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Dissertação de Mestrado
Rio de Janeiro
Junho de 2013
Jorge Raúl Jaramillo Bobadilla
Ficha Catalográfica
Jaramillo Bobadilla, Jorge Raúl
CDD: 624
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0921919/CA
Aos meus irmãos Michael e Jenny, por todo o carinho e compreensão que
recebi durante minha caminhada no curso e na vida.
Palavras-chave
Keywords
1 Introdução 15
1.1. Aspectos Gerais 15
1.2. Objetivos 16
1.3. Organização da Dissertação 17
2 Revisão Bibliográfica 18
2.1. Sublevel Caving 18
2.1.1. Introdução 18
2.1.2. Sequência de desenvolvimento 20
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3 Metodologia 37
3.1. Método dos elementos discretos (DEM) 37
3.1.1. Formulação geral 38
3.2. Sobre o modelo PFC 43
3.2.1. Macro-propriedades e Micro-propriedades 43
3.2.2. Testes virtuais do maciço rochoso 45
4 Modelagem Numérica 47
4.1. Considerações e simplificações do modelo 47
4.2. Calibração do modelo 49
4.3. Modelagem numérica do SLC 53
4.3.1. Construção do modelo 53
4.4. Resultados do Modelo Numérico 57
4.5. Discussão sobre superfície de subsidência 70
5 Conclusões e Sugestões 73
5.1. Conclusões 73
5.2. Sugestões 75
Referências Bibliográficas 77
Figura 2.1 - Arranjo geral típico de lavra por SLC (adaptado de Hamrin, 2001). 19
Figura 2.2 - Detalhe das diversas fases do método SLC transversal (modificado
após Sandvik Group, 2004) ................................................................................ 21
Figura 2.3 - Perfurações com utilização do fandrill (modificado após Sandvik
Group, 2004)...................................................................................................... 21
Figura 2.4 - Retirada do minério (modificado após Sandvik Group, 2004).......... 22
Figura 2.5 - Transporte do material desmontado nas frentes das galerias
(modificado após Sandvik Group, 2004) ............................................................ 22
Figura 2.6 - Zonas de deformação do maciço rochoso no método de mineração
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SLC. .................................................................................................................. 25
Figura 2.7 - Sequência da ruptura progressiva do maciço rochoso com o aumento
da profundidade de mineração:(a) mineração superficial; (b) falha de cunha
pendurada; (c) formação da cunha íngreme; (d) desenvolvimento de trinca de
tração e de superfície de falha; (e) desenvolvimento da segunda trinca de tensão e
de superfície de falha; (f) cava a céu aberto inicial; (g) desenvolvimento de trinca
de tração e de superfície de falha; (h) desenvolvimento da segunda trinca de tração
e de superfície de falha; (i) ruptura progressiva com o aumento da profundidade de
mineração (Hoek, 1974). .................................................................................... 26
Figura 2.8 - Modelo de Equilíbrio limite proposto por Hoek (1974) para prever o
crescimento de uma cratera de subsidência. ........................................................ 27
Figura 2.9 - Modelo de equilíbrio limite proposto por Brown & Ferguson (1979)
para prever o crescimento de uma cratera de subsidência. .................................. 27
Figura 2.10 - Mina Kiruna. ................................................................................. 32
Figura 2.11 - Geologia da mina Kiruna. ............................................................. 33
Figura 2.12 - Subsidência induzida pelo SLC. Mina Kiruna. .............................. 34
Figura 2.13 - Mina Kvannevann. ........................................................................ 35
Figura 2.14 - Configuração Mina Kvannevann. .................................................. 36
Figura 3.1 – (a)Contato entre duas partículas e (b)contato entre partícula-parede
(Itasca, 2004) ..................................................................................................... 40
Figura 3.2 - Ciclo de cálculo do programa PFC2D (Itasca, 2008). ...................... 43
Figura 3.3 - A relação entre o módulo de elasticidade e a rigidez normal do sistema
grãos-cimento (modificado de Itasca,2008). ....................................................... 45
Figura 4.1 – Esquematização das condições de contorno e amostras dos ensaios
biaxial e Brasileiro (modificado de Itasca, 2008) ................................................ 49
Figura 4.2 - Ruptura do material em ensaio biaxial. ............................................ 51
Figura 4.3 - Envoltória de valores de resistência de pico (Dados obtidos de ensaios
biaxiais simulados em PFC2D) .......................................................................... 52
Figura 4.4 - Geometria geral - modelagem SLC. ................................................ 53
Figura 4.5 - Representação da escavação da cava a Céu Aberto, no modelo, feita
em 10 etapas. ..................................................................................................... 54
Figura 4.6 - Representação do enchimento do Backfill (estéril) no modelo ......... 54
Figura 4.7 - Geração do chaminé no primeiro Subnível (SN1). ........................... 55
Figura 4.8 - Sequenciamento da mina no modelo, a cor gris representa o minério
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1.1.
