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Diagramas

Nesta seção...

Representação dos acionadores em um circuito

Diagrama de movimento

Diagrama de comando

Diagrama de funcionamento

Diagrama gráfico

Praticando

2
Pneumática Complementar – Diagramas

Representação dos
acionadores em um circuito
Diagrama de setas

Representação Escrita abreviada em forma


simplificada de expressão algébrica

Avanço Avanço +
Retorno Retorno –

A B A +, B +, A –, B –
A B ou
A+ B +
A– B–

Representação gráfica em forma de diagrama


Na representação de movimentos seqüenciais deve-se distinguir:
 Diagrama de movimento
 Diagrama de comando
 Diagrama de funcionamento
 Diagrama gráfico

Nos itens que seguem será apresentado, de forma detalhada, cada um desses diagramas.

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Diagrama de movimento
É onde se fixam estados de elementos de trabalho e unidades construtivas. Pode ser de tra-
jeto e passo e de trajeto e tempo, conforme veremos a seguir.

Diagrama de trajeto e passo


É o mais utilizado pelos projetistas e mecânicos de manutenção. Representa a seqüência
de operação de um elemento de trabalho e o sentido do movimento realizado em cada passo
considerado.
Passo é a variação do estado de movimento de qualquer elemento de trabalho pneumático.
No caso de vários elementos de trabalho para comando, estes são representados da mes-
ma maneira e desenhados uns sob os outros. A correspondência é realizada através de passos.

Exemplo 1

1 2 3 4 5
Em cima

Cilindro A

Embaixo

Trajeto Passos

Para o exemplo criado significa


que, do passo 1 até o passo 2,
a haste do cilindro A avança da
posição final traseira para a
posição final dianteira, sendo
que esta é alcançada no passo 2.
Entre os passos 2 e 4,
a haste permanece imóvel,
na posição avançada.
A partir do passo 4, a haste
retorna e alcança a posição
final traseira no passo 5,
completando, assim, um
ciclo de movimento
para a haste do cilindro A.

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Exemplo 2
1 2 3 4 5
Em cima

Cilindro A

Embaixo

Em frente

Cilindro B

Retorno

Trajeto Passos

Descrição da seqüência do diagrama trajeto-passo


1 O PASSO
O êmbolo do cilindro A avança, e o do cilindro B fica parado
2 O PASSO
O êmbolo do cilindro B avança, e o do cilindro A fica parado
3 O PASSO
O êmbolo do cilindro A retorna, e o do cilindro B fica parado
4 0 PASSO
O êmbolo do cilindro B retorna, e o do cilindro A fica parado

Recomendações para a
confecção do diagrama trajeto-passo

 Convém representar todos os passos de maneira linear e horizontalmente.

 O trajeto de cada êmbolo de cilindro não deve ser representado em escala, mas com tama-
nho igual para todas as demais unidades construtivas.

 Já que a representação do estado é arbitrária, pode ser designada como no exemplo 2, ou atra-
vés de sinais binários, isto é, 0 para a posição final traseira e 1 ou L para a posição final dianteira.

 A designação da unidade em questão deve ser posicionada à esquerda do diagrama.

 Para representar o avanço do êmbolo, usa-se uma linha em diagonal ascendente e, para o
retorno, descendente.

 Poderão ocorrer movimentos simultâneos entre duas unidades em um mesmo passo, de-
pendendo das necessidades operacionais.

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Diagrama de trajeto e tempo


Nesse diagrama, o trajeto de uma unidade construtiva é representado em função do tempo
que demora para concluir determinado passo.

Exemplo

L
Cilindro A

L
Cilindro B

O
Trajeto Tempo t

Considerações gerais
 Para representação em desenho, também são válidas as recomendações apresentadas para
o diagrama de trajeto e passo.

 Através das linhas tracejadas (linhas de passo), a correspondência com o diagrama de trajeto
e passo torna-se clara. Neste caso, porém, a distância entre os passos está em função do tempo.

 Enquanto o diagrama de trajeto e passo oferece a possibilidade de melhor visão das correla-
ções, no diagrama de trajeto e tempo podem ser representadas, mais claramente, sobreposi-
ções e diferenças de velocidade de trabalho em cada movimento ou trajeto.

