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Série Qualidade e
Segurança Alimentar
Guia de Elaboração
do Plano APPCC
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO – CNC SENAC – DEPARTAMENTO NACIONAL
CONSELHO NACIONAL DO SENAC
CONSELHO NACIONAL DO SESC Sidney da Silva Cunha
Diretor-Geral
Antonio Oliveira Santos
Presidente
SENAI – DEPARTAMENTO NACIONAL
ANVISA
Ricardo Oliva
Diretor de Alimentos e Toxicologia
Cleber Ferreira dos Santos
Gerente Geral de Alimentos
Guia de Elaboração
do Plano APPCC
2 0 0 2
© 2002. SENAC – Departamento Nacional
Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.
SENAC/ DN
FICHA CATALOGRÁFICA
ISBN: 85-7458-080-5
PREFÁCIO
-MESA
PREFÁCIO
O Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), ferramenta de gestão
da segurança de alimentos, é recomendado por organismos internacionais, como a Organização
Mundial do Comércio (OMC), a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura
(FAO) e a Organização Mundial da Saúde (OMS). Já é também exigido por alguns segmentos do
setor alimentício da Comunidade Econômica Européia e dos Estados Unidos.
Para garantir a produção de alimentos seguros para a saúde dos consumidores e, também, para
aumentar a competitividade das empresas de alimentação no mercado, Senai, Senac, Sebrae,
Sesc, Sesi e Anvisa assinaram um convênio de cooperação técnica e financeira para implantação
do Sistema APPCC no segmento mesa, que reúne os estabelecimentos que servem alimentos ao
consumidor.
Essa etapa da cadeia produtiva de alimentos é muito crítica e, com certeza, a maior responsável
por surtos de doenças de origem alimentar, que decorrem, muitas vezes, da deficiência das
instalações, da falta de controle na aquisição das matérias-primas e da falta de preparo da gran-
de maioria dos manipuladores de alimentos, tanto com relação aos aspectos de higiene e apre-
sentação pessoal quanto aos aspectos técnicos de recepção, armazenamento, preparo, manuten-
ção e distribuição.
Justamente para fortalecer esse segmento, o Programa Alimentos Seguros - Mesa se propõe a difun-
dir e apoiar a implantação, de forma simples e eficaz, das Boas Práticas e do Sistema APPCC nas
atividades de preparo/produção de alimentos para consumo.
Para isso, várias ações, como a elaboração de manuais técnicos, cursos de formação de consulto-
res e responsáveis técnicos e a realização de seminários para empresários, em especial de micro,
pequenas e médias empresas, terão abrangência nacional.
Esta publicação faz parte de um conjunto de produtos que serão disponibilizados e servirão de
referência para as empresas de alimentos que aderirem ao Projeto. Certamente, ela será um ins-
trumento valioso para ajudar a introduzir os princípios das Boas Práticas e do Sistema APPCC nos
estabelecimentos do segmento mesa.
APRESENTAÇÃO
-MESA
APRESENTAÇÃO
O Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), conhecido
internacionalmente por Hazard Analysis and Critical Control Point (HACCP), originou-se na indústria
química, particularmente na Grã-Bretanha, há aproximadamente 50 anos.
Com as primeiras viagens espaciais tripuladas no início dos anos 60, a NASA, nos Estados Unidos,
estabeleceu como prioridade o estudo da segurança da saúde dos astronautas, no sentido de
eliminar a possibilidade de doença durante a permanência no espaço. Dentre as possíveis doenças
que poderiam afetar os astronautas, as consideradas mais importantes foram aquelas associadas
às suas fontes alimentares.
A Companhia Pillsburry foi a escolhida para desenvolver sistemas de controle efetivo sobre a
cadeia alimentar e, após intensa avaliação, ela concluiu que seria necessário estabelecer controle
em todas as etapas de preparação do alimento e também sobre matéria-prima, ambiente, processo,
pessoas diretamente envolvidas, estocagem, transporte e distribuição.
O Sistema APPCC vem sendo adotado em várias partes do mundo, não só por garantir a segurança
dos produtos alimentícios, mas também por reduzir os custos e aumentar a lucratividade, já que
minimiza perdas. Contribui para a saúde e maior satisfação do consumidor e torna as empresas
mais competitivas, com chances de ampliar suas possibilidades de conquista de novos mercados,
principalmente o externo. É um sistema preventivo e, portanto, diminui a necessidade da realização
de análises laboratoriais durante o processo, exigindo-as basicamente para a verificação do
sistema. Além disso, é um sistema lógico, prático, econômico e dinâmico. Como processo de
controle transparente e confiável, constitui-se na ferramenta de gestão mais eficaz na obtenção
de alimentos seguros para a saúde do consumidor. Vale aqui dizer que os princípios do APPCC são
aplicáveis a todos os segmentos da cadeia alimentar, desde o campo até à mesa do consumidor.
• desenvolver procedimentos que reduzam o risco de um surto de doença transmitida por alimentos;
Em março de 1998 foi criado o Projeto APPCC - Indústria que teve inicialmente como parceiros o
Senai, o Sebrae, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Ministério da Saúde, e a
Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias). Em seu primeiro ano de atividades,
trabalhou na criação de materiais técnicos, de divulgação e de sensibilização para a utilização do
Sistema APPCC pelas indústrias de carnes, laticínios, sorvetes, pescados e vegetais. Também
realizou, em diversos estados do país, seminários de sensibilização de empresários e treinamentos
de consultores e técnicos de empresas para a elaboração do plano e a implementação do Sistema.
Um fato marcante e de muita importância para o Projeto foi a sua inclusão como Meta Mobilizadora
Nacional no Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBQP), abrindo o leque de ações
para outros segmentos da cadeia produtiva, como produção primária, transporte, distribuição e
alimentos prontos para o consumo.
Com a experiência adquirida e em decorrência dos resultados altamente positivos com o Projeto
APPCC - Indústria, foi possível a expansão das ações para outro elo da cadeia produtiva, na
ponta da comercialização, instituindo-se o Projeto APPCC - Mesa, que tem como objetivos
principais:
APRESENTAÇÃO
• difundir o Sistema APPCC nas empresas ou nos prestadores de serviços de preparo/produção
de alimentos diretamente para o consumidor, como cozinhas industriais e hospitalares,
restaurantes, bares, lanchonetes, padarias, quiosques e ambulantes;
• auxiliar a ação do Ministério da Saúde na adaptação dos requisitos legais quanto à fiscalização
sanitária.
Em agosto de 2002, o Projeto APPCC passou a ser denominado Programa Alimentos Seguros -
PAS, conferindo um caráter contínuo, como deve ser a visão de um programa de segurança
alimentar e mostrando a verdadeira dimensão das ações que vinham sendo desenvolvidas com o
objetivo de estabelecer, em nível nacional, as condições requeridas para a produção de alimentos
seguros em toda cadeia produtiva, sendo o Sistema APPCC uma das ferramentas empregadas
nestas ações.
A implantação do Sistema APPCC no segmento mesa baseia-se numa série de etapas inerentes à
produção dos alimentos, incluindo todas as operações que ocorrem desde a obtenção da matéria-
prima até o consumo do alimento. É importante salientar que como ferramenta de controle deve
ser utilizada adequadamente, e que a análise dos perigos é específica para cada produto ou
preparação considerada. Também cabe ressaltar que o método deve ser revisado sempre que
novos perigos forem identificados ou quando ocorrer alguma modificação no modo de preparo
ou a incorporação de novos ingredientes.
E como implantar o Sistema APPCC no segmento mesa? A partir da elaboração de um Plano APPCC
específico para cada grupo de produtos/processos, considerando que os princípios que integram
o Sistema são aplicáveis a toda e qualquer atividade relacionada com alimentos. Para isso, todo
o pessoal envolvido deve estar consciente da importância de sua participação como elemento
indispensável para a obtenção do sucesso desejado.
INTRODUÇÃO
I NTRODUÇÃO
O presente guia tem como objetivo orientar a elaboração do Plano APPCC nas empresas de
alimentos no Segmento Mesa, que engloba: cozinhas hospitalares, industriais e comerciais;
caterers; bares, lanchonetes e similares; padarias e similares. Além disso, oferece subsídios para
as empresas produtoras de alimentos elaborarem os Planos APPCC e auxilia a ação do Ministério
da Saúde (MS) na adaptação dos requisitos legais.
A estrutura adotada para construção e apresentação deste guia encontra-se descrita a seguir:
• O Sistema APPCC: define o que é o Sistema APPCC e seus conceitos mais importantes e esclarece
por que e como utilizá-lo;
• Detalhamento dos princípios do Sistema APPCC: os sete princípios do Sistema APPCC são
descritos e abordados de maneira a mostrar as ações necessárias, com o apoio dos formulários
e apêndices que compõem o guia, que visam facilitar a elaboração do Plano pelos Responsáveis
Técnicos das empresas de alimentos;
• Anexos e apêndices: para auxiliar a elaboração do Plano, bem como para fornecer informações
úteis à análise e às decisões dos Responsáveis Técnicos das empresas, foram anexadas tabelas
que relacionam os perigos e suas características, bem como as medidas preventivas que podem
ser adotadas para controlá-los.
A aplicação do Sistema APPCC facilita o trabalho dos gerentes e seus supervisores, bem como
orienta o trabalho dos manipuladores de alimentos.
O SISTEMA APPCC
1
O
O S ISTEMA
QUE É O
APPCC
S ISTEMA APPCC
O Sistema APPCC é baseado numa série de etapas inerentes ao processo de produção de alimentos,
a começar pela obtenção da matéria-prima, até o consumo do alimento, fundamentando-se na
identificação dos perigos potenciais à segurança do alimento, bem como nas medidas para o
controle das condições que geram os perigos.
O Sistema APPCC é racional porque se baseia em dados registrados sobre as causas das doenças
de origem alimentar e enfatiza as etapas críticas onde o controle é essencial. O Sistema APPCC é
lógico e compreensível porque considera as matérias-primas, as etapas de preparo e usos
subseqüentes dos produtos ou preparações. É contínuo, uma vez que os problemas são detectados
antes ou no momento em que ocorrem, possibilitando que as ações corretivas sejam imediatamente
aplicadas. É sistemático porque é um plano completo, cobrindo todas as etapas e medidas de
controle, reduzindo, assim, os riscos de doenças alimentares.
O Sistema APPCC constitui-se numa poderosa ferramenta de gestão, garantindo uma dinâmica de
efetivo controle dos perigos. É importante salientar que é uma ferramenta que deve ser utilizada
adequadamente e que a análise é específica para cada produto ou preparação considerada. O
método deve ser revisto sempre que novos perigos forem identificados ou quando ocorrer qualquer
modificação no modo de preparo ou incorporação de novos ingredientes.
O Sistema APPCC tem como objetivo identificar os perigos relacionados com a saúde do consumidor
que podem ser gerenciados nas etapas de preparo, estabelecendo formas de controle para garantir
a segurança do produto ou preparação e a inocuidade para o consumidor. Entretanto, pelas
facilidades e segurança que proporciona, o Sistema tem sido utilizado com êxito por inúmeras
empresas para controlar aspectos de qualidade e de fraude econômica.
A certificação da qualidade e/ou segurança do produto por análise de produto final (acabado) é
relativa e de alcance limitado. Por mais rigorosos que sejam os planos de amostragem, a
caracterização de 100% das preparações ou dos produtos elaborados dificilmente é alcançada
em condições práticas. Além desse aspecto, deve-se considerar que as análises microbiológicas
são determinações cujos resultados são demorados e de custo elevado.
O Sistema APPCC, em contrapartida, está designado para os controles durante a produção e tem
por base princípios e conceitos preventivos. Identificando-se as etapas e os pontos nos quais os
perigos podem ser controlados (prevenção de contaminação, eliminação, redução, etc.), podem-
se aplicar medidas que garantam a eficiência do controle. Vale relembrar que os perigos
considerados são os de natureza física, química e biológica.
- Facilitar o trabalho dos gerentes e seus supervisores, bem como orientar o trabalho dos
manipuladores de alimentos;
- Contribuir para a redução de custos, o que corresponde a um aumento de produtividade com qualidade
e segurança, evitando o retrabalho, as perdas de matérias-primas e o uso de técnicas não validadas;
- Trazer um expressivo ganho institucional, uma vez que valoriza o trabalho em equipe e eleva
a auto-estima dos seus integrantes; as pessoas envolvidas passam a ter consciência do que
fazem e por que fazem, ganhando autoconfiança e satisfação por produzirem alimentos com
alto nível de segurança;
O SISTEMA APPCC
- Reduzir a necessidade de testes dos produtos acabados, no que se refere à determinação de
contaminantes;
- Trazer à pauta o aspecto legal referente à implantação do Sistema nas empresas: as legislações
sanitárias de todos os países estão se modificando para, em breve, tornar o APPCC obrigatório
a toda empresa processadora de alimentos.
Todo o pessoal que participa do processo produtivo do setor alimentício deve estar envolvido
com a implementação dos princípios do Sistema APPCC e, quando for o caso, na elaboração do
Plano APPCC.
C ONCEITOS
Ação corretiva: Procedimento ou ação a ser adotado quando se constata que um critério ou
limite crítico encontra-se fora dos limites estabelecidos.
APPCC: Sistemática de procedimentos que tem por objetivos identificar, avaliar e controlar os
perigos para a saúde do consumidor e caracterizar os pontos e controles considerados críticos
para assegurar a inocuidade dos alimentos.
Controlar: Gerenciar as ações de operação para mantê-las de acordo com os limites pré-
estabelecidos (controlar um processo).
Controle: O estado no qual procedimentos corretos estão sendo aplicados e a etapa ou processo
está de acordo com os limites pré-estabelecidos (a etapa está sob controle).
Diagrama decisório dos PCC (árvore decisória): Seqüência de perguntas para determinar se
uma matéria-prima ou etapa do processo é um Ponto Crítico de Controle (PCC).
Limite crítico: Valores ou atributos máximos e/ou mínimos estabelecidos para cada critério e
que, quando não atendidos, significam impossibilidade de garantia da segurança do alimento.
Limite de segurança: Valores ou atributos próximos aos limites críticos que são adotados como
medida de segurança para reduzir a possibilidade desses limites não serem atendidos.
Medida de Controle (medida preventiva): Qualquer ação ou atividade que pode ser adotada
para prevenir, eliminar ou reduzir um perigo à saúde do consumidor. As medidas de controle se
referem às fontes e aos fatores que interferem com os perigos, tais como: possibilidade de
introdução, sobrevivência e/ou multiplicação de agentes biológicos e introdução e permanência
de agentes físicos ou químicos no alimento. Atualmente, o termo medida de controle é considerado
mais adequado que o termo medida preventiva, segundo o CODEX Alimentarius.
* cianeto em mandioca, solanina em batata e outros que, quando crus, são tóxicos, mas quando
cozidos, não.
Perigo significativo: Perigo de ocorrência possível e/ou com potencial para resultar em risco
inaceitável à saúde do consumidor.
Plano APPCC: Documento elaborado para um produto / grupo de produtos, de acordo com a
seqüência lógica, onde constam todas as etapas e justificativas para a sua estruturação.
O SISTEMA APPCC
Ponto de controle (PC): Para efeito deste manual, são considerados como pontos de controle os
pontos ou etapas que afetam a segurança, mas que são controlados prioritariamente por
procedimentos e programas de pré-requisitos (Boas Práticas, Procedimentos-padrão de Higiene
Operacional - PPHO).
Ponto crítico de controle (PCC): Qualquer ponto, etapa ou procedimento no qual se aplicam
medidas de controle (preventivas) para manter um perigo significativo sob controle, com o
objetivo de eliminar, prevenir ou reduzir os riscos à saúde do consumidor.
Sistema APPCC: Sistema utilizado para garantir a segurança do alimento, composto por um
conjunto de 7 princípios – Análise dos perigos e caracterização das medidas preventivas;
Identificação dos pontos críticos de controle (PCC); Estabelecimento dos limites críticos para
cada PCC; Estabelecimento dos procedimentos de monitorização; Estabelecimento das ações
corretivas; Estabelecimento dos procedimentos de registro e documentação; Estabelecimento
dos procedimentos de verificação.
Seqüência lógica: Etapas seqüenciais para elaboração do Plano APPCC: formação da equipe;
descrição do produto / grupo de produtos específico; intenção de uso do produto; elaboração
do fluxograma do processo; confirmação in-loco do fluxograma e os 7 princípios do Sistema.
Variável: Característica de natureza física (tempo, temperatura, atividade de água, etc.), química
(concentração de sal, de ácido cítrico, etc.), biológica (presença de Salmonella, etc.) ou sensorial
(odor, sabor, etc.).
Verificação: Uso de métodos, procedimentos ou testes para validar, auditar, inspecionar, calibrar,
com a finalidade de assegurar que o Plano APPCC está em concordância com o Sistema APPCC e é
cumprido operacionalmente e/ou necessita de modificação e revalidação.
• Projetos dos prédios e instalações (instalações hidráulicas, elétricas, pisos e paredes, áreas
externas, armazenamento de lixo);
• Registros e controles;
• Procedimentos sobre reclamações dos consumidores – deve ser mantido um registro de todas
as reclamações e das ações adotadas pelo setor competente;
As BP são necessárias para controlar as possíveis fontes de contaminação cruzada e para garantir
que o produto atenda às especificações de identidade e qualidade.
Com relação às Boas Práticas foram publicadas as Portarias no 326 de 30/07/97 da Secretaria de
Vigilância Sanitária e CVS nº 6 de 10/03/99 da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, que
regulamentam as condições higiênico-sanitárias e de Boas Práticas para estabelecimentos
produtores / industrializadores de alimentos.
A avaliação dos pré-requisitos para o Sistema APPCC é exigida no Plano APPCC a ser enviado para
o MS, sendo da equipe de trabalho a responsabilidade de “realizar estudos visando analisar a
situação do estabelecimento e traçar a estratégia para alcançar os objetivos finais”.
• Qualidade da água;
• Higiene pessoal;
Comprometimento da direção
A direção e os supervisores devem estar conscientes e comprometidos com o Sistema e, para
tanto, devem ser informados e sensibilizados para a importância e benefícios de sua implantação.
Treinamento da equipe
O pessoal selecionado deve ter conhecimento e receber treinamento e assessoria para a utilização
dos equipamentos envolvidos no preparo de alimentos; fluxograma de processo; microbiologia
de alimentos; aspectos epidemiológicos das doenças de origem alimentar, fatores que as propiciam,
formas de ocorrência e severidade; assim como princípios e técnicas do Sistema APPCC.
Com relação a este tópico, o MS (Portaria nº 1428/1993) cita que, na implantação do Plano, a
empresa deve garantir condições para que todas as pessoas sejam capacitadas, facilitando sua
participação em treinamentos necessários para garantir o desempenho adequado em cada função.
A empresa deve incluir no Plano APPCC, um “Programa de Capacitação Técnica” que preveja a
capacitação contínua, de forma a propiciar a atualização e a reciclagem dos envolvidos.
A seguir, são apresentadas as etapas para a elaboração do Plano, bem como o seu detalhamento:
• Avaliação de pré-requisitos;
Análise dos perigos e caracterização das medidas preventivas (Etapa 6, Princípio 1);
Estabelecimento dos limites críticos para cada PCC (Etapa 8, Princípio 3);
Avaliação de pré-requisitos
Como as Boas Práticas são a base higiênico-sanitária para a implantação do Sistema APPCC, é
imprescindível que o estabelecimento já tenha aquele programa devidamente implantado e
controlado. Em conseqüência, é fundamental avaliar esse pré-requisito e, se necessário,
providenciar sua implantação ou adaptação.
Produtos elaborados devem ser distribuídos em grupos cujos processos de produção possuam
similaridade. Por exemplo: pode-se ter uma salada de alface e uma salada de tomates em um
mesmo grupo, que será denominado Hortifrutigranjeiros servidos crus, pois sofrem o mesmo
processo de preparação. O destino do produto também é de importância, pois o consumidor
pode apresentar maior susceptibilidade a determinado grupo (lactentes, imunodeprimidos).
A escolha do estilo do fluxograma de preparação depende de cada empresa e não existe regra
estabelecida para sua apresentação. Os fluxogramas que apresentam palavras e campos são os
mais fáceis de serem elaborados e utilizados (Formulário E).
PRINCÍPIO 1
O enfoque do Sistema APPCC é assegurar a inocuidade dos alimentos, sendo o “perigo” definido
como a contaminação inaceitável de natureza biológica, química ou física que possa causar dano
à saúde do consumidor.
• Perigos Físicos: Fragmentos de vidros, metais, madeira ou objetos que podem causar um
dano ao consumidor (ferimento de boca, quebra de dentes e outros que exijam intervenções
cirúrgicas para sua retirada do organismo do consumidor). Informações complementares nos
apêndices D e E.
A equipe deve conduzir a análise de perigos e identificar as etapas do processo onde os perigos
potenciais podem ocorrer (Formulários F e G). Os diferentes tipos de perigos podem provocar
conseqüências de gravidade variável para os seres humanos, resultando em diferentes graus de
severidade das patologias.
Perigos biológicos
Alta – são as patologias resultantes de contaminações por microrganismos ou suas toxinas com
quadro clínico muito grave. Exemplos: toxinas de Clostridium botulinum, Salmonella Typhi, Shigella
dysenteriae, Víbrios cholerae O1, Brucella melitensis, Clostridium perfringens tipo C, Vírus da hepatite,
Listeria monocytogenes (em alguns pacientes), Taenia solium (em alguns casos) e outros.
Perigos químicos
Alta – contaminações dos alimentos por substâncias químicas proibidas (certos agrotóxicos e
produtos veterinários) ou usadas indevidamente (agrotóxicos e produtos veterinários), certos
contaminantes inorgânicos, como o mercúrio, ou aditivos químicos que podem provocar casos
de alergias severas ou intoxicações quando em quantidades elevadas, ou que podem causar dano
a determinadas classes de consumidores. Toxinas microbianas (micotoxinas) e metabólitos tóxicos
de origem microbiana também são exemplos.
Baixa – substâncias químicas permitidas no alimento que podem causar reações moderadas,
como alergias leves e passageiras. Exemplo: uso inadequado de aditivos, como os sulfitos, resíduo
de detergentes e sanificantes.
Perigos físicos
Alta – representados por materiais como pedras, vidros, agulhas, metais e objetos pontiagudos
ou cortantes, que podem causar danos ou causar injúrias, podendo até ser risco de vida para o
consumidor.
Baixa – representados por materiais estranhos que normalmente não causam injúrias ou danos à
integridade física do consumidor, como sujidades leves e pesadas (areia, terra, serragem, insetos
inteiros, fragmentos, excrementos de insetos ou roedores, pêlos de roedores e outros), que
podem, porém, causar choque emocional ou danos psicológicos, quando presentes no alimento.
Avaliação de riscos
A avaliação de riscos deve considerar um estudo pormenorizado do fluxograma de produção e de
cada etapa de preparo. Esta análise é específica para um determinado produto ou grupo de
produtos, devendo ser revista e revalidada quando houver alterações, por exemplo, na matéria-
prima utilizada, na técnica de preparo, e no uso previsto no destino ou na preparação.
É importante destacar que, para um mesmo grupo de produtos, os perigos e riscos poderão variar
em função de fatores como:
Resumidamente, a análise de perigos efetuada poderia ser subdividida nas seguintes etapas:
• Avaliação das etapas do processo e sua influência na disseminação de perigos e aumento dos
riscos;
As Boas Práticas / PPHO, adotadas como pré-requisito do Sistema APPCC, são capazes de controlar
muitos dos perigos identificados (Pontos de Controle – PC); porém, aqueles que não são
controlados (total ou parcialmente) através dos programas de pré-requisitos devem ser
considerados pelo Sistema APPCC.
Os PCC são os pontos caracterizados como realmente críticos à segurança. As ações e esforços de
controle dos PCC devem ser, portanto, concentrados. Assim, o número de PCC deve ser restrito ao
mínimo e indispensável.
No sistema adotado no presente manual, nos fluxogramas de processo e nas planilhas, os pontos
críticos de controle são representados numa seqüência numérica de acordo com a ordem em que
são detectados, com indicação, entre parênteses, se o perigo controlado é de natureza biológica
(simbolizado por B ou M), química (Q) ou física (F). Exemplos: PCC1 (B) ou (M), PCC2 (M, F),
PCC3 (Q), etc.
É interessante assinalar que mais de um perigo pode ser controlado em um mesmo PCC, ou que
mais que um PCC pode ser necessário para controlar um único perigo.
Exemplos:
• Patógenos bacterianos, virais e parasitários podem ser controlados pela etapa de cocção;
O Formulário H apresenta a tabela com identificação e registro dos pontos onde os perigos
podem ser controlados com base nos pré-requisitos (PC) e/ou aqueles considerados como Pontos
Críticos de Controle (PCC).
Diagramas decisórios podem ser utilizados para auxiliar a determinação dos pontos críticos de
controle (Anexos 2 , 3 e 4).
PRINCÍPIO 3
Esses valores podem ser obtidos de fontes diversas, tais como: guias e padrões da legislação,
literatura, experiência prática, levantamento prévio de dados, experimentos laboratoriais que
verifiquem adequação e outros.
Os limites críticos devem estar associados a medidas como: temperatura, tempo, concentração
das soluções sanitizantes, pH, e outras.
Exemplos:
• Temperatura e tempo necessários para a inativação dos microrganismos patogênicos no processo
de cocção e reaquecimento;
Podem-se, também, estabelecer limites de segurança com valores próximos aos limites críticos e
adotados como medida de segurança para minimizar a ocorrência de desvios nos limites críticos.
Exemplo: se no processo de cocção da carne assada, o limite crítico for “mínimo de 74 OC”, o
limite de segurança adotado poderá ser “mínimo de 80 OC”.
O parâmetro usado como limite crítico deve permitir leitura rápida ou imediata (pH, temperatura)
de forma a permitir a retomada de controle imediata, ainda durante o processo. Assim, limites
relacionados com determinações laboratoriais demoradas, como limite para Salmonellas, não
são adequados, pois quando o resultado estiver disponível, o produto pode já ter sido totalmente
consumido.
PRINCÍPIO 4
• Ser treinados na técnica utilizada para monitorizar cada variável dos limites críticos;
A monitorização contínua é preferível, mas quando não for possível será necessário estabelecer
uma freqüência de controle para cada PCC.
Para a implantação do Plano APPCC, os limites críticos para cada ponto crítico de controle são
estabelecidos. Às vezes estes limites são representados por um valor mínimo, como os requisitos
de tempo e temperatura de um tratamento térmico, ou um valor máximo como é o caso de
armazenamento a temperaturas de refrigeração. Outros PCC necessitam que o processo se mantenha
entre um limite máximo e outro mínimo; por exemplo, a concentração do cloro utilizado na
higienização de hortifrutigranjeiros, em que o limite mínimo controla a segurança microbiológica,
e o máximo é necessário para garantir a segurança química. Deve ser verificado, para cada PCC, se
o processo está se mantendo em condições normais, dentro do limite definido.
Exemplos:
• Observações visuais – evisceração completa de pescado, espículas de ossos em carnes, presença
de objetos em recipientes, dizeres de rotulagem relacionados com a segurança de uso,
verificação de lacres;
• Avaliações sensoriais – sentir o cheiro para identificar odores anormais, observar a cor do
alimento para identificar coloração estranha e tocar para identificar texturas anormais e
viscosidade;
• Testes microbiológicos – por fornecerem resultados demorados, não devem ser utilizados na
monitorização dos PCC.
PRINCÍPIO 5
A resposta rápida diante da identificação de um processo fora de controle é uma das principais
vantagens do Sistema APPCC. As ações corretivas deverão ser adotadas no momento ou
imediatamente após a identificação dos desvios.
O Plano APPCC deve especificar o procedimento a ser seguido quando o desvio ocorre e quem é
responsável pelas ações corretivas. Indivíduos que têm a responsabilidade de implementar as
ações corretivas devem compreender as etapas de preparo, conhecer a preparação e o Plano
APPCC.
As ações corretivas devem ser registradas e, dependendo da freqüência com que ocorrem os
problemas, pode haver necessidade de aumento na freqüência dos controles dos PCC, ou até
mesmo de modificações no processo.
Este princípio do Sistema APPCC pode ser aplicado nos programas de “pré-requisitos”, como
forma de correção de falhas encontradas nos mesmos.
• Higienização reiterada;
• Aferição de termostato;
• Definir ações corretivas necessárias a fim de evitar a incidência da não-conformidade (em que
cada etapa pode ser aplicada);
• Procurar a causa da não-conformidade e atuar sobre ela (ex.: pode ser uma falta de treinamento,
falta de manutenção de equipamento, etc.).
PRINCÍPIO 6
Exemplos de registros:
• Relatórios de auditorias do cliente;
• Registros de temperatura de estocagem para ingredientes;
• Registros de desvios e ações corretivas;
• Registros de treinamentos;
• Relatórios de validação e modificação do Plano APPCC;
• Registros de tempo/ temperatura de processo térmico.
PRINCÍPIO 7
a) Processo técnico ou científico: verifica se os limites críticos nos PCC são satisfatórios. Consiste
em uma revisão dos limites críticos para verificar se os mesmos são adequados ao controle
dos perigos;
b) Processo de validação do Plano: assegura que o Sistema APPCC está funcionando efetivamente.
Quando um Plano APPCC funciona bem, requer pouquíssima amostragem de produto final,
desde que os controles sejam apropriados ao longo das etapas de preparação. Exames
laboratoriais podem ser necessários para demonstrar que o nível de qualidade pretendido foi
alcançado. Exames de auditorias internas podem ser programados;
Nota: Quando se elabora o plano, primeiro é estabelecido como será a verificação para depois
estabelecer suas formas de registro. Neste caso, o princípio de verificação é o 6º e o de
registro é o 7º.
Quando se estabelece o resumo do plano o registro é citado antes da verificação.
ANEXOS E APÊNDICES
ANEXOSE
APÊNDICES
SÍMBOLOS INTERPRETAÇÃO
ETAPA DO PROCESSO
DIREÇÃO DO FLUXO
INGREDIENTE OU MATÉRIA-PRIMA
CONTAMINADA
POSSIBILIDADE DE MULTIPLICAÇÃO DE
+ MICRORGANISMOS
POSSIBILIDADE DE SOBREVIVÊNCIA DE
MICRORGANISMOS
ANEXOS E APÊNDICES
ANEXO 2 - D IAGRAMA DECISÓRIO PARA MATÉRIA -PRIMA E
INGREDIENTES
Não
Sim
Não é crítica
O perigo é controlado
pelo programa de pré-
requisitos?
Não
Sim
O controle é
*Sim efetivo? Não
Existem medidas
Modificar etapa,
preventivas para o
processo ou produto
perigo?
