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Escola Superior de Saúde de Leiria

Licenciatura de Enfermagem – TL21

Educação e Formação ao
Adulto: Perspectiva
Histórica

Trabalho realizado por:


André Ramos 5090253
David Tuñon 5090218
Francisco Ferreira 5090462
Joana Pina 5090255
João Menino 5090369
Escola Superior de Saúde de Leiria
Licenciatura de Enfermagem – TL21

Educação e Formação ao
Adulto: Perspectiva Histórica

Disciplina de Educação e Formação em Enfermagem

Docente: Carla Damásio

Trabalho realizado por:


André Ramos 5090253
David Tuñon 5090218
Francisco Ferreira 5090462
Joana Pina 5090255
João Menino 5090369

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ÍNDICE

Introdução……………………………………………………………………….pág.4

Conhecer a Educação e formação de adultos: perspectiva Histórica..pág.5


Ensinos nos séculos (No mundo em geral e em Portugal):
Séc. XIX………………………………………………...…pág.6
Séc. XX .……………………………………………….….pág.8
Séc. XXI ………………………………………………....pág.10
Resumo da evolução histórica do ensino em Portugal …………….…pág.14

Da Idade Média ao Século XVIII ………………………….……pág.14

A Reforma Pombalina ……………………………………….….pág.15

Liberalismo …………………………………………………….…pág.16

A Republica ……………………………………………………….pág.17

O Estado Novo e a criação da Escola Nacionalista ….……pág.17

O Ensino Democrático desde 1974 até 2000 …………….…pág.18

Identificar novas metodologias de ensino ao adulto em Portugal.….pág.19


EFA – Cursos de Educação e Formação para Adultos ………..pág.21
A importância do ensino clínico durante a formação ……………….…pág.24
Unesco …………………………………………………………………….……pág.25
Conclusão ………………………………………………………………….…..pág.27
Bibliografia.………………………………………………………………….…pág.28
Webgrafia……………………………………………………………………….pág.29
Anexo…...………………………………………………………………….……pág.30
Anexo I – Definições importantes do trabalho
Anexo II – Índice de Abreviaturas
Anexo III – Plano de Sessão
Anexo IV – Apresentação Power Point

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Introdução

No âmbito desta unidade curricular foi-nos proposto a realização de um


trabalho de grupo sobre Educação e Formação de Adultos.
A educação existe desde o início da história humana, em que os
conhecimentos eram transmitidos pelas pessoas mais velhas para as mais
novas. A educação é um direito de todos, constando na Declaração Universal
dos Direitos Humanos.
Actualmente a educação e formação de adultos é da máxima
importância para o ser humano, tendo também a maior importância no
desenvolvimento económico e social dos países.

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Educação e formação de adultos: perspectiva histórica

Falar em Educação e formação de Adultos leva-nos a pensar em dívida


social. Esta divida social é cobrada, por parte das políticas de integração e
programas de novas oportunidades desenvolvidos para integrar adultos na
nossa sociedade, e também de jovens adultos que, que também eles procuram
melhor educação e uma formação para melhorarem as suas qualidades de
vida. Historicamente há marcos da Educação e formação de Adultos que
necessitam ser destacados, para uma melhor compreensão do contexto em
que a Educação e formação de adultos se apresenta, actualmente. De forma
geral, esta tem se constituído por acções assimétricas e descontínuas.
Necessitamos de compreender, ainda que boa parte das acções neste campo
restringem-se aos processos de alfabetização da população.

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Séc. XIX

Falar em Educação e formação de Adultos leva-nos a pensar em dívida


social. Esta divida social é cobrada, por parte das políticas de integração e
programas de novas oportunidades desenvolvidos para integrar adultos na
nossa sociedade, e também de jovens adultos que, que também eles procuram
melhor educação e uma formação para melhorarem as suas qualidades de
vida. Historicamente há marcos da Educação e formação de Adultos que
necessitam ser destacados, para uma melhor compreensão do contexto em
que a Educação e formação de adultos se apresenta, actualmente. De forma
geral, esta tem se constituído por acções assimétricas e descontínuas.
Necessitamos de compreender, ainda que boa parte das acções neste
campo restringem-se aos processos de alfabetização da população. A
emergente necessidade da Educação de Adultos surge a partir do século XIX,
devido ao desenvolvimento de movimentos sociais de massas e o processo de
formação e consolidação dos sistemas escolares nacionais que se estendeu ao
mundo dos adultos. Através de lutas, das contradições, dos avanços e dos
recuos, na maior parte das vezes fora dos sistemas oficiais, se desenvolveu um
novo sector da educação, componente essencial de uma futura educação
permanente, o da Educação de Adultos. Entre 1864 e 1869, os institutos
possuem a liberdade da constituição dos cursos referenciados, definindo as
suas disciplinas constituintes. Criando-se assim condições para a
especificidade profissional exigida pela evolução industrial. Com as reformas
de 1852, 1864 e 1869 verificou-se uma maior exigência na formação dos
técnicos competentes para leccionar os cursos.
Em 1852, o pessoal do ensino compõe-se dos Professores e dos
Mestres das oficinas. Em 1864, instalou-se uma hierarquia do corpo docente
em função dos conteúdos e das funções. Relativamente a 1869, verificou-se
uma maior flexibilidade na dotação de docentes, com intervenção do governo
garantindo o normal funcionamento do sistema de ensino. O governo passa a

