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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

Centro de Educação, Filosofia e Teologia

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO


BACHARELADO EM TEOLOGIA
Campus Higienópolis

São Paulo, agosto de 2017


UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
Centro de Educação, Filosofia e Teologia

Benedito Guimarães Aguiar Neto


Reitor

Marco Túllio de Castro Vasconcelos


Vice-Reitor

Marili Moreira da Silva Vieira


Pró-Reitora de Graduação e Assuntos Acadêmicos

Paulo Batista Lopes


Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação

Jorge Alexandre Onoda Pessanha


Pró-Reitor de Extensão e Educação Continuada

Marcel Mendes
Diretor do Centro de Educação, Filosofia e Teologia

Jonathan Luís Hack


Coordenador do Curso de Teologia

Assessoria e Apoio Pedagógico


Ana Lúcia de Souza Lopes
Marili Moreira da Silva Vieira

Equipe de Elaboração
Jonathan Luís Hack
Cristiano Camilo Lopes
Lindberg Clemente de Morais
Silas Luiz de Souza
Suzana Ramos Coutinho

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SUMÁRIO

1. HISTÓRICO.......................................................................................................................................................... 4
1.1. A Mantenedora e as suas atribuições .................................................................................................................... 4
1.2. Histórico da Universidade ...................................................................................................................................... 6

2. MISSÃO E VISÃO ................................................................................................................................................. 9

3. CONTEXTUALIZAÇÃO DA ÁREA DE CONHECIMENTO .......................................................................................... 9

4. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO DE TEOLOGIA ................................................................................................ 11

5. FINALIDADES, OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS DO CURSO ................................................................................... 12


5.1. Finalidades do curso ............................................................................................................................................. 12
5.2. Justificativas do curso .......................................................................................................................................... 13
5.3. Objetivos gerais do curso e principais enfoques .................................................................................................. 13

6. CONCEPÇÃO ACADÊMICA DO CURSO ............................................................................................................... 15


6.1. Articulação do curso com o PDI ........................................................................................................................... 15
6.2. Perfil do egresso ................................................................................................................................................... 16
6.3. Competências e habilidades ................................................................................................................................ 19
6.4. Coerência do currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais ........................................................................ 21
6.5. Requisitos de ingresso no curso ........................................................................................................................... 22
6.6. Aspectos metodológicos do processo de ensino-aprendizagem ......................................................................... 22
6.7. Estratégias de flexibilização curricular ................................................................................................................. 25
6.7.1. Estratégias de internacionalização .......................................................................................................... 25
6.7.2. Estratégias de interdisciplinaridade ........................................................................................................ 26
6.7.3. Estratégias de integração com a pós-graduação .................................................................................... 26
6.7.4. Possibilidades de integralização de disciplinas fora da matriz curricular ................................................ 27
6.8. Políticas institucionais de apoio discente ............................................................................................................ 27
6.8.1. Apoio ao aluno ingressante ..................................................................................................................... 29
6.8.2. Acessibilidade ao discente com necessidades de atendimento diferenciado .......................................... 29
6.8.3. Capacitação docente ............................................................................................................................... 29
6.8.4. Apoio psicossocial .................................................................................................................................... 30
6.9. Políticas de egresso .............................................................................................................................................. 30
6.10. Políticas de ética em pesquisa ........................................................................................................................... 31
6.11. Políticas institucionais de apoio docente ........................................................................................................... 31
6.12. Políticas de comunicação institucional .............................................................................................................. 33
6.13. Políticas em EaD no ensino presencial ............................................................................................................... 34
6.14. Políticas institucionais de educação ambiental, socioeducacional e de respeito à diversidade no contexto do
ensino, da pesquisa e da extensão ............................................................................................................................. 35

7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ............................................................................................................................ 36


7.1. Estrutura curricular .............................................................................................................................................. 36
7.1.1. Descrição geral da organização curricular .............................................................................................. 36
7.1.2. Detalhamento da composição curricular................................................................................................. 37
7.1.3. QUADRO 1 – Estrutura Curricular do Curso de Teologia ......................................................................... 38
7.1.4. QUADRO 2 – Disciplinas por eixos de formação e núcleos temáticos ..................................................... 44

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7.1.5. QUADRO 3 – Resumo da carga horária mínima de componentes optativos/eletivos ............................. 47


7.1.6. QUADRO 4 – Resumo da carga horária mínima do curso ....................................................................... 47
7.2. Atividades e ações extensionistas ........................................................................................................................ 47
7.3. Atividades complementares ................................................................................................................................ 48
7.3.1. Atividades de ensino ................................................................................................................................ 49
7.3.2. Atividades de pesquisa ............................................................................................................................ 49
7.3.3. Atividades de extensão ............................................................................................................................ 50
7.4. Estágio supervisionado ........................................................................................................................................ 51
7.5. Atividades de integração e síntese de conhecimentos ........................................................................................ 52
7.5.1. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) .................................................................................................... 53
7.5.2. Mecanismos e programas de iniciação científica e tecnológica .............................................................. 54
7.5.3. Projetos de extensão ............................................................................................................................... 55
7.5.4. Integralização de disciplinas eletivas cursadas na Universidade ou fora dela ........................................ 58
7.5.5. Articulação entre o ensino de Graduação e de Pós-Graduação .............................................................. 58
7.6. Articulação da autoavaliação do curso com a autoavaliação institucional .......................................................... 60

8. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA ......................................................................................................................... 62


8.1. Coordenação do Curso ......................................................................................................................................... 62
8.2. Colegiado de Curso .............................................................................................................................................. 63
8.3. Núcleo Docente Estruturante .............................................................................................................................. 65

9. CORPO DOCENTE .............................................................................................................................................. 66


9.1. Perfil docente ....................................................................................................................................................... 66
9.2. Experiência acadêmica e profissional .................................................................................................................. 67
9.3. Publicações........................................................................................................................................................... 67
9.4. Implementação das políticas de capacitação no âmbito do curso ...................................................................... 67

10. INFRAESTRUTURA .......................................................................................................................................... 67

APÊNDICE ............................................................................................................................................................. 69
Ementas dos componentes curriculares do curso ...................................................................................................... 69
EIXO DE FORMAÇÃO FUNDAMENTAL ............................................................................................................... 69
EIXO DE FORMAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA ............................................................................................................ 79
EIXO DE FORMAÇÃO INTERDISCIPLINAR ........................................................................................................... 83

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1. HISTÓRICO

1.1. A Mantenedora e as suas atribuições

No âmbito da tradição calvinista, o projeto educacional que deu início ao Instituto Pres-
biteriano Mackenzie, mantenedora da Universidade Presbiteriana Mackenzie, tem sua origem no
ano de 1870, a partir da obra de um casal de missionários norte-americanos, George e Mary Cham-
berlain. Estes abriram uma escola em sua residência em São Paulo que, situada em ponto central
da cidade, propunha-se a formar e a instruir jovens gerações da comunidade paulistana.

Os missionários norte-americanos já chegaram ao Brasil, portanto, atuando no âmbito do


que hoje caracterizamos como pluralismo cultural. Se fosse possível fotografar a cidade de São
Paulo de maneira singular, poderíamos redesenhar suas imagens com luzes e cores. Talvez a rigi-
dez se desfizesse do concreto, a diversidade de culturas e crenças desse lugar a tons diversos; a
teia do tempo envolveria todas as coisas, e esse espaço de nascer e trabalhar, lugar também de se
fundar um aprendizado de viver, seria um arco colorido de organzas centenárias, flocos em movi-
mento em um tablado flamejante, imenso refletor.

A velocidade que a vida imprimiu à cidade transforma incessantemente a fisionomia das


ruas, dos bairros e provoca renovação continua do lugar. Felizmente, nessa paisagem, conservam-
se algumas referências urbanas. O Mackenzie é uma delas. As construções antigas de tijolos apa-
rentes em seu vasto campus no centro de São Paulo representam um marco na vida cultural da
cidade, símbolo de excelência em educação.

Das seis horas da manhã, quando se abrem os portões, até meia-noite, quando se apagam
as luzes, circulam pelo campus aproximadamente 39.000 alunos, da pré-escola à pós-graduação,
1.000 funcionários, 2.000 professores e mais de 5.000 visitantes que, por interesses diversos, pro-
curam o campus. São mais de 45.000 pessoas, número superior à população de muitas cidades
brasileiras.

Naturalmente, nem sempre foi assim. Quando o Mackenzie nasceu, existiam em toda a
cidade menos de 25.000 habitantes, que viviam concentrados no que hoje chamamos de Centro
Velho. Ainda havia escravidão e o Brasil era um império iluminado com velas e lampiões de que-
rosene. Culturalmente a cidade era dominada pela Academia de Direito, e o ensino básico e secun-
dário eram controlados pela Igreja Oficial do Império.

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A escola fundada por George e Mary Chamberlain, que funcionava na sala de jantar da
casa do casal, começou com apenas uma professora, a Sra. Chamberlain, e três alunos. Se nume-
ricamente a escola era inexpressiva, a proposta pedagógica se apresentava ambiciosa e pioneira,
para não dizer francamente revolucionária para os padrões da época. Seu modelo baseava-se no
sistema escolar americano: as classes eram mistas, praticava-se ginástica, aboliram-se as repeti-
ções cantadas e os castigos físicos (a famosa palmatória), introduziu-se a experimentação. Grande
ousadia foi enfatizar a liberdade religiosa, racial e política, numa época em que as escolas eram
reservadas à elite monarquista e escravagista. Nossa escola foi pioneira em receber filhos de abo-
licionistas, republicanos, protestantes e judeus.

Os preceitos de solidariedade sempre ancoraram o projeto do Mackenzie, cuja proposta


educativa regeu-se, desde as origens, pela mais plena tradição calvinista, sob o signo da tolerância
em termos religiosos, da democracia em seus aspectos políticos e do pioneirismo em sua dimensão
pedagógica. Foi assim que, em 1890, John Theron Mackenzie, ao fazer seu testamento, já com 80
anos de idade, doou, dos Estados Unidos para o Brasil, um montante de 30 mil dólares, posterior-
mente acrescidos de mais 20 mil oferecidos por suas irmãs, para a construção no Brasil de uma
Escola Superior de Engenharia.

A pequena escola cresceu e, em 1896, começou a funcionar seu primeiro curso superior.
Iniciavam-se os trabalhos da Escola de Engenharia Mackenzie, que se consolidaria como uma das
iniciativas pioneiras no âmbito do ensino superior brasileiro. Nessa época, éramos o Mackenzie
College; por um período, em razão de problemas políticos e da legislação de ensino da época, a
escola ficou vinculada à Universidade do Estado de Nova York, situação que perdurou até 1927.

O Mackenzie acompanhava o desenvolvimento do país republicano no campo da educa-


ção; e para o Mackenzie também se havia voltado o olhar de inúmeros educadores “escolanovistas”
que, à época, levantavam a bandeira do ensino técnico-profissionalizante como um imperativo
necessário à reconstrução educacional do país. Em 1932, começaram as aulas do Curso Técnico
Mackenzie, destinado às áreas de Química Industrial, Mecânica e Eletricidade.

Nos anos 40, o desenvolvimento do Mackenzie foi intensificado com a instalação da Fa-
culdade de Arquitetura e da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Em abril de 1952, foi criada
a Universidade Mackenzie. Com a implantação do curso de Ciências Econômicas em 1950, o ca-
minho para o surgimento da Universidade estava já consolidado.

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Hoje, o Projeto Educacional do Instituto Presbiteriano Mackenzie continua se expandindo


sólido e sustentável. Em junho de 2016, o complexo educacional Mackenzie, de Educação Básica,
se expande para Palmas, Tocantins. Em 2016, o MEC autoriza o início dos cursos em EaD, que se
inicia com o curso tecnológico na área de Gestão de Marketing; em 2017, a área se expande para
mais dois cursos tecnológicos e os cursos de licenciatura em EaD, num total de 9 cursos de Gra-
duação e quatro cursos de Pós-Graduação Lato Sensu.

Assim, o Mackenzie amplia e fortalece seu projeto educacional iniciado em 1870.

1.2. Histórico da Universidade

A Universidade Mackenzie foi reconhecida pelo Decreto nº 30.511, assinado pelo Presi-
dente Getúlio Vargas e pelo Ministro da Educação Ernesto Simões da Silva Filho, sendo solene-
mente instalada em 16 de abril de 1952. Na sua origem, a nova universidade – terceira no estado
de São Paulo – foi constituída pelas seguintes unidades acadêmicas: Escola de Engenharia, Facul-
dade de Arquitetura, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras e Faculdade de Ciências Econômi-
cas. Em 1954, a criação do curso de Direito ampliou o domínio pluridisciplinar que qualificava a
Universidade Mackenzie. O Mackenzie, progressivamente, consolidou-se como uma das institui-
ções mais tradicional e, ao mesmo tempo, mais inovadora do Brasil.

No ano de 1965, a Universidade Mackenzie tornou-se mais uma vez pioneira nas suas
iniciativas, ao escolher como Reitora a Professora Esther de Figueiredo Ferraz, primeira mulher
no hemisfério sul a ocupar esse cargo. Foi ela, também, anos mais tarde, a primeira mulher no
Brasil a se tornar Ministro de Estado da Educação. Os anos 80 e 90 ampliaram o projeto educaci-
onal do Mackenzie com a inauguração de outras duas unidades, na região de Barueri (Unidade
Tamboré) e em Brasília. Nos anos 90, também iniciaram os vários Programas de Pós-Graduação,
em nível de mestrado.

Em 1999, a Universidade Mackenzie passou a ser denominada Universidade Presbiteri-


ana Mackenzie, reafirmando assim sua identidade confessional.

Em 2002, a Universidade Presbiteriana Mackenzie comemorou o seu cinquentenário.


Eram 27.712 alunos, 1.114 professores, 11 unidades universitárias: (1) Escola de Engenharia; (2)
Faculdade de Ciências Biológicas, Exatas e Experimentais; (3) Faculdade de Filosofia, Letras e
Educação; (4) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo; (5) Faculdade de Ciências Econômicas,

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Contábeis e Administrativas; (6) Faculdade de Direito; (7) Faculdade de Computação e Informá-


tica; (8) Faculdade de Comunicação e Artes; (9) Faculdade de Psicologia; (10) Faculdade de Edu-
cação Física; e (11) Escola Superior de Teologia; dois campi (São Paulo e Tamboré), 29 cursos de
graduação, sete programas de pós-graduação stricto sensu e 29 cursos de pós-graduação lato sensu.

Em 2006, foi realizada nova reestruturação da organização acadêmico-administrativa da


UPM, a partir da fusão e de mudanças da nomenclatura de algumas faculdades para Centros, a
saber:

 Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS);

 Centro de Ciências e Humanidades (CCH);

 Centro de Comunicação e Letras (CCL);

 Centro de Ciências Sociais e Aplicadas (CCSA).

Permaneceram com as mesmas nomenclaturas: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo,


Faculdade de Computação e Informática, Faculdade de Direito, Escola de Engenharia e Escola
Superior de Teologia.

Em 2007, o Ministro de Estado da Educação, Fernando Haddad, por meio da Portaria nº


1168, de 5 de dezembro, credenciou o funcionamento do Campus Campinas da Universidade Pres-
biteriana Mackenzie. Hoje, o Campus Campinas conta com dois cursos de graduação: Direito e
Administração.

Tomou posse em 25 de março de 2011 o Magnífico Reitor Benedito Guimarães Aguiar


Neto. Também em 2011 a Universidade Presbiteriana Mackenzie foi recredenciada por 10 anos,
com conceito referencial máximo, em 30 de dezembro, por meio da Portaria nº. 1.824 (D.O.U.
02/01/2012 – seção I – p. 8).

Mais recentemente, em 2012, houve nova estruturação acadêmico-administrativa, por


meio da qual se fundem a Escola Superior de Teologia (EST) e o Centro de Ciências e Humanida-
des (CCH), dando origem ao Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT). Nesta última re-
estruturação, os cursos até então incluídos na composição do CCH, Licenciatura e Bacharelado
em Química e em Física, passaram a integrar a Escola de Engenharia. Na mesma linha, o curso de
Licenciatura em Matemática passou a integrar a Faculdade de Computação e Informática. Nessa
nova configuração, o CEFT passou a abrigar os cursos de graduação em Filosofia, Pedagogia e

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Teologia, bem como os Programas de Pós-graduação stricto sensu em Educação, Arte e História
da Cultura e Ciências da Religião.

A Universidade Presbiteriana Mackenzie de hoje é uma comunidade fortemente inte-


grada; atribui-se isso à identidade confessional integradora de propósitos entre a comunidade de
professores e alunos e, acima de tudo, a uma tradição cultural afetiva compartilhada na instituição,
batizada de “espírito mackenzista”.

A Reitoria atual, preocupada com a qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão, adota


políticas institucionais que constam da “Visão 150”, plano que estabelece uma série de diretrizes
que norteiam a atuação de todos os segmentos e instâncias da Universidade Presbiteriana Macken-
zie. As ações devem atender a um perfil de formação holística de concepção dos fenômenos natu-
rais, do meio ambiente e da sociedade; contudo, sem abandonar demandas mais específicas da
sociedade, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão universitária.

As diretrizes que estruturam a “Visão 150” – documento elaborado pela Reitoria da Uni-
versidade Presbiteriana no início da atual gestão – harmonizam-se inteiramente com os eixos nor-
teadores do “Planejamento Estratégico 2012–2020”, definido pelo Conselho Deliberativo do Ins-
tituto Presbiteriano Mackenzie para o mesmo horizonte temporal, evidenciando uma mobilização
sinérgica de toda a Instituição em busca da consolidação dos padrões de excelência no ensino, na
pesquisa e na extensão.

Em 2016, com a obtenção de seu credenciamento institucional junto ao MEC para a oferta
de cursos na modalidade EaD, por meio da Portaria nº 368 (D.O.U. 05/05/2016), por 10 anos, a
UPM lança 3 cursos superiores tecnológicos: Tecnologia em Marketing, Tecnologia em Gestão
Comercial e Tecnologia em Recursos Humanos, vinculados ao Centro de Ciências Sociais e Apli-
cadas. Em 2017, lança 6 cursos de licenciatura, vinculados ao Centro de Educação, Filosofia e
Teologia: Letras-Português, Pedagogia, Filosofia, Matemática, História e Geografia, sendo que os
dois últimos são inéditos na Universidade.

A oferta de cursos EaD pelo Mackenzie significa um novo momento para a Universidade,
que se alinha às tendências educacionais contemporâneas, ao mesmo tempo em que explora novas
oportunidades de expansão. A expansão da abrangência geográfica permitirá à Universidade Pres-
biteriana Mackenzie trazer novas experiências, de diferentes pontos do país, que ajudem aos alu-
nos, tutores e professores em várias localidades a vivenciar a multiculturalidade como parte de seu
processo de formação.

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Em 2016, como parte dos projetos de expansão, a Universidade Presbiteriana Mackenzie


cria o Centro de Ciências e Tecnologias (CCT) no campus Campinas, constituindo-o, inicialmente,
com os atuais cursos de graduação em Administração, Direito, Engenharia Civil e Engenharia de
Produção. Esta Unidade Acadêmica permitirá o desenvolvimento de políticas específicas para a
graduação, para os cursos de especialização e, eventualmente, para futuros programas de Stricto
Sensu e, contará com o desenvolvimento de infraestrutura tecnológica que contribuirá para a am-
pliação de ações acadêmicas nos eixos ensino, pesquisa e extensão.

2. MISSÃO E VISÃO

A missão oferece um direcionamento para a atuação deste curso no âmbito da sociedade


em que está inserido. O papel que o curso tem, por intermédio dos conteúdos, recursos e metodo-
logias próprios da área de atuação, é o de “educar o ser humano, criado à imagem de Deus, para o
exercício pleno da cidadania, em ambiente de fé cristã reformada”.

A Visão do Instituto Presbiteriano Mackenzie permeia todos os planos de ação e a prática


cotidiana da Universidade. Desta forma, a visão de “ser reconhecida pela sociedade como institui-
ção confessional presbiteriana e filantrópica, que se dedica às ciências divinas e humanas, com-
prometida com a responsabilidade socioambiental, em busca de contínua excelência acadêmica e
de gestão” nos leva à busca de organização do currículo de maneira que estes componentes se
reflitam em todos os aspectos.

O currículo e as políticas e estratégias de ação, dirigidos por esta visão, têm como fim
maior favorecer o reconhecimento efetivo, pelos alunos e pela comunidade, de uma instituição que
prima pela excelência, considerando seu papel na sociedade, sua relação com os outros e com
Deus.

3. CONTEXTUALIZAÇÃO DA ÁREA DE CONHECIMENTO

Embora com um atraso de séculos em relação à Europa no que diz respeito à existência
de faculdades especializadas na formação de teólogos, o reconhecimento do Curso de Teologia em
1999 pelo Ministério da Educação como uma área específica de conhecimento humano está em
pleno alinhamento com as proposições e desafios mundiais para a educação superior da atualidade.

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Na Declaração da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Educação Superior no


Século XXI, no item Missões e Funções da Educação Superior, Artigo 2º, é enfatizada a necessi-
dade de formar pessoas com elevada competência e responsabilidade ética diante dos problemas
que a humanidade enfrenta no terceiro milênio. As instituições de ensino superior são desafiadas
a formar cidadãos aptos para atuarem de forma crítica e construtiva frente aos problemas éticos,
culturais e sociais, tendo consciência plena de suas responsabilidades na construção de uma soci-
edade mais humana, ajudando-a a refletir, compreender e agir.

No artigo 6º do referido documento, é explicitada a função do ensino superior nos seguin-


tes termos: “finalmente, a educação superior deve almejar a criação de uma nova sociedade – não-
violenta e não-opressiva – constituindo-se de indivíduos altamente motivados e íntegros, inspira-
dos pelo amor à humanidade e guiados pela sabedoria e o bom senso”.

Neste contexto, encaixa-se o relevante crescimento dos estudos da religião e dos cursos
de Teologia credenciados pelo MEC, particularmente o curso de Bacharelado em Teologia da Uni-
versidade Presbiteriana Mackenzie, fundamentado nas premissas da fé cristã reformada, a qual
representa uma significativa contribuição para que sejam atingidos os alvos propostos no docu-
mento da UNESCO.

A presente proposta de reestruturação curricular do Curso de Bacharelado em Teologia


busca atender demandas oriundas das instâncias superiores da UPM. Esta proposta é o resultado
de estudos desenvolvidos pelo NDE – Núcleo Docente Estruturante. Neste momento, essa reestru-
turação curricular é justificada pelos fatores apresentados a seguir.

Primeiramente, salientam-se as questões relativas à atratividade da docência na área de


Teologia. Há uma crescente procura pelos cursos de Teologia reconhecidos pelo Ministério da
Educação e Cultura (MEC). Portanto, é necessário considerar, discutir e definir o papel que estes
cursos assumirão junto ao campo religioso e à sociedade brasileira em geral.

