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INTRODUÇÃO

Muitos medicamentos podem causar efeitos colaterais. Um histórico cuidadoso e detalhado


do paciente é importante para revelar o histórico medicamentoso. Isso é importante pois os
efeitos adversos causados por medicações sistêmicas podem variar de leve a grave e a
identificação precoce, na maioria dos casos, garante o prognóstico visual ou minimiza as
complicações.

Descreveremos aqui reações de algumas drogas importantes que os oftalmologistas devem


conhecer, com base em relatos recentes.

DROGAS

 Antialérgicos (Fexofenadina-Allegra, Cetirizina, Loratadina-Claritin): podem


causar midríase, olho seco, ceratoconjuntivite seca, intolerância a lente de contato,
glaucoma de ângulo fechado.
 Antiarrítmicos: A amiodarona e a digoxina pode causar ceratopatia verticilata,
neuropatia óptica, alterações da visão de cores, fotofobia, catarata anterior e subcapsular
posterior. A digoxina pode causar efeitos adversos em até 25% dos casos.
 Anticoagulantes (AAS, Warfarina, Heparina, Clopidogrel): Pode causar, de forma
incomum, hemorragia subconjuntival e hemorragia retiniana. Cessar uma semana antes
de cirurgias oculares.
 Antidepressivos (sertralina, citalopram, paroxetina, fluoxetina): causam midríase,
olho seco e fotofobia.
 Bisfosfonatos (risendronato, alendronato): são usados para tratar a osteoporose e
outras condições que envolvem a perda de massa óssea. Reações descritas incluem
visão turva, uveíte anterior e Episclerite. Outros trabalhos estão relacionando os
bifosfonatos com DMRI.
 Cetirizina: um anti-histamínico, pode causar alterações pupilares, visão turva e
ceratoconjuntivite seca. De nove casos reportados em um estudo, oito casos envolveram
crianças.
 Cloroquina / hidroxicloroquina: depósitos corneanos e retinopatia. Consulte nosso
artigo sobre a toxicidade retiniana pela cloroquina na sessão RETINA para saber mais.
 Contraceptivos orais: Olho seco, neurite óptica, edema macular, pseudotumor
cerebral, oclusões vasculares arteriais e venosas da retina.
 Corticosteróides: Catarata subcapsular posterior, aumento da PIO, exacerbação da
ceratite herpética, papiledema, coriorretinopatia serosa central. O uso tópico tende a
elevar mais a PIO em relação ao uso sistêmico.
 Estatinas (sinvastatina, atorvastatina): podem ser associadas com diplopia, ptose e
oftalmoplegia, e eles podem exacerbar miastenia gravis e cataratas. Além disso estão
associados a edema macular pseudocistoide e olho seco (20% dos casos).
 Etambutol: usado para tratar a tuberculose pulmonar, uma das drogas com mais relatos
de efeitos adversos oculares na literatura. O etambutol está associada a papilite ou
neurite retrobulbar, afetando um ou ambos os olhos. Uma outra forma de apresentação
pode ser a de constrição periférica do campo visual. Exames oftalmológicos mensais
são recomendados para doses de etambutol superiores a 15 mg/kg/dia.
 Interferon: possui uma ação terapêutica antiviral, antiproliferativa e imunomoduladora.
Seu uso é indicado em: virologia: infecções de origem viral; prevenção de resfriados
causados pelo rinovírus. Vírus do papiloma humano (HPV): verrugas vulgares; verrugas
genitais ou condilomas; localizados no pênis, na região perineal, ânus, reto, vulva,
vagina, colo uterino; displasias do colo uterino associadas ao vírus do papiloma
humano; papilomatose do trato respiratório; epidermodisplasia verruciforme; papiloma
da bexiga. Vírus da hepatite: hepatite crônica ativa produzida pelo vírus da hepatite B.
O Interferon induz a inibição da replicação do vírus da hepatite B por períodos
prolongados. A inibição se produz nos hepatócitos que contêm vírus em replicação
ativa. Provoca diminuição das transaminases oxaloacética e pirúvica nos pacientes com
hepatite crônica. Infecções virais em pacientes imunocomprometidos por: síndromes de
imunodeficiência congênita; disseminação visceral da varicela em crianças
imunocomprometidas; síndrome de imunodeficiência adquirida (AIDS); produzidas por
quimioterapia na terapia de neoplasias; produzidas por quimioterapia ou corticóides em
pacientes transplantados (transplante renal ou outros); pacientes cancerosos com herpes-
