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A TEORIA DA LIBIDO E O NARCISISMO

Freud, 1917

 Retomada da primeira teoria das pulsões e de sua relação com a


angústia
 Hipótese de que a libido investida nos objetos pode também retirar-se
destes, substituindo-os pelo Eu
 Definição do conceito de narcisismo (Introdução ao Narcisismo, 1914)
 Libido do Eu e libido objetal

Freud apresenta uma distinção entre libido e interesse, ou seja, entre as


pulsões sexuais e pulsões do Eu. De acordo com o autor, essa diferença foi
imposta a teoria psicanalítica pela percepção do conflito psíquico, que postula
a necessidade de um dualismo pulsional.

Por outro lado, Freud afirma que a suposição de que a libido objetal pode
transformar-se em libido do Eu parecer ser, no momento de redação do texto,
a única hipótese capaz de solucionar o problema das neuroses narcísicas.
Este, por sua vez, é o eixo central do texto que busca apresentar o conceito
de narcisismo, e os fenômenos subjacentes a psicose.

Retomada da relação entre a paranoia e a homossexualidade: Nos delírios


de perseguição chama a atenção o fato de que na grande maioria dos casos
o perseguidos é do mesmo sexo do sujeito afetado. Em geral, esta é a
pessoa mais amada do mesmo sexo em tempos de normalidade e torna-se
perseguidor após o adoecimento.

(Página 562): “Concluímos que a paranoia persecutória [em latim] é a


forma pela qual o indivíduo se defende de um impulso sexual que se
tornou demasiado intenso”.
Cabe questionar se em sociedades onde a homofobia é inexistente ou menos
presente esta hipótese continua verdadeira, ou se, a paranoia permanece
tendo esta gênese  Essa hipótese prevalece ao longo de toda teoria
freudiana?

 Hipótese de que a metamorfose da afeição em ódio corresponde a


transformação de impulsos libidinais em angústia, que é resultado do
recalque.
Segue um exemplo de caso de paranoia onde o perseguidor era um amigo
próximo do paciente, com que ele teve relações sexuais.

“A escolha objetal homossexual se acha, em sua origem, mais próxima


do nascisismo do que a heterossexual. Quando se trata, então, de
rejeitar um forte e indesejável impulso homossexual, o caminho de volta
para o narcisismo é bastante facilitado. Até o momento, tive muito
pouca oportunidade de lhes falar dos fundamentos da vida amorosa, até
onde pudemos conhece-los, e agora não posso reparar essa omissão.
Vou apenas salientar que a escolha objetal, o progresso no
desenvolvimento da libido que se dá após o estágio narcisista, pode
suceder de duas maneiras diferentes. Ela pode ser de tipo narcisista,
em que o Eu é substituído pelo que lhe é o mais semelhante possível,
ou, ainda, se dar por apoio, caso em que a escolha objetal da libido
pode recair sobre pessoas que se tornam valiosas para a satisfação de
outras necessidades vitais. Uma forte fixação da libido no tipo
narcisista de escolha objetal é algo que incluímos também na
predisposição para homossexualidade manifesta” (Página 565).

[Não consigo pensar como se encaixa a sexualidade feminina – inclusive


heterossexual – nessa hipótese]

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