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UniAGES

CENTRO UNIVERSITARIO AGES


BACHARELADO EM ENFERMAGEM

JANETH RIANY PAIVA MARINHO BRITO

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A CRIANÇA


PORTADORA DE SÍNDROME DE DOWN NA
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

Paripiranga
2019
JANETH RIANY PAIVA MARINHO BRITO

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A CRIANÇA


PORTADORA DE SÍNDROME DE DOWN NA
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

Monografia apresentada no curso de graduação


do Centro Universitário AGES como dos pré-
requisitos para obtenção do título de bacharel em
Enfermagem.

Orientador: Profa. Me. Humberto Aparecido Faria

Paripiranga
2019
JANETH RIANY PAIVA MARINHO BRITO

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A CRIANÇA


PORTADORA DE SÍNDROME DE DOWN NA
ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

Monografia apresentada como exigência parcial


para obtenção do título de bacharel em
Enfermagem à comissão julgadora designada
pelo colegiado do curso de graduação do Centro
Universitário AGES.

Orientador: Profa. Me. Humberto Aparecido Faria

Paripiranga, ___ de________________de______.

BANCA EXAMINADORA

Prof. Fulano de Tal

UniAGES

Prof. Beltrano de Tal

UniAGES

Prof. Sicrano de Tal

UniAGES
RESUMO
Este trabalho de pesquisa bibliográfico foi escrito com o intuito de compreender
melhor a Síndrome de Down, mudança genética que acomete em alguns seres
humanos, de apresentar as características específicas, assim como o
desenvolvimento da criança que nasce com a síndrome, de questionar sobre o papel
do enfermeiro e uma equipe multidisciplinar nesse contexto, pois, abordar o cuidado
desse profissional às pessoas com Síndrome de Down assume ampla relevância na
sociedade, pois o mesmo pode atuar de forma a contribuir para sanar ou pelo menos
amenizar os desgastes advindo muita das vezes do próprio programa de saúde que
muitas das vezes se torna falho. Nesse contexto, contendo como palavras chaves a
deficiência, enfermagem, intersetoralidade, saúde e síndrome de down, este
trabalho objetiva de forma geral analisar a prática do enfermeiro na promoção e
prevenção à saúde de crianças portadoras de Síndrome de Down de acordo com a
Política Nacional de Saúde da Pessoa Portadora de Deficiência. Para pesquisa foi
utilizado um levantamento bibliográfico onde foi feito busca em bases de dados
como Scielo, PubMed, Artigos Científicos, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e
livros. Para análise dos dados foi realizado uma avaliação na primeira fase dos
materiais bibliográficos identificados com base nos títulos e resumos e por fim os
materiais bibliográficos incluídos foram analisados.

PALAVRAS - CHAVE: Deficiência, Enfermagem, Intersetorialidade, Saúde e


Síndrome de down.

1. INTRODUÇÃO

De acordo com Nepomuceno et al (2016), a Síndrome de Down é uma


anormalidade cromossômica causada por um cromossomo extra no par 21,
denominada trissomia do cromossomo 21. O quantitativo normal de cromossomos é
46 que vêm distribuídos em pares, totalizando 23 pares. Os indivíduos com essa
síndrome apresentam 47 cromossomos, ou seja, existem três cópias do
cromossomo 21. Concomitantemente, Souza e Fiamenghi Júnior (2011) afirmam
que, este acidente genético ocorre durante a fase intrauterina, resultando em um
indivíduo com 47 cromossomos ao invés de 46 cromossomos. Dessa forma, o
cromossomo extranumerário ligado ao par 21 e a idade avançada da mãe acima de
45 anos configuram-se como principal fator de risco para esta desordem.

Essa condição genética ocorre igualmente nos dois sexos, podendo assim
acometer todas as raças, grupos étnicos, classes sociais e pode ocorrer em
qualquer país. Sua incidência é de 1 em 1.550 recém-nascidos em mulheres com
menos de 20 anos de idade, em contraste à incidência de 1 em 25 recém-nascidos
em mulheres com mais de 45 anos de idade Roobins e Cotran (2010).

Existem três tipos de diagnósticos sendo eles: clínico, laboratorial e intraútero. O


clínico consiste na identificação de um conjunto de características como: pregas
palpebrais oblíquas, epicanto, sinófris (união das sobrancelhas), base nasal plana,
acromicia (hipoplasia do terço médio da face), protrusão lingual, palato ogival,
orelhas de implantação baixa, cabelo fino, clinodactilia do 5º dedo da mão,
braquidactilia, prega plamar única, afastamento entre o 1º e o 2º pododáctilo, pés
planos, hipotonia, frouxidão ligamentar e hérnia umbilical. O laboratorial se faz por
meio da análise genética nomeada cariótipo, sendo esta uma representação do
conjunto de cromossomas. E o intraútero, é realizada por meio de uma avaliação de
pré-natal no primeiro semestre de gestação Tempsk et al (2011).

Na perspectiva da Atenção Básica, é possível identificar irregularidades em


alguns setores que a compõem. Entre elas, destacam-se a falta de preparo por parte
de alguns profissionais e a ausência de políticas públicas planejadas por quem
gerencia. Como resultado desse descaso, é possível citar a deficiência no
tratamento de crianças portadores de Síndrome de Down as quais enfrentam
experiências desagradáveis em hospitais clínicos, instituições voltadas a saúde
devido ao despreparo dos profissionais. Além disso, faz-se necessário destacar que
essas crianças também sofrem no convívio familiar, pois por consequência da falta
de orientação e estrutura, esses familiares involuntariamente deixam a desejar no
que está relacionado aos cuidados necessários Miranda et al (2014).

Dessa maneira, a escolha por este tema manifestou-se a partir de influência


familiar com um intuito de aprofundamento quanto aos seus aspectos,
características, vivência familiar, inserção na sociedade, estilo de vida, além da
assistência do profissional de enfermagem bem como técnicas de cuidados e
assistência para com estas crianças portadoras de necessidades especiais. Com
isso, analisando a saúde pública no contexto da Atenção Básica, é possível
perceber o descaso mediante ao tratamento de pessoas portadoras de Síndrome de
Down. A negligência ou despreparo de alguns profissionais dificulta a evolução no
processo de adaptação que esta anomalia exige e acaba interferindo na promoção
de saúde dos portadores. Deste modo, como deve ser a prática profissional do
enfermeiro de Atenção Básica nos cuidados permanentes à saúde das crianças com
Síndrome de Down?

Compreendendo a dinâmica dos cuidados de enfermagem no contexto das


crianças portadoras de Síndrome de Down, é possível afirmar que o enfermeiro deve
realizar um acompanhamento permanente desde os primeiros meses de vida. Além
disso, a necessidade de atuação de uma equipe multidisciplinar e intersetorial
facilitam o crescimento, o desenvolvimento e a vivência desses sujeitos e de seus
familiares através da busca de estratégias de enfrentamento dos problemas que
afetam a inclusão, viabilizando a elaboração de mecanismos que promovam a
inserção dos portadores na ESF.

