Classificação:

RELATÓRIO – TL1 Medição da rugosidade em dentes de uma roda dentada: pinhão

Rugosidades FZG – A
4.4.
4.5.
1. Identificação do(s) Aluno(s) Data: 28/02/20 4.6.
Nome: Pedro Agostinho da Rocha Ferreira Número: 1160801
Final
Nome: André Joaquim Leite Barbosa Número: 1160808

2. Experiência: Medição da rugosidade em dentes de uma roda dentada: pinhão FZG – A

Este trabalho tem como principal objectivo medir e avaliar a rugosidade do flanco activo dos dentes num pinhão de uma
engrenagem FZG – A, com e sem desgaste severo, na direcção transversal e axial, e avaliar a influência do cut-off.

3. Execução da Experiência
As medições e operação do equipamento será efectuada pelo Docente responsável pela aula de laboratório. Os resultados
serão fornecidos aos Alunos em formato digital (ficheiro).
3.1- Medição de 3 perfil axiais em zona não gripada:

a) cut-off = 0,8mm

Perfil total - P
2
1,5
1
Rogusidade medida [μm]

0,5
0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
-0,5
-1
-1,5
-2
-2,5
-3
-3,5
Distância analisada [mm]

Página 1 de 13
 Perfil ondulação - W
1,5

Rogusidade medida [μm]

1

0,5

0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500

-0,5

-1
Distância analisada [mm]

Perfil filtrado - R1
1,5

1
Rogusidade medida [μm]

0,5

0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
-0,5

-1

-1,5

-2

-2,5
Distância analisada [mm]

Perfil filtrado - R2
1

0,5
Rogusidade medida [μm]

0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
-0,5

-1

-1,5

-2
Distância analisada [mm]

Página 2 de 13
 Perfil filtrado - R3
0,8
0,6

Rogusidade medida [μm]

0,4
0,2
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
-0,2
-0,4
-0,6
-0,8
-1
-1,2
Distância analisada [mm]

Tabela 1 - Parâmetros de rugosidade no perfil axial em zona não gripada com cut-off 0,8 mm

Medição Ra Rq Rz Rmax
1 0,22 0,32 1,94 2,62
2 0,22 0,32 2,13 2,64
3 0,16 0,2 1,18 1,67
Médio 0,2 0,28 1,75 2,31

b) cut-off = 0,25mm;

Perfil total - P
2

1
Rogusidade medida [μm]

0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
-1

-2

-3

-4
Distância analisada [mm]

Página 3 de 13
 Perfil ondulação - W
1,5

Rogusidade medida [μm]

0,5

0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
-0,5

-1

-1,5
Distância analisada [mm]

Perfil fitrado - R1
1,5

1
Rogusidade medida [μm]

0,5

0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
-0,5

-1

-1,5

-2

-2,5
Distância analisada [mm]

Tabela 2 - Parâmetros de rugosidade no perfil axial em zona não gripada com cut-off 0,25 mm

Medição Ra Rq Rz Rmax
1 0,14 0,24 1,71 2,32
2 0,16 0,25 1,89 2,09
3 0,1 0,14 0,98 1,37
Médio 0,13 0,21 1,53 1,93

Página 4 de 13
3.2- Medição de 3 perfis radiais em zona não gripada (cut-off = 0,8mm);

Perfil real
140
120

Rogusidade medida [μm]

100
80
60
40
20
0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
-20
-40
Distância analisada [mm]

Perfil total - P
4

2
Rogusidade medida [μm]

0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
-2

-4

-6

-8

-10
Distância analisada [mm]

Perfil ondulação - W
2

1,5
Rogusidade medida [μm]

0,5

0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
-0,5

-1

-1,5
Distância analisada [mm]

Página 5 de 13
 Perfil filtrado - R1
1,5

Rogusidade medida [μm]

0,5

0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
-0,5

-1

-1,5

-2

-2,5
Distância analisada [mm]

Perfil filtrado - R2
1,5
1
Rogusidade medida [μm]

0,5
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
-0,5
-1
-1,5
-2
-2,5
-3
Distância analisada [mm]

Perfil filtrado - R3
1,5

1
Rogusidade medida [μm]

0,5

0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
-0,5

-1

-1,5

-2
Distância analisada [mm]

Página 6 de 13
 Tabela 3 - Parâmetros de rugosidade no perfil radial em zona não gripada com cut-off 0,8 mm

Medição Ra Rq Rz Rmax
1 0,32 0,43 2,6 3,34
2 0,33 0,46 2,84 3,77
3 0,32 0,4 2,24 3,25
Médio 0,32 0,43 2,56 3,45

3.3- Medição de 3 perfis axiais em zona gripada (cut-off = 0,8mm);

Perfil filtrado - R1
3

2
Rogusidade medida [μm]

0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
-1

-2

-3

-4
Distância analisada [mm]

Perfil filtrado - R2
1

0,5
Rogusidade medida [μm]

0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
-0,5

-1

-1,5

-2

-2,5
Distância analisada [mm]

Página 7 de 13
 Perfil filtrado - R3
3

Rogusidade medida [μm]

1

0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
-1

-2

-3
Distância analisada [mm]

Tabela 4 - Parâmetros de rugosidade no perfil axial em zona gripada com cut-off 0,8 mm

Medição Ra Rq Rz Rmax
1 0,49 0,72 3,01 4,86
2 0,23 0,32 1,83 2,8
3 0,61 0,89 2,95 5,07
Médio 0,44 0,64 2,60 4,24

3.4- Medição de 3 perfis radiais em zona gripada (cut-off = 0,8mm).