zóster localizado; prevenção da doença por citomegalovírus nos receptores de
transplante renal. Oncologia: melanoma maligno; sarcoma de Kaposi associado a AIDS;
câncer renal; carcinoma in situ do colo uterino associado a HPV; condiloma acuminado.
Onco-hematologia: leucemia de células pilosas (tricoleucemia); linfoma não Hodgkin;
linfomas cutâneos até células T; mieloma múltiplo; leucemia granulocítica crônica. As
reções oculares adversas descritas são: dor ocular, conjuntivite, exsudatos algodonosos
e neurite óptica.
 Levotiroxina: utilizada no tratamento hormonal em pacientes com função reduzida da
tireóide (ex.: hipotiroidismo). Diplopia, alucinações visuais, ptose, paralisia da
musculatura ocular extrínseca, hiperemia, pseudotumor cerebral.
 Quinolonas: as fluoroquinolonas estão associados com efeitos secundários não
observados em outras classes de antibióticos. A administração tópica pode causar
precipitados na córnea e, possivelmente, a uveíte.
 Retinóides (tretinoína, adapaleno, isotretinoina): utilizados para tratar a acne grave,
psoríase recalcitrante e e para induzir a remissão da leucemia, têm sido associados a
hipertensão intracraniana e papiledema quando usados em doses terapêuticas. Outras
alterações incluem olho seco (mais comum), ceratopatia e catarata.
 Sildenafil (Viagra®): podem causar uma série de efeitos colaterais que são comuns,
dependente da dosagem e, até agora, totalmente reversível. Eles incluem alterações da
visão de cores, visão turva, hiperemia conjuntival, dor ocular, fotofobia, neuropatia
óptica isquêmica não arterítica, edema macular, haze azul (11% dos casos) . Klotz e
Vobig analisaram os efeitos retinianos agudos de uma dose única de 100 mg de
sildenafil e não observaram alterações na acuidade visual, pressão intra-ocular, campo
visual, visão de cores e potencial visual evocado. As medidas do eletrorretinograma
(ERG) mostraram redução significante na amplitude das ondas A e B uma hora após a
administração da droga, com recuperação completa deste efeito 6 horas mais tarde.
Donahue et al. relataram um caso de paralisia unilateral de III par sem envolvimento
pupilar após uso de citrato de sildenafil e sugeriram que a droga poderia induzir
hipotensão sistêmica suficiente para causar disfunção neurológica nos pacientes
predispostos à doença microvascular.
 Tamoxifen: Utilizado no tratamento do câncer de mama. Está associado a retinopatia
cristalina. O tratamento envolve o desmame da droga, uma vez que as alterações
podem ser reversíveis.
 Tansulosina: usada para tratar a hiperplasia prostática benigna e hipertensão, tem sido
associada com a Síndrome Intraoperatória da Íris Frouxa (IFIS).
 Topiramato: O topiramato é utilizado para tratar a epilepsia e enxaquecas. O
medicamento também é utilizado off-label para um certo número de problemas,
incluindo perda de peso, desordem bipolar e depressão. Tem sido associada com
glaucoma de ângulo fechado agudo, miopia transitória devido edema e bloqueio do
corpo ciliar, síndrome de efusão coroidal.
 Vacina contra hepatite B: pode ter uma associação com uveíte.
 Drogas com efeitos na pressão intraocular (PIO)
o Drogas de ação anticolinérgica: Antidepressivos tricíclicos (Amitril®);
Inibidores da MAO (Nardil®, Eutonyl®); Relaxantes musculares (Orfenadina –
Dorflex®); Anti-histamínicos (dimenidrinato –Dramin®; Prometazina –
Fenergan®); Antiparkinsonianos (triexifenidil - Artane®); Antiespasmódicos
(atropina, hioscina e a escopolamina (Buscopan®).
o Drogas adrenérgicas: Epinefrina, fenilefrina, nafazolina; Antiparkinsonianos
precursores da epinefrina (Levodopa).
o Por bloqueio ciliar: Topiramato.

Bibliografia:
Mammo, Zaid et al. Oral Bisphosphonates and Risk of Wet Age-Related Macular
Degeneration. American Journal of Ophthalmology.

American Academy of Ophthalmology. Cautions Viagra users. [announcement] Arch Ophthalmol


1998;116:727-9.

Vobig MA. Retinal side-effects of sildenafil [letter]. Lancet 1999;353:1442-3.

Donahue SP, Taylor RJ. Pupil-sparing third nerve palsy associated with sildenafil citrate (Viagra).
Am J Ophthalmol 1998;126:476-7.

Lerman S. Ocular side effects of accutane therapy. Lens Eye Toxic Res. 1992;9(3-4):429-38.

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