DIRETORIA DE ENSINO

EDITAL Nº 10, DE 31 DE AGOSTO DE 2010.

Dispõe sobre o processo seletivo para o

Curso de Salvamento em Altura – CSAlt,
a ser realizado no CBMMG em 2010.

O CORONEL BM DIRETOR DE ENSINO DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuições legais, e considerando a Resolução nº 353
de 23Out09, que dispõe sobre o funcionamento de Cursos do CBMMG para 2010, exara o
presente Edital, que dispõe sobre o processo seletivo para o CSAlt a ser realizado no
CBMMG no ano de 2010.

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º O CSAlt tem por objetivo propiciar ao bombeiro militar a aquisição de

conhecimentos específicos sobre técnicas empregadas nas operações de salvamento
em altura, tanto em ambiente urbano quanto em montanha, desenvolvendo habilidades
físicas e psicológicas que, aliadas à técnica, ofereçam condições para a correta
realização de operações de resgate de vítimas e bens que estejam fora do nível do solo.

Parágrafo Único - O curso também tem por escopo formar agentes multiplicadores
para atuarem como instrutores dos diversos cursos da Corporação, consolidando uma
doutrina única no CBMMG.

CAPÍTULO II
DO CURSO E DAS VAGAS

Art. 2º O curso será realizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte

(RMBH).

Art. 3º As vagas e o período de realização do curso serão os seguintes:

Unidade Nº de Vagas Distribuição Período do curso

03 vagas por Unidade
1º ao 10º BBM (uma vaga para oficial e
duas vagas para praças)
Conforme processo
02 vagas (uma vaga para
BOA seletivo entre oficiais 08nov10 a
oficial e uma para praça)
até o nível de Capitão 04dez10
EMBM, CCBM,
e praças.
COB, Diretorias,
03 Vagas
CSM, COBOM, Aj.
Geral e CEBOM
Total de Vagas: 35
 § 1º - O BOA e as unidades do 1º ao 10º BBM deverão necessariamente
preencher a vaga de oficial prevista.

§ 2º - O critério para preenchimento das vagas será a ordem decrescente da

classificação obtida no processo seletivo.

CAPÍTULO III
DAS INSCRIÇÕES

Art. 4º Os requisitos para inscrição serão os constantes dos itens abaixo:

I - ser praça do QPBM ou oficial até o posto de capitão do QOBM e não possuir o
CSAlt;
II - não ter sofrido mais de uma sanção por transgressão disciplinar de natureza
grave nos últimos doze meses, que antecedem a data de convocação;
III - estar classificado, no mínimo, no conceito "B" com até 24 pontos negativos;
IV - estar Apto no Treinamento Profissional nos termos da Diretriz para o
Treinamento Profissional Bombeiro Militar (DTPBM) em vigor, publicado em Boletim
Interno e lançado no sistema RHBM.

§ 1º - As condições previstas nos itens anteriores deverão continuar sendo

satisfeitas até a data de início do curso, sob pena de eliminação do candidato.

§ 2º - O requerimento de inscrição deverá ser apresentado pelo candidato

conforme o calendário de atividades anexo deste Edital, o qual deverá ser analisado e
deferido no âmbito da unidade.

§ 3º - Do resultado do requerimento de inscrição caberá interposição de recurso

ainda no âmbito da unidade.

§ 4º - Não poderão se inscrever no processo seletivo os oficiais alunos do Curso

de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO) 2010, os militares que concluíram o Curso de
Licenciatura Plena em Educação Física realizado pelo CBMMG em convênio com a
FUMEC e os militares convocados para matrícula no Curso de Especialização Lato
Sensu em Tecnologias Convergentes e Gerência da Informação e Comunicações.

Art. 5º Após a solução dos recursos contra o resultado dos requerimentos de

inscrição, as unidades deverão remeter a DE relação dos candidatos inscritos, conforme
anexo “C”.

CAPÍTULO IV
DAS PROVAS

Art. 6º A 1ª fase do concurso, em caráter eliminatório e classificatório, será

constituída do Teste de Avaliação Física (TAF), conforme previsto na letra d, inciso III,
art. 15 da Resolução nº 114, de 31dez03, publicada na Separata do BGBM nº 01, de
08Jan04, sendo que para o teste de resistência aeróbica deverá ser aplicada a corrida de
2.400 metros.
 § 1º - As provas constantes da 1ª fase ficarão a cargo das Unidades dos militares
inscritos, ou unidade apoiadora, e deverão ser aplicadas especificamente para o
presente processo seletivo e no prazo do calendário de atividades.

