Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Flávio Falcão
2019
1 Introdução
Apresentação do Curso
2 Números Reais
1 Introdução
2 Números Reais
R é um corpo
R é um corpo ordenado
R é um corpo ordenado completo.
3 Elementos neutros:
Observação 1
Observação 1
1 A soma x + (−y) será denotada por x − y e chamada da diferença
de x e y
Observação 1
1 A soma x + (−y) será denotada por x − y e chamada da diferença
de x e y
2 O produto x · y −1 será representado por x \ y e chamado
quociente de x por y
Observação 1
1 A soma x + (−y) será denotada por x − y e chamada da diferença
de x e y
2 O produto x · y −1 será representado por x \ y e chamado
quociente de x por y
3 As operações (x, y) 7→ x − y e (x, y) 7→ x \ y chamam-se,
respectivamente, subtração e divisão
1 Introdução
2 Números Reais
R é um corpo
R é um corpo ordenado
R é um corpo ordenado completo.
Observação 2
Se indicarmos por R− o conjunto dos números −x, onde x ∈ R+ , a
condição P2, diz que
Observação 2
Se indicarmos por R− o conjunto dos números −x, onde x ∈ R+ , a
condição P2, diz que R = R+ ∪ R− ∪ {0}
Observação 2
Se indicarmos por R− o conjunto dos números −x, onde x ∈ R+ , a
condição P2, diz que R = R+ ∪ R− ∪ {0} e os conjuntos R+ , R− e {0}
são dois a dois disjuntos.
Observação 3
Observação 3
1 Na definição, escreve-se também y > x
Observação 3
1 Na definição, escreve-se também y > x e diz-se que y é maior
que x
Observação 3
1 Na definição, escreve-se também y > x e diz-se que y é maior
que x
O1. Transitividade:
O2. Tricotomia:
(y − x) · z ∈ R+
(y − x) · z ∈ R+ ⇒ y · z − x · z ∈ R+ .
(y − x) · z ∈ R+ ⇒ y · z − x · z ∈ R+ .
Ou seja, x · z < y · z.
(y − x) · z ∈ R+ ⇒ y · z − x · z ∈ R+ .
Ou seja, x · z < y · z.
Agora se x < y e z < 0, então y − x ∈ R+ e −z ∈ R+ .
(y − x) · z ∈ R+ ⇒ y · z − x · z ∈ R+ .
Ou seja, x · z < y · z.
Agora se x < y e z < 0, então y − x ∈ R+ e −z ∈ R+ .
Donde vem que:
(y −x)·(−z) ∈ R+ ⇔
(y − x) · z ∈ R+ ⇒ y · z − x · z ∈ R+ .
Ou seja, x · z < y · z.
Agora se x < y e z < 0, então y − x ∈ R+ e −z ∈ R+ .
Donde vem que:
(y −x)·(−z) ∈ R+ ⇔ −y ·z +x·z ∈ R+
(y − x) · z ∈ R+ ⇒ y · z − x · z ∈ R+ .
Ou seja, x · z < y · z.
Agora se x < y e z < 0, então y − x ∈ R+ e −z ∈ R+ .
Donde vem que:
(y − x) · z ∈ R+ ⇒ y · z − x · z ∈ R+ .
Ou seja, x · z < y · z.
Agora se x < y e z < 0, então y − x ∈ R+ e −z ∈ R+ .
Donde vem que:
(y + y 0 ) − (x + x0 )
(y + y 0 ) − (x + x0 ) = (y − x) + (y 0 − x0 )
(y + y 0 ) − (x + x0 ) = (y − x) + (y 0 − x0 ) ∈ R+ .
(y + y 0 ) − (x + x0 ) = (y − x) + (y 0 − x0 ) ∈ R+ .
Ou seja, x + x0 < y + y 0 .
Demonstração.
Demonstração.
Com efeito,
Demonstração.
Com efeito,
y · y 0 − x · x0 = y · y 0 − y · x0 + y · x0 − x · x0
Demonstração.
Com efeito,
y · y 0 − x · x0 = y · y 0 − y · x0 + y · x0 − x · x0
= y · (y 0 − x0 ) + x0 · (y − x).
Demonstração.
Com efeito,
y · y 0 − x · x0 = y · y 0 − y · x0 + y · x0 − x · x0
= y · (y 0 − x0 ) + x0 · (y − x).
Onde y · (y 0 − x0 ) ∈ R+ e x0 · (y − x) ∈ R+ .
Demonstração.
Com efeito,
y · y 0 − x · x0 = y · y 0 − y · x0 + y · x0 − x · x0
= y · (y 0 − x0 ) + x0 · (y − x).
Onde y · (y 0 − x0 ) ∈ R+ e x0 · (y − x) ∈ R+ .
Portanto y · y 0 − x · x0 ∈ R+ que equivale a x · x0 < y · y 0
Demonstração.
Com efeito,
y · y 0 − x · x0 = y · y 0 − y · x0 + y · x0 − x · x0
= y · (y 0 − x0 ) + x0 · (y − x).
Onde y · (y 0 − x0 ) ∈ R+ e x0 · (y − x) ∈ R+ .
Portanto y · y 0 − x · x0 ∈ R+ que equivale a x · x0 < y · y 0
Demonstração.
Com efeito,
y · y 0 − x · x0 = y · y 0 − y · x0 + y · x0 − x · x0
= y · (y 0 − x0 ) + x0 · (y − x).
Onde y · (y 0 − x0 ) ∈ R+ e x0 · (y − x) ∈ R+ .
Portanto y · y 0 − x · x0 ∈ R+ que equivale a x · x0 < y · y 0
Demonstração.
Demonstração.
Com efeito,
y · y 0 − x · x0 = y · y 0 − y · x0 + y · x0 − x · x0
= y · (y 0 − x0 ) + x0 · (y − x).
Onde y · (y 0 − x0 ) ∈ R+ e x0 · (y − x) ∈ R+ .
Portanto y · y 0 − x · x0 ∈ R+ que equivale a x · x0 < y · y 0
Demonstração.
Note que se x > 0, então x−1 = x−1 (x · x−1 )
Demonstração.
Com efeito,
y · y 0 − x · x0 = y · y 0 − y · x0 + y · x0 − x · x0
= y · (y 0 − x0 ) + x0 · (y − x).
Onde y · (y 0 − x0 ) ∈ R+ e x0 · (y − x) ∈ R+ .
Portanto y · y 0 − x · x0 ∈ R+ que equivale a x · x0 < y · y 0
Demonstração.
Note que se x > 0, então x−1 = x−1 (x · x−1 ) = x · (x−1 )2 > 0.
Demonstração.
Com efeito,
y · y 0 − x · x0 = y · y 0 − y · x0 + y · x0 − x · x0
= y · (y 0 − x0 ) + x0 · (y − x).
Onde y · (y 0 − x0 ) ∈ R+ e x0 · (y − x) ∈ R+ .
Portanto y · y 0 − x · x0 ∈ R+ que equivale a x · x0 < y · y 0
Demonstração.
Note que se x > 0, então x−1 = x−1 (x · x−1 ) = x · (x−1 )2 > 0.
Analogamente, temos y −1 > 0.
Demonstração.
Com efeito,
y · y 0 − x · x0 = y · y 0 − y · x0 + y · x0 − x · x0
= y · (y 0 − x0 ) + x0 · (y − x).
Onde y · (y 0 − x0 ) ∈ R+ e x0 · (y − x) ∈ R+ .
Portanto y · y 0 − x · x0 ∈ R+ que equivale a x · x0 < y · y 0
Demonstração.
Note que se x > 0, então x−1 = x−1 (x · x−1 ) = x · (x−1 )2 > 0.
Analogamente, temos y −1 > 0.
Daí,
Demonstração.
Com efeito,
y · y 0 − x · x0 = y · y 0 − y · x0 + y · x0 − x · x0
= y · (y 0 − x0 ) + x0 · (y − x).
Onde y · (y 0 − x0 ) ∈ R+ e x0 · (y − x) ∈ R+ .
Portanto y · y 0 − x · x0 ∈ R+ que equivale a x · x0 < y · y 0
Demonstração.
