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PLANOS DE FOMENTO

(1953-1973)

No segundo pós-guerra, a política industrializadora urge como um via imprescindível ao


desenvolvimento nacional. A Lei de Reorganização Industrial de 1945 vem promover a ideia de
que era importante promover a substituição das importações, mas a assinatura do pacto da
OECE, em 1948, reforçou a necessidade de uma planificação económica que se afirmou com os
Planos de Fomento.

Plano de Fomento I (1953-1958) – é reconhecida a importância da industrialização e das


infraestruturas do país, como dotar Portugal de boas redes de eletrificação, transportes e
comunicações. O 1º plano de Fomento acentua ainda a necessidade da criação de técnicos
especializados, promovendo-se a criação das escolas Técnicas.

Plano de Fomeno II (1959-1964) – Maior investimento e desenvolvimento das indústrias de


base, como a siderurgia, indústria química, adubos, refinação do petróleo e a celulose.
Claramente, a agricultura fica subordinada aos interesses da indústria.

Foi durante a vigência deste plano que Portugal adere à EFTA (Associação Europeia de
Comércio Livre); assinam-se protocolos com o GATT e é produzida legislação que promovem
acordos com o FMI e o BIRD. Esta situação marca o fim da autarcia tão defendida por Oliveira
Salazar.

Plano Intercalar (1965-1967) – a transição entre o salazarismo e o marcelismo fez com que se
procedesse à realização de um plano intermédio que também promovesse o desenvolvimento
das colónias. Incentivaram-se a s exportações, criaram-se mais infraestruturas e consolidaram-
se a s indústrias de base.

Plano de Fomento III (1968-1973) – a política económica levada a cabo por este plano é
completamente inovadora, refletindo as novas ideias de Marcelo caetano, assentes na
concorrência e no mercado, promovendo uma política agressiva ao nível das exportações e da
captação de investimento estrangeiro. São, igualmente, feitos apelos aos empresários para
que atuem o sentido de promover o desenvolvimento ad economia portuguesa – “(…) pensem
mais no futuro do que no passado”.

Plano de Fomento IV – Aprovado em 1973 tinha por objetivos a modernização, o apelo ao


investimento e consolidação da iniciativa privada, assim como maior captação do investimento
estrangeiro

Foi com o 3º plano de fomento que se assistiu à consolidação de grupos económicos e


financeiros bem como se conseguiu acelerar o crescimento nacional. Promoveu-se igualmente
a assinatura de acordos com a CEE de forma a estabelecer a realização de parcerias
económicas.

Resultados:

• Crescimento do PIB.

• Modernização da indústria nacional.

• Abertura da economia portuguesa ao estrangeiro.

• Aumento das exportações.


• Crescimento dos setores secundário e terciário.

• Modernização da economia.

Todavia, o esforço financeiro devido à guerra colonial e a continuação de grandes assimetrias


de riqueza na população portuguesa, não permitiu que os planos obtivesse um pleno sucesso
face a uma Europa cada vez mais forte e desenvolvida.

O crescimento das colónias ocorre aos longo das décadas de 50 e 60, verificando-se um
reforço da colonização branca, por um aumento significativo de investimentos públicos e
privados e uma maior abertura ao capital estrangeiro. Procedeu-se, em concertação com a
metrópole, a um política d desenvolvimento de infraestruturas, como a construção de pontes,
estradas, portos e vias férreas; por uma revitalização do setor agrícola, com especial destaque
para o sisal, açúcar, café, oleaginosas e algodão e porá aposta no setor extrativo – diamantes,
petróleo e ferro.

Na indústria, verifica-se um crescimento fortíssimo devido á liberalização do setor privado,


pela expansão do mercado interno e pelo reforço dos investimentos estrangeiros. O deflagrar
do conflito colonial, em 1961, não só coincide com um período de forte crescimento como veio
reforçar a presença dos portugueses mais forte que legitimasse, aos olhos do mundo, a
manutenção dos territórios ultramarinos.

Proposta de Trabalho:

1. Descreva a política económica portuguesa entre 1950/1970.


2. Explicite o desenvolvimento económico das colónias portuguesas nas décadas
de 50 e 60.

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