§ 2º - O resultado da 1ª fase será publicado no âmbito da unidade responsável por

sua aplicação. Do resultado da 1ª fase caberá recurso ao Presidente da comissão de
aplicação do TAF, o qual deverá ser homologado pelo Comandante da unidade.

§ 3º - Após a solução dos recursos contra o resultado do TAF, as unidades

responsáveis deverão remeter a DE listagem dos candidatos aptos, com as respectivas
notas, no prazo do calendário de atividades, além de publicar o resultado em boletim
interno.

Art. 7º A 2ª fase do concurso será ELIMINATÓRIA e CLASSIFICATÓRIA e

constará de testes técnicos específicos, conforme critérios e distribuição de pontos
citados no Anexo “D” deste Edital e será composto dos seguintes testes:

I – Teste de Nós e Amarrações;

II – Travessia do pórtico do CEBOM, complexo Afonso Pena, ou similar;
III – Transposição de cabo aéreo (entre o pórtico e a torre de instrução do
CEBOM, complexo Afonso Pena) com manobra de retorno ao cabo;
IV – Rapel de patamar em patamar.

§ 1º - Os testes da 2ª fase ocorrerão na RMBH.

§ 2º - Para o teste previsto no item I deste artigo serão cobrados os nós e

amarrações constantes da Avaliação Técnico Profissional de Bombeiro, regulada pela
Instrução Geral nº 11, de 31Out03, publicada no BGBM nº 46 de 31Out03, com os
tempos reduzidos à metade, não sendo cobrados os “assentos”.

§ 3º - Os testes dos itens II a IV deste artigo serão realizados separadamente,

conforme regras constantes do anexo “D” deste edital.

§ 4º - Cada teste valerá 12,5 (doze vírgula cinco) pontos, conforme distribuição
citada no Anexo “D”.

§ 5º - Será ELIMINADO do concurso o candidato que não obtiver o

aproveitamento mínimo de 60% (sessenta por cento) da nota total atribuída a 2ª fase ou
que obtiver nota igual ou menor que 6,25 (seis vírgula vinte e cinco pontos) em um ou
mais testes dessa fase.

§ 6º - Para a 2ª fase, serão convocados os melhores classificados da 1ª fase, no

dobro da quantidade de vagas, por unidade.

§ 7º - Do resultado da 2ª fase caberá recurso ao Presidente da comissão de

aplicação, o qual deverá ser remetido à secretaria da Diretoria de Ensino.

Art. 8° Os testes da 2ª fase do processo seletivo não terão diferenciação por

gênero (sexo) e/ou idade, haja vista que, durante o curso e após concluí-lo, os aprovados
desempenharão as mesmas tarefas em igualdade de condições, por tratar-se de um
curso de qualificação que tem por escopo formar especialistas na atividade de
Salvamento em Altura.

Art. 9° As vagas serão preenchidas pelos candidatos melhores classificados de

acordo com o somatório das notas das 1ª e 2ª fases, por unidade.

Parágrafo único. Será eliminado o candidato que não obtiver o aproveitamento

mínimo de 60% do somatório das notas das duas fases do certame.

CAPÍTULO V
DA MATRÍCULA

Art. 10 A matrícula deverá ser feita conforme Calendário de Atividades e para

tanto o candidato deverá:

I - continuar preenchendo os mesmos requisitos exigidos para a inscrição;

II - ter sido aprovado nos exames seletivos e classificado dentro do limite de

vagas;

III - ser avaliado como "APTO PARA CURSO" em Inspeção de Saúde realizada na
Unidade do candidato, com prazo máximo de 20 (vinte) dias anteriores ao curso, com
publicação do resultado no Boletim Interno.

IV- apresentar requerimento de matrícula instruído com a documentação

comprobatória do previsto neste artigo.

Parágrafo único. O candidato que não preencher os requisitos para matrícula será
eliminado do certame e a DE convocará outro militar, por indicação do Diretor de Ensino.

CAPÍTULO VI
PRESCRIÇÕES DIVERSAS

Art. 11 Para todos os recursos os candidatos deverão utilizar o formulário do

anexo “E”.

