Sei sulla pagina 1di 16

1

FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL


GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL

GET035 - HIDRÁULICA

AULA 1
Sistemas de unidades
Propriedades fundamentais dos fluidos
Lei de viscosidade de Newton
Hidrodinâmica: classificação dos movimentos, regime de escoamento,
equações que caracterizam o movimento dos fluidos (de Bernoulli, da
continuidade)

1 Sistemas de unidades

1.1 Grandezas fundamentais e derivadas


Na natureza, de uma forma geral, qualquer grandeza (força, pressão,
velocidade, vazão, etc…) possui, em sua composição, diferentes combinações de
unidades de distância, massa, tempo, temperatura, corrente elétrica, quantidade de
matéria e intensidade luminosa. Tais unidades são ditas como grandezas
fundamentais.
Com isso, entende-se que grandeza derivada corresponde à combinação de
grandezas fundamentais. Nas engenharias, as grandezas fundamentais mais
utilizadas são: distância, massa e tempo. Como exemplo, tem-se a velocidade e o
volume. A velocidade (m/s ou cm/s ou m/min ou m/h …) trata-se de uma grandeza
derivada, pois corresponde-se à combinação de duas grandezas fundamentais:
distância e tempo. Também, o volume (m3 ou cm3 ou mm3 ou dm3 ….) trata-se de
uma grandeza derivada, correspondente à grandeza fundamental distância.

1.2 Sistema Internacional de unidades (SI) e outros sistemas


A seguir são citados alguns sistemas de unidades, onde diferenciam-se pela
atribuição de diferentes unidades fundamentais, sendo os principais: MKS, MKS*
(MKS técnico), CGS e SI (Sistema Internacional de unidades).

- MKS
Nesse sistema de unidades, as grandezas fundamentais distância, massa e
tempo possuem, respectivamente as unidades metro (M), kilograma (Kg) e segundo
(s). No sistema MKS algumas grandezas derivadas recebem nomes especiais,
como: força recebe o nome de Newton (N); pressão recebe o nome Pascal (1Pa =
N/m2); energia é Joule (J).

- MKS* (MKS técnico)


O sistema de unidades MKS* diferencia-se do MKS pela imposição da
grandeza força como fundamental, no lugar da grandeza massa. Neste sistema, a
grandeza fundamental é o quilograma – força (Kgf). Então no MKS* tem-se metro,
Kgf e segundo como unidades fundamentais.
Para o entendimento da diferença entre MKS e MKS*, utiliza-se da equação
F = m.a, onde F é a força, m é a massa e a é a aceleração da gravidade (a = g =
9,81 m/s2).
GET035 – Hidráulica – AULA 1
Prof. Marcio Ricardo Salla
2
No sistema MKS, F(N) = m(Kg). a(m/s2)
Já no sistema MKS*, F(Kgf) = m(1utm). a(m/s2), onde utm significa unidade
técnica de massa. A utm perdeu muito espaço para o Kg (hoje se encontra quase
em desuso).

- CGS
No sistema de unidades CGS as unidades fundamentais são: centímetro (C),
grama (G) e o segundo (S). A unidade derivada força é definida como:

1unidade de força no CGS = 1g x 1cm/s2


Essa unidade de força é chamada de “dina”
1kg = 1000g; 1m/s2 = 100cm/s2; então 1N = 1000g x 100cm/s2 = 100000 g.cm/s2 = 105 dina

- SI (Sistema Internacional de unidades)


Através das unidades fundamentais: metro, quilograma, segundo, graus
kelvin, mol, ampère e a candela (mede a intensidade luminosa), pode-se compor
qualquer outra unidade de grandeza da física.
Dentro da disciplina GET035 - Hidráulica, o aluno se depara com grande
quantidade de grandezas derivadas e, consequentemente, variações enormes de
unidades derivadas. Objetivando uma padronização no sistema de unidades em
todo o mundo, os alunos deverão sempre aplicar o Sistema Internacional de
unidades (SI) em sua vida acadêmica e, mais adiante, em sua vida profissional.
A Tabela 1 apresenta as grandezas fundamentais e derivadas de interesse na
disciplina GET035- Hidráulica, para todos os sistemas de unidades citados
anteriormente.

Tabela 1 - Grandezas fundamentais e derivadas


Unidades
Grandezas
MKS MKS* CGS SI
m m cm m
Distância (L)
1 m = 102 cm = 103 mm
Kg utm g Kg
Massa (M)
1Kg=103g=106mg; 1ton=103Kg; 1utm=9,81Kg
Fundamentais
s s s s
Tempo (t)
1 dia = 24 h = 1440 min = 86400 s
o o o o
C; K; F C; K; F C; K; F C; K; F
Temperatura (T) o o
t( C) = T(K) - 273,15 ; t( C) = (F-32)/1,8
m2 m2 cm2 m2
Área (A) 2 4 2
Derivadas 1 m = 10 cm
m3 m3 cm3 m3
Volume (Vol) 3 6 3 3
1 m = 10 cm = 10 litros (L)
m/s m/s cm/s m/s
Velocidade (v) 2
1 m/s = 10 cm/s
m3/s m3/s cm3/s m3/s
Vazão (Q) 3 3 3 6 3
1 m /s = 10 L/s; 1 m /s = 10 cm /s
m/s2 m/s2 cm/s2 m/s2
Gravidade (g) 2 2 2
1 m/s = 10 cm/s
N Kgf dina N
Força F
1 Kgf = 9,81 N; 1 N = 105 dina
Pa Kgf/m2 dina/cm2 N/m2
Pressão P 2
1 Pa = 1 N/m
3 Kg/m3
Massa específica (ρ) Kg/m utm/m3 g/cm3
Ns2/m4
ou dens. absoluta
ρ = M/Vol; 1 Kg/m3 = 10-3 g/cm3