Aspectos Gerais
Por outro lado, ferramentas computacionais tomaram cada vez mais força na
representação de problemas geotécnicos e previsão do comportamento do maciço
rochoso, para o desenvolvimento e operação de uma mina, subterrânea ou a céu
aberto. Esses permitem aplicar conceitos teóricos da física que não estão presentes
nas metodologias empíricas baseadas na observação de casos e que correspondem
às ferramentas de uso muito difundido no que se refere ao projeto e à operação de
mineração por Caving. Particularmente, no caso específico do estudo do SLC
torna-se interessante avaliar a capacidade de utilizar o método computacional dos
elementos discretos e complementar o conhecimento sobre a subsidência e
mecânica da fratura do SLC.
1.2.
Objetivos
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0921919/CA
1.3.
Organização da Dissertação
2.1.
Sublevel Caving
2.1.1.
Introdução
Figura 2.1 - Arranjo geral típico de lavra por SLC (adaptado de Hamrin, 2001).
2.1.2.
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Sequência de desenvolvimento
Figura 2.2 - Detalhe das diversas fases do método SLC transversal (modificado após Sandvik
Group, 2004)
Figura 2.3 - Perfurações com utilização do fandrill (modificado após Sandvik Group, 2004)
estéril, e que este aumenta à medida que avança cada ciclo de carregamento.
Quando a mistura estéril/minério atingir uma proporção acima do limite
econômico, o carregamento é paralisado e é feita uma nova detonação.
Figura 2.5 - Transporte do material desmontado nas frentes das galerias (modificado após Sandvik
Group, 2004)
2.1.3.
Vantagens sobre outros métodos
2.2.
Subsidência
2.2.1.
Subsidência mineira
2.2.2.
Subsidência induzida pelo SLC
2.2.3.
Avaliação da subsidência associada ao SLC
Figura 2.7 - Sequência da ruptura progressiva do maciço rochoso com o aumento da profundidade
de mineração:(a) mineração superficial; (b) falha de cunha pendurada; (c) formação da cunha
íngreme; (d) desenvolvimento de trinca de tração e de superfície de falha; (e) desenvolvimento da
segunda trinca de tensão e de superfície de falha; (f) cava a céu aberto inicial; (g) desenvolvimento
de trinca de tração e de superfície de falha; (h) desenvolvimento da segunda trinca de tração e de
superfície de falha; (i) ruptura progressiva com o aumento da profundidade de mineração (Hoek,
1974).
Figura 2.8 - Modelo de Equilíbrio limite proposto por Hoek (1974) para prever o crescimento de
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Figura 2.9 - Modelo de equilíbrio limite proposto por Brown & Ferguson (1979) para prever o
crescimento de uma cratera de subsidência.