Em segundo lugar, é determinante a homologação do Parecer CNE/CES 60/2014, publi-


cado no Diário Oficial da União em 8 de setembro de 2016 (seção 1, p. 8), quanto às novas Dire-
trizes Curriculares Nacionais (DCN) para o curso de graduação em Teologia. As novas diretrizes
determinam o mínimo de 2.900 horas para o curso e propõem que o currículo seja desenvolvido a
partir dos seguintes eixos temáticos:

 Eixo de formação fundamental: contempla os conteúdos de formação básica que ca-


racterizam o curso de Teologia. Inclui os componentes curriculares que estudam (I) as

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narrativas e textos sagrados ou oficiais que podem ser tidos como fontes da Teologia,
segundo a Tradição própria; (II) as línguas dessas fontes da Teologia; (III) as normas
ou regras de interpretação das referidas fontes; (IV) o desenvolvimento da Tradição;
(V) o método, os temas e as correntes teológicas construídas ao longo da história e
contemporaneamente; e (VI) a natureza da tradição religiosa e de sua história, inclu-
sive códigos legais ou assemelhados.

 Eixo de formação interdisciplinar: contempla conteúdos de cultura geral e de for-


mação ética e humanística. Inclui os componentes curriculares que estudam as huma-
nidades, a filosofia e as ciências sociais, com foco na ética e nas questões da sociedade
contemporânea, em especial nas questões ligadas aos temas dos direitos humanos, edu-
cação étnico-racial, educação indígena, educação ambiental e sustentabilidade.

 Eixo de formação teórico-prática: contempla conteúdos de domínios conexos que


são importantes para a construção do perfil e das competências pretendidas. Inclui os
componentes curriculares que têm a função de ampliar a formação do egresso conce-
dendo-lhe condições para a aquisição de atitudes pretendidas com o curso e dentro da
natureza própria de sua formação considerada na confessionalidade respectiva ou Tra-
dição.

 Eixo de formação complementar: objetiva possibilitar ao aluno reconhecer e testar


habilidades, conhecimentos e competências, inclusive fora do ambiente acadêmico,
incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de
interdisciplinaridade, especialmente nas ações de extensão junto à comunidade.

Nesta perspectiva, a direção do CEFT constituiu, em fevereiro de 2017, comissão para


proceder à nova adequação curricular, atendendo à solicitação da Reitoria, conforme demonstra a
nova matriz curricular constante no Quadro A (anexos).

4. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO DE TEOLOGIA

Identificação do Curso
Nome Bacharelado em Teologia
Endereço Rua da Consolação, 896. Consolação, São Paulo, SP.
CEP: 01302-907

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Ato autorizativo Portaria nº 1.804, MEC, de 21 de junho de 2004


Modalidade de ensino Presencial
Turno de funcionamento Noturno
Nº de vagas oferecidas 100
Tempo de integralização máxima 12 semestres
Tempo de integralização mínima 8 semestres
Formas de ingresso Processo Seletivo Universal e outras formas de seleção
por meio de edital específico.

O projeto de criação de um Curso de Teologia já fazia parte dos ideais dos fundadores do
Mackenzie (1870), tendo sido objeto de acirrado debate na mantenedora, a Igreja Presbiteriana do
Brasil, nos anos finais do século 19. Finalmente, em 1º de setembro de 1999, pela Resolução do
Conselho Universitário (CONSU/Mackenzie) nº 345, foi criada a Escola Superior de Teologia,
cujo curso foi reconhecido mais tarde, em 21 de junho de 2004, pela Portaria do MEC nº 1804.

Além do curso de Teologia, o Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT) oferece


os cursos de graduação em Filosofia e em Pedagogia, dois programas de pós-graduação Stricto
Sensu (Ciências da Religião e Educação, Arte e História da Cultura) e vários cursos de pós-gradu-
ação Lato Sensu.

5. FINALIDADES, OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS DO CURSO

5.1. Finalidades do curso

O Curso de Bacharelado em Teologia visa formar teólogos numa proposta científica com
viés calvinista, em sintonia com a confessionalidade de sua mantenedora. A nova matriz otimiza
o tempo de formação, preservando sua qualificação, e oportuniza a continuidade dos estudos aca-
dêmicos em nível de pós-graduação.

Atualmente, a sociedade brasileira demonstra reconhecimento do campo religioso, o que


se evidencia pela abertura para o ensino qualificado nas áreas de Teologia e de Ciências da Reli-
gião. O interesse pelo fenômeno religioso é crescente e as instituições do saber precisam estar
adequadamente habilitadas a receber e formar este público.

Sendo a confessionalidade fundada no conceito de revelação das Sagradas Escrituras, a


relevância do texto e das ciências voltadas para a sua interpretação, os conteúdos teológicos ao

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longo da história eclesiástica, a dinâmica da igreja cristã, e o aprofundamento na cultura geral


constituem as linhas mestras do fazer pedagógico do Curso de Teologia da Universidade Presbi-
teriana Mackenzie. A proposta curricular contempla o conteúdo cognoscível determinado pelo
Conselho Nacional de Educação, em sintonia com a tradição reformada da fé.

5.2. Justificativas do curso

O Curso de Bacharelado em Teologia teve início em 1999, no Campus Higienópolis da


Universidade Presbiteriana Mackenzie, e foi reconhecido pelo MEC em 2004. É orientado pelo
MEC, como todos os cursos reconhecidos de Teologia no Brasil. É realizado num ambiente de fé
cristã reformada por meio de um projeto pedagógico que articula ensino, pesquisa e extensão,
apoiado numa estratégia de interdisciplinaridade no currículo com a finalidade de garantir as con-
dições de uma formação humanista.

O oferecimento deste curso vem atender à crescente demanda nacional pela formação
integral de religiosos e leigos das mais diversas vertentes religiosas que atuam no Brasil, por meio
de um processo pedagógico criativo, em diálogo constante com as Igrejas e a sociedade.

Com essa missão, o Curso de Teologia da UPM, atento às exigências do presente século,
busca contribuir para a transformação do mesmo, com a finalidade de levar a humanidade a habitar
numa sociedade inclusiva e sustentável. De forma prática, oferece uma teologia que ocupe seu
espaço no mundo enquanto instância crítica, proporcionando uma mentalidade renovada e com-
prometida com o salutar desenvolvimento humano.

5.3. Objetivos gerais do curso e principais enfoques

A partir da visão da Universidade, que consiste em ser instituição “reconhecida pela so-
ciedade como instituição confessional presbiteriana, filantrópica e de perfil comunitário, que se
dedica às ciências divinas e humanas; caracterizando-se pela busca contínua da excelência em
ensino, pesquisa e extensão; primando pela formação integral do ser humano, em ambiente de fé
cristã reformada”, o Curso de Teologia pretende:

 Ser um centro de excelência na formação e capacitação de teólogos, líderes religiosos


e profissionais para atuar como agentes de transformação de vidas humanas, que ve-
nham a contribuir para a construção de uma sociedade mais digna e justa, norteada por
princípios e valores da ética cristã reformada.

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Centro de Educação, Filosofia e Teologia

 Criar espaço específico de reflexão, ensino e pesquisa de modo a incentivar a formação


de professores e pesquisadores nas áreas da Teologia e Ciências da Religião.

 Formar teólogos e profissionais com sólida formação teológica e ética para atuar na
transformação humana e social em comunidades religiosas, instituições e grupos soci-
ais diversos.

 Capacitar profissionais para liderar instituições religiosas, filantrópicas, organizações


não-governamentais, do Terceiro Setor e comunidades em geral.

 Preservar e difundir os valores relacionados à identidade confessional da Universidade


Presbiteriana Mackenzie, de modo particular por meio da inserção da disciplina Ética
e Cidadania em todos os cursos de graduação, sem proselitismo, entretanto.

 Propiciar sólida formação acadêmica nos estudos teológicos e religiosos, por meio da
graduação em Teologia, com vistas à formação de pesquisadores nas áreas da Teologia
e das Ciências da Religião, de modo a contribuir com pesquisas significativas, compa-
tíveis com a marca do Mackenzie.

 Formar líderes religiosos tanto para as necessidades espirituais do ser humano como
para as questões que envolvem a práxis teológica, a fim de promover o pleno exercício
da cidadania com capacidade crítica e criativa.

Dentre os princípios plurais que norteiam a formação desse profissional, cabe salientar
aqueles que tratam da educação ambiental, com enfoque humanista, holístico, democrático e par-
ticipativo. Esta perspectiva toma o meio ambiente com uma totalidade complexa, cuja constituição
se dá por meio da interdependência entre a natureza e as dimensões socioeconômicas e culturais.
O objetivo desta abordagem consiste em ampliar a consciência do graduando sobre a problemática
ambiental local, nacional e mundial, contribuindo assim para que ele, como cidadão atuante, as-
suma a sua parcela de responsabilidade na construção de uma sociedade ambientalmente equili-
brada e sustentável, compatível com a preservação da vida no planeta.

O exercício da cidadania remete à outra dimensão da formação, que é a educação em


direitos humanos, que se volta à formação de crianças, jovens e adultos para participar ativamente
na vida cotidiana democrática, exercitando seus direitos e responsabilidades na sociedade, respei-
tando e promovendo os direitos das demais pessoas, reconhecendo e valorizando as diferenças e a
diversidade humana: sexual; de origem étnico-racial, de condições econômicas, sociais ou cultu-

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rais; bem como das escolhas de credo, orientação sexual, identidade de gênero, faixa etária, pes-
soas com deficiência, altas habilidades/superdotação e transtornos globais do desenvolvimento.
Assim sendo, como cidadão responsável pela educação em direitos humanos, almeja-se que o fu-
turo professor se posicione contra toda e qualquer forma de violência, combatendo preconceitos e
discriminações, devendo ser-lhe proporcionado, ao longo do processo de formação inicial, espaços
coletivos de reflexão que impliquem na possibilidade do mesmo ressignificar suas representações
do “outro”. Trata-se, portanto, de uma educação ética, crítica e política, pois assenta-se em valores
humanizadores – dignidade, liberdade, igualdade e justiça entre os homens. Esta educação deve ir
além do reconhecimento do formalmente instituído no arcabouço legal, mas assumir práticas no
interior das instituições, em especial as de natureza educacional, em prol da concretização dos
Direitos Humanos – civis, políticos, sociais, econômicos, culturais e ambientais –, contribuindo
para uma formação emancipatória dos sujeitos de direitos da Educação. As disciplinas “Ética e
Cidadania I” e “Ética e Cidadania II” se voltam de forma específica a conteúdos de ensino atinentes
à formação em Direitos Humanos, bem como a disciplina “Ética Bíblica”.

6. CONCEPÇÃO ACADÊMICA DO CURSO

6.1. Articulação do curso com o PDI

As Unidades Universitárias e os respectivos cursos que as integram têm suas metas e


ações, Pesquisa, Ensino e Extensão, sustentadas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)
e no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Assim
sendo, este Projeto está alinhado com a missão da Universidade e com os objetivos gerais propos-
tos no PDI 2013–2018, voltados às funções de ensino, pesquisa e extensão. Este PPC, por sua vez,
é uma das ações para o cumprimento das metas da UPM, em busca da excelência dos cursos ofe-
recidos.

O Curso de Teologia do CEFT prioriza a interlocução do ensino com a pesquisa e a ex-


tensão, atendendo à legislação vigente e aos objetivos do MEC e da Universidade Presbiteriana
Mackenzie. Sendo assim, às disciplinas que compõem a matriz curricular somam-se iniciativas
que visam estimular a participação de alunos em projetos de pesquisa e de monitoria, em progra-
mas de iniciação cientifica e de iniciação à extensão.

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6.2. Perfil do egresso

O perfil do egresso do Curso de Teologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie con-


templa consistente formação teórica e diversidade de conhecimentos e de práticas, que se articulam
ao longo do curso. Desta forma, o campo de atuação do teólogo formado pelo Mackenzie é com-
posto pelas seguintes dimensões:

 Docência em Cursos de Teologia de Seminário Maior ou Cursos Livres de Teologia;

 Atuação no terceiro setor, gestão em instituições religiosas, filantrópicas, civis, mili-


tares, ONGs e consultorias em empresas, especialmente no que se refere aos aspectos
da espiritualidade, da capelania e do planejamento;

 Produção e difusão do conhecimento científico e do campo religioso.

Assim, em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais, o egresso do curso


de Teologia é preparado para:
I. compreender os conceitos pertinentes ao campo específico do saber teológico, segundo
sua Tradição, e estabelecer as devidas correlações entre estes e as situações práticas da
vida;
II. integrar várias áreas do conhecimento teológico, para elaborar modelos, analisar ques-
tões e interpretar dados em harmonia com o objeto teológico de seu estudo;
III. compreender a construção do fenômeno humano e religioso sob a ótica da contribuição
teológica, considerando o ser humano em todas as suas dimensões, e refletir critica-
mente sobre a questão do sentido da vida;
IV. analisar, refletir, compreender e descrever criticamente os fenômenos religiosos, arti-
culando a religião e outras manifestações culturais, apontando a diversidade dos fenô-
menos religiosos em relação ao processo histórico-social;
V. promover a reflexão, a pesquisa, o ensino e a divulgação do saber teológico;
VI. compreender a dimensão da transcendência como capacidade humana de ir além dos
limites que se experimentam na existência;
VII. exercer presença pública, interferindo construtivamente na sociedade na perspectiva
da transformação da realidade e na valorização e promoção do ser humano;
VIII. assessorar e participar de instituições confessionais, interconfessionais, educacionais,
assistenciais e promocionais, tanto na perspectiva teórica, quanto na prática;
IX. elaborar e desenvolver projetos de pesquisa dentro das exigências acadêmicas;
X. prosseguir em sua formação teológica na perspectiva da educação continuada;
XI. participar de comitês e conselhos interdisciplinares, co- mo os comitês Ambientais e
de Bioética, Ética em Pesquisa, Juntas de Conciliação, entre outros, promovendo a

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defesa dos direitos inalienáveis do ser humano e contribuindo para a construção per-
manente de uma sociedade mais justa e harmônica;
XII. perceber as dinâmicas socioculturais, tendo em vista a interpretação das demandas dos
diversos tipos de organizações sociais e religiosas e dos diferentes públicos;
XIII. compreender as problemáticas contemporâneas decorrentes da globalização, das tec-
nologias do desenvolvimento sustentável, necessárias ao planejamento das ações soci-
ais.

O Quadro a seguir faz a correlação entre as disciplinas da grade curricular e os itens es-
pecíficos do perfil do egresso.
Etapa

Itens do perfil do egresso


Componente Curricular
I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII XIII

Ciência, Tecnologia e Sociedade X X X X X X


Ciências da Religião X X X X X
Ética e Cidadania I X X X X X
1ª Hermenêutica Bíblica X X
História e Geografia Bíblica X X X X
Introdução à Teologia X X X X X
Projeto de Pesquisa Teológica I X X
Bibliologia e Teontologia X X
Ética e Cidadania II X X X X X
Filosofia da Religião X X X X
2ª Hebraico Bíblico I X X
Introdução aos Livros Bíblicos X X
Ética Bíblica X X X X
Projeto de Pesquisa Teológica II X X
Antropologia Bíblica e Cristologia X X
Antropologia da Religião X X X X
Cristianismo Antigo e Medieval X X X X

Hebraico Bíblico II X X
Projeto Interdisciplinar I X X X X X X
Psicologia da Religião X X X X
Cristianismo Moderno e Contemporâneo X X X X
Exegese do Antigo Testamento X X

Princípios de Empreendedorismo X X X X
Projeto Interdisciplinar II X X X X X X

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Etapa

Itens do perfil do egresso


Componente Curricular
I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII XIII

Soteriologia e Pneumatologia X X
Teologia do Antigo Testamento I X X
Cristianismo na América Latina X X X X
Eclesiologia e Escatologia X X
Grego Bíblico I X X
5ª Projeto Interdisciplinar III X X X X X X
Projetos Empreendedores X X X X
Sociologia da Religião X X X X
Teologia do Antigo Testamento II X X
Análise Literária de Textos Bíblicos X X
Grego Bíblico II X X
História da Teologia X X X

Oratória e Retórica X X X X X
Projeto Interdisciplinar IV X X X X X X
Teologia do Novo Testamento I X X
Capelania X X
Exegese do Novo Testamento X X
7ª Filosofia da Reforma X X
Teologia do Novo Testamento II X X
Trabalho de Conclusão de Curso I X X X X
Oficina de Prod. Textos Teológicos X X X
8ª Estágio Obrigatório Supervisionado X X X X X
Trabalho de Conclusão de Curso II X X X X

O Curso de Teologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie oferece oportunidade ao


seu egresso de promover e facilitar relações de cooperação entre a instituição educativa religiosa,
a família e a comunidade; identificar problemas socioculturais e teológicos com postura investi-
gativa, integrativa e propositiva em face de realidades complexas, com vistas a contribuir para
superação das vicissitudes da vida humana, étnico-raciais, econômicas, culturais, religiosas, polí-
ticas e outras; bem como demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de na-
tureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de gêneros, faixas geracionais, classes sociais, religiões,
entre outras; desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a área teológica e as
demais áreas do conhecimento.

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O Projeto Pedagógico do Curso contempla ainda formação de um profissional com do-


mínio de conhecimentos e de níveis diversificados de habilidades e competências para perfis pro-
fissionais específicos, porém interligados; evidencia a compreensão de temas que transcendem ao
ambiente próprio de formação e que são importantes para a realidade contemporânea. Compreen-
são essa que está vinculada às perspectivas críticas, integradoras e à construção de sínteses con-
textualizadas, que oferecerá ao estudante oportunidades de projetar ações de intervenção, de pro-
por soluções para situações-problema, bem como de administrar conflitos.

6.3. Competências e habilidades

O Curso de Teologia, em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais, pro-


porciona ao estudante a aquisição de conhecimentos e desenvolvimento das seguintes competên-
cias e habilidades no processo de formação:

I – Gerais:
a) articular de forma interdisciplinar as interfaces existentes nas diferentes áreas das ci-
ências humanas, da Teologia e de outros campos do saber, promovendo a integração
teórico-prática;
b) atuar em consonância com os princípios éticos de ação para a cidadania, considerando
as questões contemporâneas sobre temas ligados aos direitos humanos, meio ambiente,
educação étnico racial, educação indígena e sustentabilidade; e
c) produzir conhecimento científico no campo da Teologia e na área das ciências huma-
nas.
II – Específicas:
a) alcançar relevante conhecimento da respectiva Tradição religiosa, seja dos textos e
narrativas fundantes, seja do desenvolvimento histórico da respectiva Tradição e das
diferentes interpretações e correntes teológicas que se dão no interior de seu campo;
b) interpretar narrativas, textos históricos e tradições em seu contexto, assim como sua
hermenêutica, pelo domínio de instrumentos analíticos;
c) desenvolver espírito científico e pensamento reflexivo;
d) adquirir senso de reflexão crítica e de cooperação que permita o desenvolvimento do
saber teológico e das práticas religiosas dentro de sua própria Tradição;
e) empregar adequadamente os conceitos teológicos aliados às situações do cotidiano,
revelando-se profissional participativo e criativo;
f) articular o saber especificamente teológico com os saberes das outras ciências, de
forma interdisciplinar;

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g) agir proativamente na promoção do diálogo, do respeito e da colaboração em relação


às outras tradições religiosas e aos que não creem;
h) tomar consciência das implicações éticas do seu exercício profissional e da sua res-
ponsabilidade social;
i) atuar de modo participativo e criativo junto a diferentes grupos culturais e sociais,
promovendo a inclusão social, a reflexão ética, o respeito à pessoa e aos direitos hu-
manos;
j) integrar grupos de reflexão e ação multidisciplinares e inter-religiosos;
k) desenvolver trabalhos em equipe e implementar projetos em organizações da socie-
dade.
O quadro a seguir faz a correlação entre as disciplinas da grade curricular e os itens espe-
cíficos dos componentes e das habilidades a serem formadas nos alunos.
Etapa

Competências e habilidades do aluno


Componente Curricular
Ia Ib Ic IIa IIb IIc IId IIe IIf IIg IIh IIi IIj IIk

Ciência, Tecnologia e Sociedade X X X


Ciências da Religião X X X X
Ética e Cidadania I X X X
1ª Hermenêutica Bíblica X X X
História e Geografia Bíblica X X X X
Introdução à Teologia X X X X
Projeto de Pesquisa Teológica I X X X X X
Bibliologia e Teontologia X X X
Ética e Cidadania II X X X
Filosofia da Religião X X X X
2ª Hebraico Bíblico I X X X
Introdução aos Livros Bíblicos X X X
Ética Bíblica X X X X X X
Projeto de Pesquisa Teológica II X X X X X
Antropologia Bíblica e Cristologia X X X
Antropologia da Religião X X X X
Cristianismo Antigo e Medieval X X X X
3ª Hebraico Bíblico II X X X
Projeto Interdisciplinar I X X X X X
Psicologia da Religião X X X X
Cristianismo Moderno e Contemporâneo X X X X

Exegese do Antigo Testamento X X X

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Etapa

Competências e habilidades do aluno


Componente Curricular
Ia Ib Ic IIa IIb IIc IId IIe IIf IIg IIh IIi IIj IIk

Princípios de Empreendedorismo X X X
Projeto Interdisciplinar II X X X X X
Soteriologia e Pneumatologia X X X
Teologia do Antigo Testamento I X X X
Cristianismo na América Latina X X X X
Eclesiologia e Escatologia X X X
Grego Bíblico I X X X
5ª Projeto Interdisciplinar III X X X X X
Projetos Empreendedores X X X
Sociologia da Religião X X X X
Teologia do Antigo Testamento II X X X
Análise Literária de Textos Bíblicos X X X
Grego Bíblico II X X X
História da Teologia X X X X

Oratória e Retórica X X X X X X
Projeto Interdisciplinar IV X X X X X
Teologia do Novo Testamento I X X X
Capelania X X X X X
Exegese do Novo Testamento X X X
7ª Filosofia da Reforma X X X X
Teologia do Novo Testamento II X X X
Trabalho de Conclusão de Curso I X X X X X
Oficina de Prod. Textos Teológicos X X X
8ª Estágio Obrigatório Supervisionado X X X X X X X
Trabalho de Conclusão de Curso II X X X X X

6.4. Coerência do currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais

Em sintonia com as orientações que compõem a construção das Diretrizes Curriculares


Nacionais, a concepção dos Cursos de Teologia deve contemplar os seus objetivos visando à for-
mação pretendida para o egresso, observando:

 a atualização permanente dos currículos dos Cursos;

 a flexibilização do currículo como estratégia para formação plena e de qualidade do


egresso;

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 a articulação da formação acadêmica tradicional com a vivência de outras experiências


culturais e acadêmicas relevantes;

 o incentivo de atividades que levem à Iniciação Científica.

Neste sentido, o currículo do Curso de Teologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie


foi reelaborado conforme as determinações de todos os eixos temáticos estabelecidos pelas legis-
lações atuais em vigor para a área de Teologia.

Por fim, além das determinações dos órgãos oficiais, todas as atividades de ensino, pes-
quisa e extensão voltadas para a área de Teologia obedecem às normas estabelecidas no Regimento
Geral e em Atos Normativos da Reitoria da UPM, com base em decisões do Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão e do Conselho Universitário.

6.5. Requisitos de ingresso no curso

O aluno ingressante deverá ser submetido a um processo seletivo, mediante a realização


de Vestibular, cujo caráter é classificatório e eliminatório. O ingresso poderá ainda ocorrer por
meio da utilização do resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) ou mediante prova
seletiva classificatória de transferência interna ou externa. Em caso de vagas remanescentes, po-
derão ingressar no curso de Bacharel em Teologia portadores de diploma de nível superior obtido
em cursos de graduação devidamente reconhecidos, conforme edital próprio.