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ter um papel activo com o intuito da credibilização do sistema de ensino


industrial e do crescimento da sua taxa de adesão. De acordo com esse
propósito o governo sente a necessidade de alargar a rede de escolas, até
então restrita a Lisboa e Porto. Houve um crescente investimento nas infra-
estruturas e nos meios necessários, para uma formação de qualidade. Era
necessário que os docentes dominassem a língua francesa ou inglesa visto os
manuais utilizados não serem de língua portuguesa. Paralelamente houve um
crescente apoio na aquisição de material didáctico, disponível nas bibliotecas,
facilitando o sucesso educativo. Criaram-se também prémios monetários
destinados aos alunos “mais distintos” e a expulsão de alunos por mau
comportamento ou deficiente aproveitamento, com objectivo de fomentar a
rentabilidade do investimento feito pelo governo nesta área de formação
educativa.
Na década de 80 do séc. XIX, inicia-se a descentralização dos
estabelecimentos de ensino industrial, havendo assim a criação na Covilhã,
Caldas da Rainha, Coimbra para além de Lisboa e Porto, escolas que
apoiariam a obtenção de mão-de-obra qualificada para as indústrias locais.
Com o decreto de 22 de Outubro de 1886, o ensino industrial passa
também a existir e a merecer atenção para o sexo feminino. O desenho
industrial ganhou maior relevo, é considerado o sustentáculo de qualquer
ensino vocacionado para o progresso industrial. Há preocupação de dotar os
alunos dos seus fundamentos.
Em 1888, houve maior compreensão da ligação entre o currículo e os
cursos. Não se procurou enumerar graus de ensino e áreas de formação mas
sim a fusão de conteúdos e caracterização socioprofissional com vista a
assegurar as saídas profissionais.
No final do século XIX, com as reformas de 1891, 1893 e 1901, aumenta
na legislação o rigor na admissão, responsabilização e diminuem as categorias
de alunos, estipulam-se propinas e os certificados ganham força social. Como
meio de controlar e responsabilizar os alunos é implementado o regime de
faltas com o objectivo de chamar à razão os alunos menos empenhados.

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Garantindo o estado, emprego aos alunos que concluam o curso com boa
classificação e comportamento exemplar.

Séc. XX
A oferta formativa sofre um grande aumento no século XX, no final da
segunda guerra mundial, pois a educação deixou de estar restrita a
determinadas categorias socioprofissionais e socioculturais. A formação de
adultos começou por ser mais incidente na Europa após segunda guerra
mundial, em países do norte como a Inglaterra, embora a partir dos anos 50 o
seu ponto de interesse se tenha deslocado para países onde a pobreza mais
se fazia sentir.
Neste século, foi fundada a UNESCO (Organização das Nações Unidas
para a Educação, a Ciência e a Cultura) no dia 16 de Novembro de 1945 com o
objectivo de contribuir para a paz e segurança no mundo mediante a educação,
a ciência, a cultura e as comunicações. Esta organização considerou prioritária
a formação de adultos, promovendo conferências e reuniões á escala mundial
no âmbito de a expandir pelos diversos países do mundo. Em 1949 foi
realizada na Dinamarca a primeira conferência internacional de Educação de
Adultos, na qual foi atribuída à educação de adultos a missão de:
Encorajar a tolerância entre as nações;

Promover a democracia nos países;

Criar uma cultura comum;

Trazer esperança aos jovens;

Criar um sentimento de pertença a uma comunidade entre as


populações.

Em Montreal, em 1960, realizou-se a segunda Conferência Internacional


de Educação de Adultos onde se destacou a importância da Educação de

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Adultos no processo de desenvolvimento económico a nível nacional e


internacional.
Para a Educação de Adultos é necessária a evolução de três planos
distintos:
Plano das práticas educativas (finalidades, modo e públicos); em que se
destaca a alfabetização, a formação profissional, o desenvolvimento local e a
animação sociocultural.
Diversidade de instituições que contribuem, de forma directa ou
indirecta, para a Educação de Adultos; Existência e profissionalização de
educadores ou formadores de adultos. Na terceira Conferência Internacional de
Educação de Adultos (1972), emergiu um novo conceito de educação
permanente que pode descrever-se como um processo de crescimento ou
desenvolvimento até à realização final da própria pessoa, no tempo, ao longo
de todas e cada uma das fases da existência. No século vinte há uma aposta
na formação de professores, para que o corpo docente das escolas seja
nacional, não havendo assim a necessidade de contratar docentes de outros
países.

Também no século XX, com a implantação da primeira república, o


combate ao analfabetismo ganha maiores dimensões com a criação de cursos
nocturnos, escolas móveis e com campanhas, muito importantes, da imprensa
contra o analfabetismo.

Na primeira metade do século XX a grande meta para a alfabetização,


era ensinar as pessoas a ler e escrever; já a partir dos anos 50 a alfabetização
passa a ser vista como um meio de ascensão e mobilidade social. A partir de
1976, um dos fenómenos sociais que marcou Portugal, foi a expansão do
ensino superior com novas universidades públicas, novas universidades
privadas e ensino politécnico público.

