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BELTRANO, Pessoa Jurídica de Direito Privado, inscrita no CNPJ nº xx.xxx.xxx/xxxx-xx, com sede à
xxxxxxxx, nºxx, Bairro, Cidade/Estado, CEP. xx.xxx-xxx; pelos motivos de fato e de direito que passa a expor:
O autor requer preliminarmente a assistência jurídica gratuita, por não possuir, no momento,
condições financeiras para arcar com as despesas, custas, bem como honorários advocatícios sem que prejudique
o seu sustento e de sua família.
Por tais razoes, pleiteia-se o beneficio da jurídica gratuita, fundamentada no artigo 5º, inciso LXXIV
da Constituição Federal e pela Lei 13.105/15 – Código de Processo Civil, em seu artigo 98 e seguintes,
garantindo-lhe, deste modo o efetivo acesso a justiça.
II - DOS FATOS
O autor comprou uma televisão na Empresa BELTRANO. O pagamento da televisão se deu através de
10 prestações mensais cobradas através de carnê. Após pagar todas as prestações, o Autor foi surpreendido com
negativação de seu nome no SERASA e no SPC, onde a empresa demandada indica que as parcelas 09 e 10 não
foram pagas.
O autor não encontrando outro meio de resolver a questão e certo de que, a inclusão indevida de seu
nome no SPC e no SERASA pode lhe causar contratempos, tendo em vista que, o seu bom nome foi denigrido,
além de produzir privações creditícias e portanto, se faz necessário a propositura da ação.
IV – DO DIREITO
DOS DANOS MORAIS
É notória a reparação de danos morais pela citada Empresa Ré, e, portanto, é justa a imposição do
arbitramento de indenização ao Requerente, uma vez que a Carta Magna ampara em seu artigo 5º, inciso V e X,
além do expresso no Código Civil, artigo 186, 927 e 940, sendo assim, o julgador, valendo-se pelo bom senso,
diante do caso concreto, julgue baseado no Principio da Razoabilidade e da Proporcionalidade, arbitrando um
valor justo ao ressarcimento do dano extrapatrimonial.
Logo esta peça exordial, tem o objetivo de motivar o julgador à condenação da Requerida Empresa à
indenizar a Requerente pela ofensa à honra, constrangimento e humilhação.
O Código de Defesa do Consumidor, artigo 6º, inciso VI, expressa que é direito básico do consumidor
“A REPARAÇÃO DE DANOS PATRIMONIAIS E MORAIS”, isto posto, considerar o Principio da
Vulnerabilidade. Por consequencia, é de bom tom lembrar que não se pode falar em enriquecimento sem causa, e
sim, da responsabilidade objetiva da Requerida.
Por fim, requer a condenação da Empresa Ré ao pagamento de R$ 10.000,00 (Dez Mil Reais) a fim de
reparar o Requerente e desencorajar práticas semelhantes como prescreve a Lei.
DA TUTELA DE URGÊNCIA
No caso em pauta, a TUTELA DE URGÊNCIA, como versa o artigo 300, §§1º e 2º do Código de
Processo Civil, concede ao Autor a reparação antecipada, caso haja receio de danos irreparáveis ou de difícil
reparação. Levando em conta as alegações e provas documentais descritas nesta inicial, Vossa Excelência há de
convir que a Autora seja pessoa idônea, que cumpri com suas obrigações civis, e por isso, nada tem que venha a
desabonar sua conduta, não sendo merecedora de ter seu nome nos Cadastros do SPC e do SERASA.
Vale lembrar ainda, que a negativação gera DANOS DE DIFÍCIL REPARAÇÃO, produzindo abalo
no prestígio creditício que goza o Autor na praça.
Não obstante o Autor nada deve razão pela qual é inadequada a permanência de seu nome no cadastro
de inadimplente. Conclui-se que a Requerida foi nada menos que tendenciosa, eivada de descontrole
administrativo e portanto, requer a Vossa Excelência, determinar de Oficio, que a Requerida retire o nome da
Autora do SPC e do SERASA.
Sendo o Requerente a parte hipossuficiente e por ter anexado provas documentais e alegações
verossímil, diante do pressuposto, digne-se o julgador a outorga de conceder a inversão ao ônus da prova.
Com fundamento no Código de Defesa do Consumidor, artigo 6º, inciso VIII, e as alegações acima
citadas, requer o Autor o ônus da prova, encarregando a Requerida à demonstração de todas as provas referentes
ao pedido desta peça.
VI - DO PEDIDO
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Nome do Advogado
OAB nº xxxxx