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ESTADO DO MARANHÃO
,
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA ADJUNTA DE PROJETOS ESPECIAIS
SUPERINTENDÊNCIA DE MODALIDADES E DIVERSIDADES
EDUCACIONAIS
SUPERVISÃO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
MARANHÃO - 2013
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ESTADO DO MARANHÃO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
FICHA TÉCNICA
COORDENAÇÃO
MARIA DO MONTE SERRATE ARNAUD PRAZERES
PARTICIPAÇÃO
TÉCNICOS DA SUPEJA
SUPERVISORES DAS ESCOLAS - EJA
ORGANIZAÇÃO
CAROLINA COIMBRA DE CARVALHO
MARIA RAIMUNDA COSTA SANTOS
SIMONE COSTA MIRANDA ARAÚJO
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ELABORAÇÃO
DISCIPLINA NOME ESCOLA
PROFESSORES
Alexsina S. Sauáia Coelho CE Gonçalves Dias
Amélia dos Santos Alencar CE Anexo Maria do Socorro Almeida
Carlos Alberto Alves Bezerra Júnior CE Salustiano Trindade
Clara Maria Lima da Silva CE Maria do Socorro Almeida
Biologia Dayanne Suele Chaves Ferreira CE Y Bacanga
Maria Eliane Costa CE Prof. Barjonas Lobão
Paulo Henrique Limenzo Ferreira CE Y Bacanga
Silvia Cristina Serra Soares CE Manoel Beckman
Silvia Helena de Jesus Pereira CE Mário Martins Meireles
Adriana Lins Macário CE Maria do Socorro Almeida
Jorge Renato Santos da Silva CE Ribeiro do Amaral
José Francisco Silva Braga CE Bernardo Coelho Almeida
Luzia da Conceição Reis CE César Aboud
Física Péricles M. Nunes CE Maria do Socorro Almeida
Sidney Rocha Reis CE Bernardo Coelho Almeida
Vanda Maria Gomes CE Cidade Operária II
Walterlino Macedo Corrêa CE Salustiano Trindade
Adilson Luís Pereira Silva CE Bernardo Coelho de Almeida
Aliandro Carter Silva Borges CE Cid. Operária II
Carlos Alberto Belfort L. Júnior CE Gonçalves Dias
Cecília Santos Araújo CE Maria Mônica Vale
Conceição de Maria de Sousa Vasconcelos CE São José de Ribamar
Domingos Boaes Garcia CE Ximenes Aragão Filho
Hernandes de Sousa Silva CE Tarquino Lopes Filho
Irenilde Pereira Araújo CE Pio XII
Isalete Pessoa Mendes dos Santos CE Manoel Beckman
Química José Lindoso Andrade CE Salustiano Trindade
Lúcia Maria Martins Silva CE Ximenes Aragão Filho
Márcia Chirtine A. do Nascimento CE Almirante Tamandaré e Emésio Dário
Maria do Rosário Viana Nascimento CE Prof. Barjonas Lobão
Marinalva Sousa Balica CE Maria Mônica Vale
Péricles Mendes Nunes CE Maria do Socorro Almeida
Raimundo William Arruda Lobo CE Gonçalves Dias
Renato de Jesus R. Campos CE Nerval Lebre Santiago
Valdemilson Almeida Nascimento CE Y Bacanga
SUPERVISORES
Dalvina Correia Jansen CE Maria do Socorro Almeida
Biologia Maria Raimunda Costa Santos SUPEJA
Maria Dalva dos Santos CE Cid. Operária I – anexo
Física Maria Francisca Araújo Oliveira CE Cid. Operária II
Célia Cristina Nogueira Barreto CE Maria Mônica Vale
Fernanda Teresa Cauvet Castro CE Pio XII
Química Maria de Fátima Ribeiro Pavão CE Manoel Beckman
Rachel Bonfim CE Laras Ribas
Simone Costa Miranda Araújo SUPEJA
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“Ninguém ignora tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma
coisa. Por isso aprendemos sempre.”
Paulo Freire
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................. 07
6. BIOLOGIA.............................................................................................................................. 19
6.1. Objetivos do ensino de Biologia............................................................................................. 20
6.2. Importância da Biologia na EJA ............................................................................................ 20
6.3. Orientações metodológicas e avaliação de Biologia.............................................................. 23
6.4. Quadro de competências e habilidades de Biologia.............................................................. 28
6.5. Referências bibliográficas e sugestões de leitura para o professor de Biologia.................... 35
7. FÍSICA.................................................................................................................................... 37
7.1. Objetivos do ensino de Física................................................................................................ 38
7.2. Importância da Física na EJA ............................................................................................... 38
7.3. Orientações metodológicas e avaliação de Física................................................................. 40
7.4. Quadro de competências e habilidades de 46
Física..................................................................