GET035 – Hidráulica – AULA 1


Prof. Marcio Ricardo Salla
3
N/m3 Kgf/m3 dina/m3 N/m3
Peso específico (‫)ﻻ‬
‫ = ﻻ‬Peso/Vol; Peso = Força; 1 Kgf/m = 9,81 N/m3
3

----- ----- ----- -----


Dens. Relativa (∂)
∂ = ρfluido/ρágua (adimensional)
m3/Kg
Volume específico m3/Kg m3/utm cm3/g
m4/ Ns2
(Volesp)
Volesp = 1/ρ
Pa Kgf/m2 dina/m2 N/m2
Tensão Cisalhante τ 2
1 Pa = 1 N/m
Pa.s g/(cm.s) = N.s/m2
Coef. viscosidade utm/(m.s)
Kg/m.s 1Poise Kg/m.s
dinâmico (μ)
μ = τ.dy/dv; μ = M.L-1.t-1
cm2/s =
Coef. viscosidade m2/s m2/s m2/s
1 stoke
cinemático (‫)ט‬
‫ = ט‬μ/ρ
N.m N.m
Kgf.m dina.cm
Energia (E) (joule) (joule)
E = (força F).(distândia); força F = M.g
J/s
N.m/s Kgf.m/s dina.cm/s
Potência (Pot) (Watt)
Pot = E/tempo; 1000W = 1KW = 1,36cv; 1cv =
0,986321577hp; cv:cavalo-vapor; hp:horse-power.

1.3 Exercícios propostos


a) Transformar 200 cm2 em m2 e mm2.
b) Transformar 27000 cm3 em m3 e Litros.
c) Transformar a velocidade de 2,0 m/s em cm/s, m/h, cm/h, mm/h e m/dia.
d) Transformar a vazão de 8,0 m3/s em L/s, L/h, m3/h e L/dia.
e) Transformar 1000 kgf/m3 (MKS*) em N/m3 (SI)

2 Propriedades fundamentais dos fluidos

2.1 Coesão
Resistência das partículas fluidas às pequenas tensões. Um exemplo simples
e de fácil compreensão do fenômeno de coesão são as gotas formadas na saída de
uma torneira, onde as forças de atrações entre as moléculas de água são maiores
do que as tensões externas. A gota de água cairá da torneira apenas quando a força
peso da gota for maior que a coesão.

2.2 Adesão
Atração entre parte sólida e partículas fluidas. Um exemplo simples e de fácil
compreensão do fenômeno de adesão são as gotas de água que se aderem ao
azulejo. Neste caso, as forças de atração entre a parte sólida (azulejo) e a parte
líquida (molécula de água) são maiores do que as forças de coesão entre as
moléculas de água. As gotas de água aderidas apenas “escorregarão” pelo azulejo
quando a força peso da gota for maior que a adesão.

2.3 Tensão superficial


É um fenômeno que ocorre na superfície líquida, onde a mesma se comporta
como uma película elástica. Moléculas líquidas situadas abaixo da interface líquido-
ar são atraídas por moléculas vizinhas em todas as direções, fazendo com que a
força resultante nessas moléculas seja nula. Já as moléculas líquidas situadas na
interface líquido-ar são atraídas por moléculas situadas ao seu lado (na horizontal) e

GET035 – Hidráulica – AULA 1


Prof. Marcio Ricardo Salla
4
moléculas abaixo da superfície líquida, fazendo com que a força resultante nessas
moléculas crie uma tensão superficial, comportando-se como uma película elástica.
Vários exemplos práticos de tensão superficial podem ser citados, como:
• insetos que andam sobre a superfície líquida;
• lâmina de barbear sobre a superfície líquida. A lâmina somente afunda
quando a parte superior da mesma é revestida por líquido. Isso ocorre pois, atuam
na lâmina de barbear, forças de coesão das moléculas líquidas acima da lâmina com
as moléculas líquidas laterais e inferiores à lâmina. Estas forças de coesão fazem
com que a lâmina afunde.