Desta forma, o conteúdo deste trabalho contribuirá na conscientização científica


e social no que está relacionado ao posicionamento do profissional de enfermagem
mediante a promoção e prevenção de saúde, bem como aos cuidados voltados aos
portadores de Síndrome de Down, fomentando métodos de reinseri-los na
sociedade. Para um bom desenvolvimento da criança portadora de Síndrome de
Down, é primordial que os pais desde o nascimento tenham a preocupação de
apresentar e reinserir a criança na sociedade Garcia et al (2008).

Mas, na maioria das vezes isso não acontece, pois alguns pais retraem-se com
receio do preconceito alheio, e também com o objetivo de proteger a criança de
constrangimentos Garcia et al (2008). Além disso, o desenvolvimento de uma
criança com Síndrome de Down se difere em pouca coisa do desenvolvimento das
outras crianças, pois o convívio entre elas irá contribuir no seu crescimento. Com
isso, esse convívio também será positivo para as demais crianças, pois faz com que
cresçam respeitando as diferenças, sem nenhum tipo de restrição em seu círculo de
amizade, seja por raça, aparência, religião ou nacionalidade Percília (2008).

Portanto, este trabalho tem por objetivo geral analisar a prática do enfermeiro na
promoção e prevenção à saúde de crianças portadoras de Síndrome de Down de
acordo com a Política Nacional de Saúde da Pessoa Portadora de Deficiência.
Enquanto os seus objetivos específicos são: identificar a realização da consulta de
enfermagem às crianças com síndrome de Down; avaliar o acompanhamento pela
ESF de crianças com Síndrome de Down e; averiguar a realização de
intersetorialidade para assistência à saúde integralizada pelo enfermeiro da ESF.
1.1 Metodologia

O presente trabalho trata-se de um estudo com coleta de dados realizada a partir


de fontes secundárias, através de levantamento bibliográfico e baseado na
experiência vivenciada pelos autores por ocasião da realização de uma revisão
integrativa Souza et al (2010).

A pesquisa bibliográfica tem como base a avaliação qualitativa e quantitativa de


determinados parâmetros de um conjunto definido material bibliográfico, definido
como portfólio bibliográfico. A partir da observação criteriosa, destacam-se os
materiais bibliográficos selecionados, suas referências, autores, número de citações
e periódicos mais relevantes. Em virtude do levantamento bibliográfico realizado,
obteve-se a gestão da informação e do conhecimento científico sobre o assunto de
interesse. Diante disso, esta pesquisa favorece a continuação, organização e
investigação dos resultados e analisa vários temas com embasamento em estudos
independentes. (LACERDA, ENSSLIN E ENSSLIN, 2012).

Em complemento a ideia anterior LACERDA et al 2012 diz que, a revisão


bibliográfica aponta a organização de critérios sobre a coleta de dados, análise e a
discussão dos resultados mediante uma norma de pesquisa previamente
desenvolvida e legalizada. Dessa forma, foram adotadas 6 maneiras de etapas
indicadas para a construção da pesquisa bibliográfica: 1) separação da pergunta de
pesquisa; 2) definição dos critérios de inclusão de estudos e seleção da amostra; 3)
apresentação dos estudos selecionados em formato de tabelas, considerando todas
as características em comum; 4) observação crítica dos achados, identificando
diferenças e conflitos; 5) interpretação dos resultados e 6) reportar de forma clara a
evidência encontrada.

Para o levantamento dos materiais bibliográficos, realizou-se uma busca nas


seguintes bases de dados: Scielo, PubMed, Artigos Científicos, Biblioteca Virtual em
Saúde (BVS) e livros, utilizando-se três descritores: Síndrome de Down; Estratégia
de Saúde da Família (ESF); e Atenção Básica sendo retirados do DeCS. Os critérios
de inclusão abrangem ser escrito em língua portuguesa e com publicação nos
últimos 10 anos, obtendo exclusão de sites não científicos e blogs com procedência
duvidosa em língua espanhola e trabalhos sem metodologia definida por não
atender o objetivo geral e os critérios de inclusão do determinado estudo.

Para análise dos dados foi realizado uma avaliação na primeira fase dos
materiais bibliográficos identificados com base nos títulos e resumos, podendo ser
analisados na integra na base dos critérios de elegibilidades do estudo, e por fim os
materiais bibliográficos incluídos foram analisados, no qual o trabalho foi separado
em três fases: ordenação dos dados, classificação dos dados e a análise com
apresentação e discussão do material, onde foi possível utilizar o instrumento de
coleta de dados através de roteiro de fichamento bibliográfico utilizando excel e word
para confecção dos gráficos, tabelas e quadros para apresentar os resultados
Minayo (2009).

De maneira geral, a pesquisa requer respeito e garantia do pleno exercício dos


direitos dos participantes, necessitando ser concebida, avaliada e alcançada de
modo a prever e evitar possíveis agravos aos participantes, tendo reconhecimento
da liberdade e autonomia de todos os envolvidos no método de pesquisa, inclusive
da liberdade científica e acadêmica conforme resolução 510/2016.

2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Síndrome de down: fatores causais e aspectos clínicos

De acordo com Mendonça e Pottker (2015), a Síndrome de Down é uma


condição genética, descrita inicialmente pelo médico inglês John Down em 1866. Os
indivíduos que nascem com esta síndrome possuem um distúrbio em seus genes
ocasionando problemas intelectuais e físicos, os mesmos apresentam um grau
variado de atraso mental, ou seja, em alguns os níveis de comprometimento são
maiores e em outros menores. Ainda, segundo Bonomo (2009) a Síndrome de Down
(SD) é uma anormalidade genética caracterizada por uma trissomia do cromossomo
21 resultando em características físicas, sensoriais e cognitivas, abrangendo o
fenótipo clássico, a deficiência mental com consequente atraso global do
desenvolvimento e alterações motoras e orgânicas que comprometem diretamente o
desenvolvimento dessa população.
Desta forma Coelho (2016) diz que, os indivíduos com síndrome de down
correspondem a uma entidade clínica de origem genética, evidenciado por um erro
na distribuição das células no decorrer da divisão celular do embrião, ilustrada na
maior parte dos casos pela presença de três cópias no cromossomo 21, ao em vez
de duas. Assim, esta alteração genética no portador da SD presente desde o
desenvolvimento intra-uterino do feto pode ocorrer de três formas: trissomia 21
simples, translocação cromossômica ou mosaicismo.