7.5. Referências bibliográficas e sugestões de leitura para o professor de Física....................... 53
8. QUÍMICA................................................................................................................................ 55
8.1. Objetivos do ensino de Química............................................................................................ 56
8.2. Importância da Química na EJA ........................................................................................... 56
8.3. Orientações metodológicas e avaliação de Química............................................................. 59
8.4. Quadro de competências e habilidades de Química............................................................. 63
8.5. Referências bibliográficas e sugestões de leitura para o professor de Química.................. 68
APRESENTAÇÃO
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Rua Virgílio Domingues, 741, São Francisco – São Luis – MA – CEP 65076-340
Fone: 3218-2367 – e-mail: supeja.seduc@gmail.com
1. HISTÓRICO E FUNDAMENTAÇÃO LEGAL DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
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Histórico
Reconstruir a trajetória da Educação de Jovens e Adultos no Brasil é uma tarefa
complexa, devido ao trato que esta modalidade de ensino vem recebendo ao longo de sua
existência. A síntese a seguir tem a finalidade de contribuir para a fundamentação dessa
modalidade e situar os educadores a respeito das políticas/programas que constituem a EJA
em toda a sua história.
Ano de
Campanha Massiva de Alfabetização.
1969
Diretrizes
A evolução escolar, possibilita um espaço democrático de conhecimentos e de
postura, tendente a lutar por um projeto de sociedade menos desigual, possibilitando o
reconhecimento de si e do outro como iguais, construindo pessoas mais autônomas e
críticas.
Em uma sociedade globalizada, com múltiplas modalidades do trabalho informal,
com subemprego, ou desemprego estrutural, mudanças no processo de produção e o
aumento do setor de serviços, percebe-se uma instabilidade para todos os que estão na
vida ativa e ainda mais, para os que se vêem desprovidos de bens tão básicos como o
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CONCEITUAIS/saber conhecer:
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Tudo aquilo que o professor ensina em sua aula – inclui fenômenos naturais e
conceitos científicos tradicionalmente designados como “conteúdos” escolares, mas não se
restringe a eles.
O papel do professor da EJA é garantir que os modelos de interpretação já
trazidos pelos alunos se aproximem dos oferecidos pela disciplina.
PROCEDIMENTAIS/saber fazer:
Constituem os modos de indagar, selecionar e elaborar o conhecimento. Sua
aprendizagem ocorre com a prática (pelo exercício constante da indagação, seleção e
elaboração do conhecimento).
O papel do professor da EJA é garantir que o ensino de procedimentos, seja
possível por meio de diferentes métodos ativos, dando ao aluno oportunidades para
desenvolver as habilidades de:
- Elaborar e validar respostas;
- Organizar dados e informações por meios de desenhos, tabelas, gráficos ou
esquemas;
- Comparar idéias;
- Analisar, sintetizar, interpretar e comunicar informações;
- Interpretar problemas, discutir propostas.
ATITUDINAIS/saber ser:
Conteúdos referentes a atitudes incluem o desenvolvimento de posturas e
valores pertinentes às relações entre os seres humanos, o conhecimento e o ambiente.
A promoção de mudanças nas atitudes dos alunos é um grande desafio para os
professores da EJA, por isso também sua aprendizagem de valores e atitudes o seu
comportamento deve ser referência importante para os alunos.
O papel do professor da EJA é incentivar no ensino da sua disciplina as
seguintes atitudes:
- Curiosidade e respeito à diversidade de opiniões;
- Persistência na busca e na compreensão das informações e das provas obtidas
por investigação;
- Valorização da vida em sua diversidade;
- Preservação do ambiente;
- Apreço e respeito à individualidade e à coletividade.
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Ciências
da Natureza e
Matemática
Investigação e
compreensão
Matemática
Química
Física
Biologia
Contextualização Representação e
Sócio-ccultural Comunicação
Ciências Linguagens
Humanas
Representação e comunicação
Desenvolver a capacidade de comunicação;
Ler e interpretar textos de interesse científico e tecnológico;
Interpretar e utilizar diferentes formas de representação (tabelas, gráficos,
expressões, ícones...);
Exprimir-se oralmente com correção e clareza, usando a terminologia correta;
Produzir textos adequados para relatar experiências, formular dúvidas ou
apresentar conclusões;
Utilizar as tecnologias básicas de redação e informação, como computadores;
Identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos necessários para a
produção, análise e interpretação de resultados de processos e experimentos
científicos e tecnológicos;
Identificar, representar e utilizar o conhecimento geométrico para aperfeiçoamento
da leitura, da compreensão e da ação sobre a realidade;
Identificar, analisar e aplicar conhecimentos sobre valores de variáveis,
representados em gráficos, diagramas ou expressões algébricas, realizando
previsão de tendências, extrapolações, interpolações e interpretações;
Analisar qualitativamente dados quantitativos representados gráfica ou
algebricamente relacionados a contextos sócio-econômicos, científicos ou
cotidianos.
Investigação e compreensão
Desenvolver a capacidade de questionar processos naturais e tecnológicos,
identificando regularidades, apresentando interpretações e prevendo evoluções.