Sim
Sim Não
Não Sim
ANEXOS E APÊNDICES
FORMULÁRIO A - IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Razão Social:
Endereço:
Responsável Técnico:
Categoria do estabelecimento:
DIREÇÃO GERAL
Coordenador do Pro-
grama/ Equi-
pe APPCC
* No organograma da empresa destacar (como acima) os setores que participam do desenvolvimento, implantação e manutenção
do Plano APPCC.
ANEXOS E APÊNDICES
FORMULÁRIO C - E QUIPE APPCC
Grupo de produtos:
Preparações:
Prazo de validade:
ANEXOS E APÊNDICES
FORMULÁRIO E - F LUXOGRAMA E DESCRIÇÃO DO FLUXOGRAMA
PCC2 (M, Q)
Lista dos perigos biológicos, químicos e físicos relacionados com as matérias-primas, com aplicação
do diagrama decisório para perigos.
ANEXOS E APÊNDICES
FORMULÁRIO G - A NÁLISE DE PERIGOS – PROCESSO ( PERIGOS
BIOLÓGICOS , QUÍMICOS E FÍSICOS )
Lista dos perigos biológicos, químicos e físicos relacionados com as etapas do processo, com
aplicação do diagrama decisório para perigos.
GRUPO DE PRODUTO:
Nota: ‘As matérias-primas/ingredientes devem estar livres de perigos ou os mesmos devem ser controlados pelo processo”.
GRUPO DE PRODUTO:
B: Não. Responder à Não, e o controle Não. Responder à Não. Não PCC. Não. É PCC.
F: questão 1. nesta etapa não é questão 3. Parar.
Q: necessário para a
segurança. Não
PCC. Parar.
Sim. Descrever e Não, porém o Sim. É PCC. Sim. Responder à Sim. Não é PCC.
avaliar se é controle nesta questão 4. Prosseguir com a
efetivo. Se não for etapa é necessário etapa seguinte.
efetivo, responder para a segurança.
à questão 1. Mudar etapa/
produto ou
processo. Retornar
à questão 1.
Sim. Descrever e
responder à
questão 2.
ANEXOS E APÊNDICES
55
ANEXOS E APÊNDICES 56
GRUPO DE PRODUTO:
Etapa PC ou PCC Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
Preventivas
O que?
Como?
Quando?
Quem?
ANEXOS E APÊNDICES
APÊNDICE A – T ABELA DE VALORES DE P H E DE ATIVIDADE DE
ÁGUA DE DIVERSOS ALIMENTOS .
Pescado
Atum 5,2 – 6,1 0,98
Pescado salgado - 0,60 – 0,84
Camarão 6,8 – 7,0 0,98
Peixe fresco (maioria) 6,6 – 6,8 0,98
Salmão 6,1 – 6,3 0,98
Moluscos 4,8 - 6,3 0,98
Crustáceos 6,8 – 7,0 0,98
Produtos lácteos
Leite 6,3 - 6,5 0,85 - 0,99
Manteiga 6,1 - 6,4 0,93 - 0,98
Creme de leite 6,5 0,98
Queijo prato 5,2 - 5,4 0,94 – 0,96
Queijo tipo cottage 4,5 - 5,2 0,93 - 0,97
Queijo Minas frescal (fermento) 5,0 – 5,3 0,98
Queijo tipo mussarela 5,1 – 5,3 0,93 – 0,96
Leite em pó - 0,60
Leite condensado açucarado - 0,80 - 0,87
Leite UHT 6,2 – 6,5 0,98
Leite fluido pasteurizado 6,5 – 6,8 0,98
Iogurtes 3,7 - 4,4 0,93 - 0,97
Frutas
Maçã 2,9 - 3,3 0,98
Banana 4,5 - 4,7 0,98
Laranja 3,6 - 4,3 0,98
Morango 3,0 – 3,9 0,98
Ameixa 2,8 - 4,6 0,98
Frutas secas 3,7 - 4,4 0,60 - 0,84
Fruta enlatada em calda 3,7 – 4,4 0,93 – 0,97
Figo 4,6 0,98
Geléia de frutas 3,5 0,60 – 0,84
Sucos cítricos < 3,7 0,98
Vegetais (diversos)
Palmito em conserva 4,0 – 4,3 0,98 – 0,99
Milho verde em conserva 5,5 – 6,2 0,98 – 0,99
Feijão 4,6 - 5,5 0,80 - 0,87
Brócolis 6,5 0,98
Aspargos 5,7 – 6,1 0,98
Couve-bruxelas 6,3 0,98
Batata 5,3 – 5,6 0,98
Cenoura 4,9 – 6,0 0,98
Milho 7,3 0,98
Azeitona 3,6 – 3,8 0,98
4,2 – 4,3 0,98
Fontes: BRIAN, F.L. (1997); LEWIS, M.J. (1993); SILVA JR, E.A. (1995).
Salmonella sp. Trato intestinal de Leite cru, produtos de Causa infecções devido à Baixa ou alta concentração, Náuseas, vômitos, dores
mamíferos, pássaros, laticínios, carne de aves, falta de higiene ou dependendo do sorotipo. abdominal e de cabeça,
anfíbios e répteis, homens suínos e bovinos, vegetais elaboração incorreta de Horas a 3 dias. calafrios, diarréia, febre.
e insetos. e pescado, ovos, água, alimentos, permitindo a Duração de 2-3 dias (ou
moluscos. multiplicação desta bactéria. mais).
Shigella sp. Trato intestinal de Hortaliças, frutas, saladas Causam diarréia 101 a 102 células – 4 a 7 Diarréia disenteriforme
humanos. e leite. disenteriforme. dias. (tenesmo, febre, fezes).
Escherichia coli Trato intestinal de bovinos. Hamburguer, leite cru, Provoca colite hemorrágica, Desconhecida Diarréia sanguinolenta.
0157: H7 cidra de maçã. síndrome urémica hemolítica. 3 a 9 dias
Listeria Solo, vegetação, água, Queijos, produtos cárneos, Pode multiplicar lentamente Desconhecida. Desde enfermidade similar
monocytogenes sedimentos marinhos. pescado e vegetais. sob refrigeração. Taxa de 8 dias-3 meses. à gripe até meningite.
mortalidade de 30% nos Pode provocar aborto.
infectados.
Yersinia Água, pequenos roedores, Leite cru, leite Aumento do número de Desconhecida, Diarréia, febre, vômitos,
enterocolitica animais de estimação e achocolatado, sorvetes, casos declarados. Pode provavelmente alta (>106/g) dor aguda na parte inferior
suínos. vegetais, carne de suínos multiplicar sob 1-10 dias. direita do abdômen,
e seus derivados, pescado. refrigeração. simulando apendicite em
crianças em idade escolar.
Escherichia coli patogênica Trato intestinal de homens Leite cru, produtos lácteos Indicador de uma higiene Alta (>105-108/g) para Diarréia abundante (às
e animais. contaminados ou deficiente, ou de uma algumas cepas. Baixa para vezes sanguinolenta,
elaborados deficiência no processo. as cepas cãibras abdominais,
incorretamente, carne Várias cepas são enterohemorrágicas. náuseas). Para as cepas
crua, vegetais. toxigênicas. 8h - 24h e 3 a 9 dias para enterohemorrágicas,
as cepas sindrome urêmica
enterohemorrágicas. hemolítica e
trombocitopenia grave.
Microrganismo Habitat Alimentos envolvidos Importância Dose infectiva/ Sintomas
Período de incubação
Plesiomonas shigelloides Água, animais aquáticos, Ostras e outros alimentos Grande incidência no meio Desconhecida Diarréia, dor abdominal,
porco, gato, ovelha, de origem marinha, ambiente. Produz toxinas. Desconhecido. vômitos, febre. Pode
macaco. verduras irrigadas com provocar meningite,
água contaminada. septicemia.
Aeromonas hydrophila Água doce, águas Mariscos, carnes Perigoso para Desconhecida Diarréia, dor abdominal,
residuais, ambiente vermelhas, carne de ave, imunocomprometidos. Desconhecido. vômitos, febre. Pode
marinho. leite cru, verduras, água. Cresce sob refrigeração. provocar meningite,
Produz dois tipos de toxinas. septicemia.
Campylobacter jejuni Trato intestinal de animais Carne de aves, ovos, carne Uma das causas de Baixa (5 x 102/g). Diarréia abundante (às
domésticos de sangue bovina, bolo gelado, diarréia mais importante 48 h – 120h. vezes, sanguinolenta),
quente. moluscos crus, mexilhões e no mundo. Não se dores abdominais,
ostras, leite cru. multiplica bem nos enxaqueca, fraqueza e
alimentos. febre.
Vibrio Água de estuários e ao longo Mariscos, ostras, Responsável por 50-70% Provavelmente alta Gastroenterite aguda,
parahaemolyticus de outras áreas litorâneas. camarões, peixes das gastroenterites no (>106/g) mas pode ser a náuseas, vômitos, cãibras
Necessita de NaCl (mínimo marinhos. Japão. É inativada sob partir de 104/g. abdominais, febre,
1% e máximo 10%). refrigeração/ congelamento. 4h - 96h. calafrios, diarréias.
Vibrio vulnificus Ambiente marinho. Ostras, moluscos e Patógeno invasivo e letal Desconhecida. Febre, calafrios,
Necessita NaCl para a sua caranguejos. (56% dos casos). 4h a vários dias (média hipotensão, náuseas.
sobrevivência. 16h - 38h). Menos freqüentemente,
diarréias, vômitos, dor
abdominal. Pode ser fatal.
Clostridium Solo, sedimentos de água Conservas industriais e, Os esporos podem Muito pequena (0,1mcg de Náusea, vômitos,
botulinum (toxina doce e salgada, principalmente, conservas sobreviver ao tratamento toxina/kg de peso). distúrbios neurológicos,
botulínica) vegetação. caseiras. térmico, químico e 12h – 36h até 14 dias. visão dupla, falência
secagem. Toxina respiratória e obstrução à
termolábil, veneno entrada de ar, podendo
biológico potente. resultar em morte.
Clostridium Solo, poeira e trato Carnes, frangos, sopas Esporos termorresistentes. Alta >106/g (células Intensas dores abdominais,
perfringens tipo A intestinal de animais. desidratadas e molhos à Produz enterotoxina vegetativas). diarréia e flatulência.
base de carnes. durante a esporulação no 8h – 15h.
intestino.
ANEXOS E APÊNDICES
59
ANEXOS E APÊNDICES 60
Bacillus cereus Solo (reservatório natural). Arroz, leite, produtos Esporos termorresistentes. Alta (>106/g). Toxina diarreica: dor
amiláceos, vegetais Pode produzir dois tipos de Toxina diarreica: 4h – 16h. abdominal e diarréia.
cozidos, cereais, toxinas (diarréica e Toxina emética: 30min-6h. Toxina emética: ataque
condimentos, carnes, emética). agudo de náusea e vômito.
pescado.
Bacillus subtilis Solo (reservatório natural). Normalmente carnes, Esporos termorresistentes. Alta (105-109/g). Cãibras, vômitos, náuseas,
pratos com arroz e Contaminante importante 10min-14h (média 2,5h). ocasionalmente diarréia,
produtos de confeitaria. Pó de produtos de dor de cabeça,
para doces, pão, maionese, panificação. vermelhidão.
cebolas em vinagre.
Bacillus Solo (reservatório natural). Carne cozida, pratos com Esporos termorresistentes. Desconhecida. Diarréia, cãibras, vômitos.
Staphylococcus aureus Mucosas nasais e oral, Pescado, leite cru, produtos Contamina os alimentos Células:105-108/g são Náuseas, vômitos e
(toxina estafilocócica) pele e cabelo. de laticínios, principalmente por manipulações necessárias para produzir diarréia aquosa, dor de
queijos, produtos cárneos, incorretas. Produz toxina toxina suficiente para curar cabeça, dor muscular e
massas, produtos de termorresistente. doença. prostração.
confeitaria, preparações à Toxina: 1mg de toxina/g de
base de frango, ovos e alimento.
outros, especialmente muito 2h - 6h.
manipulados.
Bactérias produtoras de Ambiente aquático Peixes, principalmente Contaminante natural dos Variável (máximo permitido Cefaléia, diarréia,
histidina descarboxilase – (marinho e fluvial), tunídeos (atum, bonito, alimentos, com multiplicação varia de 50 a 100 ppm). palpitações, hipotensão,
Morganella morganii e laticinios. cavala, cavalinha), queijos intensa em temperaturas 3-10h. rubor e outros.
outras (histamina*) curados ambientais. Não crescem sob
refrigeração.
Bolores Solo, poeira, esterco, Cereais e oleaginosas, Cresce em alimentos muito Desconhecida Nefropatias, problemas de
micotoxigênicos vegetais. suco de maçã, leite ácidos e com baixa Aw. Em (experimentos em fígado e a longo prazo,
(micotoxinas*) meio ácido, a produção de animais). câncer. Outras , em função
toxina é baixa ou nula. da micotoxina em questão.
Produção de micotoxinas,
por exemplo aflatoxinas.
Vírus (enterovírus) Intestino do homem, Moluscos, leite, creme, Gastroenterite viral. Não se Baixa (possivelmente 100 Gastroenterite, febre,
água, moluscos, verduras. sucos de frutas, carnes multiplicam nos alimentos. partículas). diarréia, vômitos (Norwalk,
frias, água, verduras. Rotavírus)
Vírus da hepatite Intestino do homem, Moluscos, água, verduras. Hepatite infecciosa. Variável (possivelmente, Icterícia, febre, vômitos.
água, moluscos, verduras, Transmissão pessoa-a- 100 partículas).
alimentos contaminados. pessoa é possível. Não se
multiplicam nos alimentos.
Cryptosporidium parvum Águas, águas residuais. Água, leite cru, vegetais Cistos resistentes à Baixa, < 10 cistos. Diarréia, dor abdominal,
crus. desinfeção química. 2h -14 dias vômitos, pode provocar
Sobrevivem até um ano em sintomas similares ao da
solução aquosa. gripe.
Giardia intestinalis (lamblia) Água, águas residuais, Água, e vegetais crus. Forma cistos resistentes. Baixa < 10 cistos. Diarréia crônica.
intestino delgado do 1-3 semanas
homem, porco.
Entamoeba histolytica Água, intestino do homem Água, vegetais crus. Os protozoários não são Desinteria amebiana, amebiase
e animais. eliminados pelos métodos – (fezes mucóides e sanguinolentas
de cloração adotados pelo inicialmente e após algumas
sistema de abastecimento semanas diarréia intensa, dores
da rede pública. abdominais, febre e vômito).
Taenia solium Água, trato intestinal do Larvas em carne de porcos, Não sobrevivem ao Perda de peso, anemia, náuseas,
homem e porco. ovos em alimentos, água congelamento (-20°C/7 dores abdominais. Caso as larvas
contaminada com fezes dias ou -35°C/ 2 dias) e a – se desenvolvam no coração ou
humanas. temperaturas altas. sistema nervoso central, a
infestação pode ser fatal.
Trato intestinal de homens Larvas em carne. Não sobrevivem ao Perda de peso, anemia,
Taenia saginata e bovinos. congelamento (-20°C/7 náuseas, dores abdominais.
dias ou -35°C/ 2 dias) e a
temperaturas altas.
–
Paragonimus sp Intestino do homem. Água Peixes, moluscos e Não sobrevivem ao Desconhecida. Diarréia, dor abdominal,
e pescado da costa crustáceos da costa congelamento (-20°C/7 distúrbios de respiração.
marítima. marítima. dias ou -35°C/ 2 dias) e a
temperaturas altas.
ANEXOS E APÊNDICES
61
ANEXOS E APÊNDICES 62
Temperatura de multiplicação aw
pH para multiplicação mínima % NaCl
(ºC).
Reação de Gram/ Necessidade de para mul- máximo para
Microrganismo Morfologia oxigênio mínima ótima máxima mínimo ótimo máximo tiplicação multiplicação
Salmonella sp. Gram-negativo, bacilo Facultativo 5,2 37 46,2 3,7 6,5-7,5 9,5 0,94 8
curto.
Shigella sp. Bastonete, Gram- Anaeróbio 6,1 35 47,1 4,8 7,0 9,34 desconhecida. 6
negativo. facultativo.
Vibrio cholerae Bastonete encurvado Anaeróbio Desco- 35 45 5,0 7,6 9,6 0,97 6
Yersinia Gram-negativo, bacilo Facultativo. -1,3 32-34 44 3,0 7,0-8,0 9,6 0,95 5-6
enterocolitica curto (formas pleo-
mórficas também
aparecem).
10
Clostridium Gram-positivo, bacilo Anaeróbio (pode 43-45 52 5,0 6,0-7,5 9,0 0,93
perfringens formador de esporos. crescer na
presença de 7
oxigênio na fase
logarítmica).
aw
Temperatura de multiplicação
pH para multiplicação mínima % NaCl
(ºC).
Reação de Gram/ Necessidade de para mul- máximo para
Microrganismo Morfologia oxigênio mínima ótima máxima mínimo ótimo máximo tiplicação multiplicação
Bacillus cereus Gram-positivo, bacilo Facultativo. 4 30 50 4,3 6,0-7,5 9,3 0,91 18
formador de esporos.
Staphylococcus Gram-positivo, coco. Facultativo. 5,6 37 50 4,3 6,0-7,0 10,0 0,83 20
aureus (10*) (37*) (48*) (4,76*) (6,0-7,0*) (9,02*) (0,87*) (12*)
Escherichia coli Gram-negativo. Facultativo. 2,5 30-37 45,5 4,0 7,0 9,0 0,95 6-8
patogênica Bacilos curtos.
Campylobacter Gram-negativo. Microaerófilo 30 42 45 4,9 6,5-7,5 9,5 >0,97 2,0
jejuni Bacilos curvos em obrigatório.
espiral (gaivota).
Fungos toxigênicos Características de Aeróbios. Varia 1,6 variável 11,1 0,70 Variável
cada bolor.
Vírus Formas diferentes, Não se Não se Variável
dependendo do vírus. multiplicam no Não se multiplicam nos alimentos Sobrevivem entre pH 3-10 multiplicam no
alimento. alimento
Aeromonas Gram-negativo. Facultativo. 1-4 28 42 < 4,5 7,2 Desconhe- Desconhecida Tolera 4.
hydrophila Bacilos retos com cido Não se multiplica
extremidades curvas. com 7,5
Plesiomonas Gram-negativo. Facultativo. 8 30 45 4,0 7,0 9,0 Desconhecida Multiplicação limi-
shigelloides Bacilos retos com tada com 4, mas
extremos curvos. depende do meio
Bacillus subtilis Gram-positivos. Facultativo. 12 43-46 55 4,6 9,2 0,90-0,93 Não se multiplica
Bacilos formadores de com >15
esporos.
Bacillus Gram-positivos. Facultativo. Desconhecida, 7
Bacilos formadores de Multiplicação entre 30-60 Multiplicação entre 5,7 e 6,5 provavelmente
licheniformis
esporos. 0,95
Vibrio vulnificus Gram-negativo. Facultativo. 8 37 43 5,0 7,8 10,0 0,98 0,5-5,0
Bacilos curvos ou
retos.
ANEXOS E APÊNDICES
63
ANEXOS E APÊNDICES 64
Microrganismo Morfologia oxigênio mínima ótima máxima mínimo ótimo máximo tiplicação
Escherichia coli Gram-negativo. Facultativo. 8-10 37 45,5 Provavelmente 6,5
0157: H7 Bacilos retos. 4,0-8,5 0,95 (geral
para E. coli).
Fonte: Doyle (1989 e 1997); ICMSF (1996); Jay (1992); Leitão(1987); Levine (1987); Nortimore & Wallace (1994); Price (1997); Ryan (1994).
SEGMENTO MESA 65
ANEXOS E APÊNDICES
APÊNDICE D - IMPORTÂNCIA RELATIVA DE CONTROLE DE PRODUTOS
ALIMENTÍCIOS, QUANTO À ORIGEM E O FORNECEDOR – EXEMPLOS
Observação: Esta tabela se aplica para avaliações de perigos que são considerados significativos nos diferentes
grupos de alimentos. Está complementada com relação à origem (que é produção primária no campo para frutas e
verduras cruas, por exemplo, ou fabricante para produtos processados e embalados) e ao fornecedor (que é em geral
distribuidor e comerciante) e respectivas importâncias na ocorrência e controle de perigos.
ANEXOS E APÊNDICES
PRODUTO PERIGO ORIGEM FORNECEDOR
(Produtor / Fabricante)
Perigo Evitar Inibição Inativação pelo Contaminação Contaminação Importância por grupo de alimentos/
contaminação de (Fornecedor) calor (> 600C) humana direta cruzada habitat
origem
Salmonella spp - ++ ++++ ++(+) ++++ Aves, ovos, carnes, verduras, etc. (todo o
(Aw, frio, pH) meio ambiente, animais, homem).
Shigella spp + +++ ++++ +++ +++ Água não potável, verduras irrigadas/
(Aw, frio, pH) refrescadas com água não potável
(homem, esgotos).
Staphylococcus - +++ Célula ++++ ++++ ++ Bolos, tortas (doces e salgadas), purês,
aureus (frio, pH) Toxina - polenta e salgadinhos, (cárnicos, homem).
Coxiella burnetti ++++ (+) ++++ ++ + Leite não pasteurizado (gado bovino).
Vírus da +++ - ++++ (+) (+) Água não potável, verduras irrigadas com
poliomielite água contaminada (fezes humanas), controle
por vacinação.
Taenia spp e ++++ ++++ ++++ + (+) Verduras adubadas com fezes frescas de animais
Cisticerco (congelamento) Carne bovina e suína de animais doentes.
ANEXOS E APÊNDICES
69
ANEXOS E APÊNDICES 70
Perigo Evitar Inibição Inativação pelo Contaminação Contaminação Importância por grupo de alimentos/
contaminação de (Fornecedor ) calor (> 600C) humana direta cruzada habitat
origem
SEGMENTO MESA
Toxoplasma gondii ++ ++++ ++++ + - Carne bovina crua e mal cozida (animais
(congelamento) domésticos infectados).
Entamoeba histolitica, ++++ + ++++ +(+) + Água não potável, verduras e morango
Balantidium coli, (fecal).
ANEXOS E APÊNDICES
71
ANEXOS E APÊNDICES 72
Células vegetativas de patógenos: Salmonella sp, 1. Na aquisição de matérias-primas (crítico se não houver tratamento térmico no processo):
Shigela sp, Escherichia coli, Yersinia enterocolitica e • Fornecedor credenciado, com Sistema APPCC implementado.
outras. • Ter especificações para o patógeno.
• Exigir certificado de análise, quando aplicável.
• Ter controle de fornecedores através de análises.
• Controle da água de lavagem de vegetais, utilizada por fornecedores.
2. No processamento:
• Tratamento térmico adequado para eliminação do patógeno.
• Controle de tempo/temperatura para evitar proliferação que aumente o risco.
• Controle de fatores que afetam a multiplicação, tais como: pH, acidez, AW, conservantes, °Brix, concentrações de NaCl.
ANEXOS E APÊNDICES
73
ANEXOS E APÊNDICES 74
Pesticidas, resíduos veterinários (hormônios, promotores • Especificações que incluam o cumprimento dos níveis máximos de utilização.
de crescimento, antibióticos), plastificantes nos envases, • Controle do preparo e da aplicação de pesticidas e produtos veterinários (produção primária).
metais tóxicos, PCBs (Bifenílicos Policlorados). • Observação do período de carência de pesticidas e produtos veterinários (produção primária).
• Seleção de embalagem que evite a migração de seus compostos para o produto.
• Programa de controle de matéria-prima.
• Verificação dos registros dos fornecedores para saber do risco de contaminação das matérias-primas devido ao uso de
hormônio e antibióticos no tratamento dos animais.
• Testes rápidos para verificar a presença de antibióticos em leite.
• Uso controlado de inseticida, raticida, fungicida, no tratamento de ambientes da unidade e em materiais de transporte.
Perigo Medidas preventivas mais usuais
Nitratos, nitritos e nitrosaminas e outros aditivos • Especificações e vigilância no caso de contaminação por estes compostos.
químicos. • Como aditivos, deve ser feita a verificação do cumprimento dos níveis permitidos por meio de coleta de amostras e análises.
• Práticas de manipulação segura, instruções de uso escrita, armazenamento em embalagens apropriadas, etiquetadas e devida-
mente fechadas.
Alérgenos/intolerância alimentar. • Conscientização sobre o potencial alergênico de certos ingredientes, ressaltando, através de etiquetas com a composição do
produto, qualquer componente potencialmente alergênico. Evitar o uso de categoria genérica nas etiquetas, como “pescado”
ou “frutas secas”, pois determinadas pessoas podem ser alérgicas a certos tipos de pescado ou frutas secas.
• Limpeza eficaz do equipamento.
• Controle de produtos reciclados.
ANEXOS E APÊNDICES
75
ANEXOS E APÊNDICES 76
Contaminação física intrínseca das matérias-primas: • Utilização de filtração, centrifugação, detecção de metais, separação por ar, ímãs, peneiras, para retirada dos contaminantes
ossos (carne/pescado), vidro, madeira, metal, plástico. físicos das matérias-primas líquidas.
• Separação através de inspeção, lavagem, peneiras, ímãs, flotação, classificação eletrônica por cor, no caso de produtos como
nozes, frutas dessecadas, frutas e vegetais.
• Detecção por raio X, detetor de metais, desossadoras, inspeção visual e exame eletrônico para separação desses materiais em
produtos grandes e sólidos (pescado, couve-flor, doces e outros).
Contaminantes físicos provenientes de contaminações • Os vidros de envase devem ser mantidos, sempre que possível, fora da área de produção.
cruzadas: vidro, madeira, metal, plástico. • Eliminação de todo vidro, exceto da iluminação que deverá estar protegido com coberturas plásticas ou ser à prova de explosão.
• Supervisão de quebras no envasamento: imersão/lavagem/sopragem dos produtos envasados em vidro ou plástico duro e
- Restaurante Comercial
Esta subclasse compreende:
1. Atividades de vender e servir comida preparada, com ou sem bebidas alcoólicas, com ou sem
entretenimento ao público em geral, com serviço completo em locais estabelecidos;
2. A exploração de vagões-restaurante.
- Restaurante Industrial
Esta subclasse compreende:
1. Atividades de vender e servir comida preparada, sem bebidas alcoólicas, com ou sem
entretenimento ao público em geral, com serviço completo, de caráter privativo para grupos
de pessoas em fábricas, universidades, colégios, caserna, órgãos públicos, etc. Esta atividade
requer o uso de equipamentos sofisticados e de grande capacidade produtiva;
3. Cozinhas hospitalares sem área específica para elaboração de dietas enterais e lactários.
- Cozinha Hospitalar
Esta subclasse compreende:
1. Atividades de fornecer e servir dietas especiais realizadas para clientela com necessidades
específicas em ambiente determinado;
1. A fabricação de produtos de padaria e confeitaria (pães, roscas, bolos, tortas e doces, etc.).
Avaliar, com base no fluxograma, quais etapas são Pontos de Controle (PC) e quais são Pontos
Críticos de Controle (PCC).
Observações importantes:
1. É importante ressaltar que estes fluxos e planos são exemplos teóricos, criados a partir de
experiências pessoais e de literatura. O Plano APPCC deve ser elaborado após criterioso
levantamento do fluxo de processo e observação de todas as etapas de preparo in-loco e
obedecendo-se a uma metodologia como a que está proposta no presente guia, para determinar
os PCC.
2. Os exemplos devem ser considerados como fluxogramas e planilhas de registro, com referência
exclusiva a controle de perigos ligados à saúde pública. Não estão contemplados perigos à
qualidade e à fraude econômica.
3. Os PC, para efeito deste manual, foram considerados como etapas, cujos perigos são controlados
prioritariamente pelos pré-requisitos (procedimentos de BP e PPHO). Nos exemplos a seguir,
estão assinalados os possíveis PC de cada preparação. Em alguns PC, são aplicados os 7
Princípios, utilizados no controle de pré-requisitos e que devem ser monitorizados
(especialmente os PPHO). Não significa, com isto, que um PC é mais importante que o outro. É
importante que, nos PC, o procedimento implementado resulte em controle efetivo do perigo.
Caso não seja garantida a efetividade do controle, é necessária uma análise para ver se deve
ser considerado como PCC.
4. Caso não tenha sido caracterizado um perigo à saúde para uma etapa em questão, no formulário
deverá constar “NENHUM”. Esta etapa, porém, poderá ser objeto de controle para outros tipos
de perigos (relacionados à qualidade ou fraude econômica).
5. A descrição do preparo, nos exemplos em questão, tem por objetivo fornecer subsídios para
melhorar o entendimento das etapas do fluxograma. Na elaboração do Plano APPCC, a unidade
de produção deverá considerar os aspectos normativos para a redação dos procedimentos
operacionais.
É importante ressaltar que os fluxos e planos apresentados a seguir foram divididos de acordo
com as subclasses das Unidades de Serviço já descritas e de grupo de produtos. Vale observar que
são exemplos de natureza teórica.
Todos os anexos citados no formulário J - Resumo do Plano APPCC - encontram-se no final deste
Guia, como exemplos a serem seguidos. Esses anexos devem ser montados de acordo com as
particularidades de cada Unidade de Produção.
• Grãos, cereais, farináceos e massas secas ou pré-cozidas servidos quentes ou frios, exceto
farofa e similares;
• Alimentos de origem animal tratados termicamente (carnes bovinas, suínas, aves e ovos,
pescados e seus produtos);
• Farofa.
GRUPO A:
Hortifrutigranjeiros (hortaliças, legumes e frutas)
servidos crus
Preparações:
Saladas de alface, agrião, acelga, chicória, rúcula, cenoura ralada, beterraba ralada, tomate,
cebola, salada de frutas e frutas manipuladas (descascadas e cortadas ou picadas).
Prazo de validade:
Em temperatura inferior a 10OC por, no máximo, 4 horas e em temperaturas entre 10OC e 21OC por,
no máximo, 2 horas.
GRUPO DE PRODUTOS:
Hortifrutigranjeiros servidos crus
RECEBIMENTO
ARMAZENAMENTO
1 – Recebimento
São adquiridos hortifrutigranjeiros de fornecedores cadastrados (Modelo 01) e que obtiveram pontuação
acima de 80% de conformidade no check list de Visita Técnica a Fornecedores (Anexo 01).
São recebidos hortifrutigranjeiros que apresentam aparência sem defeitos físicos ou mecânicos;
ausência de manchas, sujidades, corpos estranhos, insetos e larvas; e, grau de maturação de
acordo com a finalidade do produto.
2 – Armazenamento
Nas unidades que possuem área para pré-lavagem: os hortifrutigranjeiros são transferidos para
caixas plásticas fenestradas e jateadas com água potável, sob pressão.
Nas unidades que não possuem área de pré-lavagem: após terem sido retiradas as unidades ou
folhas visivelmente defeituosas, os hortifrutigranjeiros são transferidos para sacos plásticos
transparentes e incolores ou caixas plásticas.