Note que se x > 0, então x−1 = x−1 (x · x−1 ) = x · (x−1 )2 > 0.
Analogamente, temos y −1 > 0.
Daí,
x<y
Demonstração.
Com efeito,
y · y 0 − x · x0 = y · y 0 − y · x0 + y · x0 − x · x0
= y · (y 0 − x0 ) + x0 · (y − x).
Onde y · (y 0 − x0 ) ∈ R+ e x0 · (y − x) ∈ R+ .
Portanto y · y 0 − x · x0 ∈ R+ que equivale a x · x0 < y · y 0
Demonstração.
Note que se x > 0, então x−1 = x−1 (x · x−1 ) = x · (x−1 )2 > 0.
Analogamente, temos y −1 > 0.
Daí,
Demonstração.
Com efeito,
y · y 0 − x · x0 = y · y 0 − y · x0 + y · x0 − x · x0
= y · (y 0 − x0 ) + x0 · (y − x).
Onde y · (y 0 − x0 ) ∈ R+ e x0 · (y − x) ∈ R+ .
Portanto y · y 0 − x · x0 ∈ R+ que equivale a x · x0 < y · y 0
Demonstração.
Note que se x > 0, então x−1 = x−1 (x · x−1 ) = x · (x−1 )2 > 0.
Analogamente, temos y −1 > 0.
Daí,
Demonstração.
Com efeito,
y · y 0 − x · x0 = y · y 0 − y · x0 + y · x0 − x · x0
= y · (y 0 − x0 ) + x0 · (y − x).
Onde y · (y 0 − x0 ) ∈ R+ e x0 · (y − x) ∈ R+ .
Portanto y · y 0 − x · x0 ∈ R+ que equivale a x · x0 < y · y 0
Demonstração.
Note que se x > 0, então x−1 = x−1 (x · x−1 ) = x · (x−1 )2 > 0.
Analogamente, temos y −1 > 0.
Daí,
1<1+1
1<1+1<1+1+1
(1 + x)n ≥ 1 + n · x
(1 + x)n ≥ 1 + n · x
Provemos para n + 1.
(1 + x)n ≥ 1 + n · x
Provemos para n + 1.
Multiplicando a hipótese por 1 + x, temos
(1 + x)n ≥ 1 + n · x
Provemos para n + 1.
Multiplicando a hipótese por 1 + x, temos
(1 + x)n+1 ≥ (1 + nx) · (1 + x)
(1 + x)n ≥ 1 + n · x
Provemos para n + 1.
Multiplicando a hipótese por 1 + x, temos
(1 + x)n ≥ 1 + n · x
Provemos para n + 1.
Multiplicando a hipótese por 1 + x, temos
(1 + x)n ≥ 1 + n · x
Provemos para n + 1.
Multiplicando a hipótese por 1 + x, temos
(1 + x)n ≥ 1 + n · x
Provemos para n + 1.
Multiplicando a hipótese por 1 + x, temos
Observação 5
(1 + x)n ≥ 1 + n · x
Provemos para n + 1.
Multiplicando a hipótese por 1 + x, temos
Observação 5
Note que de modo análogo, prova-se que (1 + x)n > 1 + nx, se x 6= 0,
x > −1 e n > 1
Observação 6
Observação 6
(1): Note que a definição de módulo decorre imediatamente da definição de ordem
em R.
Observação 6
(1): Note que a definição de módulo decorre imediatamente da definição de ordem
em R.
(2): Podemos caracterizar |x| como o único número maior ou igual a zero cujo
quadrado é x2
Observação 6
(1): Note que a definição de módulo decorre imediatamente da definição de ordem
em R.
(2): Podemos caracterizar |x| como o único número maior ou igual a zero cujo
quadrado é x2
Observação 6
(1): Note que a definição de módulo decorre imediatamente da definição de ordem
em R.
(2): Podemos caracterizar |x| como o único número maior ou igual a zero cujo
quadrado é x2
Demonstração.
Demonstração.
Segue imediatamente da definição de módulo que x ≤ |x| e y ≤ |y|.
Demonstração.
Segue imediatamente da definição de módulo que x ≤ |x| e y ≤ |y|. Logo,
x + y ≤ |x| + |y|.
Demonstração.
Segue imediatamente da definição de módulo que x ≤ |x| e y ≤ |y|. Logo,
x + y ≤ |x| + |y|.
Demonstração.
Segue imediatamente da definição de módulo que x ≤ |x| e y ≤ |y|. Logo,
x + y ≤ |x| + |y|.
Demonstração.
Segue imediatamente da definição de módulo que x ≤ |x| e y ≤ |y|. Logo,
x + y ≤ |x| + |y|.
Demonstração.
Segue imediatamente da definição de módulo que x ≤ |x| e y ≤ |y|. Logo,
x + y ≤ |x| + |y|.
Demonstração.
Segue imediatamente da definição de módulo que x ≤ |x| e y ≤ |y|. Logo,
x + y ≤ |x| + |y|.
Demonstração.
Segue imediatamente da definição de módulo que x ≤ |x| e y ≤ |y|. Logo,
x + y ≤ |x| + |y|.
Demonstração.
Segue imediatamente da definição de módulo que x ≤ |x| e y ≤ |y|. Logo,
x + y ≤ |x| + |y|.
|x · y|2 = (x · y)2 = x2 · y 2 ,
Demonstração.
Segue imediatamente da definição de módulo que x ≤ |x| e y ≤ |y|. Logo,
x + y ≤ |x| + |y|.
Demonstração.
Segue imediatamente da definição de módulo que x ≤ |x| e y ≤ |y|. Logo,
x + y ≤ |x| + |y|.
Demonstração.
Segue imediatamente da definição de módulo que x ≤ |x| e y ≤ |y|. Logo,
x + y ≤ |x| + |y|.
Demonstração.
Demonstração.
Como |x − a| =max{x − a, −(x − a)}, temos que
Demonstração.
Como |x − a| =max{x − a, −(x − a)}, temos que
|x − a| < δ
Demonstração.
Como |x − a| =max{x − a, −(x − a)}, temos que
|x − a| < δ
⇔x−a<δ
Demonstração.
Como |x − a| =max{x − a, −(x − a)}, temos que
|x − a| < δ
Demonstração.
Como |x − a| =max{x − a, −(x − a)}, temos que
|x − a| < δ
⇔x−a<δ
Demonstração.
Como |x − a| =max{x − a, −(x − a)}, temos que
|x − a| < δ
⇔ x − a < δ e x − a > −δ
Demonstração.
Como |x − a| =max{x − a, −(x − a)}, temos que
|x − a| < δ
⇔ x − a < δ e x − a > −δ
⇔ −δ < x − a < δ
Demonstração.
Como |x − a| =max{x − a, −(x − a)}, temos que
|x − a| < δ
⇔ x − a < δ e x − a > −δ
⇔ −δ < x − a < δ
⇔a−δ <x<a+δ
[a, b] = {x ∈ R; a ≤ x ≤ b}
[a, b] = {x ∈ R; a ≤ x ≤ b}
(a, b) = {x ∈ R; a < x < b}
Intervalos ilimitados:
Intervalos ilimitados:
(−∞, b] = {x ∈ R; x ≤ b}
Intervalos ilimitados:
(−∞, b] = {x ∈ R; x ≤ b}
(−∞, b) = {x ∈ R; x < b}
Intervalos ilimitados:
Intervalos ilimitados:
Intervalos ilimitados:
Observação 7
Intervalos ilimitados:
Observação 7
Quando a = b, o intervalo fechado [a, b] reduz-se a um único elemento
e chama-se um intervalo degenerado.
1 Introdução
2 Números Reais
R é um corpo
R é um corpo ordenado
R é um corpo ordenado completo.
Definição 2.6
Definição 2.6
Se X é limitado superior e inferiormente, diz-se que X é limitado.
Definição 2.6
Se X é limitado superior e inferiormente, diz-se que X é limitado.
Isto significa que X está contido em algum intervalo [a, b],
Definição 2.6
Se X é limitado superior e inferiormente, diz-se que X é limitado.
Isto significa que X está contido em algum intervalo [a, b],ou
equivalentemente que existe um k > 0, tal que,
Definição 2.6
Se X é limitado superior e inferiormente, diz-se que X é limitado.