Uma das causas da síndrome de down estar relacionada ao avanço da idade


materna, isso ocorre porque o ovócito I célula reprodutora feminina ou gameta, tem
a idade exata da mulher. Cada menina, ao nascer, já traz em seus ovários milhares
de gametas, que a partir da maturação sexual amadurecerão e se desprenderão
mensalmente do ovário, a caminho das tubas uterinas para serem fecundados. Por
essa razão, à medida que a mulher envelhece, seus gametas envelhecem também,
isso daria margem à maior ocorrência de fetos malformados, devido à parada que os
ovócitos fazem na meiose I até a chegada da puberdade. Todavia, a maioria das
crianças afetadas é filho de mães com idade inferior a 30 anos Trentin e Santos
(2017).

Ainda de acordo com Trentin e Santos (2017), outros fatores que podem
desencadear para esse risco além da idade materna é o uso indiscriminado de
contraceptivos orais, de álcool, de fumo e substâncias químicas, que podem
determinar riscos de não-disjunção ocasionando distúrbios genéticos. Também pode
ser citada a presença de portadores de distúrbios cromossômicos na família, longo
intervalo estéril e histórico de abortos que são indicadores de uma desordem
cromossômica. Além, dos agentes ambientais, como as radiações, que se
aglomeram no organismo, aumentando a possibilidade de qualquer tipo de
malformação, visto que afetam diretamente o DNA celular.

Além disso, a idade paterna também deve ser mencionada, pois ao contrário
do que acontece com a mulher, as células reprodutoras masculinas
(espermatozóides) se renovam a cada 72 horas, portanto, não envelhecem. Porém
há casos de síndrome de Down proveniente da falta de segregação ocorrida na
gametogênese paterna, mas esse efeito só é constatado claramente em pais com
idade superior a 55 anos Trentin e Santos (2017).
A síndrome de down agrupa diversidades de características clínicas variando
seu fenotípico entre os indivíduos. Diante das características, é verificado com maior
frequência o atraso mental, hipotonia muscular generalizada, dismorfia facial, além
de apresentarem as articulações mais fragilizadas e com hipermobilidade, alterações
motoras e no sistema endócrino e extrema sonolência. Todavia, uma das
características articulares que esta síndrome propicia está relacionada às duas
primeiras vértebras da cervical (articulação atlanto – axial) que devido à sua maior
instabilidade e hipermobilidade exige cuidados na mesma proporção, visto que
traumas nessa região podem ocasionar lesões raqui medulares e consequente
tetraplegia Trindade e Nascimento (2016).

Estas crianças apresentam aspectos morfológicos típicos como a baixa


estatura, o crânio é achatado podendo mostrar retardo no fechamento das
fontanelas (moleiras) e os cabelos são lisos e finos e em pouca quantidade, os olhos
são pequenos e oblíquos com prega epicântica caracterizados por sinófris superior.
O nariz é pequeno e achatado e a boca apresenta palato alto, hipodontia, protusão e
hipotonia lingual e as orelhas são implantadas um pouco abaixo do normal Coelho
(2016).

O pescoço é curto e exibe um excesso de tecido dérmico e adiposo. As mãos


são caracterizadas por hipotonia muscular, prega palmar única e clinodactilia. Os
genitais geralmente são pouco desenvolvidos. Os pés possuem um sulco profundo
na sola e um enorme afastamento entre o primeiro e o segundo artelho. No exame
neurológico praticamente todos os reflexos são fracos e lentos e os marcos de
desenvolvimentos como sentar, levantar e andar surgem lentamente Coelho (2016).

Ainda Trindade e Nascimento (2016) relatam que, devido ao hipotireoidismo


as crianças com SD tendem a obesidade, o que geralmente influencia no
desempenho de atividades motoras, pois, esta patologia está associada ao
diminuído tônus muscular do sistema digestório com ênfase no duodeno e o
pâncreas anular, que acontece quando o tecido pancreático sobrepõe o duodenal.

Logo, além do atraso no desenvolvimento, diversos problemas de saúde


podem ocorrer no portador de síndrome de down, como: cardiopatia congênita
(40%); hipotonia (100%); problemas de audição (50 a 70%); de visão (15 a 50%);
alterações na coluna cervical (1 a 10%); distúrbio de tireoide (15%); problemas
neurológicos (5 a10%); obesidade e envelhecimento precoce (14%); alterações
ortodônticas (80%); anomalias do aparelho digestivo (12%) e alterações
hematológicas (3%). Esta alteração cromossômica pode também aumentar o risco
de certas complicações, por exemplo, a prevalência elevada de obstrução das vias
respiratórias superiores e doenças das vias respiratórias inferiores, sendo estas o
motivo fundamental de admissão hospitalar e principal causa de mortalidade Mattos
e Bellani (2010).