 No caso de se desejar construir diagramas para elementos de trabalho rotativos como, por
exemplo, motores elétricos e motores a ar comprimido, devem ser utilizadas as mesmas formas
fundamentais.

 Entretanto, a seqüência das variações de estado no tempo não é considerada, isto é, no dia-
grama de trajeto e passo, uma variação de estado, como o ligar de um motor elétrico, não trans-
correrá durante um passo inteiro, mas representada diretamente sobre a linha de passo.

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Diagrama de comando
No diagrama de comando, o estado de comutação de um elemento de comando é repre-
sentado de acordo com os passos ou tempos.
Como o tempo de comutação é insignificante ou praticamente instantâneo, esse tempo
não é considerado.

Exemplo

1 2 3 4 5 6
Aberto
b1
Fechado

Estado Passos

Estado de abertura de um relé b


O relé abre no passo 2 e
fecha novamente no passo 5

Uma outra
maneira de 1 2 3 4 5 6
representação
para o
exemplo dado é
mostrada na b1
figura ao lado

Recomendações para a
elaboração do diagrama
de comando

 Desenhar
Desenhar,, sempr
sempree que possível, o diagrama de comando em combinação
com o diagrama de movimento, de preferência em função de passos.
 Os passos ou tempos devem ser representados linear e
horizontalmente.
 A altura e a distância, que são arbitrárias, devem ser determinadas
de forma a proporcionar fácil supervisão.

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Diagrama de funcionamento
Quando se representa o diagrama de movimento e de comando em conjunto, esta repre-
sentação recebe o nome de diagrama de funcionamento.
Com base no último exemplo apresentado (diagrama de comando), o diagrama de funcio-
namento pode ser representado de acordo com a figura que segue.

Diagrama de funcionamento

1 2 3 4 5
L No diagrama, observa-se o
estado das válvulas que
A comandam os cilindros (1.1
para A, 2.1 para B) e o estado
O de uma chave fim de curso
2.2, instalada na posição
dianteira do cilindro A.
Como já foi mencionado, os
tempos de comutação dos
L
equipamentos não são
considerados no diagrama
B
de comando.
O Entretanto, como mostra a
figura anterior (válvula fim de
curso 2.2), as linhas de
acionamento para válvulas (ou
chaves elétricas) fim de curso
devem ser desenhadas antes
L ou depois da linha de passo,
1.1
uma vez que, na prática, o
O acionamento não se dá
exatamente no final do curso,
mas, sim, certo tempo antes
ou depois.
Esta maneira de representação
L determina todos os comandos
2.1
e seus conseqüentes
O movimentos.
Este diagrama permite
contr olar
olar,, com maior
controlar
facilidade, o funcionamento
do circuito e determinar erros,
L em especial sobreposição de
2.2
sinais inadequados
O simultaneamente.

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Diagrama gráfico
A construção de esquemas de comando pode se apresentar sob as formas de comando de
posição e comando de sistema, conforme veremos a seguir.

Diagrama gráfico de comando de posição


Verifica-se que no diagrama de comando de posição estão simbolizados, seqüencialmen-
te, todos os elementos (cilindros, válvulas e unidades de conservação), onde realmente se en-
contram na instalação.
Esta forma de apresentação é vantajosa para o montador, porque ele pode ver de imediato
onde se devem montar os elementos.
Entretanto, este tipo de diagrama de comando tem o inconveniente dos muitos cruzamen-
tos de linhas (condutores de ar), onde podem ocorrer enganos na interpretação das conexões
dos elementos pneumáticos. A seguir apresentamos dois diagramas de comando de posição.

Diagrama 1

Diagrama 2

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Diagrama gráfico de comando de sistemas


Esse diagrama está baseado em uma ordenação, isto é, os símbolos pneumáticos são dese-
nhados em sentido horizontal e em cadeia de comando.
A combinação de comandos básicos simples, de funções iguais ou diferentes, resulta em
um comando mais amplo, com muitas cadeias de comando completo e até complexo.
Este tipo de diagrama, em razão da ordenação, além de facilitar a leitura, elimina ou reduz
os cruzamentos de linhas, simplificando os projetos e agilizando a interpretação.
No diagrama de comando, deve-se caracterizar os elementos pneumáticos, em geral nume-
ricamente, para indicar a posição que ocupam e facilitar sua interpretação, conforme pode-se
observar na figura a seguir.