Isto significa que X está contido em algum intervalo [a, b],ou
equivalentemente que existe um k > 0, tal que,
|x| ≤ k, ∀x ∈ X.
I1:
Podemos entender I2’ como: dado ε > 0, existe x ∈ X tal que x < a − ε.
Podemos entender I2’ como: dado ε > 0, existe x ∈ X tal que x < a − ε.
Definição 2.9
Podemos entender I2’ como: dado ε > 0, existe x ∈ X tal que x < a − ε.
Definição 2.9
Diz-se que um número b ∈ X é o maior elemento ou o máximo de X,
Podemos entender I2’ como: dado ε > 0, existe x ∈ X tal que x < a − ε.
Definição 2.9
Diz-se que um número b ∈ X é o maior elemento ou o máximo de X, quando x ≤ b,
para todo x ∈ X.
Podemos entender I2’ como: dado ε > 0, existe x ∈ X tal que x < a − ε.
Definição 2.9
Diz-se que um número b ∈ X é o maior elemento ou o máximo de X, quando x ≤ b,
para todo x ∈ X.
Isto quer dizer que b é uma cota superior de X pertencente a X e segue da definição
que b é o supremo de X.
Podemos entender I2’ como: dado ε > 0, existe x ∈ X tal que x < a − ε.
Definição 2.9
Diz-se que um número b ∈ X é o maior elemento ou o máximo de X, quando x ≤ b,
para todo x ∈ X.
Isto quer dizer que b é uma cota superior de X pertencente a X e segue da definição
que b é o supremo de X.
Definição 2.10
Podemos entender I2’ como: dado ε > 0, existe x ∈ X tal que x < a − ε.
Definição 2.9
Diz-se que um número b ∈ X é o maior elemento ou o máximo de X, quando x ≤ b,
para todo x ∈ X.
Isto quer dizer que b é uma cota superior de X pertencente a X e segue da definição
que b é o supremo de X.
Definição 2.10
Diz-se que um número a ∈ X é o menor elemento ou o mínimo de X,
Podemos entender I2’ como: dado ε > 0, existe x ∈ X tal que x < a − ε.
Definição 2.9
Diz-se que um número b ∈ X é o maior elemento ou o máximo de X, quando x ≤ b,
para todo x ∈ X.
Isto quer dizer que b é uma cota superior de X pertencente a X e segue da definição
que b é o supremo de X.
Definição 2.10
Diz-se que um número a ∈ X é o menor elemento ou o mínimo de X, quando a ≤ x,
para todo x ∈ X
Podemos entender I2’ como: dado ε > 0, existe x ∈ X tal que x < a − ε.
Definição 2.9
Diz-se que um número b ∈ X é o maior elemento ou o máximo de X, quando x ≤ b,
para todo x ∈ X.
Isto quer dizer que b é uma cota superior de X pertencente a X e segue da definição
que b é o supremo de X.
Definição 2.10
Diz-se que um número a ∈ X é o menor elemento ou o mínimo de X, quando a ≤ x,
para todo x ∈ X
Isto quer dizer que a é uma cota inferior de X pertencente a X e segue da definição
que a é o ínfimo de X.
Flávio Falcão (UECE-FAFIDAM) Análise 2019 24 / 33
Definição 2.8
Seja X ⊂ R um conjunto limitado inferiormente e não vazio.Um número a ∈ R
chama-se ínfimo de X quando é a maior das cotas inferiores de X.
Isto equivale a:
Podemos entender I2’ como: dado ε > 0, existe x ∈ X tal que x < a − ε.
Definição 2.9
Diz-se que um número b ∈ X é o maior elemento ou o máximo de X, quando x ≤ b,
para todo x ∈ X.
Isto quer dizer que b é uma cota superior de X pertencente a X e segue da definição
que b é o supremo de X.
Definição 2.10
Diz-se que um número a ∈ X é o menor elemento ou o mínimo de X, quando a ≤ x,
para todo x ∈ X
Isto quer dizer que a é uma cota inferior de X pertencente a X e segue da definição
que a é o ínfimo de X.
Flávio Falcão (UECE-FAFIDAM) Análise 2019 24 / 33
Definição 2.11
Diz-se que o corpo ordenado R é completo, pois todo conjunto não
vazio, limitado superiormente, X ⊂ R possui supremo:
b =supX ∈ R.
b =supX ∈ R.
Observação 8
De modo análogo concluimos também que todo conjunto não vazio
limitado inferiormente, X ⊂ R, possui ínfimo.
b =supX ∈ R.
Observação 8
De modo análogo concluimos também que todo conjunto não vazio
limitado inferiormente, X ⊂ R, possui ínfimo.
Com efeito, neste caso o conjunto Y = {−x; x ∈ X} é não vazio e
limitado superiormente,
b =supX ∈ R.
Observação 8
De modo análogo concluimos também que todo conjunto não vazio
limitado inferiormente, X ⊂ R, possui ínfimo.
Com efeito, neste caso o conjunto Y = {−x; x ∈ X} é não vazio e
limitado superiormente, logo possui supremo b ∈ R.
b =supX ∈ R.
Observação 8
De modo análogo concluimos também que todo conjunto não vazio
limitado inferiormente, X ⊂ R, possui ínfimo.
Com efeito, neste caso o conjunto Y = {−x; x ∈ X} é não vazio e
limitado superiormente, logo possui supremo b ∈ R.
Então, como se vê, o número a = −b é ínfimo de X.
b =supX ∈ R.
Observação 8
De modo análogo concluimos também que todo conjunto não vazio
limitado inferiormente, X ⊂ R, possui ínfimo.
Com efeito, neste caso o conjunto Y = {−x; x ∈ X} é não vazio e
limitado superiormente, logo possui supremo b ∈ R.
Então, como se vê, o número a = −b é ínfimo de X.
(ii):
Demonstração.
Demonstração.
(i):
Demonstração.
(i): Suponhamos, por absurdo, que N é limitado superiormente.
Demonstração.
(i): Suponhamos, por absurdo, que N é limitado superiormente.
Então existe c =supN.
Demonstração.
(i): Suponhamos, por absurdo, que N é limitado superiormente.
Então existe c =supN.
Logo c − 1 não é cota superior dos N,
Demonstração.
(i): Suponhamos, por absurdo, que N é limitado superiormente.
Então existe c =supN.
Logo c − 1 não é cota superior dos N, segue disto que existe um n0 ∈ N, tal que
c − 1 < n0
Demonstração.
(i): Suponhamos, por absurdo, que N é limitado superiormente.
Então existe c =supN.
Logo c − 1 não é cota superior dos N, segue disto que existe um n0 ∈ N, tal que
c − 1 < n0 e daí c < n0 + 1 ∈ N,
Demonstração.
(i): Suponhamos, por absurdo, que N é limitado superiormente.
Então existe c =supN.
Logo c − 1 não é cota superior dos N, segue disto que existe um n0 ∈ N, tal que
c − 1 < n0 e daí c < n0 + 1 ∈ N, que é uma contradição.
Demonstração.
(i): Suponhamos, por absurdo, que N é limitado superiormente.
Então existe c =supN.
Logo c − 1 não é cota superior dos N, segue disto que existe um n0 ∈ N, tal que
c − 1 < n0 e daí c < n0 + 1 ∈ N, que é uma contradição.
Portanto, N não é limitado superiormente.
Demonstração.
(i): Suponhamos, por absurdo, que N é limitado superiormente.
Então existe c =supN.
Logo c − 1 não é cota superior dos N, segue disto que existe um n0 ∈ N, tal que
c − 1 < n0 e daí c < n0 + 1 ∈ N, que é uma contradição.
Portanto, N não é limitado superiormente.
(ii):
Demonstração.
(i): Suponhamos, por absurdo, que N é limitado superiormente.
Então existe c =supN.
Logo c − 1 não é cota superior dos N, segue disto que existe um n0 ∈ N, tal que
c − 1 < n0 e daí c < n0 + 1 ∈ N, que é uma contradição.
Portanto, N não é limitado superiormente.
(ii): É imediato que 0 é uma cota inferior de X.