2.2 Política Nacional de Saúde da Pessoa Portadora de Deficiência

De acordo com BRASIL (2010), esta Política Nacional orienta as ações do


âmbito saúde direcionada ao portador de deficiência, adotando o conceito fixado
pelo Decreto n.º 3.298/99, que considera “deficiência como uma anormalidade de
uma função psicológica, fisiológica ou anatômica que origine incapacidade para
execução de atividade, inclusa no padrão considerado estável para o ser humano. A
deficiência permanente se estabiliza durante um período de tempo suficiente para
não permitir recuperação ou ter probabilidade de que se altere apesar de novos
tratamentos. Já a incapacidade, uma diminuição efetiva e acentuada da capacidade
de integração social, com necessidade de equipamentos, adaptações, meios ou
recursos especiais para que a pessoa portadora de deficiência possa receber ou
conduzir informações primordiais ao seu bem-estar pessoal e ao desempenho de
função ou atividade a ser exercida”.
A Política Nacional tem como propósito reabilitar a pessoa portadora de
deficiência na sua capacidade funcional e no seu desempenho humano, de modo a
colaborar para a sua inclusão plena em todos os âmbitos da vida social e defender a
saúde do citado segmento populacional, bem como prevenir agravos que designem
o aparecimento de deficiências. Além disso, propõe a criação de ambientes
favoráveis à saúde das pessoas portadoras de deficiência e a adoção de hábitos e
estilos saudáveis, tanto por parte dessas pessoas quanto daquelas com as quais
convivem, fatores que compõem condições fundamentais para a qualidade de vida
buscada para tal processo BRASIL (2010).
Suas principais diretrizes a serem implementadas nas três esferas de gestão
e abrangendo as parcerias entre instituições necessárias, são: a promoção da
qualidade de vida, a prevenção de deficiências; a atenção integral à saúde, a
melhoria dos mecanismos de informação; a capacitação de recursos humanos e a
organização e funcionamento dos serviços BRASIL (2010).
Desta forma, a diretriz de promoção da qualidade de vida do portador de
deficiência, promoverá a movimentação da sociedade incluindo setores do governo,
organismos representativos de segmentos sociais e organizações não-
governamentais a fim de proporcionar a igualdade de oportunidades às pessoas
portadoras de deficiência. Neste sentido, está a criação de ambientes favoráveis, o
acesso à informação e aos bens e serviços sociais, bem como a promoção de
habilidades individuais que favoreçam o desenvolvimento das potencialidades de
tais indivíduos. Também, será promovido o amplo acesso das pessoas portadoras
de deficiência às informações acerca dos seus direitos e das possibilidades para o
desenvolvimento de suas potencialidades, seja na vida cotidiana e social, seja no
trabalho, no esporte e no lazer. Além, de promoverem campanhas de comunicação
social e processos educativos, visando à superação de preconceitos e postura que
impedem á inclusão social de tais indivíduos BRASIL (2010).
Ainda Brasil (2010) diz que, a assistência integral à saúde da pessoa
portadora de deficiência incluindo a assistência em reabilitação, terá que ser
prestada observando os princípios de descentralização, regionalização e
hierarquização dos serviços de saúde, compreendendo desde as unidades básicas
de saúde, os centros de atendimento em reabilitação, públicos ou privados e as
organizações não-governamentais até os Centros de Referência em Reabilitação
responsáveis pelas ações de maior nível de complexidade. Portanto, estes
indivíduos têm direito à consulta médica, ao tratamento odontológico, aos
procedimentos de enfermagem, à visita dos Agentes Comunitários de Saúde, aos
exames básicos e aos medicamentos que sejam distribuídos pelo SUS.
A implementação de medidas preventivas abrangerá ações informativa e
educativa direcionada á população relacionado ao atendimento pré-natal adequado
e à detecção precoce de deficiências, assim como de conscientização e composição
de recursos humanos qualificados para a contribuição de uma atenção eficiente em
tal contexto, como também, promover acesso aos exames específicos para
detecção de doenças genéticas que determinam deficiência com ênfase para o
exame de cariótipo, bem como, proporcionar serviços de genética clínica para que
haja um adequado aconselhamento genético às famílias e realizar condutas de
acompanhamento do desenvolvimento infantil nos seus aspectos motor, cognitivo e
emocional sendo valorizado nos programas de saúde da criança como uma
importante estratégia de prevenção Brasil (2010).
Logo, a atenção à saúde das pessoas portadoras de deficiência possibilitará a
organização das ações e dos serviços em pelo menos três níveis de complexidade,
interdependentes e complementares como: atenção básica; atenção ambulatorial
especializada e atenção ambulatorial e hospitalar especializada. Desta forma, no
nível de atenção básica os serviços necessitarão estar qualificados para expandir as
ações de prevenção primária e secundária, além das ações básicas de reabilitação
para incrementar a inclusão social Brasil (2010).
Já no nível de atenção secundária, os serviços deverão estar aptos para
atender as necessidades específicas dos indivíduos portadores de deficiência
decorrente da incapacidade propriamente dita. No nível terciário, terá que prestar
atendimento aos casos de reabilitação cujo momento da instalação da inabilidade, o
seu tipo e grau demonstrem uma intervenção mais frequente e intensa, promovendo
tecnologia de alta complexidade e recursos humanos mais especializados. Contudo,
o serviço de saúde deverá atuar de forma articulada com a área de assistência
social visando facilitar o acesso ao tratamento da pessoa portadora de deficiência
Brasil (2010).
Desta maneira, os princípios e diretrizes de funcionamento do SUS
apresentados na Lei n° 8.080/90 que dispõe sobre as condições para a promoção,
proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços,
pois, a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as
condições indispensáveis ao seu pleno exercício , no que diz em seu capítulo II art. 7°,
destacam-se:
 integralidade de assistência, entendida como um conjunto articulado e
contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos,
exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do Sistema;
 preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e
moral;
 igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de
qualquer espécie;
 direito à informação, às pessoas assistidas, sobre a sua saúde;
 divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua
utilização pelo usuário;
 capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis da assistência;

2.3 Estatuto da Criança e Adolescente

Conforme a Lei n° 8.069 de 13 de julho de 1990, que dispõe sobre o estatuto da


criança e do adolescente e dá outras providências, em seu art. 3° diz que a criança e
o adolescente usufruem de todos os direitos fundamentais específicos à pessoa
humana, sem danos da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-lhes,
por lei ou por outros meios, todas as possibilidades e facilidades, a fim de lhes
facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em
circunstâncias de liberdade e de dignidade CEDECA (2017).

Ainda em seu art. 5° relata que, nenhuma criança ou adolescente será objeto de
qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e
opressão, punido na forma da lei algum atentado, por ação ou omissão, aos seus
direitos fundamentais. Já em seu capítulo I art. 7° a criança e o adolescente têm
direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais
públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em
condições dignas de existência CEDECA (2017).

É garantido acesso integral às perspectivas de cuidado voltadas à saúde da


criança e do adolescente, por intermédio do Sistema Único de Saúde, observado o
princípio da equidade no acesso a ações e serviços para promoção, proteção e
recuperação da saúde, no que diz em seu art. 11°. Em seu art. 11° inciso 1º a
criança e o adolescente com deficiência serão atendidos, sem discriminação ou
segregação, em suas necessidades gerais de saúde e exclusivas de habilitação e
reabilitação. No inciso 2°, é atribuição do poder público fornecer gratuitamente,
àqueles que necessitarem de medicamentos, órteses, próteses e outras tecnologias
assistivas referentes ao tratamento, habilitação ou reabilitação para crianças e
adolescentes, de acordo com as linhas de cuidado voltadas às suas necessidades
específicas CEDECA (2017).
No capítulo II art. 15° destaca que, os mesmos têm direito à liberdade, ao
respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e
como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas
leis. O direito à liberdade concebe os seguintes aspectos: ir, vir e estar nos
logradouros públicos e ambientes comunitários, com exceção as restrições legais;
opinião e expressão; brincar, praticar esportes e divertir-se; e participar da vida
política, na forma da lei CEDECA (2017).

Portanto, de acordo com a Lei n° 8.069 capítulo IV art. 53° a criança e o


adolescente têm direito à educação, tendo em vista ao pleno desenvolvimento de
sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e competência para o trabalho.
Ainda, em seu art. 70° a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
necessitarão atuar de forma articulada na elaboração de políticas públicas e na
realização de ações determinadas a coibir o uso de castigo físico ou de tratamento
degradante e difundir métodos não violentos de educação de crianças e de
adolescentes, tendo como fundamentais ações CEDECA (2017):

 V - a inclusão, nas políticas públicas de ações que objetivem garantir os


direitos da criança e do adolescente, desde a atenção pré-natal, e de
atividades junto aos pais e responsáveis com o propósito de promover a
informação, a cogitação, o debate e a orientação sobre alternativas ao uso
de castigo físico ou de tratamento degradante no processo educativo;
 Parágrafo único – as famílias com crianças e adolescentes com
deficiência terão prioridade de atendimento nas ações e políticas públicas
de prevenção e proteção.