Perfil filtrado - R1
1

0,5
Rogusidade medida [μm]

0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
-0,5

-1

-1,5

-2
Distância analisada [mm]

Página 8 de 13
 Perfil filtrado - R2
1,5
1

Rogusidade medida [μm]

0,5
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
-0,5
-1
-1,5
-2
-2,5
-3
Distância analisada [mm]

Perfil filtrado - R3
2,5
2
Rogusidade medida [μm]

1,5
1
0,5
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500
-0,5
-1
-1,5
-2
Distância analisada [mm]

Tabela 5 - Parâmetros de rugosidade no perfil radial em zona gripada com cut-off 0,8 mm

Medição Ra Rq Rz Rmax
1 0,28 0,37 1,77 2,31
2 0,35 0,45 2,21 3,2
3 0,32 0,41 2,18 3,701
Médio 0,32 0,41 2,05 3,07

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 4. Análise e Conclusões
Depois de executada a experiência deve analisar os resultados de forma critica e retirar conclusões. Na sua análise, que deverá
ser feita de uma forma concisa, deverá incluir:

4.1- Representação dos perfis W e R para dois comprimentos do filtro de cut-off diferentes, discutindo sobre a finalidade e
influência do cut-off (do ponto 3.1);

O filtro de cut-off deve ser escolhido com base na rugosidade da peça em estudo , ou seja , é necessário ter uma
noção prévia da rugosidade da peça em estudo para selecionar o cut-off , pois só assim é possivel obter uma
rugosidade mais proxima da real.
O cut-off tem como objetivo separar a ondulção da rugosidade , nesta expêrencia usou-se um cut-off de 0,8 mm e
0,25 mm o que leva a diferentes valores de rugosidade . Um cut-off de 0,8 mm faz com que as ondas com
comprimento superior a 0,8 mm sejam consideradas ondulação e que as restantes sejam rugosidade . Um cut-off
de 0,25 mm realiza o mesmo processo para comprimentos de onde superiores a 0,25, daí obter-se diferentes
valores de rugosidade.
Quanto maior o valor do cut-off mais informação é assumidada como rugosidade e quanto menor for estes valor
mais informaçao é considerada ondulaçao.

Página 10 de 13
4.2- Representação dos perfis P/W/R discutindo quais as diferenças entre o perfil medido (perfil P), o perfil de ondulação (perfil
W) e perfil de rugosidade (perfil filtrado R) (do ponto 3.2);

O perfil P é a leitura bruta da superfície da peça, onde não existe separação da rugosidade e da ondulação. O perfil
W é o perfil de ondulação este é diretamente influenciado pelo valor cut-off selecionado, ou seja, diferentes cut-
off’s resultam em diferentes perfis de ondulação. O perfil rugosidade provém do perfil P depois de este ser filtrado
através do perfil W, podendo assim dizer-se que o perfil também depende do cut-off usado.

No caso das medições na direções radiais teve-se ainda de retirar a o perfil correspondente a forma da peça .

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4.3- Comparação das zonas com e sem desgaste severo na direcção axial (ponto 3.1 e 3.3), atendendo aos perfis R obtidos e
aos principais parâmetros quantitativos calculados (Ra, Rz, Rmax, Rq).

Tabela 6 - Parâmetros de rugosidade em faces com e sem desgaste

Ra Rz Rmax Rq
Com desgaste 0,49 3,01 4,86 0,72
Sem desgaste 0,22 1,94 2,62 0,32

Comparando os perfis R com e sem desgaste, é possível observar no gráfico as zonas de maior desgaste, visto que
estas terão valores muito maiores no segundo conjunto de dados. Através da análise quantitativa é possível
observar na tabela acima que todos os parâmetros de rugosidade são maiores em faces que sofreram desgaste,
quando comparadas com faces que não o sofreram.

4.4- Comentar as diferenças observadas entre os perfis medidos na direção axial e radial, tendo em conta o funcionamento
das engrenagens.

Observando o gráfico do perfil R apresentado na questão 4.3, é possível notar a face em que ocorre desgaste, já
no acima apresentado, que corresponde ao também ao perfil R em faces com e sem desgaste, mas desta vez na
direção radial, não existem diferenças significativas entre os perfis. Isto está relacionado com o facto do

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funcionamento das engrenagens causar desgaste (riscos) na direção radial, fazendo com que este desgaste
apenas seja possível observar quando a medição é feita na direção axial.

4.5- As marcas de desgaste nos dentes das engrenagens podem ser de gripagem ou desgaste abrasivo; é possível diferenciar
os dois tipos de desgaste com estas medições? Justifique.

As marcas que se encontram visivelmente presentes surgiram através do contacto entre os dentes das
engrenagens, provavelmente por falha do lubrificante, que levaram ao arrancamento contínuo de partículas do
dente, tendo por isso o aspeto de arranhões. A este fenómeno chamamos de gripagem das engrenagens. Contudo
ao serem realizadas as medições de rugosidades nas direções longitudinais e transversais e em zonas com a
presença e ausência de gripagem não é possível tirar conclusões relativamente aos gráficos, pois quando perante
um desgaste abrasivo numa peça em estudo a aparência do gráfico pode ser similar às dos gráficos que foram
obtidos nas medições efetuadas. Isto deve-se também ao facto da gripagem presente na roda dentada em estudo
não estar muito grave o que pode ser um fator para o qual os gráficos obtidos não nos permitirem obter uma
conclusão mais específica.

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