Tabela 2.1 - Evolução dos métodos de equilíbrio limite para a análise de subsidência induzida pelo
SLC (modificado após Flores & Karzulovic, 2004)
Tabela 2.2 - Analises Numéricos de subsidência induzido pelo SLC ( Modificado de Vyazmensky,
2008)
Singh et al. (1993) FLAC Local especifioa: Minas Rajpura Dariba e Kiruna
Singh et al. (1993) usaram o código de diferenças finitas FLAC para simular
o progressivo desenvolvimento de fraturamento no hangingwall e footwall com o
aumento da profundidade de mineração, sendo realizadas estes análises em
Rajpura Dariba (Índia) e na mina de Kiruna (Suécia). A influência do material
desabado sobre a zona de fratura não foi considerada. Os resultados da
modelagem foram encontrados razoáveis de acordo com as medições de campo.
Lupo (1999) confirmou a validade do seu modelo de equilíbrio limite
proposto (Lupo, 1996) para o mecanismo de falha do Hangingwall, com
modelagens numéricas com FLAC.
Sjöberg (1999) realizou modelagens numéricas usando um código de
diferenças finitas (FLAC) para avaliar a falha do Footwall e o efeito do material
desabado na mina Kiruna. O modelo mostrou que o suporte lateral do material
desabado foi significativo.
Henry & Dahnér-lindqvist (2000), Com base em novos dados de campo da
Mina Kiruna e modelos numéricos anteriores no software FLAC, propus uma
nova modelagem para avaliar o comportamento do Footwall na Mina Kiruna com
FLAC, obtendo uma tendência de falha circular para o Footwall de kiruna.
Villegas & Nordlund (2008) analisaram a subsidência na mina Kiruna
usando PFC2D, porém, processo de sequenciamento de extração do minério não
foi considerado ao detalhe. A modelagem apresentou interação entre o
Capítulo 2. Revisão Bibliográfica 30
2.3.
Transição Mina Céu aberto - SLC
BC.
Muitas operações mineiras aplicaram SLC, diretamente como uma operação
de mineração subterrânea ou por meio de uma transição para mineração
subterrânea desde uma operação a céu aberto. A mina Kiruna (Suécia) e a mina
Kvannevann (Noruega) são dois exemplos mundiais apresentados nesta seção.
2.3.1.
Mina Kiruna
SUBSIDÊNCIA - KIRUNA
A mineração usando o SLC induz a subsidência da superfície (Figura 2.12)
em grande escala, principalmente no lado hangingwall na mina Kiruna. A
subsidência é caracterizada por deformações descontínuas, perto da jazida e
deformações contínuas mais afastadas da zona hangingwall. O primeiro sinal de
instabilidade na superfície do solo é de pequenas trincas de tração que estão em
constante crescimento e ampliação. Atualmente, trincas de tração definem o limite
entre as zonas de subsidência contínua e descontínua. Com base em observações
de campo na mina foi assumido que o hangingwall se comporta como um talude
onde o pé fica enfraquecido pela extração contínua do minério. A mina tem
experimentado problemas de instabilidade de grande escala.
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0921919/CA Capítulo 2. Revisão Bibliográfica 34
2.3.2.
Mina Kvannevann
SUBSIDÊNCIA - KVANNEVANN
O sistema de mineração SLC é usado para jazidas grandes, íngremes,
contínuas, tais como na Kvannevann. As deformações causadas por este método
são consideráveis e resultam de forças gravitacionais e de redistribuição de
tensões induzidas no maciço rochoso. Neste sistema de mineração o minério é
extraído através de subníveis, que são desenvolvidos na jazida com um
espaçamento regular vertical. Cada subnível possui uma disposição sistemática
com galerias paralelas ou transversais ao longo ou através do corpo minério
(Smith, 2003).
Capítulo 2. Revisão Bibliográfica 36
3.1.
Método dos elementos discretos (DEM)
(interpenetração) uns aos outros nos seus pontos de contato. De acordo com a lei
de força-deslocamento, a sobreposição em cada contato irá gerar uma força de
interação entre as partículas. Um conjunto de forças de contato que atuam sobre a
partícula e as solicitações exteriores (como a gravidade) originará o movimento
das partículas, sendo este calculado pela segunda lei de Newton. O movimento
das partículas consequentemente altera as condições dos contatos e resultará em
mudanças nas forças de contato entre partículas, que continuamente trarão novo
movimento das partículas.
