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ÁREA : GESTÃO
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FC: Qualidade de sistemas produtivos
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Sumário
Normalização – página 57
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Bibliografia
Unicamp;
Escola de extensão da Unicamp;
USP;
Colégio Técnico da Unicamp;
Universidade Federal de Viçosa;
UFSC;
UFSCAR;
ISO 14001 Maria Suely Moreira;
Sebrae;
ABNT;
INMETRO;
CONMETRO;
Plano de curso Senai São Paulo.
Masaaki Imai – Kaizen;
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Fordismo:
a) Produção e consumo em massa;
b) Extrema especialização do trabalho;
c) Rígida padronização da produção;
d) Linha de montagem.
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Pós-fordismo:
a) Estratégias de produção e consumo em
escala planetária;
b) Valorização da pesquisa científica;
c) Desenvolvimento de novas tecnologias;
d) Flexibilização dos contratos de trabalho.
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Pessoa Kaizen
Pessoa completa, com sentimento de comunidade
dentro da empresa, combinando os aspectos positivos
do individualismo com as vantagens do trabalho em
Equipe Coportamento Kaizen: dentro e fora da empresa
– Atributos comportamentais úteis:
Seguir padrões – Yochi/Yochi
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O que é Norma?
a) Documento estabelecido por consenso e aprovado por
um organismo reconhecido, que fornece, para uso comum
e repetitivo, regras, diretrizes ou características para
atividades ou seus resultados, visando à obtenção de um
grau ótimo de ordenação em um dado contexto.
b) para a ABNT NBR ISO 9001 a diretriz são os requisitos e
o contexto é a qualidade.
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Nº peças produzidas
Índice de retrabalho mensal (%)
Nº peças produzidas
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Empresa de caneta
esferográfica(ryohin/renka)
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Conformidade: grau em que o processo de fabricação e suas características estão de
acordo com os requisitos do cliente.
Atendimento: rapidez, cortesia, facilidade de comunicação, clareza.
Qualidade percebida: opinião subjetiva (pessoal)do cliente sobre o produto.
10 - Idéia ligadas a gurus da qualidade:
Crosby: “ Conformidade com as exigências”.
Deming: “ A qualidade deve ter como objetivo as necessidades do usuário, presentes e
futuras”.
Juran: “ Adequação para a finalidade ou uso.”
Feigenbaum: “Total das características de um serviço, onde todos devem estar envolvidos
para atender as expectativas do cliente.
Kaoru Ishikawa: “ Cada elemento da empresa tem que estudar, praticar e participar do
controle para a qualidade.”
Masaaki Imai: “ A qualidade implica em melhoramento contínuo que depende de uma
profunda transformação na mentalidade, na filosofia, nos métodos e nos objetivos da
empresa.”
Genechi Taguchi: “ A qualidade e o custo de um serviço são determinados, em sua maior
parte, por seu planejamento e método de trabalho.”
John S. Oakland: “ A qualidade começa com o estabelecimento dos requisitos corretos para
o serviço”.
11 – Qualidade conforme as normas ISO: “ Qualidade é o atendimento aos
requisitos”.
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1.2 - MOTIVAÇÃO PARA A QUALIDADE
Estes oito princípios de gestão da qualidade formam a base para as normas de sistema de
gestão da qualidade na família ABNT NBR ISO 9000.
Para conduzir e operar com sucesso uma organização, é necessário dirigi-la e controlá-la de
maneira transparente e sistemática. O sucesso pode resultar da implementação e
manutenção de um sistema de gestão concebido para melhorar, continuamente, o
desempenho, levando em consideração, ao mesmo tempo, as necessidades de todas as
partes interessadas. A gestão de uma organização inclui, entre outras disciplinas de gestão,
a gestão da qualidade.
Oito princípios de gestão da qualidade foram identificados, os quais podem ser usados pela
Alta Direção para conduzir a organização à melhoria do seu desempenho as quais
traduzimos como lucro certo:
1) Foco no cliente
Organizações dependem de seus clientes e, portanto, convém que atendam as
necessidades atuais e futuras do cliente, e seus requisitos e procurem exceder as suas
expectativas.
Atender as necessidades do cliente interno e externo: cumprindo os requisitos estaremos
agregando valor ao produto.
Ultrapassar as expectativas significa estar acima do que o cliente espera do produto
adquirido.
2) Liderança
Líderes estabelecem unidade de propósito e o rumo da organização. Convém que eles
criem e mantenham o ambiente interno, no qual as pessoas possam estar totalmente
envolvidas no propósito de atingir os objetivos da organização.
Líderes devem ser pró-ativos para que possam envolver as pessoas com os objetivos da
empresa.
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3) Envolvimento de pessoas
Pessoas de todos os níveis são a essência de uma organização, e seu total envolvimento
possibilita que as suas habilidades sejam usadas para o benefício da organização.
Todos os níveis devem estar comprometidos e estes são estruturados por pessoas.
4) Abordagem de processo
Um resultado desejado é alcançado mais eficientemente quando as atividades e os
recursos relacionados são gerenciados como um processo.
Atividades e recursos devem ser percebidos como processos(entrada, transformação e
saída do serviço educação/aprendizagem).
5) Abordagem sistêmica para a gestão
Identificar, entender e gerenciar processos inter-relacionados como um sistema contribui
para a eficácia e eficiência da organização no sentido desta atingir os seus objetivos.
Entender e relacionar todos os processos da empresa.
6) Melhoria contínua
Convém que a melhoria contínua do desempenho global da organização seja seu objetivo
permanente.
O objetivo é melhorar sempre o resultado utilizando kaizen, PDCA, 5S.
7) Abordagem factual para tomada de decisão
Decisões eficazes são baseadas na análise de dados e informações.
Conclusões através de coleta de dados e informações reais em períodos ajustados
conforme necessidade utilizando espinha de peixe, fluxograma, diagrama de
pareto,histograma.
8) Benefícios mútuos nas relações com os fornecedores
Uma organização e seus fornecedores são interdependentes, e uma relação de benefícios
mútuos aumenta a habilidade de ambos em agregar valor.
Isto chama-se a verdadeira parceria.
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1.3 - SENSIBILIZAÇÃO PARA A QUALIDADE
1- O coordenador, deve mostrar que faz parte do quadro de colaboradores.
Dentro de uma periodicidade, execute tarefas que são de atribuição de outras pessoas,
colocando a "mão-na-massa".
2 - Crie canais de comunicação para ouvir todos os envolvidos nas tarefas do dia-a-dia da
empresa, promovendo diálogo entre eles.
3 - Reconheça que seus colaboradores têm uma vida pessoal fora da empresa, cujos
acontecimentos podem interferir em sua rotina profissional.
4 - Quando detectar um trabalho bem-feito, elogie o responsável por ele.
5 - Crie eventos que aproximem os familiares dos funcionários com a empresa, levando-os
a conhecer, pessoalmente, suas tarefas e ambiente de trabalho.
6 - Na medida do possível, procure conhecer e cumprimentar pelo nome todas as pessoas
que trabalham ou prestam serviços na sua empresa, criando laços de amizade.
7 - Circule pela empresa, converse com as pessoas, pergunte como estão se saindo em
suas atividades, mostre-se presente e não queira administrar as coisas sentado do
escritório.
