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ELETROLIFTING

Profas. Ana Lúcia Nalin, Érica Calcagno e


Flávia Pirola
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A B

Esquema mostrando pele normal (A) e pele com estrias (B)


(Adaptado AZULAY e AZULAY, 2004)

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ELETRO-LIFTING

“Levantamento”

 Envelhecimento

 Rugas

 Estrias
(Soriano, 2000)
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DEFINIÇÃO
 É uma técnica em que se utilizam
microcorrentes polarizadas de baixa frequência,
com eletrodo ativo em forma de agulha, utilizado
com a finalidade de produzir um levantamento
dos estratos mais superficiais e prevenir desta
forma o envelhecimento cutâneo e estrias.

 Também chamada de "Micrólise" ou


"Galvanopuntura".

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AÇÃO
 Desenvolvido em 1952, o objetivo mais
amplo do uso do eletrolifting é suavizar,
atenuar, eliminar alterações das linhas de
expressão que se formam na face devido
a contração dos músculos, e atenuar
estrias (Silva, 1999, Guirro & Guirro, 2002).

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ELETROLIFTING

Estria atrófica Estria atrófica estimulada com


corrente elétrica (fibras
colágenas)

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EQUIPAMENTO
 Trata-se de um aparelho (próprio para
eletrolifting) com a intensidade reduzida
ao nível de microamperes (µA).
 A técnica é realizada com eletrodos em
formas de agulhas acopladas ao polo
negativo do equipamento, o eletrodo
positivo deve estar próximo à área a
tratar (Winter, 2001; Silva, 1998).
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 Eletrodo ativo (negativo) - em forma de
agulha acoplada a um porta-agulha em
forma de caneta.

 Eletrodo dispersivo (positivo) – esponja


umedecida.

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Eletrodos para Eletrolifting

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Agulhas para Eletrolifting

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MECANISMO DE AÇÃO
Galvanopuntura

 Corrente Galvânica filtrada + Microlesão ocasionada pela


agulha → Resposta inflamatória aguda → Reparação tecidual

• Aumento do número de fibroblastos jovens;


• Neovascularização;
• Aumento da neovascularização;
• Retorno da sensibilidade dolorosa.
(VENTURA e SIMÕES, 2003; MILANI, JOÃO, FARAH, 2006; GUIRRO e GUIRRO, 1992; GUIRRO e
GUIRRO, 2002)

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Efeitos do Eletrolifting
Efeitos Fisiológicos
 A estimulação com a corrente associada desencadeia uma
inflamação aguda localizada, não apresentando qualquer efeito
sistêmico.

 Poucos minutos após a lesão, aparecem a hiperemia e o edema, que


não ocorrem imediatamente após a aplicação, e são motivadas por
substâncias locais liberadas pela lesão, responsáveis pela
vasodilatação e aumento da permeabilidade dos vasos.

 Toda a zona é preenchida por um exsudato inflamatório composto de


leucócitos, eritrócitos, proteínas plasmáticas e fáscias de fibrina.

 O processo de epitelização inicia-se simultaneamente, obrigando as


células epidérmicas a penetrar pelo interior das fendas formadas pela
agulha, e estimuladas pela formação de fibrina originada pela
hemorragia da microlesão.
TÉCNICA DE APLICAÇÃO
 A agulha deve estar conectada ao eletrodo em forma de “caneta” que,
por sua vez, é conectado ao pólo negativo da corrente contínua em
microamperagem (Borges, 2006).
- Isto porque a junção dermo-epidérmica possui 86% de sua polaridade
positiva, atraindo os componentes reconstrutivos para o local da “lesão”.
Quando os tecidos estão inflamados, os neutrófilos são atraídos pelo
eletrodo negativo.
- Mobilização eletroiônica da água, também através do polo negativo.

 Além do eletrodo em forma de agulha, utilizamos ainda um eletrodo


dispersivo (pólo positivo), que deve estar acoplado ao corpo.

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Técnica de Aplicação
 Limpar a pele com álcool antes da aplicação da agulha ou Higienização com
sabonete líquido.

 Tonificação com loção antisséptica.

