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PROJETO PLATAFORMA DIGITAL

6º ANO EF
TÍTULO DA OBRA: UMA IDEIA TODA AZUL
AUTOR: MARINA COLASANTI
ILUSTRADOR: MARINA COLASANTI

ORIENTAÇÕES PARA O PROFESSOR

Professor, este projeto possibilita ao aluno o contato com a arte literária,


cujo objetivo é formar um aluno leitor, por meio da fruição. Esse objetivo está em
consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), de acordo com o
campo artístico-literário ao ditar a importância da experiência estética, como
alternativa de leitura significativa e crítica.
Segundo a Base, esse campo de articulação de discurso, em que se
encontra a arte literária, privilegia o conhecimento e apreciação de textos
literários orais e escritos, nos quais é possível o estabelecimento de olhares
diversos sobre identidades, sociedades e culturas, considerando a autoria e o
contexto social e histórico de sua produção (EF69LP46). É o que oportunizamos
ao abordar o livro Uma ideia toda azul, de Marina Colasanti, pois damos a
oportunidade ao leitor de se envolver com outros universos que ampliam sua
visão de mundo, com base no conhecimento de outras épocas, outros espaços,
outras culturas e outros modos de vida, mesmo que sejam ficcionais.
Em seis semanas de trabalho, o projeto desenvolve questões de leitura e
interpretação de texto, promovendo também o eixo da oralidade em debates ou
discussões, bem como o eixo de produção oral ou escrita, com base na redação
do aluno, em gênero compatível ao tema desenvolvido pelo livro, aliado ao
prazer de ler.
Do projeto, também, fazem parte os quizzes que verificam a
compreensão e interpretação em relação à obra.
A Base Nacional Comum Curricular para a Língua Portuguesa “dialoga
com documentos e orientações curriculares produzidos nas últimas décadas,
buscando atualizá-los em relação às pesquisas recentes da área e às
transformações das práticas de linguagem ocorridas neste século, devidas em
grande parte ao desenvolvimento das tecnologias digitais da informação e
comunicação (TDIC)” (BNCC, 2017, p. 65). Assim, ressaltamos a importância
dos meios digitais nesse processo, não somente quanto ao suporte de leitura,
que pode ser um e-book, mas também quanto à interação e às formas de
estudar.
Por isso apostamos na plataforma digital literária, como um espaço no
qual o aluno tem a oportunidade de interagir, aprender e verificar seu
conhecimento usando também os recursos tecnológicos. Sabemos o quanto é
imprescindível que a escola compreenda e incorpore as novas linguagens e seus
modos de funcionamento, desvendando possibilidades de comunicação,
aproveitando, assim, o potencial de comunicação do universo digital e instituindo
novos modos de promover a aprendizagem, a interação e o compartilhamento
de significados entre professores e alunos.
Vamos ao livro!
O livro Uma ideia toda azul, de Marina Colasanti, foi publicado em 1978.
Nele há 10 contos que tratam de um mundo encantado, do qual fazem parte reis,
príncipes, princesas, fadas, unicórnios e gnomos. Entretanto, as temáticas são
alusões à realidade, pois questionam os valores presentes na vida do ser
humano, como a liberdade, a paixão, o medo, a coragem, a verdade, a mentira,
a alegria, a tristeza etc. O livro utilizado é da editora Global e segue a seguinte
separação para o planejamento de trabalho:
Primeira Parte
O último rei (p.11)
Além do Bastidor (p.16)
Por duas asas de veludo (p. 20)
Segunda Parte
Um espinho de marfim (p. 24)
Uma ideia toda azul (p. 31)
Entre as folhas do verde O (p. 37)
Fio após fio (p. 43)
Terceira parte
A primeira só (p.47)
Sete anos e mais sete (p. 52)
As notícias e o mel (p. 59)
Segundo informações contidas no próprio livro Uma ideia toda azul e no
site da Editora Global, a autora Marina Colasanti nasceu em 1937 na cidade
de Asmara, capital da Eritreia. Residiu posteriormente em Trípoli, na Líbia,
mudou-se para Itália e, em 1948, transferiu-se com a família para o Brasil,
após a II Guerra Mundial, onde vive até hoje na cidade do Rio de Janeiro. É
casada com Affonso Romano de Sant'Anna, também escritor, e tem duas
filhas, Fabiana e Alessandra Colasanti. A autora, tem formação em Belas
Artes, mas também era tradutora e jornalista. Trabalhou no Jornal do Brasil
como cronista e na imprensa como editora. Desenvolveu atividades em
televisão, editando e apresentando programas culturais. Traduziu importantes
autores da literatura universal. Possui mais de 50 títulos publicados no Brasil
e no exterior, entre os quais livros de poesia, contos, crônicas, livros para
crianças e jovens, além de ensaios com temas voltado para os literários, o
feminino, a arte, os problemas sociais e o amor. É ilustradora de seus próprios
livros. A obra da autora serve como tema de muitas teses universitárias. “É
uma das mais premiadas escritoras brasileiras, detentora de vários prêmios
Jabutis, do Grande Prêmio da Crítica da APCA, do Melhor Livro do Ana da
Câmara Brasileira do Livro, do prêmio da Biblioteca Nacional para poesia, de
dois prêmios latino-americanos. Foi o terceiro prêmio no Portugal Telecom de
Literatura 2011. Tornou-se hors-concours da Fundação Nacional do Livro
Infantil e Juvenil (FNLIJ), após ter sido várias vezes premiada.” 1

Boa leitura!