6.6. Aspectos metodológicos do processo de ensino-aprendizagem

O Projeto Pedagógico Institucional, contido no PDI da UPM, estabelece que a abordagem


pedagógica da Universidade é interacionista, pois tem como ênfase um trabalho pedagógico de
docentes e discentes com os conhecimentos específicos das diversas áreas de formação. Isso
abrange processos que devem resultar no desenvolvimento intelectual, profissional e pessoal do
aluno, favorecendo a incorporação progressiva e integrada de novos e mais complexos conheci-
mentos.

A abordagem exige que o professor parta dos conhecimentos cotidianos dos alunos, apro-
funde os conceitos teóricos e científicos com eles e busque como resultado o desenvolvimento de
competências, habilidades e atitudes no aluno ao longo do curso.

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Buscar o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes não pode ser conce-


bido como um esvaziamento do conteúdo, em favor de um trabalho centrado nas experiências e
nos desejos dos alunos. Por sua vez, o conteúdo também não pode ser concebido como um instru-
mento de motivação da aprendizagem do aluno. Pelo contrário, o conteúdo a ser trabalhado deve
ser considerado como um conjunto de conceitos teóricos, sistematicamente relacionados, conce-
bidos com base no conhecimento acumulado pelos pesquisadores da área ao longo da história.
Assim considerado, o conteúdo disciplinar é fortalecedor da capacidade de organização hierár-
quica dos conceitos e do pensamento dos alunos, bem como de suas habilidades de lidar com ele
nas situações cotidianas, tanto técnicas, acadêmicas, como éticas.

A partir dessa abordagem de caráter interacionista, o curso incentiva o protagonismo es-


tudantil no processo de ensino-aprendizagem. O que se propõe ao aluno, inclusive no âmbito das
DCNs (Diretrizes Curriculares Nacionais), é que seja ativo no desenvolvimento das habilidades,
competências e atitudes que o conteúdo demanda. As metodologias de ensino devem favorecer
esse protagonismo, utilizando-se de técnicas consideradas ativas, como pesquisa, resolução de
problemas, estudos de caso, entre outras que poderão ser desenvolvidas. Essa abordagem pedagó-
gica cria condições para o desenvolvimento da capacidade do aluno de “aprender a aprender”,
incentivando-o à busca de informação e da formação continuada exigida para a sua atuação na
sociedade.

Diante do exposto, entende que o modo como o professor desenvolve o processo de en-
sino e aprendizagem permitirá o desenvolvimento do aluno. Professor, conteúdo e aluno desem-
penham papeis fundamentais e complementares.

O papel do aluno no processo de aprendizagem é um papel ativo. Os professores são


orientados a desenvolverem um trabalho que confirme os valores de formação integral do homem,
confirmando os valores bíblicos e cristãos de que o homem é uma criatura que deve se responsa-
bilizar pelos seus atos, que deve agir com responsabilidade e com princípios de sustentabilidade
no uso de recursos da natureza e que deve agir em direção ao outro, com respeito e valorização
pelo outro como criatura semelhante a si.

Nessa direção, em consonância com os princípios filosóficos da UPM, trabalha-se a partir


dos quatro pilares da educação desenvolvidos por Jacque Delors e sua equipe e divulgados pelo
relatório da Comissão Internacional para a Educação no Século XXI para a UNESCO (1996):
aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.

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Outro aspecto importante no desenvolvimento do ensino, implicado na gestão da aula,


refere-se à integração simultânea entre teoria e prática. Ela é garantida por meio da proposição de
estratégias de ensino que articulem as inter-relações entre os objetivos das aprendizagens e as
competências e habilidades a serem formadas. Essas inter-relações devem ser explicitadas nos
Planos de Ensino e, principalmente, estar presentes no desenvolvimento da aula, de modo a pro-
mover a articulação entre o “saber fazer” e o “saber conhecer” do graduando, além de desenvolver
atitudes específicas em direção ao “saber ser”.

Firma-se, desse modo, que os objetivos da docência são a aprendizagem e a ampliação


dos conhecimentos do graduando; é a formação para melhor atuação ética e profissional. Para se
atingir estes objetivos, o professor deve imprimir esforços didáticos para organizar e desenvolver
programas de ensino com a utilização de diversas metodologias de ensino, de forma a contemplar
os diferentes modos e estilos de aprendizagem dos graduandos.

A gestão da sala de aula implica na gestão do conteúdo e da forma de desenvolvimento


do mesmo, na gestão das condutas e de relações interpessoais e na gestão da aprendizagem. O alvo
maior é o desenvolvimento do aluno e o atendimento às necessidades dele para a aquisição das
competências necessárias à sua área.

Temos que ter clareza de que o objetivo da docência é a aprendizagem e o aperfeiçoa-


mento do aluno e dos conhecimentos que este tem, é a formação do aluno para melhor atuação
ética e profissional. Para se atingir este objetivo, o professor deve imprimir esforços didáticos para
organizar e desenvolver os programas com diversos métodos de ensino utilizados para alcançar
diferentes modos e estilos de aprendizado dos alunos. Ao proceder assim, o professor terá interação
com seus alunos e provocará uma interação entre eles, além de se relacionar com todos os aspectos
administrativos da escola, a fim de que a sala de aula tenha funcionamento adequado.

Quanto à avaliação da aprendizagem, esta deverá fornecer dados para os professores


sobre o processo de desenvolvimento das competências propostas para cada componente curricu-
lar. Ela deve ser diagnóstica e formativa, na medida em que puder auxiliar professor e aluno a
fazer ajustes durante os processos de aprendizagem. Haverá, a cada semestre, momentos de avali-
ação somativa, em que os resultados serão aferidos e registrados para fins de aprovação. A avali-
ação será realizada por meio de instrumentos diversificados, como relatórios, apresentação de tra-
balhos, trabalhos de equipes, portfólios, provas escritas ou orais, entre outros instrumentos que se

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fizerem necessários para a verificação do alcance das habilidades e competências, bem como das
atitudes elencadas no Plano de Ensino.

A avaliação da aprendizagem – disciplinada no Regimento da Universidade e no Regula-


mento de Graduação – deverá ser tomada como um processo que realimenta tanto os processos de
aprendizagem e desenvolvimento do graduando como os processos de ensino desenvolvidos pelos
docentes. A UPM tem como meta desenvolver estudos permanentes para o aperfeiçoamento desse
processo, aprimorando as práticas avaliativas dos professores e estimulando o uso excelente de
recursos tecnológicos voltados para esse fim.

6.7. Estratégias de flexibilização curricular

O Curso de Bacharelado em Teologia visa adequar sua proposta pedagógica às exigências


prementes do mundo contemporâneo. Para tanto, busca-se o diálogo contínuo com outras áreas do
conhecimento, levando-se em consideração a pluralidade das abordagens teórico-práticas e a con-
sequente flexibilização dos conteúdos e competências. Com efeito, pretende-se assegurar ao
egresso uma formação acadêmica compatível com os desafios profissionais a serem atualmente
enfrentados.

6.7.1. Estratégias de internacionalização


Em parceria com a Coordenadoria de Cooperação Interinstitucional e Internacional da
Universidade Presbiteriana Mackenzie (COI), o Curso de Bacharelado em Teologia atua no sen-
tido de propor acordos de cooperação com universidades estrangeiras, com o objetivo de promover
a troca de experiências entre estudantes, docentes e pesquisadores.

Com efeito, à luz das diretrizes estabelecidas pela COI, o Curso norteia-se pelas seguintes
estratégias de internacionalização:

 desenvolver e implantar atividades internacionais com o intuito de promover a troca


de experiências entre estudantes, docentes e pesquisadores de instituições no tocante
ao estudo, pesquisa e extensão;

 firmar acordos de cooperação multilateral com outras instituições;

 buscar a consecução de novos projetos de colaboração com instituições já convenia-


das;

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 apoiar estudantes e professores estrangeiros que participam de programas de intercâm-


bio.

6.7.2. Estratégias de interdisciplinaridade


A implantação de uma estratégia de interdisciplinaridade no PPC tem como ponto de
partida o conceito de disciplina, considerando que “as disciplinas têm uma história: nascimento,
institucionalização, evolução, esgotamento, etc... Essa história está inscrita na da Universidade,
que, por sua vez, está inscrita na história da sociedade” (MORIN, 2002, p. 105). Essa compreensão
é fundamental para o amplo e seguro desenvolvimento do pensamento humano que deve ocorrer
no movimento do aluno nas diversas áreas do conhecimento.

Esse caminho cruzado, que ocorre entre disciplinas por meio de procedimentos didáticos
e metodológicos, não permite a diluição de disciplinas; pelo contrário, exige um processo de inte-
gração das disciplinas. Como afirma Morin, é necessário que a “interdisciplinaridade seja parte
integrante de um Projeto”, evitando que se torne simplesmente integração de conteúdos, fragmen-
tando as disciplinas.

O PPC do Bacharelado em Teologia contempla a interdisciplinaridade como mecanismo


de promoção do diálogo entre as disciplinas, por ser ela resultado de um processo histórico e cul-
tural indispensável ao currículo, que tem como objetivo capacitar o aluno dentro de uma concepção
de vida integral em sociedade, admitindo ser esse uma proposta que responde à demanda de for-
mação dos cidadãos do amanhã.

6.7.3. Estratégias de integração com a pós-graduação


O PPC deste curso de Teologia é apoiado no tripé pesquisa, ensino e extensão. Está orga-
nizado de maneira a contemplar a formação de pesquisadores, oferecer disciplinas de campos do
conhecimento que fundamentam a reflexão teológica, além daquelas que permitem uma melhor
compreensão das práticas no campo religioso brasileiro, permitindo, em sua matriz curricular, ar-
ticulação entre as disciplinas e garantindo espaço para projetos interdisciplinares.

O Curso de Bacharelado em Teologia leva a efeito as seguintes estratégias que visam


promover a articulação com os Programas de Pós-Graduação Lato e Stricto Sensu vinculados ao
Centro de Educação, Filosofia e Teologia:

 docentes vinculados aos Programas de Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu em


Ciências da Religião ministram, no âmbito da graduação, disciplinas cujos conteúdos

26
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se coadunam com as pesquisas por eles desenvolvidas nos respectivos Programas, bem
como orientam alunos em seus trabalhos de conclusão de Curso de Teologia;

 os eventos anuais promovidos pelo Curso contam com a participação sistemática de


professores pertencentes aos quadros dos Programas mencionados, que se valem do
espaço para expor aos alunos e docentes da graduação as temáticas específicas com as
quais trabalham;

 o Curso, por intermédio da Coordenadoria de Pesquisa do Centro de Educação, Filo-


sofia e Teologia, incentiva os alunos a participarem, desde as etapas iniciais, de pro-
gramas de iniciação científica, reiterando sua importância para a continuação dos es-
tudos em programas de pós-graduação.

6.7.4. Possibilidades de integralização de disciplinas fora da matriz curricular


O Curso de Bacharelado em Teologia exige que o discente se matricule em disciplinas a
serem cumpridas em outros Cursos de Graduação ofertados pela Universidade. As disciplinas op-
tativas serão realizadas nos cursos oferecidos pelo próprio CEFT, enquanto as disciplinas eletivas
serão selecionadas dentre as disponíveis a cada semestre em toda a universidade.

O deferimento da matrícula em disciplina eletiva está condicionado à existência de vaga


na turma pretendida, sendo sua carga horária incluída na composição do limite máximo de créditos.
Os órgãos administrativos da universidade disponibilizam aos alunos um quadro semestral com as
disciplinas disponíveis.

6.8. Políticas institucionais de apoio discente

A UPM, em cumprimento à sua visão, missão e valores institucionais, preocupa-se com


o pleno desenvolvimento de seus alunos. Neste sentido, prioriza uma formação integral e considera
o aluno em seus aspectos físicos, psicológicos, cognitivos, socioculturais e espirituais. Esta preo-
cupação se traduz na criação de setores específicos de atendimentos e de programas especiais de
apoio aos discentes.

Um desses setores está vinculado à Pró-Reitoria de Graduação e Assuntos Acadêmicos,


chamado Coordenadoria de Desenvolvimento Acadêmico; é responsável pela orientação e acom-
panhamento das atividades acadêmicas dos estudantes na Instituição. Essa Coordenadoria atua no

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incentivo e divulgação de eventos acadêmicos, tais como congressos, encontros, seminários, ofi-
cinas, produção científica e tecnológica; estimula o intercâmbio acadêmico nacional e internacio-
nal e acompanha as políticas de Monitoria nas Unidades Acadêmicas, Estágios, Trabalho de Con-
clusão de Curso (TCC) e Atividades Complementares.

É importante destacar que, para a UPM, trata-se de premissa básica, fundamentada nos
seus valores e princípios institucionais, que quaisquer pessoas, independentemente de suas condi-
ções físicas, psíquicas, cognitivas ou socioculturais, tenham acesso igualitário aos serviços presta-
dos pela Instituição. Neste sentido, por exemplo, mesmo antes da promulgação do Estatuto da
Pessoa com Deficiência em 2015 (Lei nº 13.146/2015 – Lei Brasileira da Pessoa com Deficiência),
a Universidade sempre teve a preocupação de oferecer condições de acesso e permanência aos
alunos nos distintos cursos de Graduação e Pós-Graduação. Assim, considera-se que o Estatuto da
Pessoa com Deficiência trouxe um avanço social que envolve uma mudança de paradigma às pes-
soas com deficiência. Na prática, independente da Lei, a UPM já praticava estas ações, pois a
instituição compreende que a inclusão escolar não trata apenas da acessibilidade física da pessoa
com deficiência, mas é um conjunto de ações operacionais, logísticas e pedagógicas, desde o in-
gresso até a conclusão do curso pelo aluno. Desta maneira, os programas já implementados buscam
orientar, executar e acompanhar ações que avancem na desconstrução das barreiras físicas e atitu-
dinais envolvidas na atenção direcionada à pessoa com deficiência.

Especificamente, no que se refere à acessibilidade, os campi da UPM são adequados con-


tinuamente para melhorar os espaços físicos, promovendo o deslocamento da pessoa com defici-
ência com autonomia e segurança. Privilegiando a viabilização de acesso à informação, os cursos
nas modalidades presencial e a distância possuem tradução em Libras e dispositivo de assistência
auditiva para os alunos com deficiências sensoriais.

A instituição conta ainda com um avançado centro tecnológico que possibilita atender
toda a comunidade acadêmica com acesso sem fio à internet (wi-fi); help desk; plataforma Moodle;
e-mail institucional e sistema de acompanhamento de notas e controle de frequência.

As políticas de apoio aos estudantes também estão alicerçadas na implementação e acom-


panhamento de programas de atenção e orientação aos discentes. Tais programas estão divididos
em quatro eixos de ações e contam com os diferentes departamentos institucionais para seu funci-
onamento.

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6.8.1. Apoio ao aluno ingressante


Constitui-se de atividades de recepção, acolhimento e acompanhamento dos estudantes
que ingressam na universidade, com o objetivo de orientar e facilitar a transição dos alunos da
educação básica para o ensino superior. Também possui a responsabilidade de oferecer cursos de
nivelamento de conteúdos para o desenvolvimento de competências e habilidades discentes, pos-
sibilitando contato com novas técnicas de estudos visando o bom desempenho acadêmico. Além
do apoio ao aluno, este programa é composto de parcerias com outros setores institucionais para
capacitações e inovações didático-pedagógicas direcionadas aos docentes da UPM.

6.8.2. Acessibilidade ao discente com necessidades de atendimento diferenciado


Inclui o acompanhamento, a orientação e o atendimento às demandas de discentes: a) com
deficiência, ou seja, que apresentam impedimento de longo prazo de natureza física, mental, inte-
lectual ou sensorial; b) com mobilidade reduzida; c) com transtorno do espectro autista; d) com
transtorno específico de aprendizagem; e) com transtorno da atenção e hiperatividade (TDAH); f)
com alta habilidade/superdotação e; g) com outros problemas psicopedagógicos e pessoais. O foco
das ações visa à remoção das barreiras físicas, pedagógicas, nas comunicações e informações, nos
ambientes, instalações, equipamentos e materiais didáticos e a efetiva acessibilidade acadêmica
dos discentes.

6.8.3. Capacitação docente


Abrange o apoio às Unidades Acadêmicas, em parceria com a Coordenadoria de Apoio
Pedagógico (CAP), para a realização de ações e inovações pedagógicas com vistas a oferecer ca-
pacitação/formação docente para o atendimento aos alunos que apresentem dificuldades nos pro-
cessos de aprendizagem.

As ações didático-pedagógicas direcionadas aos professores incluem minicursos, pales-


tras, oficinas e/ou grupos de discussões para o manejo adequado de questões pedagógicas com
vistas a suprir as necessidades educacionais especiais provenientes do cotidiano da sala de aula.

Neste Programa, a capacitação e formação continuada dos docentes está focada nas ne-
cessidades dos alunos indicados no item anterior.

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6.8.4. Apoio psicossocial


É um programa de apoio e acompanhamento aos alunos que apresentem transtornos men-
tais (transtornos do humor; transtornos alimentares; transtornos de conduta, transtornos de ansie-
dade, transtornos psicóticos, dentre outros).

Tais ações contarão com o apoio e o atendimento do núcleo de acessibilidade da UPM, o


PROATO – Programa de Atendimento e Orientação ao Discente, vinculado à Pró-Reitoria de Gra-
duação e Assuntos Acadêmicos, que tem como objetivo o fortalecimento de uma cultura de aco-
lhimento e orientação e de atendimento especial às necessidades e demandas discente.

6.9. Políticas de egresso

A Comissão Própria de Avaliação (CPA), atendendo à legislação vigente, por meio de


instrumento adequado, colhe informações junto aos egressos, buscando estabelecer seu grau de
empregabilidade e a satisfação do aluno frente ao mercado de trabalho. Com essas informações, é
redigido um relatório que fica à disposição da comunidade acadêmica.

A UPM instituiu o Programa “Para Sempre Mackenzista”, para acompanhamento dos


egressos, destinado a oferecer ao antigo aluno oportunidades de educação continuada em cursos e
programas de extensão e de pós-graduação (atualização, aperfeiçoamento, especialização, mes-
trado ou doutorado) e ainda oferecer informações sobre oportunidades profissionais para a inserção
no mercado de trabalho. O programa procura acompanhar a vida profissional do antigo aluno, para
verificar a parcela de contribuição relevante que o Mackenzie desempenhou neste processo.

O Programa também tem por objetivo realizar ações de captação de recursos junto aos
antigos alunos. Tais recursos serão destinados ao “Fundo de Bolsas de Estudos”, que ajudará na
formação de inúmeros adolescentes e jovens que não teriam oportunidade de ingressar no Ensino
Superior e também na eventual revitalização do Centro Histórico Mackenzie.

Da mesma forma, o Programa contempla um pacote de benefícios aos antigos alunos, tais
como:

 acesso às Bibliotecas central e setoriais para empréstimo de livros;

 descontos em Livrarias conveniadas com a UPM e também na Livraria do Mackenzie;

 recebimento do Periódico Maria Antônia e da própria Revista do Mackenzie;

 notícias de oportunidades de emprego;

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 parcerias com fornecedores do Mackenzie, para a oferta de benefícios para os alunos,


tais como: participação em shows, exposições, jogos, etc.

6.10. Políticas de ética em pesquisa

Os Comitês de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Presbiteriana Mackenzie são


colegiados interdisciplinares, de caráter consultivo, deliberativo e educativo, criados para defender
os interesses dos sujeitos de pesquisa, em sua integridade e dignidade, e contribuir com o desen-
volvimento da pesquisa dentro de padrões éticos.

O CEP tem a função de divulgar, no âmbito da Instituição, normas relativas à ética em


pesquisa que envolvem seres humanos e procedimentos deste Comitê; receber dos sujeitos da pes-
quisa ou de qualquer outra parte denúncias de abusos ou notificação sobre fatos adversos que pos-
sam contribuir para a alteração do curso normal do estudo empreendido; requerer instauração de
sindicância à Reitoria desta Universidade em caso de denúncias éticas nas pesquisas; analisar e
emitir pareceres sobre o aspecto ético em pesquisas realizadas com seres humanos.

Devem ser submetidos ao CEP:

 projetos que, em sua metodologia, se utilizem de possíveis técnicas invasivas ao ser


humano;

 projetos de pesquisa desenvolvidos paralelamente (não curriculares) às atividades do-


centes e discentes;

 quando há exigência do número de Certificado de Apresentação para Apreciação Ética


(CAAE) pelas agências de fomento e/ou publicações científicas.

No âmbito do Curso de Teologia, os graduandos são orientados a encaminhar à Comissão


de Ética em Pesquisa da UPM todos os projetos de pesquisa que envolvam seres humanos como
sujeitos, cabendo à Comissão defender a integridade e a dignidade destes sujeitos, contribuindo
desta forma para o desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões considerados éticos.

6.11. Políticas institucionais de apoio docente

O cuidado com a seleção, o apoio, o reconhecimento e a formação continuada dos docen-


tes da UPM é uma das grandes políticas para que se efetivem e se cumpram a Visão e a Missão da

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Instituição. Garante-se dessa maneira a excelência almejada, por meio da adoção de algumas prá-
ticas, tanto institucionais quanto no âmbito dos cursos.

A Universidade conta com a Coordenadoria de Apoio Docente, da Pró-Reitoria de Gra-


duação e Assuntos Acadêmicos. Esta Coordenadoria coloca em ação as estratégias da Reitoria no
que se refere à formação continuada dos docentes da UPM. As ações englobam desde a Semana
de Preparação Pedagógica, que ocorre todo início de semestre, em parceria com as Unidades Aca-
dêmicas, a promoção e o apoio a eventos e congressos que tratam de questões relacionadas aos
processos de ensino e aprendizagem, até programas de formação na forma de Diálogos sobre a
Prática Docente e de cursos de Didática do Ensino Superior, este mantido pelo Curso de Pedago-
gia. As Unidades Acadêmicas também podem contar com a Coordenadoria para apoio no processo
de planejamento de ensino e avaliação.

Além dos programas de formação continuada, a Universidade oferece apoio aos docentes
que que irão estudar fora da Universidade ou docentes visitantes em outras instituições, e para o
desenvolvimento de pesquisas.

Com relação à formação docente para o uso de tecnologias e linguagens digitais, a UPM
conta com um programa específico, a saber: o Programa Permanente de Formação em EaD. Todos
os professores que iniciam suas atividades em atividades que envolvam modelos de Educação a
Distância devem participar desse programa, que ocorre em dois ciclos: o inicial, com cursos obri-
gatórios de aproximação e apropriação de linguagens digitais para performance e produção de
material didático, e o permanente, que oferece uma gama de cursos que podem ser escolhidos pelo
professor a partir de suas necessidades e preferências para o desenvolvimento ou potencialização
de suas habilidades em ação docente.