Desenvolver o raciocínio e a capacidade de aprender;
Formular questões a partir de situações reais e compreender aquelas já
enunciadas;
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Contextualização sócio-cultural
Compreender e utilizar a ciência, como elemento de interpretação, intervenção e a
tecnologia como conhecimento sistemático de sentido prático;
Utilizar elementos e conhecimentos científicos e tecnológicos para diagnosticar e
equacionar questões sociais e ambientais;
Associar conhecimentos e métodos científicos com a tecnologia do sistema
produtivo e dos serviços;
Reconhecer o sentido histórico da ciência e da tecnologia, percebendo seu papel
na vida humana em diferentes épocas e na capacidade humana de transformar o
meio;
Compreender as ciências como construções humanas, entendendo como elas se
desenvolveram por acumulação, continuidade ou ruptura de paradigmas,
relacionando o desenvolvimento científico com a transformação da sociedade;
Entender a relação entre o desenvolvimento de Ciências Naturais e o
desenvolvimento tecnológico e associar as diferentes tecnologias aos problemas
que se propuser e se propõe solucionar;
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De acordo com os PCNEM, a avaliação deve acontecer a partir dos três eixos de
competência: representação/comunicação, investigação/compreensão e contextualização,
os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, de forma contínua e comutativa sendo
considerado:
Capacidade de análise e síntese;
Desenvolvimento do senso investigativo (criatividade e iniciativa);
Desenvolvimento do senso crítico;
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6. BIOLOGIA
“ Mais do que oferecer informações, o ensino da Biologia deve permitir ao aluno compreender o
mundo e nele agir com autonomia ”.
(PCNEM)
imprescindível ter noções mínimas sobre respeito ao meio ambiente para poder avaliar ( ou
saber respeitar a opinião de pessoal habilitado) o impacto que uma obra pode causar à
natureza. Afinal, tudo que fizermos interferirá no meio e precisamos estar conscientes
disso.
Portanto, mesmo que não optemos por uma carreira especificamente dessa
área, os conhecimentos biológicos nos esclarecem sobre a vida, o que é importante para
todos os indivíduos. Ao estudarmos Biologia, entramos em contato com noções de higiene,
saúde, hereditariedade, meio ambiente e muitas outras, o que nos qualifica a adotar uma
atitude mais adequada em relação à preservação da vida. Além disso, os conhecimentos
biológicos nos permitem acompanhar os acontecimentos que surgem a cada dia,
relacionados a vários temas da Biologia, noticiados em jornais, revistas, televisão e opinar
sobre eles.
Estudar Biologia nos qualifica também a fazer escolhas e a tomar decisões mais
conscientes sobre nosso estilo de vida. Estamos a todo momento decidindo o quê e
quando comer, o quê e por quê fazê-los.... Enfim, muitos pontos que passam a compor
nosso estilo de vida. A Biologia nos ajuda a entender os mecanismos básicos relacionados
com alimentação, exercícios, atividade sexual, doenças sexualmente transmissíveis (como a
AIDS) por que não fumar ou não ingerir bebidas alcoólicas ou ainda por que não usar
drogas. Assim, essa ciência nos auxilia a tomar decisões mais conscientes sobre a nossa
própria vida.
Estudar Biologia contribui também para nossa formação como cidadãos, pois
nos esclarece sobre assuntos relacionados com a vida de todos os seres vivos do nosso
planeta. Informa-nos, para que possamos opinar com mais responsabilidade, a respeito de
temas polêmicos, como Engenharia Genética e clonagem – que têm permitido a
manipulação do material genético dos seres vivos, envolvendo problemas éticos que devem
ser analisados-, desenvolvimento industrial e meio ambiente, superpopulação humana e
suas conseqüências, poluição, problemas com o lixo, dentre outros.”
Observação
Observação AAcor
cordo
docamarão
camarãoéésemelhante
semelhanteààda
da
alga da qual se alimenta
alga da qual se alimenta
AAcor
cordo
docamarão
camarãoestá
estárelacionada
relacionadaààcor
cor
Perguntacrítica
Pergunta crítica da alga?
da alga?
AAcor
cordo
docamarão
camarãoderiva
derivado
dopigmento
pigmentoda
da
Levanta-seuma
Levanta-se umahipótese
hipótese alga.
alga.
Faz-seuma
Faz-se umaprevisão
previsãoque
quepossa
possa Seaadieta
Se dietafor
formudada,
mudada,oocamarão
camarãovai
vai
sertestada
ser testada desenvolvercor
desenvolver cordiferente.
diferente.
Montam-seexperimentos
Montam-se experimentospara
para OOgrupo
grupocontrole
controleééalimentado
alimentadocomcomalga
alga
testar a previsão usual. O grupo experimental é alimentado
usual. O grupo experimental é alimentado
testar a previsão
comalgas
com algasdedecor
cordiferente.
diferente.
Resultadospossíveis
Resultados possíveis
Nogrupo
No grupoexperimental
experimental Nogrupo
No grupoexperimental
experimental
os camarões
os camarões a cor se mantémaa
a cor se mantém
apresentaramcor
apresentaram cor mesmada
mesma daque
queocorre
ocorre
diferente da que ocorre
diferente da que ocorre nogrupo
no grupocontrole.
controle.
nogrupo
no grupocontrole.
controle.
Interpretaçãoee
Interpretação
conclusão
conclusão
OOalimento
alimentoafeta
afeta
OOalimento
alimentonão
nãoafeta
afetaaa
aacor
cordo
docamarão
camarão cordo
cor docamarão
camarão
AAhipótese
hipótesenão
nãoéé AAhipótese
hipóteseéé
refutada
refutada refutada
refutada
Osresultados
Os resultadospodem
podem Formulam-senovas
novas
sugerir novos Formulam-se
sugerir novos hipóteses para serem
hipóteses para serem
experimentos
experimentos testadas
testadas
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aprendizagem sua e a qualidade do ensino. Por isso, deve-se levar em conta que a
avaliação formativa não tem como objetivo classificar ou selecionar. Fundamenta-se nos
processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos, relacionais e também
em aprendizagens significativas e funcionais que se aplicam em diversos contextos e se
atualizam o quanto for preciso para que se continue a aprender.