1 Disponível em: https://globaleditora.com.br/autores/biografia/?id=2607. Acesso em: 27 ago. 2019.


PLANEJAMENTO SEMANAL

1ª semana

Dando continuidade ao projeto Plataforma Literária, os alunos do 6º ano


farão a leitura da obra Uma ideia toda azul. Para dar início ao trabalho, oriente
os alunos a acessarem a Plataforma e assistirem ao vídeo explicativo, que os
incentivará à leitura. Da mesma forma, poderá enviar bilhete na agenda
explicando sobre a continuidade do projeto, relembrando que os alunos terão de
ler mais uma obra literária e realizar diversas atividades relacionadas a ela.
É sempre importante abordar o livro com os alunos neste primeiro
momento. Crie hipóteses sobre a leitura por meio da capa, do título e das páginas
internas. Fale um pouco sobre a autora e a biografia dela, com base nas
informações disponibilizadas no início desse projeto. É importante que o
professor possa trazer mais dados que instiguem a leitura do livro, como
trabalhar passagens do conto que dá título ao livro – Uma ideia toda azul.
Todos os contos do livro são subjetivos e apresentam metáforas dos
comportamentos e sentimentos humanos. Apresente como isso ocorre no livro
lendo para os alunos as primeiras linhas da história citada, que se inicia com o
seguinte trecho: “Um dia o Rei teve uma ideia. Era a primeira de toda vida, tão
maravilhado ficou com aquela ideia azul, que não quis saber de contar aos
ministros. Desceu com ela para o jardim, correu com ela nos gramados, brincou
com ela de esconder entre outros pensamentos, encontrando-a sempre com
igual alegria, linda ideia dele toda azul.” (p. 32).
Depois de lido o trecho, pergunte aos alunos que ideia o rei poderia ter
tido. Solicite a eles que a escrevam ou desenhem o que o rei poderia ter feito
com a ideia que ele teve. Em seguida leia para os alunos o resto do conto. Peça
que recuperem seus textos e desenhos e que digam se o que pensaram a
respeito da história se concretizou. Analisadas as respostas dos alunos,
debrucem-se sobre o enredo do conto, perguntando por que o Rei trancou a ideia
na Sala do Sono? Por que nunca mais mexeu nela? Por que só lembrou da ideia
quando estava velhinho? O que aconteceu depois disso? Será que o que
aconteceu com o Rei em relação à sua ideia, pode acontecer na vida de pessoas
reais? Solicite aos alunos que justifiquem seus pontos de vista.
Prepare a leitura do livro, mostrando que algumas histórias podem não
fazer sentido e que, por isso mesmo, exigem uma leitura mais profunda, pois são
simbólicas e subjetivas como a que foi lida: Uma ideia toda azul.
Após esse primeiro trabalho, dê-lhes uma semana para lerem a primeira
parte do livro, que aborda os três primeiros contos: O último rei; Além do
Bastidor; Por duas asas de veludo (1/3 da obra).