Demonstração.
(i): Suponhamos, por absurdo, que N é limitado superiormente.
Então existe c =supN.
Logo c − 1 não é cota superior dos N, segue disto que existe um n0 ∈ N, tal que
c − 1 < n0 e daí c < n0 + 1 ∈ N, que é uma contradição.
Portanto, N não é limitado superiormente.
(ii): É imediato que 0 é uma cota inferior de X.
Resta-nos provar que 0 é a maior das cotas inferiores.
Demonstração.
(i): Suponhamos, por absurdo, que N é limitado superiormente.
Então existe c =supN.
Logo c − 1 não é cota superior dos N, segue disto que existe um n0 ∈ N, tal que
c − 1 < n0 e daí c < n0 + 1 ∈ N, que é uma contradição.
Portanto, N não é limitado superiormente.
(ii): É imediato que 0 é uma cota inferior de X.
Resta-nos provar que 0 é a maior das cotas inferiores.
Suponhamos que exista c > 0 cota inferior de X,
Demonstração.
(i): Suponhamos, por absurdo, que N é limitado superiormente.
Então existe c =supN.
Logo c − 1 não é cota superior dos N, segue disto que existe um n0 ∈ N, tal que
c − 1 < n0 e daí c < n0 + 1 ∈ N, que é uma contradição.
Portanto, N não é limitado superiormente.
(ii): É imediato que 0 é uma cota inferior de X.
Resta-nos provar que 0 é a maior das cotas inferiores.
Suponhamos que exista c > 0 cota inferior de X, ou seja,
Demonstração.
(i): Suponhamos, por absurdo, que N é limitado superiormente.
Então existe c =supN.
Logo c − 1 não é cota superior dos N, segue disto que existe um n0 ∈ N, tal que
c − 1 < n0 e daí c < n0 + 1 ∈ N, que é uma contradição.
Portanto, N não é limitado superiormente.
(ii): É imediato que 0 é uma cota inferior de X.
Resta-nos provar que 0 é a maior das cotas inferiores.
Suponhamos que exista c > 0 cota inferior de X, ou seja,
1
0<c≤ , ∀n ∈ N.
n
Demonstração.
(i): Suponhamos, por absurdo, que N é limitado superiormente.
Então existe c =supN.
Logo c − 1 não é cota superior dos N, segue disto que existe um n0 ∈ N, tal que
c − 1 < n0 e daí c < n0 + 1 ∈ N, que é uma contradição.
Portanto, N não é limitado superiormente.
(ii): É imediato que 0 é uma cota inferior de X.
Resta-nos provar que 0 é a maior das cotas inferiores.
Suponhamos que exista c > 0 cota inferior de X, ou seja,
1
0<c≤ , ∀n ∈ N.
n
Demonstração.
(i): Suponhamos, por absurdo, que N é limitado superiormente.
Então existe c =supN.
Logo c − 1 não é cota superior dos N, segue disto que existe um n0 ∈ N, tal que
c − 1 < n0 e daí c < n0 + 1 ∈ N, que é uma contradição.
Portanto, N não é limitado superiormente.
(ii): É imediato que 0 é uma cota inferior de X.
Resta-nos provar que 0 é a maior das cotas inferiores.
Suponhamos que exista c > 0 cota inferior de X, ou seja,
1
0<c≤ , ∀n ∈ N.
n
Demonstração.
(i): Suponhamos, por absurdo, que N é limitado superiormente.
Então existe c =supN.
Logo c − 1 não é cota superior dos N, segue disto que existe um n0 ∈ N, tal que
c − 1 < n0 e daí c < n0 + 1 ∈ N, que é uma contradição.
Portanto, N não é limitado superiormente.
(ii): É imediato que 0 é uma cota inferior de X.
Resta-nos provar que 0 é a maior das cotas inferiores.
Suponhamos que exista c > 0 cota inferior de X, ou seja,
1
0<c≤ , ∀n ∈ N.
n
1
De (i), vem que N não é limitado superiormente, ou seja, não é cota superior
c
de N,
Flávio Falcão (UECE-FAFIDAM) Análise 2019 26 / 33
Teorema 2.12
(i): O conjunto N ⊂ R dos números naturais não é limitado superiormente.
1
(ii): O ínfimo do conjunto X = { , n ∈ N} é igual a zero.
n
(iii): Dados a, b ∈ R+ , existe n ∈ N tal que n · a > b.
Demonstração.
(i): Suponhamos, por absurdo, que N é limitado superiormente.
Então existe c =supN.
Logo c − 1 não é cota superior dos N, segue disto que existe um n0 ∈ N, tal que
c − 1 < n0 e daí c < n0 + 1 ∈ N, que é uma contradição.
Portanto, N não é limitado superiormente.
(ii): É imediato que 0 é uma cota inferior de X.
Resta-nos provar que 0 é a maior das cotas inferiores.
Suponhamos que exista c > 0 cota inferior de X, ou seja,
1
0<c≤ , ∀n ∈ N.
n
1
De (i), vem que N não é limitado superiormente, ou seja, não é cota superior
c
de N, donde segue que existe n1 ∈ N, tal que
Flávio Falcão (UECE-FAFIDAM) 1 Análise 1 2019 26 / 33
Demonstração. (Cont.)
(iii):
(iii): Dados a, b ∈ R+ ,
Observação 9
Observação 9
As propriedades (i), (ii) e (iii) são equivalentes e significam que R é um corpo
equivalente, ou arquimediano.
I1
I1 ⊃ I2
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Demonstração.
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Demonstração.
As inclusões In ⊃ In+1 , significam que
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Demonstração.
As inclusões In ⊃ In+1 , significam que
a1
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Demonstração.
As inclusões In ⊃ In+1 , significam que
a1 ≤ a2
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Demonstração.
As inclusões In ⊃ In+1 , significam que
a1 ≤ a2 ≤ · · · ≤ an
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Demonstração.
As inclusões In ⊃ In+1 , significam que
a1 ≤ a2 ≤ · · · ≤ an ≤ · · · ≤
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Demonstração.
As inclusões In ⊃ In+1 , significam que
a1 ≤ a2 ≤ · · · ≤ an ≤ · · · ≤ bn
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Demonstração.
As inclusões In ⊃ In+1 , significam que
a1 ≤ a2 ≤ · · · ≤ an ≤ · · · ≤ bn ≤ bn−1
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Demonstração.
As inclusões In ⊃ In+1 , significam que
a1 ≤ a2 ≤ · · · ≤ an ≤ · · · ≤ bn ≤ bn−1 ≤ · · · ≤
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Demonstração.
As inclusões In ⊃ In+1 , significam que
a1 ≤ a2 ≤ · · · ≤ an ≤ · · · ≤ bn ≤ bn−1 ≤ · · · ≤ b1 .
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Demonstração.
As inclusões In ⊃ In+1 , significam que
a1 ≤ a2 ≤ · · · ≤ an ≤ · · · ≤ bn ≤ bn−1 ≤ · · · ≤ b1 .
O conjunto
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Demonstração.
As inclusões In ⊃ In+1 , significam que
a1 ≤ a2 ≤ · · · ≤ an ≤ · · · ≤ bn ≤ bn−1 ≤ · · · ≤ b1 .
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Demonstração.
As inclusões In ⊃ In+1 , significam que
a1 ≤ a2 ≤ · · · ≤ an ≤ · · · ≤ bn ≤ bn−1 ≤ · · · ≤ b1 .
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Demonstração.
As inclusões In ⊃ In+1 , significam que
a1 ≤ a2 ≤ · · · ≤ an ≤ · · · ≤ bn ≤ bn−1 ≤ · · · ≤ b1 .
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Demonstração.
As inclusões In ⊃ In+1 , significam que
a1 ≤ a2 ≤ · · · ≤ an ≤ · · · ≤ bn ≤ bn−1 ≤ · · · ≤ b1 .
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Demonstração.
As inclusões In ⊃ In+1 , significam que
a1 ≤ a2 ≤ · · · ≤ an ≤ · · · ≤ bn ≤ bn−1 ≤ · · · ≤ b1 .
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Demonstração.