Esta evolução fez passar o ensino superior em Portugal para um sistema


de massas e que se verificou um grande aumento do número de alunos. Neste

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século a educação apresenta-se como um factor determinante para o


desenvolvimento da economia e das sociedades.

O século vinte foi da maior importância a nível da formação de adultos,


pois no final deste uma grande parte já tinha acesso e oportunidades para fazer
a sua formação, contribuindo para a progressão económica e social do país.

Séc. XXI

Toda sociedade vive porque consome; e para consumir depende da


produção. Isto é, do trabalho. Toda a sociedade vive porque cada geração nela
cuida da formação da geração seguinte e lhe transmite algo da sua
experiência, educa-a. Não há sociedade sem trabalho e sem educação
(Konder, 2000, p. 112).

Todo o ser humano seja de criança, adulto ou idoso tem direito á


educação seja em que etapa da vida for. Historicamente há factores da
Educação de Adultos que necessitam ser mencionados, para uma melhor
compreensão do contexto em que se apresenta, actualmente. De forma geral,
tem se constituído por acções assimétricas e descontínuas. Precisamos de
compreender, que boa parte das acções neste campo restringem-se aos
processos de alfabetização da população visando dar conta das demandas
internas, enquanto perspectivas voltadas ao desenvolvimento.

Em 1945, a recém fundada UNESCO faz apelos ao desenvolvimento da


EDA, apoiando às iniciativas de alfabetização voltadas aos então chamados
países do "terceiro mundo". É deste período que se estabelecem condições
para o desenvolvimento de programas independentes para educação da
pessoa adulta.

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A educação de adultos em Portugal, do legitimo, em torno de práticas


em andamento, cujo objectivo geral foi avaliar a política de Educação de
Adultos desenvolvida em Portugal a partir da revolução de 1974. Na pesquisa
foram efectuadas observações de apresentação e avaliação no Centro de
Reconhecimento e Validação de Conhecimentos e Competências (CRVCC).

Voltamos ao recorte da política educacional portuguesa, que diz respeito


ao Sistema de Reconhecimento e Validação de Conhecimentos e
Competências - SRVCC, no sentido de indagar: até que ponto esse formato
que teve como base raízes históricas da Educação e Formação de Adultos em
Portugal vem perdendo as suas características originais? Dessa forma
tomamos com base duas categorias: elevação da escolaridade e
empregabilidade.

Elevação da escolaridade não implica apenas certificar o sujeito, há a


expectativa da ascensão social, ou seja, pela possibilidade de aprovação em
concurso público ou teste para preenchimento de vagas de melhores empregos
ou seja pela vontade de alcançar e cursar no ensino superior. A evolução da
educação e formação de adultos em Portugal, designadamente a partir da
segunda metade da década de 1980, marcadamente 1986, não pode ser
dissociada da adesão do país à então Comunidade Europeia, a qual viria a
estar na origem da actual União Europeia.

Graças a diversos fundos e programas comunitários, foram canalizadas


verbas elevadas permitindo, dessa forma, condições de financiamento que o
sector nunca tinha conhecido, tanto nas vertentes da formação profissional, a
mais privilegiada, como também nos domínios da escolarização
compensatória, e mesmo na intervenção sócio-educativa que beneficiou de
programas destinados a promover o desenvolvimento rural e regional e a
combater a pobreza e a exclusão social. No entanto, o ER (ensino recorrente)
não conseguiu estabelecer a articulação com a educação extra-escolar.

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A década de 1990, no âmbito da Educação de Adultos em Portugal é


marcada pela criação da Agência Nacional de Educação e Formação de
Adultos (ANEFA), sob dupla tutela dos Ministérios da Educação e do Trabalho
e da Solidariedade Social. Competências (RVCC) e os Centros que o suportam
foram concebidos pela ANEFA, em 1999 e somente regulamentado em 2001.
Os públicos-alvo são os sujeitos com mais de 18 anos, que sejam:

Empregados, desempregados, homens, mulheres, que não possuam o


6º ou 9º ano de escolaridade. O sistema concretiza-se em três níveis
correspondentes ao 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico, conferindo aos
candidatos uma certificação escolar equivalente aos respectivos ciclos,
abrangendo as quatro áreas de competências.
São elas: Linguagem e Comunicação (LC), Matemática da Vida (MV),
Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e Cidadania e
Empregabilidade (CE). O acto formal da validação de competências só pode
ser feito por uma entidade devidamente autorizada como Centro de RVCC,
previsto nos artigos de nº 03 e 07 da portaria 1082-A, de 2001. As acções
desenvolvidas pelos Centros de RVCC junto ao seu público-alvo apresentam
suas particularidades no atendimento à sua demanda e organizam-se em torno
de três eixos de intervenção fundamentais:

1. Reconhecimento de Competências – passa pelos processos de


identificação e valorização das experiências pessoais e profissionais de cada
sujeito, considerando o balanço dos conhecimentos adquiridos e da história de
vida de cada sujeito, por meio de entrevistas individuais e colectivas,
actividades práticas, demonstrações, jogos e, simultaneamente, assumir
funções de informação, aconselhamento e orientação dos adultos;

2. A validação de competência – é um acto formal realizado pela


instituição credenciada, que decorre do pedido de validação de um conjunto de
competências adquiridas ao longo da vida, cabendo a iniciativa desse pedido

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ao adulto. É concretizado por um conjunto de actividades de apoio ao adulto,


no processo de avaliação das competências - chave adquiridas e os três níveis
de certificação escolar, de acordo com o referencial de competências - chave
de educação e formação;

3. A Certificação de competências – é o processo pelo qual são


confirmadas as competências adquiridas em contextos formais, não - formais
ou informais, constituindo-se como um ato oficial de registo dessas mesmas
competências, que serão validadas na carteira pessoal, e se o júri assim o
entender, será emitido um certificado correspondente ao nível respectivo a que
o adulto se tenha candidatado.

