer... Vão...”. Nesse
instante, eles se olharam, balançaram a cabeça em concordância e correram ao
auxílio da pobre moça que chorava por sua mãe.
Ao se aproximarem, Voxrim começou dizendo:
- Moça, nós podemos ajudar. Somos os filhos do lord Hellstein e podemos salvar sua
mãe. – Alastor completou...
- Sim senhorita, nós podemos salvar sua vida.
A moça então se afastou, os jovens conversaram por alguns segundos, Alastor
desenhou alguma coisa no chão enquanto Voxrim recitava algumas palavras. Quando
terminaram, um brilho verde emanou do desenho de Alastor e das mãos de Voxrim,
que estava com uma palma estendida em direção à empregada. No instante em que
ela se levantou, os jovens ouviram um grito muito alto e desfaleceram no chão, como
se estivessem exaustos.
Os irmãos acordaram depois de três dias e descobriram que a empregada que
reviveram, atacou duas pessoas e que as soldados da cidadela tiveram que incinerar o
corpo para fazê-la parar. O caso foi rapidamente abafado pelo rei e não se espalhou.
Porém o lord e lady Hellstein foram fortemente repreendidos pelo acontecido, quase
perdendo o cargo.
Quando o lord chamou os garotos para conversar, por medo, acharam melhor não
contar nada sobre o grimório. Entraram na sala, se sentaram em frente ao seu pai e
esperaram. Bakstmor os fitou durante algum tempo, como se pensasse na melhor
maneira de dizer aquelas palavras e começou dizendo:
- Meus filhos, por que fizeram tal coisa? – Quando Voxrim começou dizendo:
- Meu pai, apenas pensamos que poderíamos salvar aquela mulher, assim como
fazíamos quando éramos crianças... – Quando Alastor completou:
- Sim, pai! Nós não queríamos que aquilo acontecesse! Uma voz sussurrou em nossos
ouv... – Alastor ia dizendo quando foi interrompido por Bakstmor subitamente:
- Voz!? Que voz foi essa? De quem era essa voz? O que ela disse?! RESPONDAM! –
Os garotos ficaram em silêncio pelo medo da repreensão de seu pai, mas Voxrim
começou a falar lentamente, como esperando o pior castigo:
- Nós não sabemos meu pai. Apenas ouvimos e ela nos dizia “Vão... Vocês sabem o
que fazer...”. Pensamos que era para fazermos o que fazíamos com os insetos quando
criança. – Bakstmor se acalmou, entendendo a situação dos garotos. Ele os dispensou
e pediu que não contassem a ninguém.
Quando os garotos saíram, ele ponderou a situação por um momento e foi ter uma
conversa com sua mulher. Ao chegar em seus aposentos, Bakstmor a questiona, indo
diretamente ao assunto:
- Gartim, minha amada esposa, você sabia sobre a condição de poder de nossos
filhos?
- Sim, esposo, eu sabia de tudo! Preferi manter isso em segredo para protegê-los. Eu
ordenei que eles nunca mais usassem tais poderes. Não era para aquilo ter ocorrido! –
Bakstmor nesse momento se irou de tal forma, que teve que sair do quarto para não
cometer uma loucura. Mas antes de fechar a porta, ele olhou para trás por cima dos
ombros e disse à sua mulher em tom baixo:
- Eles terão de ir embora, por ordens do rei. Em três anos! – Fechou a porta e deixou
sai mulher aos prantos.
No dia seguinte, após os irmãos acordarem e terem a primeira refeição do dia, foram
requisitados na sala de seu pai. Ao chegarem, encontraram o poderoso Bakstmor com
um semblante sério, de preocupação. Ao se sentarem, antes de qualquer um falar,
Voxrim questionou seu pai:
- Pai, qual o motivo de nos chamar tão cedo? Tem alguma coisa errada? Por que o
senhor está tão sério? – Logo seu pai respondeu, indo direto ao ponto:
- O rei ordenou que vocês saiam do reino. Tudo o que conseguiu fazer, foi evitar que
fossem executados e um tempo até se tornarem adultos. – Com o susto da notícia, os
irmãos ficaram paralisados, sem saber o que fazer. Alastor tentou sibilar uma palavra,
mas foi logo interrompido por seu pai, que bradou:
- TRÊS ANOS! Agora saiam! – E se virou com lágrimas nos olhos.