2.4 Capilaridade
Causada pela adesão entre a parte sólida e a parte líquida associada ao
fenômeno de tensão superficial, já definidos anteriormente.
O fenômeno da capilaridade pode ser facilmente visualizado pelo nível líquido
formado dentro de uma tubulação com pequeno diâmetro interno, de
aproximadamente 3 mm. A Figura 1a ilustra o fenômeno de capilaridade em uma
tubulação preenchida com água. Observa-se nesta figura que, junto às paredes
internas da tubulação, as forças de adesão são maiores que as de coesão, fazendo
com que o nível de água seja côncavo. Já a Figura 1b ilustra a mesma tubulação,
agora preenchida com mercúrio, cuja densidade relativa é de δ = 13,6 (ou seja, o
mercúrio é 13,6 mais pesado que a água). Nesta nova situação, junto às paredes da
tubulação, as forças de coesão do mercúrio são maiores que as de adesão, fazendo
com que a nível de mercúrio seja convexo. Também, nas Figuras 1a e 1b, observa-
se o fenômeno de tensão superficial, junto ao nível líquido, na região central da
seção transversal da tubulação.

Figura 1 – Exemplo de capilaridade

Um exemplo prático e de fácil visualização do fenômeno de capilaridade é o


nível de água formado no lençol freático. Através da Figura 2 observa-se que, a
partir da superfície do curso de água, o nível do lençol freático ascende em função
do fenômeno de capilaridade. Nesta situação, em comparação com o exemplo da
Figura 1, o diâmetro da tubulação é substituido pelos vazios entre os grãos minerais.

GET035 – Hidráulica – AULA 1


Prof. Marcio Ricardo Salla
5

Figura 2 – Nível do lençol freático formado pela capilaridade (www.colegiosaofrancisco.com.br)

2.5 Massa específica ou densidade absoluta


É a quantidade de matéria ou massa de uma substância qualquer por unidade
de volume, representada por ρ (pronuncia-se Rô). Pela definição:
ρ = M/Vol
Na qual: ρ = massa específica ou densidade absoluta, em Kg/m3; M = massa
do fluido, em Kg; Vol = volume ocupado pelo fluido, em m3.
Conforme apresentado na Tabela 1, a unidade de massa específica, no
Sistema Internacional de Unidades (SI), é Kg/m3 ou N.s2/m4. Sabe-se que a massa
específica da água varia com a temperatura, de cordo com a Figura 3.
1000
Massa específica (Kg/m 3)

995
990
985

980

975
970
965

960
955
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
o
Temperatura ( C)
Figura 3 – Variação da massa específica da água com a temperatura.

2.6 Peso específico


É o peso de uma substância qualquer por unidade de volume, representado
por γ (pronuncia-se gama). Pela definição:
γ = Peso/Vol
Sabe-se que:
Peso = M.g
Na qual: M é a massa do fluido, em Kg; g é a aceleração da gravidade, igual a
9,81 m/s2.
Também:
γ = M.g/Vol
γ = ρ.g
De acordo com a Tabela 1, a unidade de peso específico, no Sistema
Internacional de Unidades (SI), é N/m3, obtida através da seguinte sequência:
GET035 – Hidráulica – AULA 1
Prof. Marcio Ricardo Salla
6
γ = ρ.g = (Kg/m3).(m/s2) = kg/(m2.s2)
De acordo com a 2a. Lei de Newton:
F (N) = M (Kg).a (m/s2) → Kg = N.s2/m
Então:
γ = (N.s2/m)/(m2.s2) = N/m3
É importante salientar que o peso específico da água à 20oC, no Sistema
Internacional de unidades (SI), é γágua = 9810 N/m3 ≈ 10 KN/m3.

2.7 Densidade relativa


É um número adimensional que compara a massa específica de um fluido
qualquer em relação à massa específica de um fluido padrão. No caso do fluido ser
líquido, utiliza-se a água como fluido padrão. Já no caso do fluido ser gasoso, utiliza-
se o ar como fluido padrão. Pela definição:
δ( = ρfluido/ρágua (adimensional)
A densidade relativa (pronuncia-se “delta”) de um fluido é similar em qualquer
sistema de unidade, visto que trata-se de um número adimensional.

2.8 Pressão de vapor


É a pressão parcial que as moléculas de vapor exercem no espaço, ou seja, é
a força que as moléculas de vapor exercem em uma determinada área no espaço.
Se a pressão num determinado sistema fica menor ou igual à pressão de
vapor, certamente haverá a ebulição do líquido.
Para a água à 20oC:
Pvapor = 2,447 KPa = 2,447 KN/m2 = 2447 N/m2 ≈ 0,25 m → pois γágua = 9810
N/m3.
O conhecimento da pressão de vapor da água em relação à temperatura
ambiente local é de extrema importância na definição do posicionamento dos
sistemas elevatórios. Tal definição baseia-se no impedimento de cavitação da
bomba, assunto este que será tratado mais adiante, no item Sistemas Elevatórios.

