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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTRO JUIZ DE DIREITO DA XXX VARA DO JUIZADO ESPECIAL

CÍVEL DA COMARCA DE XXXXXX DO ESTADO DE XXXXXXXXXXXXX.

FULANO, brasileiro, estado civil, profissão, inscrito no CPF/MF nº xxx.xxx.xxx-xx , RG nº


x.xxx.xxx, residente e domiciliado à xxxxxxxxxxx, Bairro, Cidade/Estado, CEP. xx.xxx-xxx; representado por
sua advogada infrafirmada nos autos mediante instrumento de mandatos anexo, com endereço profissional nesta
Cidade, sito à xxxxxxxx, Bairro, Cidade/Estado, CEP. xx.xxx-xxx, e-mail: xxxxx@xxxxx.com, onde receberá as
intimações e notificações, comparece a ilustre presença de Vossa Excelência para propor a presente
AÇÃO DE REPARAÇÃO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS c/c
PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA DE URGÊNCIA
Inaldita altera parte com fulcro no artigo 5º, inciso V, da Constituição Federal; Lei nº 9.090/15 e artigos 186, 927
e 940, do Código Civil Brasileiro c/c artigos 294 e 300 do Código de Processo Civil e demais previsões legais,
em desfavor da Empresa

BELTRANO, Pessoa Jurídica de Direito Privado, inscrita no CNPJ nº xx.xxx.xxx/xxxx-xx, com sede à
xxxxxxxx, nºxx, Bairro, Cidade/Estado, CEP. xx.xxx-xxx; pelos motivos de fato e de direito que passa a expor:

I - DO BENEFICIO DA JUSTIÇA GRATUITA

O autor requer preliminarmente a assistência jurídica gratuita, por não possuir, no momento,
condições financeiras para arcar com as despesas, custas, bem como honorários advocatícios sem que prejudique
o seu sustento e de sua família.
Por tais razoes, pleiteia-se o beneficio da jurídica gratuita, fundamentada no artigo 5º, inciso LXXIV
da Constituição Federal e pela Lei 13.105/15 – Código de Processo Civil, em seu artigo 98 e seguintes,
garantindo-lhe, deste modo o efetivo acesso a justiça.

II - DOS FATOS

O autor comprou uma televisão na Empresa BELTRANO. O pagamento da televisão se deu através de
10 prestações mensais cobradas através de carnê. Após pagar todas as prestações, o Autor foi surpreendido com
negativação de seu nome no SERASA e no SPC, onde a empresa demandada indica que as parcelas 09 e 10 não
foram pagas.
O autor não encontrando outro meio de resolver a questão e certo de que, a inclusão indevida de seu
nome no SPC e no SERASA pode lhe causar contratempos, tendo em vista que, o seu bom nome foi denigrido,
além de produzir privações creditícias e portanto, se faz necessário a propositura da ação.

III - DA INEXISTÊNCIA DO DÉBITO

Como visto, o inadimplemento é inexistente, tendo em vista comprovantes pagos pelo


REQUERENTE, importante afirmar ainda, que as cobranças referentes a estas parcelas nunca foram feitas pela
empresa Ré, tanto é, que o Requerente foi surpreendido com a negativação de seu nome.
A conduta da Requerida em negativar o nome do Requerente junto aos órgãos de proteção de credito,
caracterizou violação grave de direito, considerando não ter havido um prévio aviso das supostas parcelas não
pagas e portanto, não dando ao Autor, oportunidade de provar o adimplemento, isto posto, já são razões
suficientes para não amparar a conduta da Ré e provar a inexistência jurídica do inadimplemento.