2ª semana

Reúna os alunos em roda de conversa para comentarem o livro Uma ideia


toda azul. Fale sobre o gênero trabalhado na narrativa levantando os elementos
básicos de cada conto, como personagens, tempo, espaço e foco narrativo.
Faça perguntas como:
• Que narrador se apresenta nas histórias?
Os contos são narrados em 3ª pessoa.
• Quem são os personagens principais que aparecem no conto O último rei?
Kublai-Khan, o rei e o Vento.
• Que características os personagens apresentam?
O rei Kublai-Khan, era o último rei de uma dinastia chamada Mogul, não
conhecia o mundo. O vento era viajado e contava ao rei sobre o que via no
mundo.
• Onde o rei encontrava o Vento?
No alto da muralha.
• Solicite aos alunos que narrem o que o vento contava ao rei de suas viagens
e como se apresentava quando chegava.
Sempre fluía, chegou frio ao passar pela neve; era quente quanto visitou o
deserto; salgado, quando vinha do mar.
• O que pode significar a passagem do texto: “Kublai-Kan quis suar com a
doçura das tâmaras. Então prendeu fios de ouro nos raios do Sol e o empinou
contra o vento. Do alto, o calor derramou-se no reino de Kublai-Kan
amadurecendo os frutos. E o rei bebeu o suco nas mãos em concha.”
Pode significar que o rei vivia as experiências do vento, trazendo para si as
histórias que o vento contava.
• O que aconteceu com o rei?
O rei se entusiasmou com as viagens do vento e voou com ele.
• Que tipo de sentimentos lhe desperta a história do rei Kublai-Khan?
Resposta pessoal.
• No segundo conto Além do bastidor, a menina começa a bordar. O que ela
borda?
Ela não sabia o que bordar. Usa a linha verde no início do bordado e dessa
cor apareceu o capim.
• O que o bordado feito para a menina representava para ela?
Ela criava com suas mãos um jardim e vivia dentro dele. Bordava insetos, o
sol, árvore e frutos, e entrava dentro do bordado como se fosse a realidade
dela. A menina bordava o que queria e depois entrava no bordado para se
relacionar com o que fazia. O bordado era sua vida.
• No conto Além do bastidor, o que acontece no final da história com a menina
que bordava?
A irmã a encontra sobre o bordado, misturada à sua linda fantasia, e costura
a menina no bordado.
• O que pode significar o fato de a menina ser presa pela irmã no bordado?
Sugestão de resposta: a menina era tão perfeita no mundo que criou que
fazia parte dele. Sendo impossível que alguém identificasse o que era real ou
fantasia. E aí estaria a supremacia da arte de bordar.
• O que significa para você ficar preso em um bordado?
Resposta pessoal, mas o aluno poderá dizer que é passada uma ideia ruim
porque a irmã a aprisionou em um mundo de sonhos, alienada do real. Ou
algo muito bom, pois a menina criou um mundo lindo que combinava com ela
e só poderia ser habitado pela menina.
• No conto Por duas asas de veludo, o que a princesa gostava de caçar?
A princesa gostava de caçar borboletas e colocá-las em molduras.

• A princesa em sua caça fica obcecada por uma grande borboleta negra. O
que era na verdade essa borboleta?
Um cisne negro.
• Por que a princesa insiste em atingir com seu arco o cisne negro, se ela
sabia que não era uma borboleta?
Sugestão de resposta: porque sua obsessão poderia ser uma paixão. O fato
de atingi-lo com uma flecha alude à mitologia grega, quando Eros (ou
Cupido), o deus do amor, usava de seu arco e flecha para atingir as pessoas
e com isso se apaixonarem.
• No final do conto Por duas asas de veludo, o que acontece com a princesa?
A princesa atira uma flecha no cisne negro, mas é dela o sangue que jorra.
• O que significa a princesa ter seu sangue jorrado?
Ela estaria apaixonada pelo cisne e ao flechá-lo feriu a si mesma, fazendo
com que o sangue a transformasse no objeto de seu amor, ou seja, também
virou um cisne para poder estar com quem ama.
• Como podemos justificar que a princesa tenha se apaixonado pelo cisne?
Cite uma passagem do texto.
Porque ela passa a viver ao lado dele: “O dia adormece. No lago dois cisnes
negros deslizam lado a lado. Brilha esquecido o arco de ouro.”
Chame a atenção dos alunos para as ilustrações que aparecem no livro,
que muitas vezes exemplificam a escrita e que são feitos pela própria Marina
Colasanti.
No 6º ano é solicitado pela Base Nacional Comum Curricular, no Campo
Artístico-literário que se desenvolva a habilidade EF69LP47 ao propiciar análise
das diferentes formas de composição em textos narrativos ficcionais. Promover
o trabalho com os elementos da narrativa já descritos permite o desenvolvimento
dessa aprendizagem.
Todas as questões apresentadas podem ser trabalhadas em dinâmicas
de leitura. Os alunos poderão responder a essas e outras perguntas fazendo
uma dinâmica, que consiste em colocar todas as questões em uma caixa e
passá-la pela sala ao som de uma música. Quando a música parar, o aluno que
ficou com a caixa na mão retira uma pergunta e a responde.
Também poderá utilizar uma dinâmica em que as respostas estariam
fixadas nas paredes da sala. Se achar pertinente, siga os passos a seguir para
desenvolvê-la.
a) Escolha trechos dos capítulos que respondem às questões. Tire cópias
suficientes para cada 2 ou 3 alunos (cada dupla ou trio terá uma questão,
podendo repetir caso a turma seja grande) e fixe-os nas paredes da sala de
aula.
b) Corte uma cópia do texto em diferentes partes e cole-as nas paredes da sala.
c) Peça aos alunos para que saiam pela sala em busca de respostas para suas
perguntas nos trechos dos capítulos fixados nas paredes, e ao encontrarem,
tentem memorizá-las ou guardar as partes principais, em seguida voltem aos
seus lugares.
d) Após todos terem sentado, peça que abram o livro e confiram suas respostas.
e) Depois reveja as perguntas com toda a turma e verifique se respondem
corretamente.
Essas e outras questões podem ser feitas relacionadas à primeira parte
da obra. Elas resgatam as memórias sobre a narrativa. Isso é importante, pois,
assim, os alunos estarão aptos a responder ao Quiz 1, composto de 10 questões
objetivas sobre o livro. Para a realização dessa etapa, oriente os alunos a
acessarem a Plataforma em casa. Poderá enviar outro bilhete na agenda
informando o endereço eletrônico que lhes dará acesso à plataforma, bem como
o procedimento que deverão seguir para navegarem por ela e responderem ao
quiz.
Feito isso, peça aos alunos que continuem a leitura até o final dos contos:
Um espinho de marfim, Uma ideia toda azul, Entre as folhas do verde O, Fio
após fio, que correspondem a 2/3 da obra.

