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Disciplina: Direito Processual Civil

Professor: Eduardo Francisco


Aula: 07| Data: 11/02/2019

ANOTAÇÃO DE AULA

SUMÁRIO

DIREITO DE AÇÃO
1. Exceção
2. Processo

1. Exceção/Defesa:

Trata-se da ação sob o ponto de vista do réu. A defesa pode ser de conteúdo processual (é apresentada na
contestação através de preliminares) ou de conteúdo material (é a chamada defesa de mérito).

A questão é que independente do conteúdo tem defesa sobre matéria de ordem pública, ou seja, matéria que
juiz pode conhecer de oficio. A qual é nomeada de objeção.

De outro lado existem defesas sobre matéria que depende de alegação da parte, porque o juiz não pode
conhecer de ofício essas são as chamadas exceções em sentido estrito.

Processual: ocorre pela coisa julgada, litispendência e maioria do art. 337


CPC. Ela ataca diretamente o processo.

Objeção

Material: Ela destrói o mérito alegando prescrição e decadência


Exceção

Sentido amplo
Processual: convenção de arbitragem, incompetência relativa 337§ 5° e 6° do CPC

Exceção no sentido estrito

Material: ataca o mérito. Ex. pagamento.

Obs.

No novo CPC, estão previstas duas respostas do réu que são:

Contestação (sua essência é exceção/defesa).

Reconvenção (é ação, é um contra-ataque. Não se trata de mera defesa).

EXTENSIVO REGULAR
CARREIRAS JURÍDICAS
Damásio Educacional
Obs.

Não existe mais as exceções rituais, que eram defesas em petição autônoma com o nome de exceção. Note agora
a incompetência relativa passou a ser preliminar e o impedimento e suspeição agora é nomeado de arguição em
petição autônoma.

1. PROCESSO

Deve-se observar em qual contexto a palavra processo é usada, pois há situações que ele se referirá a um
instituto que faz parte de um ramo do Direito, ou seja, é ciência.

O processo também pode ser visto como uma realidade fenomenológica. Esse é o processo do ponto de vista
social.

Mas quando falo do processo como instrumento de realização da justiça ou da jurisdição ou como método de
trabalho do poder judiciário. Nessas últimas hipóteses ele será instrumento pelo qual juiz atua.

Se olho para o processo do ponto de vista analítico, verei que o processo é o procedimento animado por uma
relação jurídica. O processo é a relação entre autor juiz e réu que cria direitos entre eles e se exterioriza por meio
de uma sequência ordenada de atos tendentes a um ato fim que é o provimento jurisdicional.

Note não basta ter uma sequência de atos se não há uma relação jurídica válida, pois, o processo tem a natureza
de relação jurídica por meio de uma relação jurídica triangular a qual vincula todos os sujeitos reciprocamente.

Juiz

Réu Autor

O conceito de processo sempre terá dois elementos e a forma de usar esses elementos podem variar, mas,
sempre serão dois elementos:

1- Procedimento que é e sequencia de atos;


2- E a relação jurídica processual criando vínculo de direitos e deveres entre autor, juiz e réu.

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CARACTERÍSTICAS DA RELAÇÃO JURÍDICA PROCESSUAL:

1- É de direito público porque o estado é um dos sujeitos;


2- Autônoma, pois a relação jurídica processual tem requisitos, sujeitos e objetos próprios;
3- É una, vista como um todo;
4- É complexa, pois cria várias situações jurídicas ativas (poderes, direitos, faculdades) e passivas (sujeição,
deveres e ônus),
5- A relação jurídica processual é dinâmica, ou seja, ela se desenvolve no tempo. A relação processual não
termina como começou.

Obs.

Por ser complexa e dinâmica, na medida em que a relação processual se desenvolve, os sujeitos experimentam a
dinamicidade desde o começo do processo (quando não há todas as provas, pois não houve instrução). Nessa fase
há previsões jurídicas a cada momento.

PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS:

São requisitos para existência, validade e eficácia do processo.

A-) Pressupostos de existência - para o processo existir preciso de:

1- Jurisdição ou investidura, ou seja, preciso de um juiz de verdade;


2- Demanda/provocação;
3- Capacidade para ser parte, pode ser parte em regra quem tem personalidade, ou seja, tem que ser
pessoa natural.

Exceção: são os entes despersonalizados que ainda assim atuam em juízo como a massa falida, espólio,
condomínio edilício, nascituro, DPE e MP. A câmara municipal também é exemplo dessa exceção, mas que apenas
pode atuar para tratar dos seus interesses institucionais.

B-) Pressupostos de Validade:

1 – Competência absoluta;

Ou seja, não cabe Imparcialidade -> suspeito impedido.

Obs: Só o impedimento autoriza a ação rescisória.

Art. 337 do CPC - Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:

I - inexistência ou nulidade da citação;

II - incompetência absoluta e relativa;

III - incorreção do valor da causa;

IV - inépcia da petição inicial;

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V - perempção;

VI - litispendência;

VII - coisa julgada;

VIII - conexão;

IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de


autorização;

X - convenção de arbitragem;

XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual;

XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como


preliminar;

XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça.

§ 1o Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada quando se reproduz


ação anteriormente ajuizada.

§ 2o Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a


mesma causa de pedir e o mesmo pedido.

§ 3o Há litispendência quando se repete ação que está em curso.

§ 4o Há coisa julgada quando se repete ação que já foi decidida por


decisão transitada em julgado.

§ 5o Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência


relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste
artigo.

§ 6o A ausência de alegação da existência de convenção de arbitragem,


na forma prevista neste Capítulo, implica aceitação da jurisdição
estatal e renúncia ao juízo arbitral.

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