2.9 Exercícios propostos


a) Mostrar que a expressão δ = ρ/ρ1 (densidade relativa) também pode ser
escrita sob a forma δ = γ/γ1, onde γ1 é o peso específico do fluido tomado como
referência.
b) No sistema MKS o peso específico de um gás é γ = 0,95 Kgf/m3. Obter o
peso específico no sistema internacional (SI).
c) A massa específica do mercúrio é ρ = 13,595 g/cm3. Obter seu peso
específico no sistema internacional (SI) para os seguintes valores da gravidade:
- g1 = 981 cm/s2;
- g2 = 978 cm/s2;
- g3 = 983 cm/s2.
d) Para o peso específico γ = 1 Kg x m-2 x s-2 (sistema S.I.), calcular o
correspondente valor da massa específica ρ no sistemas S.I.
e) Um tubo cilíndrico mede 50 cm de comprimento e 12 mm de diâmetro
interno. Determinar a massa de mercúrio (ρ = 13,6 g/cm3) necessária para encher o
referido tubo.
f) Colocam-se 4 Kg de mercúrio (ρ = 13,6 g/cm3) em um recipiente em forma
retangular, com 100 cm2 na área da base. Determinar a altura a que se elevará o
líquido no recipiente. Em seguida, substituindo o mercúrio por gasolina (ρ = 0,7
g/cm3), obter a altura a que se elevará igual massa de gasolina.
g) Sabendo que 5 m3 de um óleo combustível médio a 27°C pesam 41692,5
N, calcular seu peso específico γ e sua densidade relativa.
GET035 – Hidráulica – AULA 1
Prof. Marcio Ricardo Salla
7
h) Ao passar de um local onde g1 = 9,78 m/s2 para outro local onde g2 = 9,82
m/s2, um líquido experimentou um acréscimo de peso igual a 0,12 N. Determinar a
massa (m) desse líquido (em Kg).

3 Lei de viscosidade de Newton


A viscosidade de um fluido é a propriedade pela qual este fluido exerce
resistência ao escoamento. Na prática observa-se que o mel é mais viscoso que a
água, pois o primeiro exerce maior resistência às eventuais deformações
moleculares.
Para o entendimento correto da Lei de Viscosidade de Newton é importante
imaginar duas situações distintas, sendo, na primeira, um reservatório com volume e
fluido qualquer com movimento nulo e, na segunda, uma tubulação que transporta
um fluido com movimento uniforme.
Na primeira situação (Figura 4a), comparando-se duas camadas (ou
moléculas) do fluido, observa-se a inexistência de tensão cisalhante entre as
moléculas, visto que as mesmas estão estáticas (sem escoamento) e, portanto, a
diferença de velocidade entre elas é nula. Já na segunda situação (Figura 4b), em
função do escoamento e da diferença de velocidade entre as camadas de fluidos,
existe uma tensão cisalhante em sentido contrário ao escoamento.

Figura 4 – (a) Reservatório com fluido estático; (b) Tubulação transportando fluido

A tensão de cisalhamento τ (pronuncia-se Tau) caracteriza-se como uma


força que atua paralelamente a uma área superficial A. Na Figura 4, observa-se que
a tensão cisalhante atua entre as duas partículas de fluido, paralelamente à área
superficial existente entre essas partículas.
Através da Figura 4b, observa-se que a tensão de cisalhamento τ é
diretamente proporcional à dv (v1-v2) e inversamente proporcional a dy, ficando:
τ α dv ; τ α 1/dy ; Com isso, τ α dv/dy
τ = k.dv/dy, onde dv/dy é o gradiente de velocidade (s-1).
Substituindo K por μ (coeficiente de viscosidade dinâmico) (pronuncia-se Mi),
resulta:
τ = μ.dv/dy
A unidade do coeficiente de viscosidade dinâmico μ, apresentada na Tabela
2, é obtida isolando-se este termo na equação anterior.
μ = τ.dy/dv
Sabendo-se que, no Sistema Internacional de unidades (SI), [τ] = N/m2; [dy] =
m; [dv] = m/s.
[μ] = (N/m2).(m)/(m/s)
[μ] = Ns/m2

GET035 – Hidráulica – AULA 1


Prof. Marcio Ricardo Salla
8
Também, o coeficiente de viscosidade dinâmico μ pode ser expresso por
Kg/ms (no SI), pois, de acordo com a 2ª. Lei de Newton:
F(N) = m(kg).a(m/s2)
N = kg.m/s2
Voltando em [μ] = Ns/m2:
[μ] = (kg.m/s2).(s/m2)
[μ] = kg/ms

3.1 Coeficiente de Viscosidade Cinemática υ


Através do coeficiente de viscosidade cinemática υ (pronuncia-se Upsilon) é
possível determinar a variação que a massa de um fluido em um volume qualquer
exerce sobre a viscosidade deste fluido. Com isso, o coeficiente de viscosidade
cinemática υ corresponde à razão entre o coeficiente de viscosidade dinâmica μ do
fluido e sua massa específica ρ, onde:
υ = μ/ρ
A unidade do coeficiente de viscosidade cinemático, no SI, é m2/s. É
importante salientar que este parâmetro faz parte do número adimensional de
Reynolds (Rey), muito importante na hidrodinâmica.

- Variação da viscosidade com a temperatura


O estudo da variação da viscosidade de um fluido com a temperatura está
diretamente relacionado à intensidade de coesão entre as moléculas do fluido.
Imagine um fluido 1, dentro de um recipiente qualquer, submetido a uma
temperatura T1 = 20oC (temperatura ambiente). Nesta situação existirá uma coesão
1 entre as moléculas, conforme mostrado na Figura 5a.
Com o aumento da temperatura T1 para T2, as moléculas do fluido sofrerão
maior agitação, proporcionando a diminuição da coesão (Figura 5b), agora chamada
de coesão 2, a qual é menor que a coesão 1. Com isso, observa-se que o aumento
da temperatura diminui a viscosidade do fluido (Figura 5b).