3ª semana

Nesta etapa, os alunos deverão acessar mais uma vez a Plataforma


Literária para realizarem uma atividade de registro escrito. Novamente, envie
bilhete aos alunos recordando o endereço eletrônico que lhes dará acesso à
plataforma, bem como o procedimento que deverão seguir para acessarem o
questionário composto por cinco perguntas subjetivas. Oriente os alunos a
responderem com base nas recordações a respeito do livro lido.
Após responderem ao questionário, resgate com eles as perguntas em
sala de aula e ouça as respostas. São esperadas respostas mais ou menos
como:
• Questão 1

Por que o rei Kublai-Khan se encontrava com o vento todos os dias?


Porque o rei gostava de ouvir as histórias do vento que vinha” de muito longe e
tinha todo o mundo para contar. Como o rei não conhecia nada além de sua
fortaleza, ele gostava muito de ouvir o vento.” (COLASANTI, 1979, p. 11)

• Questão 2

O vento descreve muitos lugares que ele visitou. O que diz o vento ao descrever
que a Terra é redonda?
Ele diz que anda sempre em frente e passa pelo mesmo lugar de onde saiu.
Afirma que “já deu muitas voltas na terra e que ela está enovelada por ele.”
(COLASANTI, 1979, p. 12)

• Questão 3

No conto Além do bastidor, a menina faz um bordado tão lindo que entra nele.
De que maneira ela entra no bordado?
Ela não sabia como acontecia, mas cogitava que poderia ter escorregado pela
linha do bordado. “A primeira vez que entrou no bordado foi no dia da árvore. Ela
faz frutos roxos e suculentos e de repente se vê dentro do bordado em cima do
mais alto galho da árvore, saboreando os frutos.” (COLASANTI, 1979, p. 18)

• Questão 4

No conto Por duas asas de veludo, o que acontece com as borboletas do jardim
da princesa?
As borboletas fogem do jardim, com medo de serem caçadas, até mesmo as
lagartas se arrastam para longe, para virarem borboletas em paz, longe da
princesa.

• Questão 5

No conto Por duas asas de veludo, a princesa encontra uma borboleta tão
grande que usa outra arma para caçar, um arco e flecha. Por que a princesa usa
essa arma? O que ela poderia representar?
Somente uma arma maior poderia caçar uma borboleta tão grande que na
verdade era um cisne. O arco e a flecha podem fazer referência à flecha de
Cupido ou Eros, o deus do amor, pois ao atingir o príncipe com a flecha, a
princesa se transforma em cisne e passa a viver ao lado dele, passando a ideia
de estar enamorada ou apaixonada por ele.