Os hortifrutigranjeiros são armazenados sob refrigeração, entre 8OC e 10OC (quando a unidade
tem equipamentos em número suficiente) ou à temperatura ambiente. Neste caso, são utilizadas
somente caixas plásticas, que permitem a circulação de ar. As caixas são mantidas sobre estrados
fenestrados ou empilhadas sobre uma caixa plástica vazia, em local livre de sujidades.
3 – Higienização
Os hortifrutigranjeiros são selecionados, onde são retiradas as unidades ou folhas danificadas.
Depois são lavados um a um ou folha a folha, em água corrente e acondicionados em utensílio
tipo escorredor.
Os hortifrutigranjeiros são imersos em solução de hipoclorito de sódio, no mínimo com 100 ppm
e no máximo com 250 ppm de cloro ativo (preparada de acordo com as instruções do fabricante
do sanitizante que está sendo utilizado). Manter imerso por, no mínimo, 15 minutos.
Após esta etapa, os hortifrutigranjeiros são enxaguados em água corrente potável, utilizando-se
um recipiente tipo escorredor ou peneira, devidamente higienizado.
5 – Montagem
Os hortifrutigranjeiros inteiros, cortados ou ralados são acondicionados em recipientes
higienizados (tipo cuba inox, travessa inox, cumbuca plástica individual ou embalagem
aluminizada), com auxílio de utensílio (pegador) higienizado. Depois são cobertos com tampa
própria ou com filme plástico (PVC atóxico).
6 – Manutenção
Os recipientes são mantidos em equipamentos de manutenção a frio (temperatura máxima de
10OC), onde o produto pronto permanece em temperatura de até 10OC no máximo por 4 horas ou
em temperatura entre 10OC e 21OC por, no máximo, 2 horas.
7 – Distribuição
A distribuição é feita em balcão refrigerado. O produto pronto permanece em temperatura de até
10OC, no máximo por 4 horas, ou em temperatura entre 10OC e 21OC, no máximo por 2 horas. O
tempo e a temperatura que o produto pronto ficou na manutenção são considerados nesta etapa.
Matéria-prima / Ingrediente Perigo Biológico Perigo Físico Perigo Químico Justificativa Medidas Preventivas
Higienização B: Enterobactérias patogênicas; B: Sobrevivência de microrganismos devido B: Utilização de água potável. Controlar
Víbrios patogênicos; ao uso de solução clorada em qualidade da água. Reduzir contaminantes
Vírus entéricos patogênicos; concentração inadequada e/ou tempo de patogênicos à níveis aceitáveis (Uso de
Parasitos humanos. contato insuficiente. solução clorada entre 100 ppm e 250 ppm
F: Arame, pregos,madeiras. Recontaminação devido à utilização de por no mínimo 15 minutos).
Q: Níveis elevados de cloro residual. água contaminada para o enxágüe. Q: Dosagem de cloro correta e enxágüe.
Q: Falhas na dosagem de cloro ou enxágüe F: Retirada seletiva e por arraste.
insuficiente
Corte, descasque, etc. B: Staphylococcus aureus, Enterobactérias B: Recontaminação e contaminação B: Treinamento em BP: Higiene de
patogênicas. cruzada devido à higiene inadequada de utensílios/equipamentos e mãos de
Q, F: Nenhum. mãos e utensílios/equipamentos. manipuladores.
Q: Pesticidas (vários);
Micotoxinas; NÃO —— NÃO CRÍTICA
Resíduo de Antibióticos (ex: uva).
Q: Nenhum. -- -- -- -- -- --
Q, F: Nenhum. -- -- -- -- -- --
Q, F: Nenhum. -- -- -- -- -- --
Q, F: Nenhum. -- -- -- -- -- --
Q, F: Nenhum. -- -- -- -- -- --
PCC Preventivas
Higienização PCC1 B: Enterobactérias B: Reduzir Concentração da O quê? Solicitar a limpeza do Planilha de Supervisão do
(B, Q, F) patogênicas; contaminantes solução clorada Concentração da reservatório e usar Controle de Cloro. preenchimento das
Víbrio cholerae; patogênicos à entre 100 e 200 solução clorada, água mineral ou água planilhas.
Vírus entéricos níveis aceitáveis ppm e tempo de tempo de contato, potável transportada Planilha de
patogênicos; (uso de solução contato < 15 enxágüe e até a realização da desinfecção de Supervisão da
Parasitos clorada entre 100 e minutos. jateamento. limpeza. hortifrutigran-jeiros etapa.
humanos. 200 ppm por, no Como? Kit de (Anexo 07).
mínimo, 15 Q: Cloro residual cloro test, relógio Não servir Programa de coleta
Q,: Níveis minutos). dentro do limite. e observação hortifrutigranjeiros e análise de água
elevados de cloro visual. crus até a limpeza. e de produto.
residual. Q: Enxágüe em F: Ausência de Quando? Uma vez Compensar o cloro na
água potável. fragmentos a cada turno. água.
F: Arame, pregos, sólidos. Quem? Copeira.
Repetir o processo de
madeiras. F: Retirada manual
cloração, enxágüe e
e jateamento de
retirada de
água potável.
fragmentos sólidos.
Corte descasque e PC B: Enterobactérias Treinamento em Utensílios / O quê? Higiene Treinamento em BP: Check list semanal. Supervisão do
etc. patogênicas; BP: Higiene de Equipamentos e de manipuladores Higiene pessoal, preenchimento do
Staphylococcus utensílios/ mãos de e utensílios / limpeza e Planilhas de check list.
aureus. equipamentos e manipulador em equipamentos. desinfecção de treinamento. Supervisão do
mãos de condição aceitável Como? utensílios e Relatórios de procedimento.
manipuladores. de higiene. Supervisão. equipamentos. supervisão. Programa de coleta e
Quando? Diário. análise de amostras
Quem? Gerente. de utensílios, mãos
de manipulador, etc.
Montagem PC B: Enterobactérias Treinamento em Utensílios e mãos O quê? Higiene Treinamento em BP: Check list semanal. Supervisão do
patogênicas; BP: Higiene de de manipulador em de manipuladores Higiene pessoal, preenchimento do
Staphylococcus utensílios e mãos condição aceitável e utensílios; tempo limpeza e Planilhas de check list.
aureus. de manipuladores. de higiene. de montagem. desinfecção de treinamento.
Como? Supervisão utensílios. Relatórios de Supervisão do
Retirar o produto Máximo 30 minutos e relógio. supervisão. procedimento.
aos poucos para à temperatura Quando? Diário e
manipulação, por, no ambiente ou a cada processo. Programa de coleta
máximo, 30 minutos máximo 2 horas à Quem? Gerente / e análise de
à temperatura temperatura Manipulador. amostras de
ambiente ou climatizada. utensílios, mãos de
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Manutenção PCC2 B: Enterobactérias Controle da Temperatura do O quê? Trocar o alimento Planilha de Supervisão do
PARTE ESPECÍFICA
Preparações:
Agrião da rabada; repolho refogado; acelga refogada; couve refogada.
Prazo de validade:
Em temperatura superior a 65OC, no máximo 12 horas; em temperatura entre 60OC e 65OC, no
máximo 6 horas, e em temperatura inferior a 60OC, no máximo 3 horas.
Instruções do rótulo:
Não aplicável.
GRUPO B:
Hortifrutigranjeiros (hortaliças e legumes) que recebem tratamento térmico brando
RECEBIMENTO
ARMAZENAMENTO
MANIPULAÇÃO
TRATAMENTO TÉRMICO
RESFRIAMENTO
1 – Recebimento
São recebidos hortifrutigranjeiros que apresentem aparência sem defeitos físicos ou mecânicos;
ausência de manchas, sujidades, corpos estranhos, insetos e larvas; grau de maturação de acordo
com a finalidade do produto.
Nas unidades que não possuem área de pré-lavagem: após terem sido retiradas as peças ou
folhas visivelmente defeituosas, os hortifrutigranjeiros são transferidos para sacos plásticos
transparentes incolores ou caixas plásticas.
Os hortifrutigranjeiros são armazenados sob refrigeração, entre 8OC e 10OC (quando a unidade
tem equipamentos em número suficiente) ou à temperatura ambiente. Neste caso, são utilizadas
somente caixas plásticas, que permitem a circulação de ar. As caixas são mantidas sobre estrados
fenestrados ou empilhadas sobre uma caixa plástica vazia, em local livre de sujidades.
3 – Higienização
Os hortifrutigranjeiros são selecionados, onde são retiradas as unidades ou folhas danificadas.
Depois são lavados, um a um ou folha a folha, em água corrente, e acondicionados em utensílio
tipo escorredor, devidamente higienizado.
Como nesse caso os hortifrutigranjeiros sofrem tratamento térmico brando, ou seja, não são
efetivamente cozidos (no mínimo 74OC no centro geométrico ou correspondente), os mesmos
devem ser higienizados antes do tratamento térmico.
Os hortifrutigranjeiros são imersos em solução de hipoclorito de sódio, no mínimo com 100 ppm
e no máximo com 250 ppm de cloro ativo (preparada de acordo com as instruções do fabricante
do sanitizante que está sendo utilizado). Manter imerso por, no mínimo, 15 minutos.
Após essa etapa, os hortifrutigranjeiros são enxaguados em água corrente potável, utilizando-se
um recipiente tipo escorredor ou peneira, devidamente higienizado.
4 - Corte
Os hortifrutigranjeiros são manipulados (cortados), com auxílio de tábua de polipropileno, faca
e mãos, devidamente higienizadas.
5 – Tratamento Térmico
Os hortifrutigranjeiros são levados à caldeira ou panela, contendo óleo para que ocorra o
“abrandamento” do mesmo. A temperatura no centro geométrico do alimento não atinge os
limites estabelecidos para um processo de cocção, ou seja, é mais baixo que:
74OC;
6 – Montagem
Os hortifrutigranjeiros inteiros ou cortados são acondicionados em recipientes higienizados (tipo
cuba inox, travessa inox, cumbuca plástica individual ou embalagem aluminizada), já contendo
outro alimento ou não, com auxílio de utensílio (pegador) higienizado. Então, são cobertos com
tampa própria, papel alumínio ou equivalente.
7– Manutenção
Os recipientes são mantidos em equipamentos de manutenção quente, onde o produto pronto
permanece em temperatura superior a 65OC por, no máximo, 12 horas ou em temperaturas entre
60OC e 65OC por, no máximo, 6 horas ou em temperaturas inferiores a 60OC por, no máximo, 3
horas.
8 – Distribuição
A distribuição é feita em balcão térmico, cuja água permanece entre 80OC e 90OC. O produto
pronto permanece em temperatura superior a 65OC por, no máximo, 12 horas ou em temperaturas
entre 60OC e 65OC por, no máximo, 6 horas ou em temperaturas inferiores a 60OC por, no máximo,
3 horas. O tempo e a temperatura em que o alimento ficou na manutenção são considerados
neste período de tempo.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Higienização PCC1 B: Enterobactérias B: Reduzir Concentração da O quê? Solicitar a limpeza Planilha de Supervisão do
PARTE ESPECÍFICA
(B, Q, F) patogênicas; contaminantes solução clorada Concentração da do reservatório e controle de cloro. preenchimento
Víbrio cholerae; patogênicos à entre 100 e 200 solução clorada, usar água mineral das planilhas.
Vírus entéricos níveis aceitáveis ppm e tempo de tempo de contato, ou água potável
patogênicos; (uso de solução contato < 15 enxágüe e transportada até a Supervisão da
Parasitos clorada entre 100 minutos. jateamento. realização da etapa.
humanos. e 200 ppm por, Como? Kit de limpeza.
no mínimo, 15 Q: Cloro residual cloro test, relógio Programa de
Q,: Níveis minutos). dentro do limite. e observação Não servir Planilha de coleta e análise
elevados de cloro visual. hortifrutigranjeiros desinfecção de de água e de
residual. Q: Enxágüe em F: Ausência de Quando? Uma vez crus até a limpeza. hortifrutigran- produto.
água potável. fragmentos a cada turno. jeiros (Anexo 07).
F: Arame, pregos, sólidos. Quem? Copeira. Compensar o cloro
Montagem PC B: Enterobactérias Treinamento em Utensílios e mãos O quê? Treinamento em Check list Supervisão do
patogênicas; BP: Higiene de de manipulador Higiene de BP: Higiene semanal. preenchimento do
Staphylococcus utensílios e mãos em condição manipuladores e pessoal, limpeza check list.
aureus. de aceitável de utensílios; tempo e desinfecção de Planilhas de
manipuladores. higiene. de montagem. utensílios. treinamento. Supervisão do
Como? Relatórios de procedimento.
Retirar o produto Máximo de 30 Supervisão e supervisão.
aos poucos para minutos à relógio. Programa de
manipulação por, temperatura Quando? coleta e análise
no máximo, 30 ambiente ou, no Diário e a cada de amostras de
minutos à máximo, 2 horas processo. utensílios, mãos
temperatuta à temperatura Quem? de manipulador e
ambiente ou climatizada. Gerente e produtos.
equivalente. Manipulador.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Manutenção PCC2 B: Microrganismos Temperatura Temperatura do O quê? Retirar o alimento Planilha de Supervisão do
PARTE ESPECÍFICA
Distribuição PCC3 B: Microganismos Temperatura Água do banho O quê? Retirar o alimento Planilha de Supervisão do
(B) patogênicos correta do térmico: entre Temperatura do do equipamento. Controle de preenchimento
esporulados; equipamento de 80OC e 90OC. alimento x tempo Temperatura de das planilhas e
Toxinas distribuição. de exposição e Reaquecer os Alimentos em acompanhamento
estafilocócica. Temperatura do temperatura do alimentos que Distribuição da etapa.
Temperatura do alimento acima equipamento de permanecerem (Anexo10).
alimento x tempo de 65OC por, no manutenção. abaixo de 60OC por Programa de
de distribuição máximo, 12 Como? até 2 horas ou coleta e análise
adequados. horas; entre 60OC Termômetro e entre 60ºC e 65ºC de amostras de
e 65OC por, no relógio. por até 4 horas. alimentos.
máximo, 6 horas Quando?
e abaixo de 60OC Equipamento: 1 Desprezar os Programa de
por, no máximo, 3 vez a cada turno. alimentos que calibração de
horas. O tempo e Alimento: de 3 permanecerem por termômetros e
a temperatura em 3 horas mais de 12 horas relógios.
que o produto durante o período acima de 65OC; por
ficou na de manutenção. mais de 6 horas, Programa de
manutenção são Quem? entre 60ºC e 65ºC e manutenção de
considerados. Copeira. por mais de 3 horas equipamentos.
abaixo de 60ºC.
PARTE ESPECÍFICA 105
Preparações:
Hortifrutigranjeiros cozidos, sautée, fritos; saladas mistas à base ou não de maionese; saladas
cozidas; salpicões.
Prazo de validade:
Servidos frios: em temperatura inferior a 10OC por, no máximo, 4 horas e em temperaturas entre
10OC e 20OC por, no máximo, 2 horas.
Instruções do rótulo:
Não aplicável.
GRUPO DE PRODUTOS:
Hortifrutigranjeiros tratados termicamente, adicionados ou não de hortifrutigranjeiros crus e/
ou produtos industrializados ou cárneos cozidos.
RECEBIMENTO
ARMAZENAMENTO DE ARMAZENAMENTO DE
HORTIFRUTIGRANJEIROS PRODUTOS
INDUSTRIALIZADOS
DESCASQUE / CORTE
MISTURA
(DE TODOS OS COMPONENTES)
1 – Recebimento
São recebidos hortifrutigranjeiros que apresentem aparência sem defeitos físicos ou mecânicos;
ausência de manchas, corpos estranhos, insetos e larvas; e grau de maturação de acordo com a
finalidade do produto.
No ato do recebimento dos outros possíveis componentes, de acordo com o tipo de produto, as
seguintes características sensoriais e temperaturas serão observadas e registradas na Planilha de
Recebimento de Produtos Alimentícios (Anexo 2):
Curados Não devem apresentar sinais de mela, cor acinzentada, Temperatura ambiente
sinais de mofo e nem cheiro desagradável.
Produtos de laticínios Leite: odor e cor característica. Verificar a validade. Entre 0OC e 8OC
Queijos: observar características: aspecto, cor, odor e
consistência de cada tipo. Embalagens íntegras.
Verificar a validade.
Outros: verificar características do produto e
integridade das embalagens e data de validade.
Produtos em embalagem Líquido límpido e sem sinais de fermentação, bolhas de Temperatura ambiente ou
de vidro ar; embalagem íntegra e sem trincamento. A tampa de acordo com o fabricante
não deve estar enferrujada. Verificar presença de
vazamentos e validade impressa no rótulo.
2 – Armazenamento
Nas unidades que possuam área para pré-lavagem, os hortifrutigranjeiros são transferidos para
caixas plásticas vazadas e jateados com água potável, sob pressão.
Nas unidades que não possuem área de pré-lavagem, após terem sido retirados as unidades ou
folhas visivelmente defeituosas, os hortifrutigranjeiros são transferidos para sacos plásticos
transparentes incolores ou caixas plásticas.
Os hortifrutigranjeiros são armazenados sob refrigeração, entre 8OC e 10OC (quando a unidade
tem equipamentos em número suficiente) ou à temperatura ambiente, quando o consumo for de,
no máximo, 24 horas ou o produto não necessitar de refrigeração. Neste caso, são utilizadas
somente caixas plásticas, que permitem a circulação de ar. As caixas são mantidas sobre estrados
fenestrados ou empilhadas sobre uma caixa plástica vazia, em local livre de sujidades.
Os outros produtos:
Unidades que possuem equipamentos não exclusivos (principalmente quando armazenam diversos
produtos): antes de armazenar, são retiradas as embalagens externas e os alimentos colocados
em monoblocos de polipropileno, adequadamente higienizados, ou em sacos plásticos
transparentes e incolores.
Cada monobloco ou saco plástico é identificado com uma etiqueta, onde consta a data de entrada;
nome do produto; fornecedor/marca; data da embalagem ou manipulação; data/prazo de validade,
registro no órgão fiscalizador e número da nota fiscal.
No caso de câmaras frias, os monoblocos são mantidos sobre estrados fenestrados ou empilhados
sobre um monobloco vazio.
3 – Lavagem
Os hortifrutigranjeiros são selecionados, onde são retiradas as unidades ou folhas danificadas.
Depois são lavados um a um ou folha a folha, em água corrente.
4 – Descasque / Corte
Os hortifrutigranjeiros são manipulados (descascados e/ou cortados), sobre placa de polipropileno
e com uso de faca, devidamente higienizados.
5 – Tratamento Térmico
Cozimento com água: os hortifrutigranjeiros lavados são levados à caldeira ou panela, contendo
água e temperos, em quantidade suficiente, para que ocorra o cozimento. A temperatura no
centro geométrico do alimento deve atingir, no mínimo, 74OC ou 65OC por 15 minutos, ou 70OC
por 2 minutos.
6 – Resfriamento
Os produtos frios são refrigerados antes de serem misturados, ou não, aos demais componentes.
Após 2 horas, a temperatura no centro geométrico é monitorada e deve estar em torno de 21OC.
Após mais 6 horas, a temperatura no centro geométrico deve atingir 4OC.
7 – Mistura
Os hortifrutigranjeiros cozidos são transferidos para recipientes higienizados e misturados aos
outros componentes.
No caso da incorporação de carnes ou ovos, também antes desta etapa, são tratados/mantidos
de acordo com o Fluxograma dos Alimentos de Origem Animal Tratados Termicamente (Grupo E).
No caso de envasados, incluindo enlatados, os mesmos são retirados de suas embalagens originais
e pré-preparados, de acordo com as características de cada um deles (adição direta, porcionamento,
corte, etc.)
8 - Envase
Os produtos prontos são acondicionados em recipientes higienizados (tipo cuba inox, travessa
inox, cumbuca plástica individual ou embalagem aluminizada), com auxílio de utensílio (pegador)
higienizado. Depois são cobertos com tampa própria ou com filme plástico (PVC atóxico).
9 – Manutenção
Os recipientes são mantidos em equipamentos de manutenção a frio (temperatura máxima de
10OC), onde o produto pronto permanece em temperatura de até 10OC por, no máximo, 4 horas,
ou em temperatura entre 10OC e 21OC por, no máximo, 2 horas.
10 – Distribuição
A distribuição é feita em balcão refrigerado. O produto pronto permanece em temperatura de até
10OC por, no máximo, 4 horas, ou em temperatura entre 10OC e 21OC por, no máximo, 2 horas. O
tempo e a temperatura em que o alimento ficou na manutenção são considerados neste período de
tempo.
7a – Mistura
Os hortifrutigranjeiros cozidos são transferidos para recipientes higienizados e podem, ou não,
ser misturados aos outros componentes.
No caso da incorporação de carnes ou ovos, também antes dessa etapa, são tratados/mantidos
de acordo com o Fluxograma dos Alimentos de Origem Animal Tratados Termicamente (Grupo E).
8a - Envase
Os produtos prontos são acondicionados em recipientes higienizados (tipo cuba inox, travessa
inox, cumbuca plástica individual ou embalagem aluminizada), com auxílio de utensílio (pegador)
higienizado. Depois são cobertos com tampa própria, com papel alumínio ou equivalente.
9a – Manutenção
Os recipientes são mantidos em equipamentos de manutenção a quente, onde o produto pronto
permanece em temperatura superior a 65OC por, no máximo, 12 horas, ou em temperaturas entre
10a – Distribuição
A distribuição é feita em balcão térmico, cuja água permanece entre 80 OC e 90ºC. O produto
pronto permanece em temperatura superior a 65ºC por, no máximo, 12 horas, ou em temperaturas
entre 60ºC e 65ºC por, no máximo, 6 horas, ou em temperaturas inferiores a 60ºC por, no máximo,
3 horas. O tempo e a temperatura em que o alimento ficou em espera é considerado neste período
de tempo.
Obs.: Quando o serviço é descentralizado, após a etapa de envase, seguir o Fluxograma de Alimentos
Transportados ou Fluxograma de Caterer Aéreo.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Programa de
treinamento e
avaliação do
estoquista.
Armazenamento PC B: Enterobactérias Manter o Temperatura para O quê? Transferência dos Planilha de Supervisão do
patogênicas; ambiente congelados, Temperatura do produtos para Controle de preenchimento
Bacillus cereus, refrigerado. abaixo de -12oC e equipamento equipamento com Temperatura de das planilhas.
Clostridium para os Como? temperatura Equipamentos
perfringens; BP: Instalações, refrigerados, < Termômetro. correta. (Anexo 04)
Víbrio cholerae; Equipamentos e 10 OC. Quando? Programa de
Vírus entéricos Utensílios. Diariamente Rejeitar produtos calibração de
patogênicos; Quem? que apresentem termômetros.
Parasitos humanos; Utilizar sistema Estoquista. sinais de
Listeria PEPS. alteração.
monocytogenes; Programa de
S. aureus. Corrigir a manutenção de
temperatura do equipamentos
equipamento.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Tratamento PCC2 (B) B: Formas Temperatura do Mínimo de 65ºC O quê? Compensar o Planilha de Supervisão do
Térmico vegetativas de alimento no por 15 minutos. Temperatura do processo Controle de preenchimento
Bacillus cereus, centro alimento. (aumentar tempo Tratamento das planilhas e do
Clostridium geométrico e Como? ou temperatura). Térmico (Anexo processo.
perfringens; tempo de Termômetro. 05).
S. aureus; Listeria permanência sob Quando? Programa de
monocytogenesis; esta No final do calibração de
Enterobactérias temperatura. processo. termômetros e
patogênicas; Vírus Quem? relógios.
entéricos Cozinheiro.
patogênicos;
Parasitos
humanos.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
PARTE ESPECÍFICA
Resfriamento PCC3 B. Cereus; Controle da Redução a 21OC O quê? Acelerar processo Planilha de Supervisão do
(B) C. perfringens. temperatura do em 2 horas. Temperatura do de resfriamento Controle de preenchimento
alimento e tempo alimento no (banho de gelo, Resfriamento das planilhas e do
de exposição. Utensílios/ centro geométrico de água fria). (Anexo 06). processo.
equipamento e e tempo de
Treinamento em mãos de resfriamento. Rejeitar produto Programa de
BP: Higiene de manipulador em Como? que permanecer Check list calibração de
utensílios/ condição aceitável Termômetro e mais de 1 hora em semanal. termômetros e
equipamentos e de higiene. relógio. temperatura relógios.
mãos de Quando? Após 2 compatível com o Planilhas de
manipuladores. horas do início do desenvolvimento Treinamento. Supervisão do
resfriamento. dos Relatórios de preenchimento do
Quem? microrganismos Supervisão. check list.
Mistura PC B: Enterobactérias Conformidade do Ausência de não- O quê? Adequação do Resumo do Plano Supervisão do
e outros plano APPCC de conformidades Processo de Plano APPCC. dos ingredientes plano / planilhas
microrganismos cada ingrediente nos planos dos preparo dos e planilhas de dos ingredientes.
patogênicos; B. da mistura. ingredientes. outros Rejeitar acompanhamento
cereus; C. ingredientes. ingredientes não- de processo. Auditoria do
perfringens Adquirir produtos Utensílios e mãos Como? conformes. Sistema APPC dos
Listeria de fornecedores de manipulador Através de Check list ingredientes.
monocytogenes; cadastrados. em condição observação visual. Substituir semanal.
S. aureus. aceitável de Quando? ingrediente por Supervisão do
Treinamento em higiene. Toda vez que usar outro seguro Planilhas de preenchimento do
BP: Higiene de outros (inócuo). Treinamento. check list.
utensílios e mãos Máximo de 20 componentes.
de manipuladores. minutos à Quem? Treinamento em Relatórios de Supervisão do
temperatura Gerente. BP: Higiene Supervisão procedimento.
Tempo máximo de ambiente ou pessoal, limpeza
20 minutos à máximo de 2 O quê? e desinfecção de Programa de
temperatura horas à Higiene de utensílios. coleta e análise
ambiente ou temperatura manipuladores e de amostras de
equivalente climatizada. utensílios; tempo utensílios, mãos
(perfazendo 30 de mistura. de manipulador e
minutos entre a Como? produtos.
mistura e a Supervisão e
montagem). relógio Programa de
Quando? Treinamento de
Diário e a cada Manipuladores.
processo.
Quem?
Gerente /
Manipulador.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Montagem PC B: Enterobactérias Treinamento em Utensílios e mãos O quê? Treinamento em Check list Supervisão do
PARTE ESPECÍFICA
GRUPO D:
Grãos, cereais, farináceos e massas secas ou pré-cozidas
servidos quentes ou frios, exceto farofa e similares
Preparações:
Grãos: Feijões, feijoadas, lentilha, ervilha, salada de feijão e outros.
Massas: Lasanha, canelone, espaguete, salada de massas alimentícias, rigatoni, capelete,
inhoque, ravioli e outras.
Cereais: Arroz branco, arroz integral, arroz de carreteiro, arroz à grega, arroz com lentilha,
milho cozido e outros.
Farináceos: pirão, tutu, angu, polenta e outros.
Prazo de validade:
Servidos frios: em temperatura inferior a 10OC por, no máximo, 4 horas, e em temperaturas entre
10OC e 21OC por, no máximo, 2 horas.
Servidos quentes: em temperatura igual ou superior a 65OC por, no máximo, 12 horas ou até 60OC por, no
máximo, 6 horas. No caso de estarem abaixo de 60OC deverão ser consumidas no prazo, máximo, de 3 horas.
GRUPO DE PRODUTOS:
Grãos, cereais, farináceos e massas secas e pré-cozidas servidos quentes ou frios
RECEBIMENTO
ARMAZENAMENTO
CATAÇÃO E SELEÇÃO
LAVAGEM (1)
LAVAGEM (2)
MONTAGEM (1)
MISTURA
MONTAGEM (2)
CATERER TRANSPORTE
1 – Recebimento
São recebidos grãos, cereais e massas que apresentem:
- ausência de matéria terrosa, corpos estranhos, larvas, insetos e seus excrementos, como também
de roedores;
As embalagens devem estar íntegras, sem furos, perfurações ou manchas de umidade (o que
indica que a embalagem foi molhada).
Os grãos, cereais, farináceos e massas secas são recebidos à temperatura ambiente de até 26OC,
sendo que, no caso das massas frescas, a temperatura será de 6OC, com tolerância de até 7OC, ou
conforme especificação do fabricante.
2 – Armazenamento
O armazenamento é realizado à temperatura ambiente de até 26OC ou sob refrigeração até 7OC no
caso de massas frescas, ou ainda de acordo com as especificações do fornecedor.
A altura das pilhas deve estar distante do teto ou forro em, pelo menos, 60cm, e as pilhas devem
estar afastadas 35cm da parede.
3– Catação e seleção
No caso dos grãos, esta etapa consiste na catação e seleção dos grãos e das partículas estranhas
(madeira, terra, palha, pedra, etc.) e dos grãos danificados.
A manipulação de massas pré-cozidas, como por exemplo, lasanha, canelones e rondeles, é realizada
antes da cocção, ou seja, com a montagem e acondicionamento em gastronormes ou tabuleiros
devidamente higienizados.
As massas secas e frescas não pré-cozidas, servidas quentes, serão submetidas a dois processos
térmicos, antes da montagem.
5 – Processamento Térmico
Os grãos, cereais, farináceos e massas, no processamento térmico, deverão atingir a temperatura
de 74OC ou 65OC por quinze minutos, ou de 70OC por dois minutos, no seu interior.
A incorporação dos demais ingredientes da preparação, que será servida quente, poderá ser feita
nesta etapa, levando-se em consideração que essa mistura deverá ter atingido a temperatura
ideal de cozimento já descrita neste item.
6 – Lavagem (2)
Esta etapa pode ser realizada para as massas secas, quando há liberação de goma do produto.
No caso da preparação servida fria, na espera pós-cocção, deixar que o alimento alcance a
temperatura de 55OC, para iniciar a lavagem, na qual a temperatura da água deverá estar abaixo
de 21OC, funcionando como pré-resfriamento para a manutenção e distribuição do alimento em
condições ideais de conservação, dadas as características da preparação.
7 – Montagem (1)
As massas que sofreram processamento térmico serão montadas de acordo com a preparação do
cardápio e acondicionadas em recipientes higienizados (tipo cuba inox, e/ou tabuleiro), com auxílio
de utensílio (pegador) e mãos higienizados. Depois serão levadas ao forno, quando for o caso.
9 – Resfriamento
Os produtos são acondicionados em recipientes rasos (até no máximo 10 cm de altura)
devidamente higienizados. Os recipientes permanecem à temperatura ambiente até atingir 55OC
na superfície por, no máximo, 30 minutos em condições que não permitam contaminações. Após
esse tempo são colocados em banhos de gelo ou equipamentos de refrigeração (freezer, câmara
ou geladeira). Passadas duas horas, a temperatura no centro geométrico do alimento é monitorada
e deve estar em torno de 21OC. Após mais seis horas, deve estar em torno de 4OC.
