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INTERNACIONAL
AULA 1
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para adquirirem bens. De acordo com Gremaud, Vasconcellos e Toneto Júnior
(2011, p. 208), os indivíduos também demandam moeda pelo motivo precaução,
pois ele se relaciona com a função reserva de valor, com isso, o indivíduo
demanda “moeda para precaver-se dos infortúnios”. O último motivo é a
especulação: seu objetivo é guardar moeda para adquirir títulos que permitam o
ganho de rendimentos. Assim, a demanda de moeda dependerá “tanto da renda
(motivo transação e precaução) como [sic] da taxa de juros nominal (motivo
especulação)”, o que está diretamente relacionada à renda e inversamente
relacionada à taxa de juros (Gremaud; Vasconcellos; Toneto Júnior, 2011,
p. 210).
Já a oferta de moeda é feita pelos bancos comerciais e o Banco Central
(Bacen). Este é responsável por emitir a moeda nacional e por conduzir a política
monetária da economia.
A política monetária é um instrumento relevante por meio do qual as
autoridades governamentais atuam com vistas à estabilidade econômica de um
país. De acordo com Gremaud, Vasconcellos e Toneto Júnior (2011), os
instrumentos de controle monetário são:
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conta de transações correntes resume a diferença entre o total de exportações
e de importações tanto de mercadorias quanto de serviços, incluindo também o
saldo das transferências unilaterais. A conta capital e financeira, por sua vez,
“agrupa as transações que representam modificações nos direitos e obrigações
de residentes no país com não residentes”. A conta erros e omissões tem como
finalidade cobrir os erros estatísticos cometidos e as transações não registradas
(Gremaud; Vasconcellos; Toneto Júnior, 2011, p. 257).
A soma dessas três contas resulta no balanço de pagamentos. Esse
balanço pode ser superavitário ou deficitário. O saldo do balanço será
superavitário quando houver mais entrada do que saída de recursos. Contudo,
caso a saída de recursos seja maior que a entrada, haverá um déficit no balanço
de pagamentos. Gremaud, Vasconcellos e Toneto Júnior (2011, p. 259) afirmam:
o valor obtido pela soma das três contas “corresponderá um valor igual, porém,
com sinal contrário, na conta de Transações Compensatórias”. Isso é feito para
equalizar os débitos e créditos no balanço.
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TEMA 5 – EMPRÉSTIMOS INTERNACIONAIS E DÍVIDA PÚBLICA
TROCANDO IDEIAS
Tema 1
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GREMAUD, A. P.; VASCONCELLOS, M. A. S.; TONETO JÚNIOR, R. Economia
brasileira contemporânea. 7. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2011.
Saiba mais:
Para entender sobre a atuação do Banco Central brasileiro, consulte:
Tema 2
Saiba mais:
Para entender mais sobre taxa de câmbio, variações e também a relação dela
com o Plano Real, leia o documento elaborado pelo Dieese O câmbio e sua
influência na economia. Acesse:
Saiba mais:
Busque em sites as cotações do real em euro e dólar.
Tema 3
Saiba mais:
Para entender melhor a estrutura do balanço de pagamentos (BP) brasileiro e
verificar alguns de seus números, acesse este documento elaborado pela
Secretaria de Política Econômica, correspondente ao ano de 2015:
Tema 4
Tema 5
Saiba mais:
Para saber mais sobre alguns conceitos de dívida pública e a dívida pública
brasileira, acesse o livro: Dívida Pública: a experiência brasileira. Acesse em:
SILVA, A. C.; CARVALHO, L. O.; MEDEIROS, O. L. (Orgs.). Dívida pública: a
experiência brasileira. Brasília, DF: Secretaria do Tesouro Nacional, 2009.
Disponível em:
<http://www3.tesouro.gov.br/divida_publica/downloads/livro/livro_eletronico_co
mpleto.pdf>. Acesso em: 13 dez. 2016.
SÍNTESE
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verificando suas principais contas e o significado dos saldos superavitários e
deficitários. Estudamos também sobre o mercado de capitais, importante
mecanismo de financiamento utilizado por empresas. Por fim, abordamos a
temática dos empréstimos internacionais e da dívida pública. Com isso,
finalizamos essa primeira aula, com temas relevantes para compreender o
Sistema Financeiro Internacional e sua dinâmica de funcionamento.
REFERÊNCIAS
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Balanço de Pagamentos. Brasília, DF, 2002.
Disponível em:
<http://www4.bcb.gov.br/pec/series/port/metadados/mg152p.htm> Acesso em:
13 dez. 2016.
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LOPES, J. C.; ROSSETTI, J. P. Economia monetária. 8. ed. São Paulo: Atlas,
2002.
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