Sei sulla pagina 1di 97

PRODUTOS DE INVESTIMENTO + ANBIMA

SÉRIE 10(CPA 10)

Certificação em Produtos de
Investimentos
Série -10

Módulo I
Sistema Financeiro Nacional
(5% a 10% do exame)
2

Novembro/2010
Sistema Financeiro Nacional – SEN

Definição
É um conjunto de instituições que se dedicam, de alguma forma,ao trabalho de propiciar
condições satisfatórias para a manutencao de um fluxo de recursos entre poupadores e
investidores. O mercado é onde ocorrem as transações entre os superavitários e os deficitários.

Sistema
Poupança Financeiro Investimento
Nacional

1.1. Funções Básicas


1.1.1. Função dos Intermediários Financeir5os e Definição de Intermediação Financeira

1.2. Estrutura

Sistema Financeiro Nacional

ORGANOGRAMA

1.2.1. Órgãos da Regulação, Auto-Regulação e Fiscalização


1.2.2.1. Conselho Monetário Nacional – CMN

Finalidade
Formular a política da moeda e do crédito, objetivando a estabilidade da moeda e o
desenvolvimento econômico e social do País

1.2.1.1.1. Principais atribuições do CMN(órgão normativo):


“O Conselho Monetário Nacional é um órgão deliberativo/normativo, responsável pelo
estabelecimento de diretrizes para o Sistema Financeiro Nacional, não lhe cabendo funções
executivas”.
- Estabelecer a meta de inflação.
3

- Regular a constituição, funcionamento e fiscalização das instituições financeiras, bem


como a aplicação das penalidades previstas na Lei quando cabíveis;
- Estabelecer medidas de prevenção ou correção de desequilíbrios econômicos;
- Disciplinar o crédito em suas modalidades e as formas das operações creditícias;
- Coordenar as políticas: monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública,
interna e externa.
- Autorizar as emissões de papel-moeda;
- Determinar as taxas de recolhimento compulsórios das instituições financeiras.

1.2.1.2. Banco Central do Brasil - BACEN


“O Banco Central do Brasil e um ÓRGÃO EXECUTIVO do SFN, responsável por cumprir e
fazer cumprir as disposições que lhe são atribuídas pela legislação em vigor e as normas
expedidas pelo Conselho Monetário Nacional”

Missão Institucional do BACEN


“Assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e a solidez do Sistema Financeiro
Nacional”

1.2.1.2.1. Principais atribuições do BACEN:


- Autorizar o funcionamento das instituições, estabelecendo a dinâmica operacional das
mesmas.
- Fiscalizar e regular as atividades das instituições financeiras e demais entidades por ele
autorizadas a funcionar;
- Emitir papel-moeda e moeda metálica nas condições e limites autorizados pelo CMN.
- Exercer o controle de credito sob todas as formas.
- Controlar o fluxo de capitais estrangeiros, garantindo o correto funcionamento do mercado
cambial, operando inclusive, via ouro, moeda ou operações de credito no exterior.
- Executar a política monetária, expansão de moeda ou taxa de juros.(selic).
4

1.2.1.3. Comissão de Valores Mobiliários - CVM


“Orgao normativo do sistema financeiro, especificamente voltado para o desenvolvimento, a
disciplina e a fiscalização do mercado de valores mobiliários não emitidos pelo sistema
financeiro e pelo Tesouro Nacional”
Palavras chaves – Empresas de Capital Aberto, Acoes,Bolsa de Valores).
1.2.1.3.1. Principais atribuições da CVM:
- Emissao e Distribuicao de valores mobiliários.
- Negociacao e intermediação no mercado de valores mobiliarios
- Organizacao, funcionamento e operações na Bolsa de Valores.
- Auditoria nas Cias Abertas.

1.2.1.4 ANBID - Associação Nacional dos Bancos de Investimento


Entidade de representação do segmento das instituições financeiras que operam no mercado
de capitais. Seus associados são os Bancos de Investimento e os Bancos Múltiplos com !}
carteira de investimento.

ANBID Códigos de Auto-Regulação ANBID Padrões Operacionais ANBID Auto-


Regulação ANBID Princípio e Normas ANBID Padronização ANBID Parâmetros

Atribuições da ANBID
Condução dos Processos de Auto-Regulação das Instituições e dos Mercados
Código de Auto-Regulação da ANBID para as Ofertas Públicas de Distribuição e Aquisição
de Valores Mobiliários
Código de Auto-Regulação da ANBID para os Fundos de Investimento
Código de Auto-Regulação ANBID para Serviços Qualificados ao Mercado de Capitais
Código de Auto-Regulação da ANBID para o Programa de Certificação Continuada
Código de Auto-Regulação da ANBID para Atividade de Private Banking no Mercado
Doméstico

A Auto-Regulação tem como objetivos:


TRANSPARÊNCIA, PADRONIZAÇÃO, CREDIBILIDADE, ELEVAÇÃO DOS
PADRÕES ÉTICOS E DE PRÁTICAS EQUITATIVAS
5

1.2.2 Principais Intermediários Financeiros

Banco Múltiplo
É a instituição financeira privada ou pública que realiza as operações ativas e passivas por
intermédio das seguintes carteiras: comercial, de investimento e/ou de desenvolvimento
(somente banco público), de crédito imobiliário, de arrendamento mercantil e de crédito e
financiamento.
Obs.: Deve ser constituído com, no mínimo, duas carteiras (sendo uma delas,
obrigatoriamente, comercial ou de investimento), e ser organizado sob a forma de sociedade
anônima. Da sua denominação social deve constar a expressão “Banco”.

Banco Comercial
Tem como objetivo principal proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos
necessários para financiar, a curto e médio prazo, o comércio, a indústria, as empresas
prestadoras de serviços e as pessoas físicas.
Obs.: A captação de depósitos à vista, livremente movimentáveis, é atividade típica do banco
comercial. Deve ser instituído sob a forma de sociedade anônima e de sua denominação social
deve constar a expressão “Banco”.

Banco de Investimento
É uma instituição financeira privada especializada em operações de participação societária de
caráter temporário, de financiamento da atividade produtiva para suprimento de capital fixo e
de giro e da administração de recursos de terceiros: Não é permitida a captação de depósitos à
vista. Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e adotar, obrigatoriamente, em
sua denominação social, a expressão “Banco de Investimento”.

1.2.2 Principais Intermediários Financeiros

Intermediários Financeiros Bancárias ou Monetárias


Bancos Comerciais e Bancos Múltiplos com Carteira Comercial
têm autorização para receber Depósitos à Vista

Instituições Financeiras Não Bancárias ou Não Monetárias


Bancos de Investimento, os Bancos Múltiplos sem Carteira Comercial,
6

E as demais instituições financeiras como Financeiras e leasing


não podem receber Depósitos à Vista

1.2.3. Outros Intermediários ou Auxiliares financeiros

1.2.3.1. Bolsa de Valores


Têm como principal objetivo proporcionar liquidez aos títulos negociados.
São supervisionadas pela CVM – Comissão de Valores de Mobiliários, atuando como uma
entidade auxiliar na fiscalização do mercado de ações.

BOVESPA
Principais títulos e valores mobiliários negociados:
Ações, opções sobre ações, contratos futuros de ações, direitos e recibos de subscrição, bônus
de subscrição, quotas de fundos, debêntures, notas promissórias e BDR’s (Brazilian
Depositary Receipts)

BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros)


A BM&F tem por objetivo o desenvolvimento e a administração de sistemas destinados a
negociação e à liquidação de operações com títulos e derivativos que tenham como objeto ou
possuam como referência: ativos financeiros, índices, indicadores, taxas, mercadorias,
modalidades à vista e de liquidação futura.

1.2.3.2. Sociedade Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários


Realizam a intermediação de compra e venda de ações em bolsa de valores.

1.2.3.3 Sociedade Distribuidoras de Títulos de Valores Mobiliários


Colocam à venda para o público ações e outros títulos do mercdo.

1.2.4 Sistemas e Câmaras de Liquidação e Custódia

SELIC CETIP CBLC


Têm por objetivo organizar a liquidação e transferência dos títulos públicos e privados
negociados no mercado financeiros
7

SELIC (Títulos Públicos Federais) CETIP (Títulos Privados de Renda Fixa


- LTN – Letra do Tesouro Nacional - CDB – Certificado de Depósito Bancário
- LFT – Letra Financeira do Tesouro - Swaps
- NTN-B-Nota do Tesouro Nacional-Série B - Debêntures
- NTN-C-Nota do Tesouro Nacional-Série C - LH – Letras Hipotecárias
- NTN-D-Nota do Tesouro Nacional-Série D
- NTN-F-Nota do Tesouro Nacional-Série F
Obs.: A CETIP também controla os títulos emitidos pelos Estados e Municípios

SELIC - Sistema Especial de Liquidação e de Custódia


CETIP - Câmara de Custódia e Liquidação

As Câmaras de Liquidação e Custódia, também conhecidas por "Clearings", são entidades


privadas que garantem e processam a liquidação de pagamentos, títulos públicos, ações e
outros ativos financeiros.

Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) - Tem como principal atribuição


compensar, liquidar e controlar riscos das obrigações decorrentes de operações à vista e de
liquidação futura com qualquer espécie de ativos, títulos e valores mobiliários, realizadas nas
Bolsas de Valores ou em outros mercados.

1.2.4.4 Sistema de Pagamentos Brasileiro - SPB

Função: Transferir recursos, processar e liquidar pagamentos para pessoas, empresas,


governo, Banco Central e instituições financeiras

O Principal objetivo de reestruturação do SPB, foi melhorar os controles de fisco no Sistema


Financeiro, permitindo a redução do risco sistêmico.

Melhorias com o SPB


Monitoramento, em tempo real, do saldo da conta Reservas Bancárias
Oferta de empréstimo diário (redesconto intradia)
Transferência eletrônica (TED) de fundos entre bancos, inclusive dos clientes
X
DOC e Cheque
8

Principais benefícios trazidos pelo Novo SPB


- Agilidade: os recursos ficam disponíveis no dia da transferência
- Segurança e confiabilidade: redução do risco de crédito nos pagamentos, que são
irreversíveis (não podem ser sustados ou devolvidos por falta de fundos, como pode ocorrer
com cheques), além de proporcionar melhora na imagem do país internacionalmente,
reduzindo assim, o risco Brasil.

CLEARINGS
.
São câmaras ou prestadoras de serviços de compensação e liquidação de ordens eletrônicas de
débito e crédito; de trõ3nsferências de fundos e de outros ativos financeiros; de compensação
e de liquidação de operações realizadas em bolsas de mercadorias e de futuros e de
compensação envolvendo operações com derivativos.
Essas câmaras realizam a compensação multilateral das obrigações entre os participantes.

“CLEARING É UMA CÂMARA DE COMPENSAÇÃO AUTOMATIZADA”

Principais Clearings situadas no Brasil


- Compe - Serviço de compensação de cheques e outro papeis;
CBLC – Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia - Câmara de Ativos;
Central – Centro Clearing de Compensação e Liquidação S. A. – Câmara de Ativos;
- Clearing de Ativos - Câmara da BM&F para Registro, Compensação e Liquidação
de.Operações com Títulos de Renda Fixa;
Clearing de Câmbio - Câmara de Registro, Compensação e de Liquidação de Operações de
Câmbio;
- Clearing de Derivativos - Câmara de Registro, Compensação e de Liquidação da BM&F;
- CIP - Câmara Interbancária de Pagamentos.

Fundo da Reserva Bancária – Banco


ORGANOGRAMA

Sistema Financeira Nacional


9

ORGANOGRAMA
.
O Conselho Monetário Nacional (CNM)

O Conselho Monetário Nacional (CMN), que foi instituído pela Lei 4.595, de 31 de dezembro
de 1964, é o órgão responsável por expedir diretrizes gerais para o bom funcionamento do
SFN.

Integram o CMN:

 Ministro da Fazenda (Presidente)


 Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão
 Presidente do Banco Central do Brasil.

Dentre suas funções estão:

 adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia;


 regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de
pagamentos;
 orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras;
 propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros;
 zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
 coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária e da dívida pública
interna e externa.

O Banco Central do Brasil (Bacen)

O Banco Central do Brasil (Bacen) é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, que
também foi criada Pela Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964.

É o principal executor das orientações do Conselho Monetário Nacional e responsável por


garantir o poder de compra da moeda nacional, tendo por objetivos:

 zelar pela adequada liquidez da economia;


 manter as reservas internacionais em nível adequado;
 estimular a formação de poupança;
 zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do sistema
financeiro.
10

Dentre suas atribuições estão:

 emitir papel-moeda e moeda metálica;


 executar os serviços do meio circulante;
 receber recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições financeiras e
bancárias;
 realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras;
 regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis;
 efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais;
 exercer o controle de crédito;
 exercer a fiscalização das instituições financeiras;
 autorizar o funcionamento das instituições financeiras;
 estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas
instituições financeiras;
 vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais e
controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país.

Sua sede fica em Brasília, capital do País, e tem representações nas capitais dos Estados do
Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco,
Ceará e Pará.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

A Comissão de Valores Mobiliários (CVMT também é uma autarquia vinculada ao Ministério


da Fazenda, instituída pela lei 6385, de 7 de dezembro de 1976. É responsável por
regulamentar, desenvolver, controlar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários do país.
Para este fim, exerce as funções de: assegurar o funcionamento eficiente e regular dos
mercados de bolsa e de balcão; proteger os titulares de valores mobiliários; evitar ou coibir
modalidades de fraude ou manipulação no mercado; assegurar o acesso do público a
informações sobre valores mobiliários negociados e sobre as companhias que os tenham
emitido; assegurar a observância de práticas comerciais eqüitativas no mercado de valores
mobiliários; estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários;
promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações e estimular
as aplicações permanentes em ações do capital social das companhias abertas. Mais
informações poderão ser encontradas no endereço: www.cvm.gov.br

Bancos múltiplos
11

Os bancos múltiplos são instituições financeiras privadas ou públicas que realizam as


operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituições financeiras, por intermédio
das seguintes carteiras: comercial, de investimento e/ou de desenvolvimento, de crédito
imobiliário, de arrendamento mercantil e de crédito, financiamento e investimento. Essas
operações estão sujeitas às mesmas normas legais e regulamentares aplicáveis às instituições
singulares correspondentes às suas carteiras. A carteira de desenvolvimento somente poderá
ser operada por banco público. O banco múltiplo deve ser constituído com, no mínimo, duas
carteiras, sendo uma delas, obrigatoriamente, comercial ou de investimento, e ser organizado
sob a forma de sociedade anônima. As instituições com carteira comercial podem captar
depósitos à vista. Na sua denominação social deve constar a expressão "Banco" (Resolução
CMN 2.099, de 1994).

Bancos comerciais

Os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas que têm como objetivo
principal proporcionar suprimento de recursos necessários para financiar, a curto e a médio
prazos; o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e
terceiros em geral. A captação de depósitos à vista, livremente movimentáveis, é atividade
típica do banco comercial, o qual pode também captar depósitos a prazo. Deve ser constituído
sob a forma de sociedade anônima e na sua denominação social deve constar a expressão
"Banco" (Resolução CMN 2.099, de 1994).

Bancos de investimento
Os bancos de investimento são instituições financeiras privadas especializadas em operações
de participação societária de caráter temporário, de financiamento da atividade produtiva para
suprimento de capital fixo e de giro e de administração de recursos de terceiros. Devem ser
constituídos sob a forma de sociedade anônima e adotar, obrigatoriamente, em sua
denominação social, a expressão "Banco de Investimento". Não possuem contas correntes e
captam recursos via depósitos a prazo, repasses de recursos externos, internos e venda de
cotas de fundos de investimento por eles administrados. As principais operações ativas são
financiamento de capital de giro e capital fixo, subscrição ou aquisição de títulos e valores
mobiliários, depósitos interfinanceiros e repasses de empréstimos externos (Resolução CMN
2.624, de 1999).

Bolsas de valores

As bolsas de valores são sociedades anônimas ou associações civis, com o objetivo de manter
local ou sistema adequado ao encontro de seus membros e à realização entre eles de
12

transações de compra e venda de títulos e I valores mobiliários, em mercado livre e aberto,


especialmente organizado e fiscalizado por seus membros e i pela Comissão de Valores
Mobiliários. Possuem autonomia financeira, patrimonial e administrativa (Resolução CMN
2.690, de 2000).

Bolsas de mercadorias e futuros

As bolsas de mercadorias e futuros são associações privadas civis, com objetivo de efetuar o
registro, a compensação e a liquidação, física e financeira, das operações realizadas em
pregão ou em sistema eletrônico. Para tanto, devem desenvolver, organizar e operacionalizar
um mercado de derivativos livre e transparente, que proporcione aos agentes econômicos a
oportunidade de efetuarem operações de hedging (proteção) ante flutuações de preço de
commodities agropecuárias, índices, taxas de juro, moedas e metais, bem como de todo e
qualquer instrumento ou variável macroeconômica cuja incerteza de preço no futuro possa
influenciar negativamente suas atividades. Possuem autonomia financeira, patrimonial e
administrativa e são fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários.

Sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários

As sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários são constituídas sob a forma de


sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada. Dentre seus objetivos estão:
operar em bolsas de valores subscrever emissões de títulos e valores mobiliários no mercado;
comprar e vender títulos e valores mobiliários por conta própria e de terceiros; encarregar-se
da administração de carteiras e da custódia de títulos e valores mobiliários; exercer funções de
agente fiduciário; instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimento; emitir
certificados de depósito de ações e cédulas pignoratícias de debêntures; intermediar operações
de câmbio; praticar operações no mercado de câmbio de taxas flutuantes; praticar operações
de conta margem; realizar operações compromissadas; praticar operações de compra e venda
de metais preciosos, no mercado físico, por conta própria e de terceiros; operar em bolsas de
mercadorias e de futuros por conta própria e de terceiros. São supervisionadas pelo Banco
Central do Brasil (Resolução CMN 1.655, de 1989). Os FUNDOS DE INVESTIMENTO,
administrados por corretoras ou outros intermediários financeiros, são constituídos sob forma
de condomínio e representam a reunião de recursos para a aplicação em carteira diversifícada
de títulos e valores mobiliários, com o objetivo de propiciar aos condôminos valorização de
quotas, a um custo global mais baixo. A normatização, concessão de autorização, registro e a
supervisão dos fundos de investimento são de competência da Comissão de Valores
Mobiliários.
13

Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários


As sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários são constituídas sob a forma de
sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada., devendo constar na sua
denominação social a expressão "Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários". Algumas de
suas atividades: intermedeiam a oferta pública e, distribuição de títulos e valores mobiliários
no mercado; administram e custodiam as carteiras de títulos e valores mobiliários; instituem,
organizam e administram fundos e clubes de investimento; operam no mercado acionário,
comprando, vendendo e distribuindo títulos e valores mobiliários, inclusive ouro financeiro,
por conta de terceiros; fazem a intermediação com as bolsas de valores e de mercadorias;
efetuam lançamentos públicos de ações; operam no mercado aberto e intermedeiam operações
de câmbio. São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil (Resolução CMN 1.120, de
1986).

