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A falta de consenso pode ocorrer por diversos moti-

vos. Ou porque é difícil saber algumas coisas, ou


Juízo de facto→ proposição descritiva (descreve o porque as pessoas são teimosas e insistem no que a
modo como as coisas são, mesmo que erradamente. outras parece comprovadamente falso. Assim, a ob-
Juízo de valor→ não visa descrever o que as jetividade de um juízo é compatível com a existência
pessoas fazem mas sim o que gostaríamos que de discordâncias. Logo, o argumento a favor do sub-
fizessem. jetivismo parece basear-se numa premissa falsa.
juízo de
valor ARGUMENTO DO CONFLITO DE VALORES
Quando há conflitos em relação a juízos de facto, há
normativo prescritivo
maneiras objetivas de decidir quem tem razão, basta
observar as coisas cuidadosamente. Quando há con-
flitos de valores não há maneira objetiva de decidir
Queremos que a realida- queremos adequar quem tem razão, logo, os valores são subjetivos
de se adeque ao nosso o nosso pensamen-
OBJEÇÃO
pensamento to à realidade
Existem maneiras objetivas de resolver conflitos de
Há juízos de facto que não são consensuais (a exis-
valores. Logo, o argumento do conflito de valores
tência de extraterrestres) e juízos de valor que são
baseia-se na premissa falsa de que não há maneiras
consensuais (a incorreção moral do homicídio)
objetivas de resolver conflitos de valores. Conse-
quentemente, não parece um argumento cogente