O princípio da abordagem pelo modelo dos discos macios é o de resolver
em incrementos discretos de tempo (intervalo de tempo), as equações que
governam o equilíbrio dinâmico linear e angular das partículas em contato ou em
colisão. Neste modelo, o termo “macio” não é muito adequado, visto que as
partículas são efetivamente duras (ou rígidas), entretanto, a interpenetração entre
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3.1.1.
Formulação geral
Fi n = K nU n n i (3.1)
∆ Fi s = − K s ∆ U s
(3.2)
Capitulo 3. Metodologia 40
Figura 3.1 – (a)Contato entre duas partículas e (b)Contato entre partícula-parede (Itasca, 2008)
Fi = m ( &&
xi − g i ) (Movimento de translação) (3.3)
M 1 = I1ω&1 + ( I 3 − I 2 )ω3ω2
M 2 = I 2ω& 2 + ( I1 − I 3 )ω1ω3 (3.4)
(Movimento de rotação)
M 3 = I 3ω& 3 + ( I 2 − I1 )ω2ω1
Em que I1, I2, I3 são os momentos de inércia principais da partícula; ϖ& 1 , ϖ& 2 e ϖ& 3
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1
ω&3(t ) = (ω3(t + t /2)
− ω3(t − t /2)
(3.7)
∆t
resumidas a seguir:
3.2.
Sobre o modelo PFC
2tEc , t = 1, PFC 2 D,
kn = (3.11)
4 REc , PFC 3D,
kn
kn = , (3.12)
(k n / k s )
Ec
kn = , (3.13)
R + R( B)
( A)
n
s k
k = , (3.14)
kn / ks
kn
2 t , t = 1, PF C 2 D
Ec = EC = K n ( R ( A ) + R ( B ) ) (3.15)
k n = k n , P FC 3 D
2 L 4 R
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Figura 3.3 - A relação entre o módulo de elasticidade e a rigidez normal do sistema grãos-cimento
(modificado de Itasca,2008).
3.2.2.
Testes virtuais do maciço rochoso
circular, que fica em contato com duas paredes laterais que atuam como tensão de
confinamento.
Através de uma série de ensaios biaxiais, as propriedades elásticas e o
comportamento na ruptura das amostras podem ser determinados. Como
resultado, o módulo de elasticidade (Equação 3.16) e o coeficiente de Poisson
(Equação 3.17) são calculados a seguir:
∆σ y
E = (3.16)
∆ ∈y
1
(∆∈x +∆∈z )
∆∈x 1 ∆∈ (3.17)
v=− =− 2 = 1− v
∆∈y ∆∈y 2 ∆∈y
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Ff
σt = (3.18)
π Rt
4.1.
Considerações e simplificações do modelo
σv =γ ⋅z (4.1)
Tabela 4.1 - Parâmetros do critério de Hoek-Brown GSI 55 -Mina kiruna (Villegas, 2008).
Tabela 4.2 - Parâmetros Mohr-Coulomb baseados nos dados na tabela 4.1 (Villegas, 2008).
Capitulo 4. Modelagem Numérica 49
4.2.
Calibração do modelo
Figura 4.1 – Esquematização das condições de contorno e amostras dos ensaios biaxial e Brasileiro
(modificado de Itasca, 2008)
Capitulo 4. Modelagem Numérica 50
4.2.1.1.
Geração da amostra e obtenção de macro-propriedades
σ3=0.1MPa
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σ3=10.0MPa
σ3=25.0MPa
Figura 4.3 - Envoltória de valores de resistência de pico (Dados obtidos de ensaios biaxiais
simulados em PFC2D)
Capitulo 4. Modelagem Numérica 53
4.3.
