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UNIVERSIDADE DE UBERABA

ENGENHARIA CIVIL
ESTRUTURAS DE MADEIRA

DOUGLAS MARTINS ARDUINI


HERMOGITO ZANINI DA SILVA
JULIO CESAR BORGES JUNIOR
LEONARDO OLIVEIRA ESTEVAM

RELATÓRIO FINAL

Uberaba-MG
2017
DOUGLAS MARTINS ARDUINI – 5124921
HERMOGITO ZANINI DA SILVA - 1086368
JULIO CESAR BORGES JUNIOR – 5125463
LEONARDO OLIVEIRA ESTEVAM - 5126541

RELATÓRIO FINAL

Trabalho apresentado como parte das


exigências à conclusão da disciplina de
Estruturas de Madeira, para obtenção do grau
de Bacharelado em Engenharia Civil da
Universidade de Uberaba.

Professor (a): HUMBERTO RITT

Uberaba-MG
2017
Conforme solicitado pelo roteiro proposto em sala de aula, resolvemos dividir o grupo para
realizar duas visitas dentro de Uberaba e uma em Conquista. Assim foi levantado o preço,
medidas e as espécies de madeira comerciais.
Visita realizada no dia 5 de setembro na madeireira Flori Madeiras, localizada na Av. Nsa
Senhora do Desterro, 50 – Jd. Espanha – Uberaba-MG. Atendimento realizado e acompanhado
por Débora Flori.

Imagem 01 – Comprovação de ida em madeireira

Fonte: acervo dos autores. (2017)

Imagem 02 – Disposição das madeiras

Fonte: acervo dos autores. (2017)


Imagem 03 – Disposição das madeiras

Fonte: acervo dos autores. (2017)

Imagem 04 – Disposição das madeiras

Fonte: acervo dos autores. (2017)


Tabela -1: Preços, bitolas e espécies comerciais na madeireira

Dimensões Comerciais
Espécies Da Madeira Preços por metro
(Bitolas cm)
Ripas 6x2 R$3,95
Ripão 6x3 R$5,00
Caibro 6x5 R$8,10
CUMARU Vigota 6x10 R$19,75
Vigota 6x14 R$25,50
Prancha 6x25 R$67,50
Prancha 6x30 R$81,00
Ripas 2x5 R$3,50
Ripas 3x5 R$4,50
Caibro 5x5 R$7,10
Caibro 5x7 R$9,75
Vigota 5x10 R$16,60
GARAPA Vigota 5x15 R$20,90
Vigota 5x20 R$28,40
Prancha 7x20 R$52,80
Prancha 7x30 R$75,00
Prancha 10x40 R$143,75
Fonte: Madeireira Flori. (2017)
Visita realizada no dia 14 de setembro na madeireira Notre Dame, localizada na Av. Leopoldina
de Oliveira, 96 – Bairro Paraiso – Uberaba-MG. Atendimento realizado e acompanhado por
Marcos Nascimento.
Imagem 05 – Disposição das madeiras

Fonte: acervo dos autores. (2017)


Imagem 06 – Disposição das madeiras Imagem 07 – Comprovação de ida em
madeireira

Fonte: acervo dos autores. (2017) Fonte: acervo dos autores. (2017)

Imagem 08 – Comprovação de ida em madeireira

Fonte: acervo dos autores. (2017)


Tabela -2: Preços, bitolas e espécies comerciais na madeireira

Dimensões Comerciais
Espécies Da Madeira Preços por metro
(Bitolas cm)
4,5x5 R$5,50
4,5x7 R$7,50
4,5x10 R$11,00
CUPIUBA 8x40 R$95,00
10x40 R$114,00
Ripas 2x5 R$2,50
Ripão 3x5 R$3,50
Tabua 2,5x30 R$17,40
Tabua 2,5x25 R$14,50
CEDRINHO Tabua 2,5x20 R$11,60
Tabua 2,5x15 R$8,70
Tabua 2,5x10 R$5,80
Tabua 2,5x05 R$2,90
Fonte: Madeireira Notre Dame. (2017)

Visita realizada no dia 20 de setembro na madeireira Conagri, localizada na Rua Wazir –


Conquista-MG.