As inclusões In ⊃ In+1 , significam que
a1 ≤ a2 ≤ · · · ≤ an ≤ · · · ≤ bn ≤ bn−1 ≤ · · · ≤ b1 .
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Demonstração.
As inclusões In ⊃ In+1 , significam que
a1 ≤ a2 ≤ · · · ≤ an ≤ · · · ≤ bn ≤ bn−1 ≤ · · · ≤ b1 .
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Demonstração.
As inclusões In ⊃ In+1 , significam que
a1 ≤ a2 ≤ · · · ≤ an ≤ · · · ≤ bn ≤ bn−1 ≤ · · · ≤ b1 .
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Demonstração.
As inclusões In ⊃ In+1 , significam que
a1 ≤ a2 ≤ · · · ≤ an ≤ · · · ≤ bn ≤ bn−1 ≤ · · · ≤ b1 .
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Demonstração.
As inclusões In ⊃ In+1 , significam que
a1 ≤ a2 ≤ · · · ≤ an ≤ · · · ≤ bn ≤ bn−1 ≤ · · · ≤ b1 .
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Demonstração.
As inclusões In ⊃ In+1 , significam que
a1 ≤ a2 ≤ · · · ≤ an ≤ · · · ≤ bn ≤ bn−1 ≤ · · · ≤ b1 .
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Demonstração.
As inclusões In ⊃ In+1 , significam que
a1 ≤ a2 ≤ · · · ≤ an ≤ · · · ≤ bn ≤ bn−1 ≤ · · · ≤ b1 .
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Demonstração.
As inclusões In ⊃ In+1 , significam que
a1 ≤ a2 ≤ · · · ≤ an ≤ · · · ≤ bn ≤ bn−1 ≤ · · · ≤ b1 .
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Demonstração.
As inclusões In ⊃ In+1 , significam que
a1 ≤ a2 ≤ · · · ≤ an ≤ · · · ≤ bn ≤ bn−1 ≤ · · · ≤ b1 .
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Demonstração.
As inclusões In ⊃ In+1 , significam que
a1 ≤ a2 ≤ · · · ≤ an ≤ · · · ≤ bn ≤ bn−1 ≤ · · · ≤ b1 .
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Demonstração.
As inclusões In ⊃ In+1 , significam que
a1 ≤ a2 ≤ · · · ≤ an ≤ · · · ≤ bn ≤ bn−1 ≤ · · · ≤ b1 .
Demonstração.
Demonstração.
Lembremos que um conjunto X é enumerável quando é finito,
Demonstração.
Lembremos que um conjunto X é enumerável quando é finito, ou existe uma bijeção
f : N → X.
Demonstração.
Lembremos que um conjunto X é enumerável quando é finito, ou existe uma bijeção
f : N → X.
Fazendo X = R, temos que ele é finito.
Demonstração.
Lembremos que um conjunto X é enumerável quando é finito, ou existe uma bijeção
f : N → X.
Fazendo X = R, temos que ele é finito.
Portanto, afim de provar o desejado é suficiente que não exista uma bijeção
f : N → R,
Demonstração.
Lembremos que um conjunto X é enumerável quando é finito, ou existe uma bijeção
f : N → X.
Fazendo X = R, temos que ele é finito.
Portanto, afim de provar o desejado é suficiente que não exista uma bijeção
f : N → R, ou ainda,
Demonstração.
Lembremos que um conjunto X é enumerável quando é finito, ou existe uma bijeção
f : N → X.
Fazendo X = R, temos que ele é finito.
Portanto, afim de provar o desejado é suficiente que não exista uma bijeção
f : N → R, ou ainda, mostremos que nenhuma função f : N → R pode ser
sobrejetiva.
Demonstração.
Lembremos que um conjunto X é enumerável quando é finito, ou existe uma bijeção
f : N → X.
Fazendo X = R, temos que ele é finito.
Portanto, afim de provar o desejado é suficiente que não exista uma bijeção
f : N → R, ou ainda, mostremos que nenhuma função f : N → R pode ser
sobrejetiva.
Assim, seja f : N → R uma função qualquer.
Demonstração.
Lembremos que um conjunto X é enumerável quando é finito, ou existe uma bijeção
f : N → X.
Fazendo X = R, temos que ele é finito.
Portanto, afim de provar o desejado é suficiente que não exista uma bijeção
f : N → R, ou ainda, mostremos que nenhuma função f : N → R pode ser
sobrejetiva.
Assim, seja f : N → R uma função qualquer.
Afirmamos existir uma sequência decrescente de intervalos limitados e fechados:
Demonstração.
Lembremos que um conjunto X é enumerável quando é finito, ou existe uma bijeção
f : N → X.
Fazendo X = R, temos que ele é finito.
Portanto, afim de provar o desejado é suficiente que não exista uma bijeção
f : N → R, ou ainda, mostremos que nenhuma função f : N → R pode ser
sobrejetiva.
Assim, seja f : N → R uma função qualquer.
Afirmamos existir uma sequência decrescente de intervalos limitados e fechados:
I1
Demonstração.
Lembremos que um conjunto X é enumerável quando é finito, ou existe uma bijeção
f : N → X.
Fazendo X = R, temos que ele é finito.
Portanto, afim de provar o desejado é suficiente que não exista uma bijeção
f : N → R, ou ainda, mostremos que nenhuma função f : N → R pode ser
sobrejetiva.
Assim, seja f : N → R uma função qualquer.
Afirmamos existir uma sequência decrescente de intervalos limitados e fechados:
I1 ⊃ I2
Demonstração.
Lembremos que um conjunto X é enumerável quando é finito, ou existe uma bijeção
f : N → X.
Fazendo X = R, temos que ele é finito.
Portanto, afim de provar o desejado é suficiente que não exista uma bijeção
f : N → R, ou ainda, mostremos que nenhuma função f : N → R pode ser
sobrejetiva.
Assim, seja f : N → R uma função qualquer.
Afirmamos existir uma sequência decrescente de intervalos limitados e fechados:
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃
Demonstração.
Lembremos que um conjunto X é enumerável quando é finito, ou existe uma bijeção
f : N → X.
Fazendo X = R, temos que ele é finito.
Portanto, afim de provar o desejado é suficiente que não exista uma bijeção
f : N → R, ou ainda, mostremos que nenhuma função f : N → R pode ser
sobrejetiva.
Assim, seja f : N → R uma função qualquer.
Afirmamos existir uma sequência decrescente de intervalos limitados e fechados:
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Demonstração.
Lembremos que um conjunto X é enumerável quando é finito, ou existe uma bijeção
f : N → X.
Fazendo X = R, temos que ele é finito.
Portanto, afim de provar o desejado é suficiente que não exista uma bijeção
f : N → R, ou ainda, mostremos que nenhuma função f : N → R pode ser
sobrejetiva.
Assim, seja f : N → R uma função qualquer.
Afirmamos existir uma sequência decrescente de intervalos limitados e fechados:
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Onde f (n) ∈
/ In .
Demonstração.
Lembremos que um conjunto X é enumerável quando é finito, ou existe uma bijeção
f : N → X.
Fazendo X = R, temos que ele é finito.
Portanto, afim de provar o desejado é suficiente que não exista uma bijeção
f : N → R, ou ainda, mostremos que nenhuma função f : N → R pode ser
sobrejetiva.
Assim, seja f : N → R uma função qualquer.
Afirmamos existir uma sequência decrescente de intervalos limitados e fechados:
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Onde f (n) ∈
/ In .
Usaremos indução matemática para provar que a afirmação é verdadeira.
Demonstração.
Lembremos que um conjunto X é enumerável quando é finito, ou existe uma bijeção
f : N → X.
Fazendo X = R, temos que ele é finito.
Portanto, afim de provar o desejado é suficiente que não exista uma bijeção
f : N → R, ou ainda, mostremos que nenhuma função f : N → R pode ser
sobrejetiva.
Assim, seja f : N → R uma função qualquer.
Afirmamos existir uma sequência decrescente de intervalos limitados e fechados:
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Onde f (n) ∈
/ In .
Usaremos indução matemática para provar que a afirmação é verdadeira.
Começamos tomando um intervalo [a1 , b1 ] tal que f (1) < a1 .