Este enfoque tem um princípio fundamental: deve-se avaliar o que se ensina,
encadeando a avaliação no processo de ensino-aprendizagem, somente neste contexto, é
possível falar em avaliação inicial (avaliar para conhecer melhor o aluno e ensinar melhor) e
avaliação final (avaliar ou finalizar determinado processo didático).” (Silvia Soares,
professora do CE Manoel Beckman).
Diante disso, o sentido e a finalidade da avaliação para os professores da EJA
está em:
Conhecer melhor o aluno – suas competências curriculares, estilo de
aprendizagem, interesses, técnicas de trabalho, etc;
Constatar o que está sendo aprendido – o professor vai recolhendo informações,
de forma contínua com diversos procedimentos metodológicos e julgando o grau
de aprendizagem, ora em relação à todo grupo da sala de aula, ora em relação a
um aluno em particular;
Adequar o processo de ensino aos alunos que apresentam dificuldades, tendo
em vista o alcance dos objetivos propostos;
Julgar globalmente um processo de ensino-aprendizagem – ao término de um
determinado conteúdo/atividade, por exemplo, se faz uma análise e reflexão
sobre o sucesso alcançado em função dos objetivos previstos e revê-los de
acordo com os resultados apresentados.
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BIOLOGIA
Eixos de competência:
Competências Gerais:
Dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e
científica.
Construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos
naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas.
Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas,
para tomar decisões e enfrentar situações-problema.
Relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em
situações concretas, para construir argumentação consistente.
Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos para elaboração de propostas de intervenção solidária na
realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.
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BIOLOGIA
1ª etapa
Competências da disciplina Habilidades Conteúdos
Introdução ao estudo da
Compreender as ciências como construções Identificar transformações de idéias e termos
Biologia:
humanas, relacionando o desenvolvimento científico-tecnológicos ao longo de diferentes
- Apresentação da disciplina
científico ao longo da história com a épocas e entre diferentes culturas.
e importância da Biologia
transformação da sociedade.
no cotidiano do Jovem e
Utilizar modelo explicativo de determinada ciência
Adulto.
Compreender o papel das ciências naturais natural para compreender determinados
- Divisão e características
e das tecnologias a elas associadas, nos fenômenos.
gerais dos seres vivos.
processos de produção e no
desenvolvimento econômico e social Associar a solução de problemas de comunicação,
contemporâneo. Origem da vida:
transporte, saúde, ou outro, com o correspondente
desenvolvimento científico e tecnológico. -teoria: abiogênese e
Identificar a presença e aplicar as biogênese.
-hipótese: Criacionista,
tecnologias associadas às ciências naturais Confrontar diferentes interpretações de senso
Panspermia e Oparin.
em diferentes contextos relevantes para sua comum e científicas sobre práticas sociais, como
vida pessoal. formas de produção, e hábitos pessoais, como
higiene e alimentação. Composição química dos
Associar alterações ambientais a processos seres vivos:
produtivos e sociais, e instrumentos ou Avaliar propostas ou políticas públicas em que - substâncias inorgânicas e
ações científico-tecnológicos à degradação conhecimentos científicos ou tecnológicos estejam a orgânicas.
e preservação do ambiente. serviço da melhoria das condições de vida e da
superação de desigualdades sociais. Estudo das células:
Compreender organismo humano e saúde, - procarióticas, eucarióticas,
relacionando conhecimento científico, Comparar exemplos de utilização de tecnologia em animal e vegetal.
cultura, ambiente e hábitos ou outras diferentes situações culturais, avaliando o papel da
características individuais. tecnologia no processo social e explicando Componentes celulares:
transformações de matéria, energia e vida. - membrana, citoplasma
Entender métodos e procedimentos próprios (organelas citoplasmáticas) e
das ciências naturais e aplicá-los a Utilizar terminologia científica adequada para núcleo (síntese de proteínas,
diferentes contextos. descrever situações cotidianas apresentadas de gêneses, síndromes,
diferentes formas. anomalias cromossômicas).
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BIOLOGIA
2ª etapa
Competências da disciplina Habilidades Conteúdos
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- seleção natural e
Selecionar procedimentos, testes de controle ou outros parâmetros de
outros tipos de
qualidade de produtos, conforme determinados argumentos ou
seleção
explicações, tendo em vista a defesa do consumidor.
- evolução do
homem
Identificar e descrever processos de obtenção, utilização e reciclagem de
recursos naturais e matérias-primas.
Ecologia
- conceitos, cadeia e
Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e
teias alimentares
destinos dos poluentes e prevendo efeitos nos sistemas naturais,
- pirâmides
produtivos e sociais.
ecológicas
- ciclos da matéria e
Analisar aspectos éticos, vantagens e desvantagens da biotecnologia
biogeoquímicos
(transgênicos, clones, melhoramento genético, cultura de células),
- relações ecológicas
considerando as estruturas e processos biológicos neles envolvidos.
- biomas aquáticos e
terrestres (noções)
Relacionar atividades sociais e econômicas - comércio, industrialização,
- conscientização
urbanização, mineração e agropecuária - com as principais alterações nos
ecológica
ambientes brasileiros, considerando os interesses contraditórios
(Impactos
envolvidos.