Sistema de Pagamento Brasileiro

Até meados dos anos 90, as mudanças no Sistema de Pagamentos Brasileiro - SPB foram
motivadas pela necessidade de se lidar com altas taxas de inflação e, por isso, o progresso
tecnológico então alcançado visou principalmente o aumento da velocidade de processamento
das transações financeiras. Na reforma conduzida pelo Banco Central do Brasil em 2001 e
2002, o foco foi redirecionado para a administração de riscos. Nessa linha, a entrada em
funcionamento do Sistema de Transferência de Reservas -STR, em 22 de abril daquele ano,
marca o início de uma nova fase do SPB. Com esse sistema, operado pelo Banco Central do
Brasil, o País ingressou no grupo de países em que transferências de fundos interbancárias
podem ser liquidadas em tempo real em caráter irrevogável e incondicional. Esse fato, por si
só, possibilita redução dos riscos de liquidação1 nas operações interbancárias, com
conseqüente redução também do risco sistêmico, isto é, o risco de que a quebra de um banco
provoque a quebra em cadeia de outros bancos, no chamado “efeito dominó”.

Outra alteração importante ocorreu no regime de operação das contas de reservas bancárias. A
partir de 24 de junho de 2002, depois de observada uma regra de transição, qualquer
transferência de fundos entre contas da espécie passou a ser condicionada à existência de
saldo suficiente de recursos na conta do participante emitente"da correspondente ordem. Com
isso houve significativa redução no risco de crédito incorrido pelo Banco Central do Brasil.
A liquidação em tempo real, operação por operação, a partir de 22 de abril de 2002, passou a
ser utilizada também nas operações com títulos públicos federais cursadas nos Sistema
Especial de Liquidação e de Custódia - Selic, o que se tornou possível com a interconexão
1
Os riscos de liquido compreendem os riscos de crédito e de liquidez, isto é, respectivamente, o risco de perda
definitiva do valor total ou parcial de uma operação e o risco de a liquidação de uma operação somente ocorrer
em data posterior à combinada.
14

entre esse sistema e o STR. A liquidação dessas operações agora observa o chamado modelo
1 de entrega contra pagamento2 2.

A reforma de 2002, entretanto, foi além da implantação do STR e da alteração do modus


operandi do Selic. Para redução do risco sistêmico, que era o objetivo maior da reforma,
foram igualmente importantes algumas alterações legais. Nesse sentido, a lei 10.214 3, de
março de 2001, reconheceu a compensação multilateral nos sistemas de compensação e de
liquidação e estabeleceu que, em todo sistema de compensação multilateral considerado
sistemicamente importante, a correspondente entidade operadora deve atuar como contraparte
central e assegurar a liquidação de todas as operações cursadas.

Todas essas alterações tiveram o propósito de fortalecer o sistema financeiro, dando, assim,
continuidade à reestruturação iniciada, em 1995, com o Programa de Estímulo à
Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional - Proer e, mais adiante,
com o Programa de Incentivo à Redução da Participação do Setor Público Estadual na
Atividade Bancária - Proes. Como se observa, no início do processo o foco esteve direcionado
para o fortalecimento das instituições financeiras, via fusões e transferências de controle, e
para a redução da presença do setor público na atividade bancária.

Mais recentemente, o Banco Central do Brasil tem procurado atuar de forma mais intensiva
também no sentido de promover o desenvolvimento dos sistemas de pagamentos de varejo,
visando, sobretudo, ganhos de eficiência relacionados, por exemplo, com o maior uso de
instrumentos eletrônicos de pagamento, com a melhor utilização das redes de máquinas de
atendimento automático (ATM) e de transferências de crédito a partir do ponto de venda
(PDV), bem como com a maior integração entre os pertinentes sistemas de compensação e de
liquidação.4

Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – Selic

O Selic é o depositário central dos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional .e pelo Banco
Central do Brasil e nessa condição processa, relativamente a esses títulos, a emissão, o
resgate, o pagamento dos juros e a custódia. O sistema processa também a liquidação das
operações definitivas e compromissadas registradas em seu ambiente, observando o modelo
de entrega contra pagamento. Todos os títulos são escriturais, isto é,. emitidos exclusivamente
na forma eletrônica. A liquidação da ponta financeira de cada operação é realizada por
intermédio do STR, ao qual o Selic é interligado.
2
A liquidação final da ponta financeira e da ponta do título ocorre ao longo do dia, de forma simultânea,
operação por operação Para mais informações sobre modelos de entrega contra pagamento, ver "Delivery Versus
Payment in Securities Settlement Systems", BIS, setembro de 1992
3
Lei resultante da conversão da Medida Provisória 2.115-16 (inicialmente Medida Provisória 2008, de
14.12.99).
4
Para maiores informações, ver o “Diagnóstico do Sistema de Pagamento de Varejo no Brasil”m em maio de
2005.
15

O sistema, que é gerido pelo Banco Central do Brasil e é por ele operado em parceria com a
Andima, tem seus centros operacionais (centro principal e centro de contingência) localizados
na cidade do Rio de Janeiro. O horário normal de funcionamento é das 6h30 às 18h30, em
todos os dias considerados úteis. Para comandar operações, os. participantes liquidantes e os
participantes responsáveis por sistemas de compensação e. de liquidação encaminham
mensagens por intermédio da RSFN, observando padrões e procedimentos previstos em
manuais específicos da rede. Os demais participantes utilizam outras redes, conforme
procedimentos previstos no regulamento do sistema.

Participam do sistema, na qualidade de titular de conta de custódia, além do Tesouro Nacional


e do Banco Central do Brasil, bancos comerciais, bancos múltiplos, bancos de investimento,
caixas econômicas, distribuidoras e corretoras de títulos e valores mobiliários, entidades
operadoras de serviços de compensação e de liquidação, fundos de investimento e diversas
outras instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional. São considerados liquidantes,
respondendo diretamente pela liquidação financeira de operações, além do Banco Central do
Brasil, os participantes titulares de conta de reservas bancárias, incluindo-se nessa situação,
obrigatoriamente, os bancos comerciais, os bancos múltiplos com carteira comercial e as
caixas econômicas, e, opcionalmente, os bancos de investimento. Os não-liquidantes liquidam
suas operações por intermédio de participantes liquidantes, conforme acordo entre as partes, e
operam dentro de limites fixados por eles. Cada participante não-liquidante pode utilizar os
serviços de mais de um participante liquidante, exceto no caso de operações específicas,
previstas no regulamento do sistema, tais como pagamento de juros e resgate de títulos, que
são obrigatoriamente liquidadas por intermédio de um liquidante padrão previamente
.indicado pelo participante não-liquidante..

Os participantes não-liquidantes são classificados como autônomos ou como subordinados,


conforme registrem suas operações diretamente ou o façam por intermédio de seu liquidante-
padrão. Os fundos de investimento são normalmente subordinados e as corretoras e
distribuidoras, normalmente autônomas. As entidades responsáveis por sistemas de
compensação e de liquidação são obrigatoriamente participantes autônomos. Também
obrigatoriamente, são participantes subordinados as sociedades seguradoras, as sociedades de
capitalização, as entidades abertas de previdência, as entidades fechadas de previdência e as
resseguradoras locais. O sistema conta com cerca de 5.500 participantes (dez/2007).

Tratando-se de um sistema de liquidação em tempo real, a liquidação de operações é sempre


condicionada à disponibilidade do título negociado na conta de custódia do vendedor e à
disponibilidade de recursos por parte do comprador. Se a conta de custódia do vendedor não
apresentar saldo suficiente de títulos a operação é mantida em pendência pelo prazo máximo
de 60 minutos ou até l8h30, o que ocorrer primeiro (não se enquadram nessa restrição as
operações de venda de títulos adquiridos em leilão primário realizado no dia). A operação só é
encaminhada ao STR para liquidação da ponta financeira após o bloqueio dos títulos
16

negociados, sendo que a não liquidação por insuficiência de fundos implica sua rejeição pelo
STR e, em seguida, pelo Selic.

Na forma do regulamento do sistema, são admitidas algumas associações de operações.


Nesses casos, embora ao final a liquidação seja feita operação por operação, são considerados,
na verificação da disponibilidade de títulos e de recursos financeiros, os resultados líquidos
relacionados com o conjunto de operações associadas.

Diagrama: Selic - Exemplos de operações associadas

1. Compra de títulos associada com operação compromissada intradia

Vendedor Comprador Banco Central

2. Volta de operações compromissadas intradia associada com venda de títulos

Comprador Vendedor Banco Central

Câmara de Custódia e Liquidação – Cetip

A Cetip é depositária principalmente de títulos de renda fixa privados 5, títulos públicos


estaduais e municipais e títulos representativos de dívidas de responsabilidade do Tesouro
Nacional, de que são exemplos os relacionados com empresas estatais extintas, com o Fundo
de Compensação de Variação Salarial - FCVS, .com o Programa de Garantia da Atividade
Agropecuária - Proagro e com a dívida agrária (TOA). Na qualidade de depositária, a entidade
processa a emissão, o resgate e a custódia dos títulos, bem como, quando é o caso, .o
pagamento dos juros e demais eventos a eles relacionados, Com poucas exceções, os títulos
são emitidos escrituralmente, isto é, existem apenas sob a forma de registros eletrônicos (os
títulos emitidos em papel são fisicamente custodiados por bancos autorizados). As operações
de compra e venda são realizadas no mercado de balcão, incluído aquelas processadas por
intermédio do CetipNet (sistema eletrônico de negociação).

Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia – CBLC

5
Certificados de Depósito Bancário - CDB, Recibos de Depósito Bancário - RDB, Depósitos Interfinanceiros
-DI, Letras de Câmbio - LC, Letras Hipotecárias - LH, debêntures e commercial papers, entre outros.
17

A CBLC liquida operações realizadas no âmbito da BM&FBOVESPA e da Soma. No caso da


BM&FBOVESPA, trata-se de transações com títulos de renda variável (mercados à vista e de
derivativos – opções, termo e futuro) e, também, de títulos privados de renda fixa (operações
definitivas no mercado à vista). No caso da Soma, que é um mercado de balcão organizado
pertencente à BM&FBOVESPA. são realizadas operações com títulos de renda variável
(mercados à vista e de opções) e com títulos de renda fixa.

A CBLC atua também como depositária central de ações e de títulos de dívida corporativa,
além de operar programa de empréstimo sobre esses títulos. Como instituição depositária, a
CBLC mantém contas individualizadas, o que permite a identificação do investidor final das
operações realizadas.

Exercícios Propostos: Módulo I - SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

1. “Adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia; regular o


valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos”, são funções
do:
a) CMN b) CVM c) BACEN d) BM&F

2. “É o principal executor das orientações do Conselho Monetário Nacional e responsável


por garantir o poder de compra da moeda nacional, tendo por objetivos: zelar pela
adequada liquidez da economia; manter as reservas internacionais em nível adequado;
estimular a formação de poupança; zelar pela estabilidade e promover o permanente
aperfeiçoamento do sistema financeiro”. Esta definição corresponde ao:
a) Banco Central do Brasil
b) Ministério da Fazenda
c) Banco do Brasil
d) Casa da Moeda

3. Entende-se por CVM:


a) Comissão de Valores Mobiliários, vinculada ao Banco Central do Brasil e tem a
finalidade de disciplinar, fiscalizar e desenvolver o mercado de valores mobiliários.
b) Comissão de Valores Mobiliários, vinculada ao Banco Central, com a finalidade de
regular e fiscalizar o mercado de valores mobiliários e de capitais.
c) Comissão de Valores Mobiliários, autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda e tem
a finalidade de regulamentar, desenvolver, controlar e fiscalizar o mercado de valores
mobiliários do país.
d) Comissão de Valores Mobiliários, autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda com a
.finalidade de regular, disciplinar, e fiscalizar o mercado de valores mobiliários.
18

4. A ANBID, com o Programa de Certificação Continuada, visa a fortalecer o mercado de


capitais brasileiro através da disponibilização de informações de melhor qualidade sobre
os produtos desse mercado. Com isto:
a) O cliente é de certa forma, prejudicado, pois acaba pagando pelos custos gerados pelo
maior controle e manutenção dos fundos, sendo estas taxas debitadas da taxa de
administração do fundo.
b) Alerta o cliente em relação aos fatores de risco doravante conhecidos.
c) Alternativas a e b estão corretas.
d) Nenhuma alternativa está correta.

5. Instituição financeira privada especializada em operações de participação societária de


caráter temporário, de financiamento da atividade produtiva para suprimento de .capital
fixo e de giro e de administração de recursos de terceiros:
a) Banco Comercial
b) Banco Múltiplo
c) Banco Brasileiro de Descontos
d) Banco de Investimento

6. “Prover a liquidação e transferência dos títulos públicos e privados negociados no .'


mercado financeiro”. Este e o objetivo do(a):
a) Sistema de liquidação e Custódia.
b) Banco Central do Brasil
c) Bolsa de Mercadorias & Futuros.
d) Banco Múltiplo Privado.

7. Qual dos títulos abaixo NÃO é custodiado no SELIC?


a) LTN - Letras do Tesouro Nacional.
b) CDB - Certificado de Depósito Bancário
c) LFT - Letras Financeira do Tesouro
d) NTN-D - Nota do Tesouro Nacional, série D.

8. São códigos de auto-regulação da ANBID:


a) Mercado de Private Bank Doméstico
b) Serviços Qualificados ao Mercado de Capitais
c) Para a indústria de CDBs e valores mobiliários
d) Alternativas a e b estão corretas.

9. Com as mudanças introduzidas pelo novo SPB, é correto afirmar:


a) As transferências de fundos interbancárias podem ser liquidadas em tempo real, em
caráter irrevogável e incondicional. Esse fato, por si só, possibilita redução dos riscos
de liquidação nas operações interbancárias, com conseqüente redução também do risco
19

sistêmico, isto é, o risco de que a quebra de um banco provoque a quebra em cadeia de


outros bancos, no chamado "efeito dominó";
b) Segurança nas operações com cheques a partir de R$ 5.000,00.
c) Segurança nas operações com cheques abaixo de R$ 5.000,00.
d) Alternativas b e c estão corretas.

10. Os principais intermediários financeiros do SFN (Sistema Financeiro Nacional) são:


a) Banco Múltiplo, Comercial, Industrial e de Multimercado.
b) Banco Comercial, Industrial, de Investimento e de Multimercado.
c) Banco Múltiplo, Comercial, Multimercado e de Títulos e Valores Mobiliários.
d) Banco Múltiplo, Comercial e de Investimento.

11. Órgão superior do Sistema Financeiro Nacional e tem por finalidade formular a política
da moeda e do crédito, objetivando a estabilidade da moeda e o desenvolvimento
econômico e social do país:
a) CVM - Comissão de Valores Mobiliários
b) CMN - Conselho Monetário Nacional
c) BACEN - Banco Central do Brasil
d) ANBID -Associação Nacional dos Bancos de Investimento

12. Conjunto de Instituições e instrumentos financeiros que possibilitam a transferência de


recursos entre os agentes econômicos:
a) CMN b) Bacen c) SFN d) SFH

13. O Sistema Especial de liquidação e de Custódia - SELIC é o depositário central dos


títulos:
a) Públicos estaduais e privados pré-fixados e pós-fixados.
b) Estaduais pré-fixados.
c) Privados pós-fixados.
d) Federais pré-fixados e pós-fixados

14. Sistema que possibilita a transferência de recursos em tempo real entre empresas,
governo e pessoas físicas, condicionada à existência de saldo suficiente de recursos na
conta de reservas bancárias do Banco participante emitente da correspondente ordem:
a) SPB b) CETIP c) SELIC d) CBlC

15. São instituições financeiras privadas ou públicas que têm como objetivo principal
proporcionar suprimento de recursos necessários para financiar, a curto e a médio prazos,
o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e terceiros
em geral:
a) Banco Comercial.
20

b) Banco Múltiplo
c) Banco Bradesco.
d) Banco de Investimento.

16. Local onde é efetuada a custódia, de forma escritural, o registro e a liquidação financeira
das operações feitas com os papéis de emissão privada, derivativos e títulos emitidos por
Estados e Municípios:
a) SLIC b) CETIP c) CBLC d) BM&F.

17. Dentre as afirmações abaixo, a que não é atribuição do Conselho Monetário Nacional
(CMN):
a) Autorizar a emissão de papel moeda.
b) Fiscalizar as Instituições Financeiras.
c) Fixar diretrizes para a política cambial, monetária e creditícia.
d) Regular o funcionamento das Instituições Financeiras.

18. São atribuições da CVM, exceto:


a) Assegurar o funcionamento das bolsas de valores e proteger os direitos dos acionistas.
b) Assegurar o acesso público às informações sobre valores mobiliários de forma
homogênea.
c) Regular as operações de compra e venda de títulos públicos.
d) Promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações.
21

PRODUTOS DE INVESTIMENTO + ANBIMA


SÉRIE 10(CPA 10)

Certificação em Produtos de
Investimentos
Série -10

Módulo II
Ética e Regulamentação
(10% a 15% do exame)

Novembro/2010
22

2. Ética e Regulamentação

• Ética
• Definição-
- A Ética trata dos princípios da conduta humana.

GRÁFICOS

CONDUTA ESPERADA E ACEITA COMO ADEQUADA ANAS RELAÇÕES

Princípios Éticos

Princípio da INTEGRIDADE
- O .Profissional deve oferecer e proporcionar serviços profissionais com integridade e deve
considerar seus clientes como MERECEDORES DE TOTAL CONFIANÇA
- Integridade pressupõe HONESTIDADE e SINCERIDADE que não devem estar
subordinadas a ganhos e vantagens pessoais,

Princípio da OBJETIVIDADE
- Um Profissional deve ser objetivo na prestação de serviços profissionais aos clientes.
- Objetividade requer honestidade intelectual e IMPARCIALIDADE.
- Objetividade significa AGIR DE ACORDO COM O INTERESSE DO CLIENTE.

Princípio da COMPETÊNCIA
- Um Profissional deve prestar serviços aos clientes de maneira competente e manter os ,
necessários conhecimentos e habilidades para continuar a fazê-los nas áreas em que
estiver envolvido.
- Um Profissional deve RECONHECER SUAS LIMITAÇÕES e as situações onde a
assistência de um profissional mais qualificado for apropriada. Deve MANTER-SE
ATUALIZADO.

Princípio da CONFIDENCIALIDADE
- Um Profissional NÃO deve REVELAR NENHUMA INFORMAÇÃO CONFIDENCIAL
DO CLIENTE sem o seu específico consentimento, a menos que em resposta a qualquer
procedimento judicial, inclusive, mas não limitado a, defender-se contra acusações de má
prática de sua parte e/ou em relação a uma disputa civil entre o Profissional e o cliente.
Estabelecer um relacionamento de confiança.
23

Princípio do PROFISSIONALISMO
- A conduta de um Profissional em todas as questões deve refletir ZELO E CRENÇA NA
PROFISSAO.
- Esta conduta é essencial à preservação da IMAGEM PÚBUCA DO PROFISSIONAL e da
instituição que representa.