A tese central da teoria subjetivista é que os juízos


de valor são meras expressões das preferências dos
A tese central da teoria relativista é que os juízos de
sujeitos. Quando uma pessoa exprime um dado juízo
valor são relativos às sociedades. Quando uma so-
de valor, não pode estar enganada, o que contrasta
ciedade condena ou aceita um juízo de valor, não
com os juízos de facto. O subjetivista pena que os
pode estar enganada, o que contrasta com os juízos
juízos de valor são apenas preferências pessoais, os
de facto. Se aceitar um juízo de facto, está enganada
valores são subjetivos
se este for falso. O relativista pensa que os juízos de
ARGUMENTO DA DISCORDÂNCIA valor não passam de preferências sociais.
No que respeita aos juízos de valor, só há discor- ARGUMENTO DA DIVERSIDADE CULTURAL
dâncias: o que uma pessoa considera bom/ aceitá-
Baseia-se na ideia de que diferentes sociedades têm
vel, outra considera mau/inaceitável. Daí serem sub-
padrões e códigos morais diferentes. Os juízos de
jetivos. Se fossem objetivos, essas discordâncias
valor são relativos às sociedades porque diferentes
não existiriam.
sociedades aceitam diferentes juízos de valor. Se não
DUAS OBJEÇÕES fossem relativos às sociedades, não encontraríamos
esta diversidade cultural
1. Não é verdade que discordemos quanto a todos
os valores (há um forte consenso quanto à rejei- OBJEÇÃO
ção da escravatura, do homicídio e da exploração
Põe em causa a ideia de que se um juízo for aceite
das mulheres). Assim, o argumento a favor do
por uma sociedade e rejeitado por outra, então é
subjetivismo pressupõe erradamente que não há
relativo. Há muitos casos em que o que é aceite nu-
connsenso quanto aos valores
ma sociedade é rejeitado noutra e não se trata de
2. Põe em causa a ideia de que se um juízo não for
juízos relativos. A variação de ideias, práticas e cos-
subjetivo, não ha discordância. Pelo contrário, há
tumes entre as sociedades não indica que tais coisas
muitos casos em que estamos perante juízos que
sejam todas relativas; algumas são e outras não
não são subjetivos e não há discordância
ARGUMENTO DA TOLERÂNCIA Mas não é aceitável que as outras sociedades não
sejam tolerantes. Logo, o juízo de valor de que
Se não aceitarmos o relativismo dos valores, sere-
devemos ser tolerantes não é apenas relativo à
mos intolerantes porque iremos impor os valores da
nossa sociedade.
nossa sociedade a sociedades diferentes que pensa-
mos estarem erradas, ou porque não seremos capa- OBJEÇÃO
zes de compreender e aceitar diferentes costumes,
Apesar de nos parecer implausível, devemos aceitar
tradições e maneiras de fazer as coisas. Teremos
que a tolerância é relativa às sociedades, uma vez
tendência para impor às outras sociedades os nos-
que só nos parece implausível porque a nossa
sos próprios costumes, tradições e mandeiras de
sociedade é tolerante. Ao condenarmos sociedades
fazer as coisas, como se fossem obrigatórios. E ire-
intolerantes, estamos apenas a exprimir os juízos de
mos pensar que as sociedades diferentes da nossa
valor da nossa própria sociedade
são inferiores, quando na verdade são apenas dife-
rentes e talvez até melhores. Se não aceitarmos o ARGUMENTO DA IMPARCIALIDADE
relativismo dos valores, seremos intolerantes; mas
Há várias conceções de objetividade, mas a mais
como não devemos ser intolerantes, devemos aceitar
relevante no que respeita no que respeita à natureza
o relativismo dos valores.
dos valores identifica-a como imparcialidade. Assim,
OBJEÇÃO os juízos de valor que são objetivos são imparciais.
Este argumento é então a ideia de que, se não
Este argumento pressupõe erradamente que deve-
existissem juízos de valor objetivos, não haveria
mos aceitar todos os costumes, tradições e maneiras
juízos de valor imparciais. Uma vez que temos vários
de fazer as cosias, sem exceção. Apesar de ser ver-
exemplos de juízos de valor imparciais, concluímos
dade que devemos aceitar todas as diferenças que
que há juízos de valor objetivos
não prejudicam seja quem for, não é verdade que
devemos aceitar todas as diferenças, incluindo as OBJEÇÃO
que incluem explorar, maltratar, mutilar e fazer sofrer
Se agirmos sempre se maneira imparcial, iriamos
as outras pessoas. As pessoas de qualquer socieda-
deixar de privilegiar os nossos amigos, a quem
de, por mais diferente que seja, são pessoas. Além
damos mais atenção e apoio que aos estranhos. Se
disso, tolerar práticas de sociedades que são intole-
os nossos pais pensassem em oferecer-nos um
rantes em relação às pessoas de etnias minoritárias,
jogo, teriam de se perguntar se esse dinheiro não
de religiões diferentes ou às mulheres, é o mesmo
seria mais proveitosamente usado para ajudar
que tolerar a intolerância (o que equivale a aceitar a
crianças muito pobres. E não seria apenas no caso
intolerância dos outros). Isto é incoerente.
da distribuição da riqueza que a imparcialidade se
faria sentir, seria também na distribuição da atenção
e dos afetos. Ser rigorosamente imparcial obriga a
A tese central da teoria objetivista é que alguns não dar mais atenção carinhosa às pessoas que nos
juízos de valor são objetivos; o objetivista não são mais próximas do que às outras. O argumento
defende que todos os juízos de valor são objetivos, dos santos morais contra o objetivismo não põe em
ou seja, quando uma pessoa/sociedade condena ou causa a existência de juízos de valor objetivos; o que
aceita um juízo de valor, pode estar enganada, tal põe em causa é a relevância da sua existência. A
como acontece com os juízos de facto. ideia é que só é importante que existam juízos de
valor objetivos se temos em mente agir de acordo
ARGUMENTO DA TOLERÂNCIA
com eles. Mas fazê-lo é agir de maneira imparcial. O
A tolerância não é um valor meramente relativo às argumento dos santos morais tenta mostrar que agir
sociedades. Se o juízo de velor de que devemos ser de maneira imparcial nem sempre é desejável.
tolerantes fosse apenas relativo à nossa sociedade,
então seria aceitável que outras sociedades não fos-
sem tolerantes.
HEDONISMO
 Bentham considerava que a felicidade era apenas
O QUE É UM AGENTE MORAL?
o prazer e a ausência de dor, sendo a
Indivíduo que têm noção do bem e do mal (ex.: Os infelicidade a dor e a ausência de prazer
seres humanos, uma vez que temos consciência  A teoria utilitarista é hedonista quando concebe a
quando as nossas ações são corretas ou incorretas) felicidade em termos de dor
O QUE É O BEM ÚLTIMO?  Bentham tinha uma visão quantitativa dos
prazeres, afirmando que podemos medi-los a
Bem em função do qual valorizamos as outras coisas todos, atendendo exclusivamente à sua
como meios. Pode ter valor intrínseco (valor em si intensidade e duração
mesmo) ou valor extrínseco (bom pois permite ad-  Mill argumenta que na avaliação de uma vida
quirir coisas) boa não basta ter em conta a quantidade dos
QUAL A DIFERENÇA ENTRE ÉTICA E MORAL? prazeres mas também a sua qualidade.
Argumenta que alguns prazeres são mais
Moral→ regras de conduta que são aplicadas a valiosos do que outros
determinado grupo da cultura
Ética→ estudo e reflexão sobre os princípios da
moral, ou seja, das regras de conduta prazeres

