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ANOTAÇÃO DE AULA
SUMÁRIO
8. Chamamento ao Processo
8.1. Conceito
Chamamento ao Processo é a Intervenção de Terceiros que permite ao réu trazer ao processo o coobrigado para
exercer direito de sub-rogação.
8.3. Cabimento
Somente tem cabimento no Processo de Conhecimento. Vedado no Juizado, mas permitido no CDC (art. 101, II,
CDC).
8.4. Hipóteses
A) Do CPC: sempre pelo réu que, de duas, uma: ou é fiador (e pode chamar os demais fiadores ou o devedor
principal ao processo); ou são os demais devedores solidários.
EXTENSIVO REGULAR
CARREIRAS JURÍDICAS
Damásio Educacional
B) Do CDC: se o réu for o fornecedor, cabe o chamamento ao processo da seguradora (art. 88, combinado
com art. 101, II, CDC).
Obs.: Essa proibição do CDC é para proteger o consumidor autor e não a seguradora.
8.5. Procedimento
9.1. Conceito
O Incidente de Desconsideração da Pessoa Jurídica permite à parte ou ao MP (fiscal da ordem jurídica) trazer ao
processo o sócio ou responsável para responder com seus bens por dívida da pessoa jurídica.
A Desconsideração Inversa traz a pessoa jurídica para responder por dívida da pessoa natural.
Tem natureza jurídica de ação autônoma declaratória da responsabilidade patrimonial do sócio ou responsável.
Efeito particular: é um litisconsórcio passivo facultativo (o sócio ou responsável é integrado no polo passivo).
9.3. Cabimento
Importante! “Em qualquer fase”, leia-se: após a inicial, porque só será uma Intervenção de terceiros se for um
Incidente e, para tanto, tem que ser provocado depois da inicial.
Nada impede que seja requerido na própria inicial como cumulação sucessiva de pedidos, mas nesse caso não é um
incidente e não suspenderá o processo.
9.4. Procedimento
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3) Citado, o sócio ou responsável terá 15 dias para se manifestar e requerer provas (a natureza dessa
manifestação é de contestação, mas a lei fala em manifestação mesmo).
4) Se necessário haverá instrução e o juiz decidirá – isso é uma decisão de mérito e, como vai julgar apenas
Incidente, cabe Agravo de Instrumento e, no final, gera coisa julgada, já que é de mérito.
Foi difundido em meados ou fim da década de 90, nas leis de controle de constitucionalidade.
Em meados de 2000, veio com toda força, quando o CPC passou a prever julgamento por amostragem.
10.1. Conceito
i- Basta interesse institucional, ou seja, não exige interesse jurídico (interesse na tese jurídica).
ii- É uma intervenção que visa colaborar com o órgão julgador.
iii- Não influi na competência.
10.2. Cabimento
Tem cabimento em qualquer processo, em qualquer fase e grau de jurisdição (inclusive nas instâncias
extraordinárias), desde que ainda possível uma decisão.
10.3. Requisitos
B) Requisitos Subjetivos (do Amigo da Corte): i- personalidade (pode ser natural, jurídica ou até órgão ou
entidade sem personalidade); e ii- Especialização na matéria; e iii- representatividade adequada.
Obs.: Representatividade Adequada (conceito aberto, portanto o juiz é que vai analisá-la): é um conjunto de
características que demonstram idoneidade organizacional, técnica, financeira e jurídica para contribuir com a corte
de forma efetiva. Significa, portanto, aptidão.
10.4. Regras
1) A decisão que admite ou solicita o ingresso do amigo da corte é irrecorrível e define seus poderes no
processo.
Obs.: É irrecorrível também a decisão que não admite o amigo da corte (STF).
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2) O ingresso da União ou ente federal como amigo da corte não altera a competência.
3) O amigo da Corte não pode recorrer, salvo nos embargos de declaração e contra decisão no IRDR –
Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas.
4) No primeiro grau, quem decide é o juiz e contra a decisão cabe agravo de instrumento; no tribunal, quem
decide é o relator e cabe agravo interno.
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