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1836 - 1931

1855 1915

1870 1900

1885
JUVENAL GALENO
O CRIADOR DA POESIA POPULAR BRASILEIRA
1836

Juvenal Galeno

José Martiniano de Alencar


Fortaleza tinha uma população estimada de 10 mil habitantes residentes em 700 casas de
tijolo e telha, uns 50 sobrados e cerca de 5.000 casas de palha.
GENEALOGIA

Neto de Albano da Costa dos Anjos e do português Manuel José Theóphilo,


Juvenal Galeno da Costa e Silva nasceu em Fortaleza, a 27 de setembro de 1836,
em uma residência na Rua Formosa, nº 66 (hoje Rua Barão do Rio Branco). Filho
de José Antônio da Costa e Silva e Maria do Carmo Teófilo e Silva, abastados
agricultores cafeeiros na encosta da Serra de Aratanha em Pacatuba. Primo pelo
lado paterno de Capistrano de Abreu e Clóvis Beviláqua e pelo lado materno de
Rodolfo Teófilo. Ainda pequeno se mudou com a família para o Sítio Boa Vista,
recanto aconchegante que lhe embalou os sonhos de criança.
Padre Nogueira Braveza Biografia de Estudante Dr. Marcos Teófilo

Jornal Sempre Viva


Pioneiro do jornalismo puramente
literário no Ceará
1846 -Faz estudos primários numa escola de Pacatuba.
1849 –Fundou e fez circular o jornal “SEMPRE VIVA”.
1853 -Fez exames de humanidades no Liceu do Ceará.
1853 -Fundou e fez circular o jornal “Mocidade Cearense”.
1855 - Viaja para o Rio de Janeiro, onde permaneceu um ano.

Jornal Mocidade Cearense


Pioneiro da imprensa estudantil no
Ceará.

Liceu do Ceará (1851)


1855
Estada de Juvenal Galeno no Rio de Janeiro
Viaja para o Rio de Janeiro, onde permaneceu um ano.
Relações com Paula Brito, dono de uma Tipografia onde
se reuniam os escritores da época e mantinha o jornal
“Marmota Fluminense”, onde Juvenal publicou muitos
Francisco Paula Brito Quintino Bocaiúva dos seus versos. Conhece Machado de Assis, Quintino
Bocaiuva, Joaquim Manuel de Macedo e outros.

Juvenal Galeno Machado de Assis

Saldanha Marinho Joaquim Manuel de Macedo


1856
PRELÚDIOS POÉTICOS
1º Livro da Literatura Cearense
1º Livro da Escola Romântica do Ceará

“PRELÚDIOS POÉTICOS”, livro de estreia de Juvenal Galeno, editado em 1856,


marca o início da literatura e da escola romântica no Ceará, como afirmam
Mario Linhares, na sua “História da Literatura”, Antônio Sales e outros escritores
renomados.
1859
Relação com a Comissão Científica Exploratória

Sítio Boa Vista


Chega ao Ceará a Comissão Científica, da qual fazia parte Gonçalves Dias, que
se tornou amigo de Juvenal. Neste mesmo ano, 1859, Juvenal tomou assento
como Deputado suplente e apresentou o projeto da criação de uma Escola
Prática de Agricultura.
D. Pedro II
Assembleia Legislativa Juvenal com Gonçalves
1860
2- A MACHADADA
A primeira obra literária impressa no Ceará.

O livro foi escrito, como ele próprio esclarece, em uma noite de insônia e de revolta. Foi
uma reação à atitude do comandante da Guarda Nacional, João Antônio Machado, que
mandou prendê-lo por seis dias. Essa prisão foi motivada pela sua ausência à formatura do
pelotão do qual fazia parte. Nesse ano, Gonçalves Dias, que se hospedara na Casa de
Juvenal Galeno, convidou-o para um banquete no qual deveriam comparecer os membros
da comissão científica que ia percorrer o interior cearense. O poeta optou pelo convite de
Gonçalves Dias, ausentando-se do quartel. Esta foi a causa da prisão de Juvenal Galeno e da
publicação de “A Machadada”.
1861
3- “QUEM COM FERRO FERE, COM FERRO SERÁ FERIDO”
Primeira peça teatral escrita e encenada no Estado do Ceará.