Art. 12 Em hipótese de empate em quaisquer das fases, o desempate será feito

em observação ao previsto na Lei nº 5301, Estatuto dos Militares do Estado de Minas
Gerais.

Art. 14 Ao se inscrever no processo seletivo, o militar declara estar sujeito às

normas do certame e as do curso, estando ciente de que participará na condição de
aluno.

Art. 15 Os casos omissos serão avaliados em pelo Diretor de Ensino.

 Art. 16 Fazem parte desta instrução os seguintes anexos:

Anexo “A” Calendário de Atividades;

Anexo “B” Modelo de requerimento de inscrição;
Anexo “C” Modelo de relação dos candidatos inscritos;
Anexo “D” Regras para aplicação dos testes da 2ª fase;
Anexo “E” Modelo de formulário de recurso.

Diretoria de Ensino em Belo Horizonte/MG, 31 de agosto de 2010.

(a) AURÉLIO SÁVIO DE MENDONÇA TERRA, CORONEL BM

DIRETOR DE ENSINO

EMBM em Belo Horizonte, 31 de agosto de 2010.

I - Homologo o presente Edital, que deverá ser transcrito integralmente nos

Boletins Internos das Unidades;

II - Determino ao CEBOM a adoção de todas as medidas pertinentes a execução

do Curso de Salvamento em Altura;

III - O comparecimento para realização das provas constitui ato de serviço;

IV - Os militares serão dispensados às 18 (dezoito) horas do dia anterior às datas

das provas, devendo as Unidades adequar suas escalas de serviço.

(a) HERMES ANTÔNIO PEREIRA, CORONEL BM

CHEFE DO EMBM
 ANEXO “A”
(Ref.: Edital nº 10/2010)

CALENDÁRIO DE ATIVIDADES

DATA ATIVIDADES OBSERVAÇÃO

Candidatos se inscrevem em suas unidades,
08 a 13set10 Período de Inscrição
usando o modelo do anexo “B”
15set10-qua Resultado dos requerimentos de inscrição Unidade Boletim Interno/celotex
Recursos contra o resultado dos
16 e 17set10 Candidato Ofício ao Comandante
requerimentos de inscrição
Publicação da solução dos recursos
21set10-ter contra o resultado dos requerimentos de Unidade Boletim Interno/celotex
inscrição
Fax – a relação original
Prazo para envio da relação de inscritos -
21set10-ter Unidade deverá ser enviada via
anexo “C”
malote.
23set10-qui Convocação para 1ª fase DE Post/Intranet/BGBM
27 e 28ter10 Aplicação das provas da 1ª fase Comissão Unidades responsáveis
30set10-qui Resultado da 1ª fase Unidades Boletim Interno/celotex
Ofício ao Presidente da
01out10-seg Recursos contra o resultado da 1ª fase Candidato
Comissão de Aplicação
Solução dos recursos contra o resultado
05out10-ter Unidades Boletim Interno/celotex
da 1ª fase
Fax – a relação original
06out10-qua Envio da relação de aprovados na 1ª fase Unidades deverá ser enviada via
malote.
08out10-sex Convocação para a 2ª fase DE Post/Intranet/BGBM
13out10-qua Aplicação dos testes da 2ª fase Comissão RMBH
15out10-sex Envio do resultado da 2ª fase Comissão Ofício ao DE
18out10-seg Resultado da 2ª fase DE Post/Intranet/BGBM
19 e 20out10 Recursos contra o resultado da 2ª fase Candidato Pessoalmente/sedex
Envio da solução dos recursos contra o
26out10-seg Comissão Ofício ao DE
resultado da 2ª fase
Divulgação do resultado final e
28out10-qui DE Post/Intranet/BGBM
convocação dos candidatos aprovados
Apresentação da documentação para
08nov10-seg Candidato CEBOM
matrícula e início do curso

Diretoria de Ensino em Belo Horizonte/MG, 31 de agosto de 2010.

(a) AURÉLIO SÁVIO DE MENDONÇA TERRA, CORONEL BM

DIRETOR DE ENSINO
 ANEXO “B”
(Ref.: Edital nº 10/2010)

MODELO DO REQUERIMENTO DE INSCRIÇÃO AO CSALT 2010

UNIDADE

Senhor Comandante / Diretor / Chefe,

O nº __________, ______BM, ____________________________________________

requer à V.Sa. sua inscrição no processo seletivo do CSAlt 2010, conforme Edital
10/2010, declara preencher as condições estabelecidas e estar ciente das normas que
regulam o processo seletivo.
Pede deferimento.