Os garotos se levantaram, ainda sem acreditar muito no ocorrido e voltaram aos seus
quartos. Naquele dia não houve leitura, não houve treinamento, não houve nada além
de pranto. Não havia mais o que fazer, pois o rei Aesir era firme em suas decisões e
nunca voltava atrás. Três anos, era tudo o que os garotos tinham...
Passados mais de dois anos e alguns meses, já estava perto do fim o prazo que o rei
Aesir havia dado aos garotos. Nesse tempo, eles aproveitaram para estudar o máximo
de magia que podiam, inclusive estudando aquele livro misterioso que encontraram,
mas não tendo grande progresso, mesmo com tanto tempo de estudo. Quando faltava
apenas alguns dias para terminar o prazo dado pelo rei, Bakstmor chegou aos seus
filhos com uma bolsa de couro e disse:
- Meus amados filhos, eu tenho um presente para cada um de vocês, agora que são
adultos. – e tirou da bolsa um orbe para Voxrim e um (foco arcano) para Alastor e
completou – lembrem-se sempre que vocês pertencem à família Hellstein! – e
entregou as coisas aos respectivos filhos. Tanto o orbe quanto o (foco arcano)
possuíam o brasão da família, que era um círculo dividido ao meio, com uma chama
de um lado e um floco de neve do outro.
Quando chegou o dia de partirem, em nome da obediência de seu conselheiro e da
longa amizade deles, o rei mandou fazer todos os preparativos para os irmãos
Hellstein partirem. A montaria e todos os suprimentos. Como sabiam que seriam
banidos, Voxrim e Alastor resolveram roubar alguns livros de magia da biblioteca e,
claro, o livro da mão misteriosa foi um deles. A despedida foi silenciosa e até os
deuses choraram, fazendo cair uma pesada chuva sobre todo o reino. Então, os
irmãos Hellstein partiram para seu exílio.
Eles já haviam preparado algumas coisas para a viagem, uma rota que seguiriam em
direção ao sul, que era uma área mais fria e pouco habitada. Ali habitariam até o dia
em que retornariam ao reino, para tomarem seus lugares como lords.
A viagem foi longa e exaustiva. Passaram por muitas vilas, cidades, trocaram itens e
suprimentos por alguns serviços, foram progredindo à medida que viajavam e quando
fazia uns 6 meses que estavam viajando para o sul, enfim chegaram onde o mapa que
roubaram da biblioteca indicava. Porém, ao chegarem e avistarem melhor o local,
viram que estava totalmente deserto, mas tinha uma pequena vila ali perto.
Resolveram consertar uma das casas ali perto e permanecer nela até que pudessem
progredir.
Foram à vila e tentaram conseguir alguma ajuda, se passando por viajantes que não
tinham mais para onde voltar, o que não deixava de ser verdade, mas sem revelar
suas verdadeiras identidades. Alguns aldeões sempre os ajudavam em troca de
alguns serviços, pois os irmãos eram jovens e vigorosos.
Assim os anos foram se passando, os irmãos foram criando laço cada vez mais forte
e quando tinham por volta dos vinte e cinco anos, ouviram a notícia na taberna da vila,
que os lordes da família Hellstein haviam sido todos executados por traição e prática
de magia negra. Ficaram em choque por um momento, mas resolveram perguntar ao
taverneiro o que ele sabia. Voxrim se aproximou e disse:
- Sarkam, me conte os detalhes da notícia que acabei de escutar da sua boca? – Ao
que homem gordo, de voz grossa, cabelos ralos e brancos e barbudo, respondeu:
- Ora Vox, é feio ficar ouvindo a conversa dos outros!
- Ora Sarkam, às vezes acontece. Agora me diga, por favor.
- Está bem. Isso aconteceu há uns dois anos, mas as notícias só chegaram agora.