8 - Experimente fazer rodízio dos colaboradores em suas funções diárias, para ajudá-los a
fugir da rotina.
9 - Crie programas de incentivo interno, recompensando com prêmios os colaboradores
que atingirem os objetivos (os programas devem ser curto prazo).
10 - Em determinadas situações, estabeleça prêmios diários, logo ao final do expediente,
recompensando aqueles que mais se destacaram.
11 - Faça os elogios em público e deixe as chamadas de atenção para serem feitas
reservadamente com o funcionário
12 - Promova oportunidades de: progresso, instrução, demonstrar resultados de trabalho,
responsabilidade pessoal, independência, segurança no trabalho , comunicação com a alta
direção, melhores salários.
Dinâmica: observe se na sua empresa há uma forma de motivação para a qualidade
promovida pelo RH.
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1.4 - PARADIGMAS DA QUALIDADE
Paradigma sobre funções:- manutenção dos padrões (50% de seu tempo) e melhorias (
outros 50% de seu tempo).
Paradigma sobre o posto de trabalho: - é onde estão seus liderados, você nunca
encontrará um verdadeiro líder em uma mesa de escritório, ele sempre está circulando junto
aos seus seguidores
Paradigma sobre ações preventivas:- o líder deve ser capaz de definir potenciais
mudanças que podem ocorrer e propor ações de contenção.
Há várias coisas que são verdades incontestáveis=> exemplo- os seres humanos
podem falar;
Há várias coisas que são verdades ou acredita-se serem possíveis=>exemplo-
acredita-se que exista vida após a vida, mas não há uma certeza totalmente fundamentada.
Outros tipos de paradigmas=> 1) paradigma espiritual; 2) Vírus e bactérias como causas de
doenças; 3) a medicina oriental há milênios acredita em uma energia vital chamada de chi;
alternativas.
Paradigmas e crenças podem subsistir por séculos. O Sol girou em torno da Terra por 1.400
anos. A Física até o início do século tinha as leis de Newton como um de seus principais
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paradigmas. Com a Teoria da Relatividade, esse passou a ser um caso especial de outro
paradigma.
Exemplo=> Até alguns anos atrás energia elétrica não era problema para o Brasil nem para
os brasileiros. Vivíamos com a idéia de que a natureza nos forneceria energia para sempre.
Este era o paradigma que orientava nossa visão do mundo com relação ao consumo de
energia, e ninguém imaginava que pudesse ser diferente. Surgiu o risco de um apagão,
isso significou uma mudança em alguns de nossos paradigmas, e, de uma hora para a
outra, as lâmpadas econômicas sumiram dos supermercados.
O modelo tradicional que divide e organiza o trabalho por funções=> produção, vendas,
administrativo, financeiro, manutenção, logística... criou chaminés verticais por onde fluem
informações e decisões.
Nas chaminés=> as pessoas continuaram cada vez mais encasteladas, cada uma na sua
própria lógica, - "nos fizemos a nossa parte", ou "enquanto não chegar aqui não podemos
fazer nada", ou ainda: "já saiu da minha mesa".
Novo paradigma=> Uma empresa é uma corrente de valor (como corrente marítima), um
fluxo de atividades integradas em processos que tem por objetivo criar um valor (produto
e/ou serviço) para o cliente.
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A mudança de paradigma foi a solução=> quando do lançamento do Gol a ar com dupla
carburação, os dois carburadores ocupavam mais espaço, o estepe teve de ir para o porta-
malas, reduzindo-o em 1/3. Mário Ferreira, dono da concessionária Condor, na capital
paulista, percebeu então que bastava montar o pneu com a face externa para cima para que
ele se encaixasse sobre o carburador direito. A idéia simples, mas genial, foi logo adotada
pela VW.
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17 - Medições ameaçam. Medições são usadas para a melhoria do desempenho da
empresa, jamais para perseguir ou punir pessoas.
19. Padrão é o limite. As expectativas do cliente, cada vez mais exigentes, obrigam as
empresas a ultrapassarem os padrões.
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D) Na vida social , o indivíduo precisa estabelecer boas relações entre si, tanto afetivas e
de cooperação sempre respeitando as diferenças. A inclusão do indivíduo hoje é
fundamental.
E) As diferenças individuais não podem ser vista como uma barreira. Podemos aproveitar
as habilidades de cada um, para um bom desempenho,seja no trabalho, na escola ou
qualquer espaço social.
F) As variações na maneira como as pessoas reagem à mesma situação com base nas
características pessoais causam forte impacto nas organizações.
G) É bem conhecido ações do tipo “ para mim as peças estão boas mas para o outro
supervisor estão reprovadas”, “ aprovamos durante o processo mas foram reprovadas no
cliente”.
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Objetivo da equipe
O objetivo deve ser compreendido e aceito pelos membros e todos devem fazer o melhor
para atingi-lo.
Equipe é um conjunto de pessoas que se aplicam a uma tarefa em busca do mesmo
resultado. Só existe equipe quando todo o conjunto está realmente comprometido com o
mesmo objetivo ou com a mesma meta.
A maioria dos estudiosos afirmam que o futuro de uma empresa está ligado a um forte
trabalho de equipe, principalmente diante de crises ou oscilações mercadológicas e na
questão demanda que é a oferta e procura de serviços ou produtos.
Grupo não é a mesma coisa que equipe. Grupo dentro da empresa tem muito mas equipe
ainda é uma raridade.
Grupo não é a mesma coisa que equipe. Grupo dentro da empresa tem muito mas equipe
ainda é uma raridade.
Equipe Grupo
1- entende os objetivos 1- nem ao menos visualiza
2- rápida comunicação 2- excesso de reuniões
3- discussões e debates positivos 3 – brigas
4 – existe confiança 4 – desconfiança geral
5 – riscos assumidos por todos 5 – jogam a bomba em alguém
6 – muita cooperação 6 – hostilidade e ressentimentos
7 – máximo aproveitamento das habilidades 7 – talentos não aproveitados
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ANEXO-TIPOS DE PRODUTO
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Os processos produtivos das empresas organizam-se em quatro grandes grupos para efeito
de estudo e auditorias:
A) CONTÍNUOS
B) EM MASSA
C) REPETITIVO EM LOTES
D) SOB ENCOMENDA
E) JOBBING=> LOJA DE SERVIÇOS.
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EXEMPLOS DE PRODUTOS
1) energia elétrica;
2) petróleo e derivados;
3) produtos químicos de uma forma geral, etc...;
4) serviços de aquecimento e ar condicionado;
5) de limpeza contínua;
6) sistemas de monitoramento por radar;
7) serviços fornecidos via internet...;
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EXEMPLOS DE PRODUTOS
1) empresas que estão na ponta das cadeias produtivas;
2) empresas com grandes linhas de montagem;
3) montadoras de automóveis;
4) montadoras de eletrodomésticos;
5) grandes confecções têxteis;
6) empresas de abate e beneficiamento de aves, suínos, gado...
7) prestação de serviços em grande escala como transporte aéreo;
8) editoração de jornais e revistas....