IV – DO DIREITO
DOS DANOS MORAIS

É notória a reparação de danos morais pela citada Empresa Ré, e, portanto, é justa a imposição do
arbitramento de indenização ao Requerente, uma vez que a Carta Magna ampara em seu artigo 5º, inciso V e X,
além do expresso no Código Civil, artigo 186, 927 e 940, sendo assim, o julgador, valendo-se pelo bom senso,
diante do caso concreto, julgue baseado no Principio da Razoabilidade e da Proporcionalidade, arbitrando um
valor justo ao ressarcimento do dano extrapatrimonial.
Logo esta peça exordial, tem o objetivo de motivar o julgador à condenação da Requerida Empresa à
indenizar a Requerente pela ofensa à honra, constrangimento e humilhação.
O Código de Defesa do Consumidor, artigo 6º, inciso VI, expressa que é direito básico do consumidor
“A REPARAÇÃO DE DANOS PATRIMONIAIS E MORAIS”, isto posto, considerar o Principio da
Vulnerabilidade. Por consequencia, é de bom tom lembrar que não se pode falar em enriquecimento sem causa, e
sim, da responsabilidade objetiva da Requerida.
Por fim, requer a condenação da Empresa Ré ao pagamento de R$ 10.000,00 (Dez Mil Reais) a fim de
reparar o Requerente e desencorajar práticas semelhantes como prescreve a Lei.

DA TUTELA DE URGÊNCIA

No caso em pauta, a TUTELA DE URGÊNCIA, como versa o artigo 300, §§1º e 2º do Código de
Processo Civil, concede ao Autor a reparação antecipada, caso haja receio de danos irreparáveis ou de difícil
reparação. Levando em conta as alegações e provas documentais descritas nesta inicial, Vossa Excelência há de
convir que a Autora seja pessoa idônea, que cumpri com suas obrigações civis, e por isso, nada tem que venha a
desabonar sua conduta, não sendo merecedora de ter seu nome nos Cadastros do SPC e do SERASA.
Vale lembrar ainda, que a negativação gera DANOS DE DIFÍCIL REPARAÇÃO, produzindo abalo
no prestígio creditício que goza o Autor na praça.
Não obstante o Autor nada deve razão pela qual é inadequada a permanência de seu nome no cadastro
de inadimplente. Conclui-se que a Requerida foi nada menos que tendenciosa, eivada de descontrole
administrativo e portanto, requer a Vossa Excelência, determinar de Oficio, que a Requerida retire o nome da
Autora do SPC e do SERASA.

V – DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

Sendo o Requerente a parte hipossuficiente e por ter anexado provas documentais e alegações
verossímil, diante do pressuposto, digne-se o julgador a outorga de conceder a inversão ao ônus da prova.
Com fundamento no Código de Defesa do Consumidor, artigo 6º, inciso VIII, e as alegações acima
citadas, requer o Autor o ônus da prova, encarregando a Requerida à demonstração de todas as provas referentes
ao pedido desta peça.
VI - DO PEDIDO

Em razão do exposto, requer:


a) Conceder a TUTELA DE URGÊNCIA “inaldita altera parte”, conforme disposto no artigo 300 do NCPC,
pela retirada imediata do nome do Autor de qualquer organismo de proteção ao crédito sob pena de multa
diária a ser arbitrada por Vossa Excelência;
b) Determina a citação da Empresa BELTRANO, na pessoa de seu representante legal, para responder sobre a
ação de indenização por danos morais, sob pena de revelia e confissão;
c) Condenar a reclamada ao pagamento do valor de R$ 10.000,00(dez mil reais) a título de indenização por
danos morais, tendo em vista os prejuízos de ordem moral que o Autor sofreu;
d) Condenar a Empresa Ré à custa processual e honorária advocatícia, estes arbitrados em 20% (vinte por
cento) sobre o valor da condenação;
e) Requer ainda, a inversão do ônus da prova nos termos do artigo 6º, inciso VIII do Código de Defesa do
Consumidor;
f) O deferimento da justiça gratuita, conforme preceitua o artigo 5º, inciso LXXIV da Constituição Federal e
artigo 98, do Código do Processo Civil.

Dá-se à presente causa o valor de R$ 10.000,00(dez mil reais)

Recife, xx de xxx de xxxx.


Neste termo,
Pede DEFERIMENTO.

_________________________________________
Nome do Advogado
OAB nº xxxxx

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