Princípio da Integridade Princípio da Objetividade


- Honestidade e Sinceridade - Honestidade intelectual e Imparcialidade
- Não subordinar a venda a ganhos e - Não induzir os clientes
vantagens pessoais
Princípio da Competência
- Manter-se informado sobre os produtos que negocia
- Reconhecer limitações e buscar ajuda qualificada
Princípio da Confidencialidade Princípio do Profissionalismo
- Não revelar informações obtidas no - Prestar serviços com qualidade e zelo
relacionamento profissional profissional
- Não usar informações obtidas no - Respeito pelos colegas e outros
relacionamento, em benefício próprio profissionais

2.2.1 Código de Auto-Regulação da ANBID para a Indústria de Fundos

PROPÓSITO

Estabelecer parâmetros pelos quais as Instituições relacionadas à constituição e


funcionamento de fundos de investimento devem se orientar, visando, principalmente:
I. A concorrência leal;
II. A padronização de seus procedimentos;
III. A maior qualidade e disponibilidade de informações sobre dados pelas Instituições
Participantes à ANBID; e
IV. A elevação dos padrões fiduciários e a promoção das melhores práticas do mercado.
IMPORTANTE:
A observância dos princípios e regras deste código será obrigatórias para as Instituições
Participantes

ABRANGÊNCIA
24

Instituições Participantes que desempenham uma ou mais das seguintes atividades:

• administração de Fundos de Investimento;


• gestão de carteira de Fundos de Investimento;
• consultoria de Fundos de Investimento;
• distribuição de cotas de Fundos de Investimento;
• tesouraria de Fundos de Investimento;
• controle de ativos de Fundos de Investimento;
• controle do passivo de Fundos de Investimento; e
• custódia de ativos de Fundos de Investimento.

IMPORTANTE!
A observância dos princípios e regras deste Código
será obrigatória para as Instituições Participantes

PRINCÍPIOS GERAIS
I. desempenhar suas atribuições buscando atender aos objetivos descritos no regulamento e
prospecto do Fundo de Investimento (...) bem como a promoção e divulgação de
informações a eles relacionadas de forma transparente, visando sempre ao fácil e
correto entendimento por parte dos investidores;
II. (...) empregar, no exercício de sua atividade, o cuidado que toda pessoa prudente e
diligente costuma dispensar à administração de seus próprios negócios, respondendo
por quaisquer infrações ou irregularidades que venham a ser cometidas durante o
período em que prestarem algum dos serviços previstos no parágrafo único do art 2º
deste Código;
III. evitar práticas que possam ferir a relação fiduciária mantida com os cotistas dos Fundos
de Investimento; e
IV. evitar práticas que possa.m vir a prejudicar a indústria de Fundos de Investimento e seus
participantes, especialmente no que tange aos deveres e direitos relacionados as
.atribuições específicas de cada uma das Instituições Participantes, estabelecidas em
contratos, regulamentos e na legislação vigente.

OBSERVAÇAO!
Relação Fiduciária é a relação de confiança e lealdade que se estabelece entre os .cotistas dos
Fundos de Investimento e a Instituição Participante.

2.2.1.2. Prospectos
25

Informações Relevantes e Obrigatórias:


Principais características do Fundo de Investimento
• Políticas de investimento
• Riscos envolvidos
• Direitos e responsabilidade dos cotistas.

ELEMENTOS OBRIGATORIOS
I. Informações do Fundo de Investimento:
a) denominação;
b) classificação ANBID;
c) base legal;
d) prestadores de serviços: (i) administrador; (ii) gestor; (iii) custodiante; (iv)
distribuidor; (v) responsável pelos serviços de registro escritural de cotas; e (vi)
auditor; e) política de divulgação de informações.
II. Objetivo de investimento - metas e parâmetros de performance;
III. Política de investimento - como pretende atingir o seu objetivo de investimento,
identificando as principais estratégias técnicas
IV. Fatores de risco:
a) Risco de Mercado;
b) Risco de Crédito;
c) Risco de Liquidez;
d) Risco proveniente do uso de derivativos;
e) Riscos Específicos.

2.2.1.3. Conceito e finalidade da Marcação a Mercado

Marcação a Mercado ("MaM") - Conceito


Consiste em registrar todos os ativos, para efeito de valorização e cálculo de cotas dos Fundos
de Investimento, pelos respectivos preços negociados no mercado em casos de ativos líquidos
ou, quando este preço não é observável por uma estimativa adequada de preço que o ativo
teria em uma eventual negociação feita no mercado.

Questão de Prova

Marcação a Mercado (“MAM”) – Finalidade


26

A MAM tem como principal objetivo evitar a transferência de riqueza entre os cotistas dos
Fundos de Investimentos

Marcação a Mercado X Alta de Juros


e
Marcação a Mercado X Baixa de Juros

2.2.1.4.1. Divulgação de rentabilidade de fundos de investimento

Rentabilidade Bruta
Prazos mínimos para divulgação de rentabilidade
• período mínimo de 1 (um) mês calendário
• no ano corrente, ou do início do Fundo, até o último dia útil do mês anterior
• últimos 12 meses, 24,36 meses ou mais, sempre contados em múltiplos de 12
• cálculos sempre feitos com base em ano padrão de 252 dias úteis
• média aritmética do PL apurado no último dia útil de cada mês, nos 12 (doze) meses
anteriores

Caso o Fundo de Investimento não tenha sido constituído há mais de 12 (doze) meses:

ESTE(S) FUNDO(S) TEM MENOS DE 12 (DOZE) MESES, E, PARA AVALIAÇÃO DA


PERFORMANCE DE FUNDO(S) DE INVESTIMEN7V(S), É RECOMENDÁVEL UMA
ANÁLISE DE, NO MÍNIMO, 12 (DOZE) MESES.

Forma de cálculo da rentabilidade mensal


Comparação de rentabilidades
Uso de benchmarks e indicadores econômicos
Fundos de mesma categoria

Benchmarks = Referenciais = Parâmetros

2.2.1.5. Selo ANBID

Na capa dos Prospectos dos Fundos de Investimento deve ser impressa a logomarca da
ANBID, acompanhada de texto obrigatório e da data do prospecto.
27

Texto obrigatório do Selo ANBID:


“PROSPECTO DE ACORDO COM O CÓDIGO DE AUTO-REGULAÇÃO DA
ANBID PARA OS FUNDOS DE INVESTIMENTO”.

Devem ainda ser impressos, com destaque na capa, na contracapa ou na primeira


página do Prospecto, os seguintes avisos ou avisos semelhantes com o mesmo teor:

O INVESTIMENTO DO FUNDO DE INVESTIMENTO DE QUE TRATA ESTE


PROSPECTO APRESENTA RISCOS PARA O INVESTIDOR. AINDA QUE O
GESTOR DA CARTEIRA MANTENHA SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE
RISCOS. NAO HÁ GARANTIA DE COMPLETA ELIMINACAO DA
POSSIBILIDADE DE PERDAS PARA O FUNDO DE INVESTIMENTO E PARA O
INVESTIDOR.

O FUNDO DE INVESTIMENTO DE QUE TRATA ESTE PROSPECTO NÃO CONTA


COM GARANTIA DO .ADMINISTRADOR DO FUNDO, DO GESTOR DA
CARTEIRA, DE QUALQUER MECANISMO OU AINDA DO FUNTO GARANTIDOS
DE CRÉDITOS - FGC

A RENTABILIDADE OBTIDA NO PASSADO NÃO REPRESENTA GARANTIA DE


RENTABILIDADE FUTURA.
.
DISCLAIMERS
Isentam o gestor ou administrador do fundo ou mesmo um órgão
regulador de uma responsabilidade

2.2.2. Código de Auto-Regulação da ANBID para o Programa de Certificação


Continuada

Objetivo e Abrangência:
• Estabelecer princípios e regras;
• Busca permanente da elevação da capacitação técnica dos profissionais;
• Observância de padrões de conduta no desempenho de suas atividades.

A observância dos princípios e regras deste Código será obrigatória para as Instituições,
Participantes (filiadas à ANBID)
28

Os profissionais certificados que descumprirem os princípios e regras estabeleci das no


presente Código estão sujeitos à imposição das seguintes penalidades:
I. Advertência, acompanhada de recomendação do Conselho de Auto-Regulação,
encaminhadas através de carta reservada;
II. Advertência pública do Conselho de Auto-Regulação, divulga da nos meios de
comunicação;
III. Suspensão temporária da certificação de que cuida o presente Código, divulga da nos
meios de comunicação da ANBID; e
IV. Cassação da certificação de que cuida o presente Código, divulgada nos meios de
comunicação da ANBID.

2.3. Prevenção Contra a Lavagem de Dinheiro – Tipificação

Conceito de Crime de “Lavagem” ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores:


Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou
propriedade de bens, direitos ou valores provenientes direta ou indiretamente, de crimes
antecedentes:
I. de tráfico ilícito de substâncias entorpecentes ou drogas afins;
II. de terrorismo;
III . de terrorismo e seu financiamento;
IV. de contrabando ou tráfico de armas, munições ou material destinado à sua produção;
V. de extorsão mediante seqüestro;
VI. contra a Administração Pública (...)
VII. contra o sistema financeiro nacional;
VIII.praticado por organização criminosa;
IX. praticado por particular contra a administração pública estrangeira.

LAVAR DINHEIRO
CONVERTER CAPITAL ILÍCITO EM CAPITAL APARENTEMENTE LÍCITO

2.3.2.1. Ações Preventivas: Princípio do “CONHEÇA SEU CLIENTE”

FUNÇÃO DO CADASTRO e implicações de um cadastro desatualizado e análise da


capacidade financeira do ciente.

Verificar compatibilidade entre movimentação de recursos, atividade econômica e capacidade


financeira do cliente.
29

O cadastro deverá ser mantido e conservado durante o período mínimo de 5 anos.

Operações em espécie (papel moeda) cujo valor seja maior ou igual a R$ 100.000,00 ou que
apresentem indícios de lavagem de dinheiro devem OBRIGATORIAMENTE ser
comunicadas ao Banco Central.

Necessidade de existência de sistemas de controles internos adequados para identificar atos


ilícitos.

Operações envolvendo moeda nacional ou estrangeira, títulos ou valores mobiliários, metais


ou qualquer outro ativo passível de ser convertido em dinheiro, cujo valor seja igualou
superior a R$10.000,00, deverão ser comunicadas ao BACEN.

2.3.2.1. Ações Preventivas

ORGANOGRAMAS

ETAPAS UTILIZADAS NA LAVAGEM DE DINHEIRO

COLOCAÇÃO OCULTAÇÃO INTEGRAÇÃO

• A primeira etapa do processo é a COLOCAÇÃO do dinheiro no sistema econômico;


• A segunda etapa é a OCULTAÇÃO, que consiste em dificultar o rastreamento contábil dos
recursos ilícitos;
• A terceira e última etapa é a INTEGRAÇÃO, quando os ativos são incorporados
formalmente ao sistema econômico.

Questão de Prova
Assinale a alternativa que contém, pela ordem, as três etapas que teoricamente são utilizadas
para lavagem de dinheiro:
a) Prevenção, colocação, e integração;
b) Verificação, informação e ocultação;
c) Colocação, ocultação e integração;
d) Terrorismo, contrabando ou tráfico de drogas e seqüestro.
30

Resumo dos Componentes da Lavagem de Dinheiro e sua Prevenção

O FATO

O PROCESSO

A PREVENÇAO
.

• Princípio Conheça seu Cliente


Prevenção do Crime • Controle de Verificações
de lavagem de dinheiro • Indícios de incompatibilidade
• Informação ao Órgão de Supervisão

2.4. Ética na Venda

2.4.1 Venda casada.


Código de Defesa do Consumidor
Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:
I. condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou
serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos;

CONDICIONAR ≈ OBRIGAR ≈ VINCULAR ≈ EXIGIR

VENDER DOIS PRODUTOS COMO SE FOSSE UM SÓ

2.4.2 Restrições ao investidor


• Idade
• Horizonte de investimento (tempo, carência, prazo de resgate)
• Conhecimento do produto
• Tolerância ao risco
31

Código de Ética e Responsabilidade Profissional do Instituto Brasileiro de Certificação


de Profissionais Financeiros – IBCPF

Os Princípios do Código expressam o reconhecimento pelos profissionais CFPTIM de suas


responsabilidades para com o público, clientes, colegas e empregadores. Os princípios se
aplicam a todos os Profissionais CFPTIM e lhes proporcionam orientação no desempenho de
seus serviços profissionais.

Princípio 1 – Integralidade

Um Profissional CFPTIM deve oferecer e proporcionar serviços profissionais com integridade e


devem ser considerados por seus clientes como merecedores de total confiança. A principal
fonte desta confiança é a integridade pessoal do Profissional CFPTIM. Ao decidir o que é
correto e justo, um Profissional CFPTIM deve atuar com integridade como condição essencial.
Integridade pressupõe honestidade e sinceridade que não devem estar subordinadas a ganhos e
vantagens pessoais. Dentro do princípio da integridade, pode haver uma certa
condescendência com relação ao erro inocente e à diferença legítima de opinião; mas a
integridade não pode coexistir com o dolo ou subordinação dos próprios princípios. A
integridade requer que um Profissional CFPTIM observe não apenas o conteúdo, mas também,
e fundamentalmente, o espírito deste Código.

Princípio 2 – Objetividade

Um Profissional CFPTIM deve ser objetivo na prestação de serviços profissionais. aos clientes.
Objetividade .requer honestidade intelectual e imparcialidade. Trata-se de uma qualidade
essencial a qualquer profissional. Independente do serviço particular prestado ou da
competência com que um Profissional CFPTIM trabalhe, esse deve proteger a integridade do
seu trabalho, manter sua objetividade e evitar que a subordinação de seu julgamento viole este
Código.

Princípio 3 – Competência

Um profissional CFPTIM deve prestar serviços aos clientes de maneira competente e manter os
necessários conhecimentos e habilidades para continuar a fazê-lo nas áreas em que estiver
envolvido. Só é competente aquele que atinge e mantém um nível adequado de conhecimento
e habilidade, aplicando-os na prestação de serviços aos clientes. Competência inclui, também,
a sabedoria para reconhecer as suas limitações e as situações em que a consulta a, ou o
encaminhamento para um outro Profissional CFPTIM for apropriada. Um Profissional CFPTIM,
32

em virtude de ter conquistado uma certificação CFP, é considerado qualificado para praticar
planejamento financeiro. Entretanto, além de assimilar o conhecimento básico exigido e de
adquirir a necessária experiência para a certificação, um Profissional CFPTIM deve firmar um
compromisso de continuação de aprendizagem e aperfeiçoamento profissional.
[...]

Princípio 5 – Confidencialidade

Um Profissional CFPTIM não deve revelar nenhuma informação confidencial do cliente sem o
seu específico consentimento, a menos que em resposta a qualquer procedimento judicial,
inclusive, mas não limitado a defender-se contra acusações de má prática de sua parte e/ou em
relação a uma disputa civil entre o Profissional CFPTIM e o cliente. Um cliente, ao buscar os
serviços de um Profissional CFPTIM, pode estar interessado em criar um relacionamento de
confiança pessoal com o Profissional CFPTIM. Este tipo de relacionamento só pode ser criado
tendo como base o entendimento de que as informações fornecidas ao Profissional CFPTIM
e/ou outras informações serão confidenciais. Para prestar os serviços eficientemente e
proteger a privacidade do cliente, o Profissional CFPTIM deve salvaguardar a confidencialidade
das informações e o escopo de seu relacionamento com os clientes finais.

Princípio 6 – Profissionalismo

A conduta de um Profissional CFPTIM em todas as questões deve refletir zelo e crença na


profissão. Devido à importância dos serviços profissionais prestados pelos Profissionais
CFPTIM, há responsabilidades concomitantes de comportamento digno e cortês com todos
aqueles que usam seus serviços, profissionais colegas, e aqueles de profissões relacionadas.
Um Profissional CFPTIM também tem a obrigação de cooperar com outros Profissionais
CFPTIM para melhorar a qualidade dos serviços e manter a imagem pública da profissão, em
conjunto com outros Profissionais CFPTIM. Somente através dos esforços combinados de todos
os Profissionais CFPTIM em cooperação com outros profissionais, esse objetivo será
alcançado.
33

Exercícios Propostos: Módulo II - ÉTICA E REGULAMENTAÇÃO

1. Qual dos princípios éticos expressos abaixo pressupõe honestidade e sinceridade que não
devem estar subordinadas a ganhos e vantagens pessoais:
a) Integridade b) Objetividade c) Competência d) Probidade

2. Caso um Profissional CFPTIM demonstre sabedoria para reconhecer as suas limitações e as


situações em que a consulta a, ou o encaminhamento para, um outro Profissional CFP TIM
for apropriada, sua atitude será considerada:
a) Antiética.
b) Ética, porém não recomendada.
c) Correta, de acordo com o Princípio da Competência do Código de Ética e
Responsabilidade Profissional do IBCPF.
d) Antiética, independentemente de sua menção no código.

3. Não é uma regra da auto-regulação da ANBID para a indústria de fundos de


investimento:
a) Evitar desempenhar suas atribuições buscando atender aos objetivos de Investimento
dos Fundos de Investimento, bem como a promoção e divulgação de informações
sobre os mesmos de forma transparente.
b) Cumprir todas as suas obrigações, devendo empregar, no exercício de sua atividade, o
cuidado que toda pessoa prudente e diligente costuma dispensar à administração de
seus próprios negócios, respondendo por quaisquer infrações ou irregularidades que
possam ser cometidas sob sua gestão.
c) Evitar práticas que possam ferir a re1ação fiduciária mantida com os quotistas dos
Fundos de Investimento.
d) Evitar práticas que possam vir a prejudicar a indústria de fundos de investimento e
seus participantes, especialmente no que tange aos deveres e direitos relacionados às
atribuições específicas de cada uma das Instituições Participantes, estabelecidas em
contratos, regulamentos e na legislação vigente.

4. Segundo o Código de auto-regulação (Código Anbid de Regulação e Melhores Práticas


para os Fundos de Investimento), qual dos documentos abaixo deve ser disponibilizado
aos investidores, quando de seu ingresso nos Fundos de Investimento:
a) O regulamento completo do fundo e sua atual composição de carteira.
b) Prospectos atualizados e compatíveis com o Regulamento dos Fundos de
Investimento.
c) Cópia da assinatura no termo de adesão.
d) Recibo do valor investido pelo cliente, contendo todas as informações básicas daquele
fundo de investimento.
.
34

5. No código de Auto-Regulação da ANBID (Código Anbid de Regulação e Melhores


Práticas para os Fundos de Investimento) encontramos diversos avisos que devem ser
impressos no prospecto do fundo de investimento. Estes avisos têm como finalidade:
a) Alertar ao cotista sobre os riscos que ele corre no caso de optar por não investir num
Fundo de Investimento de uma instituição afiliada a ANBID.
b) Alertar aos investidores que a responsabilidade pela administração dos fundos de
investimento é do BACEN ou da CVM conforme o caso.
c) Alertar sobre os riscos daquele fundo, da isenção de responsabilidade da ANBID pela
administração, gestão do fundo e veracidade das informações contidas no prospecto.
d) Alertar as instituições financeiras afiliadas a ANBID sobre os riscos legais da má
gestão ou administração dos fundos de investimento.

6. O que é marcação a mercado (MaM)?


a) Prática adotada desde o Plano Cruzado (1986), consiste em equiparar o Fundo de
Investimento ao IPC (Índice de Preço ao Consumidor) que acompanha a variação de
preços no varejo.
b) Conjunto de regras de um Fundo de Investimento com o objetivo de equipará-lo com o
desempenho de índices do mercado (Taxa de Juros, Inflação, Ibovespa)
c) Conjunto de regras de um Fundo de Investimento que visa adequar a composição de
sua carteira a outros Fundos semelhantes que equiparam o seu desempenho ao
mercado.
d) Consiste em registrar todos os ativos, para efeito de valorização e cálculo de cotas dos
fundos de investimento, pelos preços transacionados no mercado em casos de ativos
líquidos ou, quando este preço não observável, pela melhor estimativa de preço que
o .ativo teria em uma eventual transação feita no mercado.. .