Ambientais)
Interpretar e relacionar indicadores de saúde e desenvolvimento humano,
como mortalidade, natalidade, longevidade, nutrição, saneamento, renda e
escolaridade, apresentados em gráficos, tabelas e/ou textos.
BORZANI. W. et. al. Biotecnologia Industrial. Volumes 1, 2, 3 e 4. 1 ed. São Paulo: Edgard
Blucher, 2001.
BARRETO, Vera. Paulo Freire para educadores / Vera Barreto. – São Paulo: Arte &
Ciência, 1998.
GOULD, Stephen Jay. Darwin e os grandes enigmas da vida. São Paulo, Martins Fontes.
____. O polegar do panda. São Paulo. Martins Fontes.
____. O sorriso do flamingo. São Paulo. Martins Fontes.
LOPES, S. Biologia. Volume único. Ed. Saraiva. São Paulo. SP, 2006.
MORALES, Pedro. Avaliação escolar - o que é, como se faz. – Edições Loyola, São
Paulo, Brasil, 2003.
OLIVEIRA, Daisy Lara de (org.) Ciências nas salas de aula. Porto Alegre: Editora
Mediação, 1997.
7. FÍSICA
“Construir uma visão da Física voltada para a formação de um cidadão contemporâneo, atuante e
solidário, com instrumento para compreender, intervir e participar na realidade é o novo sentido da
Física”.
(PCN+ e PCN)
“Todas as estratégias reforçam a necessidade de considerar o mundo em que o jovem está inserido,
não somente através do reconhecimento de seu cotidiano enquanto objeto de estudo, mas também de
todas as dimensões culturais, sociais e tecnológicas que podem ser por ele vivenciados na cidade ou
região em que vive”.
(PCN+)
Para melhor orientar o trabalho dos professores, vale ressaltar o texto intitulado
Física na Escola, publicado pelo professor Marcelo Gleiser (site:
www.sbfisica.org.br/fne/Vol1/Num1/artigo1.pdf):
“Ensinar Física não é fácil. Aprender é menos ainda. Neste breve texto, eu
gostaria de lançar algumas idéias que, na minha experiência como professor de Física, são
úteis não só no processo pedagógico, como também no próprio enriquecimento do
professor através da experiência do ensino. Antes de mais nada, deve ser claro para todo
professor que ensinar também é um processo de aprendizado. E não só da matéria que se
está ensinando; ao ensinar, estabelecemos uma relação com aqueles que estão nos
ouvindo. O educador, ao educar os outros, está constantemente se educando. Na minha
opinião, educar é, também, um processo de autodescoberta, em que a mensagem e seu
significado refletem a visão de mundo do educador. Não existe uma mensagem sem um
mensageiro, e aqueles que pensam que em Física - e todas as ciências naturais - devido à
sua formulação quantitativa, isso não se aplica, estão muito enganados (mesmo que eu
esteja me concentrando em Física, espero que este texto seja de interesse para educadores
em qualquer área das ciências naturais).
Os comentários acima são válidos para o ensino da Física em todos os níveis.
Desde uma simples demonstração do movimento pendular para alunos do nível básico ao
cálculo da função de correlação de um campo quântico, o ensino da física deve sempre
expressar sua característica mais fundamental: Física é um processo de descoberta do
mundo natural e de suas propriedades, uma apropriação desse mundo através de uma
linguagem que nós, humanos, podemos compreender. Talvez a parte mais difícil no ensino
da Física seja a tradução do fenômeno observado em símbolo. Uma coisa é ver o pêndulo
oscilar, outra é escrever uma equação que represente a variação da sua posição no tempo.
Mas é justamente aqui que o desafio pode ser transformado em bônus; um dos aspectos
mais belos da ciência é ela ser capaz de explicar quantitativamente fenômenos observados.
Então, o ensino da Física deve, necessariamente, conectar a visualização do fenômeno e
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extraterrestre: “Será que estamos sozinhos neste vasto Universo?” Certamente, a ciência
não tem resposta para a maioria dessas perguntas.
No entanto, elas fazem parte da busca pelo conhecimento que motiva o
processo de descoberta científica.
Quantas vezes, me pergunto, nós professores estabelecemos uma relação entre
o que ensinamos e essas questões mais profundas? Não importa o nível escolar, essas
questões estão presentes, de uma forma ou de outra, na cabeça de todas as pessoas (ou
quase todas…). Mostrar que a ciência também se preocupa com esse tipo de
questionamento causa um enorme interesse no que ela tem a dizer.
b) Integração com a natureza: já que o objetivo básico das Ciências Naturais é
explorar e compreender os fenômenos da natureza, aprender ciência nos aproxima da
natureza. Infelizmente, é muito comum acreditar justamente no oposto: que a ciência, ao
matematizar o mundo, tira a sua beleza! A mensagem do educador em Ciências Naturais
deve necessariamente mostrar que cientistas fazem o que fazem devido ao seu fascínio
com o mundo natural; que a ciência não nos afasta da natureza, mas nos aproxima.