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C) REPETITIVO EM LOTES
1) produção de um volume médio de bens ou serviços;
2) lotes padronizados;
3) cada lote segue uma série de operações;
4) cada operação é programada;
5) a produção deve ser flexível;
6) deve atender diferentes pedidos dos clientes;
7) deve atender flutuações da demanda;
8) deve empregar equipamentos pouco especializados;
9) as máquinas ficam em centralizadas em departamentos;
10) a mão-de-obra é mais polivalente.
EXEMPLOS DE PRODUTOS
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D) SOB ENCOMENDA
1) atendimento de necessidades especiais dos clientes;
2) demanda baixa;
3) a produção é por unidade;
4) o produto tem data negociada com o cliente para ser concluído;
5) terminado o projeto começa um novo projeto;
6) o cliente está ligado diretamente com o projeto;
7) as exigências do cliente são organizadas durante o projeto....
EXEMPLOS DE PRODUTOS
1) fabricação de navios, aviões, usinas hidroelétricas;
2) fabricação de máquinas e ferramentas;
3) prestação de serviços como agências de propaganda;
4) escritórios de advocacia;
5) escritórios de arquitetura;
6) motor elétrico de grande porte para trabalhar em usina hidrelétrica;
7) encomenda de uma matriz para a estamparia de uma fábrica de automóveis....
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2 - MOTIVAÇÃO E INTEGRAÇÃO
2.1 – APRESENTAÇÃO
Quando alguém se esforça muito para obter algo que deseja, diz-se que essa pessoa está
motivada. Seu comportamento tem um diferencial, “como uma forte energia gasta numa
ação que tem objetivos definidos”.
Abraham Maslow foi um psicólogo de grande destaque por causa de seu estudo
relacionado às necessidades humanas. Conforme este o ser humano é motivado pelas
necessidades internas e externas, e essas necessidades tem prioridades e hierarquias.
A teoria de Maslow baseia-se em três hipóteses:
a) temos diferentes necessidades
b) temos que satisfazer as necessidades que nos pareça mais importante
c) satisfeita a primeira passamos para a seguinte.
HIERARQUIA DAS NECESSIDADES OU PIRÂMIDE DE MASLOW
1º - Necessidades fisiológicas => comida,água, abrigo(base da pirâmide)
2º - Necessidade de segurança => segurança e proteção
3º - Necessidades sociais => sensação de pertencer, amor
4º - Necessidade de estima => reconhecimento, posição social
5º - Necessidade de auto-realização => desenvolvimento e realização pessoal.
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A trajetória dos grupos é uma sucessão de conflitos, e este não é combate, briga,
violência, guerra e destruição e sim choque inicial de idéias. Através dos conflitos bem
administrados podem surgir oportunidades de melhora e inovações, propiciando o
enriquecimento pessoal e do grupo.
Forma errada de tratar conflitos:
1 – luta e fuga: competição , repressão e a evasão.
2 – competição: reconhecer o conflito e engajar-se na luta contra o adversário.
3 – repressão: o líder ordena a cessação do conflito, sob pena de punições e as partes com
medo reprimem-se no momento, mas podem retornar de seu estado latente.
4 – evasão: quando um não quer dois não brigam mas não se pode escapar da realidade o
tempo todo.
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Procure um gancho : trabalhe com palavras chaves – deixe a entender que você só quer
ajudar – o receptor deve pensar que a idéia também é dele - peça o que quer Conclua o
assunto.
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As empresas buscam um líder que saiba lidar com os três estilos dependendo das
diferentes condições e pessoas lideradas.
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Auto conhecimento:– reconhecimento dos seus pontos fracos e fortes, bem como dos
objetivos a serem atingidos;
Sinceridade: – honestidade no pensamento e nas ações, agindo com integridade e
confiança absolutas com os dirigentes e com os funcionários (seguidores);
Curiosidade:– aprimoramento permanente por meio de cursos, treinamentos, etc.;
Audácia:– disposição de correr riscos calculáveis;
Responsabilidade:– escolha das ações mais corretas;
Auto-motivação:– conhecimento do que se pretende, o que favorece uma motivação
consistente
Ética:– padrão elevado de comportamento: honestidade e integridade na adoção de regras
e normas definidas pela sociedade;
Flexibilidade:– capacidade de adaptar-se às(crises) mudanças pessoais, organizacionais e
mundiais;
Administração do tempo:– priorização de atividades e aproveitamento das reuniões de
forma satisfatória, eliminando as decisões pendentes;
Principais funções:- manutenção dos padrões (50% de seu tempo) e melhorias
( outros 50% de seu tempo)
Seu posto de trabalho: - é onde estão seus liderados, você nunca encontrará um
verdadeiro líder em uma mesa de escritório, ele sempre está circulando junto aos seus
seguidores
Ações preventivas:- o líder deve ser capaz de definir potenciais mudanças que podem
ocorrer e propor ações de contenção.
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ou choradeira total pois ninguém entende o hollerit e não há como verificar, de volta ao
trabalho também temos que dar produção e a meta é acima de 97% mas ninguém consegue
e todo o dia tem reunião para chamar a atenção das pessoas, o Milton sempre avisa que
quem não chega nos 97% será mandado embora, ontem na reunião ele avisou que eu
deixei passar muito defeito na embalagem 321AA e que a qualidade reclamou, no início
quando entrei dei uma sugestão para aumentar a luminosidade nas bancadas.
3 - CUSTOS DA QUALIDADE
3. 1 - INTRODUÇÃO
Mesmo não sendo um tema recente, o conhecimento sobre Custos da Qualidade ainda se
encontra limitado no Brasil. Surgindo na literatura internacional na década de 50, tal
ferramenta foi lançada no país nos anos 70 por algumas empresas multinacionais e só
recentemente, com a questão da qualidade ganhando maior notoriedade, é que se
obteve uma maior difusão e, por conseguinte, um maior número de casos de implantação
nas empresas.
Trata-se de uma ferramenta da gestão da qualidade que por meio da quantificação e
análise das categorias de custos especificamente associados a investimentos e perdas no
processo de obtenção da qualidade - contribui para responder questões como:
- Qual o valor da qualidade que a empresa oferece?
- Quanto custa a qualidade que está sendo obtida na empresa?
- Quanto está custando a falta de qualidade para a empresa?
- Quanto custa a perda de um cliente por problemas de qualidade?
- Em que é viável investir para reduzir os custos da falta de qualidade?
- Como está o desempenho da empresa em qualidade ?
Qualidade não custa, mas é, sim, um investimento com retorno assegurado. Na verdade o
que custa e causa vultosos prejuízos às empresas é a "não qualidade", ou seja, a falta de
um nível de qualidade aceitável. Para não correr o risco de passar a idéia de que a
qualidade acarreta à empresa um custo adicional desnecessário, seria mais conveniente
utilizar a expressão "custos da não qualidade".
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Viagens desnecessárias
Custos de remessas Perda de
extras oportunidades Excesso de inventário
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Treinamento de Pessoal:
Custos para preparação e condução de treinamentos para a melhoria da qualidade,
certificação de pessoal, etc. O importante neste caso é considerar o tipo de treinamento e a
atividade a ser realizada pelos treinandos. Muitos treinamentos realizados pela empresa são
para áreas e atividades que não estão ligadas diretamente ao produto e/ou processo, e que
normalmente não se enquadrariam como custos da qualidade ( tais como treinamento para
pessoal da área contábil de uma industria). Na prática entretanto, dificilmente se faz esta
distinção, colocando como custos de Prevenção todos os treinamentos efetuados na
empresa.
