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ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

PODER JUDICIÁRIO
COMARCA DE NÍSIA FLORESTA
VARA ÚNICA
PROCESSO Nº 145.08.001898-3.
APENADO: Clênio Dias da Silva.

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA.

1. Cuida-se de execução penal em que apenado Clênio Dias da


Silva, qualificado nos autos, condenado a pena privativa de liberdade constante na
Guia de Execução Penal localizada nas primeiras folhas dos autos, pelo(s) delito(s)
também descrito(s) na GEP.
2. Com vista dos autos, o Ministério Público, após delinear seus
argumentos, posicionou-se pela concessão da progressão de regime (fl(s) 90).
3. É o que importa relatar.
4. O art. 112 da Lei de Execução Penal revela que o ordenamento
jurídico pátrio adotou o sistema progressivo de execução da pena privativa de
liberdade, consistindo a progressão na passagem gradativa do regime mais severo
para o mais brando, desde que preenchidos alguns requisitos.
5. Para concessão da progressão do regime fechado para o
semi-aberto a lei exige o cumprimento de 1/6 (um sexto) da pena privativa de
liberdade, bom comportamento carcerário, mérito do apenado, agora atestado pela
direção do estabelecimento onde cumpre pena, e intervenção do Ministério Público,
consoante redação do art. 112 da Lei de Execução Penal, ressaltando que mesmo em
alguns casos é possível a progressão de regime em crimes hediondos.
7. Do exame dos autos, observo que o apenado já cumpriu até o
presente momento, e tendo por marco inicial a última interrupção da progressão, mais
de 1/6 da pena privativa de liberdade que lhe foi imposta.
8. Importa destacar que a Lei nº 10.972/03 conferindo nova
roupagem à Lei de Execução Penal, no escopo de otimizar os procedimentos ali
contemplados, tornou desnecessária a intervenção da Comissão Técnica de
Classificação para concessão da progressão e outros incidentes na execução penal.
9. A partir da vigência da Lei nº 10.972/03, para aferição do
comportamento carcerário do apenado basta declaração da lavra da autoridade
administrativa diretora do estabelecimento onde cumprindo a pena privativa de
liberdade, que, por sinal, na hipótese, atesta ser o apenado de bom comportamento
carcerário.

DISPOSITIVO.

10. Ante o exposto, em consonância com o parecer do Ministério


Público, concedo a progressão do regime fechado para o semi-aberto ao
apenado Clênio Dias da Silva, o que faço conforme estabelece o art. 112 da Lei de
Execução Penal.
11. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
12. Não existindo regime SEMI-ABERTO na Penitenciária
Estadual de Alcaçuz, oficiem-se a Secretaria de Estado de Justiça e Cidadania
requisitando a transferência de Clênio Dias da Silva para cumprimento em
regime SEMI-ABERTO, em local próximo de seus familiares, nos termos do
art.15, §2.º do Provimento n.º 31/2008-CJ-TJRN, devendo a SEJUC informar ao
juízo de Nísia Floresta em no máximo 10(dez) dias para onde o apenado foi
transferido, ressaltando que o prazo deverá ser contado da transferência.
13. Caso não seja cumprido o estabelecido no item anterior,
comuniquem-se à Corregedoria de Justiça do TJRN e façam-me os autos conclusos.
14. Após ser informado pela SEJUC que o apenado foi
transferido, remetam-se os presentes autos, com baixa no "piloto" e apensos,
casos existentes, para o juízo competente, com o escopo de ser acompanhada a
execução da pena em regime SEMI-ABERTO, isso de acordo com o local para
onde o apenado foi transferido.
15. Providências Pertinentes. Cumpram-se com urgência.

Nísia Floresta, 08 de setembro de 2008.

Marcus Vinícius Pereira Júnior


Juiz de Direito

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