Imagem 09 – Comprovação de ida em madeireira

Fonte: acervo dos autores. (2017)


Imagem 10 – Disposição das madeiras

Fonte: acervo dos autores. (2017)

Imagem 11 – Disposição das madeiras

Fonte: acervo dos autores. (2017)


Imagem 12 – Disposição das madeiras

Fonte: acervo doas autores. (2017)

Definição da geometria do projeto final (Grupo 2)


ENSAIO DE COMPRESSÃO

INTRODUÇÃO

Sabe-se que a madeira foi amplamente utilizada em períodos passados. Entretanto, com
o desenvolvimento do concreto e, principalmente, do concreto armado, perdeu espaço à medida
que a Construção Civil avançava.
Apesar da pouquíssima utilização de estruturas de madeira, nos dias de hoje, esta ainda
é empregada em alguns casos, como, por exemplo, em regiões isoladas, onde se torna mais
viável a utilização da madeira pela dificuldade de transporte de componentes para a fabricação
do concreto, mão de obra e a grande disponibilidade do material pela região. Outros casos onde
se ainda empregam a madeira são onde se visa caráter ornamental; natural; rudimentar, design
rústico.
Cada amostra de madeira tem características peculiares e únicas, ou seja, é um é um
material ortotrópico, cada espécie reage de forma diferente a imposições mecânicas. Logo, a
julgar esta qualidade do material, deve-se anteriormente ao cálculo estrutural a projetar,
analisar, por meio de corpos de prova, o material e a qualidade deste a ser usada a fim de evitar-
se sinistros futuros.

NORMAS PERTINENTES
ABNT NBR-7190:97 Projeto de estruturas de madeira.

OBJETIVOS
De acordo com a NBR 7190/1997 – Projeto de Estruturas de madeira, tem-se como
objetivo a determinação da resistência e da rigidez à compressão paralela às fibras da madeira
de um lote considerado homogêneo.

Metodologia

Instrumentos utilizados
 Prensa Hidráulica

Procedimentos
Embasado na norma 7190;97, no dia 02 de Outubro de 2017, foram feitas analises em
seis corpos-de-prova de madeira denominada Cupiúba a fim de determinar-se a resistência a
compressão paralela a fibra das amostras.

A madeira adotada, com suas respectivas dimensões:


Espécie Nome binomial Dimensão (cm)
Cupiúba Goupia Glabra 5x5x15

Para início do procedimento, coloca-se os corpos-de-prova, um por vez, na prensa


manual. Logo, com o acompanhamento da compressão feita manualmente, são aplicadas forças
sobre a madeira que se fissura ao atingir o seu limite.

RESULTADOS
Em seguida estão anexadas imagens do momento de ruptura dos seis corpos-de-prova
analisados.

Foto 1: Estrutura de carregamento (Corpo de prova 1)


Foto 2: Estrutura de carregamento (Corpo de
prova 2)

Foto 3: Estrutura de carregamento (Corpo de prova


3)
Foto 4: Estrutura de carregamento (Corpo de
prova 4)

Foto 5: Estrutura de carregamento (Corpo de


prova 5)
Foto 6: Estrutura de carregamento (Corpo de
prova 6)

Foto 7: Corpos de prova após o momento de aplicação da carga de ruptura, onde se


percebe as deformações sofridas a compressão, como mostra a foto acima.
A resistência à compressão paralela às fibras (fwc,0 ou fc0) é dada pela máxima tensão de
compressão que pode atuar em um corpo-de-prova com seção transversal quadrada de 5,0 cm
de lado e 15,0 cm de comprimento, sendo dada por:
Fc0 = Fc0,máx / A
De acordo com os dados dos ensaios, temos:

1°: 9680 Kgf


2°: 14920 Kgf
3°: 11680 Kgf
4°: 11080 Kgf
5°: 11400 Kgf
6°: 11600 Kgf

1° corpo de prova:
Fc0 = 9680 / 25 = 387,2 Kgf/cm² = 38,72 MPa
2° corpo de prova:
Fc0 = 14920 / 25 = 596,8 Kgf/cm² = 59,68 MPa
3° corpo de prova:
Fc0 = 11680 / 25 = 467,2 Kgf/cm² = 46,72 MPa
4° corpo de prova:
Fc0 = 11080 / 25= 443,2 Kgf/cm² = 44,32 MPa
5° corpo de prova:
Fc0 = 11400 / 25 = 456,0 Kgf/cm² = 45,60 MPa
6° corpo de prova:
Fc0 = 11600 / 25 = 464,0 Kgf/cm² = 46,40 MPa

