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Disciplina: Direito Processual Civil

Professor: Eduardo Francisco


Aula: 16| Data: 11/03/2019

ANOTAÇÃO DE AULA

SUMÁRIO

INTERVENÇÕES DE TERCEIRO (Arts. 119 a 138, CPC)


8. Chamamento ao Processo
8.1. Conceito
8.2. Natureza Jurídica
8.3. Cabimento
8.4. Hipóteses
8.5. Procedimento
9. INCIDENTE de Desconsideração da Pessoa Jurídica (Arts. 133 a 137, CPC)
9.1. Conceito
9.2. Natureza Jurídica
9.3. Cabimento
9.4. Procedimento
10. Amicus Curiae (Art. 138, CPC)
10.1. Conceito
10.2. Cabimento
10.3. Requisitos
10.4. Regras

INTERVENÇÕES DE TERCEIRO (Arts. 119 a 138, CPC)

8. Chamamento ao Processo

8.1. Conceito

Chamamento ao Processo é a Intervenção de Terceiros que permite ao réu trazer ao processo o coobrigado para
exercer direito de sub-rogação.

8.2. Natureza Jurídica

Possui Natureza Jurídica de ação autônoma de sub-rogação.

8.3. Cabimento

Somente tem cabimento no Processo de Conhecimento. Vedado no Juizado, mas permitido no CDC (art. 101, II,
CDC).

8.4. Hipóteses

A) Do CPC: sempre pelo réu que, de duas, uma: ou é fiador (e pode chamar os demais fiadores ou o devedor
principal ao processo); ou são os demais devedores solidários.

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B) Do CDC: se o réu for o fornecedor, cabe o chamamento ao processo da seguradora (art. 88, combinado
com art. 101, II, CDC).

Obs.: Essa proibição do CDC é para proteger o consumidor autor e não a seguradora.

8.5. Procedimento

1) O réu faz o chamamento na contestação.


2) O chamado será citado (em 30 dias ou 2 meses) e passa a ser réu em litisconsórcio passivo.
3) A sentença procedente condena todos os réus e aquele que pagar sub-roga-se na posição do credor e
executa os demais no mesmo processo.

9. INCIDENTE de Desconsideração da Pessoa Jurídica (Arts. 133 a 137, CPC)

9.1. Conceito

O Incidente de Desconsideração da Pessoa Jurídica permite à parte ou ao MP (fiscal da ordem jurídica) trazer ao
processo o sócio ou responsável para responder com seus bens por dívida da pessoa jurídica.

A Desconsideração Inversa traz a pessoa jurídica para responder por dívida da pessoa natural.

9.2. Natureza Jurídica

Tem natureza jurídica de ação autônoma declaratória da responsabilidade patrimonial do sócio ou responsável.

Efeito particular: é um litisconsórcio passivo facultativo (o sócio ou responsável é integrado no polo passivo).

9.3. Cabimento

Em qualquer processo (Conhecimento, Execução, Cumprimento de Sentença, inclusive no Juizado – é a única


intervenção possível no juizado – art. 1.062, CPC).

Em qualquer fase do processo (em primeiro grau e no Tribunal – instâncias ordinárias).

Importante! “Em qualquer fase”, leia-se: após a inicial, porque só será uma Intervenção de terceiros se for um
Incidente e, para tanto, tem que ser provocado depois da inicial.

Nada impede que seja requerido na própria inicial como cumulação sucessiva de pedidos, mas nesse caso não é um
incidente e não suspenderá o processo.

9.4. Procedimento

1) A parte ou MP peticiona a desconsideração.


2) Ao admitir o Incidente, o juiz: i- suspende o processo (essa é a única intervenção que a lei diz expressamente
que suspende o processo); ii- comunica o distribuidor (a lei não diz expressamente, mas quando há
denunciação da lide e chamamento ao processo, também deve-se comunicar o distribuído, porque há uma
nova ação dentro daquele processo); iii- manda citar o sócio ou responsável.

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3) Citado, o sócio ou responsável terá 15 dias para se manifestar e requerer provas (a natureza dessa
manifestação é de contestação, mas a lei fala em manifestação mesmo).
4) Se necessário haverá instrução e o juiz decidirá – isso é uma decisão de mérito e, como vai julgar apenas
Incidente, cabe Agravo de Instrumento e, no final, gera coisa julgada, já que é de mérito.

10. Amicus Curiae (Art. 138, CPC)

Surgiu nos países da Common Law.

No Brasil, foi no regimento interno do STF, na década de 70.

Foi difundido em meados ou fim da década de 90, nas leis de controle de constitucionalidade.

Em meados de 2000, veio com toda força, quando o CPC passou a prever julgamento por amostragem.

No CPC/15 cabe em qualquer processo.

10.1. Conceito

Trata-se de uma Intervenção peculiar:

i- Basta interesse institucional, ou seja, não exige interesse jurídico (interesse na tese jurídica).
ii- É uma intervenção que visa colaborar com o órgão julgador.
iii- Não influi na competência.

10.2. Cabimento

Tem cabimento em qualquer processo, em qualquer fase e grau de jurisdição (inclusive nas instâncias
extraordinárias), desde que ainda possível uma decisão.

10.3. Requisitos

A) Requisitos Objetivos (do Processo ou Causa): relevância da matéria; OU especificidade do tema; OU


repercussão social da questão (de alguma maneira o processo tem um conteúdo importante).

B) Requisitos Subjetivos (do Amigo da Corte): i- personalidade (pode ser natural, jurídica ou até órgão ou
entidade sem personalidade); e ii- Especialização na matéria; e iii- representatividade adequada.

Obs.: Representatividade Adequada (conceito aberto, portanto o juiz é que vai analisá-la): é um conjunto de
características que demonstram idoneidade organizacional, técnica, financeira e jurídica para contribuir com a corte
de forma efetiva. Significa, portanto, aptidão.

10.4. Regras

1) A decisão que admite ou solicita o ingresso do amigo da corte é irrecorrível e define seus poderes no
processo.

Obs.: É irrecorrível também a decisão que não admite o amigo da corte (STF).

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2) O ingresso da União ou ente federal como amigo da corte não altera a competência.
3) O amigo da Corte não pode recorrer, salvo nos embargos de declaração e contra decisão no IRDR –
Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas.
4) No primeiro grau, quem decide é o juiz e contra a decisão cabe agravo de instrumento; no tribunal, quem
decide é o relator e cabe agravo interno.

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