Quartel em __________________________, ____ de __________ de 2010

__________________________________________
ASSINATURA DO CANDIDATO
..............................................................................................................................................
Em ____/____/2010

Conferi os dados relativos ao candidato, de acordo com o Edital nº 10/2010 e

proponho que a inscrição seja ___________________.

_________________________________
B/1
..............................................................................................................................................

Em ____/____/2010 Decido pelo ( ) Deferimento ( ) Indeferimento

_________________________
Comandante / Diretor / Chefe

Diretoria de Ensino em Belo Horizonte/MG, 31 de agosto de 2010.

(a) AURÉLIO SÁVIO DE MENDONÇA TERRA, CORONEL BM

DIRETOR DE ENSINO
 ANEXO “C”
(Ref.: Edital nº 10/2010)

MODELO DE RELAÇÃO DOS CANDIDATOS INSCRITOS - CSAlt 2010

UNIDADE

RELAÇÃO DOS CANDIDATOS INSCRITOS - CSAlt 2010

Nº e data do BI
Data da que
Ord. Nº BM P/G Nome Última publicou o
Promoção DEFERIMENTO
inscrição
1
2
3
4
5
6
7
8

_________________, ____ de agosto de 2010

nº, P/G, Nome do Cmt, Diretor ou Chefe

Diretoria de Ensino em Belo Horizonte/MG, 31 de agosto de 2010.

(a) AURÉLIO SÁVIO DE MENDONÇA TERRA, CORONEL BM

DIRETOR DE ENSINO
 ANEXO “D”
(Ref.: Edital nº 10/2010)

REGRAS DE APLICAÇÃO DOS TESTES DA 2ª FASE - CSAlt 2010

(Ref.: §7º, art. 17, da Resolução nº 114, de 31Dez03)

1. TESTE: Nós e Amarrações

OBJETIVO: avaliar a capacidade do candidato em confeccionar corretamente, dentro de

um limite de tempo pré-estabelecido, os principais nós e amarrações utilizados pelo Corpo
de Bombeiros Militar de Minas Gerais nas atividades de Salvamento em Altura.

RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS:

- Corda ancorada entre dois pontos para confecção de determinados nós/amarrações;

- Cabos solteiros de, no mínimo, 4,50m de comprimento e 10mm de diâmetro;
- Cronômetro com precisão de segundos e material para anotação de dados;
- Relação com os nomes dos nós/amarrações a serem cobrados com as respectivas
numerações;
- Papéis cortados, numerados e enrolados de acordo com a quantidade de nós a
serem cobrados;
- Avaliados: uniforme 4º A. Fica autorizado o uso de cabo solteiro particular desde que
possua diâmetro mínimo de 10mm e comprimento mínimo de 4,50m.

PROCEDIMENTOS:

- O teste iniciar-se-á com o avaliado posicionado em frente à corda tendo o cabo

solteiro às mãos;
- O avaliado sorteará 10 (dez) papéis previamente dobrados e o avaliador irá desdobrá-
los, um a um, anunciando o nó correspondente bem como o tempo para execução;
Ao comando de “Prepara, vai!” o cronômetro será acionado e o avaliado confeccionará
o nó anunciado;
- O cronômetro será travado quando o avaliado posicionar o cabo solteiro sobre a
corda ou lança-lo ao chão;
- Para fins de conferência sobre o desenho correto do nó, a referência será o Manual
de Atividades de Bombeiros (MABOM) do CBMMG;
- Para cada nó correto o avaliado receberá 1,25 (um vírgula vinte e cinco) ponto;
- O candidato não terá direito à segunda tentativa e não poderá passar sua vez, sob
pena de desclassificação;
- O teste deverá ser realizado individualmente ou de forma que um candidato não veja
o outro;
- Não será necessário arrematar os nós;
- Encerrado o tempo previsto sem a confecção do nó/amarração sorteado, o avaliado
não receberá a pontuação devida;

IMPORTANTE:

Recomenda-se ao avaliado escolher um cabo solteiro maleável que facilite a confecção

dos nós e amarrações.
 RESULTADO:

Será dado conforme a pontuação alcançada de acordo com os nós/ amarrações

confeccionados corretamente.