Média : 46,91 Mpa


Ao ensaiarmos os seis corpos-de-prova de Cupiúba foi possível com a Determinação da
Resistência à Compressão paralela às fibras da madeira, se estes materiais estavam dentro das
Normas Brasileiras de Regulamentação NBR 7190/97, e de acordo com os dados na tabela E.1
podemos verificar que apenas 1 corpo-de-prova entre 6 que atingiu o mínimo exigido pela NBR
que é 54,4 MPa.
Concluímos então que é de primordial importância realizar ensaios para uma boa elaboração da
obra, pois mesmo que as porcentagens de problemas sejam pequenas em relação às quantidades
analisadas, pode-se acabar fazendo a escolha errada e adquirindo um material de baixa
qualidade e prejudicando uma etapa da obra, pois se as madeiras forem utilizadas para estrutura
e não estiverem em perfeito estado e resistência mínima a mesma não poderá ser utilizada.
Nosso ensaio foi uma simples mostra de como se devem realizar ensaios de resistência à
compressão em madeira.

Bibliografia

 Norma ABNT NBR 7190/97 – Projetos de Estruturas de Madeira

ENSAIO DE UMIDADE
INTRODUÇÃO
As estruturas de madeira existem desde os primeiros tempos de vida do Homem. A madeira,
sendo leve, resistente, fácil de trabalhar, existindo em abundância, com comprimentos e
diâmetros variáveis, deu ao Homem a possibilidade de abandonar a caverna. Durante muitos
séculos foi a carpintaria a arte mais importante na construção dos edifícios, cuja arquitetura foi
fortemente influenciada por este material.
Desde as habitações às primeiras fortificações, os carpinteiros transmitiam de geração em
geração a sua própria experiência somada à experiência anterior. Cada espécie de madeira tem
características peculiares e únicas, e a utilização deste material ao longo dos séculos possibilitou
ao homem através de analises de corpos de prova dimensionar e projetar estruturas de madeira

NORMAS PERTINENTES
ABNT NBR-7190:97 Projeto de estruturas de madeira.

OBJETIVOS
De acordo com a NBR 7190/1997 – Projeto de Estruturas de madeira, determinar através de
testes realizados em laboratório o teor de umidade de lotes considerados homogêneos, de
madeira serrada ou beneficiada, para ajuste das propriedades mecânicas de resistência e de
rigidez da madeira Cupiúba.

Metodologia

Instrumentos utilizados
 Balança de precisão
 Estufa

Procedimentos

Espécie Nome binomial Dimensão (cm)


Cupiúba Goupia Glabra 2x3x5

Embasado na norma 7190;97, no dia 02 de Outubro de 2017, foram feitas analises em seis
corpos-de-prova coletando a massa inicial dos corpos de prova, posteriormente foram colocadas
na estufa e sua massa foram coletadas a cada seis horas até que a variação da última massa
medida atingisse valor menor ou igual a 0,5%(massa seca). Conhecida a massa seca (ms) do
corpo-de-prova, determina-se a umidade à base seca.

RESULTADOS
Dados coletados:

AMOSTRAS 13:30h 19:00h 8:00h 12:00h 19:00h

1 36,11g 33,62g 25,59g 25,34g 25,36g


2 34,72g 33,83g 25,25g 25,05g 25,08g
3 33,82g 32,37g 25,40g 25,24g 25,25g
4 36,35g 33,60g 25,42g 25,17g 25,16g
5 35,31g 33,71g 25,44g 25,17g 25,20g
6 35,48g 33,12g 25,41g 25,21g 25,24g

𝟑𝟔,𝟏𝟏−𝟐𝟓,𝟑𝟔
1ª) 𝑼(%) = × 𝟏𝟎𝟎 = 𝟒𝟐, 𝟑𝟗 %
𝟐𝟓,𝟑𝟔

34,72−25,08
2ª) 𝑼(%) = × 𝟏𝟎𝟎 = 𝟑𝟖, 𝟒𝟒 %
25,08

33,82−25,25
3ª) 𝑼(%) = × 𝟏𝟎𝟎 = 𝟑𝟑, 𝟗𝟒 %
25,25

36,35−25,16
4ª) 𝑼(%) = × 𝟏𝟎𝟎 = 𝟒𝟒, 𝟒𝟕 %
25,16
35,31−25,20
5ª) 𝑼(%) = × 𝟏𝟎𝟎 = 𝟒𝟎, 𝟏𝟐 %
25,20

35,48−25,24
6ª) 𝑼(%) = × 𝟏𝟎𝟎 = 𝟒𝟎, 𝟓𝟕 %
25,24

Umidade média obtida:


42,39% + 38,44% + 33,94% + 44,47% + 40,12% + 40,57% = 39,98%

Foto
8: Estufa utilizada nos testes de umidade.