2.4 Assistência de Enfermagem a Portadores de Deficiência na Atenção Básica

A Estratégia de saúde da família (ESF) é um meio prioritário de oferta e


coordenação de cuidado aos usuários com deficiências, devendo promover a
equidade e o acesso, além de assegurar trajetórias terapêuticas delimitadas por
vulnerabilidades e potencialidades peculiares a cada sujeito, idealizando projetos de
intervenção individualizados. Ainda deverá estar atenta às opiniões, desejos e
anseios particulares na elaboração do plano de ação por meio de escuta qualificada
e valorização da participação do usuário e de sua subjetividade AMORIM et al
(2018).

Desta forma Vargas et al (2019) diz que, a assistência à saúde às pessoas


com deficiência deve ser assegurada pelo Estado, profissionais de saúde e
comunidade envolvida, englobando uma visão multidisciplinar. Uma equipe
multidisciplinar, com visão justa e igualitária quanto ao direito à saúde, tende a
apresentar resultados mais eficazes na assistência e conseqüentemente para a
qualidade de vida destes pacientes. Ainda Belmiro et al (2017) relata que, a
assistência de enfermagem deve ter como referencial a promoção da sua inclusão e
participação social, sendo necessária, uma atuação integrada da equipe da ESF, a
comunidade e os equipamentos sociais disponíveis, bem como, necessitar de um
cuidado mais ampliado, o qual possa possibilitar a identificação das necessidades
em saúde das crianças e de suas famílias.

A equipe de enfermagem deve agir juntamente com os demais profissionais


da equipe no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS), participando de atividades
de promoção à saúde, estabelecendo estratégias de prevenção de deficiências e
intervindo nos casos já diagnosticados, além de colaborar para o processo de
Reabilitação Baseada na Comunidade (RBC) para as crianças com deficiência
Belmiro et al (2017).

O cuidado em saúde da criança portadora de deficiência na ESF precisa ter


uma visão mais ampliada do usuário considerando-o em todos os seus aspectos por
compreender a pessoa de forma integral/holística, obtendo uma postura acolhedora,
escuta qualificada, olhar zeloso e estabelecimento de vínculo, corresponsabilização
e autonomia, tornando-se indispensável para promover uma assistência integral
Belmiro et al (2017).

Assim, alguns cuidados devem ser adotados por parte do profissional de


enfermagem ao paciente que possui tal síndrome, como saber aconselhar e apoiar o
cuidador, orientando-o sobre todos os cuidados. Monitorar os sinais vitais
frequentemente, principalmente a monitoração respiratória e cardíaca, observando-
se assim seus valores normais ou detectando alguma anormalidade, para que seja
instituída a sua devida intervenção Nepomuceno (2016).
Além disso, Nepomuceno (2016) destaca que, o enfermeiro deve realizar a
estimulação cognitiva para assim aprimorar a comunicação da criança, supervisionar
déficit auditivo, orientação quanto à higienização, estimular à melhoria dos hábitos
alimentares e orientar sobre a prática de exercícios físicos. Também, é de suma
importância realizar encaminhamento para odontologia, fonoaudiólogo, nutricionista,
fisioterapeuta, solicitação de exames e avaliações de acuidade visual e auditiva e
proporcionar a criação de um ambiente seguro para criança, para que ela sinta-se
mais à vontade para lazer e à respostas psicomotoras.

Ainda AMORIM et al (2018) diz que, uma importante estratégia compartilhada


de cuidado de saúde aos usuários com deficiência entre as equipes de referência e
equipes da atenção primária é o apoio matricial, viabilizado pelo princípio da
intersetorialidade, objetivando aumentar a eficácia, eficiência e resolutividade pela
equipe local por meio do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF).

Desta forma, ressalta-se que a ausência de estímulos prazerosos nos


primeiros dias de vida pode levar a criança a ter uma dificuldade de adaptação
sensorial, bem como retardo no seu desenvolvimento motor. De modo a intervir
precocemente quando o bebê apresentar desordens psicossomáticas de
desenvolvimento ou em estado de risco psíquico. Esta intervenção é considerada
precoce quando iniciada antes que os padrões de postura e movimentos atípicos
tenham sido instalados, ou seja, é primordial que nos primeiros quatro meses de
idade do bebê inicie-se determinada intervenção. Assim, o devido tratamento é
recomendado como uma forma de aumentar a interação do organismo com o
ambiente, adquirindo respostas motoras próximas ao padrão da normalidade e
prevenindo a aprendizagem de padrões atípicos de movimento e postura Mattos e
Bellani (2010).

Portanto, toda pessoa com deficiência tem o direto de ser atendida nos
serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), desde as unidades básicas
até os serviços de reabilitação e hospitais, direito à consulta médica, dentista,
enfermagem, visita dos agentes comunitários de saúde, aos exames básicos e aos
medicamentos que sejam distribuídos pelo SUS, assegurando pleno acesso e
inclusão nas atividades desenvolvidas pelos profissionais de saúde BRASIL (2009).
Seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde (2009), a universalidade da
assistência no Sistema Único de Saúde significa que toda e qualquer pessoa, sem
nenhum tipo de discriminação ou exclusão, tem direito aos cuidados de saúde,
acessíveis na rede de serviços públicos do SUS, proporcionando oportunidades de
inclusão e melhoria geral na qualidade de vida das pessoas.

Contudo, a enfermagem possui um papel primordial no cuidado às crianças


com necessidades especiais de saúde e suas famílias, tendo o compromisso de
ampará-las no processo de transição para o domicílio e posterior acompanhamento.
Nesse sentido, o enfermeiro precisa identificar as fontes de apoio e suporte social
disponíveis na comunidade para promover uma assistência articulada e integral
Astolpho et al (2014).

2.5 Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência no Sistema Único de Saúde -


SUS

O entendimento do conceito relativo à deficiência vem evoluindo em todo o


mundo, especialmente após a década de 60, quando se formulou um conceito que
reflete a estreita relação entre as limitações que estas pessoas experimentam, a
estrutura do meio ambiente e as atitudes da comunidade. Segundo BRASIL (2009),
como todo cidadão, as pessoas com deficiência devem procurar os serviços de
saúde do SUS quando necessitarem de orientação, prevenção, cuidados ou
assistência médica ou odontológica. Como também, tem o direto de ser atendido
desde os postos de saúde e Unidades de Saúde da Família até os serviços de
reabilitação e os hospitais, além, de obterem direito a consulta de enfermagem,
visita dos agentes comunitários de saúde, aos exames básicos e aos medicamentos
que sejam distribuídos pelo SUS, sem nenhum tipo de discriminação ou exclusão,
assim, proporcionando melhoria por meio de ações de prevenção, promoção e
reabilitação.