Custos com a Comprovação Metrológica (Calibração dos Dispositivos de
Monitoramento e Medição (DMMs):
São os custos para manter calibrados os DMMs. Ou seja, os custos com o Sistema de
Controle de Medição (que envolve controle, análises, calibração e manutenção dos DMMs).
Muitos autores e empresas consideram este elemento como custo de Prevenção, por se
tratar de uma atividade de caráter preventivo. Convém lembrar entretanto, que normalmente
as empresas tem direcionado grandes esforços para reduzir estes custos, através de, por
exemplo, análise do histórico de aferição/calibração.
B) CUSTOS DE AVALIAÇÃO:
São custos incorridos na determinação do grau de conformidade com os requisitos da
qualidade. São, portanto, custos das atividades e materiais utilizados para verificar se os
produtos e serviços estão de acordo com as especificações.
Exemplos:
Verificação na Entrada:
Os custos para determinar a qualidade de produtos e serviços adquiridos, seja através de
verificação no recebimento, na fonte, ou por meio de verificações independentes
(laboratórios ou outras empresas contratadas para executar estas verificações).
Verificações no processo:
Custos da avaliação dos requisitos de conformidade dos produtos e serviços durante o
processo.
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Exemplos:
Despesas com Garantia:
Custos envolvidos na reposição ou conserto dos produtosainda dentro do período de
garantia.
Correção das reclamações:
Custos de investigação e ações corretivas referentes a reclamações procedentes e
improcedentes, atribuídas a produto com defeito ou serviços realizados indevidamente.
Produto Devolvido:
Custos com a recepção, administração e substituição de produtos defeituosos recebidos
cliente.
Concessões:
Custo das concessões feitas aos clientes em virtude de produtos/serviços com defeito, tais
como descontos, aumento no prazo de pagamento, etc.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O conhecimento e análise dos Custos da Qualidade através da mensuração e do registro
dos mesmos pode ser uma importante ferramenta gerencial. As informações oriundas
desse acompanhamento evidenciam a tendência do comportamento desses custos na forma
de indicadores e relatórios, com dados agregados e desdobrados, fornecendo subsídios às
gerências na tomada de decisão em termos de onde investir (em prevenção?, em
avaliação/inspeção?, no que em prevenção ?, no que em inspeção?) e onde buscar
respostas para as causas das falhas, de modo a maximizar a eficácia das ações de melhoria
postas em prática.
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A maioria dos indicadores está associada aos objetivos da qualidade. Pode-se ter mais de
um indicador para um único objetivo.
Objetivos=> Os objetivos da qualidade são estratificados da Política da Qualidade da
organização. Eles devem traduzir como deveremos acompanhar a evolução de um
determinado processo, produto ou negócio. Todos os objetivos devem ser medidos e
quantificados através de indicadores.
Metas=> Cada indicador deve ser acompanhado de uma meta, que fornecerá informação
de sucesso ou fracasso na avaliação de um determinado processo, produto ou negócio.
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Nº de peças vendidas
Índice de refugo mensal (%)
Nº peças refugadas
Reduzir refugo interno 1,5 %
_________________ x 100
Nº peças produzidas
Índice de retrabalho mensal (%)
Nº peças retrabalhadas
Reduzir retrabalho interno 2,0 %
Produto
_________________ x 100
Nº peças produzidas
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Reduzir reclamação de
Máximo 1
clientes
Nº de reclamações no mês
3. PARA O NEGÓCIO
Vendas líqüidas
Volume de Vendas mensal
Empresa
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4. PARA EQUIPES
Nº de colaboradores total
Índice de absenteísmo (%)
Colaboradores
Horas trabalhadas
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4 - NORMALIZAÇÃO
A qualidade tem existido desde dos tempos em que os chefes tribais, reis e faraós
governavam. Inspetores aceitavam ou rejeitavam os produtos se estes não cumpriam as
especificações governamentais. O movimento da qualidade tem contribuído de forma
marcante até os dias atuais na obtenção das vantagens competitivas junto às empresas.
1a etapa (1900) - CONTROLE DA QUALIDADE PELO OPERADOR- Um
trabalhador ou um grupo pequeno era responsável pela fabricação do produto por inteiro,
permitindo que cada um controlasse a qualidade de seu serviço.
2 a etapa (1918) - CONTROLE DA QUALIDADE PELO SUPERVISOR - Um
supervisor assumia a responsabilidade da qualidade referente ao trabalho da equipe,
dirigindo as ações e executando as tarefas onde fosse necessário e conveniente em cada
caso.
3 a etapa (1937) - CONTROLE DA QUALIDADE POR INSPEÇÃO - Esta fase
surgiu com a finalidade de verificar se os materiais, peças, componentes, ferramentas e
outros estão de acordo com os padrões estabelecidos. Deste modo seu objetivo é detectar
os problemas nas organizações.
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ABREVIATURAS E SIGLAS
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1 – Demonstrar que a empresa tem capacidade para atender de forma constante aos
requisitos do cliente e da legislação;
2 - Aumentar a satisfação do cliente;
3 - Proposta de trabalho preventivo, prevenir não conformidades;
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O QUE É O INMETRO
O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Inmetro -
é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior, que atua como Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro), colegiado interministerial, que é o órgão
normativo do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
(Sinmetro).
Objetivando integrar uma estrutura sistêmica articulada, o Sinmetro, o Conmetro e o Inmetro
foram criados pela Lei 5.966, de 11 de dezembro de 1973, cabendo a este último substituir o
então Instituto Nacional de Pesos e Medidas (INPM) e ampliar significativamente o seu raio
de atuação a serviço da sociedade brasileira.
No âmbito de sua ampla missão institucional, o Inmetro objetiva fortalecer as empresas
nacionais, aumentando sua produtividade por meio da adoção de mecanismos destinados à
melhoria da qualidade de produtos e serviços.
Sua missão é prover confiança à sociedade brasileira nas medições e nos produtos, através
da metrologia e da avaliação da conformidade, promovendo a harmonização das relações
de consumo, a inovação e a competitividade do País.
ABNT
Fundada em 1940, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão
responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao
desenvolvimento tecnológico brasileiro.
É uma entidade privada, sem fins lucrativos, reconhecida como único Foro Nacional de
Normalização através da Resolução n.º 07 do CONMETRO, de 24.08.1992.
É membro fundador da ISO (International Organization for Standardization), da COPANT
(Comissão Panamericana de Normas Técnicas) e da AMN (Associação Mercosul de
Normalização).
A ABNT é a única e exclusiva representante no Brasil das seguintes entidades
internacionais: ISO (International Organization for Standardization), IEC (International
Electrotechnical Comission); e das entidades de normalização regional COPANT (Comissão
Panamericana de
Normas Técnicas) e a AMN (Associação Mercosul de Normalização).
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SENAI
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ACREDITAÇÃO DE LABORATÓRIOS
Atestação realizada por terceira parte, relativa a um organismo de avaliação da
conformidade, exprimindo demonstração formal de sua competência para realizar tarefas
específicas de avaliação da conformidade.
