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Flávia Aparecida da Silva Zocoler

Disciplina:​​ Neuroaprendizagem.
Identificação da tarefa: ​Tarefa 3. Unidade 3.

Tarefa 3
Esperamos que tenha se identificado com o tema proposto e esteja desenvolvendo bem sua
leitura da nossa Unidade 3 - Condições que Dificultam o Processo de Aprendizagem. Vimos
que a dificuldade de aprendizagem e o transtorno de aprendizagem são dois conceitos que
temos que dominar para lidar com as estratégias que auxiliarão na aprendizagem de nosso
educando/aprendente.

A proposta da Tarefa 3 é abordar o conteúdo desta Unidade por meio de um texto opinativo
de no máximo 2 laudas sobre o assunto.

Bom trabalho!

Um dos maiores desafios para um educador é um aluno que não aprende como a
maioria. Como vimos na Unidade III algumas condições podem dificultar esse processo e
elas podem estar relacionadas a dificuldade de aprendizagem ou a algum transtorno de
aprendizagem. Saber identificar isso é fundamental para que o profissional consiga fazer
intervenções eficientes que levem de fato a aprendizagem.

O baixo desempenho escolar pode estar relacionado a fatores de saúde,


psicológicos ou pedagógicos, sendo desta forma transitórios. Essa dificuldade pode ser
superada tratando-se o fator que está levando ao baixo desempenho escolar. O olhar
sensível do professor é fundamental para que o diagnóstico adequado seja feito por uma
equipe multidisciplinar, que vai contribuir para que o indivíduo supere os obstáculos que
esteja enfrentando.

Existem também fatores biológicos que podem fazer com que o indivíduo não
aprenda. Tais transtornos podem se manifestar em qualquer fase da vida e é importante
que pais e professores estejam atentos para que transtornos sejam identificados o mais
brevemente possível para que um especialista atue de maneira a minimizar as dificuldades
de aprendizagem que este indivíduo vai encontrar, já que os distúrbios que impedem que o
jovem aprenda como a maioria são de caráter permanente e precisam de um olhar atento
por toda vida. Cabe ao professor neste caso, buscar estratégias para desenvolver ao
máximo o potencial desse aluno.

Cabe a ele, em primeira instância, auxiliar para que um diagnóstico preciso seja
feito, possibilitando desta forma que um bom prognóstico seja elaborado. É preciso cuidar
para que este aluno não seja rotulado e que suas especificidades sejam respeitadas e suas
necessidades atendidas.

É preciso ter claro que um aluno que não aprende como a maioria é capaz de
aprender também, desde que sejam dadas as condições adequadas para que isso ocorra.

Atualmente é muito comum encontrar turmas de alunos com excesso de


diagnósticos, muitas vezes exagerados. Crianças que muitas vezes precisam de atenção,
carinho, uma escuta atenta, são diagnosticadas como Hipertativas, TDAs ou depressivas e
o pior, por vezes são medicadas para que consigam adequar-se às normas escolares.

Antes de tentar encontrar o “problema” no aluno é preciso avaliar se o modelo


pedagógico, as estratégias escolhidas pela equipe escolar estão de fato favorecendo a
aprendizagem. É comum ver muitas escolas em que crianças são obrigadas a passar
quatro, cinco horas sentadas lendo, escrevendo e respondendo perguntas feitas pelo
professor. O mesmo professor que reclama de indisciplina, falta de atenção, de interesse e
desmotivação. Em casos assim há que se supor que a dificuldade de aprendizagem não
está relacionada ao aluno e é sim um sintoma de que a escola não vai bem. Desta forma é
necessário “tratar a escola” e não medicar a criança.

É óbvio que nem sempre a responsabilidade é da escola, e neste caso é também


fundamental analisar como as famílias estão se relacionando com este aluno, se ela
consegue suprir as necessidades fundamentais da criança, de proteção, afeto e atenção.

Ao mesmo tempo há que se investigar se os sintomas relacionados à dificuldade de


aprender como todo mundo estão relacionados a fatores biológicos. Neste caso a avaliação
deve ser feita de maneira criteriosa por uma equipe multidisciplinar comprometida em
contribuir para que a criança aprenda e não que fique quietinha, medicada, pronta para
ouvir o que o professor tem a lhe contar.

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