Em 1861, Juvenal Galeno aparece em público como teatrólogo, é levada à cena, pela
primeira vez, no Teatro Taliense, 3 de novembro de 1861, pela Companhia
Portuguesa do ator Coimbra, a comédia de sua autoria intitulada “QUEM COM
FERRO FERE COM FERRO SERÁ FERIDO”. Foi a 1ª peça teatral produzida e encenada
no Estado do Ceará.
1861
4- A PORANGABA
Poemeto em quinze cantos. 1ª Edição. Impresso por Joaquim José de Oliveira, na
Tipografia Cearense. Fortaleza, Ceará. 102 páginas.

Juvenal Galeno lança ao público o poemeto indianista chamado “A PORANGABA”.


O autor aborda um ponto interessante de nossa vida colonial, isto é, da exploração
das nossas riquezas pelos aventureiros de além-mar, baseando-se em uma lenda
que se transmite de geração em geração. Este livro confirma sua vocação pelo
estudo dos nossos problemas sociais.
1865
5-LENDAS E CANÇÕES POPULARES
Obra prima de Juvenal Galeno. Publicado no Ceará, no ano de 1865.

Com a publicação de Lendas e Canções Populares, Juvenal Galeno consagrou o seu estro
poético e solidificou uma posição invejável nas letras nacionais. O livro foi recebido
entusiasticamente em todo o País e em Portugal, onde se manifestaram a seu respeito vultos
proeminentes da literatura lusitana, como Pinheiro Chagas e F. Castilho. Aqui, Tristão de
Alencar, Araripe Júnior, Machado de Assis, Franklin Távora, Fernandes Pinheiro e muitos
outros teceram-lhe grandes elogios.
A simplicidade, a naturalidade, a modéstia, a clareza do verso são qualidades ressaltadas
nessa obra.
1871
6-CANÇÕES DA ESCOLA
Livro adotado pelo Conselho de Instrução da Província do Ceará.

Juvenal Galeno, como Inspetor Escolar, chegou a compor singelas e tocantes “ CANÇÕES
DA ESCOLA”, que foram impressas e distribuídas nas escolas para serem cantadas. São
cantos de proveito moral e intelectual para alunos que recitavam, diariamente, ao inicio
e ao termino das aulas. A publicação desse livro consagrou Juvenal Galeno como
“POETA DA JUVENTUDE”.
1871
7-CENAS POPULARES
O primeiro livro de contos editado no Estado do Ceará.(1871)
O poeta procura retratar vários aspectos da vida social de sua época.

Foi com palavras entusiásticas e de elogio do autor de “IRACEMA” que Juvenal Galeno
publicou a segunda edição das “CENAS POPULARES”.
José de Alencar afirmou, categoricamente, que “livro tão original não se escreveu, ainda
entre nós, e o Ceará deve lisonjear-se de ter quem lhe dê na literatura pátria um lugar,
que não tem outras províncias mais adiantadas em progresso material”. Realmente, há
originalidade na forma e profundezas de conteúdo. É um trabalho em prosa, no qual
narra cenas regionais, com todo o vigor do seu colorido.
1872
8-LIRA CEARENSE
Impresso na Tipografia do Comércio, em Fortaleza, no ano de 1872.

“LIRA CEARENSE”, esse livro foi impresso em fascículos e distribuídos aos domingos em
formato de jornal, com o mesmo título, Lira Cearense, com seu primeiro número
circulando a 7 de janeiro de 1872. Fascículos depois reunidos em um volume, dividido em
três partes: Lira Popular, Lira Americanas e Lira Íntima. É um livro cheio de folclore e de
singulares aspectos regionais. Comove-nos nesse volume, a “partida dos voluntários
cearenses”, a descrição da vida da costureira e os cantos de saudade do sertão, das
pescarias, do terço,”das tardes na porteira do curral”, da viola.
José 1887
Henriqueta