Os indivíduos com deficiência não devem ser considerados doentes, mas sim
vivendo em circunstâncias especiais que a sociedade e os governos têm a
obrigação de considerar no sentido de coincidir as oportunidades de convivência,
modificando os ambientes e adaptando-os, para que permitam o livre acesso de
todos. Ressaltando que, a acessibilidade não está apenas associada a ambientes
físicos e mobiliários adequados, mas também ao acolhimento humanizado nos
serviços públicos, à escola sem discriminação, com material didático em formatos
acessíveis, às bibliotecas que ofereçam meios de comunicação adequados que
permitam acesso à pesquisa, internet e acervo bibliográfico e notícias de jornais
diários BRASIL (2009).

Ainda, de acordo com os princípios da igualdade e da equidade, a promoção


da acessibilidade e da inclusão social prevê a mudança da sociedade para que
todos, sem distinção de grupo, raça, cor, credo, nacionalidade, condição social ou
econômica, possam desfrutar de uma vida de qualidade, sem exclusões. Quanto
maior a convivência, sem discriminações, maior a inclusão BRASIL (2009).

Existe uma gama de políticas de saúde no SUS que assegura esses direitos
para as pessoas com deficiência, a exemplo da promulgação da Constituição da
República Federativa do Brasil, em 1988, fruto do processo de democratização do
País, a qual veio garantir direitos fundamentais para os cidadãos brasileiros, e em
seu artigo 23, capítulo II, intensifica que é competência comum da União, Estados,
Distrito Federal e Municípios, cuidar da saúde e assistência públicas, da proteção e
garantia das pessoas portadoras de deficiências. E desde então segundo BRASIL
(2010), outros instrumentos legais vêm sendo estabelecidos, e regulamentando os
ditames constitucionais relativos a esse segmento populacional, com destaque para
as Leis nº 7.853/89 que salienta sobre o apoio às pessoas com deficiência e sua
integração social, a lei nº 8.080/90 que trata da Lei Orgânica da Saúde, a lei nº
10.048/00 que estabelecendo prioridades ao atendimento, lei nº 10.098/00 que
determina critérios para a promoção da acessibilidade, e os Decretos nº 3.298/99
que dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de
Deficiência e nº 5.296/04 regulamenta as Leis nº 10.048/00 e nº 10.098/00.

Além do citado, outro importante aporte foi à aprovação da Classificação


Internacional de Deficiências, Incapacidades e Desvantagens (CIF), em 2001, pela
Organização Mundial da Saúde (OMS), cujos princípios enfatizam o apoio, os
contextos ambientais e as potencialidades dos indivíduos, ao invés de valorizar as
incapacidades e limitações. Abriu-se um novo caminho para as práticas da
reabilitação e da inclusão social, multisetoriais para a redução da violência, melhoria
das condições gerais de vida no que condiz a habitação, escolaridade,
oportunidades, esporte, arte, lazer e ainda de mudanças de hábitos da população.
(BRASIL, 2010)

Em suma, essas políticas tem o objetivo de promover, defender e garantir


condições de vida com dignidade e a emancipação das pessoas que têm alguma
deficiência. São políticas voltada para a inclusão do referido público em toda a rede
de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS), que caracteriza-se por reconhecer a
necessidade de implementar o processo de respostas às complexas questões que
envolvem a atenção à saúde das pessoas com deficiência no Brasil. Assim, define,
como seus propósitos gerais, um amplo leque de possibilidades que vai da
prevenção de agravos à proteção da saúde, passando pela reabilitação como
proteger a saúde da pessoa com deficiência bem como reabilitar essas pessoas na
sua capacidade funcional e desempenho humano, contribuindo para a sua inclusão
em todas as esferas da vida social e prevenir agravos que determinam o
aparecimento de deficiências

2.6 Resultados e Discussão

No período de fevereiro a abril de 2019, foi realizada uma busca de dados nas
bases eletrônicas BVS, CAPES e HOLOS, gerando os seguintes quantitativos
expostos na seguinte tabela.

BASE N %

BVS 03 33,33%
CAPES 03 33.33%
HOLOS 01 11,12%
Scielo 02 22,22
Total 09 100%
Tabela 1: Total de bases utilizadas para análise dos dados - Paripiranga, 2019
Fonte: Elaboração da autora (criada em 2019).

Posteriormente, ao serem analisados, os mesmos foram submetidos a seguinte


divisão:

ANALISE DOS MATERIAIS BIBLIOGRÁFICOS


N %
Coletados 24 50%
Excluídos 15 31,25%
Selecionados 09 18,75%
Total 48 100%
Tabela 2: Materiais bibliográficos analisados.
Fonte: Elaboração da autora (criada em 2019)

E conseguintemente, as análises selecionadas para referências do trabalho foram


organizadas seguindo algumas informações como o título, autores, ano de
publicação e objetivo que os norteiam. Tais informações foram organizadas
utilizando como instrumento o quadro, como pode ser percebível lobo abaixo:

TÍTULO AUTORES ANO OBJETIVO


Política Nacional de Brasil 2010 Descrever políticas de
Saúde da Pessoa saúde aliadas a
com Deficiência / pessoas com
Ministério da deficiência.
Saúde, Secretaria
de Atenção à
Saúde,
Departamento de
Ações
Programáticas
Estratégicas
Atenção à saúde da Brasil 2009 Apresentar política do
pessoa com Ministério da Saúde,
deficiência no voltada para a inclusão
Sistema Único de das pessoas com
Saúde – SUS deficiência em toda a
rede de serviços do
Sistema Único de
Saúde (SUS)
Síndrome de Down: NEPOMUCENO, 2016 Retratar os conceitos
é possível viver com Islaine Lins. sobre a síndrome de
as limitações RODRIGUES, Down, bem como os
Eduarda Gabriele cuidados específicos
Santos. que os profissionais de
RODRIGUES, enfermagem devem
Emanuelle Araújo. tomar frente a essa
SANTOS, Izaura síndrome.
Gabriele Oliveira.
SANTOS, Mirielle
dos.
Assistência à saúde VARGAS, C.S et 2019 Discutir sobre a
da pessoa com al. assistência às pessoas
deficiência nos com deficiência nos
serviços públicos de serviços públicos de
saúde: um estudo saúde.
bibliográfico
Atuação da equipe Sâmara Sirdênia 2017 Descrever a atuação da
de enfermagem na Duarte de Rosário equipe de enfermagem
assistência à Belmiro, Francisco da estratégia de saúde
criança com Arnoldo Nunes de da Familia (ESF) na
deficiência na Miranda, Izabella assistência à crianças
atenção primária à Bezerra de Lima com deficiência.
saúde Moura, Simone
Regina Carvalho,
Akemi Iwata
Monteiro.
Avanços e desafios E. G. Amorim, r. 2018 Descrever e analisar os
na atenção à saúde Liberali o. M. fatores facilitadores e
de pessoas com Medeiros neta. dificultadores para
deficiência na obtenção integral à
atenção primária no saúde da pessoa com
Brasil: uma revisão deficiência na atenção
integrativa. primaria no Brasil, no
período de 2006 a 2016
Saúde Escolar e DEMARZO, M. M. 2008 Proporcionar
Escolas Promotoras
P.; AQUILANTE uma análise reflexiva
de Saúde.
sobre as concepções da
saúde pública da
cidade,
enfatizando as doenças
mais perceptíveis entre
a população loca
l.