7. Qual é o principal objetivo d~ marcação a mercado?


a) Não permitir a desvalorização das cotas do fundo de investimento em relação ao IPC
(Índice de Preços ao Consumidor)
b) Evitar a transferência de riqueza entre os diversos cotistas dos fundos.
c) Equiparar o desempenho de um determinado Fundo de Investimento aos principais
benchmarks (indicadores) do mercado.
d) Controlar a valorização excessiva de um fundo de investimento a tal ponto que possa
torná-lo como um indexador de mercado, prejudicando assim a economia e servindo
como base para aumento da inflação.

8. Como podemos definir a lavagem de dinheiro:


a) Qualquer transação proveniente de crime, inclusive a sonegação fiscal, onde o capital
adquirido ilicitamente torna-se lícito, através de várias sobreposições objetivando a
não localização da origem do capital.
35

b) Dinheiro originário do ilícito e que passa a integrar a economia formal, como dinheiro
lícito ou a conversão do capital ilícito em capital aparentemente lícito.
c) Qualquer transação proveniente de crime, inclusive a sonegação fiscal (caixa dois),
onde o capital adquirido ilicitamente torna-se lícito em três fases: colocação, ocultação
e integração.
d) Todas as alternativas estão corretas.

9. Como forma de prevenção à lavagem de dinheiro:


a) Devemos manter atualizadas as informações cadastrais sobre clientes (Resolução
2.025 do CMN).
b) Verificarmos a compatibilidade entre movimentação de recursos, atividade econômica
e capacidade financeira do cliente;
c) Consideramos a necessidade de existência de sistemas de controles internos adequados
para identificar ilícitos da espécie;
d) Todas estão corretas.

10. Qual é a lei em que se pode enquadrar a venda casada?


a) lei do Colarinho Branco.
b) lei da lavagem de Dinheiro.
c) Carta Circular 3.098 do Banco Central.
d) Código de Defesa do Consumidor.

11. “A prestação de serviços profissionais aos clientes requer honestidade intelectual e


imparcialidade. Trata-se de uma qualidade essencial a qualquer profissional”. O texto em
destaque é uma característica do Princípio Ético da:
a) Objetividade.
b) Integridade.
c) Competência.
d) Confidencialidade.

12. Condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto


ou serviço caracteriza que tipo de prática abusiva?
a) Cross selling e hedge.
b) Venda casada.
c) lavagem de dinheiro.
d) Risco de investimento com fluxo negativo.

13. O princípio "Conheça o seu Cliente" para instituições financeiras está centrado no
cadastramento, manutenção e acompanhamento das informações dos clientes. Seu
principal objetivo perante a legislação é:
a) Permitir que o banco faça uma distribuição adequada de produtos e serviços bancários.
36

b) Impedir que o processo de lavagem de dinheiro aconteça ou interromper o processo, se


este já estiver em andamento.
c) Acompanhar a evolução patrimonial de cada cliente para sugestões de investimento.
d) Ampliar a oferta de produtos e serviços bancários para a base de clientes.

14. "Um Profissional CFPTIM não deve revelar nenhuma informação confidencial do cliente
sem o seu específico consentimento, a menos que em resposta a qualquer procedimento
judicial, inclusive, mas não limitado a, defender-se contra acusações de má prática de sua
parte e/ou em relação a uma disputa civil entre o Profissional CFPTIM e o cliente". Esta
afirmação está em consonância com o princípio da:
a) Objetividade b) Integridade c) Confidencialidade d) Profissionalismo.

15. Com relação à marcação a mercado:


I. Tem como principal objetivo evitar a transferência de riqueza entre os diversos cotistas
dos fundos.
II. Dar maior transparência aos riscos embutidos nas posições, uma vez que as oscilações
de mercado nos preços dos ativos estarão refletidas nas cotas, melhorando assim a
comparabilidade entre suas performances.
III. Consiste em um conjunto de regras de um Fundo com o objetivo de equipará-lo com o
desempenho de índices de mercado (Taxa de Juros, Inflação, Ibovespa, JSE, IBX).
Assinale a alternativa correta:
a) Todas as afirmativas estão corretas.
b) Apenas a afirmação I está correta.
c) Apenas as afirmações I e II estão corretas.
d) Apenas as afirmações II e III estão corretas.

16. Assinale a alternativa que contém, pela ordem, as três etapas que são utilizadas no crime
de lavagem de dinheiro:
a) Prevenção, colocação, e integração.
b) Verificação, informação e ocultação.
c) Colocação, ocultação e integração
d) Terrorismo, contrabando ou tráfico de drogas e seqüestro.
37

PRODUTOS DE INVESTIMENTO + ANBIMA


SÉRIE 10(CPA 10)

Certificação em Produtos de
Investimentos
Série -10

Módulo III
Noções de Economia e Finanças
(10% a 15% do exame)

Novembro/2010
38

3. Noções de Economia e Finanças

3.1 Conceitos Básicos de Economia


3.1.1. Indicadores Econômicos

PIB - Produto Interno Bruto


É o conjunto da produção final de bens e serviços realizada em território nacional,
independentemente da nacionalidade dos agentes econômicos, num determinado período de
tempo (normalmente 1 ano).

O PIB leva em conta a produção de três grupos principais:

Agropecuária Indústria Serviços


Agricultura Extrativa Mineral Comércio
Transformação Transporte
Extrativa Vegetal Serviços Industriais de Comunicação
Utilidade Pública Serviços da Administração
Pecuária Construção Civil Pública

PIB = C + I + G + (Exp – Imp) C = Consumo


I = Investimento
Ou G = Gasto Público
Exp = Exportação
PIB = C + I +G + EL Imp = Importação
EL = Exportação Líquida
39

INFLAÇÃO = É A ALTA PERMANENTE DO NÍVEL GERAL DE PREÇOS NUMA ECONOMIA

Índices de Inflação

IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo


Utilizado pelo Banco Central do Brasil para o acompanhamento dos objetivos estabelecidos
no sistema de metas da Inflação (é o ÍNDICE OFICIAL DA INFLAÇÃO)
• É calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
• População-objetivo do 1PCA
- famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 (um) e 40 (quarenta) salários
mínimos;
- famílias residentes nas áreas urbanas das regiões Metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto
Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além
do Distrito Federal e do município de Goiânia.
• Periodicidade do índice: MENSAL
• Período de coleta: do dia 01 a 30 do mês de referência

IGP-M – Índice de Preços do Mercado


• Finalidade - Registrar o ritmo evolutivo de preços como medida síntese da inflação
nacional;
• E calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas);
• Composição:
- IPA - Índice de Preços no Atacado (60%)
- IPC - Índice de Preços ao Consumidor (30%)
- INCC - Índice Nacional de Custo da Construção (10%)
• Periodicidade do índice: MENSAL
• Período de coleta: dia 21 do mês anterior ao de referência e o dia 20 do mês de referência.
Exemplo: IGP-M de dezembro (entre o dia 21 de. novembro e o dia 20 de dezembro)
.

TAXA DE CÂMBIO
Quantidade necessária de moeda nacional (R$)
para adquirir uma unidade de moeda estrangeira

A taxa de câmbio estabelece uma relação entre duas moedas Quaisquer.


Exemplo: O Dólar Comercial em 19/08/2008 foi cotado a R$ 1,62
Significado: A taxa de câmbio no dia 19/08/2008 foi de R$ 1,62
40

Política Cambial - É a administração da taxa de câmbio como instrumento da política de


relações comerciais e financeiras entre um pais e o conjunto dos demais países.

Consequências

Elevação do valor do Dólar = favorece as exportações (desvalorização do Real)


Queda do valor do Dólar = favorece as importações (valorização do Real)

TAXA DE JUROS

As taxas de juros são de fundamental importância


para as decisões de investimento ou de consumo
.

AUMENTO DA TAXA DE JUROS

( + ) INVESTIMENTOS ( - ) CONSUMO)

REDUÇÃO DA TAXA DE JUROS


( - ) INVESTIMENTOS ( + ) CONSUMO

Taxa SELIC Meta


É a TAXA BÁSICA DA ECONOMIA do país!
É a TAXA BÁSICA DE JUROS do pais!

É a taxa divulgada pelo COPOM – Comitê de Política Monetária, servindo como


parâmetro para a consecução das metas de inflação

Taxa SELIC Over é a Ex.: Taxa SELIC apurada no movimento de 13/08/2009

Taxa Selic Diária 8,65% Data Taxa Anual Fator Diário Fator Acumulado
14/09 13/09/2009 8,65 1,00032937 1,00329270000000

MATÉRIA
41

CDI – Certificado de Depósito Interfinanceiro (Interbancário)

Título privado negociado, exclusivamente, entre instituições financeiras em transações


fechadas por meio eletrônico e registradas nos computadores das instituições envolvidas e nos
terminais da CETIP.
A maioria das operações são negociadas por um dia.
É o resultado da média diária das taxas de juros praticadas nas operações de repasses de
recursos entre instituições financeiras, com garantias desses títulos.
A taxa CDI é utilizada como referencial para o custo (de captação) do dinheiro (juros).
Utilizada como referencial para avaliar a rentabilidade das aplicações em fundos de
investimento (Renda Fixa).

TR – Taxa Referencial

É utilizada no cálculo do rendimento da Caderneta de Poupança, de alguns títulos públicos,


bem como em empréstimos do SFH - Sistema Financeiro da Habitação.
Base de Cálculo: TBF – Taxa Básica Financeira
TBE = Média diária das taxas dos CDB/RBD dos 30 maiores Bancos – (2 Maiores e 2
Menores taxas).
TR = TBF x Redutor
Redutor = parte real dos juros.

COPOM – Comitê de Política Monetária

Objetivos:
- Estabelecer as diretrizes da política monetária e definir a taxa básica de juros;
- Proporcionar maior transparência e ritual adequado ao processo decisório;
- Cumprir as metas para a inflação definidas pelo Conselho Monetário Nacional;
- Definir a meta da taxa SELIC e seu eventual viés;
- Analisar o Relatório de Inflação;
- 08 (oito) reuniões ao ano com média de 45 dias entre cada reunião.

QUADRO
42

3.2.1. Taxa de Juros NOMINAL e taxa de juros REAL

TAXA NOMINAL
É a taxa de juros sem os descontos dos efeitos da inflação

TAXA REAL
Representa o rendimento percentual de um investimento
descontado a inflação do período

RELAÇÃO ENTRE AS TAXAS REAL, NOMINAL e de INFLAÇÃO

(1 + Taxa Nominal) = (1 + Taxa Real) = (1 + Taxa Inflação)

ou

(1 + r) = (1 + in) / (1 + j)
(1 + in) = (1 + r) . (1 + j)
(1 + j) = (1 + n) / (1 + r)

Exemplo: Taxa Real (r) = 10%; Taxa de Inflação (j) = 20%; Taxa Nominal (in) = ?
(1 + in) = (1 + r) . (1 + j) => (1 + in) = (1 + 10%) . (1 + 20%)
=> (1 + in) = (1 + 0,10) . (1 + 0,20)
=> (1 + in) = (1, 10) , (1,20)
=> (1 + in) = 1,32
=> in = 1,32 – 1 = 0,32
=> in = 32%

3.2.2. Taxa de Juros equivalentes versus taxas de juros proporcional

Exemplo: Considere um mesmo capital de R$1.000,00 aplicado à taxa de 10% a.m. pelo
período de 2 meses e, aplicado à taxa de 20% a.b. pelo mesmo período, a juros simples.

Taxa1 = 10% a.m. Taxa2 =20% a.b.


n
Juro por Período Montante Juro por Período Montante
1 1.000 x 0,1 = 100 1.100 - -
2 1.000 x 0,1 = 100 1.200 1.000 x 0,2 =200 1.200
43

TAXAS DE JUROS PROPORCIONAIS

Duas taxas de juros são proporcionais se, aplicadas a um mesmo Capital durante o
mesmo período de tempo, produzirem o mesmo montante.

PROPORCIONAL É SIMPLES

I1 n1 0,10 1
I2
=
n2
⇒ 0,20
=
2

Exemplo: Considere um mesmo capital de R$1.000,00 aplicado à taxa de 10% a.m. pelo
período n = 2 meses e, aplicado à taxa de 21% a.b. pelo mesmo período, a juros compostos.

Taxa1 = 10% a.m. Taxa2 =20% a.b.


n
Juro por Período Montante Juro por Período Montante
1 1.000 x 0,1 = 100 1.100 - -
2 1.100 x 0,1 = 110 1.210 1.000 x 0,21 =210 1.210

TAXAS DE JUROS EQUIVALENTES


Duas taxas de juros são equivalentes se, aplicadas a um mesmo Capital durante o
mesmo período de tempo, produzem o mesmo montante
EQUIVALENTE É COMPOSTO
(1 + in)) = (1 + im)n ⇒ (1 + 0,10)3 = (1 +0,21)1
m

1n = referente a n períodos de tempo..


1m = referente a m períodos de tempo

3.2.3 Capitalização Simples versus Capitalização Composta

Exemplo: Considere um principal de R$1.000,00 aplicado à taxa de 10% a.a. por um período
de 4 anos a juros simples e compostos.

Juros Simples Juros Compostos


n
Juro por Período Montante Juro por Período Montante
1 1.000 x 0,1 = 100 1.100 1.000 x 0,1 = 100 1.100
2 1.000 x 0,1 = 100 1.200 1.100 x 0,1 = 110 1.210
3 1.000 x 0,1 = 100 1.300 1.210 x 0,1 = 121 1.331
4 1.000 x 0,1 = 100 1.400 1.331 x 0,1 = 133 1.4640
44

Capitalização Simples: apenas o principal (capital inicial) rende juros e estes são diretamente
proporcionais ao tempo e à taxa

Versus

Capitalização Composta: o juro gerado pela aplicação será incorporado à mesma passando a
participar da geração de juros no período seguinte. Assim, os juros são capitalizados, e como
não só o capital inicial rende juros mas estes são devidos também sobre os juros formados
anteriormente, temos o nome de juros compostos.

3.2.4. Índice de Referência (Benchmark)

Benchmark é um REFERENCIAL PARA COMPARAÇÃO

Michael Phelps Pelé Michael Schumacher

CDI - Benchmark dos Fundos Referenciados e de Renda Fixa


IBOVESPA - Benchmark dos Fundos de Ações
DÓLAR - Benchmark dos Fundos Cambiais
IGP-M - Benchmark dos Fundos atrelados à inflação

3.2.5. Volatilidade

3.2.6. Prazo Médio Ponderado de uma Carteira de Títulos

Título Prazo de Vencimento Valor (R$) n

LFT 12 meses 1.000,00 ∑ P1 x V1


i–1

LTN 6 meses 3.000,00 Prazo_Médio_Ponderado n

NTN 3 meses ∑ Vi
5.000,00
1=1

(12 x 1.000,00) + (6 x 3.000,00) + (3 x 5.000,00)


Prazo Médio Ponderado =
9.000,00
45

Prazo Médio Ponderado = 5 meses

Para se apurar o Prazo Médio Ponderado de uma Carteira de Títulos, deve-se ponderar os
prazos pelos valores correspondes de cada título que compõe a

3.2.7. Marcação a Mercado como valor presente de um fluxo de pagamento

A Marcação a Mercado consiste na avaliação e contabilização preços e condições praticados


atualmente nos mercados.

Para os títulos de Renda Fixa Pré-Fixados (LTN), a Marcação a Mercado nada mais é que o
Valor Presente (PV) do título, calculado pela taxa de juros praticada pelo mercado
naquele momento.

Exemplo: O Valor de Mercado (PV) de uma LN negociada hoje (um ano antes do
vencimento) a uma taxa de 20% ao ano é R$ 833,33.
FV = R$ 1.000,00

PV = t% 833,33
Cálculo do Valor de Mercado (PV):

FV 1.000,00
PV = = = 8,33,33
(1 + i)n (1 + 0,20)1
46

3.2.8. Mercado Primário e Mercado Secundário

MERCADO PRIMÁRIO OU MERCADO SECUNDÁRIO


DEPENDE DO MOMENTO DA NEGOCIAÇÃO DO TITULO NO MERCADO

• LANÇAMENTO DE UM NOVO TITULO OCORRE NO MERCADO PRIMARIO


• O ATO É NEGOCIADO PELA PRIMEIRA VEZ NO MERCADO PRIMÁRIO
• NO MERCADO PRIMÁRIO OCORRE A CANAUZAÇÃO DE RECURSOS
P/EMPRESA
• O MERCADO PRIMÁRIO É USADO PELOS EMISSORES PARA CAPTAR
RECURSOS
• NO MERCADO PRIMÁRIO QUEM VENDE AS AÇÕES É A COMPANHIA

• NO MERCADO SECUNDÁRIO OCORREM AS COMPRAS E VENDAS DE TÍTULOS


JÁ LANÇADOS
• NO MERCADO SECUNDÁRIO NÃO OCORRE CANALIZAÇÃO DE RECURSOS
P/EMPRESA
• NO MERCADO SECUNDÁRIO O VENDEDOR É O INVESTIDOR QUE SE DESFAZ
DO TÍTULO

IMPORTANTE!!!

“MERCADOS SECUNDÁRIOS COM SIGNIFICATIVOS VOLUMES DE NEGOCIAÇÃO


AUMENTAM A LIQUIDEZ DOS TÍTULOS"

Empresa
→ → →
Intermediário Mercado Mercado
emite Novas
Financeiro Primário Secundário
Ações
47

Exercícios Propostos: Módulo III - NOÇÕES DE ECONOMIA E FINANÇAS

1. Qual a melhor definição para inflação?


a) Medida que objetiva aferir a taxa de decréscimo econômico num determinado período.
b) É a alta permanente do nível geral de preços numa economia.
c) Variação decrescente de um determinado bem em relação a um outro similar, ou a si
próprio num espaço de tempo predefinido.
d) Um índice, criado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que serve para dimensionar a
variação de preços de um determinado produto em relação ao salário mínimo.

2. Sobre o IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo:


a) É utilizado pelo Banco Central para medir a variação cambial do mês ocorrida entre o
15º dia do mês corrente ao 14º do mês posterior.
b) A população-objetivo do IPCA é referente a famílias com rendimentos mensais
compreendidos entre 1 (um) e 50 (cinqüenta) salários-mínimos.
c) É utilizado pelo Banco Central para o acompanhamento dos objetivos estabelecidos no
sistema de metas da inflação.
d) S ua periodicidade é mensal e abrange os residentes das áreas urbanas e rurais das
regiões Metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São
Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além do Distrito Federal e do município
de Goiânia.

3. “Mede o valor externo da moeda, fornecendo uma relação direta entre os preços
domésticos das mercadorias, fatores produtivos e preços nos demais países”. Esta
definição corresponde a:
a) Política Cambial.
b) Índice de Variação Cambial.
c) Taxa Cambial.
d) Todas as alternativas estão corretas.

4. Assinale a alternativa INCORRETA:


a) A taxa de juros é um dado fundamental para as decisões de investimento ou de
consumo.
b) IGP-M reflete o impacto da inflação na taxa de juros.
c) As taxas de juros também são fundamentais para a economia e para o mercado
financeiro.
d) A taxa de juros é o preço do dinheiro.