2 TESTE: travessia do Pórtico.

OBJETIVO: avaliar a capacidade do candidato em transpor determinada distância em

altura demonstrando controle emocional.

RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS:

-Pórtico do CEBOM ou estrutura similar;

-Corda para instalação de uma linha de vida (“corredor de segurança”);
-Cronômetro com precisão de segundos e material para anotação de dados;
-EPI adequado à atividade;
-Avaliados: uniforme 4º A.

PROCEDIMENTOS

- O teste iniciar-se-á com o avaliado de pé, equipado e ancorado à linha de vida

(“corredor de segurança”);
- Após verificar critérios de segurança o avaliador comandará “Prepara, vai!” e acionará
o cronômetro;
- Ao ouvir o comando o avaliado iniciará o deslocamento sendo vedado segurar na corda
da linha de vida ou na(s) solteira(s);
- O teste será encerrado quando o avaliado percorrer toda a extensão da prancha de
equilíbrio do pórtico;
- Será desclassificado o candidato que descumprir qualquer regra do teste bem como o
que cair durante a travessia, antes de completar o percurso previsto;
- O candidato não terá direito à segunda tentativa e não poderá passar sua vez, sob
pena de desclassificação.

IMPORTANTE:

Os avaliadores devem conferir se os equipamentos dos avaliados foram vestidos de

forma correta e se todos os mosquetões foram instalados e fechados corretamente. Devem
observar ainda se as solteiras não são muito curtas, o que pode facilitar ou atrapalhar o
deslocamento.

RESULTADO:

Será dado pelo tempo em que o avaliado concluir o teste, de acordo com a tabela
abaixo:

TEMPO (em segundos) PONTUAÇÃO

Até 10:00 12,50
10:01 a 15:00 11,25
15:01 a 20:00 10,00
20:01 a 25:00 8,75
 25:01 a 30:00 7,50
30:01 a 35:00 6,25
35:01 a 40:00 5,00
40:01 a 45:00 3,75
45:01 a 50:00 2,50
50:01 a 55:00 1,25
Acima de 55:00 0,00

3 TESTE: transposição de cabo aéreo com manobra de retorno ao cabo.

OBJETIVO: avaliar a capacidade do candidato em transpor o cabo aéreo através da

técnica do Comando Crawl (sobre o cabo) realizando, pelo menos, uma manobra de
retorno ao cabo.

RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS:

-Cordas de 50m cada;

-Anéis de fita e mosquetões para confecção de “estropos”;
-Cronômetros com precisão de segundos e material para anotação de dados;
-EPI adequado à atividade;
-Avaliados: uniforme 4º A, sendo permitido o uso de pedaço de mangueira de combate a
incêndio ou material similar como proteção do peito contra o atrito na corda. O uso de luvas
será facultativo.

PROCEDIMENTOS:

- O teste iniciar-se-á com o avaliado posicionado sobre o cabo aéreo;

- Ao comando de “Prepara, vai!” o cronômetro será acionado;
- Após o comando o avaliado iniciará o teste transpondo o cabo aéreo pela técnica do
Comando Crawl e realizando uma manobra de retorno ao cabo, a seu critério, na metade
da distância entre o pórtico e a torre de instrução;
- Objetivando uniformizar condutas, fica padronizado que o avaliado deverá posicionar-
se sobre a corda tendo uma das pernas flexionadas e o pé apoiado na corda, devendo a
outra perna ficar livre;
- O avaliado deve concluir o teste estando sobre o cabo aéreo;
- Deslocamentos sob a corda não serão considerados;
- O descumprimento de qualquer regra do teste implicará em desclassificação do
candidato;
- O candidato não terá direito à segunda tentativa e não poderá passar sua vez, sob
pena de desclassificação;

IMPORTANTE

Os avaliadores devem conferir se os equipamentos dos avaliados foram vestidos de

forma correta e se todos os mosquetões foram instalados e fechados corretamente.

Não será permitido travessia com uso de assentos improvisados, confeccionados com
cabos solteiros, fitas tubulares e similares.
 O cabo aéreo deve ser tracionado com uso de corda dupla (duas cordas) e de forma a
não sobrecarregar em excesso as ancoragens.