ACREDITAÇÃO INMETRO/CGCREA
Acreditação representa o reconhecimento formal da competência do laboratório em
realizar ensaio/estudos específicos;A acreditação é de natureza voluntária e aberta a
qualquer laboratório;A acreditação é concedida por ensaio/estudo para atendimento a uma
determinada norma ou procedimento desenvolvido pelo laboratório;
AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE
No Brasil, o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – Inmetro,
agência executiva do Governo Federal, é o gestor do Sistema Brasileiro de Avaliação da
Conformidade – SBAC, obedecendo às políticas públicas estabelecidas pelo Conselho
Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – Conmetro que, por sua vez, é
tecnicamente assessorado pelo Comitê Brasileiro de Avaliação da Conformidade – CBAC.
Na área de Avaliação da Conformidade, o Inmetro é o único acreditador oficial do Estado
Brasileiro, seguindo a tendência internacional atual de apenas um acreditador por país ou
economia. O Inmetro é reconhecido internacionalmente como o organismo de acreditação
brasileiro pelo International Accreditation Forum (IAF) e foi o primeiro a possuir este
reconhecimento na América Latina.
Com a promulgação da Norma Brasileira ABNT NBR ISO/IEC 17000, em 31 de outubro de
2005, esta passou a ser a melhor forma para apresentação dos conceitos, definições,
vocabulário e princípios gerais da Avaliação da Conformidade.
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SENAI
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5) realizar ensaios;
6) realizar inspeções;
7) interpretar os resultados dos ensaios ou inspeções;
8) realizar auditorias no sistema de gestão da qualidade do fornecedor;
9) realizar auditorias de acompanhamento;
10) definir sistemática de tratamento das não conformidades eventualmente identificadas.
11) avaliar e acompanhar o produto no mercado.
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Soldagem
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O que são
Boas Práticas?
É o melhor jeito
de fazer uma
tarefa!
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O objetivo do governo é
garantir as melhores condições
de higiene e segurança para o
consumo de alimentos!!!!
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Exemplo de um ovo:
criação da
galinha,instalação,alimenta-
ção,coleta do ovo,
limpeza,embalagem,
transporte,comercialização
consumo.
Todas essas
atividades tem que
ser executadas
conforme
BPF.
BPF na matéria
prima
1- Não produzir
alimentos em área
poluída ou
contaminada;
2 – Prevenir a
contaminação por
lixo e sugidade;
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3 –Controlar a
água utilizada
para produzir
alimentos;
4 – Controlar as
pragas e
doenças
durante a
produção de
alimentos;
5 – Praticar higiene na
colheita,produção,
extração e abate;
6 - O processo de
armazenamento
deve proteger o
produto contra a
contaminação e
perda dos prazos de
validade.
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7 - O transporte dos
alimentos deve ser
suficiente para manter a
qualidade dos
produtos.
BPF na produção de
alimentos: quem produz
alimentos deve seguir
boas práticas!!!!
1 - As instalações da
empresa deve ser em
locais isentos de
contaminantes,
poluentes e
enchentes!!!!
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2 – A área da empresa
deve ser pavimentada
e ter escoamento de
águas!!!!
4 – O prédio da
empresa deve ter a
planta aprovada para
fins de produção de
alimentos;
6 – O projeto de
equipamentos e utensílios
usados na produção
devem ser adequados
para a produção de
alimentos ;
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Higiene na :
1 – Conservação do
prédio e instalações;
2 – Limpeza e
desinfecção;
3 – Área de
manipulação;
4 – Prevenir a
contaminação de
alimentos por
produtos de
limpeza, de
desinfecção , de
descontaminação;
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5 - Sempre que
necessário limpar
o chão e as
paredes das áreas
de manipulação;
9 – Não permitir
animais domésticos
na empresa;
10 – A empresa deve
ter um método para
controle de pragas;
11- Produtos tóxicos
devem ter controle e
processo de
armazenamento;
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Higiene e
condições
sanitária para os
funcionários;
1 – Treinar os
funcionários sobre
higiene e condições
sanitárias;
2 – As condições de
saúde devem estar
sob controle;
3 – Todo o
funcionário com
doença contagiosa
não pode manipular
alimentos;
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7 – Ao manipular
alimentos não pode
comer, tossir,cuspir
fumar , falar;
8 - Utilizar EPI e EPC
durante manipulação
de alimentos.
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1 - Efluentes líquidos,
e resíduos sólidos
podem contaminar os
alimentos;
2 – O solo, a água, o
ser humano, os
animais, as
superfícies( suja e
limpa), os metais
pesados podem
também contaminar
os alimentos.
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1 - Os alimentos estão
sujeitos a perigos que
podem prejudicar o
consumidor;
2 – Os perigos são:
químicos, físicos e
biológicos;
1 – Primeiro a
empresa deve
implantar o uso
do BPF;
2 – A seguir pode
implantar as
técnicas de
APPCC que é
Análise de Perigo
e definição de
Pontos Críticos de
Controle também
conhecido como
combate a
contaminação.
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1. OBJETIVO
O presente Regulamento estabelece os requisitos gerais (essenciais) de higiene e de boas
práticas de fabricação para alimentos produzidos /fabricados para o consumo humano.
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
O presente Regulamento se aplica, quando for o caso, a toda pessoa física ou jurídica que
possua pelo menos um estabelecimento no qual sejam realizadas algumas das atividades
seguintes; produção/industrialização,
fracionamento, armazenamento e transportes de alimentos industrializados.
O cumprimento dos requisitos gerais deste Regulamento não excetua o cumprimento de
outros Regulamentos específicos que devem ser publicados.
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3. DEFINIÇÕES
Para efeitos deste Regulamento são definidos:
3.1 Adequado:
se entende como suficiente para alcançar a finalidade proposta;
3.2 Alimento
apto para o consumo humano: aqui considerado como alimento que atende ao padrão de
identidade e qualidade pré estabelecido,nos aspectos higiênico sanitários e nutricionais.
3.3 Armazenamento:
é o conjunto de atividades e requisitos para se obter uma correta conservação de matéria
prima,insumos e produtos acabados.
3.4 Boas práticas:
são os procedimentos necessários para garantir a qualidade dos alimentos.
3.5 Contaminação:
presença de substâncias ou agentes estranhos, de origem biológica, química ou física que
sejam considerados nocivos ou não para saúde humana.
3.6 Desinfecção:
é a redução, através de agentes químicos ou métodos físicos adequados, do número de
microorganismos no prédio, instalações, maquinários e utensílios, a um nível que não
origine contaminação do alimento que será elaborado .
3.7 Estabelecimento de alimentos produzidos/industrializados:
é a região que compreende o local e sua
circunvizinhança, no qual se efetua um conjunto de operações e processos, com a finalidade
de obter um alimento elaborado, assim como o armazenamento ou o transporte de
alimentos e/ou suas matérias primas.
3.8 Fracionamento
de alimentos: são as operações através das quais se divide um alimento, sem modificar sua
composição original.
3.9 Limpeza:
é a eliminação de terra, restos de alimentos, pó e outras matérias indesejáveis.
3.10 Estabelecimento de alimentos produzidos/industrializados:
é a região que compreende o local e sua circunvizinhança, no qual se efetua um conjunto de
operações e processos, com a finalidade de obter um alimento
elaborado, assim como o armazenamento ou transporte de alimentos e/ou suas matérias
primas.