Antônio Júlia

Juvenal Galeno, esposa e três filhos fixam residência


em Fortaleza, na Rua General Sampaio,1128, onde
nasceram Henriqueta, Júlia e João.
Maria do
Carmo João

Sítio Boa Vista(Pacatuba) Rua General Sampaio,1128


1889 O Conde D'Eu quando por
aqui passou antes da
inauguração do regime
republicano, compareceu à
recepção que lhe foi
oferecida, em palácio, pelo
presidente da Província.
Apresentado nessa ocasião
Presidente da Província Caio Prado ao nosso poeta para
espanto da altas figuras ali
Na função de Diretor da presentes, o genro do
Biblioteca Pública divertia- 1887 imperador recita em voz
se em policiar a leitura dos alta, naturalmente
estudantes tirando-lhes das querendo dar provas de
mãos as obras de Júlio Verne que lhe conhecia muitas de
Conde D'eu
substituindo-as pela História suas poesias, algumas
de um Bocadinho de Pão. estrofes de O Filho do
Vaqueiro.
Juvenal Galeno costumava
dizer:” amava aquela
repartição como se fosse um
de seus próprios filhos”.
Diretor da Biblioteca Pública
1889
Juvenal Galeno participa de várias instituições culturais, entre elas o Instituto
do Ceará, do qual foi sócio fundador.

Instituto do Ceará Centro Literário

Movimento Abolicionista Padaria Espiritual


Padaria Espiritual
1891
9-FOLHETINS DE SILVANUS
Editado na Tipografia Universal em 1891.

“FOLHETINS DE SILVANUS”(1891) é uma fina sátira dos


costumes, hábitos, fielmente observados e descritos com um
humorismo encantador. Essa obra se constitui uma coletânea de
crônicas sociais e de críticas à sociedade da época divulgados nos
nossos periódicos , sob o pseudônimo de Silvanus.
1928

Juvenal Galeno era Diretor da Biblioteca Pública, quando foi acometido de grave
enfermidade. Como ele estava sofrendo de glaucoma, resolveu reunir intelectuais
e artistas em serões literários, que se realizavam às quartas-feiras, para não se
isolar completamente.
Henriqueta Galeno
Composições poéticas de Juvenal Galeno musicadas por grandes compositores:

Alberto Nepomuceno presenteia


Juvenal Galeno musicando a sua
poesia “A Jangada” em 1919.
1931

Às vinte e três horas e quarenta minutos de 7 de março morre o Criador


da Poesia Popular Brasileira, Juvenal Galeno.
1936

Praça Visconde de Pelotas


Criação da Rua Juvenal Galeno

Dentre todas as homenagens prestadas à


memória de Juvenal Galeno, a mais
comovente seria a dos pescadores e
jangadeiros cearenses ao seu eterno
cantor.
ATIVIDADES EXERCIDAS POR JUVENAL GALENO

1-Fundador do Jornal “Sempreviva”.


2-Fundador, ao lado de Joaquim Catunda, do jornal “ A Mocidade Cearense”.
3-Membro da Guarda Nacional.
4-Lente da Escola Militar.
5-Deputado Provincial suplente pelo “Círculo de Icó “.
6-Cavalheiro da Ordem de Cristo.
7-Terceiro Suplente do Juiz Municipal de Pacatuba.
8-Inspetor Escolar.
9-Um dos Fundadores do Instituto do Ceará.
10-Um dos fundadores do Centro Literário.
11-Sócio do Clube Literário.
12-Patrono da Cadeira nº 23 da Academia Cearense de Letras.
13-Diretor da Biblioteca Pública do Ceará.
14-Fundador do jornal “O Peregrino”.
15-Padeiro-mor Honorário da Padaria Espiritual.
16-Sócio Honorário da Academia Cearense de Letras.
17-Sócio Honorário do Grêmio Literário Cearense.
18-Colaborador de A Quinzena, A República, Revista Popular, Jornal das Famílias, O Pão,
O Domingo, Revista do Instituto do Ceará , A Fortaleza, Almanaque do Ceará, etc.etc.
COLABORAÇÃO DE JUVENAL GALENO NA IMPRENSA