 Aplicação de pomada anestésica, se necessário (opcional).

 Colocação da placa de alumínio sobre o chamex umedecido de polaridade


positiva na região posterior à área trabalhada ou bastonete de metal.

 Realização da técnica escolhida

 O procedimento técnico consiste no aparecimento de uma hiperemia e um


edema em todo o trajeto da lesão e deve ser refeito nos locais não estimulados.
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TÉCNICA DE APLICAÇÃO
 Segundo Guirro & Guirro
(2002), os procedimentos
técnicos para a execução do
eletrolifting em rugas podem
ser divididos em três grupos:

1. Deslizamento da agulha
dentro do canal da ruga /
estria.

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TÉCNICA DE APLICAÇÃO
2. Escarificação: método
de deslizamento da
agulha no canal da ruga /
estria, diferencia-se pela
agulha ser posicionada a
90°, ocasionando uma
lesão do tecido.

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TÉCNICA DE APLICAÇÃO
3. Penetração da agulha em pontos adjacentes e
no interior da ruga / estria. Pode ser linear ou de
Chevron.
 A sensação tende a ser muito desagradável.
 Com a agulha inserida na pele, levantá-la, produzindo

suave deslocamento (Winter, 2001).


 Aguarde de 3 a 5 segundos, até que a pele comece a
esbranquiçar.
 Abaixe a agulha deixando a pele em sua posição

natural retire a agulha.


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Técnica de Penetração
Linear (invasiva)

FLÁVIA PIROLA
ELETROLIFTING
Técnica Chevron

ESTRIAS LARGAS

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Técnica de Penetração
A agulha deve ser introduzida entre as camadas da
epiderme (estrato espinhoso). Por não atingir a
derme, não haverá sangramento (Winter, 2001).
 A agulha também não deve ser introduzida muito
superficialmente, porque a lesão das células já
totalmente corneificadas não terá o efeito desejado
(Winter, 2001).

 A agulha também não deve atingir a derme, porque


o estrato basal não deve ser lesado.

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Cada penetração da agulha deverá ser feita sem espaço
entre as punturações na pele (Silva, 1998).

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ATENÇÃO !!!
 Evitar espaços entre as punturações na
pele (Borges, 2006).

 Observar se ao final da punturação, toda a


linha tratada apresenta-se hiperêmica.

 Caso não esteja, é necessário retoque.

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 O comprimento da agulha é de no máximo 4
mm, e é confeccionada de material inoxidável
(Silva, 1997; Silva, 1998).

 Pode-se, ao final, aplicar compressas geladas


de chá de camomila ou de água boricada sobre
a região tratada (Winter, 2001).
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Método sem agulha
 Caneta sem acoplamento de agulha, com ponta metálica
para realização da técnica linear de escarificação
superficial.
 COMPARAÇÃO

 Nas técnicas invasivas de Micropunturação e de Escarificação,


observou-se, que no pólo negativo (cátodo), ocorre intensa
estimulação fibroblástica.

 Queiroz e Silva, observaram no método de contato não


invasivo, aceleração da mitose dos queratinócitos em direção à
lesão.
INDICAÇÕES

 Rugas

 Linhas de expressão

 Estrias

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Indicações / Aplicações

 Na região
frontal e na
região
nasogeniana.

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Indicações / Aplicações
 Na região frontal e na região nasogeniana;

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Indicações / Aplicações
 Na região orbicular da pálbebra e região perioral;

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Indicações / Aplicações

 Na região ao redor dos lábios

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CONTRAINDICAÇÕES
 Sobre feridas recentes;
 Alergia ou irritação à corrente elétrica ou ao cosmético;
 Hipersensibilidade dolorosa (Uso de anestésico:
EMLA® - ocluir por uma hora ou mais antes do
procedimento]; ou anestésico manipulado = 20%
benzocaina, 6% lidocaína, e 4% tetracaína; ocluiR por
30 a 45 minutos);
 Diabetes;
 Clientes com tendência a queloides;
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Contraindicações
 Síndrome de Cushing (diminuição da
síntese de proteína, causando redução
da espessura da pele e tecido
subcutâneo).
 No caso de a cliente apresentar níveis
elevados de glicocorticoides,
endógenos ou exógenos como, por
exemplo, na Síndrome de Cushing, a
terapia não deve ser efetuada, sob
pena de resultados pobres e risco para
a cliente (Guirro & Guirro, 2002). 35
ORIENTAÇÕES
 Se as estrias ocorrerem durante a gravidez, o
tratamento só poderá ser iniciado quando os níveis
hormonais regredirem aos níveis anteriores à gravidez
(Guirro & Guirro, 1996).