Figura 5 – Variação da coesão molecular com o aumento da temperatura

A Tabela 2 ilustra a variação dos coeficientes de viscosidade dinâmico μ e


cinemático υ da água em função da temperatura.

Tabela 2 – Variação dos coeficientes de viscosidade dinâmico μ e cinemático υ da água com


a temperatura, com pressão constante (Bastos, F.A.-1983)
Coeficiente de viscosidade
Temperatura Dinâmico Cinemático
o
C μ (N.s/m2) υ (m2/s)
-3
(*10 ) (*10-6)
0 1,794 1,794
4 1,568 1,568
5 1,519 1,519
10 1,310 1,310
15 1,145 1,146
GET035 – Hidráulica – AULA 1
Prof. Marcio Ricardo Salla
9
20 1,009 1,011
30 0,800 0,803
40 0,653 0,659
50 0,549 0,556
60 0,470 0,478
70 0,407 0,416
80 0,357 0,367
90 0,317 0,328
100 0,284 0,296

3.2 Exercícios propostos


a) A água a 20oC (ρ = 101,76 Kgf.m-4.s2) apresenta a viscosidade dinâmica
μ = 0,01008 poises. Calcular, no sistema internacional de unidades (SI): a mesma
viscosidade; a viscosidade cinemática υ;
b) Para um líquido (γ = 916 Kgf/m3 e μ =14,38 poises), obter sua viscosidade
cinemática no sistema internacional de unidades (SI).

4 Hidrodinâmica
A hidrodinâmica estuda o movimento dos fluidos em condutos livres e
condutos forçados. Os condutos livres caracterizam-se pela atuação da pressão
atmosférica na superfície líquida, além do que o escoamento só ocorre pela ação da
gravidade (de uma cota mais alta para uma outra cota mais baixa). Já os condutos
forçados caracterizam-se pela atuação de uma pressão diferente da pressão
atmosférica em toda a seção interna do conduto, onde o escoamento poderá ocorrer
por gravidade ou por recalque (sistema elevatório).

4.1 Classificação dos movimentos


Os movimentos dos fluidos podem ser permanentes, variados, uniformes, não
uniformes acelerados e não uniformes retardados, conforme ilustra a figura 6.

Classificação dos
movimentos

1: montante
Variado Permanente
2: jusante
v1≠v2
Q1≠Q2, S1≠S2, Q1=Q2

Uniforme Não-uniforme
Q1=Q2, S1=S2,v1=v2 v1≠v2
Q1=Q2, S1≠S2,

Acelerado Retardado
v1<v2
Q1=Q2, S1>S2, Q1=Q2, S1<S2, v1>v2

Figura 6 – Classificação dos movimentos

4.2 Regimes de escoamento


Existem dois tipos de regimes de escoamentos, que são:
- Regime laminar: as trajetórias das partículas em movimento são bem
definidas e não se cruzam (movimento tranqüilo ou lamelar), de acordo com a Figura
7a;
- Regime turbulento: movimento desordenado das partículas (agitado ou
hidráulico), de acordo com a Figura 7b.

GET035 – Hidráulica – AULA 1


Prof. Marcio Ricardo Salla
10

Figura 7 – a. Regime laminar; b. Regime turbulento

A verificação da ocorrência do tipo de regime de escoamento é realizada


através de um número adimensional, chamado número de Reynolds Rey, onde:
Rey = v.L/‫( ט‬para condutos livres) ou Rey = v.D/‫( ט‬para condutos forçados)
Onde: v é a velocidade do escoamento (m/s); D é o diâmetro da tubulação
(m); L é a largura do canal (m); ‫ ט‬é o coeficiente de viscosidade cinemático (m2/s),
variável com a temperatura do meio fluido, conforme se observa na Tabela 2.
Numericamente:
• Rey ≤ 2000: Escoamento laminar;
• 2000 < Rey ≤ 4000: Escoamento de transição;
• Rey > 4000: Escoamento turbulento.

4.3 Equações que caracterizam o movimento dos fluidos


O movimento dos fluidos fica perfeitamente determinado com o conhecimento
das componentes u, v, e w da velocidade nas três direções (x, y e z) e no tempo t.
Deve-se considerar também as grandezas p e ρ que caracterizam as condições do
fluido em cada ponto. Portanto, os movimentos dos fluidos perfeitos comportam 5
incógnitas: u, v, y, p e ρ em função de 4 variáveis: x, y, z e t. A resolução do
problema exige um sistema com 5 equações: 3 equações gerais do movimento
(relativas a x, y e z), a equação da continuidade (lei de conservação das massas) e
uma equação complementar (considera a natureza do fluido).