O júri de validação é constituído pelo profissional do RVCC que


acompanhou o adulto ao longo da formação, pelos formadores e por uma
pessoa externa devidamente credenciada pelo ministério da educação e
segurança social e do trabalho. A avaliação do adulto não tem tempo definido e
depende da demonstração da autonomia deste.
Em meados de 2006, existiam 122 novos centros integrados na Iniciativa
Novas Oportunidades, crescendo para 271 em meados de 2007. Em 2009, no
conselho de 12 de Maio sobre um quadro estratégico para a Cooperação
Europeia no domínio da educação e da formação, é acordado que até 2020, a
Cooperação Europeia terá como objectivo principal o apoio no desenvolvimento
dos sistemas de educação e formação nos Estados Membros, garantindo a
realização pessoal, social e profissional de todos os cidadãos.
A educação e formação deverão ser estabelecidas num quadro
estratégico que englobe uma perspectiva de aprendizagem ao longo da vida,
devendo incluir a aprendizagem em todos os contextos, formal, não formal e
informal, abrangendo todos os níveis, desde a educação pré-escolar ao ensino
superior, educação e formação profissionais e educação de adultos. O quadro
deverá incluir quatro objectivos estratégicos:

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1 - Tornar a aprendizagem ao longo da vida e a mobilidade uma


realidade;

2 - Melhorar a qualidade e eficácia da educação e da formação;

3 - Promover a igualdade, a coesão social e a cidadania activa;

4 - Incentivar a criatividade e inovação, incluindo o espírito


empreendedor, a todos os níveis da educação e da formação. Estes objectivos,
deveram ser acompanhados durante o período 2010-2020, de indicadores e
critérios de referência para o desempenho médio europeu.” (Jornal Oficial da
União Europeia, 2009/C 119/03).

Resumo da evolução histórica do ensino em Portugal

“Se quiseres um ano de prosperidade, semeia cereais. Se quiseres dez


anos de prosperidade, planta árvore. Se quiseres cem anos de prosperidade,
educa os homens” - Provérbio Chinês

Da Idade Média ao Século XVIII

O ensino inicial era feito sobretudo em alguns mosteiros e conventos,


tais como os Santa Cruz de Coimbra e Alcobaça, onde se ensinava a ler,
escrever e a contar. A escola era vista como algo secundário para a vida social
e até profissional. Tal como em quase toda a Europa Ocidental, a primeira
universidade portuguesa foi criada no século XIII, no reinado de D. Dinis, em
Lisboa, em 1288, designada por “Estudo Geral”.
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Mais tarde foi transferida para Coimbra e novamente para Lisboa, até
voltar definitivamente para Coimbra, no ano de 1537, durante o reinado de D.
João III. Nesta altura e ensino era de carácter religioso, tal como acontecia com
outras universidades.

Durante o reinado de D. João III foi criado o Colégio das Artes cujo
principal objectivo era o de preparar os estudantes para o ingresso na
universidade.

Nos séculos XVI e XVII o ensino em Portugal, à excepção da


Universidade de Coimbra, estava sob a acção dos Jesuítas que criaram
inúmeros colégios por todo o país, nos quais o ensino era gratuito.

No séc. XVIII a ordem Jesuíta teve o seu declínio devido ao facto de ter
sido expulsa do país e substituída por outras Ordens Religiosas: a Ordem de
S.Filipe Néri e os Clérigos de S. Caetano.

A Reforma Pombalina

No reinado de D. José I, o seu ministro Marquês de Pombal levou a cabo


reformas importantes no ensino em Portugal. Criou a Aula do Comércio para o
ensino comercial e a Directoria Geral dos Estudos em 1759, dando inicio a uma
série de medidas que levam à reforma geral do ensino em 1772.

Pelo país são criadas as Escolas Menores para o ensino das primeiras
letras. A reforma do ensino universitário constitui um esforço para a sua
modernização de modo a colocar a Universidade de Coimbra a par das
universidades europeias. Foram também criadas as Faculdades de Medicina e
Matemática.

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Liberalismo

A Constituição da Revolução Liberal de 1820 refere-se ao problema do


ensino, mas a instabilidade política e social da época, dificultou a
implementação de reformas nessa área. No entanto, no que respeita à
instrução secundária, foram criados liceus (um em cada distrito e dois na
cidade de Lisboa).

Quanto ao ensino superior, cujo monopólio era da Universidade de


Coimbra, foram criadas Escolas do Ensino Superior em Lisboa e no Porto e
são também criadas duas escolas: a Escola Politécnica de Lisboa e a
Academia Politécnica do Porto.

Em 1884 é publicada a segunda reforma do ensino na qual além de


outras medidas destacam-se a criação de escolas normais femininas em
Lisboa e Porto, escolas comerciais industriais e de desenho industrial. Em 1888
projecta-se a criação de escolas para o ensino infantil, assim como, para o
ensino de adultos e deficientes.