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4.7 Transporte
4.7.1Meios de transporte:
Os meios de transporte de alimentos colhidos, transformados ou semiprocessados
dos locais de produção ou armazenamento devem ser adequados para o fim a que se
destinam e constituídos de materiais que permitam o controle de conservação, da limpeza,
desinfecção e desinfestação fácil e completa.
4.7.2Processos de manipulação:
Devem ser de tal forma controlados que impeçam a contaminação dos materiais. Cuidados
especiais devem ser tomados para evitar a putrefação, proteger contra a contaminação e
minimizar danos. Equipamento especial, por exemplo, equipamento de refrigeração,
dependendo da natureza do produto, ou das condições de transporte, (distância/tempo). No
caso de utilizar gelo em contato com o produto deve – se observar a qualidade do mesmo
conforme item 5.3.12.c) do presente regulamento.
5.3.3 O desenho deve ser tal que permita uma limpeza adequada e permita a devida
inspeção quanto a garantia da qualidade higiênico sanitária do alimento.
5.3.4 Os edifícios e instalações devem impedir a entrada e o alojamento de insetos,
roedores e ou pragas e também a entrada de contaminantes do meio, tais como: fumaça,
pó, vapor, e outros.
5.3.5 Os edifícios e instalações devem ser projetados de forma a permitir a separação, por
áreas, setores e outros meios eficazes, como definição de um fluxo de pessoas e alimentos,
de forma a evitar as operações suscetíveis de causar contaminação cruzada.
5.3.6 Os edifícios e instalações devem ser projetados de maneira que seu fluxo de
operações possa ser realizado nas condições higiênicas, desde a chegada da matéria
prima, durante o processo de produção, até a obtenção do produto final.
5.3.7 Nas áreas de manipulação de alimentos, os pisos devem ser de material resistente ao
trânsito, impermeáveis, laváveis, e antiderrapantes; não possuir frestas e serem fáceis de
limpar ou desinfetar. Os líquidos devem escorrer até os ralos (que devem ser do tipo sifão
ou similar), impedindo a formação de poças. As paredes devem ser revestidas de materiais
impermeáveis e laváveis, e de cores claras. Devem ser lisas e sem frestas e fáceis de limpar
e desinfetar, até uma altura adequada para todas as operações. Os ângulos entre as
paredes e o piso e entre as paredes e o teto devem ser abaulados hérméticos para facilitar a
limpeza. Nas plantas deve-se indicar a altura da parede que será impermeável. O teto deve
ser constituído e/ou acabado de modo a que se impeça o acúmulo de sujeira e se reduza ao
mínimo a condensação e a formação de mofo, e deve ser fácil de limpar. As janelas e outras
aberturas devem ser construídas de maneira a que se evite o acúmulo de sujeira e as que
se comunicam com o exterior devem ser providas de proteção anti pragas. As proteções
devem ser de fácil limpeza e boa conservação. As portas devem ser de material não
absorvente e de fácil limpeza. As escadas, elevadores de serviço, monta cargas e estruturas
auxiliares, como plataformas, escadas de mão rampas, devem estar localizadas e
construídas de modo a não serem fontes de contaminação.
5.3.8 Nos locais de manipulação de alimentos, todas as estruturas e acessórios elevados
devem ser instalados de maneira a evitar a contaminação direta ou indireta dos alimentos,
da matéria prima e do material de embalagem, por gotejamento ou condensação e que não
dificultem as operações de limpeza.
5.3.9 Os refeitórios, lavabos, vestiários e banheiro de limpeza do pessoal auxiliar do
estabelecimento devem estar completamente separados dos locais de manipulação de
alimentos e não devem ter acesso direto e nem comunicação com estes locais.
5.3.10 Os insumos, matérias primas e produtos terminados devem estar localizados sobre
estrados e separados das paredes para permitir a correta higienização do local.
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5.3.14Vestiários e banheiros:
Todos os estabelecimentos devem dispor de vestiários, banheiros e quartos de limpeza
adequados, convenientemente situados, garantindo a eliminação higiênica das águas
residuais . Esses locais devem estar bem iluminados e ventilados, de acordo com a
legislação, sem comunicação direta com o local onde são manipulados os alimentos . junto
aos vasos sanitários e situados de tal modo que o pessoal tenha que passar junto a eles
antes de voltar para área de manipulação, devem ser construídos lavabos com água fria ou
fria e quente, providos de elementos adequados ( sabonete líquido, detergente,
desinfetante, entre outros ) para lavagem das mãos em meios higiênicos convenientes para
sua secagem. Não será permitido o uso de toalhas de pano. No caso de se usar toalhas de
papel, deve haver um controle de qualidade higiênico sanitária e dispositivos de distribuição
e lixeiras que não necessite de acionamento manual para essas toalhas . Devem ser
indicado ao pessoal, a obrigatoriedade e a forma correta de lavar as mãos após o uso do
sanitário.
5.3.15Instalações para lavagem das mãos nas áreas de produção:
Devem ter instalações adequadas e convenientemente localizadas para lavagem e secagem
das mãos sempre que a natureza das operações assim o exija. Nos casos em que sejam
manipuladas substâncias contaminantes ou quando a natureza das tarefas requeira uma
desinfecção adicional à lavagem devem estar disponíveis também instalações para
desinfecção das mãos. Deve-se dispor de água fria ou fria e quente e de elementos
adequados (sabonete líquido, detergente, desinfetante, entre outros) para limpeza das
mãos. Deve haver também um meio higiênico adequado para secagem das mãos. Não é
permitido o uso de toalhas de tecido . No caso de se usar toalhas de papel, deve haver um
controle de qualidade higiênico sanitária e dispositivos de distribuição e lixeiras que não
necessite de acionamento manual para essas toalhas. As instalações devem estar providas
de tubulações devidamente sifonadas que transportem as águas residuais até o local de
deságüe.
5.3.16 Instalações para limpeza e desinfecção:
Quando necessário, deve haver instalações adequadas para a limpeza e desinfecção dos
utensílios e equipamentos de trabalho, essas instalações devem ser construídas com
materiais resistentes à corrosão, que possam ser limpados facilmente e devem estar
providas de meios convenientes para abastecer de água fria ou fria e quente, em quantidade
suficiente.
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7.9 Visitantes:
Inclui-se nesta categoria todas as pessoas que não pertençam às áreas ou setores que
manipulam alimentos. Os visitantes devem cumprir as disposições recomendadas nos itens
6.9, 7.3, 7.4 e 7.7 do presente regulamento.
7.10 Supervisão:
a responsabilidade do cumprimento dos requisitos descritos nos itens 7.1 à 7.9 deve recair
ao supervisor competente.
8 REQUISITOS DE HIGIENE NA PRODUÇÃO
8.1 Requisitos aplicáveis à matéria prima:
8.1.1 O estabelecimento não deve aceitar nenhuma matéria prima ou insumo que contenha
parasitas,microorganismos ou substâncias tóxicas, decompostas ou estranhas, que não
possam ser reduzidas a níveis aceitáveis através de processos normais de classificação
e/ou preparação ou fabricação. O responsável técnico deve dispor de padrões de identidade
e qualidade da matéria prima ou insumos de forma a poder controlar os contaminantes
passíveis de serem reduzidos a níveis aceitáveis, através dos processos normais de
classificação e/ou preparação ou fabricação.