estudo da natureza
metaética
dos juízos morais
ÉTICA

princípios da ação superiores inferiores


normativa
moral humana

problemas práticos de
aplicada ética (aborto,
eutanásia,...) uso das nossas
prazeres
capacidades
corporais
intelectuais
Ética utilitarista Ética deonto-
de Mill logista de Kant
Bem último A felicidade A vontade boa Na avaliação do bem humano, temos de ter em conta
Critério da As conse- O imperativo a qualtidade e a qualidade dos nossos prazeres,
ação correta quências categórico sendo a qualidade mais importante.
OBJEÇÃO AO HEDONISMO
O argumento da máquina de experiências defende
que não é verdade que uma vida seja boa apenas
FELICIDADE E IMPARCIALIDADE devido às experiências agradáveis que a contituem.
Uma vida constituída apenas por experiencias ilusó-
 A única coisa boa em si mesma é a felicidade.
rias (mesmo que sejam muito agradáveis), tem me-
As outras coisas são instrumentalmente boas se
nos valor do que uma vida real. A autenticidade das
forem meios adequados para a felicidade. Tem
nossas experiências é muito valiosa- Robert Nozick
valor em si mesma porque a valorizamos mesmo
que não seja um meio para outras coisas
 A felicidade de cada pessoa tem a mesma im-
portância, logo, é encarada imparcialmente. CONSEQUENCIALISMO E MAXIMIZAÇÃO
Pensamos imparcialmente quando damos à
Os utilitaristas defendem uma teoria consequencia-
felicidade dos outros exatamente a mesma
lista da ação correta.
importância que damos à nossa.
Para eles, a melhor ação é aquela que, comparada AGIR POR DEVER OU DE ACORDO COM O DEVER
com alternativas, tem as melhores consequências
para o maior número de agentes morais:
 Quando uma ação está em mera conformidade
com o dever não é moralmente correta porque
Uma ação é moralmente correta se for aquela que não resulta da intenção de cumprir o dever. Nas
mais felicidade trouxer a um maior número de ações que estão em mera conformidade com o
agentes morais. Caso contrário, a ação é errada- dever mas que não são moralmente corretas
Princípio da utilidade ou da máxima felicidade Kant inclui as ações que são obviamente moti-
vadas pelo interesse pessoal e pela compaixão
No que diz respeito à avaliação moral das ações, só
as consequências contam. As intenções com que Deveres para Deveres para
agimos são irrelevantes. Uma ação que tenha más connosco com os outros
consequências, ainda que executada com a melhor Deveres Não cometer Não fazer pro-
das intenções, é incorreta perfeitos suicídio messas enganosas
OBJEÇÃO AOS LIMITES DA MAXIMIZAÇÃO Deveres Desenvolver Promover a
imperfeitos as nossas felicidade dos
O mero facto de uma ação fazer muitas pessoas capacidades outros
felizes não a torna correta. É moralmente errado
maltratar uma pessoa para beneficiar outras Ações

OBJEÇÃO DA EXIGÊNCIA EXCESSIVA


Contrárias ao De acordo Realizadas por
O utilitarismo é demasiado exigente. Se os utilitaris- dever com o dever dever
tas tivessem razão, a maioria das nossas ações se-
riam moralmente incorretas, pois não maximizam a A pessoa faz o A pessoa faz o
felicidade do maior número de pessoas. Por ser que deve fazer que está
demasiado exigente, o utilitarismo é falso. mas não pelas moralmente
razões correto pelas
corretas razões certas

A TEORIA DO BEM
 A única coisa boa em si mesma é a vontade boa.
Para além de ter valor intríseco, tem valor A teoria da ação
incondicional (é boa em todas as circunstâncias
e condições). Ter vontade boa é fazer o que é
moralmente correto, pelas razões corretas.
 A ideia de que o bem último é a vontade boa
baseia-se no argumento de que todas as outras
coisas podem ser usadas para o mal (ex.: os
«talentos de espírito», como a inteligência e a
compreensão das coisas podem ser usados para
prejudicar e explorar os outros). Só a vontade
boa não pode ser usada para o mal
A IMPORTÂNCIA DAS INTENÇÕES
A única coisa que interessa são as intenções dos
agentes, e não as consequências daquilo que fazem.
São as intenções que determinamse a ação é moral-
mente correta

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