1- Sempre-viva (1849)
2-Mocidade Cearense (1853)
3-O Comercial (1853)
4-O Peregrino (1862)
5-O Cearense (1865)
6-Lira Cearense (1872)
7- A Quinzena (1887)
8-O Pão
9-O Domingo
10-Almanaque do Ceará
11-Ceará Ilustrado
12-A República
13-A Constituição
14-Pedro II
15-Revista Popular
16-Jornal das Famílias
17-Revista do Instituto do Ceará
18-Iracema (revista)
19-Correio do Ceará (1918)
JUVENAL GALENO ACUMULA OS SEGUINTES TÍTULOS:

- Criador da Poesia Popular Brasileira;


- Primeiro a editar um jornal literário no Ceará, o “SEMPREVIVA”;
- Primeiro a editar um jornal estudantil no Ceará, o“MOCIDADE CEARENSE”;
- Pioneiro no Folclore no Nordeste do Brasil;
- Primeiro poeta Abolicionista;
- Precursor das Letras no Ceará;
- Primeiro no Romantismo no Ceará;
- Primeiro no Conto no Ceará;
- Pioneiro no Teatro escrito no Ceará;
- Primeiro a editar um livro no Ceará;
- Primeiro Deputado de oposição do Ceará;
- Patrono dos Operários;
- Poeta da Juventude;
- Padeiro-mor da Padaria Espiritual;
- Primeiro escritor do Ceará a ter sua obra literária completa publicada em livro pela
Secretaria da Cultura;
- Primeiro escritor do Ceará a ter sua obra literária completa publicada na internet em
PDF pela Secretaria da Cultura.
1887
Residência de Juvenal Galeno
1919

Salão Juvenal Galeno


1969
11- MEDICINA CASEIRA

Em 1897, Juvenal Galeno dita à sua filha Henriqueta os seus versos de “Medicina
Caseira”, onde só foi impresso em 1969, no cinquentenário de fundação da Casa de
Juvenal Galeno. Composto por poesias sobre temas medicinais e meizinhas.
1969
12- CANTIGAS POPULARES

Em 1929, Juvenal Galeno dita à sua filha Henriqueta as suas últimas estrofes que
compôs “Cantigas Populares”, onde só foi impresso em 1969, no cinquentenário de
fundação da Casa de Juvenal Galeno. Composto por poesias com temáticas variadas, do
lírico ao folclórico.
Serviços prestados pela Casa de Juvenal Galeno

1-Conservar a biblioteca e os objetos pessoais do grande poeta cearense;


2-Estimular e desenvolver o gosto pelas letras, incentivando e encaminhando
sobretudo as inteligências novas;
3-Comemorar, em sessões literárias, a publicação de livros sobre arte e literatura;
4-Receber e apresentar aos meios cultos os talentos anônimos e modestos;
5-Promover a realização de palestras e conferências culturais e educativas;
6-Auxiliar, como puder, todas as causas e movimentos cujo fim seja difundir a
instrução e elevar o nível cultural cearense;
7-Receber e homenagear hóspedes intelectuais de renome no Brasil e no
estrangeiro, mostrando-lhe a evolução cultural do Ceará;
8-Render culto à memória dos grandes vultos e às grandes datas de nossa história;
9-Promover e auxiliar a realização de exposição e certames de literatura e arte;
10-Atendimento aos consulentes, turistas, estudantes e pessoas interessadas;
11-Publicações e lançamentos de títulos das entidades associadas.
2.010

A Coleção Juvenal Galeno: Obra Completa faz parte da série Memória da Coleção
Nossa Cultura da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará.
Casa de Juvenal Galeno

Horário de Funcionamento
Casa de Juvenal Galeno Segunda a sexta de 8h às 12h + 13h às 17h
Rua General Sampaio,1128 CEP 60 020030 Visita Guiada à Casa de Juvenal Galeno
Centro Fortaleza – Ceará Segunda a sexta, 9h, 10h + 15h e 16h
Telefone 85 3252-3561 Reuniões das Instituições são abertas ao
Diretor Antônio Galeno público
Programação totalmente gratuita.

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