A proposta de trabalho se dá a partir do LabEaD, um laboratório experimental que valo-


riza a experiência de formação docente com o objetivo de fomentar a apropriação pedagógica de
linguagens e ferramentas digitais, a partir da vivência do professor em tais ambientes. O LabEaD
oferece cursos com atividades presenciais e a distância, abrigados por um Ambiente Virtual de
Aprendizagem, o qual permite ao docente realizar experiências com o uso de recursos tecnológi-
cos, pedagógicos e audiovisuais, aplicados à sua prática na EaD e na elaboração do material didá-
tico.
Dessa forma, o Programa vai além do ensino para o uso instrumental das ferra-
mentas e tecnologias, visando a real compreensão do potencial transformador de-

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las no processo de inclusão social do aluno, no preparo para uma atuação compe-
tente na sociedade da informação e a reflexão sobre a docência nessa modalidade
de ensino. (VIEIRA, LOPES & BERLEZZI, 2015, p. 186-188).

Nesse sentido, a proposta da Universidade Presbiteriana Mackenzie incentiva o uso de


linguagens tecnológicas como uma forma de apropriação que posiciona o uso da tecnologia na
educação ao longo do tempo, mostrando o seu desenvolvimento de acordo com o momento histó-
rico e as necessidades sociais nele inseridas, assim como a relevância da escolha da utilização de
alguns recursos em relação a outros. Desta forma pretende-se desmistificar o uso da tecnologia na
aprendizagem e fomentar uma maior compreensão de que a tecnologia e o conhecimento acadê-
mico caminham lado a lado.

O apoio à formação docente e o incentivo ao desenvolvimento de novas práticas pedagó-


gicas são revisitados semestralmente nos momentos de formação propostos pela Universidade
Presbiteriana Mackenzie.

6.12. Políticas de comunicação institucional

A Visão e a Missão regem o espírito que permeia as práticas de comunicação interna e


externa da UPM. Nesse sentido, a comunicação deve apresentar um fluxo claro e ágil, tanto com
os órgãos internos quanto externos. Para tanto, há um órgão e setores exclusivos, tais como a
Ouvidoria e as secretarias de curso. Além disso, a UPM preza pelo diálogo nas várias esferas de
atuação.

Na UPM, priorizando uma comunicação direta com a comunidade acadêmica e com a


comunidade externa, implantou-se em agosto de 2000 a Ouvidoria. Este setor é um órgão de as-
sessoria da Reitoria que busca facilitar e agilizar os processos de comunicação na Universidade.
Além disso, a Ouvidoria assume uma posição mais ampla, diagnosticando problemas e percebendo
aspectos positivos em um contexto de supervisão mais abrangente. Esta atuação é desenvolvida
com o objetivo de levar a Instituição a:

 identificar aspectos dos serviços que os alunos valorizam mais;

 verificar possíveis problemas de várias áreas;

 perceber ansiedades mais frequentes nos alunos iniciantes;

 ajudar na identificação do perfil dos alunos;

 receber todo tipo de manifestação;

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 prestar informação à comunidade externa e interna;

 agilizar processos;

 buscar soluções para as manifestações dos alunos.

Para a atuação eficiente da Ouvidoria, o Ouvidor exerce suas funções com independência
e autonomia, devendo ter também livre acesso a todos os setores acadêmicos e:

 representar a comunidade interna e externa junto à IES;

 encaminhar manifestações apresentadas aos setores competentes;

 acompanhar o andamento dos processos e seus prazos, até a solução;

 atuar na prevenção e solução de conflitos;

 identificar e sugerir correções de erros e soluções de problemas ao responsável do ór-


gão em que ocorre.

No que concerne às ações levadas a efeito pela Coordenação do Curso de Bacharelado


em Teologia, prioriza-se o atendimento direto a discentes e docentes. Além disso, processos de
requerimento, encaminhamento e orientação são iniciados na secretaria vinculada ao Curso. Sali-
enta-se que estas e outras informações referentes ao Curso encontram-se disponíveis no site da
universidade.

6.13. Políticas em EaD no ensino presencial

A UPM conta com o Centro de Educação a Distância, uma unidade acadêmico-adminis-


trativa de natureza consultiva, deliberativa e executiva, para o desenvolvimento e gestão do Pro-
grama Institucional de Ensino a Distância (EaD) com vistas ao atendimento das metas institucio-
nais relacionadas no Planejamento Estratégico da UPM e do Instituto Presbiteriano Mackenzie
(IPM).

Suas principais metas são:

 incentivar a utilização de tecnologias nas diversas situações de ensino e aprendizagem


de forma transformadora e inovadora;

 coordenar e dar suporte às ações e experiências em EaD no âmbito do ensino presencial


da UPM;

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 implantar, organizar e acompanhar os Cursos de Graduação e Pós-Graduação (Lato


Sensu) a distância que são ofertados pela UPM.

Essa coordenadoria monitora o desempenho da infraestrutura e dos meios tecnológicos


disponíveis na IES, bem como planeja e executa um plano de ação em EaD de abrangência multi-
campi. Entre suas principais atribuições está a capacitação dos profissionais ligados ao ensino, que
utilizam os recursos tecnológicos a distância em sua prática pedagógica.

Para isso, cria e mantém um núcleo de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão na área
de EaD, sugerindo políticas tecnológicas institucionais para o bom desempenho da Educação a
Distância na IES, articulando esforços com o Coordenadoria de Avaliação Institucional para en-
contrar mecanismos adequados de avaliação do ensino a distância na IES. Os alunos e os profes-
sores são estimulados a utilizar ao máximo os recursos tecnológicos oferecidos pela Universidade.

O projeto da Universidade é continuar expandindo sua atuação em EaD, tanto no uso de


tecnologias para o ensino presencial, híbrido e para o uso da sala de aula invertida, bem como
expandindo a oferta de cursos de Graduação e Pós-Graduação a Distância. Para isso, tem investido
em recursos tecnológicos e na intensificação do incentivo e formação do professor para uso desses
recursos.

Embora não se caracterize propriamente como ensino a distância, o ambiente Moodle é


utilizado em praticamente todas as disciplinas que compõem o Curso de Bacharelado em Teologia,
não apenas como repositório de conteúdo, mas principalmente como ferramenta complementar no
processo de ensino-aprendizagem, contribuindo, assim, para a efetivação de práticas ativas.

6.14. Políticas institucionais de educação ambiental, socioeducacional e de res-


peito à diversidade no contexto do ensino, da pesquisa e da extensão

A Universidade Presbiteriana Mackenzie, desde seus primórdios, possui a preocupação


com a inclusão dos menos favorecidos no sistema educacional. Já em 1872, quando ainda era
chamada Escola Americana, criou bolsas de estudos para aqueles alunos que não podiam custear
suas despesas.

É política da Universidade, em consonância com sua Visão e Missão, garantir o atendi-


mento das leis governamentais. Assim, em cumprimento à Resolução nº 1, de 17 de junho de 2004,
referente à Educação para Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-

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Brasileira e Africana, o Curso de Bacharelado em Teologia trabalha com tal temática nas discipli-
nas da área de Ciências da Religião, especialmente em Antropologia da Religião. Os conteúdos
abordados possibilitam debates e reflexões sobre questões multiculturais, oferecendo subsídios a
futuras ações pautadas pelo pleno respeito aos Direitos Humanos.

Em cumprimento ao Decreto nº 5.626, de 22 de Dezembro de 2005, o curso oferece a


disciplina de Libras como uma disciplina optativa para os alunos.

A educação ambiental também é uma preocupação da Universidade, em cumprimento à


Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, ao Decreto nº 4.281, de junho de 2002, e à Resolução nº 2,
de 15 de junho de 2012, com foco na relação entre teologia e ecologia. O tema já é contemplado a
partir dos primeiros semestres em tópicos específicos das disciplinas Ética e Cidadania I e II. O
tema da educação ambiental é abordado também por meio de conceitos teológicos e bíblicos, so-
bretudo referentes à criação do universo, em diversas disciplinas do curso. Além disso, oferece-
mos, com um enfoque transdisciplinar, uma série de eventos na universidade voltados para esse
tema, garantindo a transversalidade.

7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

7.1. Estrutura curricular

Os critérios estruturais que orientam o desenho de uma matriz curricular coerente são
expressos em eixos temáticos, já descritos anteriormente. Estes articulam dimensões a contemplar
na formação profissional docente e sinalizam o tipo de ensino e aprendizagem que materializa o
planejamento e a ação dos formadores de formadores (Parecer CNE/CES No. 51/2010).

7.1.1. Descrição geral da organização curricular


A estrutura curricular do curso, com duração de 8 (oito) semestres, se adequa ao previsto
nas Diretrizes Curriculares Nacionais vigentes. Ali se ressalta a autonomia da Universidade, desde
que obedeça aos requisitos formais relativos ao número de horas-aula ministradas, à qualificação
do corpo docente e às condições de infraestrutura oferecidas.

A carga horária total das disciplinas é expressa em horas-relógio e em horas-aula, sendo


a duração da aula definida pela Reitoria e aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão.
As disciplinas que compõem a matriz curricular do Curso de Teologia se encontram no Quadro 1

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a seguir. As ementas de cada disciplina são apresentadas no Apêndice A e incluem a identificação


da disciplina; a etapa do curso em que será ofertada; sua natureza, se teórica ou teórico-prática; a
carga horária semestral (hora-aula); seu conteúdo; sua bibliografia básica e complementar.

O currículo do curso observa as bases mínimas estabelecidas na legislação e regulamen-


tação aplicáveis à espécie. A partir desta exigência, foram inseridos temas referentes à diversidade
cultural e religiosa brasileira nas disciplinas de Ética e Cidadania I e II, oferecidas em todos os
cursos da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Para cada disciplina, apresenta-se um Plano de Ensino semestralmente pelos docentes da


disciplina ao Coordenador do Curso de Graduação para análise, aprovação e acompanhamento do
Núcleo Docente Estruturante e do Colegiado de Curso. O formato e a diagramação do documento
“Plano de Ensino” obedecem a um modelo padrão estabelecido pela Pró-Reitoria de Graduação e
Assuntos Acadêmicos, o qual contém: Ementa; Objetivos; Metodologia; Critérios de Avaliação;
Conteúdo Programático; Bibliografias Básica e Complementar; Planejamento de Aulas. Ressalta-
se que os Planos de Ensino são atualizados semestralmente, com encaminhamento à Secretaria
Geral da UPM, e disponibilizados no site do Curso de Teologia da UPM.

7.1.2. Detalhamento da composição curricular


O processo de reformulação da matriz curricular que se apresenta neste PPC se orientou
por dois pontos complementares. Em primeiro lugar, o seu alinhamento com os parâmetros deli-
neados nas Diretrizes Curriculares Nacionais. Em segundo lugar, a adequação das disciplinas às
ênfases da universidade e às necessidades percebidas do corpo discente.

Embora existam mudanças significativas, salientamos a permanência da disciplina “Lín-


gua Brasileira de Sinais – Libras”, em conformidade com o Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro
de 2005. Essa disciplina de livre escolha pode ser cursada em outras unidades da universidade,
com aproveitamento dos créditos para o Bacharelado em Teologia.

A obtenção do grau acadêmico ocorre com a integralização curricular do curso na forma


prevista pelo Projeto Pedagógico de Curso. Além das determinações previstas em lei, os requisitos
exigidos para a integralização curricular incluem as disciplinas obrigatórias, as atividades super-
visionadas e as complementares e o estágio.

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A organização das disciplinas nas 8 (oito) etapas do curso com sua carga horária semestral
– em horas-aula e horas-relógio – se encontra no Quadro 1 a seguir. O cálculo foi realizado consi-
derando-se um semestre de 19 semanas letivas, com aulas de 50 minutos. Assim, cada crédito (19
horas-aula) vale 15,83h (horas-relógio) no semestre.

O estágio, que totaliza no mínimo 200 horas, será realizado em instituições conveniadas
com a Universidade. As atividades complementares, que totalizam no mínimo 200 horas, incluirão
atividades de caráter científico, cultural e acadêmicas, previstas no Projeto Pedagógico. O trabalho
de conclusão do curso totaliza no mínimo 100 horas de pesquisa. O Quadro 2 abaixo sumariza as
cargas horárias do currículo e o Quadro 3 apresenta as disciplinas classificadas por eixo temático.

7.1.3. QUADRO 1 – Estrutura Curricular do Curso de Teologia

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Créditos Carga Horária (Semestral)


(Semanal) Hora-Aula Hora-Relógio
Núcleo Etapa

Sala de Aula
Sala de Aula

Sala de Aula

Orientação /
Laboratório

Laboratório

Laboratório

supervisão
Tipo Pré-requisito Componente Curricular
Temático

Total

Total

Total
EaD

EaD

EaD
Interdiscipl. ENUN 1ª Ciência, Tecnologia e Sociedade 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67
C. Religião ENEX 1ª Ciências da Religião 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33
Interdiscipl. ENUN 1ª Ética e Cidadania I 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67
T. Exegética ENEX 1ª Hermenêutica Bíblica 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33
T. Histórica ENEX 1ª História e Geografia Bíblica 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67
T. Sistemática ENEX 1ª Introdução à Teologia 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33
T. Prática ORES 1ª Projeto de Pesquisa Teológica I 0 0 0 0 0 0 0 0 0 40,00 40,00
Interdiscipl. ENUN 1ª Eletiva Universal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 63,33 63,33
TOTAL DA ETAPA 1 18 0 0 18 342 0 0 342 285,00 0 0 40,00 325,00
T. Sistemática ENEX 2ª Bibliologia e Teontologia 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33
Interdiscipl. ENUN 2ª Ética e Cidadania II 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67
C. Religião ENEX 2ª Filosofia da Religião 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33
T. Exegética ENEX 2ª Hebraico Bíblico I 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67
T. Bíblica ENEX 2ª Introdução aos Livros Bíblicos 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33
T. Prática ENEX 2ª Ética Bíblica 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67
T. Prática ORES 2ª Projeto de Pesquisa Teológica II 0 0 0 0 0 0 0 0 0 40,00 40,00
Interdiscipl. ENUN 2ª Eletiva Universal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 63,33 63,33
TOTAL DA ETAPA 2 18 0 0 18 342 0 0 342 285,00 0 0 40,00 325,00

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Créditos Carga Horária (Semestral)


(Semanal) Hora-Aula Hora-Relógio
Núcleo Etapa

Sala de Aula
Sala de Aula

Sala de Aula

Orientação /
Laboratório

Laboratório

Laboratório

supervisão
Tipo Pré-requisito Componente Curricular
Temático

Total

Total

Total
EaD

EaD

EaD
T. Sistemática ENEX 3ª Antropologia Bíblica e Cristologia 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33
C. Religião ENEX 3ª Antropologia da Religião 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33
T. Exegética ENEX 3ª Hebraico Bíblico I Hebraico Bíblico II 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67
T. Histórica ENEX 3ª Cristianismo Antigo e Medieval 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33
Interdiscipl. ORES 3ª Projeto Interdisciplinar I 0 0 0 0 0 0 0 0 0 80,00 80,00
C. Religião ENEX 3ª Psicologia da Religião 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33
Interdiscipl. ENUN 3ª Eletiva Universal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 63,33 63,33
TOTAL DA ETAPA 3 18 0 0 18 342 0 0 342 285,00 0 0 80,00 365,00
T. Exegética ENEX 4ª Exegese do Antigo Testamento 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67
T. Histórica ENEX 4ª Cristianismo Moderno e Contemporâneo 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33
Interdiscipl. ORES 4ª Projeto Interdisciplinar II 0 0 0 0 0 0 0 0 0 80,00 0,00
T. Sistemática ENEX 4ª Soteriologia e Pneumatologia 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33
T. Bíblica ENEX 4ª Teologia do Antigo Testamento I 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33
Interdiscipl. ENUN 4ª Princípios de Empreendedorismo 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67
Interdiscipl. ENUN 4ª Eletiva Universal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 63,33 63,33
TOTAL DA ETAPA 4 16 0 0 16 304 0 0 304 253,33 0 0 80,00 333,33

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Créditos Carga Horária (Semestral)


(Semanal) Hora-Aula Hora-Relógio
Núcleo Etapa

Sala de Aula
Sala de Aula

Sala de Aula

Orientação /
Laboratório

Laboratório

Laboratório

supervisão
Tipo Pré-requisito Componente Curricular
Temático

Total

Total

Total
EaD

EaD

EaD
T. Histórica ENEX 5ª Cristianismo na América Latina 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67
T. Sistemática ENEX 5ª Eclesiologia e Escatologia 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33
T. Exegética ENEX 5ª Grego Bíblico I 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67
Interdiscipl. ORES 5ª Projeto Interdisciplinar III 0 0 0 0 0 0 0 0 0 80,00 80,00
Interdiscipl. ENUN 5ª Projetos Empreendedores 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67
C. Religião ENEX 5ª Sociologia da Religião 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33
T. Bíblica ENEX 5ª Teologia do Antigo Testamento II 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33
Interdiscipl. ENUN 5ª Eletiva Universal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 63,33 63,33
TOTAL DA ETAPA 5 18 0 0 18 342 0 0 342 285,00 0 0 80,00 365,00
T. Exegética ENEX 6ª Análise Literária de Textos Bíblicos 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33
T. Exegética ENEX 6ª Grego Bíblico I Grego Bíblico II 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67
T. Histórica ENEX 6ª História da Teologia 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33
T. Prática ENEX 6ª Oratória e Retórica 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67
Interdiscipl. ORES 6ª Projeto Interdisciplinar IV 0 0 0 0 0 0 0 0 0 80,00 80,00
T. Bíblica ENEX 6ª Teologia do Novo Testamento I 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33
Interdiscipl. ENUN 6ª Eletiva Universal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 63,33 63,33
TOTAL DA ETAPA 6 16 0 0 16 304 0 0 304 253,33 0 0 80,00 333,33

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Créditos Carga Horária (Semestral)


(Semanal) Hora-Aula Hora-Relógio
Núcleo Etapa

Sala de Aula
Sala de Aula

Sala de Aula

Orientação /
Laboratório

Laboratório

Laboratório

supervisão
Tipo Pré-requisito Componente Curricular
Temático

Total

Total

Total
EaD

EaD

EaD
T. Prática ENEX 7ª Capelania 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67
T. Exegética ENEX 7ª Exegese do Novo Testamento 2 2 38 0 0 38 31,67 0 0 31,67
T. Histórica ENEC 7ª Filosofia da Reforma 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33
T. Bíblica ENEX 7ª Teologia do Novo Testamento II 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33
T. Prática ORES 7ª TCC I 50,00 50,00
Interdiscipl. ENUN 7ª Eletiva Universal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 63,33 63,33
TOTAL DA ETAPA 7 12 0 0 12 228 0 0 228 190,00 0 0 50,00 240,00
T. Prática ENEX 8ª Oficina de Produção de Textos Teológicos 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33
Interdiscipl. ENOP 8ª Eletiva 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33
Interdiscipl. ENEC 8ª Optativa 4 4 76 0 0 76 63,33 0 0 63,33
T. Prática ORES 8ª TCC II 50,00 50,00
Interdiscipl. ENUN 8ª Eletiva Universal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 63,33 63,33
TOTAL DA ETAPA 8 12 0 0 12 228 0 0 228 190,00 0 0 50,00 240,00
TOTAL GERAL 128 0 0 128 2432 0 0 2432 2027 0 0 500 2527

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Disciplinas optativas da grade curricular

Créditos
(Semanal)

Componente Curricular

Sala de Aula

Laboratório

Total
EaD
CEFT/Pedagogia Libras 4 4
CEFT/Pedagogia Sociologia 4 4
CEFT/Licenciaturas Avaliação da Aprendizagem 4 4
CEFT/ Licenciaturas Tecnologias Digitais e Processos de Ensino e Aprendizagem 2 2
CEFT/Filosofia História da Filosofia Antiga 4 4
CEFT/Filosofia História da Filosofia Medieval 4 4
CEFT/Filosofia História da Filosofia Moderna 4 4
CEFT/Filosofia História da Filosofia Contemporânea 4 4
CEFT/Filosofia Lógica 4 4
CEFT/Filosofia Ética 4 4
CEFT/EAD Cidadania: Identidade, alteridade e educação 0 4 4

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7.1.4. QUADRO 2 – Disciplinas por eixos de formação e núcleos temáticos

Eixo de formação fundamental

Disciplinas Créditos Horas


Hermenêutica Bíblica 4 63,33
Teologia Exegética

Análise Literária de Textos Bíblicos 4 63,33


Hebraico Bíblico I 2 31,67
Hebraico Bíblico II 2 31,67
Exegese do Antigo Testamento 2 31,67
Grego Bíblico I 2 31,67
Grego Bíblico II 2 31,67
Exegese do Novo Testamento 2 31,67
Total 20 316,7

Disciplinas Créditos Horas


Teologia Bíblica

Introdução aos Livros Bíblicos 4 63,33


Teologia do Antigo Testamento I 4 63,33
Teologia do Antigo Testamento II 4 63,33
Teologia do Novo Testamento I 4 63,33
Teologia do Novo Testamento II 4 63,33
Total 20 316,7

Disciplinas Créditos Horas


Teologia Histórica

História e Geografia Bíblica 2 31,67


Cristianismo Antigo e Medieval 4 63,33
Cristianismo Moderno e Contemporâneo 4 63,33
Cristianismo na América Latina 2 31,67
História da Teologia 4 63,33
Filosofia da Reforma 4 63,33
Total 20 316,7

Disciplinas Créditos Horas


Teol. Sistemática

Introdução à Teologia 4 63,33


Bibliologia e Teontologia 4 63,33
Antropologia Bíblica e Cristologia 4 63,33
Soteriologia e Pneumatologia 4 63,33
Eclesiologia e Escatologia 4 63,33
Total 20 316,7

Créditos do eixo: 80 1267h

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Eixo de formação teórico-prática

Disciplinas Créditos Horas


Ética Bíblica 2 31,67
Oratória e Retórica 2 31,67
Teologia Prática

Capelania 2 31,67
Oficina de Produção de Textos Teológicos 4 63,33
Projeto de Pesquisa Teológica I 40,00
Projeto de Pesquisa Teológica II 40,00
Trabalho de Conclusão de Curso I 50,00
Trabalho de Conclusão de Curso II 50,00
Total 10 338,4

Disciplinas Créditos Horas


Ciênc. da Religião

Ciências da Religião 4 63,33


Filosofia da Religião 4 63,33
Antropologia da Religião 4 63,33
Psicologia da Religião 4 63,33
Sociologia da Religião 4 63,33
Total 20 316,7

Créditos do eixo: 30 475h


Projetos de Pesquisa Teológica 80h
Trabalho de Conclusão de Curso 100h
Total 655h

Eixo de formação interdisciplinar

Disciplinas Créditos Horas


Universais

Ética e Cidadania I 2 31,67


Ética e Cidadania II 2 31,67
Ciência e Sociedade 2 31,67
Total 6 95,0

Disciplinas Créditos Horas


Eixo Comum

Princípios de Empreendedorismo 2 63,33


Projetos Empreendedores 2 31,67
Optativa 4 31,67
Eletiva 4 31,67
Total 12 190,0

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Disciplinas Créditos Horas


Projeto Interdisciplinar I 80,00
Outras

Projeto Interdisciplinar II 80,00


Projeto Interdisciplinar III 80,00
Projeto Interdisciplinar IV 80,00
Total 320,0

Créditos do eixo: 18 285h


Projetos Interdisciplinares 320h
Total 605h

Eixo de formação complementar

Estágio supervisionado 200h


Atividades complementares 200h
Total 400h

Carga horária mínima por eixo de formação

Eixo de formação fundamental 1267h


Eixo de formação teórico-prática 655h
Eixo de formação interdisciplinar 605h
Eixo de formação complementar 400h
Total 2927h

Em termos proporcionais, podemos representar a composição destes eixos assim:

Eixo de
formação
complementar

Eixo de Eixo de
formação formação
interdisciplinar fundamental

Eixo de formação
teórico-prática

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E a composição dos núcleos temáticos se apresenta proporcionalmente dessa forma:

Eixo Horas Teologia


Complementar Exegética
Teologia Exegética 317
Teologia
Teologia Bíblica 317
Bíblica

Teologia Histórica 317

Teologia Sistemática 317 Interdisciplinar Teologia


Histórica
Teologia Prática 338

Ciências da Religião 317 Teologia


Ciências da Sistemática
Interdisciplinar 605 Religião
Teologia
Complementar 400 Prática

7.1.5. QUADRO 3 – Resumo da carga horária mínima de componentes optativos/eletivos


Carga horária de componentes curriculares optativos/eletivos
Componentes curriculares optativos 63,33 horas
Componentes curriculares eletivos 63,33 horas
TOTAL 126,66 horas

7.1.6. QUADRO 4 – Resumo da carga horária mínima do curso


TOTAL DAS ETAPAS (em horas-relógio)
Horas em sala de aula (128 créditos) 2.027 horas
Atividades supervisionadas (TCC) 100 horas
Atividades de orientação e supervisão 400 horas
Atividades complementares 200 horas
Estágio obrigatório 200 horas
CARGA HORÁRIA MÍNIMA DO CURSO 2.927 horas

7.2. Atividades e ações extensionistas

Entendida como prática acadêmica, a extensão promove atividades integradas com o en-
sino e a pesquisa, tendo como objetivo a integração entre segmentos da universidade e desta com
a comunidade externa. As ações extensionistas ampliam o alcance do saber construído ou adqui-
rido na academia, compartilhando-o com a comunidade externa. Desse modo, a UPM exerce a
extensão como uma prática acadêmica que possibilita a interligação da Universidade – em suas

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atividades de ensino e pesquisa – com as necessidades da comunidade acadêmica (contribuindo


para a formação do aluno) e com as demandas sociais, possibilitando o exercício da responsabili-
dade e do compromisso social do ensino superior.