5. Representa o rendimento percentual de um investimento descontando a inflação do


período:
a) Taxa Selic Over.
48

b) Taxa nominal.
c) Taxa Básica de Referência - TBF.
d) Taxa Real.

6. Assinale a alternativa correspondente à taxa que serve de base para o cálculo da TR -


Taxa Referencial:
a) Taxa da variação da LH - Letra Hipotecária.
b) TBF - Taxa Básica Financeira.
c) Taxa do CDI - Certificado de Depósito Interbancário.
d) Taxa Selic Meta.

7. Considerando as afirmações abaixo, assinale a alternativa correta:


I. Selic Meta: taxa divulgada pelo COPAM, servindo como parâmetro para a consecução
das metas de inflação.
II. Selic Over: taxa apurada de acordo com a remuneração média dos títulos públicos
federais, provenientes das operações de financiamentos diários entre instituições
financeiras, com garantias desses títulos.
a) apenas a I esta correta
b) apenas a II esta correta
c) ambas estão corretas
d) não há alternativas corretas

8. Sobre juros simples podemos afirmar que:


a) Os juros de cada período são calculados sempre em função do capital inicial
empregado.
b) São capitalizados quando o período for maior que um.
c) O valor dos juros não pagos incorporam-se ao principal.
d) Em situações normais com o mesmo capital (valor principal) é indiferente o modo de
capitalização dos juros, desde que tenham o mesmo prazo de investimento.

9. Benchmark significa:
a) Taxa Nominal. .
b) Referencial para.comparação
c) Modelo de fundo de investimento.
d) Lucro do fundo de investimento.

10. Considerando as afirmações abaixo sobre Marcação a Mercado, assinale a alternativa


correta:
I. A Marcação a Mercado pode ser considerada como um valor presente de um fluxo de
caixa.
49

II. O valor de mercado de um título é calculado trazendo-se seu valor de resgate a valor
presente pela taxa de juros vigente no momento.
a) Apenas a alternativa II é correta.
b) Apenas a alternativa I é correta.
c) As alternativas I e II estão corretas.
d) As alternativas I e II estão incorretas.

11. Qual das alternativas apresenta a correta composição do IGP-M:


a) 60% do índice de Preços no Atacado, 20% do índice de Preços ao Consumidor, 20%
do Índice Nacional da Construção Civil.
b) 30% do índice de Preços no Atacado, 20% do Índice de Preços ao Consumidor, 50%
do Índice Nacional da Construção Civil.
c) 60% do Índice de Preços no Atacado, 30% do índice de Preços ao Consumidor, 10%
do Índice Nacional da Construção Civil.
d) 50% do Índice de Preços por Atacado, 30% do Índice de Preços ao Consumidor, 20%
do Índice Nacional da Construção Civil.

12. A taxa de câmbio no Brasil indica:


a) A quantidade de reais necessária para se adquirir um dólar.
b) A taxa de juros em aplicações de operações de moedas estrangeiras no Brasil.
c) A taxa de juros em aplicações de operações de moedas estrangeiras no exterior.
d) A média ponderada da taxa de juros em aplicações de operações de moedas
estrangeiras no Brasil.
50

PRODUTOS DE INVESTIMENTO + ANBIMA


SÉRIE 10(CPA 10)

Certificação em Produtos de
Investimentos
Série -10

Módulo IV
Princípios de Investimento: Conceitos
(10% a 20% do exame)

Novembro/2010
51

4. PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO

4.1. Principais Fatores de Análise de Investimentos

4.1.1. Rentabilidade
É o ganho financeiro nominal sobre o total do investimento, expresso em termos percentuais
Exemplo:
Valor Investido: R$ 100,00
Valor Resgatado: R$ 109,00
Ganho financeiro nominal: R$ 9,00
Rentabilidade: 9%

4.1.1.1 Rentabilidade Absoluta versus Rentabilidade Relativa (benchmark)

No exemplo acima, a Rentabilidade Absoluta foi de 9%.


Se durante o mesmo período dessa aplicação o CDI tiver rendido 10%, então teremos:
Rentabilidade Absoluta 9% 0,09
Rentabilidade Relativa = = = = 0,90 = 90%
Rentabilidade de benchmark 10% 0,10
Rentabilidade Relativa e a rentabilidade proporcionada por um determinado investimento em
relação a um benchmark (referencial).

4.1.1.2 – Principais Esperada versus Rentabilidade Observada

Rentabilidade Esperada Rentabilidade Observada Reação


10% 3,5%
10% 20%

A RENTABILIDADE ESPERADA (projetada) É apenas UMA EXPECTATIVA, uma


esperança DE RETORNO por parte do investidor.

A RENTABILIDADE OBSERVADA é a rentabilidade REALIZADA (AUFERIDA)


DEPOIS de efetivamente realizado o investimento

GRÁFICO

A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de rentabilidade futura!!!


52

4.1.2. Liquidez

LIQUIDEZ é a maior ou menor facilidade de se negociar um título ou um ativo, convertendo-


o em dinheiro.
LIQUIDEZ é a capacidade que um título ou ativo tem de ser convertido em dinheiro.
A avaliação do grau de liquidez leva em consideração, dentre outros, os seguintes fatores:
• O histórico de negociações do ativo;
• O tipo e o tamanho do mercado onde o ativo é negociado;
• O cenário político-econômico do país.

IMPORTANTE:

MERCADOS SECUNDÁRIOS COM SIGNIFICATIVOS VOLUMES DE


NEGOCIAÇÕES POSSIBILITAM AUMENTO DA LIQUIDEZ
A liquidez é extremamente afetada pela carência do investimento.
Durante o período de carência, o investidor não poderá efetuar saques no fundo sob fi pena de
não ter rentabilidade.

4.1.3. Risco

RISCO

É a possibilidade de que determinada situação tenha resultado diferente daquele que se espera
Para o mercado financeiro, "RISCO" está associado à possibilidade de perda
O RISCO é usado para denominar a VARIABILIDADE de retornos relativos a um
investimento
"Risco geralmente é diretamente proporcional ao retomo prometido" .
"Expor seu investimento ao risco é aceitar a possibilidade de perda"

ANÁLISE DE INVESTIMENTO

Rentabilidade Risco Liquidez


Poupança Baixa Baixo Boa
Imóveis Baixa Baixo Potencialmente Baixa
Ação Potencialmente Alta Alto Depende da Ação
Ouro Baixa Baixo Boa
Risco ≅ Volatilidade ≅ Variabilidade de Retorno ≅ Possibilidade de perda
53

4.2. Principais Riscos do Investidor

RISCO DE MERCADO
Está diretamente relacionado às flutuações de preços e de TAXAS DE JUROS

RISCO DE CRÉDITO (INADIMPLÊNCIA)


Possibilidade das contrapartes não cumprirem suas obrigações contratuais.
Possibilidade de EMPRESTAR e NÃO RECEBER.

RISCO DE LIQUIDEZ
É a incerteza quanto à possibilidade de se transformar rapidamente um investimento em
dinheiro.
ATIVOS DE LONGO PRAZO ⇓ X ⇑ ATIVOS DE CURTO PRAZO

LIQUIDEZ

ATIVO RESGATE
Fundos de Renda Fixa Imediato (D0 “D ZERO”)
Fundos de Ações 4º dia útil seguinte ao do pedido do resgate
Debênture 5 anos, por exemplo (Médio e Longo Prazo)

4.3. Fatores Determinantes para Adequação dos Produtos de Investimento às


Necessidade dos Investidores

• OBJETIVO do investidor
- Qual a FINALIDADE do investimento?
• HORIZONTE de investimento
- Por quanto TEMPO os recursos serão aplicados?
• RISCO versus RETORNO
- Qual o perfil do investidor?
a) CONSERVADOR
b) MODERADO
c) ARROJADO (AGRESSIVO)
- Risco e Retorno são grandezas diretamente proporcionais
- Risco geralmente é diretamente proporcional ao retorno
• DIVERSIFICAÇÃO
- Não coloque todos os ovos na mesma cesta.
- A diversificação apenas minimiza o risco, não o elimina completamente.
54

4.3. Fatores Determinantes para Adequação dos Produtos de Investimento às


Necessidades dos Investidores

Risco versus Retorno

4.3.4.1. Risco Sistemático e não Sistemático

01. Com relação ao Risco de Mercado é correto afirmar:


a) O risco não sistemático é aquele que não pode ser eliminado, pela diversificação
eficiente;
b) O risco sistemático é aquele que pode ser eliminado peta diversificação eficiente;
c) O risco não sistemático é também chamado de risco não diversificável;
d) O risco sistemático é aquele que pode ser eliminado pela diversificação eficiente.

RISCO NÃO SISTEMÁTICO


É aquele que pode ser eliminado pela diversificação eficiente e, por isso, é também conhecido
como risco diversificável.
Está associado aos riscos específicos da empresa considerada isoladamente, isto é, depende
das perspectivas econômicas e financeiras da empresa específica.

RISCO SISTEMÁTICO
É aquele que não pode ser eliminado pela diversificação e, por essa razão, também é chamado
de risco não diversificável.
Está relacionado com o risco de mercado de ações como um todo, isto é, depende das
condições do país e globais.

Risco Total = Risco Sistemático + Risco Não Sistemático


55

Risco Não Sistemático => Pode ser eliminado


Risco Não Sistemático => Risco Diversificável

Risco Sistemático => Não pode ser eliminado


Risco Sistemático => Risco não Diversificável

Exercícios Propostos: Módulo IV - PRINCÍPIOS DE INVESTIMENTO

1. Qual dos itens abaixo NÃO pode ser considerado como um principal fator na análise de
investimentos:
a) Rentabilidade
b) Liquidez
c) Risco
d) Taxa de importação dos bens de consumo

2. Considerando as afirmações abaixo, assinale a alternativa correta:


I. Posso dizer que a rentabilidade de um fundo de investimento é o ganho nominal em
percentual sobre o total investido.
II. Quando um cliente realiza um investimento, certamente deverá levar em consideração
fatores como risco, liquidez e rentabilidade.
a) Não há alternativas corretas.
b) Somente a alternativa II está incorreta.
c) Somente a alternativa I está incorreta.
d) Todas estão corretas.

3. De acordo com as afirmações abaixo, assinale a alternativa correta com respeito à


definição de risco:
I. Possibilidade de que determinada situação tenha resultado diferente daquele que se
espera.
II. Reflexo das incertezas associadas aos elementos determinantes do valor dos ativos
financeiros.
a) Ambas as afirmações estão incorretas
b) Ambas estão corretas
c) Apenas a primeira está correta
d) Apenas a segunda está correta

4. O que é Risco de Crédito?


a) Risco relacionado aos instrumentos derivativos utilizados para proteger posições
detidas no mercado à vista.
56

b) Risco relacionado à falta de controles internos.


c) Risco relacionado à capacidade do emissor do título em honrar seus compromissos
numa data preestabelecida.
d) Risco relacionado à falta de acompanhamento jurídico.

5. Horizonte de investimento está relacionado a:


a) Segurança da carteira de fundos de investimento.
b) Prazo pelo qual os recursos serão aplicados.
c) Risco produzido pela composição da carteira
d) Taxa Interna de Retorno (TIR) do fundo de investimento.

6. No dia 02/01, um cliente aplicou R$ 100.000,00 no fundo de investimento X que possui


carência de 90 dias. No início do mês subseqüente, o cliente necessitou sacar o dinheiro.
Neste caso, podemos afirmar que este cliente teve problemas de:
a) Crédito b) Restituição c) Liquidez d) Rentabilidade

7. O risco de perda definitiva do valor total ou parcial de uma operação e o risco de a


liquidação de uma operação somente ocorrer em data posterior à combinada,
compreendem respectivamente:
a) Risco de Crédito e Risco de liquidez.
b) Risco de Mercado e Risco de Liquidez.
c) Risco de Crédito e Risco de Mercado.
d) Risco de Liquidez e Risco de Mercado.

8. “Consiste no risco de os emissores dos títulos/valores mobiliários de renda fixa que


integram ou que venham a integrar a Carteira não cumprirem suas obrigações de pagar
tanto o principal como os respectivos juros de suas dívidas para com o FUNDO”.
A afirmação acima corresponde ao fator:
a) Inadimplência, relacionado ao risco de crédito.
b) Taxa de juros, relacionado ao risco de mercado.
c) Hedge, relacionado ao risco de mercado.
d) Concentração, relacionado ao risco de crédito.

9. Risco que provém de alterações econômicas de forma geral e que podem afetar todos os
investimentos não podendo, ser reduzido através de uma política de diversificação:
a) Sistemático.
b) Não-sistemático.
c) Próprio.
d) Específico.

10. Qual dos riscos abaixo é sinônimo de RISCO CONJUNTURAL:


57

a) Sistemático.
b) Próprio.
c) Específico.
d) Não sistemático.

11. Ao trocar um Título Público Federal por um CDB, com o mesmo prazo e taxa, o
investidor ficará sujeito a:
a) Menor risco de crédito.
b) Maior risco de crédito.
c) Maior rentabilidade.
d) Menor risco de mercado.

12. O risco de liquidez decorre da possibilidade do investidor:


a) Não conseguir vender o título pelo preço justo de mercado.
b) Vender o título ou ação por valor maior do que comprou.
c) Pagar impostos sobre ganho de capital.
d) Ganhar menos do que o retorno esperado.
58

PRODUTOS DE INVESTIMENTO + ANBIMA


SÉRIE 10(CPA 10)

Certificação em Produtos de
Investimentos
Série -10

Módulo V
Fundos de Investimento
(25% a 40% do exame)

Novembro/2010
59

5. Fundos de Investimento

5.1. Definições Legais (Instruções CVM nº 409)

FUNDO DE INVESTIMENTO é uma comunhão de recursos, constituída sob a forma de


condomínio, destinado à aplicação em ativos financeiros.

O FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS de fundos de investimento deverá manter, no


mínimo 95% (noventa e cinco por cento) de seu patrimônio investido em cotas de fundos
investimento de uma mesma classe, exceto os fundos de investimento em cotas classificados
como "Multimercado", que podem investir em cotas de fundos de classes distintas.

CONDOMÍNIO - Domínio comum. É uma reunião de pessoas com objetivo de alcançar uma
certa rentabilidade através da aplicação de seus recursos no mercado financeiro.

As COTAS de um fundo de investimento correspondem a frações ideais de seu patrimônio, e


serão escriturais e nominativas.

Propriedade dos ativos de Fundos de Investimentos - excluindo fundos imobiliários:

Os ativos dos fundos de investimento são de propriedade de todos os cotistas!!!

Questão de Prova
É uma comunhão de recursos, constituída sob a forma de condomínio, destinado à aplicação
em ativos financeiros: Fundo de Investimento.

Questão de Prova
A propriedade dos ativos de Fundos de Investimentos é de todos os cotistas!!!
A propriedade dos ativos de Fundos de Investimentos é do Condomínio!!!

5.1.5. Segregação entre gestão de recursos próprios e de terceiros (chinese wall)

Cada fundo de investimento deve possuir CNPJ, e deve possuir escrituração contábil própria
(publicar balanço) para evitar conflito de interesses entre a gestão dos recursos da instituição
administradora e os recursos de terceiros, que é o próprio PL do fundo.

Gestão de Recursos da Gestão de Recursos de


Tesouraria da Terceiros
Administradora do Fundo (Cotistas)
60

Chinese Wall é a separação clara entre a administração de recursos de terceiros e a


administração de recursos das tesourarias das instituições financeiras

OBJETIVO => EVITAR CONFLITO DE INTRERESSES

5.1.6. Assembléia Geral de Cotistas (competências e deliberações)

Art. 47. Compete privativamente à assembléia geral de cotistas deliberar sobre:


I. as demonstrações contábeis apresentadas pelo administrador;
II. a substituição do administrador, do gesto r ou do custo diante do fundo;
III. a fusão, a incorporação; a cisão, a transformação ou a liquidação do fundo;
IV. o aumento da taxa de administração;
V. a alteração da política de investimento do fundo;
VI. a emissão de novas cotas, no fundo fechado;
VII. a amortização de cotas, caso não esteja prevista no regulamento;
VIII.a alteração do regulamento.

A convocação da assembléia geral deve ser feita por correspondência encaminhada a cada
cotista... com 10 (dez) dias de antecedência, no mínimo, da data de sua realização, devendo
constar, obrigatoriamente, dia, hora e local em que será realizada a assembléia geral

Anualmente a assembléia geral deverá deliberar sobre as demonstrações contábeis do fundo,


fazendo-o até 120 (cento e vinte) dias após o término do exercício social.

O resumo das decisões da assembléia geral deverá ser enviado a cada cotista no prazo de até
30 (trinta) dias após a data de realização da assembléia, podendo ser utilizado para tal
finalidade o extrato de conta.

5.1.7. Direitos e obrigações dos condôminos

DIREITOS OBRIGAÇÕES
- Prospecto / Regulamento - Assinar o Termo de Adesão
- Informação de valores de cotas e PL - Conhecer o Regulamento do Fundo
- Demonstrações Financeiras - Aportar recursos dentro do prazo exigido
- Voto nas assembléias Estar ciente de suas obrigações
- Comunicação das decisões das assembléias - O cotista poderá ser chamado a aportar
recursos ao fundo nas situações em que o PL
do fundo se tornar negativos
61

5.1.8. Informações relevantes (disclaimers)

Os “DISCLIMERS” são informações relevantes contendo ALERTAS sobre o desempenho, as


garantias, os riscos, entre outras mais, que o Prospecto do Fundo de Investimento deve
explicitar, de modo a que o investidor não possa negar o seu conhecimento caso situações
adversas venham a ocorrer.

Dentre os Principais alertas (disclaimers), cabe destacar:

• A rentabilidade obtida no passado não


representa garantia de rentabilidade • O investimento nesse fundo apresenta
futura. riscos. Ainda que seu gestor de carteira
• O fundo de investimento de que trata esse mantenha sistema de gerenciamento de
prospecto não conta com a garantia do seu riscos, não há garantia de completa
administrador, gestor da carteira, de eliminação de perdas, para o fundo de
qualquer mecanismo de seguro ou do investimento ou para investidor.
Fundo Garantidor de Créditos (FGC)

Os “DISCLIMERS” são informações relevantes contendo ALERTAS sobre o desempenho, as


garantias, os riscos, entre outras mais, que o Prospecto do Fundo de Investimento deve
explicitar, de modo a que o investidor não possa negar o seu conhecimento caso situações
adversas venham a ocorrer.

Dentre os Principais alertas (disclaimers), cabe destacar:

• As informações contidas neste prospecto


estão em consonância com o regulamento
do fundo de investimento, porém, não o
substitui. Recomendamos sua leitura
cuidadosa, tanto desse prospecto, quanto • Para avaliação da performance do fundo
do regulamento, com especial atenção de investimento, é recomendável uma
para as cláusulas relativas ao objetivo e à análise de período de, no mínimo, 2 meses
política de investimentos do fundo, bem
como às disposições do prospecto que
tratam dos fatores de risco a que este está
exposto.
62

5.1.8.1. Informações Periódicas

São informações que o administrador do fundo está obrigado a divulgar diariamente e remeter
mensalmente ao cotista (Arts. 68 a 72 da Instrução CVM no 409):
I. divulgar, diariamente, o valor da cota e do patrimônio líquido do fundo aberto;
II. remeter mensalmente ao cotista extrato de conta contendo:
(...)
d) saldo e valor das cotas no início e no final do período e a movimentação ocorrida ao
longo do mesmo;
e) a rentabilidade do fundo auferida entre o último dia útil do mês anterior e o último dia útil
do mês de referência do extrato;
(..)
III. disponibilizar as informações do fundo, inclusive as relativas à composição da carteira,
no tocante a peridiocidade, prazo e teor das informações, de forma equânime entre todos
os cotistas.