10– Mistura
Nesta etapa esse grupo de alimentos sofre incorporação dos componentes da mistura que estão
com temperatura similar ao produto principal.
A temperatura dos componentes que serão misturados quentes estará a 65ºC ou mais.
A temperatura dos componentes que serão misturados frios estará abaixo de 10ºC.
12 – Manutenção
Os alimentos, nesta etapa, devem ser protegidos de novas contaminações e também devem ser
mantidos sob rigoroso controle de tempo e temperatura.
13 – Distribuição
A distribuição a quente é feita em balcão térmico para que mantenha os alimentos à temperatura
mínima de 60ºC.
Armazenamento PC B: Enterobactérias Utilizar sistema Temperatura do O quê? Transferência dos Planilha de Supervisão do
patogênicas; PEPS. ambiente até Temperatura do produtos para Controle de preenchimento
Listeria 26ºC e umidade Equipamento e equipamento com Temperatura de das planilhas.
monocytogenes; BP: Instalações, entre 50% e 60%. unidade do temperatura correta Equipamentos
Bacillus cereus. equipamentos e ambiente. e/ou ambiente. (Anexo 04). Programa de
utensílios. Temperatura do Como? calibração de
F: Arame, pregos, equipamento para Termômetro e Rejeitar produtos termômetros.
madeira e Controle de componentes higrômetro. que apresentem
sujidades. umidade e congelados: Quando? sinais de alteração. Programa de
temperatura do abaixo de Diariamente. manutenção de
ambiente. –12OC e para os Quem? Corrigir a equipamentos.
refrigerados, Estoquista. temperatura e
temperatura do umidade relativa do
equipamento < equipamento.
10 OC.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Catação e seleção PC B: Enterobactérias B: Treinamento B: Utensílios/ O quê? Treinamento em Check list Supervisão do
PARTE ESPECÍFICA
Lavagem(1) PC B: Enterobactérias Utilização de Ausência de O quê? Solicitar limpeza Laudos de Supervisão dos
patogênicas; água potável. coliformes totais Laudos de análise do reservatório e análises de água. laudos.
Bacillus cereus, e fecais. microbiológica da usar água
Clostridium água. potável
perfringens; Como? transportada até
Listeria Observação a realização da
monocytogenes; visual. limpeza.
estafilocócica. Quando?
F: Sujidade. A cada 6 meses.
Quem?
Gerente.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Tratamento PCC1 B: Enterobactérias Temperatura do Min. 65OC por 15 O quê? Compensar o Planilha de Supervisão do
Térmico(1). (B) patogênicas; alimento no centro minutos. Temperatura do processo Controle de preenchimento
Bacillus cereus, geométrico e alimento. (aumentar tempo Tratamento das planilhas e do
Clostridium tempo de Como? ou temperatura). Térmico (Anexo processo.
perfringens; permanência sob Termômetro. 05).
Listeria esta temperatura. Quando? Programa de
monocytogenes. No final do calibração de
processo. termômetros.
Quem?
Cozinheiro.
Lavagem (2) PC B: Enterobactérias Utilização de água Ausência de O quê? Solicitar limpeza Laudos de Supervisão dos
patogênicas; potável. coliformes totais Laudos de análise do reservatório e análises de água. laudos.
Bacillus cereus, e fecais. microbiológica da usar água
Clostridium água. potável
perfringens; Como? transportada até
Listeria Observação a realização da
monocytogenes; visual. limpeza.
Quando?
A cada 6 meses.
Quem?
Gerente
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Montagem PC B: Enterobactérias Treinamento em Utensílios e mãos O quê? Treinamento em Check list Supervisão do
PARTE ESPECÍFICA
(1) patogênicas; BP: Higiene de de manipulador Higiene de BP: Higiene semanal. preenchimento do
Staphylococcus utensílios e mãos em condição manipuladores e pessoal, limpeza check list.
aureus; de aceitável de utensílios; tempo e desinfecção de Planilhas de
B. cereus; manipuladores. higiene. de montagem. utensílios e mãos Treinamento. Supervisão do
C. perfringens. Máximo de 30 Como? de procedimento.
Retirar o produto minutos à Supervisão e manipuladores. Relatórios de
aos poucos para temperatura relógio. Supervisão. Programa de
manipulação por, ambiente ou Quando? coleta e análise
no máximo, 30 máximo de 2 Diário e a cada de amostras de
minutos à horas à processo. utensílios, mãos
temperatura temperatura Quem? de manipulador e
ambiente ou climatizada. Gerente e produtos.
Tratamento PCC2 B: Formas Temperatura do Mínimo de 65OC O quê? Compensar o Planilha de Supervisão do
Térmico(2). (B) vegetativas de alimento no durante 15 Temperatura do processo Controle de preenchimento
Bacillus cereus, centro minutos. alimento; tempo. (aumentar tempo Tratamento das planilhas e do
Clostridium geométrico e Como? ou temperatura). Térmico (Anexo processo.
perfringens; tempo de Termômetro e 05).
S.aureus. permanência sob relógio. Programa de
esta Quando? calibração de
temperatura. No final do termômetros.
processo.
Quem?
Cozinheiro.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Resfriamento PCC3 B: Esporos de Controle da Redução a 21OC O quê? Acelerar processo Planilha de Supervisão do
(B) B. cereus e temperatura do em 2 horas. Temperatura do de resfriamento Controle de preenchimento
C. perfringens. alimento e alimento no (banho de gelo, Resfriamento das planilhas e do
tempo de Utensílios e mãos centro geométrico de água fria). (Anexo 06). processo.
exposição de manipulador e tempo de
em condição resfriamento. Rejeitar produto Check List Programa de
Treinamento em aceitável de Como? que permanecer semanal. calibração de
BP: Higiene de higiene. Termômetro e mais de 1 hora termômetros e
utensílios e mãos relógio. em temperatura Planilhas de relógios.
de Quando? compatível com o Treinamento.
manipuladores. Após 2 horas do desenvolvimento Supervisão do
início do dos Relatórios de preenchimento do
resfriamento. microrganismos Supervisão. check list.
Quem? patogênicos.
Cozinheiro. Supervisão do
Treinamento em procedimento.
O quê? BP: Higiene
Higiene de pessoal, Programa de
manipuladores e higienização de coleta e análise
utensílios. utensílios. de amostras de
Como? utensílios, mãos
Supervisão. de manipulador e
Quando? produtos.
Diário.
Quem?
Gerente
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Mistura PC B: Enterobactérias Conformidade do Ausência de não- O quê? Adequação do Resumo do Plano Supervisão do
PARTE ESPECÍFICA
e outros plano APPCC de conformidades Processo de Plano APPCC. dos ingredientes plano / planilhas
microrganismos cada ingrediente nos planos dos preparo dos outros e planilhas de dos ingredientes.
patogênicos; B. da mistura. ingredientes. ingredientes; Rejeitar acompanhamento Auditoria do
cereus; C. Higiene de ingredientes não- de processo. Sistema APPCC
perfringens; Adquirir produtos Utensílios e mãos manipuladores e conformes. dos ingredientes.
S. aureus; de fornecedores de manipulador utensílios. Check list Supervisão do
Listeria cadastrados. em condição Tempo de mistura. Substituir semanal. preenchimento do
monocytogenes. aceitável de Como? ingrediente por check list.
Treinamento em higiene. Através de outro seguro Planilhas de Supervisão do
BP: Higiene de observação visual. (inócuo). Treinamento. procedimento.
utensílios e mãos Máximo 30 Supervisão e Programa de
de minutos à relógio. Treinamento em Relatórios de coleta e análise
Montagem PC B: Enterobactérias Treinamento em Utensílios e mãos O quê? Higiene Treinamento em Check List Supervisão do
patogênicas; BP: Higiene de de manipulador de manipuladores BP: Higiene semanal. preenchimento do
Staphylococcus utensílios e mãos em condição e utensílios. pessoal, limpeza check list.
aureus; de aceitável de Como? e desinfecção de Planilhas de
B. cereus; manipuladores. higiene. Supervisão. utensílios e mãos Treinamento. Supervisão do
C. perfringens. Quando? de procedimento.
Diário. manipuladores. Relatórios de
Quem? Supervisão. Programa de
Gerente. coleta e análise
de amostras de
utensílios, mãos
de manipulador e
produtos.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Preparações:
Carnes bovinas, suínas, aves, pescados e seus produtos assados, grelhados, cozidos, em molho
ou não, empanados, fritos.
Prazo de validade:
Em temperatura superior a 65OC por, no máximo, 12 horas, ou em temperatura entre 60OC e 65OC
por, no máximo, 6 horas, ou em temperatura inferior a 60OC por, no máximo, 3 horas.
Instruções do rótulo:
Não aplicável.
Grupo de produtos:
Alimentos de origem animal tratados termicamente
RECEBIMENTO
ARMAZENAMENTO
DESCONGELAMENTO
PRÉ-PREPARO
ARMAZENAMENTO
FATIAMENTO
ENVASE
1 – Recebimento
No ato do recebimento de alimentos de origem animal, de acordo com o tipo de produto, as
seguintes características sensoriais e temperaturas serão observadas e registradas na Planilha de
Recebimento de Produtos Alimentícios (Anexo 2):
Carnes bovinas resfriadas Aspecto: firme, não amolecido e nem pegajoso. Entre 0OC e 10OC
Cor: vermelho vivo, sem escurecimento.
Odor: característico.
Aves resfriadas Aspecto: firme, não amolecido e nem pegajoso. Entre 0OC e 10OC
Cor: amarelo-rosado, sem escurecimento ou
manchas esverdeadas.
Odor: característico.
Pescados resfriados Aspecto: firme, não amolecido e nem pegajoso; Entre 0OC e 4OC
olhos brilhantes e salientes, guelras róseas ou
vermelhas úmidas e escamas brilhantes, aderentes e
firmes.
Cor: branco ou ligeiramente róseo.
Odor: característico.
Pescados resfriados Aspecto: firme, não amolecido e nem pegajoso; Entre 0OC e 4OC
(postas ou filetados) frio ao toque.
Cor: branco ou ligeiramente róseo, sem resíduos de
sangue.
Odor: característico, não amoniacal.
Carnes congeladas (Aves, Embalagem íntegra, sem sinais de rachaduras na - 12OC ou inferior
peixes, bovinas, suínas, superfície, sem acúmulos de líquidos no interior da
vísceras) embalagem ou cristais de gelo na superfície do
produto.
Os alimentos de origem animal são recebidos embalados em caixas de papelão, (carnes: embaladas
internamente em sacos plásticos transparentes incolores; ovos: em colméias de papelão) com
rótulo contendo nome do produto; fornecedor / marca; data da embalagem ou manipulação;
data / prazo de validade e registro no órgão fiscalizador.
2– Armazenamento
Nas unidades que possuem câmara de congelamento ou freezer exclusivo, os alimentos de origem
animal são armazenados em suas próprias embalagens externas.
Nas unidades que possuem equipamentos não exclusivos (principalmente quando armazenam
diversos produtos), antes de armazenar, são retiradas as embalagens externas e os alimentos são
colocados em monoblocos de polipropileno, adequadamente higienizados, ou em sacos plásticos
transparentes e incolores.
Cada monobloco ou saco plástico é identificado com uma etiqueta, onde consta a data de entrada;
nome do produto; fornecedor/marca; data da embalagem ou manipulação; data/prazo de validade,
registro no órgão fiscalizador e número da nota fiscal.
Os alimentos de origem animal são armazenados, de acordo com instruções do fabricante ou dos
critérios de uso: sob refrigeração (entre 0OC e 10OC) ou congelado (temperatura inferior a -12OC).
Os ovos são armazenados sob refrigeração (entre 0OC e 10OC) por até 30 dias.
No caso de câmaras frias, os monoblocos são mantidos sobre estrados fenestrados ou empilhados
sobre um monobloco vazio.
3 – Descongelamento
Os alimentos de origem animal mantidos congelados são descongelados sob refrigeração (até
4OC), em câmara ou geladeira. No caso de improviso por falta de equipamento ou em situações
de emergência, são também descongelados em água corrente fria por até 4 horas (peças protegidas
– embaladas) ou à temperatura ambiente até que a temperatura da superfície da peça atinja 4OC
(momento em que as peças são levadas à refrigeração) ou ainda, são descongelados em forno de
microondas (neste caso são preparados imediatamente).
4 – Pré-preparo
As embalagens são abertas após lavagem em água corrente e os alimentos são manipulados
(limpos, porcionados e temperados), com auxílio de tábua de polipropileno e faca, devidamente
higienizados. É retirada da refrigeração a quantidade suficiente de alimento para que a
manipulação, em temperatura ambiente, não exceda 30 minutos.
Quando a manipulação é realizada em sala climatizada (entre 12OC e 18OC), esta não deve exceder
2 horas.
Ovos: próximo ao uso pretendido, são selecionados (onde são retiradas as unidades danificadas)
e lavados um a um em água corrente.
6 – Tratamento térmico
Cozimento: Os produtos temperados são levados à caldeira ou panela, contendo óleo pré-
aquecido, e são revirados (mexidos) até atingirem a consistência ou coloração adequada ao
início da preparação. Neste momento, é adicionada água, em quantidade suficiente, para que
ocorra o cozimento.
Em qualquer dessas formas de preparo, o produto é “virado” até que apresente consistência e cor
característica à preparação. A temperatura no centro geométrico do alimento deve atingir 74OC
ou 65OC por 15 minutos, ou 70OC por 2 minutos.
7 – Envase
Os produtos são acondicionados em recipientes higienizados (tipo cuba inox ou embalagem
aluminizada), com auxílio de utensílio higienizado. Depois são cobertos com tampa própria, com
papel alumínio ou equivalente.
Obs.: Produtos que não dependem de manipulação após preparo, estão prontos para consumo após
esta etapa.
8 – Resfriamento
Os produtos são acondicionados em recipientes rasos (com altura até 10cm), devidamente
higienizados. Os recipientes permanecem à temperatura ambiente até atingirem 55OC na superfície,
em um período máximo de 30 minutos, em condições que não ocorram contaminações.
Após esse tempo, são cobertos e colocados em equipamento de refrigeração (freezer, câmara ou
geladeira).
Após 2 horas, a temperatura no centro geométrico é monitorada e deve estar em torno de 21OC.
Após mais 6 horas, a temperatura no centro geométrico deverá estar a 4OC.
9 – Fatiamento
Os recipientes cujas peças já atingiram 21OC (preparo no mesmo dia) ou 4OC, no centro geométrico,
são retirados um a um e levados para a área de produtos prontos. As peças são fatiadas, com
auxílio de utensílios e mãos, devidamente higienizados.
O produto fatiado é transferido para recipiente higienizado, onde pode, ou não, ser adicionado
molho mantido a quente (acima de 60OC) e levado ao reaquecimento.
10 – Envase
Os produtos são acondicionados em recipientes higienizados (tipo cuba inox ou embalagem
aluminizada), com auxílio de utensílio higienizado. Depois são cobertos com tampa própria, com
papel alumínio ou equivalente.
11 – Reaquecimento
Os alimentos são reaquecidos até atingirem 74OC ou 65OC por 15 minutos, ou 70OC por 2 minutos,
no centro geométrico.
12 –Manutenção a quente
Os recipientes são mantidos em equipamentos de manutenção a quente, onde o produto pronto
permanece em temperatura superior a 65OC por, no máximo, 12 horas ou em temperaturas entre
60OC e 65OC por, no máximo, 6 horas e em temperaturas inferiores a 60OC por, no máximo, 3
horas.
13 – Distribuição
A distribuição é feita em balcão térmico, cuja água permanece no mínimo a 80OC. O produto
pronto permanece em temperatura superior a 65OC por, no máximo, 12 horas; em temperaturas
entre 60OC e 65OC por, no máximo, 6 horas e em temperaturas inferiores a 60OC por, no máximo,
3 horas, considerando-se desde o início da manutenção a quente.
Obs.: Quando o serviço é descentralizado, após a etapa de envase, seguir Fluxograma de Alimentos
Transportados ou Fluxograma de Caterer Aéreo.
Recebimento PC B: Enterobactérias Avaliar condições Pescados O quê? Devolver o produto Planilha de Supervisão do
patogênicas de resfriados: máx. Temperatura do e reavaliar Controle de preenchimento
(ovos); acondicionamento 4 O C. alimento fornecedor. Recebimento de das planilhas.
Campylobacter e transporte e (resfriados) e Produtos
(aves); informação do Carnes resfriadas: características da Treinamento do Alimentícios Acompanhamento
Clostridium rótulo. máx. 10OC. embalagem estoquista. (Anexo 02). do processo.
perfringens (congelados).
(carnes); Fornecedor Congelados: mín. Como? Planilha de Não- Visita Técnica a
Vibrio cholerae, cadastrado. –12OC. Termômetro e Conformidade no fornecedor.
Vibrio observação visual. Recebimento de
parahemolyticus Quando? Produtos Programa de
(pescados); No ato do Alimentícios calibração dos
Parasitos marinhos recebimento. (Anexo 03). termômetros.
e outros Quem?
(pescados); Estoquista Programa de
toxinas marinhas treinamento e
(moluscos avaliação do
bivalves). estoquista.
Q: Metais pesados;
Histaminas
(pescados);
drogas
veterinárias;
pesticidas (animais
de criação).
F: Ossos,
espinhas.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Tratamento PCC1 B: Formas Temperatura do Minínimo de 65OC O quê? Compensar o Planilha de Supervisão do
PARTE ESPECÍFICA
térmico (B) vegetativas de alimento no por 15 minutos. Temperatura do processo Controle de preenchimento das
Bacillus cereus, centro alimento. (aumentar tempo Tratamento planilhas e do
Clostridium geométrico e Como? ou temperatura). Térmico (Anexo processo.
perfringens. tempo de Termômetro. 05). Programa de
permanência sob Quando? calibração de
esta No final do processo. termômetros.
temperatura. Quem? Cozinheiro.
Envase PC B: Enterobactérias Treinamento em Utensílios e mãos O quê? Treinamento em Check list Supervisão do
patogênicas; BP: Higiene de de manipulador Higiene de BP: Higiene semanal. preenchimento do
Staphylococcus utensílios e mãos em condição manipuladores e pessoal, limpeza Check list.
aureus. de aceitável de utensílios. e desinfecção de Planilhas de Supervisão do
Resfriamento PCC2 B: Esporos de B. Controle da Redução a 21OC O quê? Acelerar processo Planilha de Supervisão do
(B) cereus e C. temperatura do em 2 horas. Temperatura do de resfriamento Controle de preenchimento das
perfringens alimento e tempo alimento no centro (banho de gelo, Resfriamento planilhas e do
Toxina de resfriamento. Utensílios e mãos geométrico e tempo de água fria). (Anexo 06). processo.
estafilocócica. de manipulador de resfriamento.
Treinamento em em condição Higiene de Rejeitar produto Check list Programa de
BP: Higiene de aceitável de manipuladores e que permanecer semanal. calibração de
utensílios e mãos higiene. utensílios. mais de 1 hora termômetros.
de Como? Termômetro em temperatura Planilhas de
manipuladores. e relógio; compatível com o Treinamento. Supervisão do
supervisão. desenvolvimento Relatórios de preenchimento do
Quando? dos Supervisão. Check list.
Após 2 horas do microrganismos
início do patogênicos. Supervisão do
resfriamento; procedimento.
diário. Treinamento em Programa de coleta e
Quem? BP: Higiene análise de amostras
Cozinheiro / pessoal, de utensílios, mãos
Gerente. higienização de de manipulador e
utensílios. produtos.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Manipulação PC B: Enterobactérias Treinamento em Utensílios e mãos O quê? Treinamento em Check list Supervisão do
patogênicas; BP: Higiene de de manipulador Higiene de BP: Higiene semanal. preenchimento do
Staphylococcus utensílios e mãos em condição manipuladores e pessoal, limpeza Check list.
aureus. de aceitável de utensílios;tempo e desinfecção de Planilhas de
manipuladores. higiene. de montagem. utensílios e mãos Treinamento. Supervisão do
Máximo de 30 Como? de procedimento.
Retirar o produto minutos à Supervisão e manipuladores. Relatórios de
aos poucos para temperatura relógio. Supervisão. Programa de
manipulação por, ambiente ou Quando? coleta e análise
no máximo, 30 máximo de 2 Diário e a cada de amostras de
minutos à horas à processo. utensílios, mãos
temperatura temperatura Quem? de manipulador e
ambiente ou climatizada. Manipulador/ produtos.
equivalente. Gerente.
Envase PC B: Enterobactérias Treinamento em Utensílios e mãos O quê? Treinamento em Check list Supervisão do
patogênicas; BP: Higiene de de manipulador Higiene de BP: Higiene semanal. preenchimento do
Staphylococcus utensílios e mãos em condição manipuladores e pessoal, limpeza Check list.
aureus. de aceitável de utensílios. e desinfecção de Planilhas de
manipuladores. higiene. Como? utensílios e mãos Treinamento. Supervisão do
Supervisão. de procedimento.
Quando? manipuladores. Relatórios de
Diário. Supervisão. Programa de
Quem? coleta e análise
Gerente. de amostras de
utensílios, mãos
de manipulador e
produtos.
Reaquecimento PCC3 B: Formas Temperatura do Minínimo de 65OC O quê? Compensar o Planilha de Supervisão do
(M) vegetativas de alimento no por 15 minutos. Temperatura do processo Controle de preenchimento
Bacillus cereus, centro alimento. (aumentar tempo Tratamento das planilhas e do
Clostridium geométrico e Como? ou temperatura). Térmico (Anexo processo.
perfringens; tempo de Termômetro. 05).
S. aureus. permanência sob Quando? Programa de
esta No final do calibração de
temperatura. processo. termômetro e
Quem? relógio.
Cozinheiro.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Distribuição PCC5 B: Microrganismos Temperatura Água do banho O quê? Retirar o alimento Planilha de Supervisão do
(M) patogênicos correta do térmico entre Temperatura do do equipamento. Controle de preenchimento
esporulados, equipamento de 80OC e 90OC. alimento x tempo Reaquecer os Temperatura de das planilhas e
(B. cereus e C. distribuição. de exposição e alimentos que Alimentos em acompanhamento
perfringens). Temperatura do temperatura do permanecerem Distribuição da etapa.
Temperatura do alimento acima equipamento de abaixo de 60OC (Anexo10).
alimento x tempo de 65OC por, no manutenção. por até 2 horas Programa de
de distribuição máximo, 12 Como? ou entre 60OC e coleta e análise
adequados. horas; entre 60OC Termômetro e 65OC por até 4 de amostras de
e 65OC por, no relógio. horas. alimentos.
máximo, 6 horas Quando? Desprezar os
e abaixo de 60OC Equipamento: 1 alimentos que Programa de
por, no máximo, vez a cada turno. permanecerem calibração de
3 horas, Alimento: de 3 por mais de 12 termômetro e
considerando o em 3 horas horas acima de relógio.
tempo e a durante o período 65OC; por mais de
temperatura do de manutenção. 6 horas, entre Programa de
alimento durante Quem? Copeira. 60OC e 65OC e por manutenção de
manutenção. mais de 3 horas equipamentos.
abaixo de 60 OC.
PARTE ESPECÍFICA 143
Preparações:
Torta de bacalhau, bacalhau à Gomes de Sá, feijoada, carne seca com abóbora.
Prazo de validade:
Em temperatura superior a 65OC por, no máximo, 12 horas, ou em temperaturas entre 60OC e 65OC
por, no máximo, 6 horas, ou em temperaturas inferiores a 60OC por, no máximo, 3 horas.
Instruções o rótulo:
Não aplicável.
GRUPO DE PRODUTOS:
Carnes e pescados salgados tratados termicamente
RECEBIMENTO
ARMAZENAMENTO
CORTE
RESFRIAMENTO
ARMAZENAMENTO
1.Recebimento
São recebidos produtos salgados que apresentam-se secos, com coloração característica e em
temperatura ambiente. As embalagens devem estar íntegras e em boas condições de higiene.
2. Armazenamento
Os produtos salgados são armazenados em local seco à temperatura ambiente, por no máximo 5
dias, sobre estrados fenestrados, em local livre de sujidades, ou em equipamentos de refrigeração
(entre 0OC e 10OC), ou de acordo com as instruções do fabricante. Antes de armazenar os produtos,
são retiradas as embalagens externas e os produtos são colocados em monoblocos de
polipropileno, adequadamente higienizados, ou em sacos plásticos transparentes e incolores.
Cada monobloco ou saco plástico é identificado com uma etiqueta, onde consta a data de entrada;
nome do produto; fornecedor/marca; data da embalagem ou manipulação; data/prazo de validade,
registro no órgão fiscalizador e número da nota fiscal.
3. Corte
Os salgados são cortados com o auxílio de tábua de polipropileno e faca, devidamente higienizadas.
4. Dessalgue
As carnes e pescados são submetidos à retirada do sal sob uma das seguintes condições:
c) através de fervuras.
5. Resfriamento
Os produtos dessalgados que não são preparados logo após o dessalgue, são colocados em
recipientes rasos (até no máximo 10cm de altura) e mantidos em freezer, câmara ou geladeira,
para que a temperatura caia de 55ºC para 21ºC, em, no máximo, 2 horas e que após 6 horas,
atinja o nível de 4ºC.
6. Armazenamento
Após o resfriamento, os produtos dessalgados são armazenados sob refrigeração, em geladeira
ou câmara, de acordo com os critérios de uso.
7. Tratamento térmico
Em qualquer uma das formas de tratamento térmico (por exemplo cozimento e fritura), a
temperatura no centro geométrico do alimento deve atingir 74OC ou 65OC por 15 minutos, ou
70OC por 2 minutos.
8. Envase
Os produtos prontos são acondicionados em recipientes higienizados (tipo cuba inox, travessa
inox), com auxílio de utensílio (pegador) higienizado. Depois são cobertos com tampa própria,
com papel alumínio ou equivalente.
9- Manutenção
Os alimentos, nesta etapa, devem ser protegidos de novas contaminações e também devem ser
mantidos sob rigoroso controle de tempo e temperatura.
10- Distribuição
A distribuição é feita em balcão térmico para que os alimentos permaneçam nos seguintes limites
de temperatura, desde o início da manutenção a quente: a 65ºC ou mais, por 12 horas; a 60ºC,
por 6 horas; abaixo de 60ºC, por até 3 horas.
Obs.: Quando o serviço é descentralizado, após a etapa de envase, seguir Fluxograma de Alimentos
Transportados ou Fluxograma de Caterer Aéreo.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Resfriamento PC B: Esporos de Controle da Redução a 21OC O quê? Acelerar processo Planilha de Supervisão do
microrganismos temperatura do em 2 horas. Temperatura do de resfriamento Controle de preenchimento das
patogênicos (B. alimento e tempo alimento no (banho de gelo, Resfriamento planilhas e do
cereus, C. de exposição. Utensílios e mãos centro geométrico de água fria). (Anexo 06). processo.
perfringens); de manipulador e tempo de
Treinamento em em condição resfriamento; Rejeitar produto Check list Programa de
BP: Higiene de aceitável de higiene de que permanecer semanal. calibração de
utensílios e mãos higiene. manipuladores e mais de 1 hora termômetro e relógio.
de utensílios. em temperatura Planilhas de
manipuladores. Como? compatível com o Treinamento. Supervisão do
Termômetro e desenvolvimento preenchimento do
relógio; dos Relatórios de Check list.
observação visual. microrganismos Supervisão.
Quando? patogênicos. Supervisão do
Após 2 horas do procedimento.
início do Treinamento em
resfriamento; BP: Higiene Programa de coleta e
diário. pessoal e análise de amostras
Quem? higienização de de utensílios e mãos
Cozinheiro/Gerente. utensílios. de manipulador.
Tratamento PCC2 B: Formas Temperatura do Minínimo de 65OC O quê? Compensar o Planilha de Supervisão do
Térmico (B) esporuladas de alimento no por 15 minutos. Temperatura do processo Controle de preenchimento das
Bacillus cereus, centro alimento. (aumentar tempo Tratamento planilhas e do
Clostridium geométrico e Como? Termômetro. ou temperatura). Térmico (Anexo processo.
perfringens; Toxina tempo de Quando? No final 05).
estafilocócica. permanência sob do processo. Programa de
Q, F: Nenhum. esta temperatura. Quem? Cozinheiro calibração de
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Distribuição PCC4 B: Formas Temperatura Água do banho O quê? Retirar o Planilha de Supervisão do
(B) esporuladas de correta do térmico: entre Temperatura do alimento do Controle de preenchimento
microrganismos equipamento de 80OC e 90OC. alimento x tempo equipamento. Temperatura de das planilhas e
patogênicos (B. distribuição. de exposição e Alimentos em acompanhamento
cereus, C. Temperatura do temperatura do Reaquecer os Distribuição da etapa.
perfringens), Temperatura do alimento acima equipamento de alimentos que (Anexo10).
Toxina alimento x tempo de 65OC por, no manutenção. permanecerem Programa de
estafilocócica. de distribuição máximo, 12 Como? abaixo de 60OC coleta e análise
adequados. horas; entre 60OC Termômetro e por até 2 horas de amostras de
e 65OC por, no relógio. ou entre 60OC e alimentos.
máximo, 6 horas Quando? 65OC por até 4
e abaixo de 60OC Equipamento: 1 horas. Programa de
por, no máximo, 3 vez a cada turno. calibração de
horas, Alimento: de 3 Desprezar os termômetro e
considerando-se o em 3 horas alimentos que relógio.
tempo e a durante o período permanecerem
temperatura que de manutenção. por mais de 12 Programa de
o alimento Quem? horas acima de manutenção de
permaneceu na Copeira. 65OC por mais de equipamentos.
manutenção. 6 horas, entre
60OC e 65OC e por
mais de 3 horas
abaixo de 60 OC.
GRUPO G:
Farofa
Preparações:
Farofa de ovos, de frutas, de bacon, de banana, virado de couve, de lingüiça entre outras combi-
nações possíveis.
Prazo de validade:
Até três horas após a sua cocção.
GRUPO DE PRODUTOS:
FAROFA
RECEBIMENTO
ARMAZENAMENTO
ENVASE
1 – Recebimento
São recebidas farinhas que apresentem ausência de matéria terrosa, corpos estranhos, larvas,
insetos, roedores e seus excrementos, e livre de umidade, com cor e odor específico para cada
tipo.
2 – Armazenamento
O armazenamento é realizado em temperatura controlada de até 26ºC.
Os sacos são removidos das caixas de papelão e empilhados em estrados fenestrados ou prateleiras,
para garantir a circulação de ar entre os produtos armazenados.
3 – Tratamento térmico
Os ingredientes do produto, à exceção da farinha, após atingirem a temperatura de cocção de
74ºC ou 70ºC por 2 minutos ou 65ºC por quinze minutos, são adicionados às farinhas. A farinha
utilizada na preparação é levada ao forno para atingir uma das temperaturas de segurança (65ºC
por 15 minutos ou 70ºC por 2 minutos).