Dessa forma, cada curso incentiva e promove a participação dos alunos em projetos ex-
tensionistas, resultantes da articulação de conteúdos e pesquisas e até dos estágios obrigatórios.
No quesito Estágio, o curso de Teologia exige que o aluno desenvolva 200 horas de atividade
extensionista. Além disso, os componentes curriculares de Empreendedorismo e de Ética e Cida-
dania promovem o desenvolvimento de projetos que deverão atender às necessidades de comuni-
dades. Finalmente, as atividades complementares exigidas do aluno também se voltam parcial-
mente para projetos extensionistas.

7.3. Atividades complementares

As atividades complementares têm como objetivo ampliar a formação do profissional de


modo a possibilitar a aquisição de habilidades e experiências não contempladas no âmbito das
disciplinas componentes da Matriz Curricular. Trata-se de um conjunto de atividades acadêmicas,
científicas e culturais que deverão ser realizadas ao longo do curso, na universidade ou em outras
instituições, com a finalidade de proporcionar contato com o mundo, com os problemas da socie-
dade, com as expressões da cultura e com a prática da iniciação na pesquisa. Dessa forma, am-
pliam-se os conhecimentos gerais e as habilidades de comunicação, de pensamento crítico, de li-
derança e de tomada de iniciativa por meio da vivência com diferentes grupos da sociedade.

Tais atividades possuem caráter inter e transdisciplinar, pois estas podem ser desenvolvi-
das tanto nas áreas de atuação do Bacharelado em Teologia quanto em outras áreas de conheci-
mento. Ao longo do curso, permeando todas as etapas, deverão ser cumpridas 200 horas, das quais
no mínimo 50h em ensino, 50h em pesquisa e 50h em extensão. Para o reconhecimento das horas
de atividade complementar, são consideradas as atividades realizadas a partir do ingresso do aluno
na Universidade e a integralização das horas é requisito para obtenção do diploma.

O cumprimento das atividades complementares do Curso de Bacharelado em Teologia é


orientado pelo Regulamento das Atividades Complementares do Centro de Educação, Filosofia e
Teologia (CEFT) e o critério da validação de horas segue uma Tabela de Atividades comum a
todos os cursos que compõem o CEFT. Nesta tabela, as atividades são agrupadas em 3 (três) cate-
gorias: ensino, pesquisa e extensão. O regulamento e a tabela encontram-se disponíveis no site da

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Universidade e são amplamente divulgados pela Coordenação responsável pela área para que o
aluno possa se inteirar da documentação exigida, as horas atribuídas e o limite máximo a ser vali-
dado para cada tipo de atividade.

Os alunos submetem via sistema os documentos comprobatórios das atividades ao Coor-


denador de Atividades Complementares do CEFT, relacionando-os no formulário específico. Os
documentos são analisados, cabendo ao professor responsável a atribuição das horas no prontuário
dos alunos.

7.3.1. Atividades de ensino


 Frequência e aprovação em disciplinas não previstas no próprio Curso de graduação,
em outros cursos do CEFT ou em outras unidades da Universidade Presbiteriana Ma-
ckenzie (UPM), nas quais o discente esteja regularmente matriculado, em número má-
ximo de três disciplinas;

 Frequência e aprovação em disciplinas eletivas em cursos de graduação do CEFT ou


de outra unidade de ensino da UPM, em número máximo de três disciplinas;

 Reaproveitamento de disciplinas para alunos graduados pela UPM ou por outra IES
desde que atendidas às respectivas exigências legais da UPM;

 Realização de cursos de língua estrangeira, dentro ou fora da Instituição, com certifi-


cação, durante a realização do curso de graduação no CEFT;

 Participação em monitorias devidamente atestada por um professor (certificado de mo-


nitoria) e em número máximo de dois semestres;

 Leitura de livros indicados para a formação profissional, comprovada mediante avali-


ação escrita ou oral, sob os critérios do professor responsável.

7.3.2. Atividades de pesquisa


 Trabalhos publicados em periódicos internacionais da área de sua graduação, aceitos
pela Coordenação do Curso, que evidenciem aprofundamento na respectiva área, em
número máximo de dois trabalhos;

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 Participação em projetos de iniciação científica, com duração mínima de um ano e


máxima de dois anos, vinculados a órgãos de fomento à pesquisa, tais como: MACK-
PESQUISA, FAPESP, CNPq, CAPES, PIBIC, PIVIC e outros, em número máximo
de dois projetos;

 Participação em grupos de pesquisa devidamente cadastrados e orientados por profes-


sores, com grupo reconhecido no CNPq, pelo período mínimo de um ano e máximo de
dois anos e acompanhado de relatórios semestrais (exceto TCC), em número máximo
de dois grupos;

 Participação em grupos de estudos orientados por docentes do CEFT ou por outra Uni-
dade da UPM, pelo período mínimo de um semestre e máximo de dois anos e acom-
panhado de relatórios semestrais (exceto TCC);

 Trabalhos apresentados (oral ou pôster) em eventos nacionais ou internacionais da área


de sua graduação, aceitos pela Coordenação do Curso, que evidenciem aprofunda-
mento na respectiva área, em número máximo de dois trabalhos.

7.3.3. Atividades de extensão


 Participação em seminários, aulas inaugurais (fora do período do curso), semanas, pa-
lestras, simpósios, congressos, colóquios e encontros nacionais, regionais e internaci-
onais; promovidos pelo CEFT ou outra Unidade da UPM, expressamente reconhecida
por atestado ou certificado;

 Participação em seminários, semanas, palestras, simpósios, congressos, colóquios e


encontros nacionais, regionais e internacionais; promovidos por outras Instituições de
Ensino Superior (IES) ou Órgãos de classe, expressamente reconhecida por atestado,
certificado ou outro documento idôneo;

 Participação em cursos de atualização, pertinentes à área de formação, promovidos


pelo CEFT ou outra Unidade da UPM, expressamente reconhecida por atestado, certi-
ficado ou outro documento;

 Realização comprovada de estágio remunerado na área;

 Apresentação oral de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC);

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 Participação em projetos sociais da UPM, exceto Dia Mackenzie Voluntário, ou de


outras Instituições, expressamente reconhecida por atestado, certificado ou outro do-
cumento idôneo que comprove carga horária para validação das horas/evento;

 Participação em ações extensionistas da UPM expressamente reconhecida por ates-


tado, certificado ou outro documento idôneo que comprove carga horária para valida-
ção das horas/produção;

7.4. Estágio supervisionado

O estágio supervisionado do curso de Teologia, de modo geral, visa permitir ao aluno a


aplicação concreta dos conceitos assimilados nas aulas teóricas. O estágio deverá:

 Reunir um conjunto de atividades de formação, programado e diretamente supervisio-


nado por membros do corpo docente da Instituição, com formação em Teologia, e pro-
curará assegurar a consolidação e a articulação das competências estabelecidas;

 Assegurar o contato do formando com situações, contextos e instituições, permitindo


que conhecimentos, habilidades e atitudes se concretizem em ações profissionais,
sendo recomendável que suas atividades sejam distribuídas ao longo do curso; e

 Contar com medidas efetivas de orientação e avaliação tanto por parte da Instituição
de Educação Superior quanto por parte das instituições concedentes.

Para cumprir seu estágio de 200h, no mínimo, o aluno poderá desempenhar suas funções
de teólogo em locais como igrejas e comunidades religiosas, ONGs, escolas, editoras e outras
pequenas empresas, comitês de ética e bioética, instituições de mediação e arbitragem, órgãos go-
vernamentais, etc., nas áreas de:

 Ensino teológico para adultos e crianças (catequese, Escola Dominical, discipulado,


liderança de grupos pequenos, supervisão da educação cristã)

 Ensino religioso, filosófico e/ou ético

 Preparação e revisão de textos, músicas e procedimentos religiosos

 Assessoria em pesquisas teológicas e religiosas

 Aconselhamento e capelania

 Preparação de pessoal e mediação de conflitos

 Serviço social de natureza variada

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O Coordenador de Estágio é responsável pelo acompanhamento, orientação, supervisão


e avaliação dos estágios dos discentes, devendo contribuir para o aperfeiçoamento técnico-cultural,
científico e de relacionamento humano. Ao Coordenador de Estágios compete:

 Identificar as oportunidades de estágio adequadas à proposta pedagógica do curso, à


etapa e modalidade da formação escolar do discente e ao horário e calendário escolar;

 Incentivar parcerias entre o curso de Teologia e empresas e organizações, públicas ou


privadas, com potencial para a oferta de estágios;

 Manter contato com agentes de integração para manutenção de parcerias ou criação de


novas parcerias, visando facilitar a obtenção de estágios;

 Manter atualizado o cadastro de partes concedentes adequadas à formação cultural e


profissional do estagiário;

 Expedir documentação, de sua competência, e firmar, por delegação da Entidade Man-


tenedora, os termos de compromisso de estágio;

 Supervisionar as atividades desenvolvidas pelos docentes orientadores do Estágio Su-


pervisionado;

 Acompanhar, supervisionar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos discentes em


estágio;

 Analisar e validar os relatórios periódicos das atividades desenvolvidas pelo estagiário,


apresentado em prazo não superior a 6 (seis) meses;

 Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para ou-


tro local em caso de descumprimento de suas normas;

 Elaborar e manter atualizado o Plano de Atividades de Estágio, que é parte integrante


do Termo de Compromisso.

As demais atribuições do Coordenador de Estágio estão estabelecidas no Regulamento


próprio e no Regimento da Unidade Universitária.

7.5. Atividades de integração e síntese de conhecimentos

As atividades de integração e síntese se apresentam em Componentes Curriculares que


favorecem um momento importante e singular no processo de aprendizagem. São atividades com

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as quais os alunos organizam e aplicam as diversas teorias que aprenderam, desenvolvendo o pro-
tagonismo no processo de aprendizagem. De certa forma, será por meio desses componentes cur-
riculares que os alunos fortalecem seu próprio processo de construção da identidade profissional.
Com o desenvolvimento dessas atividades, o protagonismo estudantil é mais acionado do que por
meio das aulas regulares, que compõem o horário de aulas fixas dos alunos.

As horas exigidas e computadas para os alunos em cada uma destas atividades serão re-
gistradas na matriz de cada curso e suas especificidades serão detalhadas em itens específicos mais
adiante. Essas atividades devem compor o currículo dos alunos e podem ser organizadas em Ati-
vidades Monitoradas, Atividades de Integração e Síntese e Atividades Integradoras, com a seguinte
configuração:

 Atividades de Integração e Síntese: compostas pelo Trabalho de Conclusão de Curso,


pelos Estágios, Projetos de Extensão e por outros projetos que venham a desenvolver
com caráter de integração de conhecimentos.

 Atividades Monitoradas: compostas por atividades, nas quais os alunos desenvolvem


tarefas de maneira independente e interdisciplinar, com orientações pontuais do pro-
fessor, podendo se utilizar de espaços específicos da Universidade e apoio para desen-
volvimento de seus projetos.

 Atividades Integradoras: são as que levam o aluno a traçar relações entre as disciplinas
cursadas e a complementar sua formação por meio de leituras e pesquisa. Os compo-
nentes Projeto de Pesquisa Teológica I e II totalizam 80 horas e abrem o caminho para
o aluno integrar conhecimentos iniciais no campo específico da Teologia, como, por
exemplo, na Hermenêutica e na Educação Cristã. Os componentes de Projeto Interdis-
ciplinar I a IV somam 320 horas e permitem que o aluno ultrapasse o campo da Teo-
logia, integrando seus conhecimentos com outras áreas do saber; por exemplo: Filoso-
fia, Administração Organizacional, Liderança e Gestão de Pessoas, Fórum Público,
Direitos Humanos, Ecologia.

7.5.1. Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)


O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma atividade obrigatória para a conclusão
do curso. Tem como objetivo o aprimoramento da formação acadêmico-profissional do aluno, ori-
entando-o para a realização de trabalhos de investigação científica.

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O TCC é planejado e desenvolvido nas últimas duas etapas do Curso, correspondendo


aos componentes curriculares TCC I e TCC II. Tais disciplinas destinam-se ao desenvolvimento
de uma monografia ou de um artigo, elaborado sob a orientação individual de um professor do
corpo docente do curso.

O trabalho-pesquisa realizado pelo graduando é avaliado por Banca Examinadora com-


posta por três participantes efetivos, sendo o professor orientador obrigatoriamente um deles. En-
tretanto, conforme o Regulamento Geral de Trabalho de Conclusão de Curso, “a Banca Examina-
dora só poderá exercer sua prerrogativa com a participação mínima de 2 (dois) de seus componen-
tes” (Art. 26). A média mínima para aprovação do aluno é 6 (seis).

São atribuições do Professor Orientador: atender seus orientandos em horário previa-


mente estabelecido e registrar as atividades realizadas pelo orientando; avaliar as diferentes etapas
do desenvolvimento dos trabalhos de pesquisa de seus orientandos e atribuir a nota de aproveita-
mento semestral do graduando; participar, na condição de presidente da Banca Examinadora, das
apresentações das monografias sob sua orientação.

Dentre as competências do Coordenador do TCC, têm-se: elaborar o calendário semestral


das atividades relacionadas com o TCC, incluindo os prazos de entrega dos questionários de acom-
panhamento e da Monografia; arquivar, durante o semestre letivo, os formulários de acompanha-
mento de cada etapa; homologar as Bancas Examinadoras para julgamento individual das mono-
grafias e acompanhar o processo de avaliação; encaminhar informações e registros das atividades
do TCC para a Secretaria Geral, quando solicitados; arquivar as atas relativas às apresentações das
monografias à Banca Examinadora; encaminhar ao Coordenador de TCC as datas das apresenta-
ções dos trabalhos de TCC, o título de cada trabalho e o nome dos integrantes das Bancas Exami-
nadoras; enviar à Secretaria Geral as notas semestrais obtidas pelos alunos.

7.5.2. Mecanismos e programas de iniciação científica e tecnológica


O Curso de Bacharelado em Teologia, com o intuito de incentivar o desenvolvimento de
atividades de pesquisa, apoia-se em duas instâncias de fomento:

O Mackpesquisa tem como objetivo básico incentivar a prática da investigação pura ou


aplicada, financiando projetos de pesquisa de interesse institucional, de acordo com a viabilidade
econômica do Fundo e com a relevância científica do projeto. Para a consecução de suas finalida-
des, cabe ao Mackpesquisa custear, total ou parcialmente, projetos de pesquisas, individuais ou de

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grupos pertencentes à Instituição, a serem desenvolvidos por docentes das Unidades Acadêmicas
da Universidade.

O Programa Institucional de Iniciação Científica (PIBIC/Mackenzie) se destina a ini-


ciar o aluno de graduação em atividades de pesquisa, oferecendo aos estudantes a oportunidade de
desvendarem como se processa a geração do saber e como o conhecimento científico é adquirido.
Esses objetivos são alcançados pela participação do aluno em atividades práticas e teóricas no
ambiente de pesquisa, sob a orientação de um professor-pesquisador. A efetivação e consolidação
da pesquisa na Universidade recebe o apoio do Instituto Presbiteriano Mackenzie, que tem dispo-
nibilizado bolsas de Iniciação Científica para os “alunos-pesquisadores”, bem como por meio de
convênio com outras agências de fomento, como o CNPq e FAPESP.

7.5.3. Projetos de extensão


A extensão constitui um instrumento privilegiado da missão institucional da Universidade
Presbiteriana Mackenzie, fundamentada no reconhecimento da importância da educação para o
pleno exercício da cidadania e para o desenvolvimento integral do ser humano e da sociedade.
Entendida como prática acadêmica essencial para a formação do aluno, a Extensão promove ati-
vidades vinculadas ao ensino e à pesquisa com o intuito de levar a efeito a integração não só entre
os diferentes segmentos que compõem a Universidade, mas também entre estes e a comunidade
externa. Por conseguinte, mediante as ações extensionistas, o alcance do saber construído no âm-
bito acadêmico é ampliado, permitindo que outros setores sociais o compartilhem.

Com a clareza de sua função social e no cumprimento da vocação extensionista da Uni-


versidade Presbiteriana Mackenzie, o Centro de Educação, Filosofia e Teologia (CEFT) organiza
o fazer pedagógico consciente de que “a educação superior deve reforçar o seu papel de serviço
extensivo à sociedade (...) principalmente por meio de uma perspectiva interdisciplinar e transdis-
ciplinar” (ANAIS DA CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE ENSINO SUPERIOR, p.26).

Amparado nas diretrizes que norteiam a Política de Extensão da UPM, o CEFT visa for-
talecer o compromisso social da Universidade, elemento indissociável do processo de formação
universitária. Para tanto, é fundamental que o Projeto Pedagógico de Curso contemple as condi-
ções de implantação, realização, consolidação, ampliação e qualificação das ações de extensão no
fazer pedagógico, inserindo-as nos componentes curriculares com a finalidade de “estimular o
conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar
serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade (...)

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Centro de Educação, Filosofia e Teologia

promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das conquistas e be-
nefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e tecnológica geradas na institui-
ção” (LDB, Artigo 43, incisos VI e VII).

Para o amplo e completo processo de formação do aluno, visando contribuir assim para a
efetivação de mudanças no pensamento e no fazer acadêmico, o CEFT sistematiza a extensão no
PPC a fim de incluir ações que intensifiquem o diálogo e o intercâmbio de saberes entre a comu-
nidade acadêmica e os diversos segmentos e atores sociais envolvidos na realidade das comunida-
des participantes, de modo que se concretize a interação transformadora pautada pela articulação
com o ensino e a pesquisa. Um procedimento que promoverá por meio da investigação e da inter-
venção na realidade social uma formação profissional comprometida com a construção de uma
sociedade democrática, justa e solidária.

À luz dessa perspectiva, o CEFT se coloca como uma Unidade Universitária comprome-
tida com a construção contínua de um ambiente pedagógico adequado a uma Instituição de Ensino
voltada ao desenvolvimento das Ciências Divinas e Humanas, instituição que nasceu com a voca-
ção de contribuir para a formação humana de qualidade, valorizando as experiências de sua história
bem-sucedida e sempre atenta ao surgimento de novas demandas, o que a qualifica como pioneira
na educação.

As diretrizes da extensão universitária na UPM são orientadas e regulamentadas pela Po-


lítica de Extensão da Universidade, que se encontra sob a responsabilidade do Decanato de Exten-
são (DEX). Sua finalidade consiste em difundir e socializar o conhecimento, diagnosticar neces-
sidades e apontar possibilidades de ação da extensão, visando ao encontro de soluções viáveis por
meio da prestação de serviços e assistência a comunidades no âmbito local, regional, nacional e
internacional.

A extensão universitária é identificada no Projeto Pedagógico de Curso por ações reali-


zadas com o envolvimento conjunto dos atores sociais: alunos, Professores e sociedade. Trata-se
de um processo que consiste em diagnosticar, planejar, agir, avaliar e oferecer resultados obtidos,
sobretudo voltados para a formação e transformação dos atores por meio do produto da atividade
de extensão, tais como: ferramenta de trabalho, aperfeiçoamento de técnicas, novas metodologias,
inovação tecnológica, informação e novos acessos a informação, aprimoramento, publicações, en-
tre outros.

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Centro de Educação, Filosofia e Teologia

As ações de extensão no CEFT são efetivadas por meio de cinco modalidades - Progra-
mas, Projetos, Cursos, Eventos e Prestação de Serviços - que garantem a prática extensionista
como parte das atividades disciplinares ou interdisciplinares, podendo ser articuladas a outras prá-
ticas investigativas e/ou modalidades de extensão universitária, como, por exemplo, a interface
com a responsabilidade social do IPM.

No tocante a toda ação proposta e concretizada, é imprescindível que se realizem três


procedimentos de indiscutível relevância: o registro nos documentos, produção e portfólios da
Unidade; avaliação no âmbito do ensino, nos termos do próprio projeto e pelos instrumentos da
CPA, de acordo com a orientação do SINAES; a certificação dos envolvidos e/ou participantes,
sempre por intermédio do DEX. A certificação deve ter interface direta com as atividades comple-
mentares e sobretudo com o estágio obrigatório ou não obrigatório, que, na forma da Lei 6.494-77
art. 2, se constitui numa atividade de extensão, desde que prevista no PPC, conforme a lei de
estágio (11.788-2008, art. 2º. & 3º.).

No âmbito das iniciativas levadas a efeito pela Coordenação de Extensão vinculada ao


CEFT, merecem destaque:

 Programas de Extensão: conjunto articulado de projetos de extensão de caráter or-


gânico-institucional, com diretrizes definidas e orientados por um objetivo comum a
ser alcançado a médio e longo prazos. Entre estas iniciativas, devem ser ressaltados
os seguintes programas: Apoio a Pessoa Humana; Ação e Estudos da Saúde e Quali-
dade de Vida; Publicação, Aperfeiçoamento e Capacitação Continuada.

 Cursos de Extensão: conjunto articulado de ações pedagógicas, de caráter teórico ou


prático, planejadas e organizadas de modo sistemático, com carga horária mínima de
8 horas e critérios de avaliação definidos.