 O tratamento não deve ser iniciado na puberdade, por


ser tratar de um período de grandes alterações hormonais
que acreditam alguns autores, ser a causa do
aparecimento das estrias (Guirro & Guirro, 1996).

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RESULTADOS
 Estrias
• A pele estriada apresenta modificações nas fibras
colágenas, na substância fundamental amorfa e nos
fibroblastos (Guirro & Guirro, 2002)

• Guirro & Guirro (1996) relatam que os fibroblastos,


possuem uma capacidade de replicação baixa que
pode ser modificada em resposta a estímulos
controlados.

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Resultados
 Na estria, o estímulo
elétrico de baixa
intensidade mostrou-
se eficiente para
aumentar a replicação
fibroblástica.

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Resultados

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Resultados
 A regeneração propicia o retorno de todas as funções
inerentes à pele, inclusive a sensibilidade dolorosa,
pois à medida que vai havendo a regeneração tende a
chegar a níveis próximos do normal, assim como
propicia sangramento (neovascularização).

 A cor da pele é fator imprescindível.

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Resultados
 A coloração das estrias interfere nos resultados, uma
vez que as mais jovens, de cor vermelha, respondem
melhor que as mais antigas, de cor branca.

• Não se deve tomar sol com o processo inflamatório


ativo (pelo perigo de manchar a pele); só quando o
processo já estiver debelado.

• Recomenda-se 1 aplicação por semana!!!!!!!!!

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Granusso, 2009
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Granusso, 2009
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Lirio et al, 2010

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Lirio et al, 2010

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Lirio et al, 2010

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Lirio et al, 2010

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REFERÊNCIAS BIBLIOG.
 Miedes, J.L.L.- ELECTROESTÉTICA - Ed. Videocinco - Madrid
- 1999 - pp. 63-66.
 Winter, W. R. - ELETROCOSMÉTICA - Ed. Vida Estética - 3ª
Ed. 2001- pp. 129-133.
 Silva, Mariângela T. - ELETROLIFTING - Ed. Vida Estética -
1998 - pp. 31.
 Girro, Elaine C. O. - Guirro, R. R. J. - FISIOTERAPIA EM
ESTÉTICA - FUNDAMENTOS, RECURSOS E PATOLOGIAS -
Ed Manole - 2ª Ed. – 1996.
 Silva, Marizilda, T. - ELETROTERAPIA EM ESTÉTICA
CORPORAL - Ed. Robe - 1997 - pp. 5-8.
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REFERÊNCIAS BLIBIOG.
 Silva, E. B. M., Takemura, I., Schwartz, S. M. - ANÁLISE DO
TRATAMENTO DE REGENERAÇÃO DE ESTRIAS COM O USO DO
GERADOR DE CORRENTE CONTÍNUA FILTRADA CONSTANTE
STRIAT® EM MULHERES ENTRE 15 E 16 ANOS. - Trabalho de
conclusão do Curso de Fisioterapia da Universidade Tuiuti do Paraná,
Curitiba - 1999. Apud Girro, E. C. O. & Guirro, R. R. J. -
FISIOTERAPIA DERMATO FUNCIONAL - FUNDAMENTOS,
RECURSOS E PATOLOGIAS - Ed Manole - 3ª Ed. Revisada e
ampliada – 2002.

 Girro, E. C. O. & Guirro, R. R. J. - FISIOTERAPIA DERMATO


FUNCIONAL - FUNDAMENTOS, RECURSOS E PATOLOGIAS - Ed
Manorle - 3ª Ed. Revisada e ampliada – 2002.
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OBRIGADA!!!!

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