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A República

No começo do século XX assistimos ao fim da monarquia através da


instauração da República em 5 de Outubro de 1910. Neste período foi levado a
cabo um esforço na tentativa de combater a situação gravosa em que a
educação se encontrava, com elevadas taxas de analfabetismo (cerca de 70%
da população).

O sistema escolar português era decadente e afastado da maioria dos


países europeus. Foram promulgadas leis com vista a grandes reformas no
ensino. Foi um dos períodos mais inovadores no que respeita ao ensino
popular no entanto teve poucos resultados significativos. Em 1911 são criadas
as Universidades de Lisboa e do Porto.

Todas as instituições universitárias voltam a ter autonomia, obtendo os


recursos necessários para o seu desenvolvimento. No entanto, durante o
período republicano, devido à instabilidade política (45 governos constitucionais
entre 1911 e 1926), social e difícil situação económica do país, evitou com que
grande parte das leis educativas fosse postas em prática.

O Estado Novo e a criação da Escola Nacionalista

Em 28 de Maio de 1926, com o golpe militar que originou a mudança de


regime dando início a uma ditadura militar presidida por Oliveira Salazar, o
ensino em Portugal irá sofrer grandes alterações principalmente no seu
carácter ideológico. É criada a “escola nacionalista”, que tem como base o
ensino de carácter moral e que se prolongará até aos anos do pós-guerra.

Em 1952, durante este regime político, foram criadas as primeiras


medidas para a educação de adultos: o Plano de Educação Popular e a
Campanha Nacional de Educação de Adultos (1952-1956). Estas medidas dos
anos cinquenta tinham por objectivo a diminuição do analfabetismo (cuja taxa é
de cerca de 40% da população), e a adaptação do analfabeto à vida moderna,

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mas sem resultados apreciáveis e diferentes do conceito de EA que vigorava


noutros países.

Em 1971, Veiga Simão, ministro da educação apresenta o Projecto do


Sistema Escolar e as Linhas Gerais da Reforma do Ensino Superior, e em 1973
foi aprovada a lei que permite uma nova reforma do sistema educativo em
Portugal onde foi criada a Direcção-Geral de Educação Permanente (DGEP),
que tinha a responsabilidade da educação extra-escolar e das actividades de
promoção cultural e profissional para a população adulta.

A DGEP levou a cabo actividades para alfabetização e cursos supletivos


do ensino primário para adultos, através de programas e metodologia próprios,
diferentes do ensino normal, assim como, a criação de bibliotecas fixas e
itinerantes. Ao mesmo tempo foram criados os cursos gerais do ensino liceal
nocturno. Houve uma reestruturação dos cursos do ensino técnico e a
introdução do exame para acesso à universidade, para pessoas com mais de
25 anos. Esta reforma bastante arrojada para a época não chega a ser
totalmente implementada devido ao golpe militar de 1974.

O Ensino Democrático desde 1974 até 2000

Seria com outro golpe militar em 25 de Abril de 1974 que seria reposto o
estado democrático. Até hoje os seus princípios gerais estão consolidados na
Constituição da República Portuguesa, a qual foi elaborada em 1976.

Apesar dos conflitos sociais e ideológicos característicos de um período


revolucionário, existem consensos no que respeita ao papel importante da
educação no desenvolvimento económico e na modernização do país. Desde
essa altura e durante quase três décadas foi o período mais intenso no que
respeita à criação de meios na área da educação de adultos no país.

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A DGEP (1973-1979), bem como alguns movimentos sociais de carácter


associativo e popular pretendiam iniciar a transformação de um sector quase
inexistente do ponto de vista social.

A elaboração em 1979 do Plano Nacional de Alfabetização e Educação


de Base de Adultos (PNAEBA). Através deste plano pretendia-se a criação de
uma estratégia política para a criação de um Instituto Nacional de Educação de
Adultos, além de outras medidas. As primeiras medidas apoiavam as
actividades de natureza educativa, levadas a cabo pelas organizações
populares, com a cedência de equipamentos e material escolares e
audiovisual; textos e formação de monitores locais.

No entanto, este Plano não foi implementado como se pretendia pois o


sector da educação de adultos veio a tornar-se uma situação não prioritária do
governo português. Em 1979 foi criado o Instituto de Emprego e Formação
Profissional (IEFP), ligado ao Ministério do Trabalho. A cooperação do IEFP
com o Ministério da Educação (ME) originou o subsistema de aprendizagem,
ou formação profissional em regime de alternância, sendo como que uma
educação ou formação de segunda oportunidade.

Novas metodologias de ensino ao adulto em Portugal:


Nunca é tarde para aprender

Tornar o nível geral de competências dos cidadãos mais elevado


significa aumentar as suas oportunidades profissionais e contribuir para a luta
contra a pobreza e a exclusão social. Com este intuito, através de uma
comunicação que analisa o tema da educação e formação de adultos, a
Comissão incentiva os Estados-Membros a multiplicarem e consolidarem as
oportunidades de aprendizagem para os adultos, tornando-as além disso
acessíveis a todos os cidadãos.