Modelagem numérica do SLC
4.3.1.
Construção do modelo
Figura 4.5 - Representação da escavação da cava a Céu Aberto, no modelo, feita em 10 etapas.
Quando a cava a céu aberto foi concluída procedeu-se a aterrar a cava com um
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Extração
Prosseguindo com a modelagem, executa-se o primeiro subnível de altura
10 m na extensão que a espessura do minério permitir (80m). Os subníveis estarão
espaçados 30 m cada. Em seguida do primeiro subnível realiza-se uma chaminé
para gerar uma face livre (Figura 4.7). A rocha entre estes dois cortes é removida
eliminando partículas dessa área, os subníveis serão feitos de paredes para
começar o sequenciamento do processo do SLC.
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Numa operação real SLC, é preciso lembrar que o primeiro leque localizado
sempre em uma extremidade, se iniciará por meio de explosões. Deve ser deixado
sempre um espaço de face livre anterior ao primeiro leque para simular a face
livre, isso acontecerá em cada um dos subníveis. Essas explosões serão efetuadas
sucessivamente à medida que os leques vão se extraindo. Estas considerações
serão levadas em conta para uma modelagem com PFC2D mais realista.
Efetua-se então uma terceira etapa na modelagem da extração do minério
que é a de simular a geração do primeiro leque a ser desmontado por explosão.
Numa operação SLC os leques são explodidos em retirada até atingir o limite final
do minério, isso quando o primeiro subnível estiver terminado. Para simular o
efeito de explosão no primeiro leque, eliminaram-se os cimentos (parallel bond)
entre as partículas que o conformam, isso com o objetivo de simular o efeito
granular. Segundo Da Silva (2005), o fator mais importante na aplicação do
método SLC é a existência do fluxo de material fragmentado de granulometria
grosseira. O efeito de fragmentar o minério apagando os parallel bond nos leques
é para permitir um fluxo por gravidade. Na modelagem, o minério será forçado a
descer, pela ação da gravidade, para o interior da galeria.
Capitulo 4. Modelagem Numérica 56
Figura 4.8 - Sequenciamento da mina no modelo, a cor cinza representa o minério explodido. Para
gerar o efeito granular se eliminaram os parallel bond (cimento) para gerar o fluxo.
4.4.
Resultados do Modelo Numérico
SN1
O minério é gradualmente
substituído pelo material
estéril, não se observa
zonas de fraturamento no
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hangingwall, só fluxo de
massa do Backfill (material
granular ) tentando ocupar
o espaço deixado pela
extração dos primeiros
leques.
Campo de deslocamentos
das partículas individuais
mostrando o fluxo de
massa inicial do backfill e
o primeiro leque
explodido
SN2
O minério é gradualmente
substituído pelo material
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estéril (Backfill), se
observa preenchimento do
material estéril granular
(Backfill) como fluxo de
massa.
Campo de deslocamentos
das partículas individuais
mostrando o fluxo
de massa
Campo de deslocamentos
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0921919/CA
Figura 4.13 - Etapa de extração do Subnível 3 (SN3). O minério é gradualmente substituído pelo
material granular estéril (Backfill) e a rocha proveniente do hangingwall (capa), vai sendo
fraturada pelo enfraquecimento das zonas adjacentes á frente de extração no Subnível 3.
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0921919/CA Capitulo 4. Modelagem Numérica 61
Campo de deslocamentos
das partículas individuais
mostrando o fluxo de massa
Campo de deslocamentos
das partículas individuais
mostrando o fluxo de massa
Figura 4.15 - Etapa de extração do Subnível 5 (SN5). O minério é gradualmente substituído pelo
material granular estéril (Backfill) e a rocha proveniente do hangingwall (capa), vai sendo
fraturada pelo enfraquecimento das zonas adjacentes á frente de extração no Subnível 5, observa-
se formação de um alinhamento preferencial de falha.
Capitulo 4. Modelagem Numérica 63
.
