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Na
entrevista de triagem, relata que, em seu trabalho, os colegas estão sempre olhando para ele, fazendo
comentários jocosos a seu respeito, o que ele percebe pelo jeito como eles olham e dão risadas às vezes.
Não sabe o porquê desta atitude deles, pois antes eram amigos e até costumavam sair todos juntos.
Suspeita que, talvez, tenha sido pelas mensagens que andou recebendo pelos jornais e pelo rádio. Eram
mensagens cifradas a respeito de sua pessoa que só ele conseguia entender. Outro dia, no banco, estava
tentando ouvir a notícia no rádio, mas ninguém conseguia ouvir nada. Aí foi levado ao médico do banco que
achou que ele estaria estressado e o encaminhou para este hospital.
Se você estivesse fazendo essa entrevista de triagem, qual seria a hipótese diagnóstica e o encaminhamento
mais coerente, de acordo com os critérios propostos pelo DSM-IV?
Distimia.
Transtorno bipolar I.
Ciclotimia.
Transtorno depressivo.
Resolução da questão
Veja abaixo o comentário da questão:
A segunda tópica freudiana - conceito de aparelho psíquico - prevê três instâncias psíquicas: ID, EGO e
SUPEREGO. Assinale a alternativa que apresenta as de nições dessas estruturas na sequência correta.
Resolução da questão
Veja abaixo o comentário da questão:
O Id é o lugar de onde partem as pulsões (libido é a parte psíquica da pulsão). O ego é o mediador e
precisa sediar as defesas contra os impulsos do Id. O Superego é o representante da lei (censura) e
dos ideais futuros.
Uma paciente de 20 anos de idade, em uma entrevista inicial, relata um quadro diagnosticado como
Transtorno de Pânico Sem Agorafobia (DSM IV 300.01):
“Doutora, não sei o que eu tenho... estava na minha casa sozinha. Quando fui à cozinha, comecei a sentir
mal! Senti como se algo horrível fosse acontecer. Senti como se estivesse morrendo... Minhas mãos
começaram a formigar. Meu coração disparou, mal conseguia respirar. Nada estava acontecendo e eu não
sabia o que me acontecia. Achei que meu coração ia parar! Comecei a chorar! O médico me disse que eu não
tinha nada. Me receitou um ansiolítico e me mandou para casa. Isso foi há um ano. Isso ocorreu mais de
uma vez e sempre de repente! Às vezes, quando menos espero. Eu estou apavorada! Não sei o que
acontece, nem quando vai acontecer! Tenho medo de enlouquecer ou de ter um ataque cardíaco! E eu sou
atleta! Sei que não tem nada a ver! Nunca tive nada disso! Nunca usei drogas! E o médico me disse que
minha saúde está bem. Meus pais estão bem! Minha relação com eles é boa! Tenho namorado! Agora não
consigo nem ir à aula na faculdade sem ter medo! Mesmo em casa co preocupada! O que é que eu tenho?
Tem tratamento?”