Diagrama 3

Noções de composição dos diagramas gráficos


Em princípio, podem-se apresentar duas possibilidades principais para composição dos
diagramas gráficos:

 Método intuitivo com base tecnológico, também denominado convencional ou de experi-


mentação. Neste método a intuição e a experiência predominam, a influência do projetista é
marcante.

 Composição metódica segundo prescrições e diretrizes estabelecidas. Neste caso, pratica-


mente, não haverá influência pessoal do projetista, porque é seguida uma sistemática preesta-
belecida.

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Convém ressaltar que, para a composição dos diagramas gráficos, independentemente do


método ou da técnica adotada, deve-se ter um conhecimento bem fundamentado da tecnolo-
gia considerada, das possibilidades de ligação e das características dos elementos utilizados.
Ao elaborar um diagrama gráfico de comando, devem ser considerados aspectos impor-
tantes como:

 Componentes de fácil aquisição


 Seqüência operacional
 Segurança exterior da instalação
 Segurança de funcionamento
 Facilidade de manutenção
 Custo

Outro aspecto a considerar são as condições marginais de funcionamento ou de seguran-


ça, como por exemplo:

 Ciclo único – ciclo contínuo


 Manual – automático
 Parada de emergência – desbloqueio de parada de emergência

Estas condições devem ser introduzidas somente depois de esquematizada a seqüência


em um ciclo único (esquema funcional).
Em todos os casos de elaboração de diagra-
mas gráficos, é recomendável, a partir do proble- O diagrama gráfico de
ma, fazer um esboço da situação e uma represen- comando de sistemas,
tação gráfica dos movimentos. normalmente conhecido
Pela facilidade de visualização, principal- como diagrama de
mente das sobreposições de sinais (contrapres-
comando ou esquema de
comando, é aquele
são, por exemplo), algumas vezes dá-se prefe-
oficialmente adotado
rência ao diagrama de funcionamento, mas, em
pelos projetistas.
alguns casos, apenas o diagrama de movimen-
to é suficiente.
Em caso de sobreposição de sinais, onde o desligamento de sinais se faz necessário, deve-
mos escolher a maneira mais conveniente para fazê-lo.
Podemos optar por válvulas de:

 Encurtamento de sinais
 Rolete escamoteável (gatilho)
 Inversão (memória)

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Ao empregar válvula de rolete escamoteável, deve-se identificar com flechas o sentido de


comando da mesma, no diagrama gráfico de comando de sistema.

As linhas de
marcação indicam
que, na posição
final dianteira do
1.0 2.2 1.3
êmbolo, comanda-se
o elemento de sinal
1.3, e, no retrocesso
do êmbolo do
cilindro, comanda-se
o elemento de sinal
2.2. A flecha indica
que se trata de uma
válvula com rolete
escamoteável, que
só é acionada no
retrocesso do
êmbolo do cilindro.

Representação de equipamento
Todos os equipamentos devem ser representados no esquema na posição inicial de co-
mando (stand-by). Caso não se proceda desta maneira, é necessário fazer uma indicação.

Suponha-se que a
A a0 posição inicial
seja conforme a
figura ao lado e a0,
válvula fim de
curso de 3/2 vias
NF de rolete.
a0 Devemos então
representá-la no
esquema em estado
acionado, através
de um ressalto.

Tratando-se de
uma botoeira,
podemos
representá-la
através de uma seta.

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Ordem de composição
Para facilitar a composição de diagramas gráficos, recomenda-se o seguinte procedimento:

• Desenhar os elementos de trabalho e


suas respectivas válvulas de comando.

• Desenhar os módulos de sinais


(partida, fim de curso etc.).

• Conectar as canalizações de comando (pilotagem)


e de trabalho (utilização), seguindo a seqüência
de movimento preestabelecida.

• Numerar os elementos.
• Desenhar o abastecimento de energia.
• Verificar os locais onde se tornam necessários
os desligamentos de sinais para evitar as
sobreposições de sinais.

• Eliminar as possibilidades de contrapressão nos


elementos de comando.

• Eventualmente, introduzir as condições marginais.