Despacho nº 12.045 PORTUGAL. 2006 Mostrar uma gama de


de 7 de junho de
informações sobre
2006.
Diário da República programas de saúde
Modos de cuidar em ABRAHÃO, A. L.; 2009 Trazer ao
saúde pública: o debate as estratégias
FREITAS
trabalho grupal na usadas na construção e
rede básica de manutenção de um
saúde grupo educativo na
atenção básica

Quadro 1: Publicações científicas segundo título, autores, ano e objetivo, Paripiranga, 2019.
Fonte: Elaboração da autora (criado em 2019).

Análise tipo de material bibliografico


11%

LIVROS
44% ARTIGOS
LEIS

44%

Gráfico 1: Análise de Publicações, segundo o ano, Paripiranga, 2019.


Fonte: Elaboração da autora (criado em 2019).
2.6.1 Identificação da realização da consulta de enfermagem às crianças com
síndrome de down

De acordo BRASIL (2009), sugere-se que o cuidado com a saúde da pessoa


com síndrome de down seja guiado pelas políticas públicas do Ministério da Saúde
como a Política Nacional de Humanização, Política Nacional da Atenção Básica,
Programas de Saúde da Criança e do Adolescente, Saúde da Mulher, do Homem,
do Idoso, Saúde Mental e no Relatório Mundial sobre a Deficiência. E ainda, que
utilize os pressupostos teóricos da clínica ampliada, da integralidade e do cuidado
compartilhado, com vistas à humanização, autonomia e protagonismo dos indivíduos
nas práticas de saúde.

Neste sentido, a clínica ampliada busca articular estas abordagens, reunindo


os diferentes conhecimentos com o objetivo de garantir o melhor resultado no
cuidado, por meio do acolhimento, do diálogo e da participação do sujeito no
processo terapêutico. A execução da clínica ampliada é transdisciplinar e considera
a complexidade da vida do sujeito na qual se desenrola o processo de adoecimento,
o cuidado, a reabilitação, a prevenção e a promoção da saúde BRASIL (2009).

Com isso, é sugerido um cuidado para as crianças com síndrome de down


seguindo as seguintes diretrizes BRASIL (2010):

 Compreensão ampliada do processo saúde e doença;


 Construção compartilhada pela equipe multiprofissional do diagnóstico
situacional; e do Plano de Cuidado Individual;
 Definição compartilhada das metas terapêuticas;
 Comprometimento dos profissionais, da família e do indivíduo com as metas
terapêuticas.

O profissional de enfermagem, por sua vez tem importante papel na


promoção da adaptação das famílias de crianças com SD, na medida em que
reconhecerem e valorizarem as capacidades naturais da família para suportar,
sobreviver e prosperar, mesmo em face de constantes aumentos de desafios
associados à criança com SD. É nessa ótica que Belmiro et al (2017) relata que, a
assistência de enfermagem deve ter como referencial a promoção da sua inclusão e
participação social, sendo necessária, uma atuação integrada da equipe da ESF, a
comunidade e os equipamentos sociais disponíveis, bem como, necessitar de um
cuidado mais ampliado, o qual possa possibilitar a identificação das necessidades
em saúde das crianças e de suas famílias que ao integrar-se a outros profissionais
deste âmbito, proporciona atividades de promoção à saúde e colaboração para a
reabilitação para com as crianças com deficiências.

Outro ponto que pôde-se perceber foi a necessidade do estimulo cognitivo


que segundo Nepomuceno (2016) esses estímulos servem para aprimorar a
comunicação da criança e percepção da mesma frente alguns hábitos e
proporcionar um ambiente seguro para estas. Além disso, o enfermeiro também tem
o compromisso de realizar encaminhamentos para outras especialidades e
simultaneamente ampará-las no processo de transição para o domicílio e posterior
acompanhamento. Diante disso, é percebível o quão significativo é o papel do
enfermeiro dentro dessa Síndrome que vai desde orientações aos pais e apoio a
família até aos cuidados de enfermagem que são primordiais a qualidade de vida da
criança. Assim, a pesquisa concluiu que as alterações fisiológicas são bastante
discutidas e tratadas, assim os cuidado de Enfermagem são tão discutido na
literatura, e que a partir disso nota-se que é de suma importância.

2.6.2 Avaliação do acompanhamento pela ESF de crianças com síndrome de


down

Vargas et al (2019) diz que, a assistência à saúde às pessoas com deficiência


deve ser assegurada pelo Estado, profissionais de saúde e comunidade envolvida,
englobando uma visão multidisciplinar. Uma equipe multidisciplinar, com visão justa
e igualitária quanto ao direito à saúde, tende a apresentar resultados mais eficazes
na assistência e consequentemente para a qualidade de vida destes pacientes. Os
serviços realizados per essas equipes devem ser organizados ainda de forma que
atendam às demandas da população e necessidades de saúde, como crianças com
deficiências. Assim, cuidados voltados para uma população específica devem incluir
a atenção a esse público, a vigilância dos problemas mais importantes e seus
determinantes.

