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ALUNO: FABBIO RONNYEL RODRIGUES BALDOINO

SEMANA 2 – SOI 5

O que ocorre habitualmente com o paciente após uma convulsão, de acordo com
cada tipo de crise?

Crise epiléptica é a ocorrência transitória de sinais e sintomas decorrentes de


uma atividade neuronal anormal, excessiva e síncrona no cérebro. Epilepsia é a
condição crônica, caracterizada pela presença de crises epilépticas recorrentes,
na ausência de eventos externos desencadeantes. E convulsões são as crises
epilépticas com manifestações motoras.
Nas crises generalizadas, temos a Crise Mioclônica que são contrações
inesperadas de grupos musculares, que causam movimentos em todo o corpo
ou parte dele, e duram pouco tempo. A pessoa pode lembrar de tudo por causa
de sua curta duração. A Crise Tônica É uma rigidez dos músculos da qual a
pessoa fica toda dura e a sua duração é variável. A Crise Clônica corresponde a
uma contração rítmica em todo o corpo de duração variável. A pessoa curva o
tronco para trás, ocorre perda da consciência, e dura poucos segundos, ela cai
ao chão, pode também morder a língua e não apresenta movimentos de
contração rítmica (clônia). Depois ela fica confusa, com dor de cabeça e
sonolência. Na Crise atônica a pessoa perde rapidamente os tônus muscular
caindo ao chão se ela estiver de pé. Ocorre perda da consciência breve que
duram alguns segundos e ela não apresenta movimentos rítmicos dos músculos
(clônia). Depois da crise ela fica confusa, com dor de cabeça e bastante
sonolenta. Normalmente ocorre quando a pessoa se levanta muito rápido de um
lugar. A Crise Tônico–Clônica Generalizada é a mais frequente das crises
generalizadas. A pessoa perde subitamente a consciência, caindo, fica com o
corpo endurecido (fase tônica) por alguns segundos, seguidos por movimentos
em forma de tremores repetidos (fase clônica) que dura em torno de um minuto.
Na crise ocorre uma respiração anormal que se torna ruidosa além de salivação
excessiva. A pessoa pode urinar e morder a língua, por isso a saliva pode se
tornar vermelha. Normalmente a pessoa não sofre, não sente dor e não lembra
do que aconteceu com ela. A recuperação dura em torno de 5 a 15 minutos e
ocorre de forma lenta e após a crise a pessoa pode ficar confusa, sentir dor de
cabeça e no corpo, ânsia de vomito, mal-estar e sono. A de Ausência são mais
frequentes em crianças e adolescentes entre 5 a 15 anos. As crises são rápidas
com recuperação imediata. Não ocorrem convulsões e a perda da consciência é
breve. A pessoa fica desligada por alguns momentos, geralmente de 5 a 20
segundos, podendo ocorrer várias vezes num mesmo dia. Ela sabe informar o
que ocorreu ao seu lado, mas não responde ao ser chamada. O olhar fica
parado, vago, para o infinito, pode apresentar movimentos involuntários de
língua, mãos, deglutição e de pálpebras e não ocorre queda ao chão. Ocorre
com maior frequência quando a pessoa está cansada e sonolenta.
As crises parciais são caracterizadas por depender da região do cérebro
atingida, pois a crise ocorre apenas em uma parte do cérebro. Em algumas crises
podem não existir movimentos, perda de sentido, mas podem ocorrer sensações
diferentes sem qualquer motivo. A pessoa pode ouvir sons estranhos, ver bolas
ou estrelas, pontos brilhantes ou coloridos, sentir cheiros e gostos ruins. Ela
também pode ter a impressão de que o lugar ou as pessoas que ela conhece
são estranhos ou que não os reconhece. A pessoa pode perder a consciência, e
sem que ela perceba pode começar a fazer movimentos como de mastigar,
engolir, alisando a roupa, mexer nos bolsos. Às vezes ela pode andar, falar
coisas incompreensíveis, demonstrar medo ou tristeza e depois referir que não
se lembra de nada o que aconteceu. A Crise parcial complexa o paciente começa
a experimentar sensações "estranhas" e "sai do ar" por períodos que vão de
segundos a poucos minutos, podendo permanecer com os olhos abertos e fazer
movimentos sem que a pessoa perceba, movimentos de deglutição, lingual,
labial ou movimentos de mãos como esfregar, alisar ou pegar objetos sem
finalidade. A Crise parcial simples o paciente não tem alteração de consciência,
mas pode dizer que teve movimentos musculares em um lado do corpo,
sensações alteradas nos braços, pernas ou rosto, ânsia de vômito, mal-estar no
estômago ou cheiro e gosto estranhos.
A imagem é essencial na avaliação e tratamento de pacientes com distúrbios
convulsivos. A neuroimagem estrutural elegante com ressonância magnética
(RM) pode auxiliar na determinação da etiologia da epilepsia focal e na
demonstração das alterações anatômicas associadas à atividade convulsiva. Foi
demonstrado o alto rendimento diagnóstico da ressonância magnética para
identificar os achados patológicos comuns em indivíduos com crises focais,
incluindo esclerose mesial temporal, anomalias vasculares, neoplasias gliais de
baixo grau e malformações do desenvolvimento cortical.

Recuperação de inversão T1 coronal ( A ) e recuperação de inversão atenuada


por fluido (FLAIR) ressonância magnética axial ( B ) e coronal ( C ) (RM)
mostrando atrofia hipocampal esquerda associada a alterações na morfologia e
estrutura interna e sinal FLAIR hiperintenso (setas) - todos os sinais clássicos de
esclerose hipocampal na ressonância magnética confirmados na histopatologia
pós-operatória. Paciente com epilepsia do lobo temporal mesial esquerdo e livre
de convulsões após amcdalohipococampectomia esquerda.
REFERÊNCIAS

Fernando Cendes, William H. Theodore, Benjamin H. Brinkmann, Vlastimil


Sulc, e Gregory D. Cascino, Neuroimaging of epilepsy, 2016,
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5256664/

Carl E. Stafstrom e Lionel Carmant , Seizures and Epilepsy: An Overview for


Neuroscientists, 2015, https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4448698/

Ana Fátima Volkmann Colaboradores: Cristiane Farias Heinzen, Karine Krueger


e Kelen Cristina Alves Bezzerra, Epilepsia e Convulsão, 2016,
https://infomedica.fandom.com/pt-br/wiki/Epilepsia_e_Convuls%C3%A3o

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