4.3.1 Equações gerais do movimento


Para a resolução destas equações existem dois métodos, sendo: Método de
Lagrange (acompanha as partículas em movimento ao longo de suas trajetórias) e
Método de Euler (estuda, no decorrer do tempo e em determinado ponto, a variação
das grandezas u, v, w, p e ρ). Em função da simplicidade de resolução das
equações, será usado, na sequência, o Método de Euler.
O método para resolução das 3 equações gerais do movimento de Euler não
considera as tensões cisalhantes entre as moléculas fluidas e entre a molécula fluida
com as paredes da tubulação ou canal, ou seja, coeficiente de viscosidade dinâmico
μ = 0. Também considera que a massa específica do fluido permanece constante ao
longo do tempo, ou seja, ρ = constante.
De acordo com a Figura 8, a massa do cubo infinitesimal dentro do fluido em
escoamento é: Mcubo = ρ.dx.dy.dz

Figura 8 – Cubo infinitesimal dentro do fluido

GET035 – Hidráulica – AULA 1


Prof. Marcio Ricardo Salla
11
As forças externas que atuam sobre o volume infinitesimal dx.dy.dz são:
- forças que dependem do volume infinitesimal, mais especificamente do
peso, que podem ser expressos por X, Y e Z (relativas à unidade de massa),
respectivamente às direções x, y e z;
- forças ocasionadas pelas pressões que atuam nas 6 faces do cubo
infinitesimal, onde:
o Na direção x: ∑Fx = p.dy.dz – (p+(dp/dx)dx).dy.dz = - (dp/dx)dx.dy.dz;
o Na direção y: ∑Fy = p.dx.dz – (p+(dp/dy)dy).dx.dz = - (dp/dy)dy.dx.dz;
o Na direção z: ∑Fz = p.dx.dy – (p+(dp/dz)dz).dx.dy = - (dp/dz)dz.dx.dy;
Sabendo-se que F = m.a, nas 3 direções:
o Na direção x: Fx = m.du/dt = m.d2x/dt2
o Na direção y: Fy = m.dv/dt = m.d2y/dt2
o Na direção z: Fz = m.dw/dt = m.d2z/dt2
Considerando as forças que atuam sobre o volume infinitesimal:
• Na direção x: Fx = m.d2x/dt2 = mX - (dp/dx)dx.dy.dz
• Na direção y: Fy = m.d2y/dt2 =mY - (dp/dy)dy.dx.dz
• Na direção z: Fz = m.d2z/dt2 = mZ - (dp/dz)dz.dx.dy
Substituindo-se m = ρ.dx.dy.dz nas equações anteriores resulta:
• d2x/dt2 = X – (1/ρ).(∂p/∂x)
• d2y/dt2 = Y – (1/ρ).(∂p/∂y)
• d2z/dt2 = Z – (1/ρ).(∂p/∂z)
Que são as equações gerais do movimento.vAinda nas equações anteriores,
sabe-se que:
• d2x/dt2 = du/dt → u = dx/dt
• d2y/dt2 = dv/dt → v = dy/dt
• d2z/dt2 = dw/dt → w = dz/dt
As componentes da velocidade u, v e w são funções de x, y, z e t.
No eixo x:
du/dt = ∂u/∂t + (∂u/∂x).dx/dt + (∂u/∂y).dy/dt + (∂u/∂z).dz/dt
ou,
d2x/dt2 = ∂u/∂t + u.(∂u/∂x) + v.(∂u/∂y) + w.(∂u/∂z)
Nos eixos y e z:
d2y/dt2 = ∂v/∂t + u.(∂v/∂x) + v.(∂v/∂y) + w.(∂v/∂z)
d2z/dt2 = ∂w/∂t + u.(∂w/∂x) + v.(∂w/∂y) + w.(∂w/∂z)
Voltando nas equações gerais do movimento:
∂u/∂t + u.(∂u/∂x) + v.(∂u/∂y) + w.(∂u/∂z) = X – (1/ρ).(∂p/∂x)
∂v/∂t + u.(∂v/∂x) + v.(∂v/∂y) + w.(∂v/∂z) = Y – (1/ρ).(∂p/∂y)
∂w/∂t + u.(∂w/∂x) + v.(∂w/∂y) + w.(∂w/∂z) = Z – (1/ρ).(∂p/∂z)
Que são as três equações de Euler.
Para a determinação das variáveis u, v, w, p e ρ é necessário, conforme já
dito anteriormente, o conhecimento de mais duas equações, que são: equação da
continuidade e equação relativa ao estado do fluido.