4 – Envase
Os produtos prontos são acondicionados em recipientes higienizados (tipo cuba inox ou travessa
inox), com auxílio de utensílio (pegador) higienizado. Depois são cobertos com tampa própria,
com papel alumínio ou equivalente.
5 – Manutenção
Os produtos prontos, nesta etapa, são protegidos de novas contaminações e também são mantidos
sob rigoroso controle de tempo e temperatura.
A farofa deve ser mantida em equipamentos térmicos, em temperatura de 60ºC ou mais por, no
máximo, 6 horas e no caso de temperaturas inferiores a 60ºC, o seu consumo deverá ser em até
3 horas, a partir da etapa de cocção.
6 – Distribuição
A distribuição é feita em balcão térmico para que mantenha o alimento à temperatura mínima de
60ºC.
Obs: Quando o serviço é descentralizado, após a etapa de envase, seguir Fluxograma de Alimentos
Transportados ou Fluxograma de Caterer Aéreo.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Recebimento PC B: Formas Avaliar condições Embalagens O quê? Cadastro Devolver o Planilha de Não Supervisão do
esporuladas de de íntegras. do fornecedor; produto. Conformidade no preenchimento
bactérias acondicionamento características das Recebimento de das planilhas.
patogênicas e transporte. embalagens e Reavaliar o Produtos
(Bacillus cereus e Conformidade inspeção do fornecedor. Alimentícios Seleção de
Clostridium Observar com as produto. (Anexo 03). fornecedores.
perfringens). instruções e especificações. Como? Treinamento do
informações do Observação visual. estoquista. Programa de
rótulo (validade). Quando? treinamento e
No momento da avaliação do
Tratamento PCC1 B: Formas Temperatura do Mínimo de 65OC O quê? Compensar o Planilha de Supervisão do
Térmico (B) vegetativas e alimento no por 15 minutos. Temperatura do processo Controle de preenchimento
esporuladas de centro geométrico alimento. (aumentar tempo Tratamento das planilhas e do
Bacillus cereus, e tempo de Como? ou temperatura). Térmico (Anexo processo.
Clostridium permanência Termômetro. 05).
perfringens. nesta Quando? Programa de
temperatura. No final do calibração de
processo. termômetro.
Quem? Cozinheiro.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Mistura PC B: Formas Conformidade do Ausência de não O quê? Adequação do Resumo do Plano Supervisão do
vegetativas e plano APPCC de conformidades Processo de Plano APPCC. dos ingredientes plano / planilhas
esporuladas de cada ingrediente nos planos dos preparo dos outros e Planilhas de dos ingredientes.
Bacillus cereus, da mistura. ingredientes. ingredientes; Rejeitar acompanhamento
Clostridium higiene de ingredientes não- de processo. Auditoria do
perfringens; Adquirir produtos Utensílios e mãos manipuladores e conformes. Sistema APPCC
Enterobactérias de fornecedores de manipulador utensílios; tempo Check list dos ingredientes.
patogênicas, S. cadastrados. em condição de mistura. Substituir semanal.
aureus. aceitável de Como? ingrediente por Supervisão do
Treinamento em higiene. Através de outro seguro Planilhas de preenchimento do
BP: Higiene de observação visual; (inócuo). Treinamento. Check list.
utensílios e mãos Máximo de 20 supervisão e Supervisão do
de manipuladores. minutos à relógio Treinamento em Relatórios de procedimento.
temperatura Quando? BP: Higiene Supervisão.
Tempo máximo de ambiente ou Toda vez que usar pessoal, Limpeza Programa de
30 minutos à máximo 2 horas à outros e desinfecção de coleta e análise
temperatura temperatura ingredientes; utensílios. de amostras de
ambiente ou climatizada. diário e a cada utensílios, mãos
equivalente. processo. de manipulador e
Quem? produtos.
Manipulador.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Distribuição PCC3 B: Formas Temperatura Água do banho O quê? Retirar o alimento Planilha de Supervisão do
(B) esporuladas de correta do térmico entre Temperatura do do equipamento. Controle de preenchimento
microrganismos equipamento de 80OC e 90OC. alimento x tempo Temperatura de das planilhas e
patogênicos (B. distribuição. de exposição e Reaquecer os Alimentos em acompanhamento
cereus, C. Temperatura do temperatura do alimentos que Distribuição da etapa.
perfringens); Temperatura do alimento acima equipamento de permanecerem (Anexo10).
Toxina alimento x tempo de 60OC por, no manutenção. abaixo de 60OC Programa de
estafilocócica. de distribuição máximo, 6 horas Como? por até 2 horas ou coleta e análise
Enterobactérias adequados. e abaixo de 60OC Termômetro e entre 60OC e 65OC de amostras de
patogênicas. por, no máximo, 3 relógio. por até 4 horas. alimentos.
horas, Quando?
considerando-se o Equipamento: 1 Desprezar os Programa de
tempo de vez a cada turno. alimentos que calibração de
manutenção. Alimento: de 3 permanecerem termômetro e
em 3 horas por mais de 6 relógio.
durante o período horas, entre 60OC
de manutenção. e 65OC e por Programa de
Quem? mais de 3 horas manutenção de
Copeira. abaixo de 60 OC. equipamentos.
PARTE ESPECÍFICA 159
DE ATIVIDADE :
- Alimentação transportada;
DE
- Caterer.
TIPO DE ATIVIDADE:
Alimentos transportados
Preparações:
Qualquer uma das preparações que estão incluídas nos fluxogramas do Restaurante Comercial e
Industrial, desde que o serviço de distribuição seja descentralizado.
Prazo de validade:
Frios: em temperatura inferior a 10OC por, no máximo, 4 horas, e em temperaturas entre 10OC e
20OC por, no máximo, 2 horas.
Quentes: em temperatura superior a 65OC por, no máximo, 12 horas; em temperaturas entre 60OC
e 65OC por, no máximo, 6 horas e em temperaturas inferiores a 60OC por, no máximo, 3 horas.
Instruções do rótulo:
Não aplicável
TIPO DE ATIVIDADE:
Alimentos transportados
ENVASE (*)
TRANSPORTE
(*) Antes desta etapa, observar as diversas formas de preparo dos alimentos nos fluxogramas e
resumos do Plano APPCC do item Restaurante Comercial e Industrial.
2 – Transporte
O transporte é realizado em veículo que possua Certificado de Vistoria (de acordo com a legislação
vigente), em condições adequadas de higiene e exclusivo para este fim.
O tempo de transporte não pode exceder 1 hora, entre a saída da unidade produtora até a
unidade distribuidora.
3 – Manutenção a frio
Ao chegar à unidade de distribuição, os recipientes com os produtos prontos são transferidos
para equipamentos de manutenção a frio (geladeira ou pass through). O produto pronto permanece
em temperatura até 10OC por, no máximo, 4 horas, ou em temperatura entre 10OC e 21OC por, no
máximo, 2 horas, considerando-se o tempo de transporte.
4 – Distribuição
A distribuição é feita em balcão refrigerado. O produto pronto permanece em temperatura de até
10OC por, no máximo, 4 horas, ou em temperatura entre 10OC e 21OC por, no máximo, 2 horas,
considerando-se o tempo de manutenção.
O tempo de transporte não pode exceder 1 hora, entre a saída da unidade produtora e a chegada
à unidade distribuidora.
3 – Manutenção à quente
Ao chegar à unidade de distribuição, as temperaturas dos alimentos são monitorizadas e se
estiverem acima de 60OC, os recipientes com os produtos prontos são transferidos para
equipamentos de manutenção a quente (balcão térmico, estufa ou pass through). Se o produto
pronto permaneceu em temperatura superior a 65OC, fica por, no máximo, 12 horas e se, em
temperaturas entre 60OC e 65OC fica, no máximo, por 6 horas, considerando-se o tempo de
transporte.
Quando as temperaturas estiverem abaixo de 60OC, os alimentos são reaquecidos até atingir 74OC
ou 65OC por 15 minutos, ou 70OC por 2 minutos, no centro geométrico.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
PARTE ESPECÍFICA
Distribuição PCC2 B: Formas Temperatura do Equipamento: O quê? Transferência dos Planilha de Supervisão do
(M) esporuladas de alimento e tempo água do banho Temperatura do alimentos para Controle de preenchimento
microrganismos de exposição e térmico entre alimento e tempo equipamentos Temperatura de das planilhas e
patogênicos (B. temperatura do 80OC e 90OC. de exposição e com temperatura Alimentos em supervisão do
cereus, C. equipamento de temperatura do correta. Distribuição processo.
perfringens) e distribuição. Equipamento para equipamento de (Anexo 10).
microrganismos alimentos frios: distribuição. Agilizar o Programa de
patogênicos Máx. 10OC. Como? processo de coleta e análise
produtores de Termômetro e distribuição, das amostras.
toxinas Temperatura do relógio. colocando menor
(S.aureus). alimento servido Quando? quantidade de Programa de
quente: acima de Equipamento: 30 alimentos na calibração de
65OC por, no minutos antes do distribuição. termômetro e
Preparações:
Qualquer uma das preparações que estão incluídas nos fluxogramas do Restaurante Comercial e
Industrial, desde que o serviço de distribuição seja descentralizado.
Prazo de validade:
São conservados em temperatura inferior a 10ºC, a partir da distribuição por, no máximo, 4
horas, ou entre 10ºC e 21ºC por, no máximo, 2 horas.
Instruções do rótulo:
Etiquetas com data de preparo e validade.
GRUPO DE PRODUTOS:
Caterer
PREPARO *
ARMAZENAMENTO
* Antes de iniciar esta etapa do caterer, observar as demais etapas de preparo dos alimentos nos
fluxogramas de Restaurante Comercial e Industrial.
1. Resfriamento
Os produtos prontos são acondicionados em recipientes de inox rasos (até, no máximo, 10cm de
altura) e são colocados em equipamentos de resfriamento para que abaixem a temperatura de
55ºC para 21ºC em, no máximo, 2 horas e que após 4 horas adicionais, atinjam a temperatura de
4ºC.
6. Expedição e carregamento
Na expedição dos trolleys, os mesmos são abastecidos com gelo seco para que se mantenha a
temperatura fria dos alimentos. Os trolleys são transportados em carros, de preferência refrigerados,
limpos e com controle de pragas. Os alimentos chegam à aeronave com temperatura máxima de
10ºC.
Medidas
PCC Preventivas
Resfriamento PCC1 B: Enterobactérias Controle da Redução a 21OC O quê? Acelerar processo Planilha de Supervisão do
(B) patogênicas; temperatura do em 2 horas. Temperatura do de resfriamento Controle de preenchimento
Bacillus cereus; alimento e tempo alimento no (banho de gelo, Resfriamento das planilhas e do
Clostridium de exposição. Utensílios e mãos centro geométrico de água fria). (Anexo 06). processo.
perfringens; Toxina de manipulador e tempo de
estafilocócica. Treinamento em em condição resfriamento; Rejeitar produto Check-list Programa de
BP: Higiene de aceitável de Higiene de que permanecer semanal. calibração de
utensílios e mãos higiene. manipuladores e mais de 1 hora termômetro.
de manipuladores. utensílios. em temperatura Planilhas de
Como? compatível com o Treinamento. Supervisão do
Envase nas louças PC B: Enterobactérias Treinamento em Utensílios e mãos O quê? Treinamento em Check list Supervisão do
patogênicas; BP: Higiene de de manipulador Higiene de BP: Higiene semanal. preenchimento do
Bacillus cereus; utensílios e mãos em condição manipuladores e pessoal, limpeza Check list.
Clostridium de manipuladores. aceitável de utensílios; tempo e desinfecção de Planilhas de Supervisão do
perfringens; higiene. de envase nas utensílios. Treinamento. procedimento.
S. aureus. Tempo máximo louças.
de 30 minutos à Máximo de 30 Como? Acelerar processo Relatórios de Programa de
temperatura minutos à Supervisão e de envase. Supervisão coleta e análise
ambiente ou temperatura relógio. de amostras de
equivalente. ambiente ou Quando? utensílios, mãos
máximo 2 horas à Diário e a cada de manipulador e
temperatura processo. produtos.
climatizada. Quem?
Manipulador e Programa de
Gerente. treinamento de
manipulador.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
PARTE ESPECÍFICA
Montagem nas PC B: Enterobactérias Treinamento em Utensílios e mãos O quê? Treinamento em Check-list Supervisão do
bandejas patogênicas; BP: Higiene de de manipulador Higiene de BP: Higiene semanal. preenchimento do
Bacillus cereus; utensílios e mãos em condição manipuladores e pessoal, limpeza e Check list.
Clostridium de manipuladores. aceitável de utensílios. desinfecção de Planilhas de Supervisão do
perfringens. higiene. Tempo de utensílios. Treinamento. procedimento.
S. aureus. Tempo máximo Máximo 30 montagem nas Programa de
de 30 minutos à minutos à bandejas. Acelerar processo Relatórios de coleta e análise
temperatura temperatura Como? Supervisão de montagem. Supervisão. de amostras de
ambiente ou ambiente ou e relógio utensílios, mãos
equivalente. máximo 2 horas à Quando? Diário e de manipulador e
temperatura a cada processo. produtos.
climatizada. Quem? Programa de
Manipulador e treinamento de
Armazenamento PC B: Enterobactérias Tempo máximo Máximo 30 O quê? Transferência dos Planilhas de Supervisão do
nos trolleys patogênicas; de 30 minutos à minutos à Tempo de alimentos para Treinamento. preenchimento do
Bacillus cereus; temperatuta temperatura armazenamento equipamentos com Check-list.
Clostridium ambiente ou ambiente ou nos trolleys. temperatura Relatórios de
perfringens. equivalente, máximo 2 horas à Como? Supervisão correta. Supervisão. Supervisão do
Toxina considerando-se temperatura e relógio. procedimento.
estafilocócica. o tempo de climatizada, Quando? Diário e Avaliar as
montagem das considerando-se o a cada processo. características Programa de
bandejas. tempo de Quem? para consumo do treinamento de
montagem das Manipulador. produto. manipulador.
bandejas.
Programa de
manutenção de
equipamentos.
Programa de
calibração de
relógios.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Expedição e PCC2 B: Enterobactérias Abastecer os Temperatura dos O quê? Agilizar o Planilha de Supervisão do
carregamento (B) patogênicas; trolleys com gelo alimentos: Temperatura dos processo de controle de preenchimento
Bacillus cereus; seco e realizar o inferior a 10ºC alimentos e carregamento. temperatura de das planilhas e do
Clostridium transporte em por até 4 horas tempo de alimentos x processo.
perfringens. carros ou entre 10ºC e expedição/ Se ultrapassarem tempo de
S. aureus; refrigerados, 21ºC por até 2 carregamento. os limites expedição (Anexo Programa de
toxina monitorando a horas. Como? críticos, retornar 13). calibração de
estafilocócica. temperatura dos Termômetro e os alimentos à termômetros e
alimentos na relógio. unidade relógios.
chegada à Quando? produtora e
aeronave. Em toda a desprezar. Programa de
expedição. coleta e análise
Quem? de alimentos.
Supervisor de
galley (galista).
BARES E LANCHONETES
3
GRUPO DE
BARES E
L ANCHONETES
P RODUTOS:
- Salgados recheados fritos;
- Pastas e patês diversos;
- Sanduíches naturais;
- Salgados simples ou recheados assados;
- Bebidas preparadas com leite, frutas, sorvetes ou bebida alcoólica.
Os outros tipos de preparações servidas neste tipo de estabelecimento, estão incluídas em outras
classes.
Grupo de produtos:
Salgados recheados fritos
Preparações:
Coxinhas, risoles, quibes, pastéis, enroladinhos e bolinhos recheados.
Prazo de validade:
Salgados conservados acima de 60ºC, por até 6 horas, ou abaixo de 60ºC, por até 3 horas.
Instruções do rótulo:
No caso de distribuição centralizada não há necessidade de rótulo.
BARES E LANCHONETES
FORMULÁRIO E – F LUXOGRAMA E DESCRIÇÃO DO FLUXOGRAMA
GRUPO DE PRODUTOS:
Salgados recheados fritos
RECEBIMENTO
ARMAZENAMENTO
(massa) (recheio)
ESFRIAMENTO RESFRIAMENTO
SOVA DESFIAMENTO
RESFRIAMENTO
MANUTENÇÃO A FRIO
MODELAGEM
EMPANAMENTO
ARMAZENAGEM A FRIO
1. Recebimento
São adquiridas matérias-primas de fornecedores já credenciados comercialmente (Modelo 01) e
que obtiveram pontuação acima de 80% de conformidade no check list de Visita Técnica a
Fornecedores (Anexo 01).
São recebidos os produtos após avaliação das condições de transporte, embalagem, temperatura
dos produtos perecíveis, ausência de manchas, grumos, sujidades, fungos, corpos estranhos e
insetos (especialmente nas farinhas).
2. Armazenamento
Os produtos de armazenamento a seco são transferidos para o estoque, cuja temperatura não
deve ultrapassar 26ºC, empilhados com afastamento mínimo de 10cm de outros gêneros, 20cm
do piso e 60cm do forro.
Os produtos de refrigeração são transferidos para caixas plásticas e levados à geladeira ou câmara
com temperatura ideal de até 4ºC.
(a) MASSA
3(a). Mistura
Etapa na qual todos os ingredientes são pesados e misturados, utilizando-se utensílios e
equipamentos (como balança) devidamente higienizados. Nesta etapa também ocorre o
peneiramento das farinhas.
4(a). Cocção
Os ingredientes são levados ao fogo (leite, sal e temperos) até levantar fervura, quando a farinha
de trigo é então adicionada. A mistura é cozida até que a massa desprenda do fundo da panela.
5(a). Esfriamento
A massa, pronta, é então resfriada sobre superfície limpa até a temperatura ambiente.
6(a). Sova
A massa, já à temperatura ambiente, é sovada até que fique lisa e leve, tomando-se o cuidado
com a higiene do manipulador.
BARES E LANCHONETES
(b)RECHEIO
7(b). Descongelamento
No caso de produtos mantidos congelados, o descongelamento é realizado de uma das seguintes
formas:
a) sob refrigeração, em geladeira ou câmara com temperatura ideal de até 4ºC ou máxima (tolerada)
de até 10ºC;
b) sob água corrente, onde a temperatura da água não ultrapasse 21ºC, com o produto bem
vedado;
c) à temperatura ambiente até que a superfície do produto atinja 4ºC, quando é levado à geladeira
ou câmara para que termine o descongelamento sob refrigeração.
8 (b). Pré-cocção
As carnes (frango, camarão, etc.) são coccionadas em água potável com todos os temperos, até
que fiquem macias e soltando dos ossos (no caso de frango). A cocção atinge no mínimo 74ºC ou
70ºC por 2 minutos ou 65ºC por 15 minutos.
9(b). Resfriamento
Resfriar os produtos logo após o cozimento, retirando o caldo formado. As carnes ou pescados
cozidos são armazenados em recipientes rasos (até 10 cm de altura) e colocados em freezer,
câmara, geladeira ou torre de refrigeração, assim que abaixem a temperatura para 55ºC. Após 2
horas os alimentos devem atingir 21º C e após 6 horas, a temperatura deve estar a 4ºC.
10(b). Desfiamento
No caso de frango, o mesmo é desfiado em lascas, tomando-se o cuidado com a higiene do
manipulador e utensílios utilizados. Outra forma de conseguir o desfiamento do frango ou outras
carnes é a utilização de equipamento como batedeira ou processador, onde evitamos o contato
manual e reduzimos a possibilidade de contaminação dos alimentos.
11(b). Cocção
Após a manipulação, a carne é cozida com os temperos, até atingir a temperatura mínima de
74ºC.
12(b). Resfriamento
Os recheios são resfriados logo após o cozimento. Os recheios são armazenados em recipientes
rasos (até 10 cm de altura) e colocados em Freezer, câmara, geladeira ou torre de refrigeração
assim que abaixem a temperatura para 55ºC. Após 2 horas os alimentos devem atingir 21º C e
após 6 horas, a temperatura deve estar a 4º C.
14. Modelagem
Com a massa e recheio prontos, os salgados são modelados à temperatura ambiente e o tempo
máximo de exposição dos produtos é de 30 minutos. Se o ambiente for climatizado, o tempo
máximo de exposição é de 2 horas. Também deve ser tomado cuidado com a higiene do
manipulador.
15. Empanamento
Modelados, os salgados são passados em clara de ovos e farinha de rosca, que não são
reaproveitados caso sobrem.
16. Cocção
Nesta etapa é feita a fritura dos salgados em óleo entre 160ºC e 180ºC. Os salgados atingem uma
temperatura interna mínima de 74ºC.
17. Distribuição
É realizada em estufas ou vitrines quentes, onde permanecem por:
Produtos Perigo Biológico Perigo Físico Perigo Químico Justificativa Medidas Preventivas
Farinha de trigo e farinha Bacillus cereus, Salmonella sp. Insetos ou fragmentos de Micotoxinas. B, Q, F: Contaminação de B, Q, F: Qualificação de
de rosca insetos, fragmentos origem ou transporte. fornecedores através de visita
metálicos. técnica (devem ter pelo
menos BP). B: cocção/
F: peneiramento.
Temperos (sal, caldos de Bacillus cereus; Enterobactérias Sujidades, pedras Agrotóxicos (cebola, B, Q, F: Contaminação de B, Q, F: Qualificação de
galinha ou carne, cebola, patogênicas; Clostridium tomate, alho). origem e transporte. fornecedores através de visita
alho, tomate, salsa, perfringens. técnica (devem ter pelo menos
cebolinha verde). BP e política de aplicação de
agrotóxicos). B: cocção F:
BARES E LANCHONETES
181
BARES E LANCHONETES 182
Lista dos perigos biológicos, químicos e físicos relacionados com as etapas de preparo, com aplicação do diagrama decisório para os perigos
(Consultar Apêndices D, E, F e G e Anexos 02 e 04 do Guia de Elaboração – Parte Geral).
Armazenamento B- Enterobactérias patogênicas; Listeria B: Multiplicação microbiana devido à B: Armazenar os ingredientes secos em
monocytogenes; S. aureus, B. cereus. temperatura de armazenamento estoque com temperatura máxima de 26ºC.
Q- Nenhum. inadequada e umidade elevada. Armazenar produtos perecíveis refrigerados
F- Sujidades; pedras; insetos ou fragmentos F: Permanência dos fragmentos da matéria à temperatura ideal máxima de 4ºC ou a
de insetos; fragmentos metálicos. prima. recomendada pelo fabricante.
B,F: BP: Instalações, equipamentos e
utensílios.
Mistura (massa) B- Enterobactérias patogênicas; Listeria B: Contaminação microbiana devido à B,F: Treinamento em BP: Higiene de
monocytogenes; S.aureus. higiene inadequada do manipulador, utensílios /equipamentos e mãos de
Q- Nenhum. utensílios e equipamentos utilizados. manipuladores.
F- Sujidades; pedras; insetos ou fragmentos F: Presença na matéria-prima. F: Peneiramento.
de insetos; fragmentos metálicos.
Cocção (massa) B- Formas vegetativas de Bacillus cereus. B: Sobrevivência de microrganismos B: Assegurar a temperatura mínima de
Q- Nenhum. patogênicos ou esporos devido à cocção da massa.
F- Nenhum. temperatura e tempo inadequados de
cocção.
Etapa do Preparo Perigos Justificativa Medidas Preventivas
Esfriamento (massa). B- Bacillus cereus. B: Germinação de esporos, contaminação B: Monitorar o tempo de exposição à
Q- Nenhum. e multiplicação de microrganismos temperatura ambiente.
F- Nenhum. patogênicos devido à permanência da
massa à temperatura ambiente por tempo
prolongado.
Sova (massa). B- B. cereus; Enterobactérias patogênicas. B: Contaminação microbiana devido à B: BP: Higiene de utensílios /
Q- Nenhum. higiene insuficiente do manipulador, equipamentos e mãos de manipuladores.
F- Nenhum. utensílios e equipamentos utilizados.
Descongelamento de matérias-primas. B- Enterobactérias patogênicas; B: Multiplicação microbiana devido à B: Realizar o descongelamento de uma
Clostridium perfringens; Bacillus cereus; exposição à temperatura ambiente por das seguintes formas:
Vibrio parahaemolyticus e outros (de tempo prolongado. a) sob refrigeração, em geladeira ou
acordo com a matéria prima). câmara de até 10ºC;
Q- Nenhum. b) sob água corrente, onde a temperatura
F- Nenhum. da água não pode ultrapassar 21ºC e o
produto deve estar bem vedado;
c) à temperatura ambiente até que a
superfície do produto atinja 4ºC, quando
deve ser levado à geladeira ou câmara
para que termine o descongelamento sob
refrigeração.
Resfriamento (recheio). B- Clostridium perfringens; Bacillus cereus; B: Germinação de esporos devido à B: Armazenar o recheio em recipientes
S. aureus. permanência do recheio à temperatura rasos (até 10 cm de altura) e colocá-los
Q- Nenhum. ambiente por tempo prolongado em freezer, câmara, geladeira ou torre de
F- Nenhum. refrigeração assim que abaixem a
temperatura para 55ºC. Devem atingir
21ºC em, no máximo, 2 horas e após 6
horas devem atingir a temperatura de 4ºC.
BARES E LANCHONETES
183
BARES E LANCHONETES 184
Desfiamento (recheio). B- Staphylococcus aureus; Enterobactérias B: Contaminação microbiana devido à higiene B: BP: Higiene de utensílios / equipamentos e
PARTE ESPECÍFICA
patogênicas; Clostridium perfringens; Bacillus cereus, insuficiente do manipulador, utensílios e mãos de manipuladores.
S. aureus; Enterobactérias patogênicas. equipamentos utilizados.
Q- Nenhum. B: Rapidez no processo.
F- Nenhum.
Cocção (recheio) B- Microrganismos patogênicos esporulados B: Germinação de esporos de patogênicos. B: Assegurar a temperatura mínima de cocção
(Clostridium perfringens, Bacillus cereus); S. aureus, B: Sobrevivência de microrganismos do recheio.
Enterobactérias patogênicas. patogênicos devido à temperatura e tempo
Q- Nenhum. inadequados de cocção.
F- Nenhum.
Resfriamento (recheio). B- Clostridium perfringens; Bacillus cereus; S. aureus, B: Germinação de esporos devido à Armazenar os recheios em recipientes rasos
Manutenção à frio (recheio). B- Staphylococcus aureus (toxina estafilocócica); C. B: Multiplicação microbiana devido à B: Armazenar os recheios à temperatura ideal
perfringens; Bacillus cereus; Enterobactérias temperatura de armazenamento inadequada. máxima de 4ºC. (BP: Equipamentos e
patogênicas e Víbrios patogênicos. utensílios).
Q- Nenhum.
F- Nenhum.
Modelagem B- Staphylococcus aureus; B. cereus, C. perfringens; B: Contaminação microbiana devido à higiene B: BP: Higiene de utensílios / equipamentos e
Enterobactérias patogênicas; Víbrios patogênicos. insuficiente do manipulador, utensílios e mãos de manipuladores.
Q- Nenhum. equipamentos utilizados.
F- Nenhum.
Empanamento B- Staphylococcus aureus; Bacillus cereus; B: Contaminação microbiana devido à higiene B: BP: Higiene de utensílios / equipamentos e
Enterobactérias patogênicas; Víbrios patogênicos. insuficiente do manipulador, utensílios e mãos de manipuladores.
Q- Nenhum. introdução da farinha de rosca.
F- Nenhum.
Etapa do Preparo Perigos Justificativa Medidas Preventivas
Distribuição B- Toxinas estafilocócicas; Clostridium B: Multiplicação microbiana de bactérias B: Assegurar as temperaturas mínimas e
perfringens; Bacillus cereus. sobreviventes à cocção devido à tempos máximos de exposição dos
Q- Nenhum. temperatura de manutenção inadequada produtos na distribuição (vitrines ou
F- Nenhum. por tempo prolongado. estufas).
BARES E LANCHONETES
185
BARES E LANCHONETES 186
Q- drogas
veterinárias; SIM / SIM PC
Micotoxinas.
F- Sujidades, pedras;
Insetos ou fragmentos NÃO SIM NÃO NÃO SIM --
de insetos;
Fragmentos metálicos.
Q- Nenhum. -- -- -- -- -- --
F- Sujidades, pedras;
Insetos ou fragmentos
de insetos; NÃO SIM NÃO NÃO SIM --
Fragmentos metálicos
BARES E LANCHONETES
187
BARES E LANCHONETES 188
Q- Nenhum. -- -- -- -- -- --
Q- Nenhum. -- -- -- -- -- --
F- Nenhum. -- -- -- -- -- --
Q- Nenhum. -- -- -- -- -- --
F- Nenhum.
-- -- -- -- -- --
Etapa do Processo Perigos O perigo é Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 PCC/ PC
significativos controlado pelo Existem medidas Esta etapa elimina Esta etapa previne Uma etapa
(B,Q e F) programa de pré- preventivas para o ou reduz o perigo a ocorrência do subsequente
requisitos? perigo? a níveis perigo? eliminará ou
Se sim, é efetivo? aceitáveis? reduzirá o perigo a
níveis aceitáveis?
BARES E LANCHONETES
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BARES E LANCHONETES 190
F- Nenhum. -- -- -- -- -- --
Etapa do Processo Perigos O perigo é Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 PCC/ PC
significativos controlado pelo Existem medidas Esta etapa elimina Esta etapa previne Uma etapa
(B,Q e F) programa de pré- preventivas para o ou reduz o perigo a ocorrência do subsequente
requisitos? perigo? a níveis perigo? eliminará ou
Se sim, é efetivo? aceitáveis? reduzirá o perigo a
níveis aceitáveis?
F- Nenhum. -- -- -- -- -- --
Cocção B- Enterobactérias NÃO SIM SIM SIM NÃO PCC
patogênicas; C.
perfringens, B.
cereus; S. aureus;
Víbrios patogênicos.
Q- Nenhum. -- -- -- -- -- --
F- Nenhum. -- -- -- -- -- --
Distribuição B- Toxina SIM / NÃO SIM SIM SIM NÃO PCC
estafilocócica; C.
perfringens; B.
cereus.
Q- Nenhum. -- -- -- -- -- --
F- Nenhum. -- -- -- -- -- --
BARES E LANCHONETES
191
BARES E LANCHONETES 192
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
BP: Instalações e
equipamentos.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Cocção (massa) PC B- Formas Assegurar a Temperatura O quê? Cozinhar até que Planilha de Supervisão do
vegetativas de temperatura mínima de Temperatura de atinja a Controle de preenchimento
Bacillus cereus; S. mínima de cocção: 74ºC ou cocção. temperatura Cocção (Anexo das planilhas.
aureus; cocção da massa. 70ºC por 2 Como? mínima ou que a 05).
minutos, ou 65ºC Auxílio de consistência do Programa de
por 15 minutos. termômetro. produto seja calibração de
Quando? adequada. termômetro.