 Eventos: apresentação e exibição pública e livre ou também com clientela específica


do conhecimento ou produto cultural, científico e tecnológico desenvolvido, conser-
vado ou reconhecido pela universidade. Inclui congressos, seminários, encontros, con-
ferências, ciclo de debates, exposições, espetáculos, festivais esportivos, aulas magna,
entre outros.

 Prestação de Serviços: realização de trabalho oferecido pela Universidade ou contra-


tado por terceiros (comunidade, empresa, órgão público ou do terceiro setor) - por

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Centro de Educação, Filosofia e Teologia

intermédio do CEFT, conforme a vocação da Unidade, incluindo assessorias, consul-


torias, cooperação interinstitucional e/ou internacional. É relevante deixar claro que a
prestação de serviços pela Universidade deve considerar sempre o caráter pedagógico
de sua ação. Não cabe o papel de substituição do Estado.

 Produção Acadêmica de Extensão: não se constitui em uma modalidade. É uma ati-


vidade necessária incentivar, assessorar e cuidar da apresentação e lançamento de toda
produção acadêmica proveniente de Ações de Extensão.

7.5.4. Integralização de disciplinas eletivas cursadas na Universidade ou fora dela


O Projeto Pedagógico prevê que o aluno possa cursar disciplinas fora da matriz curricular
de seu curso, conforme definido no Regulamento Acadêmico da Graduação, em qualquer curso de
graduação da Universidade, assim como em outras Instituições de Ensino, na modalidade eletiva.
Para tanto, os estudantes serão incentivados a fazer uso dessa prerrogativa por meio de canais
institucionais de comunicação, que incluem reuniões com representantes, fóruns, simpósios e co-
municados formais pela internet (site da Universidade/Curso).

As disciplinas eletivas, com aderência ao Projeto Pedagógico, poderão ser integradas ao


histórico escolar do aluno e, após análise, também poderão ser consideradas como atividades com-
plementares.

7.5.5. Articulação entre o ensino de Graduação e de Pós-Graduação


Uma vez que os Programas de Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu da Universi-
dade Presbiteriana Mackenzie definem-se como ambiente privilegiado de ensino, pesquisa e ex-
tensão, os estudantes dos Cursos de Graduação da UPM, dentre eles, os do Curso de Bacharelado
em Teologia, poderão usufruir da dinâmica proporcionada por esta esfera acadêmica por intermé-
dio de diversificadas articulações, todas elas voltadas ao estabelecimento de um conhecimento
contemporâneo e crítico. Tais articulações podem ser descritas nos seguintes termos:

Pesquisa
 Parcela significativa dos docentes vinculados aos Programas de Pós-Graduação distin-
gue-se pela experiência no desenvolvimento de pesquisas e na produção de conheci-
mento. Assim, estudantes do Curso de Bacharelado em Teologia poderão atuar como
pesquisadores-auxiliares em diferentes Grupos de Pesquisa (devidamente registrados

58
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Centro de Educação, Filosofia e Teologia

no Diretório de Grupos de Pesquisa – CNPq), agindo coletivamente nas mais diferen-


tes demandas de investigação;

 Grupos de pesquisa atrelados aos Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu congre-


gam em regra múltiplos Projetos de Pesquisa. O aluno tem a oportunidade de identifi-
car, diante de tais possibilidades, alguma temática que lhe pareça peculiar para o de-
senvolvimento de uma pesquisa individual, compartilhada com o pesquisador-líder, na
forma de desenvolvimento e de supervisão de um projeto de pesquisa no âmbito da
Iniciação Científica, contando, inclusive, com o apoio institucional-financeiro tanto da
UPM quanto do CNPq, naquilo que se refere à chancela oficial de pesquisa e à con-
cessão de Bolsa de Iniciação Científica, nas categorias PIVIC e PIBIC, respectiva-
mente;

 A integração, por pesquisa, da Graduação com a Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto


Sensu é de fundamental importância para que a Universidade Contemporânea possa
cumprir o papel que a define: produzir, transmitir e difundir conhecimento em ambi-
entes coletivos e interdisciplinares.

Ensino
 Professores vinculados aos Programas de Pós-graduação em Educação, Arte e História
da Cultura e em Ciências da Religião atuam como docentes responsáveis diretos por
disciplinas que compõem a Matriz Curricular do Curso de Bacharelado em Teologia;

 Tais docentes atuam solidariamente na proposição e na oferta de conteúdos que com-


põem a esfera das Disciplinas Eletivas dos Cursos de Graduação do CEFT;

 Agem na formulação de Práticas Educativas Interdisciplinares;

 Podem criar e propor diferentes formatos, por exemplo: ciclos de estudos ou de deba-
tes; workshops, oficinas ou ateliês; experimentos laboratoriais; eventos científicos e
didáticos; expedições técnicas e culturais, para as Atividades Complementares, propi-
ciando, inclusive, a integração de estudantes de Graduação de diferentes Cursos e Uni-
dades Acadêmicas, por meio de um processo de convergência espontânea;

 Estudantes podem, caso demonstrem interesse, acompanhar, na categoria de ouvintes,


as Disciplinas Optativas semestralmente oferecidas pelos Programas de Pós-Gradua-
ção da UPM. Com isso, poderão antecipar suas vocações para os estudos acadêmicos,
vislumbrando a possibilidade de verticalização de suas profissionalizações e carreiras.

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Centro de Educação, Filosofia e Teologia

Extensão
 Estudantes do Curso de Bacharelado em Teologia podem atuar, como auxiliares, em
Projetos de Extensão originários dos esforços extensionistas dos diferentes Programas
de Pós-Graduação Stricto Sensu da UPM – podendo obter, inclusive, apoio financeiro
através do Programa PIBEX;

 Podem atuar, no âmbito do apoio técnico e operacional, com públicos diferenciados


que, por ventura, serão impactados pelas diversificadas atividades extensionistas da
UPM, vinculadas aos Programas de Pós-Graduação. A extensão seria um primeiro e
legítimo contato entre o interior e o exterior do ambiente universitário, disposto às
interações interpessoais do profissional que se pretende formar: conhecedor de alto
nível em seu campo de atuação, em dimensão humanista.

7.6. Articulação da autoavaliação do curso com a autoavaliação institucional

O Sistema de Avaliação do Curso de Bacharelado em Teologia do Centro de Educação,


Filosofia e Teologia (CEFT) tem por objetivo atender as peculiaridades da Unidade Universitária,
no que tange às especificidades da autoavaliação bem como da avaliação externa.

O espírito da avaliação do Curso de Bacharelado em Teologia do CEFT proposta consiste


na autoavaliação do curso e de todos os sujeitos, individual e coletivamente, comprometidos com
a execução do Projeto Pedagógico do Curso (PPC): estudantes (e egressos), docentes, coordena-
dores, gestores e técnico-administrativos. A metodologia utilizada refere-se a procedimentos tec-
nológicos (instrumentos idealizados pela Comissão Própria da Avaliação (CPA)) e procedimentos
de caráter participativo (identificando as características do Curso).

As finalidades da articulação da autoavaliação do curso com a autoavaliação institucional


são: o aperfeiçoamento do processo educativo e do desempenho dos estudantes; o aperfeiçoamento
profissional do corpo docente e do pessoal técnico implicado e a identificação das necessidades
humanas e materiais que necessitam de solução ou encaminhamento por parte do Curso. Há a
elaboração de juízos de qualidade sobre o valor ou mérito do PPC, levando em consideração os
processos, resultados, componentes e interações entre si, para adequadas tomadas de decisões,
discussão de rumos, ajustes e intervenções.

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A Avaliação Institucional da Universidade Presbiteriana Mackenzie constitui uma prática


consolidada, acompanhando criteriosamente o desenvolvimento do Curso de Bacharelado em Te-
ologia do Centro de Educação, Filosofia e Teologia da UPM. Em conformidade com o Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira-INEP (BRASIL, 2011): “no âm-
bito do Sinaes e da regulação dos cursos de graduação no País, prevê-se que os cursos sejam ava-
liados periodicamente. Assim, os cursos de educação superior passam por três tipos de avaliação:
para autorização, para reconhecimento e para renovação de reconhecimento.” Este projeto de Ava-
liação está comprometido com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), que inclui o Pro-
jeto Pedagógico Institucional-PPI. Direciona-se assim para o aperfeiçoamento da qualidade do
ensino, da pesquisa e da extensão, levando em conta todas as variáveis que estejam relacionadas
com o bom andamento da Universidade.

Observa-se ainda que, no Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação presencial


e a distância, o INEP (BRASIL, 2012) informa que o Conceito de Curso (CC) deverá ser “anali-
sado de acordo com as diretrizes curriculares do curso e será justificado pelo avaliador após análise
do Projeto Pedagógico do Curso – PPC, do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI e das
Orientações do MEC para os Cursos de Bacharelado em Teologia.” Trata-se, portanto, de um ins-
trumento de gestão sob a forma de planejamento flexível, pautado por objetivos e metas para um
período determinado. Sua elaboração deve ser de caráter coletivo e os referenciais são os resulta-
dos da avaliação institucional.

Nessa perspectiva, compreende-se que o processo da construção de Projeto Pedagógico


Institucional da UPM tem exigido reflexão e debates entre os segmentos da comunidade universi-
tária sobre o papel das instituições de ensino superior frente à nova conjuntura globalizada e tec-
nológica; à produção e socialização dos conhecimentos na busca da articulação entre a situação
real e a desejada dos diferentes segmentos operacionais e administrativos, conceituais e pedagógi-
cos; e ao ensino, à pesquisa e à extensão como componentes para a formação crítica e emancipa-
tória do egresso.

A avaliação institucional da UPM, ao se constituir em um importante instrumento para o


aperfeiçoamento da qualidade de ensino, contribui de modo significativo para a definitiva conso-
lidação do Curso de Bacharelado em Teologia, uma vez que proporciona oportunidades de análises
precisas, nas quais toda a comunidade acadêmica se envolve, respondendo a questionários, criti-
cando procedimentos em andamento, discutindo problemas relativos ao ensino e sugerindo ações
para solucioná-los. Com efeito, a auto- avaliação tem sido essencialmente um processo educativo,

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Centro de Educação, Filosofia e Teologia

portanto formativo, sem que para isso deixem de ser utilizados instrumentos de monitoramento, o
que assegura a organização dos diversos procedimentos avaliativos de acordo com o princípio da
integração das atividades propostas no PPC do Curso de Bacharelado em Teologia do CEFT.

8. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA

8.1. Coordenação do Curso

A Coordenadoria de Curso de Graduação, conforme Art. 90 do Regimento Geral da UPM,


publicado pelo Ato da Reitoria nº 1, de 25 de fevereiro de 2010, congrega os docentes que minis-
tram aulas no Curso, e é exercida por Coordenador que responde pela organização didático-cien-
tífica do Curso de Graduação.

Cabe ao Reitor da UPM nomear o Coordenador de Curso, ouvido o Pró-Reitor, dentre os


docentes pertencentes à Carreira, Titulares ou Adjuntos, vinculados à Unidade Universitária e que
ministram aulas no Curso, portadores, no mínimo, do título de Mestre.

O Regimento Geral da UPM institui a composição da Mesa Diretora da Coordenadoria


de Curso de Graduação, que é o órgão de assessoramento que tem como objetivo principal unifor-
mizar os procedimentos da área de atuação. Conforme o Regimento a composição da Mesa Dire-
tora da Coordenadoria de Curso de Graduação é assim definida: “Coordenador de Curso de Gra-
duação, seu Presidente; 3 (três) docentes, que ministram aulas no Curso, indicados por seus pares,
pertencentes à Carreira”.

São atribuições do Coordenador de Curso:

 supervisionar e orientar os trabalhos da Coordenadoria, buscando a excelência do seu


Curso;

 organizar o trabalho docente e discente;

 promover o desenvolvimento do Projeto Pedagógico de Curso de Graduação no âmbito


de sua área de atuação;

 atribuir encargos de ensino aos docentes de seu Curso, segundo suas capacidades e
especializações;

 organizar, supervisionar e responder pela aplicação e avaliação de exercícios domici-


liares ao discente em regime especial de frequência, previsto em lei;

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 sugerir providências para o constante aperfeiçoamento de seus docentes;

 supervisionar e orientar a elaboração dos planos de ensino das disciplinas nas respec-
tivas áreas de atividade, atendidas suas Diretrizes Curriculares;

 convocar e dirigir as reuniões dos docentes de seu Curso de Graduação;

 zelar pelo cumprimento da regulamentação pertinente aos regimes de trabalho do


Corpo Docente;

 atender às convocações do Diretor para debate e informações sobre assuntos de seu


âmbito de atuação;

 oferecer pareceres que lhe sejam solicitados pelos órgãos superiores;

 supervisionar as atividades de monitoria;

 encaminhar à Diretoria da Unidade Universitária, em datas previamente estabelecidas,


relatórios e propostas de conteúdos programáticos para o próximo período letivo;

 analisar e decidir sobre solicitações dos discentes, no âmbito administrativo-pedagó-


gico, dando ciência ao Diretor da Unidade Universitária.

As demais atribuições do Coordenador do Curso de Bacharelado em Teologia encontram-


se estabelecidas no Regimento da Unidade Universitária.

Ademais, a Coordenação do Curso deve ser exercida de modo a satisfazer as Diretrizes


Curriculares e os Instrumentos de Avaliação dos Cursos de Graduação determinados pelo MEC.
Com efeito, o coordenador deverá ter formação específica na área de graduação do curso e possuir
experiência profissional no magistério superior e em atividades de gestão acadêmica. A experiên-
cia nestes âmbitos deve ser – somada – maior ou igual a 10 (dez) anos, dos quais pelo menos um
ano dedicado ao magistério superior. Cumpre ainda ressaltar que o contrato do Coordenador de-
verá ser estabelecido em regime de trabalho integral, no qual a relação entre o número de vagas
anuais autorizadas e as horas semanais dedicadas à Coordenação seja menor ou igual a 10 (dez),
respeitando-se o limite mínimo de 10 (dez) horas semanais dedicadas à Coordenação do Curso.

8.2. Colegiado de Curso

Em conformidade com a Resolução do Conselho Universitário, que cria e regulamenta as


atividades do Colegiado dos Cursos de Graduação da Universidade Presbiteriana Mackenzie, o

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Centro de Educação, Filosofia e Teologia

Colegiado do Curso de Bacharelado em Teologia é composto pelo Coordenador do Curso, respon-


sável por desempenhar o papel de presidente do órgão, docentes, contratados em Regime de Tra-
balho Integral e Parcial, que representam as áreas temáticas em torno das quais o Curso encontra-
se estruturado e por 1 (um) discente, designado semestralmente pelo Diretor do CEFT dentre os
Representantes de Sala, que tenha cumprido pelos menos 2 (dois) semestres da carga horária total
do Curso.

De acordo com a referida Resolução, são atribuições do Colegiado de Curso:

 Analisar e deliberar, na forma regimental, propostas de modificações ou reformas cur-


riculares no Projeto Pedagógico do Curso;

 Apreciar e aprovar semestralmente os Planos de Ensino;

 Manter em arquivo todas as informações de interesse do Curso de Graduação, inclu-


sive atas de suas reuniões, a fim de zelar pelo cumprimento das exigências legais;

 Discutir e analisar o desempenho do Curso de Graduação e questões acadêmico-admi-


nistrativas relacionadas às atividades do Coordenador de Curso, respeitados o Estatuto
e o Regimento Geral da UPM (RGUPM);

 Estimular e apoiar o aperfeiçoamento do pessoal docente, através de Cursos realizados


pela própria UU ou em convênios com terceiros, em conjunto com a Coordenadoria
de Apoio Docente, do Decanato Acadêmico;

 Analisar, sempre que houver necessidade, outras questões acadêmicas de natureza não
pedagógica apresentadas por docentes e discentes;

 Analisar os casos de infração disciplinar e, quando necessário, encaminhar à Diretoria


da Unidade Universitária;

 Zelar pelo cumprimento de suas decisões.

O Colegiado do Curso de Bacharelado em Teologia reúne-se, ordinariamente, mediante


convocação realizada por seu presidente, 2 (duas) vezes ao longo do semestre. Quando convocado
pelo presidente ou a pedido da maioria de seus membros, o Colegiado pode reunir-se em caráter
extraordinário. Os atos praticados durante as reuniões devem ser registrados em ata, cuja lavratura
e arquivo são de natureza obrigatória.

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8.3. Núcleo Docente Estruturante

O Curso de Teologia contém um Núcleo Docente Estruturante (NDE) nos termos do Ato
da Reitoria. A formação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) deverá satisfazer as diretrizes
elencadas a seguir: o núcleo será composto por membros do corpo docente do curso, todos eles
contratados em regime de tempo integral ou parcial; 50% dos membros deverá possuir título de
doutor, sendo que os 50% restantes devem necessariamente possuir titulação em cursos de stricto
sensu; 60% dos membros do núcleo deverá possuir graduação em Teologia e 40% do grupo deve
estar atuando no curso há pelo menos três anos.

São atribuições do NDE:

 Promover reflexão e propor diretrizes e normas para o regime didático/pedagógico do


Curso, respeitada a política acadêmica aprovada pelos órgãos superiores da UPM;

 Construir e acompanhar o desenvolvimento do Projeto Pedagógico de Curso (PPC),


definindo concepções e fundamentos;

 Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Gra-
duação.

 Zelar pela regularidade e qualidade de ensino ministrado pelo Curso, através de acom-
panhamento junto à CPA;

 Propor ações em busca dos melhores resultados nos indicadores oficiais de educação
superior de graduação;

 Acompanhar os resultados no ensino e aprendizagem constantes do PPC;

 Avaliar e propor atualização do perfil profissional do egresso do Curso, contribuindo


para sua consolidação;

 Promover a interdisciplinaridade, zelando pela sua integração curricular entre as dife-


rentes atividades de ensino constantes no currículo.

 Promover a integração horizontal e vertical do Curso, respeitando os eixos estabeleci-


dos pelo PPC;

 Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, ori-


undas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas
com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do Curso;

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 Promover a reflexão e, periodicamente, a atualização do PPC do Curso, conduzindo o


processo de reformas curriculares para aprovação pelos órgãos competentes;

 Revisar as ementas e os conteúdos programáticos;

 Determinar a alteração da bibliografia;

 Colaborar na elaboração e recomendar a aquisição de obras indicadas como referências


bibliográficas e demais equipamentos pedagógicos necessários, conforme o PPC;

 Analisar e avaliar os Planos de Ensino e as respectivas compatibilidades com as emen-


tas dos componentes curriculares;

 Propor alteração fundamentada da carga horária do currículo do Curso ou de seus com-


ponentes, isoladamente;

 Indicar cursos a serem ofertados em nível de atividade complementar;

 Realizar outras atividades indicadas ou recomendadas pelo Coordenador do Curso de


Graduação.

O NDE do Curso de Bacharelado em Teologia se reúne, ordinariamente, mediante con-


vocação realizada por seu presidente, 2 (duas) vezes ao longo do semestre. Quando convocado
pelo presidente ou a pedido da maioria de seus membros, o Colegiado pode reunir-se em caráter
extraordinário. Os atos praticados durante as reuniões devem ser registrados em ata, cuja lavratura
e arquivo são de natureza obrigatória.

9. CORPO DOCENTE

9.1. Perfil docente

O corpo docente do Curso de Bacharelado em Teologia atende às exigências da Lei de


Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Com efeito, é constituído por professores que
possuem a titulação mínima de mestre, cuja formação específica corresponde às disciplinas minis-
tradas. É um compromisso do curso que pelo menos um terço de seus docentes trabalhem em
regime de dedicação integral.

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9.2. Experiência acadêmica e profissional

O corpo docente do Curso de Bacharelado em Teologia constituído por profissionais com


sólida formação acadêmica e ampla experiência no ensino superior. Alguns atuaram durante anos
no ensino médio. Todos possuem amplos conhecimentos sobre os aspectos pedagógicos inerentes
à formação de professores, contribuindo assim para a efetiva articulação entre os aspectos teóricos
e práticos do Curso.

9.3. Publicações

Conforme os números que constam nos relatórios anuais encaminhados à Pró-Reitoria, a


produção bibliográfica do corpo docente do Curso de Bacharelado em Teologia é significativa e
se expressa em periódicos indexados, em anais de congressos de Teologia e/ou Ciências da Reli-
gião, em livros e em capítulos de livros.

9.4. Implementação das políticas de capacitação no âmbito do curso

As características da área de conhecimento delineadas pelo perfil do curso de Bacharelado


em Teologia, o papel da interdisciplinaridade e da visão sistêmica requeridas, impostas pela cres-
cente complexidade dos sistemas sociotécnicos de produção, assim como a dinâmica própria das
novas gerações de alunos ingressantes, demandam uma correspondente capacitação para o corpo
docente do curso. O incentivo à cooperação interdisciplinar entre Núcleos Docentes Estruturantes,
cuja natureza já pressupõe uma visão/coordenação interoperante de disciplinas afins, busca a atu-
ação ativa sobre esta perspectiva sistêmica requerida pelo corpo docente no processo de formação
do professor de Teologia.

10. INFRAESTRUTURA

A biblioteca do curso de Teologia tem um vasto acervo de títulos e inúmeros periódicos;


bem como a Biblioteca Digital, que dá acesso a bancos e bases de dados ligados à comunidade
acadêmica internacional e nacional, como o Portal de Periódicos CAPES. Oferece também mo-
derna infraestrutura de internet.

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Estatística Geral do Acervo


Biblioteca do Curso de Bacharelado em Teologia

Materiais online

Material Títulos Exemplares


Livros 7.403 10.174
Artigos 20 0
Dissertações 188 250
Teses 3 7
Periódicos 68 3.845
Obras de Referência 391 693
Publicações de Evento 5 15
Obras Especiais 107 241
Obras Raras 1 1
Subtotal 8.186 15.226

Biblioteca física

Material Títulos Exemplares


Livros 7.403 10.174
Artigos 20 0
Dissertações 188 250
Teses 3 7
Periódicos 68 3.845
Obras de Referência 391 693
Publicações de Evento 5 15
Obras Especiais 107 241
Obras Raras 1 1
Subtotal 8.186 15.226

Fonte: Sistema Integrado de Bibliotecas – Pergamum, em out/2013

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APÊNDICE

Ementas dos componentes curriculares do curso

Nas páginas a seguir, apresentam-se as ementas e bibliografias de cada disciplina do curso


de Teologia do CEFT, por eixo temático e área específica. Em todos os casos, as bibliografias
poderão ser alteradas por determinação do NDE.

EIXO DE FORMAÇÃO FUNDAMENTAL

Área de Teologia Exegética

Hermenêutica Bíblica. Análise crítica dos métodos hermenêuticos disponíveis ao teólogo. Carac-
terísticas do texto bíblico e princípios de interpretação.

Bibliografia Básica
CARSON, D. A. Os perigos da interpretação bíblica: a exegese e suas falácias. São Paulo: Vida
Nova, 2008.
KÖSTENBERGER, Andreas J.; PATTERSON, Richard D. Convite à interpretação bíblica: a trí-
ade hermenêutica (história, literatura e teologia). São Paulo: Vida Nova, 2015.
OSBORNE, Grant R. A espiral hermenêutica: uma nova abordagem à interpretação bíblica. São
Paulo: Vida Nova, 2009.
Bibliografia Complementar
BERKHOF, Louis. Princípios de interpretação bíblica. São Paulo: Cultura Cristã, 2009.
HENRICHSEN, Walter A. Métodos de estudo bíblico. São Paulo: Mundo Cristão, 2008.
HENRICHSEN, Walter A. Princípios de interpretação da Bíblia. São Paulo: Mundo Cristão,
2009.
LONGMAN III, Tremper. Lendo a Bíblia com o coração e a mente. São Paulo: Cultura Cristã,
2003.
LOPES, Augustus Nicodemus G. A Bíblia e seus intérpretes: uma breve história da interpretação.
São Paulo: Cultura Cristã, 2007.