4.3.2 Equação da continuidade


Admitindo-se que a massa específica ρ de um fluido varia com o tempo t,
pode-se descrever que:
• Para t1 = t → m1 = ρ.dx.dy.dz;
• Para t2 = t + Δt → m2 = [∂( ρ.dx.dy.dz)/∂t].dt = (∂ρ/∂t).dx.dy.dz.dt
Também, de acordo com a Figura 8, em um intervalo de tempo dt:
- entra na face ABCD a massa m1 = ρ.u.dy.dz.dt , pois dx = u.dt
- sai pela face oposta uma outra massa m2 = dy.dz[ρ.u + (∂(ρu)/∂x).dx].dt
GET035 – Hidráulica – AULA 1
Prof. Marcio Ricardo Salla
12
A diferença entre m2 e m1 resulta em:
Na direção x: (∂(ρu)/∂x).dxdy.dz.dt
Na direção y: (∂(ρv)/∂y).dxdy.dz.dt
E na direção z: (∂(ρw)/∂z).dxdy.dz.dt
Com isto:
(∂ρ/∂t).dx.dy.dz.dt=-(∂(ρu)/∂x).dxdy.dz.dt-(∂(ρv)/∂y).dxdy.dz.dt-(∂(ρw)/∂z).dxdy.dz.dt
Ou,
∂ρ/∂t + ∂(ρu)/∂x + ∂(ρv)/∂y + ∂(ρw)/∂z = 0
Para líquidos incompressíveis (ρ = constante):
∂u/∂x + ∂v/∂y + ∂w/∂z = 0
É a equação da continuidade, que exprime a lei de conservação de massa. É
a quarta equação necessária para descrever o movimento dos fluidos.

4.3.3 Equação complementar


A última equação, necessária para descrever o movimento dos fluidos, é
obtida considerando-se uma característica particular do fluido.
Como exemplo, para os gases perfeitos, sabe-se que p/ρ = g.R.T. Esta
equação acrescenta uma sexta variável, que é a temperatura. Com isso,
considerando-se a temperatura constante:
p/ρ = constante
É a quinta equação necessária para descrever o movimento dos fluidos.

4.3.4 Equação geral – Método de Euler


O método de Euler considera o movimento permanente, onde as equações
gerais do movimento podem ser escritas da seguinte forma:
(1/ρ).(∂p/∂x) = X - du/dt
(1/ρ).(∂p/∂y) = Y - dv/dt
(1/ρ).(∂p/∂z) = Z - dw/dt
Multiplicando-se as equações anteriores por dx, dy e dz, respectivamente, e
somando-se, resulta em:
(1/ρ).dp = X.dx +Y.dy + Z.dz - (u.du + v.dv + w.dw)
Ou:
(1/ρ).dp = X.dx +Y.dy + Z.dz - d(V2/2)
Apenas como curiosidade, a última equação se transforma na equação
fundamental da hidrostática, quando o fluido está em repouso, V = 0.

4.3.5 Teorema de Bernoulli


O Teorema de Bernoulli aplica a equação de Euler aos líquidos sujeitos à
ação da gravidade e em movimento permanente. Com isso:
X = 0; Y = 0; Z = - g
Na equação geral de Euler:
(1/ρ).dp = -g.dz - d(V2/2)
Dividindo a equação anterior por g:
(1/ρg).dp = -.dz - d(V2/2g)
Como ρ.g = ‫ﻻ‬
dz + (1/‫) ﻻ‬.dp + d(V2/2g) = 0
Dividindo-se todos os termos por di (dx, dy, dz):
d(z + p/‫ ﻻ‬+ V2/2g)/di = 0
Portanto:
z + p/‫ ﻻ‬+ V2/2g = constante

GET035 – Hidráulica – AULA 1


Prof. Marcio Ricardo Salla
13
Na qual: z é a energia de posição ou potencial, em metro; p/‫ ﻻ‬é a energia de
pressão ou piezométrica, em (N/m2)/(N/m3) = metro; V2/2g é a energia cinética, em
(m/s)2/(m/s2) = metro.

- Situação ideal
A Figura 9 traz a demonstração experimental da equação de Bernoulli,
considerando líquidos perfeitos, onde despreza-se o atrito entre moléculas líquidas e
entre molécula de água com as paredes da tubulação ou canal (perda de carga
desprezível).
Com isso:
z1 + p1/‫ ﻻ‬+ V12/2g = z2 + p2/‫ ﻻ‬+ V22/2g = z3 + p3/‫ ﻻ‬+ V32/2g

Figura 9 – Demonstração experimental da equação de Bernoulli para líquidos perfeitos

Situação real
A situação real introduz o termo ∆H (perda de carga) para suplantar a questão
da viscosidade μ = 0 (irreal) imposta por Euler. A perda de carga ∆H ou dissipação
de energia ocorre entre o fluido e as paredes e entre as moléculas do fluido. Essa
energia dissipada é perdida em forma de calor do escoamento. A Figura 10 ilustra
que a energia total no ponto 1 é igual à energia total no ponto 2 somada às perdas
de energia no transporte do ponto 1 até o ponto 2, resultando em:
z1 + p1/‫ ﻻ‬+ V12/2g = z2 + p2/‫ ﻻ‬+ V22/2g +ΔH1→2

Figura 10 – Demonstração da linha piezométrica e de carga para casos reais

GET035 – Hidráulica – AULA 1


Prof. Marcio Ricardo Salla
14
A linha piezométrica é formada pela soma das energias de posição e de
pressão entre os pontos 1 e 2, de acordo com a Figura 10. Já a linha de carga ou de
energia é formada pela soma das 3 energias (de posição, de pressão e cinética)
entre os pontos 1 e 2.
É importante lembrar que a equação de Bernoulli foi desenvolvida para uma
única linha de corrente. A linha de corrente é a trajetória formada por partículas
individuais durante o escoamento de um ponto A até um ponto B. Todavia, o cálculo
da velocidade e pressão somente em 1 linha de corrente não tem muito sentido
prático. Com isto, é aconselhável utilizar a equação para toda a seção transversal, e
não só a uma linha de corrente. Introduz-se, então, um coeficiente de correção da
energia cinética chamado coeficiente de Coriolis α = (A∫ρ.u3.dA) / (ρ.v3.A),
1,01 ≤ α ≤ 1,10. Para o escoamento turbulento, α = 1.
A Figura 11 ilustra o perfil de velocidade u formado em um conduto forçado,
enquanto o termo v representa a velocidade média em toda a seção transversal do
conduto forçado.