• Desenhar os elementos auxiliares.
• Certificar-se de que, mesmo colocando pressão
nas válvulas, o primeiro movimento do elemento
de trabalho só se dará depois de acionada a
válvula de partida ou de acordo com o projeto.

Denominação dos elementos


pneumáticos em uma cadeia de comando
Um elemento de trabalho (cilindros, motores pneumáticos, unidades de avanço etc.), com
as correspondentes válvulas, é considerado como uma cadeia de comando número 1, 2, 3 etc.
Por isso, o primeiro número da denominação do elemento indica a que cadeia de comando
pertence o elemento.

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O número depois do ponto indica de


que elemento se trata e a sua função. Cadeia de
De acordo com o que foi explicado
anteriormente, observe o signicado comando básico
dos símbolos na figura ao lado.

Elemento
• Elementos de trabalho  .0 de trabalho

• Elementos de comando  .1
Elemento
• Todos os elementos que influenciam ou de comando
determinam o avanço do elemento de
trabalho considerado (números pares)  .2, .4

• Todos os elementos que influenciam o Elemento de sinal


retorno (números ímpares)  .3 , .5

• Elementos entre o elemento de comando


e o de trabalho determinam a velocidade
ou o tempo de movimentação  .01 , .02 Fonte de Elemento
suprimento auxiliar
• Elementos auxiliares (unidade de ou energia
conservação, válvulas de fechamento)
Elemento
que influenciam todas as cadeias de . auxiliar
comando  0.1 , 0.2

• Fonte de suprimento ou alimentação  .

A figura abaixo mostra a A denominação dos elementos de


correspondência entre as trabalho e de sinais pode ser feita
designações mencionadas também através de letras, que,
e os elementos em uma embora não sendo usada quanto
cadeia de comando. à designação numérica, pode ser
encontrada em alguns programas
esporadicamente. Neste caso, as
denominações das chaves fim de
curso ou elementos de sinal não
correspondem ao grupo
influenciado pelos mesmos,
mas a cada cilindro que os aciona.

A, B, C
Para elementos de trabalho.

a 0, b 0, c 0
Para elementos de sinal acionados, na posição
final traseira dos cilindros A, B, C.

a 1, b 1, c 1
Para elementos de sinal acionados, na posição
final dianteira dos cilindros A, B, C.

A a0 a1 B b0 b1

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Praticando
Exercício 1

Comando indireto de dois pontos diferentes com retorno automático


Elabore um circuito pneumático em que o êmbolo de um cilindro de dupla ação deve avançar
mediante o acionamento de uma válvula de botão ou por uma de pedal de 3/2 vias e retornar
automaticamente quando chegar à sua posição final de avanço, mas somente se a válvula que
comandou para o movimento de avanço não estiver acionada.

DIAGRAMA DE COMANDO

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DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO

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Pneumática Complementar – Diagramas

Exercício 2

Comando com controle das velocidades e retorno automático


Elabore um circuito pneumático em que o êmbolo de um cilindro de dupla ação deve avançar
lentamente mediante o acionamento de uma válvula de botão de 3/2 vias e retornar rapida-
mente após chegar a sua posição final de avanço, mas somente se a válvula que comandou para
o movimento de avanço não estiver acionada.

DIAGRAMA DE COMANDO

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DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO

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Pneumática Complementar – Diagramas

Exercício 3

Comando de uma esteira para a linha de embalagens


Elabore um circuito pneu-
mático em que uma esteira de
rolos muda a linha de embala-
gens mediante o acionamento
de duas válvulas de botão, de
acordo com a vontade do ope-
rador e permanecendo na últi-
ma posição selecionada, mes-
mo depois de liberar o aciona-
mento correspondente.

DIAGRAMA DE COMANDO

SENAI-RJ 73
Pneumática Complementar – Diagramas

DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO

74 SENAI-RJ
Pneumática Complementar – Diagramas

Exercício 4

Comando para enchimento de


uma forma de fundição
Elabore um circuito pneumático em que, medi-
ante o acionamento de uma válvula de botão de 3/2
vias, uma colher de fundição desce lentamente, en-
chendo uma forma. O comando para a subida (lenta)
deve ser automático após o esvaziamento da colher
(descida total).

DIAGRAMA DE COMANDO

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Pneumática Complementar – Diagramas

DESCRIÇÃO DO FUNCIONAMENTO

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