RESULTADO:

Será dado pelo tempo em que o avaliado concluir o teste de acordo com a tabela abaixo:

TEMPO (em minutos) PONTUAÇÃO

Até 1:00 12,50
1:01 a 1:30 11,25
1:31 a 2:00 10,00
2:01 a 2:30 8,75
2:31 a 3:00 7,50
3:01 a 3:30 6,25
3:31 a 4:00 5,00
4:01 a 4:30 3,75
4:31 a 5:00 2,50
5:01 a 5:30 1,25
Acima de 5:30 0,00

4 TESTE: Rapel de patamar em patamar

OBJETIVO: avaliar a capacidade do candidato em realizar a evacuação de determinado

local utilizando a técnica do rapel demonstrando controle ao tocar o(s) pé(s) em cada um
dos patamares.

RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS

-Colaboradores;
-Corda ancorada para rapel;
-EPI adequado à atividade;
-Cronômetro com precisão de segundos e material para anotação de dados;
-Avaliados: uniforme 4º A.

PROCEDIMENTOS

- O teste iniciar-se-á com o avaliado posicionado no local de início do rapel o qual deve
estar a, no mínimo, 9 (nove) metros do chão;
- Ao comando de “Prepara, vai!” o cronômetro será acionado;
- Após o comando o avaliado preparar-se-á para o rapel instalando a corda em seu
dispositivo de controle de descida (DCD) e, estando pronto, dirá em voz alta: “candidato
pronto!”;
- Ouvindo o comando de “candidato pronto!” o avaliador travará o cronômetro com vistas
a verificar critérios de segurança e, não havendo alterações, repetirá o comando de
“Prepara, vai!” acionando novamente o cronômetro;
- O teste será encerrada quando o avaliado tocar um dos pés no solo;
- O avaliado deve tocar com pelo menos um dos pés em cada patamar;
- Caso o local de realização do teste não possua patamares, os avaliadores devem fazer
marcações a cada 3,00m onde o avaliado deve tocar o(s) pé(s);
- Um militar deve ser escalado para prover a segurança dos avaliados;
 - Será desclassificado o candidato que descumprir qualquer regra do teste;
- Para fins de padronização, o DCD a ser utilizado deve ser o freio em oito e o uso de
luvas é obrigatório;

IMPORTANTE:

Os avaliadores devem conferir se os equipamentos dos avaliados foram vestidos de

forma correta e se todos os mosquetões foram instalados e fechados corretamente.

Não será permitida a descida pelo rapel sem uso do EPI adequado ou com assentos
improvisados.

RESULTADO:

Será dado pelo tempo em que o avaliado concluir o teste de acordo com a tabela abaixo:

TEMPO (em minutos e segundos) PONTUAÇÃO

Até 00:30 12,50
00:30 a 1:00 11,25
1:01 a 1:30 10,00
1:31 a 2:00 8,75
2:01 a 2:30 7,50
2:31 a 3:00 6,25
3:01 a 3:30 5,00
3:31 a 4:00 3,75
4:01 a 4:30 2,50
4:31 a 5:00 1,25
Acima de 5:00 0,00

Diretoria de Ensino em Belo Horizonte/MG, 31 de agosto de 2010.

(a) AURÉLIO SÁVIO DE MENDONÇA TERRA, CORONEL BM

DIRETOR DE ENSINO
 ANEXO “E”
(Ref.: Edital nº 10/2010)

MODELO DE FORMULÁRIO DE RECURSO

1 - IDENTIFICAÇÃO
Nome:_________________________________________Posto/Graduação___________
Número BM: ________________
Unidade:____________________

2 - SOLICITAÇÃO
Sr. _________________:

Como candidato ao CSAlt 10, solicito revisão:

( ) do resultado do requerimento de inscrição;
( ) do resultado da 1ª fase;
( ) do resultado da 2ª fase.

3 - JUSTIFICATIVA DO CANDIDATO:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

4 - DOCUMENTOS ANEXOS:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

_____________________,_____ de __________________________ de _______.

______________________________________
Assinatura do Candidato

Diretoria de Ensino em Belo Horizonte/MG, 31 de agosto de 2010.

(a) AURÉLIO SÁVIO DE MENDONÇA TERRA, CORONEL BM

DIRETOR DE ENSINO