8.1.2 O controle de qualidade da matéria prima ou insumo deve incluir a sua inspeção,
classificação, e se necessário análise laboratorial antes de serem levados à linha de
fabricação. Na fabricação somente devem ser utilizadas matérias primas ou insumos em
boas condições.
8.1.3 As matérias primas e os ingredientes armazenados nas áreas do estabelecimento
devem ser mantidos em condições tais que evitem sua deterioração, protejam contra a
contaminação e reduzam os danos ao mínimo
possível. Deve-se assegurar, através do controle, a adequada rotatividade das matérias
primas e ingredientes.
8.2 Prevenção da contaminação cruzada:
8.2.1Devem ser tomadas medidas eficazes para evitar a contaminação do material alimentar
por contato direto ou indireto com material contaminado que se encontrem nas fases iniciais
do processo.
8.2.2 As pessoas que manipulam matérias primas ou produtos semi elaborados com risco
de contaminar o produto final enquanto não tenham retirado a roupa protetora que foi
utilizada durante a manipulação de matérias primas e produtos semi elaborados, com os
quais, tenham entrado em contato ou que tenha sido contaminada por matéria prima ou
produtos semi elaborados e, colocado outra roupa protetora limpa e cumprindo com os itens
7.5 e 7.6.
8.2.3 Se existir possibilidade de contaminação, as mãos devem ser cuidadosamente lavadas
entre uma e outra manipulação de produtos nas diversas fases do processo.
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SENAI
FC: Qualidade de sistemas produtivos
8.2.4 Todo equipamento e utensílios que tenham entrado em contato com matérias primas
ou com material contaminado devem ser limpos e desinfetados cuidadosamente antes de
serem utilizados para entrar em contato com produtos acabado.
8.3 Uso da água:
8.3.1 Como princípio geral na manipulação de alimentos somente deve ser utilizada água
potável.
8.3.2 Pode ser utilizada água não potável para a produção de vapor, sistema de
refrigeração, controle de incêndio e outros fins análogos não relacionados com alimentos,
com a aprovação do órgão competente.
8.3.3 A água recirculada para ser reutilizada novamente dentro de um estabelecimento deve
ser tratada e mantida em condições tais que seu uso não possa representar um risco para a
saúde. O processo de tratamento deve ser mantido sob constante vigilância. Por outro lado,
a água recirculada que não tenha recebido tratamento posterior pode ser utilizada nas
condições em que o seu emprego não constitua um risco para saúde e nem contamine a
matéria prima nem o produto final. Deve haver um sistema separado de distribuição que
possa ser identificado facilmente, para a utilização da água recirculada. Qualquer controle
de tratamento para a utilização da água recirculada em qualquer processo de elaboração de
alimentos deve ter sua eficácia comprovada e deve ter sido prevista nas boas práticas
adotadas pelo estabelecimento e devidamente aprovadas pelo organismo oficialmente
competente. As situações particulares indicadas nos itens 7.3.2 e neste devem estar em
concordância com o item 5.3.2 e neste devem estar em concordância com o item 5.3.12.
8.4Produção:
8.4.1 A produção deve ser realizada por pessoal capacitado e supervisionada por pessoal
tecnicamente competente.
8.4.2 Todas as operações do processo de produção incluindo o acondicionamento, devem
ser realizadas sem demoras inúteis e em condições que excluam toda a possibilidade de
contaminação, deterioração e proliferação de microorganismos patogênicos e deteriorantes.
8.4.3 Os recipientes devem ser tratados com o devido cuidado para evitar toda a
possibilidade de contaminação do produto fabricado.
8.4.4 Os métodos de conservação e os controles necessários devem ser tais que protejam
contra a contaminação ou a presença de um risco à saúde pública e contra a deterioração
dentro dos limites de uma prática comercial correta, de acordo com as boas práticas de
prestação de serviço na comercialização.
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SENAI
FC: Qualidade de sistemas produtivos
8.5 Embalagem
8.5.1 Todo material utilizado para embalagem deve ser armazenado em condições higiênico
sanitárias, em áreas destinadas para este fim. O material deve ser apropriado para o
produto e as condições previstas de armazenamento
e não deve transmitir ao produto substâncias indesejáveis que excedam os limites aceitáveis
pelo órgão competente.
O material de embalagem deve ser seguro e conferir uma proteção apropriada contra a
contaminação.
8.5.2 As embalagens ou recipientes não devem ter sido anteriormente utilizados para
nenhuma finalidade que possam dar lugar a uma contaminação do produto. As embalagens
ou recipientes devem ser inspecionados imediatamente antes do uso, para verificar sua
segurança e, em casos específicos, limpos e/ou desinfetados; quando lavados devem ser
secos antes do uso. Na área de enchimento/embalagem, somente devem permanecer as
embalagens ou recipientes necessários para uso imediato.
8.5.3 A embalagem deve ser processada em condições que excluam as possibilidades a
contaminação do produto.
8.6 Responsabilidade Técnica e supervisão:
O tipo de controle e supervisão necessário depende do risco de contaminação na produção
do alimento. Os responsáveis técnicos devem ter conhecimento suficiente sobre as boas
práticas de produção de alimentos para poder avaliar e intervir nos possíveis riscos e
assegurar uma vigilância e controle eficazes.
8.7 Documentação e registro:
Em função do risco do alimento devem ser mantidos registros dos controles apropriados a
produção e distribuição, conservando-os durante um período superior ao tempo de vida de
prateleira do alimento.
8.8 Armazenamento e transporte de matérias primas e produtos acabados:
8.8.1 As matéria primas e produtos acabados devem ser armazenados e transportados
segundo as boas práticas respectivas de forma a impedir a contaminação e/ou a
proliferação de microorganismos e que protejam contra a alteração ou danos ao recipiente
ou embalagem. Durante o armazenamento deve ser exercida uma inspeção periódica dos
produtos acabados, a fim de que somente sejam expedidos alimentos aptos para o consumo
humano e sejam cumpridas as especificações de rótulo quanto as condições e transporte,
quando existam.
8.8.2. Os veículos de transportes pertencentes ao estabelecimento produtor de alimento ou
por contratado devem atender as boas práticas de transporte de alimentos autorizados pelo
órgão competente. Os veículos de transporte devem realizar as operações de carga e
descarga fora dos locais de fabricação dos alimentos, devendo ser evitada a contaminação
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SENAI
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dos mesmos e do ar por gases de combustão. Os veículos destinados ao transporte de
alimentos refrigerados ou congelados devem possuir instrumentos de controle que permitam
verificar a umidade, caso seja necessário e a manutenção da temperatura adequada.
9 Controle de alimentos : o responsável técnico deve usar metodologia apropriada de
avaliação dos riscos de contaminação dos alimentos nas diversas etapas de produção
contidas no presente regulamento e intervir sempre que necessário, com vistas a assegurar
alimentos aptos ao consumo humano.
O estabelecimento deve prover instrumentos necessários para controles.
TIPOS E FONTES DE CONTAMINAÇÃO
Efluente líquido :
poluente que se apresenta na forma líquida, por estar dissolvido, em suspensão ou em
forma de pequenas partículas na água.
Resíduos sólidos:
resíduos nos estados sólidos e semi-sólido que resultam de atividade industrial, doméstica,
hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição.
Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água,
aqueles gerados em equipamentos para controle de poluição, bem como determinados
líquidos cuja particularidade tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgotos ou
corpos d´água, ou exijam para isso soluções técnica e economicamente inviáveis, em face
da melhor tecnologia disponível.
Resíduo sólido industrial pode ser sólido, semi-sólido ou líquido isto vai depender de
determinadas características do produto analisado.
Não deve ser confundido efluente líquido com resíduo líquido, a diferença está nas
formas de tratamento: segundo a lei os resíduos não podem ser lançados em rios ou
córregos e o efluente líquido pode desde que tratado.
Quando não conseguimos tratar o efluente líquido este deve ser considerado como resíduo
líquido.
A norma que trata de resíduos sólidos é a ABNT 10004:2004 e a legislação federal é a
portaria Minter 53 de 1979, porém alguns estados tem legislação própria sobre o assunto.
Lixão: disposição dos resíduos sólidos a céu aberto sem nenhum controle.
Aterro controlado: técnica de disposição dos resíduos urbanos no solo minimizando os
impactos ambientais, cobrindo o lixo com camadas de terra mas não impede a
contaminação dos lençóis freáticos ou subterrâneos, também não há tratamento para o
chorume ou gases gerados no local(metano).
Aterro sanitário: mesma técnica acima porém com controles para o chorume, gases e
impermeabilização da área evitando contaminação dos lençóis freáticos .
Resíduos: disposição inadequada, geração acelerada, esgotamento da capacidade de
aterros ( lixos por ano para três pessoas= 400 kg ).
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SENAI
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para causar doenças quando estão em número elevado, pelo que é importante evitar o seu
acesso e a sua multiplicação nos alimentos.
6 – CONTAMINAÇÃO PELAS SUPERFÍCIES
Do contacto entre uma superfície limpa e uma contaminada por microrganismos resulta
sempre a transmissão de um certa quantidade de microrganismos para a superfície limpa.
Desta forma, a presença de microrganismos nas superfícies e utensílios resulta do contacto
com os alimentos, principalmente os crus, que contêm microrganismos, e do contacto com o
Homem que é portador de microrganismos.Se, após a sua utilização, os utensílios e as
superfícies não forem convenientemente lavados, os resíduos de alimentos serão utilizados
como meio de crescimento pelos microrganismos presentes.
Esta pode ser uma situação grave, em particular quando um alimento já cozinhado ou uma
salada já preparada vão contatar com superfícies ou utensílios previamente em contacto
com alimentos crus, em especial os de origem animal.
Metais pesados
Os metais pesados, também conhecidos como elementos traço, são os elementos químicos
que não são encontrados naturalmente em nenhum organismo vivo. São eles: chumbo,
mercúrio, cádmio, cromo, arsênio entre outros. Estes não deveriam existir em nenhum grau
de concentração em organismos vivos e quando estão presentes são prejudiciais aos
próprios e aos que deles se alimentam.
Saiba algumas das principais fontes desses metais:
1) Indústrias metalúrgicas, de tintas, de cloro e de plástico PVC (cloreto de polivinila).
2) Incineradores de lixo urbano e industrial, que provocam a sua volatilização e formam
cinzas ricas em metais, principalmente mercúrio, chumbo e cádmio.
3) Garimpo de aluvião, método que usa mercúrio para descoberta e retirada do ouro
4) Indústrias de pilhas e baterias que usam chumbo na composição dos produtos
5) Indústria bélica
6)Galvanoplastia.
CONTAMINAÇÃO POR MERCÚRIO - O CASO MINAMATA
Minamata, Japão ano de 1956, dia 1º de maio, quatro pacientes dão entrada em
um centro de saúde pública de Kimamoto, apresentando disfunções do sistema nervoso.
Neste ano foi estruturado um comitê especialmente voltado a investigar a doença, até então
de causa desconhecida. Esta data ficou oficialmente conhecida como a data da descoberta
do chamado Mal de Minamata que está relacionada com a doença cerebral causada pela
ingestão de mercúrio.
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Funcionários com treinamento e educação incompletos são outro desafio a ser enfrentado
pelos profissionais da gestão da qualidade e da produção na indústria de alimentos. Por
esta razão, o treinamento e a conscientização de pessoal é uma das etapas fundamentais
na implementação e manutenção de um plano efetivo de APPCC. Por exemplo, a falta de
treinamento e conscientização de todo o pessoal pode levar à seguinte situação: um
funcionário da manutenção, portanto, não diretamente associado à produção, pode deixar
seus materiais e ferramentas descuidados em áreas da produção e assim pedaços de
metais como arrebites, arruelas, parafusos... são encontrados no alimento pronto para
consumo. Há ainda o risco de sabotagem por parte de funcionários insatisfeitos, daí a
necessidade de um programa de educação, conscientização e motivação do pessoal.
CLASSES DE PERIGOS
Um perigo é qualquer fator ou agente que, se presente no produto, pode causar
dano ao consumidor, provocando uma injúria ou uma doença. A “Codex Alimentarius
Commission” define perigo como uma condição ou uma propriedade biológica, química ou
física do alimento com potencial para causar efeito adverso à saúde.
Desta forma, a equipe APPCC da empresa, ao realizar a análise de perigos (a
primeira etapa na montagem do plano APPCC) na cadeia produtiva de um alimento pronto
para consumo, leva em consideração, basicamente três classes de perigos: os biológicos,
os químicos e os físicos.
PERIGOS BIOLÓGICOS
Ao longo de sua cadeia produtiva todo alimento está sujeito aos perigos
biológicos provenientes da matéria-prima, dos insumos, do ambiente e das pessoas, durante
o seu processamento e em todas as etapas, até a mesa do consumidor.
PERIGOS QUÍMICOS
Contaminação química de alimentos ocorre desde a produção da matéria-prima
até a mesa do consumidor e ingestão do alimento. O efeito da contaminação química pode
ser crônico (a longo prazo), como substâncias carcinogênicas e aquelas com efeitos
acumulativos (metais como o mercúrio).
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FC: Qualidade de sistemas produtivos
PERIGOS FÍSICOS
Á semelhança dos outros perigos, os físicos podem chegar aos alimentos em
qualquer etapa da cadeia produtiva. Há uma extensa variedade de perigos físicos em
alimentos, entretanto, são poucos os de riscos à saúde. Isto quer dizer que esses perigos
devem ser controlados no âmbito dos pré-requisitos do plano APPCC. Pelo menos em um
número razoável. Por outro lado, há que se considerar que perigos físicos e materiais
estranhos podem ser considerados um perigo à segurança do alimento dependendo do
comportamento do consumidor. Para crianças, por exemplo, fragmentos de plásticos ou de
caixas de papel são perigos sérios. Além disso, materiais estranhos, como fragmentos de
embalagens, também podem carrear microrganismos que podem chegar aos alimentos
após as etapas de tratamento que visam a controlar esses perigos. O controle aqui são os
atendimentos aos pré-requisitos do plano APPCC.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO DA MATÉRIA
Cite os fatores abaixo considerando a região de Salto.
Um fator de contaminação biológico
Um fator de contaminação químico
Um fator de contaminação físico
Monte um restaurante industrial considerando BPF.
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