Demonstração.
Lembremos que um conjunto X é enumerável quando é finito, ou existe uma bijeção
f : N → X.
Fazendo X = R, temos que ele é finito.
Portanto, afim de provar o desejado é suficiente que não exista uma bijeção
f : N → R, ou ainda, mostremos que nenhuma função f : N → R pode ser
sobrejetiva.
Assim, seja f : N → R uma função qualquer.
Afirmamos existir uma sequência decrescente de intervalos limitados e fechados:
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Onde f (n) ∈/ In .
Usaremos indução matemática para provar que a afirmação é verdadeira.
Começamos tomando um intervalo [a1 , b1 ] tal que f (1) < a1 .
Suponhamos por hipótese de indução obtidos intervalos I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In , tais que
f (j) ∈
/ Ij .
Demonstração.
Lembremos que um conjunto X é enumerável quando é finito, ou existe uma bijeção
f : N → X.
Fazendo X = R, temos que ele é finito.
Portanto, afim de provar o desejado é suficiente que não exista uma bijeção
f : N → R, ou ainda, mostremos que nenhuma função f : N → R pode ser
sobrejetiva.
Assim, seja f : N → R uma função qualquer.
Afirmamos existir uma sequência decrescente de intervalos limitados e fechados:
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Onde f (n) ∈/ In .
Usaremos indução matemática para provar que a afirmação é verdadeira.
Começamos tomando um intervalo [a1 , b1 ] tal que f (1) < a1 .
Suponhamos por hipótese de indução obtidos intervalos I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In , tais que
f (j) ∈
/ Ij .
Devemos provar que existe In+1 tal que In ⊃ In+1 e f (n + 1) ∈ / In+1 .
Demonstração.
Lembremos que um conjunto X é enumerável quando é finito, ou existe uma bijeção
f : N → X.
Fazendo X = R, temos que ele é finito.
Portanto, afim de provar o desejado é suficiente que não exista uma bijeção
f : N → R, ou ainda, mostremos que nenhuma função f : N → R pode ser
sobrejetiva.
Assim, seja f : N → R uma função qualquer.
Afirmamos existir uma sequência decrescente de intervalos limitados e fechados:
I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In ⊃ · · ·
Onde f (n) ∈/ In .
Usaremos indução matemática para provar que a afirmação é verdadeira.
Começamos tomando um intervalo [a1 , b1 ] tal que f (1) < a1 .
Suponhamos por hipótese de indução obtidos intervalos I1 ⊃ I2 ⊃ · · · ⊃ In , tais que
f (j) ∈
/ Ij .
Devemos provar que existe In+1 tal que In ⊃ In+1 e f (n + 1) ∈ / In+1 .
Para isto olhamos para [an , bn ].
Definição 2.15
Definição 2.15
Um número real chama-se irracional quando não é racional.
Definição 2.15
Um número real chama-se irracional quando não é racional.
Observação 10
Definição 2.15
Um número real chama-se irracional quando não é racional.
Observação 10
Como o conjunto Q dos racionais é enumerável,
Definição 2.15
Um número real chama-se irracional quando não é racional.
Observação 10
Como o conjunto Q dos racionais é enumerável, resulta do teorema acima que
existem números irracionais, e mais
Definição 2.15
Um número real chama-se irracional quando não é racional.
Observação 10
Como o conjunto Q dos racionais é enumerável, resulta do teorema acima que
existem números irracionais, e mais R = Q ∪ (R − Q).
Definição 2.15
Um número real chama-se irracional quando não é racional.
Observação 10
Como o conjunto Q dos racionais é enumerável, resulta do teorema acima que
existem números irracionais, e mais R = Q ∪ (R − Q).
Note ainda que os irracionais são não enumeráveis,
Definição 2.15
Um número real chama-se irracional quando não é racional.
Observação 10
Como o conjunto Q dos racionais é enumerável, resulta do teorema acima que
existem números irracionais, e mais R = Q ∪ (R − Q).
Note ainda que os irracionais são não enumeráveis, pois a união de dois conjuntos
enumeráveis é enumerável.
Flávio Falcão (UECE-FAFIDAM) Análise 2019 30 / 33
Flávio Falcão (UECE-FAFIDAM) Análise 2019 31 / 33
Corolário 2.16
Demonstração.
Demonstração.
Inicialmente lembremos que todo intervalo não-degenerado contém um intervalo
aberto (a, b).
Demonstração.
Inicialmente lembremos que todo intervalo não-degenerado contém um intervalo
aberto (a, b).
Afirmamos que a função
f : (−1, 1) → (a, b)
Demonstração.
Inicialmente lembremos que todo intervalo não-degenerado contém um intervalo
aberto (a, b).
Afirmamos que a função
f : (−1, 1) → (a, b)
Demonstração.
Inicialmente lembremos que todo intervalo não-degenerado contém um intervalo
aberto (a, b).
Afirmamos que a função
f : (−1, 1) → (a, b)
1
x 7−→ f (x) = ·[(b−a)·x+a+b]
2
Demonstração.
Inicialmente lembremos que todo intervalo não-degenerado contém um intervalo
aberto (a, b).
Afirmamos que a função
f : (−1, 1) → (a, b)
1
x 7−→ f (x) = ·[(b−a)·x+a+b]
2
é injetiva
Demonstração.
Inicialmente lembremos que todo intervalo não-degenerado contém um intervalo
aberto (a, b).
Afirmamos que a função
f : (−1, 1) → (a, b)
1
x 7−→ f (x) = ·[(b−a)·x+a+b]
2
é injetiva e está bem definida.
Demonstração.
Inicialmente lembremos que todo intervalo não-degenerado contém um intervalo
aberto (a, b).
Afirmamos que a função
f : (−1, 1) → (a, b)
1
x 7−→ f (x) = ·[(b−a)·x+a+b]
2
é injetiva e está bem definida.
Sejam, x1 , x2 ∈ (−1, 1), tais que f (x1 ) = f (x2 ),
Demonstração.
Inicialmente lembremos que todo intervalo não-degenerado contém um intervalo
aberto (a, b).
Afirmamos que a função
f : (−1, 1) → (a, b)
1
x 7−→ f (x) = ·[(b−a)·x+a+b]
2
é injetiva e está bem definida.
Sejam, x1 , x2 ∈ (−1, 1), tais que f (x1 ) = f (x2 ), ou seja,
Demonstração.
Inicialmente lembremos que todo intervalo não-degenerado contém um intervalo
aberto (a, b).
Afirmamos que a função
f : (−1, 1) → (a, b)
1
x 7−→ f (x) = ·[(b−a)·x+a+b]
2
é injetiva e está bem definida.
Sejam, x1 , x2 ∈ (−1, 1), tais que f (x1 ) = f (x2 ), ou seja,
1 1
· [(b − a) · x1 + a + b] = [(b − a) · x2 + a + b]
2 2
Demonstração.
Inicialmente lembremos que todo intervalo não-degenerado contém um intervalo
aberto (a, b).
Afirmamos que a função
f : (−1, 1) → (a, b)
1
x 7−→ f (x) = ·[(b−a)·x+a+b]
2
é injetiva e está bem definida.
Sejam, x1 , x2 ∈ (−1, 1), tais que f (x1 ) = f (x2 ), ou seja,
1 1
· [(b − a) · x1 + a + b] = [(b − a) · x2 + a + b] ⇒ x1 = x2
2 2
Demonstração.
Inicialmente lembremos que todo intervalo não-degenerado contém um intervalo
aberto (a, b).
Afirmamos que a função
f : (−1, 1) → (a, b)
1
x 7−→ f (x) = ·[(b−a)·x+a+b]
2
é injetiva e está bem definida.
Sejam, x1 , x2 ∈ (−1, 1), tais que f (x1 ) = f (x2 ), ou seja,
1 1
· [(b − a) · x1 + a + b] = [(b − a) · x2 + a + b] ⇒ x1 = x2
2 2
O que prova a injetividade.
Demonstração.
Inicialmente lembremos que todo intervalo não-degenerado contém um intervalo
aberto (a, b).
Afirmamos que a função
f : (−1, 1) → (a, b)
1
x 7−→ f (x) = ·[(b−a)·x+a+b]
2
é injetiva e está bem definida.