A cada cocção.
Quem?
Cozinheiro.
BARES E LANCHONETES
193
BARES E LANCHONETES 194
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Pré-cocção PC B- Microrganismos Assegurar a Temperatura O quê? Cozinhar até que Planilha de Supervisão do
patogênicos temperatura mínima de Temperatura de atinja a Controle de preenchimento
esporulados mínima de cocção cocção: 74ºC ou cocção. temperatura Cocção (Anexo das planilhas.
(Clostridium do recheio. 70ºC por 2 Como? mínima. 05).
perfringens, Bacillus minutos ou 65ºC Auxílio de Programa de
cereus); S. aureus; por 15 minutos. termômetro. calibração de
Enterobactérias Quando? termômetros.
patogênicas; A cada cocção.
Víbrios Quem?
patogênicos. Cozinheiro.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Cocção PCC2 B- Microrganismos Assegurar a Temperatura O quê? Cozinhar até que Planilha de Supervisão do
(B) patogênicos temperatura mínima de Temperatura de atinja a Controle de preenchimento
esporulados mínima de cocção cocção: 74ºC ou cocção. temperatura Cocção (Anexo das planilhas.
(Clostridium do recheio. 70ºC por 2 Como? Auxílio de mínima. 05).
perfringens, Bacillus minutos ou 65ºC termômetro. Programa de
cereus); S. aureus; por 15 minutos. Quando? calibração de
Enterobactérias A cada cocção. termômetros.
patogênicas. Quem? Cozinheiro.
BARES E LANCHONETES
195
BARES E LANCHONETES 196
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Resfriamento PC B- Clostridium Controle da Redução a 21ºC O quê? Acelerar o processo Planilha de Supervisão do
PARTE ESPECÍFICA
Cocção PCC3 B- Enterobactérias Assegurar a Temperatura O quê? Cozinhar até que Planilha de Supervisão do
(B) patogênicas; temperatura mínima de Temperatura de atinja a Controle de Cocção preenchimento
Microrganismos mínima de cocção cocção: 74ºC ou cocção. temperatura (Anexo 05). das planilhas.
patogênicos da massa. 70ºC por 2 Como? mínima.
esporulados (C. minutos ou 65ºC Auxílio de Programa de
perfringens, B. por 15 minutos. termômetro. calibração de
cereus); S. aureus; Quando? termômetro.
Víbrios A cada cocção.
patogênicos. Quem?
Cozinheiro.
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BARES E LANCHONETES PARTE ESPECÍFICA
Grupo de produtos:
Pastas e patês diversos
Preparações:
Patê de ricota, patê de presunto, patê de cenoura, etc.
Prazo de validade:
À temperatura máxima de 10ºC: 4 horas; entre 10ºC e 21ºC: 2 horas.
Instruções do rótulo:
No caso de distribuição centralizada, não há necessidade de rótulo.
BARES E LANCHONETES
FORMULÁRIO E – F LUXOGRAMA E DESCRIÇÃO DO FLUXOGRAMA
GRUPO DE PRODUTOS:
Pastas e patês diversos
RECEBIMENTO
ARMAZENAMENTO
TRITURAÇÃO
MANUTENÇÃO A FRIO
MISTURA
MANUTENÇÃO A FRIO
PORCIONAMENTO/EMBALAGEM
MANUTENÇÃO A FRIO
1. Recebimento
São adquiridas matérias-primas de fornecedores já credenciados comercialmente (Modelo 01) e
que obtiveram pontuação acima de 80% de conformidade no Check list de Visita Técnica a Forne-
cedores (Anexo 1).
São recebidos os produtos após avaliação das condições de transporte, embalagem, temperatura
dos produtos perecíveis e características, como: ausência de grumos, sujidades, fungos, corpos
estranhos e insetos.
2. Armazenamento
Os produtos de armazenamento a seco são transferidos para o estoque, cuja temperatura não
deve ultrapassar 26ºC, empilhados com afastamento mínimo de 10cm de outros gêneros, 20cm
do piso e 60cm do forro.
Os produtos refrigerados são transferidos para caixas plásticas e levadas à câmara com tempera-
tura ideal de até 4ºC.
3. Trituração
A ricota é processada até que se torne uma pasta. Nesta etapa o produto não ultrapassa 10ºC, ou
então o trituramento não excede 30 minutos, considerando-se que é realizado em temperatura
ambiente.
4. Manutenção a frio
Manter a ricota triturada sob refrigeração em geladeira ou câmara com temperatura ideal entre
3ºC e 4ºC e máxima de até 10ºC.
5. Mistura
Nesta etapa todos os ingredientes são misturados (ricota, requeijão e temperos), utilizando-se
utensílios e equipamentos devidamente higienizados.
BARES E LANCHONETES
6. Manutenção a frio
Manter o patê sob refrigeração em geladeira ou câmara com temperatura ideal entre 3ºC e 4ºC e
máxima de 10ºC.
7. Porcionamento/Embalagem
O patê é dividido em porções, tomando-se o cuidado com a higiene do manipulador e utensílios
utilizados. O patê comercializado é pesado, embalado, lacrado e etiquetado. O processo de
porcionamento e embalagem não excede 30 minutos, considerando-se que o mesmo é realizado
à temperatura ambiente.
8. Manutenção a frio
Manter o patê porcionado e embalado sob refrigeração em geladeira ou câmara com temperatura
ideal entre 3 e 4ºC e máxima de até 10ºC.
9. Distribuição
A distribuição é realizada em vitrines refrigeradas ou geladeiras com temperatura ideal entre 3ºC
e 4ºC ou máxima de até 10ºC. O tempo e a temperatura que o alimento ficou em manutenção
devem ser considerados neste item.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Recebimento PC B- Enterobactérias Avaliar as Temperatura das O quê? Devolução dos Planilha de Supervisão do
patogênicas; características matérias primas Temperatura e produtos e Controle de preenchimento
patogênicos sensoriais no ato perecíveis: condições de reavaliação do Recebimento das planilhas.
esporulados. do recebimento, máximo de 10ºC transporte. fornecedor. (Anexo 02).
condições de (refrigeradas) e Como?
F- Sujidades, acondicionamento -15ºC ou inferior Observação Treinamento do Programa de
pedras (temperos). e transporte, (congeladas). visual; auxílio de estoquista. calibração de
temperatura dos termômetro termômetros.
perecíveis. (perecíveis).
Pesagem dos PC B- Escherichia coli; Treinamento em Condição O quê? Treinamento em Planilhas de Supervisão do
Ingredientes Staphylococcus BP: Higiene de aceitável de Higiene de BP (Higiene treinamento. procedimento.
aureus. utensílios / higiene de manipuladores, pessoal, limpeza
equipamentos e manipuladores, utensílios e de utensílios e Relatórios de Programa de
F- Sujidades. mãos de utensílios e equipamentos. equipamentos). supervisão. coleta e análise
manipuladores equipamentos. Como? de utensílios e
Supervisão. Check list mãos de
Quando? semanal. manipuladores.
A cada processo.
Quem?
Supervisor.
Manutenção a frio PC B- Escherichia coli; Armazenar os Equipamentos de O quê? Solicitar a Planilha de Supervisão do
Staphylococcus recheios à refrigeração: Temperatura do manutenção do Controle de preenchimento
aureus; temperatura ideal ideal 4ºC ou equipamento. equipamento e Temperaturas de das planilhas.
Clostridium de 4ºC ou máxima máxima de 10ºC. Como? transferir os Equipamentos
perfringens; de 10ºC. Auxílio de alimentos para (Anexo 04). Programa de
Bacillus cereus. termômetro. outro que atenda manutenção de
BP: Equipamentos. Quando? aos limites equipamentos e
Diariamente. críticos. calibração de
Quem? termômetro.
Auxiliar de cozinha.
BARES E LANCHONETES
203
BARES E LANCHONETES 204
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Manutenção à frio PC B- Escherichia coli; Temperatura do Temperatura dos O quê? Solicitar a Planilha de Supervisão do
Staphylococcus equipamento: equipamentos de Temperatura do manutenção do Controle de preenchimento
aureus (toxina máxima de 10ºC. refrigeração: equipamento; equipamento e Alimentos em das planilhas.
estafilocócica); BP: máxima de 10ºC. Temperatura do transferir os Manutenção
Clostridium Equipamentos. Patês alimento; Tempo alimentos para (Anexo 09). Programa de
perfringens; Patês conservados de exposição. outro que atenda manutenção de
Bacillus cereus. conservados abaixo de 10ºC Como? aos limites equipamentos e
abaixo de 10ºC por até 4 horas Auxílio de críticos. calibração de
por até 4 horas ou entre 10ºC e termômetro e termômetro e
ou entre 10ºC e 21ºC por até 2 relógio. Descartar os relógio.
21ºC por até 2 horas. Quando? produtos que
horas. Diariamente. permaneceram em
Quem? condições não
Auxiliar de conformes com os
cozinha. limites críticos.
Distribuição PCC1 B- Escherichia coli; Assegurar as Patês O quê? Descartar os Planilha de Supervisão do
(B) Staphylococcus temperaturas conservados Temperatura do produtos que Controle de preenchimento
aureus (toxina mínimas e abaixo de 10ºC equipamento; permaneceram em Distribuição das planilhas.
estafilocócica); tempos máximos por até 4 horas Temperatura do condições não (Anexo 10).
Clostridium de exposição dos ou entre 10ºC e alimento; Tempo conformes com os Programa de
perfringens; produtos na 21ºC por até 2 de exposição. limites críticos. coleta e análise
Bacillus cereus. distribuição. horas. O tempo e Como? de amostras.
a temperatura Auxílio de relógio
que o alimento e termômetro. Programa de
ficou na Quando? calibração de
manutenção são A cada duas horas. termômetro e
considerados Quem? relógio.
neste período de Balconista.
tempo.
BARES E LANCHONETES
205
206
BARES E LANCHONETES PARTE ESPECÍFICA
Grupo de produtos:
Sanduíches naturais
Preparações:
Sanduíche natural de frango e cenoura ralada, sanduíche natural de ricota com cenoura, sandu-
íche natural de ricota com passas, etc.
Prazo de validade:
24 horas, em temperatura máxima de 10ºC.
Instruções do rótulo:
Nome do fabricante; data de fabricação; data de validade.
BARES E LANCHONETES
FORMULÁRIO E – F LUXOGRAMA E DESCRIÇÃO DO FLUXOGRAMA
Grupo de Produtos:
Sanduíches naturais
Exemplo:
Sanduíche natural de frango e cenoura ralada
RECEBIMENTO
ARMAZENAMENTO
(frango) (cenoura)
DESFIAMENTO
MANUTENÇÃO A FRIO
MONTAGEM/EMBALAGEM
MANUTENÇÃO A FRIO
1. Recebimento
São adquiridas matérias-primas de fornecedores já credenciados comercialmente (Modelo 01) e
que obtiveram pontuação acima de 80% de conformidade no Check list de Visita Técnica a Forne-
cedores (Anexo 01).
São recebidos os produtos após avaliação das condições de transporte, embalagem, temperatura
dos produtos perecíveis e características dos produtos: ausência de sujidades, fungos, corpos
estranhos e insetos.
2. Armazenamento
Os produtos de armazenamento a seco são transferidos para o estoque, cuja temperatura não
deve ultrapassar 26ºC, empilhados com afastamento mínimo de 10cm de outros gêneros, 20cm
do piso e 60cm do forro.
Os produtos refrigerados são transferidos para caixas plásticas e levados à câmara com tempera-
tura ideal de até 4ºC.
(a)CARNES (frango)
3(a). Descongelamento
Se o produto for congelado, o descongelamento é realizado de uma das seguintes formas:
a) sob refrigeração, em geladeira ou câmara com temperatura ideal de até 4ºC ou máxima (tolerada)
de até 10ºC;
b) sob água corrente, onde a temperatura da água não ultrapasse 21ºC, com o produto bem
vedado;
c) à temperatura ambiente até que a superfície do produto atinja 4ºC, quando é levado à geladeira
ou câmara para que termine o descongelamento sob refrigeração.
4(a). Cocção
As carnes são coccionadas em água potável com todos os temperos, até que fiquem macias e
soltando dos ossos (no caso de frango). A cocção atinge no mínimo 74ºC ou 70ºC por 2 minutos
ou 65ºC por 15 minutos.
BARES E LANCHONETES
5(a). Resfriamento
Os produtos são resfriados logo após o cozimento, retirando o caldo formado. As carnes cozidas
são armazenadas em recipientes rasos (até 10 cm de altura) e colocados em freezer, câmara,
geladeira ou torre de refrigeração assim que abaixem a temperatura para 55ºC. Os produtos
devem atingir 21º C em, no máximo, 2 horas, e após 6 horas, devem atingir a temperatura de 4ºC.
6(a). Desfiamento
No caso de frango, o mesmo é desfiado em lascas tomando-se o cuidado com a higiene do
manipulador e utensílios utilizados. Outra forma de conseguir o desfiamento do frango ou ou-
tras carnes é a utilização de equipamento como batedeira ou processador, onde evitamos o
contato manual e reduzimos a possibilidade de contaminação dos alimentos.
HORTIFRUTIGRANJEIROS (cenoura)
8(b). Higienização
Os hortifrutigranjeiros são selecionados, quando são retiradas as unidades danificadas. Depois
são lavados um a um, em água corrente e acondicionados em utensílio tipo escorredor. Os
hortifrutigranjeiros são imersos em solução de hipoclorito de sódio, entre 100ppm e 250ppm de
cloro ativo (preparada de acordo com as instruções do fabricante do sanitizante que está sendo
utilizado) e mantidos por 15 minutos. Após esta etapa, os hortifrutigranjeiros são enxaguados
em água corrente potável, utilizando-se recipiente tipo escorredor ou peneira, devidamente
higienizados.
12. Montagem/embalagem
O recheio é incorporado aos pães, tomando-se o cuidado com a higiene dos manipuladores e
utensílios utilizados. Os sanduíches são envoltos em filme plástico ou similar, cobrindo total-
mente a superfície, e são etiquetados com o nome do fabricante, nome da preparação, data e
horário de fabricação e data de validade. O tempo de montagem e embalagem não deve exceder
30 minutos, considerando que as tarefas são realizadas à temperatura ambiente.
14. Distribuição
É realizada em estufas ou vitrines frias, onde os produtos permanecem sob refrigeração até 10ºC
por, no máximo, 24 horas. Fora desses limites, o produto é desprezado. O tempo e a temperatura
que o alimento ficou em manutenção devem ser considerados neste item.
Recebimento PC B- Enterobactérias Avaliar as Temperatura das O quê? Devolução dos Planilha de Supervisão do
patogênicas; características matérias primas Temperatura e produtos e Controle no preenchimento
patogênicos sensoriais no ato perecíveis: condições de reavaliação do Recebimento das planilhas.
esporulados; vírus do recebimento, máximo de 10ºC transporte. fornecedor. (Anexo 02).
entéricos condições de (refrigeradas) e Como?
patogênicos; acondicionamento, –15ºC ou inferior Observação Treinamento do Programa de
parasitos transporte, (congeladas). visual; auxílio de estoquista. calibração de
humanos. temperatura dos termômetro termômetros.
Q- agrotóxicos. perecíveis. (perecíveis).
F- Sujidades, Quando? Programa de
pedras Adquirir produtos Em cada treinamento e
(temperos). de fornecedores recebimento. avaliação do
cadastrados. Quem? estoquista.
Estoquista.
BARES E LANCHONETES
211
BARES E LANCHONETES 212
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Cocção (frango) PCC B- Microrganismos Assegurar a Temperatura O quê? Cozinhar até que Planilha de Supervisão do
patogênicos temperatura mínima de Temperatura de atinja a Controle de preenchimento
esporulados mínima de cocção: 65ºC por cocção. temperatura Temperaturas de das planilhas.
(Clostridium cocção do 15 minutos. Como? mínima. Cocção (Anexo
perfringens, Bacillus frango. Auxílio de 05). Programa de
cereus). termômetro. calibração de
Quando? termômetro.
A cada cocção.
Quem?
Cozinheiro.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Resfriamento PCC B- Clostridium Armazenar as Redução a 21ºC O quê? Acelerar o processo Planilha de Supervisão do
(frango) perfringens; carnes em em 2 horas. Tempo e de resfriamento Controle de preenchimento
Bacillus cereus. recipientes rasos temperatura. (banho de gelo ou Resfriamento das planilhas.
(até 10 cm de Como? água fria). (Anexo 06).
altura) e colocá-las Auxílio de relógio Programa de
em freezer, câmara, e termômetro. Rejeitar o produto calibração de
geladeira ou torre Quando? que permanecer termômetro e
de refrigeração, A cada mais de 1 hora em relógio.
assim que abaixem resfriamento. temperatura de
a temperatura para Quem? risco.
55ºC de maneira Cozinheiro.
que atinjam 21ºC
em, no máximo, 2
horas e após 6
horas atinjam a
temperatura de
4ºC.
BARES E LANCHONETES
213
BARES E LANCHONETES 214
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Higienização PCC1 B- Enterobactérias Utilização de Água: mínimo de O quê? Solicitar a Planilha de Supervisão do
PARTE ESPECÍFICA
(cenoura) (B) patogénicas; vírus água potável; 0,2ppm de cloro Teor de cloro limpeza do Controle de Cloro; preenchimento das
entéricos residual livre. residual livre; reservatório e Planilha de planilhas.
patogênicos; Reduzir concentração da usar água Desinfecção de
parasitos contaminantes Concentração da solução clorada e mineral ou água Hortifrutigranjeiros Supervisão do
humanos. patogênicos à solução clorada tempo de contato. potável (Anexo 07). procedimento.
níveis aceitáveis entre 100ppm e Como? transportada até
(uso de solução 250ppm e tempo Auxílio de kit para a realização da Programa de coleta
clorada entre de contato cloro; relógio. limpeza. e análise de água
100ppm e mínimo de 15 Quando? Compensar o e de produtos.
250ppm por, no minutos. Uma vez a cada cloro na água.
mínimo, 15 turno. Repetir o
minutos). Quem? processo.
Descasque e corte PC B- Enterobactérias Treinamento em Utensílios e mãos O quê? Treinamento em Check list Supervisão do
(cenoura) patogênicas; BP: higiene de de manipuladores Higiene de BP: Higiene semanal. preenchimento do
Staphylococcus utensílios e mãos em condições manipuladores e pessoal, limpeza check-list.
aureus. de aceitáveis de utensílios. e desinfecção de Planilhas de Supervisão do
manipuladores. higiene. Como? utensílios e treinamento. procedimento.
Supervisão. equipamentos. Programa de coleta
Quando? Relatórios de e análise de
Diariamente. supervisão. amostras de
Quem? utensílios e mãos
Supervisor. de manipuladores.
Manutenção à frio PC B- Escherichia Temperatura do Temperatura dos O quê? Solicitar a Planilha de Supervisão do
coli; equipamento: equipamentos de Temperatura do manutenção do Controle da preenchimento das
Staphylococcus máxima de 10ºC. refrigeração: equipamento. equipamento e Temperatura dos planilhas.
aureus (toxina BP: máxima de 10ºC. Como? transferir os Equipamentos
estafilocócica); Equipamentos. Auxílio de alimentos para (Anexo 04). Programa de
Clostridium termômetro. outro que atenda manutenção dos
perfringens; Quando? aos limites equipamentos e
Bacillus cereus. Diariamente. críticos. calibração de
Quem? termômetro.
Estoquista. Descartar os produtos
que ficarem fora
dos limites críticos.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Mistura dos PC B- Escherichia coli; Treinamento em Condição O quê? Treinamento em BP Planilhas de Supervisão do
ingredientes Staphylococcus BP: Higiene de aceitável de Higiene de (Higiene pessoal, treinamento. procedimento.
aureus (toxina utensílios / higiene de manipuladores, limpeza de
estafilocócica); equipamentos e manipuladores, utensílios e utensílios e Relatórios de Programa de
Clostridium mãos de utensílios e equipamentos; equipamentos). supervisão. coleta e análise de
perfringens; manipuladores. equipamentos. tempo; utensílios, mãos
Bacillus cereus. peneiramento. F: Repeneirar; Check list de manipuladores
Retirar os Tempo máximo de Como? trocar peneira semanal. e produtos.
F- Sujidades, alimentos 30 minutos à Supervisão; danificada.
pedras (temperos). porcionados para temperatura relógio; peneira. Programa de
não exceder 30 ambiente. Quando? calibração de
minutos à A cada processo. relógio.
temperatura F: Fragmentos Quem?
ambiente. sólidos < 0,3mm. Supervisor;
manipulador.
F: Peneiramento
Montagem / PC B- Escherichia coli; Treinamento em Condição O quê? Acelerar processo Planilhas de Supervisão do
Embalagem Staphylococcus BP: Higiene de aceitável de Higiene de de mistura. treinamento. procedimento.
aureus (toxina utensílios / higiene de manipuladores,
estafilocócica); equipamentos e manipuladores, utensílios e Treinamento em BP Relatórios de Programa de
Clostridium mãos de utensílios e equipamentos; (Higiene pessoal, Supervisão. coleta e análise de
perfringens; manipuladores. equipamentos. tempo. limpeza de utensílios, mãos
Bacillus cereus. Como? utensílios e Check list de manipuladores
Retirar os Tempo máximo de Supervisão; equipamentos). semanal. e produtos.
alimentos 30 minutos à relógio.
porcionados para temperatura Quando? Programa de
não exceder 30 ambiente, A cada processo. calibração de
minutos à descontando o Quem? relógio.
temperatura tempo anterior. Supervisor.
ambiente.
BARES E LANCHONETES
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BARES E LANCHONETES 216
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
PARTE ESPECÍFICA
Manutenção à frio PC B- Escherichia Temperatura do Temperatura dos O quê? Solicitar a Planilha de Supervisão do
coli; equipamento: equipamentos de Temperatura do manutenção do Controle de preenchimento
Staphylococcus máxima de 10ºC. refrigeração: equipamento; equipamento e Alimentos em das planilhas.
aureus (toxina máxima de 10ºC. temperatura do transferir os Manutenção
estafilocócica); BP: Patês conservados alimento; alimentos para (Anexo 09). Programa de
Clostridium Equipamentos. abaixo de 10ºC validade do outro que atenda manutenção de
perfringens; por até 24 horas. sanduíche. aos limites críticos. equipamentos e
Bacillus cereus. Temperatura dos Como? calibração de
sanduíches: Auxílio de Descartar os termômetros.
máximo 10ºC. termômetro; produtos que
observação visual. permaneceram em
Quando? condições não
Diariamente conformes com os
BARES E LANCHONETES
FORMULÁRIO D – DESCRIÇÃO DO GRUPO DE PRODUTOS
Grupo de produtos:
Salgados simples ou recheados assados
Preparações:
Pizza de mussarela, pizza de calabresa, pizza de presunto.
Prazo de validade:
6 horas acima de 60ºC e 3 horas abaixo de 60ºC.
Instruções do rótulo:
No caso de distribuição centralizada, o uso de rotulagem é dispensável. No caso de distribuição
descentralizada, as seguintes informações devem constar no rótulo: nome do fabricante, data de
fabricação, data de validade, instruções de uso.
GRUPO DE PRODUTOS:
Salgados simples ou recheados assados
RECEBIMENTO
ARMAZENAMENTO
LAVAGEM DOS
MISTURA HORTIFRUTIGRANJEIROS FATIAMENTO
DESCANSO TRITURAÇÃO
MODELAGEM COCÇÃO
FERMENTAÇÃO RESFRIAMENTO
PRÉ-COCÇÃO
ESFRIAMENTO
MANUTENÇÃO A FRIO
MONTAGEM
BARES E LANCHONETES
Descrição das etapas do fluxograma:
1. Recebimento
São adquiridas matérias-primas de fornecedores já credenciados comercialmente (Modelo 01) e
que obtiveram pontuação acima de 80% de conformidade no Check list de Visita Técnica a Forne-
cedores (Anexo 01).
São recebidos os produtos após avaliação das condições de transporte, embalagem, temperatura
dos produtos perecíveis e características, como: ausência de manchas, grumos, sujidades, fun-
gos, corpos estranhos e insetos (especialmente nas farinhas).
2. Armazenamento
Os produtos de armazenamento a seco são transferidos para o estoque, cuja temperatura não
deve ultrapassar 26ºC, empilhados com afastamento mínimo de 10cm de outros gêneros, 20cm
do piso e 60cm do forro.
Os produtos de refrigeração são transferidos para caixas plásticas e levados à câmara com tempe-
ratura ideal de até 4ºC.
MASSA (a)
4(a). Mistura
Nesta etapa todos os ingredientes são misturados, utilizando-se utensílios e equipamentos (ba-
tedeira) devidamente higienizados. Por último, é acrescentado o fermento biológico, quando o
batimento da massa é feito em velocidade mais alta, até que a mesma fique lisa e homogênea.
5(a). Divisão
A massa é dividida em porções, tomando-se o cuidado com a higiene do manipulador.
6(a). Descanso
Todos os utensílios utilizados e as superfícies sobre as quais a massa descansa devem ser devida-
mente higienizados antes de seu uso. As peças em descanso devem ser protegidas por filme plástico.
7(a). Modelagem
Etapa na qual a massa é passada em modeladora de acordo com o tamanho das peças. No caso de
pizzas, a massa é aberta em forma de discos em superfície enfarinhada, manualmente ou com o
auxílio de rolo de polipropileno, até o diâmetro e espessura desejados.
8(a). Fermentação
Fermentar as peças em câmara de fermentação com temperatura entre 28ºC e 32ºC e umidade
relativa entre 75% e 85%, aproximadamente, até o ponto ideal.
9(a). Pré-cocção
Assar as peças em forno pré-aquecido, por tempo e temperatura de acordo com as características
do equipamento utilizado, de forma que a massa não resseque.
10(a). Esfriamento
Aguardar o esfriamento da massa à temperatura ambiente, em local protegido de circulação de ar
proveniente de outras áreas, até que a temperatura dos mesmos, esteja no máximo, 5ºC acima da
temperatura ambiente.
MOLHO (b)
13(b). Trituração
Nesta etapa, os hortifrutigranjeiros (neste caso, o tomate, o alho e a cebola) são triturados e
temperados em liquidificador ou equipamento similar devidamente higienizado.
14(b). Cocção
O molho é levado ao fogo até que levante fervura, onde deve permanecer por cerca de 10 minutos.
BARES E LANCHONETES
15(b). Resfriamento
Resfriar o molho logo após o cozimento. O molho é armazenado em recipientes rasos (até 10 cm
de altura) e colocados em freezer, câmara, geladeira ou torre de refrigeração assim que abaixe a
temperatura para 55ºC, de maneira que atinja 21ºC em, no máximo, 2 horas e após 6 horas atinja
a temperatura de 4ºC.
COBERTURA (c)
16(c). Fatiamento
O queijo, presunto e demais frios são fatiados com o auxílio de fatiador manual ou elétrico que
deverá ser corretamente higienizado. Observar, também, a higiene do manipulador.
18. Montagem
Nesta etapa, a pizza é montada, observando-se a higiene do manipulador. O tempo máximo de
montagem é de 30 minutos, considerando que esta é realizada à temperatura ambiente.
19. Cocção
Assar as peças em forno pré-aquecido, por tempo e temperatura de acordo com o equipamento
utilizado, até que se obtenham as características do produto final (cor, textura, etc.).
20. Distribuição
A distribuição é realizada em vitrines ou estufas quentes, seguindo os seguintes critérios de
tempo e temperatura: em até 6 horas, acima de 60ºC; em até 3 horas, abaixo de 60ºC. Fora desses
parâmetros o produto deve ser desprezado.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Recebimento PC B- Enterobactérias Avaliar as Temperatura das O quê? Devolução dos Planilha de Supervisão do
patogênicas; características matérias- primas Temperatura e produtos e Controle no preenchimento das
patogênicos sensoriais no ato perecíveis: condições de reavaliação do Recebimento planilhas.
esporulados; do recebimento, máximo de 10ºC transporte. fornecedor/ (Anexo 02).
parasitos condições de (refrigeradas) e Como? transportadora. Programa de
humanos. acondicionamento, -12ºC ou inferior Observação calibração de
Q- Micotoxinas. transporte e (congeladas). visual; auxílio de Treinamento do termômetros.
F- Sujidades, temperatura dos termômetro estoquista.
pedras; insetos ou perecíveis. (perecíveis). Programa de
Pesagem dos PC B- Enterobactérias Treinamento em Utensílios e mãos O quê? Treinamento em Check list Supervisão do
ingredientes patogênicas; BP: higiene de de manipuladores Higiene de BP (Higiene semanal. preenchimento do
patogênicos utensílios e mãos em condições manipuladores e pessoal, limpeza check list.
esporulados; de manipuladores. aceitáveis de utensílios; e desinfecção de Planilhas de Supervisão do
parasitos humanos. higiene. peneiramento. utensílios e treinamento. procedimento.
Como? equipamentos). Programa de
F- Sujidades, Peneiramento dos Fragmentos Supervisão; peneira. Relatórios de coleta e análise
pedras; insetos ou produtos em pó. sólidos < 3 mm. Quando? F: Repeneirar; supervisão. de amostras de
fragmentos de Diariamente, a cada trocar a peneira utensílios, mãos
insetos; preparação. danificada. de manipuladores
fragmentos Quem? e de produtos.
metálicos. Supervisor/ auxiliar
de cozinha.
Mistura (massa) PC B- Escherichia coli; Treinamento em Utensílios e mãos O quê? Treinamento em Check list Supervisão do
Staphylococcus BP: higiene de de manipuladores Higiene de BP (Higiene semanal. preenchimento do
aureus. utensílios e mãos em condições manipuladores e pessoal, limpeza check list.
de manipuladores. aceitáveis de utensílios. e desinfecção de Planilhas de Supervisão do
higiene. Como? utensílios e treinamento. procedimento.
Supervisão. equipamentos). Programa de
Quando? Relatórios de coleta e análise
Diariamente. supervisão. de amostras de
Quem? utensílios e mãos
Supervisor. de manipuladores.
Divisão (massa) PC B- Escherichia coli; Treinamento em Utensílios e mãos O quê? Treinamento em Check list Supervisão do
Staphylococcus BP: higiene de de manipuladores Higiene de BP (Higiene semanal. preenchimento do
aureus. utensílios e mãos em condições manipuladores e pessoal, limpeza check list.
de manipuladores. aceitáveis de utensílios. e desinfecção de Planilhas de Supervisão do
higiene. Como? utensílios e treinamento. procedimento.
Supervisão. equipamentos). Programa de
Quando? Relatórios de coleta e análise
Diariamente. supervisão. de amostras de
Quem? utensílios e mãos
Supervisor. de manipuladores.