Após esse trabalho, pergunte como vai a leitura do livro e confirme que na
próxima semana será trabalhado a segunda parte: Um espinho de marfim; Uma
ideia toda azul; Entre as folhas do verde O; Fio após fio.
4ª semana
Reúna os alunos em roda de conversa para comentarem sobre as páginas
lidas até o momento. Incentive a oralidade deles por meio de perguntas como:
• No conto Um espinho de marfim, a que se refere o título?
Faz referência ao chifre de um unicórnio.
• O que o rei ordenou quando viu o unicórnio entre os lírios?
Decide que quer possuir o unicórnio e ordena que haja uma caçada para
capturá-lo.
• O rei não consegue capturar o unicórnio. Em relação a isso que faz a
princesa?
Com pena do fracasso do pai, promete lhe entregar o unicórnio em três dias.
• No conto Uma ideia toda azul, o que o rei resolve guardar para ninguém
roubar?
Uma ideia.
• Onde o rei guardou a ideia para que ninguém a encontrasse?
Na Sala do Sono, em uma cama de marfim.
• Que mensagem podemos tirar do conto Uma ideia toda azul?
É preciso dar vida a uma ideia quando se é jovem, pois pode não haver
entusiasmo para vivê-la na velhice.
• O conto Entre as folhas do verde O, inicia com uma canção popular da Idade
Média. Como a canção se relaciona com o conto?
Faz uma analogia da corça com uma mulher cujo amor é impossível.
• No conto Entre as folhas do verde O, aparece a descrição inicial de uma
caçada. Como ela é descrita?
De um lado, o príncipe e seus amigos saem animados para a caçada, de
outro lado os animais se escondem com medo deles.
• Qual criatura mágica aparece no conto Entre as folhas do verde O?
Uma criatura metade corça metade mulher.
• O que o príncipe faz quando aprisiona a criatura meio mulher, meio corça?
O príncipe manda chamar o feiticeiro e a transforma em uma mulher.
• Depois do feiticeiro fazer a criatura virar mulher, o que ela resolve fazer?
Assim que ela aprende a andar ela foge para a floresta e vira uma corça.
• No conto Fio após fio, duas fadas bordam um manto de seda. Quem são
essas fadas e onde estão?
Nemésia e Gloxínia. Estão na torre mais alta do castelo de vidro.
• O que Gloxínia acha de seu próprio trabalho?
Ela nunca está satisfeita com seu trabalho e desmancha, no final do dia, tudo
que bordou.
• Como Nemésia borda?
Ela tem gestos seguros, desenha flores e folhas e cada dia arremata o ponto
mais adiante.
• Gloxínia percebe que jamais chegará à perfeição em seu trabalho de bordar,
o que faz então?
Borda uma palavra mágica no manto e, com inveja, transforma a irmã em
uma aranha.
Do mesmo modo, o professor poderá usar as perguntas em dinâmicas de
leitura, por exemplo:

a) O professor prepara papeletas numeradas de 1 a 10 com perguntas escritas.


b) Solicita a alguns alunos que sorteiem as papeletas.
c) Caso o aluno sorteie uma papeleta com número par, deverá respondê-la. Caso
o aluno sorteie uma papeleta com número ímpar, deverá repassar ao colega do
lado, que responderá à pergunta.
Obs.: a dinâmica poderá ter continuidade com novos sorteios.

Essa dinâmica é uma variação de “PAR OU ÍMPAR” do livro Dinâmicas


de leitura para sala de aula, de Mary Rangel. No original, a autora escreve em
papeletas números de 1 a 10 e orienta ao aluno que, se pegou uma papeleta de
número par, elabore e responda a uma pergunta sobre o texto. Caso tenha pego
uma papeleta de número ímpar, deverá elaborar a pergunta e pedir para que um
colega a responda. Poderá também solicitar ao colega que elabore e responda
à questão. Fica a sugestão!

Em jogos como esses as memórias dos alunos sobre a narrativa serão


ativadas e estarão preparados para responderem ao Quiz 2, composto de 15
questões objetivas sobre o livro. Para a realização dessa etapa, oriente os alunos
a acessarem a plataforma em casa. Envie mais um bilhete na agenda indicando
como devem acessar a Plataforma Literária e o segundo quiz. Concluída essa
etapa, convide os alunos a realizarem a leitura da terceira e última parte do livro,
dos contos: A primeira só, Sete anos e mais sete e As notícias e o mel.

5ª semana

Para concluir o trabalho com o livro, reúna mais uma vez os alunos em
roda de conversa.
Como já dissemos todas as semanas de leitura podem ser trabalhadas a
partir de dinâmicas usando as perguntas aqui sugeridas ou criando outras. Os
exemplos a seguir são do livro: Dinâmicas de leituras para sala de aula, de Mary
Rangel. Editora Vozes: Rio de Janeiro. 2011.

GANHA A MELHOR CORREÇÃO

a) O professor explica que cada fileira de alunos constitui um grupo, atribuindo


um número ou letra de identificação a cada fila.
b) O professor solicita aos alunos que todos elaborem e respondam a questões
sobre o texto, por escrito, numa papeleta.
c) O professor indica, em cada grupo, um aluno para exercer a função de corrigir
as respostas dos colegas, escrevendo certo ou errado em cada papeleta.
d) O professor solicita aos alunos que corrigiram que leiam as respostas e a
correção feita.
e) O professor dirá se a correção feita está correta, atribuindo uma pontuação à
resposta. Ganha o grupo que fizer maior número de acertos.