5.1.8.2. Conselho de INFORMAÇÕES EVENTUAIS E FATO RELEVANTE

Informações que possam, direta ou indiretamente, influenciar as decisões dos cotistas quanto
à permanência no fundo ou, no caso de outros investidores, quanto à aquisição das cotas.
Art.72, § 20 (Instrução CVM nº 409) - São exemplos de fatos relevantes, sem exclusão de
outros, quaisquer modificações relativas às matérias de que tratam os arts. 40 e 41 desta
Instrução.
(...)
I. metas e objetivos de gestão do fundo, bem como seu público alvo;
II. política de investimento e faixas de alocação de ativos, discriminando o processo de
análise e seleção dos mesmos;
III. relação dos prestadores de serviços do fundo;
IV. especificação, de forma clara, das taxas e demais despesas do fundo;
(...)

EXEMPLOS DE FATOS RELEVANTES


Taxa de Administração Aplicação Inicial Aplicações Adicionais Saldo Remanescente
2,5% 1.000,00 100,00 100,00
63

5.1.9. Segregação de funções e responsabilidades

Constituem o Fundo e são os responsáveis legais.


Recolhem os impostos, emitem extratos, divulgam dados nos
5.1.9. Administradores
jornais, produzem regulamentos e prospectos, elaboram
balanços.
São os responsáveis pelas decisões estratégicas de
5.1.9.2. Gestores
investimento do Fundo. Autorizados pela CVM
São os responsáveis pela venda ou distribuição das cotas do
5.1.9.3. Distribuidores
Fundo para o mercado investidor. Agências Bancárias.
É o responsável pela guarda dos ativos do Fundo de
5.1.9.4. Custodiante
Investimento. Executa os serviços fiduciários.
5.1.9.5. Auditor Observa o cumprimento das normas que disciplinam o
Independente exercício da atividade

5.1.10. Fundos de Investimento (FI) e Fundos de Investimento em Cotas (FIC)

FUNDOS ABERTOS
São fundos em que os cotistas podem solicitar o resgate de suas cotas a qualquer tempo.

FUNDOS FECHADOS
São fundos em que as cotas somente são resgatadas ao término do prazo de duração do fundo.

FUNDOS EXCLUSIVOS
São os fundos para investidores qualificados constituídos para receber aplicações
exclusivamente de um único cotista.

FUNDOS COM CARÊNCIA


São fundos que estabelecem um período mínimo de permanência dos recursos do cliente no
fundo. Havendo resgate, o cliente perde o rendimento proporcionado pelo fundo durante o
período de carência

FUNDOS SEM CARÊNCIA


São fundos que oferecem liquidez diária, logo o cotista pode fazer resgates a qualquer tempo
sem perda de rentabilidade.
64

5.2. Dinâmica de Aplicação e Resgate

Aplicação de recursos e compra de ativos por parte dos gestores

Mercado de
Cliente Gestor do Fundo
Títulos
D - Conta Corrente do cliente
C – Aplicações em Fundos

Resgate de recursos e venda de ativos por parte dos gestores

Mercado de
Cliente Gestor do Fundo
Títulos
D – Aplicação em Fundos
C – Conta Corrente do cliente

Prazo de cotização: Prazo de conversão de cotas na aplicação e no resgate.


DO ("D" Zero) = dia da aplicação ou (D + 1) = dia seguinte ao da aplicação
Prazo de liquidação financeira: Dia do débito/crédito na conta corrente.
DO ("D" Zero) = dia da aplicação ou (D + l) = dia seguinte ao da aplicação
Limite para pagamento do resgate: 5 dias

Cota de abertura - Reflete os preços de mercado do dia anterior.


É a cota de fechamento do dia anterior;
O investidor sabe, no momento da aplicação, o valor da cota;
Utilizada por fundos de investimento classificados como Curto Prazo, Renda Fixa e
Referenciados. Os registrados como Exclusivos ou Previdenciários, independente da classe do
fundo.

Cota de fechamento - Reflete os preços de mercado do dia.


É apurada ao final do dia.
O investidor não sabe no momento da aplicação, o valor da cota.

Prazo de carência para resgate => diminuição da liquidez.

Fechamento dos fundos para resgates e aplicações - Faculdade do Administrador.

Ex.: Fundo com carência de 6 meses.


65

5.3. Principais Características

Acessibilidade
Diversificação
Liquidez

Características dos Fundos de Investimentos

Diversificação Liquidez e
Acesso a
de Ativos (da Facilidade de
Mercados
carteira) Resgate

Melhores
Disponibilidade
Oportunidades Menores Riscos
de Recursos
de Investimento

Benefícios para os Investidores

5.4. Política de Investimento

Política de Investimento
Descreve a forma como a gestão do fundo pretende atingir o seu objetivo de
investimento.
Objetivo - Onde o fundo pretende chegar
Descreve a meta que o gestor pretende atingir, ou seja, aquilo que o fundo busca
alcançar com o investimento.
Fundos com Gestão Ativa e Passiva: definição

Fundos Ativos e Fundos Passivos

FIGURAS
66

5.4.3. Carteiras de curto prazo e longo prazo: definição CVM

Curto Prazo - Carteiras cujos títulos tenham prazo máximo a decorrer de 375 (trezentos e
setenta e cinco) dias, e prazo médio da carteira do fundo inferior a 60 (sessenta) dias.
Longo Prazo - O fundo classificado como "Referenciado", "Renda Fixa", "Cambial", "Dívida
Externa" ou "Multimercado" que dispuser, em seu regulamento ou prospecto, que tem o
compromisso de obter o tratamento fiscal destinado a fundos de longo prazo previsto na
regulamentação fiscal vigente estará obrigado a:
I. incluir a expressão "Longo Prazo" na denominação do fundo; e
II. atender as condições previstas na referida regulamentação de forma a obter o referido
tratamento fiscal.

CVM X Receita

5.4.4. Dificuldades de replicação dos índices de referência (benchmarks)

DIFICULDADES DE REPLICAÇÃO DOS ÍNDICES DE REFERÊNCIA


(BENCHMARKS) E SUAS PRINCIPAIS CAUSAS
• Custos
- (...)
- Taxas de Administração e Performance, se houver;
- Despesas com correspondências de interesse do fundo, inclusive comunicações aos
cotistas;
- Honorários e despesas do auditor independente;
- Despesas com custódia e liquidação de operações com títulos e valores mobiliários,
ativos financeiros e modalidades operacionais;

• Impostos

• Dinâmica de Cálculo da Rentabilidade do Fundo

• Contabilização a Mercado
67

5.4.5. Instrumentos de divulgação das políticas de investimento

REGULAMENTO
Documento onde estão estabelecidas as regras básicas de funcionamento do Fundo, ativos que
serão adquiridos e as estratégias de investimento adotadas.

PROSPECTO DO FUNDO - Documento que apresenta as informações relevantes para o


investidor relativas à política de investimento do Fundo e dos riscos envolvidos.

TERMO DE ADESÃO
Todo cotista ao ingressar no Fundo, deve atestar por meio de Termo de Adesão, que:
• Recebeu o regulamento e o Prospecto;
• Tomou ciência dos riscos envolvidos e da política de investimento; e
• Tomou ciência da possibilidade de ocorrência de patrimônio líquido negativo, se for o
caso, e, nesse caso de sua responsabilidade por consequentes aportes adicionais de
recursos.

TERMO DE CIÊNCIA DE RISCO DE CREDITO


Ao assinar o termo o investidor estará afirmando que tem ciência de que:
• O fundo do Qual está investindo, poderá adquirir títulos de responsabilidade de emissores
privados, ou de emissores públicos outros que não a União Federal; em montante superior
a 50% (cinquenta por cento) do patrimônio líquido do fundo; e
• Existe a possibilidade de perda substancial de patrimônio liquido do fundo em caso de não
pagamento dos títulos que compõem a sua carteira.

5.5. Carteira de Investimentos

5.5.1. Principais Mercados

Mercados Características
Nesse mercado são negociados os títulos que pagam taxa de juros
Juros pré e pós-fixados
pré e fixados pós-fixada. (Renda Fixa)
Nesse mercado são negociados os títulos indexados à variação
Câmbio
cambial.
Nesse mercado são negociados títulos atrelados à índices de
Inflação
preços.
É o mercado de renda variável em que se negociam ações de
Ações
diversas companhias.
68

Mercado de Derivativos - Derivativos são instrumentos financeiros cujas características estão


vinculadas a outros títulos, ou ativos, que lhe servem de referência. Como exemplo, podem
ser mencionados: opções sobre ações, contratos futuros sobre o dólar comercial, sobre o
índice Bovespa ou sobre a taxa DI.

5.5.2. Riscos dos ativos individuais versus risco da carteira

O risco de investir em uma carteira diversificada de ações, como normalmente o são as de


fundos de ações, é menor que o risco isolado de investir em uma única ação da carteira desse
fundo, pois parte do risco isolado é eliminada pelo processo de diversificação. VER
CARTEIRA DE UM FUNDO DE AÇÕES

O Princípio da Diversificação - Quando um ativo apresentar uma perda, outros poderão estar
apresentando ganho, e o resultado combinado é um comportamento, menos volátil que o do
ativo isolado.

Risco Individual é aquele inerente ao investimento em um ativo específico.

Risco da Carteira - Os riscos dos ativos que constituem a carteira se compensam parcialmente,
e o risco remanescente é menor devido ao efeito da diversificação

IMPORTANTE!!!
O risco de uma carteira de investimentos não é a soma dos
riscos individuais dos diversos ativos que a compõem.

5.5.3. Alavancagem

CONCEITO DE ALAVANCAGEM
É a utilização de recursos de terceiros com o objetivo de aumentar a exposição financeira de
um fundo de investimento acima do seu patrimônio líquido, e consequentemente, aumentar as
possibilidades de ganhos.

VANTAGEM DA ALAVANCAGEM
Aumentar a rentabilidade do fundo de investimentos.

DESVANTAGEM DA ALAVANCAGEM
Aumentar o Risco.
69

5.5.4. Impacto de variações nas taxas de juros, câmbio e inflação

Taxa de Juros - Cálculo do Valor Presente de um Fluxo de Caixa.


Taxa de Câmbio - Parâmetro para fundos com ativos atrelados à variação cambial.
Inflação – Parâmetro para fundos referenciados à inflação (IGP-M).

IMPACTO DE VARIAÇÕES NAS TAXAS

JUROS ⇒ Fundo de Investimento – Renda Fixa

CÂMBIO ⇒ Fundo de Investimento Cambial

INFLAÇÃO ⇒ Fundo de Investimento IGP-M

5.6. Taxas de administração e outras despesas

TAXA DE ADMINISTRAÇÃO
É a remuneração a ser percebida pela prestação do serviço de administração do fundo.

TAXA DE PERFORMANCE: E a taxa percentual cobrada pelos bancos sobre a parcela da


rentabilidade do fundo de investimento que exceder a variação de um determinado índice
previamente estabelecido. TAXA DE PERFORMANCE = TAXA DE SUCESSO.
Critérios para cobrança da taxa de Performance:
a) vinculação a um parâmetro de referência compatível com a política de investimento do
fundo e com títulos que efetivamente a componham;
b) vedação da vinculação da taxa de performance a percentuais inferiores a 100% do
parâmetro de referência (= LINHA D'ÁGUA);
c) cobrança por período, no mínimo, semestral; e
d) cobrança após a dedução de todas as despesas, inclusive da taxa de administração.

É vedada a cobrança de taxa de performance quando o valor da cota do fundo for


inferior ao seu valor por ocasião da última cobrança efetuada.
Taxa de Ingresso e Taxa de Saída
70

5.7. Classificação CVM – Ativos elegíveis e composição do patrimônio

Art. 92. Quanto à composição de sua carteira, os fundos de investimento e os fundos de


investimento em cotas, classificam-se em:
I. Fundo de Curto Prazo;
II. Fundo Referenciado;
III. Fundo de Renda Fixa;
IV. Fundo de Ações;
V. Fundo Cambial;
VI. Fundo de Dívida Externa; e
VII. Fundo Multimercado.

Fundos de Curto Prazo


Deverão aplicar seus recursos exclusivamente em títulos públicos federais ou privados pré-
fixados ou indexados à taxa SELIC ou a outra taxa de juros, ou títulos indexados a índices de
preços, com prazo máximo a decorrer de 375 dias, e prazo médio da carteira do fundo inferior
a 60 dias, sendo permitida a utilização de derivativos somente para proteção da carteira e a
realização de operações compromissadas lastreadas em títulos públicos federais

Obs.: E vedada da cobrança de taxa de performance, salvo se tratar de fundo destinado a


investidor qualificado.

Fundos Referenciados
Deverão identificar em sua denominação o seu indicador de desempenho, em função da
estrutura dos ativos financeiros integrantes das respectivas carteiras, desde que
atendidas, cumulativamente, as seguintes condições:
I. tenham 80% (oitenta por cento), no mínimo, de seu patrimônio líquido representado,
isolada ou cumulativamente, por:
a) títulos de emissão do Tesouro Nacional ou do Banco Central do Brasil;
b) títulos e valores mobiliários de renda fixa cujo emissor esteja classificado na categoria
baixo risco de crédito ou equivalente, com certificação por agência de classificação de
risco localizada no País;
II. estipulem que 95% (noventa e cinco por cento), no mínimo, da carteira seja composta por
ativos financeiros de forma a acompanhar, direta ou indiretamente, a variação do
indicador de desempenho ("benchmark") escolhido;
III. restrinjam a respectiva atuação nos mercados de derivativos a realização de operações
com o objetivo de proteger posições detidas à vista, até o limite dessas.

Obs.: É vedada a cobrança de taxa de performance, salvo quando se tratar de fundo


destinado a investidor qualificado.
71

Fundos de Renda Fixa


Deverão ter como principal fator de risco de sua carteira a variação da taxa de juros doméstica
ou de índice de preços ou ambos.
Deverão possuir, no mínimo, 80% da carteira em ativos relacionados diretamente, ou
indiretamente sintetizados via derivativos, ao fator de risco que dá nome à classe;
Obs.: É vedada a cobrança de taxa de performance, salvo quando se tratar de fundo destinado
a investidor qualificado ou classificado como Renda Fixa de Longo Prazo (quando o prazo
médio de sua carteira supere 365 dias).

Fundos de Ações
Deverão ter como principal fator de risco a variação de preços de ações admitidas à
negociação no mercado à vista de bolsa de valores ou entidade do mercado de balcão
organizado.
67% (sessenta e sete por cento), no mínimo, de seu patrimônio líquido deverão ser compostos
pelos seguintes ativos:
a) Ações admitidas à negociação em bolsa de valores ou entidade de balcão organizado;
b) Bônus ou recibos de subscrição e certificados de depósito de ações admitidas à negociação
em bolsa de valores ou entidades de balcão organizado.
c) Cotas de fundos de ações e cotas dos fundos de índice de ações, negociadas em bolsa de
valores ou entidade de balcão organizado; e
d) BDR - Brazilian Depositary Receipts, classificados como nível II e III.

Fundos Cambiais
Deverão ter como principal fator de risco de sua carteira a variação de preços de moeda
estrangeira, ou a variação do cupom cambial.
Obs.: No mínimo, 80% (oitenta por cento) da carteira deverá ser composta por ativos
relacionados diretamente, ou sintetizados via derivativos, ao fator de risco que dá
nome à classe.

Fundos Dívida Externa


Deverão aplicar, no mínimo, 80% (oitenta por cento) de seu patrimônio líquido em títulos
representativos da dívida externa de responsabilidade da União, sendo permitida a aplicação
de até 20% (vinte por cento) do patrimônio líquido em outros títulos de crédito transacionados
no mercado internacional.
Os títulos representativos da dívida externa de responsabilidade da União devem ser
mantidos, no exterior, em conta de custódia, no Sistema Euroclear ou na LuxClear -Central
Securities Depositary of Luxembourg (CEDEL).
72

Fundos Multimercado
Devem possuir políticas de investimento que envolvam vários fatores de risco, sem o
compromisso de concentração em nenhum fator em especial ou em fatores diferentes das
demais classes.
O regulamento dos fundos de que trata este artigo poderá autorizar a aplicação em ativos
financeiros no exterior, no limite de 20% (vinte por cento) de seu patrimônio líquido.
A aquisição de cotas de fundos classificados como “Dívida Externa” não está sujeita a
incidência de limites de concentração por emissor. Não estará sujeito a limites de
concentração por emissor, desde que o regulamento, prospecto e material de venda, bem
como os extratos enviados aos clientes, contenham, com destaque alerta de que o fundo pode
estar exposto a significativa concentração em ativos de poucos emissores, com riscos daí
decorrentes, os investimento nos seguintes ativos.

5.7.1.2. Fatores de risco inerente a cada classe


Entende-se por principal fator de risco de um fundo o índice de preços, a taxa de juros, o
índice de ações, ou o preço do ativo cuja variação produza, potencialmente, maiores efeitos
sobre o valor de mercado da carteira do fundo.

5.7.1.3. Fundos de Longo Prazo, segundo regulamentação fiscal:


Quando o prazo médio da carteira for superior a 365 dias.
O fundo classificado como Referenciado, Renda Fixa, Cambial, Dívida Externa ou
Multimercado que dispuser, em seu regulamento ou prospecto, que tem o compromisso de
obter o tratamento fiscal destinado a fundos de Longo Prazo previsto na regulamentação fiscal
vigente, estará obrigado a:
- Incluir a expressão Longo Prazo na denominação do fundo; e
- Atender as condições previstas na referida regulamentação de forma a obter o referido
tratamento fiscal.

Atenção!!!!!! Cuidado!!!!!
Curto Prazo CVM x Curto Prazo Receita
Longo Prazo CVM x Longo Prazo Receita (PM > 365 dias)
CVM x Receita
73

5.7.1.4. Fundos de Crédito Privado


1. São os Fundos de Investimento de Curto Prazo, Referendados, Renda Fixa, Cambial e
Multimercado que têm mais de 50% de sua carteira investida em títulos de credito privado,
ou seja, papéis de dívidas das empresas ou pessoas físicas;
2. Na denominação do fundo deverá constar a expressão “Crédito Privado”;
3. O ingresso no fundo será condicionado à assinatura de termo de ciência dos riscos
inerentes à composição da carteira do fundo;

São fundos com ALTO RISCO DE PERDA


SUBSTANCIAL DO SEU PATRIMÔNIO!!!!

Bradesco Empresas FIC FI Renda Fixa Crédito Privado


Tipo ANBID: Renda Fixa Médio e Alto Risco
Categoria CVM: Renda Fixa
Classificação: Longo Prazo
Aplicação Inicial Mínima: R$ 300 mil
Resgate mínimo: R$ 1 mil
Saldo mínimo para permanência: R$ 1 mil (por certificado)
Aplicações adicionais: R$ 10 mil
Taxa de administração: 0,5% ao ano
Taxa de Performance: 20% sobre o que exceder 100% do CDI

5.8. Outros Fundos – Fundos de Índice (PIBB)

O que é o PIBB?
O PIBB – Papéis de Índice Brasil BOVESPA – é o primeiro fundo de índice da Bolsa de
Valores de São Paulo. Negociado como qualquer outro ativo do mercado, o PIBB é formado
por um conjunto de ações das maiores companhias abertas brasileiras.
As ações que compõem o PIBB são as mesmas que integram o IBrX-50, índice calculado pela
BOVESPA, que mede o retorno total de uma carteira teórica composta pelas 50 ações mais
negociadas no mercado à vista, ponderadas de acordo com o seu valor de mercado e
considerando o volume financeiro e o número de negócios realizados.
Desta forma, o PIBB tende a acompanhar a rentabilidade do IBrX-50, e não somente de uma
determinada ação do mercado. E é isto que confere ao produto a característica de investimento
diversificado.

