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Douglas Lara Afonso

TEORIA DAS
ESTRUTURAS II
Linha elástica? O que é? Pra quê serve?

SEMANA UM
Sabemos que o deslocamento de um ponto qualquer de uma viga apoiada sob carga
concentrada varia conforme a distância do ponto até o apoio (um ponto próximo ao apoio
se desloca menos em comparação a um ponto no meio da viga). A linha que une o
deslocamento de todos os pontos ao longo da viga recebe o nome de linha elástica.
Observe a Figura 3 e veja que que a linha elástica é um esboço da forma fletida da viga. A
equação da linha elástica tem muita importância no cálculo de estruturas hiperestáticas,
uma vez que, é a partir do conhecimento do deslocamento que se obtém as reações de
apoios e diagramas de esforços internos (para o caso de estruturas indeterminadas).
Aplicando um olhar técnico, podemos ver que a linha elástica da Figura 3 tem a
concavidade para cima e momento fletor positivo, além disso, o máximo valor do
deslocamento acontece no meio da viga.
Enfatizo que:
• Sempre que houver momento fletor positivo, a linha elástica terá concavidade para
cima;
• O deslocamento máximo acontece no meio da viga, exatamente no ponto em que a
inclinação da reta tangente da à linha elástica é nula.

Relembrando os conceitos de cálculo e inserindo um pouquinho de linguagem


matemática, podemos dizer que:

dν(x)
νma x = =0
dx
Onde:
νma x = deslocamento máximo;
ν(x) = equação da linha elástica em função de x.
Figura 1 - Viga bi-apoiada com sob ação de uma força concentrada

Figura 2 - Diagrama de momento fletor da viga bi-apoiada sob ação de uma força concentrada.

Figura 3 - Linha elástica da viga bi-apoiada sob ação de uma força concentrada.

Os apoios da estruturas nos dão respostas importantes quanto ao deslocamento. Por


exemplo: uma viga bi-apoiada tem o deslocamento nulo nos apoios. Essa informação é
importante para obtermos as equações da linha elástica. Conforme pode ser observado
na Figura 4, cada tipo de apoia dá uma informação relativa a M (momento), V (cortante),
deslocamento ou inclinação.

Figura 4 - Tipos de apoios e as informações que esses nos fornecem.


Fonte: Hibbeller.
A maior importância da linha elástica está em fornecer o deslocamento em qualquer
ponto de uma viga. Para que se conheça a equação da linha elástica, precisamos ter a
equação de momento fletor (M(x)) da estrutura, pois, se integrarmos a equação de
momento duas vezes, obteremos a equação da linha elástica (ν(x)). Matematicamente,
podemos dizer que:

d 2ν(x)
EI * = M(x)
d x2

∫∫
M(x) = ν(x) * EI

Exercício resolvido 1.
Para a viga abaixo, determine as equações da linha elástica. Utilize as coordenadas x1 e
x2. Especifique a inclinação em A e o deslocamento no centro do eixo. EI é constante. Para
determinar as constantes de integração, monte as matrizes e resolva-a utilizando a
plataforma anaconda (dentro da plataforma utilizar a ferramenta jupyter notebook).

Resolução:
O primeiro passo para resolver o exercício é calcular as reações de apoio. Como o
carregamento é simétrico, as reações Va e Vb são iguais a P.
Com os valores das reações de apoio, determina-se as equações de momento fletor
para as duas regiões: X1 e X2. Obtem-se, então:
M(x1)= P * x1
E para a segunda região:
M(x2) = P*x2-P*(x2-a)
M(x2)=P*x2-P*x2+P*a
M(x2)= P*a
A integral dupla das equações de momento fletor resulta na equação da linha elástica
(ν(x)). Para o primeiro trecho, temos então:

∫∫
EI * ν(x1) = P * x1

Para o segundo trecho temos:

∫∫
EI * ν(x2) = P*a

Resolvendo as integrais:

P × x13
EI * ν(x1) = + C1x + C2
6

P × a × x22
EI * ν(x2) = + C3x + C4
2

Após resolver as integrais, chegamos em duas equações e 4 incógnitas. A partir das


condições de contorno/continuidade é que se resolve completamente o problema.
Sabemos que:
• ν(x1) = 0 em x1 = 0 (não há deslocamento em cima do apoio);
Então C2 = 0

dν(x2)
• = 0 em x2 = L/2 (a inclinação da reta tangente é nula no deslocamento
d x2
máximo);
Então:
l
P × a × ( ) + C3 = 0
2

P×a×l
C3 = −
2

dν(x2) dν(x1)
• = quando x1 e x2 = a;
d x2 d x1

P(x1)2
+ C1 = Pa(x2) + C3
2
2 Pa 2
C1 − C3 = Pa −
2

• ν1 = ν2 quando x1 e x2 = a.
P × x13 P × a × x22
+ C1x + C2 = + C3x + C4
6 2

P × a3 P × a3
C1a + C2 − C3a − C4 = −
2 6

Após aplicado as condições de contorno/continuidade, basta inserir as matrizes no


jupyter notebook e obter os valores das constantes de integração C1, C2, C3 e C4.
Segue abaixo os passos para montar e resolver as matrizes que nos fornecem as
constantes de integração:
Na linha Out[51] encontra-se as constantes de integração. Portanto, C1 = (aˆ2p/2 - alp/
2), C2 = 0.. e assim por diante.
Equações de Macaulay…e o famoso Método das forças

SEMANA DOIS

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