Figura 11 – Perfil de velocidade real u e velocidade média v

4.4 Equação integral da continuidade


Em qualquer seção transversal de um trecho de tubulação, a massa que
“passa” por unidade de tempo é dM/dt = Kg/s. De acordo com o trecho de tubulação
ilustrado na Figura 12, onde escoa o mesmo fluido:
Mentra = M1 = ρ(Kg/m3) . V1(m/s) . A1(m2) = ρ.V1.A1 (Kg/s)
Msai = M2 = ρ(Kg/m3) . V2(m/s) . A2(m2) = ρ.V2.A2 (Kg/s)

Figura 12 – Trecho de tubulação com vazão constante

Pelo princípio de conservação de massa: “a massa de um sistema é


constante com o tempo”. Daí:
dM/dt = 0 = Mentra – Msai = M1 – M2
Que resulta em: ρ.V1.A1 = ρ.V2.A2
V1.A1 = V2.A2
Que é a equação integral da continuidade.
O termo V.A é conhecido como vazão Q:
Q1 = Q2 = Q = V.A, cuja unidade pode ser expressa em:
- m3/s: utilizada para medir a vazão em rios ou em grandes sistemas
hidráulicos;
- L/s: utilizada para medir a vazão em pequenos sistemas hidráulicos;
- m3/h: utilizada para medir a vazão de águas subterrâneas.
Adicionalmente, a vazão também é conhecida por Q = volume/tempo.

GET035 – Hidráulica – AULA 1


Prof. Marcio Ricardo Salla
15
4.5 Exercícios propostos
a) A velocidade observada em uma linha de recalque é de 2,00 m/s. Sabendo-se
que a vazão de bombeamento é de 400 m3/h, determine o diâmetro d da linha de
recalque.
b) Qual a diferença entre conduto livre e conduto forçado?
c) Um fluxo de água que apresenta a velocidade média de 2,00 m/s em uma
tubulação com diâmetro de 100 mm, encontra-se em qual regime de escoamento.
Dado: viscosidade cinemática da água a 20oC é ‫ = ט‬10-6 m2/s.
d) De uma pequena barragem, parte uma canalização de A1 = 0,5 m2 de seção
transversal, com poucos metros de extensão, havendo depois uma redução para
A2 = 0,25 m2; do tubo de menor diâmetro, a água passa para a atmosfera sob a
forma de jato. A vazão medida foi de 1000 L/s. Calcular a pressão na seção inicial da
tubulação A1 e a altura H (energia total) na barragem. Desprezar a perda de carga.

e) O diâmetro de uma tubulação que transporta água em regime permanente


varia gradualmente de 150 mm (ponto A) a 6 m acima de um referencial, para
75 mm (ponto B) a 3 m acima do referencial. A pressão no ponto A vale 103 KN/m2 e
a velocidade média é de 3,6 m/s. Desprezando as perdas de carga, determine a
pressão no ponto B. Quanto vale a carga total sobre o ponto A e B. Adicionalmente,
traçe o plano de energia total do trecho da tubulação.
f) Seja a seguinte planta planialtimétrica de um terreno por onde passa uma
tubulação que transporta água por gravidade. A tubulação tem diâmetro de 100 mm.
Sabe-se que VA = 0,7 m/s e que pA = 15 KN/m2. Sabe-se ainda que a perda de carga
entre A e B vale 0,5 m. Quanto valem a velocidade e a pressão em B? Quanto vale a
vazão? Traçar o plano de carga total.

g) Para a figura que se segue, pede-se determinar o tempo necessário para o


enchimento do reservatório R, que tem o volume de 290 litros. Desprezar a perda de
carga.

GET035 – Hidráulica – AULA 1


Prof. Marcio Ricardo Salla
16

h) De acordo com a figura, demonstrar que v1 = √(2.g.h) (Teorema de Torricelli).

i) Dado o dispositivo da figura abaixo, calcular a vazão de água pelo conduto.


Dados: A1 = 0,01 m2; g = 10 m/s2; p2 = 19620 N/m2; Densidade relativa da água é
1,0.

j) Um fluxo permanente e incompressível de água circula por um tubo de seção


transversal constante, como indica a figura. Qual a perda de carga ao longo do tubo
entre as seções A e B ?

GET035 – Hidráulica – AULA 1


Prof. Marcio Ricardo Salla

Potrebbero piacerti anche