Campo de deslocamentos
das partículas individuais
mostrando o fluxo de massa
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Campo de deslocamentos
das partículas individuais
mostrando o fluxo de massa
do maciço rochoso abatido
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As cargas excedentes vão sendo transferidas para regiões de rocha que não
foram carregadas e mantiveram o material cimentante intacto. Esta ligação
(paralell bond) vai se perdendo à medida que a extração vai avançando. Neste
contexto, um alinhamento característico de ruptura e um avanço da abatibilidade à
medida que a exploração vai se aprofundando pode ser observado (essas feições
podem ser apreciadas principalmente nas Figura 4.20). A partir deste ponto,
observa-se o limite extremo deste segmento de fraqueza, o qual se manifesta na
superfície e vai progredindo em tamanho à medida que a extração do minério vai
se aprofundando.
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0921919/CA Capitulo 4. Modelagem Numérica 66
4.5.
Discussão sobre superfície de subsidência
Figura 4.25 - Tempo vs deslocamento acumulado vertical para estação T5 na mina Kiruna.
Figura 4.26 – Relação entre os deslocamentos verticais e o volume de rocha extraído segundo a
evolução da subsidência do hangingwall.
5
Conclusões e Sugestões
5.1.
Conclusões
5.2.
Sugestões
meio contínuo enquanto que a rocha encaixante superior e o minério podem ser
considerados como um meio descontínuo. Em analogia com o processamento
paralelo, o meio contínuo poderá ser simulado no FLAC2D e o descontínuo no
PFC2D, os quais têm a mesma linguagem de programação FISH, podendo
processar em simultâneo, recebendo e enviando informação para processamento
de um modelo “híbrido”.
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Referências Bibliográficas
-1814,1992.
HENRY, E.; MAYER, C.; ROTT, H. Mapping mining induced subsidence
from space in a hard rock mine: example of SAR interferometry application
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Brisbane, Ed. G. Chitombo, Australasian Institute of Mining and Metallurgy, p
527-533. 2000.
HERDOCIA, A. Hanging Wall Stability of Sublevel Caving Mines in Sweden,
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HOEK, E. Progressive Caving Induced by Mining an Inclined Orebody, Trans.
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HUSTRULID, W. Method selection for large scale underground mining. In
Massmin 2000, ed. G. Chitombo, AusIMM, Melbourne, p. 29-56, 2000.
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KARZULOVIC, A.L. Evaluación del ángulo de ruptura que definirá el Cráter
de Subsidencia del ii panel, Informe Técnico de Ingeniería y Geotecnia Ltda.
para División Andina de Codelco-Chile, 1990.
79
1
+ %
− ' , (í − í)
=$ 2 (A. 2)
1
+ % − ' , (í − )
2
82
( = + (A. 4)
V. = /x1 . 2 − /x1 . 2
34 35
83
A nova força cisalhante de contato não deve ser maior do que a resistência de
contato de cisalhante que é designado como N. ( e µ é o coeficiente de fricção no
contato.
As forças normal e cisalhante do contato são determinadas pela fórmula (A.4) e
(A.8), e adicionados à força e momento resultante existente das duas partículas em
contato.
2
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` = \
\ ` + \
`) (A. 12)
Em que (_ , \
` e (_) , \
`) são os componentes dos vetores normal e de
cisalhamento, respectivamente.
(_ e \
` são inicializados a 0 quando a ligação é formada. Cada subsequente
deslocamento relativo e incremento de rotação no contato resulta em um
incremento da força elástica e momento que é adicionado com os valores atuais. O
incremento da forca elástica ocorrendo ao longo de um instante temporal de ∆t é
calculado por:
com Δ = ? Δ
e os incrementos de momento por:
` = a−D_ ) dΔe c
Δ\
`) = −D_ ]Δe) (A. 14)
Δ\
Figura A-2. Ligação paralela (Parallel bond) apresentado como um cilindro de material
cimentável (Modificado de Itasca ,2008).