Análise Literária de Textos Bíblicos. Investigação do método de análise literária e sua aplicação
ao texto bíblico. Análise de narrativas e de textos poéticos. Revisão dos métodos herme-
nêuticos e exegéticos bíblicos.

Bibliografia Básica
ALTER, Robert. A arte da narrativa bíblica. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
ALTER, Robert; KERMODE, Frank. Guia literário da Bíblia. São Paulo: Unesp, 1997.
PRATT Jr., Richard. Ele nos deu histórias: um guia completo para a interpretação de histórias do
AT. São Paulo: Cultura Cristã, 2004.
Bibliografia Complementar
FEE, G.; STUART, D. Entendes o que lês? São Paulo: Vida Nova, 1997.
FEE, G.; STUART, D. Manual de exegese bíblica: Antigo e Novo Testamentos. São Paulo: Vida
Nova, 2008.
GOTTWALD, Norman K. Introdução socioliterária à Bíblia hebraica. São Paulo: Paulinas, 1988.

69
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
Centro de Educação, Filosofia e Teologia

MARGUERAT, Daniel; BOURQUIN, Yvan. Para ler as narrativas bíblicas: iniciação à análise
narrativa. São Paulo: Loyola, 2009.
VANHOOZER, Kevin J. Há um significado neste texto? Interpretação bíblica: os enfoques con-
temporâneos. São Paulo: Vida Nova, 2005.

Hebraico Bíblico I. Estudo da fonética e da morfologia hebraica. Introdução ao idioma comum


do Antigo Testamento.

Bibliografia Básica
FRANCISCO, Edson de Faria. Antigo Testamento interlinear hebraico-português. 2v. Barueri:
SBB, 2014.
FUTATO, Mark D. Introdução ao hebraico bíblico. São Paulo: Cultura Cristã, 2010.
GUSSO, Antônio R. Gramática instrumental do hebraico. São Paulo: Vida Nova, 2009.
Bibliografia Complementar
ALONSO-SCHÖKEL, Luís. Dicionário bíblico hebraico-português. São Paulo: Paulus, 1997.
BACON, Betty. Estudos na Bíblia Hebraica. 2 ed. rev. e amp. São Paulo: Vida Nova, 2005.
HOLLADAY, William L. Léxico hebraico e aramaico do Antigo Testamento. São Paulo: Vida
Nova, 2011.
KELLY, Page H. Hebraico bíblico: uma gramática introdutória. São Paulo: Sinodal, 1998.
VITA, Rosemary; AKIL, Teresa. Noções básicas de hebraico bíblico para ler e traduzir. São
Paulo: Hagnos, 2008.

Hebraico Bíblico II. Estudo da sintaxe hebraica.

Bibliografia Básica
FUTATO, Mark D. Introdução ao hebraico bíblico. São Paulo: Cultura Cristã, 2010.
GUSSO, Antônio R. Gramática instrumental do hebraico. São Paulo: Vida Nova, 2009.
WALTKE, Bruce K.; O'CONNOR, Michael P. Introdução à sintaxe do hebraico bíblico. São
Paulo: Cultura cristã, 2006.
Bibliografia Complementar
ALONSO-SCHÖKEL, Luís. Dicionário bíblico hebraico-português. São Paulo: Paulus, 1997.
BACON, Betty. Estudos na Bíblia Hebraica. 2 ed. rev. e amp. São Paulo: Vida Nova, 2005.
HOLLADAY, William L. Léxico hebraico e aramaico do Antigo Testamento. São Paulo: Vida
Nova, 2011.
PINTO, Carlos Osvaldo Cardoso. Fundamentos para a exegese do AT: manual de sintaxe he-
braica. São Paulo: Vida Nova, 2013.
VITA, Rosemary; AKIL, Teresa. Noções básicas de hebraico bíblico para ler e traduzir. São
Paulo: Hagnos, 2008.

Exegese do Antigo Testamento. Métodos e escolas de exegese do Antigo Testamento. Desenvol-


vimento de um método exegético relacionando os contextos socioliterário, histórico e teo-
lógico do texto na língua original.

70
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Centro de Educação, Filosofia e Teologia

Bibliografia Básica
ELLIGER, K.; RUDOLPH, W. Biblia Hebraica Stuttgartensia. Stuttgart: Deutsche Bibel-
gesellschaft, 1990.
SILVA, Cássio M. D. Metodologia da exegese bíblica. São Paulo: Paulinas, 2003.
STUART, D.; FEE, G. Manual de exegese bíblica: Antigo e Novo Testamentos. São Paulo: Vida
Nova, 2009.
Bibliografia Complementar
BACON, Betty. Estudos na Bíblia Hebraica. 2 ed. rev. e amp. São Paulo: Vida Nova, 2005.
BEALE, Gregory K. Manual do uso do AT no NT: exegese e interpretação. São Paulo: Vida
Nova, 2013.
CARSON, D. A. Os perigos da interpretação bíblica. São Paulo: Vida Nova, 2002.
HARRIS, Robert Laird; ARCHER JR, Gleason Leonard; WALTKE, Bruce K. Dicionário inter-
nacional de teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1998.
VANHOOZER, Kevin J. Há um significado neste texto? Interpretação bíblica: os enfoques con-
temporâneos. São Paulo: Vida Nova, 2005.

Grego Bíblico I. Estudo da fonética e da morfologia do grego. Introdução ao idioma comum do


Novo Testamento.

Bibliografia Básica
GUSSO, Antônio Renato. Gramática instrumental do grego: do alfabeto à tradução a partir do
Novo Testamento passo a passo. São Paulo: Vida Nova, 2010.
RIBEIRO NETO, José. Grego do Novo Testamento. Ferraz de Vasconcelos; do autor, 2013.
SCHOLZ, Vilson (org.). Novo Testamento interlinear grego-português. Barueri: SBB, 2009.
Bibliografia Complementar
DOBSON, John H. Aprenda o grego do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 1994.
MACHEN, J. Gresham. Grego do Novo Testamento para iniciantes. São Paulo: Hagnos, 2004.
MOUNCE, William. Fundamentos do grego bíblico. 2 volumes. São Paulo: Vida, 2009.
REGA, Lourenço S. Noções do grego bíblico. São Paulo: Vida Nova, 2008.
SOARES, Esequias. Gramática prática de grego. São Paulo: Hagnos, 2011.

Grego Bíblico II. Estudo da sintaxe grega.

Bibliografia Básica
GINGRICH, F. Wilbur; DANKER, Frederick W. Léxico do NT grego/português. São Paulo: Vida
Nova, 2007.
PINTO, Carlos Osvaldo Cardoso. Fundamentos para exegese do NT: manual de sintaxe grega.
São Paulo: Vida Nova, 2002.
RIBEIRO NETO, José. Grego do Novo Testamento. Ferraz de Vasconcelos; do autor, 2013.
Bibliografia Complementar
GUSSO, Antônio Renato. Gramática instrumental do grego: do alfabeto à tradução a partir do
Novo Testamento passo a passo. São Paulo: Vida Nova, 2010.
HAUBECK, Wilfrid; VON SIEBENTHAL, Heinrich. Nova chave linguística do NT grego. São
Paulo: Hagnos, 2009.
MOUNCE, William. Fundamentos do grego bíblico. 2 volumes. São Paulo: Vida, 2009.
REGA, Lourenço S. Noções do grego bíblico. São Paulo: Vida Nova, 2008.

71
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Centro de Educação, Filosofia e Teologia

WALLACE, Daniel B. Gramática grega: uma sintaxe exegética do NT. São Paulo: Batista Regu-
lar, 2009.

Exegese do Novo Testamento. Métodos e escolas de exegese do Novo Testamento. Desenvolvi-


mento de um método exegético relacionando os contextos socioliterário, histórico e teoló-
gico do texto na língua original.

Bibliografia Básica
GRASSMICK, John. Exegese do Novo Testamento. São Paulo: Shedd, 2009.
STUART, D.; FEE, G. Manual de exegese bíblica: Antigo e Novo Testamentos. São Paulo: Vida
Nova, 2009.
WEGNER, Uwe. Manual de metodologia exegética do Novo Testamento. São Leopoldo: Sinodal,
2006.
Bibliografia Complementar
CARSON, D. A. Os perigos da interpretação bíblica. São Paulo: Vida Nova, 2002.
EGGER, W. Metodologia para o Novo Testamento. São Paulo: Loyola, 2004.
FEE, G.; STUART, D. Entendes o que lês?. 2 ed. São Paulo: Vida Nova, 1997.
KOSTENBERGER, Andreas J.; PATTERSON, Richard D. Convite à interpretação bíblica: a trí-
ade hermenêutica. São Paulo: Vida Nova, 2015.
SILVA, Cássio M. D. Metodologia de exegese bíblica. São Paulo: Paulinas, 2000.

Área de Teologia Bíblica

Introdução aos Livros Bíblicos. Estudo dos livros bíblicos do Antigo e do Novo Testamento
quanto às questões de conteúdo básico e composição do texto.

Bibliografia Básica
DILLARD, R.; LONGMAN III, T. Introdução ao Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova,
2006.
HILL, A. E.; WALTON, J. H. Panorama do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Acadêmica,
2007.
CARSON D. A.; MOO, Douglas J.; MORRIS, Leon. Introdução ao Novo Testamento. São Paulo:
Vida Nova, 2008.
Bibliografia Complementar
ELLISEN, S. A. Conheça melhor o Antigo Testamento. São Paulo: Vida, 1999.
GUNDRY, Robert H. Panorama do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2008.
LASOR, William S.; HUBBARD, David A.; BUSH, Frederic W. Introdução ao Antigo Testa-
mento. São Paulo: Vida Nova, 1999.
SCHULTZ, Samuel J. A história de Israel no Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1998.
TENNEY, Merrill C. O Novo Testamento: sua origem e análise. São Paulo: Shedd, 2008.

Teologia do Antigo Testamento I. Estudo do conteúdo teológico dos livros do Antigo Testa-
mento.

72
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Centro de Educação, Filosofia e Teologia

Bibliografia Básica
HACK, Jonathan Luís. Antigo Testamento: um panorama teológico. São Paulo: Mackenzie, 2016.
HOLWERDA, David E. Jesus e Israel: uma aliança ou duas? São Paulo: Cultura Cristã, 2005.
VAN GRONINGEN, Gerard. O progresso da revelação no Antigo Testamento. São Paulo: Cultura
Cristã, 2006.
Bibliografia Complementar
FUTATO, Mark D. Interpretação dos salmos: um prático e indispensável manual de exegese. São
Paulo: Cultura Cristã, 2011.
HOUSE, Paul R. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida, 2005.
KAISER, Walter C. O plano da promessa de Deus: teologia bíblica do AT e NT. São Paulo: Vida
Nova, 2011.
MERRILL, Eugene H. Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Shedd, 2009.
VAN GRONINGEN, Gerard. Criação e consumação: o reino, a aliança e o mediador. 3v. São
Paulo: Cultura Cristã, 2008.

Teologia do Antigo Testamento II. Análise dos temas bíblicos: Pacto, Promessa, Reino, Procla-
mação, Revelação, Lei e Graça, Messianismo, Profecia Bíblica, Justiça Social, Sofrimento,
“Hedonismo” Bíblico.

Bibliografia Básica
KELLER, Timothy. Justiça generosa: a graça de Deus e a justiça social. São Paulo: Vida Nova,
2013.
ROBERTSON, O. Palmer. O Cristo dos pactos. São Paulo: Cultura Cristã, 2002.
WRIGHT, Christopher J. H. Povo, terra e Deus: a relevância da ética do Antigo Testamento para a
sociedade de hoje. São Paulo: ABU, 1991.
Bibliografia Complementar
HACK, Jonathan Luís. Antigo Testamento: um panorama teológico. São Paulo: Mackenzie, 2016.
PIPER, John. Em busca de Deus: a plenitude da alegria cristã. São Paulo: Shedd, 2003.
SICRE, José Luís. Com os pobres da terra: a justiça social nos profetas de Israel. São Paulo:
Academia Cristã, 2015.
VAN GRONINGEN, Gerard. Revelação messiânica no AT: a origem divina do conceito messiâ-
nico e o seu desdobramento progressivo. São Paulo: Cultura Cristã, 1995.
ZUCK, Roy B. (org.). Teologia do Antigo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

Teologia do Novo Testamento I. Estudo das principais questões bíblico-teológicas do Novo Tes-
tamento (exceto em Paulo). Análise dos temas: Reino de Deus, Ética, Lei e Graça, Israel e
a Igreja.

Bibliografia Básica
LADD, G. E. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Hagnos, 2003.
MARSHALL, I. Howard. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2010.
MORRIS, Leon. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2003.
Bibliografia Complementar
GUTHRIE, Donald. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Cultura Cristã, 2011.
HOLWERDA, David E. Jesus e Israel: uma aliança ou duas? São Paulo: Cultura Cristã, 2005.
SCHNELLE, Udo. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Paulus, 2010.
THIELMAN, Frank. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Shedd, 2007.

73
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Centro de Educação, Filosofia e Teologia

ZUCK, Roy B. (ed.). Teologia do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.

Teologia do Novo Testamento II. Estudo das principais questões bíblico-teológicas das cartas
paulinas. Análise crítica do movimento da Nova Hermenêutica.

Bibliografia Básica
BRUCE, Frederick Fyvie. Paulo, o apóstolo da graça: sua vida, cartas e teologia. São Paulo: Vida
Nova, 2010.
RIDDERBOS, Herman. A teologia do apóstolo Paulo. São Paulo: Cultura Cristã, 2004.
SCHREINER, Thomas R. Teologia de Paulo: o apóstolo da glória de Deus em Cristo. São Paulo:
Vida Nova, 2015.
Bibliografia Complementar
DUNN, James D. G. A teologia do apóstolo Paulo. São Paulo: Paulus, 2008.
FEE, Gordon Donald. Paulo, o Espírito e o povo de Deus. São Paulo: United Press, 1997.
REGA, L. S. (org.). Paulo e sua teologia. São Paulo: Vida, 2009.
SEIFRID, Mark A. Justificação em Cristo: o argumento da teologia paulina. São Paulo: Hagnos,
2014.
STUHLMACHER, Peter. Lei e graça em Paulo: uma resposta à polêmica em torno da doutrina
da justificação. São Paulo: Vida Nova, 2010.

Área de Teologia Histórica

História e Geografia Bíblica. Estudo da história, cultura e sociedade dos povos e das terras bíbli-
cas. Investigação dos períodos exílico e pós-exílico (persa e helenístico).

Bibliografia Básica
DOWLEY, Tim (ed.). Atlas Vida Nova da Bíblia e da história do cristianismo. São Paulo: Vida
Nova, 1997.
LAWRENCE, Paul. Atlas histórico e geográfico da Bíblia. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil,
2008.
SCHULTZ, Samuel J. A história de Israel no Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1998.
Bibliografia Complementar
BRIGHT, John. História de Israel. 3 ed. São Paulo: Paulus, 2016.
PRICE, Randall. Arqueologia bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
RICHELLE, Matthieu. A Bíblia e a arqueologia. São Paulo: Vida Nova, 2017.
ROBERTSON, O. Palmer. Terra de Deus. 2 ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2010.
TOGNINI, Enéas. Geografia da Terra Santa e das terras bíblicas. São Paulo: Hagnos, 2010.

Cristianismo Antigo e Medieval. Estudo da história do cristianismo contemplando o movimento


cristão dos períodos apostólico e patrístico até o final do período medieval.

Bibliografia Básica
CAIRNS, Earle E. O cristianismo através dos séculos. São Paulo: Vida Nova, 1988.
CLOUSE, Robert G.; PIERARD, Richard V.; YAMAUCHI, Edwin M. Dois reinos: a igreja e a
cultura interagindo ao longo dos séculos. São Paulo: Cultura Cristã, 2003.
GONZALEZ, Justo L. História ilustrada do cristianismo. São Paulo: Vida Nova, 2013.

74
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Centro de Educação, Filosofia e Teologia

Bibliografia Complementar
BETTENSON, Henry. Documentos da igreja cristã. São Paulo: ASTE/Simpósio, 1998.
DREHER, Martin N. História do Povo de Jesus: uma leitura latino-americana. São Leopoldo: Si-
nodal, 2013.
IRVIN, Dale T.; SUNQUIST, Scott W. História do movimento cristão mundial. v. 1. São Paulo:
Paulus, 2004.
NOLL, Mark A. Momentos decisivos na história do cristianismo. São Paulo: Cultura Cristã, 2000.
TILLICH, Paul. História do pensamento cristão. São Paulo: ASTE, 2004.

Cristianismo Moderno e Contemporâneo. Estudo da história da igreja, contemplando o movi-


mento cristão da Reforma Protestante do século 16 e da Contrarreforma, o cristianismo no
período moderno e na época contemporânea em sua teologia, movimento missionário e
relação com a sociedade.

Bibliografia Básica
CAIRNS, Earle E. O cristianismo através dos séculos. São Paulo: Vida Nova, 1988.
CLOUSE, Robert G.; PIERARD, Richard V.; YAMAUCHI, Edwin M. Dois reinos: a igreja e a
cultura interagindo ao longo dos séculos. São Paulo: Cultura Cristã, 2003.
GONZALEZ, Justo L. História ilustrada do cristianismo. São Paulo: Vida Nova, 2013.
Bibliografia Complementar
DREHER, Martin N. História do Povo de Jesus: uma leitura latino-americana. São Leopoldo: Si-
nodal, 2013.
IRVIN, Dale T.; SUNQUIST, Scott W. História do movimento cristão mundial. v. 2. São Paulo:
Paulus, 2015.
MCGRATH, Alister E. A vida de João Calvino. São Paulo: Cultura Cristã, 2004.
NOLL, Mark A. Momentos decisivos da história do cristianismo. São Paulo: Cultura Cristã, 2000.
WALLACE, Ronald. Calvino, Genebra e a Reforma. São Paulo: Cultura Cristã, 2003.

Cristianismo na América Latina. Estudo da história do cristianismo em todas as suas formas na


América Espanhola e Portuguesa, com foco no protestantismo de imigração, missionário,
pentecostal e neopentecostal. Análise da construção da liberdade de culto e do ensino reli-
gioso no Brasil.

Bibliografia Básica
BONINO, José Míguez. Rostos do protestantismo latino-americano. São Leopoldo: Sinodal, 2002.
GONZALEZ, Ondina E.; GONZALES, Justo. Cristianismo na América Latina: uma história. São Paulo:
Vida Nova, 2010.
DREHER, Martin N. História do povo de Jesus: uma leitura latino-americana. São Leopoldo: Si-
nodal, 2013.
Bibliografia Complementar
CAIRNS, Earle E. O cristianismo através dos séculos. 2 ed. São Paulo: Vida Nova, 1988.
LEONARD, É. G. O protestantismo brasileiro. São Paulo: Aste, 1963.
MENDONÇA, Antonio Gouvêa. O celeste porvir: a inserção do protestantismo no Brasil. 3 ed.
São Paulo: EDUSP, 2008.
PIEDRA, Arturo. Evangelização protestante na América Latina. v. 1. São Leopoldo: Sinodal;
Equador: CLAI, 2006.

75
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Centro de Educação, Filosofia e Teologia

SOUZA, Silas Luiz de. Pensamento social e político no protestantismo brasileiro. São Paulo: Ma-
ckenzie, 2005.

História da Teologia. Estudo da construção histórica da teologia cristã, com ênfase nos embates
teológicos de cada época.

Bibliografia Básica
GONZALEZ, Justo L. Uma história do pensamento cristão. 2 ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2015.
MCGRATH, Alister E. Teologia histórica: uma introdução à história do pensamento cristão. São
Paulo: Cultura Cristã, 2007.
MCGRATH, Alister E. Teologia sistemática, histórica e filosófica. São Paulo: Shedd, 2007.
Bibliografia Complementar
GEORGE, Timothy. Teologia dos reformadores. São Paulo: Vida Nova, 2010.
GRENZ, S. J.; OLSON, R. E. A teologia do século 20. São Paulo: Cultura Cristã, 2003.
KELLY, J. N. D. Patrística: origem e desenvolvimento das doutrinas da fé cristã. São Paulo:
Vida Nova, 2009.
LITFIN, Bryan M. Conhecendo os pais da Igreja: uma introdução evangélica. São Paulo: Vida
Nova, 2015.
MCGRATH, Alister E. O pensamento da Reforma: ideias que influenciaram o mundo e conti-
nuam a moldar a sociedade. São Paulo: Cultura Cristã, 2014.

Filosofia da Reforma. Estudo sobre as principais contribuições da Reforma Protestante do século


16 para a epistemologia moderna. Análise das proposições epistêmicas dos principais re-
formadores (Lutero e Calvino) e as suas consequências posteriores para a Filosofia..

Bibliografia Básica
CALVINO, João. A instituição da religião cristã. São Paulo: Unesp, 2008.
LUTERO, Martinho. Obras selecionadas. São Leopoldo: Sinodal, 1987.
GRECO, John; SOSA, Ernest (orgs.). Compêndio de epistemologia. São Paulo: Loyola, 2008.
Bibliografia Complementar
COSTA, Hermisten M. P. da. A fortuna e a providência: Maquiavel e Calvino, dois olhares sobre
a história e a vida. São Paulo: Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper,
2014. (Versão digital disponível em: http://cpaj.mackenzie.br/fidesreformata/arquivos/edi-
cao_36/artigos/261.pdf).
COSTA, Hermisten M. P. da. João Calvino: o humanista subordinado ao Deus da Palavra. São
Paulo: Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, 1999. (Versão digital dispo-
nível em: http://www.mackenzie.br/fileadmin/Mantenedora/CPAJ/revista/VO-
LUME_IV__1999__2/Hermisten.pdf).
MORAES, Gerson L. de. Filosofia e política em João Calvino. Campinas: Unicamp, 2014. Tese
de Doutorado. (Versão digital disponível em: http://www.repositorio.uni-
camp.br/bitstream/REPOSIP/281256/1/Moraes_GersonLeitede_D.pdf).
OLIVEIRA, Fabiano de A. João Calvino e Santo Agostinho sobre o conhecimento de Deus e o
conhecimento de si: um caso de disjunção teológico-filosófica. São Paulo: USP, 2010. Dis-
sertação de Mestrado. (Versão digital disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponi-
veis/8/8133/tde-07102010-152728/publico/2010_FabianodeAlmeidaOliveira.pdf).
OLIVEIRA, Fabiano de A. Apontamentos introdutórios sobre a epistemologia religiosa de João
Calvino. São Paulo: Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, 1999. (Versão

76
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Centro de Educação, Filosofia e Teologia

digital disponível em: http://www.mackenzie.br/fileadmin/Mantenedora/CPAJ/Fides_Refor-


mata/Apontamentos_Introdutorios_Sobre_A_Epistemologia_Religiosa_De_JC_Fabi-
ano_.pdf).