Conforme eu disse em uma outra ocasião, entender a física do arco-íris não diminui em
nada sua beleza, muito ao contrário.
c) Cidadão do mundo: hoje, falamos em globalização, em um mundo cada vez
mais integrado pela eficiência dos meios de comunicação e pela Internet. Não existe a
menor dúvida que aqueles que possuem o controle e acesso aos meios de comunicação e
de produção de informação também controlarão a economia. Essa realidade cria um sério
problema social, pois o acesso à informação está vinculado a um acesso a computadores; a
globalização integra apenas aqueles que possuem renda suficiente para participar dela! Não
querendo entrar nessa discussão econômica, que foge do tema deste texto, gostaria apenas
de alertar aos educadores para a necessidade de integrar computadores e a Internet como
instrumento pedagógico. Claro, nem sempre isso é possível. Nesse caso, educadores
podem ao menos apresentar o que é a Internet aos seus alunos, como ela funciona, suas
vantagens e desvantagens e como ela pode ser usada para aprender ciência, visitando sites
diversos.
Utopicamente, mais e mais escolas terão acesso à Internet, e mais e mais
alunos poderão, em um futuro não muito distante, desfrutar desse incrível instrumento
pedagógico.
Nada é mais importante no futuro da democracia do que o livre acesso à
informação. E a ciência, em sua universalidade, é um poderoso instrumento dessa
democratização.
44
FÍSICA
Eixos de competência:
Competências Gerais:
Dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e
científica.
Construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos
naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas.
Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas,
para tomar decisões e enfrentar situações-problema.
Relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em
situações concretas, para construir argumentação consistente.
Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos para elaboração de propostas de intervenção solidária na
realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.
47
FÍSICA
1ª etapa
Competências da disciplina Habilidades Conteúdos
Introdução á física
Compreender as ciências como construções Identificar transformações de idéias e termos
humanas, relacionando o desenvolvimento científico-tecnológicos ao longo de diferentes épocas. Números decimais
científico ao longo da história com a Potencias de dez
transformação da sociedade. Utilizar modelo explicativo de determinada ciência Sistema métrico
natural para compreender determinados fenômenos. decimal
Compreender o papel das ciências naturais Sistema internacional
e das tecnologias a elas associadas, nos Associar a solução de problemas de comunicação, de unidades
processos de produção e no transporte, saúde, ou outro, com o correspondente Notação científica
desenvolvimento econômico e social desenvolvimento científico e tecnológico.
contemporâneo. Cinemática
Comparar exemplos de utilização de tecnologia em Conceitos básicos
Identificar a presença e aplicar as diferentes situações culturais, avaliando o papel da Movimento uniforme
tecnologias associadas às ciências naturais tecnologia no processo social e explicando Movimento
em diferentes contextos relevantes para transformações de matéria, energia e vida. uniformemente variado
sua vida pessoal.
Utilizar terminologia científica adequada para Dinâmica
Associar alterações ambientais a processos descrever situações cotidianas apresentadas de Conceitos básicos
produtivos e sociais, e instrumentos ou diferentes formas. Leis de Newton
ações científico-tecnológicos à degradação Tipos de força
e preservação do ambiente. Comparar diferentes instrumentos e processos
tecnológicos para identificar e analisar seu impacto Trabalho e potência
Compreender organismo humano e saúde, no trabalho e no consumo e sua relação com a Energia mecânica
relacionando conhecimento científico, qualidade de vida. Máquinas simples
cultura, ambiente e hábitos ou outras
características individuais. Fazer uso de formas e instrumentos de medidas Conservação da energia
apropriados para estabelecer comparações
Entender métodos e procedimentos próprios quantitativas.
das ciências naturais e aplicá-los a
diferentes contextos. Identificar transformações de energia e a
conservação que dá sentido a essas transformações,
quantificando-as quando necessário.
Competências da disciplina Habilidades Conteúdos
48
FÍSICA
2ª etapa
Competências da disciplina Habilidades Conteúdos
Termologia
Compreender as ciências como construções Selecionar métodos ou procedimentos próprios da
humanas, relacionando o desenvolvimento Física que contribuam para diagnosticar ou Conceitos
científico ao longo da história com a solucionar problemas de ordem social, econômica fundamentais
transformação da sociedade. ou ambiental. Medidas da
temperatura
Compreender o papel das ciências naturais e Utilizar modelo explicativo de determinada ciência Escalas termométricas
das tecnologias a elas associadas, nos natural para compreender determinados fenômenos. Dilatação térmica
processos de produção e no Propagação do calor
desenvolvimento econômico e social Associar a solução de problemas de comunicação,
contemporâneo. transporte, saúde, ou outro, com o correspondente Ondulatória
desenvolvimento científico e tecnológico. Natureza das ondas
Identificar a presença e aplicar as Tipo e características
tecnologias associadas às ciências naturais Identificar diferentes ondas e radiações, das ondas
em diferentes contextos relevantes para sua relacionado-as aos seus usos cotidianos, Ondas sonoras
vida pessoal. hospitalares ou industriais.
Ótica
Associar alterações ambientais a processos Relacionar as características do som a sua Princípios da ótica
produtivos e sociais, e instrumentos ou produção e recepção, e as características da luz geométrica
ações científico-tecnológicos à degradação e aos processos de formação de imagens. Refração da luz
preservação do ambiente. Instrumentos óticos
Utilizar terminologia científica adequada para
descrever situações cotidianas apresentadas de Ótica da visão
Compreender organismo humano e saúde,
relacionando conhecimento científico, diferentes formas.