A cupiúba após os testes na estufa apresentou pouca variação de umidade em relação aos
corpos de prova tendo como umidade media 39,98%.

ENSAIO DE DENSIDADE
NORMAS PERTINENTES
ABNT NBR-7190:97 Projeto de estruturas de madeira

OBJETIVOS
De acordo com a NBR 7190/1997 – Projeto de Estruturas de madeira, realizar testes no
laboratório com a madeira cupiúba e determinar a densidades básica e aparente de um lote de
madeira considerado homogêneo.

METODOLOGIA

Instrumentos utilizados
 Tanque com agua
 Balança de precisao

Procedimentos

Espécie Nome binomial Dimensão (cm)


Cupiúba Goupia Glabra 2x3x5

Com o corpo-de-prova saturado, foi determinado o volume saturado por meio das medidas dos
lados da seção transversal e do comprimento e com a massa seca obtida no teste de umidade foi
calculado a densidade básica através da formula:

𝑀𝑠
𝛲𝑏𝑎𝑠 =
𝑉𝑠𝑎𝑡

RESULTADOS
VOLUME SATURADO DOS CORPOS DE PROVA
Corpo de prova Dimensões (m) Volume Saturado (m³)
1 0,0209 × 0,0307 × 0,0454 0,00002913
2 0,0202 × 0,0297 × 0,0464 0,00002784
3 0,0200 × 0,0298 × 0,0463 0,00002759
4 0,0201 × 0,0299 × 0,0464 0,00002789
5 0,0202 × 0,0301 × 0,0465 0,00002827
6 0,0205 × 0,0299 × 0,0465 0,00002850

Densidade básica 1:

0,02536
= 870,58 𝑘𝑔/𝑚³
0,00002913

Densidade básica 2:

0,02508
= 900,86𝑘𝑔/𝑚³
0,00002784

Densidade básica 3:

0,02525
= 915,19𝑘𝑔/𝑚³
0,00002759

Densidade básica 4:

0,02516
= 902,12𝑘𝑔/𝑚³
0,00002789

Densidade básica 5:

0,0252
= 891,14𝑘𝑔/𝑚³
0,00002827
Densidade básica 6:

0,02524
= 885,61𝑘𝑔/𝑚³
0,00002850

Foto 9: Corpos de prova saturados.

Com os testes realizados em laboratório obteve-se uma densidade média de 894,25.

Massa dos corpos de prova saturados

Massa dos corpos de prova saturados


Corpo de Prova Massa Obtida (g)
1 29,58
2 29,81
3 30,09
4 30,18
5 29,89
6 29,88

Foto 10: Massa corpo de prova 1 saturado


Foto 11: Massa corpo de prova 2 saturado

Foto 12: Massa corpo de prova 3 saturado


Foto 13: Massa corpo de prova 4 saturado

Foto 14: Massa corpo de prova 5 saturado


Foto 15: Massa corpo de prova 6 saturado
Definição dos carregamentos provenientes do peso próprio, sobrecarga, vento longitudinal e
vento transversal do projeto final.
Peso próprio (P.P)

Tensões (P.P)
Sobrecarga (S.C)

Tensões (S.C)
Vento Longitudinal – 0° (V0)

Tensões (V0)
Vento Transversal – 90° (V90)

Tensões (V90)
Para o dimensionamento das peças da tesoura será considerado as seguintes situações de acordo
com a NBR 7190: 1997 – Estruturas de madeira:

 Classe do Carregamento: longa duração


 Classe de Umidade: 3
 Categoria: 2ª
 Madeira: Cupiuba
 Kmod1: 0,7
 Kmod2: 0,8
 Kmod3: 0,8
 Ѱ1: 0,7
 Ѱ2: 0,6

Valores médios característicos da madeira adotada

Fonte: NBR 7190 (1997).


Combinações de esforços das peças de contorno da tesoura
Combinações de esforços das peças internas da tesoura
Área de influência das terças
Esforço Cortante (PP)

Momento Fletor (PP)


Deslocamento Vertical (PP)

Deslocamento Horizontal (PP)


Esforço Cortante (SC)

Momento Fletor (SC)


Deslocamento Vertical (SC)

Esforço Cortante (V0)


Momento Fletor (V0)

Esforço Cortante (V90)


Momento Fletor (V90)

Deslocamento Horizontal (V90)

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