Dizem que os seus filhos praticavam necromancia e que o lorde Bakstmor e lady
Gartim, foram executados por ensinarem tais práticas a eles. – No momento que
ouviram essas palavras, Voxrim e Alastor se encheram de fúria e, para não deixar
transparecer, eles agradeceram e voltaram rapidamente para casa. Lá, os dois irmãos
se abraçaram e choraram muito, tanto de tristeza pela morte de seus pais, quanto de
ódio pelo rei Aesir. Quando voltaram a si, juraram vingança e fariam o que fosse
necessário para obter o poder e vingar seus pais.
Quando acabaram de proferir as palavras de vingança, eles novamente ouviram uma
voz, aquela mesma voz que falara a eles anos atrás. Mas dessa vez ela estava
diferente, mais nítida do que antes e parecia saber do desejo deles. Dessa vez a voz
dizia:
- Meus pequenos, venham a mim... Venham e terão poderes... – Eles entenderam
rapidamente que se tratava do livro que levaram da biblioteca do castelo de Mystanir e
rapidamente o procuraram e quando acharam o livro, ele emanava um misterioso
brilho verde. Abrindo o livro, novamente não conseguiram ler os livros.
Desesperançosos, fecharam o livro e foram dormir.
No meio daquela noite, os irmãos acordaram sentindo uma presença sinistra em seus
aposentos. Não conseguiam distinguir, nem saber o que era, mas sentiam que era
uma essência muito densa e poderosa. Pouco tempo depois, aquela presença foi
tomando forma, uma forma humana, com vestes finas, muitos adornos e não tinha
nem o olho esquerdo e nem a mão esquerda. Imediatamente eles se recordaram
daquela visão que tiveram quando ainda eram garotos e haviam acabado de retirar os
selos do grimório. Aquela presença espectral ali diante deles, era o próprio lord das
visões.
Então, aquele espectro, depois de totalmente formado, começou a dizer:
- Meus pequenos, vocês não compreendem ainda, mas eu serei o mestre de vocês.
Vocês são como eu fui... Traídos... Tiraram tudo de vocês. Mas eu venho de outro
plano para ajudar vocês, que conseguiram abrir meu grimório. Somente aqueles com
um dom nato para a necromancia poderia ter retirado os selos do meu grimório, onde
minha essência estava aprisionada. Agora, devo retribuir o favor, dando a vocês uma
parcela do meu próprio poder e os ensinando tudo o que eu sei. Meu nome é Vecna!
O deus acorrentado. – Naquele momento, tudo o que aqueles dois irmãos queriam,
era o poder para se vingarem daqueles que os traíram. Então Alastor questionou:
- Se é mesmo quem diz ser, prove!
Então Vecna flutuou até eles, tocou cada um e num instante o poder necromante
reprimido dentro deles aflorou, fazendo com que eles entrassem num transe espiritual
e naquele momento eles despertaram um conhecimento antigo, de línguas antigas e
quase esquecidas.
- Agora, meus pequenos, vocês têm o conhecimento sobre toda a minha escritura.
Leiam e aprendam e recebam do meu poder. Vocês nasceram com o dom, agora só
precisam exercitar ele.
Imediatamente após o final das palavras, Vecna sumiu. Deixando seu livro aberto.
Quando os jovens irmãos se levantaram e correram até o livro, conseguiram lê-lo
como se estivesse no idioma comum.
Imediatamente, como se nunca precisassem dormir, eles começaram a ler e estudar
aquele livro, com uma fome de conhecimento que poucas pessoas já tiveram. Eles
compreendiam agora os seus poderes, era algo que vinha de dentro para fora e que já
nascia com eles. Dia após dia eles estudavam e praticavam a necromancia contida
naquele livro e outras magias de outros livros. As magias da necromancia eram
extremamente difíceis e mesmo eles, que tinham um dom nato, levavam muito tempo
para aprender, compreender e utilizar o que estava escrito ali. Mas Vecna, às vezes
de forma telepática e às vezes forma de espectro, sempre sussurrava coisas aos
garotos, sempre auxiliando, mudando os irmãos Hellstein pouco a pouco, sem que
eles mesmos pudessem notar, imbuindo eles de poder e alterando sua natureza...
Depois de 14 anos de estudos, finalmente Voxrim e Alastor resolveram que estava na
hora de buscar vingança. Eles vinham, desde o primeiro encontro com Vecna,
traçando todo o seu plano e esperando apenas ficarem fortes o suficiente para
executar tudo o que planejaram por tantos anos. Eles tinha trinta e nove quando
inciaram a viagem de volta para Mystanir e chegaram lá perto dos quarenta anos.