Sejam, x1 , x2 ∈ (−1, 1), tais que f (x1 ) = f (x2 ), ou seja,
1 1
· [(b − a) · x1 + a + b] = [(b − a) · x2 + a + b] ⇒ x1 = x2
2 2
O que prova a injetividade.
Da injetividade da função f, temos por um resultado do capítulo 1,
Demonstração.
Inicialmente lembremos que todo intervalo não-degenerado contém um intervalo
aberto (a, b).
Afirmamos que a função
f : (−1, 1) → (a, b)
1
x 7−→ f (x) = ·[(b−a)·x+a+b]
2
é injetiva e está bem definida.
Sejam, x1 , x2 ∈ (−1, 1), tais que f (x1 ) = f (x2 ), ou seja,
1 1
· [(b − a) · x1 + a + b] = [(b − a) · x2 + a + b] ⇒ x1 = x2
2 2
O que prova a injetividade.
Da injetividade da função f, temos por um resultado do capítulo 1, que se (a, b) é
enumerável,
Demonstração.
Inicialmente lembremos que todo intervalo não-degenerado contém um intervalo
aberto (a, b).
Afirmamos que a função
f : (−1, 1) → (a, b)
1
x 7−→ f (x) = ·[(b−a)·x+a+b]
2
é injetiva e está bem definida.
Sejam, x1 , x2 ∈ (−1, 1), tais que f (x1 ) = f (x2 ), ou seja,
1 1
· [(b − a) · x1 + a + b] = [(b − a) · x2 + a + b] ⇒ x1 = x2
2 2
O que prova a injetividade.
Da injetividade da função f, temos por um resultado do capítulo 1, que se (a, b) é
enumerável, então (−1, 1) também é.
Demonstração.
Inicialmente lembremos que todo intervalo não-degenerado contém um intervalo
aberto (a, b).
Afirmamos que a função
f : (−1, 1) → (a, b)
1
x 7−→ f (x) = ·[(b−a)·x+a+b]
2
é injetiva e está bem definida.
Sejam, x1 , x2 ∈ (−1, 1), tais que f (x1 ) = f (x2 ), ou seja,
1 1
· [(b − a) · x1 + a + b] = [(b − a) · x2 + a + b] ⇒ x1 = x2
2 2
O que prova a injetividade.
Da injetividade da função f, temos por um resultado do capítulo 1, que se (a, b) é
enumerável, então (−1, 1) também é.
A fim de provarmos que (a, b) é não enumerável, basta provar que (−1, 1) é não
enumerável.
ϕ : R → (−1, 1)
ϕ : R → (−1, 1) e
ϕ : R → (−1, 1) e ψ : (−1, 1) → R
ϕ : R → (−1, 1) e ψ : (−1, 1) → R
Tais que,
ϕ : R → (−1, 1) e ψ : (−1, 1) → R
x
Tais que, ϕ(x) =
1 + |x|
ϕ : R → (−1, 1) e ψ : (−1, 1) → R
x
Tais que, ϕ(x) = e
1 + |x|
ϕ : R → (−1, 1) e ψ : (−1, 1) → R
x y
Tais que, ϕ(x) = e ψ(y) = .
1 + |x| 1 − |y|
ϕ : R → (−1, 1) e ψ : (−1, 1) → R
x y
Tais que, ϕ(x) = e ψ(y) = .
1 + |x| 1 − |y|
Note que,
ϕ : R → (−1, 1) e ψ : (−1, 1) → R
x y
Tais que, ϕ(x) = e ψ(y) = .
1 + |x| 1 − |y|
Note que,
ϕ(ψ(y))
ϕ : R → (−1, 1) e ψ : (−1, 1) → R
x y
Tais que, ϕ(x) = e ψ(y) = .
1 + |x| 1 − |y|
Note que,
y
ϕ(ψ(y)) = ϕ
1 − |y|
ϕ : R → (−1, 1) e ψ : (−1, 1) → R
x y
Tais que, ϕ(x) = e ψ(y) = .
1 + |x| 1 − |y|
Note que,
y
y 1 − |y|
ϕ(ψ(y)) = ϕ =
1 − |y| |y|
1+
1 − |y|
ϕ : R → (−1, 1) e ψ : (−1, 1) → R
x y
Tais que, ϕ(x) = e ψ(y) = .
1 + |x| 1 − |y|
Note que,
y
y 1 − |y| y 1 − |y|
ϕ(ψ(y)) = ϕ = = ·
1 − |y| |y| 1 − |y| 1
1+
1 − |y|
ϕ : R → (−1, 1) e ψ : (−1, 1) → R
x y
Tais que, ϕ(x) = e ψ(y) = .
1 + |x| 1 − |y|
Note que,
y
y 1 − |y| y 1 − |y|
ϕ(ψ(y)) = ϕ = = · =y
1 − |y| |y| 1 − |y| 1
1+
1 − |y|
ϕ : R → (−1, 1) e ψ : (−1, 1) → R
x y
Tais que, ϕ(x) = e ψ(y) = .
1 + |x| 1 − |y|
Note que,
y
y 1 − |y| y 1 − |y|
ϕ(ψ(y)) = ϕ = = · =y
1 − |y| |y| 1 − |y| 1
1+
1 − |y|
ϕ : R → (−1, 1) e ψ : (−1, 1) → R
x y
Tais que, ϕ(x) = e ψ(y) = .
1 + |x| 1 − |y|
Note que,
y
y 1 − |y| y 1 − |y|
ϕ(ψ(y)) = ϕ = = · =y
1 − |y| |y| 1 − |y| 1
1+
1 − |y|
ϕ : R → (−1, 1) e ψ : (−1, 1) → R
x y
Tais que, ϕ(x) = e ψ(y) = .
1 + |x| 1 − |y|
Note que,
y
y 1 − |y| y 1 − |y|
ϕ(ψ(y)) = ϕ = = · =y
1 − |y| |y| 1 − |y| 1
1+
1 − |y|
ϕ : R → (−1, 1) e ψ : (−1, 1) → R
x y
Tais que, ϕ(x) = e ψ(y) = .
1 + |x| 1 − |y|
Note que,
y
y 1 − |y| y 1 − |y|
ϕ(ψ(y)) = ϕ = = · =y
1 − |y| |y| 1 − |y| 1
1+
1 − |y|
ϕ : R → (−1, 1) e ψ : (−1, 1) → R
x y
Tais que, ϕ(x) = e ψ(y) = .
1 + |x| 1 − |y|
Note que,
y
y 1 − |y| y 1 − |y|
ϕ(ψ(y)) = ϕ = = · =y
1 − |y| |y| 1 − |y| 1
1+
1 − |y|
ϕ : R → (−1, 1) e ψ : (−1, 1) → R
x y
Tais que, ϕ(x) = e ψ(y) = .
1 + |x| 1 − |y|
Note que,
y
y 1 − |y| y 1 − |y|
ϕ(ψ(y)) = ϕ = = · =y
1 − |y| |y| 1 − |y| 1
1+
1 − |y|
ϕ : R → (−1, 1) e ψ : (−1, 1) → R
x y
Tais que, ϕ(x) = e ψ(y) = .
1 + |x| 1 − |y|
Note que,
y
y 1 − |y| y 1 − |y|
ϕ(ψ(y)) = ϕ = = · =y
1 − |y| |y| 1 − |y| 1
1+
1 − |y|
ϕ : R → (−1, 1) e ψ : (−1, 1) → R
x y
Tais que, ϕ(x) = e ψ(y) = .
1 + |x| 1 − |y|
Note que,
y
y 1 − |y| y 1 − |y|
ϕ(ψ(y)) = ϕ = = · =y
1 − |y| |y| 1 − |y| 1
1+
1 − |y|
ϕ : R → (−1, 1) e ψ : (−1, 1) → R
x y
Tais que, ϕ(x) = e ψ(y) = .
1 + |x| 1 − |y|
Note que,
y
y 1 − |y| y 1 − |y|
ϕ(ψ(y)) = ϕ = = · =y
1 − |y| |y| 1 − |y| 1
1+
1 − |y|
Demonstração.