Eletrostática
cultura, ambiente e hábitos ou outras
características individuais. Interpretar e dimensionar circuitos elétricos Eletrização
domésticos ou em outros ambientes, considerando Força elétrica
Entender métodos e procedimentos próprios informações dadas sobre corrente, tensão, Campo elétrico
das ciências naturais e aplicá-los a resistência e potência.
diferentes contextos.
51
FREIRE, Paulo R. Neves. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1978.
MORALES, Pedro. Avaliação escolar - o que é, como se faz. – Edições Loyola, São
Paulo, Brasil, 2003.
54
OLIVEIRA, Daisy Lara de (org.) Ciências nas salas de aula. Porto Alegre: Editora
Mediação, 1997
VALADARES, E.C> Física mais que divertida. 2ª edição. Belo Horizonte: Editora da
UFMG, 2002
8. QUÍMICA
A Química como ciência surge por volta da Idade Média com antepassados
envoltos em magias, transformações inesperadas e a figura do alquimista. O alquimista (avô
distante do químico de hoje) era uma figura “diferente” (mistura de médico, mago, religioso e
bruxo) para os padrões de sua época. Alguns objetivos comuns que eles garimpavam eram
de “transformar ossos em ouro” e a produção do “elixir para termos uma vida longa”. Por
isso, a Química tem uma importância indiscutível para o progresso da humanidade, é uma
ciência cujo alicerce vem desde a pré-história e atravessa toda a história de
desenvolvimento do homem, principalmente na experimentação feita por indivíduos que não
se contiveram apenas com a observação de transformações, mas também com os
geradores dessas mudanças. Assim o objetivo básico do ensino da Química para formar o
cidadão, compreende a abordagem de informações químicas fundamentais que permitam
57
veiculadas pela mídia e a que considera a sociedade em sua interação com o mundo,
evidenciando como os saberes científicos e tecnológicos vêm interferindo na produção, na
cultura e no ambiente”.
No âmbito da Química, são muitas as experiências conhecidas nas quais as
abordagens dos conteúdos, extrapolando a visão restrita desses, priorizam o
estabelecimento de articulações dinâmicas entre teoria e prática, pela contextualização de
conhecimentos em atividades diversificadas que enfatizam a construção coletiva de
significados aos conceitos, em detrimento da mera transmissão repetitiva de “verdades”
prontas e isoladas. Contudo, é necessário aumentar os espaços de estudo e planejamento
coletivo dirigidos à ampliação das relações entre teoria e prática nas aulas de Química.
Defende-se uma abordagem de temas sociais (do cotidiano) e uma
experimentação que, não dissociadas da teoria, não sejam pretensos ou meros elementos
de motivação ou de ilustração, mas efetivas possibilidades de contextualização dos
conhecimentos químicos, tornando-os socialmente mais relevantes. Para isso, é necessária
a articulação na condição de proposta pedagógica na qual situações reais tenham um papel
essencial na interação com os alunos (suas vivências, saberes e concepções), sendo o
conhecimento, entre os sujeitos envolvidos, meio ou ferramenta metodológica capaz de
dinamizar os processos de construção e negociação de significados.
Nos avanços quanto à contextualização, na perspectiva de uma educação
interdisciplinar, destaca-se a essencialidade de cada saber disciplinar, legitimado no papel
que a apropriação da linguagem e do pensamento próprio a cada cultura científica assume,
no desenvolvimento das abordagens, das ações e das interlocuções.
Assim, a enculturação contextualizada em Química, aliada à interdisciplinaridade
não superficial, traz à tona limites dos saberes e conceitos cotidianos e, sem negá-los nem
substituí-los, amplia-os nas abordagens transformadoras possibilitadas pelos conhecimentos
emergentes e pelas ações das condições potencializadoras da qualidade de vida
socioambiental.
Considerando a finalidade da educação básica de assegurar ao educando a
formação indispensável ao exercício da cidadania, é importante que a base curricular
comum contemple, articuladamente com os eixos do conhecimento químico mencionado
(propriedades, transformações e constituição), a abordagem de temas sociais que propiciem
ao aluno o desenvolvimento de atitudes e valores aliados à capacidade de tomada de
decisões responsáveis diante de situações reais (SANTOS; SCHNETZLER, 1997).
Destaca-se, assim, que a organização curricular deverá obedecer ao princípio da
flexibilidade e adequação à realidade escolar. Assim, nas propostas pedagógicas das
62
QUÍMICA
Eixos de competência:
Competências Gerais:
Dominar a norma culta da Língua Portuguesa e fazer uso das linguagens matemática, artística e
científica.
Construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos
naturais, de processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifestações artísticas.
Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informações representados de diferentes formas,
para tomar decisões e enfrentar situações-problema.
Relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em
situações concretas, para construir argumentação consistente.
Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos para elaboração de propostas de intervenção solidária na
realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural.