Logo que chegaram, ninguém mais os reconheceu. Agora eram adultos e
necromantes, cada um com sua especialidade, cada um com sua aparência única e
logo começaram a colocar todo o plano em ação. Como a cidade onde residia o rei era
muito grande, era fácil para eles se misturarem.
No dia seguinte à chegada deles na capital de Mystanir, a cidade mágica se Mahem,
Voxrim e Alastor chegaram ao castelo do rei Aesir II e começaram a executar o plano.
Eles fizeram um grande alvoroço por todo o caminho até o palácio, incendiando casas,
congelando pessoas, invocando mortos vivos e seguiram para a sala do trono, onde
se encontrava o rei. Nenhum dos guardas foi páreo para os irmãos e eles conseguiram
entrar na sala com relativa facilidade. Porém, já eram esperados pelo rei, que estava
em seu traje de batalha, apenas esperando que entrassem. O rei era um feroz mago
de combate, versado em armas e magia, fazendo uma mistura de técnicas mágicas e
físicas que era mortal!
Assim que entraram, Aesir desferiu um poderoso golpe com sua espada de duas
mãos, subindo e descendo ela pesadamente no chão, fazendo com que uma onda de
energia viajasse pelo solo, deslocando grande parte do piso da sala na direção dos
irmãos. Ambos tiveram que pular para os lados para evitar que fossem acertados pelo
ataque do rei. Quando passou, todos os três pararam e Aesir foi o primeiro a falar:
- Voxrim e Alastor Hellstein... Eu sabia que vocês tomariam conhecimento da
execução de seus pais e que algum dia vocês viriam. Bakstmor aceitou muito
facilmente a idéia de banir vocês dois, lady Gartim nem sequer veio a mim suplicar
pela permanência de vocês. E vocês, nem pestanejaram para deixar o lar de seus
pais. Era muito óbvio que estavam preparando um golpe para tomarem o trono de
mim! – Voxrim foi tomado pela raiva naquele momento e num segundo lançou um
poderoso raio de gelo contra Aesir, juntamente com duas esferas de energia negras,
fazendo o rei se esquivar e se defender com um escudo arcano logo em seguida.
Ainda com as mãos levantadas, Voxrim bradou:
- NÓS ÉRAMOS LEAIS A VOCÊ, MALDITO!!! – Quando Alastor completou:
- Fizemos de tudo para seguir sua liderança, suas ordens e é assim que retribui?
Matando nossos pais, manchando o nome da família? Nós vamos matar você aqui e
agora! – Quando junto da resposta do rei, ambos foram atingidos por uma magoa de
paralisia, e o rei seguiu dizendo:
- Vocês não são um desafio para mim. Não são nada além de crias do demônio,
dotados de poderes infernais e planos traiçoeiros! – Logo depois das palavras de
Aesir, o mesmo sentiu os efeitos das esferas de Voxrim, se sentindo enfraquecido. Foi
quando Alastor se aproveitou e lançou raio de fogo na direção do rei e correu em sua
direção. Nesse meio tempo, Voxrim foi liberto da paralisia e tocou o corpo de dois
guardas caídos, invocando um Wrath e um esqueleto para lutarem junto a eles.
Enquanto os mortos vivos distraiam Aesir, Voxrim conjurava sua próxima magia, uma
magia necrotica que causaria feridas horríveis ao rei. No momento em que o rei deu
uma brecha, Alastor conjurou uma mão fantasma e tocou o rei, fazendo com que ele
urrasse de dor, se contorcendo. Nesse momento, Voxrim lançou sua magia em Aesir,
fazendo com que o corpo dele ficasse coberto por grandes feridas abertas.