Observações:
1. Para que a leitura das respostas pelos alunos que fizeram a sua correção não
se torne excessivamente repetitiva, o professor poderá variar as questões entre
os diversos grupos.
2. A dinâmica poderá ter continuidade com novas questões.
3. Professor e alunos poderão comentar a experiência, observando contribuições
à aprendizagem e manifestando percepções pessoais.
Essa dinâmica também poderá ser desenvolvida com perguntas feitas
pelo professor e entregue às filas. Perguntas que digam respeito à terceira parte
do livro:
• No conto A primeira só, quantos irmãos a princesa tinha?
Nenhum. Ela era filha única.
• Por que a princesa não queria saber de brinquedos ou de bonecas?
Porque ela se sentia sozinha e não tinha com quem brincar.
• O que o rei fez para que a princesa não chorasse mais?
Colocou um enorme espelho na parede do quarto da menina.
• Quando a princesa acordou e viu no espelho seu reflexo, o que ela fez?
A princesa começou a interagir com a imagem, achando que era outra menina.
• Por que a princesa achou que a sua nova amiga era canhota?
Porque ao ver seu reflexo no espelho, ela aparecia ao contrário, usando a mão
esquerda.
• O que aconteceu em uma das vezes que a menina brincava com seu reflexo?
A princesa quebrou o espelho ao jogar uma bola para sua amiga pegar.
• No conto Sete anos e mais sete, por que o rei resolve chamar uma fada
madrinha e colocar a filha para dormir?
Porque o rei achou que o príncipe não era bom o suficiente para sua filha.
• Quando o príncipe descobriu que o rei enfeitiçou a princesa para que ela
dormisse, o que o príncipe fez?
Mandou construir um castelo, ao lado do castelo da princesa e se pôs a dormir
ao mesmo tempo que ela.
• Com o que o príncipe e a princesa sonhavam enquanto dormiam?
O príncipe só sonhava com a princesa e a princesa só sonhava com o príncipe.
• No conto Sete anos e mais sete há várias referências ao número sete. Que
referências são essas?
O príncipe manda construir um palácio igual ao da princesa, com sete fossos,
sete plantas e com sete portas.
• Quais características do príncipe fizeram o rei achar que ele não era um bom
partido para a filha?
O príncipe não tinha acabado os estudos, não tinha posição e o reino dele
era pobre.
• No conto: As notícias e o mel, o que incomoda as atividades normais do rei?
O rei fica surdo do lado direito, mas ouve do lado esquerdo.
• Em As notícias e o mel, o que o rei faz para resolver seu problema de surdez?
Ele chama um gnomo da floresta. A ideia é que o gnomo ficaria morando dentro
do ouvido do rei repetindo para ele tudo o que ouvisse.
• Com o tempo, o que acontece no relacionamento entre o rei e o gnomo?
O gnomo se afeiçoa ao rei e não quer lhe dar más notícias e sempre que ouve
algo ruim, mente para o rei, dando-lhe boas notícias.
• Por que o gnomo tapou para sempre o ouvido esquerdo do rei?
Para que não ouvisse nada que fosse ruim ou do mundo real.
• O que o mel representa em relação às notícias recebidas pelo rei?
O mel é doce, adoça todas as notícias, fazendo com que o rei não tenha mais
discernimento, querendo acreditar somente em coisas boas.
• O que acontece no final do conto As notícias e o mel?
O rei decide que não quer mais ouvir más notícias, entrega o trono ao ministro e
pede ao gnomo que feche com cera seu ouvido direito.
• Qual é o foco narrativo do livro Uma ideia toda azul?
O foco narrativo do livro está em terceira pessoa.
• Quantos contos tem o livro Uma ideia toda azul?
Dez contos.
• Descreva as características do livro Uma ideia toda azul.
O livro apresenta personagens como reis, princesas, unicórnios, gnomos
etc. Tendo uma narrativa reflexiva que trata de temas profundos da alma
humana. Ele utiliza uma linguagem que mescla realidade e fantasia, mas
contempla alguns valores presentes nos seres humanos como medo, poder,
sentimentos e desejos, inseridos no universo da fantasia e dos sonhos, porém
fazendo referência a um contexto real.
• Dentre as histórias criadas por Marina Colasanti, há três que apresentam
a figura de um rei como personagem principal. Quais são as histórias?
O último rei; Uma ideia toda azul; As notícias e o mel.
• Qual das três histórias você mais gostou?
Pessoal.
• Quais das histórias lidas podem ter mais a ver com você? Justifique sua
escolha.
Pessoal.
• Conte com suas palavras o final de todas elas.
Pessoal.
• Qual história de que você menos gostou? Quais os motivos que o levaram a
gostar menos ou mais da história escolhida?
Pessoal.
• Como atividade de pós-leitura, poderá propor aos alunos que descrevam uma
“ideia azul”. Propicie que todos possam expor suas ideias em sala, ou em
uma exposição na escola.
• Procure fazer pontes entre as histórias do livro e os fatos que ocorrem na
realidade. Por exemplo: como a história As notícias e o mel têm relação com
nossa atualidade política?
• Solicite aos alunos que procurem histórias que confirmem a solidão da
menina da história A primeira só. E também seu oposto, ou seja, se há
situações que mostrem amizade e solidariedade.
• Procure outras histórias semelhantes à do conto Sete anos e mais sete. Se
os alunos conhecem histórias de amor impossíveis.
Depois deste trabalho, convide os alunos a responderem o Quiz 3,
composto de 20 questões objetivas sobre o livro, abordando toda a obra. Por
meio de um bilhete na agenda, oriente os alunos a acessarem mais uma vez a
Plataforma para responderem ao último quiz.