64
QUÍMICA
1ª etapa
Competências da disciplina Habilidades Conteúdos
Conceitos fundamentais:
Compreender as ciências como Identificar transformações de idéias e
construções humanas, relacionando o termos científico-tecnológicos ao longo de Apresentação da disciplina, história e
desenvolvimento científico ao longo diferentes épocas e entre diferentes importância da Química no cotidiano do
da história com a transformação da culturas. Jovem e Adulto
sociedade. Matéria
Associar a solução de problemas de Conceitos e transformações entre
Compreender o papel das Ciências comunicação, transporte, saúde, ou outro, unidades de: massa, volume, energia,
Naturais e das tecnologias a elas com o correspondente desenvolvimento temperatura e pressão
associadas, nos processos de científico e tecnológico.
produção e no desenvolvimento Sistemas, misturas, substâncias simples e
Confrontar diferentes interpretações de
econômico e social contemporâneo. compostas.
senso comum e científicas sobre práticas
Associar alterações ambientais a sociais, como formas de produção, e
processos produtivos e sociais, e hábitos pessoais, como higiene e Separação de misturas
instrumentos ou ações científico- alimentação. Evolução dos modelos atômicos
tecnológicos à degradação e Distribuição eletrônica
Identificar diferentes ondas e radiações,
preservação do ambiente.
relacionando-as aos seus usos cotidianos,
Fenômenos químicos e físicos
Compreender organismo humano e hospitalares ou industriais. Reações químicas
saúde, relacionando conhecimento
Comparar exemplos de utilização de Leis poderais: Lei de Lavoisier e de Proust
científico, cultura, ambiente e hábitos
tecnologia em diferentes situações Estrutura atômica
ou outras características individuais.
culturais, avaliando o papel da tecnologia Tabela periódica: organização e
Entender métodos e procedimentos no processo social e explicando classificação
próprios das ciências naturais e transformações de matéria, energia e vida. Ligações químicas: iônicas, covalente e
aplicá-los a diferentes contextos. metálicas
Utilizar terminologia científica adequada
Compostos inorgânicos:
Apropriar-se de conhecimentos da para descrever situações cotidianas
Funções químicas inorgânicas
química para compreender o mundo apresentadas de diferentes formas.
natural e para interpretar, avaliar e Propriedades e nomenclatura
Identificar e descrever processos de Quantidade de matéria e constante de
planejar intervenções científico-
obtenção, utilização e reciclagem de avogrado
tecnológicas no mundo
recursos naturais e matérias-primas. Radiatividade
contemporâneo.
65
QUÍMICA
2ª etapa
Competências da
Habilidades Conteúdos
disciplina
Concentração e solubilidade
Compreender as ciências Identificar transformações de idéias e termos científico-
(noções de soluções)
como construções tecnológicos ao longo de diferentes épocas e entre diferentes
Noções de:
humanas, relacionando o culturas.
desenvolvimento científico oxiredução e eletroquímica
ao longo da história com a Confrontar diferentes interpretações de senso comum e pH e pOH
transformação da científicas sobre práticas sociais, como formas de produção, termoquímica
sociedade. e hábitos pessoais, como higiene e alimentação. Aspectos cinéticos das
transformações químicas
Compreender o papel das Selecionar procedimento, testes de controle ou outros Histórico da química orgânica
ciências naturais e das parâmetros de qualidade de produtos, conforme Estudo do átomo de carbono
tecnologias a elas determinados argumentos ou explicações, tendo em vista a Cadeias carbônicas
associadas, nos defesa do consumidor. Funções orgânicas
processos de produção e Hidrocarbonetas
no desenvolvimento Identificar e descrever processo de obtenção, utilização e Funções orgânicas
econômico e social reciclagem de recursos naturais e matérias-primas. oxigenadas
contemporâneo. Funções orgânicas
Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, nitrogenadas
Apropriar-se de transporte e destinos dos poluentes, prevendo efeitos nos Nomenclatura oficial
conhecimentos da sistemas naturais, produtivos e sociais. Isomeria
química para Principais produtos orgânicos
compreender o mundo Relacionar informações apresentadas em diferentes formas
natural e para interpretar, de linguagem e representação usadas nas Ciências, como
avaliar e planejar texto discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou
intervenções científico- linguagem simbólica.
tecnológicas no mundo
contemporâneo. Analisar diversas possibilidades de geração de energia para
uso social, identificando e comparando as diferentes opções
em termos de seus impactos ambiental, social e econômico.
67
ATKINS, P. & JONES, L. Princípios de Química. 1a edição. Porto Alegre: Bookman. 2001.
BARRETO, Vera. Paulo Freire para educadores / Vera Barreto. – São Paulo: Arte &
Ciência, 1998.
FREIRE, Paulo R. Neves. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1978.
LOPES, S. Biologia. Volume único. Ed. Saraiva. São Paulo. SP, 2006.
MORALES, Pedro. Avaliação escolar - o que é, como se faz. – Edições Loyola, São
Paulo, Brasil, 2003.
SOARES, J. L. Biologia, volume único. Ed. Scipione, São Paulo. SP, 2008.
OLIVEIRA, Daisy Lara de (org.) Ciências nas salas de aula. Porto Alegre: Editora
Mediação, 1997.
Vídeos
Ilha das Flores (direção: Jorge Furtado; produção: Casa de Cinema)
Lixo, onde é que eu jogo? (direção: Mauro Faria; produção: Centro Cutural Rio Cine)
Papel e celulose (direção: Célia Ladeira; produção: Ema Vídeo)
Terra azul nº 03 (direção: Roberto Werneck; produção: RW Vídeo)
As águas do planeta terra (Química Nova na Escola)
A química dos remédios, dos fármacos e dos medicamentos (Química Nova na Escola)