O que nenhum deles esperava, é que o rei fosse tão poderoso, a ponto de os dois
irmãos lutando juntos, não serem páreo para Aesir. Quando os jovens Hellstein
relaxaram um pouco, pensando estar tudo acabado, o rei entoou uma magia, mais
parecida com uma oração e seu corpo brilhou fortemente numa luz dourada, o
recuperando totalmente. Logo depois de se levantar, o rei imediatamente partiu para o
ataque, correndo até Alastor, que estava mais perto dele e o acertando com a espada
numa velocidade sobre humana. Alastor só teve tempo de saltar para trás, evitando
um golpe fatal, mas ficando seriamente ferido. Quando Voxrim se assustou com a
velocidade do rei e pelo fato de ele estar completamente restaurado, ele abriu uma
brecha perfeita para o rei lançar uma magia de fogo que acabou acertando seu braço
direito, quase o inutilizando, deixando uma queimadura seríssima por todo o seu
braço. Nesse momento, o rei correu em direção a Voxrim com sua espada em riste,
preparado para desferir o golpe final, quando todo o tempo pareceu congelar e Vecna
apareceu diante de Voxrim e Alastor, dizendo:
- Meus pequenos, vocês não foram páreo para o rei do seu tempo. Mas eu posso
mudar isso, posso oferecer a vocês um pacto de poder. Posso lhes dar a vida eterna e
o poder necessário para matar Aesir... – Então os irmãos se olharam e Voxrim
respondeu:
- E qual seria o preço desse pacto, Vecna? – Vecna, em tom sério, responde:
- Vocês só precisam me libertar dessa prisão em que vivo hoje e me trazer de volta a
vida. Se aceitarem, terão todo o meu poder. – Os irmãos se olharam, confirmaram
com a cabeça e responderam juntos:
- Nós aceitamos, mestre Vecna. Nos dê o poder!
- Nós aceitamos, mestre Vecna. Nos dê o poder!
Logo após aceitarem os termos de Vecna, ele sumiu e uma luz esverdeada muito forte
foi emitida em toda a sala. Para a surpresa de Aesir, agora Voxrim e Alastor tinham as
mãos em chamas verdes e os olhos brilhavam com uma luz branca. Os irmãos
Hellstein pareciam estar fora de si e começaram a atacar o rei com uma voracidade e
força incríveis. Ambos invocaram do abismo um ser para lutar contra o rei. Sem
alternativa e confiando em seu poder, Aesir entrou em combate com as criaturas,
lutando contra as duas juntas, em pé de igualdade. Ele só ficou em desvantagem,
quando cada um dos dois irmãos começaram a drenar suas energias vitais, retirando
seu vigor, sua força, sua vida... Aesir teve um deslumbre do real poder do mal, agora
possuindo os corpos dos irmãos Hellstein. Antes de morrer, ele pôde ver a criatura vil
que se escondia por trás dos dois, alimentando o poder deles e logo o rei teve toda a
sua vida drenada.
Quando Aesir morreu, Voxrim e Alastor retornaram ao normal, as criaturas do abismo
foram devolvidas ao seu plano e tudo o que restava, era a total mudança dos irmãos
Hellstein, que havia começado aos poucos, naquela noite em que conheceram Vecna.
Agora, sendo seus servos, eles voltam ao castelo dos Hellstein para reaver sua glória,
nome e riquezas e partem para outra parte do mundo, fora do cinturão de Tenkoff. Se
instalando de lugar em lugar, buscando pistas e conhecimento de como ressucitar o
Arc-Lich Vecna e desde então, até os tempos atuais, 300 anos se passaram. Os
sucessores de Mystanir assumiram e ninguém até hoje sabe quem realmente foi o
culpado pelo assassinato do rei. A ordem foi restaurada e todo o ocorrido foi tido como
um ataque para gerar instabilidade no reino.
Poucos anos atrás, por volta de 25 anos, os irmãos voltaram a atacar outro reino,
sendo agora o reino de Evorin, onde tentavam achar dentro do castelo, um mapa que
levaria até os artefatos perdidos de Vecna, sua mão e olho esquerdo. Mas não
conseguiram encontrar nada e mataram lady Helgarth, esposa do grande Asimus de
Alanor.
Voxrim e Alastor continuam sua jornada com intuito de reviver seu mestre e uma vez
mais, dominar todo o poder para não precisar mais depender de outra pessoa. Os
Hellstein só confiam um no outro e em sua divindade e atualmente estão seguindo
novas pistas do mapa dos artefatos de Vecna.

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