6ª semana
PRODUÇÃO DE TEXTO
Nesta etapa, os alunos serão convidados a criarem outro final para uma
história do livro. Deverão escolher uma entre as 10 do livro.
Para a produção de texto, ajude seu aluno a escolher uma história para que
possa inventar outro final. Antes disso, recupere todas as histórias e conversem
sobre os finais das histórias, como se apresentaram. Peça a eles que justifiquem
o final, ou o porquê seria triste ou feliz:
O último rei – Feliz, pois o rei passa a conhecer o mundo viajando com o
vento.
Além do Bastidor – Feliz, pois, mesmo presa pela irmã no bordado, vive em sua
realidade criada pelos seus sonhos.
– Triste, pois foi aprisionada em um mundo de sonhos.
Por duas asas de veludo – Feliz, visto que gostava do cisne e foi transformada
em cisne, passando a viver ao lado do amado.
Um espinho de marfim – Triste, pois na impossibilidade de viver seu amor, a
princesa teve o chifre do unicórnio atravessado em seu peito, ambos se
transformaram pela dor de não poderem ficar juntos, o unicórnio em lírios e a
princesa em uma rosa de sangue (da cor vermelha).
Uma ideia toda azul – Triste, pois o rei quando ficou velho não tinha mais vontade
de usar sua ideia azul.
Entre as folhas do verde O –Triste, pois o amor dos dois era impossível, e mesmo
que a mulher quisesse ser inteiramente uma corsa, vivia a pastar sob a janela
do palácio para estar perto de seu príncipe.
Fio após fio – Triste, pois a irmã, por inveja e fazendo uso da magia, condenou
a irmã a um mundo de trabalho inconsciente, sendo esquecida por todos.
A primeira só – Triste, pois a menina atirou-se na água em busca do espelho que
se quebrou. Espelho que representava as amigas que pensava ter.
Sete anos e mais sete (COLASANTI, 1979, p. 52) – Feliz, pois em sonho o
príncipe e a princesa conseguiram ser felizes e como a história é de fantasia
pode ser um final feliz.
As notícias e o mel – Feliz, pois o rei não ouvia notícias ruins.
Triste, pois o rei poderia mostrar-se alienado ao não querer mais ouvir coisas
que não eram boas.
Depois que tiverem conversado bastante a respeito das histórias solicite
a eles que escolham uma e reescrevam um final diferente da história, que pode
ser o contrário dos finais apresentados.
Solicite aos alunos que sejam fiéis aos personagens e enredo da história,
mas que podem criar outros personagens e outras ações para a história. Diga
aos alunos que podem, também, mudar o foco narrativo e escreverem a história
em primeira pessoa, como se um dos personagens contasse sua própria história.
Para a escrita, oriente-os a acessar o vídeo explicativo sobre a Proposta
de Redação disponível na Plataforma. Se preferir ou for possível, exiba o vídeo
na escola, antes de iniciar a produção do texto.

AVALIAÇÃO FINAL
1. Qual o foco narrativo dos contos do livro Uma ideia toda azul?
A. ( ) É escrito por um narrador em 1ª pessoa.
B. ( ) É escrito por um narrador em 3ª pessoa, na voz de um rei.
C. ( ) É escrito por um narrador em 1ª pessoa, na voz de Marina Colasanti.
D. ( ) É escrito por um narrador em 1ª pessoa por um narrador personagem.
E. ( x ) É escrito por um narrador em terceira pessoa.

2. Do que se trata o livro Uma ideia toda azul?


A. ( ) É a história de um rei que teve uma grande ideia.
B. ( X ) É um livro de contos e entre eles tem a história que dá nome ao livro de
um rei que teve uma ideia.
C. ( ) É um romance que começa porque o casal teve uma ideia azul.
D. ( ) É um livro de aventuras cheio de imaginação e boas ideias.
E. ( ) É um livro sobre as reflexões de muitas princesas.