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O acto em sim reflecte-se na Comunicação da Comissão ao Conselho,


de 23 de Outubro de 2006, relativa à educação de adultos.
Em síntese a promoção da aprendizagem ao longo da vida inscreve-se
no âmbito da Estratégia de Lisboa, que estabelece objectivos de crescimento
económico, competitividade e inclusão social. Uma melhor educação e
formação de adultos pode desempenhar um papel crucial na formação
profissional dos cidadãos europeus e na inclusão social no mercado do
emprego das categorias menos favorecidas, como os migrantes e os idosos,
cada vez mais numerosos na Europa.
Tornar o nível geral de competências dos cidadãos mais elevado
contribui para melhorar os indicadores económicos, como a produtividade e a
taxa de desemprego, e os indicadores sociais, como a participação cívica, a
criminalidade e os custos dos cuidados de saúde. Para revitalizar a
aprendizagem ao longo da vida, a Comissão identifica os seguintes desafios:
- Competitividade económica: tem como objectivo elevar o nível de
competências gerais dos cidadãos de todos os Estados-Membros sendo este
um desafio económico importante, que contribui para a alcance dos objectivos
de crescimento, emprego e coesão social estabelecidos pela Estratégia de
Lisboa.
- Mudanças demográficas: isto porque os sistemas de educação e
formação devem ter em consideração o envelhecimento da população europeia
e o papel crescente da população imigrada. Segundo a OCDE (Organização de
Cooperação e de Desenvolvimento Económico), daqui a trinta anos um terço
dos cidadãos da UE (União Europeia) terá mais de 60 anos, e com isto temos
de aplicar medidas com a tendência de prolongar a vida activa dos
trabalhadores idosos e a aumentar o número de jovens trabalhadores. Para tal,
os Estados-Membros devem empenhar-se em diminuir o abandono escolar
precoce e em tornar mais elevado o nível de competências das pessoas pouco
qualificadas de mais de 40 anos.
- Pobreza e exclusão social: a educação e a formação de adultos podem
desempenhar um papel essencial na luta contra a pobreza e a exclusão. Os

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factores-chave deste problema habitam num baixo nível de educação inicial, no


desemprego, no isolamento rural e na falta de oportunidades por toda uma
série de razões. As novas formas de iliteracia, como a falta de noções de
informática, agravam a exclusão social, impedindo os cidadãos em questão de
aceder a determinados recursos e informações.
Para atingir estes desafios descritos, a Comissão identifica cinco tipos
de missões:
- Criar programas de educação e formação de adultos mais equitativos,
com maior número de participantes
- Assegurar a qualidade dos programas de educação e formação de
adultos através de métodos de ensino, da qualidade do pessoal, da qualidade
dos prestadores e da qualidade da oferta
- Desenvolver sistemas de reconhecimento e de validação dos
resultados da aprendizagem
- Investir na educação e formação das pessoas mais velhas e dos
migrantes
- Promover a investigação e a análise relativas às actividades de
aprendizagem para adultos.

EFA – Cursos de Educação e Formação para Adultos

Estes cursos são destinados a adultos com idade superior ou igual a 18


anos, que pretendam completar o 4º ano, o 6º ano, o 9º ano ou o 12º ano de
escolaridade ou que desejem obter uma qualificação profissional de nível 1, 2
ou 3, não qualificados ou sem qualificações adequada, organizados numa
perspectiva de aprendizagem ao longo da vida para efeitos de inserção,
reinserção e progresso no mercado de trabalho e na sua carreira e que não
tenham concluído o ensino básico ou o secundário.

Realizam-se em percursos flexíveis de formação quando definidos a


partir de processos de reconhecimento, validação e certificação de

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competências, previamente adquiridas pelos adultos por via formal, não formal
e informal.

Os cursos EFA são percursos de dupla certificação, que integram uma


formação de base e uma formação tecnológica, ou apenas uma destas.

No quadro abaixo explica a certificação obtida:

EFA - nível básico

Certificação
Habilitações mínimas de acesso Dupla Certificação Certificação
certificação escolar profissional
1.º Ciclo do
ensino 1.º Ciclo do
Inferior ao 1.º Ciclo do ensino básico básico e ensino -
nível 1 de básico
formação
Inferior ao 1.º Ciclo do ensino básico 2.º Ciclo do
ensino
2.º Ciclo do
básico e -
1.º Ciclo do ensino básico ensino
nível 1 de
formação
Inferior ao 1.º ciclo do ensino básico 3.º Ciclo do
1.º Ciclo do ensino básico ensino 3.º Ciclo do
Nível 2 de
básico e ensino
formação
2.º Ciclo do ensino básico nível 2 de básico
formação
- - Nível 2 de
9.º Ano de escolaridade
formação

Tabela 1 – Cursos de Educação e Formação para Adultos de nível básico

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EFA - nível secundário

Habilitações Certificação
mínimas de Certificação Certificação
Dupla Certificação
acesso escolar Profissional
Inferior ou
igual ao 9.º
ano Ensino secundário e Nível
-
9.º Ano nível 3 de formação secundário
10.º Ano
11.º Ano
12.º Ano de Nível 3 de
- -
escolaridade formação
Tabela 1 – Cursos de Educação e Formação para Adultos de nível secundário