O que é o Fundo?
O PIBB, Fundo do Índice Brasil 50, é um fundo de investimento constituído sob a forma de
condomínio aberto, cujas quotas são negociáveis no mercado secundário. Cada quota do
fundo será denominada uma PIBB.
74

Porque investir no PIBB ao invés de comprar diretamente as ações?


Rapidez e eficiência para participar do mercado brasileiro de ações; Diversificação de
investimentos; Baixo custo de administração e Negociação na BOVESPA como se fosse uma
ação.

5.9. Tributação
.
IOF - Imposto sobre Operações Financeiras
Fato gerador: Resgate de cotas.

Incidência do IOF
Fundos de Investimento com carência:
Na data do resgate de cotas, se este ocorrer antes do vencimento da carência, a alíquota
de 0,5% ao dia, limitado ao rendimento.

Fundos de Investimento sem carência:


Na data do resgate se este ocorrer antes de 30 dias da data da aplicação, a alíquota de
1% ao dia, limitado ao rendimento, cobrado de acordo com a tabela regressiva.

OBSERVAÇÃO: NÃO HÁ INCIDÊNCIA DE IOF NOS FUNDOS DE AÇÕES.

Questão de Prova!!!
Responsável pelo recolhimento do IOF: O ADMINISTRADOR

Tabela Regressiva do IOF

Tabela Regressiva de IOF sobre Rendimento


Dias % IOF Dias % IOF Dias % IOF
1 96% 11 63% 21 30%
2 93% 12 60% 22 26%
3 90% 13 56% 23 23%
4 86% 14 53% 24 20%
5 83% 15 50% 25 16%
6 80% 16 46% 26 13%
7 87% 17 43% 27 10%
8 73% 18 40% 28 6%
9 70% 19 36% 29 3%
10 66% 20 33% 30 0%
75

5.9.2. Imposto de Renda (IR)

Fato gerador -Resgate de Cotas.


Alíquota - É o percentual de imposto que incide sobre o rendimento sujeito a tributação.
Base de cálculo do Imposto - Será constituída pela diferença positiva entre o valor de resgate
e o custo de aquisição da cota, considerado pelo seu valor patrimonial. É o valor sobre o qual
incide o imposto.
Responsabilidade de recolhimento - o Administrador do Fundo.

CLASSIFICAÇÃO DOS FUNDOS PARA EFEITO DE TRIBUTAÇÃO


Curto Prazo: Fundos que possuem carteira de títulos com prazo médio igualou inferior a 365
dias.
Longo Prazo: Fundos que possuem carteira de títulos com prazo médio superior a 365 dias.

Curto Prazo Longo Prazo


--------------------------------------------- ----------------------------------------------- dias
Prazo Médio da Carteira ≤ 365 < Prazo Médio da Carteira dias

Fundos de Investimento Curto Prazo ( PM <= 365 dias)

Prazo das Superior a 180


Até 180 dias
Aplicações dias
Alíquotas 22,5% 20,0%

Regra de contagem dos prazos para efeito de tributação:


• Recursos investidos até 22.12.2004: considere a data de 1.7.2004 como ponto de partida
para a contagem dos prazos e respectivas alíquotas.
• Recursos investidos após 22.12.2004: nesses casos, vale a data efetiva da aplicação.
• Em caso de resgate em prazos inferiores aos da tabela acima, será cobrada diferença entre
o IR já recolhido e o efetivamente devido.

Alíquota "Come-Cotas" – Fundos de Investimento Curto Prazo


A menor da categoria, ou seja, 20%
76

Fundos de Investimento Longo Prazo ( PM > 365 dias)

Prazo das De 181 a 360 De 361 a 720 Prazo superior a


Até 180 dias
Aplicações dias dias 720 dias
Alíquotas 22,5% 20,0% 17,5%’ 15,0%

Regra de contagem dos prazos para efeito de tributação:


• Recursos investidos até 22.12.2004: considere a data de 1.7.2004 como ponto de partida
para a contagem dos prazos e respectivas alíquotas.
• Recursos investidos após 22.12.2004: nesses casos, vale a data efetiva da aplicação.
• Em caso de resgate em prazos inferiores aos da tabela acima, será cobrada diferença entre
o IR já recolhido e o efetivamente devido.

Alíquota "Come-Cotas” – Fundos de Investimento Longo Prazo


A menor da categoria, ou seja, 15%

Fundos de Investimento em Ações

Alíquota Prazo de Permanência


Sem necessidade de
15% cumprimento de prazo
mínimo

A alíquota do Imposto de Renda na fonte é única e incidente apenas no resgate.

Somente são considerados fundos de investimentos em ações, para efeito fiscal, aqueles cujas
carteiras sejam constituídas por, no mínimo, 67% de ações negociadas no mercado à
vista de bolsa de valores.

Não há "Come-Cotas" para os Fundos de Investimento em Ações

Imposto de Renda (IR) – “COME COTAS”


É o imposto cobrado, semestralmente, nos meses de MAIO e NOVEMBRO

“Come-Cotas” – Alíquotas
- Fundos de Curto Prazo = 20% (a menor da categoria)
- Fundos de Longoo Prazo = 15% (a menor da categoria)
77

Importante!!!!!!
Não há “Come-Cotas" para Fundos de Ações

Compensação de Perdas no Pagamento de IR


A lei permite compensar perdas em fundos de investimento nas seguintes condições:
a) Desde que os fundos tenham a mesma alíquota e mesmo administrador;
b) A perda tenha sido realizada;
c) Pode ser compensada até o final do ano subseqüente à data em que a perda foi gerada;
d) O valor da perda seja abatido dos rendimentos futuros e não , de despesas futuras de
Imposto de Renda

Exercícios Propostos: Módulo V - FUNDOS DE INVESTIMENTO

1. São fundos cujas cotas só podem ser resgatadas ao término do prazo de duração do fundo
ou quando da sua liquidação:
a) Fechados.
b) Indexados.
c) Ativos.
d) Exclusivos.

2. Um fundo de curto prazo, segundo a classificação CVM, deverá ter em sua carteira títulos
com prazo máximo a decorrer de:
a) 360 dias
b) 375 dias
c) 180 dias
d) 370 dias

3. Um distribuidor de cotas de fundos de investimento:


a) é aquele que distribui as cotas do fundo e que faz a liquidação financeira e a guarda
dos ativos.
b) e aquele que distribui as cotas do fundo, ou seja, quem as vende no mercado;
c) é aquele que escolhe os ativos financeiros que serão incluídos na carteira de
investimento do fundo e distribui as cotas no mercado;
d) é aquele que administra a carteira do fundo, sendo o responsável legal, bem como faz a
escolha dos ativos financeiros para compor a carteira do fundo.
78

4. Indique qual das alternativas abaixo NÃO afeta a quantidade de cotas do investidor de um
Fundo de Investimento:
a) Taxa de administração
b) Aplicações
c) Resgates
d) Imposto de renda

5. A convocação de assembléia geral de cotistas deve ser feita por:


a) Por correspondência encaminhada a cada cotista, com 10 (dez) dias de antecedência,
no mínimo, da data de sua realização.
b) Telegrama.
c) Telefone ou internet (e-mail, correio eletrônico)
d) Carta registrada, telegrama, fone ou e-mail, sempre com o registro de recebimento e
aceite do cliente.

6. Os recursos aplicados em Fundos de Investimento são convertidos em número de:


a) Cotas.
b) Taxas.
c) Planilhas.
d) Ativos.

7. Assinale a alternativa INCORRETA a respeito do risco em fundos de investimento:


a) O risco de uma carteira de investimentos não é a soma dos riscos individuais dos
diversos ativos .que a compõem.
b) Todo ativo representa determinado risco.
c) A eliminação do risco só depende de uma gestão eficiente.
d) As carteiras de investimentos apresentam a vantagem de reduzira risco por meio do
processo de diversificação dos ativos que as compõem.

8. Assinale a melhor definição para cota de um fundo de investimento:


a) é um conjunto de títulos que compõe um fundo de investimento.
b) é uma fração do patrimônio do fundo de investimento.
c) situação que ocorre quando diversos investidores têm perdas significativas de
patrimônio devido a não marcação a mercado.
d) nomenclatura utilizada para designar a quantidade de títulos públicos que determinado
fundo de investimento possui.

9. Assinale a alternativa que melhor conceitua Regulamento de um Fundo de Investimento:


a) É o documento que trata unicamente dos riscos envolvidos.
b) É o documento que apresenta a experiência do administrador do fundo, bem como do
gestor da carteira e demais empresas contratadas para prestação de serviços ao Fundo.
79

c) É o documento onde estão estabelecidas as regras básicas de funcionamento do fundo.


d) É o documento que contém a legislação do Banco Central a respeito de fundos de
investimento.

10. As declarações que isentam o gestor ou o administrador do fundo de uma determinada


responsabilidade são:
a) Os regulamentos do fundo.
b) Os prospectos do fundo.
c) As Informações Relevantes (Disclaimers).
d) Os Materiais de marketing.

11. Um prospecto descreve o seguinte fator de risco: “este fundo corre risco no caso de
aumentos de taxa de juros, fazendo com que os preços dos títulos prefixados caiam,
prejudicando sua rentabilidade”. O prospecto refere-se ao risco de:
a) Crédito.
b) Mercado.
c) Liquidez.
d) Derivativos.

12. O risco de crédito do investidor em um fundo de renda fixa:


a) É maior que o risco de quem investe em CDB.
b) Está concentrado no risco do administrador do fundo.
c) Está ligado ao risco de crédito dos emissores dos papéis que compõem sua carteira.
d) E o mesmo risco de quem compra títulos públicos.

13. Um investidor aplica seus recursos em um fundo que adota cota de conversão D+l e prazo
para pagamento D+4, isso significa que no resgate a cota de conversão é da data:
a) Seguinte à solicitação do resgate e o crédito 4 dias úteis após a solicitação.
b) Anterior à solicitação do resgate e o crédito 4 dias úteis após a conversão.
c) Anterior à solicitação do resgate e o crédito 4 dias úteis após a solicitação.
d) Seguinte à solicitação do resgate e o crédito 4 dias úteis à conversão.

14. Quanto à propriedade dos ativos de um fundo de investimento:


a) Pertence a empresa de Asset Management.
b) Pertence ao Administrador.
c) Pertence a todos os cotistas organizados em condomínio, ou seja, a propriedade dos
ativos de um fundo de investimento é dos cotistas.
d) A carteira é de propriedade do Gestor, pois o fundo trata-se de uma prestação de
serviços.

15. Um fundo de investimento aberto:


80

a) Tem vencimento e admite resgate somente no vencimento.


b) Não tem vencimento, não aceita novas aplicações, mas admite resgate a qualquer
tempo.
c) Tem vencimento e admite aplicações e resgates a qualquer momento.
d) Não tem vencimento e admite aplicação e resgate de cotas a qualquer momento.

16. Um fundo de investimento passivo e um fundo de investimento ativo buscam


respectivamente:
a) Acompanhar e replicar o benchmark.
b) Replicar e superar o benchmark.
c) Superar e acompanhar o benchmark.
d) Superar e superar o benchmark.

17. Um investidor verifica que, ao final do mês, o número de cotas de seu fundo de renda fixa
diminuiu. Considerando que não houve saque neste período, isto ocorreu devido à
cobrança de:
a) Taxa de administração.
b) Imposto de renda.
c) Taxa de administração e imposto de renda.
d) IOF e de imposto de renda.

18. Com relação à tributação dos fundos de investimento, é correto afirmar:


a) A base de cálculo do Imposto de Renda é o patrimônio do fundo.
b) A alíquota do Imposto de Renda é de 15%.
c) O cálculo do Imposto de Renda é feito depois de descontado o IOF, quando devido.
d) O Imposto de Renda gera débito mensal na conta corrente do cotista.

19. Seu cliente quer saber o que precisa fazer para se beneficiar da menor alíquota do
Imposto de Renda (15%) nas aplicações em fundos de renda fixa. Sua orientação é a
seguinte:
a) Deixar o dinheiro aplicado em qualquer fundo por mais de dois anos.
b) Deve deixar o dinheiro aplicado em fundo de longo prazo, por mais de dois anos.
c) Só o fundo de ações cobre essa alíquota.
d) Deve aplicar em um fundo de curto prazo.

20. Em um fundo de investimento que constantemente obtém rentabilidade negativa, a taxa


de administração:
a) Será cobrada.
b) Não pode ser cobrada, pois houve falhas na administração do fundo.
c) Deve ser reembolsada ao cliente pois não houve rentabilidade.
d) Se cobrada deverá ser devolvida ao investidor.
81

21. Os fundos referenciados DI podem apresentar volatilidade nas cotas?


a) Não, pois aplicam no mínimo 95% do seu patrimônio em títulos que remuneram direta
ou indiretamente o (DI.
b) Não, pois são fundos de renda fixa referenciada e, dentro os fundos são os que
apresentam menor nível de risco.
c) Sim, podem apresentar oscilação nas cotas em virtude da necessidade legal de
contabilização dos títulos pelos preços de mercado.
d) Não, uma vez que a carteira composta por títulos pós-fixados que remuneram (DI não
apresenta) oscilações nos preços de negociação de mercado.

22. É fundo de investimento cuja carteira de títulos não possui obrigatoriedade de obedecer à
marcação a mercado (MaM):
a) DI.
b) Renda Fixa.
c) Exclusivo.
d) Ações.

23. Quando é provisionada a taxa de administração de um fundo de investimento?


a) Anualmente, no balanço do fundo.
b) No final do mês, ou no resgate.
c) Diariamente, antes do cálculo do valor da cota.
d) Mensalmente, através de débito em conta corrente.

25. Assinale a alternativa correta:


a) Um investidor que aplica num fundo com mais de 67% em ações somente pagará IR
no momento do resgate do fundo.
b) Somente os investidores dos fundos dom menos de 67% em ações pagam IR no
resgate.
c) Um investidor que aplica num FI de Renda Fixa com liquidez diária, sem carência,
estará sujeito ao pagamento de IR apenas no resgate.
d) Um aplicador que aplica num FI de renda fixa com carência de 60 dias para resgate,
pagará IR a. cada 30 dias.

26. Um investidor aplicou seus recursos em um Fundo de Curto Prazo, sem carência. Após
25 dias, resgatou a aplicação. Como essa aplicação será tributada?
a) Somente Imposto de Renda à alíquota de 22,5%.
b) IOF e Imposto de Renda à alíquota de 22,5%.
c) Somente a incidência de IOF.
d) Incidência de IOF e Imposto de Renda à alíquota de 20%.
82

27. A cobrança da taxa de performance deve atender aos seguintes critérios:


I. Vinculação a um parâmetro de referência compatível com a política de investimento do
fundo e com os títulos que efetivamente a componham;
II. Vedação da vinculação da taxa de performance a percentuais inferiores a 100% do
parâmetro de referência;
III. Cobrança por período, no mínimo, semestral; e
IV. Cobrança após a dedução de todas as despesas, inclusive da taxa de administração.
a) Somente I e 11 são verdadeiros;
b) Somente I, III e IV são verdadeiros;
c) Somente II, III e IV são verdadeiros;
d) Todos os itens são verdadeiro

28. Acessibilidade ao mercado financeiro, diversificação e liquidez, são as principais


características de que tipo de investimento?
a) CDB - Certificado de Depósito Bancário
b) Letras Hipotecárias
c) Fundos de Investimento
d) Debêntures

29. Suponha que um cliente tenha feito um investimento em um fundo classificado como
Longo Prazo no dia 10.01.2009. Caso esse investidor resolva fazer um resgate em
10.06.2009, sobre os rendimentos obtidos no período é correto afirmar que:
a) Estará sujeito à alíquota de 20% de IR;
b) Estará sujeito à alíquota de 22,50% de I.R.. No entanto, terá que pagar, a título de
complemento do come-cotas, 7,50%, que corresponde à diferença entre os 22,50% do
I.R e os 15% do come-cotas;
c) Estará sujeito à alíquota de 20% de I.R.. No entanto, terá que pagar, a título de
complemento do come-cotas, 5%, que corresponde à diferença entre os 20% do I.R. e
os 15% do come-cotas;
d) Estará sujeito à alíquota de 22,50%, sem compensação do come-cotas.
83

PRODUTOS DE INVESTIMENTO + ANBIMA


SÉRIE 10(CPA 10)

Certificação em Produtos de
Investimentos
Série -10

Módulo VI
Demais Produtos de Investimento
(15% a 20% do exame)

Novembro/2010
84

6. Demais Produtos de Investimento

6.1. Ações

Conceito - Ação é a menor fração do capital social de uma empresa.


As Sociedades Anônimas (S.A.) tem seu capital dividido em ações.
Ao adquirir ações, o acionista passa a ser sócio da empresa.

Por quê as empresas emitem ações?


PARA CAPTAR RECURSOS NO MERCADO.

ACIONISTA = DETENTOR DA AÇÃO = PROPRIETÁRIO DE UMA PARTE DA EMPRESA

Tipos de ações
ORDINÁRIAS Nominativas (ON) - Ação que proporciona participação nos resultados
econômicos de uma empresa. Confere a seu titular o direito de VOTO em assembléia. Não
dão direito preferencial a dividendos.

PREFERENCIAIS Nominativas (PN) - Confere a seu detentor prioridades no recebimento


de dividendos e/ou, no caso de dissolução da empresa, no reembolso de capital. Em geral não
concede direito a voto em assembléia

Canais de Distribuição
• CTVM - Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários
- Operam no ambiente das Bolsas de Valores
- Atuam nos pregões das Bolsas de Valores
• DTVM - Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários
- Não possuem acesso às Bolsas de Valores
- Atuam no Mercado de Balcão
• AGÊNCIAS BANCÁRIAS - Escritórios ou Salas de Ações
• INTERNET
- Home Broker é o instrumento que permite a negociação de ações via Internet.
Ele permite que você envie ordens de compra e venda de ações através do site de sua
corretora na internet.

FIGURA
85

6.1.4. Oferta Pública Inicial de Ações (IPO) – Initial Public Offering

• É a primeira colocação pública de ações para negociação no mercado.

COLOCAÇÃO PRIMÁRIA:
- São emitidas novas ações da companhia.
- Ocorre a captação de recursos pela empresa emissora.

COLOCAÇÃO SECUNDÁRIA (block Trade):


- Quando um grande acionista ou grupo se desfaz de sua posição de ações.
- Não há entrada de recursos para a empresa emissora.
• Período de reserva
• Possibilidade de ocorrência de rateio
• Ordem limitada: Fixa um preço mínimo para a venda e um preço máximo para a compra.
- Sua realização ocorrerá somente quando a cotação atingir o valor fixado
• Ordem a mercado: Não há limitação quanto ao preço de negociação.

GANHO DE CAPITAL
Diferença entre os rendimentos roce idos com a venda de ações e o seu custo de aquisição.