Área de Teologia Sistemática

Introdução à Teologia. Definição e áreas da Teologia. Por que estudar teologia? Análise crítica
dos credos e confissões da Igreja Cristã, de todos os ramos. Formação do cânon bíblico.

Bibliografia Básica
SAWYER, M. JAMES. Uma introdução à teologia. São Paulo: Vida, 2009.
BEEKE, Joel R.; FERGUSON, Sinclair B. (orgs.). Harmonia das confissões reformadas. São
Paulo: Cultura Cristã, 2006.
GEISLER, Norman L.; NIX, William E. Introdução bíblica: como a Bíblia chegou até nós. São
Paulo: Vida, 2011.
Bibliografia Complementar
ALBERIGO, Giuseppe (org.). História dos concílios ecumênicos. São Paulo: Paulus, 1995
BRUCE, F. F. O cânon das Escrituras. São Paulo: Hagnos, 2011.
CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER. São Paulo: Cultura Cristã, 2004.
EKDAHL, Elizabeth Muriel. Versões da Bíblia: por que tantas diferenças? São Paulo: Vida
Nova, 1993.
HERMELINK, Jan. As igrejas no mundo: um estudo das confissões cristãs. São Leopoldo: Sino-
dal, 1981.

Bibliologia e Teontologia. Análise dos mecanismos de revelação divina. Análise dos aspectos
histórico e sistemático das concepções da ontologia divina.

Bibliografia Básica
CALVINO, J. A Instituição da Religião Cristã. São Paulo: UNESP, 2008.
ERICKSON, Millard J. Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 2015.
FERREIRA, F.; MYATT, A. Teologia Sistemática: uma análise histórica, bíblica e apologética
para o contexto atual. São Paulo: Vida Nova, 2007.
Bibliografia Complementar
BERKHOF, L. Teologia Sistemática. 2 ed. Campinas: Luz para o Caminho, 1992.
CALVINO, João. As Institutas: edição especial com notas para estudo e pesquisa. São Paulo:
Cultura Cristã, 2006.
______. As Institutas: edição clássica. 2 ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2006.
HODGE, C. Teologia Sistemática. São Paulo: Hagnos, 2001.
MCGRATH, A. E. Teologia sistemática, histórica e filosófica. São Paulo: Shedd, 2007.

Antropologia Bíblica e Cristologia. Estudo da origem e do propósito bíblico do homem e de sua


falha em cumprir a proposta estabelecida. Estudo da revelação divina em Jesus e das ques-
tões teológicas inerentes à sua pessoa e obra.

77
UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE
Centro de Educação, Filosofia e Teologia

Bibliografia Básica
ERICKSON, Millard J. Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 2015.
GRUDEM, Wayne. Teologia sistemática. São Paulo: Vida Nova, 2003.
McGRATH, A. E. Teologia, sistemática, histórica e filosófica. São Paulo: Shedd, 2007.
Bibliografia Complementar
A CONFISSÃO DE FÉ WESTMINSTER. São Paulo: Cultura Cristã, 1991.
BERKHOF, Louis. Teologia sistemática. 3 ed. Campinas: LPC, 1994.
CALVINO, João. As Institutas: edição especial com notas para estudo e pesquisa. São Paulo:
Cultura Cristã, 2006.
HODGE, C. Teologia Sistemática. São Paulo: Hagnos, 2001.
FERREIRA, F.; MYATT, A. Teologia Sistemática: uma análise histórica, bíblica e apologética
para o contexto atual. São Paulo: Vida Nova, 2007.

Soteriologia e Pneumatologia. Estudo dos ensinos cristãos acerca da salvação, com análise crítica
das concepções das confissões religiosas brasileiras. Análise da pessoa e obra do Espírito
Santo nas formulações teológicas do cristianismo.

Bibliografia Básica
ERICKSON, Millard J. Teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 2015
CALVINO, João. As Institutas. São Paulo: Cultura Cristã, 2006.
OLSON, Roger E. História das controvérsias na teologia cristã: 2000 anos de unidade e diversi-
dade. São Paulo: Vida, 2004.
Bibliografia Complementar
BERKHOF, L. Teologia sistemática. São Paulo: LPC, 1990.
BRUNNER, Emil. O equívoco sobre a Igreja. São Paulo: Novo Século, 2000.
CALVINO, João. A Instituição da Religião Cristã. São Paulo: UNESP, 2008.
FERREIRA, F.; MYATT, A. Teologia Sistemática: uma análise histórica, bíblica e apologética
para o contexto atual. São Paulo: Vida Nova, 2007.
MONDIN, Battista. Os grandes teólogos do século vinte. São Paulo: Teológica, 2003.

Eclesiologia e Escatologia. Análise da natureza e da missão da igreja. Estudo dos ensinos do


cristianismo acerca da escatologia, relacionando-os com abordagens teológicas e análises
da história bíblica.

Bibliografia Básica
ERICKSON, Millard J. Escatologia: a polêmica em torno do milênio. São Paulo: Vida Nova,
2010.
GETZ, Gene A. Igreja: forma e essência: o corpo de Cristo pelos ângulos das Escrituras, da his-
tória e da cultura. São Paulo: Vida Nova, 1994.
HOEKEMA, A. A Bíblia e o futuro. São Paulo: Cultura Cristã, 1989.
Bibliografia Complementar
BERKHOF, L. Teologia sistemática. São Paulo: LPC, 1990.
BLANK, R. J. Escatologia da pessoa: vida, morte e ressurreição. 8 ed. São Paulo: Paulus, 2000.
CALVINO, J. A instituição da religião cristã. São Paulo: UNESP, 2008.
COLLINS, J. J. A imaginação apocalíptica: uma introdução à literatura apocalíptica judaica.
São Paulo: Paulus, 2010.

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REFORMADO quer dizer missional: uma visão atual da missão de encher a terra com a glória do
conhecimento de Cristo. São Paulo: Cultura Cristã, 2015.

EIXO DE FORMAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA

Área de Teologia Prática

Ética Bíblica. Estudo das questões éticas do mundo contemporâneo e dos problemas sociais à luz
da Bíblia e da teologia, com a orientação da tradição cristã reformada.

Bibliografia Básica
CASTILLO, José Maria. A ética de Cristo. São Paulo: Loyola, 2006.
HORTON, Michael. A lei da perfeita liberdade: a ética bíblica a partir dos dez mandamentos. São
Paulo: Cultura Cristã, 2000.
PEARCEY, Nancy R.; THAXTON, Charles B. A alma da ciência: fé cristã e filosofia natural. São
Paulo: Cultura Cristã, 2005.
Bibliografia Complementar
CARRIKER, Charles Timothy. Espiritualidade: onde, quando e como. Viçosa: Ultimato, 1997.
CARVALHO, Guilherme V. R. de. Cosmovisão cristã e transformação. Viçosa: Ultimato, 2006.
FRAME, John M. A doutrina da vida cristã. São Paulo: Cultura Cristã, 2013.
GUILEBAULD, Jean-Claude. A reinvenção do mundo: um adeus ao século XX. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2003.
SCHAEFFER, Francis. A morte da razão. São Paulo: Cultura Cristã, 2002.

Oratória e Retórica. Estudo da teoria e prática da oratória, estabelecendo relações entre a prepa-
ração do discurso, intervenção e persuasão por meio da apresentação e do debate das ideias
com orientação sobre a imagem pessoal, postura, gestos, voz e dicção.

Bibliografia Básica
GOUVEA JR, Herculano. Lições de retórica sagrada. Campinas: Maranata, 1974.
GREIDANUS, Sidney. Pregando Cristo a partir do Antigo Testamento: um método hermenêutico
contemporâneo. São Paulo: Cultura Cristã, 2006.
ROBINSON, H. W.; LARSON, C. B. A arte e o ofício da pregação bíblica. São Paulo: Shedd,
2009.
Bibliografia Complementar
ARISTÓTELES. Retórica. Lisboa: INCM, 1998.
CRANE, James. O sermão eficaz. 4 ed. Rio de Janeiro: JUERP, 1995.
LACHLER, Karl. Prega a Palavra. São Paulo: Vida Nova, 1990.
MARINHO, Robson Moura. A arte de pregar: comunicação na homilética. São Paulo: [], 2000.
PAES, Carlito Machado. Como preparar mensagens para transformar vidas. São Paulo: Vida,
2004.

Capelania. Estudo dos aspectos históricos, legais e práticos da capelania institucional, relaciona-
dos ao uso da Palavra de Deus como fonte de consolo do ser humano em todas as formas

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Centro de Educação, Filosofia e Teologia

de sofrimento, aflição, exclusão e marginalização, aplicadas também à assistência social e


ao acolhimento do outro.

Bibliografia Básica
AMATUZZI, Mauro (org.). Psicologia e espiritualidade. São Paulo: Paulus, 2005.
COLLINS, G. R. Aconselhamento cristão. São Paulo: Vida Nova, 1980.
VASSÃO, Eleni. No leito da enfermidade. 4 ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2002.
Bibliografia Complementar
CASTRO, Clovis P. Por uma fé cidadã: a dimensão pública da igreja, fundamentos para uma
pastoral da cidadania. São Paulo: Loyola/Umesp, 2000.
CAVALCANTI, Eleny Vassão De Paula. Aconselhamento a pacientes terminais. São Paulo: Pres-
biteriana, 1983.
GOMES, Antônio Máspoli de Araújo (Org.). Eclipse da alma: a depressão e seu tratamento sob o
olhar da psiquiatria, da psicologia, e do aconselhamento pastoral solidário. São Paulo:
Fonte, 2010.
MAY, R. A arte do aconselhamento psicológico. Petrópolis: Vozes, 1987.
VASCONCELOS, J. L. Programas de saúde. São Paulo: Ática, 1996.

Oficina de Produção de Textos Teológicos. Argumentação e persuasão. Coesão e coerência.


Análise e produção de textos com temas teológicos.

Bibliografia Básica
GREIDANUS, Sidney. O pregador contemporâneo e o texto antigo: interpretando e pregando lite-
ratura bíblica. São Paulo: Cultura Cristã, 2006.
MELO, L. R. D.; PAGNAN, Celso L. Prática de texto: leitura e redação. São Paulo: A!, 2008.
STANLEY, A.; JONES, R. L. Comunicação que transforma. São Paulo: Vida, 2010.
Bibliografia Complementar
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2003.
KAISER Jr, Walter. Pregando e ensinando a partir do AT: um guia para a igreja. Rio de Janeiro:
CPAD, 2009.
MACHADO, A. R. (coord.). Coleção Leitura e produção de textos técnicos e acadêmicos, 4v. São
Paulo: Parábola, 2007.
YANCEY, P.; SCHAAP, J. C. (orgs.). Muito mais que palavras: como os mestres da literatura in-
fluenciaram escritores cristãos. São Paulo: Vida, 2005.

Área de Ciências da Religião

Ciências da Religião. Estuda o desenvolvimento das Ciências da Religião. Analisa o fenômeno


religioso sob o ponto de vista da multidisciplinaridade e da busca do método ou dos méto-
dos adequados. Discute o status epistemológico das Ciências da Religião. Acompanha bre-
vemente a história do pensamento religioso.

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Bibliografia Básica
GRESCHAT, Hans-Jürgen. O que é ciência da religião. São Paulo: Paulinas, 2005.
USARSKI, Frank (org). O espectro disciplinar da ciência da religião. São Paulo: Paulinas, 2007
PASSOS, J. D & USARSKI, F. (orgs). Compêndio de Ciência da Religião. São Paulo: Paulinas:
Paulus, 2013.
Bibliografia Complementar
CAMURÇA, Marcelo. Ciências Sociais e Ciências da Religião: polêmicas e interlocuções. São
Paulo: Paulinas, 2008.
CRUZ, E. & DE MORI, G. (orgs). Teologia e Ciências da Religião: a caminho da maioridade
acadêmica no Brasil. São Paulo: Paulinas; Belo Horizonte: PUCMinas, 2011.
USARSKI, Frank. Os constituintes das ciências da religião: cinco ensaios em prol de uma disci-
plina. São Paulo: Paulinas, 2006.
FILORAMO, G; PRANDI, C. As ciências das religiões. São Paulo: Paulus, 1999.
TEIXEIRA, Faustino (org). As ciências da religião no Brasil. São Paulo: Paulinas, 2001.

Filosofia da Religião. Estudo de textos clássicos da filosofia da religião no Ocidente escritos du-
rante o período moderno, para prover a reflexão em conceitos chaves da filosofia e da
religião e relação com a metafísica.

Bibliografia Básica
TILGHMAN, B. R. Introdução à Filosofia da Religião. São Paulo: Loyola, 1996.
GRECO, Carlo. A experiência religiosa: essência, valor, verdade: um roteiro de filosofia da reli-
gião. São Paulo: Loyola, 2009.
PENZO, Giorgio; GIBELLINI, Rosino (orgs.). Deus na filosofia do século XX. São Paulo: Loyola,
2003.
Bibliografia Complementar
ALLEN, Diogenes, Filosofia para entender teologia. São Paulo: Paulus, 2010.
DEBRAY, Régis. Deus: um itinerário. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
LONERGAN, Bernard. Insight. São Paulo: É, 2011.
QUEIRUGA, Andrés Torres. Fim do cristianismo pré-moderno. São Paulo: Paulus, 2003.
ZILLES, Urbano. Filosofia da religião. São Paulo: Paulus, 1995.

Antropologia da Religião. Estudo das matrizes teóricas clássicas da antropologia cultural e suas
concepções sobre a esfera do religioso; categorias básicas de análise do fenômeno religi-
oso; cultura religiosa brasileira e sua dinâmica; a construção do outro: etnocentrismo, a
diversidade e o relativismo cultural; as concepções teóricas da antropologia da religião; a
relação entre religião, cultura, identidade e etnicidade; estudos antropológicos da religião
no Brasil.

Bibliografia Básica
DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de Janeiro: Rocco,
2010.
LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1988.
RIVIÈRE, Claude. Socioantropologia das Religiões. São Paulo: Ideias e Letras, 2013.

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Centro de Educação, Filosofia e Teologia

Bibliografia Complementar
GEERTZ, Clifford. Nova luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
LEACH, Edmund. Antropologia. São Paulo: Ática, 1983.
MAUSS, Marcel. Sociologia e antropologia. São Paulo: EPU, 1974.
BASTIDE, Roger. O sagrado selvagem: e outros ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

Psicologia da Religião. Estudo dos conceitos elementares e das correntes teóricas da psicologia.
Estudo dos clássicos da Psicologia da Religião e das correntes teóricas relacionadas às
diversas formas da experiência religiosa e ao desenvolvimento espiritual.

Bibliografia Básica
ATKINSON, R.; SMITH, E.; BEM, D. Introdução à psicologia. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
ÁVILA, A. Para conhecer a psicologia da religião. São Paulo: Loyola, 2007.
VALLE, E. Psicologia e experiência religiosa. São Paulo: Loyola, 1998.
Bibliografia Complementar
GOMES, A. Máspoli de Araújo (org.). Psicologia social da conversão religiosa. São Paulo: Refle-
xão, 2013.
FIGUEIREDO, L.; SANTI, P. Psicologia. São Paulo: EDUC, 2000.
MYERS, David G. Introdução à psicologia geral. 5. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Cientí-
ficos, c1999.
FOWLER, James W. Estágios da fé. São Leopoldo: Sinodal, 1992.
JOHNSON, Paul E. Psicologia da religião. São Paulo: Aste, 1964.

Sociologia da Religião. Estudo das principais abordagens sociológicas. Estudo do fenômeno reli-
gioso à luz dos clássicos da sociologia da religião. Análise da inter-relação entre religião e
sociedade brasileira, com reflexão e debates acerca de contemporâneos presentes no campo
religioso brasileiro.

Bibliografia Básica
CIPRIANI, Roberto. Manual de sociologia da religião. São Paulo: Paulus, 2007.
HOUTART, François. Sociologia da religião. São Paulo: Ática, 1994.
TEIXEIRA, Faustino (org). Sociologia da Religião: enfoques teóricos. Petrópolis: Vozes, 2011.
Bibliografia Complementar
BERGER, Peter Ludwig. O dossel sagrado: elementos para uma teoria sociológica da religião. 5.
ed. São Paulo: Paulinas, 2004.
DURKHEIM, Émile. Formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Paulinas, 1989.
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 1982.
HERVIEU-LÉGER, D. O peregrino e o convertido. Petrópolis, Vozes, 2008.
PIERUCCI, A. F.; PRANDI, R. (orgs.). A realidade social das religiões no Brasil. São Paulo: Hu-
citec, 1996.
TEIXEIRA, F. (org.). Sociologia da religião: enfoques teóricos. Petrópolis: Vozes, 2003.

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EIXO DE FORMAÇÃO INTERDISCIPLINAR

Universais

Ética e Cidadania I. Estudo dos conceitos de ética, moral, cidadania e suas inter-relações. Dis-
cussão dos temas fundamentais da ética norteada pelos princípios da cosmovisão calvinista.
Reflexão e análise crítica das teorias ético-normativas mais sublinhadas na atualidade e
suas implicações práticas. Estabelecimento e identificação de pontos de contato entre a
ética calvinista e as demais áreas do conhecimento.

Ética e Cidadania II. Estudo da influência da teologia calvinista na formação do pensamento


político e jurídico moderno. Análise crítica das ideias políticas que moldaram as sociedades
contemporâneas e serviram de base às conquistas históricas dos Direitos de Cidadania.
Introdução a uma teoria do Estado. Discussão sobre os direitos fundamentais assegurados
na Constituição brasileira. Análise das questões democráticas e das ameaças aos direitos
humanos fundamentais na atualidade.

Ciência, Tecnologia e Sociedade. Estudo das interfaces entre ciência, tecnologia e sociedade e
suas recíprocas influências. Reflexão sobre a neutralidade na ciência. Análise dos fatos
científicos condicionados ao seu contexto social de criação e desenvolvimento. Demonstra
como as descobertas da ciência e suas aplicações tecnológicas se inter-relacionam à dimen-
são social humana.

Bibliografia Básica:
CHALMERS, A. F. O que é ciência afinal? São Paulo: Brasiliense, 1993.
ADLER, Mortimer J.; Van DOREN, Charles. Como ler livros. São Paulo: É Realizações, 2010.
BAZZO, Walter A. (org.). Introdução aos estudos CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade). Organi-
zação dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI). 2003. Disponí-
vel em: http://www.oei.es/historico/salactsi/introducaoestudoscts.php.
Bibliografia Complementar:
REALE, G.; ANTISERI, D. História da filosofia. 7 v. São Paulo: Paulus, 2006.
ROSA, Carlos A. de P. História da Ciência: da antiguidade ao renascimento científico. 2a. ed.
Brasília: FUNAG, 2012. Disponível em: http://funag.gov.br/loja/download/1019-Historia_da_Ci-
encia_-_Vol.I_-_Da_Antiguidade_ao_Renascimento_CientIfico.pdf.
ROSA, Carlos A. de P. História da Ciência: a ciência moderna. 2a. ed. Brasília: FUNAG, 2012.
Disponível em: http://funag.gov.br/loja/download/1020-Historia_da_Ciencia_-_Vol.II_Tomo_I_-
_A_Ciencia_Moderna.pdf.
ROSA, Carlos A. de P. História da Ciência: o pensamento científico e a ciência no século XIX.
2a. ed. Brasília: FUNAG, 2012. Disponível em: http://funag.gov.br/loja/download/1021-Histo-
ria_da_Ciencia_-_Vol.II_Tomo_II_-O Pensamento CientIfico e_a_Ciencia_do_Sec._XIX.pdf.
ROSA, Carlos A. de P. História da Ciência: a ciência e o triunfo do pensamento científico no
mundo contemporâneo. 2a. ed. Brasília: FUNAG, 2012. Disponível em: http://funag.gov.br/loja
/download/1022-Historia_da_Ciencia_-_Vol.III_-A_Ciencia_e_o_Triunfo_do_Pensamento_Cien-
tIfico_no_Mundo_Contemporaneo.pdf.

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Eixo Comum

Princípios de Empreendedorismo. Mudanças no universo corporativo e a crescente importância


do empreendedorismo. Habilidades e atitudes essenciais para empreendedores. Mentali-
dade empreendedora. Trajetórias de vida e carreira de empreendedores. Planejamento de
novos empreendimentos.

Bibliografia Básica
BARON, Robert; SHANE Scott. A. Empreendedorismo: uma visão de processo. São Paulo:
Thomson Learning, 2012.
DEGEN, Ronald Jean. O Empreendedor: empreender como opção de carreira. Pearson, 2009
DOLABELA, Fernando. O segredo de Luisa. São Paulo: Sextante, 2008.
Bibliografia Complementar
BESSANT, John; TIDD, Joe. Inovação e Empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2009
GHOBRIL, Alexandre N. Oportunidades, Modelos e Planos de Negócio. São Paulo: Editora
Mackenzie, 2017
PIGNEUR, Yves, OSTERWALDER, Alexander. Inovação em modelos de negócios - Business
Model Generation. Alta Books, 2010

Artigos
Filion, Louis Jacques. Empreendedorismo e Gerenciamento: processos distintos, porém Com-
plementares, Rae Light . v. 7 . n. 3 . p. 2-7 . Jul./Set. 2000. Disponível em http://www.sci-
elo.br/pdf/rae/v40n3/v40n3a13.pdf acesso em 10/02/2013’
GEM. Global Entrepreneurship Monitor. Empreendedorismo no Brasil – 2015. Curitiba – IBQP.
Disponível em
http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRO-
NUS/bds/bds.nsf/4826171de33895ae2aa12cafe998c0a5/$File/7347.pdf acesso em 10/02/2017
OECD- ORGANIZAÇÃO PARA COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. Manual
de Oslo - Diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. FINEP, 2007. Dis-
ponível em http://download.finep.gov.br/imprensa/manual_de_oslo.pdf acesso em 10/02/2017’
Revistas
Exame PME/Época Negócios/HSM Management/Pequenas Empresas e Grandes Negócios ‘
Portais web
www.sebrae.com.br
www.endeavor.org,br

Projetos Empreendedores. Identificação do problema ou da oportunidade. Análise de soluções


existentes ou projetos semelhantes. Ideação. Modelagem. Plano de Negócios.

Bibliografia Básica
BARON, Robert; SHANE Scott.A. Empreendedorismo: uma visão de processo. São Paulo: Tho-
mson Learning, 2007
GHOBRIL, Alexandre N. Oportunidades, Modelos e Planos de Negócio. São Paulo: Editora
Mackenzie, 2017
OSTERWALDER, A.; PIGNEUR, Y. Business model generation: inovação em modelos de ne-
gócios: um manual para visionários, inovadores e revolucionários. Rio de Janeiro: Alta Books,
2011.

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Centro de Educação, Filosofia e Teologia

Bibliografia Complementar
DOLABELA, Fernando. O segredo de Luisa. São Paulo: Sextante,2008.
MEIRA MEIRA, S. Novos negócios inovadores de crescimento empreendedor no Brasil. Rio
de Janeiro: Casa da Palavra, 2013.

RIES, E. A startup enxuta: como empreendedores atuais utilizam a inovação contínua para criar
empresas extremamente bem‐sucedidas. São Paulo: Lua de Papel, 2012.

Revistas
Exame PME/Época Negócios/HSM Management/Pequenas Empresas e Grandes Negócios
Portais Web
www.sebrae.com.br
www.endeavor.org.br

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