Todos estes cursos EFA são co-financiados, pelo que não tem custos para
os formandos sendo que os prazos para a prestação do serviço varia conforme o
curso escolhido.
Podem ser organizados por:
Estabelecimentos do ensino público e do ensino particular ou cooperativo
Centros de Formação Profissional do Instituto do Emprego e Formação
Profissional
Outras entidades formadoras acreditadas

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A importância do ensino clínico durante a formação

A Enfermagem é reconstruída e reproduzida por um conjunto de práticas


sociais, éticas, políticas e educativas que se processa através do ensino,
pesquisa e assistência, e que se realiza na prestação de serviços ao ser
humano, no seu contexto e circunstância de vida. Nesta óptica, somente com a
interacção entre o indivíduo, a formação e o contexto de trabalho é que ocorre
o desenvolvimento da capacitação de resolver problemas e o pensar crítico.
Estes são requisitos indispensáveis para que se tenha no futuro,
desempenho profissional adequado em todos os âmbitos existentes na
Enfermagem ou em qualquer outra profissão.

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Unesco

A UNESCO (United Nations Educational, Scientific, and Cultural


Organization) tal como o nome indica é a Organização das Nações Unidas para
a Educação, Ciência e Cultura. Com a adopção do Acto Constitutivo esta foi
criada em 16 de Novembro de 1945. Contribuir para a paz, para o
desenvolvimento humano e para a segurança no mundo é o seu principal
objectivo, desta forma promovendo o pluralismo, reconhecendo e conservando
a diversidade, promovendo a autonomia e a participação na sociedade do
conhecimento.
A UNESCO além de dispor de escritórios regionais e nacionais em
vários países, tem sede em Paris. As suas línguas oficiais são o inglês, o
francês, o espanhol, o russo, o árabe e o chinês, visto que se trata de uma
agência especializada das Nações Unidas. Os seus principais objectivos
estratégicos são direccionados para a Educação, a Ciência, a Cultura e a
Comunicação, tendo , desta forma, formados objectivos específicos para cada
área:
Educação
“Promover a educação como direito fundamental, estabelecido na
Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Melhorar a qualidade da educação através da diversificação dos seus


conteúdos, métodos e a promoção dos valores partilhados
universalmente.
Promover a experimentação, a inovação a difusão e utilização partilhada
da informação e melhores práticas, assim como o diálogo sobre políticas
em matéria de educação.” (citado pela Unesco)

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Ciência

“Promover princípios e normas éticas que orientem o desenvolvimento


científico e tecnológico e as transformações sociais.
Melhorar a segurança humana mediante uma melhor gestão das
mudanças sociais.
Fortalecer os vínculos entre ciência e desenvolvimento através do
desenvolvimento das capacidades e o aproveitamento partilhado do
conhecimento.” (citado pela Unesco)

Cultura

“Promover a elaboração e a aplicação de instrumentos normativos de


âmbito cultural.
Salvaguardar a diversidade cultural e promover o diálogo entre culturas
e civilizações.
Fortalecer os vínculos entre ciência e desenvolvimento, através do
desenvolvimento das capacidades e o aproveitamento partilhado do
conhecimento.” (citado pela Unesco)

Comunicação

“Fomentar a livre circulação de ideias e o acesso à informação.

Promover a expressão do pluralismo e a diversidade cultural nos meios


de comunicação e nas redes mundiais de informação.
Assegurar a todos o acesso às tecnologias da informação e da
comunicação, em particular no domínio público” (citado pela Unesco)

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Conclusão

A Educação e Formação de Adultos foi passando por diversas etapas e


evoluindo, no mundo e também em Portugal, durante os séculos XIX, XX, XXI.
Para esta evolução, a criação da UNESCO no século XX foi bastante
importante, uma vez que permitiu a discussão do tema à escala global.
A educação de adultos irá continuar a evoluir ao longo do tempo, não
sendo uma mera transmissão de conhecimentos mas sim uma formação de
capacidades e competências em que cada indivíduo deve ter uma participação
activa e uma acção reflexiva.

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Bibliografia

CANELAS, Ana Maria, et al., Cursos de Educação e Formação de


Adultos – Nível Secundário, 1º edição, Agência Nacional para a
Qualificação, I.P., Agosto 2007

SANTANA, Ana Dulce Azevedo, et al., Manual de Enfermagem:


Instrumentalizando uma Prática Educativa, Revista Recre@rte, nº3,
Junho 2005

PORTUGAL. Organização das Nações Unidas Para a Educação,


Ciência e Cultura – A Unesco. Lisboa: Comissão Nacional da UNESCO,
2001.

LIMA, Licínio C.; ESTRELA, Albano et al. – Educação de adultos em


portugal: situação e perspectivas. Coimbra: Comissão Organizadora das
Jornadas de Educação de Adultos, 1996.

CANDEIAS, António – A alfabetização e escola em Portugal na transição


do século: dados e perspectivas. Lisboa: Instituto Superior de Psicologia
Aplicada, 1998.