A organização da Saúde, primeiramente em programas e, atualmente, em


linhas de cuidado instituídas pelo Ministério da Saúde com o objetivo de definir
fluxos de assistência para as necessidades de saúde dos indivíduos, tem orientado
a formação dos grupos nas Unidades Básicas de Saúde, principalmente na ESF que
aborda, de modo geral, patologias e prevenção de agravos, principalmente das
doenças não transmissíveis e seu controle. Segundo PORTUGAL (2006) a ESF
constitui o serviço de saúde que interage com a escola e que se articula com os
demais serviços de saúde. Por isso, sempre que se detecte uma criança,
adolescente ou jovem com necessidades ou problemas de saúde, deve-se designar
um profissional da equipe de saúde, em conjunto com um representante da
comunidade escolar, para fazer o acompanhamento e coordenação do cuidado ou
plano terapêutico proposto, mobilizando os recursos de saúde e educacionais
necessários, evitando-se ou reduzindo-se ao máximo o afastamento dos estudantes
de suas atividades escolares normais
A Estratégia Saúde da Família compreende ainda um modelo de atenção à
saúde no contexto da Atenção Básica em Saúde, que se estrutura na perspectiva do
trabalho de equipes multiprofissionais em um território adstrito desenvolvendo ações
a partir do conhecimento da realidade local e das necessidades da população deste
território. Esta estratégia traz ainda como diretrizes a integralidade e a equidade da
atenção, a coordenação e a longitudinalidade do cuidado das famílias e das pessoas
sob sua responsabilidade. A organização do trabalho das equipes deve estar
centrada nas necessidades dos usuários e na busca contínua de melhoria da
qualidade dos serviços ofertados à população, e pode ser realizado por qualquer
profissional de saúde das equipes, como parte do processo de trabalho. Ou seja,
esses grupos são tidos como estratégia pedagógica e de trocas de saberes e
vivências. (ABRAHÃO; FREITAS, 2009).
A Escola é a área institucional privilegiada nesse contexto. A mesma, que tem
como missão primordial desenvolver processos de ensino-aprendizagem,
desempenha papel fundamental na formação e atuação das pessoas em todas as
arenas da vida social. Juntamente com outros espaços sociais, ela cumpre papel
decisivo na formação dos estudantes, na percepção e construção da cidadania e no
acesso às políticas públicas. Desse modo, pode tornar-se lócus para ações de
promoção da saúde para crianças, adolescentes e jovens adultos (DEMARZO;
AQUILANTE, 2008). A intersetorialidade entre a escola e o serviço de saúde visa o
fortalecimento de prática de produção e promoção da saúde, a adoção de um novo
modelo de atenção à saúde e a consideração do espaço escolar como ambiente
potencial para a produção de práticas de saúde. As ações nesses campos têm
mútuas repercussões e, assim sendo, a construção de ações integradas é condição
indispensável para atualizar e renovar, de forma permanente, os significados da
educação e da saúde, com vistas à integralidade.
Assim, as ações em saúde devem ser integradas e direcionadas para os
principais problemas da área adscrita, fazendo-se necessária a utilização dos
subsídios provenientes dos sistemas de informação, a articulação com outros
setores para o desenvolvimento de estratégias de intervenção e, principalmente, o
estabelecimento de vínculo com a população. Desta forma, os profissionais das
equipes de Saúde da Família, devem convidar a população para participar do
planejamento das ações de saúde, evitando que esta seja uma prática voltada
apenas para a resolução de problemas imediatos. Ações de caráter preventivo e de
promoção de saúde devem, necessariamente, trabalhar com a educação da criança,
por meio de orientações que antecipem os riscos de agravos à saúde e ofereçam
medidas preventivas mais eficazes. Para tanto, a criança deve ser entendida em seu
ambiente familiar e social, assim como o comportamento das pessoas que lhe
prestam cuidados nas etapas do seu desenvolvimento, considerando o contexto
socioeconômico, histórico, político e cultural em que a família está inserida.

2.6.3 Averiguação da realização de intersetorialidade para assistência à saúde


integralizada pelo enfermeiro da ESF

Segundo Cavalcante et all (2012) a intersetorialidade é entendida como “ação


na qual o setor saúde e os demais setores pertinentes colaboram para o alcance de
uma meta comum, ou seja, a mesma surge como uma possibilidade de solução
integrada dos problemas do cidadão em sua totalidade, envolvendo os diversos
setores que vão desde saúde, educação, trabalho, habitação, meio ambiente e até
outras dimensões sociais, pois é ferramenta fundamental para a realização da
promoção da saúde e para a efetivação do Programa de Saúde da Família, já que
estes trabalham com a melhoria da qualidade de vida da população. A
intersetorialidade, considerada como uma nova forma de resolver os problemas de
uma população em um determinado território transcende a um único setor, pois é
definida como a “articulação entre sujeitos de setores sociais diversos, portanto de
saberes, poderes e vontades diversas, para enfrentar problemas complexos.”
Criando-se um nexo de tais conceitos e o contudo sobre esse tema
apresentado ao longo do marco teórico, foi visível que os profissionais de
enfermagem vem contribuído de forma grandiosa para que essa pratica intersetorial
aconteça, uma vez que no descrito há relatos ressaltando da importância do trabalho
multidisciplinar. Pensamento esse que AMORIM et al (2018) defende que, é uma
importante estratégia compartilhada de cuidado de saúde aos usuários com
deficiência entre as equipes de referência e equipes da atenção primária é o apoio
matricial, viabilizado pelo princípio da intersetorialidade, objetivando aumentar a
eficácia, eficiência e resolutividade pela equipe local por meio do Núcleo de Apoio à
Saúde da Família (NASF)

Em suma, o trabalho em equipe multiprofissional é considerado um


importante pressuposto para a reorganização do processo de trabalho no âmbito do
Programa de Saúde da Família - PSF, visando uma abordagem mais integral e
resolutiva. Isto pressupõe mudanças na organização do trabalho e nos padrões de
atuação individual e coletiva, favorecendo uma maior integração entre os
profissionais e as ações que desenvolvem.

3. CONCLUSÃO

Diante das hipóteses que foram traçadas as quais defendem que o enfermeiro
deve realizar um acompanhamento permanente, além da necessidade de atuação
de uma equipe multidisciplinar e intersetorial como processo facilitador do
crescimento, do desenvolvimento e da vivência desses sujeitos e de seus familiares
através da busca de estratégias de enfrentamento dos problemas que afetam a
inclusão, viabilizando a elaboração de mecanismos que promovam a inserção dos
portadores na ESF, pode-se concluir que o exposto ao longo da escrita satisfez tais
hipóteses uma vez que se percebeu um nexo muito forte entre as mesmas. Portanto,
cabe reafirmar que o trabalho em Equipe Multiprofissional é uma necessidade, visto
permitir aos profissionais, maior satisfação pelo elevado nível de assistência ao
paciente com ampla margem de segurança.
No que condiz ao profissional de enfermagem dentro de um perfil de atuação
vinculado às equipes multiprofissionais de saúde, pode frisar que fortalece a
construção de novos conhecimentos na interface dos variados campos
ocupacionais, ressaltando-se, ainda, o avanço na formação médica que se constrói
com esta residência diante de outros programas que não privilegiam a
aprendizagem-trabalho dos residentes em equipes na participação de processos de
gestão e organização das práticas em saúde. Em suma, é dentro deste movimento
interdisciplinar do trabalho em equipe multiprofissional, que estes profissionais
constroem um processo de aprendizagem voltado ao cuidado integral à saúde das
pessoas, a organização de um trabalho voltado para a melhora da qualidade de vida
da comunidade, assim como a abordagem integral das necessidades de saúde da
população além do âmbito individual-biológico.

Portanto, o desafio do trabalho em equipe é pensar no cuidado à saúde como


mais que uma atitude, uma relação de complementaridade e interdependência
relativa com um saber próprio dos distintos agentes, como os médico, dentista,
enfermeiro, auxiliar de enfermagem e agentes da saúde, na Saúde da Família. A
relação intersetorial deverá ser vista como uma parceira na resolutividade dos
problemas de saúde, assim como, um importante ponto para o sucesso do trabalho
em equipe seria trabalhar com a definição dos objetivos e metas.
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