3. No conto O último rei, o vento conta para Kublai-Khan como era o mar?
Como é esta descrição?
A. ( ) O vento explicou que o mar é bonito, azul como o céu, entretanto esconde
mistérios e perigos em suas profundezas.
B. ( ) O vento trouxe água salgada e contou histórias de baleias e sereias.
C. ( X ) O vento beijou de sal a boca do rei. Explicou que o mar é maior que o
deserto, verde como os campos e seu capim cresce nas profundezas.
D. ( ) O vento diz ao rei que o mar é salgado, profundo, cheio de piratas e barcos
submersos, cheio de monstros e seres que vivem nas profundezas.
E. ( ) O vento diz que o mar é bonito, mas também é gelado e revolto e que
suas águas podem afogar até o maior dos seres.
4. No conto Um espinho de marfim a princesa fica dividida entre duas
sensações. Quais são elas?
A. ( ) A princesa fica dividida entre a promessa que fez ao pai, de nunca se
casar, mas se encontra apaixonada pelo unicórnio, que na verdade é um
príncipe.
B. ( ) A princesa fica dividida entre construir um zoológico para expor o unicórnio
e manter o animal para sempre em seu jardim
C. ( X ) A princesa quer cumprir a promessa de entregar o unicórnio ao pai e por
outro lado, deixar livre o animal que ela aprendeu a amar.
D. ( ) A princesa fica dividida entre mandar retirar o chifre do unicórnio, para
ele se sentir um cavalo, ou mandar colocar chifres nos cavalos do reino
E. ( ) A princesa fica dividida entre cortar a ponta do chifre do unicórnio para
dar ao seu pai ou esconder o animal.

5. Quais são as personagens do livro Uma ideia toda azul?


A. ( ) São personagens da mitologia grega, cheios de poderes e aventureiros.
B. ( ) São personagens da realeza, sempre em luta pelo bem contra o mal.
C. ( ) São todos filósofos e estudiosos, sempre valorizando a razão e a
criatividade em busca de boas ideias.
D. ( ) São personagens reais que procuram nos ensinar, por meio de fábulas,
os ensinamentos sobre a vida.
E. ( X ) São príncipes, princesas, reis, fadas, seres mágicos em contos subjetivos
e com profundidade de ideias.

6. No conto Fio após fio, Gloxínia transforma Nemésia em uma aranha. Qual
o sentimento de Nemésia sobre o acontecido?
A. ( ) Nemésia fica muito zangada com a irmã e sai da torre de cristal.
B. ( ) Nemésia fica feliz por poder ter outro trabalho, além de bordar.
C. ( ) Nemésia, chateada com a irmã, procura uma feiticeira para desfazer o
feitiço.
D. ( ) Nemésia deixa a torre de vidro e procura um mago para desfazer o feitiço.
E. ( X ) Nemésia, esquecida do mundo, continua feliz com sua teia e seu trabalho.
7. No conto A primeira só, o que a princesa resolve fazer depois de ver o
espelho se desfazer em cacos?
A. ( ) A menina se desespera, pois pode cortar os pés com os cacos.
B. ( ) A menina corta os pés nos cacos de vidro.
C. ( X ) A princesa se atira em busca das muitas amigas que pensa ter, refletidas
de sua imagem.
D. ( ) A princesa esquece o espelho quebrado e pede outro ao pai.
E. ( ) A princesa pede ao rei um espelho maior e mais grosso que não quebre.

8. No conto Sete anos e mais sete, como podemos interpretar a passagem


do texto: “E os príncipes dormiam em seus casulos” (COLASANTI, 1979, p. 55)?
A. ( ) Porque eles dormiam em camas revestidas de vidro, em quartos revestidos
de vidro, em palácios revestidos de vidro.
B. ( ) Porque eles dormiam enrolados em cobertores de seda, com cortinas de
seda e mosquiteiros de seda
C. ( ) Porque eles dormiam envoltos em lençóis de renda, em cortinas de renda,
com tapetes de renda.
D. ( ) Porque eles estavam em hibernação e no final, tanto a princesa quanto
o príncipe, viraram borboletas.
E. ( X ) Porque as aranhas teceram cortinados de prata ao redor das camas, dos
quartos.

9. No conto Uma ideia toda azul, o rei tranca a ideia em um quarto. O que
ele faz com a chave?
A. ( ) Ele esconde a chave em um cofre.
B. ( ) Ele engole a chave, para ninguém pegar.
C. ( ) Ele enterra a chave em um vaso.
D. ( ) Ele pendura a chave atrás de um quadro em seu quarto.
E. ( X ) Ele prende a chave em uma corrente e pendura em seu pescoço.

10. Na passagem do conto O espinho de marfim: “Na maré das horas banhavam-
se de orvalho, corriam com as borboletas, cavalgavam abraçados”.
(COLASANTI, 1979, p. 27), o que pode ser entendido?
A. ( ) Que os personagens dão banho de orvalho no pônei.
B. ( ) Que os personagens acham que voam como as borboletas.
C. ( ) Que a princesa cavalga no pônei e toma banho de mar.
D. ( ) Que as horas do reino eram medidos pelas marés.
E. ( X ) Que no passar das horas as personagens se divertiam e se envolviam.

GABARITO
1. E
2. B
3. C
4. C
5. E
6. E
7. C
8. E
9. E
10. E

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