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Webgrafia

PNRQ :
http://portal.iefp.pt/portal/page?_pageid=177,1&_dad=gov_portal_iefp&_
schema=GOV_PORTAL_IEFP

Portal da União Europeia

http://europa.eu/index_pt.htm

EDUCAÇÃO, Ministério da, Educação e Formação em Portugal, Editorial


do Ministério da Educação, Setembro de 2007
http://www.gepe.min-
edu.pt/np4/?newsId=364&fileName=educacao_formacao_portugal.pdf

SILVA, Daniel Marques da, et al., O Ensino Clínico na Formação de


Enfermagem
http://www.ipv.pt/millenium/Millenium30/8.pdf

http://www.unesco.pt

http://www.aps.pt/cms/docs_prv/docs/DPR4628c2d9caae0_1.pdf

http://www.oei.es/quipu/portugal/historia.pdf

http://repositorio.uportu.pt/dspace/bitstream/123456789/76/1/TME%2025
8.pdf

http://repositorio.uportu.pt/dspace/bitstream/123456789/223/1/TMMAT%
20111.pdf

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Anexos

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Anexos I – Definições
Importantes do Trabalho

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Definição de Adulto: Na linguagem vulgar, um adulto é um ser humano que é


considerado pelos restantes como tendo atingido uma idade que lhe permite
contrair casamento e, em geral, realizar outras acções que são restritas a
esses indivíduos. Legalmente, significa que um indivíduo pode ser parte de um
contrato. A mesma idade mínima, ou outra diferente, pode ser aplicável para,
por exemplo, definir quando os pais perdem direitos parentais ou deixam de ter
deveres para com a pessoa em causa, como o da responsabilidade financeira
pelo menor. A definição legal de entrada na idade adulta varia entre os 16 e os
21 anos, dependendo da região em causa. Algumas culturas africanas
consideram adultos todos os maiores de 13 anos, mas a maior parte das outras
civilizações enquadram essa idade na adolescência. Todo o ser humano seja
de criança, adulto ou idoso tem direito á educação seja em que etapa da vida
for.

Definição de Educação: "A educação é a arte de cultivar, exercitar,


desenvolver, fortificar e polir todas as faculdades físicas, intelectuais, morais e
religiosas, que constituem na criança a natureza e a dignidade humana; dar a
estas faculdades uma perfeita integridade; elevá-las à plenitude da sua força e
da sua ação. E, deste modo, formar o homem, prepará-lo a bem servir a pátria
nos diversos cargos sociais, que um dia seja chamado a desempenhar através
da jornada da vida; e assim, num alto pensamento, conquistar a vida eterna,
enobrecendo a vida presente. Eis a obra e o fim da educação." (Mons.
Dupanloup).
Termo educação tem origem latina; E-ducere significa conduzir (ducere) para
fora, alguns sugerem que a origem da palavra significa acção de formar,
instruir, guiar. A Educação é uma acção reguladora e estimuladora do processo
de desenvolvimento humano e da sua personalidade, atenta a diversidade
inerente à espécie humana, busca perceber e atender as necessidades
educativas especiais de todos os sujeitos - alunos, em salas de aulas comuns,
em um sistema regular de ensino, de forma a promover a aprendizagem e o
desenvolvimento pessoal de todos. Prática pedagógica colectiva, multifacetada,

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dinâmica e flexível requer mudanças significativas na estrutura e no


funcionamento das escolas, na formação humana dos professores e nas
relações família - escola. Com força transformadora, a educação aponta para
uma sociedade. Esta sociedade dando condições educativas e de formação
para todas as idades consegue evoluir a nível estatístico e funcional para um
país.
Kant (1724-1804) “O ser Humano só se torna verdadeiramente humano pela
educação”.

Definição de Formação: A formação está intimamente ligada á educação.


Visa atingir objectivos previamente definidos, tendentes á concepção,
planeamento, organização desenvolvimento e avaliação da própria formação.

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Anexo II

Índice de Abreviaturas

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DGEP: Direcção-Geral de Educação Permanente

EA: Educação Adultos

EFA: Educação e Formação de Adultos

IEFP: Instituto do Emprego e Formação Profissional

PNAEBA: Plano Nacional de Alfabetização e Educação de Base de Adultos

CRVCC: Centro de Reconhecimento e Validação de Certificação de


Competência

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Anexos III – Plano de


Sessão

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Objectivos Conteúdos Duração Métodos MAE Avaliação

Educação e Educação e 2.5 Afirmativo Power Point


formação de Formação Minutos Expositivo Computador
adultos: e projector
perspectiva
Histórica
Conhecer Aprender a 2.5 Afirmativo Power Point
séc. XIX conhecer Minutos Expositivo Computador
e projector

Conhecer Aprender a 3 Afirmativo Power Point


séc. XX conhecer Minutos Expositivo Computador
e projector

Conhecer Aprender a 3 Afirmativo Power Point


séc. XXI conhecer Minutos Expositivo Computador
e projector
Realização
de
Descrever Aprender a 3.5 Afirmativo Power Point esclarecime
Resumo da conhecer e a Minutos Expositivo Computador nto de
evolução transmitir e projector dúvidas em
histórica do conhecimento caso de
ensino em existência.
Portugal
Identificar Aprender a 2.5 Afirmativo Power Point
Novas conhecer e a Minutos Expositivo Computador
metodologia transmitir e projector
s de ensino conhecimento e
ao adulto desenvolviment
em Portugal o
Especificar Valorização da 1.5 Afirmativo Power Point
a Formação; Minutos Expositivo Computador
importância e projector
do ensino
clínico
durante a
formação
Unesco Transmitir e 1.5 Afirmativo Power Point
conhecer Minutos e Computador
Expositivo e projector

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Anexo IV –
Apresentação em
Power Point

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