BARES E LANCHONETES
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BARES E LANCHONETES 224
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Descanso (massa) PC B- Escherichia coli; Treinamento em Utensílios e mãos O quê? Treinamento em BP Check list semanal. Supervisão do
PARTE ESPECÍFICA
Modelagem PC B- Escherichia coli; Treinamento em Utensílios e mãos O quê? Treinamento em BP Check list semanal. Supervisão do
(massa) Staphylococcus BP: higiene de de manipuladores Higiene de (Higiene pessoal, preenchimento do
Pré-Cocção PC B- Esporulados Assegurar a Temperatura O quê? Cozinhar até que Planilha de Supervisão do
(massa) patogênicos temperatura mínima de cocção: Temperatura de atinja a Controle de Cocção preenchimento das
(Bacillus cereus). mínima de cocção 74ºC ou 70ºC por cocção. temperatura (Anexo 05). planilhas.
da massa. 2 minutos ou 65ºC Como? mínima.
por 15 minutos. Auxílio de Programa de
termômetro. calibração de
Quando? termômetros.
A cada cocção.
Quem?
Cozinheiro.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Esfriamento PC B- Bacillus cereus. Controle do tempo Exposição da O quê? Rejeitar o produto Planilha de Supervisão do
(massa) de exposição da massa à Tempo de exposto à Controle de preenchimento das
massa à temperatura exposição da temperatura Esfriamento. planilhas.
temperatura ambiente por, no massa. ambiente por
ambiente. máximo, 3 horas. Como? mais de 3 horas. Programa de
Auxílio de relógio. calibração de
Quando? relógios.
A cada
esfriamento.
Quem?
Cozinheiro.
Lavagem dos PCC B- Enterobactérias Utilização de água Água: mínimo de O quê? Solicitar a limpeza Planilha de Supervisão do
Hortifrutigranjei- patogénicas; Vírus potável. 0,2ppm de cloro Teor de cloro do reservatório e Controle de Cloro. preenchimento das
ros (molho) entéricos residual livre. residual livre. usar água mineral planilhas.
patogênicos; Como? ou água potável
parasitos Auxílio de kit para transportada até Supervisão do
humanos. cloro. a realização da procedimento.
Quando? limpeza.
Uma vez por dia. Programa de
Quem? Compensar o cloro coleta e análise
Auxiliar de na água. de água.
lanchonete.
Descasque e corte PC B- Enterobactérias Treinamento em Utensílios e mãos O quê? Treinamento em Check list Supervisão do
(molho) patogênicas; BP: higiene de de manipuladores Higiene de BP (Higiene semanal. preenchimento do
Staphylococcus utensílios e mãos em condições manipuladores e pessoal, limpeza check list.
aureus. de manipuladores. aceitáveis de utensílios. e desinfecção de Planilhas de Supervisão do
higiene. Como? utensílios e treinamento. procedimento.
Supervisão. equipamentos). Programa de
Quando? Relatórios de coleta e análise
Diariamente. supervisão. de amostras de
Quem? utensílios e mãos
Supervisor. de manipuladores.
BARES E LANCHONETES
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BARES E LANCHONETES 226
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Trituração (molho) PC B- Enterobactérias Treinamento em Utensílios e mãos O quê? Treinamento em Check list Supervisão do
PARTE ESPECÍFICA
Cocção (molho) PC B- Microrganismos Assegurar a Fervura do molho O quê? Cozinhar até que Supervisão do
patogênicos fervura do molho. (vapor). Fervura do molho. o molho ferva. processo.
Fatiamento PC B- Escherichia coli; Treinamento em Utensílios e mãos O quê? Treinamento em Check list Supervisão do
(cobertura) Staphylococcus BP: higiene de de manipuladores Higiene de BP (Higiene semanal. preenchimento do
aureus (toxina utensílios e mãos em condições manipuladores e pessoal, limpeza check list.
estafilocócica). de manipuladores. aceitáveis de utensílios. e desinfecção de Planilhas de Supervisão do
higiene. Como? utensílios e treinamento. procedimento.
Supervisão. equipamentos). Programa de
Quando? Relatórios de coleta e análise
Diariamente. supervisão. de amostras de
Quem? utensílios e mãos
Supervisor. de manipuladores.
Montagem PC B- Escherichia coli; Treinamento em Condição aceitável O quê? Treinamento em Planilhas de Supervisão do
Staphylococcus BP: Higiene de de higiene de Higiene de BP. treinamento. procedimento.
aureus (toxina utensílios / manipuladores, manipuladores,
estafilocócica). equipamentos e utensílios e utensílios e Relatórios de Programa de
mãos de equipamentos equipamentos. supervisão. coleta e análise
manipuladores. Como? de utensílios e
Através de análise mãos de
microbiológica manipuladores.
(swab).
Quando?
Uma vez ao mês.
Quem?
Laboratório
contratado.
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BARES E LANCHONETES 228
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Cocção PCC1 B- Staphylococcus Assegurar a Temperatura O quê? Assar até que Planilha de Supervisão do
PARTE ESPECÍFICA
(B) aureus (toxina); temperatura mínima de Temperatura de atinja a Controle de preenchimento das
Microrganismos mínima de cocção: 65ºC por cocção. temperatura Temperaturas de planilhas.
patogênicos cocção. 15 minutos. Como? mínima. Cocção (Anexo
esporulados Auxílio de 05). Programa de
(Clostridium termômetro. calibração de
perfringens, Bacillus Quando? termômetro.
cereus). A cada cocção.
Quem?
Cozinheiro.
Distribuição PCC2 B- Clostridium Assegurar os Acima de 60ºC O quê? Descartar os Planilha de Supervisão do
(B) perfringens; Bacillus tempos máximos por até 6 horas Tempo e produtos que Controle de preenchimento das
BARES E LANCHONETES
GRUPO:
Bebidas preparadas com leite, frutas, bebidas
alcóolicas ou não e sorvetes
Preparações:
Vitaminas, milkshakes, coquetéis.
Prazo de validade:
Consumo logo após o preparo.
Instruções do rótulo:
Não aplicável.
GRUPO DE PRODUTO:
Bebidas preparadas com leite, frutas, bebidas alcóolicas ou não, sorvetes
RECEBIMENTO
ARMAZENAMENTO ARMAZENAMENTO À
AO AMBIENTE TEMPERATURA CONTROLADA
MISTURA
DISTRIBUIÇÃO
BARES E LANCHONETES
Descrição das etapas do fluxograma:
1 – Recebimento
São recebidos hortifrutigranjeiros que se apresentem sem defeitos físicos ou mecânicos, man-
chas, corpos estranhos, insetos, larvas, e com grau de maturação de acordo com a finalidade do
produto.
É recebido leite pasteurizado ou esterilizado cuja embalagem esteja íntegra e com data de vali-
dade adequada.
2 – Armazenamento
Hortifrutigranjeiros
Unidades que possuam área para pré-lavagem:
Os hortifrutigranjeiros são transferidos para caixas plásticas vazadas e jateados com água potá-
vel, sob pressão.
Os outros componentes:
As unidades que possuem equipamentos não exclusivos (principalmente quando armazenam di-
versos produtos), antes de ser feita a armazenagem, são retiradas as embalagens externas e os
alimentos são colocados em monoblocos de polipropileno, adequadamente higienizados ou em
sacos plásticos transparentes e incolores. Estes são identificados com uma etiqueta, onde deve
constar a data de entrada; nome do produto; fornecedor/marca; data da embalagem ou manipu-
lação; data/prazo de validade, registro no órgão fiscalizador e número da nota fiscal.
O leite pasteurizado e sorvetes são armazenados, de acordo com instruções do fabricante ou dos
critérios de uso: sob refrigeração (entre 0OC e 10OC) ou congelado (temperatura inferior a 0OC).
3 – Higienização
Os hortifrutigranjeiros são selecionados, quando são retiradas as unidades ou folhas danificadas.
Depois são lavados um a um ou folha a folha, em água corrente e acondicionados em utensílio
tipo escorredor.
Após esta etapa, os hortifrutigranjeiros são enxaguados em água corrente potável, utilizando-se
um recipiente tipo escorredor ou peneira, devidamente higienizado.
4 - Descasque e corte
Os hortifrutigranjeiros são manipulados (descascados e/ou cortados), com auxílio de tábua de
polipropileno e faca, devidamente higienizadas.
5 – Armazenamento
Os hortifrutigranjeiros manipulados são acondicionados em recipientes higienizados (altura
máxima de 10 cm), com auxílio de utensílio (pegador) higienizado. Depois são cobertos com
tampa própria ou com filme plástico (PVC atóxico) e armazenados sob refrigeração de até 4OC.
6 – Tratamento Térmico
No caso do uso de leite pasteurizado, o mesmo será aberto (antes a embalagem é higienizada) e
levado à fervura.
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7 – Resfriamento
O leite, após fervura, é acondicionado em recipientes de até 5 litros, devidamente higienizados.
Os recipientes permanecem à temperatura ambiente até atingirem 55OC na superfície (em média
30 minutos), em local livre de contaminações. Depois são cobertos e colocados em equipamento
de refrigeração (freezer ou câmara ou geladeira, com temperatura igual ou inferior a 4OC).
Após 2 horas, a temperatura no centro geométrico é monitorada e deve estar em torno de 21OC.
Após mais 6 horas, a temperatura no centro geométrico deve atingir 4OC.
8 – Mistura
Os hortifrutigranjeiros ou sorvetes são transferidos para equipamento higienizado e misturados
aos outros componentes e triturados, até a mistura se apresentar com características próprias.
9 - Distribuição
Os produtos prontos são acondicionados em recipientes higienizados (tipo copo, taça, outros) e
são imediatamente levados ao consumidor.
Recebimento PC B: Enterobactérias Avaliar De acordo com as O quê? Produto e Devolver o Planilha de Supervisão do
patogênicas; temperatura do especificações temperatura do produto e Controle de preenchimento
Bacillus cereus, produto e as próprias de cada produto; unidade reavaliar o Recebimento de das planilhas.
Clostridium condições de produto. de transporte; fornecedor. Produtos
perfringens; acondicionamento cadastro de Alimentícios Acompanhamento
Vírus entéricos e transporte. fornecedor. Treinamento do (Anexo 02). do processo.
patogênicos; Como? estoquista.
Parasitos Laticínios com Observação Planilha de Não- Visita técnica de
humanos; registro do órgão visual; Conformidade no fornecedores.
Listeria competente (SIF). termômetro. Recebimento de
monocytogenes; Quando? Produtos Programa de
F: Arame, prego,
madeira.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Armazenamento PC B: Enterobactérias Manter o Temperatura para O quê? Transferência dos Planilha de Supervisão do
patogênicas; ambiente congelados, Temperatura do produtos para Controle de preenchimento das
Bacillus cereus, refrigerado. abaixo de 0oC e equipamento. equipamento com Temperatura de planilhas.
Clostridium para os Como? temperatura Equipamentos
perfringens; BP: Instalações, refrigerados, Termômetro. correta. (Anexo 04). Programa de
Vírus entéricos equipamentos e < 10OC. Quando? calibração de
patogênicos; utensílios. Diariamente. Rejeitar produtos termômetros.
Parasitos humanos; Quem? Estoquista. que apresentem
Listeria Utilizar sistema sinais de Programa de
monocytogenes; PEPS. alteração. manutenção de
Toxina estafilocócica; equipamentos.
Micotoxinas. Corrigir a
Q: Drogas temperatura do
veterinárias; equipamento.
Pesticidas (vários).
F: Arame, prego,
madeira.
Higienização PCC1 B: Enterobactérias Utilização de água Mínimo de 0,2ppm O quê? Solicitar limpeza Planilha de Supervisão do
(B) patogênicas; potável. de cloro residual Teor de Cloro do reservatório e Controle de Cloro. preenchimento das
B. cereus. livre. Residual Livre; usar água mineral planilhas.
Vírus entéricos Reduzir concentração da ou água potável Planilha de
patogênicos; contaminantes Concentração da solução clorada; transportada até Desinfecção de Supervisão da
Parasitos humanos. patogênicos à solução clorada tempo de contato; a realização da Hortifrutigran- etapa.
F: Arame, prego, níveis aceitáveis entre 100ppm e lavagem manual. limpeza. jeiros (Anexo 07).
madeira. (Uso de solução 250 ppm e tempo Como? Programa de
clorada entre 100 de contato Kit para Cloro; Não servir Relatório de coleta e análise
e 250ppm por no > 15 minutos. observação visual. hortifrutigranjei- supervisão. de água e de
mínimo 15 Quando? ros crus até a produto.
minutos). F: Ausência de A cada preparação. limpeza.
contaminantes Quem?
F: Lavagem físicos. Gerente/ copeira. Compensar o cloro
manual; na água.
jateamento com
água potável. Repetir o
processo.
BARES E LANCHONETES
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BARES E LANCHONETES 236
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Descasque e corte PC B: Enterobactérias Treinamento em Utensílios / O quê? Treinamento em BP Check list semanal. Supervisão do
PARTE ESPECÍFICA
Resfriamento PCC3 B: Formas Controle da Redução a 21OC O quê? Acelerar processo Planilha de Supervisão do
(B) esporuladas de B. temperatura do em 2 horas. Temperatura do de resfriamento Controle de preenchimento
cereus, S. aureus. alimento e tempo alimento no centro (banho de gelo). Resfriamento das planilhas.
de exposição. geométrico e (Anexo 06).
tempo de Rejeitar produto Programa de
resfriamento. que permanecer calibração de
Como? mais de 1 hora termômetro e
Termômetro e em temperatura relógio.
relógio. compatível com o
Quando? desenvolvimento Supervisão do
Após 2 horas do de microrganismo procedimento.
início do patogênico.
resfriamento.
Quem?
Cozinheiro.
BARES E LANCHONETES
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BARES E LANCHONETES 238
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
PARTE ESPECÍFICA
Mistura PC B: Enterobactérias Treinamento em Utensílios e mãos O quê? Higiene de Substituir Planilhas de Supervisão do
patogênicas; B. BP: Higiene de de manipulador manipuladores e ingrediente por acompanhamento preenchimento
cereus; Toxina utensílios e mãos em condição utensílios; outro seguro de processo. do Check list.
estafilocócica; de manipuladores. aceitável de tempo de mistura. (inócuo). Supervisão do
Esporos de higiene. Como? Supervisão Check list procedimento.
microrganismos Tempo máximo de Máximo de 30 e relógio. Treinamento em semanal. Programa de
patogênicos. 30 minutos à minutos à Quando? Diário e BP: Higiene coleta e análise
temperatura temperatura a cada processo. pessoal, limpeza Planilhas de de amostras de
ambiente ou ambiente ou Quem? e desinfecção de treinamento. utensílios, mãos
equivalente. máximo de 2 Manipulador e utensílios. de manipulador,
horas à Gerente. Relatórios de etc.
temperatura supervisão Programa de
climatizada. treinamento de
AMBULANTES
4
Ambulantes
A MBULANTES
Tipo de Atividade:
Exemplo: cachorro-quente
Outros tipos de preparações comercializadas por este tipo de serviço, estão incluídas em outras
classes, como, por exemplo, salgados recheados assados ou fritos.
Preparação:
Cachorro-quente com molho.
Prazo de validade:
Consumo logo após o preparo.
Instruções do rótulo:
Não aplicável.
AMBULANTES
FORMULÁRIO E: FLUXOGRAMA E DESCRIÇÃO DO
FLUXOGRAMA
COMPRA DE MATÉRIAS-PRIMAS
ARMAZENAMENTO
LAVAGEM
CORTE
MONTAGEM
1. Compra de Matérias-Primas
As matérias-primas são compradas de marcas reconhecidas pelo mercado, principalmente pela
idoneidade de seus fabricantes. É observado, no ato da compra, o registro do produto nos
órgãos competentes (como, por exemplo, o SIF das salsichas), datas de fabricação/validade,
conservação adequada dos produtos mantidos sob temperatura controlada e condições adequadas
das embalagens.
2. Armazenamento
A salsicha é armazenada em geladeira com temperatura de até 10oC (ideal até 4oC).
Os hortifrutigranjeiros também podem ser armazenados sob refrigeração, entre 8oC e 10oC ou à
temperatura ambiente. Quando armazenados à temperatura ambiente, são colocados em caixas
plásticas, que permitem a circulação de ar, mantendo-as empilhadas sobre uma caixa plástica
vazia, em local livre de sujidades.
Produtos em lata (milho, ervilha) ou em vidro (maionese) são armazenados à temperatura ambi-
ente.
Estes também podem ser armazenados sob refrigeração, facilitando a posterior manutenção dos
mesmos a frio. Latarias após abertas têm seu conteúdo transferido para outra embalagem (potes
plásticos, por exemplo) devidamente higienizadas, e são mantidas sob refrigeração.
3. Lavagem
As salsichas são lavadas sob água corrente abundante, retirando o excesso de viscosidade.
4. Corte
Os hortifrutigranjeiros são manipulados (cortados), com auxílio de tábua de polipropileno e
faca, devidamente higienizadas, e são acondicionados em recipientes higienizados.
5. Tratamento Térmico
As salsichas e os hortifrutigranjeiros são levados a um recipiente, contendo água e temperos, em
quantidade suficiente, para que ocorra o cozimento. A temperatura no centro geométrico do
alimento deve atingir 74OC, ou 70OC por 2 minutos, ou 65OC por 15 minutos, para que a textura
e a coloração fiquem características.
6. Manutenção
A quente: Após a cocção, as salsichas e o molho devem permanecer em banho-maria. O tempo de
validade dependerá da temperatura de manutenção do produto até o consumo, como se segue:
AMBULANTES
A frio: Embalagens abertas de alimentos complementares da preparação, como molhos frios (mai-
onese), ervilha, milho, etc., permanecem sob refrigeração até seu consumo. A validade destes
produtos depende da temperatura de manutenção dos mesmos até o consumo e pode ser:
7. Montagem
O cachorro-quente é montado utilizando-se pinças, devidamente higienizadas, exclusivas para
este fim. Observar a higiene do manipulador pois, mesmo com o uso de luvas, pode provocar
contaminação do produto caso não tenha o hábito de lavar as mãos com freqüência e de forma
correta.
Matéria-Prima/ Perigo Biológico Perigo Físico Perigo Químico Justificativa Medidas Preventivas
Ingrediente
Hortifrutigranjeiros Enterobactérias patogênicas Arame, prego, madeira. Pesticidas (vários); B, Q, F: Contaminação de B, Q, F: Verificar
(cebola, tomate e (ex: Salmonella sp, Micotoxinas. origem, do transporte ou características sensoriais
Lavagem B: Enterobactérias patogênicas; B: Contaminação devido a utilização de B: Utilização de água potável. Controlar
Víbrio cholerae; água contaminada para a lavagem. qualidade da água.
Vírus entéricos patogênicos; F: Permanência de contaminantes físicos F: Lavar os hortifrutigranjeiros utilizando
Parasitos humanos. por lavagem insuficiente. critérios de segurança (um a um).
F: Arame, prego, madeira
Q: Nenhum.
Corte B: Enterobactérias patogênicas; B: Contaminação cruzada devido a higiene B: BP: Higiene de utensílios/equipamentos
Staphylococcus aureus; Víbrio cholerae. inadequada de mãos e utensílios / e mãos de manipuladores.
Q, F: Nenhum. equipamentos.
AMBULANTES
245
AMBULANTES 246
Tratamento térmico B: Esporos de patogênicos esporulados B: Sobrevivência de microrganismos. B: Assegurar a fervura do molho e das
(Bacillus cereus, Clostridium perfringens); salsichas.
S. aureus; Enterobactérias patogênicas;
Víbrio cholerae; toxina botulínica.
Q, F: Nenhum.
Manutenção B: Esporos de patogênicos esporulados B: Multiplicação dos microrganismos B: Controlar temperatura do equipamento
(Bacillus cereus, Clostridium perfringens); remanescentes devido à manutenção em de manutenção, do alimento e o tempo
Toxina estafilocócica. temperatura inadequada por tempo entre o preparo e exposição ao consumo.
Q, F: Nenhum. prolongado.
AMBULANTES
247
AMBULANTES 248
Q: Pesticidas
(vários) SIM/ SIM PC
Micotoxinas;
Nitrito.
AMBULANTES
249
AMBULANTES 250
Etapa do Processo Perigos O perigo é Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 PC/ PCC
controlado pelo Existem medidas Esta etapa elimina Esta etapa previne Uma etapa
programa de pré- preventivas para o ou reduz o perigo a ocorrência do subsequente
eliminará ou
PARTE ESPECÍFICA
AMBULANTES
251
AMBULANTES 252
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Lavagem PC B: Enterobactérias Utilização de água Mínimo 0,2ppm de O quê? Solicitar limpeza Planilha de Supervisão do
PARTE ESPECÍFICA
patogênicas; potável. cloro residual Teor de cloro do reservatório e Controle de Cloro. preenchimento das
Víbrio cholerae; livre. residual livre. usar água mineral planilhas.
Vírus entéricos Como? até a realização
patogênicos; Kit para cloro. da limpeza. Supervisão da
Parasitos humanos; Quando? etapa.
C. clostridium. Uma vez por
semana. Programa de
Q, F: Nenhum. Quem? coleta e análise
Ambulante. de água.
Tratamento PCC1 B: Esporos de Ferver para atingir Vapor (Fervura). O quê? Compensar o Planilha de Supervisão do
Térmico (B) patogênicos temperatura Fervura. processo Controle de preenchimento das
esporulados adequada no Como? (aumentar tempo Tratamento planilhas e do
(Bacillus cereus, centro Observação visual. ou temperatura). Térmico (Anexo processo.
Clostridium geométrico. Quando? 05).
perfringens); No final do
S. aureus; processo.
Enterobactérias Quem?
patogênicas; toxina Cozinheiro.
botulínica.
Q, F: Nenhum.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Manutenção PCC2 B: Esporos de Fervura da água Fervura da água O quê? Fervura da Aumentar a Planilha de Supervisão do
(B) patogênicos do banho-maria e do banho-maria e água do banho- temperatura da Controle de preenchimento das
esporulados do alimento x fervura do molho e maria e do molho. água do banho Temperatura de planilhas e
(Bacillus cereus, molho. da salsicha. Como? para promover Alimentos em acompanhamento
Clostridium Observação visual. fervura do molho Manutenção da etapa.
perfringens); Quando? (reaquecimento). (Anexo 09). Programa de
Toxina Durante toda a Desprezar os manutenção de
estafilocócica; manutenção. alimentos que equipamentos.
Enterobactérias Quem? permanecerem por
patogênicas. Ambulante. mais de 1 hora
Q, F: Nenhum. fora da fervura.
Montagem PC B: Esporos de Treinamento em Utensílios e mãos O quê? Higiene de Treinamento em Check list semanal. Supervisão do
patogênicos BP: Higiene de de manipulador manipuladores e BP: Higiene preenchimento do
esporulados (Bacillus utensílios e mãos em condição utensílios; pessoal, limpeza e Planilhas de Check list.
cereus, Clostridium de manipuladores. aceitável de tempo de desinfecção de treinamento. Supervisão do
perfringens); higiene. montagem. utensílios . procedimento.
Toxina Retirar o produto Como? Supervisão Relatórios de Programa de
estafilocócica; aos poucos para Máximo 30 e relógio. supervisão. coleta e análise
Enterobactérias manipulação por, minutos à Quando? Diário e de amostras de
patogênicas; no máximo, 30 temperatura a cada processo. utensílios, mãos
Staphylococcus minutos à ambiente. Quem? de manipulador e
aureus. temperatura Ambulante. alimentos.
Q, F: Nenhum. ambiente.
AMBULANTES
253
PARTE ESPECÍFICA 255
PADARIAS E CONFEITARIAS
5 PADARIAS E
C ONFEITARIAS
Grupo de Produtos:
- Produtos secos de confeitaria;
Grupo de Produtos:
Produtos secos de confeitaria
Preparações:
Bolos sem recheio e sem cobertura, biscoitos, etc.
Prazo de validade:
48 horas.
Instruções de rótulo:
O rótulo deve conter as seguintes informações: nome do fabricante, nome da preparação, data de
fabricação, data de validade.
PADARIAS E CONFEITARIAS
FORMULÁRIO E – F LUXOGRAMA E DESCRIÇÃO DO FLUXOGRAMA
GRUPO DE PRODUTOS:
Produtos secos de padaria
Exemplo:
Bolo de fubá e biscoito amanteigado
RECEBIMENTO
ARMAZENAMENTO
ESFRIAMENTO
EMBALAGEM
DISTRIBUIÇÃO
1. Recebimento
São adquiridas matérias-primas de fornecedores já credenciados comercialmente (Modelo 01) e
que obtiveram pontuação acima de 80% de conformidade no Check list de Visita Técnica a Forne-
cedores (Anexo 01).
São recebidos os produtos após avaliação das condições de transporte, embalagem, temperatura
dos produtos perecíveis e características dos produtos, tais como: ausência de manchas, grumos,
sujidades, fungos, corpos estranhos e insetos (especialmente nas farinhas).
2. Armazenamento
Os produtos de armazenamento a seco são transferidos para o estoque, cuja temperatura não
deve ultrapassar 26ºC, empilhados com afastamento mínimo de 10cm de outros gêneros, 20cm
do piso e 60cm do forro.
Os produtos de refrigeração são transferidos para caixas plásticas e levadas à câmara com tempe-
ratura ideal de até 4ºC.
4. Mistura
Nesta etapa, todos os ingredientes são misturados, utilizando-se utensílios e
equipamentos(batedeira) devidamente higienizados. Por último, se for utilizado, é acrescentado
o fermento, quando o batimento da massa é feito em velocidade mais alta, até que a mesma fique
lisa e homogênea.
5. Acondicionamento em fôrmas/modelagem
A massa dos bolos é acondicionada em fôrmas untadas, enquanto os biscoitos são modelados
com as mãos ou com utensílios ou equipamentos próprios e colocados em fôrmas também untadas,
tomando-se o cuidado com a higiene dos utensílios e dos manipuladores.
PADARIAS E CONFEITARIAS
6. Cocção
Assar os bolos e biscoitos em forno pré-aquecido, entre 180ºC e 195ºC. O tempo de forneamento
varia de acordo com o tamanho das peças e tipo de forno.
7. Esfriamento
Aguardar o esfriamento dos produtos à temperatura ambiente, em local protegido de circulação
de ar proveniente de outras áreas, até que a temperatura dos mesmos esteja, no máximo, 5ºC
acima da temperatura ambiente.
8. Embalagem
Os bolos e biscoitos são embalados com filme plástico ou sacos plásticos, cobrindo totalmente o
produto, lacrando-o e etiquetando-o. Deve-se tomar cuidado com a higiene dos manipuladores.
9. Distribuição
A distribuição é realizada em prateleiras à temperatura ambiente. O tempo de exposição dos
produtos é de, no máximo, 48 horas.
Produtos Perigo Biológico Perigo Físico Perigo Químico Justificativa Medidas Preventivas
Armazenamento B- Enterobactérias patogênicas; Patogênicos B: Multiplicação microbiana devido à B, F: Armazenar os ingredientes secos à
esporulados; Listeria monocytogeneses; toxina temperatura de armazenamento temperatura máxima de 26ºC;
estafilocócica. inadequada e umidade elevada. Armazenar produtos perecíveis à
Q- Nenhum. temperatura ideal máxima de 4ºC ou a
F- Sujidades, insetos ou fragmentos de F: Presença desde a origem. recomendada pelo fabricante
insetos; pedras, fragmentos metálicos. BP: Instalações, equipamentos e utensílios.
Pesagem dos ingredientes B- Enterobactérias patogênicas; patogênicos B: Contaminação microbiana devido à B: Treinamento em BP: higiene de
esporulados; Listeria monocytogeneses; toxina higiene insuficiente; contaminação de utensílios; equipamentos e mãos de
estafilocócica. origem. manipuladores.
F- Sujidades, insetos ou fragmentos de
insetos; pedras; fragmentos metálicos. F: Contaminação de origem.
Q- Nenhum.
Mistura dos ingredientes B- Enterobactérias patogênicas; B: Contaminação microbiana devido à B: Treinamento em BP: Higiene de
Staphylococcus aureus; Listeria higiene insuficiente do manipulador, utensílios/ equipamentos e mãos de
monocytogeneses; toxina estafilocócica. utensílios e equipamentos utilizados. manipuladores.
Q- Nenhum. F: Utilizar peneiras próprias e critérios
F- Sujidades; insetos ou fragmentos de F: Peneiramento. corretos na realização da tarefa.
PADARIAS E CONFEITARIAS
261
PADARIAS E CONFEITARIAS 262
Acondicionamento em fôrmas/ modelagem B- Enterobactérias patogênicas; Contaminação microbiana devido à higiene Treinamento em BP: Higiene de utensílios/
Staphylococcus aureus; Listeria insuficiente do manipulador, utensílios e equipamentos e mãos de manipuladores.
monocytogeneses; toxina estafilocócica. equipamentos.
Q- Nenhum.
F- Nenhum.
Embalagem B- S. aureus; B. cereus; toxina B: Contaminação microbiana devido à B: BP: Higiene de utensílios/equipamentos
estafilocócica; Enterobactérias higiene insuficiente do manipulador, e mãos de manipuladores.
patogênicas. utensílios e equipamentos utilizados.
Q- Nenhum.
F- Nenhum.
Distribuição B- B. cereus; toxina estafilocócica; B: Contaminação microbiana devido à B: Monitorar a limpeza do local de
Enterobactérias patogênicas. higiene insuficiente do local destinado à distribuição e o prazo de validade dos
Q- Nenhum. distribuição e umidade elevada. produtos.
F- Nenhum. Monitorar tempo de distribuição.
FORMULÁRIO H – D ETERMINAÇÃO DO PCC – MATÉRIAS - PRIMAS / INGREDIENTES
PADARIAS E CONFEITARIAS
263
PADARIAS E CONFEITARIAS 264
Recebimento B- Enterobactérias
patogênicas;
Patogênicos
esporulados; SIM / SIM ----
Toxina
Armazenamento B- Enterobactérias
patogênicas;
Patogênicos
esporulados;
Listeria SIM / SIM PC
monocytogeneses;
toxina
estafilocócica.
Q- Nenhum. ---- ---- ---- ---- ----
F- Nenhum. ---- ---- ---- ---- ----
Etapa do Processo Perigos O perigo é Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 PC/PCC
significativos controlado pelo Existem medidas Esta etapa elimina Esta etapa previne Uma etapa
(BQ e F) programa de pré- preventivas para o ou reduz o perigo a a ocorrência do subseqüente
requisitos? perigo? níveis aceitáveis? perigo? eliminará ou
Se sim, é efetivo? reduzirá o perigo a
níveis aceitáveis?
B- Enterobactérias
Mistura dos patogênicas;
ingredientes. patogênicos
esporulados; Listeria SIM / SIM PC
monocytogeneses; toxina
estafilocócica; S.
Aureus.
B- Enterobactérias
Acondicionamento patogênicas; S. aureus;
em fôrmas/ Listeria SIM / SIM PC
modelagem. monocytogeneses; toxina
estafilocócica.
PADARIAS E CONFEITARIAS
265
PADARIAS E CONFEITARIAS 266
requisitos?