DIVIDENDOS
Pagamento efetuado pela empresa aos seus acionistas através da distribuição de parte do lucro
líquido da empresa, de forma proporcional à quantidade de ações possuídas
Pela Lei das S.A., deverá ser distribuído um dividendo mínimo de 25% do lucro liquido
apurado em cada exercício.

JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO


Remuneração dada aos acionistas, distribuída com base no lucro do ano corrente. São pagos
com base no lucro retido pela empresa nos anos anteriores.

BONIFICAÇÃO
Distribuição gratuita de novas ações aos acionistas, na proporção da quantidade de ações já
possuída por cada um destes acionistas.

SUBSCRIÇÃO (UNDERWRITING)
Direito de Subscrição denomina o direito que é concedido aos acionistas de uma empresa para
comprar mais ações da empresa durante uma oferta de ações desta mesma empresa.
86

⇐ ENCOLHER SPLIT ENCOLHER ⇒

Desdobramento (SPLIT)
Aumento da quantidade de ações de uma empresa, sem que haja alteração na participação dos
sócios.

ENCOLHER ⇒ SPLIT ⇐ ENCOLHER

Grupamento (inplit)
Redução da quantidade de ações de uma empresa, sem que haja alteração na participação dos
sócios.

• Riscos inerentes ao produto (Ações <> Renda Variável <> Volatilidade Alta)
• Risco da Empresa - Especifico da própria empresa.
• Risco de Mercado (Flutuações de Preços e Taxas de Juros)
• Risco de Liquidez

Despesas Incorridas na Negociação de Ações


• Corretagem: Pactuada entre cliente e corretora.
• Custódia: CBlC.
• Emolumentos – 0,035% para a BOVESPA

Tributação – Imposto de Renda

PREÇO
DE COMPRA

PREÇO
DE
GANHO
VENDA COMPENSAÇÃO

GANHO
BASE
BRUTO CUSTOS
DE
CÁLCULO
IR
87

Tributação – Imposto de Renda

FATO GERADOR:
É o ganho positivo na venda de ações à vista, ou o resultado positivo em “Day Trade”

QUOTAS
• 0,005% retido na fonte, calculado sobre o valor da venda, a titulo de antecipação, desde
que esse percentual não represente valor igualou inferior a R$ 1,00 (um real) no acumulado
do mês.
• 15% sobre os ganhos líquidos auferidos em cada mês.

RESPONSABILIDADE DE RECOLHIMENTO
• O próprio contribuinte, via DARF, até o último dia útil do mês subseqüente ao da
apuração.

Importante!!!
São isentas do imposto de renda as operações de venda de ações efetuadas no mercado à vista
de bolsas de valores, realizadas num mesmo mês por pessoa física, até o valor de R$
20.000,00.

Clube de Investimento em Ações


• Constituído por pessoas físicas;
• Máximo de 150 participantes.
- Exceção: Clube que reúne funcionários, empregados ou contratados de uma mesma
entidade.
• Um único participante não pode ter mais de 40% do total das cotas.
• ADMINISTRADOR:
- Sociedade Corretora
- Sociedade Distribuidora
- Banco de Investimentos ou Banco Múltiplo com carteira de investimento.
• GESTOR
- O administrador do clube ou pessoa física ou jurídica
• A BOVESPA é quem registra e fiscaliza, em conjunto com a CVM.
88

Fundos de Ações versus Clube de Investimento

Características Clube de Investimento Fundo de Ações


Marcação a Mercado Não há Há
Auditor Externo Não há Obrigatório
Custos ANBID Vão há Há
Contabilização dos ativos Individual Consolidada e simplificada
Conforme estabelecido pela IN
51% no mínimo, dos recursos
Restrições de Investimento CVM nº 409, no mínimo 67%
aplicados em ações
do PL em ações
Compensação de Perdas para
Há Há
fins de IR
Taxa de Administração Há Há
Sociedade Corretora,
Distribuidora de valores ou PJ registrada na CVM para a
Administrador
Banco Múltiplo com carteira de função
Investimento
Público alvo Somente Pessoa Física Pessoas Físicas e Jurídicas
No resgata à alíquota de 15%, No resgate a alíquota de 15%,
Tributação IR desde que tenha no mínimo desde que tenha no mínimo
67% do PL em ações 67% de PL em ações.

6.2. Letras Hipotecárias

Letras Hipotecárias são títulos emitidos por instituições financeiras autorizadas a conceder
créditos hipotecários

Remuneração:
I. Poupança (TR) - Prazo Mínimo de 180 dias
II. IGP-M
III. Prazo Mínimo de 60 meses Prazo Mínimo de 60 meses
IV. IGP DI

Inconveniente: Falta de liquidez e de prazos maleáveis (6 meses a 2 anos)


LH sem Swap: TR + 8 % ao ano de juros.
LH com Swap: TR + 8 % ao ano de juros x percentual do CDI ou uma taxa prefixada.
Risco de Crédito - Proteção do FGC até R$ 60.000,00 por CPF/CNPJ
Risco de Mercado e Risco de Liquidez
Tributação = Renda Fixa Longo Prazo para PESSOAS JURÍDICAS.
Isenta de IR pessoa física e condomínios de edifícios, excetuando
89

o ganho de capital auferido na sua alienação ou cessão.

6.3. CDB – Certificado de Depósito Bancário

Título emitido por Bancos Comerciais, de Investimento ou Múltiplos que representa um


depósito a prazo efetuado pelo cliente.
Transferível por endosso nominativo (em preto) respeitados os prazos mínimos.
Remuneração: PRÉ ou PÓS-FIXADA (TR, CDI, SELIC)

Prazos:
Taxas Prazo Mínimo
Prefixada ou Pós-Fixada (CDI/SELIC) A partir de 1 dia
TR/TJLP 1 mês
TBF 2 meses
Índices de Preços 1 ano

CDB com Swap


Risco de Crédito – Proteção do FGC até R$ 60.000,00 por CPF/CNPJ
Risco de Mercado
Risco de Liquidez
Tributação e IOF = (Renda Fixa Longo Prazo)

6.4. Debêntures

São valores mobiliários representativos de dívida de médio e longo prazo que asseguram a.
seus detentores (debenturitas) direito de credito contra a companhia emissora.

Emissores:
Sociedade por Ações (S.A.), de capital fechado ou aberto
Somente as companhias abertas, com registro na CVM – Comissão de Valores
Mobiliários, podem efetuar emissões públicas de debêntures.

O que são debêntures conversíveis?


São aquelas que podem ser trocadas por ações da companhia emissora.

O que são debêntures simples?


São as debêntures que se caracterizam por representarem unicamente um direito de
crédito junto a empresa emissora.
90

Taxas e Formas de Remuneração


• Prefixada;
• TR ou TJLP (prazo mínimo de um mês para vencimento ou período de repactuação);
• TBF (prazo mínimo de dois meses para vencimento ou período de repactuação)
• Taxas flutuantes.

Risco de Crédito ~ Risco de Mercado ~ Risco de liquidez


Tributação e IOF = (Renda Fixa Longo Prazo)
Responsabilidade pela Retenção do Imposto
• A pessoa jurídica que efetua o pagamento dos rendimentos.
• Normalmente, é a instituição financeira que paga os rendimentos ao detentor final ao papel.
Obs.: Nos casos em que não há a intermediação de instituição financeira ou em que o evento
está sendo pago diretamente a participante que tem conta individualizada no sistema
de Registro, Custódia e Liquidação, o emissor deve checar a necessidade de efetuar o
recolhimento.

AÇÕES
Ao adquirir ações, o acionista passa a ser SÓCIO DA EMPRESA.
Fazem parte do Mercado de Renda Variável
Risco da Empresa

DEBÊNTURES
Ao adquiri-las, o investidor torna-se CREDOR DA EMPRESA. emitente.
Fazem parte do Mercado de Renda Fixa
Risco de Crédito

6.5. Notas Promissórias – Commercial Paper

Título de crédito de curto prazo emitido por sociedades anônimas com o objetivo de captar
recursos para financiar seu capital de giro.
Emissor S.A, de capital fechado: de 30 dias a 180 dias.
Emissor S.A. de capital aberto: de 30 dias a 360 dias.
Garantias: Não têm garantia real (Podem ser garantidas por fiança bancária).
Risco de Crédito
Risco de Mercado
Risco de Liquidez
Tributação (Renda Fixa Longo Prazo)
91

6.6. Títulos Públicos

Emissor: Tesouro Nacional


Finalidades:
- A antecipação de receita fiscal
- Financiamento do déficit orçamentário
Modalidades de venda:
- Oferta pública com a realização de leilão;
- Oferta pública sem a realização de leilão (Tesouro Direto);
- Emissões diretas para atender a necessidades específicas determinadas em lei.
Risco de Crédito - Reflete a credibilidade do Governo.
Risco de Mercado - Taxa de Juros
Risco de Liquidez

Principais Títulos Públicos


LFT; LTN ; NTN-B ; NTN-C; NTN-D e NTN-F

LFT – Letra Financeira do Tesouro


Rentabilidade: Remuneração pós-fixada atrelada à Selic
Forma de pagamento: no vencimento
Valor Nominal (de emissão): R$ 1.000,00
Resgate: Pelo valor nominal, acrescido do respectivo rendimento, desde a data-base do título.

LTN – Letra do Tesouro Nacional


Rentabilidade: definida (taxa pré-fixada) no momento da compra (deságio).
Forma de pagamento: no vencimento
Valor de face (resgate): R$ 1.000,00 (mil reais)
Rendimento: definido pelo deságio sobre o valor nominal
Resgate: pelo valor nominal, na data de vencimento
Preço de Compra = 1.000,00 / (1 + taxa) du/252

NTN -B – Nota do Tesouro Nacional - Série B


Rentabilidade: IPCA + juros definidos no momento da compra.
Forma de Pagamento: semestralmente (juros) e no vencimento (principal).
Valor Nominal (emissão): múltiplo de R$ 1.000~00
Pagamento de juros: Semestralmente, com ajuste do prazo no primeiro período de fluência,
quando couber. O primeiro cupom de juros a ser pago contemplará a taxa integral definida
para seis meses, independentemente da data de emissão do título.
Resgate do principal: Em parcela única, na data do seu vencimento.
92

NTN -C - Nota do Tesouro Nacional - Série C


Rentabilidade: IGP-M + juros definidos no momento da compra.
Forma de Pagamento: semestralmente (juros) e no vencimento (principal)
Valor nominal (emissão): R$ 1.000,00
Pagamento de juros: Semestralmente, com ajuste do prazo no primeiro período de fluência,
quando couber. O primeiro cupom de juros a ser pago contemplará a taxa integral definida
para seis meses, independentemente da data de emissão do título.
Resgate do principal: Em parcela única, na data do seu vencimento.

NTN-D – Nota do Tesouro Nacional - Série D


Rentabilidade: Variação do dólar americano + juros definidos no momento da compra.
Forma de Pagamento: semestralmente (juros) e no vencimento (principal).
Valor Nominal (emissão): R$ 1.000,00
Pagamento de juros: semestralmente, com ajuste do prazo no primeiro período de fluência,
quando couber: O primeiro cupom de juros a ser pago contemplará a taxa integral definida
para seis meses, independentemente da data de emissão do título
Resgate do principal: Em parcela única, na data do seu vencimento.

NTN-F – Nota do Tesouro Nacional - Série F


Rentabilidade: Pré-fixada no momento da compra.
Forma de Pagamento: semestralmente (juros) e no vencimento (principal).
Valor Nominal (emissão): R$ 1.000,00
Rendimento: definido pelo deságio sobre o valor nominal.
Pagamento de juros: semestralmente, com ajuste do prazo no primeiro período de fluência,
quando couber. O primeiro cupom de juros a ser pago contemplará a taxa integral definida
para seis meses, independentemente da data de emissão do título
Resgate: Valor Nominal, na data do seu vencimento.

6.6.4. Tesouro Direto, Conceito e forma de negociação

.http://www.tesouro.fazenda.govobr/tesouro_direto/
Tesouro Direto
Programa de venda de títulos públicos federais.
O próprio investidor gerencia seus investimentos de curto, médio ou longo prazo.
Público Alvo: Pessoas Físicas residentes no Brasil -
- Limite Mínimo de compra: 20% de um título (múltiplos de 0,2 do valor do título)
- Limite Máximo: R$ 4000000,00 por mês.
Prazos de Liquidação:
93

• Compra (Aquisição): Dois dias úteis após o pagamento. (Conta de Custódia do Investidor)
• Venda (Resgate/Recompra/Juros):
- Repassados pelo Tesouro Nacional, pelo valor bruto, ao Agente de Custódia um dia útil
após a ocorrência de um destes eventos.
- Deduções de IR e IOF (se houver)
- Crédito do valor líquido na conta de investimento do investidor.
Custos: Taxa de administração e de custódia
Imposto de Renda: De acordo com as regras de renda fixa

TESOURO NACIONAL - FIGURA

FIGURA

FIGURA
94

Exercícios Propostos: Módulo VI - DEMAIS PRODUTOS DE INVESTIMENTO

1. Assinale a alternativa
a) A renda é fixa quando se conhece previamente a forma do rendimento que será
conferida ao título e seu prazo de resgate.
b) A renda variável será definida de acordo com os resultados obtidos pela empresa ou
instituição emissora do respectivo título.
c) Os investimentos em ações podem ser classificados como renda fixa.
d) As duas espécies mais comuns de ações são: ordinárias e nominativas.

2. Sobre Ações Ordinárias:


I. Conferem ao acionista os direitos de um sócio comum, dentre os quais se destaca o
direito de receber dividendo.
II. Dá direito a voto em assembléia na proporção de um voto por ação.
III. Os acionistas que a possuem podem decidir sobre o rumo da empresa.
a) Todas as afirmações estão corretas
b) Apenas as alternativas I e II estão corretas.
c) Apenas as alternativas II e III estão corretas.
d) Apenas as alternativas I e III estão corretas.

3. “Títulos nominativos negociáveis que representam, para quem as possui, uma fração do
capital social de uma empresa”. Esta definição corresponde:
a) As sociedades anônimas.
b) Os acionistas minoritários.
c) As ações.
d) Aos preferencialistas.

4. Quando um investidor adquire ações, ele passa a ser proprietário de uma parcela do
capital da empresa emitente, assumindo assim o risco:
a) da empresa.
b) do mercado.
c) de liquidez.
d) da bolsa de valores.

5. A melhor definição para risco de liquidez no mercado de ações:


a) Bruscas mudanças na economia que impeçam a empresa de quitar seus compromissos
de curto prazo, gerando prejuízos e queda no preço das ações.
b) Taxas de juros altas auxiliam as empresas a investirem neste mercado, diminuindo o
risco de liquidez.
c) Está diretamente relacionado às flutuações de preços e taxas.
95

d) Ocorre quando não há compradores para uma determinada ação, mas há vendedores
querendo negociá-la.

6. Qual é o prazo mínimo para a emissão de letras Hipotecárias com base nos índices de
preços e em TR, respectivamente:
a) 180 dias e 60 meses.
b) 90 e 180 dias.
c) 3 e 9 meses.
d) 60 meses e 180 dias.

7. Uma debênture conversível é aquela em que o investidor pode, ao invés de receber o valor
investido corrigido nas condições previamente estabelecidas:
a) Receber novas debêntures, alongando, dessa forma, o prazo do investimento.
b) Receber ações da companhia.
c) Receber notas promissórias comerciais. alongando, desta forma, o prazo do
investimento.
d) Receber o equivalente em títulos públicos ou privados, desde que a rentabilidade
oferecida seja aceita pelo investidor.

8. Assinale a alternativa correspondente ao mercado secundário:


a) mercado de recompra de debêntures, ações e outros títulos e valores mobiliários.
b) mercado onde ocorrem as compras e vendas de títulos já lançados, ou seja,
transferências de recursos entre investidores.
c) mercado onde são negociados os títulos de segunda linha (ações com pouca liquidez)
d) que esse é o mercado usado pelos emissores para captar recursos junto ao público.

9. Assinale a alternativa que contém um título público pós-fixado (SELIC):


a) LTN - Letra do Tesouro Nacional
b) NTN-C - Nota do Tesouro Nacional série C
c) NTN-D - Nota do Tesouro Nacional série D
d) LFT - Letra Financeira do Tesouro

10. São pagos em dinheiro aos acionistas e isentos da incidência do imposto de renda: .
a) Dividendos.
b) Opções
c) Juros sobre capital próprio.
d) Ganhos de capital.

11. Uma debênture conversível é aquela em que o investidor pode ao invés de receber o
dinheiro corrigido nas condições previamente estabelecidas, receber:
a) Novas debêntures, alongando, dessa forma, o prazo do investimento.
96

b) Notas promissórias comerciais, alongando, desta forma, o prazo do investimento.


c) O equivalente em títulos públicos ou privados, desde que a rentabilidade oferecida seja
aceita pelo investidor.
d) Ações da companhia emissora.

12. Um investidor Pessoa Física fez a seguinte movimentação em ações:

Data Ação Valor de Venda (R$)


02/maio BR1 3.200,00
10/maio AB2 10.000,00
15/maio FX1 4.100,00
20/maio TY2 5.800,00
30/maio RS3 6.000,00
Total 29.100,00

A tributação sobre o ganho de capital destas alienações:


a) Será de 10% sobre o valor.
b) Será de 15% recolhido pelo contribuinte.
c) Não ocorrerá em função dos valores das alienações individualmente serem inferiores a
a R$20.000,00.
d) Será de. 15% se o investimento ficou por prazo maior que 720 dias.

13. Uma pessoa física procurou uma Instituição Financeira para efetuar uma aplicação em
Letra .Hipotecárias no valor de R$100.000,00. Qual será o valor do IR desta aplicação,
considerando que o rendimento foi de R$10.000,00?
a) R$ 1.750,00 deduzidos o IOF.
b) R$ 2.000,00.
c) Não há IR nesta aplicação.
d) Isento de IR após a dedução de IOF

14. Em relação aos títulos públicos federais: NTN-F e LFT, indique quais são,
respectivamente, as taxas de remuneração:
a) SELIC e IPCA.
b) Pré e SElIC.
c) Dólar e IGP-M.
d) IGP-M e Dólar.

15. Sobre "Bonificação", é correto afirmar:


a) É o evento em que uma empresa distribui ações já existentes, sem custos para o
investidor.
97

b) É o direito do acionista de manter sua posição acionária através da aquisição de novas


ações.
c) É o evento em que a empresa dá preferência aos atuais acionistas na subscrição de
bônus.
d) É o evento em que a empresa emite e distribui novas ações provenientes de aumento
de capital sem custos para o investidor.

16. Um cliente compra um CDB de longo prazo. Quando resolver resgatar, seu IR será de:
a) 10% se resgatar com prazo inferior a 720 dias.
b) 15% se resgatar com prazo inferior a 180 dias.
c) 22,5% se resgatar com prazo inferior a 90 dias.
d) 25% se resgatar com prazo superior a 360 dias.

17. Um CDB atrelado a TR mais juros de 1% a.m., é um investimento de:


a) Renda variável pré-fixado.
b) Renda variável pós-fixado.
c) Renda fixa pré-fixado.
d) Renda fixa pós-fixado.

18. "Uma ação detida pelo investidor apresenta poucos negócios na bolsa de valores". Este
investidor está correndo o risco de:
a) Mercado.
b) Liquidez.
c) Empresa.
d) Crédito.

Potrebbero piacerti anche