Demonstração.
Certamente I contém números irracionais,
Demonstração.
Certamente I contém números irracionais, pois do contrário seria um subconjunto
dos Q
Demonstração.
Certamente I contém números irracionais, pois do contrário seria um subconjunto
dos Q e portanto enumerável,
Demonstração.
Certamente I contém números irracionais, pois do contrário seria um subconjunto
dos Q e portanto enumerável, o que não ocorre pelo provado no corolário anterior.
Demonstração.
Certamente I contém números irracionais, pois do contrário seria um subconjunto
dos Q e portanto enumerável, o que não ocorre pelo provado no corolário anterior.
Para provar que I contém números racionais, tomamos [a, b] ⊂ I,
Demonstração.
Certamente I contém números irracionais, pois do contrário seria um subconjunto
dos Q e portanto enumerável, o que não ocorre pelo provado no corolário anterior.
Para provar que I contém números racionais, tomamos [a, b] ⊂ I, onde a < b, podem
ser supostos irracionais.
Demonstração.
Certamente I contém números irracionais, pois do contrário seria um subconjunto
dos Q e portanto enumerável, o que não ocorre pelo provado no corolário anterior.
Para provar que I contém números racionais, tomamos [a, b] ⊂ I, onde a < b, podem
ser supostos irracionais.
1
Fixemos n ∈ N, tal que < b − a
n
Demonstração.
Certamente I contém números irracionais, pois do contrário seria um subconjunto
dos Q e portanto enumerável, o que não ocorre pelo provado no corolário anterior.
Para provar que I contém números racionais, tomamos [a, b] ⊂ I, onde a < b, podem
ser supostos irracionais.
1
Fixemos n ∈ N, tal que < b − a
n
m m+1
Os intervalos Im = , , m ∈ Z cobrem a reta,
n n
Demonstração.
Certamente I contém números irracionais, pois do contrário seria um subconjunto
dos Q e portanto enumerável, o que não ocorre pelo provado no corolário anterior.
Para provar que I contém números racionais, tomamos [a, b] ⊂ I, onde a < b, podem
ser supostos irracionais.
1
Fixemos n ∈ N, tal que < b − a
n
m m+1
Os intervalos Im = , , m ∈ Z cobrem a reta, isto é,
n n
Demonstração.
Certamente I contém números irracionais, pois do contrário seria um subconjunto
dos Q e portanto enumerável, o que não ocorre pelo provado no corolário anterior.
Para provar que I contém números racionais, tomamos [a, b] ⊂ I, onde a < b, podem
ser supostos irracionais.
1
Fixemos n ∈ N, tal que < b − a
n
m m+1 S
Os intervalos Im = , , m ∈ Z cobrem a reta, isto é, R = Im .
n n m∈Z
Demonstração.
Certamente I contém números irracionais, pois do contrário seria um subconjunto
dos Q e portanto enumerável, o que não ocorre pelo provado no corolário anterior.
Para provar que I contém números racionais, tomamos [a, b] ⊂ I, onde a < b, podem
ser supostos irracionais.
1
Fixemos n ∈ N, tal que < b − a
n
m m+1 S
Os intervalos Im = , , m ∈ Z cobrem a reta, isto é, R = Im .
n n m∈Z
Portanto, existe um m ∈ Z tal que a ∈ Im .
Demonstração.
Certamente I contém números irracionais, pois do contrário seria um subconjunto
dos Q e portanto enumerável, o que não ocorre pelo provado no corolário anterior.
Para provar que I contém números racionais, tomamos [a, b] ⊂ I, onde a < b, podem
ser supostos irracionais.
1
Fixemos n ∈ N, tal que < b − a
n
m m+1 S
Os intervalos Im = , , m ∈ Z cobrem a reta, isto é, R = Im .
n n m∈Z
Portanto, existe um m ∈ Z tal que a ∈ Im .
Como a é irracional,
Demonstração.
Certamente I contém números irracionais, pois do contrário seria um subconjunto
dos Q e portanto enumerável, o que não ocorre pelo provado no corolário anterior.
Para provar que I contém números racionais, tomamos [a, b] ⊂ I, onde a < b, podem
ser supostos irracionais.
1
Fixemos n ∈ N, tal que < b − a
n
m m+1 S
Os intervalos Im = , , m ∈ Z cobrem a reta, isto é, R = Im .
n n m∈Z
Portanto, existe um m ∈ Z tal que a ∈ Im .
m m+1
Como a é irracional, temos que <a< .
n n
Demonstração.
Certamente I contém números irracionais, pois do contrário seria um subconjunto
dos Q e portanto enumerável, o que não ocorre pelo provado no corolário anterior.
Para provar que I contém números racionais, tomamos [a, b] ⊂ I, onde a < b, podem
ser supostos irracionais.
1
Fixemos n ∈ N, tal que < b − a
n
m m+1 S
Os intervalos Im = , , m ∈ Z cobrem a reta, isto é, R = Im .
n n m∈Z
Portanto, existe um m ∈ Z tal que a ∈ Im .
m m+1
Como a é irracional, temos que <a< .
n n
Sendo o comprimento do intervalo Im menor que b − a,
Demonstração.
Certamente I contém números irracionais, pois do contrário seria um subconjunto
dos Q e portanto enumerável, o que não ocorre pelo provado no corolário anterior.
Para provar que I contém números racionais, tomamos [a, b] ⊂ I, onde a < b, podem
ser supostos irracionais.
1
Fixemos n ∈ N, tal que < b − a
n
m m+1 S
Os intervalos Im = , , m ∈ Z cobrem a reta, isto é, R = Im .
n n m∈Z
Portanto, existe um m ∈ Z tal que a ∈ Im .
m m+1
Como a é irracional, temos que <a< .
n n
m+1
Sendo o comprimento do intervalo Im menor que b − a, segue-se que < b.
n
Demonstração.
Certamente I contém números irracionais, pois do contrário seria um subconjunto
dos Q e portanto enumerável, o que não ocorre pelo provado no corolário anterior.
Para provar que I contém números racionais, tomamos [a, b] ⊂ I, onde a < b, podem
ser supostos irracionais.
1
Fixemos n ∈ N, tal que < b − a
n
m m+1 S
Os intervalos Im = , , m ∈ Z cobrem a reta, isto é, R = Im .
n n m∈Z
Portanto, existe um m ∈ Z tal que a ∈ Im .
m m+1
Como a é irracional, temos que <a< .
n n
m+1
Sendo o comprimento do intervalo Im menor que b − a, segue-se que < b.
n
m+1
Logo o número racional ∈ [a, b]
n
Demonstração.
Certamente I contém números irracionais, pois do contrário seria um subconjunto
dos Q e portanto enumerável, o que não ocorre pelo provado no corolário anterior.
Para provar que I contém números racionais, tomamos [a, b] ⊂ I, onde a < b, podem
ser supostos irracionais.
1
Fixemos n ∈ N, tal que < b − a
n
m m+1 S
Os intervalos Im = , , m ∈ Z cobrem a reta, isto é, R = Im .
n n m∈Z
Portanto, existe um m ∈ Z tal que a ∈ Im .
m m+1
Como a é irracional, temos que <a< .
n n
m+1
Sendo o comprimento do intervalo Im menor que b − a, segue-se que < b.
n
m+1
Logo o número racional ∈ [a, b] ⊂ I.
n
Demonstração.
Certamente I contém números irracionais, pois do contrário seria um subconjunto
dos Q e portanto enumerável, o que não ocorre pelo provado no corolário anterior.
Para provar que I contém números racionais, tomamos [a, b] ⊂ I, onde a < b, podem
ser supostos irracionais.
1
Fixemos n ∈ N, tal que < b − a
n
m m+1 S
Os intervalos Im = , , m ∈ Z cobrem a reta, isto é, R = Im .
n n m∈Z
Portanto, existe um m ∈ Z tal que a ∈ Im .
m m+1
Como a é irracional, temos que <a< .
n n
m+1
Sendo o comprimento do intervalo Im menor que b − a, segue-se que < b.
n
m+1
Logo o número racional ∈ [a, b] ⊂ I.
n
m+1
Portanto, ∈I
n