Se sim, é efetivo? reduzirá o perigo a
níveis aceitáveis?
Recebimento PC Q- Drogas Avaliar as Cumprimento das O quê? Devolução dos Planilha de Supervisão do
veterinárias; condições de especificações de Cadastro de produtos e Controle de preenchimento
agrotóxicos; acondicionamento compra e fornecedor; ravaliação de Recebimento das planilhas.
micotoxinas. e transporte. fornecedor acondicionemento; fornecedor. (Anexo 02).
estabelecidos. transporte. Programa de
Adquirir produtos Como? Treinamento do Calibração de
de fornecedores Observação visual; estoquista. Termômetros.
cadastrados. avaliação e
inspeção. Avaliação das
Quando? especificações de
Em cada produtos (marca,
recebimento. fornrcedor).
Quem?
Estoquista. Programa de
treinamento e
avaliação do
estoquista.
PADARIAS E CONFEITARIAS
267
PADARIAS E CONFEITARIAS 268
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Cocção PCC1 B- Staphylococcus Assegurar a cocção Características O quê? Continuar o Planilha de Supervisão do
(B) Aureus; Bacillus dos produtos. próprias de cada Características dos processo até que Controle de Cocção preenchimento
cereus. produto (cor, produtos. atinja as (Anexo 05). das planilhas.
Enterobactérias textura, etc.). Como? características Supervisão do
patogênicas; Observação visual. desejadas no procedimento e do
Listeria Quando? produto. produto.
monocytogeneses. A cada cocção. Programa de
Quem? manutenção
Padeiro. equipamentos.
Distribuição PC B- Bacillus cereus; Assegurar os tempos 48 horas à O quê? Descartar os Planilha de Supervisão do
Toxina máximos de temperatura Etiqueta de validade; produtos que Controle de preenchimento
estafilocócica; exposição dos ambiente. proteção. permaneceram Distribuição. das planilhas.
enterobactérias produtos na Como? em condições
patogênicas. distribuição. Observação visual. não conformes
Proteger fisicamente Quando? com os limites
os produtos. Utilizar Diariamente. críticos.
etiquetas com data e Quem?
PADARIAS E CONFEITARIAS
269
270
PADARIAS E CONFEITARIAS PARTE ESPECÍFICA
Grupo de produtos:
Pães salgados, semidoces e doces, sem recheio ou cobertura
Preparações:
Pão francês, pão de fôrma fatiado, pão doce sem recheio.
Prazo de validade:
Pão francês: 6 horas; Pão doce sem recheio: 24 horas; Pão de fôrma: 72 horas.
Instruções do rótulo:
- No caso de distribuição centralizada não há necessidade de rótulo;
- Na distribuição descentralizada (especialmente no caso do pão de fôrma que possui embalagem
própria), as seguintes informações devem constar no rótulo: nome do fabricante; data de
fabricação; data de validade.
PADARIAS E CONFEITARIAS
FORMULÁRIO E – F LUXOGRAMA E DESCRIÇÃO DO FLUXOGRAMA
Grupo de Produtos:
Pães salgados, semidoces e doces sem recheio ou cobertura.
RECEBIMENTO
ARMAZENAMENTO
DIVISÃO
DESCANSO
MODELAGEM
FERMENTAÇÃO
DESMOLDAGEM
ESFRIAMENTO
FATIAMENTO
EMBALAGEM
DISTRIBUIÇÃO
1. Recebimento
São adquiridas matérias-primas de fornecedores já credenciados comercialmente (Modelo 01) e
que obtiveram pontuação acima de 80% de conformidade no Check list de Visita Técnica a Forne-
cedores (Anexo 01).
São recebidos os produtos após avaliação das condições de transporte, embalagem, temperatura
dos produtos perecíveis e características, como: ausência de manchas, grumos, sujidades, fun-
gos, corpos estranhos e insetos (especialmente nas farinhas).
2. Armazenamento
Os produtos de armazenamento a seco são transferidos para o estoque, cuja temperatura não
deve ultrapassar 26ºC, empilhados com afastamento mínimo de 10cm de outros gêneros, 20cm
do piso e 60cm do forro.
Os produtos de refrigeração são transferidos para caixas plásticas e levadas à câmara com tempe-
ratura ideal de até 4ºC.
4. Mistura
Nesta etapa, todos os ingredientes são misturados, utilizando-se utensílios e equipamentos (ba-
tedeira) devidamente higienizados. Por último, é acrescentado o fermento biológico, quando o
batimento da massa é feito em velocidade mais alta até que a mesma fique lisa e homogênea.
5. Divisão
A massa é dividida em porções, tomando-se o cuidado com a higiene do manipulador.
6. Descanso
Todos os utensílios utilizados e as superfícies sobre as quais a massa descansa devem ser devi-
damente higienizados antes de seu uso. As peças em descanso devem ser protegidas por filme
plástico.
PADARIAS E CONFEITARIAS
7. Modelagem
Etapa na qual a massa é passada em modeladora de acordo com o tamanho das peças.
9. Fermentação
Fermentar as peças em câmara de fermentação com temperatura entre 28ºC e 32ºC e umidade
relativa entre 75% e 85%, aproximadamente, até o ponto ideal.
10. Cocção
Assar as peças em forno pré-aquecido, entre 180ºC e 195ºC. O tempo de forneamento varia de
acordo com o tamanho das peças, tipo de forno e as características do produto.
11. Desmoldagem
Retirar os pães imediatamente após a saída do forno para evitar condensação e umidade do
produto. Desenformar os pães em superfície que permita a circulação de ar em todos os lados,
como assadeiras retas perfuradas ou similares. A superfície deve ser devidamente higienizada
antes de sua utilização. Os manipuladores devem ter as mãos devidamente higienizadas antes de
retirar os pães das fôrmas.
12. Esfriamento
Aguardar o esfriamento dos pães à temperatura ambiente, em local protegido de circulação de ar
proveniente de outras áreas, até que a temperatura dos mesmos esteja, no máximo, 5ºC acima da
temperatura ambiente.
13. Fatiamento
No caso dos pães de fôrma, os mesmos são fatiados, tomando-se o cuidado com a higiene dos
utensílios, equipamentos (fatiador) e manipuladores.
14. Embalagem
Os pães são embalados com sacos plásticos, cobrindo totalmente o produto, lacrando-o e
etiquetando-o. Deve-se tomar cuidado com a higiene dos manipuladores.
15. Distribuição
A distribuição é realizada em cestas ou em prateleiras (produtos embalados) à temperatura ambiente.
Recebimento PC B- Enterobactérias Avaliar as Temperatura das O quê? Devolução dos Planilha de Supervisão do
patogênicas; características de matérias primas Temperatura dos produtos e Controle de preenchimento das
Staphylococcus acondicionamento, perecíveis: perecíveis; cadastro reavaliação do Recebimento planilhas.
aureus. transporte e máximo de 10ºC de fornecedor. fornecedor. (Anexo 02).
Q- Drogas temperatura dos (refrigeradas) e Como? Programa de
veterinárias; perecíveis. -15ºC ou inferior Observação visual; Treinamento do calibração de
agrotóxicos; (congeladas). auxílio de estoquista. termômetro.
micotoxinas. Adquirir produtos termômetro
de fornecedores Fornecedor (perecíveis). Programa de
cadastrados. credenciado Quando? treinamento e
Pesagem dos PC B- Escherichia coli; B: Treinamento B: Condição O quê? B, F: Treinamento Planilhas de Supervisão do
ingredientes/ Staphylococcus em BP: Higiene aceitável de Higiene de em BP. treinamento. procedimento.
mistura/divisão/ aureus; de utensílios/ higiene de manipuladores,
descanso/ patogênicos equipamentos e manipuladores, utensílios e F: Repeneirar; Relatórios de Programa de coleta
acondicionamento esporulados. mãos de utensílios e equipamentos; trocar peneiras supervisão. e análise de
nas fôrmas F- Sujidades; manipuladores. equipamentos. fragmentos sólidos. utensílios e mãos
insetos ou Como? Check list. de manipuladores.
fragmentos de F: Peneiramento F: Fragmentos Supervisão; com
insetos. dos produtos em sólidos < 0,3mm peneiras. Programa de
pó. Quando? treinamento de
Diariamente; a funcionários.
cada preparação.
Quem?
Supervisor/ auxiliar.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Cocção PCC1 B- Microrganismos Assegurar a Características O quê? Cozinhar até que Planilha de Supervisão do
(B) patogênicos cocção dos pães. próprias de cada Características dos atinja as Controle de preenchimento
esporulados pão (cor, textura, pães. características Cocção. das planilhas.
(Bacillus cereus). etc.). Como? desejadas. Supervisão do
Enterobactérias Observação visual. procedimento e do
patogênicas; Quando? produto.
Staphylococcus A cada cocção. Programa de
aureus. Quem? manutenção de
Padeiro. equipamentos.
PADARIAS E CONFEITARIAS
275
PADARIAS E CONFEITARIAS 276
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Distribuição PC B- Bacillus cereus. Assegurar os Pão francês: 6 O quê? Descartar os Planilha de Supervisão do
Enterobactérias tempos máximos horas; Pão doce Tempo e proteção produtos após Controle de preenchimento
patogênicas; de exposição dos sem recheio: 24 física. tempo superior ao Distribuição. das planilhas.
Staphylococcus produtos na horas; Pão de Como? limite crítico.
aureus. distribuição. fôrma: 72 horas. Relógio; observação Programa de
visual. Avaliar uso como coleta e análise
Proteger Quando? farinha de rosca. de alimentos.
fisicamente os Diariamente.
produtos. Quem?
Balconista.
PARTE ESPECÍFICA 277
PADARIAS E CONFEITARIAS
FORMULÁRIO D – DESCRIÇÃO DO GRUPO DE PRODUTOS
Grupo de produtos:
Pães salgados, semidoces e doces, recheados ou decorados
Preparações:
Pão doce recheado, Sonho de creme.
Prazo de validade:
6 horas.
Instruções de rótulo:
No caso de distribuição centralizada, o uso de rotulagem é dispensável.
Grupo de Produtos:
Pães salgados, semidoces e doces recheados ou decorados
RECEBIMENTO
ARMAZENAMENTO
(massa) (recheio)
MISTURA MISTURA
DESCANSO
MODELAGEM
ACONDICIONAMENTO
FERMENTAÇÃO
ESFRIAMENTO
ACABAMENTO/ DECORAÇÃO
DESMOLDAGEM
PADARIAS E CONFEITARIAS
Descrição das etapas do fluxograma:
1. Recebimento
São adquiridas matérias-primas de fornecedores já credenciados comercialmente (Modelo 01) e
que obtiveram pontuação acima de 80% de conformidade no Check list de Visita Técnica a Forne-
cedores (Anexo 01).
São recebidos os produtos após avaliação das condições de transporte, embalagem, temperatura
dos produtos perecíveis e características dos produtos, como: ausência de manchas, grumos,
sujidades, fungos, corpos estranhos e insetos (especialmente nas farinhas).
2. Armazenamento
Os produtos de armazenamento a seco são transferidos para o estoque, cuja temperatura não
deve ultrapassar 26ºC, e empilhados com afastamento mínimo de 10cm de outros gêneros, 20cm
do piso e 60cm do forro.
Os produtos de refrigeração são transferidos para caixas plásticas e levadas à câmara com tempe-
ratura ideal de até 4ºC.
MASSA(a)
4(a). Mistura
Nesta etapa, todos os ingredientes são misturados, utilizando-se utensílios e equipamentos (bate-
deira) devidamente higienizados. Por último, se utilizado, é acrescentado o fermento, quando o
batimento da massa é feito em velocidade mais alta, até que a mesma fique lisa e homogênea.
5(a). Divisão
A massa é dividida em porções, tomando-se o cuidado com a higiene do manipulador.
6(a). Descanso
Todos os utensílios utilizados e as superfícies sobre as quais a massa descansa devem ser devida-
mente higienizados antes de seu uso. As peças em descanso devem ser protegidas por filme plástico.
RECHEIO
4. Mistura
Os ingredientes do recheio e da cobertura são misturados, tomando-se cuidado com a higiene do
manipulador e dos utensílios utilizados.
7. Modelagem
Etapa na qual a massa é passada em modeladora de acordo com o tamanho das peças e, no caso
dos pães, o recheio ou cobertura é acrescentado.
9. Fermentação
Fermentar as peças em câmara de fermentação com temperatura entre 28ºC e 32ºC e umidade
relativa entre 75% e 85%, aproximadamente, até o ponto ideal.
10. Cocção
Assar as peças em forno pré-aquecido, entre 180ºC e 195ºC. O tempo de cocção varia de acordo
com o tamanho das peças e tipo de forno.
11. Esfriamento
Aguardar o esfriamento dos pães à temperatura ambiente, em local protegido de circulação de ar
proveniente de outras áreas, até que a temperatura dos mesmos esteja, no máximo, 5ºC acima da
temperatura ambiente.
12. Acabamento/decoração
Nesta etapa, os pães são polvilhados com açúcar de confeiteiro, utilizando-se peneira devida-
mente higienizada.
PADARIAS E CONFEITARIAS
13. Desmoldagem
Retirar os pães imediatamente após a saída do forno para evitar condensação e umidade do
produto. Desenformar os pães em superfície que permita a circulação de ar em todos os lados,
como assadeiras retas perfuradas ou similares. A superfície deve ser devidamente higienizada
antes de sua utilização. Os manipuladores devem ter as mãos devidamente lavadas antes de
retirar os pães das fôrmas.
14. Distribuição
A distribuição é realizada em cestas ou em prateleiras (produtos embalados) à temperatura am-
biente.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Manutenção à frio PC B- Patogênicos Controle de Temperatura do O quê? Trocar o produto Planilha de Supervisão do
(recheio). esporulados; temperatura do equipamento: Temperatura do de equipamento Controle de preenchimento
Enterobactérias equipamento de máxima de 10ºC. equipamento. quando o mesmo Temperatura de das planilhas e
patogênicas; manutenção. Como? estiver acima de Equipamentos acompanhamento
Staphylococcus Com auxílio de 10ºC. (Anexo 04). da etapa.
aureus. termômetro.
Quando? Programa de
Diariamente. calibração de
Quem? termômetro.
Estoquista.
PADARIAS E CONFEITARIAS
283
PADARIAS E CONFEITARIAS 284
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Cocção PCC1 B- Bacillus cereus; Assegurar a cocção Características O quê? Cozinhar até que Planilha de Supervisão do
PARTE ESPECÍFICA
(B) Enterobactérias dos pães. próprias de cada Características dos atinja as Controle de Cocção. preenchimento das
patogênicas; pão (cor, textura, pães. características planilhas.
Staphylococcus etc.). Como? desejadas. Supervisão do
aureus. Observação visual. procedimento e do
Quando? produto.
A cada cocção. Programa de
Quem? manutenção de
Padeiro. equipamentos.
Esfriamento PC B- Enterobactérias Assegurar o esfria- Condição aceitável O quê? Treinamento em BP. Planilhas de Supervisão do
patogênicas; mento dos produtos de higiene de Higiene de Descartar produtos treinamento. procedimento.
Staphylococcus à temperatura superfícies. superfícies. após tempo Programa de
aureus; ambiente em local Como? posterior ao limite Relatórios de coleta e análise
Bacillus cereus. protegido de sujida- Tempo máximo de Supervisão. crítico. supervisão. microbiológica de
Acabamento/ PC B- Enterobactérias Treinamento em Condição aceitável O quê? Treinamento em BP. Planilhas de Supervisão do
decoração/ patogênicas; BP: Higiene de de higiene de Higiene de treinamento. procedimento.
desmoldagem. Staphylococcus utensílios/ manipuladores, manipuladores, Programa de
aureus (toxina equipamentos e utensílios e utensílios e Relatórios de coleta e análise de
estafilocócica); mãos de equipamentos. equipamentos. supervisão. utensílios e mãos
Bacillus cereus. manipuladores. Como? de manipuladores.
Supervisão. Check list.
Quando?
Diariamente.
Quem?
Supervisor.
PADARIAS E CONFEITARIAS
FORMULÁRIO D – DESCRIÇÃO DO GRUPO DE PRODUTOS
Grupo de produtos:
Produtos doces decorados e refrigerados
Preparações:
Torteletas e bombas.
Prazo de Validade:
Quatro horas abaixo de 10ºC ou 2 horas entre 10ºC e 21ºC.
Instruções de rótulo:
No caso de distribuição centralizada, o uso de rotulagem é dispensável.
GRUPO DE PRODUTOS:
Produtos doces decorados e refrigerados
RECEBIMENTO
ARMAZENAMENTO
ESFRIAMENTO
DESMOLDAGEM
MONTAGEM
PADARIAS E CONFEITARIAS
Desscrição das etapas do fluxograma:
1. Recebimento
São adquiridas matérias-primas de fornecedores já credenciados comercialmente (Modelo 01) e
que obtiveram pontuação acima de 80% de conformidade no Check list de Visita Técnica a Forne-
cedores (Anexo 01).
São recebidos os produtos após avaliação das condições de transporte, embalagem, temperatura
dos produtos perecíveis e características dos produtos, como: ausência de manchas, grumos,
sujidades, fungos, corpos estranhos e insetos (especialmente nas farinhas).
2. Armazenamento
Os produtos de armazenamento a seco são transferidos para o estoque, cuja temperatura não
deve ultrapassar 26ºC, empilhados com afastamento mínimo de 10cm de outros gêneros, 20cm
do piso e 60cm do forro.
Os produtos de refrigeração são transferidos para caixas plásticas e levadas à câmara com tempe-
ratura ideal de até 4ºC.
MASSA (a)
4(a). Modelagem
Etapa na qual a massa é modelada nas fôrmas, tomando-se cuidado com a higiene das fôrmas e
dos manipuladores.
5(a). Cocção
A massa é assada até que atinja a coloração e textura desejadas.
6(a). Esfriamento
Após a cocção, a massa é esfriada à temperatura ambiente, em local limpo e arejado.
7(a). Desmoldagem
Retira-se a massa das fôrmas com o devido cuidado com a higiene do manipulador e a higiene da
superfície na qual a massa é colocada.
CREME (b)
4(b). Cocção
Os ingredientes do creme são cozidos até que atinja uma textura lisa e uniforme. Um dos seguin-
tes parâmetros de tempo e temperatura são seguidos: 74ºC ou 70ºC por 2 minutos, ou 65ºC por
15 minutos.
5(b). Resfriamento
Logo após a cocção, o creme é colocado em recipientes higienizados com altura máxima de 10cm
e colocados em refrigerador ou freezer para que o produto resfrie rapidamente. A temperatura do
recheio atinge 21ºC em, no máximo, 2 horas e 4ºC em, no máximo, mais 6 horas.
GELÉIA (c)
4(c). Cocção
A geléia é fervida até que atinja uma textura lisa e uniforme. Um dos seguintes parâmetros de
tempo e temperatura são seguidos: 74ºC ou 70ºC por 2 minutos ou 65ºC por 15 minutos.
FRUTAS (d)
4(d). Higienização
As frutas são selecionadas quando, então, são retiradas as unidades danificadas. Depois são
lavadas uma a uma, sob água corrente e acondicionadas em utensílio tipo escorredor. As frutas
são imersas em solução de hipoclorito de sódio, no mínimo com 100ppm e no máximo com
250ppm de cloro ativo (preparado de acordo com as instruções do fabricante do sanificante que
está sendo utilizado). Manter as frutas imersas por, no mínimo, 15 minutos. Após a imersão, as
frutas são enxaguadas em água corrente potável, utilizando-se recipiente tipo escorredor ou
peneira, devidamente higienizado.
PADARIAS E CONFEITARIAS
8. Montagem
Etapa onde as torteletas são montadas, tomando-se cuidado com a higiene dos manipuladores e
utensílios utilizados.
9. Manutenção a frio
As torteletas são mantidas em equipamentos de manutenção a frio (temperatura máxima de
10ºC), onde o produto permanece em temperatura de até 10ºC, no máximo, por 4 horas, ou em
temperatura entre 10ºC e 21ºC por, no máximo, 2 horas.
10. Distribuição
A distribuição é feita em balcão ou vitrine refrigerada. O produto permanece em temperatura de até
10ºC por, no máximo, 4 horas ou entre 10ºC e 21ºC por, no máximo, 2 horas. Fora desses limites,
o produto pronto é desprezado. O tempo de manutenção deve ser levado em consideração.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Pesagem dos PC B- Enterobactérias B: Treinamento B, F: Condição O quê? Treinamento em BP. Planilhas de Supervisão do
ingredientes/ patogênicas; em BP: Higiene de aceitável de Higiene de treinamento. procedimento.
modelagem. Staphylococcus utensílios/ higiene de manipuladores, F: Repeneirar;
aureus; equipamentos e manipuladores, utensílios e trocar peneiras Relatórios de Programa de
patogênicos mãos de utensílios e equipamentos; supervisão. coleta e análise de
esporulados. manipuladores. equipamentos. fragmentos sólidos. utensílios e mãos
Como? Check list. de manipuladores.
F- Sujidades, F: Peneiramento F: Fragmentos Supervisão;
fragmentos de dos produtos em sólidos < 0,3mm. peneiramento.
insetos. pó. Quando?
Diariamente, a
cada preparação.
Quem?
Supervisor/ auxiliar.
Cocção (massa) PCC1 B- Bacillus cereus; Assegurar a Características O quê? Continuar a assar Planilha de Supervisão do
(B) enterobactérias cocção da massa. próprias da massa Características da até que atinja as Controle de preenchimento
patogênicas. assada (cor, massa. características Cocção das planilhas.
textura, etc.). Como? desejadas. (Anexo 05).
Observação visual. Supervisão do
Quando? procedimento e do
A cada cocção. produto.
Quem?
Padeiro. Programa de
manutenção de
equipamentos.
Esfriamento PC B- Enterobactérias Assegurar o Condição aceitável O quê? Treinamento em BP. Planilhas de Supervisão do
(massa) patogênicas; esfriamento dos de higiene de Higiene de treinamento. procedimento.
Staphylococcus produtos à superfícies. superfícies; tempo.
aureus; Bacillus temperatura Como? Relatórios de Programa de
cereus. ambiente em local Tempo máximo de Supervisão; relógio. supervisão. coleta e análise
protegido de exposição: 2 Quando? microbiológica de
sujidades ou horas. Diariamente, Check list semanal. superfícies.
circulação de ar durante o processo.
proveniente de Quem?
outras áreas. Supervisor.
Controlar tempo.
PADARIAS E CONFEITARIAS
291
PADARIAS E CONFEITARIAS 292
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Desmoldagem PC B- Enterobactérias Treinamento em Condição aceitável O quê? Treinamento em BP. Planilhas de Supervisão do
PARTE ESPECÍFICA
Cocção (creme) PCC2 B- Enterobactérias Assegurar a Temperatura O quê? Cozinhar até que Planilha de Supervisão do
Resfriamento PCC3 B- Enterobactérias Controle da Redução a 21ºC O quê? Acelerar o processo Planilha de Supervisão do
(creme) (B) patogênicas; temperatura do em 2 horas. Temperatura do de resfriamento Controle de preenchimento das
Microrganismos alimento e tempo alimento; tempo de (banho de gelo ou Resfriamento planilhas.
patogênicos de exposição. Utensílios e mãos resfriamento; água fria). (Anexo 06).
esporulados de manipulador higiene de Programa de
(Bacillus cereus); Treinamento em BP em condição manipulador e Rejeitar o produto Check list semanal. calibração de
Staphylococcus (Higiene de aceitável de utensílios. que permanecer termômetro.
aureus. utensílios e mãos higiene. Como? mais de 1 hora em Planilhas de
de manipuladores). Termômetro, relógio e temperatura de treinamento.
supervisão. risco.
Quando?
Diariamente, após Treinamento em BP.
2 horas do início do
resfriamento.
Quem?
Cozinheiro.
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Cocção (geléia) PCC4 B- Enterobactérias Assegurar a Vapor (fervura); O quê? Cozinhar até que Planilha de Supervisão do
(B) patogênicas; fervura da geléia. Característi- Fervura, atinja as Controle de preenchimento das
Bacillus cereus; cas da geléia (cor, características do características do Temperaturas de planilhas.
Staphylococcus textura, etc.). produto. produto. Cocção.
aureus. Como? Supervisão do
Observação visual. processo.
Quando?
A cada cocção.
Quem?
Auxiliar de padaria.
Higienização PCC5 B- Enterobactérias Utilização de água Água: mínimo de O quê? Solicitar a limpeza Planilha de Supervisão do
(frutas) (B) patogénicas; Vírus potável. 0,2ppm de cloro Teor de cloro do reservatório e Controle de Cloro. preenchimento das
entéricos residual livre. residual livre; usar água mineral planilhas.
patogênicos; Reduzir concentração da ou água potável Planilha de
parasitos humanos; contaminantes Concentração da solução clorada e transportada, até a Desinfecção de Supervisão do
V. cholerae. patogênicos à solução clorada tempo de contato. realização da Hortifrutigranjeiros procedimento.
níveis aceitáveis entre 100ppm e Como? limpeza. (Anexo 07).
(uso de solução 250ppm e tempo Auxílio de Kit para Não utilizar frutas Programa de
clorada entre de contato mínimo Cloro; Kit de fitas até a limpeza. coleta e análise de
100ppm e 250ppm de 15 minutos. de Cloro e relógio. Compensar o cloro água e de
por, no mímino, Quando? na água. produtos.
15 minutos). Uma vez a cada Repetir o processo.
turno.
Quem?
Auxiliar de padaria.
Corte e descasque PC B- Enterobactérias Treinamento em Utensílios e mãos O quê? Treinamento em BP Check list semanal. Supervisão do
(frutas) patogênicas; BP: higiene de de manipuladores Higiene de (Higiene pessoal, preenchimento do
Staphylococcus utensílios e mãos em condições manipuladores e limpeza e Planilhas de Check list.
aureus. de manipuladores. aceitáveis de utensílios. desinfecção de treinamento. Supervisão do
higiene. Como? utensílios e procedimento.
Supervisão. equipamentos). Relatórios de Programa de
Quando? supervisão. coleta e análise de
Diariamente. amostras de
Quem? utensílios e mãos
Supervisor. de manipuladores.
PADARIAS E CONFEITARIAS
293
PADARIAS E CONFEITARIAS 294
Etapa PC ou Perigo Medidas Limite Crítico Monitorização Ação Corretiva Registro Verificação
PCC Preventivas
Montagem PC B- Staphylococcu Treinamento em Utensílios e mãos O quê? Treinamento em BP Check list semanal. Supervisão do
PARTE ESPECÍFICA
Manutenção à frio PCC6 B- Microrganismos Controle de Temperatura do O quê? Trocar o produto de Planilha de Supervisão do
(B) esporulados temperatura do equipamento: Temperatura do equipamento Controle de preenchimento
Distribuição PCC7 B- Microrganismos Assegurar os Até 10ºC por, no O quê? Descartar os Planilha de Supervisão do
(B) esporulados tempos máximos máximo, 4 horas Temperatura do produtos após Controle de preenchimento
patogênicos; de exposição dos ou entre 10ºC e alimento x tempo tempo posterior ao Distribuição das planilhas.
enterobactérias produtos na 21ºC por, no de exposição. limite crítico. (Anexo 10).
patogênicas; toxina distribuição. máximo, 2 horas Como? Programa de
estafilocócica. considerando-se o Auxílio de relógio calibração de
Tempo de tempo de e termômetro. termômetro e
manutenção. manutenção. Quando? relógio.
A cada duas
horas. Programa de
Quem? coleta e análise
Balconista. de alimentros.
SEGMENTO MESA 295
Data de cadastramento:
Razão social:
Endereço:
Contato:
Alvará de funcionamento.
Responsável técnico.
Outras informações:
Ocorrências:
Observações:
I – EDIFICAÇÕES
1) Localização.
6) Piso impermeável.
7) Forro/Teto.
8) Parede/Divisória.
9) Porta/Janela/Telas.
II – EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS
26) Em funcionamento.
III - PESSOAL
IV – MATÉRIAS-PRIMAS
V – FLUXO DE PRODUÇÃO
VI - EMBALAGEM
Data:
Produto:
Marca:
Fornecedor:
NF:
Não-conformidade observada:
Ação corretiva:
Responsável:
Temperaturas recomendadas: Água do banho termostatizado: > 80OC; Pass Through Quente: > 60OC
Geladeiras (Diversos): Máx. 5OC; Geladeira hortifruti: Máx. 8OC; Câmara de carnes: Máx. 2OC; Freezers: Mín. -18OC.
Resfriamento
Temperatura (OC)
Nome da preparação Equipamento Alimentos Ação corretiva Responsável
0 hora Meio 1 hora
antes do
término
Data Nome da preparação 1 hora após o 1 hora antes do Coleta de amostras Ação corretiva Responsabilidade
início da término da realizada?
distribuição distribuição
Obs.: Esta planilha deve ser montada de acordo com o tempo de distribuição e o tipo de alimento servido (a quente ou a frio).
Por exemplo: alimentos servidos frios: deve ser realizada uma medida da temperatura do alimento a cada duas horas de distribuição.
Temperatura (OC)
Data Nome da preparação Início do Início Chegada Final do Tempo de Ação corretiva Responsável
transporte transporte transporte
(min) (min)
Mês/Ano: _____/_____
I. Limpeza de reservatório. 1
2
3
III. Desinsetização e
desratização.
V. Análises laboratoriais
(microbiológicas do alimento,
utensílios, água, gelo e
manipuladores).
Obs1.: Este formulário poderá ser utilizado em separado para cada tipo de serviço/controle ou como no exemplo acima,
todos juntos;
Obs2.: Devem ser anexados todos os documentos que comprovem a execução dos serviços.
BIBLIOGRAFIA
REFERÊNCIAS
B IBLIOGRÁFICAS
ABNT. NBR 10 269: controle higiênico-sanitário de alimentos em comissarias de bordo. Rio de Janeiro, 2000.
ABERC. Manual ABERC de práticas de elaboração e serviço de refeições para coletividades. 5. ed.
São Paulo, 1999.
FIGUEIREDO, Roberto Martins de. Manual de procedimentos e desenvolvimento. In: ____. SSOP:
padrões e procedimentos operacionais de sanitização. São Paulo: R. M. Figueiredo, 1999. (Higiene
dos Alimentos,1)
HIGIENE e sanitização para as empresas de alimentos. Campin: PROFIQUA, 1995. (Manual Série Qualidade).
LOPES, Ellen. Elaboração do manual de boas práticas de fabricação e auditoria de BPF . São Paulo:
Food Design Consultoria e Planejamento, [199-].
SENAI. DN. Guia para elaboração do Plano APPCC: geral. 2. ed. Brasília, 2000. 301 p. (Qualidade e
Segurança Alimentar). Projeto APPCC Indústria. Convênio CNI/SENAI/SEBRAE.
Este material foi elaborado tomando por base o Guia para Elaboraração do Plano APPCC – Indústria